PT2205244E - Métodos de administração de n-(5-t-butil-isoxazol-3-il)-n¿- {4-[7-(2-morfolin-4-il-etoxi)imidazo-[2,1-b]-[1,3]- benzotiazol-2-il]fenil}ureia para tratar uma doença proliferativa - Google Patents

Métodos de administração de n-(5-t-butil-isoxazol-3-il)-n¿- {4-[7-(2-morfolin-4-il-etoxi)imidazo-[2,1-b]-[1,3]- benzotiazol-2-il]fenil}ureia para tratar uma doença proliferativa Download PDF

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Joyce K James
Shawn R Eichelberger
Traci L Savall
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Description

ΕΡ 2 205 244/ΡΤ
DESCRIÇÃO "Métodos de administração de N-(5-t-butil-isoxazol-3-il)-N'-{4-[7-(2-morfolin-4-il-etoxi)imidazo-[2,1-b]-[1,3]-benzotiazol-2-il]feniljureia para tratar uma doença proliferativa"
Campo
Neste documento proporciona-se N-(5-t-butil-isoxazol-3-il)-N'-{4-[7-(2-morfolin-4-il-etoxi)imidazo[2,1-b][1,3]benzo-tiazol-2-il]fenil}ureia ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, para usar num método de tratamento de leucemia mielóide aguda em pacientes humanos. Neste documento proporcionam-se, especificamente, dosagens, posologias ou regimes de dosagem. Proporcionam-se ainda formulações farmacêuticas. Também se proporcionam métodos de tratamento de doenças proliferativas ou doenças mediadas por FLT-3 em seres humanos.
Antecedentes A FMS-like tirosina cinase 3 (FLT3), que é também conhecida como FLK-2 (cinase hepática fetal 2) e STK-1 (cinase de células estaminais 1), desempenha um papel importante na proliferação e diferenciação de células hematopoiéticas estaminais. A cinase do recetor FLT3 é expressa em células hematopoiéticas normais, gonadas, placenta e cérebro. No entanto, esta enzima é expressa em níveis muito elevados nas células de mais de 80% dos pacientes mieloides e de uma fração de células de leucemia linfoblástica aguda. Esta enzima também pode ser encontrada em células de pacientes com leucemia mielóide crónica em crise blástica linfoide.
Relatou-se que a FLT3 cinase sofreu mutação em 30% da leucemia mielóide aguda (LMA) e num subconjunto de leucemia linfoblástica aguda (LLA), também (Gilliland et ai., Blood 2002, 100, 1532-1542; Stirewalt et ai., Nat. Rev. Câncer 2003, 3, 650-665). As mutações de ativação mais comuns no FLT3 são as duplicações em tandem internas na região de 2 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ justamembrana. As mutações pontuais, inserções ou exclusões no domínio da cinase são menos comuns. Algumas destas FLT3 cinases mutantes são constitutivamente ativas. As mutações de FLT3 têm sido associadas a um mau prognóstico (Malempati et al. , Blood 2004, 104, 11).
Está em desenvolvimento mais de uma dúzia de inibidores de FLT3 conhecidos e alguns demonstraram efeitos clínicos promissores contra AML (Levis et al. Int. J. Hematol. 2005, 82, 100-107). Relatou-se que alguns dos inibidores de FLT3 de pequena molécula são eficazes na indução de apoptose em linhagens celulares com mutações de ativação de FLT3 e a prolongar a sobrevivência dos ratos que expressam FLT3 mutante nas suas células de medula óssea (Levis et al., Blood 2002, 99, 3885-3891; Kelly et al., Câncer Cell 2002, 1, 421- 432; Weisberg et al., Câncer Cell 2002, 1, 433-443; Yee et al., Blood 2002, 100, 2941-2949).
Apesar do sucesso na identificação de pequenas moléculas que inibem a tirosina cinase de proteínas, continua a haver necessidade de um método seguro e eficaz de usar ou administrar esses compostos, particularmente para os seres humanos possuindo AML e LLA, incluindo compostos úteis para o tratamento de doenças mediadas por FLT-3.
Resumo da apresentação O invento refere-se a um composto de Fórmula I:
(I) ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável para usar num método de tratamento de leucemia mielóide aguda num ser humano, em que o método compreende a administração do composto numa quantidade de cerca de 18, cerca de 20, cerca de 25, cerca de 27, cerca de 30, cerca de 35, cerca de 40, cerca de 45, cerca de 50, cerca de 55, cerca de 60, cerca de 90, cerca de 135, cerca de 200, cerca de 300 ou cerca de 3 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ 450 mg por dia, onde a leucemia mielóide aguda é reincidente ou refratária ou é resistente aos fármacos.
Neste documento descreve-se um método para tratar doenças proliferativas pela administração a um mamífero que sofra de doença prolif erat iva de pelo menos 12 mg por dia de um composto de Fórmula I:
(D ou de um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável.
Neste documento descreve-se ainda um método para tratar doenças proliferativas pela administração a um mamífero que sofra de doença prolif erativa de cerca de 0,1 a cerca de 10 mg/kg por dia de um composto de Fórmula I, ou de um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável; um método para tratar doenças proliferativas pela administração a um mamífero que sofra de doença proliferativa de um composto de Fórmula I, ou de um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, numa quantidade que seja suficiente para proporcionar uma concentração plasmática do composto em estado estacionário de cerca de 0,01 a cerca de 10 μΜ; um método para tratar doenças proliferativas pela administração a um mamífero que sofra de doença proliferativa de um composto de Fórmula I, ou de um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, numa quantidade que seja suficiente para proporcionar um pico de concentração plasmática do composto de cerca de 0,01 a cerca de 10 μΜ; um método para tratar doenças proliferativas pela administração a um mamífero que sofra de doença proliferativa de um composto de Fórmula I, ou de um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, numa quantidade que seja suficiente para proporcionar uma depressão de concentração plasmática do composto de cerca de 0,01 a cerca 4 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ de 10 μΜ quando são administradas duas ou mais doses do composto;
Conforme se apresenta neste documento, a doença proliferativa nos métodos proporcionados neste documento é cancro; a doença proliferativa nos métodos proporcionados neste documento é um tumor sólido; a doença proliferativa nos métodos proporcionados neste documento é um tumor com origem no sangue; a doença proliferativa é uma leucemia. Especificamente, a leucemia é a leucemia mielóide aguda. Em alternativa, a leucemia é a leucemia linfocitica aguda. Em alternativa, a leucemia é uma leucemia resistente a fármacos.
Numa concretização, a leucemia resistente a fármacos é leucemia mielóide aguda resistente a fármacos. Especificamente, o mamifero que sofre de leucemia mielóide aguda resistente a fármacos possui um FLT3 mutante de ativação. Em alternativa, a leucemia mielóide aguda resistente a fármacos é Philadelphia positiva.
Conforme também se apresenta neste documento, a leucemia resistente a fármacos é leucemia linfocitica aguda resistente a fármacos. Especificamente, o mamifero que sofre de leucemia mielóide aguda resistente a fármacos possui um FLT3 mutante de ativação. Em alternativa, a leucemia mielóide aguda resistente a fármacos é Philadelphia positiva.
Cada método proporcionado neste documento pode compreender ainda a administração de um segundo agente terapêutico. Numa concretização, o segundo agente terapêutico é um agente anticancerigeno. Numa concretização, o segundo agente terapêutico é um inibidor de proteína cinase; numa outra concretização, um inibidor de tirosina cinase; numa ainda outra concretização, um segundo inibidor de FLT3 cinase.
Neste documento apresentam-se também métodos para a administração de N-(5-t-butil-isoxazol-3-il)-N'—{4—[7—(2— morfolin-4-il-etoxi)imidazo[2,1-b][l,3]benzotiazol-2-il]-fenil}ureia ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, a um ser humano que sofre de uma doença numa quantidade de cerca de 27 a cerca de 1000 mg por dia num modo contínuo. Especificamente, administra-se continuamente 200, 450 ou 675 mg por dia, a um ser humano que 5 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ sofre de uma doença. Além disso, administra-se de 40 mg por dia a 675 mg por dia de N-(5-t-butil-isoxazol-3-il)-N'-{4-[7-(2-morfolin-4-il-etoxi)imidazo[2,1-b][1,3]benzotiazol-2-il]-fenil}ureia, ou de um sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, a um ser humano que sofra de LMA para tratar essa doença.
Descrição resumida das figuras A FIG. 1 mostra os efeitos de N-(5-t-butil-isoxazol-3-il)-N' -{4-[7-(2-morfolin-4-il-etoxi)imidazo[2,1-b] [1,3]benzo-tiazol-2-il]fenil}ureia no crescimento de tumor num modelo de xenoenxerto em ratinhos, em que se implantou a linhagem celular de leucemia humana dependente de FLT3, MV4-11, nos ratinhos. A FIG. 2 representa as concentrações plasmáticas de N-(5-t-butil-isoxazol-3-il)-N' -{4-[7-(2-morfolin-4-il-etoxi)-imidazo[2,1-b][1,3]benzotiazol-2-il]fenil[ureia ao longo do tempo em ratinhos numa dose de 1 mg/kg ou 0,1 mg/kg, e num humano a uma dose de cerca de 0,15 mg/kg em média. A FIG. 3 representa as concentrações plasmáticas de 77-(5-t-butil-isoxazol-3-il)-N' -{4-[7-(2-morfolin-4-il-etoxi)-imidazo[2,1-b][1,3]benzotiazol-2-il]fenilJureia ao longo do tempo num humano submetido a um regime de doses múltiplas: a primeira dose foi no inicio do dia 1 e a segunda dose foi no dia 8. A FIG. 4 representa as concentrações plasmáticas de N-(5-t-butil-isoxazol-3-il)-N' -{4-[7-(2-morfolin-4-il-etoxi)-imidazo[2,1-b][1,3]benzotiazol-2-il]fenil[ureia ao longo do tempo para cada paciente do coorte de 12 mg e do coorte de 18 mg. A FIG. 5 representa a resposta de exposição à dose (AUC) em humanos a 77-(5-t-butil-isoxazol-3-il)-ΛΤ - { 4-[ 7-(2-morfolin-4-il-etoxi)imidazo[2,1-b][1,3]benzotiazol-2-il]-feniljureia no dia 1 (FIG. 5A) e no dia 8 (FIG. 5B).
Descrição detalhada
Para facilitar a compreensão da divulgação apresentada neste documento, define-se a seguir vários termos e expressões. 6 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ
As expressões "doenças ou distúrbios mediados por FLT3" incluirão doenças que estão associadas ou que envolvam atividade de FLT3, por exemplo, a atividade excessiva de FLT3, e condições que acompanhem essas doenças. A expressão "a atividade excessiva de FLT3" refere-se a 1) expressão de FLT3 em células que normalmente não expressam o FLT3; 2) expressão de FLT3 por células que não expressam FLT3; 3) maior expressão de FLT3 conduzindo a proliferação celular não desejada; ou 4) mutações que conduzem a ativação constitutiva de FLT3. Exemplos de "doenças ou distúrbios mediados por FLT3" incluem distúrbios que resultam da estimulação excessiva de FLT3 ou de quantidades anormalmente elevadas de atividade de FLT3, devido à quantidade anormalmente elevada de FLT3 ou de mutações em FLT3. Sabe-se que a atividade excessiva de FLT3 está envolvida na patogénese de várias doenças, incluindo doenças inflamatórias e autoimunes, distúrbios proliferativos celulares, distúrbios neoplásicos e cancros conforme se descreve neste documento. A expressão "doença ou distúrbio proliferativo" refere-se à proliferação celular não desejada, de um ou mais subconjuntos de células, num organismo multicelular que resulta em danos (i.e., desconforto ou diminuição da esperança de vida) nos organismos multicelulares. Uma doença ou distúrbio proliferativo pode ocorrer em diferentes tipos de animais e seres humanos. Por exemplo, conforme se utiliza neste documento, "doença ou distúrbio proliferativo" inclui distúrbios neoplásicos e outras doenças proliferativas. A expressão "doença ou distúrbio neoplásico" ou "cancro" refere-se a um tumor resultante de crescimento celular anormal ou descontrolado. Exemplos de distúrbios neoplásicos incluem, sem que a estes fiquem limitados, distúrbios hematopoiéticos, tais como distúrbios mieloproliferativos, trombocitemia, trombocitemia essencial (TE), metaplasia mielóide angiogénica, mielofibrose (MF), mielofibrose com metaplasia mielóide (MMM), mielofibrose idiopática crónica (IMF), policitemia vera (PV), sindromes mielodisplásicas pré--maligna e citopenias; cancros como os cancros glioma, cancros pulmonares, cancros da mama, cancros colorectais, cancros prostáticos, cancros gástricos, cancros esofágicos, cancros do colon, cancros pancreáticos, cancros ováricos e malignidades hematológicas. 7 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ A expressão "malignidade hematológica" refere-se a cancro do sistema de formação de sangue e imunológico do corpo- o tecido linfático e a medula óssea. Exemplos de malignidades hematológicas incluem, por exemplo, mielodisplasia, linfomas, leucemias, linfomas (linfoma não Hodgkiniano), doença de Hodgkin (também denominado linfoma de Hodgkin) e mieloma, tais como leucemia linfocitica aguda (LLA), leucemia mielocítica aguda (LMA), leucemia promielocitica aguda (LPA), leucemia linfocitica crónica (LLC), leucemia mielocitica crónica (LMC), leucemia neutrofilica crónica (LNC), leucemia indiferenciada aguda (LIA), linfoma anaplásico de células grandes (LACG), leucemia prolinfocitica (LPL), leucemia mielomonocitica juvenil (LMMJ) , LLA de células T no adulto, LMA com mielodisplasia das três linhagens celulares (LMA/ SMDT), leucemia de linhagem mista (LLM), sindromes mielodisplásicas (SMD), distúrbios mieloproliferativos (DMP) e mieloma múltiplo (MM). O termo "leucemia" refere-se a neoplasmas malignos dos tecidos formadores de sangue, incluindo, sem que a estes fiquem limitados, leucemia linfocitica crónica, leucemia mielocítica crónica, leucemia linfoblástica aguda, leucemia mielogénica aguda e leucemia mieloblástica aguda. A leucemia pode ser reincidente, refratária ou resistente à terapia convencional. A expressão "leucemia promielocitica" ou "leucemia promielocitica aguda" refere-se a uma malignidade da medula óssea na qual existe uma deficiência de células sanguíneas maduras na linhagem celular mielóide e um excesso de células imaturas denominadas promielócitos. Geralmente é marcada por uma troca de partes de cromossomas 15 e 17.
As expressões "leucemia linfocitica aguda", "leucemia linfoblástica aguda" ou "LLA" referem-se a uma doença maligna causada pelo crescimento e desenvolvimento anormal dos primeiros glóbulos brancos não granulares ou linfócitos. A expressão "leucemia de células T" refere-se a uma doença na qual determinadas células do sistema linfoide denominadas linfócitos T ou células T são malignas. As células T são glóbulos brancos que normalmente podem atacar células infetadas por vírus, células estranhas, e células de cancro; e produzem substâncias que regulam a resposta imune. 8 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ Ο termo "reincidência" refere-se a uma situação onde um sujeito ou um mamífero, que teve uma remissão de cancro após terapia sofre um retorno de células cancerosas. A expressão "refratário ou resistente" refere-se a uma circunstância onde um sujeito ou um mamífero, mesmo após tratamento intensivo, possui células cancerosas residuais no seu corpo. A expressão "agente anticancerígeno" deve incluir agentes antiproliferativos e agentes quimioterapêuticos, incluindo, sem que a esses estejam limitados, antimetabolitos (por exemplo, 5-fluorouracilo, metotrexato, fludarabina, citarabina (também conhecida por citosina arabinósido ou Ara-C), e HDAC (citarabina de dose elevada)), agentes anti--microtúbulos (por exemplo, alcaloides de vinca, tais como vincristina e vimblastina; e taxanos, tais como paclitaxel e docetaxel), agentes de alquilação (por exemplo, mecloretamina, clorambucil, ciclofosfamida, melfalano, melfalano, ifosfamida, carmustina, azacitidina, decitabina, busulfan, ciclofosfamida, dacarbazina, ifosfamida, e nitrosoureias, tais como carmustina, lomustina, biscloroetilnitrosureia, e hidroxiureia), agentes de platina (por exemplo, cisplatina, carboplatina, oxaliplatina, satraplatina (JM-216), e CI-973), antraciclinas (por exemplo, doxorubicina e daunorubicina), antibióticos antitumorais (por exemplo, mitomicina, bleomicina, idarubicina, adriamicina, daunomicina (também conhecida por daunorubicina, rubidomicina, ou cerubidina), e mitoxantrona), inibidores de topoisomerase (por exemplo, etoposido e camptotecinas), antagonistas de purina ou antagonistas de pirimidina (por exemplo, 6-mercaptopurina, 5-fluorouracilo, citarabilo, clofarabina, e gemcitabina), agentes de maturação celular (por exemplo, trióxido de arsénico e tretinoína), inibidores da enzima de reparação de ADN (por exemplo, podofilotoxinas, etoposido, irinotecano, topotecano e teniposido) , enzimas que previnem a sobrevivência de células (por exemplo, asparaginase e pegaspargase), inibidores de histona desacetilase (por exemplo, vorinostat), quaisquer outros agentes citotóxicos (por exemplo, fosfato de estramistina, dexametasona, prednimistina e procarbazina) hormonas (por exemplo, dexametasona, prednisona, metilprednisolona, tamoxifeno, leuprolide, flutamida, e megestrol), anticorpos 9 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ monoclonais (por exemplo, gemtuzumab ozogamicina, alemtuzumab, rituximab, e ítrio-90-ibritumomab tiuxetano), imunomoduladores (por exemplo, talidomida e lenalidomida), inibidores de Bcr-Abl cinase (por exemplo, AP23464, AZD0530, CGP76030, PD180970, SKI-606, imatinib, BMS354825 (dasatinib), AMN107 (nilotinib) e VX-680), agonistas ou antagonistas de hormona, agonistas parciais ou antagonistas parciais, inibidores de cinase, cirurgia, radioterapia (por exemplo, radiação gama, radioterapia de feixe de neutrões, radioterapia de feixe de eletrões, terapia de protões, braquiterapia, e isótopos radioativos sistémicos) terapia endócrina, modificadores de resposta biológica (por exemplo, interferões, interleucinas e fator de necrose tumoral), hipertermia e crioterapia e agentes para atenuar quaisquer efeitos adversos (por exemplo, antieméticos). O termo "sujeito" refere-se a um animal, incluindo, sem que a esses esteja limitado, um mamífero, incluindo um primata (por exemplo, humano), vaca, ovelha, cabra, cavalo, cão, gato, coelho, rato ou ratinho. Neste documento os termos "sujeito" e "paciente" são usados alternadamente, relativamente, por exemplo, a um sujeito mamífero, como um sujeito humano.
Os termos "tratar" e "tratamento" destinam-se a incluir o alívio ou erradicação de um distúrbio, doença ou condição, ou um ou mais dos sintomas associados ao distúrbio, doença ou condição; ou aliviar ou erradicar as causas do próprio distúrbio, doença ou condição.
Os termos "prevenir" e "prevenção" destinam-se a incluir um método de retardar e/ou impedir o aparecimento de um distúrbio, doença, ou condição, e/ou dos seus sintomas inerentes; impedindo um sujeito de adquirir uma doença; ou reduzindo o risco de um sujeito adquirir um distúrbio, doença ou condição.
As expressões "transportador farmaceuticamente aceitável", "excipiente farmaceuticamente aceitável", "transportador fisiologicamente aceitável" ou "excipiente fisiologicamente aceitável" referem-se a um material, composição ou veículo farmaceuticamente aceitável, tal como agentes de preenchimento líquidos ou sólidos, diluentes, excipientes, solventes, ou material de encapsulamento. Numa concretização, cada componente é "farmaceuticamente 10 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ aceitável" no sentido de ser compatível com os outros componentes de uma formulação farmacêutica, e adequada para usar em contacto com o tecido ou órgão de seres humanos e animais sem excessiva toxicidade, irritação, resposta alérgica, imunogenicidade, ou outros problemas ou complicações, avaliado de acordo com uma relação benefício/ risco razoável. Ver, Remington: The Science and Practice of Pharmacy, 21a Edição; Lippincott Williams & Wilkins: Philadelphia, PA, 2005; Handbook of Pharmaceutical Excipients, 5a Edição; Rowe et al., Eds., The Pharmaceutical Press and the American Pharmaceutical Association: 2005; e Handbook of Pharmaceutical Additives, 3a Edição; Ash and Ash Eds., Gower Publishing Company: 2007; Pharmaceutical Preformulation and Formulation, Gibson Ed., CRC Press LLC: Boca Raton, FL, 2004. A expressão "resistência a fármacos" refere-se à condição em que uma doença não responde ao tratamento com um fármaco ou fármacos. A resistência ao fármaco pode ser intrínseca, o que significa que a doença nunca foi responsiva ao fármaco ou fármacos, ou pode ser adquirida, o que significa que a doença deixa de responder a um fármaco ou fármacos ao qual ou quais a doença respondia anteriormente. Em determinadas concretizações, a resistência a fármacos é intrínseca. Em determinadas concretizações, a resistência a fármacos é adquirida. Segundo a utilização neste documento, a expressão "resistência a fármacos" destina-se a incluir a resistência a imatinib, a resistência a dasatinib, e/ou a resistência a nilotinib. O termo "hidrato" significa um composto proporcionado neste documento ou um seu sal, que inclui ainda uma quantidade estequiométrica ou não estequiométrica de água ligada por forças intermoleculares não covalentes. A expressão "forma solvatada" significa um solvato formado a partir da associação de uma ou mais moléculas de solvente com um composto proporcionado neste composto. A expressão "forma solvatada" inclui hidratos (por exemplo, mono-hidrato, di-hidrato, tri-hidrato, tetra-hidrato e outros do género).
Os termos "cerca" ou "aproximadamente" significam um erro aceitável para um determinado valor conforme determina alguém entendido na matéria, que depende em parte de como o valor é 11 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ medido ou determinado. Em determinadas concretizações, os termos "cerca" ou "aproximadamente" significam dentro de desvios padrão de 1, 2, 3, ou 4. Em determinadas concretizações, os termos "cerca" ou "aproximadamente" significam dentro de 50%, 20%, 15%, 10%, 9%, 8%, 7%, 6%, 5%, 4%, 3%, 2%, 1%, 0,5%, ou 0,05% de um dado valor ou intervalo. O Composto O composto adequado para usar nos métodos proporcionados neste documento é Λ7-(5-t-butil-isoxazol-3-il)-N'-{ 4-[ 7-(2-morfolin-4-il-etoxi)imidazo[2,1-b][1,3]benzotiazol-2-il]-fenil}ureia, que possui a estrutura de Fórmula I:
ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável. O composto de Fórmula I pode ser preparado em conformidade com os métodos descritos no Pedido de Patente dos E.U.A. de N.° de Série 11/724992, preenchido a 16 de março de 2007, publicada como Publicação dos E.U.A. N.° 2007/0232604 a 4 de outubro de 2007. O composto pode ser também sintetizado em conformidade com outros métodos óbvios para os entendidos na matéria com base nos pressupostos deste documento.
Conforme se apresenta neste documento, o composto usado nos métodos proporcionados neste documento é uma base livre do composto de Fórmula I, ou uma sua forma solvatada farmaceuticamente aceitável. Especificamente, a base livre é um sólido. Mais especif icamente, a base livre é um sólido numa forma amorfa. Em alternativa, a base livre é um sólido numa forma cristalina. O composto de Fórmula I nas formas sólidas pode ser preparado em conformidade com o método descrito no Pedido de Patente Provisório dos E.U.A. de N.° de Série 60/994635, preenchido a 19 de setembro de 2007, ou usando outros métodos conhecidos na arte. 12 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ
Em alternativa, a base livre é uma forma solvatada farmaceuticamente aceitável. Especificamente, a base livre é um hidrato. Especificamente, a forma solvatada farmaceuticamente aceitável é uma forma solvatada de metanol. A forma solvatada de metanol do composto da Fórmula I pode ser preparada em conformidade com o método descrito no Pedido de Patente dos E.U.A. Provisório de n.° de série 60/994635, preenchido a 19 de setembro de 2007; ou usando outros métodos conhecidos na arte. O composto usado nos métodos apresentados neste documento é um sal farmaceuticamente aceitável do composto de Fórmula I, que inclui, os sais de acetato, adipato, alginato, aspartato, benzoato, benzenossulfonato (besilato), bissulfato, butirato, citrato, canforato, canforsulfonato, ciclopentanopropionato, digluconato, dodecilsulfato, 1,2-etanodissulfonato (edisilato), etanossulfonato (esilato), formato, fumarato, gluco-heptanoato, glicerofosfato, glicolato, hemissulfato, heptanoato, hexanoato, cloridrato, brometo, iodeto, 2-hidroxietanossulfonato, lactato, maleato, malonato, metanossulfonato (mesilato), 2-naftalenossulfonato (napsilato), nicotinato, nitrato, oxalato, palmoato, pectinato, persulfato, 3-fenilpropionato, fosfato, picrato, pivalato, propionato, salicilato, succinato, sulfato, tartarato, tiocianato, tosilato, ou undecanoato.
Conforme se apresenta neste documento, o sal farmaceuticamente aceitável é um sal cloridrato, brometo, sulfato, mesilato, esilato, edisilato, besilato, tosilato, ou napsilato do composto de Fórmula I. Especificamente, o sal farmaceuticamente aceitável é um sal cloridrato do composto de Fórmula I, ou um brometo do composto de Fórmula I, ou um sulfato do composto de Fórmula I, ou um mesilato do composto de Fórmula I, ou um esilato do composto de Fórmula I, ou um edisilato do composto de Fórmula I, ou um besilato do composto de Fórmula I, ou um tosilato do composto de Fórmula I, ou um napsilato do composto de Fórmula I. O sal farmaceuticamente aceitável do composto de Fórmula I pode ser preparado em conformidade com o método descrito no Pedido de Patente dos E.U.A. Provisório de n.° de série 60/994635, preenchido a 19 de setembro de 2007; ou no Pedido de Patente de n.° de série 12/233906, preenchido a 19 de setembro de 2008. O sal farmaceuticamente aceitável do composto de 13 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ Fórmula I pode também ser preparado usando outros métodos conhecidos na arte.
Conforme se apresenta neste documento, pretende-se que o composto de Fórmula I englobe todos os estereoisómeros possíveis, a menos que se especifique uma determinada estereoquímica em particular. Quando os isómeros estruturais do composto de Fórmula I são interconversíveis através de uma barreira de baixa energia, o composto de Fórmula I pode existir na forma de um único tautómero ou de uma mistura de tautómeros. Este pode assumir a forma de tautomerismo de protões no composto que contém, por exemplo, um grupo de ureia; ou o tão denominado tautomerismo de valência do composto que contém uma porção aromática.
Composições Farmacêuticas
Neste documento apresentam-se composições farmacêuticas que contêm o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, como componente ativo, na combinação com um ou mais transportadores farmaceuticamente aceitáveis. Especificamente, a composição farmacêutica compreende pelo menos um excipiente ou transportador controlador de não libertação. Em alternativa, a composição farmacêutica compreende pelo menos um excipiente ou transportador controlador de libertação e pelo menos um excipiente ou transportador controlador de não libertação.
Neste documento apresentam-se composições farmacêuticas que contêm o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, como componente ativo, na combinação com um ou mais transportadores farmaceuticamente aceitáveis, cada um dos quais selecionado do grupo que consiste em hidroxipropil-p-ciclodextrina, manitol, glicolato de amido sódico (EXPLOTAB®) , ácido cítrico, PEG400, PEG6000, polivinilpirrolidona (PVP), polioxilglicéridos de lauroílo (GELUCIRE® 44/14, Gattefosse Corp., Paramus, N.J.), PLURONIC® F68, dióxido de silício, e água. 0 PLURONIC® F68 (também conhecido por Poloxamero 188) é um copolímero de bloco de óxido de etileno e óxido de propileno. 14 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ
Neste documento apresenta-se ainda uma composição farmacêutica que contém o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, e hidroxipropil^-ciclodextrina (HPBCD). Especificamente, a composição contendo HPBCD é formulada na forma de uma solução aquosa, que é obtida pela adição de uma solução aquosa de HPBCD a uma concentração desejada a uma quantidade adequada do composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, para atinqir uma concentração final desejada do composto, incluindo as concentrações finais de cerca de 1, cerca de 2, cerca de 3, cerca de 5, cerca de 10, cerca de 15, cerca de 50, ou cerca de 100 mq/ml. Especificamente, a composição de HPBCD contém cerca de 5% de HPBCD. Especificamente, a composição de HPBCD contém cerca de 22% de HPBCD. Especificamente, a composição farmacêutica contém 2, 3, ou 5 mg/ml de um composto de Fórmula I, ou de um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, em 5% de HPBCD. Especificamente, a composição farmacêutica contém 1, 3, ou 10 mg/ml de um composto de Fórmula I, ou de um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, em 22% de HPBCD. No QUADRO 1 apresentam-se composições farmacêuticas exemplificativas. QUADRO 1
Componente Formulação Ia (preparação a 2 mg/ml) Formulação Ib (preparação a 5 mg/ml) Um composto de Formula I em frasco (mg) 50 mg 50 mg HPBCD (5% de reserva, acabado de preparar) 25 ml 10 ml
Neste documento apresenta-se uma composição farmacêutica para reconstituição com uma solução aquosa que contém um ou mais transportadores farmaceuticamente aceitáveis antes da administração. Especificamente, a composição farmacêutica contém o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável. Especificamente, a composição farmacêutica contém o composto de Fórmula I num frasco. Especificamente, a composição farmacêutica compreende de cerca de 1 a cerca de 200 mg, de cerca de 10 a cerca de 100 mg, ou de cerca de 10 a 60 mg, ou 10 mg, 12 mg, 14 mg, 15 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ 16 mg, 18 mg, 2 0 mg, 2 5 mg, 2 7 mg, 3 0 mg, 35 mg, 4 0 mg, 45 mg, 50 mg, 55 mg, ou 60 mg do composto, ou de um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável. Especificamente, a solução aquosa usada para reconstituição contém HPBCD. Especificamente, a solução aquosa contém 5% em peso de HPBCD. Especificamente, a solução aquosa contém 22% em peso de HPBCD.
Neste documento apresenta-se ainda uma composição farmacêutica que contém o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, em combinação com PEG 400 e água. Especificamente, a razão entre PEG 400 e água é 3:1.
Neste documento apresenta-se ainda uma composição farmacêutica que contém o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, em combinação com manitol e EXPLOTAB®. Especificamente, a composição farmacêutica é formulada em cápsulas. No QUADRO 2 apresentam-se composições farmacêuticas exemplificativas. QUADRO 2
Componente Formulação lia Formulação Ilb Um composto de Fórmula I 75 mg 2 5 mg Manitol 2 82 mg 332 mg EXPLOTAB® 22,8 mg 22,8 mg
Neste documento apresenta-se ainda uma composição farmacêutica que contém o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, em combinação com manitol, EXPLOTAB® e ácido cítrico. Especificamente, a composição farmacêutica é formulada em cápsulas. Especificamente, o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, está micronizado, por exemplo usando um moinho de jato. No QUADRO 3 apresentam-se composições farmacêuticas exemplificativas. 16 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ QUADRO 3
Componente Formulação Illa Formulação Illb Um composto Fórmula I 75 mg 25 mg Manitol 2 06 mg 3 09 mg EXPLOTAB® 22,8 mg 22,8 mg Ácido Cítrico 76 mg 2 5 mg
Neste documento apresenta-se ainda uma composição farmacêutica que contém o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, em combinação com PEG6000, manitol e EXPLOTAB®. Especificamente, a composição farmacêutica é formulada em cápsulas. No QUADRO 4 apresentam-se composições farmacêuticas exemplificativas. QUADRO 4
Componente Formulação IVa Formulação IVb Um composto de Fórmula I 50 mg 30 mg PEG6000 113 mg (31%) 70,5 mg (18,8%) Manitol 158 mg (43,3 %) 229,5 mg (61,2%) EXPLOTAB® 44 (12%) 45 mg (12%)
Neste documento apresenta-se ainda uma composição farmacêutica que contém o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, em combinação com polivinilpirrolidona (PVP), manitol e EXPLOTAB®. Especificamente, a composição farmacêutica é formulada em cápsulas. No QUADRO 5 apresentam-se composições farmacêuticas exemplificativas. 17 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ QUADRO 5
Componente Formulação Va Formulação Vb Um composto de Fórmula I 75 mg 25 mg Manitol 226 mg 2 76 mg PVP 14 mg 14 mg EXPLOTAB® 35 mg 35 mg
Neste documento apresenta-se ainda uma composição farmacêutica que contém o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, em combinação com GELUCIRE®. Especificamente, a composição farmacêutica é formulada em cápsulas. Especificamente, a composição farmacêutica contém um dicloridrato de N-(5-t-butil-isoxazol-3-il)-N'-{4-[7-(2-morfolin-4-il-etoxi)imidazo-[2,1-b][1,3]benzotiazol-2-il]fenilJureia e GELUCIRE® a 44/14. No QUADRO 6 apresenta-se uma composição farmacêutica exemplificativa. QUADRO 6
Componente Formulação VI Um composto de Fórmula I 50 mg GELUCIRE® 470 mg
Neste documento apresenta-se ainda uma composição farmacêutica que contém o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, em combinação com GELUCIRE® e PEG6000. Especificamente, a composição farmacêutica é formulada em cápsulas. Especificamente, a composição farmacêutica contém três partes em peso de GELUCIRE® e uma parte em peso de PEG6000.
Neste documento apresenta-se ainda uma composição farmacêutica que contém o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, em combinação com manitol, EXPLOTAB® e PLURONIC® F68. Especificamente, a composição farmacêutica é formulada em 18 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ cápsulas. No QUADRO 7 apresenta-se uma composição farmacêutica exemplificativa. QUADRO 7
Componente Formulação VII Um composto de Fórmula I 75 mg Manitol 275,5 mg EXPLOTAB® 22,8 mg PLURONIC® F68 11,4 mg
Neste documento apresenta-se ainda uma composição farmacêutica que contém o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, em combinação com GELUCIRE®, PEG6000, dióxido de silício, manitol e EXPLOTAB®. Especificamente, a composição farmacêutica é formulada em cápsulas. No QUADRO 8 apresenta--se uma composição farmacêutica exemplificativa. QUADRO 8
Componente Formulação VIII Um composto de Fórmula I 60 mg GELUCIRE® 37,5 mg PEG 6000 112,5 mg Dióxido de Silício 10 mg Manitol 117,5 mg EXPLOTAB® 37,5 mg
Neste documento apresenta-se ainda uma composição farmacêutica que contém o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, em combinação com HPBCD, manitol e EXPLOTAB®. Especificamente, a composição farmacêutica é formulada em cápsulas. No QUADRO 9 apresenta-se uma composição farmacêutica exemplificativa. 19 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ QUADRO 9
Componente Formulação IX Composto de Fórmula I 70 mg HPBCD 140 mg Manitol 119 mg EXPLOTAB® 21 mg
Neste documento apresenta-se ainda uma composição farmacêutica que contém o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, em combinação com HPBCD. Especificamente, a composição farmacêutica é formulada em pó liofilizado. Especificamente, o composto de Fórmula I usado na composição farmacêutica é um co-cristal do composto de Fórmula I, ou de um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, e HPBCD. Conforme se utiliza neste documento, o termo "co-cristal" refere-se a um cristal que contém dois ou mais componentes moleculares distintos na rede cristalina (célula unitária). No QUADRO 10 apresenta-se uma composição farmacêutica exemplificativa. QUADRO 10
Componente Formulação Xa Formulação Xb Formulação Xc Composto de Fórmula I 10 mg 10 mg 75 mg HPBCD HOmg 50 mg 75 mg
Especificamente, as composições farmacêuticas proporcionadas neste documento são formuladas numa posologia de cerca de 1 a cerca de 100 mg, ou de cerca de 1 a cerca de 60 mg, ou de cerca de 10 a cerca de 60 mg, de cerca de 10 a cerca de 40 mg, de cerca de 10 a cerca de 27 mg, ou de cerca de 10 a cerca de 25 mg do composto de Fórmula I, ou de um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável. 20 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ Ο composto de Fórmula I usado nas composições farmacêuticas proporcionadas neste documento está numa forma sólida. As formas sólidas adequadas incluem as formas sólidas que compreendem a base livre do composto de Fórmula I e as formas sólidas que compreendem sais do composto de Fórmula I, incluindo os sais de HC1, os sais de HBr, os sais sulfato, os sais mesilato, os sais esilato, os sais edisilato, os sais besilato, os sais tosilato e os sais napsilato.
Especificamente, os sais de HC1 do composto de Fórmula I incluem os sais mono-HCl e os sais bis-HCl. Especificamente, as formas sólidas proporcionadas neste documento incluem polimorfos, formas solvatada (incluindo hidratos), e co--cristais que contêm o composto de Fórmula I e/ou os seus sais. Especificamente, a forma sólida é um co-cristal do composto de Fórmula I, ou de um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, e HPBCD. Especificamente, o composto de Fórmula I usado nas composições farmacêuticas proporcionadas neste documento é um sal dicloridrato de N-(5-t-butil-isoxazol-3-il)-Ν'-{4-[7-(2-morfolin-4-il-etoxi)-imidazo[2,1-b][1,3]benzotiazol-2-il]fenilJureia. Algumas dessas formas sólidas encontram-se descritas no Pedido
Provisório dos E.U.A. de N.° de Série 60/994635, preenchido a 19 de setembro de 2007; no Pedido de Patente de N.° de Série 12/233906, preenchido a 19 de setembro de 2008.
As composições farmacêuticas proporcionadas neste documento podem ser formuladas em várias formas de posologia para administração oral, parentérica e tópica. As composições farmacêuticas podem também ser formuladas em formas de dosagem de libertação modificada, incluindo libertação retardada, estendida, prolongada, sustentada, pulsada, controlada, acelerada e rápida, direcionada, programada e formas de dosagem de retenção gástrica. Essas formas de dosagem podem ser preparadas em conformidade com os métodos e técnicas convencionais, conhecidos pelos especialistas na matéria. (Ver, Remington: The Science and Practice of Pharmacy, supra; Modified-Release Drug Deliver Technology, Rathbone et al., Eds., Drugs and the Pharmaceutical Science, Mareei Dekker, Inc.; Nova Iorque, NY, 2003; Vol. 126).
Especificamente, as composições farmacêuticas são proporcionadas numa forma de dosagem para administração oral. Em alternativa, as composições farmacêuticas são 21 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ proporcionadas numa forma de dosagem para administração parentérica. Em alternativa, as composições farmacêuticas são proporcionadas numa forma de dosagem para administração tópica.
As composições farmacêuticas proporcionadas neste documento podem ser administradas de uma só vez ou em várias vezes em intervalos de tempo. Compreende-se que a dosagem exata e a duração do tratamento pode variar com a idade, o peso, e a condição do paciente a tratar, e pode ser determinada empiricamente usando protocolos de teste conhecidos ou por extrapolação a partir de dados de diagnóstico ou de teste in vivo ou in vitro. Compreende-se ainda que para qualquer indivíduo particular, os regimes de dosagem especifica devem ser ajustados ao longo do tempo de acordo com a necessidade do indivíduo e com a decisão profissional de quem administra ou supervisiona a administração das formulações. A. Administração Oral
Na sequência do que se discutiu atrás, as composições farmacêuticas apresentadas neste documento podem ser proporcionadas em formas farmacêuticas sólidas, semissólidas ou líquidas para administração oral. Conforme se utiliza neste documento, a administração oral inclui também a administração bucal, lingual e sublingual. As formas farmacêuticas orais adequadas incluem, comprimidos, cápsulas, pílulas, troches, pastilhas de chupar, pastilhas, prestígios, pelotas, goma de mascar medicamentosa, grânulos, pós em bruto, pós ou grânulos efervescentes ou não-efervescentes, soluções, emulsões, suspensões, soluções, bolachas, pingos, elixires e xaropes. Além do(s) componente(s) ativo(s), as composições farmacêuticas podem conter um ou mais transportadores ou excipientes farmaceuticamente aceitáveis, incluindo, mas sem se limitarem, aglutinantes, enchimentos, diluentes, desagregantes, agentes humectantes, lubrificantes, antiaderentes, agentes corantes, inibidores da migração de corantes, agentes edulcorantes e agentes aromatizantes.
Os aglutinantes ou granuladores conferem coesão a um comprimido para garantir que o comprimido permaneça intacto após a compressão. Os aglutinantes ou granuladores adequados 22 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ incluem amidos, tais como o amido de milho, fécula de batata e amido pré-gelatinizado (por exemplo, STARCH 1500); gelatina; açúcares, como sacarose, glicose, dextrose, melaço e lactose; gomas naturais e gomas sintéticas, como goma-arábica, ácido alginico, alginatos, extrato de musgo irlandês, goma panwar, goma ghatti, mucilagem de cascas de isabgol, carboximetilcelulose, metilcelulose, polivinilpirrolidona (PVP), Veegum, arabogalactano de laricio, adragante em pó e goma de guar; celulose, tal como a celulose de etilo, acetato de celulose, carboximetilcelulose de cálcio, carboximetilcelulose de sódio, celulose metilica, hidroxietilcelulose (HEC), hidroxipropilcelulose (HPC), hidroxipropilmetilcelulose (HPMC); celuloses microcristalinas, tais como as AVICEL-PH-101, AVICEL-PH-103, AVICEL RC-581, AVICEL-PH-105 (FMC Corp., Marcus Hook, PA); e suas misturas. Os enchimentos adeguados incluem, mas sem se limitarem, talco, carbonato de cálcio, celulose microcristalina, celulose em pó, dextratos, caulino, manitol, ácido silicico, sorbitol, amido, amido pré-gelatinizado e suas misturas. 0 aglutinante ou enchimento pode estar presente de cerca de 50 a cerca de 99% em peso nas composições farmacêuticas proporcionadas neste documento.
Os diluentes adequados incluem, fosfato de dicálcio, sulfato de cálcio, lactose, sorbitol, sacarose, inositol, celulose, caulino, manitol, cloreto de sódio, amido seco e açúcar em pó. Certos diluentes, tais como manitol, lactose, sorbitol, sacarose e inositol, quando presentes em quantidade suficiente, podem conferir propriedades a alguns comprimidos obtidos por compressão que permitem a desintegração na boca por mastigação. Esses comprimidos obtidos por compressão podem ser usados como comprimidos mastigáveis.
Os desagregantes adequados incluem, agar; bentonite; celulose, tal como a metilcelulose e a carboximetilcelulose; produtos de madeira; esponja natural; resinas de permuta catiónica; ácido alginico; gomas, como a goma de guar e a Veegum HV; polpa cítrica; celuloses reticuladas, como a croscarmelose; polímeros reticulados, como a crospovidona; amidos reticulados; carbonato de cálcio; celulose microcristalina, tal como o glicolato de amido sódico; polacrilina de potássio; amidos, tais como o amido de milho, fécula de batata, amido de tapioca e amido pré-gelatinizado; 23 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ argilas; alginas; e suas misturas. A quantidade de um desagregante nas composições farmacêuticas proporcionadas neste documento varia com o tipo de formulação e é facilmente percetível para os especialistas na matéria. As composições farmacêuticas proporcionadas neste documento podem conter de cerca de 0,5 a cerca de 15%, ou cerca de 1 a cerca de 5% em peso de um desagregante.
Os lubrificantes adequados incluem estearato de cálcio; estearato de magnésio; óleo mineral; óleo mineral leve; glicerina; sorbitol; manitol; glicóis, como behenato de glicerol e polietilenoglicol (PEG) (por exemplo, PEG400 e PEG6000); ácido esteárico; laurilsulfato de sódio; talco; óleo vegetal hidrogenado, incluindo óleo de amendoim, óleo de semente de algodão, óleo de girassol, óleo de sésamo, azeite, óleo de milho e óleo de soja; estearato de zinco; oleato de etilo; laureato de etilo; ágar-ágar; amido; licopodio; sílica (dióxido de silício) ou geles de sílica, como AEROSIL® 200 (W.R. Grace co., Baltimore, MD) e CAB-O-SIL® (Cabot co. de Boston, MA); e suas misturas. As composições farmacêuticas proporcionadas neste documento podem conter de cerca de 0,1 a cerca de 5% em peso de um lubrificante.
Os antiaderentes adequados incluem dióxido de silício coloidal, CAB-O-SIL® (Cabot co. de Boston, MA) e talco isento de amianto. Os agentes corantes incluem qualquer um dos corantes certificados, aprovados, FD&C solúveis em água e corantes FD&C insolúveis em água numa suspensão em hidrato de alumina, e lagos de cores e suas misturas. Um lago de cor é a combinação por adsorção de um corante solúvel em água com um óxido hidratado de um metal pesado, resultando numa forma insolúvel de corante. Os agentes aromatizantes incluem aromas naturais extraídos de plantas, como frutas, e misturas sintéticas de compostos que produzem uma sensação de sabor agradável, como a hortelã-pimenta e salicilato de metilo. Os agentes edulcorantes incluem sacarose, lactose, manitol, xaropes, glicerina e adoçantes artificiais, como sacarina e aspartame. Os agentes emulsivos adequados incluem gelatina, goma-arábica, goma adragante, bentonite e tensioativos, como monooleato de polioxietileno sorbitano (por exemplo, TWEEN® 20), poloxameros (por exemplo, PLURONIC® F68), monooleato de polioxietileno sorbitano 80 (por exemplo, TWEEN® 80) e oleato de trietanolamina. Os agentes de suspensão e de dispersão 24 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ incluem carboximetilcelulose sódica, pectina, goma adragante, Veegum, goma-arábica, carbometilcelulose sódica, hidroxipropil-metilcelulose, polivinilpirrolidona e polioxilglicéridos de lauroilo (por exemplo, GELUCIRE® 44/14). Os conservantes incluem glicerina, metilparabeno e propilparabeno, ácido benzoico, benzoato de sódio e álcool. Os agentes humectantes incluem monoestearato de propilenoglicol, monooleato de sorbitano, monolaurato de dietilenoglicol e éter polioxietilenolaurílico. Os solventes incluem glicerina, sorbitol, álcool etílico e xarope. Exemplos de líquidos não aquosos utilizados em emulsões incluem óleo mineral e óleo de sementes de algodão. Os ácidos orgânicos incluem o ácido cítrico e o ácido tartárico. Fontes de dióxido de carbono incluem o bicarbonato de sódio e o carbonato de sódio.
Os agentes complexantes adequados incluem, mas sem que a esses estejam limitados, ciclodextrinas, incluindo a-ciclodextrina, β-ciclodextrina, hidroxipropil-β-ciclodextrina, sulfobutiléter^-ciclodextrina e sulfobutiléter-7^-ciclodextrina (CAPTISOL®, CyDex, Lenexa, KS) .
Deve entender-se que muitos transportadores e excipientes podem servir várias funções, mesmo quando se encontram na mesma formulação.
As composições farmacêuticas apresentadas neste documento podem ser proporcionadas sob a forma de comprimidos obtidos por compressão, triturados de comprimido, pastilhas mastigáveis, comprimidos de dissolução rápida, comprimidos obtidos por múltipla compressão, ou comprimidos de revestimento entérico, comprimidos revestidos com açúcar ou com película. Os comprimidos de revestimento entérico são comprimidos obtidos por compressão revestidos com substâncias que resistem à ação do ácido do estômago mas que se dissolvem ou desintegram no intestino, protegendo assim os componentes ativos do meio ácido do estômago. Os revestimentos entéricos incluem ácidos gordos, gorduras, salicilato de fenilo, ceras, goma-laca, goma-laca amoniacal e ftalatos de acetato de celulose. Os comprimidos revestidos açúcar são comprimidos obtidos por compressão envoltos num revestimento de açúcar, que pode ser benéfico no encobrimento de gostos ou odores censuráveis e na proteção dos comprimidos contra a oxidação. 25 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ
Os comprimidos revestidos por película são comprimidos obtidos por compressão que são cobertos com uma camada fina ou película de um material solúvel em água. Os revestimentos de película incluem hidroxietilcelulose, carboximetilcelulose sódica, polietilenoglicol 4000 e ftalato de acetato de celulose. O revestimento de película confere as mesmas características gerais que o revestimento de açúcar. Os comprimidos obtidos por compressões múltiplas são comprimidos compactados feitos por mais do que um ciclo de compressão, incluindo comprimidos em camadas e comprimidos revestidos em prensa ou revestidos a seco.
As formas de dosagem do comprimido podem ser preparadas a partir do componente ativo na forma de pó cristalino ou granular, sozinho ou em combinação com um ou mais transportadores ou excipientes descritos neste documento, incluindo aglutinantes, desagregantes, polímeros de liberação controlada, lubrificantes, diluentes, e/ou corantes. Os agentes aromatizantes e edulcorantes são especialmente úteis na formação de comprimidos e pastilhas mastigáveis.
As composições farmacêuticas apresentadas neste documento podem ser proporcionadas na forma de cápsulas moles ou duras, que podem ser feitas de gelatina, metilcelulose, amido ou alginato de cálcio. A cápsula de gelatina dura, também conhecida como cápsula cheia seca (DFC), consiste em duas seções, que deslizam uma sobre a outra, fechando assim completamente o componente ativo. A cápsula mole elástica (SEC) é uma capa mole, globular, como uma capa de gelatina, que é plastificada pela adição de glicerina, sorbitol ou um poliol semelhante. As cápsulas de gelatina mole podem conter um conservante para evitar o crescimento de microrganismos. Os conservantes adequados são os descritos neste documento, incluindo metilparabeno e propilparabeno e ácido sórbico. As formas de dosagem líquida, semissólida e sólida, apresentadas neste documento, podem ser encapsuladas numa cápsula. As formas de dosagem líquida e semissólida adequadas incluem soluções e suspensões em carbonato de propileno, óleos vegetais ou triglicéridos. As cápsulas que contêm essas soluções podem ser preparadas como se descreveu nas Patentes dos E.U.A. N° 4328245; 4409239; e 4410545. As cápsulas podem também ser revestidas como sabem os especialistas na matéria a fim de modificar ou sustentar a dissolução do componente ativo. 26 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ
As composições farmacêuticas apresentadas neste documento podem ser proporcionadas nas formas de dosagem liquida e semissólida, incluindo emulsões, soluções, suspensões, elixires e xaropes. Uma emulsão é um sistema bifásico, no qual um líquido está disperso na forma de pequenas gotículas no seio de um outro liquido, que pode ser óleo em água ou água em óleo. As emulsões podem incluir um liquido ou solvente não aquoso, um agente emulsivo e um conservante farmaceuticamente aceitáveis. As suspensões podem incluir um agente de suspensão e um conservante farmaceuticamente aceitáveis. As soluções alcoólicas aquosas podem incluir um acetal farmaceuticamente aceitável, tal como um di(alquilo inferior)-acetal de um aldeido de alquilo inferior, por exemplo, dietilacetal de acetaldeído; e um solvente miscível em água, tendo um ou mais grupos hidroxilo, tal como o propilenoglicol e o etanol. Os elixires são límpidos, adocicados e soluções hidroalcoólicas. Os xaropes são soluções aquosas concentradas de um açúcar, por exemplo, sacarose e também podem conter um conservante. Para uma forma de dosagem líquida, por exemplo, uma solução num polietilenoglicol pode ser diluída com uma quantidade suficiente de um transportador líquido farmaceuticamente aceitável, por exemplo, água, a medir convenientemente para a administração.
Outras formas de dosagem líquidas e semissólidas úteis incluem, mas sem que a essas se limitem, aqueles contendo o(s) componente(s) ativo(s) proporcionado(s) neste documento e um monoalquilenoglicol ou polialquilenoglicol dialquilados, incluindo, 1,2-dimetoximetano, diglima, triglima, tetraglima, éter polietilenoglicol-350-dimetílico, éter polietilenoglicol-550-dimetílico, éter polietilenoglicol-750-dimetílico, onde 350, 550 e 750 refere-se ao peso molecular médio aproximado do polietilenoglicol. Estas formulações podem incluir ainda um ou mais antioxidantes, como hidroxitolueno butilado (BHT), hidroxianisol butilado (BHA), gaiato de propilo, vitamina E, hidroquinona, hidroxicoumarinas, etanolamina, lecitina, cefalina, ácido ascórbico, ácido málico, sorbitol, ácido fosfórico, bissulfito, metabissulfito de sódio, ácido tiodipropiónico e os seus ésteres e ditiocarbamatos. 27 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ
As composições farmacêuticas apresentadas neste documento podem ser proporcionadas como grânulos e pós efervescentes ou não-efervescentes, para reconstituição numa forma de dosagem liquida. Os transportadores e excipientes farmaceuticamente aceitáveis utilizados nos grânulos ou pós não-efervescentes podem incluir diluentes, edulcorantes e agentes humectantes. Os transportadores e excipientes farmaceuticamente aceitáveis utilizados nos grânulos ou pós efervescentes podem incluir ácidos orgânicos e uma fonte de dióxido de carbono.
Em todas as formas de dosagem referidas atrás podem ser usados agentes aromatizantes e corantes.
As composições farmacêuticas apresentadas neste documento podem ser formuladas como formas farmacêuticas de liberação imediata ou modificada, incluindo as formas de liberação retardada, sustentada, pulsada, controlada, orientada e programada.
As composições farmacêuticas apresentadas neste documento podem ser co-formuladas com outros componentes ativos que não alterem a ação terapêutica desejada, ou com substâncias que complementam a ação desejada. B. Administração Parentérica
As composições farmacêuticas apresentadas neste documento podem ser administradas por via parentérica, por injeção, infusão ou implantação, para administração local ou sistémica. A administração parentérica, conforme se usa neste documento, inclui a administração intravenosa, intra--arterial, intraperitoneal, intratecal, intraventricular, intra-uretral, intra-esternal, intracraniana, intramuscular, intrassinovial e subcutânea.
As composições farmacêuticas apresentadas neste documento podem ser formuladas sob quaisquer formas farmacêuticas que sejam adequadas para a administração parentérica, incluindo soluções, suspensões, emulsões, micelas, lipossomas, microesferas, nanossistemas, e formas sólidas adequadas para soluções ou suspensões em líquidos antes da injeção. Essas formas de dosagem podem ser preparadas em conformidade com os métodos convencionais conhecidos pelos entendidos em ciência farmacêutica (ver, Remington: The Science and Practice of Pharmacy, supra). 28 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ
As composições farmacêuticas destinadas a administração parentérica podem incluir um ou mais transportadores e excipientes farmaceuticamente aceitáveis, incluindo, veículos aquosos, veículos miscivel em água, veículos não aquosos, agentes antimicrobianos ou conservantes contra o crescimento de microrganismos, estabilizantes, potenciadores de solubilidade, agentes isotónicos, agentes tamponizantes, antioxidantes, anestésicos locais, agentes de suspensão e de dispersão, agentes humectantes ou emulsivos, agentes complexantes, agentes quelantes ou sequestrantes, crioprotetores, lioprotetores, agentes de espessamento, agentes corretores de pH e gases inertes.
Os veículos aquosos adequados incluem água, salino, soro fisiológico ou salino de fosfato tamponado (PBS), injeção de cloreto de sódio, injeção de Ringer, injeção de dextrose isotónica, injeção de água estéril, injeção de dextrose e de Ringer com lactato. Os veículos não aquosos incluem óleos fixos de origem vegetal, óleo de rícino, óleo de milho, óleo de sementes de algodão, azeite, óleo de amendoim, óleo de hortelã-pimenta, óleo de girassol, óleo de sésamo, óleo de soja, óleos vegetais hidrogenados, óleo de soja hidrogenado e triglicerídeos de cadeia média do óleo de coco e óleo de semente de palma. Os veículos misciveis em água incluem, mas sem que a esses se limitem, etanol, 1,3-butanodiol, polietilenoglicol líquido (por exemplo, polietilenoglicol 300 e polietilenoglicol 400), propilenoglicol, glicerina, N-metil-2-pirrolidona, N,N-dimetilacetamida e dimetilsulfóxido.
Os agentes antimicrobianos ou conservantes adequados incluem fenóis, cresóis, mercúrios, álcool benzílico, clorobutanol, p-hidroxibenzoatos de metilo e de propilo, timerosal, cloreto de benzalcónio (por exemplo, cloreto de benzetónio), metilparabeno e propilparabeno e ácido sórbico. Os agentes isotónicos adequados incluem cloreto de sódio, glicerina e glicose. Os agentes tamponizantes apropriados incluem fosfato e citrato. Os antioxidantes adequados são os descritos neste documento, incluindo bissulfito e metabissulfito de sódio. Os anestésicos locais adequados incluem cloridrato de procaína. Os agentes de suspensão e de dispersão adequados são os descritos neste documento, incluindo carboximetilcelulose sódica, hidroxipropil- 29 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ metilcelulose e polivinilpirrolidona. Os agentes emulsivos adequados incluem os descritos neste documento, incluindo monolaurato de polioxietileno-sorbitano, monooleato de polioxietileno-sorbitano 80 e oleato de trietanolamina. Os agentes sequestrantes ou quelantes adequados incluem EDTA. Os agentes de regulação de pH adequados incluem hidróxido de sódio, ácido clorídrico, ácido citrico e ácido láctico. Os agentes complexantes adequados incluem ciclodextrinas, incluindo a-ciclodextrina, β-ciclodextrina, hidroxipropil-β-ciclodextrina, sulfobutiléter^-ciclodextrina e sulfobutil-éter-7^-ciclodextrina (CAPTISOL®, CyDex, Lenexa, KS).
As composições farmacêuticas apresentadas neste documento podem ser formuladas para administração de dosagem única ou múltipla. As formulações de dosagem única são embaladas numa ampola, num frasco ou numa seringa. As formulações parentéricas de dosagem múltipla devem conter um agente antimicrobiano a concentrações fungistáticas ou bacteriostáticas. Todas as formulações parentéricas devem ser estéreis, conforme se sabe e pratica na arte.
Conforme se apresenta neste documento, as composições farmacêuticas são proporcionadas na forma de soluções estéreis prontas a usar. Especificamente, as composições farmacêuticas são proporcionadas como produtos solúveis secos estéreis, incluindo pó liofilizado e comprimidos hipodérmicos, para reconstituição num veiculo antes de usar. Em alternativa, as composições farmacêuticas são proporcionadas sob a forma de suspensões estéreis prontas a usar. Em alternativa, as composições farmacêuticas são proporcionadas como produtos insolúveis secos estéreis para reconstituição num veículo antes de usar. Em alternativa, as composições farmacêuticas são proporcionadas sob a forma de emulsões estéreis prontas a usar.
As composições farmacêuticas apresentadas neste documento podem ser formuladas como formas de dosagem de libertação imediata ou modificada, incluindo as formas de libertação retardada, sustentada, pulsada, controlada, orientada e programada.
As composições farmacêuticas podem ser formuladas na forma de uma suspensão, sólido, semissólido ou líquido tixotrópico, para administração sob a forma de um depósito implantado. Especificamente, as composições farmacêuticas 30 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ proporcionadas neste documento estão dispersas numa matriz interna sólida, que está cercada por uma membrana polimérica exterior insolúvel nos fluidos do corpo, mas que permite que o componente ativo nas composições farmacêuticas se difunda através dela.
As matrizes internas adequadas incluem polimetilmetacrilato, polibutilmetacrilato, PVC plastificado ou não plastificado, nylon plastificado, tereftalato de polietileno plastificado, borracha natural, poli-isopreno, poli-isobutileno, polibutadieno, polietileno, copolímeros de etileno-acetato de vinilo, borrachas de silicone, polidimetilsiloxanos, copolimeros de carbonato de silicone, polímeros hidrofílicos, como o hidroqel de ésteres de acrílico e ácido metacrílico, colaqénio, álcool polivinílico reticulado e acetato de polivinilo reticulado parcialmente hidrolisado.
As membranas poliméricas exteriores adequadas incluem o polietileno, polipropileno, copolímeros de etileno/propileno, copolimeros de acrilato de etilo/etileno, copolímeros de acetato de vinilo/etileno, borrachas de silicone, polidimetil-siloxanos, borracha de neopreno, polietileno clorado, cloreto de polivinilo, copolímeros de cloreto de vinilo e acetato de vinilo, cloreto de vinilideno, etileno e propileno, tereftalato de polietileno de ionómero, borrachas de epicloridrina de borracha butílica, copolímero etileno/ álcool vinílico, terpolímero de etileno/ acetato de vinilo/ álcool vinílico e copolímero de etileno/ viniloxietanol. C. Administração tópica
As composições farmacêuticas apresentadas neste documento podem ser administradas por via retal, uretral, vaginal, ou perivaginal nas formas de supositórios, pessários, Bougie, cataplasmas ou cataplasma, pastas, pós, pensos, cremes, emplastros, contracetivos, pomadas, soluções, emulsões, suspensões, tampões, géis, espumas, aerossóis ou enemas. Essas formas de dosagem podem ser fabricadas utilizando processos convencionais, conforme descrito em Remington: The Science and Practice of Pharmacy, supra.
Os supositórios retais, uretrais e vaginais são corpos sólidos para inserção em orifícios do corpo, que são sólidos 31 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ às temperaturas normais mas fundem ou amolecem à temperatura do corpo para libertar o(s) componente(s) ativo(s) no interior dos orifícios. Os transportadores farmaceuticamente aceitáveis, utilizados em supositórios retais e vaginais incluem bases ou veículos, tais como agentes de consistência, que produzem um ponto de fusão na proximidade da temperatura do corpo, quando formulados com as composições farmacêuticas apresentadas neste documento; e antioxidantes, como se descreveu neste documento, incluindo bissulfito e metabissulfito de sódio. Os veículos adequados incluem, mas sem que a estes se limitem, manteiga de cacau (óleo de theobroma), glicerina-gelatina, carbowax (polioxietilenoglicol) , espermacete, parafina, cera branca e amarela e misturas adequadas de monoglicerídeos, diglicerídeos e triglicerídeos de ácidos gordos, hidrogéis, tais como o álcool polivinílico, metacrilato de hidroxietilo, ácido poliacrílico; gelatina glicerinada. Podem ser utilizadas combinações de vários veículos. Os supositórios retais e vaginais podem ser preparados pelo método de compressão ou moldagem. O peso típico de um supositório retal e vaginal é cerca de 2 a cerca de 3 g.
As composições farmacêuticas apresentadas neste documento podem ser administradas por via intranasal ou por inalação para o trato respiratório. As composições farmacêuticas podem ser proporcionadas sob a forma de um aerossol ou solução para entrega usando um recipiente pressurizado, bomba, pulverizador, atomizador, tais como um atomizador usando eletro-hidrodinâmica para produzir uma névoa fina, ou nebulização, sozinho ou em combinação com um propulsor adequado, como o 1,1,1,2-tetrafluoroetano ou o 1,1,1,2,3,3,3-heptafluoropropano. As composições farmacêuticas podem ser proporcionadas sob a forma de um pó seco para insuflação, sozinho ou em combinação com um transportador inerte como a lactose ou fosfolipídios; e gotas nasais. Para uso intranasal, o pó pode incluir um agente bioaderente, incluindo quitosano ou ciclodextrina.
As soluções ou suspensões para usar num recipiente pressurizado, bomba, pulverizador, atomizador, ou nebulizador podem ser formuladas para conter etanol, etanol aquoso ou um agente alternativo adequado para libertação dispersante, solubilizante ou prolongada do componente ativo apresentado 32 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ neste documento, um propelente como solvente; e/ou um tensioativo, como trioleato de sorbitano, ácido oleico ou um ácido oligoláctico.
As composições farmacêuticas apresentadas neste documento podem ser micronizadas até um tamanho adequado à entrega por inalação, como cerca de 50 micrómetros, ou menos, ou cerca de 10 micrómetros ou menos. As partículas desses tamanhos podem ser preparadas usando um método cominutivo, conhecido pelos especialistas na arte, como trituração por jato em espiral, trituração por jato em leito fluidizado, processamento de fluido supercritico para formar nanopartículas, homogeneização de alta pressão ou secagem por pulverização.
As cápsulas, bolhas e cartuchos para usar num inalador ou insuflador podem ser formulados para conter uma mistura de pó das composições farmacêuticas apresentada neste documento; uma base em pó adequada, tal como a lactose ou o amido; e um modificador de desempenho, tal como 1-leucina, manitol ou estearato de magnésio. A lactose pode ser anidra ou sob a forma do monoidrato. Outros excipientes ou transportadores adequados incluem dextrano, glicose, maltose, sorbitol, xilitol, frutose, sacarose e trealose. As composições farmacêuticas apresentadas neste documento para a administração intranasal/inalação podem ainda incluir um sabor adequado, como o mentol e levomentol ou adoçantes, tais como a sacarina ou sacarina sódica.
As composições farmacêuticas apresentadas neste documento para administração tópica podem ser formuladas para serem de libertação imediata ou libertação de modificada, incluindo a libertação retardada, sustentada, pulsada, controlada, orientada e programada. Métodos de utilização
Neste documento apresenta-se um método para o tratamento de uma doença proliferativa num mamífero, que compreende a administração ao mamífero que sofre da doença proliferativa uma quantidade terapeuticamente eficaz do composto de Fórmula I, ou de um seu sal ou forma solvatada f armaceuticamente aceitável. Especificamente, a quantidade terapeuticamente eficaz encontra-se num intervalo de cerca de 0,1 a cerca de 1000 mg por dia, de cerca de 0,1 a cerca de 500 mg por dia, 33 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ de cerca de 0,1 a cerca de 450 mg por dia, de cerca de 0,1 a cerca de 300 mg por dia, de cerca de 0,1 a cerca de 200 mg por dia, de cerca de 1 a cerca de 100 mg por dia, de cerca de 5 a cerca de 100 mg por dia, de cerca de 10 a cerca de 90 mg por dia, de cerca de 10 a cerca de 80 mg por dia, de cerca de 10 a cerca de 70 mg por dia, de cerca de 15 a cerca de 65 mg por dia ou de cerca de 20 a cerca de 60 mg por dia. Especificamente, a quantidade terapeuticamente eficaz trata--se de cerca de 0,1 a cerca de 1000 mg por dia. Mais especificamente, a quantidade terapeuticamente eficaz trata-se de cerca de 0,1 a cerca de 500 mg por dia. Mais especificamente, a quantidade terapeuticamente eficaz trata-se de cerca de 0,1 a cerca de 450 mg por dia. Mais especificamente, a quantidade terapeuticamente eficaz trata-se de cerca de 0,1 a cerca de 400 mg por dia. Mais especificamente, a quantidade terapeuticamente eficaz trata--se de cerca de 0,1 a cerca de 200 mg por dia. Mais especificamente, a quantidade terapeuticamente eficaz é de cerca de 1 a cerca de 100 mg por dia. Mais especificamente, a quantidade terapeuticamente eficaz é de cerca de 5 a cerca de 100 mg por dia. Mais especif icamente, a quantidade terapeuticamente eficaz é de cerca de 10 a cerca de 90 mg por dia. Mais especificamente, a quantidade terapeuticamente eficaz é de cerca de 10 a cerca de 80 mg por dia. Mais especificamente, a quantidade terapeuticamente eficaz é de cerca de 10 a cerca de 70 mg por dia. Mais especificamente, a quantidade terapeuticamente eficaz é de cerca de 15 a cerca de 65 mg por dia. Mais especificamente, a quantidade terapeuticamente eficaz é de cerca de 20 a cerca de 60 mg por dia.
Em determinadas concretizações, a quantidade terapeuticamente eficaz é cerca de 12, cerca de 18, cerca de 20, cerca de 25, cerca de 27, cerca de 30, cerca de 35, cerca de 40, cerca de 45, cerca de 50, cerca de 55, cerca de 60, cerca de 90, cerca de 135, cerca de 200 anos, cerca de 300, ou cerca de 450 mg por dia. Numa concretização, a quantidade terapeuticamente eficaz é cerca de 12 mg por dia. Numa outra concretização, a quantidade terapeuticamente eficaz é cerca de 18 mg por dia. Numa ainda outra concretização, a quantidade terapeuticamente eficaz é cerca de 20 mg por dia. Numa ainda outra concretização, a quantidade terapeuticamente eficaz é cerca de 25 mg por dia. Numa ainda outra 34 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ concretização, a quantidade terapeuticamente eficaz é cerca de 27 mg por dia. Numa ainda outra concretização, a quantidade terapeuticamente eficaz é cerca de 30 mg por dia. Numa ainda outra concretização, a quantidade terapeuticamente eficaz é cerca de 35 mg por dia. Numa ainda outra concretização, a quantidade terapeuticamente eficaz é cerca de 40 mg por dia. Numa ainda outra concretização, a quantidade terapeuticamente eficaz é cerca de 45 mg por dia. Numa ainda outra concretização, a quantidade terapeuticamente eficaz é cerca de 50 mg por dia. Numa ainda outra concretização, a quantidade terapeuticamente eficaz é cerca de 55 mg por dia. Numa ainda outra concretização, a quantidade terapeuticamente eficaz é cerca de 60 mg por dia. Numa ainda outra concretização, a quantidade terapeuticamente eficaz é cerca de 90 mg por dia. Numa ainda outra concretização, a quantidade terapeuticamente eficaz é cerca de 135 mg por dia. Numa ainda outra concretização, a quantidade terapeuticamente eficaz é cerca de 200 mg por dia. Numa ainda outra concretização, a quantidade terapeuticamente eficaz é cerca de 300 mg por dia. Numa ainda outra concretização, a quantidade terapeuticamente eficaz é cerca de 450 mg por dia.
Conforme se apresenta neste documento, proporciona-se neste documento um método para o tratamento de uma doença proliferativa num mamifero, que compreende a administração a um mamifero que sofre de uma doença proliferativa uma quantidade terapeuticamente eficaz do composto de Fórmula I, ou de um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável. Especificamente, a quantidade terapeuticamente eficaz encontra-se num intervalo de cerca de 0,01 a cerca de 20 mg/kg/dia, de cerca de 0,01 a cerca de 15 mg/kg/dia, de cerca de 0,01 a cerca de 10 mg/kg/dia, de cerca de 0,01 a cerca de 9 mg/kg/dia, de cerca de 0,01 a cerca de 8 mg/kg/dia, de cerca de 0,01 a cerca de 7 mg/kg/dia, de cerca de 0,01 a cerca de 6 mg/kg/dia, de cerca de 0,01 a cerca de 5 mg/kg/dia, de cerca de 0,01 a cerca de 5 mg/kg/dia, de cerca de 0,05 a cerca de 5 mg/kg/dia, de cerca de 0,05 a cerca de 4 mg/kg/dia, de cerca de 0,1 a cerca de 3 mg/kg/dia, de cerca de 0,1 a cerca de 2 mg/kg/dia, de cerca de 0,1 a cerca de 1 mg/kg/dia, ou de cerca de 0,24 mg/kg/dia a cerca de 9 mg/kg/dia. 35 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ
Conforme se apresenta neste documento, a quantidade terapeuticamente eficaz encontra-se num intervalo de cerca de 0,01 a cerca de 20 mg/kg/dia. Especificamente, a quantidade terapeuticamente eficaz é de cerca de 0,01 a cerca de 15 mg/kg/dia. Mais especificamente, a quantidade terapeuticamente eficaz é de cerca de 0,01 a cerca de 10 mg/kg/dia. Mais especificamente, a quantidade terapeuticamente eficaz é de cerca de 0,01 a cerca de 9 mg/kg/dia. Mais especificamente, a quantidade terapeuticamente eficaz é de cerca de 0, 01 a cerca de 8 mg/kg/dia. Mais especificamente, a quantidade terapeuticamente eficaz é de cerca de 0, 01 a cerca de 7 mg/kg/dia. Mais especificamente, a quantidade terapeuticamente eficaz é de cerca de 0, 01 a cerca de 6 mg/kg/dia. Mais especificamente, a quantidade terapeuticamente eficaz é de cerca de 0, 01 a cerca de 5 mg/kg/dia. Mais especificamente, a quantidade terapeuticamente eficaz é de cerca de 0,05 a cerca de 5 mg/kg/dia. Mais especificamente, a quantidade terapeuticamente eficaz é de cerca de 0, 05 a cerca de 4 mg/kg/dia. Mais especificamente, a quantidade terapeuticamente eficaz é de cerca de 0, 1 a cerca de 3 mg/kg/dia. Mais especificamente, a quantidade terapeuticamente eficaz é de cerca de 0, 1 a cerca de 2 mg/kg/dia. Mais especificamente, a quantidade terapeuticamente eficaz é de cerca de 0,1 a cerca de 1 mg/kg/dia. Mais especificamente, a quantidade terapeuticamente eficaz é de cerca de 0,24 a cerca de 9 mg/kg/dia. A dose administrada também pode ser expressa noutras unidades diferentes de mg/kg/dia. Por exemplo, doses para a administração parentérica podem ser expressas em mg/m2/dia. Alguém entendido na matéria saberá facilmente como converter doses de mg/kg/dia para mg/m2/dia para uma determinada altura ou peso de um sujeito ou ambos (ver, www.fda.gov/cder/cancer/animalframe.htm). Por exemplo, uma dose de 1 mg/kg/dia para um humano de 65 kg é aproximadamente igual a 38 mg/m2/dia.
Também se apresenta neste documento um método para o tratamento de uma doença proliferativa num mamífero, que compreende administrar ao mamífero que sofre da doença 36 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ proliferativa uma quantidade terapeuticamente eficaz do composto de Fórmula I, ou de um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente eficaz, onde a quantidade do composto administrado é suficiente para proporcionar uma concentração plasmática do composto no estado estacionário, variando de cerca de 0,005 a cerca de 100 μΜ, de cerca de 0, 005 a cerca de 10 μΜ, de cerca de 0,01 a cerca de 10 μΜ, de cerca de 0,01 a cerca de 5 μΜ, de cerca de 0,005 a cerca de 1 μΜ, de cerca de 0, 005 a cerca de 0,5 μΜ, de cerca de 0,005 a cerca de 0,5 μΜ, de cerca de 0,01 a cerca de 0,2 μΜ ou de cerca de 0,01 a cerca de 0,1 μΜ. Especificamente, a quantidade do composto administrado é suficiente para proporcionar uma concentração plasmática no estado estacionário, de cerca de 0,005 a cerca de 100 μΜ. Especificamente, a quantidade do composto administrado é suficiente para proporcionar uma concentração plasmática no estado estacionário, de cerca de 0,005 a cerca de 10 μΜ. Especificamente, a quantidade do composto administrado é suficiente para proporcionar uma concentração plasmática no estado estacionário, de cerca de 0,01 para cerca de 10 μΜ. Especif icamente, a quantidade do composto administrado é suficiente para proporcionar uma concentração plasmática no estado estacionário, de cerca de 0,01 a cerca de 5 μΜ. Especif icamente, a quantidade do composto administrado é suficiente para proporcionar uma concentração plasmática no estado estacionário, de cerca de 0,005 a cerca de 1 μΜ. Especif icamente, a quantidade do composto administrado é suficiente para proporcionar uma concentração plasmática no estado estacionário, de cerca de 0,005 a aproximadamente 0,5 μΜ. Especificamente, a quantidade do composto administrado é suficiente para proporcionar uma concentração plasmática do composto no estado estacionário, de cerca de 0,01 para cerca de 0,2 μΜ. Especif icamente, a quantidade do composto administrado é suficiente para proporcionar uma concentração plasmática do composto no estado estacionário, de cerca de 0,01 para cerca de 0,1 μΜ. Conforme se utiliza neste documento, a expressão "concentração plasmática no estado estacionário" é a concentração atingida após um período de administração de um composto. Uma vez atingido o estado estacionário, existem picos e depressões menores na curva de concentração plasmática do composto dependente do tempo. 37 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ
Neste documento apresenta-se também um método para o tratamento de uma doença proliferativa num mamífero, que compreende a administração ao mamífero, que sofre de doença proliferativa uma quantidade terapeuticamente eficaz do composto de Fórmula I, ou de um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, no qual a quantidade administrada é suficiente para proporcionar uma concentração plasmática máxima (concentração de pico) do composto, variando de cerca de 0,005 a cerca de 100 μΜ, de cerca de 0,005 a cerca de 10 μΜ, de cerca de 0,01 a cerca de 10 μΜ, de cerca de 0,01 a cerca de 5 μΜ, de cerca de 0,005 a cerca de 1 μΜ, de cerca de 0, 005 a cerca de 0,5 μΜ, cerca de 0,01 a cerca de 0,2 μΜ ou de cerca de 0,01 a cerca de 0,1 μΜ. Especificamente, a quantidade do composto administrado é suficiente para proporcionar uma concentração máxima no plasma do composto de cerca de 0, 005 a cerca de 100 μΜ.
Especificamente, a quantidade do composto administrado é suficiente para proporcionar uma concentração plasmática máxima do composto de cerca de 0, 005 a cerca de 10 μΜ.
Especificamente, a quantidade do composto administrado é uma concentração plasmática de 0,01 a cerca de 10 μΜ. do composto administrado é uma concentração plasmática de 0,01 a cerca de 5 μΜ. do composto administrado é uma concentração plasmática de 0,005 a cerca de 1 μΜ. do composto administrado é uma concentração plasmática suficiente para proporcionar máxima do composto de cerca
Especificamente, a quantidade suficiente para proporcionar máxima do composto de cerca
Especificamente, a quantidade suficiente para proporcionar máxima do composto de cerca
Especificamente, a quantidade suficiente para proporcionar máxima do composto de cerca de 0,005 a cerca de 0,5 μΜ.
Especificamente, a quantidade do composto administrado é suficiente para proporcionar uma concentração plasmática máxima do composto de cerca de 0,01 a cerca de 0,2 μΜ.
Especificamente, a quantidade do composto administrado é suficiente para proporcionar uma concentração plasmática máxima do composto de cerca de 0,01 a cerca de 0,1 μΜ.
Neste documento apresenta-se também um método para o tratamento de uma doença proliferativa num mamífero, que compreende a administração ao mamífero que sofre de doença proliferativa uma quantidade terapeuticamente eficaz do 38 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ composto de Fórmula I, ou de um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, no qual a quantidade administrada é suficiente para proporcionar uma concentração plasmática mínima (concentração de depressão) do composto, variando de cerca de 0,005 a cerca de 100 μΜ, de cerca de 0,005 a cerca de 10 μΜ, de cerca de 0,01 a cerca de 10 μΜ, de cerca de 0,01 a cerca de 5 μΜ, de cerca de 0,005 a cerca de 1 μΜ, de cerca de 0,005 a cerca de 0,5 μΜ, de cerca de 0,01 a cerca de 0,2 μΜ, ou de cerca de 0,01 a cerca de 0,1 μΜ, quando são administradas mais do que uma dose.
Especificamente, a quantidade do composto administrado é suficiente para proporcionar uma concentração plasmática mínima do composto de cerca de 0,005 a cerca de 100 μΜ. Especificamente, a quantidade do composto administrado é suficiente para proporcionar uma concentração plasmática mínima do composto de cerca de 0,005 a cerca de 10 μΜ. Especificamente, a quantidade do composto administrado é uma concentração plasmática de 0,01 a cerca de 10 μΜ. do composto administrado é uma concentração plasmática de 0,01 a cerca de 5 μΜ. do composto administrado é uma concentração plasmática de 0, 005 a cerca de 1 μΜ. do composto administrado é uma concentração plasmática de 0, 005 a cerca de 0,5 μΜ. suficiente para proporcionar mínima do composto de cerca
Especificamente, a quantidade suficiente para proporcionar mínima do composto de cerca
Especificamente, a quantidade suficiente para proporcionar mínima do composto de cerca
Especificamente, a quantidade suficiente para proporcionar mínima do composto de cerca
Especificamente, a quantidade do composto administrado é suficiente para proporcionar uma concentração plasmática mínima do composto de cerca de 0,01 a cerca de 0,2 μΜ. Especificamente, a quantidade do composto administrado é suficiente para proporcionar uma concentração plasmática mínima do composto de cerca de 0,01 a cerca de 0,1 μΜ.
Neste documento apresenta-se também um método para o tratamento de uma doença proliferativa num mamífero, que compreende a administração ao mamífero que sofre de doença proliferativa uma quantidade terapeuticamente eficaz do composto de Fórmula I, ou de um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, no qual a quantidade administrada é suficiente para proporcionar uma área sob a curva (AUC) do composto, variando de cerca de 100 a cerca de 39 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ 50000 ng*h/ml, de cerca de 100 a 25000 ng*h/ml, ou a partir de cerca de 10000 a 25000 ng*h/ml.
Em determinadas concretizações, o mamífero é um humano.
De preferência, a doença proliferativa é cancro. Com mais preferência, o cancro é uma leucemia.
Especificamente, a leucemia é a leucemia linfocítica crónica, leucemia mielóide crónica, leucemia linfoblástica aguda, leucemia mielóide aguda e leucemia mieloblástica aguda.
Conforme se apresenta neste documento, a leucemia é leucemia aguda. Especificamente, a leucemia aguda é leucemia mielóide aguda (LMA). Especificamente, a leucemia mielóide aguda é LMA indiferenciada (M0), leucemia mieloblástica (Ml), leucemia mieloblástica (M2), leucemia promielocítica (M3 ou variante de M3 [M3V]), leucemia mielomonocítica (M4 ou variante de M4 com eosinofilia [M4E]), leucemia monocítica (M5), eritroleucemia (M6) ou leucemia megacarioblástica (M7). Especificamente, a leucemia mielóide aguda é LMA indiferenciada (M0). Especificamente, a leucemia mielóide aguda é leucemia mieloblástica (Ml). Especificamente, a leucemia mielóide aguda é leucemia mieloblástica (M2). Especificamente, a leucemia mielóide aguda é leucemia promielocítica (M3 ou variante de M3 [M3V]). Especificamente, a leucemia mielóide aguda é a leucemia mielomonocítica (M4 ou variante de M4 com eosinofilia [M4E]). Especificamente, a leucemia mielóide aguda é a leucemia monocítica (M5). Especificamente, a leucemia mielóide aguda é eritroleucemia (M6) . Especificamente, a leucemia mielóide aguda é leucemia megacarioblástica (M7). Especificamente, a leucemia mielóide aguda é leucemia promielocítica. Especificamente, a leucemia é atribuível a uma mutação de duplicação em tandem interna (ITD) de FLT3. Numa concretização específica, a leucemia é atribuível a mutação pontual de FLT3. Numa concretização especifica, a mutação pontual de FLT3 é uma mutação pontual no aminoácido D835.
Conforme se apresenta neste documento, a leucemia é leucemia linfocítica aguda (LLA). Especificamente, a leucemia linfocítica aguda é leucemia que tem origem nos blastos da medula óssea (células-B), timo (células T) ou nódulos linfáticos. A leucemia linfocítica aguda é categorizada de 40 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ acordo com ο esquema de classificação morfológica francês-americano-britânico (FAB) como LI - linfoblastos aparecendo maduros (células T ou células pré-B), L2 - linfoblastos (células T ou células pré-B) imaturos e pleomórficos (com várias formas) e L3 - linfoblastos (células-B; Células de Burkitt). Especificamente, a leucemia linfocitica aguda tem origem nos blastos da medula óssea (células-B). Especificamente, a leucemia linfocitica aguda tem origem no timo (células-T) . Especificamente, a leucemia linfocitica aguda tem origem nos gânglios linfáticos. Especificamente, a leucemia linfocitica aguda é de tipo LI caracterizado por linfoblastos (células T ou células pré-B) aparecendo maduros. Especificamente, a leucemia linfocitica aguda é de tipo L2 caracterizado por linfoblastos (células T ou células pré-B) imaturos e pleomórficos (com várias formas). Especificamente, a leucemia linfocitica aguda é de tipo L3 caracterizado por linfoblastos (células-B; Células de Burkitt).
Conforme se apresenta também neste documento, a leucemia é leucemia de células T. Especificamente, a leucemia de células T é leucemia de células T periférica, leucemia linfoblástica de células T, leucemia de células T cutânea e leucemia de células T adulta. Especificamente, a leucemia de células T é leucemia de células T periférica. Especificamente, a leucemia de células T é leucemia linfoblástica de células T. Especificamente, a leucemia de células T é leucemia de células T cutânea. Especificamente, a leucemia de células T é leucemia de células T adulta.
Conforme se apresenta também neste documento, a leucemia é Philadelphla positiva, a leucemia Philadelphia positiva. Concretamente é LMA Philadelphia positiva, incluindo, LMA indiferenciada (MO), leucemia mieloblástica (Ml), leucemia mieloblástica (M2), leucemia promielocítica (M3 ou variante de M3 [M3V]), leucemia mielomonocitica (M4 ou variante de M4 com eosinofilia [M4E]), Leucemia monocitica (M5), eritroleucemia (M6) ou leucemia megacarioblástica (M7). A leucemia Philadelphia positiva é LLA Philadelphia positiva.
Numa ainda outra concretização, a leucemia é resistente a fármacos. Numa concretização, o sujeito desenvolveu resistência a fármacos a um inibidor de FLT3 cinase. Numa ainda outra concretização, o sujeito foi tratado com PKC 412, MLN 578, CEP-701, CT 53518, CT-53608, CT-52923, D-64406, 41 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ D-65476, AGL-2033, AG1295, AG1296, ΚΝ-1022, PKC-412, SU5416, SU5614, SU 11248, L-00021649, ou CHIR-258. Numa ainda outra concretização, o sujeito possui um mutante em FLT3 de ativação constitutiva.
Conforme se apresenta também neste documento, o cancro que pode ser tratado com os métodos proporcionados neste documento inclui cancro de bexiga, cancro de mama, cancro de colo uterino, cancro de cólon (por exemplo, o cancro colon-rectal), cancro de esófago, cancro de cabeça e pescoço, cancro de fígado, cancro de pulmão (por exemplo, cancro de pulmão de células pequenas e de células não-pequenas), melanoma, mieloma, neuroblastoma, cancro de ovário, cancro pancreático, cancro de próstata, cancro renal, sarcoma (por exemplo, osteossarcoma), cancro de pele (por exemplo, carcinoma de células escamosas), cancro de estômago, cancro testicular, cancro de tiroide e cancro do útero.
Conforme se apresenta também neste documento, o cancro é um cancro metastático, incluindo o cancro de bexiga, cancro de mama, cancro de colo do útero, cancro de cólon (por exemplo, o cancro colon-rectal), cancro de esófago, cancro de cabeça e pescoço, cancro de fígado, cancro de pulmão (por exemplo, cancro de pulmão de células pequenas e de células não-pequenas), melanoma, mieloma, neuroblastoma, cancro de ovário, cancro pancreático, cancro de próstata, cancro renal, sarcoma (por exemplo, osteossarcoma), cancro de pele (por exemplo, carcinoma de células escamosas), cancro de estômago, cancro de testículo, cancro de tiroide e cancro de útero. Especificamente, o cancro metastático é o cancro de mama ou de próstata. Especificamente, o cancro metastático é o cancro de mama. Especificamente, o cancro metastático é o cancro de próstata.
Conforme se apresenta neste documento, o mamífero a tratar com um dos métodos proporcionados neste documento não foi tratado com terapia anticancerígena antes da administração do composto de Fórmula I, ou de um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável. Especificamente, o mamífero a tratar com um dos métodos proporcionados neste documento foi tratado com um inibidor de FLT3 cinase. Especificamente, o mamífero a tratar com um dos métodos proporcionados neste documento foi tratado com PKC 412, MLN 578, CEP-701, CT 53518, CT-53608, CT-52923, D-64406, 42 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ D-65476, AGL-2033, AG1295, AG1296, ΚΝ-1022, PKC-412, SU5416, SU5614, SU11248, L-00021649, CHIR-258, ou com outros agentes terapêuticos conhecidos ou aprovados, para tratar LMA ou LLA. Especificamente, o mamífero a tratar com um dos métodos proporcionados neste documento desenvolveu resistência a fármacos para a terapia anticancerígena. Especificamente, o mamífero a tratar com um dos métodos proporcionados neste documento desenvolveu resistência a fármacos para um inibidor de FLT3 cinase. Especificamente, o mamífero a tratar com os métodos proporcionados neste documento tem um mutante FLT3 de ativação constitutiva.
Os métodos proporcionados neste documento englobam um sujeito a tratar, independentemente da idade do paciente, apesar de algumas doenças ou distúrbios serem mais comuns em determinados grupos etários. Neste documento apresenta-se ainda um método para tratar um sujeito que foi submetido a cirurgia na tentativa de tratar a doença ou condição em questão, bem como os que não foram. Uma vez que os indivíduos com cancro têm manifestações clínicas heterogéneas e variados desfechos clínicos, o tratamento dado a um determinado sujeito pode variar, dependendo do seu prognóstico.
Dependendo da doença a tratar e da condição do sujeito, o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, pode ser administrada pelas vias de administração oral, parentérica (por exemplo, intramuscular, intraperitoneal, intravenosa, CIV, injeção intracistemal ou infusão, injeção subcutânea ou implante, inalação, nasal, vaginal, retal, sublingual ou tópica (por exemplo, transdérmica ou local). O composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, pode ser formulado, sozinho ou junto, na unidade de dosagem adequada, com excipientes, transportadores, adjuvantes e veículos, farmaceuticamente aceitáveis, adequados a cada via de administração. Numa concretização, o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, é administrado por via oral. Numa outra concretização, o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, é administrado por via parentérica. Numa outra concretização, o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, é administrado por via intravenosa. 43 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ Ο composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, pode ser entregue na forma de uma dose única tal como, por exemplo, uma única injeção de bolus, ou comprimidos ou pílulas orais; ou ao longo do tempo tal como, por exemplo, infusão contínua ao longo do tempo ou doses divididas de bolus ao longo do tempo. O composto pode ser administrado repetidamente, se necessário, por exemplo, até que o paciente experiencie doença estável ou regressão, ou até que o paciente experiencie progressão da doença ou toxicidade inaceitável. Por exemplo, doença estável para tumores sólidos geralmente significa que o diâmetro perpendicular das lesões mensuráveis não aumentou em 25% ou mais desde a última medição. As orientações dos critérios de avaliação de resposta em tumores sólidos (RECIST- Response Evaluation Criteria in Solid Tumors) , Journal of National Câncer Institute 92(3): 205-216 (2000). Doença estável ou a sua falta é determinada por métodos conhecidos na arte como avaliação dos sintomas do paciente, exame físico, visualização do tumor cuja imagem foi captada usando varrimento com raios-X, CAT, PET ou MRI e outras modalidades de avaliação comumente aceites. O composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, pode ser administrado uma vez diariamente (QD), ou dividido em várias doses diárias como por exemplo duas vezes por dia (BID) , três vezes por dia (TID) e quatro vezes por dia (QID) . Além disso, a administração pode ser contínua (ou seja, diariamente para dias consecutivos ou todos os dias), intermitente, por exemplo, em ciclos (ou seja, incluindo dias, semanas ou meses de descanso em que não há nenhuma droga). Conforme se utiliza neste documento, o termo "diariamente" destina-se a dizer que um composto terapêutico, tal como o composto de Fórmula I, é administrado uma vez ou mais do que uma vez por dia, por exemplo, durante um período de tempo. O termo "contínuo" destina-se a dizer que um composto terapêutico, tal como o composto de Fórmula I, é administrado diariamente por um período ininterrupto de pelo menos 10 dias a 52 semanas. O termo "intermitente" ou "intermitentemente" neste documento destina-se a dizer, interrompendo e iniciando a intervalos regulares ou irregulares. Por exemplo, a administração intermitente do composto de Fórmula I é a administração durante um a seis dias por semana, em ciclos (por exemplo, a 44 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ administração diária durante dois a oito semanas consecutivas, depois um período de descanso, sem nenhuma administração durante até uma semana) ou administração em dias alternados. 0 termo "ciclo" neste documento destina-se a dizer que um composto terapêutico, tal como o composto de Fórmula I, é administrado diariamente ou continuamente, mas com um período de descanso.
Conforme se apresenta neste documento, a frequência de administração encontra-se no intervalo de cerca de uma dose diária a cerca de uma dose mensal. Assim, a administração é uma vez por dia, duas vezes por dia, três vezes por dia, quatro vezes por dia, uma vez todos os outros dias, duas vezes por semana, uma vez por semana, uma vez de duas em duas semanas, uma vez de três em três semanas ou uma vez de quatro em quatro semanas. Numa concretização, o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, é administrado uma vez por dia. Em alternativa, o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, é administrado duas vezes por dia. Em alternativa, o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, é administrado três vezes por dia. Em alternativa, o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, é administrado quatro vezes por dia.
Conforme se apresenta neste documento, o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, é administrado uma vez por dia de um dia a seis meses, de uma semana a três meses, de uma semana a quatro semanas, de uma semana a três semanas ou de uma semana a duas semanas. Em determinadas concretizações, o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, é administrado uma vez por dia durante uma semana, duas semanas, três semanas ou quatro semanas. Numa concretização, o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, é administrado uma vez por dia durante uma semana. Numa outra concretização, o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, é administrado uma vez por dia durante duas semanas. Numa ainda outra concretização, o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada 45 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ farmaceuticamente aceitável, é administrado uma vez por dia durante três semanas. Em alternativa, o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, é administrado uma vez por dia durante quatro semanas.
Conforme se apresenta neste documento, o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, é administrado uma vez por dia durante cerca de 1 semana, 2 semanas, 3 semanas, cerca de 4 semanas, cerca de 6 semanas, cerca de 9 semanas, cerca de 12 semanas, cerca de 15 semanas, cerca de 18 semanas, cerca de 21 semanas ou cerca de 26 semanas. Em determinadas concretizações, o composto de Fórmula I é administrado de forma intermitente. Especificamente, o composto de Fórmula I é administrado intermitentemente numa quantidade de cerca de 40 a 450 mg por dia. Em determinadas concretizações, o composto de Fórmula I é administrado continuamente. Especificamente, o composto de Fórmula I é administrado continuamente na quantidade que varia de cerca de 12 mg a 1000 mg por dia. Especificamente, o composto de Fórmula I é administrado continuamente na quantidade que varia de cerca de 12 mg a 2000 mg por dia, ou de cerca de 27 mg a 1000 mg por dia. Especif icamente, o composto de Fórmula I é administrado continuamente na quantidade que varia de cerca de 200 mg a 1000 mg por dia. Especificamente, o composto de Fórmula I é administrado continuamente na quantidade que varia de cerca de 200 mg a 6 75 mg por dia. Especif icamente, o composto de Fórmula I é administrado continuamente na quantidade que varia de cerca de 200 mg a 450 mg por dia. Especif icamente, o composto de Fórmula I é administrado continuamente durante 28 dias. Especificamente, o composto de Fórmula I é administrado continuamente na quantidade de cerca de 200 mg.
Fórmula I de cerca Fórmula I de cerca Fórmula I
Especificamente, o continuamente na Especificamente, o continuamente na Especificamente, o é administrado de 450 mg. é administrado de 675 mg. é administrado composto de quantidade composto de quantidade composto de continuamente na quantidade de cerca de 1000 mg.
Conforme se apresenta neste documento, o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, é administrado ciclicamente a um paciente. 46 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ A terapia cíclica envolve a administração de um agente ativo durante um período de tempo, seguido de um descanso durante um período de tempo, e a repetição desta administração sequencial. A terapia cíclica pode reduzir o desenvolvimento de resistência a uma ou mais das terapias, evitar ou reduzir os efeitos secundários de uma das terapias, e/ou melhorar a eficácia do tratamento.
Consequentemente, o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, é administrado diariamente numa dose única ou em doses divididas durante uma semana, duas semanas, três semanas, quatro semanas, cinco semanas, seis semanas, oito semanas, dez semanas, quinze semanas ou vinte semanas, seguido por um período de repouso de cerca de 1 dia a cerca de dez semanas. Por exemplo, os métodos contemplam a utilização de ciclos de uma semana, duas semanas, três semanas, quatro semanas, cinco semanas, seis semanas, oito semanas, dez semanas, quinze semanas ou vinte semanas. Em alternativa, o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, é administrado diariamente numa dose única ou dividida durante uma semana, duas semanas, três semanas, quatro semanas, cinco semanas, ou seis semanas com um período de descanso de 1, 3, 5, 7, 9, 12, 14, 16, 18, 20, 22, 24, 26, 28, 29 ou 30 dias. Especificamente, o período de repouso é de 14 dias. Especificamente, o período de repouso é de 28 dias. Especificamente, o período de descanso é um período suficiente para a recuperação da medula óssea. A frequência, o número e a duração dos ciclos de dosagem podem aumentar ou diminuir.
Conforme se apresenta neste documento, os métodos apresentados neste documento incluem: i) administração ao mamífero da primeira dose diária do composto de Fórmula I, ou de um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável; ii) descanso durante um período de pelo menos um dia, em que o composto de Fórmula I não é administrado ao mamífero; iii) administração de uma segunda dose do composto ao mamífero; e iv) repetir os passos ii) a iii) várias vezes. Especificamente, a primeira dose diária é de aproximadamente 0,1 mg/kg, a cerca de 10 mg/kg. Especificamente, a segunda dose diária é de aproximadamente 0,1 mg/kg, a cerca de 10 mg/kg. Especificamente, a primeira dose diária é maior do 47 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ que a segunda dose diária. Especificamente, a segunda dose diária é maior do que a primeira dose diária.
Conforme se apresenta neste documento, o período de repouso é de 2 dias, 3 dias, 5 dias, 7 dias, 10 dias, 12 dias, 13 dias, 14 dias, 15 dias, 17 dias, 21 dias, ou 28 dias. Especificamente, o período de descanso é pelo menos 2 dias e os passos ii) a iii) são repetidos pelo menos três vezes. Numa outra concretização, o período de descanso é pelo menos 2 dias e os passos ii) a iii) são repetidos pelo menos cinco vezes. Em alternativa, o período de descanso é pelo menos 3 dias e os passos ii) a iii) são repetidos pelo menos três vezes. Em alternativa, o período de descanso é pelo menos 3 dias e os passos ii) a iii) são repetidos pelo menos cinco vezes. Em alternativa, o período de descanso é pelo menos 7 dias e os passos ii) a iii) são repetidos pelo menos três vezes. Em alternativa, o período de descanso é pelo menos 7 dias e os passos ii) a iii) são repetidos pelo menos cinco vezes. Em alternativa, o período de descanso é pelo menos 14 dias e os passos ii) a iii) são repetidos pelo menos três vezes. Em alternativa, o período de descanso é pelo menos 14 dias e os passos ii) a iii) são repetidos pelo menos cinco vezes. Em alternativa, o período de descanso é pelo menos 21 dias e os passos ii) a iii) são repetidos pelo menos três vezes. Em alternativa, o período de descanso é pelo menos 21 dias e os passos ii) a iii) são repetidos pelo menos cinco vezes. Em alternativa, o período de descanso é pelo menos 28 dias e os passos ii) a iii) são repetidos pelo menos três vezes. Em alternativa, 0 período de descanso é pelo menos 28 dias e os passos ii) a iii) são repetidos pelo menos cinco vezes.
Conforme se apresenta neste documento, o composto de Fórmula I ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável é administrado continuamente a um paciente. Especif icamente, o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, é administrado continuamente a um paciente numa quantidade de cerca de 0,1 a cerca de 1000 mg por dia, de cerca de 1 a cerca de 675 mg por dia, de cerca de 1 a cerca de 500 mg por dia, de cerca de 12 a cerca de 450 mg por dia, de cerca de 12 a cerca de 300 mg por dia, de cerca de 12 a cerca de 200 mg por dia, de cerca de 12 a cerca de 100 mg por dia, de cerca de 12 a cerca de 48 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ 100 mg por dia, de cerca de 12 a cerca de 90 mg por dia, de cerca de 12 a cerca de 80 mg por dia, de cerca de 12 a cerca de 70 mg por dia, de cerca de 18 a cerca de 65 mg por dia ou de cerca de 18 a cerca de 60 mg por dia. Especificamente, o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, é administrado continuamente a um paciente na quantidade de cerca de 12, cerca de 18, cerca de 20, cerca de 25, cerca de 27, cerca de 30, cerca de 35, cerca de 40, cerca de 45, cerca de 50, cerca de 55, cerca de 60, cerca de 90, cerca de 135, cerca de 200, cerca de 300, cerca de 450, ou cerca de 675 mg por dia. Compreende-se que a duração do tratamento pode variar de acordo com a idade, peso e condição do paciente a tratar e pode ser determinada empiricamente usando protocolos de teste conhecidos ou em conformidade com o julgamento profissional de quem proporciona ou supervisiona o tratamento. Especificamente, o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, é administrado continuamente durante cerca de 1 a cerca de 52 semanas. Especificamente, o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, é administrado continuamente durante cerca de 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, ou 12 meses. Especificamente, o composto de Fórmula I, ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável, é administrado continuamente durante cerca de 14, cerca de 28, cerca de 42, cerca de 84 ou cerca de 112 dias.
De modo geral, o método pode ainda compreender um passo de diagnóstico para determinar a presença de um mutante FLT3 de ativação constitutiva num mamífero. O composto de fórmula I também pode ser combinado ou usado em combinação com outros agentes terapêuticos úteis para o tratamento e/ou prevenção de uma doença descrita neste documento.
Conforme se utiliza neste documento, a expressão "em combinação" inclui a utilização de mais do que uma terapia (por exemplo, um ou mais agentes profiláticos e/ou terapêuticos). No entanto, o uso da expressão "em combinação" não restringe a ordem em que as terapias (por exemplo, agentes profiláticas e/ou terapêuticos) são administradas a um sujeito com uma doença ou distúrbio. Pode ser administrada uma primeira terapia (por exemplo, um agente profilático ou 49 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ terapêutico tal como um composto apresentado neste documento) antes (por exemplo, 5 minutos, 15 minutos, 30 minutos, 45 minutos, 1 hora, 2 horas, 4 horas, 6 horas, 12 horas, 24 horas, 48 horas, 72 horas, 96 horas, 1 semana, 2 semanas, 3 semanas, 4 semanas, 5 semanas, 6 semanas, 8 semanas ou 12 semanas antes), simultaneamente ou posteriormente (por exemplo, 5 minutos, 15 minutos, 30 minutos, 45 minutos, 1 hora, 2 horas, 4 horas, 6 horas, 12 horas, 24 horas, 48 horas, 72 horas, 96 horas, 1 semana, 2 semanas, 3 semanas, 4 semanas, 5 semanas, 6 semanas, 8 semanas, ou 12 semanas depois) à administração de uma segunda terapia (por exemplo, um agente profilático ou terapêutico) ao sujeito. A terapia tripla também é contemplada neste documento. A via de administração do composto de Fórmula I é independente da via de administração de uma segunda terapia. Numa concretização, o composto de Fórmula I é administrado por via oral. Numa outra concretização, o composto de Fórmula I é administrado por via intravenosa. Assim, em conformidade com essas concretizações, o composto de Fórmula I é administrado por via oral ou por via intravenosa e a segunda terapia pode ser administrada por via oral, parentérica, intraperitoneal, intravenosa, intra-arterial, transdérmica, sublingual, intramuscular, retal, transbucal, intranasal, lipossomica, por inalação, via vaginal, intraocular, via entrega local por cateter ou stent, via subcutânea, intra-adiposa, intra-articular, intratecal, ou numa forma de dosagem de liberação lenta. Especificamente, o composto de Fórmula I e uma segunda terapia são administrados pelo mesmo modo de administração, por via oral ou por IV. Numa outra concretização, o composto de fórmula I é administrado por um modo de administração, por exemplo, por via IV, ao passo gue o segundo agente (um agente anticancerigeno) é administrado por um outro modo de administração, por exemplo por via oral.
Em determinadas concretizações, cada método proporcionado neste documento pode compreender independentemente ainda o passo de administração de um segundo agente terapêutico. Numa concretização, o segundo agente terapêutico é um agente anticancerigeno. Especificamente, o agente anticancerigeno é um antimetabolito, incluindo, 5-fluoro-uracil, metotrexato e Citarabina (também conhecido como arabinosido de citosina ou Ara-C) e HDAC (Citarabina de dose elevada) e fludarabina. Em 50 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ alternativa, ο agente anticancerígeno é um agente anti-microtúbulos, incluindo, alcaloides de vinca (por exemplo, vincristina e vimblastina) e taxanos (por exemplo, paclitaxel e docetaxel). Em alternativa, o agente anticancerigeno é um agente de alquilação, incluindo, ciclofosfamida, melfalano, carmustina e nitrosoureias (por exemplo, biscloroetilnitrosureia e hidroxiureia). Em alternativa, o agente anticancerigeno é um agente de platina, incluindo cisplatina, carboplatina, oxaliplatina, satraplatina (JM-216) e CI-973. Em alternativa, o agente anticancerigeno é uma antraciclina, incluindo doxrubicina e daunorrubicina. Em alternativa, o agente anticancerigeno é um antibiótico antitumoral, incluindo, mitomicina, idarubicina, adriamicina e daunomicina (também conhecido como daunorrubicina). Em alternativa, o agente anticancerigeno é um inibidor de topoisomerase, por exemplo, etoposido e camptotecinas. Numa ainda outra concretização, o agente anticancerigeno é selecionado do grupo constituído por Adriamicina, busulfan, Citarabina, ciclofosfamida, dexametasona, fludarabina, fluorouracilo, hidroxiureia, interferões, oblimerseno, derivados de platina, taxol, topotecano e vincristina.
Em alternativa, o agente anticancerigeno é um inibidor de Bcr-Abl cinase. Especificamente, o inibidor de Bcr-Abl cinase é selecionado do grupo que consiste em imatinib, BMS354825 (dasatinib), AMN107 (nilotinib), AP23464, AZD0530, CGP7603C h ON012380, INN-0406 (NS-187), SKI-606 (bosutinib), VX-680 e pirrolo[2 ,3-d]pirimidinas, incluindo PD166326, PD173955 e PD180970. Especificamente, o inibidor de Bcr-Abl cinase é imatinib. Especificamente, o inibidor de Bcr-Abl cinase é dasatinib . Especificamente, o inibidor de Bcr-Abl cinase é nilotinib . Especificamente, o inibidor de Bcr-Abl cinase é AP23464. Especificamente, o inibidor de Bcr-Abl cinase é AZD0530. Especificamente, o inibidor de Bcr-Abl cinase é CGP76030. Especificamente, o inibidor de Bcr-Abl cinase é SKI-606. Especificamente, o inibidor de Bcr-Abl cinase é ON012380. Especificamente, o inibidor de Bcr-Abl cinase é INN-0406 (NS-187). Especificamente, o inibidor de Bcr-Abl cinase é pirrolo[2,3-d]pirimidina. Especificamente, o inibidor de Bcr-Abl cinase é VX-680. Especificamente, o inibidor de Bcr-Abl cinase é PD166326. Especificamente, o inibidor de Bcr-Abl cinase é PD173955. Especificamente, o inibidor de Bcr-Abl cinase é PD180970. 51 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ
Numa ainda outra concretização, o agente anticancerigeno é um inibidor de FLT3 cinase. Numa concretização, o inibidor de FLT3 cinase é selecionado do grupo que consiste em PKC 412, MLN 578, CEP-701, CT 53518, CT-53608, CT-52923, D-64406, D-65476, AGL-2033, AG1295, AG1296, KN-1022, PKC-412, SU5416, SU5614, SU11248, L-00021649, e CHIR-258. Numa outra concretização, o inibidor de FLT3 cinase é PKC 412. Numa ainda outra concretização, o inibidor de FLT3 cinase é MLN 578. Numa ainda outra concretização, o inibidor de FLT3 cinase é CEP-701. Numa ainda outra concretização, o inibidor de FLT3 cinase é CT 53518. Numa ainda outra concretização, o inibidor de FLT3 cinase é CT-53608. Numa ainda outra concretização, o inibidor de FLT3 cinase é CT-52923. Numa ainda outra concretização, o inibidor de FLT3 cinase é D-64406. Numa ainda outra concretização, o inibidor de FLT3 cinase é D-65476. Numa ainda outra concretização, o inibidor de FLT3 cinase é AGL-2033. Numa ainda outra concretização, o inibidor de FLT3 cinase é AG1295. Numa ainda outra concretização, o inibidor de FLT3 cinase é AG1296. Numa ainda outra concretização, o inibidor de FLT3 cinase é KN-1022. Numa ainda outra concretização, o inibidor de FLT3 cinase é KN-1022. Numa ainda outra concretização, o inibidor de FLT3 cinase é SU5416. Numa ainda outra concretização, o inibidor de FLT3 cinase é SU5614. Numa ainda outra concretização, o inibidor de FLT3 cinase é SU11248. Numa ainda outra concretização, o inibidor de FLT3 cinase é L-00021649. Numa outra concretização ainda, o inibidor de FLT3 cinase é CHIR-258 .
Outras terapias ou outros agentes anticancerígenos que podem ser usados em combinação com o composto de Fórmula I incluem cirurgia, radioterapia (por exemplo, radiação gama, radioterapia com feixes de neutrões, radioterapia com feixes de eletrões, radioterapia com protões, braquiterapia, e isótopos radioativos sistémicos), terapia endócrina, modificadores de resposta biológica (por exemplo, interferões, interleucinas e fator de necrose tumoral (TNF)), hipertermia e crioterapia, agentes para atenuar quaisquer efeitos adversos (por exemplo, antieméticos) e outros quimioterápicos aprovados, incluindo, drogas de alquilação (mecloretamina, clorambucil, ciclofosfamida, melfalano e ifosfamida), antimetabolitos (Citarabina (também conhecido como arabinósido de citosina ou Ara-C), HDAC (Citarabina de 52 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ dose elevada) e metotrexato), antagonistas de purina e antagonistas de pirimidina (6-mercaptopurina, 5-fluorouracilo, citarbina e gemcitabina), venenos de espiral (vimblastina, vincristina, Vinorelbina e paclitaxel), podofilotoxinas (etoposido, irinotecano e Topotecano), antibióticos (daunorrubicina, doxorrubicina, bleomicina e mitomicina), nitrosoureias (carmustina e lomustina), iões inorgânicos (cisplatina e carboplatina), enzimas (asparaginase) e hormonas (tamoxifeno, leuprolido, flutamida e megestrol), imatinib, adriamicina, dexametasona e ciclofosfamida. Para uma discussão mais abrangente das terapias atualizadas de cancro consulte, http://www.nci.nih.gov/, uma lista dos medicamentos oncológicos aprovados pelo FDA em http://www.fda.gov/cder/cancer/druglistframe.htm e no The Merck Manual, Seventeenth Ed. 1999.
EXEMPLOS
Exemplo 1 (apenas para referência)
Avaliação do teste de proliferação celular em linhagens celulares dependentes versus independentes de FLT3
Pode avaliar-se a viabilidade e a proliferação de células de cancro usando um teste baseado na redução do sal tetrazólio em células. Em células viáveis, este teste colorimétrico pode medir a redução mitocondrial de um componente tetrazólio (MTS) num produto formazano insolúvel. A MV4-11 é uma linhagem celular humana FLT3-dependente, bem caracterizada, que contém as duplicações em tandem internas (ITD) encontradas em pacientes com leucemia mielóide aguda e que expressam recetores de FLT3 constitutivamente ativos (Yee et ai. Blood 2002, 100(8), 2941-2949). Utilizou-se esta linhagem celular para determinar a capacidade dos compostos apresentados neste documento para inibir FLT3 em células intactas. Utiliza-se também a linhagem celular RS4-11, que expressa o recetor de tipo selvagem (WT), como controle para verificar a capacidade do composto teste em inibir o recetor FLT3 contendo a mutação ITD. Mediu-se a proliferação celular de MV4-11 após 72 horas de incubação com os compostos proporcionados neste documento, e a de RS4-11 após 48 horas 53 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ de incubação com os compostos apresentados neste documento, usando, em ambos os casos, um protocolo padrão de MTS (Promega Cat #5430 " Cell Titer 96 Aqueous Non-radioactive Cell Proliferation Assay ")·
Colocaram-se as células MV4-11 a 10000 células por poço em meio de DMEM com 0,5% de soro. Colocaram-se as células RS4-11 em placas a 20000 células por poço em RPMI com 0,5% de soro. Preparou-se a placa de composto pondo quantidades aliquotas de 300 μΐ na coluna 1 de uma placa de polipropileno de 96 poços, o controlo negativo (DMSO), pondo quantidades aliquotas na coluna 12 de controlo positivo (um composto interno que anteriormente mostrou ter um IC50 de 64 nM no ensaio de MV4-11) e titulando o composto de teste em diluições em série nas colunas 2-11. Transferiu-se uma quantidade alíquota de cada poço da placa de composto para as células nas placas e depois incubou-se a 37°C em 5% de CO2 durante 3 dias para as células MV4-11 e 2 dias para as células RS4-11.
Descongelou-se o composto de tetrazólio MTS (reagente de Owen) num banho de H2O. Adicionou-se tetrazólio MTS (20 ml) a cada poço da placa ótica e incubaram-se as células a 37°C em 5% de C02 durante 2 horas. Mediu-se a absorvância a 490 nm, utilizando um leitor de microplacas de absorvância Spectramax Plus 384 por dispositivos moleculares. Mediram-se os valores de proliferação celular em termos de concentração de compostos de teste que atinge 50% de inibição da proliferação celular em comparação ao controle (IC50) e apresentam-se no QUADRO 11 abaixo.
Estudo de fosforilaçao baseada em células do composto de Fórmula I
Determinou-se a capacidade do composto de Fórmula I para inibir a atividade da FLT3 cinase no meio celular, medindo-se a extensão da fosforilação de FLT3 numa linhagem celular de leucemia. Incubaram-se células MV4-11, que comportavam a mutação ITD de FLT3, com 5 concentrações diferentes do composto de Fórmula I (20 nM, 4 nM, 0,8 nM, 0,16 nM e 0,032 nM). O DMSO sozinho serviu como controlo negativo.
Determinou-se a inibição da autofosforilação de FLT3 por análise de Western blot dos niveis de fosforilação de FLT3 às 54 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ diferentes concentrações do composto de Fórmula I quando comparados ao nível de fosforilação no controlo. Para controlar a variação de amostra-para-amostra e as diferenças de carga de gel, comparou-se o nível de fosfo-FLT3 em cada poço com a quantidade total de FLT3 presente.
Avaliaram-se os resultados de autofosforilação de FLT3-ITD (duplicação em tandem interna) em células MV4-11, usando um anticorpo específico para FLT3. O composto de Fórmula I mostrou ser um inibidor intracelular muito potente da atividade catalítica de FLT3-ITD na linhagem celular de leucemia MV4-11. A avaliação sem-quantitativa da potência do composto de Fórmula I no teste Western blot mostrou claramente inibição significativa de fosforilação de FLT3 com um IC5o inferior a 1 nM, conforme se apresenta no QUADRO 11. O composto de Fórmula I tem um IC50 de cerca de 2 nM em linhagens celulares que expressam FLT3/ITD e em amostras de blastos de pacientes com LMA de FLT3/ITD primária. O composto de Fórmula I também exibe um elevado grau de seletividade para FLT3 num ensaio de resgate de IL-3. O composto de Fórmula I também inibe FLT3 de tipo selvagem com um IC50 de aproximadamente 4 nM. A afinidade da ligação a FLT3 (Kd) do composto de Fórmula I é de cerca de 1,6 nM. QUADRO 11
Linha celular Tipo de Teste IC50 (nM) MV 4-11 Autofosforilação de FLT3 τ—1 τ—1 1 LO O MV 4-11 Proliferação 0,3-0356 RS4-11 Proliferação 1000
Exemplo 2 (apenas para referência)
Avaliação do composto de Fórmula I nas linhagens celulares de leucemia humana dependentes de FLT3, MV4-11
Testou-se o composto de Fórmula I num modelo de rato de xenoenxerto para avaliar a atividade in vivo a 1, 3, e 10 mg/kg contra tumores MV4-11 subcutâneos em fémeas de ratinhos nude ou atímicos. Iniciou-se o xenoenxerto a partir das células de leucemia humana dependente de FLT3, MV4-11, de 55 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ cultura em meio de Dulbecco modificado de Iscove suplementado com 10% de soro de bovino fetal inativado por calor, 100 unidades/ml de penicilina G, 100 pg/ml de sulfato de estreptomicina, 0,25 yg/ml de anfotericina B, 2 mM de glutamina, 0,075% de bicarbonato de sódio, e 25 pg/ml de gentamicina. Mantiveram-se as células de tumor em atmosfera húmida de 95% de ar e 5% de C02 a 37°C. Colheram-se as células durante a fase logarítmica de crescimento e voltou-se a pô-las em suspensão a uma concentração de 5xl07 células/ml em 50% de matriz Matrigel (BD Biosciences) e 50% de PBS. Implantaram-se subcutaneamente as células MV4-11 (lxlO7) no flanco direito de cada ratinho de teste e monitorizou-se o crescimentos dos tumores. Após doze dias, no dia 1 do estudo, colocaram-se os ratinhos em oito grupos, cada um composto por dez ratinhos com tamanhos individuais de tumor de 126 a 221 mm3 e um tamanho de tumor médio do grupo de 174 mm3, calculou-se o volume do tumor como o produto da largura χ altura χ comprimento, em mm, de um tumor MV4-11. Formulou-se o composto de Fórmula I para a dosagem de 10 ml/kg e administrou-se por gavagem oral (p.o.) uma vez por dia, durante 28 dias. Administrou-se cada dose de droga num volume de 0,2 ml por 20 g de peso corporal (10 ml/kg) e corrigiu-se para o peso corporal do animal. Sacrificou-se cada animal quando o seu tumor atingiu o tamanho final pré-estabelecido de 1000 mm3 ou no último dia do estudo (Dia 59), consoante o que surgisse primeiro. A FIG. 1 mostra as curvas de crescimento de tumor médio geradas a partir de experiências in vivo que demonstraram que um composto representativo apresentado neste documento produz atividade antitumoral dependente da dose. Neste modelo de xenoenxerto, observou-se regressão do tumor a 3 e 10 mg/kg (9 mg/m2, p.o., QD) , e inibição do crescimento do tumor a 1 mg/kg (3 mg/m2, p.o., QD) .
Num estudo seguinte com a dose oral de 10 mg/kg, fez-se a monitorização do tamanho do tumor durante mais 60 dias após a suspensão da dosagem. No final do estudo observaram-se oito respostas completas e duas respostas parciais nos dez animais tratados com o composto de Fórmula I. O composto de fórmula I também teve atividade num modelo de tumor de leucemia em doses tão baixas quanto 1 mg/kg, administradas por via oral uma vez por dia. Uma comparação direta do composto de Fórmula I, com a primeira geração de inibidores de FLT3, CEP-701, 56 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ 56 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ revelou que a e propriedades de Fórmula I. MLN-518, PKC-412, sorafenib e sunitinib combinação de potência, seletividade farmacocinéticas é exclusiva para o composto
Exemplo 3 (apenas para referência)
Comparação de exposição humana com exposição eficaz em ratinhos A experiência de xenoenxerto no exemplo 2 demonstrou que o composto de Fórmula I tem eficácia em ratinhos a 1 mg/kg PO, QD. Verificou-se também que a exposição ao composto de Fórmula I é proporcional à dose em ratinhos de 0,1-300 mg/kg PO (dados não apresentados). Mostra-se que os níveis plasmáticos eficazes em ratinhos são cerca de 800 vezes acima do IC5o de MV4 — 11 (exposição de aproximadamente 3,2 ~pM*h (AUC)) enquanto os níveis plasmáticos humanos (Cp) são cerca de 200 vezes e cerca de 400 vezes maiores do que o IC50 de MV4-11 a 12 e 18 mg, respetivamente (FIG. 2) . A Exposição clínica ao composto de Fórmula I medido pelos níveis plasmáticos de estado estacionário (Cp de EE) prevê uma dose eficaz humana em cerca de 60 mg. No entanto, a exposição de estado estacionário ao composto de Fórmula I é mais longa nos seres humanos (24h) do que nos ratinhos (6h) (FIG. 2). A exposição clinica ao composto de Fórmula I, medido pela área sob a curva de concentração-tempo (AUC) prevê uma dose eficaz humana de cerca de 20 mg.
Quando administrado por via oral a ratinhos a uma dose de 10 mg/kg, o composto de Fórmula I atingiu uma concentração plasmática de pico (Cmáx) de 3,8 μΜ em duas horas após a dosagem. Quando corrigidos quanto a ligações de proteínas do plasma, a concentração do composto de Fórmula I no plasma permaneceu acima da IC50 celular para inibição de FLT3, 24 horas após a dose. A exposição total (AUCo-24h) , bem como a Cmáx aumentou proporcionalmente com a dose administrada de 0,1 a cerca de 30 mg/kg. Com doses mais elevadas, tanto a Cmáx como a AUCo-24h continuaram a aumentar, aproximando-se de um patamar acima de 100 mg/kg. 57 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ QUADRO 12
Espécie Dose Cp de EE (ng/ml) AUCo-24 d© EE (ng*h/ml) At (h) Eficácia Ratinho 1 mg/kg 143 1793 6 Sim Humano 12 mg 33 757 24 Possível Humano 18 mg 60 1385 24 Possível
Exemplo 4 (apenas para referência)
Estudos de toxicidade do composto de Fórmula I em ratinhos e cães
Avaliou-se o perfil de toxicidade de noventa dias do composto de Fórmula I em ratinhos e em cães. Formulou-se o composto de Fórmula I em 5% de hidroxipropil-p-ciclodextrina (HPBCD). Aos ratinhos, administrou-se o composto na dose de 1, 3 ou 10 mg/kg/dia. Não se observaram sinais clinicos significativos em doses baixas e médias. A dose elevada produziu elevações nos testes de função hepática (LFTS), que é cerca do dobro ao triplo, numa AUC de cerca de 30 pM*h ou maior. Observou-se neutropenia sustentada na dose elevada (anemia muito ligeira). O tempo de meia-vida final do composto de Fórmula I é de 5,7 horas em ratinhos.
Aos cães, administrou-se o composto na dose de 1, 5 ou 15 mg/kg/dia. Não se observaram sinais clinicos significativos a doses baixas e médias. A dose elevada produziu elevações nos testes de função hepática (LFTS), que é cerca de 3 a 6 vezes, numa AUC de cerca de 30 pM*h ou maior. Observou-se neutropenia sustentada na dose elevada (anemia muito ligeira). Com a dose alta, observou-se uma supressão de 10% de ganho de peso. O tempo de meia-vida final do composto de Fórmula I é 5,9 horas em cães.
Exemplo 5
Teste Clínico de Fase I
Este estudo foi o primeiro ensaio clínico humano do composto de Fórmula I em seres humanos com leucemia mielóide aguda refratária ou recorrente. O estudo foi aberto e 58 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ concebido para determinar a segurança, a tolerabilidade, a toxicidade limitante da dose (DLT), a farmacocinética e a farmacodinâmica de doses crescentes. O composto de Fórmula I foi administrado por via oral, começando com 12 mg QD durante 14 dias, começando com uma coorte de um único paciente. Uma vez que o primeiro paciente experienciou um evento adverso (não relacionado com o fármaco), expandiu-se a coorte para uma coorte de três pacientes e posteriormente, aumentou-se a dose do composto de Fórmula I em coortes sucessivas de pelo menos três pacientes por nível de dose. Cada novo nível de dose encetou um regime de competência somente após a observação de todos os pacientes com o nível de dose atual durante um período mínimo de 14 dias a partir do primeiro dia da administração da dose e um mínimo de três pacientes completarem, no mínimo, um regime de 14 dias do composto de Fórmula I. Quando nenhum dos três primeiros pacientes num nível de dose experienciava o primeiro curso de toxicidade limitante da dose (DLT), inseriam-se três novos pacientes no seguinte nível de dose mais elevada até 150% da dose anterior. Quando um dos três pacientes experienciava o primeiro curso de DLT, iniciavam-se pelo menos mais três pacientes no mesmo nível de dose para um total de N = 6. Se dois ou mais pacientes na coorte expandida experienciassem o primeiro curso DLT, não se inscreviam mais pacientes nessa dose e declarava-se o nível de dose inferior seguinte como a dose máxima tolerada (DMT). Os parâmetros principais do estudo são a segurança, a tolerabilidade, a toxicidade limitante da dose (DLT) e a PK. O parâmetro secundário é a PD.
Três pacientes completaram a primeira coorte. O primeiro paciente na coorte 1 tinha 59 anos de idade e pesava 81,2 kg quando se inscreveu a 12 de março de 2007. O paciente foi diagnosticado com AML a 29 de junho de 2006 e posteriormente foi tratado com 4 quimioterapias. A doença teve uma recaída a 6 de março de 2007. Não foi detetada mutação de FLT3 no paciente por genotipagem. Após a inscrição, o paciente concluiu com êxito um regime de dosagem de catorze dias de 12 mg por dia do composto de Fórmula I. Não ocorreram quaisquer eventos adversos ou eventos adversos graves relacionados com o fármaco. No dia 14, o paciente foi admitido no hospital devido a insuficiência renal, que se determinou não estar provavelmente relacionada com o estudo. 59 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ Ο segundo paciente na coorte 1 tinha 75 anos de idade e pesava 78 kg quando se inscreveu a 14 de março de 200 7. O paciente foi diagnosticado com AML a 16 de agosto de 2005 e posteriormente foi tratado com três quimioterapias. A doença teve uma recaida a 16 de agosto de 2006. Não foi detetada mutação de FLT3 no paciente por genotipagem. Após a inscrição, o paciente concluiu com êxito um regime de dosagem de catorze dias de 12 mg por dia do composto de Fórmula I. Não ocorreram quaisquer eventos adversos ou eventos adversos graves relacionados com o fármaco. O terceiro paciente na coorte 1 era uma mulher com 2 7 anos de idade e pesava 101 kg quando se inscreveu a 16 de julho de 2007. A paciente foi diagnosticada com AML a 12 de julho de 2004 e posteriormente foi tratada com sete quimioterapias. A doença teve uma recaida a 31 de maio de 2007. Não foi detetada mutação de FLT3 na paciente por genotipagem. Após a inscrição, a paciente concluiu com êxito um regime de dosagem de catorze dias de 12 mg por dia do composto de Fórmula I. Não ocorreram quaisquer eventos adversos ou eventos adversos graves relacionados com o fármaco.
Na segunda coorte inscreveram-se oito pacientes. O primeiro paciente inscrito na coorte 2 foi uma mulher com 82 anos de idade e pesava 55 kg quando iniciou a terapia a 7 de agosto de 2007. A paciente foi diagnosticada com AML a 31 de julho de 2007 e posteriormente não teve qualquer tratamento de quimioterapia. A paciente parou voluntariamente o tratamento no Dia 8, e não ocorreram quaisquer eventos adversos ou eventos adversos graves relacionados com o fármaco. O segundo paciente na coorte 2 era uma mulher com 44 anos de idade e pesava 55 kg quando iniciou a terapia com o composto de fórmula I a 15 de agosto de 2007. A paciente foi diagnosticada com AML a 2 de agosto de 2007 e posteriormente foi tratada com quatro quimioterapias antes de a doença recorrer a 7 de julho de 2007. Não foi detetada mutação de FLT3 na paciente por genotipagem. Após a inscrição, a paciente concluiu com êxito dois regimes de dosagem de catorze dias de 18 mg por dia do composto de Fórmula I. Não ocorreram quaisquer eventos adversos ou eventos adversos graves relacionados com o fármaco. 60 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ Ο terceiro paciente a inscrever-se na coorte 2 foi uma mulher com 78 anos de idade que pesava 77 kg quando se inscreveu no estudo a 15 de agosto de 2007. A paciente foi diagnosticada com LMA a 3 de agosto de 2007 e posteriormente não teve qualquer tratamento de quimioterapia. Detetou-se mutação de FLT3 em D835 por genotipagem. A paciente concluiu com êxito dois cursos do tratamento com 18 mg do composto de Fórmula I. A paciente faleceu mais tarde, em outubro, considerando-se ter sido provavelmente devido à LMA ou co-morbidades, mas a avaliação da DLT está ainda pendente. Esta paciente, no entanto, exibiu grande melhoria hematológica durante o tratamento, que não pôde ser atribuída a medicação concomitante, procedimentos ou transfusões de sangue. A contagem de plaquetas da paciente aumentou de 82 k/μΐ, no inicio do primeiro ciclo do tratamento, para 158 k/μΐ pelo dia 19. O quarto paciente a inscrever-se na coorte 2 foi uma mulher com 72 anos de idade que pesava 78 kg quando recebeu pela primeira vez a terapia do composto de Fórmula I a 22 de agosto de 2007 . A paciente foi diagnosticada com LMA a 2 de agosto de 2007 e recebeu uma quimioterapia após a qual a doença foi considerada refratária. Não foi detetada mutação de FLT3 na paciente por genotipagem. A paciente recebeu 7 dias do composto da Fórmula I altura em que experienciou vários eventos adversos de grau 3 que incluíram insuficiência cardíaca aguda. A paciente faleceu mais tarde. Verificou-se que a insuficiência cardíaca congestiva era pré-existente, mas a SAE considerou estar possivelmente relacionada com os fármacos e, por conseguinte, foi relatada como DLT. Esta paciente, no entanto, exibiu melhoria hematológica menor após o tratamento que não pôde ser atribuída a medicamentos concomitantes, procedimentos ou transfusões de sangue. A contagem absoluta de neutrófilos da paciente (ANC) aumentou em 1,3χ109/1, oito dias após a primeira dose do composto de Fórmula I e a contagem continuou a aumentar em até 2,6xl09/l, dezassete dias após a primeira dose.
Uma vez que a quarta paciente a inscrever-se na coorte 2 experienciou uma DLT, expandiu-se a coorte para incluir pelo menos mais três pacientes. O quinto paciente a inscrever-se na coorte 2 foi um homem de 72 anos que pesava 86 kg, quando começou com uma terapia do composto de Fórmula I a 6 de 61 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ setembro de 2007. Foi diagnosticado com LMA a 28 de dezembro de 2006 e recebeu duas quimioterapias antes da recaída da doença a 6 de agosto de 2007 . Não foi detetada mutação de FLT3 na paciente por genotipagem. O paciente concluiu com êxito três cursos da terapia e ainda está a decorrer um quarto curso. Não ocorreram quaisquer eventos adversos ou eventos adversos graves relacionados com o fármaco. Este paciente exibiu grande melhoria hematológica após o tratamento que não pôde ser atribuído a medicamentos concomitantes, procedimentos ou transfusões de sangue. Este paciente apresentou uma diminuição nos blastos da medula óssea, de 63% no dia 0 do primeiro ciclo do tratamento com o composto de Fórmula I, até 15% no dia 15 do primeiro ciclo. O paciente também apresentou uma diminuição em blastos periféricos, de 9% no dia 0 do primeiro ciclo da terapia, para 0% no dia 15 do primeiro ciclo. O sexto paciente a inscrever-se na coorte 2 foi um homem de 72 anos que pesava 72 kg, quando iniciou uma terapia com o composto de Fórmula I em 2 4 de setembro de 200 7. Foi diagnosticado com LMA a 2 de agosto de 2002 e recebeu oito quimioterapias anteriores. Não foi detetada mutação de FLT3 na paciente por genotipagem. O paciente completou com sucesso um curso da terapia e descontinuou voluntariamente o tratamento durante o segundo curso. Não ocorreram quaisquer eventos adversos ou eventos adversos graves relacionados com o fármaco. 0 sétimo paciente na coorte 2 era um homem de 36 anos que pesava 89 kg, quando iniciou uma terapia com o composto de Fórmula I em 24 de setembro de 2007. Foi diagnosticado com LMA a 23 de março de 2006 e recebeu sete quimioterapias anteriores, antes da recaída da doença a 10 de setembro de 2007. O paciente apenas recebeu 10 dias da terapia. Não ocorreram quaisquer eventos adversos ou eventos adversos graves relacionados com o fármaco. O oitavo paciente na coorte 2 era um homem de 51 anos que pesava 67 kg, quando iniciou uma terapia com o composto de Fórmula I em 25 de setembro de 2007. O paciente foi diagnosticado com LMA a 16 de maio de 2007 e recebeu quatro quimioterapias anteriores, antes de a doença recorrer. Não foi detetada mutação de FLT3 no paciente por genotipagem. O paciente completou com sucesso três cursos da terapia. Não 62 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ ocorreram quaisquer eventos adversos ou eventos adversos graves relacionados com o fármaco.
Como não se observaram DLT adicionais para a coorte 2, inscreveram-se os pacientes na terceira coorte com a dose de 27 mg. 0 primeiro paciente na coorte 3 foi um homem de 49 anos que pesava 84 kg, quando iniciou uma terapia com o composto de Fórmula I a 15 de outubro de 2007. O paciente foi diagnosticado com LMA a 31 de janeiro de 2007 e recebeu duas quimioterapias prévias antes da recaída da doença a 28 de setembro de 2007. Não foi detetada mutação de FLT3 no paciente por genotipagem. O paciente completou três cursos da terapia e descontinuou voluntariamente o tratamento durante o segundo curso. Não ocorreram quaisquer eventos adversos ou eventos adversos graves relacionados com o fármaco. O segundo paciente inscrito na coorte 3 foi uma mulher de 86 anos que pesava 62 kg, quando iniciou uma terapia com o composto de Fórmula I a 17 de outubro de 2007. A paciente foi diagnosticada com síndrome mielodisplásica (SMD) e foi tratada com quimioterapias prévias antes de ser diagnosticada com LMA a 11 de outubro de 2007. A paciente descontinuou voluntariamente o tratamento no dia 7. Não ocorreram quaisquer eventos adversos ou eventos adversos graves relacionados com o fármaco. O terceiro paciente inscrito na coorte 3 foi uma mulher de 64 anos que pesava 82 kg, quando iniciou uma terapia com o composto de Fórmula I a 16 de outubro de 2007. A paciente foi diagnosticada com LMA em abril de 2007 e recebeu duas quimioterapias anteriores até à recaída da doença a 8 de outubro de 2007. A paciente recebeu apenas 8 dias de tratamento, quando foi retirada do estudo pelo investigador devido a progressão da doença. Não ocorreram quaisquer eventos adversos ou eventos adversos graves relacionados com o fármaco. O quarto paciente inscrito na coorte 3 foi um homem de 68 anos que pesava 66 kg quando iniciou uma terapia com o composto de Fórmula I a 25 de outubro de 2007. O paciente foi diagnosticado com LMA a 28 de setembro de 2006 e recebeu duas quimioterapias prévias. O paciente completou um curso da terapia com êxito e iniciou um segundo curso. Não ocorreram quaisquer eventos adversos ou eventos adversos graves relacionados com o fármaco. 63 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ Ο quinto paciente inscrito na coorte 3 foi uma mulher de 57 anos, que iniciou uma terapia com o composto de Fórmula I em 28 de novembro de 2007. Completou com sucesso um curso da terapia e iniciou um sequndo curso. O sexto paciente inscrito na coorte 3 foi um homem de 78 anos de idade que iniciou uma terapia com o composto de Fórmula I em 16 de novembro de 2007. Completou dois cursos da terapia com sucesso. Não ocorreram quaisquer eventos adversos ou eventos adversos qraves relacionados com o fármaco.
Como na coorte 3 não se atinqiu a DMT (a dose máxima tolerada, ou o nivel de dose mais elevado à qual menos de dois dos seis pacientes desenvolveram o primeiro ciclo de TLD) , procede-se atualmente a inscrições de pacientes para a coorte 4. Entre os pacientes nas coortes 1 e 2, os eventos adversos relacionados com o fármaco de grau 1 (leve) mais comuns incluiram dois casos de náuseas/vómitos, dois casos de distensão abdominal/prisão de ventre, um caso de tosse, um caso de diminuição do apetite e um caso de disgeusia. Ocorreram duas mortes devido a uma infeção fúngica independente e uma segunda devido a insuficiência cardiaca congestiva que se julgou como provavelmente relacionado, num paciente que mais tarde se descobriu ter tido um caso pré-existente de CHF. O paciente com CHF foi o único paciente das duas coortes, que experienciou um evento adverso relacionada com o fármaco da classe 3. No entanto, não se observou nenhuma toxicidade hematológica em qualquer das coortes.
Modelou-se os dados de farmacocinética (PK) oral humana dos pacientes dos ensaios clínicos em WinNonlin usando análise não compartimentai e um ajuste linear-trapezoidal. Os dados de farmacocinética quanto à coorte 1 encontram-se resumidos no QUADRO 13. Os resultados são apresentados nas FIG. 2 e 3. O intervalo de peso para esses pacientes é de 77.9 a 101,25 kg. As concentrações plasmáticas médias com a dose de 12 mg são 11,2 ng/ml no dia 1, 37,9 ng/ml no dia 8 e 42.9 ng/ml (0,06 mM) no estado estacionário pelo dia 15. 0 estado estacionário foi alcançado em 1-2 semanas com picos e depressões pequenos com um tempo de meia-vida final aparente de cerca de 2,8 dias. À dose inicial de 12 mg, os níveis plasmáticos humanos são aproximadamente 0,06 μΜ no estado estacionário. A variabilidade entre pacientes das concentrações plasmáticas de estado estacionário na coorte de 64 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ três-pacientes é baixa. O composto de fórmula I parece ter boa biodisponibilidade nos seres humanos e a variabilidade da exposição do plasma entre os primeiros três pacientes é baixa.
Os dados de farmacocinética quanto à coorte 2 encontram--se resumidos no QUADRO 14. Os resultados são apresentados na FIG. 4. O intervalo de peso para esses pacientes é de 54,9 a 88,5 kg. As concentrações plasmáticas médias com a dose de 18 mg são 21,1 ng/ml no dia 1 (N=8), 72,5 ng/ml no dia 8 (N=6) e 51,8 ng/ml no dia 15 (N=3) . As duas coortes, em conjunto, apresentam boa biodisponibilidade humana e mostram baixa variabilidade de exposição de plasma entre pacientes em cada coorte. Os dados das duas coortes mostram um estado estacionário que foi atingido em 1-2 semanas com picos e depressões pequenos com um tempo de meia-vida final aparente de cerca de 1 - 2,8 dias. Observou-se a atividade biológica do composto de Fórmula I em três pacientes diferentes na coorte 2 em vias de melhoria hematológica, e num paciente, observou-se uma resposta parcial superior a 50% de redução em blastos de medula óssea.
Os dados de farmacocinética para dois pacientes na coorte 3 encontram-se resumidos no QUADRO 15. Doseou-se um paciente na coorte 3 (27 mg/dia) com o composto de Fórmula I, continuamente durante 42 dias, com tolerabilidade aceitável e nenhuma TLD, antes de ele ter optado por não ter mais nenhum tratamento.
Um estudo clinico do composto de Fórmula I incluiu uma conceção de escalonamento de dose 3+3 padrão com incrementos de 50% na dose. Por exemplo, o composto de Fórmula I foi administrado uma vez diariamente na forma de uma solução oral durante 14 dias, seguido por um período de descanso de 14 dias (1 ciclo) com uma dose inicial de 12 mg. Simultaneamente, os pacientes foram dosados num regime de administração contínua, iniciando com 200 mg/dia durante 28 dias. Os pacientes que apresentem benefício clínico podem continuar a receber mais ciclos de terapia. Trataram-se cinquenta e dois pacientes com o composto de Fórmula I até 450 mg/dia (10 coortes de dose). A idade mediana foi de 60 anos, variando entre 23 e 86 anos, o número médio de terapias prévias foi 3, variando de 0 a 8 e 2 pacientes sofreram transplante de células-estaminais hematopoéticas alogénicas 65 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ prévio (TCTH) . Dois pacientes idosos 78 anos de idade) impróprios para quimioterapia de indução não foram tratados previamente. Quinze pacientes tiveram mutações de FLT3 (12 de ITD e 3 de TKD) , 25 pacientes eram WT e 12 pacientes eram indeterminados. Os pacientes também são avaliados quanto a PK, a pFLT3, a pSTAT5, a qenotipaqem de FLT3 e atividade inibidora de plasma ex vivo. O composto de Fórmula I foi bem tolerado e não se observou ainda MTD com qualquer posoloqia. Um paciente tinha uma TLD possivelmente relacionada com o fármaco na coorte de 18 mq (CHF de grau 3, embora o paciente tivesse um problema cardíaco pré-existente) levando à expansão da coorte, mas não se observaram quaisquer outros casos de CHF relacionados com os fármacos ou outras TLD até à data. Outras AE provavelmente relacionadas com o fármaco (mais frequentemente eventos gastrointestinais) foram ligeiras (grau ^ 2). Dados de resposta baseados na avaliação do investigador estavam disponíveis nos primeiros 45 pts. Até à data, observaram-se respostas em 11 pacientes (24%). Quatro pacientes alcançaram uma resposta completa (CR) - 2 com recuperação incompleta de plaquetas (CRp) e 2 com recuperação incompleta de plaquetas e de neutrófilos (CRi), um desses pacientes também teve resolução completa da cútis de leucemia. Além disso, 7 pacientes apresentaram respostas parciais (PR, definida como uma diminuição de ^ 50% de blastos para níveis de 5% a 25% na medula óssea) . A maioria das respostas (8/11, 73%) ocorreu após o ciclo 1 e uma foi observada após o ciclo 3. A duração mediana de resposta é de 18 semanas (intervalo, 4 a 26+ semanas). Três respondentes eram mutantes FLT3 (2 ITD e 1 TKD), cinco eram WT, três eram indeterminados. Seis dos 9 pacientes que não responderam com mutações ITD tinham limpeza rápida inicial de blastos periféricos com dosagem intermitente do composto de Fórmula I, mas posteriormente progrediram ou tiveram mortalidade relacionada com as doenças. Todos esses pacientes tinham doença agressiva e receberam uma média de 6 regimes de tratamento prévio, que variam de 3 a 8) . A exposição de plasma ao composto de Fórmula I foi sustentada entre os intervalos de dose e continuou a aumentar de modo proporcional à dose de 12 mg a 300 mg diariamente, com concentrações plasmáticas de estado estacionário atingindo mais de 1500 nM a 300 mg. A fosforilação de FLT3 foi fortemente suprimida quando se testou ex vivo o plasma obtido 66 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ de pacientes do estudo em linhas celulares de FLT3-ITD e de WT em doses de 12 mg e 60 mg, respetivamente.
Determinados pacientes na coorte de 60 mg e na coorte de 200 mg, que iniciaram com a dosagem de 14 dias seguido por regime de 14 dias de descanso mudaram para um regime de dosagem continua. O protocolo que descreve a dosagem de 14 dias seguidos de 14 dias de descanso também foi alterado para permitir um regime de dosagem continuo, começando com 200 mg/dia durante 28 dias (1 ciclo). Os pacientes com beneficio clinico continuariam a receber mais ciclos. QUADRO 13
Grupo ID do Paciente Dose mg Dose mg/kg C-max ng/ml "t-max h AUC (0-24) (ng/ml)*h r ^max μΜ t-max h AUC (0-24) pM*h Dia 1-2 1 12 0, 14 11,2 8 205 0,02 8 0,37 Dia 1-2 2 12 0,16 9,71 6 184 0,02 6 0,33 Dia 1-2 3 12 12, 7 2 238 0,02 2 0,43 Dia 8-9 1 12 0, 14 33,9 4 744 0,06 4 1,33 Dia 8-9 2 12 0, 16 24, 5 9 525 0,04 9 0,94 Dia 8-9 3 12 55, 2 2 1003 0,10 2 1,79 Dia 15 1 12 0, 14 46,5 2 - 0,08 2 - Dia 15 2 12 0, 16 20,5 2 - 0,04 2 - Dia 15 3 12 61,6 2 - 0,11 2 - 67 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ QUADRO 14
Grupo ID do Paciente Dose mg Dose mg /kg c ^max ng/ml t-max h AUC (0-24) (ng/ml)*h c '--max μΜ t-max h AUC (0-24) pM*h Dia 1-2 1 18 - 14,5 1 269 0,03 1 0,48 Dia 1-2 2 18 - 14,2 6 241 0,03 6 0,43 Dia 1-2 3 18 - 17,9 2 279 0,03 2 0,50 Dia 1-2 4 18 - 16,3 9 329 0,03 9 0,59 Dia 1-2 5 18 - 38,9 2 583 0,07 2 1,04 Dia 1-2 6 18 - 24, 4 2 404 0,04 2 0,72 Dia 1-2 7 18 - 17,1 9 314 0,03 9 0,56 Dia 1-2 8 18 - 25,2 6 437 0,04 6 0,78 Dia 8-9 2 18 - - - - - - - Dia 8-9 3 18 - 40, 4 9 906 0,07 9 1,62 Dia 8-9 4 18 - 58,2 4 1058 0,10 4 1,89 Dia 8-9 5 18 - 131,8 1 2445 0,24 1 4,36 Dia 8-9 6 18 - 71,2 6 1496 0,13 6 2,67 Dia 8-9 7 18 - 41,2 2 823 0,07 2 1, 47 Dia 8-9 8 18 - 92,3 4 1581 0,16 4 2,82 Dia 15 1 18 - (2,6) 2 - (0,0 0) 2 - Dia 15 2 18 - (2,2) 2 - (0,0 0) 2 - Dia 15 3 18 - 18, 0 2 - 0,03 2 - Dia 15 4 18 - 39,5 2 - 0,07 2 - Dia 15 5 18 - 98,0 2 - 0, 17 2 - 68 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ QUADRO 15
Grupo ID do Paciente Dose mg Dose mg/kg c ^max ng/ml t-max h AUC (0-24) (ng/ml)*h Cmax μΜ t-max h AUC (0-24) pM*h Dia 1-2 1 27 - 53,8 2 953 0,10 2 1, 70 Dia 1-2 2 27 - 37,3 6 757 0,07 6 1,35 Dia 8-9 1 27 - 197, 0 2 1386 0,35 2 2, 47 Dia 8-9 2 27 - 222,0 1 3419 0,40 1 6, 10
Exemplo 6
Preparação de Cápsulas de 75 mg do composto de Fórmula I
As cápsulas de 75 mg são compostas por 75 mg de um sal dicloridrato do composto de Fórmula I, suspenso numa matriz cerosa de polioxilglicéridos de lauroilo (GELUCIRE ® 44/14, Gattefosse). Para produzir aproximadamente 4000 cápsulas de 75 mg, agitou-se uma mistura de um sal dicloridrato do composto de Fórmula I (300 g) e GELUCIRE ® 44/14 (1900 g) num recipiente encamisado de tamanho adequado a aproximadamente 70°C até fundir. Efetuou-se, lentamente, a carga da mistura fundida no vórtice de um recipiente e misturou-se até se obter uma suspensão homogénea. Manteve-se a suspensão a uma temperatura de mistura de 70°C e desarejou-se sob vácuo. Com mistura suave para evitar a incorporação de ar, deixou-se a suspensão arrefecer até uma temperatura de 50°C. Efetuou-se então a carga da suspensão num funil aquecido ligado a um CAPSUGEL® CSF1200 ou máquina de encapsulamento semelhante. Cada cápsula foi preenchida com a suspensão de um peso médio de 550 mg. Deixou-se arrefecer as cápsulas acabadas antes do acondicionamento em recipientes apropriados.
Exemplo 7
Preparação do Pó de composto de Fórmula I em frasco de 350 mg O Pó em frasco de 350 mg é composto por 350 mg de um sal dicloridrato do composto de Fórmula I e nenhuns excipientes adicionais. Para produzir 2000 frascos, pesou-se um sal dicloridrato do composto de fórmula I (350 mg) utilizando uma 69 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ balança calibrada num frasco de 100 ml. Selou-se cada frasco com uma rolha de borracha e um selo ejetável.
Reconstituiu-se O pó em frasco 350 antes da sua utilização com uma solução de 5% de Hidroxipropil-β-ciclodextrina para uma concentração de 5 mg/ml de um sal dicloridrato do composto de Fórmula I. O composto reconstituído da fórmula que foi dosado como uma solução oral.
Exemplo 8
Preparação de Pó liofilizado de composto de Fórmula I em frasco de 75 mg O pó liofilizado em frasco de 75 mg é composto de 75 mg de sal dicloridrato de composto de Fórmula I e 75 mg de hidroxipropil^-ciclodexina. Para produzir 4000 frascos, preparou-se uma solução de hidroxipropil-p-ciclodexina (61) dissolvendo hidroxipropil^-ciclodexina (3 kg) num recipiente adequado Com agitação continua, adicionou-se o sal dicloridrato do composto de fórmula I (300 g) à solução e misturou-se até se dissolver, se necessário, com o calor. Filtrou-se a solução antes do enchimento. Encheu-se cada frasco de 30 ml com 15 ml da solução. Após o enchimento, submeteu-se a solução em cada frasco a congelação flash e liofilização. Fechou-se, então, hermeticamente, o frasco.
Antes da dosagem, reconstituiu-se o pó liofilizado no frasco de 75 adicionando-se 15 ml de água ao frasco e agitando o frasco suavemente durante um minuto até o pó se dissolver. Doseou-se o composto de Fórmula I reconstituído sob a forma de uma solução oral.
Exemplo 9
Formulações adicionais
As formulações adicionais preparadas encontram-se resumidas no QUADRO 16, junto com os métodos usados nas suas preparações. Estudaram-se in vivo algumas formulações do QUADRO 16. 70 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ
QUADRO 16 Formulação Preparação 3 mg/ml do composto de Fórmula I numa solução de HPBCD a 22% a. Preparar uma solução de HPBCD a 22%. b. Dissolver 3 mg do composto de Fórmula I em 1 ml da solução de HPBCD 1, 3, 10 mg /ml do composto de Fórmula I numa solução de HPBCD a 22% a. Preparar uma solução de HPBCD a 22%. b. Dissolver 1, 3 ou 10 mg do composto de Fórmula I em 1 ml da solução de HPBCD 0 composto de Fórmula I em PEG 400 e Água (3:1) a. Adicionar PEG 400 ao composto de Fórmula I (75% do volume total necessário para 1 mg/ml) e submeter a vórtice ou ultrassons até se obter uma solução. b. Adicionar água lentamente enquanto se agita (25% do volume total necessário para 1 mg/ml) e submeter a vórtice ou ultrassons para misturar bem 3 mg/ml do composto de Fórmula I numa solução de HPBCD a 5% a. Preparar uma solução de HPBCD a 5%. b. Dissolver 30 mg do composto de Fórmula I em 10 ml da solução de HPBCD 0 composto de Fórmula I (75 mg) Manitol (282 mg) EXPLOTAB® (22,8 mg) a. Pesar os componentes individuais b. Misturar e encher as cápsulas. 0 composto de Fórmula I (25 mg) Manitol (332 mg) EXPLOTAB® (22,8 mg) a. Pesar os componentes individuais b. Misturar e encher as cápsulas. 0 composto de Fórmula I (75 mg) Manitol (206 mg) EXPLOTAB® (22,8 mg) Ácido Cítrico (76 mg) a. Pesar os componentes individuais b. Misturar e encher as cápsulas. 0 composto de Fórmula I (25 mg) Manitol (309 mg) EXPLOTAB® (22,8 mg) Ácido Cítrico (25 mg) a. Pesar os componentes individuais b. Misturar e encher as cápsulas. 5 mg/ml do composto de Fórmula I numa solução de HPBCD a 5% a. Preparar uma solução de HPBCD a 5%. b. Dissolver 5 mg do composto de Fórmula I em 1 ml da solução de HPBCD 71 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ
Formulação Preparação Granulação por fusão a quente 1. Fundir PEG, manitol, e o composto de Fórmula I. 2. Secar, peneirar, e depois misturar com o restante manitol e EXPLOTAB®. PEG6000 (31%) Manitol (43,3%) EXPLOTAB® (12%) 0 composto de Fórmula I (50 mg) Granulação por fusão a quente 1. Fundir PEG, manitol, e o composto de Fórmula I. 2. Secar, peneirar, e depois misturar com o restante manitol e EXPLOTAB®. PEG6000 (18,8%) Manitol (61,2%) EXPLOTAB® (12%) 0 composto de Fórmula I (30 mg) Granulação por via húmida 0 composto de Fórmula I (75 mg) Manitol (226 mg) PVP (14 mg) EXPLOTAB® (35 mg) 1. Granular a solução de PVP, EXPLOTAB®, manitol, e o composto de Fórmula I. 2. Secar, peneirar, e misturar com o restante EXPLOTAB® e manitol. Granulação por via húmida 0 composto de Fórmula I (25 mg) Manitol (276 mg) PVP (14 mg) EXPLOTAB® (35 mg) 1. Granular a solução de PVP, EXPLOTAB®, manitol, e o composto de Fórmula I. 2. Secar, peneirar, e misturar com o restante EXPLOTAB® e manitol. Micronização do composto de Fórmula I 0 composto de Fórmula I (75 mg) Manitol (282 mg) EXPLOTAB® (22,8 mg) 1. Preparar o composto de Fórmula I na forma micronizada usando um moinho de jato. 2. Pesar os componentes individuais, misturar e encher as cápsulas. Micronização do composto de Fórmula I 0 composto de Fórmula I (25 mg) Manitol (332 mg) EXPLOTAB® (22,8 mg) 1. Preparar o composto de Fórmula I na forma micronizada usando um moinho de j ato. 2. Pesar os componentes individuais, misturar e encher as cápsulas. Enchimento Liquido 0 composto de Fórmula I (50 mg) GELUCIRE® 44/14 (470 mg) 1. Aquecer GELUCIRE® até se tornar líquido. 2. Dispersar o composto de Fórmula I em GELUCIRE®. 3. Enquanto estiver quente, dispensar a suspensão para dentro de cápsulas. 3 mg/ml do composto de Fórmula I numa solução de HPBCD a 5% 1. Preparar uma solução de HPBCD a 5%. 2. Dissolver 30 mg do composto de Fórmula I em 10 ml da solução de HPBCD ΕΡ 2 205 244/ΡΤ 72 Formulação Preparação 18 mg/ml do composto de Fórmula I em GELUCIRE® 1. Aquecer GELUCIRE® até se tornar líquido. 2. Dispersar o composto de Fórmula I em GELUCIRE®. 3. Enquanto estiver quente, dispensar a suspensão para dentro de cápsulas. 75% de GELUCIRE® 44/14 1. Aquecer GELUCIRE® e PEG 6000 separadamente até ficarem líquidos. 2. Combinar os dois e depois dispensar o composto de Fórmula I para a 2.5 -s αθ PhG bOOu mistura. 3. Enquanto estiver quente, dispensar a suspensão para dentro de cápsulas. 0 composto de Fórmula I (70 mg) Manitol (275,5 mg) EXPLOTAB® (22,8 mg) PLURONIC® F68 (11,4 mg) 1. Misturar o composto de Fórmula I com os componentes em pó por diluição geométrica. 2. Dispensar a mistura em pó em cápsulas 0 composto de Fórmula I (164 mg/ml) em GELUCIRE®: 0 composto de Fórmula I (100 mg) GELUCIRE® 44/14 (0,7 ml) 1. Aquecer GELUCIRE® até se tornar líquido. 2. Dispersar o composto de Fórmula I em GELUCIRE®. 3. Enquanto estiver quente, dispensar a suspensão para dentro de cápsulas. GELUCIRE® fundido a quente 0 composto de Fórmula I (60 mg) GELUCIRE® 44/14 (37,5 mg) PEG 6000 (112,5 mg) Dióxido de Silício (10 mg) Manitol (117,5 mg) EXPLOTAB® (37,5 mg) 1. Misturar GELUCIRE® com o composto de Fórmula I líquido para formar uma suspensão. 2. Fundir PEG 6000 e manitol, juntos, e depois misturar com a suspensão. 3. Secar, peneirar, e depois misturar com o restante manitol e EXPLOTAB®. 0 composto de Fórmula I (150 mg/ml) em GELUCIRE®: 0 composto de Fórmula I (63 mg) GELUCIRE® 44/14 (0,5 ml) 1. Aquecer GELUCIRE® até se tornar líquido. 2. Dispersar o composto de Fórmula I em GELUCIRE®. 3. Enquanto estiver quente, dispensar a suspensão para dentro de cápsulas. 0 composto de Fórmula I (125 mg/ml) em GELUCIRE®: O composto de Fórmula I (55 mg) GELUCIRE® 44/14 (0,5 ml) 1. Aquecer GELUCIRE® até se tornar líquido. 2. Dispersar o composto de Fórmula I em GELUCIRE®. 3. Enquanto estiver quente, dispensar a suspensão para dentro de cápsulas 73 ΕΡ 2 205 244/ΡΤ
Formulação Preparação 0 composto de Fórmula I (70 mg) HPBCD (140 mg) 1. Misturar o composto de Fórmula I e o HPBCD. Manitol (119 mg) EXPLOTAB® (21 mg) 2. Liofilizar Material liofilizado (110 mg) 0 composto de Fórmula I (10 mg) HPBCD (100 mg) 1. Preparar uma solução de HPBCD a 5%. 2. Dissolver 5 mg do composto de Fórmula I em 1 ml de solução de HPBCD a 5%. Material reconstituído para 5 mg/ml com água 3. Congelar a solução e liofilizar durante a noite. Material liofilizado (60 mg) 0 composto de Fórmula I (10 mg) HPBCD (50 mg) 1. Preparar uma solução de HPBCD a 5%. 2. Dissolver 10 mg do composto de Fórmula I em 1 ml de solução de HPBCD a 5%. Material reconstituído para 5 mg/ml com água 3. Congelar a solução e liofilizar durante a noite. Lisboa, 2013-11-20

Claims (12)

  1. ΕΡ 2 205 244/ΡΤ 1/3 REIVINDICAÇÕES 1. Composto de Fórmula I: O
    ou um seu sal ou forma solvatada farmaceuticamente aceitável para utilizar num método de tratamento de leucemia mielóide aguda num ser humano, onde o método compreende a administração do composto numa quantidade de cerca de 18, cerca de 20, cerca de 25, cerca de 27, cerca de 30, cerca de 35, cerca de 40, cerca de 45, cerca de 50, cerca de 55, cerca de 60, cerca de 90, cerca de 135, cerca de 200, cerca de 300, cerca de 450 mg por dia, em que a leucemia mielóide aguda é reincidente ou refratária ou é resistente a fármacos
  2. 2. Composto para utilizar de acordo com a reivindicação 1, onde o composto é preparado para ser administrados intermitentemente; ou onde o composto é preparado para ser administrado continuamente.
  3. 3. Composto para utilizar de acordo com as reivindicações 1 ou 2, onde o composto é um sal dicloridrato.
  4. 4. Composto para utilizar de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, onde o composto é preparado para ser administrado ainda com um segundo agente terapêutico; um agente anticancerigeno selecionado do grupo constituído por adriamicina, busulfan, citarabina, ciclofosfamida, dexametasona, fludarabina, fluorouracilo, hidroxiureia, interferões, oblimersen, derivados de platina, taxol, ΕΡ 2 205 244/ΡΤ 2/3 topotecano, e vincristina; ou um inibidor de FLT3 cinase selecionado do grupo composto por PKC 412, MLN 578, CEP-701, CT 53518, CT-53608, CT-52923, D-64406, D-65476, AGL-2033, AG1295, AG1296, KN-1022, PKC-412, SU5416, SU5614, SU11248, L-00021649, e CHIR-258.
  5. 5. Composto para utilizar de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, onde o composto é preparado para ser administrado ao ser humano que se submeteu a um passo de diagnóstico para determinar a presença de uma mutação de FLT3 de ativação constitutiva.
  6. 6. Composto para utilizar de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, onde o composto é preparado para ser administrado por via oral, parentérica ou intravenosa.
  7. 7. Composto para utilizar de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, onde o composto é preparado para ser administrado uma vez por dia, durante uma semana, duas semanas ou três semanas.
  8. 8. Composto para utilizar de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, onde o composto é preparado para ser administrado uma vez por dia, durante catorze dias.
  9. 9. Composto para utilizar de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, onde o composto é preparado para ser administrado num regime de dosagem, segundo o qual a administração é seguida por um período de descanso, durante o qual o composto não é administrado, opcionalmente onde o período de descanso é um, dois, três, quatro, cinco, seis ou sete dias, ou duas, três ou quatro semanas.
  10. 10. Composto para utilizar de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, onde o composto é preparado para ser administrado ao ser humano que não se submeteu a tratamento com terapia anticancerígena para a doença proliferativa antes da administração do composto. ΕΡ 2 205 244/ΡΤ 3/3
  11. 11. Composto para utilizar de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, onde o composto é preparado para ser administrado ao ser humano que se submeteu a tratamento com terapia anticancerigena para a doença proliferativa antes da administração do composto.
  12. 12. Composto para utilizar de acordo com a reivindicação 1, onde a leucemia mielóide aguda possa ser atribuída a uma mutação de duplicação interna tandem (ITD) de FLT3. Lisboa, 2013-11-20
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