PT2076132E - Sal do ácido p-tolueno-sulfónico de 5-amino-3-(2'- o-acetil-3'-desoxi-β-d-ribofuranosil)-3htiazol[ 4,5-d]pirimidino-2-ona e processos para a sua preparação - Google Patents
Sal do ácido p-tolueno-sulfónico de 5-amino-3-(2'- o-acetil-3'-desoxi-β-d-ribofuranosil)-3htiazol[ 4,5-d]pirimidino-2-ona e processos para a sua preparação Download PDFInfo
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Description
DESCRIÇÃO
SAL DO ÁCIDO P-TOLUENO-SULFÓNICO DE 5-AMINO-3-(2'-O-ACETIL-3'-DESOXI-p-D-RIBOFURANOSIL)-3H-TIAZOL[4,5-D]PIRIMIDINO-2-ONA E PROCESSOS PARA A
SUA PREPARAÇÃO
DOMÍNIO DA INVENÇÃO A presente invenção tem por objecto um sal do ácido p-tolueno-sulfónico de 5-amino-3-(2'-0-acetil-3'-desoxi-beta-D-ribofuranosil)-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona e a sua utilização no tratamento de estados clinicos tais como infecções virais, tumores e cancro. Também tem por objecto um processo para a preparação do sal do ácido p-tolueno-sulfónico de 5-amino-3-(2'-0-acetil-3'-desoxi-p-D-ribo-furanosil)-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona e processos para a produção de compostos de furanose que são produtos intermédios úteis na preparação de compostos farmacêuticos tais como o sal do ácido p-tolueno-sulfónico de 5-amino-3-(2'-0-acetil-3'-desoxi^-D-ribofuranosil)-3H-tiazol[4,5-d]-pirimidin-2-ona e similares.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Os análogos de nucleósidos são uma classe importante de compostos que são úteis no tratamento de doenças. Por exemplo, análogos de nucleósidos têm sido utilizados no tratamento de cancros e de infecções virais. Após a entrada numa célula, os análogos de nucleósidos são frequentemente fosforilados por vias de recuperação de nucleósidos em que os análogos são fosforilados para os correspondentes mono-, di- e trifosfatos. Entre outros destinos intracelulares, os 1 análogos de nucleósidos trifosforilados geralmente servem como substratos para ADN-polimerases ou para ARN-poli-merases e ficam incorporados no ADN e/ou no ARN. Quando os análogos de nucleósidos trifosforilados são inibidores fortes de polimerase, podem induzir a cessação prematura de uma molécula nascente de ácido nucleico. Quando os análogos de nucleósidos trifosforilados são incorporados em replicações ou transcritos de ácidos nucleicos, pode resultar a expressão do gene ou a destruição da função.
Alguns análogos de nucleósidos podem ser eficazes por causa de sua capacidade de inibir a adenosina-cinase. A adenosina-cinase catalisa a fosforilação de adenosina em adenosina-5'-monofosfato (AMP). A inibição da adenosina-cinase pode efectivamente aumentar o nivel extracelular de adenosina em seres humanos e assim servir como um tratamento de estados clínicos isquémicos, tais como acidente vascular cerebral, inflamação, artrite, convulsões e epilepsia.
As últimas décadas têm visto esforços significativos gastos em explorar as utilizações terapêuticas de análogos de nucleósidos. Por exemplo, alguns nucleósidos de pirimido[4,5-d]pirimidina estão descritos na patente norte-americana No. 5.041.542 para Robins et al. como sendo eficazes no tratamento contra L1210 em murganhos BDF1. Além disso, as 3^-D-ribofuranosiltiazol[4,5-d]pirimidinas, que demonstram imunoactividade significativa, incluindo a proliferação de células do baço de murino e actividade in vivo contra o vírus da floresta de Semliki, estão descritas nas patentes norte-americanas Nos. 5.041.426 e 4.880.784 para Robins et al. Há um certo número de publicações que já descreveram derivados não glicosílicos da parte tiazol[4,5-d]pirimidina. Ver, por exemplo, as patentes norte- 2 americanas Nos. 5.994.321 e 5.446.045; Revankar et al., J. HET. CHEM., 30, 1341-49 (1993); Lewis et al. , J. J. HET. CHEM., 32, 547-56 (1995).
Os compostos de 3H-tiazol[4,5 — d]pirimidin-2-ona, duplamente substituídos nas posições 3 e 5, têm demonstrado ter actividade imunoreguladora. A preparação e a utilidade desta classe de compostos está discutida na publicação do pedido de patente norte-americana No. US2006/0160830 (pedido de patente norte-americana No. 11/304.691), que é aqui incorporada, na sua totalidade, como referência. Este pedido de patentes descreve a síntese do composto de base livre 5-amino-3-(2'-O-acetil-3'-desoxi-beta-D-ribo- furanosil)-3H-tiazol[4,5-d]pirimidina-2-ona. A pureza deste composto pode variar de acordo com os processos de purificação, devido à natureza amorfa da base livre. A purificação adequada da base livre pode ser limitada à utilização de certos dissolventes que não são aceitáveis para consumo humano. Além disso, a forma amorfa (base livre) deste composto tende a ser hidroscópica o que pode tornar o composto vulnerável à hidrólise. De acordo com isto, é desejável, para aplicações farmacêuticas, um processo para produzir uma forma cristalina deste composto, com elevada pureza e estabilidade, com baixas quantidades de dissolvente não tóxico.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO A presente invenção tem por objecto a forma cristalina do sal de ácido p-tolueno-sulfónico de 5-amino-3-(2'-0-acetil-3'-desoxi-beta-D-ribofuranosil)-3H-tiazolo[4,5-d]-pirimidin-2-ona, que se mostra a seguir na fórmula (1) e composições farmacêuticas que contêm o sal. 3
0 composto de fórmula 1 é usado no tratamento ou na prevenção de doenças. Por exemplo, utiliza-se um composto de fórmula 1 para o tratamento ou a prevenção do aparecimento e/ou da progressão de tumores ou cancros ou para o tratamento ou a prevenção de infecções por virus, incluindo virus da hepatite B ou virus da hepatite C. 0 composto de fórmula 1 é também utilizado em processos de regulação da actividade imunitária da citocina.
Noutra modalidade de realização, a presente descrição tem por objecto um processo para a preparação de sal de ácido ρ-tolueno-sulfónico de 5-amino-3-(2'-0-acetil-3'-desoxi^-D-ribofuranosil)-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (D .
0 processo compreende as etapas de: (i) acoplamento de 5-amino-3H-tiazol[4,5d]pirimidin-2-ona (2) com uma desoxiribofuranose (3) para formar um composto de fórmula (4) 4
(ii) clivagem selectiva do acetato em 5' no composto de fórmula (4) para formar 5-amino-3-(2'-0-acetil-3'-desoxi^-D-ribofuranosil)-3H-tiazol[4,5-d]-pirimidin-2-ona (5)
(iii) reacção de 5-amino-3-(2'-0-acetil-3'-desoxi-β-Ο-ribofuranosil)-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (5) com ácido p-tolueno-sulfónico para formar sal do ácido p-tolueno-sulfónico de 5-amino-3-(2'-0-acetil-3'-desoxi-β-D-ribofuranosil)-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (1)
Noutra modalidade, a etapa de (i) compreende o acoplamento de 5-amino-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (2) com uma desoxiribofuranose de fórmula (3B) para formar um composto de fórmula (4) 5
Outra modalidade de realização consiste em processos para a preparação de um composto de fórmula (3) , que é útil como um produto intermédio para a preparação de um composto de fórmula (1).
OAe 0 processo consiste: (i) sulfonação de um composto de fórmula (6) com um agente de sulfonação, na presença de uma base,
para formar um composto substituído com sulfonilo, de fórmula (7) 6
em que R representa um grupo alquilo ou arilo eventualmente substituído; (ii) a redução do composto substituído com sulfonilo, de fórmula (7), com um agente redutor, para formar um composto de fórmula (8)
(iii) hidrólise do composto de fórmula (8) com um ácido para formar um composto de fórmula (9)
7 (iv) oxidação do composto de fórmula (9) com um agente oxidante, seguido da redução com um agente redutor para formar um composto de fórmula (10)
e (v) acetilação do composto de fórmula (10) com um agente de acetilação, na presença de um catalisador ácido, para formar o composto de fórmula (3)
OAc
Outra modalidade de realização da presente descrição consiste em processo de preparação de um composto de fórmula (3B) , que é útil como um produto intermédio na preparação de um composto de fórmula (1)
8 0 processo compreende: (i) a sulfonação de um composto de fórmula (6B), fórmula (6c) ou as suas misturas, com um agente de sulfonação, na presença de uma base,
para formar um composto substituído com sulfonilo, de fórmula (7B), fórmula (7C) ou as suas misturas,
composto substituído com sulfonilo, fórmula (7C) ou as suas misturas, com para formar um composto de fórmula em que R representa um eventualmente substituído; (ii) a redução do de fórmula (7B), um agente redutor, 8B grupo alquilo ou arilo 9
(iii) a hidrólise do composto de fórmula (8B) com um ácido para formar um composto de fórmula (9B)
(iv) a oxidação do composto de fórmula (9B) com um agente oxidante, seguido da redução com um agente redutor para formar um composto de fórmula (10B)
e (v) a acetilação do composto de fórmula (10B) com um agente de acetilação, na presença de um catalisador ácido, para formar o composto de fórmula (3B) 10
OAc refere-se a um substituído com
Numa outra modalidade, a descrição processo de redução de um composto sulfonilo, de fórmula (7)
com um agente redutor, para formar um composto de fórmula (8)
em que R representa um grupo alquilo ou arilo eventualmente substituído. Noutras modalidades de realização, R representa um grupo alquilo C1-C6 ou fenilo eventualmente substituídos. Noutra modalidade de realização, R representa cf3, ch3, -c6h4ch3. 11
Numa outra modalidade, a descrição refere-se a um processo de redução de um composto substituído com sulfonilo, de fórmula (7B), fórmula (7C) ou as suas misturas, o
com um agente redutor, para formar um composto de fórmula (8B)
em que R representa um grupo alquilo ou arilo eventualmente substituído.
Noutras modalidades de realização, R representa um grupo alquilo Ci-C6 ou fenilo eventualmente substituídos. Noutra modalidade de realização, R representa CF3, CH3 ou -C6H4CH3.
Os processos da presente memória descritiva são adequadas para a produção, à escala comercial, dos compostos aqui descritos. Os processos são operacionalmente simples, robustos e eficientes. Em particular, os processos 12 são particularmente úteis para a produção em escala superior de sal de ácido p-tolueno-sulfónico de 5-amino-3-(2'-0-acetil-3'-desoxi~3-D-ribofuranosil)-3H-tiazol[4,5-d]-pirimidin-2-ona (1).
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A fig. 1 representa um espectro de FT-Raman de um composto de fórmula (1). A fig. 2 representa um perfil de PXRD (difracção por raios X) de um composto de fórmula (1).
DESCRIÇÃO DETALHADA DA MEMÓRIA DESCRITIVA 0 termo "compreendendo" (e as suas variações gramaticais), tal como utilizado aqui, é usado no sentido inclusivo de "tendo" ou "incluindo" e não no sentido exclusivo de "consistindo apenas em". Os termos "um" e "o", tal como utilizados aqui, são entendidos como incluindo o plural assim como o singular. 0 termo "halogeneto", tal como utilizado aqui, refere-se a fluoreto, cloreto, brometo e iodeto. 0 termo halogéneo refere-se a flúor, cloro, bromo e iodo. 0 termo "alquilo", conforme usado aqui, salvo indicação em contrário, inclui radicais de hidrocarboneto monovalentes saturados tendo partes lineares, ramificadas ou cíclicas (incluindo partes bicíclicas fundidas e ligadas por pontes e porções espirocíclicas) ou uma combinação das partes anteriores. Para um grupo alquilo ter partes cíclicas, o grupo deve ter pelo menos três átomos de carbono. 13 0 termo "arilo", tal como usado aqui, salvo indicação em contrário, inclui um radical orgânico derivado de um hidrocarboneto aromático por eliminação de um hidrogénio, tal como fenilo ou naftilo.
Os grupos "alquilo" e "arilo" estão eventualmente substituídos por 1-5 substituintes seleccionados entre -OH, halogéneo, -CN, alquilo Ci-C6, arilalquilo, alcoxi Ci-C6, alcenilo Ci-Ch, hidroxilo Ci-C6, hidroxialquilo Ci-C6, amino, (alquil Ci-C6)amina, di (alquil Οχ-Οε) amina, em que os grupos alquilo podem ainda estar substituídos com um ou mais halogéneos. 0 termo "Ac" significa acetilo.
Os compostos da presente descrição podem existir como estereoisómeros simples, racematos e/ou misturas variáveis de enantiómeros e/ou de diastereómeros. Entende-se que todos estes estereoisómeros simples, racematos e/ou misturas variáveis de enantiómeros e/ou de diastereómeros estão dentro do âmbito da presente invenção.
Tal como utilizada aqui, a expressão "agente oxidante" refere-se a uma substância ou a espécies que ganham electrões numa reacção química e a expressão "agente redutor" refere-se a uma substância que perde electrões numa reacção química. 0 termo "imunoregulador" refere-se a produtos naturais ou sintéticos capazes de modificar o sistema imunitário normal ou aberrante através de estimulação ou de supressão. 0 termo "prevenção" refere-se à capacidade de um composto ou de uma composição da presente invenção para 14 doentes prevenir uma doença aqui identificada em diagnosticados como tendo a doença ou que estejam em risco de desenvolver essa doença. 0 termo também engloba a prevenção da progressão da doença em doentes que já sofrem ou têm sintomas dessa doença. 0 termo "doente" ou "indivíduo" significa um animal (por exemplo, vaca, cavalo, ovelha, porco, frango, peru, codorna, gato, cão, murganho, rato, coelho, porquinho-da-índia, etc.) ou um mamífero, de preferência um ser humano, incluindo animais quiméricos e transgénicos e mamíferos. A expressão "quantidade eficaz sob o ponto de vista terapêutico" refere-se a uma quantidade do composto da presente invenção suficiente para proporcionar um efeito benéfico no tratamento ou na prevenção da doença, para retardar ou minimizar os sintomas associados com a doença ou para curar ou melhorar a doença ou a infecção ou as suas causas. Em particular, uma quantidade eficaz, sob o ponto de vista terapêutico, significa uma quantidade suficiente para proporcionar um benefício terapêutico in vivo. Usado em conjunto com uma quantidade de um composto da presente invenção, o termo engloba, preferencialmente, uma quantidade não tóxica que melhora a terapêutica em geral, reduz ou evita sintomas ou causas da doença ou aumenta a eficácia terapêutica ou as sinergias com outro agente terapêutico. A expressão "quantidade eficaz sob o ponto de vista profiláctico" refere-se a uma quantidade de um composto da presente invenção ou de outro princípio activo suficiente para resultar na prevenção da doença, da recorrência da doença ou da propagação da doença. Uma quantidade eficaz sob o ponto de vista profiláctico pode referir-se a uma 15 quantidade suficiente para prevenir a infecção virai inicial ou a recorrência ou a propagação da infecção ou uma doença associada com a infecção. Usado em conjunto com uma quantidade de um composto da presente invenção, o termo engloba, preferencialmente, uma quantidade não tóxica que melhora a profilaxia em geral, reduz ou aumenta a eficácia profiláctica ou as sinergias com outro agente profiláctico ou terapêutico. 0 termo "em combinação" refere-se ao uso de mais do que um agente profilático e/ou terapêutico em simultâneo ou sequencialmente e de um modo que os seus respectivos efeitos sejam aditivos ou sinérgicos. 0 termo "tratamento" refere-se a: (i) prevenção da ocorrência de uma doença, distúrbio ou estado clinico num animal que possa estar predisposto para a doença, distúrbio e/ou estado clínico, mas que ainda não tenha ainda sido diagnosticado como tendo a doença; (ii) inibição da doença, distúrbio ou estado clínico, isto é, paragem do seu desenvolvimento; e (iii) alívio da doença, distúrbio ou estado clinico ou alivio dos sintomas da doença, distúrbio ou estado clínico e/ou regressão da doença, do distúrbio ou do estado clínico.
Os termos "R" e "S" indicam a configuração estereoquimica especifica de um substituinte num átomo de carbono assimétrico numa estrutura química como delineado.
Os compostos da presente invenção podem apresentar o fenómeno de tautomerismo. Embora as fórmulas aqui 16 estabelecidas não representem expressamente todas as formas tautoméricas possíveis, deve entender-se que o conjunto de fórmulas aqui apresentadas se destina a representar qualquer forma tautomérica do composto representado e não se limita meramente a uma forma específica do composto representado pelos desenhos da fórmula.
Como é geralmente entendido pelos especialistas nesta técnica, um composto opticamente puro tendo um centro quiral (isto é, um átomo de carbono assimétrico) é aquele que consiste essencialmente num dos dois enantiómeros possíveis (isto é, é enantiomericamente puro) e um composto opticamente puro tendo mais do que um centro quiral é aquele que é simultaneamente diastereomericamente puro e enantiomericamente puro. De preferência, os compostos da presente invenção são utilizados sob uma forma que está pelo menos 90 % isenta de outros enantiómeros ou diastereoisómeros dos compostos, isto é, uma forma que contém pelo menos 90 % de um único isómero (80 % de excesso enantiomérico ("e.e.") ou excesso diastereomérico ("d.e.")), mais preferivelmente pelo menos 95 % (90 % e.e. ou d.e.), ainda mais preferivelmente pelo menos 97,5 % (95 % e.e. ou d.e.) e o mais preferível, pelo menos 99 % (98 % e.e. ou d.e.). A seguir mostra-se o sal do ácido p-tolueno-sulfónico de 5-amino-3-(2'-O-acetil-3'-desoxi-beta-D-ribofuranosil)-3H-tiazol[4,5—d]pirimidin-2-ona de fórmula (1) 17
A base livre de 5-amino-3-(2'-O-acetil-3'-desoxi-beta-D-ribofuranosil)-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (5) é uma substância amorfa. Antes da presente invenção, a 5-amino-3-(2'-0-acetil-3'-desoxi-beta-D-ribofuranosil)-3H-tiazol[4, 5-d]pirimidin-2-ona (5) nunca tinha sido recuperada sob a forma cristalina. Verificou-se agora, surpreendentemente, de acordo com a presente descrição, que, em certas condições, pode obter-se uma forma cristalina com um teor residual de dissolvente muito baixo, a partir do sal do ácido p-tolueno sulfónico de 5-amino-3-(2'-O-acetil-3'-desoxi-beta-D-ribofuranosil)-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (1) . A forma cristalina da presente invenção tem propriedades vantajosas em relação à forma amorfa da 5-amino-3-(2'-0-acetil-3'-desoxi-beta-D-ribofuranosil)-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (5). Por exemplo, há menos residuo de dissolvente presente na substância final do fármaco, sob qualquer forma, tal como no estado dissolvido. Além disso, a purificação adicional é efectuada pelo processo de cristalização. Isto resulta numa maior estabilidade da substância do fármaco e num manuseamento mais fácil na unidade de produção. A base livre de 5-amino-3-(2'-0-acetil-3'-desoxi-beta-D-ribofuranosil )-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (5) é uma substância hidroscópica. A partir da estrutura quimica espera-se que a 5-amino-3-(2'-0-acetil-3'-desoxi-beta-D-ribofuranosil) -3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (5) possa 18 ser muito sensível à hidrólise. Verificou-se agora, surpreendentemente, de acordo com a presente descrição, que a forma cristalina do sal do ácido ρ-tolueno-sulfónico é apenas ligeiramente higroscópico, tendo assim melhores propriedades durante a armazenagem e sendo mais fácil de tratar.
Verificou-se que a base livre de 5-amino-3-(2'-0-acetil-3'-desoxi-beta-D-ribofuranosil)-3H-tiazol[4,5-d]-pirimidin-2-ona (5) contém algumas substâncias relacionadas (reacções secundárias durante a síntese) e exibe dissolventes residuais e água. A expressão "praticamente puro", de acordo com a presente invenção, significa que a soma de substâncias afins é inferior a 1 %, de preferência inferior a 0,75 %, mais preferivelmente inferior a 0,5 % e que os dissolventes residuais e a água são inferiores a 1 %, de preferência inferiores a 0,75 %, mais preferencialmente inferiores a 0,5 % e ainda mais preferivelmente inferiores a 0,25 % em peso.
Dados dos IV - a fig. 1 representa um espectro de FT-Raman do composto de fórmula (1). O composto de fórmula (1) é caracterizado pelas bandas principais de IV que se seguem a 1356, 1130, 804, 498 e 435 cm"1 com bandas médias a 1637, 1602,1054, 1037, 609 e 5300111-1.
Dados dos raios X - a fig. 2 mostra um diagrama de difracção de raios X do composto de fórmula (D · No diagrama de raios X, o ângulo de difracção 2 teta é representada no eixo dos xx e a intensidade do pico é representada no gráfico no eixo dos yy. A linha mais grossa no diagrama de difracção de raios X é observada num ângulo de 5,5 °± 0,3 ° com as linhas de menor intensidade a 19 11.8 °, 12,3 °, 17,9 °, 18,2 °, 19,7 °, 20,2 °, 21,3 °, 21.9 °, 23,8 °, 24,1 ° e 25,9 ° ± 0,3 °.
COMPOSIÇÕES FARMACÊUTICAS Ο composto cristalino de fórmula (1) é usado para preparar composições farmacêuticas compreendendo pelo menos um veiculo aceitável sob o ponto de vista farmacêutico e o composto de fórmula geral (1) . Os detalhes para preparar composições farmacêuticas que utilizam um veiculo estão descritos na publicação do pedido de patente norte-americana No. 2006/0160830 (pedido de patente norte-americana No. 11/304.691), a qual é aqui incorporada, na sua totalidade, como referência.
As composições farmacêuticas e as formas farmacêuticas unitárias individuais compreendendo um composto de fórmula (1) ou um seu hidrato ou solvato, aceitável sob o ponto de vista farmacêutico, também estão abrangidas pela memória descritiva. As formas farmacêuticas individuais da memória descritiva podem ser adequadas para administração oral, pela mucosa (incluindo sublingual, bucal, rectal, nasal ou vaginal), parentérica (incluindo subcutânea, intramuscular, injecção em bólus, intra-arterial ou intravenosa), transdérmica ou tópica. As composições farmacêuticas e as formas farmacêuticas da presente memória descritiva normalmente também incluem um ou mais excipientes aceitáveis sob o ponto de vista farmacêutico. As formas farmacêuticas esterilizadas também estão contempladas. Numa modalidade alternativa, as composições farmacêuticas englobadas por esta modalidade de realização incluem um composto de fórmula (1) ou um seu hidrato ou solvato aceitáveis sob o ponto de vista farmacêutico e pelo menos mais um agente terapêutico. 20 A composição, forma e tipo de formas farmacêuticas da presente memória descritiva, normalmente variam consoante a sua utilização. Por exemplo, uma forma farmacêutica utilizada no tratamento de uma doença aguda ou de uma doença relacionada pode conter quantidades maiores de um ou mais dos princípios activos do que uma forma farmacêutica utilizada no tratamento da mesma doença na sua forma crónica. Do mesmo modo, uma forma farmacêutica parentérica pode conter quantidades menores de um ou mais dos princípios activos em relação a uma forma farmacêutica oral utilizada para tratar a mesma doença ou distúrbio. Estas e outras maneiras pelas quais as formas farmacêuticas específicas, englobadas pela presente descrição, irão variar de umas para as outras, serão evidentes para os especialistas na matéria. Ver, por exemplo, Remington's Pharmaceutical Sciences, 18a ed., Mack Publishing, Easton PA (1990). Exemplos de formas farmacêutica incluem, mas não se limitam a: comprimidos; pílulas; cápsulas, tais como cápsulas de gelatina elástica mole; pastilhas; pastilhas expectorantes; dispersões, supositórios; pomadas; cataplasmas (emplastros); pastas; pós; pensos; cremes; emplastros; soluções; adesivos; aerossóis (por exemplo, pulverizadores nasais ou inaladores); géis, formas farmacêuticas líquidas adequadas para administração oral ou pela mucosa a um doente, incluindo suspensões (por exemplo, suspensões líquidas aquosas ou não aquosas, emulsões de óleo-em-água ou emulsões de água-em-óleo), soluções e elixires; formas farmacêuticas líquidas adequadas para administração parentérica a um doente; e sólidos esterilizados (por exemplo, sólidos cristalinos ou amorfos) que podem ser reconstituídos para proporcionar formas farmacêuticas líquidas adequadas para a administração parentérica a um doente. 21
As composições farmacêuticas e as formas de dosagem tipicas compreendem um ou mais veículos, excipientes ou diluentes. Os excipientes adequados são bem conhecidos dos especialistas na técnica de farmácia e dão-se aqui exemplos não limitativos de excipientes adequados. Se um excipiente particular é adequado ou não para incorporação numa composição farmacêutica ou numa forma de dosagem depende de uma variedade de factores bem conhecidos na técnica, incluindo, mas não se limitando à maneira pela qual a forma de dosagem será administrada ao doente. Por exemplo, formas farmacêuticas orais, tal como comprimidos, podem conter excipientes não adequados para utilização em formas farmacêuticas parentéricas. A adequação de um excipiente particular pode também depender dos princípios activos específicos na forma farmacêutica. A memória descritiva engloba composições farmacêuticas anidras e formas farmacêuticas compreendendo princípios activos, uma vez que a água pode facilitar a degradação de alguns compostos. Por exemplo, a adição de água (por exemplo, 5 %) é amplamente aceite nas técnicas farmacêuticas como um meio de simular a armazenagem a longo prazo de modo a determinar caracterí sticas tais como o semi-período de vida ou a estabilidade das formulações ao longo do tempo. Ver, por exemplo; Carstensen, Drug Stability: Principies & Practice, 2a. Ed., Mareei Dekker, NY, NY, 1995, pp. 379-80. Com efeito, a água e o calor aceleram a decomposição de alguns compostos. Assim, o efeito da água na formulação pode ser de grande significado uma vez que normalmente há água e/ou a humidade durante o fabrico, manuseamento, embalagem, armazenagem, expedição e utilização das formulações. 22
As composições farmacêuticas e as formas de dosagem anidras da presente memória descritiva podem ser preparadas utilizando ingredientes anidros ou com pouca humidade e condições de baixo teor de humidade.
Uma composição farmacêutica anidra deve ser preparada e armazenada de tal forma que a sua natureza anidra seja mantida. De acordo com isto, as composições anidras são embaladas, preferivelmente, utilizando materiais conhecidos para prevenir a exposição à água, de tal maneira que possam ser incluídas nos estojos apropriados de fórmulas. Exemplos de embalagens adequadas incluem, mas não se limitam a folhas hermeticamente seladas, plásticos, recipientes de doses unitárias (por exemplo, frascos), embalagens de blisters e embalagens de tiras contentoras. A memória descritiva engloba ainda composições farmacêuticas e formas farmacêuticas que compreendem um ou mais compostos que reduzem a taxa à qual um ingrediente activo se decomporá. Tais compostos, que são referidos aqui como "estabilizantes," incluem, mas não se limitam a antioxidantes tais como ácido ascórbico, tampões de pH ou tampões de sal.
Tal como as quantidades e tipos de excipientes, as quantidades e tipos específicos de princípios activos numa forma farmacêutica podem diferir consoante factores tais como (mas não se limitando) a via pela qual vai ser administrado aos doentes. No entanto, as formas farmacêuticas típicas da presente descrição compreendem um composto de fórmula (1) ou um seu hidrato compreendendo 0,1 mg a 1500 mg por unidade para fornecer doses de cerca de 0,01 a 200 mg/kg por dia. 23
Formas farmacêuticas orais
As composições farmacêuticas da presente invenção que são adequadas para administração oral podem apresentar-se como formas farmacêuticas discretas, tais como, mas não se limitando a comprimidos (por exemplo, comprimidos mastigáveis), pílulas, cápsulas e líquidos (por exemplo, xaropes aromatizados). Essas formas farmacêuticas contêm quantidades pré-determinadas de princípios activos e podem ser preparadas por processos de farmácia bem conhecidos dos especialistas na técnica. Ver, genericamente, Remington's Pharmaceutical Sciences, 18a ed., Mack Publishing, Easton PA (1990).
As formas farmacêuticas orais típicas da presente invenção são preparadas por combinação dos princípios activos, numa mistura íntima, com pelo menos um excipiente, de acordo com técnicas convencionais de composição farmacêutica. Os excipientes podem ter uma larga variedade de formas dependendo da forma de preparação desejada para administração. Por exemplo, os excipientes adequados para utilização em formas farmacêuticas orais líquidas ou em aerossóis incluem, mas não se limitam a água, glicóis, óleos, álcoois, agentes aromatizantes, conservantes e agentes corantes. Exemplos de excipientes adequados para uso em formas farmacêuticas sólidas orais (por exemplo, pós, comprimidos, cápsulas e pílulas) incluem, mas não se limitam a amidos, açúcares , celulose microcristalina diluentes, agentes de granulação, lubrificantes aglutinantes e agentes de desintegração.
Devido à facilidade da sua administração, os comprimidos e as cápsulas representam as formas unitárias de dosagem oral mais vantajosas, em que se utilizam 24 excipientes sólidos. Se desejado, os comprimidos podem ser revestidos por técnicas-padrão aquosas ou não aquosas. Tais formas de dosagem podem ser preparadas por qualquer um dos processos de farmácia. Em geral, as composições farmacêuticas e as formas farmacêuticas são preparadas por mistura uniforme e intima dos ingredientes activos com veiculos liquidos, veículos sólidos finamente divididos ou ambos e depois, se necessário, molda-se o produto na apresentação desejada.
Por exemplo, um comprimido pode ser preparado por compressão ou por moldagem. Os comprimidos prensados podem ser preparados por compressão, numa máquina apropriada, dos ingredientes activos, numa forma isenta de fluxos tal como pó ou grânulos, eventualmente misturados com um excipiente. Os comprimidos moldados podem ser feitos por moldagem, numa máquina adequada, a partir de uma mistura do composto em pó humedecido com um diluente líquido inerte.
Exemplos de excipientes que podem ser utilizados em formas de dosagem orais da presente invenção incluem, mas não se limitam a ligantes, cargas, desintegrantes e lubrificantes. Ligantes adequados para utilização em composições farmacêuticas e formas famracêuticas incluem, mas não se limitam a amido de milho, amido de batata ou outros amidos, gelatina, gomas naturais e sintéticas tais como goma de acácia, alginato de sódio, ácido algínico, outros alginatos, goma de tragacanto em pó, goma de guar, celulose e os seus derivados (por exemplo, etil-celulose, acetato de celulose, carboximetil-celulose cálcica, carboximetilcelulose sódica), polivinil-pirrolidona, metil-celulose, amido pré-gelatinizado, hidroxipropil-metil-celulose, (por exemplo, n°s 2208, 2906, 2910), celulose microcristalina e as suas misturas. 25
Exemplos de cargas adequadas para utilização nas composições farmacêuticas e nas formas farmacêuticas aqui divulgadas incluem, mas não se limitam a talco, carbonato de cálcio (por exemplo, grânulos ou pó), celulose microcristalina, celulose em pó, dextratos, caulino, manitol, ácido silicico, sorbitol, amido, amido pré-gelatinizado e as suas misturas. 0 aglutinante ou a carga de enchimento nas composições farmacêuticas da presente invenção está normalmente presente em cerca de 50 a cerca de 99 por cento em peso da composição farmacêutica ou da forma farmacêutica.
As formas adequadas de celulose microcristalina incluem, mas não se limitam a materiais vendidos como AVICEL-PH-101, AVICEL-PH-103 AVICEL RC-581, AVICEL-PH-105 (disponíveis na FMC Corporation, American Viscose Division, Avicel Sales, Marcus Hook, PA) e as suas misturas. Um ligante especifico é uma mistura de celulose microcristalina e carboximetilcelulose sódica vendida como AVICEL RC-581. Excipientes anidros ou de baixo teor de humidade ou aditivos adequados incluem AVICEL-PH-103™ e Starch 1500 LM.
Utilizam-se desintegrantes nas composições da presente invenção para proporcionar comprimidos que se desintegram quando expostos a um ambiente aquoso. Os comprimidos que contêm demasiado desintegrante podem desintegrar-se durante a armazenagem, enquanto os que contêm muito pouco podem não se desintegrar à velocidade desejada ou nas condições desejadas. Assim, deve-se utilizar uma quantidade suficiente de desintegrante que não seja nem excessiva nem muito reduzida para alterar prejudicialmente a libertação dos princípios activos para formar formas farmacêuticas sólidas orais da presente invenção. A quantidade de 26 desintegrante utilizada varia com base no tipo de formulação e é facilmente discernivel para os especialistas na matéria. Composições farmacêuticas típicas compreendem entre cerca de 0,5 e cerca de 15 por cento em peso de desintegrante, especificamente desde cerca de 1 até cerca de 5 por cento em peso de desintegrante.
Os desintegrantes que podem ser utilizados em composições farmacêuticas e formas farmacêuticas da presente invenção incluem, mas não se limitam a agar-agar, ácido algínico, carbonato de cálcio, celulose micro-cristalina, croscarmelose sódica, crospovidona, polacrilina potássica, glicolato de amido e sódio, amido de batata ou de tapioca, amido pré-gelatinizado, outros amidos, argilas, outras alginas, outras celuloses, gomas e as suas misturas.
Os lubrificantes que podem ser utilizados em composições farmacêuticas e em formas farmacêuticas da presente invenção incluem, mas não se limitam a, estearato de cálcio, estearato de magnésio, óleo mineral, óleo mineral leve, glicerina, sorbitol, manitol, polietileno-glicol, outros glicóis, ácido esteárico, sulfato de laurilo e sódio, talco, óleo vegetal hidrogenado (por exemplo, óleo de amendoim, óleo de semente de algodão, óleo de girassol, óleo de gergelim, azeite, óleo de milho e óleo de soja), estearato de zinco, oleato de etilo, laureato de etilo, agar e as suas misturas. Outros lubrificantes incluem, por exemplo, um gel de sílica e silóide (AEROSIL 200, fabricado pela W.R. Grace Co. of Baltimore, MD), um aerossol coagulado de sílica sintética (comercializado pela Degussa Co. of Plano, TX) , CAB-O-SIL (um produto de dióxido de silício pirogénico vendido pelar Cabot Co. of Boston, MA) e as suas misturas. Quando são utilizados, os lubrificantes são normalmente utilizados numa quantidade inferior a cerca 27 de 1 por cento em peso das composições farmacêuticas ou das formas farmacêuticas em que estão incorporados.
Formas de dosagem de libertação retardada
Os princípios activos da presente invenção podem ser administrados por meios de libertação controlada ou por dispositivos de administração que são bem conhecidos dos especialistas na matéria. Exemplos incluem, mas não se limitam aos descritos nas patentes norte-americanas n°: 3.845.770; 3.916.899; 3.536.809; 3.598.123; e 4.008.719, 5.674.533, 5.059.595, 5.591.767, 5.120.548, 5.073.543, 5.639.476, 5.354.556 e 5.733.566, cada uma das quais é incorporada aqui como referência. Tais formas de dosagem podem ser usadas para proporcionar a libertação lenta ou controlada de um ou mais ingredientes activos, utilizando, por exemplo, hidropropilmetil-celulose, outras matrizes de polímero, géis, membranas permeáveis, sistemas osmóticos, revestimentos de multicamadas, micropartícuias, lipossomas, microesferas ou uma combinação entre eles para proporcionar o perfil de libertação desejado em proporções variáveis. As formulações adequadas de libertação controlada conhecidas pelos especialistas na matéria, incluindo as descritas aqui, podem ser prontamente seleccionadas para utilização com os princípios activos da presente invenção. A presente invenção compreende assim formas simples de dosagem unitária, adequadas para administração oral, tais como, mas não se limitando a comprimidos, cápsulas, cápsulas duras e pílulas que estão adaptados para a libertação controlada.
Todos os produtos farmacêuticos de liberação controlada podem ter um objectivo comum de melhorar a terapia medicamentosa mais do que o atingido pelas contrapartes não controladas. Idealmente, a utilização de 28 uma preparação óptima de libertação controlada, no tratamento médico, é caracterizada pela utilização de um minimo de substância do fármaco para curar ou controlar o estado clinico, num período mínimo de tempo. As vantagens das formulações de libertação controlada incluem a actividade alargada do fármaco, a frequência de dosagem reduzida e o aumento da complacência do doente. Além disso, as formulações de libertação controlada podem ser utilizadas para afectar favoravelmente o tempo de início da acção ou outras caracterí sticas, tais como os níveis do fármaco no sangue e podem assim afectar a ocorrência de efeitos secundários (por exemplo, adversos). A maior parte das formulações de libertação controlada são concebidas para libertar, inicialmente, uma quantidade de fármaco (princípio activo) que prontamente produz o efeito terapêutico desejado e liberta gradual e continuamente outras quantidades do fármaco para manter esse nível de efeito terapêutico ou profiláctico, durante um período de tempo prolongado. Para manter este nível constante de fármaco no corpo, o fármaco deve ser libertado da forma farmacêutica a uma taxa que vai substituir a quantidade de fármaco a ser metabolizado e excretado do corpo. A libertação controlada de um princípio activo pode ser estimulada por várias condições, incluindo, mas não se limitando a pH, temperatura, enzimas, água ou outras condições fisiológicas ou outros compostos.
Formas de dosagem parentérica
As formas de dosagem parentéricas podem ser administradas a doentes por várias vias incluindo, mas não se limitando a subcutânea, intravenosa (incluindo injecção de bólus), intramuscular e intra-arterial. Como a sua 29 administração normalmente ultrapassa as defesas naturais dos doentes contra contaminantes, as formas de dosagem parentéricas são preferivelmente estéreis ou capazes de serem esterilizadas antes da administração a um doente. Exemplos de formas farmacêuticas parentéricas incluem, mas não se limitam a soluções de produtos prontas para injecção, produtos anidros e/ou liofilizados prontos para serem dissolvidos ou suspensos num veiculo aceitável sob o ponto de vista farmacêutico, para injecção (pós reconstituíveis), suspensões prontas para injecção e emulsões.
Os veiculos adequados que podem ser utilizados para proporcionar formas farmacêuticas parentéricas da presente invenção são bem conhecidos dos especialistas na matéria. Os exemplos incluem, mas não se limitam a: água para inj ecção USP; veiculos aquosos tais como, mas não se limitando a injecção de cloreto de sódio, inj ecção de Ringer, injecção de dextrose, injecção de cloreto de dextrose e sódio e injecção de lactato de Ringer; veiculos misciveis em água tais como, mas não se limitando a álcool etilico, polietileno-glicol e polipropileno-glicol; e veiculos não aquosos tais como, mas não se limitando a óleo de milho, óleo de semente de algodão, óleo de amendoim, óleo de gergelim, oleato de etilo, miristato de isopropilo e benzoato de benzilo.
Os compostos que aumentam a solubilidade de um ou mais dos princípios activos aqui descritos podem também ser incorporados nas formas de dosagem parentéricas da presente invenção. 30
Formas de dosagem transdérmicas
As formas de dosagem transdérmica incluem pensos do "tipo reservatório" ou do "tipo matriz" que podem ser aplicados à pele e usados durante um periodo especifico de tempo para permitir a penetração de uma quantidade desejada de princípios activos.
Os excipientes adequados (por exemplo, veiculos e diluentes) e outros materiais que podem ser utilizados para proporcionar formas de dosagem transdérmicas e tópicas englobadas pela presente invenção são bem conhecidos dos especialistas nas técnicas farmacêuticas e dependem do tecido particular ao qual se aplica uma dada composição farmacêutica ou forma farmacêutica. Com este facto em mente, os excipientes típicos incluem, mas não se limitam a água, acetona, etanol, etileno-glicol, propileno-glicol, butano-1,3-diol, miristato de isopropilo, palmitato de isopropilo, óleo mineral e as suas misturas.
Consoante o tecido específico a ser tratado, os componentes adicionais podem ser utilizados antes, em conjunto ou subsequentemente ao tratamento com os princípios activos da presente invenção. Por exemplo, podem utilizar-se melhoradores da penetração para auxiliar na libertação dos princípios activos para o tecido. Os melhoradores de penetração adequados incluem, mas não se limitam a: acetona; vários álcoois, tais como etanol, oleílo e tetra-hidrofurilo; sulfóxidos de alquilo tais como sulfóxido de dimetilo; dimetil-acetamida; dimetil-formamida; polietileno-glicol; pirrolidonas, tais como polivinilpirrolidona; vários graus de Kollidon (povidona, polividona); ureia; e vários ésteres de açúcares solúveis 31 ou insolúveis em água, tais como Tween 80 (polissorbato 80) e Span 60 (monoestearato de sorbitano). O pH de uma composição farmacêutica ou de uma forma farmacêutica ou do tecido a que a composição farmacêutica ou a forma farmacêutica será aplicada, pode ser também ajustado para melhorar a libertação de um ou mais princípios activos. Do mesmo modo, a polaridade de um veiculo dissolvente, a sua força iónica ou tonicidade podem ser ajustadas para melhorar a libertação. Compostos tais como estearatos podem ser também adicionados a composições farmacêuticas ou a formas farmacêuticas para alterar vantajosamente a hidrofilicidade ou a lipofilicidade de um ou mais princípios activos de modo a melhorar a libertação. Sob este ponto de vista, os estearatos podem servir como veículo lipídico para a formulação, como agente emulsionante ou tensioactivo e como agente de aumento da libertação ou agente de aumento da penetração. Podem utilizar-se diferentes sais, hidratos ou solvatos dos princípios activos para ajustar ainda mais as propriedades da composição resultante.
Formas tópicas de dosagem presente invenção loções, pomadas, ou outras formas Ver, por exemplo, 18a ed., Mack Introduction to Lea & Febiger,
As formas de dosagem tópicas da incluem, mas não se limitam a cremes, géis, soluções, emulsões, suspensões conhecidas dos especialistas na matéria. Remington's Pharmaceutical Sciences,
Publishing, Easton PA (1990); e
Pharmaceutical Dosage Forms, 4a ed., Philadelphia (1985). 32
Os excipientes adequados (por exemplo, veículos e diluentes) e outros materiais que podem ser utilizados para proporcionar formas farmacêuticas transdérmicas e tópicas englobadas pela presente invenção são bem conhecidos dos especialistas nas técnicas farmacêuticas e dependem do tecido particular ao qual se aplica uma dada composição farmacêutica ou uma forma farmacêutica. Com este facto em mente, os excipientes típicos incluem, mas não se limitam a água, acetona, etanol, etileno-glicol, propileno-glicol, butano-1,3-diol, miristato de isopropilo, palmitato de isopropilo, óleo mineral e as suas misturas.
Consoante o tecido específico a ser tratado, os componentes adicionais podem ser utilizados antes, em conjunto ou subsequentemente ao tratamento com os princípios activos da presente invenção. Por exemplo, podem utilizar-se melhoradores da penetração para auxiliar na libertação dos princípios activos para o tecido. Os melhoradores de penetração adequados incluem, mas não se limitam a: acetona; vários álcoois, tais como etanol, oleilo e tetra-hidrofurilo; sulfóxidos de alquilo tais como sulfóxido de dimetilo; dimetil-acetamida; dimetil-formamida; polietileno-glicol; pirrolidonas, tais como polivinilpirrolidona; vários graus de Kollidon (povidona, polividona); ureia; e vários ésteres de açúcares solúveis ou insolúveis em água, tais como Tween 80 (polissorbato 80) e Span 60 (monoestearato de sorbitano).
Formas farmacêuticas a administrar por via da mucosa
As formas farmacêuticas através administradas através da mucosa, da presente invenção, incluem, mas não se limitam a soluções oftálmicas, sprays e aerossóis ou outras formas conhecidas dos especialistas na matéria. Ver, por 33 exemplo, Remington's Pharmaceutical Sciences, 18a ed., Mack Publishing, Easton PA (1990); e Introduction to Pharmaceutical Dosage Forms, 4a ed., Lea & Febiger, Philadelphia (1985). As formas farmacêuticas adequadas para o tratamento de tecidos das mucosas na cavidade oral podem ser formuladas como colutórios ou como géis orais. Numa modalidade o aerossol compreende um veiculo. Noutra modalidade o aerossol não tem veiculo. O composto de fórmula (1) também pode ser administrado directamente ao pulmão por inalação. Para administração por inalação, o composto de fórmula (1) pode ser administrado ao pulmão, de forma conveniente, por meio de um certo número de dispositivos diferentes. Por exemplo, um inalador de dose medida ("IDM"), que utiliza carregadores que contêm um propelente adequado, de baixo ponto de ebulição, por exemplo, diclorodifluorometano, triclorofluorometano, di-clorotetrafluoroetano, dióxido de carbono ou outro gás adequado pode ser usado para administrar um composto de fórmula de (1) directamente ao pulmão. Os dispositivos IDM estão disponíveis num certo número de fornecedores tais como 3M Corporation, Aventis, Boehringer Ingleheim, Forest Laboratories, Glaxo-Wellcome, Schering Plough e Vectura.
Alternativamente, pode-se utilizar um dispositivo inalador de pó anidro (IPA, DPI em inglês) para administrar um composto de fórmula (1) ao pulmão (ver, por exemplo, Raleigh et al., Proc. Amer. Assoe. Câncer Research Annual Meeting, 1999, 40, 397, que é aqui incorporada como referência). Os dispositivos IPA usam normalmente um mecanismo tal como uma explosão de gás para criar uma nuvem de pó anidro no interior de um recipiente, que pode então ser inalado pelo doente. Os dispositivos IPA são também bem conhecidos na técnica e podem ser adquiridos num certo 34 número de fornecedores que incluem, por exemplo, Fisons, Glaxo-Wellcome, Inhale Therapeutic Systems, ML Laboratories, Qdose e Vectura. Uma variação popular é o sistema IPA de dose múltipla ("IPADM"), que permite a libertação de mais do que uma dose terapêutica. Os dispositivos IPADM estão disponíveis em empresas tais como AstraZeneca, GlaxoWellcome, IVAX, Scherinq Plouqh, SkyePharma e Vectura. Por exemplo, podem formular-se,para estes sistemas, cápsulas e cartuchos de qelatina para serem utilizados num inalador ou num insuflador contendo uma mistura de pós do composto e uma base apropriada, em pó, tal como lactose ou amido.
Um outro tipo de dispositivo que pode ser usado para libertar o composto de fórmula (1) para o pulmão é um dispositivo de pulverização de liquido fornecido, por exemplo, pela Aradigm Corporation. Os sistemas de pulverização de liquidos usam orifícios extremamente pequenos na ponta para aerossolizar formulações de fármacos líquidos que podem então ser directamente inaladas para os pulmões.
Numa modalidade de realização, utiliza-se um dispositivo nebulizador para libertar um composto de fórmula (1) no pulmão. Os nebulizadores criam aerossóis a partir de formulações líquidas de fármacos, usando, por exemplo, energia de ultrassons, para formar partículas finas que podem ser facilmente inaladas (ver, por exemplo, Verschoyle et al., British J. Câncer, 1999, 80, Supl 2, 96, que é aqui incorporada como referência). Exemplos de nebulizadores incluem dispositivos fornecidos pela Sheffield/Systemic Pulmonary Delivery Ltd. (ver, Armer et al., patente norte-americana No. 5.954.047; van der Linden et al., patente norte-americana No. 5.950.619; van der 35
Linden et al., patente norte-amerieana No. 5.970.974, que são aqui incorporadas como referência), Aventis and Batelle Pulmonary Therapeutics.
Numa modalidade de realização, utiliza-se um dispositivo de aerossol electro-hidrodinâmico ("EHD") para libertar os compostos de fórmula (1) para o pulmão. Os dispositivos de aerossol EHD utilizam energia eléctrica para nebulizar as soluções ou suspensões medicamentosas liquidas (ver, por exemplo, Noakes et al., patente norte-americana No. 4.765.539; Coffee, patente norte-americana No. 4.962.885; Coffee, pedido de patente PCT WO 94/12285; Coffee, pedido de patente PCT WO 94/14543; Coffee, pedido de patente PCT WO 95/26234, Coffee, pedido de patente PCT WO 95/26235, Coffee, pedido de patente PCT WO 95/32807, que são aqui incorporadas como referência). As propriedades electroquimicas de uma formulação de um composto de fórmula (1) podem ser parâmetros importantes para optimizar quando se liberta o fármaco para os pulmões com um dispositivo de aerossol EHD e essa optimização é feita rotineiramente por um perito na matéria. Os dispositivos de aerossol EHD podem libertar os fármacos para o pulmão de forma mais eficiente do que as actuais tecnologias de administração pulmonar. Outros processos de administração intra-pulmonar, de um composto de fórmula (1), serão conhecidos dos peritos na técnica e estão dentro do âmbito da descrição.
As formulações líquidas de fármacos, adequadas para serem utilizadas com nebulizadores e dispositivos de pulverização de líquido e dispositivos de aerossol EHD incluem, normalmente, um composto de fórmula (1) com um veículo aceitável sob o ponto de vista farmacêutico. De preferência, o veículo aceitável sob o ponto de vista farmacêutico é um líquido tal como álcool, água, 36 polietileno-glicol ou um perfluorocarbono. Opcionalmente, pode-se adicionar outro material para alterar as propriedades de aerossol da solução ou da suspensão de um composto de fórmula (1) . De preferência, este material é liquido, tal como álcool, glicol, poliglicol ou ácido gordo. Outros processos para a formulação de soluções ou de suspensões liquidas de fármacos adequadas para uso em dispositivos de aerossol são conhecidas dos especialistas na matéria (ver, por exemplo, Biesalski, patentes norte-americanas No. 5.112.598; Biesalski, 5.556.611, que são aqui incorporadas como referência). Um composto de fórmula (1) pode também ser formulado em composições vaginais tal como supositórios ou pomadas de retenção, por exemplo, contendo bases convencionais de supositórios tais como manteiga de cacau ou outros glicéridos.
Para além das formulações descritas antes, um composto de fórmula (1) pode ser formulado como uma preparação em depósito. Essas formulações de actuação prolongada podem ser administradas por implantação (por exemplo, sub-cutaneamente ou intramuscularmente) ou por injecção intramuscular. Assim, por exemplo, os compostos podem ser formulados com materiais poliméricos ou hidrofóbicos apropriados (por exemplo como uma emulsão num óleo aceitável) ou em resinas permutadoras de iões ou como derivados solúveis pulverizáveis, por exemplo, como um sal solúvel pulverizável.
Em alternativa, podem utilizar-se outros sistemas de administração de produtos farmacêuticos. Os lipossomas e as emulsões são exemplos bem conhecidos de veículos de administração que podem ser utilizados para fornecer o composto de fórmula (1). Alguns dissolventes orgânicos tal como o dimetil-sulfóxido podem também ser utilizados, 37 embora normalmente à custa de uma maior toxicidade. Um composto de fórmula (1) também pode ser administrado num sistema de libertação controlada. Numa modalidade de realização, também se pode utilizar uma bomba (Sefton, CRC Crit. Ref Biomed. Eng. 14: 201 (1987); Buchwald et al., Surgery 88: 507 (1980); Saudek et al., N. Engl. J. Med. 321: 574 (1989)). Noutra modalidade, podem ser utilizados materiais poliméricos (ver Medicai Applications of Controlled Release, Langer and Wise (eds.), CRC Pres., Boca Raton, Fia. (1974); Controlled Drug Bioavailability, Drug Product Design and Performance, Smolen and Bali (eds.), Wiley, New York (1984); Ranger e Peppas, J. Macromol. Sei. Rev. Macromol. Chem. 23: 61 (1983); ver também Levy et al., Science 228: 190 (1985); During et al., Ann. Neurol. 25: 351 (1989); Howard et al., J. Neurosurg. 71: 105 (1989)). Neurol., 1989, 25, 351; Howard et al., J. Neurosurg., 71, 105 (1989). Ainda noutra modalidade, pode-se colocar um sistema de libertação controlada na proximidade do alvo dos compostos da presente descrição, por exemplo, os pulmões, exigindo assim apenas uma fraeção da dose sistémica (ver, por exemplo, Goodson, em Medicai Applications of Controlled Release, supra, vol. 2, p. 115 (1984)). Pode-se utilizar um outro sistema de libertação controlada (ver, por exemplo, Langer, Science, 1990, 249, 1527) .
Os excipientes adequados (por exemplo, veículos e diluentes) e outros materiais que podem ser utilizados para proporcionar formas farmacêuticas, para sem usadas por via das mucosas, englobadas pela presente invenção, são bem conhecidos dos especialistas nas técnicas farmacêuticas e dependem do sítio ou processo particular, ao qual se irá administrar uma dada composição farmacêutica ou forma farmacêutica. Com este facto em mente, os excipientes típicos incluem, mas não se limitam a água, etanol, 38 butano-1,3-diol etileno-glicol, propileno-glicol, miristato de isopropilo, palmitato de isopropilo, óleo mineral e as suas misturas que são não tóxicos e aceitáveis sob o ponto de vista farmacêutico. Exemplos desses princípios adicionais são bem conhecidos na técnica. Ver, por exemplo, Remington's Pharmaceutical Sciences, 18a ed., Mack Publishing, Easton PA (1990). O pH de uma composição farmacêutica ou de uma forma farmacêutica ou do tecido a que a composição farmacêutica ou a forma farmacêutica será aplicada, pode ser também ajustado para melhorar a libertação de um ou mais princípios activos. Do mesmo modo, a polaridade de um veículo dissolvente, a sua força iónica ou a tonicidade podem ser ajustadas para melhorar a libertação. Compostos tais como estearatos podem ser também adicionados a composições farmacêuticas ou a formas farmacêuticas para alterar vantajosamente a hidrofilicidade ou a lipo-filicidade de um ou mais princípios activos de modo a melhorar a libertação. Sob este ponto de vista, os estearatos podem servir como veículo lipídico para a formulação, como um agente emulsionante ou um tensioactivo e como agente de aumento da libertação ou agente de aumento da penetração. Podem utilizar-se diferentes sais, hidratos ou solvatos dos princípios activos para ajustar ainda mais as propriedades da composição resultante.
Estojos A descrição providencia um estojo ou "kit" farmacêutico compreendendo um ou mais recipientes que compreendem um composto de fórmula (1) útil para o tratamento ou a prevenção da doença. Noutras modalidades, a descrição providencia um estojo ou "kit" farmacêutico 39 compreendendo um ou mais recipientes que compreendem um composto de fórmula (1) útil para o tratamento ou a prevenção da doença e um ou mais recipientes que compreendem mais um agente terapêutico. A presente invenção também providencia um pacote ou um estojo de produtos farmacêuticos composto por um ou mais recipientes cheios com um ou mais dos ingredientes das composições farmacêuticas da presente invenção. Opcionalmente associado com esses recipientes pode estar um aviso sob a forma prescrita por uma agência governamental que regula o fabrico, o uso ou a venda de produtos farmacêuticos ou biológicos, aviso esse que reflecte a aprovação pela agência do fabrico, utilização ou venda para administração a seres humanos.
TRATAMENTO DA DOENÇA
Numa modalidade de realização, utiliza-se um composto de fórmula (1) para tratar ou prevenir uma doença, por exemplo, para a prevenção ou o tratamento de infecções de um animal de sangue quente, especialmente um ser humano, por meio de um virus patogénico, compreendendo a administração de uma quantidade eficaz de uma forma cristalina de um composto de fórmula (1) . Numa modalidade preferida, o virus patogénico é uma infecção virai descrita na W02005/121162, numa modalidade de realização preferida, uma infecção virai causada pelo vírus da hepatite B (VHB) ou o virus da hepatite C (VHC).
Também se providencia uma forma cristalina do composto de fórmula (1) para ser utilizado em medicina. Também se providencia o uso de uma forma cristalina de fórmula (1) 40 para o fabrico de um medicamento para o tratamento de uma infecção por um virus, por exemplo, VHC ou VHB.
Outra modalidade providencia a utilização de um composto cristalino de fórmula (I) para o tratamento de tumores ou de cancros em mamiferos. Os tumores ou cancros contemplados para serem tratados incluem, mas não estão limitados aos causados por virus e o efeito pode envolver a inibição da transformação de células infectadas com o virus para um estado neoplásico, a inibição da propagação dos virus de células transformadas noutras células normais e/ou a paragem do crescimento de células transformadas com virus. Espera-se que o composto da presente invenção seja útil contra um largo espectro de tumores, incluindo, mas não se limitando a carcinomas, sarcomas e leucemias. Incluídos nessa classe estão carcinomas mamários, do cólon, da bexiga, do pulmão, da próstata, do estômago, do pâncreas e leucemias linfoblásticas e mielóides. A magnitude de uma dose profilática ou terapêutica de um composto de fórmula (1) ou de um seu solvato ou hidrato, aceitáveis sob o ponto de vista farmacêutico, no tratamento ou na prevenção de uma infecção aguda ou crónica variará, contudo, com a natureza e a gravidade da infecção e a via pela qual o princípio activo é administrado. A dose e, nalguns casos, a frequência da dose, variarão também de acordo com a doença a ser tratada, a idade, o peso corporal e a resposta individual do doente. Os regimes de dosagem adequados podem ser facilmente seleccionados pelos especialistas na matéria com a devida consideração desses factores.
Os processos da presente memória descritiva estão particularmente bem adaptados para doentes humanos. Em 41 particular, os processos e as doses da presente invenção podem ser úteis para doentes imunocomprometidos, incluindo, mas não se limitando a doentes com cancro, doentes infectados com VIH e doentes com uma doença imuno-degenerativa. Além disso, os processos podem ser úteis para doentes imunocomprometidos, actualmente num estado de remissão. Os processos e as doses da presente descrição são também úteis para doentes submetidos a outros tratamentos antivirais. Os processos de prevenção da presente invenção são particularmente úteis para doentes em risco de infecção virai. Estes doentes incluem, mas não se limitam a trabalhadores da saúde, por exemplo, médicos, enfermeiros, prestadores de cuidados paliativos; militares, professores; educadores de infância; doentes que viajam ou vivem em locais no estrangeiro, em particular localidades do terceiro mundo, incluindo trabalhadores de ajuda social, missionários e diplomatas estrangeiros. Finalmente, os processos e as composições incluem o tratamento de doentes refractários ou doentes resistentes ao tratamento, tal como com resistência a inibidores da transcriptase inversa, inibidores de protease, etc.
Doses A toxicidade e a eficácia de um composto de fórmula (1) podem ser determinadas por procedimentos farmacêuticos normalizados em culturas de células ou em animais experimentais, por exemplo, para a determinação da DL50 (a dose letal para 50 % da população) e a DE5o (a dose terapêutica eficaz em 50 % da população) . A proporção da dose entre efeitos tóxicos e terapêuticos é o indice terapêutico e pode ser expresso como a razão DL50/DE50. 42
Os dados obtidos dos ensaios da cultura de células e de estudos em animais podem ser utilizados na formulação de uma gama de doses dos compostos para serem utilizadas em seres humanos. A dosagem desses compostos encontra-se, de preferência, numa gama de concentrações em circulação que inclui a DE50 com pouca ou nenhuma toxicidade. A dose pode variar dentro deste intervalo consoante a forma farmacêutica utilizada e a via de administração utilizada. Para qualquer composto utilizado no processo da presente invenção, a dose eficaz, sob o ponto de vista terapêutico, pode ser estimada inicialmente a partir de ensaios de cultura de células. A dose pode ser formulada em modelos de animais para atingir uma gama de concentração, em circulação no plasma, que inclui a CI50 (isto é, a concentração do composto de ensaio que atinge uma inibição semi-máxima dos sintomas) como determinado na cultura de células; em alternativa, a dose de um composto de fórmula (1) pode ser formulada em modelos de animais para atingir uma gama de concentração, em circulação no plasma, do composto, que corresponde à concentração necessária para se obter uma grandeza fixa de resposta. Essa informação pode ser utilizada para determinar com mais precisão, doses úteis em seres humanos. Os níveis no plasma podem ser medidos, por exemplo, por cromatografia líquida de alta resolução.
Os protocolos e as composições aqui descritos são ensaiados, de preferência, in vitro e depois in vivo, quanto à actividade terapêutica ou profiláctica desejada, antes do uso em seres humanos. Por exemplo, podem utilizar-se ensaios in vitro para determinar se a administração de um protocolo terapêutico específico é indicada, incluem ensaios de cultura de células in vitro, em que as células que são sensíveis aos efeitos de um composto de fórmula (1) 43 são expostas ao ligando e a dimensão da resposta é medida por uma técnica adequada. A avaliação de um composto de fórmula (1) é então feita quanto à sua potência. Os compostos utilizados nos processos da presente invenção podem ser ensaiados em sistemas adequados de modelos de animais antes dos ensaios em seres humanos, incluindo, mas não se limitando a ratos, murganhos, galinhas, vacas, macacos, coelhos, hamsters, etc. Os compostos podem então ser utilizados em ensaios clinicos apropriados. A magnitude de uma dose profilática ou terapêutica de um composto de fórmula (1) da presente memória descritiva ou de um seu solvato ou hidrato, aceitáveis sob o ponto de vista farmacêutico, no tratamento ou na prevenção de uma infecção ou estado clinico agudo ou crónico variará, contudo, com a natureza e a gravidade da infecção e a via pela qual o principio activo é administrado. A dose e talvez a frequência da dose variarão também de acordo com a doença a ser tratada, a idade, o peso corporal e a resposta individual do doente. Os regimes de dosagem adequados podem ser facilmente seleccionados pelos especialistas na matéria com a devida consideração desses factores. Numa modalidade de realização, a dose administrada depende do composto especifico a ser utilizado e do peso e estado clinico do doente. As doses adequadas podem ser previstas com base nas medições in vitro mencionadas antes e com base em estudos com animais. Em geral, a dose diária é da ordem de cerca de 0,001 a 100 mg/kg, de preferência cerca de 1 a 25 mg/kg, mais preferencialmente de cerca de 5 a 15 mg/kg. Para o tratamento de seres humanos infectados pelo virus da hepatite C administra-se cerca de 0,1 mg até cerca de 15 g por dia, dividida cerca de uma a quatro vezes por dia, de preferência de 100 mg a 12 g por dia, mais preferencialmente de 100 mg a 8000 mg por dia. 44
Além disso, a dose diária recomendada pode ser administrada em ciclos como agentes únicos ou em combinação com outros agentes terapêuticos. Numa modalidade de realização, a dose diária é administrada numa dose única ou dividida em doses iguais. Numa modalidade de realização relacionada, a dose diária recomendada pode ser administrado uma vez por semana, duas vezes por semana, três vezes por semana, quatro vezes por semana ou cinco vezes por semana.
Numa modalidade de realização, os compostos da presente invenção são administrados para providenciar uma distribuição sistémica do composto no doente. Numa modalidade relacionada, os compostos da presente invenção são administrados para produzir um efeito sistémico no corpo.
Noutra modalidade, os compostos da memória descritiva são administrados por via oral, pela mucosa (incluindo sublingual, bucal, rectal, nasal ou vaginal), por via parentérica (incluindo subcutânea, intramuscular, injecção em bólus, intra-arterial ou intravenosa), transdérmica ou tópica. Numa modalidade específica, os compostos da memória descritiva são administrados por via da mucosa (incluindo sublingual, bucal, rectal, nasal ou vaginal), parentérica (incluindo subcutânea, intramuscular, injecção em bólus, intra-arterial ou intravenosa), transdérmica ou tópica. Numa outra modalidade específica, os compostos da presente invenção são administrados por via de administração oral. Numa outra modalidade específica, os compostos da presente invenção não são administrados por via de administração oral. 45
Podem aplicar-se diferentes quantidades, eficazes sob o ponto de vista terapêutico, para diferentes infecções, tal como será prontamente reconhecido por pessoas com conhecimentos correntes da matéria. Do mesmo modo, quantidades suficientes para tratar ou prevenir essas infecções, mas insuficientes para causar ou suficiente para reduzir os efeitos adversos associados com as terapêuticas convencionais, estão também abrangidos pelas quantidades de dosagem descritas antes e os programas de frequência da dose.
Terapêutica de combinação
Os processos específicos da presente descrição ainda compreendem a administração de um agente terapêutico adicional (isto é, um agente terapêutico para além do composto da presente descrição). Em certas modalidades de realização da presente descrição, os compostos da presente invenção podem ser utilizados em combinação com pelo menos um outro agente terapêutico. Os agentes terapêuticos incluem, mas não se limitam a antibióticos, agentes anti-eméticos, anti-depressivos e agentes anti-fúngicos, agentes anti-inflamatórios, agentes antivirais, agentes anti-cancerígenos, agentes imunoreguladores, α-interferões, β-interferões, ribavirina, agentes de alquilação, hormonas, citocinas ou reguladores semelhantes ao receptor Toll. 0 composto de fórmula (1) pode ser administrado ou formulado em combinação com antibióticos. Por exemplo, podem ser formulados com um macrólido (por exemplo, tobramicina (Tobi®)), uma cefalosporina (por exemplo, cefalexina (Ceflex®), cefradina (Velosef®), cefuroxima (Ceftin®), cefprozil (Cefzil®), cefaclor (Ceclor®), cefixima (Suprax®) ou cefadroxilo (Duricef®)), uma 46 uma claritromicina (por exemplo, claritromicina (Biaxin®)), eritromicina (por exemplo, eritromicina (EMicina®)) , uma penicilina (por exemplo, penicilina V (V-Cillin C® ou Pen Vee C®) ) ou uma quinolona (por exemplo, ofloxacina (Floxin®), ciprofloxacina (Cipro®) ou norfloxacina (Noroxin®)), antibióticos de aminoglicósido (por exemplo, apramicinaa, arbecacina, bambermicinas, butirosina, dibecacina, neomicina, undecilenato de neomicina, netilmicina, paromomicina, ribostamicina, sisomicina e spectinomicina), antibióticos de amfenicol (por exemplo, azidamfenicol, cloranfenicol, florfenicol e tianfenicol), antibióticos de ansamicina (por exemplo, rifamida and rifampina), carbacefenos (por exemplo, loracarbef), carbapenemos (por exemplo, biapenemo e imipenemo), cefalosporinas (por exemplo, cefaclor, cefadroxili, cefamandol, cefatrizina, cefazedona, cefozoprano, cefpimizol, cefpiramida e cefpiroma), cefamicinas (por exemplo, cefbuperazona, cefmetazol e cefminox), monobactamas (por exemplo, aztreonamo, carumonamo e tigemonamo) , oxacefenos (por exemplo, flomoxef e moxalactama), penicilinas (por exemplo, amdinocilina, amdinocilina pivoxil, amoxicilina, bacampicilina, ácido benzilpenicilínico, benzilpenicilina sódica, epicilina, fenbenicilina, floxacilina, penamcilina, iodato de penetamato, penicilina o-benetamina, penicilina 0, penicilina V, penicilina V benzatina, penicilina V hidra-bamina, penimepiciclina a fenciclicina potássica), lincosamidas (por exemplo, clindamicina e lincomicina), amfomicina, bacitracina, capreomicina, colistina, endura-cidina, enviomicina, tetraciclinas (por exemplo, api-ciclina, clortetraciclina, clomociclina e demeclociclina), 2,4-diaminopirimidinas (por exemplo, brodimoprima), nitrofuranos (por exemplo, furaltadona e cloreto de furazólio), guinolonas e os seus análogos (por exemplo, 47 cinoxacina, clinafloxacina, flumequina e grepagloxacina), sulfonamidas (por exemplo, acetil-sulfametoxipirazina, benzilsulfamida, noprilsulfamida, ftalilsulfacetamida, sulfacrisoidina e sulfacitina), sulfonas (por exemplo, dia-timossulfona, glicossulfona sódica e solasulfona), ciclo-serina, mupirocina e tuberina. 0 composto de fórmula (1) pode também ser administrado ou formulado em combinação com um agente antiemético. Agentes antieméticos adequados incluem, mas não se limitam a metoclopromida, domperidona, proclorperazina, pro-metazina, clorpromazina, trimetobenzamida, ondansetron, granisetron, hidroxizina, acetilleucina, monoetanolamina, alizaprida, azasetron, benzoquinamida, bietanautina, bromoprida, buclizina, cleboprida, ciclizina, dimen-hidrinato, difenidol, dolasetrona, meclizina, metalatal, metopimazina, nabilona, oxipendilo, pipamazina, escopol-amina, sulpirida, tetra-hidrocanabinóis, tietilperazina, tioproperazina, tropisetron e as suas misturas. 0 composto de fórmula (1) pode ser administrado ou formulado em combinação com um anti-depressivo. Exemplos de antidepressivos adequados incluem, mas não se limitam a binedalina, caroxazona, citalopram, dimetazano, fencamina, indalpina, cloridrato de indeloxazina, nefopam, nomi-fensina, oxitriptano, oxipertina, paroxetina, sertralina, tiazesim, trazodona, benzomoxina, iproclozida, iproniazida, isocarboxazida, nialamida, octamoxina, fenelzina, cotinina, roliciprina, rolipram, maprotilina, metralindol, mian-serina, mirtazepina, adinazolam, ami-triptilina, óxido de amitriptilina, amoxapina, butriptilina, clomipramina, demexiptilina, desipramina, dibenzepina, dimetacrina, dotiepina, doxepina, fluacizina, imipramina, N-óxido de imipramina, iprindol, lofepramina, melitraceno, 48 metapramina, nortriptilina, noxiptilina, opi-pramol, pizotilina, propizepina, protriptilina, quinu-pramina, tianeptina, trimipramina, adrafinilo, benactizina, bupropiona, butacetina, dioxadrol, duloxetina, etoperidona, febarbamato, femoxetina, fenpentadiol, fluoxetina, fiuvoxamina, hematoporfirina, hipericina, levofacetoperano, medifoxamina, milnaciprano, minaprina, moclobemida, nefazodona, oxaflozana, piberalina, prolintano, piri-succideanol, ritanserina, roxindole, cloreto de rubidio, sulpirida, tandospirona, tozalinona, tofenacina, tolo-xatona, tranilcipromina, L-triptofano, venlafaxina, viloxazina e zimeldina. 0 composto de fórmula (1) pode ser administrado ou formulado em combinação com um agente anti-fúngico. Agentes antifúngicos adequados incluem, mas não se limitam a anfo-tericina B, itraconazol, cetoconazol, fluconazol, intra-tecal, flucitosina, miconazol, butoconazol, clotrimazol, nistatina, terconazol, tioconazol, ciclopirox, econazol, haloprogrina, naftifina, terbinafina, undecilenato e griseofulvina. 0 composto de fórmula (1) pode ser administrado ou formulado em combinação com um agente anti-inflamatório. Agentes anti-inflamatórios úteis incluem, mas não se limitam a fármacos anti-inflamatórios não esteróides tais como ácido salicilico, ácido acetilsalicilico, salicilato de metilo, diflunisal, salsalato, olsalazina, sulfa-salazina, acetaminofeno, indometacina, sulindac, etodolac, ácido mefenâmico, meclofenamato de sódio, tolmetina, cetorolac, diclofenac, ibuprofeno, naproxeno, naproxeno sódico, fenoprofeno, cetoprofeno, flurbinprofeno, oxa-prozina, piroxicam, meloxicam, ampiroxicam, droxicam, pivoxicam, tenoxicam, nabumetoma, fenilbutazona, oxi- 49 fenbutazona, antipirina, aminopirina, apazona e nimesulida; antagonistas de leucotrienos, incluindo, mas não se limitando a zileutona, aurotioglicose, tiomalato de sódio e ouro e auranofina; esteróides, incluindo mas não se limitando a dipropionato de alclometasona, ancinonida, dipropionato de beclometasona, betametasona, benzoato de betametasona, dipropionato de betametasona, fosfato de betametasona e sódio, valerato de betametasona, propionato de clobetasol, pivalato de clocortolona, hidrocortisona, derivados de hidrocortisona, desonida, desoximatasona, dexametasona, flunisolida, flucoxinolida, flurandrenolida, halcinocida, medrisona, metilprednisolona, acetato de met-prednisolona, succinato sódico de metilprednisolona, furoato de mometasona, acetato de parametasona, prednisolona, acetato de prednisolona, fosfato de sódio e prednisolona, tebuatato de prednisolona, prednisona, triancinolona, acetonida de triancinolona, diacetato de triancinolona e hexacetonido de triancinolona e outros agentes anti-inflamatórios incluindo, mas não se limitando a metotrexato, colchicina, alopurinol, probenecida, sulfin-pirazona e benzbromarona. 0 composto de fórmula (1) pode ser administrado ou formulado em combinação com outro agente anti-viral. Agentes anti-virais úteis incluem, mas não se limitam a inibidores de protease, inibidores da transcriptase inversa de nucleósidos, inibidores da transcriptase inversa de não nucleósidos e análogos de nucleósidos. Os agentes antivirais incluem, mas não se limitam a zidovudina, aciclovir, gangciclovir, vidarabina, idoxuridina, tri-fluridina, levovirina, viramidina e ribavirina, bem como foscarnete, amantadina, rimantadina, saquinavir, indinavir, amprenavir, lopinavir, ritonavir, interferões oí e interferões β; adefovir, clevadina, entecavir, pleconarilo. 50 0 composto de fórmula (1) pode ser administrado ou formulado em combinação com um agente imuno-reagulador. Agentes imunoreguladores incluem, mas não se limitam a metotrexato, leflunomida, ciclofosfamida, ciclosporina A, micofenolato de mofetilo, rapamicina (sirolimus), mizo-ribina, desoxiespergualina, brequinar, malononitriloamindas (por exemplo, leflunamida), reguladores do receptor de células T e reguladores de receptores de citocinas, miméticos de péptidos e anticorpos, (por exemplo, humanos, humanizados, quiméricos, anticorpos monoclonais, anticorpos policlonais, fragmentos Fvs, scFv, Fab ou F(ab)2 ou fragmentos de ligação de epítopos), moléculas de ácidos nucleicos (por exemplo, moléculas de ácidos nucleicos anti-paralelas e hélices triplas), moléculas pequenas, compostos orgânicos e compostos inorgânicos. Exemplos de reguladores de receptores de células T incluem, mas não se limitam a anticorpos anti-receptor de células T (por exemplo, anticorpos anti-CD4 (por exemplo, CM-T412 (Boehringer), IDEC-CE9.1® (IDEC ed SKB), Acm 4162W94, Orthoclone e 0KTcdr4a (Janssen-Cilag)), anticorpos anti-CD3 (por exemplo, Nuvion (Product Design Labs), 0KT3 (Johnson & Johnson) ou Rituxan (IDEC)), anticorpos anti-CD5 (por exemplo, um imunoconjugado anti-CD5 ligado a ricina), anticorpos anti-CD7 (por exemplo, CHH-380 (Novartis)), anticorpos anti-CD8, anticorpos monoclonais de ligando incluem, solúveis receptor anti-CD40 (por exemplo, IDEC-131 (IDEC)), anticorpos anti-CD52 (por exemplo, CAMPATH 1H (Ilex)), anticorpos anti-CD2, anticorpos anti-CDlla (por exemplo, xanelim (Genentech)), anticorpos anti-B7 (por exemplo, IDEC-114 (IDEC)), CTLA4-imunoglobulina e reguladores semelhantes ao receptor Toll (RTL) . Exemplos de reguladores do receptor de citocina mas não se limitam a receptores de citocinas (por exemplo, o dominio extracelular de um de FNT a ou um seu fragmento, o dominio 51 extracelular de um receptor de IL-β ou um seu fragmento e o domínio extracelular de um receptor de IL-6 ou um seu fragmento), citocinas ou os seus fragmentos (por exemplo, interleucina (IL)-2, IL-3, IL-4, IL-5, IL-6, IL-7, IL-8, IL-9, IL-10, IL-11, IL-12, IL-15, FNT-α, interferão (IFN)-oí, IFN-β, IFN-γ e FEC-GM (factor de estimulação de colónias de granulócitos e macrófagos, em inglês GM-CSF), anticorpos de receptores anti-citocinas (por exemplo, anticorpos de receptores anti-IFN, anticorpos de receptores anti-IL-2 (por exemplo, Zenapax (Protein Design Labs)), anticorpos de receptores anti-IL-4, anticorpos de receptores anti-IL-6, anticorpos de receptores anti-IL-10 e anticorpos de receptores anti-IL-12), anticorpos anti-citocinas (por exemplo, anticorpos anti-IFN, anticorpos anti-FNT-a, anticorpos anti-IL-β, anticorpos anti-IL-6, anticorpos anti-IL-8 (por exemplo, anticorpos ABX-IL-8 (Abgenix)) e anticorpos anti-IL-12). 0 composto de fórmula (1) pode ser administrado ou formulado em combinação com um agente que inibe as enzimas virais, incluindo, mas não se limitando aos inibidores de protease HCV protease, tal como BILN 2061, SCH-503034, ITMN-191 ou VX-950; e inibidores de polimerase de NS5B tal como NM107 (e o seu pró-fármaco NM283), R1626, R7078, BILN1941, GSK625433, GILD9128 ou HCV-796. O composto de fórmula (1) pode ser administrado ou formulado em combinação com um agente que inibe a polimerase do VHC, tal como os descritos em Wu, Curr Drug Targets Infect Disord., 3, 207-19 (2003) ou em combinação com compostos que inibem a função helicase do vírus, tais como os descritos em Bretner M., et al, Nucleosides Nucleotides Nucleic Acids, 22, 1531 (2003) ou com 52 inibidores de outros alvos específicos do VHC, tais como os descritos em Zhang X., IDrugs, 5 (2), 154-8 (2002). O composto de fórmula (1) pode ser administrado ou formulado em combinação com um agente que inibe a replicaçao virai. O composto de fórmula (1) pode ser administrado ou formulado em combinação com citocinas. Exemplos de citocinas incluem, mas não se limitam a interleucina-2 (IL-2), interleucina-3 (IL-3), interleucina-4 (IL-4), inter-leucina-5 (IL-5), interleucina-6 (IL-6), interleucina-7 (IL-7), interleucina-9 (IL-9), interleucina-10 (IL-10), interleucina-12 (IL-12), interleucina 15 (IL-15), interleucina 18 (IL-18), factor de crescimento derivado de plaquetas (FCDP, PDGF em inglês) , eritropoietina (Epo), factor de crescimento epidérmico (FCE), factor de crescimento de fibroblastos (FCF), factor de estimulação de macrófagos e granulócitos (FEC-GM), factor estimulante de colónias de granulócitos (FEC-G), factor de estimulação de colónias de macrófagos (FEC-M) , prolactina e interferão (IFN), por exemplo, IFN-α e IFN-γ. O composto de fórmula (1) pode ser administrado ou formulado em combinação com hormonas. Exemplos de hormonas incluem, mas não se limitam a hormona libertadora da hormona luteinizante (HLHL), hormona de crescimento (HC) , hormona de libertação da hormona do crescimento, ACTH, somatostatina, somatotropina, somatomedina, hormona da paratiróide, factores de libertação hipotalâmicos, insulina, glucagon, encefalinas, vasopressina, calcitonina, heparina, heparinas de baixo peso molecular, heparinóides, opióides sintéticos e naturais, insulina, hormonas estimuladoras da tiróide e endorfinas. 53 0 composto de fórmula (1) pode ser administrado ou formulado em combinação com interferões β, que incluem, mas não se limitam a interferão β-la, interferão β-lb. 0 composto de fórmula (1) pode ser administrado ou formulado em combinação com interferões a, que incluem, mas não se limitam a interferão a-1, interferão cx-2a (roferon) , interferão a-2b, intrão, peg-Intrão, pegasis, interferão de consenso (infergene) e albuferon. 0 composto de fórmula (1) pode ser administrado ou formulado em combinação com um intensificador da absorção, particularmente aqueles que têm como alvo o sistema linfático, incluindo, mas não se limitando a glicocolato de sódio; caprato de sódio; IV-lauril-p-D-maltopiranósido; EDTA; micelas mista; e os relatados em Muranishi Crit. Rev. Ther. Drug Carrier Syst., 7-1-33, que são aqui incorporados como referência na sua totalidade. Também se podem utilizar outros promotores de absorção conhecidos. 0 composto de fórmula (1) pode ser administrado ou formulado em combinação com um agente de alquilação. Exemplos de agentes de alquilação incluem, mas não se limitam a mostardas de azoto, etileniminas, metilmelaminas, sulfonatos de alquilo, nitrosoureias, triazenos, mecloretamina, ciclofosfamida, ifosfamida, melfalano, clorambucilo, hexametilmelaina, tiotepa, busulfano, carmustina, estreptozocina, dacarbazina e temozolomida. 0 composto de fórmula (1) e os outros agentes terapêuticos podem agir aditivamente ou, mais preferivelmente, sinergicamente. Numa modalidade de realização, uma composição compreendendo um composto da presente invenção é administrada simultaneamente com a administração de um outro agente terapêutico, que pode 54 fazer parte da mesma composição ou estar numa composição diferente daquela que compreende os compostos da presente invenção. Numa outra modalidade de realização, administra-se um composto da presente invenção antes ou depois da administração de outro agente terapêutico. Numa modalidade separada, administra- se um composto da presente invenção a um doente que não tenha sido previamente submetido a tratamento ou que não está actualmente em fase de tratamento com o outro agente terapêutico, em particular com um agente antiviral.
PROCESSOS DE PREPARAÇÃO
Noutra modalidade, a presente memória descritiva providencia um processo para a preparação de sal de um ácido p-tolueno-sulfónico de 5-amino-3-(2'-0-acetil-3'-desoxi-p-D-ribofuranosil)-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona, que se mostra a seguir na fórmula (1).
0 processo é operacionalmente simples, robusto e eficaz e pode ser utilizado para a produção, à escala comercial, deste sal. Além disso, o processo é benéfico em termos de custo-beneficio e demonstra ser eficiente em termos de rendimento e tem um rendimento global elevado.
Noutra modalidade de realização, o processo de sintese do sal de ácido p-tolueno-sulfónico de 5-amino-3-(2'-0- 55 acetil-3'-desoxi^-D-ribofuranosil)-3H-tiazol[4,5-d]-pirimidin-2-ona (1) compreende as etapas de: (i) acoplamento de 5-amino-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (2) com uma desoxiribofuranose (3) para formar um composto de fórmula (4)
(ii) clivar selectivamente o acetato, em 5', do composto de fórmula (4) para formar 5-amino-3-(2'-0-acetil-3'-desoxi^-D-ribofuranosil)-3H-tiazol[4,5-d]-pirimidin-2-ona (5)
e (iii) fazer reagir 5-amino-3-(2'-0-acetil-3'-desoxi-β-D-ribofuranosil)-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (5) com ácido p-tolueno-sulfónico para formar sal do ácido p-tolueno-sulfónico de 5-amino-3-(2'-0-acetil-3'- desoxi^-D-ribofuranosil)-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (1)
56
Noutra modalidade, a etapa de (i) compreende o acoplamento de 5-amino-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (2) com uma desoxiribofuranose de fórmula (3B) para formar um composto de fórmula (4)
A reacção de acoplamento na etapa (i) pode ser realizada sem dissolvente numa reacção de "fusão", a temperaturas elevadas (superiores a 130 °C) , normalmente usando 1,3bis(4-nitrofenil)-fosfato como um catalisador ácido e, por vezes, em vácuo. Alternativamente, a reacção é realizada num dissolvente tal como acetonitrilo, tolueno, dicloroetano, DMF, cloreto de metileno e as suas misturas. A reacção de acoplamento é normalmente realizada na presença de um ácido, tal como triflato de trimetilsililo ("TMSOTf"), A1C13, SnCl4 e TiCl4 em conjunto com um reagente de silação tal como N,O-bis(trimetilsilil)acetamida ("BSA") ou clroreto de trimetilsililo. Consegue-se terminar a reacção de acoplamento através da adição de água, gue actua de modo a extinguir o excesso de ácido e de reagente de sililação. Quando se utiliza TMSOTf e BSA, a paragem da reacção com água resulta na formação de ácido triflico aguoso e hexametildisiloxano (CAS # 107-46-0). A solução aquosa de ácido serve para remover hidroliticamente grupos residuais de sililo a partir da porção heterocíclica do composto de fórmula (4).
Numa outra modalidade, a reacção de acoplamento da etapa (i) utiliza um excesso de 5-amino-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (2) no que respeita à desoxiribofuranose 57 (3) com base na estequiometria da reacção. Por exemplo, a 5-amino-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (2) pode estar num excesso de cerca de 5 % a cerca de 50 %, de cerca de 5 % a cerca de 25 %, de cerca de 5 % a cerca de 15 %. Além disso, a 5-amino-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (2) pode estar em cerca de 10 % em excesso em relação à desoxiribofuranose (3) com base na estequiometria da reacção. O excesso de 5-amino-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (2) é eliminado através do aumento do pH da reacção de acoplamento completa da etapa (i), na presença de um sólido inerte, que pode ser revestido e se remove por filtração. Após uma neutralização posterior (com uma base tal como bicarbonato de sódio) , adiciona-se cloreto de sódio para se obter um sistema liquido de três camadas capaz de ser separado em fases. A separação do excesso de 5-amino-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (2) pode ser dificil. Verificou-se, contudo, que o aumento do pH da mistura de reacção completa, na presença de um sólido inerte, facilita o processo de separação. O pH é elevado com uma base, tal como hidróxido de sódio e/ou carbonato de sódio, na presença de um sólido inerte, tal como um auxiliar de filtração de Celite, para precipitar o excesso de 5-amino-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (2). O sólido inerte é revestido e em seguida removido por meio de filtração. Após neutralização adicional com uma base, adiciona-se mais cloreto de sódio ao filtrado remanescente para produzir o sistema liquido de três camadas capaz de ser separado por fases. A camada menos densa (superior) é hexametildi-siloxano purificado, que pode ser removida por separação das fases e eliminando a necessidade de uma destilação (a forma convencional de remoção). A fase intermédia contém o nucleósido pretendido (4) e acetonitrilo. A fase mais densa (inferior) é de base aquosa e pode ser extraida com 58 acetonitrilo para recuperação adicional de (4) a partir da mistura reaccional. 0 composto de fórmula (4) está então num estado de pureza e numa mistura de dissolventes que é adequada para a etapa (ii) sem qualquer necessidade de manipulação adicional.
Na etapa (ii), o acetato de 5' do composto de fórmula (4) é cindido selectivamente. Isto pode ser conseguido utilizando uma enzima, tal como Candida Antarctica. A Candida Antarctica está disponível para o público na Biocatalytics, Inc. Normalmente, a enzima está ligada covalentemente a um suporte sólido. Uma enzima ligada covalentemente a um suporte sólido providencia uma reciclagem mais eficiente e tem tempos de reacção mais curtos. Adiciona-se a solução de acetonitrilo, formada na etapa (i) que contém o composto de fórmula (4) a uma suspensão agitada de enzima ligada a um suporte e de um tampão, a um pH de cerca de 7. Também se pode adicionar a uma suspensão de enzima suportada em água que contém uma base, tal como bicarbonato de sódio ou acetato de sódio. Alternativamente, a solução pode ser adicionada a etanol anidro e bicarbonato de sódio e/ou acetato de sódio para formar uma suspensão da enzima em suporte, praticamente isenta de água. Após a conclusão da reacção, filtra-se a enzima em suporte, lava-se e armazena-se para uso posterior. 0 cloreto de sódio pode ser adicionado ao filtrado e extraído com acetato de isopropilo.
Compostos tais como 5-amino-3-(2'-0-acetil-3'-desoxi-β-D-ribofuranosil)-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (5) são difíceis de manipular e são muitas vezes materiais intratáveis. A evaporação do dissolvente ou a precipitação, nesta fase, é um processo errático proporcionando um estado de produto que é de qualidade inferior. 0 processo de 59 acordo com a presente invenção, no entanto, elimina a necessidade de manusear o composto (5) e não requer a evaporação do dissolvente ou a precipitação do produto. A 5-amino-3-(2'-0-acetil-3'-desoxi^-D-ribofuranosil)-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (5) já se encontra um estado de pureza e numa mistura de dissolventes que é adequada para realizar a etapa (iii). A etapa (iii) compreende a reacção de 5-amino-3-(2'-0-acetil-3'-desoxi-p-D-ribofuranosil)-3H-tiazol[4,5-d]-pirimidin-2-ona (5) com ácido p-tolueno-sulfónico num dissolvente para formar sal do ácido p-tolueno-sulfónico de 5-amino-3-(2'-0-acetil-3'-desoxi^-D-ribofuranosil)-3H-tiazol-[4,5-d]pirimidin-2-ona (1). A reacção é normalmente realizada a uma temperatura entre cerca de -20 °C a cerca de 40 °C, cerca de 0 °C a cerca de 30° C e de cerca de 15 °C a cerca de 30 °C. Os dissolventes adequados para a reacção incluem, por exemplo, etanol, metanol, n-propanol, isopropanol, n-butanol, isobutanol, acetato de etilo, acetonitrilo, acetato de isopropilo, THF e as suas misturas. Por exemplo, o dissolvente pode compreender uma mistura de acetato de isopropilo e acetonitrilo. Numa modalidade, a mistura de acetato de isopropilo e de acetonitrilo é qerada na etapa (ii) e o processo compreende ainda a adição de etanol. Normalmente, a quantidade de ácido sulfónico utilizado na etapa (iii) é de cerca de uma quantidade equimolar até cerca de um excesso molar de 10 %, com base na estequiometria da reacção. A reacção, na etapa (iii), é realizada em qualquer concentração dos reagentes. Por exemplo, a concentração do reagente pode variar entre cerca de 1 milimolar até cerca de 1000 milimolar. Além disso, a concentração varia de 60 cerca de 50 milimolar até cerca de 500 milimolar ou desde cerca de 100 milimolar até cerca de 250 milimolar.
Faz-se reagir uma solução de 5-amino-3-(2'-0-acetil-3'-desoxi^-D-ribofuranosil)-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (5) com uma solução de ácido p-tolueno-sulfónico. Misturam-se as soluções durante um periodo de cerca de 5 minutos a cerca de 2 horas ou entre cerca de 5 minutos e cerca de 1 hora. Além disso, a solução de ácido p-tolueno-sulfónico pode ser adicionada à mistura reaccional a partir da qual se sintetiza o composto de fórmula (1) , tal como descrito na publicação do pedido de patente norte-americana No. 2006/0160830 (N ° de Série 11/304.691), que é incorporada aqui, na sua totalidade, como referência. A reacção da etapa (iii) é normalmente realizada a uma temperatura entre cerca de -20 °C e cerca de 40 °C, de cerca de 0 °C a cerca de 30° C e de cerca de 15 °C a cerca de 30 °C. Os dissolventes adequados para a reacção incluem, etanol, metanol, n-propanol, isopropanol, n-butanol, iso-butanol, acetato de etilo, acetonitrilo, acetato de iso-propilo, THF e as suas misturas. Numa modalidade, a mistura compreende acetato de isopropilo e acetonitrilo é gerada na etapa (ii) e o processo compreende ainda a adição de etanol à mistura. Normalmente, a quantidade de ácido sulfónico utilizado na etapa (iii) é próxima de uma quantidade equimolar até cerca de um excesso molar de 25 % ou cerca de uma quantidade equimolar até cerca de 10 % em excesso molar, com base na estequiometria da reacção.
Após a mistura das soluções de 5-amino-3-(2'-0-acetil-3'-desoxi-p-D-ribofuranosil)-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (5) com uma solução de ácido p-tolueno-sulfónico, o sal do ácido p-tolueno-sulfónico de 5-amino-3-(2'-O-acetil-3 '- 61 desoxi-p-D-ribofuranosil)-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (1) precipita ou cristaliza. 0 produto da reacção pode então ser isolado por filtração, lavagem e secagem. 0 produto da reacção pode também ser isolado por evaporação do dissolvente a partir da mistura reaccional, precipitando ou cristalizando o produto a partir de um sistema alternativo de dissolvente ou isolado por arrefecimento da mistura reaccional para precipitar ou cristalizar o produto. 0 produto isolado de sal de ácido p-tolueno-sulfónico de 5-amino-3-(2'-0-acetil-3'-desoxi-3-D-ribo-furanosil)-3-H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (1) é normalmente lavado e depois seco a uma temperatura de cerca de 40 °C a cerca de 70 °C ou de cerca de 50 °C a cerca de 60 °C. O processo de secagem pode ser efectuado à pressão atmosférica ou a uma pressão reduzida (vácuo). A pressão reduzida pode variar desde cerca de 0,1 a cerca de 10 polegadas de mercúrio. 0 processo aqui descrito pode ainda compreender a etapa de isolamento do sal de ácido p-tolueno-sulfónico de 5-amino-3-(2'-0-acetil-3'-desoxi-p-D-ribofuranosil)-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (1) em que a pureza do sal isolado é pelo menos de 95 %, 96 %, 97 %, 98 %, 99 %, 99,5 %, 99,6 %, 99,7 %, 99,8 % ou 99,9 %. A presente descrição também proporciona um processo para a preparação de compostos de fórmula (3) e de fórmula (3B). Os esquemas que se seguem ilustram estes processos.
Numa primeira sequência de reacções (esquema 1) , um composto de fórmula (6) é sulfonado com um agente de sulfonação na presença de uma base para formar um composto substituído com sulfonilo, de fórmula (7). A sequência de reacções (esquema 1) é a seguinte: 62
0 agente de sulfonação, a base e o dissolvente não estão limitados desde que se possa realizar a reacção quimica descrita no esquema 1. 0 grupo R, no esquema 1, pode ser um grupo alquilo ou arilo eventualmente substituído.
Agentes de sulfonação não limitativos incluem anidrido sulfónico de alquilo, halogeneto alquil-sulfónico, anidrido sulfónico aromático, halogeneto sulfónico aromático e as suas misturas. Os agentes de sulfonação incluem anidrido triflico, cloreto de tosilo, anidrido metano-sulfónico, halogeneto metano-sulfónico, halogeneto benzeno-sulfónico, halogeneto benzeno-sulfónico substituído, anidrido benzeno-sulfónico, anidrido benzeno-sulfónico substituído e as suas misturas. A base utilizada no esquema 1 não está limitada e pode ser uma base orgânica ou inorgânica, tal como a trietil-amina, di-isopropiletilamina, imidazol ou piridina. 63 0 dissolvente utilizado no esquema reaccional 1 não está limitado. Pode-se utilizar um dissolvente contendo halogéneo, tal como diclorometano, dicloroetano e as suas misturas. Em geral, podem ser utilizados dissolventes não próticos tais como tetra-hidrofurano ou acetonitrilo. A sequência da reacção, no esquema 1, é realizada a uma temperatura de cerca de -40 °C a cerca de 25 °C. Além disso, a reacção pode ser realizada a uma temperatura de cerca de -20 °C a cerca de 0 °C.
Numa sequência seguinte (esquema 2), o composto substituído com sulfonilo, de fórmula (7), formado no esquema de reacção 1 é reduzido com um agente redutor para formar um composto de fórmula (8) . A sequência da reacção (esquema 2) é a seguinte:
Esquema 2 8 O agente de redução utilizado no esquema reaccional 2 não está limitado desde que o agente de redução possa efectuar a reacção de redução desejada. O agente redutor pode ser um composto de hidreto de boro. O composto de hidreto de boro pode ser um boro-hidreto de tetra-alquil-amónio, hidreto de tetrabutil-amónio e boro, boro-hidreto 64 boro-hidreto de de sódio, cianoboro-hidreto de sódio, litio, boro-hidreto de potássio, boro-hidreto de magnésio, boro-hidreto de cálcio, triacetoxiboro-hidreto de sódio e as suas misturas. 0 dissolvente utilizado no esquema reaccional 2 não está limitado. Podem utilizar-se dissolventes aromáticos ou misturas de dissolventes aromáticos. Podem utilizar-se dissolventes tais como tolueno, benzeno, xileno, outros compostos de benzeno substituídos e as suas misturas. Além disso, podem ser usados dissolventes não próticos, tais como dioxano, dicloroetano, tetra-hidrofurano e as suas misturas. A sequência de reacções no esquema 2 é realizada a uma temperatura de cerca de 25 °C até cerca de 100 °C. Além disso, a reacção pode ser realizada a uma temperatura de cerca de 60 °C a cerca de 80 °C.
Na sequência reaccional seguinte (esquema 3), o composto de fórmula (8), formado no esquema reaccional 2, é hidrolisado com água, na presença de um ácido, para formar um composto de fórmula (9). A sequência de reacções (esquema 3) é a seguinte: 65
0 ácido utilizado no esquema reaccional 3 não está limitado e podem ser utilizados quer ácidos orgânicos quer inorgânicos. A reacção pode ser realizada num dissolvente aquoso. A reacção também pode ser realizada com uma solução aquosa a 50 % de ácido acético ou uma solução aquosa de HC1. A sequência da reacção do esquema 3 é realizada a uma temperatura de cerca de 0 °C a cerca de 50 °C. A sequência de reacções do esquema 3 pode ser realizada a uma temperatura de cerca de 20 °C até cerca de 30 °C.
Na sequência reaccional seguinte (esquema 4), o composto de fórmula (9), formado no esquema reaccional 3 é 66 oxidado com um agente de oxidação e depois reduzido com um agente redutor, para formar um composto de fórmula (10). A sequência de reacções (esquema 4) é a seguinte: MO Hl
Esquema 4 O agente de oxidação utilizado no esquema reaccional 4 não está limitado desde que o agente de oxidação possa efectuar a reacção de oxidação desejada. Os agentes de oxidação incluem periodato de sódio, acetato de chumbo e as suas misturas. 0 agente de redução utilizado no esquema de reacção 4 não está limitado e inclui os agentes redutores mencionados antes, usados no esquema reaccional 2. O dissolvente utilizado no esquema reaccional 4 não está limitado. Os dissolventes incluem metanol, cloreto de metileno, uma combinação de cloreto de metileno e metanol ou uma combinação de metanol e água. A sequência da reacção do esquema 4 é realizada a uma temperatura de cerca de 0 °C até cerca de 50 °C. Além disso, 67 a sequência de reacções do esquema 4 pode ser realizada a uma temperatura de cerca de 20 °C até cerca de 30 °C.
Numa sequência final de reacções (esquema 5), o composto de fórmula (10) formada no esquema de reacção 4 é acetilado com um agente de acetilação tal como anidrido acético ou cloreto acético, na presença de um catalisador ácido, para formar o composto de fórmula (3) . A sequência de reacções (esquema 5) é a seguinte:
Esquema 5 O catalisador ácido utilizado na sequência reaccional do esquema 5 não está limitado e inclui um ácido inorgânico, um ácido orgânico ou tanto um ácido inorgânico como um ácido orgânico. Os ácidos incluem ácido nítrico, ácido clorídrico, ácido sulfúrico, ácido sulfuroso, ácido trifluoroacético, ácido alquil-sulfónico, ácido aril-sulfónico e as suas formas imobilizadas e as suas misturas. 68 A sequência de reacções do esquema 5 é normalmente realizada num dissolvente orgânico que contém os catalisadores ácidos listados antes. 0 dissolvente também pode ser ácido acético. A sequência de reacções do esquema 5 realiza-se a uma temperatura de cerca de 0 °C a cerca de 50 °C. Além disso, a sequência de reacções do esquema 5 pode ser realizada a uma temperatura de cerca de 20 °C até cerca de 30 °C.
Numa modalidade de realização adicional da presente especificação, o esquema geral de reacção descrito antes (esquemas 1-5) pode ser realizado com um composto de glicofuranose partindo do reagente de fórmula (6B), para dar origem ao composto acetil-desoxi-xilofuranose, de fórmula (3B), como se mostra no esquema de reacção 6 que se segue: 69
Os reagentes e as condições de reacção, descritos antes para os esquemas 1-5, podem ser utilizados no esquema reaccional 6.
Numa outra modalidade de realização, o esquema geral de reacção descrito antes (esquemas 1-5) pode ser realizado com um composto de alofuranose partindo do reagente de fórmula (6C), para dar origem ao composto de acetil-desoxi-xilofuranose de fórmula (3B), como se mostra no esquema de reacção 7 que se segue: 70
Os reagentes e as condições de reacção descritos antes para os esquemas 1-5, podem ser utilizados no esquema reaccional 7. A descrição também inclui uma modalidade em que uma mistura de compostos de fórmula (6B) e (6C) é utilizada como material inicial para formar o produto final de fórmula (3B), utilizando o esquema geral de reacção delineado nos esquemas 1-5. 0 composto de acetil-desoxi-xilofluranose, 1,2,5-tri-O-acetil-3-desoxi-D-xilofuranose (3B), prepara-se de acordo com o esquema reaccional 8, como se segue: 71
Esquema 8
Os reagentes e as condições de reacção, descritos antes para os esquemas 1-5, podem ser utilizados no esquema de reacções 8.
Uma modalidade de realização adicional da presente invenção inclui um processo de redução de um composto substituído com sulfonilo, de fórmula (7)
com um agente redutor para formar um composto de fórmula (8) 72 ο
em que R representa um grupo alquilo ou arilo eventualmente substituídos.
Numa modalidade de realização particular desta memória descritiva, R representa CF3, CH3, -C6H4CH3. 0 composto de fórmula (7) pode ser o isómero glicofuranose de fórmula (7B) ou o isómero de alofuranose de fórmula (7C) indicados antes ou uma mistura dos compostos de fórmula (7B) e (7C)
O
ou uma mistura de ambos. 0 agente redutor pode ser um composto de hidreto de boro. 0 composto de hidreto de boro pode ser um boro-hidreto de tetra-alquilamónio, hidreto de tetrabutil-amónio e boro, boro-hidreto de sódio, cianoboro-hidreto de sódio, boro-hidreto de lítio, boro-hidreto de potássio, boro-hidreto de magnésio, boro-hidreto de cálcio, triacetoxi-boro-hidreto de sódio e as suas misturas. 73
EXEMPLOS
Os exemplos que se seguem são apenas para fins ilustrativos e não pretendem limitar o âmbito das reivindicações.
Nos esquemas de síntese descritos a seguir, salvo indicação em contrário, todas as temperaturas são dadas em graus Celsius e todas as partes e percentagens são em peso.
Os reagentes foram comprados a fornecedores comerciais tais como Aldrich Chemical Company ou Lancaster Synthesis Ltd., e foram utilizados sem purificação adicional, salvo indicação em contrário. Todos os dissolventes foram adquiridos a fornecedores comerciais tais como Aldrich, EMD Chemicals ou Fisher e utilizados tal como recebidos.
As reacções dadas a seguir foram realizadas geralmente sob uma pressão positiva de azoto ou de árgon, à temperatura ambiente (salvo indicação em contrário) em dissolventes anidros e os balões de reacção estavam munidos de tampas de borracha para a introdução de substratos e de reagentes por via de uma seringa. 0 material de vidro foi seco em estufa e/ou pelo calor.
As misturas reaccionais foram ensaiadas por CCF (em inglês TLC) e/ou analisados por CL-EM (cromatografia em líquido-espectrometria de massa, em inglês LC-MS) e terminadas através da decisão pelo consumo do material inicial. A cromatografia analítica em camada fina (CCF) foi realizada em placas de vidro pré-revestidas com gel de sílica 6OF254, placas de 0,25 mm (EMD Chemicals) e visualizada com luz UV (254 nm) e/ou iodo em gel de sílica e/ou aquecimento com corantes de CCF tais como ácido 74 fosfomolíbdico etanólico, solução de ninidrina, solução de permanganato de potássio ou solução de sulfato cérico. A cromatografia preparativa em camada fina (CCF prep) foi realizada em placas de vidro pré-revestidas com gel de silica 6OF254 de 0,5 mm (20 x 20 cm, da Thomson Instrument Company) e visualizadas com luz UV (254 nm).
O espectro de RMN do 1H e o espectro de RMN do 13C foram registados num equipamento Varian Mercury-VX400 funcionando a 4 00 MHz. Os espectros de RMN foram obtidos como soluções de CDC13 (referidos em ppm), usando clorofórmio como o padrão de referência (7,27 ppm para o protão e 77,00 ppm para o carbono), CD3OD (3,4 e 4,8 ppm para os protões e 49,3 ppm para o carbono), DMSO-dô (2,49 ppm para o protão) ou internamente, tetrametilsilano (0,00 ppm) quando apropriado. Utilizaram-se outros dissolventes de RMN, conforme necessário. Quando se reportam muitos picos, utilizam-se as seguintes abreviaturas: s (singleto), d (dobleto), t (tripleto), q (quarteto), m (multipleto), br (alargado), bs (singleto alargado), dd (dupleto de dupletos), dt (dupleto de tripletos) . As constantes de acoplamento, quando dadas, são referidas em Hertz (Hz) .
Os espectros de infravermelho (IV) foram registados num espectrómetro ATR FT-IV como óleos puros ou sólidos e são referidos em números de onda (cm-1) . Os espectros de massa (+)-ES ou APCI (+) CL/EM foram realizados pelo
Departamento de Química Analítica da Anadys Pharmaceuticals, Inc. As análises elementares foram realizadas pela Atlantic Microlab, Inc., em Norcross, GA. Os pontos de fusão (pf) foram determinados com um aparelho capilar aberto e não estão corrigidos. 75
As vias sintéticas e os procedimentos experimentais descritos podem utilizar muitas abreviaturas quimicas comuns, 2,2-DMP (2,2-dimetoxi-propano), Ac (acetilo), ACN (acetonitrilo), Bn (benzilo), BOC (terc-butoxicarbonilo), Bz (benzoilo), DBU (1,8-diazabiciclo[5,4,0]undec-7-eno, DCC (N,N'-diciclo-hexilcarbodi-imida), DCE (1,2-dicloroetano), DCM (diclorometano) , DEAD (azodicarboxilato de dietilo), DIEA (di-isopropiletilamina) , DMA (N,N-dimetilacetamida), DMAP (4-(N,N-dimetilamino)piridina) , DMF (N,N-dimetil-formamida) , DMSO (dimetilsulfóxido) , EDC (cloridrato de 1-(3-dimetilaminopropil)-3-etilcarbodi-imida) , Et (etilo), EtOAc (acetato de etilo), EtOH (etanol), HATU (hexafluoro-fosfato de 0-(7-azabenzotriazol-l-il)-1,1,3,3-tetrametil-urónio), HBTU (hexafluorofosfato de O-benzotriazol-l-il-N,N,N',N'-tetrametilurónio), HF (fluoreto de hidrogénio), HOBT (1-hidroxibenzotriazol hidratado), CLAR (cromatografia liquida de alta resolução), IPA (álcool isopropílico), KOtBu (terc-butóxido de potássio), LDA (di-isopropilamida de litio), MCPBA (ácido 3-cloroperoxibenzóico) , Me (metilo), MeCN (acetonitrilo), MeOH (metanol), NaH (hidreto de sódio), NaOAc (acetato de sódio), NaOEt (etóxido de sódio), Fen (fenilalanina), PPTS (p-tolueno-sulfonato de piridinio), SP (com suporte de polímero) , Pi (piridina), PiBOP (hexafluorofosfato de benzotriazol-l-iloxi)-tripirrolidinofosfónio), TEA (trietilamina), TFA (ácido trifluoroacético), TFAA (anidrido trifluoroacético) , THF (tetra-hidrofurano) , CCF (cromatografia em camada fina), Tol (toluílo), Vai (valina) e similares.
Exemplo 1 Síntese do sal do ácido p-tolueno-sulfónico de 5-amino-3-(2'-0-acetil-3'-desoxi^-D-ribofuranosil)-3H-tiazol[4,5-d]-pirimidino-2-ona 76
Et " Reacção de acoplamento
Carrega-se um balão de três tubuladuras, equipado com uma sonda de temperatura, um condensador e uma entrada de azoto, com 5-amino-3H-thiazol[4,5-d]pirimidino-2-ona (2) [preparada de acordo com o processo de Wolfe et al. J. Org. Chem. 1997, 62, 1754-1759] (22 g, 130.9 mmole) e acetonitrilo (198 mL) . Enquanto se agitava, sob uma purga ligeira de azoto, adiciona-se ASB (79,86 mL, 327,8 mmole), por via de um funil e esta mistura é aquecida até 40 °C, durante 90 minutos, em atmosfera de azoto. Arrefece-se a solução escura e homogénea para 5 °C utilizando um banho de gelo e adiciona-se 1,2,5-tri-0-acetil^-D-ribofuranose (3) (35,42 g, 111,32 mmole) em 66 mL acetonitrilo. Enquanto se agita, em atmosfera de azoto, adiciona-se TMSOTf (23,54 mL, 130,9 mmole), por meio de uma pipeta, causando uma reacção exotérmica até 15 °C. Esta mistura é então aquecida a 75 °C e mantida a esta temperatura, durante 10 horas e depois é arrefecida, primeiro até à temperatura ambiente e em seguida até 15 °C usando um banho de água fria. Adiciona-se água à mistura reaccional em porções de um ml, permitindo que a reacção exotérmica tenha um pico entre cada adição. Após seis adições, a adição de uma porção adicional de um ml não é exotérmica e adiciona-se então 38 ml de água, através de um funil e esta mistura é agitada, durante 15 minutos, à temperatura ambiente. Adiciona-se celite (44 g) à mistura reaccional, sob agitação, seguida de hidróxido de sódio (15,7 g de NaOH a 50 %, 196, 35 mmole) em 22 mL de água, ao longo de cerca de 30 segundos. Agita-se, à temperatura ambiente, durante 90 minutos e filtra-se a mistura reaccional. Adiciona-se ao filtrado, sob agitação, bicarbonato de sódio (16,5 g, 196,35 mmole) dissolvido em 200 mL de água. Quando o borbulhamento para, adiciona-se 50 g de cloreto de sódio, sob a forma de um sólido e agita- 77 se a mistura até todo o sólido estar dissolvido. Esta mistura é transferida para um funil de separação e o sistema liquido trifásico resultante divide-se. A fase mais densa é extraida, uma vez, com 50 mL de acetonitrilo e é combinada com a fase do meio da divisão original. Adiciona-se-lhe 11 g de Celite, enquanto se agita. Passados 5 minutos, filtra-se a mistura. 0 filtrado contém o produto acoplado desejado (4); a sua identidade e pureza são determinadas por CLAR utilizando o material conhecido.
Etapa (ii) - Hidrólise enzimática A uma solução de bicarbonato de sódio (9,34 g, 111,32 mmole, equivalente ao açúcar (3) na etapa (i)), dissolvida em 278 mL de água, adiciona-se a lipase húmida, pré-lavada, covalentemente ligada a um suporte [procedimento de lavagem: faz-se uma suspensão de uma amostra de 23,21 g de matéria anidra ligada covalentemente a Candida antarctica, do tipo B (número de catálogo da Biocatalytics IMB-111), numa solução a 1:1 de acetonitrilo e água, agita-se durante 4 horas, filtra-se e lava-se com 60 mL de acetonitrilo-água (1:1)]. A esta solução, em agitação, adiciona-se a solução de acetonitrilo (4) gerada na etapa (i) . Agita-se esta suspensão, durante 36 horas, filtra-se o catalisador, lava-se com acetonitrilo-água (1:1) e armazena-se a 0 °C para uso posterior. O filtrado é extraido com 222 mL de acetato de isopropilo, a fase aquosa foi agitada com 30 g de cloreto de sódio, até todo o sólido se dissolver e depois extraiu-se mais duas vezes com porções de 111 mL de acetato de isopropilo. Combinaram-se as porções orgânicas, secaram-se com MgSCg, agitaram-se com 2,5 g de Norit 211, durante 90 minutos e filtrou-se através de um filtro auxiliar de Celite. O filtrado contém o álcool acoplado desejado (5); a 78 sua identidade e pureza são determinadas por CLAR utilizando o material conhecido como um padrão.
Etapa (iii) - Formação do sal com ácido p-tolueno-sulfónico 0 filtrado obtido na etapa (ii), que contém (5) dissolvido em acetato de isopropilo e acetonitrilo é diluido com 100 mL de etanol de prova 200. Durante a agitação adiciona-se, gota a gota, durante 30 minutos, hidrato de ácido p-tolueno-sulfónico (15,89 g, 83,49 mmole) em 50 mL de etanol de prova 200. Um sólido esbranquiçado cristaliza na mistura reaccional. Após a agitação, durante 16 horas, recolhe-se o sólido por filtração, lava-se duas vezes com porções de 100 mL de acetato de isopropilo e uma vez com 50 mL de etanol de prova 200. Seca-se o sólido num forno de vácuo para se obter 30,55 g de sal do ácido p-tolueno-sulfónico de 5-amino-3-(2'-O-acetil-3'-desoxi-β-Ό-ribofuranosil)-3H-tiazol[4,5-d]pirimidino-2-ona com uma pureza > 98 °C, avaliada por CLAR.
Exemplo 2 Síntese do sal do ácido p-tolueno-sulfónico de 5-amino-3-(2'-O-acetil-3'-desoxi-p-D-ribofuranosil)-3H-tiazol[4,5-d]-pirimidino-2-ona) sem adicionar água à hidrólise enzimática da etapa (ii)
Etapa (i) - Reacção de acoplamento
Carregou-se um balão de três tubuladuras, equipado com uma sonda de temperatura, um condensador e uma entrada de azoto, com 5-amino-3H-tiazol[4,5-d]pirimidino-2-ona (2) (22
g, 130,9 mmole) e acetonitrilo (198 mL) . Enquanto se agitava, sob uma purga ligeira de azoto, adiciona-se ASB 79 (79, 86 mL, 327,8 iranole) , por via de um funil e esta mistura é aquecida até 40 °C, durante 90 minutos, em atmosfera de azoto. Arrefece-se a solução escura e homogénea para 5 °C utilizando um banho de gelo e adiciona-se 1,2,5-tri-O-acetil-p-D-ribofuranose (3) (35,42 g, 111,32 mmole) em 66 mL de acetonitrilo. Enquanto se agitava, em atmosfera de azoto, adicionou-se TMSOTf (23,54 mL, 130,9 mmole) por meio de uma pipeta, causando uma reacção exotérmica até 15 °C.
Esta mistura é então aquecida a 75 °C e mantida a esta temperatura, durante dez horas e depois arrefecida, primeiro até à temperatura ambiente e em seguida até 15 °C usando um banho de água fria. Adiciona-se água à mistura reaccional em porções de um ml, permitindo que a reacção exotérmica tenha um pico entre cada adição. Após seis adições, a adição de uma porção adicional de um ml não é exotérmica e adiciona-se então 38 ml de água, através de um funil e esta mistura é agitada, durante 15 minutos, à temperatura ambiente. Adiciona-se celite (44 g) à mistura reaccional, sob agitação, seguida de hidróxido de sódio (15,7 g de NaOH a 50 %, 196,35 mmole) em 22 mL de água, ao longo de cerca de 30 segundos. Agita-se, à temperatura ambiente, durante 90 minutos e filtra-se a mistura reaccional. Adiciona-se ao filtrado, sob agitação, bicarbonato de sódio (16,5 g, 196,35 mmole) dissolvido em 200 mL de água. Quando o borbulhamento para, adiciona-se 50 g de cloreto de sódio, sob a forma de um sólido e agita-se a mistura até todo o sólido estar dissolvido. Esta mistura é transferida para um funil de separação e o sistema liquido trifásico resultante divide-se. A fase mais densa é extraida, uma vez, com 50 mL de acetonitrilo e é combinada 80 com a fase de meio da divisão original. Adiciona-se 11 g de Celite, enquanto se agita. Passados 5 minutos, filtra-se a mistura. 0 filtrado contém o produto acoplado desejado (4); a sua identidade e pureza são determinadas por CLAR utilizando o material conhecido.
Etapa (ii) hidrólise enzimática sem adição de qualquer água A um balão de 500 mL, de fundo redondo, adiciona-se 15,0 g de Candida antarctica imobilizada (Novozyme 435, número de catálogo da Biocatalytics 1MB-102), seguido de etanol anidro (60 mL). Adiciona-se uma solução de acetonitrilo de (4) gerada na etapa (i) e sela-se o frasco da atmosfera e agita-se, à temperatura ambiente. Após 72 horas, adicionou-se 17,5 g de Celite 545 e agitou-se, durante 10 minutos e, em seguida, filtraram-se os sólidos e lavaram-se com 80 mL de etanol. O filtrado contém o álcool acoplado desejado (5); a sua identidade e pureza são determinadas por CLAR utilizando o material conhecido como um padrão.
Etapa (iii) - Formação do sal com ácido p-tolueno-sulfónico
Dilui-se o filtrado obtido na etapa (ii) , que contém (5) dissolvido em etanol e acetonitrilo, com 100 mL de etanol de prova 200. Durante a agitação, adiciona-se, gota a gota, durante 30 minutos, hidrato de ácido p-tolueno-sulfónico (15,89 g, 83,49 mmole) em 50 mL de etanol de prova 200. Um sólido esbranquiçado cristaliza na mistura reaccional. Após agitação, durante 16 horas, recolhe-se o sólido por filtração, lava-se duas vezes com porções de 100 mL de acetato de isopropilo e uma vez com 50 mL de etanol de prova 200. Seca-se o sólido num forno de vácuo para se obter 30,55 g de sal do ácido p-tolueno-sulfónico de 5- 81 amino-3-(2'-O-acetil-3'-desoxi-β-D-ribofuranosil)-3H-tiazol[4,5-d]pirimidino-2-ona com uma pureza > 98 °C, avaliada por CLAR.
Exemplo 3
Aumento de escala da síntese do sal do ácido p-tolueno-sulfónico de 5-amino-3-(2'-O-acetil-3'-desoxi-p-D-ribo-furanosil)-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona
Etapa (i) - Reacção de acoplamento
Carregou-se um reactor, equipado com uma sonda de temperatura, um condensador e uma entrada de azoto, com 5-amino-3H-tiazol[4,5-d]pirimidino-2-ona (2) (1,45 kg, 8,6 mole) e acetonitrilo (1,29 L) . Enquanto se agita, sob uma purga ligeira de azoto, adiciona-se ASB (5,23 L, 21,5 mole) , por via de um funil e aquece-se esta mistura até 40 °C, durante 90 minutos, sob atmosfera de azoto. Arrefece-se a solução escura e homogénea para 5 °C utilizando um banho de gelo e adiciona-se 1,2,5-tri-O-acetil-beta-D-ribofuranose (3) (2,33 kg, 7,32 mole) em 4,3 L acetonitrilo. Enquanto se agita, em atmosfera de azoto, adiciona-se, gota a gota, TMSOTf (1,54 L, 8,6 mole), por meio de uma pipeta, causando uma reacção exotérmica até 15 °C. Aquece-se então esta mistura para 75 °C e mantém-se a esta temperatura, durante dez horas e depois arrefece-se, primeiro para a temperatura ambiente e em seguida até 15 °C. 82
Adiciona-se água à mistura reaccional, em porções de 100 ml, permitindo que a reacção exotérmica tenha um pico entre cada adição. Quando uma porção final de 100 mL de água já não provoca uma reacção exotérmica adiciona-se 1,9 L de água através de um funil e agita-se esta mistura durante 15 minutos, à temperatura ambiente. Adiciona-se celite (2,47 kg) à mistura reaccional, sob agitação, seguida de hidróxido de sódio (516,8 g, 12,92 mole) em 14,5 L de água. Agita-se, à temperatura ambiente, durante 90 minutos e filtra-se a mistura reaccional. Adiciona-se ao filtrado, sob agitação, bicarbonato de sódio (1,08 kg, 12,92 mole) dissolvido em 14,5 L de água. Quando o borbulhamento para, adiciona-se 3,3 kg de cloreto de sódio, sob a forma sólida e agita-se a mistura até todo o sólido estar dissolvido. O sistema liquido trifásico resultante divide-se. Extrai-se a fase mais densa uma vez com 3,3 L de acetonitrilo e combina-se com a fase intermédia da divisão original. Estas fases combinadas contêm o produto acoplado desejado (4); a sua identidade e pureza são determinadas por CLAR utilizando o material conhecido como padrão.
Etapa (ii) - Hidrólise enzimática A uma solução de bicarbonato de sódio (615 g, 7,32 mole, equivalente ao açúcar (3) na etapa (i) ) , dissolvida em 21,5 L de água, adiciona-se a Candida antarctica, do tipo B, anidra (1,59 kg, Biocatalytics número de catálogo IMB-111), ligada covalentemente. A esta solução, em agitação, adiciona-se a solução de acetonitrilo de (4) gerada na etapa (i) . Agita-se esta suspensão, durante 36 horas, filtra-se o catalisador, lava-se com acetonitrilo-água (1:1) e armazena-se a 0 °C para uso posterior. Extrai-se o filtrado com uma porção de 17,5 L de acetato de isopropilo, agita-se a fase aquosa com 3,3 kg de cloreto de 83 sódio até todo o sólido se dissolver e depois extrai-se mais duas vezes com porções de 9 L de acetato de isopropilo. Combinam-se as porções orgânicas, secam-se com MgS04, agitam-se com 117 g de Norit 211, durante 90 minutos e filtra-se através de um filtro auxiliar de Celite. O filtrado contém o álcool acoplado desejado (5); a sua identidade e pureza são determinadas por CLAR utilizando o material conhecido como padrão.
Etapa (iii) - Formação do sal com ácido p-tolueno-sulfónico
Dissolve-se o filtrado obtido na etapa (ii), que contém (5) em acetato de isopropilo e acetonitrilo, com 5,5 L de etanol de prova 200. Durante a agitação, adiciona-se, gota a gota, durante 30 minutos, hidrato de ácido p-tolueno-sulfónico (1,04 kg, 5,49 mole) em 3,3 L de etanol de prova 200. Um sólido esbranquiçado cristaliza na mistura reaccional. . Após agitação, durante 16 horas, recolhe-se o sólido por filtração, lava-se duas vezes com porções de 7,5 L de acetato de isopropilo e uma vez com 50 mL de etanol de prova 200. Seca-se o sólido num forno de vácuo para se obter 2,38 kg de sal do ácido p-tolueno-sulfónico de 5-amino-3-(2'-O-acetil-3'-desoxi-beta-D-ribofuranosil)-3H-tiazol[4,5—d]pirimidino-2-ona com uma pureza > 98 °C, avaliada por CLAR. EXEMPLO 4
Cristalização do sal do ácido p-tolueno-sulfónico de 5-amino-3-(21-O-acetil-3'-desoxi-p-D-ribofuranosil)-3H-tiazol[4,5 — d]pirimidin-2-ona
Adiciona-se 5-amino-3-(2'-O-acetil-3'-desoxi-p-D-ribo-furanosil)-3H-tiazol[4,5 — d]-pirimidin-2-ona [50,0 g, (43,85 g, 134 mmole eficaz com base em CoA)] a um balão de 2 L de 84 3 tubuladuras. Adiciona-se etanol absoluto (840 ml) e agita-se a mistura, à temperatura ambiente, durante ~10 min para se obter uma solução amarela clara. Adiciona-se ácido p-tolueno-sulfónico (pTsOH) (26,2 g, 138 mmole) a um balão separado e dissolve-se em etanol absoluto (220 mL), à temperatura ambiente. Adiciona-se a solução de p-TsOH/ etanol a um funil de adição e depois adiciona-se, gota a gota, à solução, em agitação, de fórmula (5) , ao longo de um periodo de 40 min, à temperatura ambiente. Lava-se o balão utilizado para a preparação da solução de p-TsOH/ etanol e o funil de adição com etanol absoluto (3 x 20 mL), e junta-se o produto de cada lavagem à suspensão da mistura reaccional. Agita-se a mistura reaccional, em atmosfera de N2, a temperatura ambiente, durante a noite (18 h) e depois filtra-se em vácuo utilizando um funil de Buchner e papel de Whatman #1. Transferem-se os sólidos remanescentes no balão para o filtro com etanol absoluto (2 x 50 mL) e lava-se então o bolo de filtração com etanol absoluto (4 x 150 mL) . Após uma breve secagem do bolo do filtro, no filtro, com sucção, seca-se o sólido branco húmido num forno de vácuo, a 50-55 °C, com 71,12-73,66 cm (28-29 polegadas) de vácuo e uma purga de N2, durante 54 h. Após arrefecimento, à temperatura ambiente, em vácuo, obtém-se 62,9 g (93,8 % de rendimento) do composto de fórmula (1) , sob a forma de cristais brancos com uma pureza de 99,1 % avaliada por CLAR.
Isolamento de uma segunda colheita de composto de fórmula (1): Concentram-se os sobrenadantes e as águas das lavagens dos produtos anteriores combinados até a um volume de 470 mL, num evaporador rotativo (banho a 45-50 °C, 71,12-73,66 cm [28-29 polegadas de vácuo]). Arrefece-se a solução resultante, que contém partículas de cristalização, até à temperatura ambiente, com agitação. No prazo de 5 85 min. forma-se uma suspensão de cristais. Agita-se a suspensão, à temperatura ambiente, durante ~48 h e depois filtra-se em vácuo utilizando um funil de Buchner e papel de Whatman #1. Lava-se o bolo de filtração com etanol absoluto (4x6 mL) e seca-se então o sólido num forno de vácuo, a 50-55 °C, com 71,12-73,66 cm (28-29 polegadas) de vácuo e uma purga de N2, durante 48 h. Após arrefecimento para a temperatura ambiente, em vácuo, obtém-se 2,8 g (4,2 % de rendimento) do composto de fórmula (1) como uma segunda colheita do composto de fórmula (1) com uma pureza de 96 % avaliada por CLAR. EXEMPLO 5 1,2:5, 6-Di-Q-isopropilideno-3-Q-trifluorometano-sulfonil-ot-D-glicofuranose (7a)
Adicionou-se, gota a gota, anidrido triflico (10,9 mL, 64,9 mmole), a -20 até -10 °C, a uma solução em agitação de 1,2 : 5, 6-di-O-isopropilideno-cx-D-glicofuranose (13,0 g, 50,0 mmole), piridina (10,0 mL, 124 mmole) e CH2C12 (300 mL) , mantendo a temperatura interna abaixo de -10 °C. Agitou-se a solução resultante entre -10 e 0 °C, enquanto se monitoriza, por CCF, para o desaparecimento do material inicial (necessária ~1 h). Lavou-se a solução reaccional com H20 (2 x 100 mL) , seguida de NaCl aquoso saturado (50 mL) . Secou-se a fase orgânica sobre Na2S04 e depois filtrou-se. Concentrou-se o filtrado até à secagem num evaporador rotativo (~30 °C) para se obter 20,4 g (100 %) de 1,2:5,6-di-0-isopropilideno-3-0-trifluorometansulfonil-α-D-glicofuranose (7a) sob a forma de um sólido branco ceroso. Este material foi levado directamente para a etapa seguinte sem purificação adicional. RMN de (400 MHz, CDCI3) δ 5,99 (d, 1H) , 5,26 (d, 1H) , 4,76 (d, 1H) , 4,14- 86 4,25 (m, 3H) , 3, 96-3, 99 (dd, 1H) , 1,53 (s, 3H) , 1,44 (s 3H), 1,35 (s, 3H), 1,34 (s, 3H).
Exemplo 6 3-Desoxi-l,2:5,6-di-Q-isopropilideno-a-D-glicofuranose (8B)
Desgaseificou-se uma mistura de 1,2:5,6-di-0-iso-propilideno-3-0-trifluorometano-sulfonil-a-D-glicofuranose (7a) (20,4 g, 52,0 mmole) e n-Bu4NBH4 (40,0 g, 155 mmole) em tolueno (500 mL) , por borbulhamento com N2 durante 20 min. Aqueceu-se a mistura a 80 °C, em atmosfera de N2, enquanto se monitorizou por CCF para o desaparecimento do material inicial (são necessárias ~6 h). Arrefeceu-se a solução reaccional, até à temperatura ambiente e adicionou-se, cuidadosamente, H20 (200 mL) . Agitou-se a mistura resultante, à temperatura ambiente, até não haver mais evolução de H2. As duas fases foram separadas e a fase orgânica foi então lavada, sequencialmente, com H2O (2 x 200 mL) e NaCl aquoso saturado (100 mL). A concentração da fase orgânica num evaporador rotativo (40 - 50 °C) deu origem a 9,5 g (78 %) de 3-desoxi-l,2:5,6-di-O-iso-propilideno-a-D-glicofuranose (8a) sob a forma de um óleo limpido. Este material foi utilizado na etapa seguinte sem purificação adicional (nota 5): RMN do 1H (400 MHz, CDCI3) : δ 5,8 (d, 1H) , 4,75 (t, 1H), 4,08-4,19 (m, 3H), 3,79-3,85 (m, 1H) , 2,17-2,21 (dd, 1H) , 1,73-1,80 (m, 1H) , 1,51 (s, 3H), 1,43 (s, 3H), 1,36 (s, 3H), 1,32 (s, 3H).
Exemplo 7 3-Desoxi-l,2-Q-isopropilideno-a-D-glicofuranose (9a) 87
Dissolveu-se 3-desoxi-l, 2:5, 6-di-O-isopropilideno-cx-D-glicofuranose (8a) (9,50 g, 38,9 mmole) em ácido acético (60 mL) . Adicionou-se H20 (60 mL) e a solução resultante foi agitada, à temperatura ambiente, durante a noite, enquanto se monitorizava por CCF para o desaparecimento do material inicial. Concentrou-se a solução num evaporador rotativo (~50 °C) para dar origem a 7,9 g (100 %) de 3- desoxi-1,2:5, 6-di-O-isopropilideno-cx-D-glicofuranose (9a) sob a forma de um óleo claro e viscoso. Este material foi utilizado na etapa seguinte sem purificação adicional: RMN do (400 MHz, CDC13) δ 5,72 (d, 1H) , 4,67 (t, 1H) , 4,11 (m, 1H), 3,78 (m, 1H+20H) , 3, 75-3, 79 (m, 1H) , 3, 44-3, 49 (m, 1H) , 1, 97-2, 02 (m, 1H) , 1,74-1,81 (m, 1H) , 1,44 (s, 3H) , 1,25 (s, 3H).
Exemplo 8 3-Desoxi-l,2-Q-isopropilideno-g-D-xilofuranose (10a)
Dissolveu-se 3-desoxi-l, 2-O-isopropilideno-cx-D-glico-furanose (9a) em CH3OH (50,0 mL) e adicionou-se depois CH2CI2 (50,0 mL) . Adicionou-se a esta solução NaI04 (10,0 g, 46,7 mmole), numa porção, à temperatura ambiente. A suspensão resultante foi agitada à temperatura ambiente, durante a noite, enquanto se monitorizava por CCF para o desaparecimento do material inicial. Filtrou-se a suspensão e, os em seguida, lavara-se os sais com CH2CI2 (20 mL) . Transferiu-se o filtrado para um balão seco. Adicionou-se NaBH4 (4,0 g, 106 mmole) lentamente, em várias porções, ao filtrado combinado sob agitação. Depois de a suspensão ser agitada durante 2 h, à temperatura ambiente, a CCF mostrou uma conversão completa do produto intermédio de aldeído na 3-desoxi-l,2-O-isopropilideno-a-D-xilofuranose (10a).
Eliminou-se o dissolvente num evaporador rotativo (~40 °C) e o resíduo foi então repartido entre uma solução aquosa a 10 % de NaCl (50 mL) e EtOAc (50 mL). Misturaram-se as duas fases vigorosamente e, em seguida, separaram-se. Extraiu-se a fase aquosa com EtOAc (3 x 50 mL). Lavaram-se os extractos orgânicos combinados com NaCl aquoso saturado (30 mL), secaram-se sobre Na2S04 e em seguida filtraram-se.
Concentrou-se o filtrado num evaporador rotativo (—40 °C) para dar origem a 4,7 g (70 %) de 3-desoxi-l,2-O-iso- propilideno-a-D-glicofuranose (10a) sob a forma de um sólido branco. RMN do ΧΗ (400 MHz, r CDCI3) δ 5,82 (d , 1H) 4,76 (t, 1H) , 4,34 -4,37 (m, 1H) , 3,90 (dd, 1H) , 3, 56 (q 1H) , 1, 99 -2,04 (m, 1H), 1,82-1,89 (m, 1H) , 1,76 (s largo 1H) , 1,53 (s, 3H) , 1,34 (s, 3H).
Exemplo 9 3-Desoxi-l,2,5-tri-0-acetil-a-D-xilofuranose (3B)
Adicionou-se, lentamente, H2SO4 aquoso (0,1 mL de uma solução 1 M, 0,1 mmole) a uma solução de 3-desoxi-l, 2-0-isopropilideno-a-D-xilofuranose (10a) (0,26 g, 1,5 mmole), ácido acético glacial (3 ml) e anidrido acético (0,6 mL) . Agitou-se a solução resultante, à temperatura ambiente, durante a noite e depois evaporou-se até à secagem. Repartiu-se o resíduo entre H2O e EtOAc. A mistura de fases 89 foi bem agitada e em seguida separada. A fase aquosa foi extraída com AcOEt. Secaram-se as fracções orgânicas combinadas sobre Na2SO, filtraram-se e evaporaram-se até à secagem para proporcionar 3-desoxi-l, 2,5-tri-O-acetil-a-D-xilofuranose (3B) sob a forma de uma mistura dos anómeros α e β. RMN do para o anómero β: (400 MHz, CDC13) δ 6,17 (s, 1H) , 5,19 (d, 1H) , 4,55-4,61 (m, 1 H) , 4,22 (d, 0,5 H) , 4,20 (d, 0,5 H), 4,07-4,12 (m, 1 H), 2,04-2,18 (m, 11 H).
Exemplo 10 3-Desoxi-l,2,5-tri-O-acetil-g-D-xilofuranose (3B}
Agitou-se uma solução de 3-desoxi-l,2-0-iso-propilideno-a-D-xilofuranose (10a) (1,0 g, 5,7 mmole), CH2CI2 (5 mL) , anidrido acético (2 mL) e piridina (0,3 mL), à temperatura ambiente, durante a noite. A solução evaporou-se em vácuo para remover o CH2CI2. À solução remanescente, a 0 °C°, adicionou-se ácido acético (18 mL) , anidrido acético (1 mL) e concentrou-se em H2S04 (1,2 mL) . Aqueceu-se a solução resultante de 0 °C até à temperatura ambiente e agitou-se durante 24 h. Arrefeceu-se a solução para 0 °C e adicionou-se acetato de sódio aquoso a 10 % (150 mL). Extraiu-se a solução resultante com éter metil-t-butílico (MTBE) (2 x 100 mL) . Os extractos combinados de MTBE foram lavados sequencialmente com uma solução aquosa a 5 % de NaHC03 (2 x 40 mL) , água e NaCl aquoso saturado NaCl (50 mL) . A fase de MTBE evaporou-se até à secagem para dar origem a 0,9 g de 3-desoxi-l,2,5-tri-O-acetil-a-D-xilo-furanose (3B) sob a forma de uma mistura de anómeros α e β. A análise de RMN do ΧΗ foi a mesma que se obteve no exemplo 9. 90 É importante notar que a concepção e os arranjos dos processos e etapas ilustrados nas modalidades dos exemplos são apenas ilustrativos. Embora apenas algumas modalidades de realização da presente descrição tenham sido descritas em pormenor, os especialistas na matéria facilmente compreendem que são possíveis muitas modificações sem se afastar materialmente dos ensinamentos e vantagens inovadoras da matéria citada nas reivindicações. De acordo com isto, todas essas modificações destinam-se a ser incluídas no âmbito da presente descrição, tal como definido nas reivindicações anexas. A ordem ou a sequência de qualquer processo ou de etapas do processo podem variar ou ser novamente sequenciadas de acordo com modalidades de realização alternativas. Outras substituições, modificações, alterações e omissões podem ser feitas na concepção, condições de operação e arranjo das modalidades de realização, sem sair do espirito da presente invenção, tal como expressa nas reivindicações anexas.
Lisboa, 27 de Setembro de 2012. 91
Claims (17)
- REIVINDICAÇÕES 1. Composto cristalino caracterizado pela fórmula (I)
- 2. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de a forma cristalina ter uma difracção por raios X (2-teta) com a linha mais forte observada a um ângulo de 5,5 °± 0,3 °.
- 3. Composto, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de a forma cristalina ter uma difracção de raios X (2-teta) com as linhas de menor intensidade menor observadas a um ângulo de 11,8 °, 12,3 °, 17,9 °, 18,2 °, 19,7 °, 20 2 ° 21 ,3 ° 21, 9 ° , 23,8 °, 24,1 ° e 25,9 ° ± 0,3 ° e bandas de observação caracteristicas do IV a 1356 1130, 804, 498 e 435 cm"1 com bandas médias a 1637 1602, 1054, 1037, 609 e 530 cm"1.
- 4. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de a soma das substâncias originadas nas reacções secundárias, durante a sintese, ser inferior a 1 % e os dissolventes residuais e a água serem inferiores a 1 %. 1
- 5. Composição farmacêutica caracterizada pelo facto de compreender um composto cristalino de fórmula (1) e um veiculo aceitável sob o ponto de vista farmacêutico.
- 6. Composto cristalino de fórmula (I)caracterizado pelo facto de se utilizar como um medicamento.
- 7. Composto cristalino de fórmula (I) caracterizado pelo facto de se utilizar na prevenção ou no tratamento de uma doença em que a doença é uma infecção virai, em que a infecção virai é preferencialmente uma infecção por virus da hepatite B ou uma infecção por vírus da hepatite C; ou em que a doença é um tumor ou um cancro.
- 8. Processo de síntese do sal do ácido p-tolueno-sulfónico de 5-amino-3-(2'-0-acetil-3'-desoxi-p-D-ribofuranosil)-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (1) caracterizado pelo facto de compreender as etapas de: (i) acoplamento de 5-amino-3H-tiazol[4,5d]-pirimidin-2-ona (2) com uma desoxiribofuranose (3) para formar um composto de fórmula (4) 2(ii) clivagem selectiva do acetato, em 5', do composto de fórmula (4) para formar 5-amino-3-(2'-0-acetil-3'-desoxi-p-D-ribofuranosil)-3H-tiazol-[ 4,5-d]-pirimidin-2-ona (5)e (iii) reacção de 5-amino-3-(2'-0-acetil-3'-desoxi-β-D-ribofuranosil)-3H-tiazol[4,5-d]pirimidina-2-ona (5) com ácido p-tolueno-sulfónico para formar um sal do ácido p-tolueno-sulfónico de 5-amino-3-(2'-0-acetil-3'-desoxi^-D-ribofuranosil)-3H-tiazol-[4,5-d] pirimidin-2-ona (1)
- 9. Processo, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo facto de a etapa de (i) compreender o acoplamento de 5-amino-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (2) com uma 3 desoxiribofuranose (3B) para formar um composto de fórmula (4)ou em que a reacção de acoplamento da etapa (i) é realizada sem dissolvente, ou em que a reacção de acoplamento da etapa (i) é realizada em acetonitrilo ou em que a reacção de acoplamento da etapa (i) é realizada na presença de um ácido, em que o ácido é preferencialmente TMSOTf ou em que a reacção de acoplamento da etapa (i) é realizada na presença de um reagente de sililação, em que o reagente de silalação é, preferencialmente, N, 0 -bis(trimetilsilil)acetamida, em que a reacção de acoplamento da etapa (i) é realizada em acetonitrilo, na presença de TMSOTf e de N, 0 -bis(trimetilsilil)acetamida, em que, preferencialmente, se adiciona água após a conclusão da reacção de acoplamento para extinguir o excesso de TMSOTf e a ASB para formar ácido tríflico aquoso e hexametildisiloxano ou em que a reacção de acoplamento da etapa (i) utiliza um excesso de 5-amino-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (2) em relação à desoxiribofuranose (3), com base na estequiometria da reacção ou em que o 5'-acetato, no composto de fórmula (4), na etapa (ii), é clivado selectivamente por uma enzima, em que a enzima é Candida Antarctica. 4
- 10. Processo, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo facto de a etapa (iii) compreender a reacção de 5-amino-3-(2'-O-acetil-3'-desoxi-p-D-ribo-furanosil)-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (5) com ácido p-tolueno-sulfónico, num dissolvente para formar o sal do ácido p-tolueno-sulfónico de 5-amino-3-(2'-0-acetil-3'-desoxi-p-D-ribofuranosil)-3H-tiazol[4,5-d] -pirimidin-2-ona (1), em que o dissolvente é seleccionado no grupo consistindo em etanol, metanol, n-propanol, iso- propanol, n-butanol, isobutanol, acetato de etilo, acetonitrilo, acetato de isopropilo, THF e as suas misturas ou em que o dissolvente compreende uma mistura de acetato de isopropilo e acetonitrilo.
- 11. Processo, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo facto de compreender ainda a etapa de isolamento do sal do ácido p-tolueno-sulfónico de 5-amino-3-(2'-O-acetil-3'-desoxi-p-D-ribofuranosil)-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (1) , em que o sal do ácido p-tolueno-sulfónico de 5-amino-3-(2'-O-acetil-3'-desoxi-p-D-ribofuranosil)-3H-tiazol-[4,5-d]-pirimidin-2-ona (1) isolado é pelo menos 95 % puro.
- 12. Processo, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo facto de o composto de fórmula (3)OAç 5 se preparar por um processo que compreende: (i) a sulfonação de um composto de fórmula (6) com um agente de sulfonação e uma basepara formar um composto de fórmula (7) substituído por sulfoniloem que R representa um alquilo ou arilo eventualmente substituído; (ii) a redução do composto substituído por sulfonilo, de fórmula (7), com um agente redutor, para formar um composto de fórmula (8)6 (iii) a hidrólise do composto de fórmula (8) com um ácido para formar um composto de fórmula (9)(iv) a oxidação do composto de fórmula (9) com um agente oxidante, seguida da redução com um agente redutor para formar um composto de fórmula (10)e (v) a acetilação do composto de fórmula (10) com um agente de acetilação, na presença de um catalisador ácido, para formar o composto de fórmula (3)7
- 13. Processo, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo facto de o composto de fórmula (3B) AcOOAc 3B OAc se preparar por um processo que compreende as etapas que consistem na: (i) sulfonação de um composto de fórmula (6B), de fórmula (6C) ou as suas misturas, com um agente de sulfonação e uma basepara formar um composto substituído por sulfonilo, de fórmula (7B), de fórmula (7 C) ou as suas misturas o>8 θγπ que R esta eventualmente substituído por um alquilo ou uma arilo; (ii) redução do composto substituído por sulfonilo, de fórmula (7B), de fórmula (7C) ou as suas misturas, com um agente redutor, para formar um composto de fórmula (8B)(iii) hidrólise do composto de fórmula (8B) com um ácido para formar um composto de fórmula (9B)(iv) oxidação do composto de fórmula (9B) com um agente oxidante, seguido da redução com um agente redutor para formar um composto de fórmula (10B) 9e (v) acetilação do composto de fórmula (10)B com um agente de acetilação, na presença de um catalisador ácido, para formar o composto de fórmula (3B)
- 14. Processo, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo facto de o agente de sulfonação se seleccionar no grupo que consiste em um anidrido sulfónico de alquilo, halogeneto sulfónico de alquilo, anidrido aromático sulfónico, halogeneto aromático sulfónico e as suas misturas ou o agente de sulfonação se seleccionar no grupo que consiste em anidrido trifilico, cloreto de tosilo, anidrido metano-sulfónico e halogeneto metano-sulfónico e as suas misturas ou em que o agente de sulfonação é o anidrido triflico.
- 15. Processo, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo facto de o agente redutor ser um composto de hidreto de boro ou hidreto de alumínio, em que o agente redutor se seleciona, preferencialmente, no grupo que consiste em hidreto de 10 boro e tetrabutilamónio, hidreto de boro e tetra-alquilamónio, hidreto de boro e sódio, hidreto de boro e litio, hidrteo de boro e potássio, cianoboro-hidreto de sódio, hidreto de boro e magnésio, hidreto de boro e cálcio, hidreto de boro, sódio e triacetoxilo e as suas misturas ou em que o ácido da sequência reaccional (iii) é um ácido orgânico ou um ácido inorgânico eventualmente diluido em água ou em que o agente oxidante se selecciona no grupo que consiste em periodato de sódio e acetato de chumbo ou em que o catalisador ácido se selecciona no grupo que consiste em ácido nitrico, ácido clorídrico, ácido sulfúrico, ácido sulfuroso, ácido acético, ácido trifluoroacético, ácido alquilsulfónico, ácido arilsulfónico ácido e as suas misturas ou em que R representa CF3, CH3, ou -C6H4CH3 ou em que a base da sequência de reacções (i) é pelo menos uma base seleccionada no grupo que consiste em piridina, trietilamina, imidazol e di-isopropiletil-amina ou em que se utiliza diclorometano na sequência de reacção (i) ou em que se utiliza um dissolvente aromático na sequência de reacções (ii) ou em que sequência de reacções (iv) se realiza num dissolvente à base de metanol, um dissolvente à base de cloreto de metileno, um dissolvente à base de metanol/cloreto de metileno ou um dissolvente à base de metanol/água ou em que sequência das reacções (v) é realizada num dissolvente à base de ácido acético, num dissolvente à base de ácido acético/dissolvente orgânico ou um 11 dissolvente num dissolvente à base de ácido acético/ água.
- 16. Processo, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo facto de a redução do composto de fórmula (7) substituído com sulfonilocompreender a etapa que consiste na redução do composto substituído por sulfonilo, com um agente redutor de hidreto de boro, para formar um composto de fórmula (8)
- 17. Processo de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo facto de o composto de fórmula (7) ser um composto de glicofuranose de fórmula 7B, 12um composto de alofuranose de fórmula 7Cou uma mistura de ambos ou em que o composto substituído por sulfonilo é um composto substituído por triflato, em que a furanose substituída por triflato é reduzida, preferencialmente, com hidreto de boro e tetrabutil-amónio, em que o agente redutor de hidreto de boro é hidreto de boro e tetrabutilamónio ou em que o agente de acetilação é anidrido acético ou cloreto de ácido acético. Lisboa, 27 de Setembro de 2012. 13
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