PT2001556E - Compostos de tionínio e a sua utilização - Google Patents

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PT2001556E
PT2001556E PT77129625T PT07712962T PT2001556E PT 2001556 E PT2001556 E PT 2001556E PT 77129625 T PT77129625 T PT 77129625T PT 07712962 T PT07712962 T PT 07712962T PT 2001556 E PT2001556 E PT 2001556E
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PT
Portugal
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chloride
ethyl
treatment
thionnium
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PT77129625T
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English (en)
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Claude Michel Wischik
Janet Elizabeth Rickard
Charles Robert Harrington
David Horsley
John Mervyn David Storey
Colin Marshall
James Peter Sinclair
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Wista Lab Ltd
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Description

ΕΡ2001556Β1
DESCRIÇÃO
COMPOSTOS DE TIONÍNIO E A SUA UTILIZAÇÃO
Este pedido está relacionado com o pedido de patente dos Estados Unidos número 60/786.699 solicitada a 29 de Março de 2006.
CAMPO DA TÉCNICA
Esta invenção refere-se geralmente a processos, utilizações, métodos e materiais que utilizam compostos de diaminofenotiazinio particulares. Estes compostos são úteis como fármacos, por exemplo, no tratamento de taupatias, tal como a doença de Alzheimer.
ANTECEDENTES
Um número de patentes e publicações é citado no presente documento de forma a descrever mais completamente e divulgar a invenção e o estado da técnica à qual a invenção se refere.
Ao longo desta memória descritiva, incluindo as reivindicações que se seguem, a não ser que o contexto exija o contrário, a palavra "compreender" e variações tais como "compreende" e "que compreende", serão entendidas como implicando a inclusão de um número inteiro declarado ou etapa ou grupo de números inteiros ou etapas mas não a exclusão de qualquer outro número inteiro ou etapa ou grupo de números inteiros ou etapas.
Deve ser notado que, conforme utilizadas na memória descritiva e nas reivindicações em anexo, as formas singulares "um", "uma" e "o/a" incluem referentes plurais a não ser que o contexto claramente dite o contrário. Assim, por exemplo, a referência a "um transportador farmacêutico" 1 ΕΡ2001556Β1 inclui misturas de dois ou mais de tais transportadores, e semelhantes.
Os intervalos são normalmente expressos no presente documento como desde "cerca" um valor particular, e/ou até "cerca" outro valor particular. Quando um intervalo tal é expresso, outra forma de realização inclui desde o valor particular e/ou até ao outro valor particular. De forma semelhante, quando os valores são expressos como aproximações, através da utilização do antecedente "cerca", será entendido que o valor particular forma outra forma de realização.
As condições de demência tais como a doença de Alzheimer (DA) são frequentemente caracterizadas por uma acumulação progressiva de depósitos intracelulares e/ou extracelulares de estruturas proteináceas tais como placas de β-amiloide e emaranhados neurofibrilares (NFTs) nos cérebros de doentes afetados. A aparência destas lesões correlaciona-se grandemente com a degeneração neurofibrilar patológica e a atrofia cerebral, bem como com a disfunção cognitiva (ver, por exemplo, Mukaetova-Ladinska, E.B., et al., 2000, Am. J. Pathol., Vol. 157, No. 2, pp. 623-636).
Na DA, ambas as placas neuríticas e os NFTs contêm filamentos helicoidais pareados (PHFs), dos quais um constituinte principal é a proteína tau associada aos microtúbulos (ver, por exemplo, Wischik et al., 1988, PNAS USA, Vol. 85, pp. 4506-4510) . As placas também contêm fibrilas de β-amiloide extracelulares derivadas a partir do processamento anormal da proteína percursora amiloide (APP) (ver, por exemplo, Kang et al., 1987, Nature, Vol. 325, p. 733) . Um artigo por Wischik et al. (em ' Neurobiology of Alzheimer's Disease', 2nd Edition, 2000, Eds. Dawbarn, D. and Allen, S.J., The Molecular and Cellular Neurobiology Series, Bios Scientific Publishers, Oxford) discute em detalhe o suposto papel da proteína tau na patogénese das demências neurodegenerativas. A perda da forma normal da 2 ΕΡ2001556Β1 tau, a acumulação de PHFs patológicos e a perda de sinapses no córtex médio-frontal, todas se correlacionam com disfunção cognitiva associada. Além disso, a perda de sinapses e a perda de células piramidais ambas se correlacionam com as medidas morfométricas da patologia neurof ibrilar reativa à tau, que paralela, a um nível molecular, uma redistribuição quase total do agrupamento da proteína tau a partir de uma forma solúvel para uma polimerizada (isto é, PHFs) na doença de Alzheimer. A tau existe em isoformas alternativamente clivadas, as quais contêm três ou quatro cópias de uma sequência repetida que corresponde ao domínio de ligação aos microtúbulos (ver, por exemplo, Goedert, M., et al., 1989, EMBO J., Vol. 8, pp. 393-399; Goedert, M., et al., 1989,
Neuron, Vol. 3, pp. 519-526) . A tau nos PHFs é proteoliticamente processada para um domínio do núcleo (ver, por exemplo, Wischik, C.M., et al., 1988, PNAS USA, Vol. 85, pp. 4884-4888; Wischik et al., 1988, PNAS USA,
Vol. 85, pp. 4506-4510; Novak, M., et al., 1993, EMBO J.,
Vol. 12, pp. 365-370) o qual está composto por uma versão de fase deslocada do domínio de repetição; apenas três repetições estão envolvidas na estável interação tau-tau (ver, por exemplo, Jakes, R., et al., 1991, EMBO J., Vol. 10, pp. 2725-2729) . Uma vez formados, os agregados da tau do tipo PHF atuam como sementes para a captura adicional e proporcionam um modelo para o processamento proteolítico da proteína tau de comprimento completo (ver, por exemplo, Wischik et al., 1996, PNAS USA, Vol. 93, pp. 11213-11218). A mudança de fase que é observada no domínio de repetição da tau incorporada nos PHFs sugere que o domínio de repetição passa por uma mudança conformacional induzida durante a incorporação no filamento. Durante o início da, está previsto que esta mudança conformacional possa ser iniciada através da ligação da tau a um substrato patológico, tal como proteínas de membrana danificadas ou 3 ΕΡ2001556Β1 mutadas (ver, por exemplo, Wischik, C.M., et al., 1997, in "Microtubule-associated proteins: modifications in disease", Eds. Avila, J., Brandt, R. and Kosik, K. S. (Harwood Academic Publishers, Amsterdam) pp. 185-241).
No curso da sua formação e acumulação, os PHFs reúnem-se primeiramente para formar agregados amorfos dentro do citoplasma, provavelmente a partir de oligómeros da tau precoce que se tornam truncados antes, ou durante o curso, da agregação do PHF. (ver, por exemplo, Mena, R., et al., 1995, Acta Neuropathol., Vol. 89, pp. 50-56; Mena, R., et al., 1996, Acta Neuropathol., Vol. 91, pp. 633-641). Estes filamentos vão depois formar os NFTs intracelulares clássicos. Neste estado, os PHFs consistem num núcleo de tau truncada e um revestimento exterior difuso que contém tau de comprimento completo (ver, por exemplo, Wischik et al., 1996, PNAS USA, Vol. 93, pp. 11213-11218). O processo de agregação é exponencial, consumindo o agrupamento celular de tau funcional normal e induzindo a síntese de nova tau para compensar o défice (ver, por exemplo, Lai, R. Y. K., et al., 1995, Neurobiology of Ageing, Vol. 16, No. 3, pp. 433-445) . Eventualmente, a disfunção funcional do neurónio progride até ao ponto da morte celular, deixando para trás um NFT extracelular. A morte celular está altamente correlacionada com o número de NFTs extracelulares (ver, por exemplo, Wischik et al., in ''Neurobiology of Alzheimer's Disease', 2nd Edition, 2000, Eds. Dawbarn, D. and Allen, S.J., The Molecular and
Cellular Neurobiology Series, Bios Scientific Publishers, Oxford). À medida que os emaranhados são extrudidos para o espaço extracelular, existe uma perda progressiva do revestimento externo difuso do neurónio com a perda correspondente da imunorreatividade da tau N-terminal, mas preservação da imunorreatividade da tau associada com o núcleo de PHF (ver, por exemplo, Bondareff, W. et al., 1994, J. Neuropath. Exper. Neurol., Vol. 53, No. 2, pp. 4 ΕΡ2001556Β1 158-164).
Mostrou-se anteriormente que as diaminofenotiazinas inibem a agregação da proteína tau e desfazem a estrutura dos PHFs e revertem a estabilidade proteolítica do núcleo de PHF (ver, por exemplo, o documento WO 96/30766, F Hoffman-La Roche) . Tais compostos foram divulgados para a utilização no tratamento ou profilaxia de várias doenças, incluindo a doença de Alzheimer. Estes incluíam, entre outros:
Adicionalmente, o documento WO 02/055720 (The University Court of the University of Aberdeen) discute a utilização de formas reduzidas de diaminofenotiazinas especificamente para o tratamento de uma variedade de doenças de agregação proteica, embora a divulgação esteja primariamente relacionada com as taupatias. O documento WO 2005/030676 (The University Court of the University of Aberdeen) discute as fenotiazinas radiomarcadas e a sua utilização no diagnóstico e terapêutica, por exemplo, das taupatias. Não obstante estas divulgações, será apreciado que o fornecimento de um ou mais compostos adicionais, não 5 ΕΡ2001556Β1 especificamente identificados anteriormente como sendo inibidores eficazes da agregação da proteína tau, proporcionaria uma contribuição para a técnica. 0 documento PCT/GB2005/003634 (TauRx Therapeutics Pte. Ltd) foi solicitado, mas não publicado, antes da solicitação do presente pedido (o documento WO 2006/032879 A2 foi publicado em 30 de Março de 2006) . Esse pedido refere-se inter alia a métodos para sintetizar e purificar determinados compostos de 3,7-diamino-fenotiazin-5-ío (referidos como "compostos de diaminofenotiazínio") que incluem o MTC e outros compostos descritos no presente documento. Ele divulga adicionalmente utilizações terapêuticas destes compostos. O documento WO 02/075318 A2 (26 de Setembro de 2002) descreve métodos que se referem geralmente à marcação e deteção de emaranhados neurofibrilares, bem como ligandos (tais como Azul de Toluidina O, Tionina, Azure A, Azure B, Azul de 1,9-Dimetil-Metileno (DMMTC) e Azul de Metileno (MTC)) para o diagnóstico, prognóstico e tratamento de doenças tais como a doença de Alzheimer. O documento WO 2005/030676 AI (07 de Abril de 2005) descreve métodos para a preparação de fenotiazinas radiomarcadas (tais como Azul de Toluidina O, Tionina, Azure A, Azure B e Azul de Metileno (MTC)) e a sua utilização no diagnóstico e terapêutica, por exemplo, das taupatias. O documento WO 96/30766 Al (03 de Outubro de 1996) descreve métodos de rastreamento de compostos capazes de modular ou inibir a associação patológica de proteínas tau-tau e a agregação patológica de neurofilamentos (tais como Azul de Toluidina O, Tionina, Azure A, Azure B e Azul de 1,9-Dimetil-Metileno (DMMTC)) os quais são úteis no tratamento de condições tais como a doença de Alzheimer. O documento WO 96/04915 Al (22 de Fevereiro de 1996) descreve métodos para o tratamento e/ou prevenção da Doença 6 ΕΡ2001556Β1 de Alzheimer utilizando fenotiazinas e/ou tioxantenos. 0 documento de patente US 2006/0287523 Al (21 de Dezembro de 2006) é um pedido de patente US que corresponde grandemente ao presente pedido. O documento WO 2006/032879 A2 (30 de Março de 2006) descreve métodos para a síntese química e purificação de compostos de diaminofenotiazínio (incluindo Cloreto de Etiltionínio (ETC), Cloreto de 1,9-Dietil Metiltionínio (DEMTC) e Cloreto de Etiltionínio (ETC) e Cloreto de Zinco (Sal Duplo)) e a sua utilização para tratar, por exemplo, a doença de Alzheimer.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
Os presentes inventores identificaram agora determinados compostos de tionínio como sendo inibidores eficazes da agregação da proteína tau e em formas preferidas tendo determinadas outras propriedades desejáveis, por exemplo em comparação com os compostos da técnica anterior discutidos acima.
Conforme discutido acima, as proteínas tau caracterizam-se como sendo uma entre um número maior de famílias proteicas que co-purificam com os microtúbulos durante ciclos repetidos de montagem e desmontagem (Shelanski et al. (1973) Proc. Natl. Acad. Sei. USA, 70., 765-768), e são conhecidas como proteínas associadas aos microtúbulos (MAPs). Os membros da família tau partilham as características comuns de terem um segmento N-terminal característico, sequências de aproximadamente 50 aminoácidos inseridos no segmento N-terminal, os quais estão regulados do ponto de vista do desenvolvimento no cérebro, uma região de repetição em tandem característica que consiste em 3 ou 4 repetições em tandem de 31-32 aminoácidos e uma cauda C-terminal.
Um ou mais destes compostos específicos são conhecidos 7 ΕΡ2001556Β1 na técnica - por exemplo o MTZ é descrito em Fierz-David e Blangley, 1949, "F. Oxazine and Thiazine Dyes," em: Fundamental Processes of Dye Chemistry, publicado por Interscience (London, UK), pp. 308-314. Contudo acredita-se que nenhum destes tenha sido previamente divulgado na técnica anterior como inibidores da agregação da proteína tau. São descritos no presente documento, métodos, utilizações, composições e outros materiais que empregam estes compostos como inibidores da agregação da proteína tau e como agentes terapêuticos ou profiláticos de doenças associadas com a agregação da proteína tau ("taupatias"). São também descritos no presente documento processos para fazer estes compostos.
Compostos
Em geral, a presente invenção refere-se a um ou mais compostos selecionados a partir dos seguintes compostos de diaminofenotiazínio, em que (*) denota um composto de referência:
8 ΕΡ2001556Β1
9 ΕΡ2001556Β1
Estes compostos são descritos no presente documento como "compostos de diaminofenotiazínio" ou "compostos de DAPT" ou "compostos da invenção" ou (a não ser que o contexto exija o contrário) "compostos ativos".
Variaçao Isotópica
Numa forma de realização, um ou mais dos átomos de carbono do composto é 41C ou 13C ou 14 C. Numa forma de realização, um ou mais dos átomos de carbono do composto é nC. Numa forma de realização, um ou mais dos átomos de carbono do composto é 13C. Numa forma de realização, um ou mais dos átomos de carbono do composto é 14C. Numa forma de realização, um ou mais dos átomos de azoto do composto é 15n. Numa forma de realização, um ou mais ou todos dos átomos de carbono de um ou mais ou todos dos grupos -Me (ou -Et) é “C. Numa forma de realização, um ou mais ou todos dos átomos de carbono de um ou mais ou todos dos grupos -NMe2 10 ΕΡ2001556Β1 (ou -NEt2) é nC.
Numa forma de realização, os grupos -NMe2 são N(nCH3)2.
Utilizações para reverter ou inibir a agregação da proteína tau. É descrita no presente documento a utilização de um composto de diaminofenotiazinio para reverter ou inibir a agregação da proteína tau. Esta agregação pode ser in vitro, ou in vivo, e pode estar associada com um estado de doença taupático conforme discutido no presente documento. São também descritos métodos para reverter ou inibir a agregação da proteína tau que compreendem o contacto do agregado ou da proteína com um composto conforme descrito no presente documento.
Compostos preferidos
Neste e em todos os outros aspetos da invenção, a não ser que o contexto exija o contrário, o composto é selecionado a partir da lista que consiste em A, B, C, D, F, I, K, e L (em cada caso sendo opcionalmente uma variante isotópica dos mesmos conforme descrito acima).
Numa forma de realização, é o composto A. Numa forma de realização, é o composto B. Numa forma de realização, é 0 composto c. Numa forma de realização, é 0 composto D . Numa forma de realização, é 0 composto F. Numa forma de realização, é 0 composto I . Numa forma de realização, é 0 composto J. Numa forma de realização, é 0 composto L. Numa forma de realização o composto diaminofenotiazinio pode ser um que é obtido através, ou é obtenível através, de um método conforme descrito no presente documento (ver "Métodos de Síntese" abaixo).
Os compostos preferidos são aqueles que mostram uma alta atividade nos ensaios descritos no presente documento, particularmente no ensaio in vitro descrito abaixo. Os 11 ΕΡ2001556Β1 compostos preferidos têm uma B50 de menos do que 500, mais preferivelmente menos do que 300, 200, 100, 90, 80, 70, 60, 50, 40, 30 ou 20 μΜ, conforme determinado com referência aos Exemplos no presente documento.
Numa forma de realização o composto de diaminofenotiazinio tem um valor de índiceRx (Rxl) obtido conforme determinado com referência aos Exemplos no presente documento ou maior do que ou igual a 150, preferivelmente maior do que ou igual a 160, 170, 180, 190, 200, 500, 1000, 1500 ou 2000. Métodos para o tratamento ou profilaxia e Ia e 2a utilização médica É descrito no presente documento um método para o tratamento ou profilaxia de uma condição de taupatia num paciente, que compreende a administração ao dito paciente de uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto de diaminofenotiazinio, conforme descrito no presente documento.
Aspetos da presente invenção relacionam-se com "taupatias". Tal como na doença de Alzheimer (DA), a patogénese dos distúrbios neurodegenerativos tais como a doença de Pick e a Paralisia Supranuclear Progressiva (PSP) parece estar correlacionada com uma acumulação de agregados patológicos de tau truncada no giro dentado e nas células piramidais estreladas do neocortéx, respetivamente. Outras demências incluem demência frontotemporal (FTD); demência frontotemporal com parkinsonismo ligado ao cromossoma 17 (FTDP-17); complexo de desinibição-demência-parkinsonismo-amiotrofia (DDPAC) ; degeneração pallido-ponto-nigral (PPND); sindrome de Guam-ALS; degeneração pallido-nigro-lousiana (PNLD); degeneração corticobasal (CBD) e outras (ver Wischik et al. 2000, loc. cit, para discussão detalhada - especialmente o Quadro 5.1). Todas estas doenças, que são caracterizadas primariamente ou parcialmente pela agregação anormal da tau, são referidas 12 ΕΡ2001556Β1 no presente documento como "taupatias" ou "doenças da agregação da proteína tau".
Neste e em todos os outros aspetos da invenção gue se relacionam com as taupatias, preferivelmente a taupatia é selecionada a partir da lista gue consiste das indicações anteriores, isto é, DA, doença de Pick, PSP, FTD, FTDP-17, DDPAC, PPND, síndrome de Guam-ALS, PNLD e CBD.
Numa forma de realização preferida a taupatia é a doença de Alzheimer (DA).
Um aspeto da presente invenção refere-se a um composto de diaminofenotiazínio, conforme descrito no presente documento, para utilização num método de tratamento ou profilaxia (por exemplo, de uma condição de taupatia) do corpo humano ou animal através de terapêutica.
Um aspeto da presente invenção refere-se à utilização de um composto de diaminofenotiazínio, conforme descrito no presente documento, no fabrico de um medicamento para utilização no tratamento ou profilaxia de uma condição de taupatia.
Também é descrito no presente documento um método para o tratamento ou profilaxia de uma doença da agregação da proteína tau conforme descrito no presente documento, método o qual compreende a administração a um sujeito de um composto de diaminofenotiazínio, ou uma composição terapêutica que compreende o mesmo, de forma a inibir a agregação da proteína tau associada com o dito estado de doença.
Outros métodos e utilizações
Também é descrito no presente documento um composto de diaminofenotiazínio, ou uma composição terapêutica que compreende o mesmo, para utilização num método de tratamento ou profilaxia de uma doença da agregação da proteína tau conforme descrito acima, método o qual compreende a administração a um sujeito de um composto de diaminofenotiazínio ou composição, de forma a inibir a 13 ΕΡ2001556Β1 agregação da proteína tau associada com o dito estado de doença.
Também é descrito no presente documento a utilização de um composto de diaminofenotiazínio na preparação de um medicamento para utilização num método de tratamento ou profilaxia de uma doença da agregação da proteína tau conforme descrito acima, método o gual compreende a administração a um sujeito do medicamento de forma a inibir a agregação da proteína tau associada com o dito estado de doença.
Também é descrito no presente documento um método para a regulação da agregação da proteína tau no cérebro de um mamífero, agregação a qual está associada com um estado de doença conforme descrito acima, o tratamento compreendendo a etapa de administrar ao dito mamífero em necessidade do dito tratamento, uma quantidade profilática ou terapêutica eficaz de um inibidor da dita agregação, em que o inibidor é um composto de diaminofenotiazínio.
Também é descrito no presente documento um método para a inibição da produção de agregados proteicos (por exemplo, sob a forma de filamentos helicoidais pareados (PHFs), opcionalmente em emaranhados neurofibrilares (NFTs)) no cérebro de um mamífero, o tratamento sendo conforme descrito no presente documento.
Também é descrito no presente documento um produto farmacêutico para o tratamento de um estado de doença associado com a agregação da proteína tau num mamífero que sofra da mesma, compreendendo um recipiente etiquetado ou acompanhado por uma etiqueta que indica que o produto farmacêutico é para o tratamento da dita doença, o recipiente contendo uma ou mais unidades de dosagem cada uma compreendendo pelo menos um excipiente farmaceuticamente aceitável e, como um ingrediente ativo, um composto de diaminofenotiazínio puro isolado conforme descrito no presente documento. 14 ΕΡ2001556Β1
Composições, formulações e pureza
As composições e formulações são discutidas em maior detalhe doravante.
Contudo, numa forma de realização, o composto de diaminofenotiazinio pode ser proporcionado ou utilizado numa composição que é pura num valor igual a ou menor do que 100, 99, 98, 97, 96, 95, 94, 93, 92, 91, ou 90%. Numa forma de realização, o composto não é um que seja obtido ou obtenível através dos métodos de alta pureza no documento PCT/GB2005/003634 divulgado (TauRx Therapeutics Pte. Ltd) o qual foi solicitado, mas não publicado, antes da solicitação do presente pedido.
Também é descrita no presente documento uma dosagem unitária (por exemplo, um comprimido ou cápsula farmacêutica) que compreende 20 a 300 mg de um composto de diaminofenotiazinio conforme descrito no presente documento (por exemplo, obtido através de, ou obtenível através de, um método conforme descrito no presente documento, tendo uma pureza conforme descrita no presente documento; etc.).
Dosagens unitárias (por exemplo, um comprimido ou cápsula farmacêutica) que compreendem 20 a 300 mg de um composto de diaminofenotiazinio conforme descrito no presente documento e um transportador, diluente, ou excipiente farmaceuticamente aceitável são discutidas em maior detalhe doravante.
Numa forma de realização, a quantidade é de cerca de 25 mg. Numa forma de realização, a quantidade é de cerca de 35 mg. Numa forma de realização, a quantidade é de cerca de 50 mg. Numa forma de realização, a quantidade é de cerca de 70 mg. Numa forma de realização, a quantidade é de cerca de 125 mg. 15 ΕΡ2001556Β1
Numa forma de realização, a quantidade é de cerca de 175 mg.
Numa forma de realização, a quantidade é de cerca de 250 mg.
Regimes de dosagem preferidos
Os regimes de dosagem são discutidos em maior detalhe doravante.
Contudo numa forma de realização, o composto de diaminofenotiazinio é administrado a um paciente humano de acordo com o seguinte regime de dosagem: cerca de 50 ou cerca de 75 mg, 3 ou 4 vezes ao dia.
Numa forma de realização, o composto de diaminofenotiazinio é administrado a um paciente humano de acordo com o seguinte regime de dosagem: cerca de 100 ou cerca de 125 mg, 2 vezes ao dia.
Terapêuticas de combinação preferidas
Os tratamentos e terapêuticas de combinação, nas quais dois ou mais tratamentos ou terapêuticas são combinados, por exemplo, sequencialmente ou simultaneamente, são discutidos em maior detalhe doravante. Assim, será entendido que qualquer uma das utilizações médicas ou métodos descritos no presente documento podem ser utilizados numa terapêutica de combinação.
Numa forma de realização, um tratamento (por exemplo, empregando um composto da invenção) é em combinação com um inibidor da colinesterase tal como o Donepezil (Aricept™), Rivastigmina (Exelon™) ou Galantamina (Reminyl™).
Numa forma de realização, um tratamento (por exemplo, empregando um composto da invenção) é em combinação com um antagonista do recetor NMDA tal como Memantine (Ebixa™, Namenda™).
Numa forma de realização, um tratamento (por exemplo, empregando um composto da invenção) é em combinação com um antagonista do recetor muscarinico.
Numa forma de realização, um tratamento (por exemplo, 16 ΕΡ2001556Β1 empregando um composto da invenção) é em combinação com um inibidor da proteína precursora amiloide para beta-amiloide (por exemplo, um inibidor do processamento da proteína precursora amiloide que leva a uma produção aumentada de beta-amiloide).
Ligandos e marcadores
Os compostos de diaminofenotiazínio discutidos no presente documento que são capazes de inibir a agregação da proteína tau também serão capazes de atuar como ligandos ou marcadores da proteína tau (ou proteína tau agregada). Assim, numa forma de realização, o composto de diaminofenotiazínio é um ligando da proteína tau (ou proteína tau agregada).
Tais compostos de diaminofenotiazínio (ligandos) podem ser incorporados, ser conjugados a, ser quelados com, ou de outra forma ser associados com, outros grupos químicos, tais como isótopos detetáveis estáveis e instáveis, radioisótopos, átomos emissores de positrões, marcadores de ressonância magnética, corantes, marcadores fluorescentes, grupos antigénicos, frações terapêuticas, ou qualquer outra fração que possa auxiliar num prognóstico, diagnóstico ou aplicação terapêutica.
Por exemplo, conforme notado anteriormente, numa forma de realização, o composto de diaminofenotiazínio é conforme definido acima, mas com a limitação adicional de que o composto incorpora, é conjugado a, é quelado com, ou é de outra forma associado com um ou mais (por exemplo, 1, 2, 3, 4, etc.) isótopos, radioisótopos, átomos emissores de positrões, marcadores de ressonância magnética, corantes, marcadores fluorescentes, grupos antigénicos ou frações terapêuticas.
Numa forma de realização, o composto de diaminofenotiazínio é um ligando, bem como um marcador, por exemplo, um marcador para a proteína tau (ou proteína tau agregada), e incorpora, é conjugado a, é quelado com, ou é 17 ΕΡ2001556Β1 de outra forma associado com, um ou mais (por exemplo, 1, 2, 3, 4, etc.) marcadores detetáveis.
Por exemplo, numa forma de realização, o composto de diaminofenotiazinio é conforme definido acima, mas com a limitação adicional de que o composto incorpora, é conjugado a, é quelado com, ou é de outra forma associado com um ou mais (por exemplo, 1, 2, 3, 4, etc.) marcadores detetáveis.
Os compostos de diaminofenotiazinio marcados (por exemplo, quando ligados à proteína tau ou proteína tau agregada) podem ser visualizados ou detetados através de quaisquer métodos adequados, e o perito apreciará que quaisquer meios de deteção adequados, conforme é conhecido na técnica podem ser utilizados.
Por exemplo, o composto de diaminofenotiazinio (ligando-marcador) pode ser adequadamente detetado através da incorporação de um átomo emissor de positrões (por exemplo, X1C) (por exemplo, como um átomo de carbono de um ou mais substituintes de grupos alquilo, por exemplo, substituintes do grupo metilo) e da deteção do composto utilizando tomografia emissora de positrões (PET) conforme é conhecida na técnica. Métodos adequados para a preparação destes e diaminofenotiazínios marcados com Τ10 semelhantes são mostrados, por exemplo, no documento WO 02/075318 (ver Figuras 11 a, 11 b, 12) e no documento WO 2005/030676. É descrito no presente documento um método para a marcação da proteína tau (ou proteína tau agregada) que compreende a etapa de: contactar a proteína tau (ou proteína tau agregada) com um composto de diaminofenotiazinio que incorpora, é conjugado a, é quelado com, ou é de outra forma associado com, um ou mais (por exemplo, 1, 2, 3, 4, etc.) marcadores detetáveis.
Também é descrito no presente documento um método para a deteção da proteína tau (ou proteína tau agregada) que 18 ΕΡ2001556Β1 compreende as etapas de: contactar a proteína tau (ou proteína tau agregada) com um composto de diaminofenotiazínio que incorpora, é conjugado a, é quelado com, ou é de outra forma associado com, um ou mais (por exemplo, 1, 2, 3, 4, etc.) marcadores detetáveis, e detetar a presença e/ou quantidade do dito composto ligado à proteína tau (ou proteína tau agregada).
Também é descrito no presente documento um método de diagnóstico ou prognóstico de uma proteinopatia da tau num sujeito que se acredita sofrer da doença, compreendendo as etapas de: (i) introduzir no sujeito um composto de diaminofenotiazínio capaz de marcar a proteína tau ou a proteína tau agregada, particularmente a proteína tau (por exemplo, um composto de diaminofenotiazínio que incorpora, é conjugado a, é quelado com, ou é de outra forma associado com, um ou mais (por exemplo, 1, 2, 3, 4, etc.) marcadores detetáveis), (ii) determinar a presença e/ou a quantidade do dito composto ligado à proteína tau ou proteína tau agregada no cérebro do sujeito, (iii) correlacionar o resultado da determinação feita em (ii) com o estado da doença no sujeito.
Também é descrito no presente documento um composto de diaminofenotiazínio capaz de marcar a proteína tau ou proteína tau agregada (por exemplo, um composto de diaminofenotiazínio que incorpora, é conjugado a, é quelado com, ou é de outra forma associado com, um ou mais (por exemplo, 1, 2, 3, 4, etc.) marcadores detetáveis), para a utilização num método de diagnóstico ou prognóstico de uma proteinopatia da tau.
Também é descrito no presente documento uma utilização de um composto de diaminofenotiazínio capaz de marcar a 19 ΕΡ2001556Β1 proteína tau ou agregado de proteína tau, particularmente a proteína tau (por exemplo, um composto de diaminofenotiazínio que incorpora, é conjugado a, é quelado com, ou é de outra forma associado com, um ou mais (por exemplo, 1, 2, 3, 4, etc.) marcadores detetáveis), num método de fabrico de um reagente de diagnóstico ou prognóstico para utilização no diagnóstico ou prognóstico de uma proteinopatia da tau.
Aqueles peritos na especialidade apreciarão que em vez de administrar ligandos/marcadores de diaminofenotiazínio diretamente, eles poderiam ser administrados numa forma precursora, para conversão na forma ativa (por exemplo, forma de ligação, forma de marcação) através de um agente ativador presente no, ou administrado ao, mesmo sujeito.
Os ligandos divulgados no presente documento podem ser utilizados como parte de um método de diagnóstico ou prognóstico. Ele pode ser utilizado para selecionar um paciente para o tratamento, ou para analisar a eficácia de um tratamento ou de uma terapêutica (por exemplo, um inibidor da agregação da proteína tau) administrada ao sujeito. Métodos de Síntese
Os métodos para a síntese química dos compostos da presente invenção são descritos nos Exemplos no presente documento. Estes e/ou outros métodos bem conhecidos podem ser modificados e/ou adaptados de maneiras conhecidas de forma a facilitar a síntese de outros compostos da presente invenção. É descrito no presente documento um método para a síntese de um composto da invenção conforme descrito no presente documento, descrito, ou substancialmente conforme descrito, com referência a qualquer dos Exemplos doravante.
Também é descrito no presente documento um composto de diaminofenotiazínio da invenção o qual é obtido ou é obtenível através de, um método conforme descrito no 20 ΕΡ2001556Β1 presente documento.
Alguns aspetos serão agora explicados em maior detalhe:
Tratamento 0 termo "tratamento", conforme utilizado no presente documento no contexto de tratar uma condição, refere-se geralmente ao tratamento e terapêutica, quer seja de um humano ou de um animal (por exemplo, em aplicações veterinárias), nos quais algum efeito terapêutico pretendido é alcançado, por exemplo, a inibição da progressão da condição, e inclui uma redução na taxa de progressão, uma paragem na taxa de progressão, regressão da condição, melhoria da condição e cura da condição. 0 tratamento como uma medida profilática (isto é, profilaxia, prevenção) é também incluido. 0 termo "quantidade terapeuticamente eficaz", conforme utilizada no presente documento, refere-se àquela quantidade de um composto ativo, ou um material, composição ou forma farmacêutica que compreende um composto ativo, que é eficaz para a produção de algum efeito terapêutico pretendido, comensurável com uma razão risco/beneficio razoável, quando administrado de acordo com um regime de tratamento pretendido.
De forma semelhante, o termo "quantidade profilaticamente eficaz", conforme utilizada no presente documento, refere-se àquela quantidade de um composto ativo, ou um material, composição ou forma farmacêutica que compreende um composto ativo, que é eficaz para a produção de algum efeito profilático pretendido, comensurável com uma razão de risco/beneficio razoável, quando administrado de acordo com um regime de tratamento pretendido. 0 termo "tratamento" inclui os tratamentos e terapêuticas de combinação, nas quais dois ou mais tratamentos ou terapêuticas são combinados, por exemplo, sequencialmente ou simultaneamente. Exemplos de tratamentos 21 ΕΡ2001556Β1 e terapêuticas incluem, mas não estão limitados a, quimioterapia (a administração de agentes ativos, incluindo, por exemplo, fármacos, anticorpos (por exemplo, como uma imunoterapia) pró-fármacos (por exemplo, como na terapia fotodinâmica, GDEPT, ADEPT, etc.)); cirurgia, radioterapia e terapia génica.
Vias de Administração 0 composto de diaminofenotiazinio, ou composição farmacêutica que o compreende, podem ser administrados a um sujeito/paciente através de qualquer via de administração conveniente, quer seja sistemicamente/perifericamente ou topicamente (isto é, no local da ação pretendida).
As vias de administração incluem, mas não estão limitadas a, oral (por exemplo, por ingestão); bucal, sublingual, transdérmica (incluindo, por exemplo, através de um penso transdérmico, emplastro, etc.); transmucosa (incluindo, por exemplo, através de um penso, emplastro, etc.); intranasal (por exemplo, através de um pulverizador nasal); ocular (por exemplo, através de gotas oftálmicas); pulmonar (por exemplo, através de inalação ou terapia de insuflação utilizando, por exemplo, através de um aerossol, por exemplo, através da boca ou nariz); retal (por exemplo, através de supositório ou enema); vaginal (por exemplo, através de pessário); parentérica, por exemplo através de injeção, incluindo subcutânea, intradérmica, intramuscular, intravenosa, intra-arterial, intracardiaca, intratecal, intraespinal, intracapsular, subcapsular, intraorbital, intraperitoneal, intratraqueal, subcuticular, intra-articular, subaracnoidea e intraesternal (incluindo, por exemplo, injeção intracatéter no cérebro); através de implante de um depósito ou reservatório, por exemplo, por via subcutânea ou intramuscular. O Sujeito/Paciente 0 sujeito/paciente pode ser um animal, mamífero, um 22 ΕΡ2001556Β1 mamífero placentário, um marsupial (por exemplo canguru, vombate), um monotrémato (por exemplo, ornitorrinco), um roedor (por exemplo, um porquinho-da-índia, um hamster, uma ratazana, um rato), murino (por exemplo, um rato), um lagomorfo (por exemplo, um coelho), ave (por exemplo, um pássaro), canino (por exemplo, um cão), felino (por exemplo, um gato), equino (por exemplo, um cavalo), porcino (por exemplo, um porco), ovino (por exemplo, uma ovelha), bovino (por exemplo, uma vaca), um primata, símio (por exemplo, um macaco), um macaco (por exemplo, saguim, babuíno), um macaco (por exemplo, gorila, chimpanzé, orangotango, gibão), ou um humano.
Além disso, o sujeito/paciente pode ser qualquer das suas formas de desenvolvimento, por exemplo, um feto.
Numa forma de realização preferida, o sujeito/paciente é um humano.
Sujeitos adequados para o método podem ser selecionados com base em fatores convencionais. Assim, a seleção inicial de um paciente pode envolver qualquer de uma ou mais: avaliação rigorosa por um clínico experiente; exclusão de diagnóstico não DA tanto quanto possível através de investigações laboratoriais suplementares ou outras; avaliação objetiva do nível de função cognitiva utilizando uma bateria neuropatologicamente validada.
Numa forma de realização, o sujeito/paciente não é um humano.
Formulações
Enquanto é possível que o composto de diaminofenotiazínio seja utilizado (por exemplo, administrado) isoladamente, é normalmente preferível apresentá-lo como uma composição ou formulação.
Numa forma de realização, a composição é uma composição farmacêutica (por exemplo, formulação, preparação, medicamento) que compreende um composto de diaminofenotiazínio, conforme descrito no presente 23 ΕΡ2001556Β1 documento, e um transportador, diluente, ou excipiente farmaceuticamente aceitável.
Numa forma de realização, a composição é uma composição farmacêutica que compreende pelo menos um composto de diaminofenotiazinio, conforme descrito no presente documento, juntamente com um ou mais outros ingredientes farmaceuticamente aceitáveis bem conhecidos para os peritos na especialidade, incluindo, mas não limitados a, veículos, diluentes, excipientes, cargas, auxiliares, tampões, conservantes, antioxidantes, lubrificantes, estabilizantes, solubilizantes, tensioativos (por exemplo, agentes humectantes), agentes mascarantes, agentes corantes, agentes aromatizantes e agentes edulcorantes, farmaceuticamente aceitáveis.
Numa forma de realização, a composição compreende adicionalmente outros agentes ativos, por exemplo, outros agentes terapêuticos ou profiláticos.
Veículos, diluentes, excipientes, etc. adequados podem ser encontrados em textos farmacêuticos padrão. Ver, por exemplo, Handbook of Pharmaceutical Additives, 2nd Edition (eds. M. Ash and I. Ash), 2001 (Synapse Information Resources, Inc., Endicott, New York, USA), Remington's Pharmaceutical Sciences, 20th edition, pub. Lippincott, Williams & Wilkins, 2000; e Handbook of Pharmaceutical Excipients, 2nd edition, 1994.
Também são descritos no presente documento métodos para fazer uma composição farmacêutica que compreende misturar pelo menos uma fenotiazina ou composto tipo fenotiazina marcados com [nC], conforme definido no presente documento, juntamente com um ou mais outros ingredientes farmacêuticos bem conhecidos para aqueles peritos na especialidade, por exemplo, veículos, diluentes, excipientes, etc. Se formuladas como unidades distintas (por exemplo, comprimidos, etc.), cada unidade contém uma quantidade predeterminada (dosagem) do composto ativo. 24 ΕΡ2001556Β1 0 termo "farmaceuticamente aceitável" conforme utilizado no presente documento, refere-se a compostos, ingredientes, materiais, composições, formas farmacêuticas, etc., que estão, dentro do âmbito do julgamento médico razoável, adequados para a utilização em contacto com os tecidos do sujeito em questão (por exemplo, humano) sem toxicidade excessiva, irritação, resposta alérgica, ou outro problema ou complicação, comensurável com uma razão de risco/beneficio razoável. Cada transportador, diluente, excipiente, etc. deve também ser "aceitável" no sentido de ser compatível com os outros ingredientes da formulação.
As formulações podem ser preparadas através de quaisquer métodos bem conhecidos na especialidade da farmácia. Tais métodos incluem a etapa de colocar em associação o composto ativo com um transportador que constitui um ou mais ingredientes acessórios. No geral, as formulações são preparadas através da uniforme e íntima colocação em associação do composto ativo com veículos (por exemplo, veículos líquidos, transportador sólido finamente dividido, etc.), e em seguida, da moldagem do produto, se necessária. A formulação pode ser preparada para proporcionar uma libertação rápida ou lenta; imediata, retardada, programada, ou prolongada; ou uma combinação das mesmas.
As formulações adequadas para a administração parentérica (por exemplo, através de injeção), incluem líquidos aquosos ou não aquosos, isotónicos, livres de pirogéneos e estéreis (por exemplo, soluções, suspensões), em que o ingrediente ativo é dissolvido, suspendido, ou de outra forma fornecido (por exemplo, num lipossoma ou outro microparticulado). Tais líquidos podem conter adicionalmente outros ingredientes farmaceuticamente aceitáveis, tais como antioxidantes, tampões, conservantes, estabilizantes, bacteriostáticos, agentes de suspensão, agentes espessantes e solutos os quais tornam a formulação 25 ΕΡ2001556Β1 isotónica com o sangue (ou outro fluido corporal relevante) do recetor pretendido. Exemplos de excipientes incluem, por exemplo, água, álcoois, polióis, glicerol, óleos vegetais e semelhantes. Exemplos de veículos isotónicos adequados para utilização em tais formulações incluem Injeção de Cloreto de Sódio, Solução de Ringer, ou Injeção de Lactato de Ringer. Tipicamente, a concentração do ingrediente ativo no líquido é desde cerca de 1 ng/ml até cerca de 10 pg/ml, por exemplo desde cerca de 10 ng/ml até cerca de 1 yg/ml. As formulações podem ser apresentadas em recipientes selados de doses unitárias ou doses múltiplas, por exemplo, ampolas e frascos, e podem ser armazenadas numa condição de desidratação por congelamento (liofilizado) exigindo apenas a adição do transportador de líquido estéril, por exemplo água para injeções, imediatamente antes da utilização. As soluções e suspensões de injeções extemporâneas podem ser preparadas a partir de pós, grânulos e comprimidos estéreis.
Exemplos de Formulações
Também é descrita no presente documento uma dosagem unitária (por exemplo, um comprimido ou cápsula farmacêutica) que compreende 20 a 300 mg de um composto de diaminofenotiazínio conforme descrito no presente documento (por exemplo, obtido através de, ou obtenível através de, um método conforme descrito no presente documento; tendo uma pureza conforme descrito no presente documento; etc.) e um transportador, diluente ou excipiente farmaceuticamente aceitável.
Numa forma de realização, a dosagem unitária é um comprimido Numa forma de realização, a dosagem unitária é uma cápsula.
Numa forma de realização, a quantidade é de 30 a 200 26 ΕΡ2001556Β1 mg.
Numa forma de realização, a quantidade é de cerca de 30 mg. Numa forma de realização, a quantidade é de cerca de 60 mg. Numa forma de realização, a quantidade é de cerca de 100 mg. Numa forma de realização, a quantidade é de cerca de 150 mg. Numa forma de realização, a quantidade é de cerca de 200 mg. Numa forma de realização, o transportado r, diluente ou excipiente farmaceuticamente aceitável é, ou compreende um ou ambos de um glicérido (por exemplo, Gelucire 44/14 ®; glicéridos lauroil macrogol-32 PhEur, USP) e dióxido de silício coloidal (por exemplo, 2% Aerosil 200 ®; Dióxido de Silício Coloidal PhEur, USP).
Dosagem
Será apreciado por um perito na especialidade que dosagens apropriadas do composto de diaminofenotiazínio, e das composições que compreendem o composto de diaminofenotiazínio, podem variar de paciente para paciente. A determinação da dosagem ótima irá geralmente envolver o equilíbrio do nível de benefício terapêutico contra qualquer risco de efeitos secundários deletérios. 0 nível de dosagem selecionado irá depender de uma variedade de fatores incluindo, mas não limitado a, a atividade do composto particular, a via de administração, o momento da administração, a taxa de excreção do composto, a duração do tratamento, outros fármacos, compostos, e/ou materiais utilizados em combinação, a severidade da condição, e a espécie, sexo, idade, peso, condição, saúde geral e historial médico prévio do paciente. A quantidade de composto e via de administração serão, em última análise, à descrição do médico, veterinário, ou clínico, apesar de que 27 ΕΡ2001556Β1 geralmente a dose será selecionada para alcançar concentrações locais no local de ação que alcançam o efeito pretendido sem causar efeitos secundários prejudiciais ou deletérios substanciais. A administração pode ser efetuada numa dose, de forma continua ou intermitente (por exemplo, em doses divididas em intervalos apropriados) ao longo do curso do tratamento. Os métodos para a determinação dos meios e dosagens mais eficazes são bem conhecidos para aqueles peritos na especialidade e irão variar com a formulação utilizada para a terapêutica, o propósito da terapêutica, a(s) célula(s) alvo a ser (em) tratada (s), e o sujeito a ser tratado. Administrações únicas ou múltiplas podem ser efetuadas com o nivel e padrão de dose a ser selecionado pelo médico, veterinário ou clinico responsável.
Geralmente, uma dose adequada do composto ativo está no intervalo de cerca de 100 ng até cerca de 25 mg (mais tipicamente cerca de 1 pg até cerca de 10 mg) por quilograma de peso corporal do sujeito, por dia. Onde o composto ativo é um sal, um éster, uma amida, um pró-fármaco, ou semelhante, a quantidade administrada é calculada com base no composto mãe e assim o peso real a ser utilizado é aumentado proporcionalmente.
Numa forma de realização, o composto ativo é administrado a um paciente humano de acordo com o seguinte regime de dosagem: cerca de 100 mg, 3 vezes ao dia.
Numa forma de realização, o composto ativo é administrado a um paciente humano de acordo com o seguinte regime de dosagem: cerca de 150 mg, 2 vezes ao dia.
Numa forma de realização, o composto ativo é administrado a um paciente humano de acordo com o seguinte regime de dosagem: cerca de 200 mg, 2 vezes ao dia. A invenção será agora adicionalmente descrita com referência aos seguintes Exemplos não limitantes. Outras formas de realização da invenção ocorrerão para aqueles 28 ΕΡ2001556Β1 peritos na especialidade na luz destas.
EXEMPLOS
Exemplo 1 - Métodos de Síntese
As seguintes sínteses são proporcionadas apenas para propósitos ilustrativos. Síntese 1
Cloreto de etil-tioninio (ETC)
Dicloridrato de N, N-dietil-p-fenilenodiamina N,N- dietil-p-fenilenodiamina (5 g, 30,4 mmol) foi dissolvida em éter dietílico (25 cm3) e ácido clorídrico (6 cm3, 10 M) foi adicionado e a mistura foi concentrada para dar o composto do título (7,22 g, 100%) como um sólido vermelho/castanho. õH (250 MHz; D20) : 7, 68 (4H, m, ArH) , 3,69 (4H, q, 7,32, NCH2) , 1,11 (6H, t, 7,32, CH3) ; õc (62,9 MHz; D20) : 12,1 (CH3) , 56,4 (NCH2) , 126,8 (ArC) , 127,6 (ArC) , 135,5 (ArC), 139,1 (ArC).
Cloreto de etil-tioninio
Dicloridrato de N, N-dietil-p-fenilenodiamina (7,22 g, 30.4 mmol) foi dissolvido em água (250 cm3) e o pH ajustado até 1,6 com HC1, à qual sulfureto de sódio (>60%) (3,95 g, 30.4 mmol) foi adicionado em porções. A suspensão foi agitada até que todo o sulfureto de sódio foi dissolvido. Uma solução de cloreto de ferro (III) (27,15 g, 100 mmol) em água (200 cm3) foi preparada e metade da solução foi 29 ΕΡ2001556Β1 adicionada à mistura. Ocorreu uma imediata mudança de cor de amarelo claro para azul. A solução foi depois arejada durante 1 hora antes que a restante solução de cloreto de ferro (III) fosse adicionada. A mistura foi arrefecida até 5 °C e filtrada para remover uma suspensão espessa verde clara. HC1 aquoso (15 cm3, 6 M) foi adicionado ao filtrado, seguido de cloreto de sódio (60 g) , e a suspensão foi agitada durante 5 minutos antes da filtração para dar um produto sólido, o qual foi dissolvido em DCM, seco sobre sulfato de magnésio, filtrado e concentrado para dar um sólido púrpura/verde (1,28 g, 22%). Este sólido púrpura/verde foi carregado numa coluna de fase reversa C18 preparada e lavado com água (1 L) ou até que a cor amarela tivesse cessado. O produto foi lavado para fora da coluna com MeOH/HCl (pH 2) e concentrado para dar o composto do título (0,64 g, 11%) como um sólido púrpura pegajoso. õH (250 MHz; D20) : 1,26 (12H, t, 6,5, CH3 ), 3,56 (8H, q, 6,5, NCH2) , 7,01 (2H, s, ArH) , 7,20 (2H, d, 9,25 , ArH), 7,54 (2H, d, 9,25, ArH); m/z (ESI) 340,2 (100%, [M-CI]+). Síntese 2 (de Referência)
Cloreto de 1,9-dimetil-metil-tionínio (DMMTC)
ci0 30 ΕΡ2001556Β1
Dicloridrato de 3-Metil-N, N-dimetilfenilenediamina A um balão de fundo redondo de 250 cm3 foi adicionada água (100 cm3) e a temperatura foi reduzida até 5 °C com um banho de gelo. A esta solução arrefecida foi cuidadosamente adicionado ácido sulfúrico (98%, 22,5 g) . A esta solução foi adicionada 3-metil-W,W-dimetilanilina (10 g, 74 mmol) e depois nitrato de sódio (5,6 g, 81,4 mmol), e a solução foi agitada à temperatura ambiente durante 1 hora. Limalhas de ferro (Fe) (12,8 g, 229 mmol) foram adicionadas e a mistura agitada durante 2 horas adicionais. A solução foi filtrada e depois neutralizada com uma solução saturada de hidrogenocarbonato de sódio e os orgânicos foram extraídos para acetato de etilo (3 x 100 cm3) . Os extratos foram secos sobre sulfato de magnésio, filtrados e concentrados para dar um óleo castanho. O óleo foi dissolvido em éter dietílico (100 cm3) e ácido clorídrico (50 cm3) foi adicionado. A solução foi evaporada até à secura para dar o composto do título (10 g, 60%) como um sólido castanho-amarelado claro. vmax (KBr)/cm”1: 2849 (CH) , 2821 (CH) , 2543 (CH) , 2444 (CH) , 1586 (C=N) , 1487 (CH) , 1445 (CH) , 1415 (CH) , 1138 (CH); δΗ (250 MHz; D20) : 7,59 (1H, s, ArH) , 7,50 (2H, s, ArH), 3,24 (6H, s, CH3) , 2,39 (3H, s, CH3) ; õc (62,9 MHz; D20) 18,9 (CH3) , 48,8 (CH3) , 122,1 (ArC) , 126,2 (ArC) , 127,6 (ArC), 133,7 (ArC), 137,4 (ArC), 144,4 (ArC).
Cloreto de Dimetilmetiltioninio A um balão de fundo redondo de 500 cm3 foi adicionado dicloridrato de 3-metil-N,W-dimetil-fenileno-diamina (0, 9 g, 4,03 mmol) que foi dissolvido em ácido clorídrico aquoso (50 cm3, 3 M) antes que sulfureto de sódio (>60%) (0,52 g, 4,03 mmol) fosse adicionado. Hexahidrato de cloreto de ferro (III) (7,26 g, 27 mmol) foi dissolvido em água (50 cm3) e metade desta solução foi deitada na mistura de reação, dando uma cor azul imediata. A solução foi depois arejada durante 2 horas antes de que a restante solução de cloreto de ferro (III) fosse adicionada. A mistura foi 31 ΕΡ2001556Β1 arrefecida até 5 °C e filtrada; o precipitado foi dissolvido em água a ferver (60 cm3), filtrado e arrefecido. Ácido clorídrico (10 cm3, 6 M) foi adicionado à solução arrefecida, que foi depois filtrada para produzir o composto do título (0,22 g, 16%) como um sólido púrpura/azul. vmax (KBr)/cm_1: 2926 (CH) , 1604 (C=N) , 1535, 1496, 1444 (CH) , 1404 (CH) , 1315 (CH) , 1185 (CH) ; δΗ (250 MHz; DMSO): 7,29 (2H, s, ArH), 7,23 (2H, s, ArH) , 3,29 (12H, s, CH3) , 2,55 (6H, s, CH3) ; 5C (62,9 MHz; DMSO) : 18,9 (CH3) , 41,5 (CH3) , 105,7 (ArC) , 118,7 (ArC) , 133,6 (ArC) , 134,5 (ArC), 147,2 (ArC), 154,2 (ArC); Anal. Cale. para Ci8H22N3S . 3H20: C, 51,98; H, 6,74; N, 10,11; S, 7,70. Encontrado: C, 52,03; H, 6,59; N, 10,05; S, 7,66. Síntese 3
Cloreto de 1,9-Dietil-metil-tioninio (DEMTC)
Et
Me
h2n Na2C03, Mel, EtOH Me
N, N-Dimetil-m-etilanilina A um balão de fundo redondo de 100 cm3 foi adicionada 3-etilanilina (10 g, 82,5 mmol), etanol (15 cm3), carbonato de sódio (11,81 g, 111,4 mmol). Iodeto de metilo (31,63 g, 32 ΕΡ2001556Β1 222 mmol) foi adicionado gota a gota. A mistura foi depois aquecida a 45 °C durante 10 horas antes de arrefecimento até à temperatura ambiente e adição de água (100 cm3) . A mistura foi extraída para éter dietílico (3 x 100 cm3) e os extratos foram secos sobre sulfato de magnésio, filtrados, e concentrados para dar o composto do título (4,68 g, 38%) como um óleo amarelo claro • ^max (puro ) /cm 1: 3045 (CH) , 2960 (CH), 2 92 0 (CH), 2891 (CH) , 2797 (CH) , 1597 ( C=N) , 1494 (CH), 1438 (CH), 1352 (CH) , 1225 (CH) ; δΗ (250 MHz; CDCI3 ) : 7,22 (1H, t, 7,75, ArH) , 6,63 (3H, m , ArH), 2, 97 (6H, s, NCH3), 2,63 ( 2H, q, 7,5, CH2) , 1,27 (3H, t, 7,5, CH3) ; õc (62,9 MHz; CDC13) : 15, 8 (CH3), 29,5 (NCH2) , 40,8 (NCH3) , 110,3 (ArC) , 112,4 (ArC) , 116,5 (ArC) , 129,1 (ArC) , 145,3 (ArC), 150,9 (ArC).
Dicloridrato de N, N-Dimetil-m-etil-p-fenilenodiamina A um balão de fundo redondo de 250 cm3 foi adicionada N, JV-dimetil-m-etilanilina (4,68 g, 31,3 mmol), água (100 cm3) e ácido clorídrico (8,5 cm3, 37%) e a solução foi arrefecida até 5 °C. Uma solução aquosa (80 cm3) de nitrito de sódio (2,46 g, 3,57 mmol) foi depois adicionada gota a gota à mistura de anilina e misturada durante 3 horas à temperatura ambiente. Limalhas de ferro (Fe) (5,24 g, 94 mmol) e ácido clorídrico (8,5 cm3, 37%) foram adicionados e a mistura foi agitada à temperatura ambiente durante 3 horas. A suspensão foi filtrada e o filtrado ajustado até pH 7 com uma solução de bicarbonato de sódio antes da extração para acetato de etilo (3 x 50 cm3) . Os extratos combinados foram secos sobre sulfato de magnésio, filtrados e concentrados para produzir um óleo castanho. O óleo foi dissolvido em etanol (100 cm3) e éster dietílico (80 cm3) e ácido clorídrico (7 cm3, 37%) foi adicionado cuidadosamente para dar o composto do título (7,42 g, 72%) como um sólido castanho-amarelado claro. vmax (KBr)/cm_1: 2976 (CH) , 2894 (Cif), 2859 (CH) , 2753 (CH) , 1583 (C=N) , 1508 (CH) , 1486 (CH) , 1459 (CH), 1183 (CH); õH (250 MHz; D20) : 7, 66 (1H, s, 33 ΕΡ2001556Β1
ArH) , 7, 56 (2H, s, ArH), 3,29 (6H, s, NCH3) , 2,74 (2H, q, 7,5, CH2) , 1,25 (3H, t, 7,5, CH3) ; õc (62, 9 MHz; CDC13) : 15, 5 (CH3) 25,6 (NCH2) , 48,9 (NCH3) , 122, 1 (ArC) , 124,6 (ArC) , 128, 1 (ArC), 132,6 (ArC) , 143,3 (ArC), 144, 9 (ArC).
Cloreto de 1, 9-Dietil Metiltionínio
Dicloridrato de N, iV-Dimetil-m-etil-p-fenilenodiamina (1,3 g, 5,5 mmol) foi dissolvido em água (50 cm3) e a solução ajustada até pH 1,6. Sulfureto de sódio >60% (0,71 g, 5,5 mmol) foi depois adicionado em porções à solução rosa. À suspensão foi adicionada uma solução aquosa de cloreto de ferro (III) (2,23 g, 8,2 mmol em 50 cm3 de água) e houve uma mudança de cor imediata para púrpura. A solução foi depois arejada durante 1 horas antes de que fosse adicionada uma segunda porção da solução de cloreto de ferro (III) (2,23 g, 8,2 mmol em 50 cm3 de água). A solução foi arrefecida até 5 °C antes da filtração e lavagem do precipitado com água. Ao filtrado foi adicionado cloreto de sódio (50 g) e a solução foi agitada durante 10 minutos, e a cor mudou para vermelho/púrpura à medida que o produto foi salgado para o exterior. A suspensão foi filtrada e o sólido dissolvido em diclorometano (100 cm3) e metanol (10 cm3) antes de secagem sobre sulfato de magnésio. A filtração e a concentração deram o composto do título (0,15 g, 15%) como um sólido verde. vmax (KBrJ/cirT1: 3408 (CH) , 2613 (CH) , 1606 (C=N) , 1399 (CH) , 1316 (CH) ; õH (250 MHz; D20) : 6, 55 (2H, s, ArH) , 6,23 (2H, s, ArH) , 2,92 (12H, s, NCH3) , 2,56 (4H, q, 7,5, CH2) , 0,99 (6H, t, 7,5, CH3) ; (ESI), 340,4 (100%, [M - Cl]+). Opcionalmente, foi realizada cromatografia de coluna rápida para remover resíduos de cloreto de ferro, com metanol a 10%: diclorometano a 90% como eluente e utilizando sílica 40-63 μ 60 Â. 34 ΕΡ2001556Β1 Síntese 4
Cloreto de 1,9-Dimetil-etil-tionínio (DMETC)
Dicloridrato de N,N-dietil-3-metil-4-fenilenodiamina (10,74 g, 50 mmol) foi dissolvido em água (400 cm3) e o pH ajustado até 1,6, à qual sulfureto de sódio (>60%) (3,90 g, 50 mmol) foi adicionado. Cloreto de ferro (III) (20,28 g, 75 mmol) foi adicionado como uma solução aquosa (175 cm3) dando uma mudança de cor imediata de amarelo para azul-escuro. A mistura foi arejada durante 1 hora antes que fosse adicionada uma segunda alíquota de cloreto de ferro (III) aquoso (20,28 g, 75 mmol em 175 cmJ) . A solução foi arrefecida até 5 °C e mantida a essa temperatura durante 1 hora antes da filtração. Cloreto de sódio (200 g) foi adicionado ao filtrado e este foi filtrado para produzir o produto em bruto como um sólido azul/púrpura. O sólido em bruto foi purificado através de cromatografia de coluna (o eluente sendo MeOH a 10%, DCM a 90% utilizando sílica 40-63 μ 60 Â) para dar o composto do título (0,80 g, 4%) como um sólido verde/púrpura. vmax (KBrJ/cnT1: 2971 (CH) , 2921 (CH) , 2865 (CH) , 1600 (C=N), 1412 (CH) , 1326 (CH) ; õH (250 MHz; D20) : 6, 62 (2H, s, ArH) , 6,39 (2H, s, ArH) , 3,30 (8H, q, NCH2) , 1,89 (6H, s, ArCH3) , 1,09 (12H, t, CH3) ; 5C (62,9 MHz; D20) 12,6 (CH3) , 18,0 (CH3) , 46,2 (NCH2) , 103,6 (ArC) , 117,1 (ArC), 132,3 (ArC), 133,9 (ArC), 147,3 (ArC), 151,9 (ArC); m/z (ESI) 368,1 (100%, [M-C1]+). 35 ΕΡ2001556Β1 Síntese 5
Cloreto de 1,9-Dietil-etil-tionínio (DEETC)
N, N-Dietil-m-etilanilina A um balão de fundo redondo de 100 cm3 foi adicionada 3-et ilanilina (5,0 g, 41,3 mmol) , etanol (7,5 cm3), carbonato de sódio (5,9 g, 55,7 mmol). Iodeto de etilo (17,38 g, 111,4 mmol) foi adicionado gota a gota. A mistura foi depois aquecida a 45 °C durante 12 horas antes de arrefecimento até à temperatura ambiente e adição de água (50 cm3) . A mistura foi extraída para éter dietílico (3 x 50 cm3) os extratos foram secos sobre sulfato de magnésio, filtrados, e concentrados para dar o composto do título (7,03 g, 96% ) como um óleo amarelo claro. õH (250 MHz; CDC13) : 7,20 (1 H, dd, 9, 7, 25, ArH) , 6,60 (3H, m, ArH), 3,43 (4H, q, 7, NCH2), 2, 69 (2H, q, 7,25, CH2) , 1,32 (3H, t, 7,5, CH3) , 1,23 (6H, t, 7 , CH3) ; õc (62,9 MHz; CDC13) : 12,7 (CH3), 15,8 (CH3), 29,5 (CH2) , 44,4 (NCH3) , 109,4 (ArC), 111,4 (ArC), 115,1 (ArC), 129,2 (ArC), 145,4 (ArC), 147,9 (ArC). 36 ΕΡ2001556Β1
Dicloridrato de N, N-Dietil-m-etil-p-fenilenodiamina A um balão de fundo redondo de 250 cm3 foi adicionada N, N-dietil-m-etilanilina (5 g, 28,2 mmol) , água (50 cm3) e ácido clorídrico (9 cm3, 37%) e a solução foi arrefecida até 5 °C. Uma solução aquosa (20 cm3) de nitrito de sódio (2,14 g, 31,0 mmol) foi depois adicionada gota a gota à mistura de anilina e misturada durante 1 hora a baixa temperatura. Limalhas de ferro (Fe) (4,72 g, 84,6 mmol) e ácido clorídrico (9 cm3, 37%) foram adicionados e a mistura foi agitada abaixo de 30 °C durante 2 horas. A suspensão foi filtrada e o filtrado ajustado até pH 7 com uma solução de bicarbonato de sódio antes da extração para acetato de etilo (3 x 50 cm3) . Os extratos combinados foram secos sobre sulfato de magnésio, filtrados e concentrados para produzir um óleo castanho. O óleo em bruto foi purificado através de cromatografia de coluna (o eluente sendo acetato de etilo utilizando sílica 40-63 μ 60 Â) dando a fenilenodiamina como um óleo castanho (2,2 g, 41%). O óleo foi dissolvido em éter dietílico (50 cm3) e ácido hidroclorídrico (2,5 cm3, 10 M) e a solução foi concentrada para dar o composto do título (2,76 g, 41%) como um sólido castanho claro. δΗ (250 MHz; D20) : 7,50 (3H, m, ArH), 3,59 (4H, q, 7,25, NCH2) , 2,69 (2H, q, 7,5, CH2) , 1,20 (3H, t, 7,5, CH3) , 1,03 (6H, t, 7,25, CH3) ; 5C (62,9 MHz; D20) : 12,1 (CH3) , 15,5 (CH3), 25,5 (CH2) , 56,3 (NCH2) , 123,9 (ArC) , 126,0 (ArC), 127,9 (ArC), 133,1 (ArC), 139,4 (ArC), 143,3 (ArC).
Cloreto de 1,9-Dietil Etil-tionlnio
Dicloridrato de N,N-Dietil-m-etil-p-fenilenodiamina (2 g, 7,5 mmol) foi dissolvido em água (75 cm3) e a solução ajustada até pH 1,6. À solução rosa foi depois adicionado em porções sulfureto de sódio (>60%) (1,35 g, 10,4 mmol). À 37 ΕΡ2001556Β1 suspensão foi adicionada uma solução aquosa de cloreto de ferro (III) (4,22 g, 15,6 mmol em 35 cm3 de água) onde houve uma mudança de cor imediata para púrpura. A solução foi depois arejada durante 1 hora antes que fosse adicionada uma segunda porção da solução de cloreto de ferro (III) (4,22 g, 15,6 mmol em 35 cm3 de água) . A solução foi arrefecida até 5 °C antes da filtração e lavagem do precipitado com água. 0 precipitado foi também lavado com etanol e o etanol concentrado para dar um sólido púrpura pegajoso. Ao filtrado aquoso foi adicionado cloreto de sódio (50 g) e a solução foi agitada durante 10 minutos pelo que a cor mudou para vermelho/púrpura à medida que o produto foi salgado para o exterior. A suspensão foi filtrada e o sólido dissolvido em diclorometano (100 cm3) e metanol (10 cm3) antes de secagem sobre sulfato de magnésio. A filtração e a concentração com o produto solúvel em etanol deram o composto do titulo (0,06 g, 3%) como um sólido púrpura. δΗ (250 MHz; D20) : 6, 73 (2H, s, ArH) , 6,48 (2H, s, ArH) , 3,45 (8H, brdq, NCH2) , 2,46 (4H, q, 7,5, CH2) , 1,17 (12H, brdt , ch3) , 0,93 (6H, t, 7, 5, CH3) ; m/z (ESI) 396,2 (100 o o f [Μ-Cl] +) Opcionalmente, foi realizada cromatografia de coluna rápida para remover resíduos de cloreto de ferro, com metanol a 10%: diclorometano a 90% como eluente e utilizando sílica 40-63 μ 60 Â. 38 ΕΡ2001556Β1 Síntese 6
Sal duplo de cloreto de etil-tionínio e cloreto de zinco (ETZ)
Uma mistura agitada de N, iV-dietil-p-fenilenodiamina (5,0 g, 30,4 mmol) em H2O (100 cm3) e H2S04 (conc., '98%', 1 cm3) foi tratada com uma solução não redutora de ZnCl2 (ZnCl2, 7,60 g, 55 mmol em 15 cm3 de H20 com Na2Cr207.2H20, 100 mg) para produzir uma mistura de reação avermelhada. Adições de solução de Al2 (S04) 3.16H20 (5, 80 g, 9,2 mmol em 10 cm3 de H20) , solução de N32S2O3.5H2O (8,0 g, 32,2 mmol em 10 cm3 H20) e um terço de uma solução de Na2Cr207.2H20 (8,7 g, 29,2 mmol em 15 cm3 de H20) foram seguidas de uma subida rápida na temperatura até 4 0 °C. Uma solução de N, N-dietilanilina (3,0 g, 20,1 mmol em HC1 concentrado, 4 cm3) foi adicionada, e seguida da uma adição da restante solução de Na2Cr207.2H20. Um precipitado verde-escuro foi observado. A temperatura foi rapidamente subida para 75°C, depois do que uma suspensão espessa de Mn02 ativado (3,80 g, 44,7 mmol em 5 cm3 de H20) foi adicionada. A temperatura foi subida até 85 °C e deixada a agitar a essa temperatura durante 30 minutos. Uma solução azul com precipitado foi observada. A mistura de reação foi arrefecida a 50°C e 39 ΕΡ2001556Β1 H2S04 (conc., 11 cm3) foi lentamente adicionado. A reação foi arrefecida adicionalmente até 20 °C, e filtrada a vácuo para recuperar o precipitado, o qual foi depois lavado com salmoura (água salgada saturada). Este sólido negro foi redissolvido em H20 (250 cm3) a 100°C, e arrefecido, seguido de filtração para remoção dos insolúveis. 0 filtrado foi tratado com ZnCl2 (4 g) e NaCl (23 g) e deixado no frigorifico durante 16 horas, depois das quais o precipitado resultante foi recuperado por filtração a vácuo, lavado com salmoura (30 cm3) , e seco num forno de vácuo durante 3 horas, para dar o composto do titulo (5,7 g, 71%) como um pó vermelho oxidado. õH (250 MHz, D20) : 1,20 (12H, 1 t, CH3) , 3,50 (8H, 1 q, CH2) , 6,80 (2H, s,
ArH) , 7,05 (2H, 1 d, ArH) e 7,30 (2H, 1 d, ArH) . Ver, por exemplo, Fierz-David e Blangley, 1949, "F. Oxazine and Thiazine Dyes," em: Fundamental Processes of Dye Chemistry, publicado por Interscience (London, UK), pp. 308-314. Síntese 7 (de Referência)
Iodeto de metil-tionínio (MTI)
Kl, HjO foi g, um foi
Cloreto de metil-tionínio (2,00 g, 6,25 mmol) dissolvido em água (50 cm3) e iodeto de potássio (1,56 9,4 mmol) foi adicionado com agitação. Formou-se precipitado, o qual foi filtrado e o sólido 40 ΕΡ2001556Β1 recristalizado a partir de água a ferver (50 cm3) para produzir o composto do titulo (1,98 g, 77%) como agulhas verdes finas. δΗ (250 MHz; DMSO) : 7,88 (2H, 1 d, ArH) , 7,49 (4H, 1 s, ArH) , 3,37 (12H, s, CH3) . Análise para Ci6HigN304: C, 46,72; H, 4,41; N, 10,22; S, 7,80; I, 30,85; Encontrado: C, 46, 30; H, 4,21; N, 10,14; S, 7,86; I, 29, 34. Síntese 8 (de Referência)
Sal misto de iodeto de metil-tionínio e iodeto de hidrogénio (MTI.HI)
Iodeto de metil-tionínio (0,50 g, 1,22 mmol) foi dissolvido em metanol (20 cm3) e iodeto de metilo (1,90 g, 13,37 mmol) foi adicionado enquanto se agitava. A mistura foi aquecida a refluxo durante 18 horas antes de que fosse adicionado iodeto de metilo (0,42 g, 6,69 mmol) adicional e a mistura foi mais uma vez aquecida a refluxo e agitada durante 8 horas. A mistura foi arrefecida até à temperatura ambiente, dando um sólido que foi filtrado e lavado com metanol para produzir o composto do título (0,30 g, 46%) como um sólido verde bronze. 5h (250 MHz; DMSO): 7,82 (2H, d, J = 8,5, ArH) , 7,42 (4H, s, ArH) , 3,34 (12H, s, CH3) . õc (62,9 MHz; DMSO): 153,8 (ArC), 137,9 (ArC), 134,9 (ArC), 133,5 (ArC), 119,1 (ArC), 118,8 (ArC), 106,9 (ArC), 106,6 (ArC), 41,1 (NCH3) . 41 ΕΡ2001556Β1 Síntese 9
Iodeto de etil-tionínio (ETI)
Θ
Uma mistura agitada de N,N- dietil-p-fenilenodiamina (10,0 g, 61 mmol) em ácido clorídrico aquoso (0,5 M, 200 cm3) foi ajustada até pH 2 com hidróxido de sódio aquoso (10%) . A solução de diamina foi arrefecida até 5 °C antes da adição de Na2S203.5H20 aquoso (16,65 g, 67 mmol em 20 cm3 H20) . Uma solução aquosa de Na2Cr2C>7 · 2H20 (7,27 g, 24 mmol em 35 cm3 de H20) foi adicionada gota a gota à mistura ao longo de um período de 15 minutos dando uma suspensão negra. A suspensão foi agitada a 5°C durante 1 hora (pH = 8,07, T = 3,7 °C) . Uma solução de N,N-dietilanilina (8,25 g, 61 mmol), H2S04 (6 g) e água (10 cm3) foi arrefecida até 5 °C antes da adição à suspensão. Uma solução aquosa de
Na2Cr207.2H20 (19, 09 g, 64 mmol em 50 cm3 de H20) foi depois adicionada gota a gota à mistura ao longo de um período de 20 minutos dando uma suspensão espessa verde escura. A mistura foi agitada a 5 °C durante 2 horas (pH = 6,75, T = 6 °C) antes da filtração. O sólido verde púrpura obtido foi lavado com água (2 x 50 cm3) . O sólido foi suspenso em ácido clorídrico aquoso (300 cm3, pH 2) dando uma suspensão com um pH = 6,37 a 22 °C. À suspensão foi adicionado CuS04 42 ΕΡ2001556Β1 (1,52 g, 6,1 mmol) e a mistura foi aquecida a 90 °C onde uma solução azul escura se formou. Depois de agitação a esta temperatura durante 1 hora a mistura foi arrefecida até 25 °C e filtrada. O sólido foi lavado com água (2 x 50 cm3), o filtrado foi ajustado a partir de pH 6,33 até pH 2,00, T = 25 °C com ácido clorídrico (5 M). A solução azul escura foi aquecida até 80 °C e iodeto de potássio (14 g) foi adicionada e depois do arrefecimento um precipitado laranja púrpura foi depositado. A filtração deu um pó púrpura (8,8 g, 31%), que foi recristalizado a partir de etanol quente (400 cm3) para dar o composto do título como finas agulhas púrpura. Mp 211 °C; vmax (KBr)/cm_1: 3574 (CH) , 3484 (CH) , 3 02 8 (CH) , 2 9 65 (CH) , 16 62 (C=Cj, 1539 (CH) , 1474 (CH) , 134 6 (CH) ; 5c (62.9 MHz, CDCI3) : 1,33 (12H, t, 7, CH3), 3,72 (8H, q, 7, NCH2), 7,23 (2H, d, 9,75, ArH) , 7,41 (2H, s, ArH) , 7,83 (2H, d, 9,75, ArH); ÕH (62, 9 MHz, CDC13) : 152,4, 138,8, 135,7, 135,2, 118,3, 106,4, 46,8, 13,2. Síntese 10
Sal misto de iodeto de etil-tionínio e iodeto de hidrogénio (ETI .Hl)
Iodeto de etil-tioninio dissolvido em etanol (100 cm3) (2,00 g, 4,28 mmol) foi e iodeto de etilo (27,35 g, 43 ΕΡ2001556Β1 175 mmol) foi adicionado enquanto se agitava. A mistura foi aquecida a refluxo durante 18 horas, depois arrefecida até à temperatura ambiente, dando um precipitado que foi filtrado e lavado com etanol para produzir o composto do titulo (1,02 g, 40%) como um sólido verde bronze. δΗ (250 MHz; DMSO) : 7,90 (2H, 1 d, Ar H) , 7,42 (4H, s, Ar H) , 2,45 (8H, 1 q, NCH2) , 1,23 (12H, 1 t, CH3) . Síntese 11
Nitrato de etil-tionínio (ETN)
Et-
Xr NHs H20, HCi. Na2S203.5H20, Na2Cr207.2H20 -Xt,
Et
0=S-0H
Na2Cr207.2H2Ot N.N- dietiianlna, H2S04 I Et H20, HCI, CuS04t NaNOs
NOa Θ
Uma mistura agitada de N, N-dietil-p-fenilenodiamina (10,0 g, 61 mmol) em ácido clorídrico aquoso (0,5 M, 200 cm3) foi ajustada até pH 2 com hidróxido de sódio aquoso (10%) . A solução de diamina foi arrefecida até 5 °C antes da adição de Na2S203.5H20 aquoso (16,65 g, 67 mmol em 20 cm3 H20) . Uma solução aquosa de Na2Cr207.2H20 (7,27 g, 24 mmol em 35 cm3 de H20) foi adicionada gota a gota à mistura ao longo de um período de 15 minutos dando uma suspensão negra. A suspensão foi agitada a 5°C durante 1 hora (pH = 8,07, T = 3,7 °C) . Uma solução de N,N-dietilanilina (8,25 44 ΕΡ2001556Β1 g, 61 mmol), H2S04 (6 g) e água (10 cm3) foi arrefecida até 5 °C antes da adição à suspensão. Uma solução aquosa de Na2Cr207.2H20 (19, 09 g, 64 mmol em 50 cm3 de H20) foi depois adicionada gota a gota à mistura ao longo de um período de 20 minutos dando uma suspensão espessa verde escura. A mistura foi agitada a 5 °C durante 2 horas (pH = 6,75, T = 6 °C) antes da filtração. O sólido verde púrpura obtido foi lavado com água (2 x 50 cm3) . O sólido foi suspenso em ácido clorídrico aquoso (300 cm3, pH 2) dando uma suspensão com um pH = 6,37 a 22°C. À suspensão foi adicionado CuS04 (1,52 g, 6,1 mmol) e a mistura aquecida até 90 °C em que uma solução azul escura foi formada. Depois de agitação a esta temperatura durante 1 hora, a mistura foi arrefecida até 25 °C e filtrada. 0 sólido foi lavado com água (2 x 50 cm3), e o filtrado foi ajustado a partir de pH 6,33 até pH 2,00, T = 25 °C com ácido clorídrico (5 M). A solução azul escura foi aquecida até 80 °C e foi-lhe adicionado nitrato de sódio (50 g) e foi deixada a arrefecer lentamente até 25 °C enquanto se agitava gentilmente. O produto foi filtrado como agulhas verdes (6, 80 g, 28%) . δΗ (250 MHz, CDCI3) : 1, 36 (12H, t, 7, CH3) , 3,72 (8H, q, 7, NCH2), 7,23 (2H, d, 9,5, ArH) , 7,39 (2H, s, ArH), 7,89 (2H, d, 9,5, ArH) ; δΗ (62, 9 MHz, CDC13) : 152,5, 138,8, 135, 7, 135, 6, 118,1, 106, 4, 46, 6, 12, 9. 45 ΕΡ2001556Β1 Síntese 12 ΕΡ2001556Β1 Cloreto de 1,9-Dietil-metiltionínio (DEMTC)
cr© N,N-Dimetil-3-etil-p-fenilenodiamina (5,15 g, 31,4 mmol) foi dissolvida em ácido clorídrico aquoso (0,5 M, 100 cm3) . A solução resultante foi ajustada até pH 2 com hidróxido de sódio aquoso (10%) e arrefecida até 5°C. Uma solução aquosa de Na2S203.5H20 (8,57 g, 34,6 mmol em 10 cm3 de água) foi adicionada gota a gota à solução agitada. Uma solução aquosa de Na2Cr207.2H20 (3, 74 g, 12,6 mmol em 18 cm3 de água) foi adicionada gota a gota durante um período de 15 minutos dando uma suspensão negra. A agitação foi continuada a 5 °C durante 1 hora. N,N-Dimetil-3-etilanilina (4,68 g, 31,4 mmol) foi dissolvida em ácido sulfúrico aquoso (3,00 g em 5 cm3 de água) e a solução resultante foi arrefecida até 5 °C antes da adição à mistura de reação. Uma solução aquosa de Na2Cr207.2H20 (9, 83 g, 33,0 mmol em 25 cm3 de água) foi adicionada gota a gota durante um período 46 ΕΡ2001556Β1 de 20 minutos dando uma suspensão verde-escura. A agitação foi mantida a 5 °C durante 2 horas adicionais antes de o sólido ser recolhido através de filtração. O sólido foi lavado com água (3 x 30 cm3) antes de ser suspenso em ácido clorídrico aquoso (150 cm3, pH 2) . CuS04 (785 mg, 3,14 mmol) foi adicionado à suspensão e a mistura foi aquecida até 90 °C durante 1 hora. A mistura azul escura resultante foi filtrada e o sólido foi lavado com água (3 x 40 cm3) . O filtrado foi ajustado até pH 2 com ácido clorídrico (1 M). A solução foi aquecida até 80 °C antes que NaCl (2,00 g, 34,5 mmol) fosse adicionado. A solução foi deixada a arrefecer à temperatura ambiente onde um precipitado foi depositado. O sólido foi recolhido através de filtração para dar o composto do título como um sólido verde-escuro (1,89 g, 16%). Õh (250 MHz; D20) : 6, 65 (2H, s, ArH) , 6,23 (2H, s, ArH), 2,92 (12H, s, NCH3) , 2,56 (4H, q, 7,5, CH2) , 0,99 (6H, t, 7,5, CH3) ; vmax (KBr) /cm1 3408 (CH) , 2613 (CH) , 1606 (C=N), 1399 (CH) , 1316 (CH) . MS (ESI): 340,4 [100% (M-Cl)+] .
Esta sintese representa uma alternativa à Síntese 3 acima. As principais vantagens desta síntese quando comparada com a Síntese 3 acima são: (a) rendimento mais elevado, (b) pode ser realizada a concentrações mais altas tornando-a mais adequada para utilização numa escala industrial, e (c) não produz H2S, e por isso é mais barata e simples quando realizada numa escala industrial. 47 ΕΡ2001556Β1 Síntese 13
Nitrato de etil-tionínio (ETN)
N03O A uma solução de NrN-dietil-p-fenileno (6,61 g, 40 mmol) e ácido clorídrico aquoso (0,5 M, 132 ml) pré- arrefecida até 5 °C foi adicionado tiossulfato de sódio aquoso (10,91 g, 44 mmol em 15 ml de H20) numa porção. Dicromato de sódio (4 ,96 g, 15,75 mmol em 10 ml de H20) foi adicionado gota a gota ao longo de um período de 10 minutos e a solução negra agitada durante 1 hora a 5 °C (pH = 8,22, Temp. = 1,8 °C). Entretanto, uma solução heterogénea contendo N,N-dietil-anilina (5,96 g, 40 mmol), ácido sulfúrico (3,96 g) , e água (6, 60 ml) foi preparada, arrefecida até 5 °C, e depois adicionada numa porção à suspensão negra em agitação. Uma segunda solução de dicromato de sódio (12 ,52 g, 42 mmol em 4 0 ml de H20) foi adicionada gota a gota ao longo de um período de 15 minutos e a suspensão verde escura que se formou foi deixada a agitar a 5 °C durante 2 horas (pH = 7,23, Temp. = 8,0°C). Ditionito de sódio (1,48 g, 8,44 mmol) como uma solução aquosa foi adicionado numa porção e a mistura foi agitada 48 ΕΡ2001556Β1 durante 15 minutos para aquecer à temperatura ambiente (22 °C). A mistura de reação resultante foi depois utilizada em uma ou outra das duas alternativas seguintes.
Numa alternativa (Filtração de BG (dois potes)): 0 sólido verde-escuro que se formou foi filtrado para fora, lavado com água (2 x 50 ml) e sugado até secura razoável (30 minutos). O sólido verde-escuro foi agitado em água, acidificado até pH 2 com ácido clorídrico e CuS04.5H20 (0,99 g, 4,00 mmol) foi adicionado. A solução foi aquecida até 90 °C e agitada durante 1 hora a esta temperatura resultando na formação de uma solução azul intensa. O aquecimento foi parado e a mistura de reação foi deixada a arrefecer até à temperatura ambiente. A solução azul foi filtrada para remover os insolúveis e o sólido lavado com água (2 x 50 ml) . O filtrado foi acidificado até pH 2 com ácido clorídrico (5 M, 5 ml) e NaN03 (33 g, 388 mmol) foi adicionado numa porção. A solução foi aquecida até 80 °C e deixada a arrefecer até à temperatura ambiente com agitação gentil. As agulhas verdes que resultaram foram filtradas a partir da solução e sugadas até à secura para dar o composto do título (4,38 g; 28%). Mp 178 °C; vmax (KBr) /crrf1 3564 (CH) , 3463 (CH) , 3048 (CH) , 2975 (CH) , 1522 (C=C) , 1489 (CH) , 1370 (CH) ; õH (250 MHz, CDC13) 1,36 (12H, t, 7, CH3) , 3,72 (8H, q, 7 NCH2) , 7,23 (2H, d, 9,5, ArH) , 7,39 (2H, s, ArH), 7,89 (2H, d 9,5, ArH); 5C (62,9 MHz, CDC13) 152,5, 138,8, 135, 7, 135, 6, 118,1, 106, 4, 46, 6, 12, 9.
Noutra alternativa (Sem filtração de BG (um pote)): Uma vez que a solução foi aquecida, CuS04.5H20 (0, 99 g, 4.00 mmol) foi adicionado. A solução foi então aquecida até 90 °C e agitada a esta temperatura durante 1 hora, depois da qual a solução se tornou azul escura. A solução azul foi deixada a arrefecer à temperatura ambiente e filtrada para remover os insolúveis. O filtrado foi ajustado até pH 2 com ácido clorídrico (5 M, 20 ml aprox.) e NaN03 (33 g, 388 mmol) foi adicionado. A solução em agitação foi aquecida 49 ΕΡ2001556Β1 até 80 °C e deixada a arrefecer durante a noite com agitação gentil. As agulhas verdes resultantes foram filtradas a partir da solução e sugadas até à secura para dar o composto do titulo (1 g; 5%). Mp 178 °C; vmax (KBr) /cm" 1 3564 (CH) , 3463 (CH) , 3048 (CH) , 2975 (CH) , 1522 (C=C) , 1489 (CH) , 1370 (CH); δΗ (250 MHz, CDC13) 1,36 (12H, t, 7, CH3) , 3,72 (8H, q, 7 NCH2) , 7,23 (2H, d, 9,5, ArH) , 7,39 (2H, s, ArH), 7,89 (2H, d 9,5, ArH); 5C (62,9 MHz, CDC13) 152,5, 138,8, 135, 7, 135, 6, 118, 1, 106,4, 46, 6, 12, 9. Exemplo 2 - Atividade e índice Terapêutico Ensaio in vitro para estabelecimento da B50
Isto é descrito em detalhe no documento WO 96/30766. De forma breve, um fragmento de tau correspondente ao domínio de repetição do núcleo, que foi adsorvido a um substrato de fase sólida, é capaz de capturar tau solúvel de comprimento completo e ligar-se à tau com alta afinidade. Esta associação confere estabilidade contra a digestão proteolítica das moléculas de tau agregadas. O processo é autopropagável, e pode ser bloqueado seletivamente através de agentes farmacêuticos protótipo.
Mais especificamente, a tau truncada (resíduos 297-390, dGA) diluída em tampão de carbonato (pH 9,6) foi ligada à placa de ensaio, e a tau de comprimento completo (T40) foi adicionada na fase aquosa. O tampão de ligação da fase aquosa continha Tween-20 a 0,05% e gelatina a 1% em solução salina tamponada com fosfato (pH 7,4). A tau ligada foi detetada utilizando mAb 499 que reconhece um epítopo N-terminal dentro da tau de comprimento completo da fase aquosa mas que é incapaz de reconhecer o fragmento da tau truncada ligada à fase sólida. A concentração do composto necessária para inibir a ligação tau-tau em 50% é referida como o valor de B50. Ensaio baseado em células para estabelecimento da CE50 O processo é descrito em maior detalhe no documento WO 02/055720. Essencialmente, as células de fibroblasto (3T6) 50 ΕΡ2001556Β1 expressam a tau de comprimento completo ("T40") sob o controlo de um promotor induzivel, e níveis constitutivos baixos do fragmento da tau do núcleo de PHF (fragmento de 12 kD). Quando a expressão da T40 é induzida, ela passa por uma truncagem dependente da agregação dentro da célula, N- terminalmente a ~ αα 295 e C-terminalmente a ~ αα 390, produzindo assim níveis mais elevados do fragmento da tau do núcleo de PHF de 12 kD. A produção do fragmento de 12 kD pode ser blogueada numa forma dependente da dose através de inibidores da agregação da tau. Efetivamente a quantificação da atividade inibitória dos compostos com respeito à produção proteolítica do fragmento de 12 kD dentro das células pode ser descrita inteiramente em termos dos mesmos parâmetros que descrevem a inibição da ligação tau-tau in vitro. Isto é, a extensão da produção proteolítica do fragmento de 12 kD dentro das células é determinada inteiramente pela extensão da ligação tau-tau através do domínio de repetição. A disponibilidade das proteases relevantes dentro da célula é não limitante.
Os resultados são expressos como a concentração à qual existe uma inibição de 50% da produção do fragmento de 12 kD. Isto é referido como o valor de CE50.
Toxicidade nas células - DL50 e índice terapêutico (Rxl) A toxicidade dos compostos descritos no presente documento foi avaliada no ensaio baseado em células utilizado para avaliar a CE50. A toxicidade foi medida através dos números de células depois de uma exposição de 24 horas ao composto utilizando um kit de ensaio de lactato desidrogenase TOX-7 (Sigma Biosciences) de acordo com as instruções do fabricante depois da lise das células restantes. Alternativamente foi utilizado um kit da Promega UK (CytoTox 96) , uma vez mais de acordo com as instruções 51 ΕΡ2001556Β1 do fabricante. 0 índice terapêutico (Rxl) foi calculado conforme se segue: Rxl = DL50 / CE50.
Composto B50 (μΜ) CE50 (μΜ) DL5 0 (μΜ) Rxl MTC 218 +- 20,1 (6) 0,59 ± 0,04 (69) 65, 0 ± 5,0 (38) 110 DMMTC 3,4 ± 0,2 (2) 0,04 ± 0,004 (22) 2,7 ± 1,2 (6) 67 A ETC 49,0 ± 8,5 (10) 0,07 ± 0,007 (53) 32,0 ± 4,0 (26) 480 B DEMTC 26,2 ±5,3 (6) 0,0016 ± 0,0006 (13) 3,3 ± 0,6 (22) 2,173 C DMETC 4,5 ± 0,3 (3) 0,004 ± 0,001 (6) 4,2 ± 2,2 (4) 1,048 D DEETC 3,7 ± 0,5 (3) 0,0006 ± 0,0003 (3) 1, 6 ± 0,4 (13) 2,667 F ETZ 145,4 ± 5,7 (5) 0,06 ± 0,01 (6) 39,0 ± 7,0 (4) 670 G MTI 382 0,72 120 168 H MTI.Hl 271 0,70 120 168 I ETI > 500 0,06 - - J ETI.Hl 83 - - - L ETN > 500 (2) 0,04 (1) 13,0 ± 0,5. (2) 325 52 ΕΡ2001556Β1
DOCUMENTOS REFERIDOS NA DESCRIÇÃO
Esta lista de documentos referidos pelo autor do presente pedido de patente foi elaborada apenas para informação do leitor. Não é parte integrante do documento de patente europeia. Não obstante o cuidado na sua elaboração, o IEP não assume qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões.
Documentos de patente referidos na descrição us 60786699 B [0001] wo 9630766 A [0012] [0174] wo 02055720 A [0013] [0177] wo 2005030676 A [0014] [0089] GB 2005003634 W [0016] [0064] WO 2006032879 A2 [0016] [0022] WO 02075318 A2 [0017] WO 2005030676 Al [0018] WO 9630766 Al [0019] WO 9604915 Al [0020] us 20060287523 Al [0021] WO 02075318 A [0089]
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Fundamental Processes of Dye Chemistry. Interscience, 1949, 308-314 [0156]
Lisboa, 27 de Novembro de 2014 54

Claims (37)

  1. ΕΡ2001556Β1 REIVINDICAÇÕES 1. Um composto para utilização num método para o tratamento ou profilaxia do corpo humano ou animal através de terapêutica, em que o composto é: (C) cloreto de 1,9-dimetil-etil-tionínio (DMETC), (D) cloreto de 1,9-dietil-etil-tionínio (DEETC), (I) iodeto de etil-tioninio (ETI), (J) sal misto de iodeto de etil-tioninio e iodeto de hidrogénio (ETI.Hl), ou (L) nitrato de etil-tioninio (ETN).
  2. 2. Um composto para utilização num método para o tratamento ou profilaxia de uma condição de taupatia num paciente, ou uma doença da agregação da proteína tau num paciente, em que o composto é: (C) cloreto de 1,9-dimetil-etil-tionínio (DMETC), (D) cloreto de 1,9-dietil-etil-tionínio (DEETC), (I) iodeto de etil-tioninio (ETI), (J) sal misto de iodeto de etil-tioninio e iodeto de hidrogénio (ETI.Hl), ou (L) nitrato de etil-tioninio (ETN).
  3. 3. Um composto para utilização num método para o tratamento ou profilaxia da doença de Alzheimer (DA), doença de Pick, Paralisia Supranuclear Progressiva (PSP), demência frontotemporal (FTD), demência frontotemporal com parkinsonismo ligado ao cromossoma 17 (FTDP-17), complexo de desinibição-demência-parkinsonismo-amiotrofia (DDPAC), degeneração pallido-ponto-nigral (PPND), síndrome de Guam-ALS; degeneração pallido-nigro-lousiana (PNLD) ou degeneração corticobasal (CBD) num paciente, em que o composto é: 1 ΕΡ2001556Β1 (C) cloreto de 1,9-dimetil-etil-tionínio (DMETC), (D) cloreto de 1,9-dietil-etil-tionínio (DEETC), (I) iodeto de etil-tionínio (ETI), (J) sal misto de iodeto de etil-tionínio e iodeto de hidrogénio (ETI.Hl), ou (L) nitrato de etil-tionínio (ETN).
  4. 4. Um composto de acordo com a reivindicação 3, para utilização num método para o tratamento ou profilaxia da doença de Alzheimer (DA) num paciente, em que o composto é: (C) cloreto de 1,9-dimetil-etil-tionínio (DMETC), (D) cloreto de 1,9-dietil-etil-tionínio (DEETC), (I) iodeto de etil-tionínio (ETI), (J) sal misto de iodeto de etil-tionínio e iodeto de hidrogénio (ETI.Hl), ou (L) nitrato de etil-tionínio (ETN).
  5. 5. Um composto de acordo com a reivindicação 4, em que o composto é: (C) cloreto de 1,9-dimetil-etil-tionínio (DMETC).
  6. 6. Um composto de acordo com a reivindicação 4, em que o composto é: (D) cloreto de 1,9-dietil-etil-tionínio (DEETC).
  7. 7. Um composto de acordo com a reivindicação 4, em que o composto é: (I) iodeto de etil-tionínio (ETI).
  8. 8. Um composto de acordo com a reivindicação 4, em que o composto é: 2 ΕΡ2001556Β1 (J) sal misto de iodeto de etil-tionínio e iodeto de hidrogénio (ETI.HI).
  9. 9. Um composto de acordo com a reivindicação 4, em que o composto é: (L) nitrato de etil-tionínio (ETN).
  10. 10. Um composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, em que o tratamento ou profilaxia compreende a administração de um composto de acordo com qualquer um dos seguintes regimes de dosagem: cerca de 50 ou cerca de 75 mg, 3 ou 4 vezes ao dia; ou, cerca de 100 ou cerca de 125 mg, 2 vezes ao dia.
  11. 11. Um composto para utilização num método para o tratamento ou profilaxia de uma condição de taupatia num paciente, ou uma doença da agregação da proteína tau num paciente, em que o composto é: (A) cloreto de etil-tionínio (ETC), (B) cloreto de 1,9-dietil-metil-tionínio (DEMTC), ou (F) sal misto de cloreto de etil-tionínio e cloreto de zinco (ETZ); em que o tratamento ou profilaxia compreende a administração de um composto de acordo com o seguinte regime de dosagem: cerca de 50 ou cerca de 75 mg, 3 vezes ao dia; cerca de 50 mg, 4 vezes ao dia; ou cerca de 100 ou cerca de 125 mg, 2 vezes ao dia.
  12. 12. Um composto para utilização num método para o tratamento ou profilaxia da doença de Alzheimer (DA), doença de Pick, Paralisia Supranuclear Progressiva (PSP), demência frontotemporal (FTD), demência frontotemporal com parkinsonismo ligado ao cromossoma 17 (FTDP-17), complexo 3 ΕΡ2001556Β1 de desinibição-demência-parkinsonismo-amiotrofia (DDPAC), degeneração pallido-ponto-nigral (PPND), síndrome de Guam-ALS; degeneração pallido-nigro-lousiana (PNLD) ou degeneração corticobasal (CBD) num paciente, em que o composto é: (A) cloreto de etil-tioninio (ETC), (B) cloreto de 1,9-dietil-metil-tioninio (DEMTC), ou (F) sal misto de cloreto de etil-tioninio e cloreto de zinco (ETZ); em que o tratamento ou profilaxia compreende a administração de um composto de acordo com o seguinte regime de dosagem: cerca de 50 ou cerca de 75 mg, 3 vezes ao dia; cerca de 50 mg, 4 vezes ao dia; ou cerca de 100 ou cerca de 125 mg, 2 vezes ao dia.
  13. 13. Um composto de acordo com a reivindicação 12, para utilização num método para o tratamento ou profilaxia da doença de Alzheimer (DA) num paciente, em que o composto é: (A) cloreto de etil-tioninio (ETC), (B) cloreto de 1,9-dietil-metil-tioninio (DEMTC), ou (F) sal misto de cloreto de etil-tioninio e cloreto de zinco (ETZ); em que o tratamento ou profilaxia compreende a administração de um composto de acordo com o seguinte regime de dosagem: cerca de 50 ou cerca de 75 mg, 3 vezes ao dia; cerca de 50 mg, 4 vezes ao dia; ou cerca de 100 ou cerca de 125 mg, 2 vezes ao dia.
  14. 14. Um composto de acordo com a reivindicação 13, em que o composto é: (A) cloreto de etil-tioninio (ETC). 4 ΕΡ2001556Β1
  15. 15. Um composto de acordo com a reivindicação 12, em que o composto é: (B) cloreto de 1,9-dietil-metil-tionínio (DEMTC).
  16. 16. Um composto de acordo com a reivindicação 12, em que o composto é: (F) sal misto de cloreto de etil-tionínio e cloreto de zinco (ETZ).
  17. 17. Um composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, em que o composto é proporcionado sob a forma de uma dosagem unitária que compreende o composto numa quantidade de cerca de 20 até 300 mg e um transportador, diluente ou excipiente farmaceuticamente aceitável.
  18. 18. Um composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17, em que o tratamento ou profilaxia compreende a administração oral do composto.
  19. 19. Um composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 18, em que o tratamento ou profilaxia compreende adicionalmente o tratamento com um inibidor da colinesterase, Donepezil, Rivastigmina, Galantamina, um antagonista do recetor NMDA, Memantina, um agonista do recetor muscarinico, ou um inibidor do processamento da proteína precursora amiloide para beta-amiloide.
  20. 20. Utilização de um composto no fabrico de um medicamento para utilização num método para o tratamento ou profilaxia de uma condição de taupatia num paciente, ou uma doença da agregação da proteína tau num paciente, em que o composto é: 5 ΕΡ2001556Β1 (C) cloreto de 1,9-dimetil-etil-tionínio (DMETC), (D) cloreto de 1,9-dietil-etil-tionínio (DEETC), (I) iodeto de etil-tionínio (ETI), (J) sal misto de iodeto de etil-tionínio e iodeto de hidrogénio (ETI.Hl), ou (L) nitrato de etil-tionínio (ETN).
  21. 21. Utilização de um composto para o fabrico de um medicamento para utilização num método para o tratamento ou profilaxia da doença de Alzheimer (DA), doença de Pick, Paralisia Supranuclear Progressiva (PSP), demência frontotemporal (FTD), demência frontotemporal com parkinsonismo ligado ao cromossoma 17 (FTDP-17), complexo de desinibição-demência-parkinsonismo-amiotrofia (DDPAC), degeneração pallido-ponto-nigral (PPND), síndrome de Guam-ALS; degeneração pallido-nigro-lousiana (PNLD) ou degeneração corticobasal (CBD) num paciente, em que o composto é: (C) cloreto de 1,9-dimetil-etil-tionínio (DMETC), (D) cloreto de 1,9-dietil-etil-tionínio (DEETC), (I) iodeto de etil-tionínio (ETI), (J) sal misto de iodeto de etil-tionínio e iodeto de hidrogénio (ETI.Hl), ou (L) nitrato de etil-tionínio (ETN).
  22. 22. Utilização de um composto de acordo com a reivindicação 21, no fabrico de um medicamento para utilização num método para o tratamento ou profilaxia da doença de Alzheimer (DA) num paciente, em que o composto é: (C) cloreto de 1,9-dimetil-etil-tionínio (DMETC), (D) cloreto de 1,9-dietil-etil-tionínio (DEETC), (I) iodeto de etil-tionínio (ETI), (J) sal misto de iodeto de etil-tionínio e iodeto de 6 ΕΡ2001556Β1 hidrogénio (ETI.HI), ou (L) nitrato de etil-tionínio (ETN).
  23. 23. Utilização de um composto de acordo com a reivindicação 22, em que o composto é: (C) cloreto de 1,9-dimetil-etil-tionínio (DMETC).
  24. 24. Utilização de um composto de acordo com a reivindicação 22, em que o composto é: (D) cloreto de 1,9-dietil-etil-tionínio (DEETC).
  25. 25. Utilização de um composto de acordo com a reivindicação 22, em que o composto é: (I) iodeto de etil-tioninio (ETI).
  26. 26. Utilização de um composto de acordo com a reivindicação 22, em que o composto é: (J) sal misto de iodeto de etil-tionínio e iodeto de hidrogénio (ETI.HI).
  27. 27. Utilização de um composto de acordo com a reivindicação 22, em que o composto é: (L) nitrato de etil-tionínio (ETN).
  28. 28. A utilização de acordo com qualquer uma das reivindicações 21 a 28, em que o tratamento ou profilaxia compreende a administração de um composto de acordo com o seguinte regime de dosagem: cerca de 50 ou cerca de 75 mg, 3 ou 4 vezes ao dia; ou, cerca de 100 ou cerca de 125 mg, 2 vezes ao dia. 7 ΕΡ2001556Β1
  29. 29. Utilização de um composto no fabrico de um medicamento para utilização num método para o tratamento ou profilaxia de uma condição de taupatia num paciente, ou uma doença da agregação da proteína tau num paciente, em que o composto é: (A) cloreto de etil-tionínio (ETC), (B) cloreto de 1,9-dietil-metil-tionínio (DEMTC), ou (F) sal misto de cloreto de etil-tionínio e cloreto de zinco (ETZ); em que o tratamento ou profilaxia compreende a administração de um composto de acordo com o seguinte regime de dosagem: cerca de 50 ou cerca de 75 mg, 3 vezes ao dia; cerca de 50 mg, 4 vezes ao dia; ou cerca de 100 ou cerca de 125 mg, 2 vezes ao dia.
  30. 30. Utilização de um composto para o fabrico de um medicamento para utilização num método para o tratamento ou profilaxia da doença de Alzheimer (DA), doença de Pick, Paralisia Supranuclear Progressiva (PSP), demência frontotemporal (FTD) , demência frontotemporal com parkinsonismo ligado ao cromossoma 17 (FTDP-17), complexo de desinibição-demência-parkinsonismo-amiotrofia (DDPAC), degeneração pallido-ponto-nigral (PPND), síndrome de Guam-ALS; degeneração pallido-nigro-lousiana (PNLD) ou degeneração corticobasal (CBD) num paciente, em que o composto é: (A) cloreto de etil-tionínio (ETC), (B) cloreto de 1,9-dietil-metil-tionínio (DEMTC), ou (F) sal misto de cloreto de etil-tionínio e cloreto de zinco (ETZ); em que o tratamento ou profilaxia compreende a administração de um composto de acordo com o seguinte regime de dosagem: cerca de 50 ou cerca de 75 mg, 3 8 ΕΡ2001556Β1 vezes ao dia; cerca de 50 mg, 4 vezes ao dia; ou cerca de 100 ou cerca de 125 mg, 2 vezes ao dia.
  31. 31. Utilização de um composto de acordo com a reivindicação 30, no fabrico de um medicamento para utilização num método para o tratamento ou profilaxia da doença de Alzheimer (DA) num paciente, em que o composto é: (A) cloreto de etil-tionínio (ETC), (B) cloreto de 1,9-dietil-metil-tionínio (DEMTC), ou (F) sal misto de cloreto de etil-tionínio e cloreto de zinco (ETZ); em que o tratamento ou profilaxia compreende a administração de um composto de acordo com o seguinte regime de dosagem: cerca de 50 ou cerca de 75 mg, 3 vezes ao dia; cerca de 50 mg, 4 vezes ao dia; ou cerca de 10C 1 ou i cerca de 125 mg, 2 vezes ao dia.
  32. 32. Utilização de um composto de acordo com a reivindicação 31, em que o composto é: (A) cloreto de etil-tionínio (ETC).
  33. 33. Utilização de um composto de acordo com a reivindicação 31, em que o composto é: (B) cloreto de 1,9-dietil-metil-tionínio (DEMTC).
  34. 34. Utilização de um composto de acordo com a reivindicação 31, em que o composto é: (F) sal misto de cloreto de etil-tionínio e cloreto de zinco (ETZ).
  35. 35. A utilização de acordo com qualquer uma das 9 ΕΡ2001556Β1 reivindicações 20 a 34, em que o medicamento é uma unidade de dosagem que compreende o composto numa quantidade de cerca de 20 até 300 mg e um transportador, diluente ou excipiente farmaceuticamente aceitável.
  36. 36. A utilização de acordo com qualquer uma das reivindicações 20 a 35, em que o tratamento ou profilaxia compreende a administração oral do composto.
  37. 37. A utilização de acordo com qualquer uma das reivindicações 20 a 36, em que o tratamento ou profilaxia compreende adicionalmente o tratamento com um inibidor da colinesterase, Donepezil, Rivastigmina, ou Galantamina, um antagonista do recetor NMDA, Memantina, um agonista do recetor muscarinico, ou um inibidor do processamento da proteína precursora amiloide para beta-amiloide. Lisboa, 27 de Novembro de 2014 10
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