PT2254491E - Um dispositivo para reduzir uma fractura óssea - Google Patents

Um dispositivo para reduzir uma fractura óssea Download PDF

Info

Publication number
PT2254491E
PT2254491E PT09713810T PT09713810T PT2254491E PT 2254491 E PT2254491 E PT 2254491E PT 09713810 T PT09713810 T PT 09713810T PT 09713810 T PT09713810 T PT 09713810T PT 2254491 E PT2254491 E PT 2254491E
Authority
PT
Portugal
Prior art keywords
main body
bone
anchoring
angle
anchoring elements
Prior art date
Application number
PT09713810T
Other languages
English (en)
Inventor
Antonio Chemello
Paolo Chemello
Original Assignee
Delta System S R R Societa Unipersonale
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Delta System S R R Societa Unipersonale filed Critical Delta System S R R Societa Unipersonale
Publication of PT2254491E publication Critical patent/PT2254491E/pt

Links

Classifications

    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61BDIAGNOSIS; SURGERY; IDENTIFICATION
    • A61B17/00Surgical instruments, devices or methods, e.g. tourniquets
    • A61B17/56Surgical instruments or methods for treatment of bones or joints; Devices specially adapted therefor
    • A61B17/58Surgical instruments or methods for treatment of bones or joints; Devices specially adapted therefor for osteosynthesis, e.g. bone plates, screws, setting implements or the like
    • A61B17/68Internal fixation devices, including fasteners and spinal fixators, even if a part thereof projects from the skin
    • A61B17/72Intramedullary pins, nails or other devices
    • A61B17/7233Intramedullary pins, nails or other devices with special means of locking the nail to the bone
    • A61B17/7258Intramedullary pins, nails or other devices with special means of locking the nail to the bone with laterally expanding parts, e.g. for gripping the bone
    • A61B17/7266Intramedullary pins, nails or other devices with special means of locking the nail to the bone with laterally expanding parts, e.g. for gripping the bone with fingers moving radially outwardly
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61BDIAGNOSIS; SURGERY; IDENTIFICATION
    • A61B17/00Surgical instruments, devices or methods, e.g. tourniquets
    • A61B17/56Surgical instruments or methods for treatment of bones or joints; Devices specially adapted therefor
    • A61B17/58Surgical instruments or methods for treatment of bones or joints; Devices specially adapted therefor for osteosynthesis, e.g. bone plates, screws, setting implements or the like
    • A61B17/68Internal fixation devices, including fasteners and spinal fixators, even if a part thereof projects from the skin
    • A61B17/72Intramedullary pins, nails or other devices
    • A61B17/7216Intramedullary pins, nails or other devices for bone lengthening or compression
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61BDIAGNOSIS; SURGERY; IDENTIFICATION
    • A61B17/00Surgical instruments, devices or methods, e.g. tourniquets
    • A61B17/56Surgical instruments or methods for treatment of bones or joints; Devices specially adapted therefor
    • A61B17/58Surgical instruments or methods for treatment of bones or joints; Devices specially adapted therefor for osteosynthesis, e.g. bone plates, screws, setting implements or the like
    • A61B17/68Internal fixation devices, including fasteners and spinal fixators, even if a part thereof projects from the skin
    • A61B17/72Intramedullary pins, nails or other devices
    • A61B17/7283Intramedullary pins, nails or other devices with special cross-section of the nail
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61BDIAGNOSIS; SURGERY; IDENTIFICATION
    • A61B17/00Surgical instruments, devices or methods, e.g. tourniquets
    • A61B2017/00831Material properties
    • A61B2017/00862Material properties elastic or resilient

Landscapes

  • Health & Medical Sciences (AREA)
  • Orthopedic Medicine & Surgery (AREA)
  • Surgery (AREA)
  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Heart & Thoracic Surgery (AREA)
  • Nuclear Medicine, Radiotherapy & Molecular Imaging (AREA)
  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Biomedical Technology (AREA)
  • Neurology (AREA)
  • Medical Informatics (AREA)
  • Molecular Biology (AREA)
  • Animal Behavior & Ethology (AREA)
  • General Health & Medical Sciences (AREA)
  • Public Health (AREA)
  • Veterinary Medicine (AREA)
  • Surgical Instruments (AREA)
  • Apparatus For Radiation Diagnosis (AREA)

Description

ΕΡ 2 254 491/ΡΤ DESCRIÇÃO "Um dispositivo para reduzir uma fractura óssea" 0 invento refere-se a cirurgia ortopédica e traumatológica.
Em particular, o invento refere-se ao tratamento cirúrgico de fracturas ósseas. Mais em detalhe, o invento refere-se a um dispositivo para reduzir uma fractura óssea, também chamado uma haste intramedular, com características funcionais melhoradas em comparação com as hastes de tipo conhecido, para ser utilizado na redução de fracturas ósseas e em particular fracturas de ossos longos. É do conhecimento comum que a cirurgia é um método amplamente utilizado para tratar fracturas ósseas, especialmente aquelas que envolvem os ossos longos. A cirurgia possui bastantes meios de síntese disponíveis para reduzir tais fracturas, incluindo a haste intramedular, a qual está a ser cada vez mais utilizada.
Este dispositivo ou chamada haste, para reduzir uma fractura óssea compreende um corpo tubular alongado que é inserido no interior de um canal medular convenientemente fresado do osso fracturado.
De acordo com uma concretização conhecida, a haste intramedular compreende um conjunto de elementos de ancoragem, também chamados cavilhas, contidos no interior do corpo tubular. Estas cavilhas estão projectadas para saírem através de aberturas apropriadas proporcionadas no corpo tubular a fim de ficarem implantadas na parte cortical do osso fracturado, permitindo a fixação distai da haste ao osso. A saída das cavilhas é activada pelo cirurgião com o auxílio de ferramentas apropriadas, as quais são utilizadas para actuarem sobre meios de accionamento compreendendo membros mecânicos inseridos no corpo da haste. 2 ΕΡ 2 254 491/ΡΤ
No fim do período de convalescença, o cirurgião entra em acção novamente, utilizando as ferramentas mencionadas acima, para obrigar as cavilhas a retrair completamente para o interior do corpo tubular, permitindo que o dispositivo seja removido do osso.
Uma primeira desvantagem deste tipo de dispositivo tem a ver com os procedimentos envolvidos na saída e retracção das cavilhas não serem seguros e de confiança.
Mais em particular, uma desvantagem deste tipo de haste tem a ver com as cavilhas mencionadas anteriormente ficarem pressas contra a haste durante a instalação e extracção da haste.
Isto interfere, além disso, com a saída adequada e retracção ideal das cavilhas do/para o corpo tubular.
Outra desvantagem tem a ver com o cirurgião poder não conseguir retrair todas as cavilhas e algumas delas irem de encontro ao bordo da abertura mencionada acima ou ficarem presas.
Outra desvantagem, que está relacionada com as mencionadas acima, tem a ver com o facto de ser necessário um esforço considerável por parte do cirurgião para controlar a saída e retracção das cavilhas.
Mais uma desvantagem tem a ver com o dito esforço poder conduzir à quebra de algumas das cavilhas, com a consequência de alguns dos fragmentos resultantes permanecerem no interior do osso, dando origem possivelmente a complicações clínicas.
Outra desvantagem relacionada com as mencionadas previamente tem a ver com o facto dos cirurgiões não serem capazes de controlar totalmente e em condições de segurança e não poderem ter a certeza da sensibilidade que necessitam no procedimento para controlar com precisão a posição alcançada pelas cavilhas no interior do osso. 0 objecto do presente invento é ultrapassar as desvantagens mencionadas acima. 3 ΕΡ 2 254 491/ΡΤ
Um objecto particular do invento é realizar um dispositivo para reduzir fracturas ósseas com melhores caracteristicas funcionais em comparação com aquelas das hastes de tipo conhecido, para ser utilizado na redução de fracturas de ossos longos, que permita ultrapassar as desvantagens mencionadas acima.
Outro objecto é realizar um dispositivo adequado para ser fixo distalmente à parte cortical do osso fracturado de uma maneira rápida e segura.
Outro objecto é realizar um dispositivo no qual o procedimento de retracção das cavilhas para o interior do corpo tubular é rápido e seguro.
Outro objecto é realizar um dispositivo no qual qualquer prisão das cavilhas é evitada durante o procedimento de extensão ou retracção das mesmas para o corpo tubular.
Outro objecto é realizar um dispositivo que é mais simples de implantar e remover do que hastes comparáveis de tipo conhecido.
Outro objecto é realizar um dispositivo que facilita o trabalho do cirurgião durante os procedimentos de instalação e remoção do dispositivo e particularmente que confira mais controlo ao cirurgião sobre o seu posicionamento e fixação ao osso do que com hastes comparáveis de tipo conhecido.
Outro objecto é realizar um dispositivo no qual as cavilhas executem suavemente as etapas descritas acima, sem encontrar quaisquer obstáculos ou qualquer outro problema que possa impedir ou restringir a dita acção.
Outro objecto é realizar um dispositivo no qual as trajectórias descritas pelas cavilhas a fim de saírem da haste e ficarem ancoradas na parte cortical do osso e subsequentemente retracção para a mesma, sejam controladas e melhoradas em comparação com os dispositivos de tipo conhecido. Mais em particular, um objecto é assegurar que as 4 ΕΡ 2 254 491/ΡΤ trajectórias descritas pelas cavilhas durante a sua saida e retracção coincidam substancialmente uma com a outra.
Um último mas não menos importante objecto é realizar um dispositivo que seja fácil de fabricar e montar, económico e de fácil utilização, no qual os procedimentos envolvidos na fixação do mesmo distalmente ao osso e posterior retracção das cavilhas utilizadas para realizar o mesmo sejam particularmente simples e não necessitem particular esforço por parte do cirurgião.
Os objectos mencionados acima são alcançados por um dispositivo para reduzir uma fractura óssea conforme descrito e caracterizado na reivindicação principal.
Concretizações vantajosas constituem o objecto das reivindicações dependentes. A solução proposta permite vantajosamente que seja realizado um dispositivo no qual o sistema que realiza a sua fixação distai ao osso por meio da saida das cavilhas e sua subsequente retracção para as suas sedes respectivas é mais confiável e seguro do que nos dispositivos de tipo conhecido. A solução proposta igualmente permite vantajosamente que seja realizado um dispositivo que garante ao cirurgião a capacidade de obter a saída e retracção das ditas cavilhas facilmente e suavemente, de uma maneira calibrada e com uma sensibilidade maior. Isto permite vantajosamente que se reduza ao mínimo a necessidade de utilizar raios x para identificar a posição das cavilhas, salvaguardando assim a saúde do paciente. A solução proposta igualmente permite vantajosamente que seja realizado um dispositivo no qual a saída e retracção das cavilhas ocorre de um modo deslizante e com esforço consideravelmente menor por parte do cirurgião do que com hastes comparáveis de tipo conhecido. Isto também permite evitar qualquer risco de quebra das ditas cavilhas e a dispersão dos fragmentos resultantes no interior do osso. 5
ΕΡ 2 254 491/PT
As vantagens e objectos mencionados acima são melhor ilustrados na descrição de várias concretizações preferidas do invento, fornecidas neste documento como exemplos não limitativos, com referência aos desenhos em anexo, nos quais: a figura 1 mostra uma vista em corte longitudinal parcial de uma concretização de um dispositivo de acordo com o invento numa primeira posição de trabalho; a figura la mostra uma vista explodida de um corte longitudinal do dispositivo na figura 1; a figura 2 mostra uma vista em corte longitudinal parcial do dispositivo na figura 1 noutra posição de trabalho, combinada com uma vista do mesmo a partir de cima; a figura 3 mostra uma vista de lado de um elemento da haste na figura 1; a figura 4 mostra outra vista de lado do elemento na figura 3; a figura 5 mostra uma vista em corte transversal do elemento na figura 3; a figura 6 mostra uma vista de lado de uma variante do elemento na figura 3; a figura 7 mostra outra vista de lado do elemento na figura 6; a figura 8 mostra uma vista em corte longitudinal de outro elemento da haste na figura 1; a figura 9 mostra mais uma vista em corte longitudinal e uma vista em corte transversal do elemento na figura 8; a figura 10 mostra uma vista em corte longitudinal de outro elemento da haste na figura 1; a figura 11 mostra uma vista em corte transversal ao longo de Z-Z do elemento na figura 10; 6
ΕΡ 2 254 491/PT a figura 12 mostra uma vista de lado de outro elemento da haste na figura 1; a figura 13 mostra uma vista a partir de cima do elemento na figura 12; a figura 14 mostra uma vista de lado de outra concretização do dispositivo de acordo com o invento, aplicada a um osso com uma fractura simples; a figura 15 mostra uma vista de lado do dispositivo na figura 14 aplicado a um osso com uma fractura multifragmentar; as figuras 16 e 17 mostram duas vistas em corte longitudinal parcial de mais duas concretizações de um dispositivo de acordo com o invento; a figura 18 mostra uma vista em corte longitudinal de outra concretização do dispositivo de acordo com o invento, aplicada a um osso com uma fractura peri-/sub-trocantérica; a figura 19 mostra uma vista em corte transversal ao longo de C-C do dispositivo na figura 18; a figura 20 mostra uma vista em corte longitudinal de outra concretização do dispositivo de acordo com o invento, aplicada a uma fractura do colo do fémur; a figura 21 mostra uma vista em corte longitudinal de várias partes do dispositivo na figura 20; a figura 22 mostra uma vista em corte longitudinal explodida das partes mostradas na figura 21; a figura 23 mostra uma vista de lado da chave utilizada pelo cirurgião para actuar sobre o dispositivo de acordo com o invento; 7 ΕΡ 2 254 491/ΡΤ a figura 24 mostra uma vista em corte longitudinal do dispositivo na figura 1, ao qual a chave na figura 23 é acoplada durante uma etapa de instalação; as figuras de 24a a 24d cada uma mostra uma vista ampliada de uma vista em corte longitudinal parcial de várias partes do dispositivo na figura 1 nas várias posições que podem ocupar.
Em primeiro lugar, deve-se notar que elementos correspondentes das várias concretizações são identificados por meio das mesmas referências numéricas. Os indicadores de posição mencionados nas várias concretizações podem ser logicamente transferidos para a posição nova, no caso de qualquer alteração de posição.
Embora a seguinte descrição e as figuras relacionadas ilustrem certas concretizações particulares do presente invento, é compreendido que o presente invento não está limitado às ditas concretizações particulares, mas pelo contrário as concretizações particulares descritas neste documento clarificam apenas determinados aspectos do presente invento, cujo objecto e âmbito são definidos nas reivindicações.
As concretizações do invento descritas a seguir referem-se a um dispositivo para reduzir fracturas ósseas e mais em particular a uma haste intramedular melhorada apropriada para ser utilizada na redução de fracturas ósseas e especialmente aquelas dos ossos longos.
Em particular, o dito dispositivo de preferência é para ser utilizado na redução de fracturas de ossos tais como o úmero, tibia, fémur ou fracturas intra-trocantéricas ou peri-/sub-trocantéricas e aquelas que afectam o colo do fémur.
Como é claro, o dispositivo também pode ser utilizado para tratar outros tipos de fractura que necessitem a implantação de hastes servindo um propósito funcional semelhante ao do dispositivo de acordo com o invento. 8
ΕΡ 2 254 491/PT
Mais precisamente, o dispositivo de acordo com o invento está projectado para ser implantado no interior do canal medular convenientemente fresado de um osso fracturado.
Uma concretização preferida, não limitativa, do invento para reduzir uma fractura óssea de acordo com o presente invento é mostrada nas figuras 1, la e 2, onde foi indicada globalmente pelo número 1.
Compreende um corpo principal 2 e um ou mais elementos de ancoragem 3, os quais estão projectados para serem deslocados utilizando meios de accionamento, indicados globalmente pelo número 4, a partir de uma posição de repouso no interior do corpo principal 2, mostrada em particular na figura 1, para uma posição de trabalho, no exterior do corpo principal 2, mostrada na figura 2.
Na sua posição de repouso, os elementos de ancoragem 3 estão contidos em sedes correspondentes 6, visíveis nas figuras 1, la e 2, a partir das quais saem através das aberturas 5 no corpo principal 2.
Saliente-se que, na concretização preferida mas não limitativa do invento ilustrado neste documento, os elementos de ancoragem 3 são empregues num número que ascende a três e estão dispostos radialmente, num ângulo A correspondente a 120° uns com os outros, em torno do eixo longitudinal 9. É compreendido, no entanto, que o número de elementos de ancoragem 3 pode ser diferente noutras versões.
De acordo com o invento, o dispositivo 1 também compreende meios elásticos que cooperam com os elementos de ancoragem 3 para impelir os ditos elementos de ancoragem 3 para o exterior do corpo principal 2 quando os meios de accionamento 4 são actuados.
Na concretização preferida, não limitativa, ilustrada neste documento, os meios elásticos consistem nos próprios elementos de ancoragem 3, também chamadas cavilhas, que são feitos neste caso num material elástico e/ou com memória de forma. 9
ΕΡ 2 254 491/PT
Mais em particular, os elementos de ancoragem 3, mostrados nas figuras 3 a 5, compreendem um espigão 7 com uma primeira extremidade 7a e uma segunda extremidade 7b e com meios 9 para ligá-los aos meios de accionamento 4. 0 espigão 7 é moldado e possui um comprimento L e uma altura h. A secção transversal do espigão 7 é de preferência circular, com um diâmetro D.
Na concretização preferida, não limitativa, ilustrada neste documento, o espigão moldado 7 é arqueado e reproduz substancialmente um arco de um circulo. Noutras concretizações, o espigão 7 reproduz substancialmente um arco de uma elipse ou de uma parábola. A primeira extremidade 7a termina com uma porção terminal pontiaguda 48, ou ponta, apropriada para ser colocada em contacto com a parede interior do osso e ficar implantada no mesmo. A porção terminal pontiaguda 48 é obtida removendo uma parte da extremidade 7a e particularmente através da intersecção de duas esferas.
Como é claro, a forma do espigão 7 e o raio de curvatura R em particular, juntamente com as caracteristicas do material de que o espigão é feito, determinam as caracteristicas elásticas de cada elemento 3. A acção elástica mencionada acima é obtida quando os elementos 3, também chamados de cavilhas, são deslocados das suas posições de repouso para as suas posições de trabalho. A dita acção é de modo a que cada elemento de ancoragem 3 vantajosamente entre em contacto com o osso o mais rápido possível.
Além disso, a dita acção elástica significa que cada elemento de ancoragem 3 pode adquirir diferentes conformações ou formas. 10 ΕΡ 2 254 491/ΡΤ
Mais em particular, cada elemento de ancoragem 3 pode adquirir pelo menos uma primeira conformação ou forma quando está na sua posição de repouso no interior da sua sede 6 e pelo menos uma segunda conformação ou forma. A figura 1 mostra uma primeira conformação ou forma que pode ser adquirida por cada elemento 3 quando ocupa a sua posição de repouso no interior da sua sede 6.
Deve-se notar que cada elemento de ancoragem 3 é forçado para a sua primeira conformação, sendo comprimido no interior da sua sede correspondente 6. De facto, o bordo 50 da abertura 5 interfere com a superfície 31 do elemento 3 que é consequentemente forçado a ficar deformado elasticamente.
Cada elemento 3 está disposto, além disso, de maneira a que a sua extremidade 8 projectada para engatar no osso O coincida com a abertura correspondente 5 e não se estenda a partir do corpo principal 2 da haste 1.
Isto permite vantajosamente que seja garantida uma saida apropriada de cada elemento de ancoragem 3 durante a instalação da haste 1, impedindo que o elemento 3 fique preso na sua sede correspondente 6 e facilitando por esse meio a implantação de cada elemento 3 no tecido cortical do osso. A figura 2 mostra a segunda conformação ou forma adquirida por cada elemento 3 quando está na sua posição de trabalho.
Deve-se notar, além disso, que na concretização particular mostrada neste documento, a mesma acção elástica descrita acima também é aproveitada quando os meios de accionamento são utilizados para levar os elementos 3 desde as suas posições de trabalho de volta para as suas posições de repouso.
Os meios de ligação 9 consistem numa segunda extremidade 7b de cada cavilha 3, que é moldada convenientemente para caber no interior de uma cavidade correspondente 8 visível nas figuras 1, la e 2, pertencente aos meios de accionamento mencionados anteriormente 4. 11 ΕΡ 2 254 491/ΡΤ
Os ditos elementos 9 permitem que cada cavilha 3 rode em torno de um eixo 30 que é substancialmente ortogonal ao eixo longitudinal 29 do dispositivo 1, facilitando vantajosamente a sua saida radial através da abertura 5, conforme também é descrito a seguir.
Na concretização preferida mas não limitativa do invento discutido neste documento, as cavilhas 3 possuem um comprimento global L compreendido entre 22 mm e 36 mm e a sua extremidade 7a possui um raio de curvatura R compreendido entre 55 mm e 83 mm e mede de preferência 55, 6 mm ou 60 mm, ou 66,5 mm, ou 75 mm ou 82,5 mm, enquanto o diâmetro D do espigão 7 está compreendido entre 1,5 mm e 2 mm.
Mais em particular, numa concretização preferida, as cavilhas 3 possuem um comprimento total de 26,5 mm, as suas extremidades 7a possuem um ângulo de 25° e o diâmetro do corpo principal 2 é 1,8 mm.
Como é claro, as dimensões declaradas acima podem ter de ser diferentes noutras concretizações do presente invento.
Também se deve ser indicado que as cavilhas 3 são feitas de preferência de um material que é compatível com o corpo humano e que é deformável elasticamente.
Mais precisamente, de acordo com uma concretização preferida, as cavilhas são obtidas por um processo de estiragem e/ou moldagem de materiais metálicos.
Em particular, na concretização específica ilustrada neste documento, as cavilhas 3 são feitas utilizando materiais que pertencem à família dos aços inoxidáveis do tipo AISI 316L.
Como é claro, no entanto, outros tipos de material, mesmo não metálicos, que possuam características semelhantes às dos materiais especificados acima, por exemplo cerâmicas ou plásticos, ou materiais sinterizados, também podem ser utilizados para fabricar as cavilhas 3. 12
ΕΡ 2 254 491/PT A título de exemplo, as figuras 6 e 7 mostram uma concretização diferente de um elemento de ancoragem, indicado globalmente pelo número 3a, com uma forma diferente.
Na concretização não limitativa ilustrada neste documento, o corpo principal 2 compreende um corpo oco com uma primeira e uma segunda extremidade, respectivamente indicadas nas figuras 8 e 9 pelos números 2a e 2b. Mais em particular, o dito corpo oco compreende um membro tubular com uma secção transversal preferencialmente circular completo com as aberturas de atravessamento 5 mencionadas anteriormente em torno da sua parede lateral.
Na concretização não limitativa ilustrada neste documento, o corpo principal também possui uma porção na extremidade superior 2b que é substancialmente de forma octogonal externamente, enquanto a extremidade inferior 2a, oposta, pode ser fechada com um tampão com rosca 17, visível nas figuras 1, la e 2. 0 dito tampão 17 está projectado para servir como um batente limite e para impedir qualquer deslizamento dos meios de accionamento 4 quando são actuados.
Na concretização preferida, não limitativa, ilustrada neste documento, existe uma rosca 18 no interior do corpo tubular 2, coincidente com a extremidade 2b, sobre a qual um parafuso 19 engata com a finalidade de justapor os dois pedaços de osso fracturado, conforme é explicado em mais detalhe a seguir e uma rosca 20 coincidente com a porção central do corpo tubular 2 para acoplar com uma rosca correspondente pertencente, como veremos melhor a seguir, a partes dos meios de accionamento 4. A haste 1 também compreende uma tampa 21, mostrada nas figuras 1, la e 2 com um furo axial 22 e um apêndice arqueado único ou duplo 23, apropriado para assentar contra a parede externa do osso. A tampa 21 é aplicada ao corpo tubular 2, engatando com um parafuso 19 na rosca 18 na extremidade 2b do corpo tubular 2, através do furo axial 22 na dita tampa 21, permitindo a 13
ΕΡ 2 254 491/PT fixação proximal da haste 1 ao osso e a compactação simultânea dos pedaços fracturados de osso. A tampa 21 também compreende uma manga 24 com uma secção transversal octogonal e integral na sua extremidade superior com o apêndice 23, projectado para engatar na porção moldada octogonalmente da extremidade 2b.
Isto permite vantajosamente impedir qualquer rotação acidental dos pedaços de osso fracturados durante o tempo gue leva a reduzir a fractura, uma vez que o acoplamento descrito acima entre a tampa 21 e o corpo tubular 2 impede qualquer rotação mútua entre os ditos dois elementos.
Além disso, o dito acoplamento permite vantajosamente uma compactação dinâmica dos pedaços de osso fracturados, os quais são submetidos a uma carga axial por a tampa 21 ser capaz de deslizar sobre a extremidade 2b do corpo tubular 2 durante a consolidação do osso fracturado. É importante notar que o corpo 2 possui vantajosamente pelo menos um furo passante 90 disposto transversalmente e mais em particular, ortogonalmente ao eixo longitudinal 29 do corpo 2, que é visível, por exemplo, nas figuras 1, la e 2, cada furo estando projectado para conter um parafuso de ancoragem correspondente 91, também chamado um parafuso transversal, que pode ser utilizado em combinação com a tampa 21 ou sozinho para se obter a ancoragem proximal do dispositivo 1.
Por outras palavras, de acordo com uma concretização preferida, a tampa pode ser substituída pelo parafuso transversal 91 mencionado acima. O dito parafuso transversal é particularmente útil no caso de fracturas multifragmentares. Também se deve notar que pelo menos um furo passante pode ter qualquer forma de perfil e em particular pode ser circular e/ou elíptico e/ou poligonal e/ou mistilíneo e também pode ser projectado, conforme explicado a seguir, para conter outro dispositivo de acordo com a intervenção. 14 ΕΡ 2 254 491/ΡΤ
Também é importante notar que, nas outras concretizações do presente invento destinado a ser utilizado na redução de outros tipos de fractura, o corpo principal 2 pode prolongar-se axialmente numa conformação ligeiramente arqueada, ou pode possuir uma secção transversal não circular, tal como um polígono, por exemplo, uma secção transversal em elipse ou mistilíneo. Mais em geral, a forma do corpo 2 reproduz substancialmente a forma na direcção longitudinal do osso ao qual é aplicado.
Na concretização não limitativa ilustrada neste documento, as aberturas passantes 5 estão proporcionadas perto da extremidade distai ou inferior 2a do corpo tubular 2, para permitir a fixação distai da haste 1 à parede interna do osso, e de preferência são em forma de uma fenda, conforme mostrado nas figuras 8 e 9.
Deve-se notar que, na concretização preferida ilustrada neste documento, as paredes da abertura 5 (através da qual as cavilhas 3 se movem quando são actuadas pelos meios de accionamento 4 a fim de as engatar no osso) de preferência formam um ângulo agudo B em relação ao eixo longitudinal 29 da haste 1. Mais em particular, inclinam-se para a extremidade proximal superior 2b e formam um ângulo compreendido de preferência entre 15° e 35° com o eixo longitudinal 29 do corpo tubular 2. 0 dito tipo de cavilha 3 também é definido como evertido.
Mais precisamente, na concretização particular ilustrada também na figura 9, o eixo 55 das aberturas 5 forma um ângulo B de 30° com o eixo 9.
Noutra concretização o dito ângulo B está compreendido entre 12° e 68°. São obtidos outros bons resultados com um ângulo B de 35° . São obtidos outros bons resultados com um ângulo B compreendido entre 145° e 165° e que mede de preferência 150° . 15 ΕΡ 2 254 491/ΡΤ
Combinada com ο tamanho e forma particular das cavilhas 3 e com a força elástica mencionada anteriormente, a dita solução também ajuda vantajosamente a facilitar a saída das cavilhas das aberturas correspondentes 5 e a consequente ancoragem das cavilhas 3 na parede do osso. A dita inclinação da parede 51 das aberturas 5, visível em detalhe na ampliação nas figuras 9, também permite vantajosamente que as cavilhas 3 alcancem e penetrem a parede do osso num ângulo de acoplamento projectado para garantir uma aderência estável, perfeita, sem movimentos ou deslocamentos indesejados.
Este resultado também é garantido pela curvatura e conformação particular das cavilhas 3 e das suas pontas 8.
Deve-se notar que, na concretização preferida do invento ilustrada neste documento, as paredes 52 das aberturas 5 (através das quais as cavilhas 3 se movem quando são actuadas pelos meios de accionamento 4 para as retrair do osso), isto é as paredes mais perto da extremidade proximal, também estão inclinadas em relação ao eixo longitudinal 29 da haste 1/ em particular, formam um ângulo C com o eixo longitudinal 29 do corpo tubular 2 que fica compreendido entre 145° e 165° e que mede de preferência 150°.
Noutra concretização as ditas paredes 51, 52 formam um ângulo em relação ao eixo longitudinal 29 do dito corpo principal 2 que fica compreendido entre 12° e 68°.
Noutra concretização as ditas paredes 51, 52 formam um ângulo em relação ao eixo longitudinal 29 do dito corpo principal 2 que fica compreendido entre 15° e 35. São obtidos outros bons resultados com um ângulo de 35°.
Isto facilita vantajosamente a retracção das cavilhas 3 para o interior das suas sedes respectivas 6, quando o cirurgião remove a haste 1. A dita solução também permite que cada cavilha 3 deslize substancialmente ao longo da mesma trajectória não só durante a sua ancoragem no osso mas também durante a sua retracção. 16 ΕΡ 2 254 491/ΡΤ
Deve-se notar que, noutras concretizações do presente invento, as aberturas 5 podem possuir ângulos de inclinação diferentes desde que sejam apropriados para se obter os objectivos do invento declarados previamente.
Os meios de accionamento 4, visíveis nas figuras 1, la e 2, estão dispostos no interior do corpo tubular 2 e compreendem um primeiro elemento 10 cooperante com um segundo elemento 15 (também chamado um perno), mostrado respectivamente nas figuras 10, 11 e 12, 13.
Mais em particular, na concretização preferida, não limitativa, o primeiro elemento 10 é substancialmente cilíndrico e projectado para deslizar axialmente no interior do corpo principal 2.
Identifica uma parte das sedes 6 e está completo com um furo axial com rosca 12 numa extremidade e um entalhe 13 na extremidade oposta, que está projectada para conter a ponta de uma ferramenta, que de preferência consiste numa chave de parafusos. Durante a montagem da haste, o operador pode actuar, ao manobrar adequadamente esta chave de parafusos, para rodar e orientar convenientemente o elemento 10 de maneira a que as pontas 8 das cavilhas 3 engatem nas aberturas correspondentes 5.
Isto permite vantajosamente que o elemento cilíndrico 10 deslize no interior do corpo tubular 2 ao longo do eixo longitudinal 29, enquanto o impede de rodar em torno do dito eixo. O segundo elemento, ou perno, 15 possui uma primeira extremidade 15a e uma segunda extremidade 15b. A primeira extremidade 15a está completa com uma primeira rosca de preferência para a direita, projectada para engatar na porção central com rosca 20 do corpo tubular 2. A segunda extremidade 15b está completa com uma segunda rosca que enrosca na direcção oposta à primeira e adequada para engatar no furo com rosca 12 no elemento cilíndrico 10. 17 ΕΡ 2 254 491/ΡΤ
Em linha com a extremidade 15a, o perno 15 também está completo com um furo axial 16 que possui uma secção transversal substancialmente hexagonal projectado para conter a extremidade correspondente de uma ferramenta que consiste preferencialmente numa chave em T delgada sextavada, comprida, mostrada na figura 23, que é utilizada pelo cirurgião - conforme explicado em mais detalhe a seguir -para actuar sobre os meios de accionamento 4.
Mais em particular, ao actuar sobre a dita chave em T conforme mostrado na figura 24, o cirurgião é capaz de fazer rodar o perno 15 e por esse meio obter um deslocamento do elemento cilíndrico 10 ao longo do eixo longitudinal 9, numa direcção ou na outra, dependendo do sentido de rotação do perno 15.
Mais precisamente, ao girar o perno 15 no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, o cirurgião determina um deslocamento do perno e o consequente arrastamento do elemento cilíndrico 10, em direcção à extremidade superior 2b do corpo tubular 2, induzindo por esse meio a saída das cavilhas 3.
Vice-versa, ao girar o perno 15 no sentido dos ponteiros do relógio, o cirurgião faz com que as cavilhas 3 se retraiam para as suas sedes respectivas 6.
No que diz respeito às sedes 6, deve-se notar que estão criadas longitudinalmente sobre a superfície externa do elemento cilíndrico 10.
Para ser mais preciso, compreendem uma primeira porção 6a projectada para conter a extremidade 7b da cavilha correspondente 3 e uma segunda porção 6b apropriada para conter o restante da cavilha 3.
Deve ser notado, em particular, que a cavidade 6b possui uma profundidade P, ou altura, que é inferior ao comprimento, ou altura h, da cavilha 3 que contém e isto assegura que a cavilha 3 é comprimida quando localizada no interior da sede 6. 18
ΕΡ 2 254 491/PT
Mais em particular, a dita profundidade P de preferência está compreendida entre 2,2 mm e 3 mm e mede 2,2 mm na concretização particular ilustrada neste documento.
Deve ser notado que a dita profundidade pode ter uma dimensão diferente noutras concretizações do invento, desde que seja apropriada para alcançar os objectivos declarados previamente do invento.
Mais em geral, a dita profundidade depende não só da altura h da cavilha que tem de conter, mas também das caracteristicas elásticas da dita cavilha.
Também deve ser notado que, na concretização não limitativa do invento ilustrado neste documento, o número de sedes 6 coincide com o número de cavilhas 3 e mais em particular ascende a um número de três. As sedes 6 também estão dispostas em ângulos equidistantes em torno do eixo longitudinal 11 do elemento cilíndrico 10, num ângulo D de 120°, conforme é mostrado na figura 8.
Como é claro, noutras concretizações do presente invento, também pode existir um número diferente de sedes 6, desde que coincida com o número das cavilhas 3 e das aberturas 5 e estas podem ser dispostas convenientemente, desde que se possa alcançar os objectivos declarados previamente do presente invento.
Outra variante do invento difere da concretização descrita previamente por cada elemento de ancoragem 3 ser movido para a sua segunda conformação pela acção de membros que fazem efeito por meio de contacto directo com o dito elemento. Mais em particular, numa primeira solução, os ditos membros compreendem um plano inclinado contra o qual cada elemento entra em contacto quando o cirurgião utiliza os meios de accionamento 4.
Outra variante do invento difere da concretização descrita previamente por os meios elásticos compreenderem de preferência uma ou mais molas que possuem uma extremidade em 19
ΕΡ 2 254 491/PT contacto com uma parede da sede 6 e a outra apoiada contra a cavilha 3.
Outra variante do invento difere da concretização descrita previamente por a fixação proximal da haste 1 ser obtida por meio do parafuso transversal 91, o qual engata no furo transversal 90 no dispositivo 1. A dita concretização é particularmente apropriada para ser utilizada no caso de fracturas multifragmentares, para impedir o deslocamento do dispositivo devido à contracção muscular e a consequente separação da fractura.
Outra concretização do presente invento, identificada globalmente pelo número 100 nas figuras 14 e 15, difere das concretizações anteriores por as cavilhas estarem dispostas de maneira a apresentarem as suas concavidades voltadas para a direcção oposta às soluções descritas previamente, isto é com as suas concavidades não voltadas para o eixo da haste 1 (também chamadas cavilhas invertidas).
Neste caso, as paredes das aberturas 5 inclinam-se na direcção oposta à dos casos anteriores, isto é inclinam-se para a chamada extremidade distai 2a. As ditas paredes estão projectadas para conter a ponta 8 do espigão correspondente 7 da cavilha que, neste caso, fica voltada para a extremidade inferior 2a do corpo principal 2.
Deve-se notar que este tipo de cavilha é particularmente apropriado para tratar fracturas simples ou multifragmentares que ocorrem na vizinhança da porção distai do osso O.
Outra concretização do presente invento, identificada globalmente pelo número 200 na figura 16, é distinguível das concretizações descritas previamente por compreender dois conjuntos opostos de dispositivos de ancoragem 3, com um espaço entre eles, ao longo do eixo longitudinal 29, com as suas respectivas pontas 8 voltadas uma para a outra e orientadas numa direcção convergente em relação ao eixo 29.
Os elementos de ancoragem 3 podem ser cada um accionado por um elemento de perno correspondente 15. De acordo com uma 20 ΕΡ 2 254 491/ΡΤ 20 ΕΡ 2 254 491/ΡΤ 15 também estão permitir que o ancoragem 3 concretização preferida, os dois elementos ligados mecanicamente um ou outro para cirurgião accione os elementos de simultaneamente.
Nesta concretização, a haste diz-se ser de "duplo accionamento" e é particularmente apropriada para o tratamento de fracturas multifragmentares.
Outra concretização do invento, identificada globalmente pelo número 300 na figura 17, difere novamente das concretizações descritas previamente por os elementos de ancoragem 3 estarem dispostos com as suas pontas respectivas 8 não voltadas umas para as outras e orientadas numa direcção divergente em relação ao eixo 29.
Outra concretização do presente invento, identificada globalmente pelo número 400 na figura 18, difere novamente das concretizações descritas previamente por compreender dois dispositivos do tipo descrito acima que cooperam um com o outro, indicados respectivamente pelos números 500 e 600. O dito dispositivo 400 é particularmente apropriado para ser utilizado no tratamento das chamadas fracturas peri-/sub-trocantéricas.
Mais em particular, esta concretização difere das previamente descritas por pelo menos uma porção do perfil externo do dispositivo 600, mostrado em particular na figura 19, ser poligonal ou, mais em geral, mistilíneo. Para ser mais preciso, a dita porção coincide com a extremidade proximal do dispositivo 600 e permite vantajosamente o acoplamento de dois dispositivos, 500 e 600, impedindo a sua rotação mútua em relação aos seus eixos longitudinais correspondentes.
Deve-se notar, além disso, que esta última solução envolve a utilização de um dispositivo 500 com um corpo tubular 502 que se prolonga axialmente numa forma ligeiramente curva projectada para reflectir a forma do osso e que envolve a inserção de mais um dispositivo 600 projectado para aderir, por meio das cavilhas 3, a uma parte 21
ΕΡ 2 254 491/PT do osso substancialmente a uma distância suficientemente negligenciável da fractura.
Também deve ser notado que, neste caso, a fractura é reduzida pela utilização de dois dispositivos, um com cavilhas evertidas 3 e o outro com cavilhas invertidas 3.
Deve ainda ser notado que, na solução mencionada acima, o dispositivo 402 impede qualquer rotação da parte proximal da fractura, enquanto qualquer rotação entre os dois dispositivos 500 e 600 é impedida pela presença de uma ligação em forma octogonal, mostrada na figura 19.
Noutra concretização do invento, mostrada na figura 20, uma haste 700 é inserida num colo fracturado do fémur.
Deve-se notar que os elementos de ancoragem 3 do dispositivo 700 estão posicionados em linha com a parte do fémur 81 coincidente com o seu diâmetro máximo. Os ditos elementos de ancoragem 3 possuem as suas pontas 8 dispostas em direcção à extremidade distai 702a do corpo tubular do dispositivo 700. A extremidade 702b do corpo tubular 702 está fixa ao pedaço 82 do osso fracturado por meio de um parafuso 701, também mostrado nas figuras 21 e 22, o qual é primeiro inserido através 30 de uma manga especial 724 em forma de uma anilha de expansão com dois lábios simétricos 723, em seguida aparafusado na extremidade 702b do corpo tubular 702 da haste 700.
Segue-se uma descrição de como a haste do invento funciona, fornecida com referência à concretização preferida ilustrada na figura 1, não existindo substanciais diferenças em relação às outras concretizações descritas.
Após abrir um furo no osso do paciente que necessita de ser reduzido, o cirurgião insere a haste 1, configurada conforme é mostrado na figura 24, no interior do canal medular. 22 ΕΡ 2 254 491/ΡΤ
Mais em particular, a haste está configurada com todos os elementos 3 contidos e comprimidos nas suas sedes respectivas 6, com as suas pontas engatando as suas respectivas aberturas 5, mas não se estendendo a partir do corpo 2, conforme é mostrado na ampliação na figura 24a. 0 cirurgião seguidamente utiliza a chave para rodar o perno 15.
Isto faz com que os elementos 3 se movam axialmente de maneira a que o ponto de contacto entre a superfície 31 de cada elemento 3 e o bordo 50 da abertura 5 seja deslocado, permitindo por esse meio que cada elemento 3 retorne elasticamente para a sua forma natural.
De facto, a ponta 8 de cada cavilha 3 tenderá a mover-se naturalmente e sair do corpo 2, movendo-se em direcção à parede do osso, conforme é mostrado em particular na figura 24b.
Esta solução impede vantajosamente que os elementos de ancoragem 3 e as suas pontas em particular entrem em contacto com o bordo 52 da abertura 5 durante a saída das cavilhas 3 através das suas respectivas aberturas. De facto, a força elástica mencionada anteriormente impele a extremidade da cavilha para engatar com o osso, facilitando a dita acção.
Continuando a utilizar a chave em T, o cirurgião garante que as cavilhas 3 se estendem mais para fora, movendo-as ao longo do eixo longitudinal 29 do dispositivo 1 até que seja obtida uma rotação de cada cavilha 3 em relação ao eixo 30 situado transversalmente ao eixo longitudinal 29 do dispositivo 1.
Além disso, a superfície 32 de cada cavilha 3 entra em contacto com a outra parede da abertura 5, identificada pelo número 52. Esta guia vantajosamente a cavilha 3 ao longo da sua trajectória para ficar implantada na camada cortical do osso, aproveitando as características elásticas da cavilha.
Isto facilita vantajosamente a saída das cavilhas 3. 23 ΕΡ 2 254 491/ΡΤ
Também permite controlar o ângulo de incidência entre cada cavilha e o osso cortical, melhorando por esse meio a eficácia da ligação.
Finalmente, após a ancoragem das cavilhas 3, o cirurgião remove a chave em T e instala a tampa 21 ou parafuso transversal 91, fixando-o ao osso.
Para remover o dispositivo, o cirurgião completa o procedimento descrito acima na ordem inversa. Neste caso, a acção elástica facilita a retracção de cada cavilha 3.
Por outras palavras, cada elemento de ancoragem 3 está projectado para se mover elasticamente a partir de uma primeira posição em repouso para uma segunda posição de trabalho, também facilitado ao fazê-lo pela sua rotação em torno do eixo transversal 30. A tendência natural de cada elemento de ancoragem para retornar elasticamente para a sua forma original facilita não só a saída mas também a sua retracção para o interior do dispositivo 1.
De facto, assim que as suas pontas alcancem a abertura 5, as cavilhas tendem naturalmente a recuperar a sua forma original, de modo que as pontas 8 se estendem a partir do corpo principal 2 e em particular, passem além da espessura do bordo do corpo principal que delimita a abertura 5. Isto garante que o elemento de ancoragem 3 sai da sua sede 6 sem que a sua ponta 8 seja capaz de alcançar o bordo oposto 52 da abertura e consequentemente o risco de interferência com a saída da cavilha 3.
Os elementos 3 saem deste modo suavemente e deslizando, numa direcção radial, do corpo tubular 2 através das suas aberturas correspondentes 5 para ficarem implantados na parede interior P do osso 0, sem ficarem presos e/ou capturados e/ou encontrarem quaisquer obstáculos e/ou qualquer coisa que possa impedir ou restringir esta acção.
Isto também permite vantajosamente que as cavilhas 3 deslizem e escorreguem eficazmente através das aberturas 5 24 ΕΡ 2 254 491/ΡΤ para retraírem para o interior das duas sedes 6 quando o cirurgião actua sobre os meios de accionamento 4 durante a remoção da haste 1.
Deve ser notado, além disso, que a fixação distai do dispositivo obtida por meio das cavilhas que ficam ancoradas no pedaço de osso fracturado torna desnecessário qualquer raio x para identificar o furo para conter o parafuso transversal de fixação, como é o caso das hastes de tipo convencional.
Embora o invento tenha sido descrito com referência aos desenhos em anexo, pode ser submetido a modificações durante a etapa de implementação, fazendo tudo parte do mesmo conceito do invento expresso pelas reivindicações seguintes e consequentemente protegido igualmente pela presente patente.
Também é salientado que, quando as características mencionadas nas reivindicações seguintes são seguidas por sinais de referência, estes são fornecidos apenas para facilitar o leitor e não se destinam a limitar de qualquer forma a interpretação das ditas reivindicações.
Também é salientado que todos os detalhes do invento podem ser substituídos por outros elementos tecnicamente equivalentes e que os materiais utilizados podem ser quaisquer, de acordo com a necessidade, desde que sejam compatíveis com a utilização contingente e o mesmo se aplica às dimensões dos vários elementos.
Lisboa, 2011-11-17

Claims (23)

  1. ΕΡ 2 254 491/ΡΤ 1/4 REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo para reduzir uma fractura óssea (1, 100, 200, 300, 400, 500, 600, 700) compreendendo um corpo principal (2) e um ou mais elementos de ancoragem (3) projectados para serem deslocados por meios de accionamento (4) a partir de uma posição de repouso no interior de sedes respectivas (6) do dito corpo principal (2) para uma posição de trabalho no exterior do dito corpo principal (2), em que o dito um ou mais elementos de ancoragem (3) são empurrados para fora das ditas sedes respectivas (6) do dito corpo principal (2) através de uma abertura correspondente (5) quando são activados pelos ditos meios de accionamento (4); caracterizado por os ditos meios de ancoragem (3) serem feitos de um material elástico e por as ditas sedes (6) compreenderem uma porção (6b) adequada para conter uma parte de um elemento de ancoragem correspondente (3) , a dita porção (6b) possuindo uma profundidade (P), ou altura, que é inferior ao comprimento, ou altura (h) , dos ditos elementos de ancoragem correspondentes (3) de modo que na dita posição de repouso, cada um dos ditos um ou mais elementos de ancoragem (3) seja comprimido no interior da sua sede correspondente (6) de modo a adquirir uma primeira forma; e por os ditos elementos de ancoragem (3) adquirirem uma segunda forma diferente da dita primeira forma quando são movidos para a dita posição de trabalho no exterior do dito corpo (2).
  2. 2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1), caracterizado por, na dita posição de repouso, cada um dos ditos um ou mais elementos de ancoragem (3) estar disposto de modo a que a sua extremidade projectada para ficar implantada no osso (O) entre na dita abertura (5) mas não se estenda a partir do dito corpo principal (2).
  3. 3. Dispositivo (200, 300) de acordo com uma das reivindicações 1) e 2), caracterizado por, durante a saida/retracção dos ditos um ou mais elementos de ancoragem (3) da/para a dita sede (6), uma superfície (31, 32) do dito elemento de ancoragem (3) entra em contacto com uma parede (50, 51, 52) da dita abertura (5) para guiar cada um dos ditos um ou mais elementos de ancoragem (3). ΕΡ 2 254 491/PT 2/4
  4. 4. Dispositivo (200, 300) de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado por, durante a saída dos ditos um ou mais elementos de ancoraqem (3), cada um roda em torno de um eixo (30) disposto transversalmente ao eixo lonqitudinal (29) do dito dispositivo (1) para facilitar a sua salda através da dita pelo menos uma abertura (5).
  5. 5. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado por os ditos elementos de ancoragem (3) compreenderem um espigão (7) com uma primeira extremidade (7a) com uma porção terminal pontiaguda (48) adequada para ficar implantada no osso e uma segunda extremidade (7b) completo com meios (9) para ligar os ditos meios de accionamento (4), o dito espigão sendo moldado e possuindo um comprimento (L) e uma altura (h).
  6. 6. Dispositivo de acordo com a reivindicação 5), caracterizado por o dito espigão moldado (7) ser arqueado e reproduzir substancialmente um arco de um círculo, ou um arco de uma elipse, ou um arco de uma parábola.
  7. 7. Dispositivo de acordo com as reivindicações 5) ou 6), caracterizado por os ditos meios de ligação (9) consistirem numa extremidade (7b) de cada elemento de ancoragem (3) , a dita extremidade sendo convenientemente moldada de modo a caber no interior de uma cavidade correspondente (8) nos ditos meios de accionamento (4).
  8. 8. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado por os ditos meios de accionamento (4) compreenderem um primeiro elemento (10) projectado para deslizar axialmente no interior do dito corpo principal (2) ligado mecanicamente a um segundo elemento (15) com uma primeira rosca adequada para acoplar a uma rosca correspondente proporcionada no dito corpo principal (2), o dito segundo elemento (15) estando projectado para ser rodado por meio de uma ferramenta (T).
  9. 9. Dispositivo de acordo com a reivindicação 8), caracterizado por pelo menos uma parte das ditas sedes (6) serem criadas longitudinalmente sobre a superfície externa do dito primeiro elemento (10) e compreenderem uma primeira ΕΡ 2 254 491/PT 3/4 porção (6a) adequada para alojar uma extremidade (7b) do dito pelo menos um elemento de ancoragem (3).
  10. 10. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado por as ditas aberturas (5) serem fendas delimitadas por paredes (51, 52).
  11. 11. Dispositivo de acordo com a reivindicação 10), caracterizado por as ditas paredes (51, 52) formarem um ângulo em relação ao eixo longitudinal (29) do dito corpo principal (2) compreendido entre 72° e 68°.
  12. 12. Dispositivo de acordo com a reivindicação 10), caracterizado por as ditas paredes (51, 52) formarem um ângulo de 35° em relação ao eixo longitudinal (29) do dito corpo principal (2).
  13. 13. Dispositivo de acordo com a reivindicação 10), caracterizado por as ditas paredes (51, 52) formarem um ângulo em relação ao eixo longitudinal (29) do dito corpo principal (2) compreendido entre 145° e 165° e de preferência medindo 150°.
  14. 14. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado por o eixo (55) das ditas aberturas (5) formar de preferência um ângulo agudo (B) em relação ao eixo longitudinal (29) do dito corpo principal (2) .
  15. 15. Dispositivo de acordo com a reivindicação 14), caracterizado por o dito ângulo (B) estar compreendido entre 72° e 68°.
  16. 16. Dispositivo de acordo com a reivindicação 14), caracterizado por o dito ângulo (B) medir 35°.
  17. 17. Dispositivo de acordo com a reivindicação 14), caracterizado por o dito ângulo (B) estar compreendido entre 15° e 35° e de preferência medir 30°. um ou
  18. 18. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado por o dito ΕΡ 2 254 491/PT 4/4 mais elementos de ancoragem (3) estarem dispostos radialmente num ângulo (A) que mede aproximadamente 12 0° uns com os outros em relação ao eixo longitudinal (9) do dito corpo principal (2).
  19. 19. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado por o dito corpo principal (2) compreender um corpo oco com as ditas aberturas (5) e com uma primeira e uma segunda extremidade (2a, 2b).
  20. 20. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado por o dito corpo principal (2) possuir pelo menos uma porção com uma forma externa substancialmente poligonal.
  21. 21. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado por também compreender uma tampa (21) apropriada para ser colocada sobre a parede externa do osso e ancorável no dito osso.
  22. 22. Dispositivo de acordo com qualquer reivindicação precedente, caracterizado por também compreender um furo passante transversal (90) adequado para conter um parafuso (91) para ancorar no dito osso e/ou a outro dispositivo (1).
  23. 23. Dispositivo de acordo com a reivindicação 22), caracterizado por o dito furo passante transversal (90) possuir uma secção transversal circular e/ou elíptica e/ou poligonal e/ou mistilíneo. Lisboa, 2011-11-17
PT09713810T 2008-02-27 2009-02-19 Um dispositivo para reduzir uma fractura óssea PT2254491E (pt)

Applications Claiming Priority (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
IT000046A ITVI20080046A1 (it) 2008-02-27 2008-02-27 Dispositivo per la riduzione di una frattura ossea

Publications (1)

Publication Number Publication Date
PT2254491E true PT2254491E (pt) 2011-12-09

Family

ID=40292115

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
PT09713810T PT2254491E (pt) 2008-02-27 2009-02-19 Um dispositivo para reduzir uma fractura óssea

Country Status (7)

Country Link
US (1) US20110028974A1 (pt)
EP (1) EP2254491B1 (pt)
AT (1) ATE521292T1 (pt)
ES (1) ES2372011T3 (pt)
IT (1) ITVI20080046A1 (pt)
PT (1) PT2254491E (pt)
WO (1) WO2009106951A1 (pt)

Families Citing this family (8)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
EP2570091B1 (en) * 2011-09-15 2015-04-22 Biedermann Technologies GmbH & Co. KG Bone anchoring device
EP2779928B1 (en) 2011-11-14 2018-01-03 The University of British Columbia Intramedullary fixation system for management of pelvic and acetabular fractures
CA2978697A1 (en) 2014-03-06 2015-09-11 The University Of British Columbia Shape adaptable intramedullary fixation device
WO2015164355A1 (en) * 2014-04-21 2015-10-29 The General Hospital Corporation Fracture fixation device having clip for stabilizing intramedullary nail
EP4245233A3 (en) 2014-10-14 2023-12-06 The University of British Columbia Systems for intramedullary bone fixation
FR3042703A1 (fr) * 2015-10-22 2017-04-28 Herve Jean Louis Implant prothetique a ancrage decentre pour la reconstruction osseuse
CN117257430A (zh) 2016-10-05 2023-12-22 不列颠哥伦比亚大学 带有形状锁定交接部的髓内固定装置
US11832856B2 (en) 2018-10-17 2023-12-05 The University Of British Columbia Bone-fixation device and system

Family Cites Families (7)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
BE756717A (pt) * 1969-10-03 1971-03-01 Fischer Arthur
IT1287271B1 (it) * 1996-04-05 1998-08-04 Antonio Chemello Chiodo endomidollare per l'osteosintesi delle fratture delle ossa lunghe
ES2263442T3 (es) * 1999-08-30 2006-12-16 Zimmer Gmbh Clavo medular para el humero.
US6572620B1 (en) * 2001-11-16 2003-06-03 Lew C. Schon Modular, blade-rod, intramedullary fixation device
AU2002951653A0 (en) * 2002-09-20 2002-10-10 Ian Griggs Fixation device
SE0203583L (sv) * 2002-12-04 2003-12-23 Henrik Hansson Anordning vid fixeringsorgan för fixering av benfragment vid benbrott
ATE424153T1 (de) * 2004-03-31 2009-03-15 Orthofix Srl Marknagel mit elementen aus formgedächtnismaterial

Also Published As

Publication number Publication date
EP2254491A1 (en) 2010-12-01
ATE521292T1 (de) 2011-09-15
ITVI20080046A1 (it) 2009-08-28
ES2372011T3 (es) 2012-01-12
WO2009106951A8 (en) 2010-08-05
US20110028974A1 (en) 2011-02-03
WO2009106951A1 (en) 2009-09-03
EP2254491B1 (en) 2011-08-24

Similar Documents

Publication Publication Date Title
PT2254491E (pt) Um dispositivo para reduzir uma fractura óssea
ES2524816T3 (es) Conjuntos para anclaje de huesos
ES2813277T3 (es) Kit de implante ortopédico
JP5931924B2 (ja) 増強可能な転子大腿骨釘
JP4468814B2 (ja) 上腕骨の体幹近接骨折部の固定を改善するための釘とネジからなる固定システム
ES2639473T3 (es) Instrumentación quirúrgica para cirugía espinal
ES2563758T3 (es) Anclaje de hueso
BR112012002215B1 (pt) Dispositivo de fixação da cabeça umeral para ossos com osteoporose.
ES2966584T3 (es) Sistema para fijación ósea mediante el uso de un clavo bloqueado a un anclaje circundante
JP6811498B2 (ja) 長骨固定のためのインプラントおよび方法
RU2016113372A (ru) Медицинское устройство и зубной имплантат
ES2737225T3 (es) Sistema de implante para fijación de hueso
BRPI0419194B1 (pt) cavilha intramedular
ES2764158T3 (es) Mecanismo de control para varilla orientable
ES2961709T3 (es) Implante para la fijación de elementos óseos
ES2976038T3 (es) Implante de anclaje óseo con extracción facilitada
WO2005053551A1 (es) Clavo intramedular
ES2757949T3 (es) Ensamblaje de tornillo endoóseo y sistema de fijación interna que comprende dicho ensamblaje de tornillo endoóseo
ES2350373T3 (es) Clavo intramedular tubular para reducir fracturas de huesos largos.
ES2939701T3 (es) Tornillo quirúrgico poliaxial y dispositivo para implantar dicho tornillo quirúrgico
US11426222B2 (en) Osseous anchoring implant with optimized expansion
PL73276Y1 (pl) Gwóźdź śródszpikowy
ES2291623T3 (es) Dispositivo para la estabilizacion de una fractura en un hueso largo.
PL68390Y1 (pl) Zespół blokujący śrubę kostną w gwoździu śródszpikowym