PT626851E - Utilizacao de 3,5-diamino-6-(2,3-diclorofenil)-1,2,4-triazina para a preparacao de um medicamento para o tratamento de certos tipos de dor e edema - Google Patents

Utilizacao de 3,5-diamino-6-(2,3-diclorofenil)-1,2,4-triazina para a preparacao de um medicamento para o tratamento de certos tipos de dor e edema Download PDF

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Description

Γ
U
DESCRIÇÃO "UTILIZAÇÃO DE 3,5-DIAMINO-6-(2,3-DICLOROFENIL)-1,2,4-TRIAZINA PARA A PREPARAÇÃO DE UM MEDICAMENTO PARA O TRATAMENTO DE CERTOS TIPOS DE DOR E EDEMA” A presente invenção relaciona-se com a utilização de 3,5-diamino-6-(2,3-diclorofenil)-1,2,4-triazina e os seus sais de adição de ácido farmaceuticamente e veterinariamente aceitáveis para a preparação de um medicamento para a prevenção e tratamento de edema e de classes específicas de dor. 0 EP-A-0 021 121 descreve um grupo de triazinas, incluindo a 3,5-diamino-6-(2,3-diclorofenil)-1,2,4-triazina, que são activas no tratamento de patologias do sistema nervoso central, por exemplo patologias psiquiátricas e neurológicas, e que são particularmente úteis como anticonvulsivos, por exemplo no tratamento da epilepsia. Estas triazinas são não-depressivas e são portanto vantajosas em comparação com anti-epilépticos depressivos tais como a fenobarbitona. O EP-A-0 247 892 descreve o sal destas triazinas com ácido isetiónico, um sal particularmente preferido devido à sua boa solubilidade. O EP-A-0 459 829 descreve triazinas estruturalmente relacionadas como inibidores da libertação de glutamato. A dor é um dos sintomas mais comuns que fazem com que um doente consulte o médico. Consequentemente foram devotados tempo e esforço consideráveis à investigação dos mecanismos patofisiológicos subjacentes à dor e à pesquisa de novos tipos de gestão da dor. Contudo, não existe ainda uma forma única de alívio satisfatório para todos os tipos de dor. Em conformidade existe uma procura continuada de analgésicos novos e eficazes. 1 ^—' U, O alívio da dor não é simples uma vez que toda a noção de dor abrange fenómenos com diferentes mecanismos causais subjacentes e diferentes manifestações. A dor pode surgir de modos diferentes, por exemplo na sequência de certas alterações da estrutura e função neurológica. As alterações metabólicas associadas à diabetes ou ao envenenamento com mercúrio, por exemplo, podem produzir uma neuropatia periférica dolorosa. Uma lesão virai, tal como no Herpes Zoster, poliomielite tardia ou doença de Guillian-Barre, também podem provocar estados dolorosos. 0 trauma dos nervos periféricos pode levar à dor neuropática devida a neuromas, causalgia (uma forma de neuralgia em que há uma sensação de dor de queimadura localizada) ou dor fantasma. A gestão actual da dor inclui o tratamento com carbamazepina, e com analgésicos opiatos tais como morfina e fármacos semelhantes a morfina, sendo estes tipicamente utilizados para tratar dor moderada a forte. Contudo, um problema principal associado à sua utilização é que nalguns doentes podem desenvolver-se tolerância e dependência, particularmente durante a administração crónica. 0 edema é a acumulação patológica de fluido em espaços tecidulares. Pode ocorrer associado a várias patologias clínicas tais como inflamação e doenças inflamatórias. As formas actuais para controlar certos tipos de edema incluem tratamento com agentes diuréticos, mas tal como com a dor não há um agente único adequado para contra-actuar sobre todos os tipos de edema. Existe portante uma necessidade constante de formas alternativas para tratamento de edemas.
Surpreendentemente verificou-se agora que a 3,5-diamino-6~ (2,3-diclorofenil)-1,2,4-triazina e os seus sais são eficazes no controlo de classes específicas de dor e edema. Em conformidade, a presente invenção proporciona a utilização de 3,5-diamino-6-(2,3-diclorofenil)-1,2,4-triazina ou de um seu sal de adição de 2
ácido farmaceuticamente ou veterinariamente aceitável para a preparação de um medicamento para a prevenção ou tratamento de dor que é seleccionada de dor neuropática, hiperalgesia induzida por carragina, hiperalgesia desencadeada por PGE2, hiperalgesia induzida por adjuvante, dor de dentes, dor pós-operatória, dor obstétrica e mialgia, ou edema.
Daqui em diante a 3,5-diamino-6-(2,3-diclorofenil)-1,2,4-triazina será aqui referida como o composto A. O composto A e os seus sais serão conjuntamente designados como os presentes compostos. Os presentes compostos são não-tóxicos em doses profilaticamente e terapeuticamente eficazes. Têm a vantagem adicional importante de não se desenvolver tolerância ao seu efeito analgésico, como demonstrado no Exemplo 7 adiante.
Sais de adição de ácido adequados do composto A incluem os formados quer com ácidos orgânicos quer inorgânicos. Esses sais de adição de ácido serão normalmente farmaceuticamente e veterinariamente aceitáveis. Exemplos desses sais incluem os formados com os ácidos clorídrico, sulfúrico, cítrico, tartárico, fosfórico, láctico, pirúvico, acético, succínico, fumárico, maleico, metanossulfónico, etanossulfónico, oxaloacético e isetiónico. São preferidos os sais com ácido isetiónico uma vez que possuem uma solubilidade particularmente boa.
Os presentes compostos podem ser preparados por um processo que compreende a ciclização do composto de fórmula (II) :
NH
3
II
Lc, e, se desejado, a conversão do composto A assim obtido num sal de adição de ácido farmaceuticamente ou veLerinariamente aceitável. A ciclização é tipicamente realizada por aquecimento do composto de fórmula II a refluxo num alcanol, preferencialmente um ci-4 alcanol, por exemplo metanol ou etanol, na presença de uma base forte, por exemplo hidróxido de potássio. O processo pode, por exemplo, ser realizado tal como descrito no Exemplo 1 do EP-A-0 021 121. O passo subsequente opcional de conversão do composto A num sal de adição de ácido é realizado por um método convencional, por exemplo por tratamento com o ácido apropriado à temperatura ambiente. O sal do ácido isetiónico pode ser preparado, por exemplo, tal como descrito no EP-A-0 247 892, em particular no Exemplo 3. O composto de partida de fórmula II pode ser preparado pelo método descrito na patente US 3.637.688.
Em estudos mecanísticos demonstrou-se que o composto A a concentrações cerebrais anticonvulsivas inibe a libertação de amino ácidos excitatórios, principalmente glutamato (Leach, M. J. et al. , 1986, Epilepsia, 27, 490-497; Zhu, S. G. e McGee, E. G., 1990, Neurosci. Lett., 112, 348-351). O glutamato actua como um importante neurotransmissor no sistema nervoso central de mamíferos, e também foi identificado como exercendo acções específicas sobre o sistema nervoso periférico. O conhecido efeito anticonvulsivo do composto A foi portanto atribuído à sua capacidade para actuar como um inibidor da libertação de glutamato.
Foram feitas tentativas para classificar diferentes tipos de dor.
Uma definição de dor aguda (Halpern, 1984, Advances in Pain Research and Therapy, Vol. 7, Ed. C. Bendetti et al. , 4 L·, página 147), que contudo não é limitativa, é uma constelação de experiências sensoriaio, perceptivas e emocionais desagradáveis de certas respostas autonômicas (reflexos) associadas, e de reacções psicológicas e comportamentais provocadas por lesão ou doença aguda. A lesão de tecidos provoca uma série de estímulos nocivos que são transdutados por nociceptores em impulsos transmitidos à medula espinal e depois à parte superior do sistema nervoso. A dor de dentes, a dor pós-operatória, a dor obstétrica e as mialgias são exemplos de dor aguda. A neuropatia diabética foi classificada como dor neurogénica. Uma definição não-limitativa de dor neurogénica é a dor provocada por disfunção do sistema nervoso periférico ou central na ausência de estimulação nociceptora por trauma ou doença.
As dores fisiológica e patológica foram definidas em termos da sua origem na plasticidade do sistema nervoso. Esta última é definida por sua vez como a alteração da estrutura ou função do sistema nervoso provocada por desenvolvimento, experiência ou lesão e pode ser adaptativa ou maladaptativa (Cervero, F. (1991) Eur. J. Neurosci. Suppl. 4:162). A plasticidade adaptativa é subjacente à aptidão do sistema nervoso central para compensar lesões ou produzir alterações de função que são apropriadas a alterações ambientais. A dor fisiológica, considerada como sendo uma sensação que reflecte estímulos periféricos, baseia-se na plasticidade adaptativa. A plasticidade maladaptativa compreende as alterações no sistema nervoso que levam a uma perturbação da função e portanto constituem efectivamente um estado patológico. A dor patológica é considerada como sendo uma sensação resultante de alterações no seio do sistema nervoso que produzem uma alteração do modo como é tratada a informação da periferia, alguma da qual pode ser bastante normal. A dor patológica baseia-se portanto na 5 plasticidade maladaptativa (Woolf, C. J. (1989) Br. J. Anaesth. 63:139-146).
Também se demonstrou, em modelos animais, que a plasticidade maladaptativa do sistema nociceptor também está presente nos estados de dor crónica. Por exemplo, demonstrou-se que injecções múltiplas de substâncias hiperalgésicas tais como PGE2 na pata do rato induzem hiperalgesia sustentada a uma pressão média (e.g. Nakamura-Craig e Smith (1989), Pain 38:91-98; Ferreira et al. (1990), Pain 42:365-371; Nakamura-Craig e Gill (1991) Neurosci. Lett. 124:49-51).
Os presentes compostos são activos em modelos animais de dor e de edema, tal como ilustrado nos Exemplos 1 a 6 a seguir.
Os exemplos de dor aguda que os presentes compostos são utilizados para prevenir ou tratar são dor de dentes, dor pós-operatória, dor obstétrica e mialgia. Em particular, os presentes compostos podem ser administrados pós-operatoriamente para impedir a dor aguda associada a operações cirúrgicas, incluindo cirurgia dentária, e dor de parto. Por exemplo, uma quantidade terapeuticamente eficaz de um dos presentes compostos pode ser administrada a um doente antes de uma operação dentária, por exemplo a extracção de um dente. Virtualmente não existem agentes analgésicos actualmente em utilização que sejam eficazes no controlo da dor quando administrados pré-operatoriamente. É portanto particularmente surpreendente que os presentes compostos sejam eficazes quando utilizados deste modo.
Os presentes compostos também têm utilidade na prevenção e no tratamento de edemas, em particular de edemas associados a inflamação. Os presentes compostos são portanto particularmente úteis na prevenção ou no tratamento de edemas associados a doença inflamatória do intestino, doença artrítica inflamatória, doença vascular inflamatória, inflamação pós-operatória e inflamação pós-traumática. 6 f— L-C,
Os presentes compostos são não-tóxicos em doses prolilaticamente e terapeuticamente eficazes. A toxicidade oral aguda (LD50) orientadora para o composto A em murganhos é de 250 mg/kg e em ratos é de 640 mg/kg. Estes são os níveis de dosagem aos quais 50% dos animais sobrevivem 10 dias após a administração do composto A.
Os presentes compostos podem ser administrados por uma variedade de vias e numa variedade de formas de dosagem incluindo as destinadas a administração oral, rectal, parentérica (tal como subcutânea, intramuscular e intravenosa), epidural, intratecal, intra-articular, tópica e bucal.
Os presentes compostos podem ser administrados em qualquer das formas de dosagem acima referidas a uma dosagem desde 1 mg/kg até 30 mg/kg por dia, por exemplo 5 mg/kg até 10 mg/kg, adequadamente 8 mg/kg até 10 mg/kg. Para administração parentérica é particularmente adequada uma dose de 5 mg/kg até 10 mg/kg, por exemplo 8 mg/kg até 10 mg/kg. A gama de dosagem para seres humanos adultos dependerá de diversos factores incluindo a idade, peso e estado do doente e da via de administração. Um regime de dosagem típico é desde 20 mg até 2400 mg por dia, tipicamente desde 350 mg até 1050 mg por dia, preferencialmente desde 600 mg até 800 mg por dia. Nalgumas situações pode ser vantajoso, uma vez que os presentes compostos são de actuação prolongada, administrar uma dose inicial de 70 mg até 2400 mg no primeiro dia de tratamento e depois uma dose inferior de 20 mg até 1600 mg em dias subsequentes.
Os presentes compostos podem ser formulados numa composição compreendendo adicionalmente um veículo ou diluente farmaceuticamente ou veterinariamente adequado. As composições podem ser preparadas utilizando métodos convencionais e administradas numa forma farmaceuticamente aceitável. 7
Para administração oral, os pós finos ou grânulos contendo agcntc3 diluentes, dispersantes e/ou tensoacLivos podem ser apresentados como uma poção, em água ou num xarope, em cápsulas ou em saquetas no estado seco, numa suspensão não-aquosa em que podem estar incluídos agentes de suspensão, ou numa suspensão em água ou num xarope. Quando desejável ou necessário, podem ser incluídos agentes aromatizantes, conservantes, de suspensão, espessantes ou emulsionantes. Quando é preparada uma suspensão em água de acordo com a presente invenção estará presente pelo menos um desses agentes.
Outros compostos que podem ser incluídos por mistura são, por exemplo, componentes medicamente inertes, e.g. diluentes sólidos e líquidos, tais como lactose, dextrose, sacarose, celulose, amido ou fosfato de cálcio para comprimidos ou cápsulas, azeite ou oleato de etilo para cápsulas moles e água ou óleo vegetal para suspensões ou emulsões; agentes lubrificantes tais como sílica, talco, ácido esteárico, estearato de magnésio ou de cálcio e/ou polietileno glicóis; agentes gelificantes tais como argilas coloidais; agentes espessantes tais como goma tragacanta ou alginato de sódio; agentes ligantes tais como amidos, gomas arábicas, gelatina, metilcelulose, carboximetilcelulose ou polivinilpirrolidona; agentes desintegrantes tais como amido, ácido algínico, alginatos ou amido glicolato de sódio; misturas efervescentes; corantes; edulcorantes; agentes molhantes tais como lecitina, polissorbatos ou laurilsulfatos; e outros componentes adjuvantes terapeuticamente aceitáveis, tais como humectantes, conservantes, tampões e antioxidantes, que são adjuvantes conhecidos para essas formulações.
As dispersões líquidas para administração oral podem ser xaropes, emulsões ou suspensões. Os xaropes podem conter como veículo, por exemplo, sacarose ou sacarose com glicerol e/ou manitol e/ou sorbitol. Em particular um xarope para doentes diabéticos pode conter como veículos apenas produtos, como por 8
exemplo o sorbitol, que não metabolizam a glucose ou que só metabolizam α uma quantidade muito pequena de glucose. As suspensões e as emulsões podem conter um veiculo, por exemplo uma goma natural, agar, alginato de sódio, pectina, metilcelulose, carboximetilcelulose ou álcool polivinílico.
As suspensões ou soluções para injecção intramuscular podem conter, conjuntamente com o composto activo, um veículo farmaceuticamente aceitável tal como água estéril, azeite, oleato de etilo, glicóis tais como propileno glicol e, se desejado, uma quantidade adequada de cloridrato de lidocaína. As soluções para injecção intravenosa ou infusão podem conter um veículo, por exemplo, água estéril que é geralmente Água para Injecção. Preferencialmente, contudo, podem tomar a forma de uma solução salina isotónica, aquosa, estéril. Alternativamente, os presentes compostos podem ser encapsulados em lipossomas. A base livre ou um seu sal também podem ser administrados na sua forma pura não associado a outros adjuvantes, caso em que uma cápsula, saqueta ou comprimido, é a forma de dosagem preferida.
Os comprimidos e outras formas de apresentação proporcionados em unidades discretas convenientemente contêm uma quantidade de um dos presentes compostos que é eficaz a essa dosagem ou um seu múltiplo. Por exemplo, as unidades podem conter desde 5 mg até 500 mg, mas mais usualmente desde 10 mg até 250 mg, de um dos presentes compostos. A invenção é adicionalmente ilustrada pelos Exemplos seguintes. Nos desenhos anexos: A Ficrura 1 mostra o tempo de reacção (eixo do y) em função do tempo (eixo do x) num ensaio do efeito do composto A num modelo de dor neuropática em ratos diabéticos (Exemplo 1). As curvas são como a seguir: 9 u Κ Γ ι· Ο ratos normais; O controlo diabético; ratos diabéticos tratados com 10 mg/kg do presente composto; □ ratos diabéticos tratados com 20 mg/kg do presente composto; Δ ratos diabéticos tratados com 40 mg/kg do presente composto; A Fiaura 2 ilustra o aumento de espessura da pata (mm x 100, eixo do y) em função do tempo em horas (eixo do x) num ensaio do efeito do composto A sobre o edema induzido por carragina na pata do rato (Exemplo 2) . As curvas são como a seguir: controlo; O 10 mg/kg do presente composto; Δ 30 mg/kg do presente composto; V 100 mg/kg do presente composto; A Fiaura 3 ilustra o tempo de reacção Δ em segundos (eixo do y) em função da dose de composto A em mg/kg (eixo do x) num ensaio de hiperalgesia induzida por carragina no rato (Exemplo 3) . 0 gráfico A é obtido 1 hora antes da administração do composto, e o gráfico B é obtido 1 hora depois. A Fiaura 4 mostra o efeito do composto A sobre a actividade motora unitária desencadeada no rato anestesiado (Exemplo 4), com uma taxa de beliscões em impulsos/segundo (eixo do y) em função do tempo em minutos (eixo do x), A Fiaura 5 mostra o tempo de reacção Δ em segundos (eixo do y) em função do tempo em dias (eixo do x) para o conposto A a níveis de dosagem de 20, 50 e 100 mg/kg, um controlo (-O-O-) e soro fisiológico (-0-0-) no ensaio de Randall-Sellito da pressão sobre a pata do rato do Exemplo 5a. 10 Ϊ A Ficrura 6 mostra o tempo de reacção Δ em segundos (eixo do y) em função do tempo em dias (eixo do x) para o composto A a níveis de dosagem de 2,5 mg/kg (-□-□-) e 10 mg/kg (-□-□-) em comparação com um controlo (-0-0-) e soro fisiológico (-0-0-) no ensaio do Exemplo 5b. A Fioura 7 mostra o tempo de reacção Δ em segundos (eixo do y) em função da dose de composto A (eixo do x) no ensaio do Exemplo 5c. A Figura 8 mostra o tempo de reacção Δ em segundos (eixo do y) , para um controlo e para o composto A a níveis de dosagem de 10, 30 e 100 mg/kg no ensaio descrito no Exemplo 5d. A Figura 9 mostra o tempo de reacção Δ em horas ao dia 6 para um controlo (---) e para três níveis de dosagem do composto A no ensaio descrito no Exemplo 6. A Fioura 10 mostra o tempo de reacção Δ em segundos (eixo do y) para ratos tratados tal como descrito no Exemplo 7.
Exemplo 1: Ensaio do composto A num modelo de dor neuropática em ratos diabéticos
Demonstrou-se o efeito analgésico do composto A num modelo experimental de dor neuropática em ratos diabéticos utilizando o procedimento descrito por Wuarin-Bierman et al., Diabetologia 30, 653-658 (1987).
Tratou-se ratos machos da estirpe Wistar (200-250 g) com estreptozotocina (70 mg kg-1 i.p.). Três a cruatro semanas após o tratamento, mediu-se as concentrações de glucose no sangue colhido por uma incisão na cauda. Os ratos tratados com estreptozotocina com níveis de glucose no sangue > 12,0 rnmol L-^ foram considerados diabéticos. Mediu-se a resposta da retirada 11
L-^ ^^ da pata (tempos de reacção, s) à pressão sobre a pata por uma modificação do ensaio de Randall-Gelitto (Randall, L. O. e Selitto, J. J. (1957). Arch. Int. Pharmacoãyn., 111, 409-419) em ratos diabéticos e controlos (não-diabéticos) tratados com soro fisiológico antes, e em vários momentos durante até 24 horas após o tratamento com fármaco. A modificação envolveu a utilização de uma pressão constante sobre a pata de 40 mm Hg em vez da pressão crescente sobre a pata no ensaio de Randall-Selitto corrente. O tempo de reacção à pressão sobre a pata em ratos diabéticos antes do tratamento foi significativamente mais baixa do que nos controlos não-diabéticos (média ± e.p. da média 13,6±0,2 s, n=102 em comparação com 26,4±3,0 s, n=45; p<0,001). A indometacina (1-10 mg kg--*- p.o.) não teve efeito sobre o tempo de reacção enquanto que a morfina (0,2, 0,5 ou 1,0 mg kg“l aumentou significativamente (p<0,001) os tempos de reacção em ratos diabéticos 1 hora após a administração para 17,610,7, 22,811,2 ou 28,211,0 s (n=8) , respectivamente. Estava ainda presente analgesia significativa 5 horas após morfina, (1,0 mg kg-1, tempo de reacção, 18,711,0 s, n=8, p < 0,05). Esta dose de morfina também aumentou os tempos de reacção em ratos não-diabéticos 1 hora após a dosagem (28,811,3 s, n=4; p<0,05). O composto A (20 ou 40 mg kg~l p.o.) induziu analgesia significativa 1 hora após a dosagem (tempos de reacção, 18,711,4 e 23,910,9 s, n=8, respectivamente; p<0,01) que duraram pelos menos durante 5 horas (tempos de reacção, 17,311,1 e 23,010,8 s, n=7, respectivamente; p<0,01) em ratos diabéticos mas não tiveram efeito em controlos não-diabéticos. Os tempos de reacção à pressão sobre a pata tinham voltado aos valores pré-administração do composto A 24 horas após a dosagem. As concentrações de glucose no sangue não foram afectadas por qualquer tratamento analgésico.
Os resultados obtidos para o composto A e ilustrados na Figura 1 mostram que o composto tem actividade como analgésico no tratamento da dor neuropática. 12 j- U- P—^
Exemplo 2: Ensaio do composto A contra edema
Animai s : Os ratos machos da estirpe Wistar foram fornecidos por Charles River UK Ltd. uma semana antes da utilização. Foram alojados em grupos de 5 em condições ambientais controladas, temperatura ambiente de 21±2°C, humidade relativa de 55%, e fotoperíodo de 07,00-19,00 h. A alimentação em grânulos e a água foram disponibilizadas sempre excepto que a alimentação foi retirada 18 horas antes da administração. No momento da utilização os ratos pesavam 150-190 g.
Materiais: Preparou-se uma suspensão de carragina a 1% num moinho de bolas moendo uma quantidade pesada com rolos de zircónio em soro fisiológico a 0,8%, de um dia para o outro a 4°C utilizando um moinho de bolas Pascall. Os compostos de teste foram preparados como suspensões em metilcelulose (celacol) 0,25% de modo semelhante. A dilução adicional foi realizada em celacol consoante necessário para proporcionar uma gama de dosagens.
Procedimento: O composto A, ou celacol como controlo, foi administrado oralmente numa volume de dosagem de 5,0 mL/kg a grupos de 5 ratos. Uma hora mais tarde, injectou-se subplantarmente 100 μΐί de carragina a 1% na pata posterior direita de cada rato. Mediu-se a espessura ventral-dorsal da pata utilizando compassos de calibre (Mitutoyo) antes do tratamento com fármaco e de novo a intervalos da injecção na pata. Calculou-se o aumento de espessura da pata induzido por carragina a cada intervalo de tempo e comparou-se a média ± epm do grupo de tratamento com o dos controlos medidas simultaneamente utilizando o teste t de Student. Os valores de probabilidade < 0,05 foram considerados significativos.
Os resultados obtidos para o composto A estão ilustrados na Figura 2. 13 p U >«.—
Exemplo 3: Ensaio do composto A contra a hiperalaesia induzida por carraaina O composto A foi ensaiado contra a hiperalgesia induzida por carragina num modelo de rato, como se segue:
Os animais e os materiais foram tal como descrito para o Exemplo 2, excepto que se utilizou uma suspensão de carragina a 0,1%.
Procedimento: Cada rato recebeu uma injecção subplantar de 100 μΐι de carragina a 0,2% na pata traseira direita. 0 composto de teste, ou celacol como controlo, foi administrado oralmente num volume de dosagem de 5,0 mL/kg a grupos de 5 ratos ou 1 hora antes, ou 1 hora após, a injecção na pata. Antes do tratamento com fármaco e de novo às 3 horas após a carragina, aplicou-se uma pressão de 40 mm Hg a cada pata traseira e registou-se o tempo de hesitação/retirada. Calculou-se a média dos tempos de reacção Δ do grupo de tratamento e comparou-se com a dos controlos utilizando o teste t de Student. Os valores de propabilidade < 0,05 foram considerados significativos.
Os resultados estão ilustrados na Figura 3.
Exemplo 4; Ensaio do composto A num modelo de dor acmda no rato
Testou-se o efeito do composto A sobre a actividade motora unitária do músculo flexor Longus Digitorum a estímulos nocivos no rato anestesiado como se segue:
Anestesiou-se ratos machos Wistar (250-350 g) com pentobarbitona (Sagatal, RMB animal Health, Dagenham, Essex U.K., 60 mg kg-1, i.p.). Realizou-se canulações femural e da carótida para administração i.v. e monitorização da tensão arterial, respectivamente. A pata traseira contralateral 14 relativamente à cânula femural foi fixada num suporte de plástico com gesso. Aplicou-se beliscOes dolorosos no quarto dedo da pata traseira por meio de um beliscador pneumático (duração de 15 segundos a cada 3 minutos) . A actividade eléctrica foi registada diferencialmente utilizando dois microfilamentos de platina/irídio revestidos com teflon encastrados em araldite numa agulha de aço inoxidável que foi inserida no músculo através de uma pequena incisão na pele. 0 Composto A foi injectado nos ratos ao tempo zero, 12 minutos após soro fisiológico (i.v.). As medições da actividade motora unitária (resposta ao beliscão) foram efectuadas a cada 3 minutos ao longo de um período de 18 minutos após a administração do composto A. Os resultados estão apresentados na Figura 4, apresentados como média ± e.p.m. de 5 animais. Demonstram que, a 5,0 mg/kg i.v., o composto A provocou uma redução de curta duração (48±9%, p < 0,001, n=5) de actividade motora unitária 3 minutos após a injecção. A uma dose de 10 mg/kg, o composto A inibiu a resposta ao beliscão em 86±16% (efeito máximo 3 minutos após a administração). O efeito permaneceu significativo até 12 minutos após a administração.
Exemplo 5: Ensaio do composto A contra hiperalgesia desencadeada por PGE?
Avaliou-se o efeito inibidor do composto A sobre hiperalgesia desencadeada por PGE2 por uma modificação do modelo da pressão na pata de Randall-Selitto (Randall, L. 0. e Selitto, ibid.) descrito em Ferreira S. H. et al., (1978) Eur. J.
Pharmacol. 53, 39-48, numa série de ensaios em grupos de 6 ratos machos Wistar (200-250 mg).
Administrou-se aos ratos injecções subplantares (s.pl.) múltiplas de 100 ng de Prostaglandina E2 (Sigma Chemical
I
Company, Poole, Dorset U.K.) duas vezes por dia durante 4 dias. loto induziu uma hiperalgesia sustentada com a duiação de pelo menos 5 dias. (a) Administrou-se uma dose oral única de composto A antes da primeira injecção de PGE2. Registou-se a intensidade da hiperalgesia, medida como o tempo de reacção Δ (segundos), diariamente durante 4 dias após o estabelecimento da hiperalgesia sustentada. A Figura 5 mostra os resultados apresentados como valores da média ± e.p. da média de 6 animais. Diferença estatisticamente significativa em relação ao controlo **p<0,01, ***p<0,001. Cinco dias após o início da administração múltipla de PGE2 a % de inibição da hiperalgesia pelo composto a (20, 50 e 100 mg/kg) era de 31±6%, 85±3% e 99±2%, respectivamente. (b) O composto A foi administrado oralmente 1 hora antes de cada injecção subplantar de PGE2. Registou-se a intensidade da hiperalgesia tal como descrito em (a) acima. A Figura 6 mostra os resultados apresentados como valores da média ± e.p. da média de 6 animais. Diferenças estatisticamente significativas em relação ao controlo *p<0,5, ***p<0,001. Demonstra-se que a hiperalgesia a PGE2 é fortemente reduzida pelo composto A a 10 mg/kg (40±3% de inibição, p<0,001, n=5). (c) O composto A foi administrado oralmente 1 hora antes de uma única injecção de PGE2. Mediu-se a hiperalgesia 3 horas após a injecção de PGE2 (como tempo de reacção Δ) para o composto A a níveis de dosagem de 20, 50 e 100 mg/kg e para um controlo. A Figura 7 mostra os resultados apresentados como valores da média ± e.p. da média de 6 animais. Diferença estatisticamente significativa em relação ao controlo ***p<0,001. (d) O composto A foi administrado oralmente 2 horas antes de uma única injecção subplantar de PGE2 Determinou-se a 16 I— ι \1 hiperalgesia como tempos de reacção Δ 3 horas após a administração de PGE2. A Figura 8 mostra os resultados apresentados como valores da média ± e.p. da média de 6 animais. Diferença estatisticamente significativa em relação ao controlo *p<0,5; **p<0, 01***p<0,001.
Exemplo 6: Ensaio do composto A contra hiperalgesia induzida por adjuvante
Testou-se o composto A contra hiperalgesia induzida por adjuvante como se segue:
Animais : Os ratos machos da estirpe Wistar foram fornecidos por Charles River UK Ltd. uma semana antes da utilização. Foram alojados em grupos de 5 em condições ambientais controladas com temperatura ambiente de 20±1°C, humidade relativa de 55% e fotoperíodo de 07,00-19,00 h. A alimentação em grânulos e a água foram disponibilizadas sempre.
Materiais: O adjuvante foi preparado num moinho de bolas moendo uma quantidade pesada de mycobacterium butiricum em adjuvante incompleto de Freund (Sigma) com rolos de zircónio de um dia para o outro a 4°C para produzir uma suspensão a 5,0 mg/mL. O composto de teste foi preparado como suspensões em celacol por moagem em moinho de bolas e em seguida por diluição consoante necessário.
Procedimento: 0 adjuvante foi injectado subcutaneamente com 50 μΐ, em dois sítios na base da cauda de cada rato. Um grupo de ratos recebu um volume semelhante de adjuvante incompleto como controlo. O composto de teste ou celacol como controlo foi administrado oralmente num volume de dosagem de 5,0 mL/kg a grupos de 5 ratos uma vez por dia durante até 14 dias, começando ou ao dia 1 (1 h antes do adjuvante) ou em dias subsequentes, durante o desenvolvimento da hiperalgesia. Registou-se os tempos de reacção (reacção de congelação) a uma pressão constante de 20 17 í nmiHg aplicada a cada pata traseira antes da injecção de adjuvante e de novo a intervalos nos dias subsequentes durante até 14 dias depois. Calculou-se a média dos tempos de reacção Δ do grupo de tratamento ± epm para a hiperalgesia e comparou-se com os dos controlos medidas simultaneamente utilizando o teste t de Student. Os valores de probabilidade <0,05 foram considerados significativos.
Os resultados estão ilustrados na Figura 9.
Exemplo 7: Mão se desenvolve tolerância ao Composto A
Tratou-se ratos machos Wistar diabéticos com celacol (C) ou com composto A (20 mg/kg p.o.) duas vezes por dia durante 4 dias. Ao dia 5 os animais foram desafiados com o composto A (20 mg/kg p.o.) ou com soro fisiológico (S) e determinou-se o seu limiar de dor em função do tempo de reacção. Os resultados estão apresentados na Figura 10, expressos como valores da média ± e.p. da média do tempo de reacção, S (n=6) para celacol + soro fisiológico (C+S), celacol + composto A (C+A) e composto A + composto A (A+A). Demonstra-se que a diferença significativa em relação a C é de ***p<0,001 (teste t).
Uma vez que o efeito analgésico observado para o composto A é o mesmo em ratos tratados durante 5 dias com o composto A que nos tratados apenas com celacol, claramente não se desenvolveu tolerância ao composto A.
Exemplo 81 Composição farmacêutica
Foram formulados comprimidos para administração oral com os seguintes componentes: 150 mg 200 mg 50 mg
Composto A....
Lactose.......
Amido de milho 18
Polivinilpirrolidona.................... 4 mg
Estearato de magnésio................... 4 mg
Misturou-se o composto activo com a lactose e o amido e granulou-se com uma solução da polivinilpirrolidona em água. Secou-se os grânulos resultantes, misturou-se com o estearato de magnésio e comprimiu-se para se obter comprimidos com um peso médio de 408 mg.
Lisboa, 21 de Novembro de 2001
O AGENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL
19

Claims (5)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Utilização de 3,5-diamino-6-(2,3-diclorofenil)-1,2,4-triazina ou de um seu sal de adição de ácido farmaceuticamente ou veterinariamente aceitável para a preparação de um medicamento para a prevenção ou tratamento de dor que é seleccionada de dor neuropática, hiperalgesia induzida por carragina, hiperalgesia desencadeada por PGE2, hiperalgesia induzida por adjuvantes, dor de dentes, dor pós-operatória, dor obstétrica e mialgia, ou de edema.
  2. 2. utilização de acordo com a reivindicação 1 em que o sal de adição de ácido é o sal com ácido isetiónico.
  3. 3. Utilização de acordo com a reivindicação 1 ou 2 em que a dor é neuropatia diabética.
  4. 4. Utilização de acordo com a reivindicação 1 ou 2 em que o edema está associado a inflamação.
  5. 5. Utilização de acordo com a reivindicação 1, 2 ou 4 em que o edema está associado a doença inflamatória do intestino, doença artrítica inflamatória ou doença vascular inflamatória, ou inflamação pós-operatória ou inflamação pós-traumática. Lisboa, 21 de Novembro de 2001 o agente oficial da propriedade índustrial
    1
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