PT2038172E - Aparelho giroscópico - Google Patents

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Mustafa Naci Ozturk
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Erke Erke Arastirmalari Ve Muh
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Description

1
DESCRIÇÃO "APARELHO GIROSCÓPICO" A presente invenção refere-se a motores e, mais em concreto, a motores rotativos que podem fornecer saída de energia motriz em torno de um eixo de saída como resposta a uma entrada de energia rotativa em torno de um eixo diferente.
Quando um corpo em rotação sofre os efeitos de um binário em torno de um eixo perpendicular ao eixo de rotação, isto faz com que o próprio eixo de rotação rode em torno de um outro eixo que é perpendicular tanto em relação ao eixo do binário aplicado como ao eixo de rotação. Este princípio é bem conhecido. 0 documento US 2002/145077 Al, que é considerado como sendo a técnica anterior que mais se aproxima do objecto da reivindicação 1, descreve um sistema para direccionar um objecto, por exemplo um avião, uma nave espacial ou uma câmara. O sistema inclui um primeiro giroscópio com um primeiro rotor em rotação e um segundo giroscópio com um segundo rotor em rotação. Cada um dos giroscópios tem um motor que faz rodar um primeiro cardan ligado ao rotor e um travão que faz diminuir a velocidade de rotação de um segundo cardan ligado ao primeiro cardan. O primeiro giroscópio e o segundo giroscópio geram um binário que é usado para direccionar o objecto. Enquanto que o documento US 2002/145077 Al revela as caracterí sticas T) e A) da reivindicação 1, não revela as características B), C) e D) da reivindicação 1. 2 0 documento US 2003/234318 AI revela um aparelho de giroscópio desequilibrado para a produção de um impulso unidireccional sem ter de agir com uma massa de gás, de liquido ou de sólido externa. Esta técnica é baseada nas transições controladas de uma massa em rotação desequilibrada entre dois estados ponderais estáveis desequilibrados resultando num impulso unidireccional bruto no eixo de rotação. Numa forma de realização existente, um aparelho com um corpo em anexo pode ser impulsionado para cima num plano inclinado "deslizando" para cima contrariando a força de gravidade terrestre. Numa outra forma de realização, múltiplos pares de conjuntos giroscópios desequilibrados sincronizados e simétricos encontram-se combinados como sendo um aparelho único e são ligados a um corpo com o potencial para o impulsionar em qualquer direcção, incluindo as que desafiam as leis da gravidade, sem qualquer interacção com as massas gasosas, liquidas ou sólidas ou sem recorrer ao uso de impulsores. O documento US 2003/234318 AI não revela qualquer uma das caracteristicas T), A), B), C) e D) da reivindicação 1.
Os inventores da presente invenção descobriram que, quando o eixo de rotação do corpo (referenciado de seguida como sendo o primeiro eixo) se encontra limitado a rodar em torno de (a) um segundo eixo (referenciado de seguida como sendo o eixo de saída) que se encontra a descrever um ângulo agudo em relação ao eixo de rotação do corpo e (b) um terceiro eixo (referenciado de seguida como sendo o eixo de inclinação) que é substancialmente perpendicular tanto em relação ao primeiro como em relação ao segundo eixos, a aplicação de um binário em torno do eixo de inclinação no sentido de aumentar o ângulo agudo faz com que o primeiro eixo rode em torno do eixo de saída. Quando a velocidade de 3 rotação do corpo excede um certo valor crítico, este binário aplicado dá origem a um binário de reacção com uma magnitude superior à do binário aplicado e que se encontra também direccionado em torno do eixo de inclinação, mas no sentido oposto. Este binário de reacção faz com que o primeiro eixo rode em torno do eixo de inclinação no sentido de diminuir o ângulo de inclinação. No entanto, se esta rotação em torno do eixo de inclinação estiver limitada, por exemplo através de meios mecânicos, então a velocidade de rotação do corpo em torno do eixo de saída é aumentada, dando origem a uma fonte útil de potência motriz. Deve notar-se que, com um tal sistema, os meios que são usados para limitar esta rotação não requerem uma fonte de energia, o que aumenta a eficácia do motor.
De modo a compreender estes efeitos é útil considerar a posição quando o corpo é feito rodar a velocidades diferentes. Na situação habitual em que o corpo não roda em torno do primeiro eixo, a aplicação de um binário em torno do eixo de inclinação no sentido de aumentar a magnitude do eixo agudo dá somente origem a uma rotação correspondente do primeiro eixo em torno do eixo de inclinação no sentido de que o aumento da magnitude do ângulo agudo dá somente origem a uma rotação correspondente do primeiro eixo em torno do eixo de inclinação no sentido de aumentar o ângulo de inclinação. Caso o corpo seja feito rodar a uma velocidade de rotação que seja inferior ao valor crítico há duas rotações resultantes do primeiro eixo: não somente se verifica uma rotação do primeiro eixo em torno do eixo de inclinação no sentido de aumentar o ângulo de inclinação, tal como no caso de um corpo estacionário, mas verifica-se também uma rotação do primeiro eixo em torno do eixo de saída. Como a velocidade de rotação do corpo aumenta, a 4 velocidade de rotação do primeiro eixo em torno do eixo de inclinação diminui, enquanto que a velocidade de rotação do primeiro eixo em torno do eixo de saída aumenta. Quando a velocidade de rotação do corpo chega ao valor crítico ainda há a rotação do primeiro eixo em torno do eixo de saída, mas agora já não há qualquer rotação do primeiro eixo em torno do eixo de inclinação. A velocidades de rotação acima da velocidade crítica há de novo duas rotações do primeiro eixo, isto é, tanto em torno do eixo de saída como em torno do eixo de inclinação, mas neste caso a rotação em torno do eixo de inclinação é no sentido de diminuir o ângulo de inclinação. Só quando a velocidade de rotação do corpo se encontra acima da velocidade crítica é que o motor tem capacidade para gerar energia motriz útil.
Como há um desfasamento entre o momento em que o binário é aplicado e o momento no qual isto dá origem a uma velocidade de rotação desejada do primeiro eixo em torno do eixo de saída do motor como resultado da inércia do corpo, é vantajoso que em certas circunstâncias se reduza este desfasamento proporcionando um binário externo adicional ao corpo em torno do eixo de saída do motor, de modo a iniciar ou a acelerar a sua rotação. Isto podia ser, por exemplo, conseguido fazendo a rotação física do veio de saída do motor, ou de um modo manual ou por intermédio de um motor adicional. 0 valor crítico da velocidade de rotação do corpo provou ser variável em função do tamanho do corpo, da densidade do material do corpo, do ângulo de inclinação, da magnitude do binário e de certas condições ambientais como sejam a temperatura ambiente e a humidade. 5
Os presentes inventores descobriram experimentalmente que a potência motriz de entrada que é fornecida ao corpo que provoca a sua rotação é usada para gerar energia motriz de saida sob a forma de rotação do corpo em torno do seu eixo de saida com uma eficácia extremamente elevada, e que um motor construído de acordo com este princípio teria, deste modo, uma utilidade em especial.
Deste modo, de acordo com um primeiro aspecto da presente invenção, é fornecido um motor destinado a gerar a rotação em torno de um eixo de saída, em que o motor compreende: um corpo montado de modo a permitir a sua rotação em torno dos primeiro, segundo e terceiros eixos, em que o primeiro eixo se encontra orientado em relação ao segundo eixo com um ângulo de inclinação, o segundo eixo constitui o eixo de saída do motor, em que a rotação do corpo em torno do terceiro eixo dá origem a uma mudança no ângulo de inclinação; estando o motor estruturado de modo a permitir que uma fonte de energia motriz seja ligada ao corpo de modo a provocar a sua rotação em torno do primeiro eixo a uma velocidade de rotação superior a um valor previamente determinado; meios para aplicar um binário ao corpo em torno do terceiro eixo no sentido de aumentar a inclinação quando o primeiro eixo se encontra com um ângulo de inclinação seleccionado em relação ao segundo eixo, o qual é superior a 0 graus e inferior a 90 graus, para deste modo gerar um binário de reacção em torno do terceiro eixo no sentido de diminuir o ângulo de inclinação; e meios para limitar a rotação do corpo em torno do terceiro eixo no sentido de diminuir o ângulo de inclinação que em caso contrário iria ocorrer como resultado do binário de reacção, de modo a que o ângulo de inclinação do primeiro eixo em relação ao segundo eixo permaneça superior a 0 6 graus e inferior a 90 graus, para deste modo iniciar a, ou aumentar a, velocidade de rotação do corpo em torno do segundo eixo de modo a gerar energia motriz.
Os presentes inventores descobriram que, com uma tal disposição, a eficácia do motor é extremamente elevada. De um modo adicional, os meios de aplicação do binário agem de um modo conveniente enquanto um comutador que permite que a energia motriz de saída seja gerada.
Tal como foi acima mencionado, uma vez que os meios de limitação da rotação não se movem, podem ser constituídos somente por um meio mecânico que não requeira uma alimentação de energia, contribuindo deste modo para a elevada eficácia do motor.
Os meios de limitação encontram-se presentes de modo a evitar qualquer rotação do corpo em torno de um terceiro eixo no sentido de diminuir o ângulo de inclinação.
Uma fonte de energia motriz pode estar ligada ao corpo de modo a fazer com que o mesmo rode em torno do primeiro eixo a uma velocidade de rotação superior a um valor previamente determinado. De um modo alternativo, a rotação pode ser gerada manualmente. O motor compreende de preferência meios de resposta destinados a fazer a transmissão da energia motriz proveniente do movimento do corpo em torno do segundo eixo até à origem da energia motriz. Deste modo é possível alimentar pelo menos uma porção da energia de saída de volta para o motor. Os meios de alimentação encontram-se de preferência dispostos de modo a fazerem a transmissão de 7 energia motriz suficiente para a origem de energia motriz de modo a ultrapassar as perdas de energias decorrentes da fricção devida à rotação do corpo em torno do primeiro eixo na condição de funcionamento. São, de preferência, proporcionados meios para controlar a origem da energia motriz de modo a fazer com que o corpo rode em torno do primeiro eixo à referida velocidade de rotação superior ao valor previamente determinado.
Foi descoberto que existe um ângulo óptimo de inclinação que depende de vários factores, incluindo o binário requerido do motor e a velocidade de rotação do motor. Deste modo, quando o ângulo de inclinação está próximo de 0 graus, o binário de saída do motor está num mínimo mas a velocidade de rotação do motor está no máximo. Pelo contrário, quando o ângulo de inclinação está perto de 90 graus, o binário de saída está no máximo, mas a velocidade de rotação está no mínimo. Como a potência de saída do motor é o produto do binário de saída e da velocidade de rotação de saída, decorre que de modo a maximizar a potência de saída será necessário seleccionar um ângulo de inclinação para o qual o produto do binário de saída e a velocidade de rotação de saída se encontra maximizado.
Deste modo, o motor ainda compreende de preferência meios para ajustar o ângulo de inclinação. Neste caso podem ser fornecidos meios para fazer a selecção de uma velocidade de saída desejada e/ou o binário de saída desejado do motor e o ajuste do ângulo de inclinação em conformidade. É preferido que os meios de aplicação do binário se encontrem dispostos de modo a aplicarem o binário quando o 8 ângulo de inclinação seleccionado se encontra compreendido entre 10 graus e 80 graus. É também preferido que os meios de limitação se encontrem dispostos de modo a limitarem a rotação do corpo em torno do terceiro eixo de modo a que o ângulo de inclinação do primeiro eixo relativamente ao segundo eixo seja superior a 10 graus e inferior a 80 graus.
Os meios para aplicar um binário podem compreender uma mola ou, de um modo alternativo, um ou mais de entre os seguintes: uma cremalheira hidráulica; uma cremalheira pneumática; e uma cremalheira electromagnética.
Os meios para a aplicação de um binário podem, de um modo adicional, servir como meios de limitação. De um modo alternativo, os meios de limitação podem compreender um ponto de contacto separado. São, de um modo preferencial, fornecidos meios para o controlo da magnitude do binário aplicado pelos meios de aplicação de binário.
Numa primeira forma de realização os primeiro e segundo eixos intersectam-se e ou um deles ou ambos os primeiro e segundo eixos passam, de preferência, substancialmente através do centro da massa do corpo.
Numa segunda forma de realização alternativa, os primeiro e segundo eixos não se intersectam, situação na qual o ângulo de inclinação é definido como o ângulo agudo entre os primeiro e segundo eixos quando visto ao longo da direcção da linha mais curta que une os primeiro e segundo eixos. 9
Uma forma alternativa de expressar esta relação geométrica é considerar um ponto no primeiro eixo e considerar uma linha imaginária que passa através deste ponto e que é paralela ao segundo eixo. 0 ângulo de inclinação é então definido como sendo o ângulo agudo no qual o primeiro eixo intersecta esta linha imaginária. 0 corpo tem de preferência um formato cilíndrico sendo simétrico em torno do primeiro eixo e pode compreender um cilindro com o motor de acordo com o reivindicado na reivindicação 11, em que o corpo compreende um cilindro cuja espessura afunila desde um valor máximo junto do primeiro eixo até um valor mínimo na sua circunferência. 0 corpo é, de preferência, feito de um material que apresenta um elevado módulo de elasticidade, que é de preferência superior a 100 GPa. O material do corpo é seleccionado de um modo tal que a sua densidade é adequada para a saída de energia motriz requerida do motor. Deste modo, se for necessária uma elevada saída de energia motriz, pode ser usado um material com uma elevada densidade, como seja o aço. No entanto pode ser difícil, e deste modo caro, fazer com o aço um determinado formato e, deste modo, para requisitos de baixa potência de saída, podem ser alternativamente usados materiais termoplásticos.
Com um tal motor é possível que possa haver vibrações indesejáveis resultantes das forças desequilibradas dentro do motor, como resultado de (a) falta de simetria dos componentes do motor em torno do eixo de saída e (b) o componente do binário de reacção que se encontra 10 direccionado na perpendicular em relação ao eixo de saida. Este problema poderia ser resolvido montando de um modo rigido o motor no chão. De um modo alternativo, ou em acréscimo, uma ou mais massas de equilíbrio podem ser montadas de modo a rodarem em torno do eixo de saída de modo a compensarem, pelo menos em parte, este facto, reduzindo a falta de simetria e dando origem a uma força centrípeta que equilibra o binário de reacção. Uma outra opção que poderia ser usada ou sozinha ou em conjunto com uma ou com ambas as soluções acima mencionadas, sendo dotada de uma pluralidade de tais motores que poderiam ser montados em conjunto e feitos funcionar substancialmente à mesma frequência mas com fases respectivas diferentes. Neste caso quaisquer vibrações são minimizadas se as fases dos motores forem igualmente espaçadas. Deste modo, para um sistema de quatro motores, as fases seriam de 0 graus, 90 graus, 180 graus e 270 graus. A presente invenção compreende, deste modo, um conjunto de motores do tipo acima mencionado, em combinação com meios para fazer com que cada um dos motores rode essencialmente à mesma velocidade de rotação mas com os respectivos ângulos de fases diferentes e meios para combinar a energia motriz de saída dos motores.
Num tal caso, o número preferido de motores é de quatro e os motores podem, de um modo vantajoso, estar dispostos numa disposição de 2 x 2. A invenção compreende um veículo alimentado por um motor de acordo com o acima definido, como seja um veículo terrestre, uma aeronave ou um veículo para se deslocar na água. 11 A invenção compreende ainda um gerador de electricidade que compreende um motor de acordo com o acima definido.
De acordo com um segundo aspecto da presente invenção é fornecido um método para gerar uma rotação em torno de um eixo de saída, em que o método compreende: a montagem de um corpo para que ele rode em torno de um primeiro, de um segundo e de um terceiro eixos, em que o primeiro eixo se encontra orientado em relação ao segundo eixo com um ângulo de inclinação, em que o segundo eixo constitui o eixo de saída do motor, em que a rotação do corpo em torno do terceiro eixo dá origem a uma mudança no ângulo de inclinação; a rotação do corpo em torno do primeiro eixo a uma velocidade de rotação superior a um valor previamente determinado; aplicação de um binário ao corpo em torno do terceiro eixo no sentido de aumentar o ângulo de inclinação quando o primeiro eixo se encontra com um ângulo de inclinação seleccionado em relação ao segundo eixo, o qual é superior a 0 graus e inferior a 90 graus, para deste modo gerar um binário de reacção em torno do terceiro eixo no sentido de diminuir o ângulo de inclinação; e limitar a rotação do corpo em torno do terceiro eixo com o sentido de diminuir o ângulo de inclinação, o que em caso contrário ocorreria como resultado do binário de reacção, de modo a que o ângulo de inclinação do primeiro eixo em relação ao segundo eixo continue a ser superior a 0 graus e inferior a 90 graus; para deste modo iniciar a, ou aumentar a velocidade da, rotação do corpo em torno do segundo eixo de modo a gerar energia motriz. O método compreende ainda, de um modo preferencial, o ajuste do ângulo de inclinação na dependência da velocidade 12 desejada de rotação do eixo de saída do motor. Neste caso, a velocidade de saída desejada e/ou o binário de saída desejado do motor podem ser seleccionados e o ângulo de inclinação pode ser ajustado em conformidade. 0 método compreende ainda de preferência o uso de alguma da energia motriz gerada para fazer a etapa de rotação do corpo em torno do primeiro eixo. Neste caso, a quantidade de energia usada é de preferência a suficiente para ultrapassar as perdas de energia decorrentes da fricção devida à rotação do corpo em torno do primeiro eixo. A presente invenção compreende um método de fabrico de um veículo alimentado por um método de acordo com o acima definido. 0 veículo pode apresentar-se sob a forma de um veículo terrestre, de uma aeronave ou de um veículo para se deslocar na água. A invenção compreende um método para a obtenção de uma alimentação de água pura a partir da atmosfera através do arrefecimento de uma superfície que se encontra exposta à atmosfera usando uma bomba de condensador alimentada por energia através do método acima definido. A invenção compreende ainda um método para a remoção da poluição da atmosfera, fazendo com que o ar da atmosfera seja empurrado por uma bomba através de um filtro que usa uma bomba que é alimentada em termos de energia através de um método de acordo com o acima definido. A invenção compreende ainda um método para gerar electricidade usando um método de acordo com o acima 13 definido. Isto podia ser conseguido ligando a rotaçao de saida do motor a um dinamo.
Uma forma de realização preferida e não limitativa da presente invenção será agora descrita sendo feita referência aos desenhos anexos nos quais; A Figura 1 ilustra uma vista esquemática de um motor de acordo com a forma de realização preferida da presente invenção; A Figura 2 é um diagrama que ilustra a orientação relativa dos eixos de rotação dos componentes do motor da Figura 1; e A Figura 3 é um diagrama que ilustra a direcção na qual o binário é aplicado para gerar a energia motriz de saida do motor da Figura 1.
Fazendo referência à Figura 1, um motor 1 compreende um corpo com a forma de uma roda cilíndrica sólida 2, que é montado coaxialmente num veio de rotação 3 para rodar em conjunto com este em torno de um primeiro eixo 4. 0 veio de rotação 3 é montado no interior de um apoio interno 5 por intermédio de mancais internos 6. 0 apoio interno 5 está montado dentro de um apoio externo 7 para a rotação limitada em torno de um eixo, referenciado de seguida como sendo o eixo de inclinação, por intermédio de mancais externos 8, e o segundo apoio 7, por seu lado, é montado no interior de uma estrutura 9 através dos mancais 10 da estrutura de modo a que possa verificar-se a rotação relativamente à estrutura 9 em torno de um segundo eixo 11 que constitui o eixo de saída do motor 1. 14 0 veio de rotação 3 da roda 2 é feito rodar em torno do primeiro eixo 4 por intermédio de um motor eléctrico 12 ou de outra fonte de entrada de energia motriz. 0 motor eléctrico 12 pode ser alimentado por uma bateria. 0 veio de rotação 3 é montado com um ângulo de inclinação Θ relativamente ao eixo 11 de saída do motor 1 que é superior a 0 graus e inferior a 90 graus. Isto pode ser visto mais claramente na Figura 2. A roda 2 é montada de um modo tal que o primeiro eixo 4 e o segundo eixo 11 se intersectam no centro da massa da roda 2. Um plano 13 encontra-se indicado na Figura 2 de modo a ilustrar melhor o local da roda 2 no espaço, e um cubo 14 é mostrado somente para ilustrar a orientação relativa dos eixos.
Uma cremalheira hidráulica 15 serve para aplicar um binário ao veio de rotação 3 e, consequentemente, também à roda 2 em torno de um terceiro eixo 16, definido como sendo o eixo de inclinação, o qual é perpendicular tanto ao primeiro eixo 4 como ao segundo eixo 11, e é direccionado no sentido de aumentar a inclinação do ângulo Θ.
Isto dá origem a uma rotação do primeiro eixo 4 em torno do segundo eixo de saída 11 do motor 1. A cremalheira hidráulica 15 serve, adicionalmente, para evitar que o ângulo Θ do primeiro eixo 4 rode no sentido oposto ao do binário aplicado.
Durante o funcionamento do motor 1, a roda 2 é, em primeiro lugar, feita rodar em torno do eixo 4 até que exceda uma velocidade de rotação crítica previamente determinada. A 15 cremalheira hidráulica 15 é então accionada de modo a aplicar um binário à roda 2 de um modo indirecto através dos mancais internos 6 e do veio de rotação 3 em torno do eixo de inclinação 16 e no sentido de aumentar o ângulo de inclinação Θ. Isto dá origem a uma rotação do primeiro eixo 4 em torno do eixo de saída 11. No entanto, como resultado da rotação da roda 2 acima da velocidade crítica de rotação em torno do primeiro eixo 4, é gerado um binário de reacção que tem um componente também em torno do eixo de inclinação 16, mas no sentido oposto, isto é, no sentido da diminuição do ângulo de inclinação Θ. Este binário de reacção faz com que o primeiro eixo 4 rode adicionalmente em torno do eixo de inclinação 16 com o sentido de reduzir o ângulo de inclinação Θ. No entanto, este movimento é de seguida evitado pela cremalheira hidráulica 15, a qual actua como um ponto de contacto. Deste modo, a velocidade de rotação da roda 2, do veio de rotação 3, do primeiro apoio 5 e do segundo apoio 7 em torno do eixo de saída 11 é aumentada. Neste ponto pode ser aplicada uma carga à saída do motor 1. 0 funcionamento da cremalheira hidráulica 15 é controlado por uma unidade de controlo 17 que é alimentada com sinais de posição de um sensor (não ilustrado) que se encontra montado na cremalheira hidráulica 15. Os sinais de controlo gerados pela unidade de controlo 17 em resposta aos sinais de posição afectam a pressão hidráulica na cremalheira hidráulica 15 de modo a provocar a rotação do apoio interno 5 em relação ao apoio externo 7 para o ângulo Θ de inclinação desejada. A unidade de controlo 17 proporciona sinais de controlo destinados a controlar a velocidade de rotação da roda 2, o 16 ângulo Θ de inclinação e a magnitude do binário aplicado. Tal como acima indicado, o ângulo Θ de inclinação é controlado como resultado da cremalheira hidráulica 15. Através do controlo destes parâmetros, é possível controlar a velocidade de rotação de saída do motor 1.
Um mecanismo de alimentação sob a forma de uma cinta 18, de um alternador 19, de um arreio 2 0 e de uma unidade de controlo 17 serve para fornecer uma porção da energia motriz de saída do motor 1 de novo para o motor eléctrico 12. A orientação do eixo de inclinação em torno do qual o binário é aplicado e o sentido do binário são ilustrados na Figura 3, na qual pode ser visto que a roda 2 roda em torno do primeiro eixo 4 o qual se encontra com um ângulo de inclinação Θ em relação ao segundo eixo de saída 11. O binário aplicado à cremalheira hidráulica 15 é aplicado na direcção indicada pelas setas assinaladas como 21, e o binário de reacção resultante apresenta-se na direcção indicada pela seta numerada como 22.
Muito embora na forma de realização preferida o primeiro eixo 4 e o segundo eixo 11 se intersectem no centro da massa da roda 2, são possíveis outras formas de realização nas quais os primeiro e segundo eixos não se intersectem, situação em que nem ambos, ou nenhuns, de entre os primeiro e segundo eixos podem passar pelo centro da massa da roda.
Pode notar-se que, muito embora o motor de acordo com a forma de realização preferida se encontre ilustrado com o seu eixo de saída na posição horizontal, o motor poderia 17 funcionar com o seu eixo de saída em qualquer orientação desejada.
Lisboa, 27 de Maio de 2010

Claims (48)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Um método para T) gerar a rotação em torno de um eixo de saída (11) , em que o método compreende: A) a montagem de um corpo (2) para rodar em torno dos primeiro (4), segundo (11) e terceiro (16) eixos, em que o primeiro eixo (4) se encontra orientado em relação ao segundo eixo (11) com um ângulo de inclinação (Θ) , em que o segundo eixo (11) constitui o eixo de saída (11) do motor (1), em que a rotação do corpo (2) em torno do terceiro eixo (16) dá origem a uma mudança no ângulo de inclinação (Θ); B) a rotação do corpo (2) em torno do primeiro eixo (4) a uma velocidade de rotação superior a um valor previamente determinado; C) a aplicação de um binário do corpo (2) em torno do terceiro eixo (16) no sentido de aumentar o ângulo de inclinação (Θ) quando o primeiro eixo (4) se encontra com um ângulo de inclinação (Θ) seleccionado relativamente ao segundo eixo (11) que é superior a 0 graus e inferior a 90 graus; D) a limitação da rotação do corpo (2) em torno do terceiro eixo (16) no sentido de diminuir o ângulo de inclinação (Θ) que, em caso contrário iria ocorrer como resultado do binário de reacção de modo a que o ângulo 2 de inclinação (Θ) do primeiro eixo (4) em relação ao segundo eixo (11) permaneça superior a 0 graus e inferior a 90 graus; para deste modo iniciar a, ou aumentar a velocidade da, rotação do corpo (2) em torno do segundo eixo (11) de modo a gerar potência motriz.
2. Um método de acordo com o reivindicado na reivindicação 1, que proporciona ainda um binário adicional, externo ao corpo (2) em torno do eixo de saida (11) do motor (1) para evitar um atraso no tempo.
3. Um método de acordo com o reivindicado na reivindicação 1, que compreende ainda o controlo da fonte de energia motriz (12) de modo a fazer com que o corpo (2) rode em torno do primeiro eixo (4) à referida velocidade de rotação acima do valor previamente determinado.
4. Um método de acordo com o reivindicado na reivindicação 1 ou na reivindicação 3, em que o ângulo de inclinação (Θ) seleccionado é superior a 10 graus e inferior a 80 graus.
5. Um método de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, que compreende ainda o controlo da magnitude do binário aplicado.
6. Um método de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações de 1 a 5, em que a rotação do corpo (2) em torno do terceiro eixo (16) se encontra limitada de modo a que o ângulo de inclinação (Θ) do primeiro eixo (4) em relação ao segundo eixo (11) seja superior a 10 graus e inferior a 80 graus. 3
7. Um método de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações de 1 a 6, que compreende ainda o ajuste do ângulo de inclinação (Θ).
8. Um método de acordo com o reivindicado na reivindicação 7, que compreende ainda a etapa de selecção de uma velocidade de saída desejada do motor (1) e o ajuste do ângulo de inclinação (Θ) na dependência da velocidade de saída seleccionada.
9. Um método de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações de 1 a 8, que compreende ainda a etapa de selecção de um binário de saída desejado do motor (1) e o ajuste do ângulo de inclinação (Θ) na dependência do binário de saída seleccionado.
10. Um método de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações de 1 a 9, em que a etapa de limitação compreende a inibição de qualquer rotação do corpo (2) em torno do terceiro eixo (16) no sentido de diminuir o ângulo de inclinação (Θ).
11. Um método de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações de 1 a 10, que compreende ainda o uso de alguma da energia motriz gerada de modo a efectuar a etapa de rotação do corpo (2) em torno do primeiro eixo (4) em funcionamento.
12. Um método de acordo com o reivindicado na reivindicação 11, em que a quantidade de energia motriz usada é suficiente para ultrapassar as perdas de energia 4 decorrentes da fricção devida à rotação do corpo (2) em torno do primeiro eixo (4).
13. Um método para fabricar um veiculo alimentado por um método de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações de 1 a 12.
14. Um método de acordo com o reivindicado na reivindicação 13, em que o veiculo se apresenta sob a forma de um veiculo terrestre.
15. Um método de acordo com o reivindicado na reivindicação 13, em que o veiculo compreende uma aeronave.
16. Um método de acordo com o reivindicado na reivindicação 13, em que o veiculo compreende um veiculo aquático.
17. Um método para obter uma alimentação de áqua pura a partir da atmosfera através do arrefecimento de uma superfície que se encontra exposta à atmosfera usando uma bomba de condensador alimentada por um processo de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações de 1 a 12.
18. Um método para remover a poluição da atmosfera para fazer com que o ar da atmosfera seja empurrado através de um filtro usando uma bomba que é alimentada por um método de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações de 1 a 12.
19. Um método para qerar enerqia eléctrica usando um método de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações de 1 a 12. 5
20. Um motor (1) t) para gerar a rotação em torno de um eixo de saída (11) , em que o motor (1) compreende: a) um corpo (2) para rodar em torno dos primeiro (4), segundo (11) e terceiro (16) eixos, em que o primeiro eixo (4) se encontra orientado em relação ao segundo eixo (11) com um ângulo de inclinação (Θ), em que o segundo eixo (11) constitui o eixo de saída (11) do motor (1), em que a rotação do corpo (2) em torno do terceiro eixo (16) dá origem a uma mudança no ângulo de inclinação (Θ); b) o motor (1) estruturado de modo a permitir que uma fonte de energia motriz (12) seja ligada ao corpo (2) de modo a provocar a sua rotação em torno do primeiro eixo (4) a uma velocidade de rotação superior a um valor previamente determinado; c) meios (15) para a aplicação de um binário do corpo (2) em torno do terceiro eixo (16) no sentido de aumentar o ângulo de inclinação (Θ) quando o primeiro eixo (4) se encontra com um ângulo de inclinação (Θ) seleccionado relativamente ao segundo eixo (11) que é superior a 0 graus e inferior a 90 graus; d) meios (15) para a limitação da rotação do corpo (2) em torno do terceiro eixo (16) no sentido de diminuir o ângulo de inclinação (Θ) que, em caso contrário iria 6 ocorrer como resultado do binário de reacção de modo a que o ângulo de inclinação (Θ) do primeiro eixo (4) em relação ao segundo eixo (11) permaneça superior a 0 graus e inferior a 90 graus; para deste modo iniciar a, ou aumentar a velocidade da, rotação do corpo (2) em torno do segundo eixo (11) de modo a gerar potência motriz .
21. Um motor (1) de acordo com o reivindicado na reivindicação 20, compreendendo ainda uma fonte de energia motriz (12) que se encontra ligada ao corpo (2) de modo a provocar a sua rotação em torno do primeiro eixo (4) a uma velocidade de rotação superior ao valor previamente determinado.
22. Um motor (1) de acordo com o reivindicado na reivindicação 21, que compreende ainda meios de alimentação (17, 18, 19, 20) para transmitir energia motriz proveniente do movimento do corpo (2) em torno do segundo eixo (11) até à fonte de energia motriz.
23. Um motor (1) de acordo com o reivindicado na reivindicação 22, em que os meios de alimentação (17, 18, 19, 20) se encontram dispostos de modo a transmitir uma energia motriz suficiente à fonte de energia motriz (12) de modo a ultrapassar as perdas de energia motriz decorrentes da fricção devida à rotação do corpo (2) em torno do primeiro eixo (4) numa condição de funcionamento.
24. Um motor (1) de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações de 20 a 23, compreendendo ainda meios para controlar a fonte de energia motriz (12) de 7 modo a fazer com que o corpo (2) rode em torno do primeiro eixo (4) à referida velocidade de rotação superior ao valor previamente determinado.
25. Um motor (1) de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações de 20 a 24, em que os meios (15) de aplicação do binário se encontram dispostos de modo a aplicar o binário ao corpo (2) quando o ângulo de inclinação (Θ) é superior a 10 graus e inferior a 80 graus.
26. Um motor (1) de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações de 20 a 25, que compreende ainda meios para controlar a magnitude do binário aplicado pelos meios (15) de aplicação do binário.
27. Um motor (1) de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações de 20 a 26, em que os meios de limitação (15) se encontram dispostos de modo a limitar a rotação do corpo (2) em torno do terceiro eixo (16) de modo a que o ângulo de inclinação (Θ) do primeiro eixo (4) relativamente ao segundo eixo (11) seja superior a 10 graus e inferior a 80 graus.
28. Um motor (1) de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações de 20 a 27, que compreende ainda meios para ajustar o ângulo de inclinação (Θ).
29. Um motor (1) de acordo com o reivindicado na reivindicação 25, que compreende ainda meios para seleccionar uma velocidade de saída desejada do motor (1) e para fazer com que os meios de ajuste acertem o 8 ângulo de inclinação (Θ) na dependência da velocidade de saída desejada.
30. Um motor (1) de acordo com o reivindicado na reivindicação 28 ou na reivindicação 29, compreendendo ainda meios para seleccionar um binário desejado de saída do motor (1) e para ajustar o ângulo de inclinação (Θ) na dependência do binário de saída seleccionado.
31. Um motor (1) de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações de 20 a 30, em que os meios para a aplicação de um binário (15) compreendem uma mola.
32. Um motor (1) de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações de 20 a 30, em que os meios para a aplicação de um binário (15) compreendem um ou mais de entre: uma cremalheira hidráulica; uma cremalheira pneumática; e uma cremalheira electromagnética.
33. Um motor (1) de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações de 20 a 32, em que os meios de limitação (15) se encontram dispostos de modo a evitar qualquer rotação do corpo (2) em torno do terceiro eixo (16) no sentido de diminuir o ângulo de inclinação (Θ).
34. Um motor (1) de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações de 20 a 33, em que os meios para a aplicação de um binário (15) servem adicionalmente como meios de limitação (15). 9
35. Um motor de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações de 20 a 33, em que os meios de limitação (15) compreendem um ponto de contacto.
36. Um motor (1) de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações de 20 a 35, em que os primeiro (4) e segundo (11) eixos intersectam-se.
37. Um motor (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações de 20 a 36, em que o primeiro eixo (4) passa através de, substancialmente, o centro da massa do corpo (2).
38. Um motor (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações de 20 a 37, em que o segundo eixo (11) passa substancialmente através do centro da massa do corpo (2).
39. Um motor (1) de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações de 20 a 35, em que os primeiro (4) e segundo (11) eixos não se intersectam e o ângulo de inclinação (Θ) é definido como sendo o ângulo agudo entre os primeiro (4) e segundo (11) eixos quando vistos ao longo da direcção da linha mais curta que une os primeiro (4) e segundo (11) eixos.
40. Um motor (1) de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações de 20 a 39, em que o corpo (2) é cilindricamente simétrico em torno do primeiro eixo (4) .
41. Um motor (1) de acordo com o reivindicado na reivindicação 40, em que o corpo (2) compreende um 10 cilindro cuja espessura vai afunilando desde um valor máximo próximo do primeiro eixo até um valor mínimo na sua circunferência.
42. Um motor (1) de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações de 20 a 41, em que o corpo (2) é feito de um material que apresenta um elevado módulo de elasticidade.
43. Um motor (1) de acordo com o reivindicado na reivindicações 42, em que o módulo de elasticidade é superior a 100 GPa.
44. Um motor (1) de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações de 20 a 43, que compreende ainda meios para montar o motor (1) no chão.
45. Um motor (1) de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações de 20 a 44, que compreende ainda uma ou mais massas de equilíbrio montadas para a rotação em torno do segundo eixo (11).
46. Um conjunto de motores, em que cada um deles compreende um motor (1) como o reivindicado em qualquer uma das reivindicações de 20 a 45, em combinação com meios para fazer com que cada um dos motores rode substancialmente à mesma velocidade de rotação mas em fases de ângulos respectivas diferentes, e meios para combinar a energia motriz de saída dos motores.
47. Um veículo alimentado por um motor (1) ou por um conjunto de motores de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações de 20 a 46. 11 00 Um veiculo de acordo com o reivindicado na reivindicação 47, sob a forma de um veículo terrestre • 49. Um veiculo de acordo com o reivindicado na reivindicação 47, sob a forma de uma aeronave. 50. Um veiculo de acordo com o reivindicado na reivindicação 47, sob a forma de um veículo que se desloca na água.
51. Um gerador de electricidade que compreende um motor (1) ou um conjunto de motores de acordo com o reivindicado em qualquer uma das reivindicações de 20 a 46. Lisboa, 27 de Maio de 2010 1/3
FIGURA 1 2/3
FIGURA 2 3/3 11
21
FIGURA 3 21
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