PT1904191E - Roda - Google Patents

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PT1904191E
PT1904191E PT06741063T PT06741063T PT1904191E PT 1904191 E PT1904191 E PT 1904191E PT 06741063 T PT06741063 T PT 06741063T PT 06741063 T PT06741063 T PT 06741063T PT 1904191 E PT1904191 E PT 1904191E
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Description

1
DESCRIÇÃO "RODA" [0001] A invenção refere-se a uma roda, especificamente para um equipamento desportivo, de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1. Especificamente, a invenção refere-se a uma roda com uma jante, com um pneu apoiado na jante e com elementos de apoio construídos de forma elástica para o pneu, nos quais o pneu está pousado e nas quais o pneu se apoia pelo menos em partes do seu traçado transversal.
[0002] Existe a necessidade crescente de um novo tipo de aparelhos desportivos, que possibilitem um alargamento do espectro de actividades ao ar livre. Uma forma de aparelhos desportivos tais, que possibilitem uma condução semelhante ao esquiar na neve, que serve então para o denominado esquiar na erva. Estes aparelhos desportivos são de uma forma geral construídos de forma semelhante a esquis, isto é, são oblongos com uma ligação para fixar a um sapato, são compostos por pelo menos dois rolamentos, em vez dos apoios dos esquis.
[0003] O verdadeiro esqui na relva é executado no prado e pressupõe um solo suficientemente liso, que seja continuamente livre de obstáculos. No sentido da presente invenção, o conceito de esqui na erva deve também ser alargado a actividades em terreno áspero, isto é, por exemplo a condução em estradas contínuas e outros solos. O aparelho desportivo e particularmente a roda de um tal aparelho desportivo no sentido da invenção deve assim apresentar um comportamento continuamente ajustável ao terreno, de modo a que não se esteja limitado ao prado.
[0004] Mas também para a circulação em superfícies 2 continuamente lisas, como certas estradas ou caminhos, as rodas convencionais não são totalmente satisfatórias. Verificou-se que nas rodas convencionais de patins em linha ocorrem muito frequentemente oscilações, que são transmitidas às pernas dos utilizadores e que em utilizações prolongadas podem conduzir a problemas nas articulações.
[0005] Um outro requisito que é colocado a um aparelho desportivo, consiste em ser fácil aprender a controlar, e em a condução utilizada, bem como o trabalho de movimento ser o mais possível fisiológico, para evitar danos do aparelho do movimento. Um trabalho de movimento de forma geral muito utilizado, que possibilita o requisito acima, é o ajustável com esquis na condução em neve profunda. É assim desejável criar um aparelho desportivo, que na sua condução possa formar um esqui tão largo quanto possível, que circule na neve. Deve particularmente simular a acção de girar e de alternância de cargas na condução em neve profunda.
[0006] Uma condição essencial para conseguir a condução descrita acima é uma correspondente formação das rodas do equipamento desportivo. Estas têm que, por um lado, possibilitar uma concreta mobilidade no terreno e, por outro lado, devido à sua elasticidade, permitir uma orientação que possibilite a mudança de direcção como na condução de esquis.
[0007] Na WO 00/27490 é dada a conhecer uma roda, que é utilizada para patins em linha. Esta roda é constituída por uma jante exterior, que está colocada de forma elástica no sentido oposto a uma jante interior, para amortizar o choque. Além disso, na WO 98/41295 é dada a conhecer uma roda, que está igualmente prevista para patins em linha. Para conseguir uma acção de travagem na posição transversal do patim, está inserido um pneu em forma de toro, que pode girar à volta do seu próprio eixo e assim possibilita um correspondente movimento lateral de travagem da roda. Ambas as rodas 3 descritas acima, já conhecidas anteriormente, não têm a capacidade de simular a condução de um esqui na neve profunda. Particularmente, com as rodas conhecidas não pode ser executada uma actividade em terreno irregular.
[0008] Também com rodas, que são equipadas de forma
convencional com pneus de ar, como são revelados na US 5, 535, 800, a condução não pode ser adaptada na forma correspondentemente desejável numa condução pela neve profunda.
[0009] Na WO 2004/060506 é ainda dada a conhecer uma roda, que preenche largamente os requisitos acima. A produção de uma roda assim é contudo relativamente dispendiosa e existe a necessidade de reduzir o peso da roda, sem diminuir as caracteristicas de condução.
[0010] A US 5, 743, 316 A mostra uma roda para um veiculo, que é utilizada como uma roda sobresselente construída sem pressão. Assim, um pneumático maciço é apoiado por elementos elásticos, que são colocados na jante. Uma desvantagem nesta roda, é que os elementos elásticos têm que ser por um lado suficientemente rígidos, para poderem colher a força máxima requerida, mas por outro lado devem ser flexíveis, para possibilitarem o deslizamento confortável desejado. Estas condições estão em oposição uma à outra e apenas podem ser preenchidas parcialmente, através de compromissos insatisfatórios. Uma outra solução, que mostra um pneu mais forte com desvantagens semelhantes, é revelada na BE 333 518 A.
[0011] A função da invenção é desenvolver uma roda do tipo da descrita acima, de um modo pelo qual seja possível uma produção simples e económica, e possa ser conseguida uma redução de peso. Uma outra função essencial, é impedir largamente a ocorrência e transmissão de oscilações, e dessa forma conseguir uma rotação das articulações do utilizador. 4 [0012] As funções acima realizam-se através das caracteristicas da reivindicação 1. Nas reivindicações subsequentes, 2 a 10, encontram-se configurações vantajosas.
[0013] Estas funções de acordo com a invenção realizam-se particularmente, na medida em que um primeiro grupo de elementos de apoio de uma primeira secção de apoio da jante se estende preferencialmente sobre o plano médio do pneu para o lado oposto, e em que um segundo grupo de elementos de apoio de uma segunda secção de apoio da jante, que está no sentido oposto à primeira secção de apoio, se estende para o lado oposto.
[0014] Uma trajectória de deformação definida de um elemento de apoio é obtida de acordo com a invenção, de modo que a trajectória de deformação de um elemento de apoio está limitada através de um batente, particularmente uma protuberância inserida na jante, preferencialmente construído de forma integral.
[0015] A roda de acordo com a invenção refere-se a uma construção muito simples e tem correspondentemente uma constituição leve. Ao mesmo tempo, com uma tal roda é conseguida uma excelente mobilidade no terreno, que oferece a possibilidade de realizar uma condução que, em combinação com os respectivos aparelhos desportivos, permite uma experiência que se assemelha à condução na neve profunda. Até uma força transversal específica, que na roda funciona de forma transversal à direcção de circulação, é conseguida uma marcha estável. Com elevadas forças transversais ocorre então uma deformação do pneu na zona da superfície de contacto, de modo que a roda beneficia de uma componente de movimento transversal à efectiva direcção da máquina. Uma vez que o limite de força transversal no qual começa o movimento transversal depende da carga da roda, e a grandeza do componente de movimento transversal é retirada à direcção da 5 máquina com o aumento do declive da roda em relação a um plano horizontal, é conseguida uma continua correspondência com a condução na neve profunda. Os elementos de apoio moldam-se assim de forma diferente, dependendo da direcção da força transversal. Através da formação preferencialmente em forma de palhetas dos elementos de apoio, é possível variar conforme pretendido a rigidez flexionai, dependendo do intervalo da secção de apoio, na qual a largura ou a espessura dos elementos de apoio irá variar correspondentemente. Desta forma, o comportamento de deformação e por fim a condução da roda pode ser influenciado de forma desejada.
[0016] As vantagens referidas acima podem ainda ser reforçadas, de forma que os elementos de apoio na direcção periférica sejam tensionados contra o pneu. Completado desta forma ou independentemente disto pode ser provido que os elementos de apoio sejam construídos em forma de arco.
[0017] Uma condução particularmente agradável da roda de acordo com a invenção ocorre, na medida em que os elementos de apoio do pneu são apoiados pelo menos aproximadamente na totalidade do seu traçado transversal.
[0018] Uma técnica de produção particularmente vantajosa é quando os elementos de apoio são formados na jante. Deste modo, não são requeridos elementos de reforço ou os restantes procedimentos para o reforço dos elementos de apoio.
[0019] Uma produção particularmente simples, bem como uma montagem igualmente simples consegue-se, de forma em que os elementos de apoio estejam dispostos na jante em forma de coleira. Assim, os elementos de apoio podem ser formados na sua extremidade livre em forma de cunha.
[0020] Numa estruturação em forma de coleira dos elementos de apoio, ou numa ligação em forma de coleira dos elementos de apoio à jante existe ainda a possibilidade de os elementos de apoio estarem de tal forma dispostos na primeira ou na segunda 6 secção de apoio, que as extremidades livres dos elementos de apoio destas duas secções de apoio estejam em posições opostas diametralmente uma à outra. Dessa forma, as extremidades livres dos elementos de apoio podem estar em contacto entre si. Existe igualmente a possibilidade de as extremidades livres dos elementos de apoio apresentarem um intervalo entre si. Em alternativa, pode também estar provido que os elementos de apoio da primeira secção de apoio estejam orientados na direcção periférica em relação aos elementos de apoio da segunda secção de apoio, de modo que as extremidades livres do elemento de apoio da primeira secção de apoio estejam compreendidas no intervalo de distância entre dois elementos de apoio, um a seguir ao outro, da segunda secção de apoio. Também aqui existe basicamente a possibilidade de os elementos de apoio da primeira secção de apoio estarem com a sua extremidade livre em contacto com dois elementos de apoio, um a seguir ao outro. Em todo o caso, também aqui os elementos de apoio podem apresentar um intervalo uns em relação aos outros numa direcção axial, bem como numa direcção periférica.
[0021] Fundamentalmente, existe a possibilidade de os elementos de apoio após a produção da jante serem colocados nesta através de acabamentos apropriados, como colagem, solda ou semelhantes. Uma produção tão particularmente simples permite obter, particularmente por uma estruturação em forma de coleira, os elementos na primeira e na segunda secção de apoio da jante, de modo que os elementos de apoio sejam ligados integralmente com a jante.
[0022] Para possibilitar uma elasticidade suficiente dos elementos de apoio, é ainda vantajoso que uma cavidade de movimento elástico esteja inserida na jante por baixo do elemento de apoio.
[0023] Um maior aumento da estabilidade pode ser conseguido, de modo que os elementos de apoio estejam providos 7 na área das secções de apoio com espaço para receber e guiar o pneu.
[0024] Tornou-se evidente que é particularmente económico para a condução, se entre os elementos individuais de apoio estiver provido um intervalo estreito, principalmente se o espaço entre os elementos de apoio apresentar uma largura uniforme.
[0025] Além disso, é vantajoso se ambos os grupos de elementos de apoio se estenderem sobre o plano médio da roda para o lado oposto.
[0026] É particularmente económico se, na direcção periférica da roda, de cada vez, entre dois elementos de apoio do primeiro grupo, estiver disposto um elemento de apoio do segundo grupo, bem como inversamente, se, na direcção periférica da roda, de cada vez, entre dois elementos do segundo grupo, estiver disposto um elemento de apoio do primeiro grupo. Deste modo, os elementos individuais do primeiro grupo ou do segundo grupo prendem de forma semelhante a rodas dentadas ou de tipo de pente uns nos outros, sem no entanto contactarem uns com os outros. Deste modo, é conseguida uma acção de deformação uniforme sobre a periferia da roda.
[0027] Está previsto que de cada vez um elemento de apoio do primeiro grupo esteja ligado a um elemento de apoio do segundo grupo. Dessa forma, é conseguida uma condução particularmente económica. A simetria lateral é dessa forma particularmente assegurada, na medida em que a direcção periférica liga alternadamente um elemento de apoio do primeiro grupo a um elemento de apoio do segundo grupo, ou um elemento de apoio do segundo grupo a um elemento de apoio do primeiro grupo. Uma limitação da elasticidade é conseguida, na medida em que o elemento de apoio apresenta protuberâncias de tipo batente. 8 [0028] O nível de elasticidade de um elemento individual de apoio pode ser influenciado de formas diferentes. Assim existe, por exemplo a possibilidade de o nível de elasticidade de um elemento de apoio ser regulável através da escolha do material. Completado desta forma ou em alternativa a isto pode ainda ser previsto que o nível de elasticidade de um elemento de apoio seja regulável através da geometria do elemento de apoio.
[0029] Esta ligação é particularmente económica se a jante for executada em duas partes e for composta por duas metades, que estão ligadas preferencialmente na área do plano médio da roda. Dessa forma, cada metade de jante comporta os elementos de apoio de um grupo, de modo que todos os elementos essenciais da roda possam ser unidos em ambas as metades de jante e no pneu. Em alternativa, é possível que a jante seja executada em duas partes e que seja composta por duas metades, das quais uma metade apresenta um núcleo para receber rolamentos ou suportes deslizantes. Desta forma, pode ser conseguido um apoio robusto da roda, uma vez que a totalidade dos rolamentos está disposta numa peça individual.
[0030] Para o material da jante pode ser escolhido qualquer material próprio. A jante é produzida de forma muito simples, uma vez que é fabricada em plástico. Assim, a jante pode ser produzida a partir de uma peça injectada em plástico de dois componentes, na qual o corpo da jante é composto por um plástico duro e o elemento de apoio formado a partir dela é composto por um plástico elástico.
[0031] Uma condição óptima da roda, particularmente para o esqui na relva, pode ser conseguida ao construir o pneu sem pressão. Com esta utilização pode prover-se que a roda seja construída como pneumático maciço.
[0032] Vantagens particulares verificam-se, de acordo com a invenção, na medida em que o pneu é construído em três partes 9 e é constituído por um apoio de rolamento, uma camada interior maleável e elástica e uma camada de circulação. A camada de circulação tem capacidade de resistência mecânica, para resistir ao atrito dos elementos de apoio. 0 apoio de rolamento apresenta um perfil óptimo em terreno e uma apropriada resistência ao desgaste. A camada interior maleável e elástica é elástica no sentido da espessura e possibilita uma óptima acção elástica.
[0033] Uma outra variante de execução da invenção particularmente económica provê na jante, perto do pneu, um elemento de engrenagem que se estende ao longo da periferia da jante. Dessa forma, a engrenagem das extremidades pode ser simulada, tendo efeito na condução na neve profunda num concreto declive na direcção transversal.
[0034] As Figuras 1 e 4 mostram rodas que não são parte da invenção. Estruturas tais como alguns exemplos de execução da invenção são explicadas seguidamente em ligação com os desenhos anexos. Apresenta-se:
Fig. 2 uma primeira forma de execução da roda de acordo com a invenção numa vista em secção transversal;
Fig. 3 um detalhe da roda de acordo com a invenção numa vista superior;
Fig. 5 uma segunda forma de execução em corte.
[0035] A Figura 1 mostra uma roda que não é parte da invenção. Essa roda é constituída por uma jante 1 feita de plástico, composta por duas metades de jante 2, 3, que estão colocadas uma ao longo do eixo da roda no plano médio 4 cortado da roda 1 num ângulo de 90° em relação à outra. O reforço pode ocorrer ou de modo fixo, por exemplo através de cola, ou amovível, por exemplo através de uma ligação por um parafuso. Um suporte de deslize 5 serve para receber uma 10 fixação que não é mostrada e para centrar as metades da jante 2, 3. 0 pneu 6 pode, como mostrado, ser construído em três partes e é composto por um apoio de rolamento exterior 9, uma camada interior maleável e elástica 10 e uma camada de circulação 11. Do mesmo modo, existe a possibilidade de o pneu 6 ser constituído por apenas uma camada.
[0036] As duas metades de jante 2, 3 rodeiam uma cabina interior 7 essencialmente em forma de toro, que não está fechada de forma estanque, de modo que seja realizado um pneu de saída livre. Esta cabina interior 7 em forma de toro serve de cavidade elástica, na forma descrita de seguida mais pormenorizadamente.
[0037] Na periferia exterior da primeira metade da jante 2 está localizado um primeiro rolamento, ou uma primeira secção de apoio 12, na qual por um lado, o pneu 6 se apoia e por outro lado, de forma integral no primeiro rolamento sobressaem elementos de apoio 22 construídos em forma de arco de um primeiro grupo para apoio do pneu 6. De forma análoga, a segunda metade da jante 3 apresenta um rolamento ou secção de apoio 13, da qual, além disso, sobressaem de forma integral à segunda secção de apoio 13 o elemento de apoio 23 formado de um segundo grupo colocado de forma oposta ao elemento de apoio 22 do primeiro grupo.
[0038] Uma roda 1 de acordo com a invenção é mostrada na Fig. 2 e diferencia-se da roda da Fig. 1, na medida em que, por baixo dos rolamentos 12, 13 estão dispostas protuberâncias 14, 15, que servem para limitar a elasticidade dos elementos de apoio 22, 23 na cavidade de movimento elástico 7 e dessa forma, para defini-la. Um elemento de apoio 22 do primeiro grupo é apresentado numa posição elástica com linhas picotadas. A variante de execução da Fig. 2 diferencia-se ainda da da Fig. 1, na medida em que a jante 1 está formada 11 numa parte.
[0039] A Fig. 3 mostra um corte da jante 1 numa vista superior. É visível que os elementos de apoio 22, 23 são formados em forma de palheta ou de coleira e que o espaço 16 entre os elementos de apoio 22, 23 é pequeno e igualmente estreito. Como pode perceber-se pela Fig. 3, os elementos de apoio 22 ou 23 do primeiro e segundo grupo apresentam um intervalo na direcção periférica descrita não muito próximo uns dos outros. Na distância dos dois elementos de apoio 22, 23 um a seguir ao outro de um grupo intervêm os elementos de apoio 22 e 23 do segundo grupo. Como foi explicado anteriormente, existe também a possibilidade de os elementos de apoio 22 e 23 estarem colocados uns na direcção contrária aos outros, e dessa forma, as extremidades livres estarem em contacto entre si ou apresentarem um intervalo, através do qual o plano médio 4 da roda 1 passa no sentido interior.
[0040] De acordo com uma variante de execução, está previsto que o apoio de rolamento 9 seja construído de forma integral com os elementos de apoio 22, 23 e preferencialmente composto pelo mesmo material.
[0041] A Fig. 4 mostra uma outra variante de execução, que não é parte da invenção, na qual as metades de jante 2, 3 são essencialmente construídas em forma de disco. Na primeira metade de jante 2 é formado um núcleo 2a de forma integral, composto por dois rolamentos 24, 25. A outra metade de jante 3 está colocada numa ranhura 29 do núcleo 2a.
[0042] Na área da periferia exterior das metades de jante 2, 3 sobressaem de cada vez os elementos de apoio 22, 23 em forma de coleira na direcção axial. Os elementos de apoio 22, 23 apresentam de cada vez na área das secções de apoio 12, 13 do lado exterior um espaço 18, 19, que formam no total uma patilha rotativa interrompida e que dessa forma provêm que seja registada uma pega 26, 27 da roda 6. Os elementos de 12 apoio 22, 23 tensionam a superfície interna 28 do pneu 6. Nesta construção ocorre totalmente um agrupamento reforçado e compacto em si, porque, por exemplo no pneu 6, os elementos de apoio 22, 23 são unidos através das duas pegas 26, 27. Na periferia exterior das metades de jante 2, 3 são formadas pás 30, 31, que apoiam o pneu 6 e aumentam a estabilidade.
[0043] A variante de execução da Fig. 5 diferencia-se das descritas acima, na medida em que os elementos de apoio individuais 22, 23 não estão dispostos na direcção da periferia um ao lado do outro, com ou sem intervalo entre os elementos de apoio individuais 22, 23 uns a seguir aos outros, mas um em cima do outro. O elemento de apoio 22 do primeiro grupo apresentado na Fig. 5 está por baixo de um elemento de apoio 23 do segundo grupo e apoia este. Nos pares de elementos de apoio 22, 23 vizinhos, que aqui não são mostrados detalhadamente, verifica-se o inverso, aqui um elemento de apoio 23 do segundo grupo apoia um elemento de apoio 22 do primeiro grupo. Fundamentalmente, todos os elementos de apoio 22 ou 23 de um grupo podem também estar dispostos sobre ou por baixo dos elementos de apoio 23 ou 22 do outro grupo.
[0044] Os elementos de apoio 22, 23 apresentam protuberâncias de tipo batente 20, 21, que limitam a elasticidade, nas quais eles formam um batente para a secção dianteira do elemento de apoio 22, 23 que estão colocados em sentidos opostos.
[0045] As formas de execução explicadas em relação com a Fig. 4 e Fig. 5 da roda de acordo com a invenção podem ser fabricadas, de forma a que, seguidamente, a primeira metade de jante 2, bem como a segunda metade de jante 3, se formem com os elementos de apoio 22, 23 formados a partir delas de forma integral através de um processo de injecção. Por fim, a roda 6 pode ser suspensa na primeira ou na segunda metade de jante 2, 3. Então, as duas metades de jante 2 e 3 podem ser montadas 13 com os elementos de apoio 22, 23 mostrados um ao outro, de modo que a segunda metade de jante 3 mergulhe na ranhura rotativa 29 da primeira metade da jante 2 e, por outro lado, ao mesmo tempo os elementos de apoio 23 da segunda metade de jante 3 intervenham de forma semelhante a um pente no espaço intermédio entre dois elementos de apoio 22, um a seguir ao outro, da primeira metade de jante, como é mostrado particularmente na Fig. 5, sejam colocados ou suspensos nesta. Finalmente, as duas metades de jante 2, 3 podem ser ligadas uma à outra de forma amovível, por exemplo através de uma ligação com parafuso.
[0046] A invenção possibilita construir uma roda com caracteristicas de condução óptimas de uma forma simples e ao mesmo tempo de forma extremamente leve. Ao mesmo tempo, são progressivamente eliminados desvios indesejáveis.
Porto, 19 de Janeiro de 2009

Claims (10)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Roda, particularmente para um equipamento desportivo, com uma jante (1), com um pneu (6) apoiado na jante (1), bem como elementos de apoio (22, 23) para o pneu (6), dispostos pelo menos aproximadamente na direcção radial em relação ao eixo da roda, de forma elástica, nos quais o pneu (6) se apoia, pelo menos em secções no seu traçado transversal, em que um primeiro grupo de elementos de apoio (22) de uma primeira secção de apoio (12) da jante (1) se estende para o lado oposto e em que um segundo grupo de elementos de apoio (23) de uma segunda secção de apoio (13) da jante (1), que está do lado oposto à primeira secção de apoio (12), se estende para o lado oposto, caracterizada pelo facto de a trajectória de deformação de um elemento de apoio (22, 23) estar limitada por um batente, que está disposto como uma protuberância (14, 15), provida na jante (1), preferencialmente de forma integral.
2. Roda de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de os elementos de apoio (22, 23) estarem pré- -tensionados na direcção periférica contra o pneu (6).
3. Roda de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo facto de os elementos de apoio (22, 23) estarem dispostos em forma de arco e suportarem o pneu (6) pelo menos aproximadamente na totalidade do seu traçado transversal.
4. Roda de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo facto de os elementos de apoio (22, 23) estarem dispostos na jante (1) em forma de coleira e estarem dispostos em forma de cunha no sentido da sua 2 extremidade livre.
5. Roda de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo facto de estar provida uma cavidade de movimento elástico (7) na jante por baixo dos elementos de apoio (22, 23).
6. Roda de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo facto de os elementos de apoio (22, 23) apresentarem intervalos (18, 19) na área das secções de apoio (12, 13) para receber e guiar o pneu (6).
7. Roda de acordo com a reivindicação 14, caracterizada pelo facto de o espaço (16) entre os elementos de apoio (22, 23) apresentar uma largura regular.
8. Roda de acordo com as reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo facto de um elemento de apoio (22) do primeiro grupo estar disposto na direcção periférica da roda de cada vez entre dois elementos de apoio (23) do segundo grupo.
9. Roda de acordo com uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo facto de a jante (1) estar disposta em duas partes e ser constituída por duas metades (2, 3), que estão ligadas preferencialmente na área do plano médio (4) que intercepta o eixo da roda pelo substancialmente na perpendicular e das quais uma metade (2) é constituída por um núcleo (2a) para receber rolamentos (24, 25) ou suportes deslizantes.
10. Roda de acordo com uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelo facto de a roda estar disposta de uma forma sem pressão. 3 Porto, 19 de Janeiro de 2009
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