PT2207419E - Estabilizador de espuma para uma composição para esterilização - Google Patents

Estabilizador de espuma para uma composição para esterilização Download PDF

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Kono Yoshie
Okamoto Takako
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Description

1
DESCRIÇÃO
"ESTABILIZADOR DE ESPUMA PARA UMA COMPOSIÇÃO PARA ESTERILIZAÇÃO"
DOMÍNIO TÉCNICO
Esta invenção diz respeito a uma composição para esterilização capaz de formar uma espuma persistente e estável.
ESTADO DA TÉCNICA São utilizados diversos fármacos como anti-sépticos para as mãos, dedos e pele, e a povidona-iodo é bem conhecida como desinfectante/anti-séptico. A povidona-iodo é utilizada em diversos locais tais como hospitais e lares uma vez que se sabe que a povidona-iodo dificilmente deixa ocorrer um micróbio resistente, e possui uma capacidade de desinfecção elevada para diversos micróbios patogénicos. A titulo de produtos farmacológicos de povidona-iodo, têm sido desenvolvidas e utilizadas formulações tais como um unguento, uma pasta, ou um pó (vejam-se as Referências de Patentes 1 ou 2, como exemplos), e utiliza-se sobretudo um fármaco líquido como formulação para mãos e 2 dedos (veja-se a Referência de Patentes 3, a título de exemplo). Um tal fármaco líquido é uma solução com uma cor muito escura derivada do iodo e que se sabe apresentar um problema de gotejar que tem sido apontado amiúde. Em especial, nos fármacos líquidos do tipo dos de limpeza, o gotejamento e a dispersão ocorrem facilmente quando se dispensam para as mãos, e portanto, uma parte da solução de fármaco dispensado para as mãos é em geral desperdiçado. Além disto, existem muitos casos em que a solução do fármaco se dispersa sobre as roupas, o chão, e outros semelhantes, e é necessária uma quantidade de tempo considerável para as lavagens e limpezas.
[Referência de Patentes 1] Publicação Examinada de
Patente Japonesa N°. 1-32210 [Referência de Patentes 2] Patente Japonesa N°. 3583166 [Referência de Patentes 3] Publicação Examinada de
Patente Japonesa N°.7-2646
Os WO 03/061.721 e WO 03/061.389 descrevem composições antimicrobianas que formam películas. A US 4.130.640 descreve uma composição germicida de limpeza sob uma forma semi-sólida. A US 4.597.975 descreve composições tensioactivas contendo iodo úteis para limpar e para retirar germes da pele. 3 0 WO 91/12.721 diz respeito a uma composição desinfectante bactericida e viricida adequada para aplicação sobre a pele.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
PROBLEMAS A RESOLVER PELA INVENÇÃO
Um objecto desta invenção é proporcionar uma composição para esterilização em que se evita o gotejamento e a dispersão provocadas durante a utilização e que permite uma utilização eficaz de toda a solução de fármaco dispensada sobre as mãos, desinfectando eficazmente as mãos e os dedos.
MEIOS PARA RESOLVER OS PROBLEMAS
Os inventores levaram a cabo investigação extensiva para resolver os problemas acima e em resultado dela, misturando uma quantidade especifica de um tensioactivo do tipo organossulfato com uma quantidade especifica de povidona-iodo e uma quantidade especifica de um tensioactivo não iónico, é possível produzir uma formulação de um produto com espuma estável e persistente e evitar o gotejamento que é pode acontecer durante a utilização, e em resultado, os inventores inventaram uma composição para esterilização que torna possível a utilização eficaz de toda a solução de fármaco dispensada 4 sobre as mãos, evitando que se derrame manchando roupas, no chão, e noutras superfícies semelhantes, e ao mesmo tempo, proporcionando uma desinfecção e eficaz das mãos e dos dedos, conseguindo deste modo esta invenção.
Isto é, esta invenção é tal como se descreve adiante. (1) Uma composição para esterilização incluindo povidona-iodo, um tensioactivo não iónico e um tensioactivo do tipo organossulfato, em que a quantidade que se mistura de povidona-iodo seja de entre 4 e 10 %, em peso por volume, a razão entre o tensioactivo de tipo organossulfato e o tensioactivo não iónico seja de entre 50:1 e 2:1, e o conteúdo total em ambos os tensioactivos seja de entre 0,4 e 14 %, em peso por volume, em relação à quantidade total da composição. (2) Uma composição para esterilização de acordo com (1), em que o tensioactivo de tipo organossulfato descrito em (1) seja sulfato de amónio e de nonilfenil(éter polioxietilénico) ou sulfato de amónio e lauril(éter polioxietilénico). 5 (3) Uma composição para esterilização de acordo com (1), em que o tensioactivo não iónico descrito em (1) seja laurato de dietanolamida. (4) Uma composição para esterilização de acordo com qualquer uma de entre (1) a (3), em que uma quantidade do tensioactivo de tipo organossulfato descrito em (1) utilizada na mistura seja de entre 0,4 e 10 %, em peso por volume. (5) Uma composição para esterilização de acordo com (1), em que a composição para esterilização tenha um poder de formação de espumas de entre 19 0 e 2 70 mm, uma estabilidade de espumas de entre 140 e 201 mm, e uma diminuição do poder de formação de espumas de 30 % ou menos. (6) A composição para esterilização de acordo com (1), em que o período de gotejamento seja de 5 minutos ou mais.
EFEITO DA INVENÇÃO A composição para esterilização desta invenção permite uma limpeza e uma desinfecção de confiança porque evita o gotejamento e forma uma espuma persistentemente estável. Além disto, uma vez que a composição para esterilização desta invenção não goteja, a quantidade total 6 da composição para esterilização que se dispensa sobre as mãos é efectivamente utilizada, e é possível melhorara a utilização da componente eficaz com eficiência farmacológica e económica.
MELHOR MODO DE SE LEVAR A CABO A INVENÇÃO A composição para esterilização desta invenção inclui povidona-iodo com uma acção desinfectante, a título de componente principal, e um tensioactivo de tipo organossulfato, e um tensioactivo não iónico. Caso seja necessário, podem utilizar-se na mistura um agente para ajustar o pH, um solvente, e outros aditivos farmacêuticos.
Uma vez que se obtém a composição para esterilização nesta invenção a partir da descarga de um contentor munido de uma bomba, não é especialmente necessário limitar a viscosidade na medida em que está evitado por natureza o entupimento da fieira de saída da bomba. Dado que uma viscosidade elevada demais provoca entupimento, a viscosidade da composição pode preferivelmente ser de 10 mPa*s ou menos. O valor do pH da composição para esterilização in esta invenção pode preferivelmente ser de entre 3 e 6 atenta a estabilidade ao longo do tempo. Neste caso, é preferível ajustar o pH da composição para esterilização com um agente de ajustamento do pH. A este título pode 7 utilizar-se hidróxido de sódio, ácido clorídrico, ou outros semelhantes. A concentração em povidona-iodo nesta invenção é de entre 4 e 10 %, em peso por volume, mais preferivelmente de entre 4 e 7,5 %, em peso por volume, em relação à quantidade total da composição, atenta a viscosidade. 0 tensioactivo de tipo organossulfato nesta invenção pode ser particularmente num caso especialmente preferido um tensioactivo do tipo organossulfato de um sal de amónio, e, a título de exemplos particulares deste tensioactivo, pode ser utilizado sulfato de amónio e de nonilfenil(éter polioxietilénico) ou sulfato de amónio e de (lauril(éter polioxietilénico). A quantidade do tensioactivo do tipo organossulfato na mistura pode ser preferivelmente de entre 0,4 e 10 %, em peso por volume, em relação à quantidade total da composição. A título de outro aspecto desta invenção, no caso do tensioactivo não iónico da mistura, pode utilizar-se laurato de dietanolamida. Para se formar uma espuma persistente, a quantidade de tensioactivo não iónico da mistura pode preferivelmente ser inferior à do tensioactivo de tipo organossulfato na mistura desta invenção. Mais especificamente, a taxa de mistura do tensioactivo de tipo organossulfato e do tensioactivo não iónico é de entre 50:1 e 2:1, em que a concentração do tensioactivo do tipo organossulf ato seja de entre 0,4 e 10 %, em peso por 8 volume, e a concentração em tensioactivo não iónico seja de entre 0,02 e 1 %, em peso, em relação à quantidade total da composição para esterilização nesta invenção. Mais preferivelmente, a concentração em tensioactivo do tipo organossulfato é de entre 1 e 4 %, em peso por volume, e a concentração em tensioactivo não iónico é de entre 0,08 e 1 %, em peso por volume. É possível formar a espuma persistente quando as concentrações se encontram adentro destas gamas. A quantidade total do tensioactivo de tipo organossulfato e do tensioactivo não iónico é de entre 0,4 e 14 %, em peso por volume, preferivelmente de entre 0,4 e 10,2 %, em peso por volume, em relação à quantidade total da composição para esterilização nesta invenção. A composição para esterilização nesta invenção tem uma potência de espumas de entre 190 e 270 mm a 25°C e uma estabilidade de espumas de entre 140 e 201 mm a 25°C. A composição para esterilização apresenta uma diminuição das espumas formadas de 30 % ou menos quando a potência de espumas e a estabilidade de espumas são tal como foram especificadas acima e são preferidas. Neste documento "diminuição das espumas formadas" significa um valor que se obtém dividindo a estabilidade das espumas (em mm) pela potência de formação de espumas (em mm) e exprime-se em percentagem (%). A composição para esterilização nesta invenção com este valor forma uma espuma estável e persistente. Os métodos para testar a potência de formação 9 de espumas e a estabilidade das espumas estão descritos no documento JIS (Normas Industriais Japonesas) K3362:1998 (métodos de teste de detergentes sintéticos), e levaram-se a cabo os testes de acordo com este método. Em particular, utiliza-se um dispositivo para a medição da potência de formação de espumas descrito no JIS K3362, colocam-se previamente 50 mL de uma amostra num cilindro interior, e deixa-se cair 20 mL da mesma amostra sobre a parte central da superfície do líquido, a partir de uma altura de 900 mm, a uma temperatura do ensaio de 25°C. Depois do gotejamento de toda a amostra, mede-se (em mm) a altura da espuma, e o valor determinado é a potência de formação de espumas. Além disto, a altura da espuma passados 5 minutos também foi medida, e o valor medido é a estabilidade da espuma. A composição para esterilização nesta invenção não provoca formação de gotas durante 3 minutos ou mais, e mais preferivelmente durante 5 minutos ou mais. Neste documento, "Período de tempo durante o qual não ocorre formação de gotas" significa o período de tempo decorrida até se iniciar o gotejamento de gotículas líquidas a partir do peneiro em resultado da quebra da espuma, quando a composição para esterilização que foi utilizada para encher um contentor operado por uma bomba, é descarregada comprimindo a bomba uma vez, com a mão num peneiro com a dimensão de orifícios de 16 (1 pm) , tal como se define na Farmacopeia Japonesa. Este período de tempo é referido como período de gotejamento (min) da espuma descarregada. A espuma apresentando um período de gotejamento formação de 10 gotas) de 3 minutos ou mais forma uma espuma suficientemente persistente, e a espuma apresentando um período de gotejamento formação de gotas) de 3 minutos ou mais é portanto mais fina, mais persistente, e mais preferida em termos de propriedades da espuma.
Na composição para esterilização nesta invenção, é possível utilizar um estabilizante tal como o iodeto de potássio, um agente de ajustamento da viscosidade tal como laurilpirrolidona, hidroxietilcelulose, e glicerina concentrada, um sabor, caso seja necessário. A título de solvente utilizado nesta invenção, pode utilizar-se qualquer solvente desde que a povidona-iodo se dissolva por completo no solvente, e especificamente, pode utilizar-se água purificada, ou água destilada como solvente. Uma temperatura para a dissolução não tem nenhuma limitação específica, e é em geral preferível levar a cabo a dissolução adentro de uma gama de temperaturas de entre 10°C e 30°C. É possível produzir a composição para esterilização nesta invenção por um método convencional. Por exemplo, adiciona-se uma quantidade de entre 70 % e 90 % da povidona-iodo da quantidade total na composição para esterilização nesta invenção a água purificada, e em seguida agita-se o suficiente para se obter uma dissolução perfeita, e depois adiciona-se o tensioactivo do tipo organossulfato, e em seguida agita-se o suficiente para se 11 obter uma dissolução perfeita. Ajusta-se o valor de pH da solução recorrendo ao agente de ajustamento do pH. Adiciona-se água purificada à solução depois do ajustamento do pH para se conseguir a concentração previamente determinada, produzindo deste modo a composição para esterilização.
Pode utilizar-se qualquer contentor a titulo de contentor equipado com a bomba no qual se colocará a composição para esterilização desta invenção, desde que o contentor seja munido de uma bomba que transforme a composição para esterilização numa espuma sem a dispersar. Portanto, por exemplo, pode utilizar-se um contentor munido de bomba capaz de descarregar uma espuma quando se pressiona uma peça que opera a abertura da fieira. Além disto, está necessariamente montado um peneiro ou um filtro poroso dentro da fieira da bomba. No caso de se utilizar um material que solidifique facilmente quando seca, tal como povidona-iodo, é mais preferível utilizar o filtro poroso do que um peneiro. A título de exemplos específicos de produtos, podem utilizar-se depósitos proporcionando espuma actuados por uma bomba, do tipo E3, do tipo F5L, do tipo WRT4, fabricados pela Daiwa Can Company, um depósito produzindo espuma através de uma bomba que não se destina a líquidos, fabricado pela Yoshino Kogyosho Co., Ltd., e um depósito produzindo espuma através de uma bomba, do tipo PF03F, fabricado pelo Kohno Jushi Kogyo Group. 12
Tal como se utiliza neste documento, o peneiro significa um filtro sob a forma de uma rede. 0 material não tem nenhuma limitação especifica, e é possivel utilizar PET (poli(tereftalato de etileno)), PP (polipropileno). As dimensões da rede não têm neste momento nenhuma limitação específica, e é possível seleccioná-las de modo apropriado consoante o objectivo a que ela se destina. Por exemplo, a dimensão pode ser preferivelmente 100 mesh ou mais, mais preferivelmente 10 a 400 mesh, e também preferivelmente de entre 200e 350 mesh. O número de filtros também não tem nenhuma limitação específica e pode ser seleccionado adequadamente consoante o objectivo. Do ponto de vista de melhorar as propriedades da espuma, podem utilizar-se de preferência, por exemplo dois ou mais filtros. Além disto, não tem nenhuma limitação a espessura do filtro, e pode ser seleccionada de acordo com o objectivo. A espessura pode ser preferivelmente de entre 0,01 e 2 mm.
Além disto, um filtro poroso significa um filtro com poros finos. É possível definir os poros finos através do número de células (densidade). O número de células (densidade) de um material poroso pode ser preferivelmente de entre 10 e 200 células/25 mm, e mais preferivelmente 25 a 175 células/25 mm. O material também não tem nenhuma limitação específica, e podem utilizar-se de preferência CFS poli(sulfito de fenileno), uretano, PP (polipropileno). Também é possível utilizar filtros diferentes em dimensão de poros, e em materiais diferentes, em combinação. Além disto, a espessura do filtro não tem nenhuma limitação 13 específica e ela pode ser seleccionada adequadamente ao propósito em perspectiva. Por exemplo, a espessura pode ser preferivelmente de entre 1 e 10 mm. Especificamente, pode utilizar-se o material poroso utilizado na bomba do WO 2006/131.980.
Exemplos
Doravante neste documento descreve-se esta invenção em mais pormenor através dos exemplos, no entanto, esta invenção não se limita aos exemplos e exemplos de teste.
Exemplos 1 a 6 e Exemplos de Comparação 1 e 2
Adicionou-se a água purificada a 25°C, povidona-iodo e laurato de dietanolamida que havia sido fundido, com base nas razões de mistura da Tabela 1, e misturou-se. Além disso, adicionou-se à mistura sulfato de amónio e de nonilfenil(éter polioxietilénico), seguindo-se uma dissolução perfeita. Austou-se o valor do pH de cada uma das soluções a 4,2, e depois adicionou-se água purificada a cada uma das soluções até perfazer no total a quantidade de 100 mL, obtendo-se assim composições para esterilização desta invenção.
Do mesmo modo, prepararam-se os Exemplos de Comparação 1 e 2 com base nas quantidades para mistura na
Tabela 1. 14
Exemplos 7 a 12 e Exemplos de Comparação 3 e 4.
Adicionou-se a água purificada a 25°C, povidona-iodo e laurato de dietanolamida que havia sido fundida, com base nas quantidades de ligação na Tabela 2, e em seguida misturou-se. Em seguida adicionaram-se à mistura sulfato de amónio e de lauril(éter polioxietilénico) , seguindo-se uma diluição perfeita. Ajustou-se o valor do pH de cada uma das soluções a 4,2, e depois adicionou-se água purificada a cada uma das soluções até perfazer no total a quantidade de 100 mL, obtendo-se deste modo composições para esterilização desta invenção.
Do mesmo modo, prepararam-se os Exemplos de Comparação 3 e 4 com base nas quantidades de mistura da Tabela 2 .
Exemplo de Teste 1 - Teste de Gotejamento
Carregou-se com cada uma das composições para esterilização (doravante referidas neste documento como amostras: as formulações encontram-se listadas nas Tabelas 1 a 4) desta invenção, diferindo umas das outras nas suas componentes, um contentor munido de uma bomba, com 350 mL de capacidade (do tipo E3-08 fabricado pela Daiwa Can Company; volume de descarga de 2 0 cm3) . Carregou-se no comando da bomba uma vez à mão, e deixou-se a espuma descarregada cair sobre um peneiro número 16 da Farmacopeia 15
Japonesa (de 1 μιη) para se medir o tempo que demorou até a espuma se deformar para fazer com que caíssem gotículas a partir do peneiro. Tomou-se este período de tempo como sendo o período até ao gotejamento (min) da espuma descarregada. Mostram-se os resultados nas Tabelas 1 e 2. As composições para esterilização desta invenção eram capazes de manter uma espuma fina durante 5 minutos ou mais e de evitar o gotejamento a partir do peneiro neste teste, mas as espumas das composições fora das do âmbito desta invenção desapareceram rapidamente devido ao gotejamento.
Teste de Potência para Formação de Espumas
Mediu-se a potência para formação de espumas das amostras de acordo com a coluna "Potência para Formação de Espumas e Estabilidade das Espumas" descrita no método de testar detergentes sintéticos do JIS K3362. Especificamente, utilizando uma medição da potência de formação de espumas descrita no JIS K3362, carregaram-se previamente 50 mL de cada uma das amostras dentro de um cilindro interior, e deixou-se cair 20 mL da amostra correspondente sobre uma parte central da superfície do líquido, de uma altura de 900 mm, a uma temperatura de 25°C. Depois de deixar gotejar toda a amostra, mediu-se a altura (em mm) da espuma, e tomou-se o valor medido como potência para formação de espumas. Além disto, mediu-se a altura da espuma passados 5 minutos, e tomou-se o valor medido como valor da estabilidade da espuma. Levou-se a 16 16 das cabo este teste da mesma maneira para cada uma amostras. Mostram-se os resultados nas Tabelas 1 e 2. - 17 - TABELA 1
Exemplo Exemplo de comparação 1 2 3 4 5 6 1 2 Componentes misturadas Povidona-iodo (g) 7,5 75 75 7,5 75 75 7,5 75 a: sulfato de amónio e de nonilfeniljéter Joxietfaco) 05 2 1 3,5 1 10 0,5 2,5 b: laurato de dietanolamida (g) 0,25 1 0,2 0,25 0,02 0,2 1 5 Razão da mistura (a:b) 2:1 2:1 5:1 14:1 50:1 50:1 0,5:1 0,5:1 Hidróxido de sódio (g) Quantidade Adequada Quantidade Adequada Quantidade Adequada Quantidade Adequada Quantidade Adequada Quantidade Adequada Quantidade Adequada Quantidade Adequada Agua purificada Adicionada para que a quantidade a ínjalõOmL Potência de formação de espumas (mm) 245 270 245 245 215 205 175 155 Estabilidade da espuma (mm) 184 201 180 181 163 149 143 120 Período de gotejamento (mín) 5 minutos ou mais 5 minutos ou mais 5 minutos ou mais 5 minutos ou mais 5 minutos ou mais 5 minutos 3 segundos 25 segundos 18 TABELA 2
1 j0,2 |0,25 10,02 jõ,2 li 15 2:1 Hõ:1 hõ:1 l50:1 l50:1 íõ.5:1 íi.5:1
lia 100 mL 245 1245 19
APLICABILIDADE INDUSTRIAL A composição para esterilização nesta invenção é excelente na formação de uma espuma persistente e utilizável para a desinfecção e a esterilização efectivas.
Lisboa, 13 de Novembro de 2013.

Claims (5)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Uma composição para esterilização incluindo povidona-iodo, um tensioactivo não iónico e um tensioactivo do tipo organossulfato, em que a quantidade misturada de povidona-iodo seja de entre 4 e 10 %, em peso por volume, a razão de mistura entre o tensioactivo do tipo organossulfato e o tensioactivo não iónico seja de entre 50:1 e 2:1, e o conteúdo total em ambos os tensioactivos seja de entre 0,4 e 14 %, em peso por volume, em relação à quantidade total da composição.
2. Uma composição para esterilização de acordo com a reivindicação 1, em que o tensioactivo do tipo organossulfato seja sulfato de amónio e de nonilfenil(éter polioxietilénico) ou de sulfato de amónio e de lauril(éter polioxietilénico) .
3. Uma composição para esterilização de acordo com a reivindicação 1, em que o tensioactivo não iónico seja o laurato de dietanolamida.
4. Uma composição para esterilização de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que a quantidade de tensioactivo do tipo organossulfato descrita na reivindicação 1 seja de entre 0,4 e 10 %, em peso por volume.
5. Uma composição para esterilização de acordo com a reivindicação 1, em que a composição para esterilização apresente um poder de formação de espumas de entre 190 e 270 mm, uma estabilidade de espuma de entre 140 e 201 mm, e uma diminuição do poder de formação de espumas de 30 % ou menos. Lisboa, 13 de Novembro de 2013.
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