PT1934028E - Instalação para produzir lajes de material conglomerado de pedra - Google Patents

Description

ΕΡ 1 934 028/ΡΤ

DESCRIÇÃO "Instalação para produzir lajes de material conglomerado de pedra" 0 presente invento refere-se à produção de artigos de material conglomerado de pedra, em particular na forma de lajes em placa, e mais especificamente a uma instalação para o referido processo de produção.

Nos últimos anos, a tecnologia para o fabrico de artigos, que consistem num material conglomerado de pedra ou tipo pedra, tem sido desenvolvida e tem-se estabelecido industrialmente, sendo estes artigos caracterizados por várias propriedades vantajosas, sendo a principal delas a possibilidade de produzir blocos de grande tamanho (cerca de 3,20 x 1,60 metros) com uma espessura relativamente pequena (uns poucos centímetros), de tal modo que são adequados para formar revestimentos e pavimentos internos e externos de edifícios, assim como componentes de mobiliário.

Em segundo lugar, estes artigos têm uma uniformidade notável em termos de aspecto externo, em particular da superfície que se destina a permanecer visível, sendo estas propriedades difíceis de obter no caso das lajes em placa obtidas por meio de serragem de blocos de pedra natural (tal como mármore, granito, pórfiro, etc.).

Em terceiro lugar, estes artigos de conglomerado podem ser feitos a partir de material de pedra esmagado excedente, nomeadamente o material que iria de outro modo permanecer sem utilização depois da extracção dos blocos de material de pedra a partir das pedreiras, com uma vantagem óbvia não apenas do ponto de vista do custo das matérias primas como também no que diz respeito ao impacto ambiental. A tecnologia em questão, a qual é comercialmente conhecida por "Bretonstone™" considera essencialmente: (a) a preparação de uma mistura inicial que consiste principalmente num ou mais materiais a granel de pedra ou 2 ΕΡ 1 934 028/ΡΤ tipo pedra, tendo os referidos materiais a granel um tamanho de partícula seleccionado, um material de enchimento e um aglutinante; (b) a deposição de uma camada desta mistura, com uma espessura pré-definida, numa superfície de suporte temporária, e a cobertura subsequente da mistura com um suporte similar; (c) um passo de vibro-compressão a vácuo, durante o qual a mistura é submetida à acção de uma prensa num ambiente no qual foi formado um vácuo pré-definido e, ao mesmo tempo, é aplicado à camada um movimento vibratório de frequência pré-definida ; (d) um passo final que envolve o endurecimento do artigo resultante formado de modo grosseiro, dependendo os procedimentos para este passo principalmente da natureza do aglutinante.

Na tecnologia em questão é possível utilizar um aglutinante inorgânico, em particular do tipo que é à base de cimento, caso no qual o passo de endurecimento é realizado pela utilização dos procedimentos que são típicos dos artigos à base de cimento.

Em alternativa, é possível utilizar um aglutinante que consiste numa resina de endurecimento orgânica, caso em que o endurecimento da placa de laje formada de modo grosseiro é realizado ao utilizar as técnicas que são bem conhecidas para resinas sintéticas, normalmente por meio de uma acção combinada de um agente catalisador e um acelerador com aplicação de calor, onde for necessário.

Para mais informação detalhada no que diz respeito a estes processos e instalações para produzir artigos na forma de placas de laje, deverá ser feita referência às patentes que se seguem: a EP-A-0 786 325 que descreve uma instalação dessas de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1, e a 1 027 205 que se refere à utilização de aglutinantes orgânicos, a WO-A-2004/039547 que se refere aos aglutinantes inorgânicos, e a IT-A-1 181 570 que se refere à preparação da mistura inicial. 3 ΕΡ 1 934 028/ΡΤ A instalação para produzir lajes que utiliza a tecnologia mencionada de modo resumido acima considera substancialmente uma secção a montante na qual é preparada a mistura de arranque, uma primeira estação na qual a mistura é depositada num suporte temporário, de modo a depois ser coberta com uma protecção similar ao referido suporte, uma segunda estação na qual a mistura é sujeita a uma vibro-compactação a vácuo e, finalmente, uma terceira estação na qual é realizado o endurecimento da laje.

Nas instalações conhecidas e construídas até aqui, a mistura de arranque é de preferência depositada num molde de material elastómero que assenta num tapete de transporte e subsequentemente coberta por uma folha protectora feita de material similar ao material do molde. A alimentação do tapete de transporte traz a camada de mistura depositada no molde e revestida com a folha protectora dentro da estação de vibro-compressão a vácuo. Nesta estação opera uma máquina que compreende um êmbolo de vibração ou placa de prensagem, sendo o referido êmbolo ou placa feitos para realizar um movimento vertical e estando fechado num ambiente no qual é formado um valor pré-definido de vácuo. Ao mesmo tempo, durante a compressão, é aplicado um movimento vibratório com uma frequência pré-definida à camada de mistura.

Em todos estes tipos de instalações o tapete de transporte, o qual é feito normalmente de um material elastómero tipo tecido e compreende uma secção superior ou secção de operação e uma secção de fundo ou secção de retorno, está sujeito - especificamente na região da estação de vibro-compressão a vácuo - a vários problemas os quais, até aqui, não foram solucionados de uma maneira industrialmente satisfatória.

De facto, na região da estação de vibro-compressão, a instalação tem uma fundação sólida capaz de suportar as altas tensões que são exercidas pela placa de prensagem. A fundação tem uma superfície levantada na qual a base de metal da máquina de vibro-compressão é segura e onde, ao longo da superfície, a secção superior do tapete de transporte se move 4 ΕΡ 1 934 028/ΡΤ na direcção da secção de fundo, entrando em contacto com a mesma. 0 tapete de transporte, o qual pára temporariamente durante o funcionamento da máquina de vibro-compressão a vácuo, é alimentado para a frente sem interrupção durante outras fases do ciclo de operação. Durante a alimentação, precisamente na base de metal da máquina acima mencionada, as duas secções do tapete de transporte deslocam-se em contacto mútuo, e a natureza do material de que o tapete de transporte é feito impede o deslize fácil.

Além do mais, precisamente quando o tapete pára durante o funcionamento da máquina de vibro-compressão, as duas secções do tapete têm de aderir perfeitamente uma à outra, de modo a impedir irregularidades ou depressões, as quais podem resultar numa compressão incorrecta da camada de mistura e, por conseguinte, em defeitos na placa de laje final. A aderência perfeita entre as duas secções do tapete resulta, por sua vez, numa outra dificuldade quando o tapete de transporte começa a mover-se de novo depois de ser parado.

Na base de metal atrás mencionada da máquina, a secção de fundo do tapete pode aderir à superfície levantada acima mencionada com um efeito de sucção, de modo que o tapete é impedido de se mover de novo logo que o passo de vibro-compressão tenha acabado. A não ser que sejam adoptadas medidas especiais, a secção de fundo do tapete de transporte acumula sobre a superfície levantada quantidades residuais de mistura incrustada que tem de ser removidas de modo a não impedir o funcionamento correcto da máquina de vibro-compressão, resultando por conseguinte na necessidade de uma limpeza frequente e, por conseguinte, numa maior indisponibilidade ou inactividade da instalação.

Na região da base atrás mencionada, a placa de prensagem é fechada dentro de uma cobertura em forma de campânula que assegura que a vibro-compressão seja realizada sob vácuo. Esta cobertura em forma de campânula é móvel verticalmente e os seus bordos de fundo têm de proporcionar um efeito de 5 ΕΡ 1 934 028/ΡΤ vedaçao por meio de um vedante que actua sobre a secção superior do tapete de transporte.

Contudo, na região da superfície levantada atrás mencionada, o vedante é proporcionado sobre uma camada dupla que consiste em ambas as secções do tapete de transporte. Assim, especialmente quando a temperatura circundante está fria baixa (tal como durante o período de inverno) , de modo que o vedante endurece, o efeito de vedação do ar fica limitado, por conseguinte em prejuízo do grau de vácuo que pode ser alcançado na cobertura de campânula atrás mencionada.

Finalmente, a alimentação intermitente do tapete de transporte deverá assegurar que a mistura a ser compactada se encontre perfeitamente posicionada por baixo da placa de prensagem. Uma vez que o tapete de transporte tem uma considerável extensão longitudinal, não é infrequente que aconteça que, devido por exemplo à expansão térmica e/ou às tensões mecânicas, o comprimento varie num tal grau de modo a perturbar o posicionamento correcto da camada de mistura em relação à placa da máquina de vibro-compressão.

Também é conhecida na arte a instalação descrita na EP-A—1 375 097, na qual são utilizados meios de êmbolo para empurrar os moldes que contêm peças em branco de pó cerâmico pré-compactadas para o início de um transporte na direcção da cavidade de formação de uma prensa. O objectivo principal do presente invento é, por conseguinte, solucionar de uma maneira industrialmente vantajosa os problemas e as desvantagens resumidamente descritas acima.

Este objectivo é alcançado com a instalação de acordo com a reivindicação 1 do presente invento.

Na concretização preferida do presente invento, os referidos meios de preensão são meios de mandíbula de preensão. 6 ΕΡ 1 934 028/ΡΤ

Tal como pode ser melhor apreciado a partir da descrição detalhada que se segue de uma concretização preferida mas não exclusiva do invento, sendo a referida descrição proporcionada em relação aos desenhos anexos, todos os problemas e desvantagens da solução da arte anterior são solucionados de uma maneira industrialmente vantajosa.

Nos desenhos: as Figs. 1 e 2 são vistas esquemáticas, isto é, uma vista em alçado lateral e uma vista planificada de topo, respectivamente, da instalação de acordo com a arte anterior acima descrita; a Fig. 3 é uma vista aumentada do detalhe desta instalação, mostrada envolvida por um circulo de linha a traço ponto na Fig. 1; as Figs. 4 e 5 são vistas, semelhantes às vistas das Figs. 1 e 2, da instalação de acordo com o presente invento; a Fig. 6 é uma vista parcial, similar à Fig. 4, da instalação com a camada de mistura posicionada dentro da estação de vibro-compressão; as Figs. 7-10 são vistas aumentadas de detalhes, as quais mostram condições de operação diferentes dos meios para transferência dos módulos da instalação de acordo com o invento.

Primeiro que tudo, com referência às Figs. 1 a 3, a instalação de acordo com a arte anterior compreende um tapete de transporte sem fim 12 que consiste numa secção superior ou de funcionamento 14 e numa secção de fundo ou de retorno 16. Os rolos de accionamento e transmissão adequados 18 provocam a alimentação do tapete 12 na direcção indicada pelas setas 20.

Os moldes 22, de preferência do tipo descrito na patente EP-A-1 027 205, são depositados sobre a secção superior 14 do tapete de transporte 12, de modo que cada molde é, em primeiro lugar, disposto na estação de enchimento onde uma máquina de distribuição (do tipo descrito, por exemplo, no pedido de patente acima mencionado WO-A-2004/039547), indicada em geral pelo número de referência 24, realiza o 7 ΕΡ 1 934 028/ΡΤ enchimento do molde com uma camada de mistura da espessura desejada.

Uma vez que esta fase esteja completa, depois de cobrir a camada de mistura com uma folha de protecção, o molde é alimentado para a estação de vibro-compressão que compreende uma fundação sólida 26 que forma uma superfície levantada 28 que suporta a base de metal 30 da máquina de vibro-compressão indicada em geral e globalmente pelo número de referência 32.

Tal como já mencionado, o êmbolo de vibração ou placa de prensagem 35 da máquina 32 pode mover-se verticalmente entre uma posição levantada ou inactiva (visível na Fig. 1) e uma posição baixada ou de funcionamento, e está fechado dentro de uma cobertura de campânula externa 34 que também se pode mover verticalmente e dentro da qual pode ser estabelecido um grau de vácuo predeterminado.

Pode ser prontamente apreciado a partir da Fig. 3 que a secção de fundo 16 do tapete de transporte 12, na região da superfície levantada 28, é desviada pelos rolos de transmissão 18, de modo a passar sobre a base de metal 30. Consequentemente, a secção de fundo 16 entra em contacto com a secção superior 14 do tapete de transporte 12. O movimento de alimentação intermitente do tapete de transporte 12 traz cada molde em oposição e em alinhamento com a placa de prensagem 35, a seguir ao que a alimentação do tapete de transporte 12 é interrompida e a cobertura de campânula de vácuo 34 é baixada até que faça pressão contra a superfície superior do tapete 12, com uma pressão de tal modo a assegurar um vedante contra o ar externo e, por conseguinte, permitir a formação de vácuo razoavelmente pronunciado dentro da cobertura de campânula.

Neste ponto (nomeadamente depois do vácuo ter sido criado dentro da cobertura de campânula), o êmbolo 35 realiza o curso para baixo, engatando na superfície superior do molde 22 e pressionando a camada de mistura dentro do mesmo. 8 ΕΡ 1 934 028/ΡΤ

Ao mesmo tempo, tal como já mencionado, um movimento vibratório de uma frequência predeterminada é aplicado ao êmbolo 35 que assenta sobre o molde, e a prensagem continua até que o resultado desejado tenha sido alcançado, isto é, em particular o de compactar a camada de mistura com uma disposição amontoada dos materiais a granel que a formam.

Uma vez que este passo tenha sido completado, a alimentação do tapete de transporte 12 é cessada e o molde 22, como resultado deste movimento de alimentação, é extraído da estação de vibro-compressão de modo a ser removido e transferido para a estação seguinte da instalação, onde a mistura sofre um endurecimento, utilizando procedimentos determinados pela natureza do aglutinante com o que se preparou.

Se considerarmos agora a instalação de acordo com o presente invento, a estrutura geral, a qual é mostrada nas Figs. 4 a 6 (com referência a uma concretização preferida e utilizando os mesmos números de referência para componentes que são substancialmente idênticos aos componentes das Figs. 1 a 3), compreende de novo um tapete 12, de preferência do tipo tapete, que transporta os módulos 22, os quais são do mesmo tipo que o descrito acima e são cheios com a mistura distribuída numa camada uniforme, tão longe quanto a extremidade frontal da máquina de vibro-compressão. A última tem substancialmente a mesma configuração que a mostrada nas Figs. 1 a 3, e compreende uma fundação 26 com uma superfície levantada 28 que suporta a base de metal 30, sendo o êmbolo de vibração ou placa de prensagem 35 capaz de realizar um movimento de translação vertical entre uma posição levantada ou inactiva e uma posição baixada ou de funcionamento.

Uma cobertura conformada em campânula a vácuo 34 envolve a máquina de vibro-compressão e também é capaz de realizar um deslocamento vertical entre uma posição levantada ou inactiva e uma posição baixada ou de funcionamento, onde forma um vedante hermético com o seu bordo de fundo (de preferência através de um elemento de vedação) contra a base 30, que 9 ΕΡ 1 934 028/ΡΤ envolve e fecha tanto o êmbolo de vibraçao 35 como o molde 22 posicionados em oposição e por baixo. A jusante da estação de vibro-compressão é considerada uma superfície de suporte e deslize 36 alinhada horizontalmente tanto com a superfície superior da base de metal 30 como com a superfície de percurso 14 do transportador 12. Em particular, o lado superior da superfície 36 forma em conjunto com a superfície superior da base 30 um único plano de deslize. O lado superior da superfície de suporte tem, montado de modo a deslizar no mesmo, um carro - indicado globalmente pelo número de referência 38 - o qual se encontra montado sobre rodas 42 e provido de uma unidade de accionamento a bordo 70, a qual controla o seu deslocamento ao longo do percurso ou caminhos de guia 44 paralelos entre si e paralelos aos bordos da superfície 36 (ver Figs. 5 e 6).

Nesta concretização preferida, a frente e a traseira do carro 38 estão providas de meios de mandíbula de preensão 40 e 41, os quais são idênticos entre si e os quais irão agora ser descritos com particular referência às Figs. 7 a 10, as quais mostram as mandíbulas de preensão frontais 40. As mandíbulas de preensão 40, as quais estão viradas para a máquina de vibro-compressão, têm a função de agarrar o molde 22 com a mistura mole a ser introduzida dentro da máquina, enquanto as mandíbulas de preensão traseiras 41 têm a função de agarrar simultaneamente o molde, destinando-se a mistura compactada a ser extraída da máquina. Deste modo, com uma única deslocação do carro 38, os dois moldes são movidos de modo simultâneo, poupando tempo precioso e comprimindo o ciclo de produção da instalação. 0 carro 38 consiste numa armação quadrangular com dois componentes longitudinais nos quais as rodas 42 se encontram montadas, e duas peças transversais que suportam os meios de mandíbula de preensão 40, 41. Uma flange conformada em C, indicada pelo número de referência 48, faz parte integral da peça transversal frontal 46 (mostrada nas Figs. 8 a 10). Os braços da flange 48 que se projectam a partir da frente da peça transversal 46 encontram-se ligados por um cilindro 10 ΕΡ 1 934 028/ΡΤ vertical 50 de um primeiro conjunto de cilindro e êmbolo que tem a função de levantar e baixar as mandíbulas de preensão 40, uma vez que têm de permanecer levantadas durante a entrada rápida do carro 38 na máquina de vibro-compressão, de modo a passar por cima do molde que contém a placa de laje compactada a ser extraída. 0 êmbolo 52 do cilindro 50 faz parte integral da extremidade de uma consola 54 que tem substancialmente a forma de um L, o lado de fundo 56 da qual forma o primeiro dos dois componentes de preensão das mandíbulas de preensão 40. O referido lado 56 tem, montado no mesmo, um segundo conjunto de cilindro e êmbolo, o cilindro 58 do qual está rigidamente fixo ao lado 56, enquanto o êmbolo 60 faz parte integral do segundo componente de preensão 62 das mandíbulas de preensão 40. O referido componente de preensão 62 é guiado durante o movimento vertical de levantamento e abaixamento, produzido pelo deslocamento do êmbolo 60 em relação ao cilindro 58, através de um casquilho 64 que é chavetado num pino 66 o qual também é rigidamente fixo ao lado de fundo 56 da consola 54.

Tanto o primeiro componente de preensão 56 das mandíbulas de preensão 40 (as quais, tal como já mencionado, são formadas pelo lado de fundo 56 da consola 54) como o segundo componente 62, prolongam-se de modo paralelo à peça transversal 46, nomeadamente de modo transversal em relação à direcção de alimentação dos moldes 22, numa distância substancialmente igual à largura dos referidos moldes. O carro 38 pode mover-se entre uma primeira posição -mostrada na Fig. 6 - onde é totalmente retraído na superfície de suporte e deslize 36, onde deposita o molde com a placa de laje compactada extraída da máquina de vibro-compressão, e uma segunda posição - mostrada na Fig. 7. Nesta segunda posição, o carro 38 está disposto sobre a maior parte da base 30 da prensa, com as mandíbulas de preensão frontais 40 a projectarem-se a partir do lado a montante da máquina de vibro-compressão para agarrar um molde que contem a mistura distribuída numa camada fina a ser compactada, e com as mandíbulas de preensão traseiras 41 posicionadas para a preensão simultânea do molde que contém a placa de laje compactada dentro da máquina. 11 ΕΡ 1 934 028/ΡΤ A partir das Figs. 8, 9 e 10 pode ser apreciado como o molde 22 tem um rebordo 68 que se projecta de uma maneira inclinada para cima a partir da base do molde 22, numa posição adequada para ser agarrado pelos meios de mandíbula de preensão 40.

Quando é necessário realizar a transferência de um molde dentro da máquina de vibro-compressão, com a placa de prensagem 32 e a cobertura de campânula de vácuo 34 levantadas, o carro 38 encontra-se disposto na condição mostrada na Fig. 8, onde o êmbolo 52 é retraído dentro do cilindro 50 e, por conseguinte, a consola 54 com o seu lado 56 é levantada em relação à superfície de deslize do carro 38. O êmbolo 52 do cilindro 50 baixa então o primeiro componente de preensão das mandíbulas de preensão 40, nomeadamente o lado 56 da consola 54, até que fique substancialmente alinhado de modo horizontal com o plano da base 30, e o seu bordo frontal fica posicionado por baixo do rebordo 68 do molde 22 - ver Fig. 9.

Nesta condição, o carro 38 realiza o deslocamento desde a posição mostrada na Fig. 6 até à posição mostrada na Fig. 7 . O cilindro 58 é então actuado de modo a provocar a retracção do êmbolo 60, de modo que o segundo componente de preensão 62 das mandíbulas de preensão 40 se mova para o bordo livre do lado 56 da consola 54, apanhando o rebordo 68 do molde o qual, deste modo, fica firmemente agarrado - ver Fig. 10.

Ao actuar de modo adequado o motor 70, o carro 3 8 é deslocado no sentido da seta 20, transportando consigo dois moldes 22 até que um fique posicionado exactamente sobre a base 30 da máquina de vibro-compressão.

As mandíbulas de preensão frontais 40 são então desengatadas do rebordo 68 do molde que contém a mistura mole a ser compactada com uma sequência de funcionamento dos 12 ΕΡ 1 934 028/ΡΤ conjuntos de cilindro e êmbolo 50, 52 e 58, 60, em oposição à do movimento acima mencionado (ver Fig. 8), a seguir ao que o carro 38 é deslocado para a posição da Fig. 6 para desengate das mandíbulas de preensão traseiras 41 do rebordo 68 do molde que contém a mistura compactada (com uma sequência de operação similar dos conjuntos de cilindro e êmbolo), molde que será então transferido através de outros meios para a estação de endurecimento. É agora possível realizar o passo de vibro-compressão, no fim do qual, por meio de um procedimento similar, o carro 38 tem possibilidade de realizar a extracção do molde 22 a partir da máquina de vibro-compressão, por meio das mandíbulas de preensão traseiras 41, e a sua transferência por meio do transporte na superfície de suporte 36, de onde será depois transferido para a estação que se segue de modo a realizar o endurecimento. A partir da descrição acima está claro que, com o presente invento, os problemas e as desvantagens da arte anterior são totalmente solucionados de uma maneira industrialmente vantajosa.

Também está claro que, dentro do âmbito das reivindicações que se seguem, são possíveis e podem ser consideradas modificações e variantes as quais são conceptualmente e/ou mecanicamente equivalentes, especialmente no que diz respeito aos meios de preensão para agarrar e transportar os moldes.

Lisboa, 2010-05-28

Claims (11)

1. ΕΡ 1 934 028/ΡΤ 1/4 REIVINDICAÇÕES 1 - Instalação para fabricar artigos de conglomerado na forma de lajes de material de pedra do tipo que compreende, em adição a uma secção a montante onde é preparada a mistura inicial: - uma primeira estação (24) para depositar a mistura na forma de uma camada com uma espessura uniforme e predeterminada dentro de um molde (22) em tabuleiro, tendo o molde possibilidade de ser coberto depois da deposição da mistura com uma folha de protecção; - uma segunda estação na qual opera uma máquina de vibro-compressão a vácuo que compreende um êmbolo de vibração ou placa de prensagem (35); e - uma terceira estação para endurecimento do aglutinante da mistura inicial, de modo a formar uma laje de conglomerado; meios e de transferência (38, 40, 41) capazes de transportar cada molde (22) em tabuleiro para a referida segunda estação; caracterizada por os referidos meios de transferência (40, 41) compreenderem meios de preensão para deslocarem os módulos (22), e por serem também capazes de extrair o referido molde (22) em tabuleiro da referida segunda estação depois do passo de vibro-compressão a vácuo, de modo a preparar o mesmo para a transferência subsequente para a referida terceira estação.
2. 2 - Instalação para fabricar lajes de conglomerado de material de pedra de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por os referidos meios de preensão para deslocarem e extraírem os moldes (22) em tabuleiro serem mandíbulas de preensão (40, 41).
3. 3 - Instalação para fabricar lajes de conglomerado de material de pedra de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por os referidos meios de preensão para deslocarem e extraírem os moldes de tabuleiro (22) serem componentes de gancho capazes de se estenderem e retraírem de ΕΡ 1 934 028/ΡΤ 2/4 modo a engatarem com projecções conformadas, formadas nas paredes externas dos moldes (22).
4. 4 - Instalação para fabricar lajes de conglomerado de material de pedra de acordo com a reivindicação 1, na qual a máquina de vibro-compressão da referida segunda estação compreende uma base (30) por baixo do referido êmbolo de vibração ou placa de prensagem (35), caracterizada por compreender uma superfície de suporte e de deslize (36), a jusante da referida segunda estação, que tem a sua superfície superior alinhada horizontalmente com a superfície superior da base (30) da prensa de vibro-compressão, e capaz de receber o molde (22) extraído da referida máquina de vibro-compressão .
5. 5 - Instalação para fabricar lajes de conglomerado de material de pedra de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por os referidos meios de transferência compreenderem um carro (38) com uma ou duas mandíbulas de preensão (40, 41) para agarrarem os moldes (22) em tabuleiro, podendo o referido carro mover-se entre uma posição, onde o mesmo se encontra posicionado na referida superfície de suporte e deslize (36), e onde o mesmo deposita um molde (22) em tabuleiro extraído da máquina de vibro-compressão, e uma posição onde uma das mandíbulas de preensão (40) engata num molde (22) em tabuleiro a ser introduzido dentro da máquina de vibro-compressão.
6. 6 - Instalação para fabricar lajes de conglomerados de material de pedra de acordo com a reivindicação 5, caracterizada por o referido carro (38) consistir numa armação formada por dois componentes longitudinais e duas peças transversais (46), encontrando-se a referida armação montada sobre rodas (42) que cooperam com guias ou carris de deslize (44) que são proporcionados sobre a referida superfície de suporte e deslize (36), e que se prolongam acima da base (30) da máquina de vibro-compressão.
7. 7 - Instalação para fabricar lajes de conglomerado de material de pedra de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por os meios motorizados (70) assegurarem a ΕΡ 1 934 028/ΡΤ 3/4 deslocação do referido carro (38) entre as duas referidas posições.
8. 8 - Instalação para fabricar lajes de conglomerado de material de pedra de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por as referidas mandíbulas de preensão (40, 41) serem proporcionadas com dispositivos de elevação (50, 52, 58, 60) e compreenderem uma consola (54) como parte integral de uma (46) das referidas duas peças transversais de frente para a referida máquina de vibro-compressão, tendo a referida consola (54) um lado horizontal de fundo (56) móvel entre uma posição levantada em relação à superfície do referido plano de suporte e deslize (36) e uma posição de preensão baixada para o referido plano (56), tendo cada consola (54), integral com o mesmo, um segundo componente de preensão (62) móvel entre uma posição levantada a partir do plano do referido lado horizontal (56) e uma posição de preensão baixada para o mesmo lado horizontal (56), tendo cada molde (22) em tabuleiro um rebordo sobressaído (68) capaz de ser apanhado entre o referido segundo componente de preensão (62) e o lado horizontal (56) da referida consola (54) .
9. 9 - Instalação para fabricar lajes de conglomerado de material de pedra de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por a peça transversal (46) das duas peças transversais do referido carro (38) de frente para a referida máquina de vibro-compressão ser parte integral de uma flange (48), sendo a referida flange parte integral do êmbolo (52) de um primeiro conjunto de cilindro e êmbolo, de modo que o deslocamento vertical da referida flange (48) entre as duas referidas posições é determinado pelo deslocamento do referido êmbolo (52) em relação ao cilindro (50) do referido primeiro conjunto.
10. 10 - Instalação para fabricar lajes de conglomerado de material de pedra de acordo com a reivindicação 8, caracterizada por o referido segundo componente de preensão (62) ser parte integral do êmbolo (60) de um segundo conjunto de cilindro e êmbolo integral com o referido lado de fundo (56) da referida flange (48), de modo que o referido deslocamento vertical do referido segundo componente de ΕΡ 1 934 028/ΡΤ 4/4 preensão (62) entre as referidas duas posições é determinado pelo deslocamento do referido êmbolo (60) em relação ao cilindro (58) do referido segundo conjunto.
11. 11 - Instalação para fabricar lajes de conglomerado de material de pedra de acordo com a reivindicação 10, caracterizada por o referido segundo componente de preensão (62) ser parte integral de um casquilho (64) que desliza ao longo de um pino (66) integral com o referido lado de fundo (56) da referida flange (48). Lisboa, 2010-05-28