PT1951596E

PT1951596E - Maço de cigarros com invólucro interior de película de polímero

Info

Publication number: PT1951596E
Application number: PT68412683T
Authority: PT
Inventors: Yvonne Duepre; Detlef Busch; Bertram Schmitz; Bjoern Dragun
Original assignee: Treofan Germany Gmbh & Co Kg
Priority date: 2005-11-03
Filing date: 2006-10-31
Publication date: 2013-11-11
Also published as: WO2007051791A3; RU2008122044A; JP5478887B2; RU2426680C2; PL1951596T3; CN101300177A; CN101300177B; US20080277297A1; EP1951596B1; SI1951596T1; CA2628481C; JP2009515780A; ES2434033T3; CA2628481A1; EP1951596A2; KR20080064123A; DE102005053343B3; WO2007051791A2

Description

DESCRIÇÃO

MAÇO DE CIGARROS COM INVÓLUCRO INTERIOR DE PELÍCULA DE

POLÍMERO

Maço de cigarros com revestimento interior de uma película de poliamida. O invento refere-se a um maço de cigarros que compreende, pelo menos, uma embalagem exterior e um invólucro interior para cigarros. 0 invento refere-se também a um forro interior.

Os maços de cigarros são normalmente constituídos de modo que o conteúdo do maço, mais exactamente um grupo de cigarros, é envolvido por um invólucro interior. Este invólucro interior consiste, segundo a situação da Técnica, num corte em folha de estanho, numa película de alumínio, num forro de papel ou num papel metalizado. Frequentemente este invólucro interior é dotado com uma impressão ou com uma gofragem. Os cortes de estaniol antigos são actualmente e de forma normal substituídos por invólucros interiores de papel. 0 invólucro interior é frequentemente equipado na parte exterior com uma impressão ou com uma metalização, eventualmente em combinação com uma gofragem.

Na produção da embalagem, os cigarros são enrolados neste invólucro interior, o denominado forro interior e o grupo de cigarros envolvido é dobrado pela máquina de embalagem com o invólucro exterior, por exemplo de uma embalagem de tampa dobradiça ou de uma etiqueta de papel. 0 forro interior pode ser constituído por um papel impresso, papel metalizado ou por outros materiais em forma de tiras. Estes materiais são retirados de uma bobina na 2 máquina de embalagem e são cortados com um comprimento adequado. Eventualmente são aplicadas incisões claras para produzir um ponto de separação teórico, que na primeira abertura dos maços possibilitam um rasgar objectivo do forro interior.

Papéis e películas de metal são especialmente vantajosos devido à sua característica de dobragem e de ruptura. Nesta utilização as bandas de material têm que apresentar boas características de dobragem (dead Fold) que asseguram que os cigarros embrulhados são envolvidos de tal forma fixos, de modo que até à aplicação do invólucro exterior são mantidos como um feixe. Além disso, o comportamento de ruptura desempenha um papel importante, de modo a garantir uma abertura controlada do forro. Finalmente os cortes têm que apresentar um bom nivelamento, de modo que o tratamento não seja dificultado por um enrolamento da banda de material.

Este perfil de características é bem desempenhado por papéis e por papéis metalizados. Películas de polímeros termoplásticos têm inerentes características de dobragem muito más e, por isso, são geralmente consideradas como material inadequado nesta utilização. Além disso, as películas sintéticas tendem, na forma de pequenos cortes, para fazer "Curling", quer dizer, estes cortes desenvolvem-se por si em sentido longitudinal ou transversal da banda de película.

Porque as películas de plástico sob aspecto de ambiente e pontos de vista de custos têm frequentes vantagens em relação a papel, é um desejo contínuo dos fabricantes de películas a substituição do papel em diversas aplicações. 3 0 registo da patente alemã DE 42 01 558 AI publica um maço de cigarros com um invólucro interior receptor do grupo de cigarros em papel estanhado, em que o estanho do invólucro interior, pelo menos numa das suas zonas, recebe um tratamento de superfície com uma substância corrosiva à luz. Neste registo de patente não são referidas informações sobre a aptidão de uma película de ácido polihidroxicarboxílico alifático como forro interior de um maço de cigarros.

Ao invento colocava-se, assim, o objectivo de disponibilizar uma película, a qual fosse adequada para utilização como forro interior de um maço de cigarros e satisfizesse as exigências desta aplicação.

Este objectivo será conseguido com a utilização de uma película de camada única ou multi-camadas orientada biaxial como forro interior de um maço de cigarros, sendo que a película contém 70 até 100% de peso de um polímero de pelo menos um ácido hidroxicarboxílico alifático, em que a película tem um espessura global de pelo menos 20 até lOOprn. O invento tem utilização principalmente em caixas de tampa dobradiça e em embalagens maleáveis. O forro interior numa película de ácido polihidroxicarboxílico, preferencialmente numa película PLA, é indicado principalmente para caixas com tampa dobradiça. Estas caixas são formadas normalmente num cartão fino. Uma parte da caixa serve para recepção do conteúdo do pacote, ou seja de um grupo de cigarros que é envolvido globalmente pelo invólucro interior dobrado de ácido polihidroxicarboxílico ou PLA. Numa parede posterior da parte da caixa está rebaixada uma tampa que está ligada com a caixa através de uma linha de dobra. São conhecidos outros pormenores para configuração de caixas 4 de tampa dobradiça e descritos, por exemplo em DE 43 33 462, a cuja descrição se faz expressamente referência. 0 grupo de cigarros como conteúdo do maço de cigarros é envolvido globalmente pelo revestimento interior de acordo com o invento. A unidade assim formada como conteúdo de embalagem é um maço de cigarros. De acordo com o invento para produção de um maço de cigarros deste tipo e para revestimento dos cigarros é aplicada uma película de ácido polihidroxicarboxílico, de preferência uma película PLA.

Para isso a película é cortada para uma largura adequada e como material em rolo na máquina de embalagem é retirada de uma bobina e é cortada no comprimento adequado. A configuração do corte orienta-se pelo tipo de dobragem que é utilizado. Por exemplo, a secção da película cortada envolvendo o grupo de cigarros segundo o princípio da dobragem lateral. Numa parede de fundo contínua fechada anexam-se a parede da frente e a parede traseira. Ambas as paredes laterais verticais são formadas por abas laterais cobrindo-se entre si parcialmente. Uma parede frontal é formada igualmente através de dobragem, de modo que são formadas abas de cantos localizadas interiores e abas longitudinais trapezoidais.

Numa outra forma de execução o revestimento interior pode na região superior ser dotado com uma patilha amovível, um denominado "flap". Para isso é aplicada uma linha de perfuração ou uma outra linha de enfraquecimento sobre toda a largura do corte. Na primeira abertura do maço a patilha amovível é separada através da captação da aba longitudinal exterior. 0 corte é, geralmente, separado da banda de material, de modo que o corte se localiza em sentido longitudinal da 5 película. A banda de material pode, eventualmente, ser dotada com zonas de pressão que, preferivelmente, são dispostas em sentido longitudinal da banda distanciadas entre si. Os cortes de separação para sua divisão processam-se transversais em relação ao sentido de movimento da película. 0 posicionamento exacto da linha de separação pode processar-se através de um comando de marcas de pressão devido a uma marca de pressão.

Como alternativa o corte pode ser formado, de modo que a largura da banda de película corresponda ao comprimento do corte. Os cortes nesta configuração com o seu prolongamento longitudinal são orientados transversais à banda de material. Neste caso, a banda de material é dotada para ambos os lados com tiras de pressão contínuas, principalmente com larguras diferenciadas.

Os cortes e as técnicas de dobragem do forro interior, pormenores sobre impressão de cortes e outros detalhes são em si conhecidos na situação da Técnica e por exemplo, descritos em DE 201 20 977 ou em DE 43 33 462 ou em DE 25 11 241, aos quais se fará expressamente referência.

Os maços de cigarros formados da forma descrita com forro interior são adicionalmente dotados com um revestimento exterior em película, principalmente uma película de polipropileno ou celofane.

De acordo com o invento o forro interior é formado por uma película orientada biaxial que pode apresentar uma ou várias camadas. Componente principal da película é um polímero de, pelo menos, um ácido hidroxicarboxílico alifático. Em geral a película contém, pelo menos, 70 - 100% de peso do polímero de um ácido polihidroxicarboxílico 6 alifático, de preferência PLA. Preferidas são as formas de execução com 80 - 99% de peso, de preferência, 85 - 95% de peso dos referidos polímeros, respectivamente relativos ao peso da película.

De forma surpreendente uma película de ácido polihidroxicarboxílico, de preferência PLA, pode ser usada excelentemente como forro interior. Descobriu-se que a película depois do embrulho fixa suficientemente o feixe de cigarros. A película não apresenta anomalias no processamento na máquina de embalagem. Foi demonstrado que os cortes de forma surpreendente apresentam pouca ou até nenhuma tendência de enrolamento e assim evitam os problemas de outras películas termoplásticas. Além disso, as películas são especialmente vantajosas, porque também em condições climáticas irregulares é obtida uma boa e estável capacidade de processamento. Foi demonstrado que em comparação com temperaturas oscilantes do papel ou com uma humidade de ar irregular a película bem como as suas características praticamente não sofre qualquer influência nem efeitos nocivos na utilização como forro interior e pode ser sempre bem processada.

Para a utilização de acordo com o invento, são adequadas tanto as películas de camada única como de multi-camadas de ácido polihidroxicarboxílico alifático. Películas de multi-camadas são formadas a partir de uma camada base espessa, a qual apresenta a maior camada de espessura e corresponde 60 até <100% da espessura global da película. Esta camada base é dotada, de preferência, de ambos os lados, eventualmente também só de um lado, com uma camada de cobertura. Noutras formas de execução são possíveis camadas intermédias adicionais ou revestimentos na superfície exterior da película de multi-camadas, através do que podem ser obtidas 7 películas com quatro ou cinco camadas com ou sem revestimento. A espessura da camada de cobertura situa-se geralmente numa ordem de 0,5 até lOpm, de preferência 0,5 -6pm, principalmente 1 até 3pm. A espessura global da película situa-se, de acordo com o invento, numa ordem de 20 até lOOprn, de preferência, 25 até 80pm, principalmente 30 até 60pm. As camadas de cobertura são as camadas, as quais formam as camadas exteriores da película. Camadas intermédias são, naturalmente aplicadas entre a camada base e as camadas de cobertura. Execuções seguintes para as camadas da película são válidas, de igual modo para formas de execução da película com uma camada.

De forma surpreendente são as películas com uma espessura mínima de 20pm especialmente vantajosas para a utilização de acordo com o invento como forro interior. Se a espessura da película for inferior a 20ym, formam-se congestionamentos na máquina. Descobriu-se, de forma surpreendente, que películas mais finas funcionam ainda melhor na utilização de acordo com o invento. Com espessuras de película demasiado espessas a película apresenta forças de reposição demasiado fortes, pelo que os cigarros embrulhados resvalam para fora do feixe antes da caixa de dobradiça poder ser aplicada. Por isso, não deve ser ultrapassada uma espessura máxima de lOOprn. A película, assim como, eventualmente as camadas individuais da película inclui/incluem 70 até ca. 100% de peso , de preferência 80 até 98% de peso de um polímero de, pelo menos, um ácido hidroxicarboxílico, posteriormente também denominados PHC ou ácidos polihidroxicarboxílicos. Como tais devem ser compreendidos os homopolímeros ou copolímeros, os quais são constituídos de unidades polimerizadas de ácidos hidroxicarboxílicos alifáticos. Sob 8 os PHC adequados para o presente invento são principalmente os ácidos polilácticos. Estes serão posteriormente designados por PLA (=ácido poliláctico) . Também aqui sob o termo PLA devem ser compreendidos tanto homopolimeros, os quais são formados apenas por unidades de ácidos polilácticos, como também os copolímeros, os quais maioritariamente contém (>50%) em ligação com outras unidades de ácido hidroxipropiónico alifático.

Como monómeros dos ácidos polihidroxicarboxílicos alifáticos (PHC) são adequados principalmente mono, di ou trihidroxicarboxílicos alifáticos, ou os seus ésteres dimeros cíclicos, dos quais é preferido o ácido láctico na sua forma D ou L. Os polímeros deste tipo são em si conhecidos da situação da Técnica e podem ser obtidos comercialmente. A produção de ácido polilácticos é igualmente descrita na situação da Técnica e processa numa polimerização de abertura de anel (=cadeia de polimerização) de Lactido (1,4-dioxano-3,6-dimetilo2,5-dione), o éster dímero cíclico do ácido láctico, por isso PLA é frequentemente também denominado polilactido. Nas próximas publicações é descrita a produção de PLA em US 5,208,297, US5,247,058 ou US5,357,035. São preferidos os ácidos polilácticos, os quais são produzidos exclusivamente a partir de unidades de ácido láctico. Neste caso são preferidos principalmente homopolimeros PLA, os quais contêm 80-100% de peso de unidades L-ácido láctico, correspondente a 0 até 20% de unidades D-ácido láctico. Para redução da cristalinidade podem também ser contidas concentrações mais elevadas de unidades D-ácido láctico como comonómeros. Eventualmente o ácido poliláctico pode apresentar adicionalmente do ácido láctico diferentes unidades do ácido polihidroxicarboxílico alifático como comonómero, por exemplo unidades de ácido 9 glicólico, 3 unidades de ácido hidroxipropanoico, 2 unidades de ácido 2-dimetilo-3-hidroxipropanoico ou homólogos mais elevados dos ácidos hidroxicarboxilicos com até cinco átomos de carbono. São preferidos os polímeros do ácido láctico (PLA) com um ponto de fusão de 110 até 170°C, de preferência 125 até 165°C e um índice de massa fundida (medição DIN 53 735 a 2,16 N de carga e 190°C) de 1 até 50g/10 min, de preferência de 1 até 30g/10 min. O peso molecular do PLA situa-se numa ordem de pelo menos 10.000 até 500.000 (número médio), de preferência 50.000 até 300.000 (número médio). A temperatura de transição vítrea Tg situa-se numa ordem de 40 até 100°C, de preferência 40 até 80°C.

As camadas individuais da película contêm, respect ivamente 70 até 100% de peso dos polímeros antes descritos, de preferência 80 até 98% de peso, assim como eventualmente aditivos adicionais, como meios de neutralização, estabilizadores, agentes deslizantes, anti-estáticos e materiais de enchimento. Eles são adicionados adequadamente ao polímero ou à mistura de polímeros antes da abertura da fusão. Como estabilizadores são aplicados, por exemplo, combinações de fósforo, como ácido fosfórico ou ésteres de acido fosfórico. Basicamente as camadas individuais podem apresentar a mesma composição no que se refere a polímeros e aditivos. Em geral a composição da camada base pode ser diferente da composição das restantes camadas. Principalmente são misturados aditivos, como agentes anti-aderentes ou agentes deslizantes às camadas de cobertura; em contrapartida os materiais de enchimento ou pigmentos são adicionados, de preferência, à camada base. Estrutura e composição das camadas individuais da película podem, no entanto, variar com limites muito amplos. 10

Descobriu-se que formas de execução transparentes e brancas sem vacúolos são especialmente indicadas para esta aplicação. É conhecido das peliculas de polipropileno que as películas PP opacas com vacúolos na camada base apresentam melhores características de dobragem que as películas PP transparentes. De forma surpreendente as películas PLA livres de vacúolos apresentam nesta aplicação características de dobragem muito boas em comparação com as formas de execução com teor de vacúolos. Como películas transparentes devem ser compreendidas no âmbito do presente invento as películas cuja permeabilidade à luz segundo ASTM-D 1003-77 se situa acima de 75%, de preferência acima de 95%. Películas PLA brancas, através da adição de pigmentos brancos são coloridas de branco, estando igualmente livres de vacúolos. Estas formas de execução contêm, geralmente, Ti02 numa quantidade de 1-12% de peso em, pelo menos uma, eventualmente em várias camadas. Basicamente o Ti02 pode ser adicionado nestas quantidades da camada base, numa ou em ambas as camadas de cobertura ou também numa ou em ambas as camadas intermédias.

Basicamente também é possível a aplicação de formas de execução opacas ou branco-opacas da película. Estas películas contêm na camada base materiais de enchimento iniciadores de vacúolos, por exemplo copolímeros de ciclo-olefinas (películas opacas) e eventualmente pigmentos adicionais (películas opaco-brancas). Também neste caso é preferido Ti02 como pigmento e é aplicado numa quantidade de até 10% de peso, de preferência 1 até 8% de peso, respectivamente relativo à camada base.

Eventualmente para optimização de outras características a película pode ser revestida. Revestimentos típicos são as camadas geradoras de aderência, melhoradoras de deslizamento 11 ou actuantes anti-aderentes. Eventualmente estas camadas adicionais podem ser aplicadas por meio de revestimento "in-line" através de dispersões aquosas ou não aquosas antes do estiramento transversal ou "off-line".

Numa outra forma de execução as películas são metalizadas antes da utilização como forro interior. Na utilização como forro interior a face metalizada forma a face visível. Numa outra forma de execução a película pode ser metalizada em ambas as faces. Esta forma de execução tem a vantagem adicional de ser evitado o contacto directo entre os cigarros e a película, por não serem possíveis quaisquer afectações em termos de sabor dos cigarros através da película ou elas são amplamente evitadas.

Numa outra forma de execução a película metalizada ou não metalizada pode ser dotada adicionalmente com uma gofragem que por um lado tem um carácter decorativo e, por outro, contribui para uma instalação PI melhorada. De forma surpreendente as películas após metalização e gofragem podem ser tratadas tão bem como até agora como forro interior de papel. Além disso as películas metalizadas e gofradas aproximam-se muito da aparência óptica dos papéis metalizados. A película PHC é produzida segundo o processo já conhecido de coextrusão. No âmbito deste processo as fusões correspondentes às camadas da película são coextrudadas através de um injector chato, a película multi-camadas assim obtida, para compactação é retirada num ou em vários rolos, a película é seguidamente esticada biaxial (orientada), a película esticada biaxial é termofixada e eventualmente na camada de superfície prevista para tratamento recebe um tratamento de coroa ou de chama. 12 0 estiramento biaxial é em geral executado sequencial. Neste caso e de preferência o estiramento é executado primeiro em sentido longitudinal (ou seja no sentido da máquina, = sentido MD) e seguidamente em sentido transversal (quer dizer perpendicular em relação ao sentido da máquina, = sentido TD. Isto conduz para uma orientação das cadeias de moléculas. 0 estiramento em sentido longitudinal tem lugar, de preferência, com o auxilio de dois rolos de movimentação rápida diferentes em conformidade com a relação de alongamento pretendida. Para o estiramento transversal utiliza-se geralmente uma armação de tarraxa. A posterior descrição da produção de películas tem lugar no exemplo de uma extrusão de películas planas com seguinte alongamento sequencial.

As fusões são comprimidas por meio de um injector chato (=injector de jacto largo) e a película seca é retirada de um ou de vários cilindros enroladores a uma temperatura de 10 até 100°C, de preferência, 20 até 80°C, onde ela arrefece e é compactada. A película assim obtida é então estirada longitudinal e transversal no sentido de extrusão. O alongamento longitudinal é então executado, de preferência, com uma temperatura de laminagem dos cilindros de alongamento de 40 até 130°C, de preferência 50 até 100°C de forma apropriada com o auxílio de dois rolos de movimentação rápida diferentes em conformidade com a relação de alongamento pretendida e o alongamento transversal, de preferência a uma temperatura de 50 até 130°C, de preferência, 60 até 120°C com o auxílio de uma armação de tarraxa correspondente. As relações de alongamento longitudinal podem variar numa ordem de 1,5 até 8. Na produção de películas com uma camada base que contém 13 material de enchimento iniciador de vacúolos é preferida uma relação de alongamento mais elevada de 3 até 6, enquanto que películas com uma camada base transparente são alongadas, de preferência, na ordem de 1,5 até 3,5. As relações de estiramento transversal situam-se na ordem de 3 até 10, de preferência, 4 até 7.

Ao alongamento da película segue-se a sua termofixação (tratamento térmico), sendo que a película é mantida convergente aproximadamente longa 0,1 até 10 a uma temperatura de 60 até 150°C (convergência até 25%). Seguidamente é enrolada normalmente num dispositivo de enrolamento.

Para caracterização das matérias-primas e das películas foram utilizados os seguintes valores de medição: O invento será, em seguida, explicado com referência aos exemplos de execução.

Exemplo 1:

Foi produzida uma película PLA transparente de três camadas com uma espessura aproximada de 30pm por meio de extrusão com seguinte orientação por fases em sentido longitudinal e transversal. A camada base era composta por aproximadamente 100% de peso de um ácido poliláctico com um ponto de fusão aproximado de 160°C. A camada continha adicionalmente estabilizadores e meios de neutralização em quantidades normais. Ambas as camadas de cobertura aptas para selagem foram formadas essencialmente a partir de um ácido poliláctico amorfo, sendo que este ácido poliláctico apresenta uma relação L/D de 40/60. As camadas de cobertura continham cada uma adicionalmente 0,1% de peso de partículas 14 à base de S1O2 como agentes anti-aderentes. A espessura das camadas de cobertura era, respectivamente de 2,5pm.

As condições de produção nos vários passos do processo eram:

Extrusão: Temperaturas 170 - 200°C Temperatura do rolo de estirar: 60°C Alongamento longitudinal: Temperatura: 68°C Relação de alongamento longitudinal: 2,0 Estiramento transversal: Temperatura: 88°C Relação de alongamento transversal (efectiva): 5,5 Fixação: Temperatura: 75°C Convergência: 5%

Exemplo 2:

Foi produzida uma película conforme descrito no exemplo 1. Como diferença em relação ao exemplo 1 não foram aplicadas as camadas de cobertura. De resto, a composição e as condições de produção não foram alteradas. Foi igualmente produzida uma película transparente, mas de camada única com uma espessura de 25pm .

Exemplo 3: Foi produzida por extrusão, seguida de orientação escalonada em sentido longitudinal e transversal, uma película PLA opaca de uma camada com uma espessura de 30ym. Esta camada foi estruturada em ca. de 95% de peso de um ácido poliláctico com um ponto de fusão de 135°C e com um índice aproximado de massa fundida 3g/10min e uma temperatura de transição vítrea de 60°C e ca. de 5% de peso COC (Ticona Topas 6013) com um Tg de 1409 °C. A camada recebeu adicionalmente estabilizadores e agentes de neutralização em quantidades normais. As condições de produção nos passos de individuais do processo eram:

200 °C

Extrusão: Temperaturas 170 - 15

Temperatura do rolo de estirar: 60°C Alongamento longitudinal: Temperatura: 68°C Relação de alongamento longitudinal: 4,0 Estiramento transversal: Temperatura: 88°C Relação de alongamento transversal (efectiva): 5,5 Fixação: Temperatura: 75°C Convergência: 5%

Deste modo foi obtida uma película opaca com um brilho semelhante a madrepérola e com uma densidade reduzida aproximada de 0,75g/cm3.

As películas foram aplicadas numa máquina comercial para embalagem de cigarros como forro interior e puderam ser aplicadas sem grandes problemas. As películas sem teor de vacúolos de acordo com os exemplos 1 e 2 demonstraram ser especialmente vantajosas.

Em comparação, as películas de polipropilenos orientadas biaxiais não puderam ser utilizadas nesta aplicação. Devido às elevadas forças de reposição do material os cigarros não podiam ser embrulhados correctamente.

Lisboa, 4 de Novembro de 2013.

Claims

1/2 REIVINDICAÇÕES 1 - Utilização de uma película de camada única ou de multi-camadas orientada biaxial como forro interior de um maço de cigarros, caracterizada por a película conter 70 até 100% de peso de, pelo menos, um polímero de um ácido polihidroxicarboxilico alifático e a película apresentar uma espessura global mínima de 20 até lOOpm.

2 - Utilização de uma película de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a película ser transparente.

3 - Utilização de uma película de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a película ser branca.

4 - Utilização de uma película de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a película ter uma camada base opaca com teor de vacúolos.

5 - Utilização de uma película de acordo com uma das reivindicações 1 até 4, caracterizada por a película ser metalizada numa superfície.

6 - Utilização de uma película de acordo com uma das reivindicações 1 até 4, caracterizada por a película ser metalizada em ambas as faces.

7 - Utilização de uma película de acordo com uma das reivindicações 1 até 6, caracterizada por a película ser gofrada.

8 - Utilização de uma película de acordo com a reivindicação 5, caracterizada por a superfície metalizada da película ser gofrada. 2/2

9 - Utilização de uma película de acordo com uma das reivindicações 1 até 8, caracterizada por a película na camada base conter 80 até <98% de peso de um polímero de um ácido polidroxicarboxílico alifático.

10 - Utilização de uma película de acordo com uma das reivindicações 1 até 9, caracterizada por a película apresentar em ambas as faces camadas de cobertura e as camadas de cobertura conterem 70 até <100% de peso de um polímero de um ácido polihidroxicarboxílico alifático.

11 - Utilização de uma película de acordo com uma das reivindicações 1 até 10, caracterizada por o ácido polihidroxicarboxilico alifático ser um ácido poliláctico.

12 - Utilização de uma película de acordo com uma das reivindicações 1 até 11, caracterizada por a camada de cobertura ter uma espessura de 0,5 até 6pm.

13 - Utilização de uma película de acordo com uma das reivindicações 1 até 12, caracterizada por a camada de cobertura estar apta para selagem.

14 - Utilização de uma película de acordo com uma das reivindicações 1 até 13, caracterizada por o maço de cigarros ser uma caixa de cartão redobrável.

15 - Utilização de uma película de acordo com uma das reivindicações 1 a 13, caracterizada por o maço de cigarros ser uma embalagem maleável. Lisboa, 4 de Novembro de 2013.