PT2118348E - Processo de retorcer e bobina de fio - Google Patents

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PT2118348E PT07703449T PT07703449T PT2118348E PT 2118348 E PT2118348 E PT 2118348E PT 07703449 T PT07703449 T PT 07703449T PT 07703449 T PT07703449 T PT 07703449T PT 2118348 E PT2118348 E PT 2118348E
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Description

DESCRIÇÃO
PROCESSO DE RETORCER E BOBINA DE FIO 0 invento refere-se a um processo para produção de fios retorcidos (processo de retorcer) por meio duma máquina retorcedeira de torção dupla, sendo que duma bobina de alimentação de múltiplo passo, na qual estão enrolados vários fios (3) decorrentes essencialmente paralelos entre si, os fios no seu trajecto, são retirados por meio dum tubo de introdução do fio dum fuso oco e como fios retorcidos são enrolados numa bobina de recepção, bem como a uma bobina de fio para utilização como bobina de recepção no processo.
Um processo deste tipo é descrito, p. ex., na DE 33 30 275 AI.
Na produção de fios retorcidos (processo de retorcer) por meio duma máquina retorcedeira de torção dupla são aplicadas bobinas de múltiplo passo como bobinas de alimentação. No caso das bobinas de múltiplo passo deste tipo são enrolados, pelo menos, dois fios localizados paralelos, portanto com um enrolamento paralelo, numa bobina cilíndrica, normalmente bobina cruzada. Os fios não são, portanto, torcidos ou fiados conjuntamente. No entanto, no caso de fios individuais também se pode tratar de fios retorcidos, ou seja, os fios individuais já podem ser formados por dois ou vários fios torcidos conjuntamente. No último caso referido e através do processo de retorcer são produzidos os denominados fios retorcidos de multi-fases. Os fios podem ser produzidos a partir de fibras sintéticas ou fibras naturais. A bobina de alimentação é aplicada num pote de fiação dum fuso de retorcidos de torção dupla da máquina retorcedeira de 1 torção dupla e dali é retirada por meio dum processo de desenrolamento interno da bobina, através do que, o fio retorcido produzido por meio de torção do fio enrolado na bobina de alimentação é enrolado numa bobina de recepção. 0 fuso de fio retorcido de torção dupla apresenta um tubo de introdução de fio com um orifício de introdução de fio e um fuso oco, sendo que o fuso oco no seu terminal afastado do orifício de introdução do fio se transforma num disco de memória. 0 fuso oco conjuntamente com o disco de memória está apoiado rotativo e roda durante o processo de retorcer, accionado por um banco de fusos atacando no eixo longitudinal do fuso oco. A própria bobina de alimentação está em repouso durante o processo de retorcer, ou seja, a bobina de alimentação não roda. 0 tubo de introdução do fio e o fuso oco são conduzidos pela bobina de alimentação ao longo do eixo de bobina da bobina de alimentação. Para se produzir as torções necessárias dos fios para torcer os fios ou as fibras dos fios, os fios enrolados paralelos são simultaneamente desenrolados pela bobina de alimentação num trajecto do fio. Neste trajecto de fio, os fios são, primeiro, conduzidos paralelos sobre uma asa de rotação livre em torno do tubo de introdução do fio (asa de retorcidos) que também é denominada como "Campanello" e passam, depois para o orifício de introdução de fio do tubo de introdução do fio. A asa de retorcidos é accionada através do movimento do ponto de separação dos fios da bobina de alimentação. Os fios depois de percorrido o tubo de entrada de fio são conduzidos por meio do fuso oco e enlaçados em volta do disco de memória. Os fios ou as suas fibras recebem uma primeira rotação no fuso oco e uma segunda rotação provocada pela rotação do disco de memória. Partindo do disco de memória as fibras dos fios são conduzidas exteriormente ao longo do pote de fiação para a guia do fio disposta sobre o pote de fiação no prolongamento do eixo da bobina. 0 pote de fiação impede, neste caso, um 2 contacto das fibras dos fios decorrentes no trajecto de fio depois do disco de memória com a bobina de alimentação, o que provocaria uma anomalia no retirar dos fios. 0 pote de fiação, também por isso, é denominado como pote de protecção A asa de retorcidos tem igualmente uma função de protecção. Ela impede que as fibras dos fios, entre o seu ponto de separação na superfície da bobina de alimentação e a entrada no orifício de introdução de fio do tubo de introdução do fio rocem na superfície da bobina de alimentação. Através deste atrito verificar-se-iam frequentes quebras de fio. A asa de retorcidos prolonga-se radialmente até um pouco para lá do diâmetro máximo possível da bobina de alimentação. A asa de retorcidos limita, por isso, o aproveitamento máximo do volume do pote de protecção. A altura máxima possível da bobina de alimentação está limitada pela posição da fixação da asa de retorcidos no tubo de introdução de fio e o diâmetro máximo da bobina de alimentação é limitado pelo comprimento radial da asa de retorcidos. Esta última situação provoca que o processo de retorcidos tem que ser frequentemente interrompido, devido a uma substituição das bobinas de alimentação estarem vazias, o que reduz não só a eficiência do processo de retorcidos, como também reduz a qualidade dos fios retorcidos já produzidos, porque a bobina de recepção já retorcida apresenta um comprimento de fio relativamente menor e/ou no caso de comprimentos de fio maiores, verificam-se frequentes cortes ou entrançados dos terminais dos fios terminados com os fios das novas bobinas de alimentação.
Ao invento coloca-se a tarefa de disponibilizar um processo para produção de fios retorcidos e uma bobina de fio, que evitem as desvantagens da situação da Técnica, sendo que, principalmente o volume no pote de protecção do fuso de 3 retorcidos de torção dupla deve ser melhor aproveitado para aumentar a eficiência na produção de fios retorcidos.
Esta tarefa será solucionada por meio do processo e dos dispositivos das reivindicações independentes. As reivindicações secundárias apresentam formas de execução preferidas do invento.
Num processo em conformidade com o invento para produção de fio retorcido por meio duma máquina retorcedeira de torção dupla, partindo duma bobina de alimentação de torção dupla, na qual estão enrolados vários fios decorrentes essencialmente paralelos entre si, p. ex., também já fios retorcidos, os fios no seu trajecto percorrido através dum tubo de introdução de fio dum fuso oco, como é normal na situação da Técnica com máquinas retorcedeiras de torção dupla, são retirados de desenrolamento interno da bobina e como fio retorcido, ou seja, como fios torcidos conjuntamente, são enrolados numa bobina de recepção. De acordo com o invento o trajecto de fio decorre do ponto de separação do fio na bobina de alimentação, directamente para o orifício de introdução de fio do tubo de introdução do fio. Portanto, não está prevista qualquer asa envolvente de retorcidos. Neste caso, os fios formam na bobina de alimentação em, pelo menos, um sector do comprimento da bobina de alimentação, uma forma cónica da bobina. Este sector do comprimento da bobina decorre, portanto, no sentido do comprimento axial da bobina de alimentação, de forma que no terminal inferior da bobina de alimentação afastado da retirada, a bobina de alimentação é mais larga, ou seja, apresenta um diâmetro maior que no terminal da cabeça da bobina de alimentação próximo da retirada. A forma cónica da bobina é causada através do tipo do seu enrolamento do fio na bobina de alimentação. As zonas do comprimento da bobina com 4 forma cónica da bobina têm, neste caso, uma superfície de tipo de cone rombo, na qual o ponto de separação dos fios no retirar do fio através do desenrolamento interno da bobina, se movimenta para cima e para baixo na direcção do eixo da bobina de alimentação. A superfície de tipo de cone rombo também pode ser formada apenas dentro da bobina de alimentação, ou seja, a construção da bobina pode ser seleccionada, de modo que a superfície de tipo de cone rombo se forme só durante o desenrolamento interno da bobina de alimentação.
Devido ao facto da superfície de tipo de cone rombo apresentar um desvio anqular na direcção do trajecto percorrido pelo fio entre o ponto de separação e o orifício de introdução do fio, é reduzido o atrito entre os fios e a superfície da bobina de alimentação ou é completamente suprimido com um ângulo de abertura plano correspondente da superfície cónica. Desta forma são evitadas as rupturas de fio que obrigam à necessidade de utilização duma asa de retorcidos, ao retirar as bobinas cilíndricas nas máquinas torcedeiras de torção dupla. As limitações geométricas da bobina de alimentação causadas pelo comprimento e posição da asa de retorcidos são, assim, suprimidas. A quantidade de fios tratada por cada bobina de alimentação, de modo a produzir retorcidos pode, assim, ser aumentada. A produtividade no processo de retorcidos e, relacionada com ela, a eficiência é aumentada na mesma percentagem em que a quantidade de fios é aumentada relativamente à quantidade de fios numa bobina de alimentação equipada com a asa de retorcidos. Mas porque a quantidade de fios retorcidos é aumentada por bobina de alimentação, também aumenta o nível de qualidade da bobina de recepção. Ao torcer várias bobinas de alimentação seguidas e enrolar na mesma bobina de recepção 5 diminui a quantidade de junções, ou seja, de ligações cruzadas de terminais retorcidos por comprimento do fio retorcido.
Numa bobina de fio de acordo com o invento, que, p. ex., pode ser utilizada como bobina de alimentação no processo de acordo com o invento, são enrolados na bobina de fio vários fios decorrentes, essencialmente paralelos entre si, ou seja, a bobina de fio é de passo múltiplo. Devido aos fios na bobina de fio apresentarem uma forma cónica de bobina, em pelo menos, uma zona ao longo do comprimento da bobina do fio, o atrito dos fios no desenrolamento interno da bobina, pode ser reduzido na superfície actual da bobina num fuso de retorcidos de torção dupla. Rupturas de fios podem também ser reduzidos prescindindo-se duma asa de retorcidos. A forma cónica da bobina pode também ser formada, apenas, por meio duma superfície interior de camadas de fios dentro da bobina, de modo que a forma cónica só aparece durante o desenrolar no processo de retorcidos, como superfície exterior da bobina de fio.
De acordo com o invento e no caso da bobina de fio, a forma cónica da bobina é formada da superfície de, pelo menos, uma zona da bobina enrolada em forma de cabeça. A bobina de fio apresenta, portanto, um enrolamento composto que, pelo menos, em sectores parciais da bobina de fio, é caracterizada como canilha, também denominada bobina em forma de garrafa unilateral. Numa forma de bobina deste tipo os sectores individuais da bobina, ao ser retirado o fio da bobina de fio, são desenrolados seguidos ao longo do eixo longitudinal da bobina, de modo que os fios só podem roçar na superfície do sector actual donde foi retirado o fio. Também é possível que bobinas deste tipo possam ser enroladas em paralelo, o que aumenta a densidade da bobina, em comparação com um 6 enrolamento cruzado normal, porque a densidade da bobina aumenta com a diminuição do ângulo de cruzamento. Num enrolamento paralelo o ângulo de cruzamento é igual a zero, de modo que a densidade da bobina é maximizada relativamente a isto, o que, por sua vez, maximiza a quantidade de fio tratada por cada bobina de alimentação. Na utilização duma bobina de fio deste tipo como bobina de alimentação para o processo em conformidade com o invento, é aumentada, por isso, a eficiência do processo de retorcidos. A produção de bobinas de fio com forma de "Kops", (Termo inglês para bobina) também denominada como canilha já é conhecida na situação da Técnica. Dispositivos e processos para produzir bobinas de fio deste tipo já são publicadas, por exemplo, na DE 198 28 436 AI e na DE 10 2995 035 259 Al. Na produção duma bobina de fio em conformidade com o invento, podem ser utilizados processo deste tipo análogos, sendo que, apenas em vez dum fio são enrolados simultaneamente dois fios conduzidos paralelos conjuntamente. 0 sector da bobina enrolado em forma de "Kops" pode acontecer em sentido axial do comprimento da bobina num sector da bobina com enrolamento cilíndrico, através do que, principalmente em enrolamento paralelo do sector cilíndrico o volume do pote de protecção pode ter um aproveitamento ainda melhor. Disto resulta que em bobinas com enrolamento composto, a superfície exterior da bobina apresenta entalhes em comparação com uma forma cilíndrica, porque as bobinas na sua superfície radial exterior são normalmente formadas convexas. No sector da bobina inferior, ou seja, afastado da retirada do fio, com uma predominância suficientemente plana do sector da bobina com enrolamento cilíndrico, está disponível apenas uma pequena superfície, na qual podem roçar as fibras dos fios agora retiradas. Portanto, o volume do 7 pote de protecção pode, neste sector, ter um aproveitamento optimizado, devido à forma exterior cilíndrica da bobina.
Um fuso de retorcidos de torção dupla para execução do processo de acordo com o invento, apresenta um pote de protecção preparado para admissão duma bobina de fio de acordo com o invento e um tubo de introdução do fio dum fuso oco, para posicionamento no eixo longitudinal da bobina do fio. Está previsto um trajecto do fio dum ponto de separação de fios na bobina do fio para o orifício de introdução do fio do tubo de introdução do fio. De acordo com o invento o trajecto percorrido pelo fio decorre do ponto de separação de fios na bobina de alimentação directamente para o orifício de introdução do fio do tubo de introdução do fio. Neste trajecto do fio entre o ponto de separação do fio na bobina de alimentação e o orifício de introdução do fio do tubo de introdução do fio não está, portanto, prevista qualquer asa circundante, ou seja, qualquer asa de retorcidos, como guia do fio. Devido a isso, o volume do pote de protecção pode ser totalmente aproveitado para admissão duma bobina de alimentação. 0 invento será, seguidamente, esclarecido com mais pormenores com o auxílio dum exemplo de execução referente aos desenhos. A figura 1 mostra um fuso de retorcidos de torção dupla de acordo com o invento. A figura 2 mostra uma bobina de fio de passo múltiplo.
As figuras do desenho mostram o objecto de acordo com o invento fortemente esquematizado e não devem ser compreendidas à escala. Os componentes individuais do objecto 8 de acordo com o invento são apresentados, de modo que a sua construção possa ser bem mostrada.
Na figura 1 é apresentado esquematicamente um fuso de retorcidos de torção dupla 1 numa máquina retorcedeira de torção dupla de acordo com o invento, enquanto é executado o processo de acordo com o invento. 0 fuso de retorcidos de torção dupla 1 é mostrado como vista em corte. Os fios 3 que, exceptuando o recorte I mostrado ampliado, são mostrados como uma linha, são desenrolados internamente duma bobina de fio, de acordo com o invento, que está disposta como bobina de alimentação 5 no fuso de retorcidos de torção dupla 1 de acordo com o invento. Neste caso, os fios 3 são conduzidos através duma guia de fios 7, que está disposta no prolongamento do eixo da bobina sobre a bobina de alimentação 5 para, seguidamente, serem conduzidos por meio dum desvio 8, p. ex., uma polia de inversão ou um pino de inversão, duma bobina de recepção 10 accionada através dum rolo de atrito 9, onde os fios 3 são enrolados com fio retorcido pronto.
Os fios 3 formam, na bobina de alimentação 5, em cinco sectores 11-15 ao longo do comprimento da bobina, uma forma cónica da bobina. Estes sectores 11-15 do comprimento da bobina decorrem na direcção do comprimento axial da bobina de alimentação 5, de modo que na direcção do terminal inferior da bobina de alimentação 5 afastado da retirada do fio, os sectores da bobina de alimentação 5 são mais largos, ou seja, apresentam um diâmetro maior que na direcção do terminal da cabeça da bobina de alimentação 5 próximo da retirada. Os sectores 11-15 do comprimento da bobina com forma cónica da bobina têm, respectivamente, uma superfície 20 do tipo de cone rombo, na qual o ponto de separação dos fios 3 no desenrolamento interno da bobina se movimenta para cima e para baixo no sentido do eixo da bobina de alimentação. Estas superfícies 20 do tipo de cone rombo são, enquanto a bobina 9 de alimentação 5 ainda não estiver desbobinada, formadas como superfícies interiores no interior do corpo da bobina. Ou seja, estas superfícies interiores são formadas por meio de camadas de fios no interior da bobina de fio. Os sectores individuais 12-15 formam, respectivamente, um denominado "Kops" (=bobina), ou seja, a bobina de fio é formada como canilha. 0 fuso de retorcidos de torção dupla 1 apresenta um tubo de introdução do fio 22 com um orifício de introdução do fio 23 e um fuso oco 24 que, no seu terminal afastado do orifício de introdução do fio, se transforma num disco de memória 25. 0 fuso oco 24 está apoiado rotativo conjuntamente com o disco de memória 25, p. ex., por meio de rolamentos de esferas 27, entre o fuso oco 24 e um mandril porta-ferramentas 29 para a manga de bobina 30 da bobina de alimentação 5 e está em rotação durante o processo de retorcidos, accionado sobre um banco de fusos 30 atacando no eixo longitudinal do fuso oco 24. A bobina de alimentação 5 está encaixada no fuso oco 24 ou no mandril porta-ferramentas 29, de modo que os eixos longitudinais do fuso oco 24 e do tubo de introdução do fio 22 são coincidentes com o eixo longitudinal da bobina de alimentação 5. A bobina de alimentação 5 está disposta no interior dum pote de protecção 33 do fuso de retorcidos de torção dupla 1 que, por sua vez, está disposta no interior dum limitador de balão 35 essencialmente cilíndrico. ímãs permanentes 37 no limitador de balão 35 instalado estacionário e no pote de protecção 33 impedem que o pote de protecção 33 e a bobina de alimentação 5 rodem conjuntamente com o fuso oco 24 e com o disco de memória 25. O trajecto do fio sobre o qual os fios 3 da bobina de alimentação 5 enrolados paralelos são conduzidos durante o processo de retorcidos decorre, do ponto de separação dos fios 3 na bobina de alimentação 5, directamente para o orifício de introdução do fio 23 do tubo de introdução do fio 10 22, ou seja, não existe qualquer asa de retorcidos para guia dos fios 3. A função da asa de retorcidos pode ser desempenhada pelo enrolamento especial da bobina de alimentação 5 de acordo com o invento, ou seja, porque o ponto de separação dos fios 3 não decorre sobre uma superficie cilindrica duma bobina global de alimentação ou da superficie actual durante o desbobinar através do processo de desbobinar, o atrito dos fios 3 é reduzido na superficie de da bobina actual no momento ou os fios 3 não tocam na superficie. Devido a isso, é possibilitado o retirar tranquilo dos fios 3. No interior do tubo de introdução do fio 22 está previsto um tensor interior de fio 40 que impede, o mais amplamente possivel, um contacto dos fios 3 com a superfície interior do fuso oco 24, de modo que, também neste caso, é evitada uma anomalia no processo de retorcidos. As fibras dos fios 3 conduzidas no fuso oco recebem uma primeira rotação no fuso oco 24. Uma rotação do fuso oco 24 dá lugar na parte da linha entre o ponto de separação na bobina de alimentação 5 e o disco de memória 25 a uma rotação na linha. As fibras dos fios 3 saindo do fuso oco 24 enlaçam o disco de memória 25, sendo que as fibras são conduzidas numa ranhura 42 no bordo exterior do disco de memória 25. Através do movimento de rotação do disco de memória 25 as fibras dos fios 3 recebem até ao ponto de recepção, ou seja, a zona na qual as linhas são conduzidas entre a bobina de recepção 10 e o rolo de atrito 9, mais uma rotação. Estas rotações produzem a torção dos fios 3 originando o retorcido. No trajecto do fio entre o disco de memória 25 e a guia de fios 7, as fibras dos fios 3 são conduzidas entre o pote de protecção 33 e o limitador de balão 35. Este último ponto dá lugar, por um lado, que as fibras no sector referido do trajecto do fio não se emaranham com os sectores das fibras entre o ponto de separação e o orifício de introdução do fio 23 do tubo de introdução do fio 22 e, por outro lado, por meio do limitador 11 de balão 35 do balão formado pelas fibras, portanto o sector que é aceite através do movimento de rotação dos fios 3 desenrolados internamente da bobina, limitado na sua geometria, de modo que as fibras dos fios 3 formando o balão não colidem com os outros componentes da máquina retorcedeira de torção dupla.
Na figura 2 é mostrada em corte uma bobina de fio 5 de passo múltiplo, de acordo com o invento, conforme ela é mostrada, p. ex., na figura 1 durante o processo de retorcidos, como bobina de alimentação. Na bobina de fio 5 são enrolados vários fios 3, decorrentes essencialmente paralelos, ou seja, um número múltiplo de fios em vários sectores 11-15, 50,51 ao longo do comprimento da bobina de fio 5, numa manga cilindrica 30. O número múltiplo de fios é mostrado na figura através da apresentação dum terminal de fio duplo 55. Os sectores 11-15, 50,51 formam-se no bobinar duma bobina de fio, pelo facto de serem bobinados seguidos. Ou seja, primeiro é bobinado completamente o sector mais inferior 50, seguindo-se o próximo sector localizado por cima 11-15,51. A forma dos sectores individuais 11-15,50,51 surge através duma guia do fio 3 durante o bobinar. No terminal inferior da bobina de alimentação afastado da retirada do fio durante o processo de retorcidos, está previsto, primeiro, um sector 50 com uma forma de bobina cilíndrica plana. A este sector 50 segue-se primeiro, um sector da bobina 11 em forma de cone que é designado como barriga da bobina. Esta barriga da bobina 11 forma a base para os quatro sectores seguintes da bobina denominados como "Kopse" (Termo inglês =bobinas) 12-15,51. Estes "Kopse" 12-15 apresentam uma forma cónica da bobina. Eles formam, respectivamente, um cone. Neste caso, cada um dos "Kopse" 12-15,51 forma uma superfície 20 na forma dum cone rombo, na qual o ponto de separação dos fios 3 se movimenta para cima e para baixo na direcção do eixo da 12 bobina durante o desenrolamento interno da bobina. Estas superficies 20 do tipo de cone rombo, enquanto a bobina de fio 5 ainda não está desbobinada, são formadas, pelo menos parcialmente, como superficies interiores dentro do corpo da bobina. Ou seja, estas superficies interiores 20 são formadas por camadas de fio no interior da bobina de fio 5. Os "kopse" individuais 12-15,51 podem, por exemplo, ser bobinados paralelos ou apresentar um enrolamento cruzado da bobina com ângulos de cruzamento tão pequenos quanto possível, portanto apresentar o ângulo entre as camadas de fio localizadas sobrepostas. Quanto mais pequeno for o ângulo de cruzamento, mais elevada é a densidade daí resultante da bobina. O ângulo de cruzamento, para se alcançar uma elevada densidade da bobina, deve ser inferior a 10 graus. Um enrolamento da bobina deste tipo com "Kopsen" e uma barriga de "Kops" também é designado como enrolamento composto ou como bobina de garrafa. Os ângulos formados entre as superfícies 20 do tipo de cone rombo dos "Kopse" 12-15,51 e o eixo longitudinal da bobina de fio 5 são designados como ângulos compostos a. No caso apresentado os valores deste ângulo composto α diminuem a partir do "Kops" mais acima até ao "kops" adjacente à barriga do "kops". O ângulo composto α do "kops" mais acima 51 comporta aproximadamente 90 graus. A redução dos valores do ângulo composto é razoável porque o ângulo entre os fios definido no trajecto do fio entre o ponto de separação e o orifício de introdução do fio do tubo de introdução do fio também diminui no decorrer da retirada do fio da bobina de fio 5. É proposto um processo para produzir retorcidos por meio duma máquina retorcedeira de torção dupla, sendo que duma bobina de alimentação 5 de passo múltiplo, na qual são enrolados vários fios 3 decorrentes essencialmente paralelos entre si, os fios 3 no seu trajecto de fio são retirados por meio dum 13 tubo de introdução do fio 22 e dum fuso oco 24 e são enrolados como fio retorcido numa bobina de recepção 10. De acordo com o invento o trajecto do fio 3 decorre do ponto de separação do fio 3 para a bobina de alimentação 5 directamente para o orificio de introdução do fio 23 do tubo de introdução do fio 22, em que os fios 3 na bobina de alimentação 5, em pelo menos, um sector 11-15 do comprimento da bobina de alimentação 5 desenvolvem uma forma cónica da bobina. O invento não se limita aos exemplos de execução antes referidos. Pelo contrário, é viável uma quantidade de variantes, as quais num modelo basicamente diferente, fazem uso das caracteristicas do invento.
Lisboa, 24 de Agosto de 2010. 14

Claims (3)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Processo para produção de fios retorcidos por meio duma máquina retorcedeira de torção dupla, sendo que duma bobina de alimentação (5) de passo múltiplo, na qual são enrolados vários fios (3) decorrentes essencialmente paralelos entre si, os fios (3) no seu trajecto de fio, são retirados por meio dum tubo de introdução do fio (22) e dum fuso oco (24) e são enrolados como fio retorcido numa bobina de recepção (10), sendo que o trajecto dos fios (3), do ponto de separação dos fios (3) para a bobina de alimentação (5) decorre directamente para o orificio de introdução do fio (23) do tubo de introdução do fio (22), sendo que os fios (3) na bobina de alimentação (5) , em pelo menos um sector (11-15,51), desenvolvem uma forma cónica da bobina, caracterizado por a forma cónica da bobina da superfície (20) ser formada por, pelo menos um dos sectores da bobina (12-15,51) enrolado em forma de canilha.
  2. 2. Bobina de fio para utilização como bobina de alimentação no processo de acordo com a reivindicação 1, em que na bobina de fio (5) são enrolados vários fios (3) decorrentes essencialmente paralelos entre si, sendo que os fios (3) na bobina de fio (5) , em pelo menos um sector (11-15,51) de comprimento de bobina da bobina (5) desenvolvem uma forma cónica da bobina, caracterizada por a forma cónica de bobina da superfície (20) ser formada por, pelo menos, um dos sectores da bobina (12-15,51) enrolado em forma de canilha. 1
  3. 3. Bobina de fio de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por o sector da bobina enrolado em forma de canilha (12— 15,51) seguir em sentido axial do comprimento da bobina, num sector da bobina (50) enrolado em forma cilíndrica. Lisboa, 24 de Agosto de 2010. 2
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