PT1889954E - Fio para relva sintética, fieira para o produzir, processos relacionados de fabrico e utilização e relva sintética incluindo-o - Google Patents

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PT1889954E
PT1889954E PT06425589T PT06425589T PT1889954E PT 1889954 E PT1889954 E PT 1889954E PT 06425589 T PT06425589 T PT 06425589T PT 06425589 T PT06425589 T PT 06425589T PT 1889954 E PT1889954 E PT 1889954E
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Description

DESCRIÇÃO
Fio para relva sintética, fieira para o produzir, processos relacionados de fabrico e utilização e relva sintética incluindo-o 0 presente invento refere-se a coberturas em relva sintética (ou "artificial").
As coberturas em relva sintética têm vindo a ser usadas desde há algum tempo, em particular para proporcionar áreas verdes para decoração urbana e equipamentos semelhantes, para áreas à volta de piscinas, e, em geral, para substituir as coberturas em relva natural em todas as condições em que o assentamento e manutenção de uma cobertura em relva natural pode revelar-se critico. A utilização das ditas coberturas em relva sintética recebeu recentemente um novo impulso ao proporcionar coberturas para instalações desportivas, como por exemplo campos de futebol. A literatura correspondente é extremamente extensiva, como pode ser testemunhado, ao nível das patentes, por documentos tais como US-A-3 731 923, US-A-4 337 283, US-A-5 958 527, US-A-5 961 389, US-A-5 976 645, JP-B-32 53 204, JP-A-10037122, DE-A-44 44 030, EP-A-0 377 925 e EP-A—1 158 099 .
Em particular, a partir do documento mencionado em último lugar, que é propriedade do proprietário do presente invento, é revelada uma estrutura em relva sintética que compreende um substrato do tipo folha com uma pluralidade de formações filiformes prolongando-se desde o substrato para simular o relvado em relva natural, e um material de enchimento em partículas, ou infill, disperso entre as formações filiformes de modo a manter as próprias formações filiformes numa condição 1 substancialmente vertical. Especificamente, a cobertura em relva sintética acima mencionada é caracterizada por o material de enchimento em partículas (infill) ser constituído por uma massa substancialmente homogénea de um material granular escolhido no grupo constituído por materiais à base de poliolefinas e por materiais à base de polímeros vinílicos.
Outros desenvolvimentos vantajosos da solução acima estão descritos nos documentos EP-A-1 319 753, EP-A-1 375 750, EP-A-1 371 779, assim como na EP-A-1 486 613 e mais uma vez o requerimento de patente europeia número 05425957.7, todos os ditos documentos sendo detidos pelo proprietário do presente requerimento.
No decurso dos últimos anos, no que diz respeito à aplicação à produção de coberturas em relva para instalações desportivas, a actividade da inovação voltou-se principalmente para as características e modalidades da distribuição do material de enchimento ou infill.
Na globalidade, prestou-se menos atenção às características do fio usado para fabricar as ditas formações filiformes. Relacionado com isto, pode ser feita referência, por exemplo, à EP-A-0 259 940 que descreve, por seu lado, a possibilidade de utilizar, num revestimento em relva sintética, um fio obtido com a coextrusão de materiais polímeros com composição diferente, em particular com coeficientes de atrito diferentes.
Uma solução ainda muito usada para fabricar as ditas formações filiformes acima mencionadas prevê recorrer a um fio tendo uma base em material plástico, tal como polietileno. 0 material em questão é laminado inicialmente, de modo a formar uma folha ou alma com uma espessura, por exemplo, entre 200 -300 micrómetros. A folha é então sujeita a uma operação de 2 corte, que divide a folha num grande número de tiras com uma pequena largura (10 - 12 mm). À operação de corte segue-se normalmente uma ou mais operações de estiramento e fibrilação longitudinal. Para isto, a alma é dividida em tiras com uma dada largura, que são estiradas e então pré-fibriladas, isto é, são feitas incisões numa direcção longitudinal para dar origem, durante a utilização normal, a fios progressivamente mais finos na direcção da largura. O material é junto como uma tira ou fita numa bobina ou carretel, que o passa normalmente para um passo subsequente de torção do fio, permitindo que este seja tratado nos passos de processamento subsequentes (por exemplo fase de tufagem no tear). O tipo de fio acima mencionado é o primeiro a ter-se afirmado no mercado em grande escala, devido à facilidade de produção em todos os passos do processo. A aparência estética final do fio não é óptima no que diz respeito à reprodução da aparência do tapete da cobertura em relva natural, mas é considerado aceitável pelo mercado. Um defeito praticamente inevitável neste tipo de fio assenta no facto de, quando tiverem decorrido quatro a cinco anos após o seu assentamento, as coberturas correspondentes evidenciarem problemas de desgaste devido a uma fragmentação excessiva, descontrolada e não controlável, durante a utilização (partes do fio partidas, formação de tiras muito finas e frágeis, com a possível formação de poeira devido à ruptura / degradação do fio, etc.).
Uma técnica alternativa prevê a formação de um fio com único ou cordão único através da formação de fios individuais directamente a partir de uma fieira de estiramento. Os fios em questão são estirados e juntos em quatro, seis ou oito fios por tufo, antes da sua passagem para os passos subsequentes tal 3 como descrito acima (recolha, torção, tufagem). Esta técnica tem uma afirmação crescente no mercado, porque não origina problemas de desgaste descritos acima em relação a um fio fibrilado: o fio de cordão único não está sujeito, com o tempo, ao fenómeno indesejável de divisão ou fragmentação. A técnica da fio único apresenta, no entanto, vários pontos fracos. Existe, em primeiro lugar, uma dificuldade de produção na recolha de fios individuais (mesmo que estejam agrupados em grupos de quatro, seis ou oito fios) nos carretéis, assim como uma dificuldade semelhante, se não maior, na operação de torção. No produto final, a resistência / força de fixação dos fios ao substrato da cobertura em relva sintética, não obstante aceite pelo mercado e cumprindo com as exigências técnicas exigentes, não é comparável à do material “fibrilado" descrito anteriormente. Isto é explicável pelo facto dos fios individuais (únicos) que compões um tufo único poderem deslizar um no outro, também no ponto onde o laço é fixo ao substrato (normalmente com um látex).
Por motivos de perfeição, deveria ser recordado, mais uma vez, que existe ainda um terceiro tipo de fio constituindo uma espécie de híbrido entre os precedentes, definido com "monofita". Para o processo de fabrico, o ciclo de produção indicado para o produto fibrilado descrito ao início é seguido na prática cortando, do filme original ou alma, tiras com uma largura menor, sem usar qualquer processo de pré-fibrilação, reunindo então em conjunto os quatro, seis ou oito fios por tufo e passando-os para as operações subsequentes, etc. Esta técnica, que apresenta vários problemas, tem tido pouco sucesso comercial e está, de facto, a desaparecer do mercado. A partir da Patente WO-A-2004/106601, é conhecida uma técnica na qual uma tira multi-camada é obtida a partir de um 4 filme extrudido de um fieira de estiramento através de um bico equipado com projecções. As projecções formam entalhes na tira, concebidos para formar locais preferenciais de divisão da tira durante a fibrilação. Reivindica-se que desta forma seria evitada uma pós-fibrilação aleatória subsequente do fio de modo a reduzir a resiliência da cobertura em relva sintética. A técnica anterior adicional de interesse está representada, por exemplo, pelas Patentes GB-A-1 035 657, GB-A-1 134 243, JP 2006 132 158.
Como já foi mencionado, qualquer que seja a técnica de produção adoptada, o fio é normalmente enrolado em carretéis, usados para alimentar estações de trabalho que produzem a estrutura básica de uma cobertura em relva sintética do tipo descrito anteriormente, isto é, com as formações filiformes que se estendem de um substrato do tipo folha. As ditas estações de trabalho operam tipicamente com técnicas conhecidas assemelhando-se a técnicas de tufagem ou semelhante.
Em particular, as ditas técnicas destinam-se a implantar num substrato do tipo folha (que é contínuo ou substancialmente contínuo, por exemplo, porque é proporcionado com furos de drenagem) formações de fio tendo uma configuração geralmente em forma de U. Cada formação constitui basicamente um tipo de tufo com uma parte em laço que passa por baixo do substrato, e dois ramos laterais que se prolongam verticalmente por cima do substrato para simular lâminas de relva. No caso do fio único, o tufo é constituído por quatro, seis ou mesmo oito fios ou lâminas de acordo com a espessura e / ou largura de cada lâmina. Não obstante serem globalmente satisfatórias, estas técnicas tradicionais deixam espaço para outras melhorias, orientadas em várias direcções. 5
Em particular, sentiu-se a necessidade de uma técnica para produzir fio para cobertura em relva que combina substancialmente aspectos positivos das várias técnicas descritas anteriormente, sem partilhar as suas desvantagens e, em particular, apresentar a estabilidade e resistência à fragmentação subsequente tipica do fio de cordão único, evitando assim os aspectos criticos ligados com a necessidade de combinar uma pluralidade de fios (únicos) para formar um tufo único, e para garantir, ao mesmo tempo, a resistência / força de fixação ao substrato tipico do fio fibrilado, isto sendo conseguido dentro do contexto de um processo de produção que é, para além disso, simples, fiável e eficiente, e garante a possibilidade de conseguir uma outra melhoria no que diz respeito à fiabilidade na reprodução da aparência do tapete da cobertura em relva natural.
De acordo com o invento, esta necessidade é satisfeita graças a um fio tendo as caracterí sticas a que se referem especificamente as reivindicações seguintes. 0 invento refere-se igualmente a um processo de fabrico do dito fio, assim como a um processo correspondente de utilização com o objectivo de fabricar uma cobertura em relva sintética (com ou sem infill) .
As reivindicações formam uma parte integral da revelação técnica aqui proporcionada, em relação com o invento. 0 invento será agora descrito, apenas como forma de exemplo não limitativo, com referência ao conjunto anexo de desenhos, em que: A figura 1 é um diagrama de blocos funcional de uma instalação para a produção de um fio do tipo aqui descrito. 6 A figura 2 é uma vista em planta de uma parte de um fieira de estiramento usada para formar um fio do tipo aqui descrito;
As figuras 3 e 4 ilustram o fio em questão nos dois passos subsequentes do processo de fabrico; A figura 5 é uma ilustração esquemática do critério com o qual o fio aqui descrito pode ser usado para fabricar uma cobertura de relva sintética (ou "artificial"); e As figuras 6 e 7 ilustram um fio do tipo aqui descrito, respectivamente imediatamente após a produção e num passo subsequente após aplicação da tensão mecânica.
Na figura 1, o número de referência 10 identifica, como um todo, uma instalação que pode ser usada para produzir um fio que será usado na produção de coberturas em relva sintética. A instalação 10 é representada na forma de um conjunto de estações de processamento, que é suposto estarem localizadas num sitio único e concebidas para executar um ciclo de processamento compreendendo diferentes operações de tratamento executadas numa forma em cascata, uma após a outra. Quem tem experiência na técnica tomará ainda em consideração que as operações acima mencionadas podem ser executadas, no entanto, em instalações ou contextos diferentes, e em momentos diferentes, após o armazenamento e / ou transferência anterior dos produtos intermédios dos vários passos do processo ilustrados.
Em particular, o número de referência 12 identifica um extrusor para materiais plásticos que funciona com um eixo vertical. O material plástico no estado fundido é alimentado para o extrusor 12 através de um conduta de entrada 14 para 7 sofrer extrusão numa fieira de estiramento 16, constituída, por exemplo, por uma fieira com um perfil anelar.
Em particular, no exemplo da forma de realização aqui ilustrada, que é proporcionada apenas como exemplo, a fieira de estiramento anelar 16 é constituída por um determinado número de porções arqueadas 160 separadas umas das outras por uma distância, por exemplo, de 1 - 2 cm. Cada porção de uma fieira de estiramento 160 é concebida para produzir uma tira respectiva B e tem o perfil ilustrado na figura 2. Por exemplo, a figura 2 pode ser considerada como uma vista por debaixo da porção arqueada única 160 de uma fieira de estiramento, como visto idealmente por debaixo, isto é, a partir da área na qual a tira respectiva B cai à medida que sai da fieira de estiramento.
Na prática, a parte única de uma fieira de estiramento 160 tem um determinado comprimento, por exemplo 50 a 60 mm, normalmente 56,4 mm, medido ao longo do seu percurso arqueado da extensão e compreende um determinado número de segmentos 162 (em número de oito no exemplo ilustrado).
Cada segmento 162 tem então um comprimento (mais uma vez medido ao longo do percurso arqueado de extensão da parte de uma fieira de estiramento 160, da qual o segmento faz parte) de cerca de 6,7 mm, e está ligado aos segmentos adjacentes 162 (ou ao segmento adjacente no caso dos dois segmentos de extremidade 162 na parte da fieira de estiramento 160) por uma porção estreita ou estirada 164.
Cada porção estreita 164 tem um comprimento, por exemplo, de 0,4 mm, e uma largura ou espessura (dimensão na direcção radial em relação ao percurso de extensão da parte de uma fieira de estiramento 160) de por exemplo 0,15 mm. 8
Uma característica importante dos segmentos 162 é que eles têm uma secção transversal em forma de U, assim um com duas partes ou ramos de extremidade mais largos 1620 (mais uma vez, a dimensão na direcção radial em relação ao percurso arqueado de extensão da parte de uma fieira de estiramento 160) em relação à parte central 1622.
Por simplicidade de ilustração, na figura 2 as partes de extremidade alargadas 1620 e a parte central 1622, que é mais estreita, são identificadas expressamente pelos números de referência correspondentes apenas nos segmentos 162 que ocupam as posições de extremidade dentro da parte de uma fieira de estiramento 160 ilustrado.
Por outro lado será tomado em consideração que a forma em U não deve ser considerada imperativa, uma vez que a característica das partes de extremidade 1620 que são mais largas do que a parte central 1622 também pode ser atingida com outras formas (por exemplo em forma de osso).
Apenas como exemplo, as partes de extremidade 1620 podem apresentar uma largura ou espessura (mais uma vez a dimensão na direcção radial em relação à parte arqueada da extensão da parte de uma fieira de estiramento 160) de 0,67 mm, contra uma largura ou espessura da parte central 1622 de 0,46 mm. É evidente, por outro lado, que todos os valores dimensionais mencionados previamente são fornecidos apenas como exemplo, e não devem ser interpretados de uma forma que possa de algum modo limitar o âmbito do invento aqui descrito. À saída da fieira de estiramento 16 existe assim uma pluralidade de tiras B, cada uma das quais tem, se vista em corte transversal, o perfil representado na figura 3: isto é, por outras palavras, um perfil complementar ao perfil da parte de uma fieira de estiramento 160 descrita anteriormente com 9 referência à figura 2, assim, um perfil no qual é possível distinguir um determinado número (oito, no exemplo ilustrado) de segmentos BI ligados uns aos outros por porções mais estreitas B2, com cada segmento BI apresentando um perfil (em forma aproximada de U, no exemplo aqui ilustrado) com partes de extremidade que são mais largas do que a parte central. 0 material usado para formar a tira B é normalmente um material à base de poliolefina, tal como o material escolhido de entre o grupo constituído pelo polietileno, polipropileno e / ou sua misturas e / ou copolímeros, o polietileno representando a escolha actualmente preferida. 0 material em questão é normalmente pigmentado, de modo a apresentar en masse uma cor, tal como uma cor normalmente verde, sendo evidente que esta característica não deve ser entendida como limitando de alguma forma o âmbito do invento.
Normalmente, as tiras B provenientes da fieira de estiramento 16 são sujeitas a arrefecimento, sendo mergulhadas num banho de arrefecimento contido num tanque 18, de modo a permitir a sua consolidação.
Como já foi mencionado, cada uma das tiras B reproduz o perfil de estiramento que lhe é conferido pela parte respectiva de uma fieira de estiramento 160, e tem assim a forma de uma tira constituída por uma pluralidade (por exemplo oito) de elementos filiformes BI (com extremidades alargadas, e assim com mais espessura em relação à parte central) colocados lado a lado e ligadas uns aos outros por partes de ligação mais finas B2.
Normalmente, à medida que é mergulhada no banho de arrefecimento 18, cada tira B tende a esticar, de modo que a identidade substancial de forma com a parte de uma fieira de estiramento 160 não corresponde normalmente a uma identidade de dimensões. Por exemplo, a tira B pode apresentar uma largura de 10 cerca de 20 mm, com os segmentos BI e as partes mais estreitas B2 que têm direcções de largura homólogas, respectivamente de 2,4 e 0,12 mm.
As dimensões de espessura podem ser, em vez disso, de aproximadamente 300 micrómetros e aproximadamente 30 micrómetros, respectivamente, para os segmentos BI (espessura máxima numa área correspondente às extremidades mais espessas) e para as partes mais estreitas B2.
Mis uma vez que, chama-se à atenção que todos os valores dimensionais, tal como referidos ao longo da presente descrição, são proporcionados apenas como exemplo e não devem ser interpretados como de alguma forma limitando o âmbito do invento aqui descrito.
Em qualquer caso, as partes de ligação mais estreitas B2 têm, de preferência, uma espessura suficiente para serem frágeis em condições normais de manipulação da tira B, sendo que "condições normais de manipulação" significa as condições correspondendo ao facto da tira B ser agarrada e sentida por uma pessoa com a sua mão, enrolando-as por exemplo em torno dos dedos. A tira B ou cada tira B, consolidada por arrefecimento (a solução aqui representada, que prevê a formação simultânea de um conjunto de tiras B constitui apenas uma forma de realização preferida, mas não imperativa do invento) será então alimentada num conjunto de estiramento, por exemplo com rolos motorizados, identificado como um todo por 20. A tira ou tiras B podem ser apanhadas no decurso de um processo que ou é contínuo (e neste caso será proporcionado normalmente um conjunto de estiramento 20 para cada tira B) ou descontínuo, prevendo, neste caso, um esvaziamento gradual do tanque 18 das almas / tiras B que gradualmente se acumulam aí. 11
Será também tomado em consideração que o recurso a uma técnica de arrefecimento por imersão constitui apenas uma de entre muitas escolhas possíveis para se conseguir o resultado desejado de arrefecimento / consolidação da tira ou tiras B. Outras técnicas para se conseguir o arrefecimento são representadas, por exemplo, por exposição ao ambiente, ou ainda por exposição a jactos de ar ou aeriforme para arrefecimento após a saída da fieira de estiramento 16.
Começando no conjunto de estiramento 20, a tira ou tiras B (seguidamente será feita referência a apenas uma tira por motivos de simplificadas de tratamento) é / são enviadas para um conjunto para estiramento longitudinal 22.
De uma forma por si própria conhecida, este conjunto é normalmente constituído por um forno para aquecer o material, e dois ou mais conjuntos de rolos motorizados compreendendo, cada um, dois rolos rodando em sentido contrário, entre os quais a tira B é feita avançar (da esquerda para a direita quando visto na figura 1) em condições nas quais a velocidade periférica ou tangencial dos pares de rolos (e, assim, a velocidade conferida à tira B) aumenta gradualmente.
Desta forma, a tira B é sujeita, numa ou mais fases, a uma acção global de estiramento longitudinal. Por exemplo, é possível operar (numa forma por si própria conhecida) de modo a aplicar uma relação de estiramento entre 4:1 e 5:1, entendida com a relação entre a velocidade de avanço após e antes do forno de aquecimento / estiramento. O efeito global deste estiramento está representado na figura 4, em que a referência B' identifica a tira à saída da unidade de estiramento 22. A tira B' sujeita a estiramento (seguidamente também referido por motivos de brevidade como "fio") tem uma largura e 12 uma espessura que são inferiores às da tira de inicio B, tendo no entanto preservado de uma forma praticamente inalterada (por motivos físicos bem conhecidos) o seu perfil em secção transversal durante o estiramento.
Consequentemente, também o fio B' proveniente do estiramento é obtido, se visto em secção transversal, tal como está representado na figura 3, na forma de uma tira com uma largura, por exemplo, de 9 - 10 mm constituída (como é o caso do comprimento da tira B a partir do qual é obtida) por uma pluralidade de segmentos filiformes BI' colocados lado a lado e ligado uns aos outros por partes de ligação mais finas B2', com os segmentos BI' que têm partes de extremidade mais espessas.
Por exemplo, no caso do fio B', os segmentos BI' podem ter uma largura de 1,1 - 1,3 mm, e uma espessura (máxima numa área correspondendo às extremidades mais espessas) de 130 - 150 micrómetros. As partes de ligação mais estreitas B2’ podem ter, tipicamente, uma largura de aproximadamente 30 micrómetros, e uma espessura de 10 micrómetros na área mais fina.
Mais uma vez, chama-se à atenção que os valores dimensionais acima mencionados são proporcionados apenas como exemplo e não devem ser interpretados como de alguma forma limitando o âmbito do invento aqui descrito.
Em qualquer caso, as porções mais finas B2' são muito frágeis, de modo que o fio único B' pode ser facilmente fibrilado, isto é, dividido em fios individuais, cada um correspondendo a um dos segmentos BI', quebrando as partes mais estreitas com uma tensão modesta, tal como a proveniente da operação de torção executada normalmente para enrolar o fio B' em carretéis R de acordo com as modalidades e para os objectivos descritos na parte introdutória da presente descrição. A tira B' comporta-se, assim, como uma tira 13 verdadeira, com todas as vantagens resultantes, até à operação de torção, quando a tira se divide então em fios individuais. Na figura 1, o número de referência 24 identifica uma estação de processamento que, operando de acordo com critérios por si próprios conhecidos (isto é, basicamente de acordo com técnicas de tufagem ou semelhante) permite a formação, com inicio num fio B' enrolado em carretéis R, de uma cobertura em relva sintética identificada como um todo por S.
Isto é basicamente uma estrutura S em relva sintética que compreende um substrato do tipo filme K, do qual se estende uma pluralidade de formações filiformes (constituídas pelo fio B') que simulam o tapete relvado de uma cobertura em relva natural.
Especificamente a estação de tecelagem 24 opera, "implantando" formações no substrato K do tipo folha, compreendendo, cada uma, um tipo de tufo de fio B' tendo uma parte em laço L que passa por baixo do substrato, e dois ramos laterais que se prolongam verticalmente por cima do substrato k, simulando lâminas de relva. A estrutura S em relva sintética é adequada para receber (mais uma vez de acordo com critérios conhecidos) um enchimento com material em partículas F dispersos entre as formações filiformes, de modo a manter as próprias formações filiformes numa condição substancialmente vertical. Por exemplo, o material de enchimento F em partículas (infill) em questão pode ser constituído por uma massa substancialmente homogénea de material granular, escolhida de entre o grupo constituído por materiais com uma base de poliolefina e por materiais com uma base polímero vinílico.
Em qualquer caso, as características de operação da estação de tecelagem 24 e os critérios de produção de cobertura em relva sintética S não constituem elementos de importância 14 específica para os objectivos do entendimento e implementação do presente invento. A solução de acordo com o invento é adequada, de facto, para ser também usada no contexto de coberturas em relva sintética feitas de acordo com critérios diferentes dos representados na figura 4.
Por exemplo (e sem pretender evidentemente limitar de qualquer forma o âmbito do invento) as formações filiformes que se prolongam por cima do substrato K do tipo folha, em vez de terem as suas extremidades mais distantes livres (de acordo com a configuração em pelúcia ou veludo representada na figura 4) pode ser em vez disso, ligadas uma à outra criando formações em laço.
As figuras 6 e 7 ilustram a aparência de um troço de fio B', respectivamente antes e depois da separação dos segmentos individuais BI' provenientes da ruptura das partes mais estreitas B2' ligando originalmente os próprios segmentos. Após a sua separação, os segmentos BI' preservam a sua individualidade com precisão, sem sofrer mais fragmentação.
Ao contrário do que acontece nos tratamentos de fibrilação tradicionais, a estrutura do fio B' significa que o próprio fio B' dá origem a uma pluralidade de elementos filiformes BI' cujas características são definidas precisamente, por exemplo de modo que (de acordo com uma forma de realização actualmente preferida mas não imperativa) os elementos filiformes BI' sejam substancialmente iguais. A expressão "forma de realização actualmente preferida mas não imperativa" destina-se a tomar em consideração o facto de, em algumas aplicações, os segmentos filiformes BI' (e, assim, os segmentos BI da figura 3 e os segmentos 1600 da parte de uma fieira de estiramento 160), que não são iguais uns aos outros mas apresentam dimensões diferentes (sendo, por exemplo, 15 alternadamente largos e estreitos) podem ser considerados preferíveis.
Qualquer que seja a escolha adoptada, a solução aqui descrita evita, em qualquer caso, uma das desvantagens tradicionais das operações de fibrilação, nomeadamente a fragmentação de cada lâmina de fio de uma forma irregular (com efeito, aleatória) com a formação consequente de fibrilas com largura diferente, frequentemente tão finas que se partem e se desfazem à mínima tensão. Ao mesmo tempo, a solução aqui descrita não altera consideravelmente os critérios de produção da cobertura em relva sintética S, em particular no que diz respeito ao desenvolvimento da operação de tecelagem da cobertura em relva sintética. Em particular, a operação (algo penosa) exigida inevitavelmente pelas técnicas de fio único, nomeadamente de se ter de agregar um determinado número de fios únicos para formar um tufo, é evitada.
Quem tem experiência no sector tomará também em consideração que a operação de separação dos segmentos BI' (isto é, a ruptura das partes mais estreitas B2') não está de forma alguma ligada indissoluvelmente à possível nova torção do fio B'.
Unicamente como exemplo, a operação de separação dos segmentos BI' (ruptura das porções mais estreitas B2') pode ser executada ou completada depois do fio B' ter sido tecido com o substrato K, por exemplo através de uma operação de escovagem da cobertura em relva sintética formada pelo fio B', executada, por exemplo, com uma escova rotativa que sujeita o fio B' a tensão mecânica, provocando a fragmentação do próprio fio numa área correspondente às porções mais finas B2'.
Apesar de não pretender estar ligado a qualquer teoria específica relacionada, o presente requerente tem motivos para 16 acreditar que a precisão com a qual os segmentos BI' estão separados uns dos outros, por exemplo a seguir a uma simples torção da tira ou tiras B' das quais os próprios segmentos fazem parte originalmente, assim com o facto de, após a separação, os segmentos preservarem precisamente a sua própria individualidade, sem sofrer mais fragmentação, estão ligados indissoluvelmente ao mecanismo de formação da tira acima mencionada (e da tira B da qual esta é obtida por estiramento), isto é, ao facto dos segmentos BI' (e Bl) apresentarem partes de extremidade (entre as quais se estendem as partes mais estreitas B2' e respectivamente B2) mais espessas em relação à parte central, um facto que por sua vez deriva das partes de um fieira de estiramento 160, na qual os segmentos 162 têm partes de extremidade 1620 que são mais largas do que a parte central 1622 .
Lisboa, 4 de Maio de 2010. 17

Claims (17)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Fio (B') para formar formações filiformes de um revestimento de relva sintética (S) reproduzindo o relvado de relva natural, o dito fio (B') compreendendo uma pluralidade de segmentos filiformes (BI') dispostos lado a lado e ligados entre eles por partes de ligação finas (B'') que se podem partir, o dito fio sendo caracterizado por cada um dos ditos segmentos filiformes (BI') apresentar partes de extremidade mais espessas.
  2. 2. Fio de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os ditos segmentos filiformes (BI') terem um perfil com uma secção direita em forma de U.
  3. 3. Fio de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por as ditas pequenas partes de ligação (B2') terem, no ponto onde se podem partir, uma espessura de 10 micrómetros.
  4. 4. Fio de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado por os ditos segmentos filiformes (Bl') serem idênticos entre eles.
  5. 5. Fio de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado por o dito fio (B') ser feito num material à base de poliolefina.
  6. 6. Fio de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o dito material à base de poliolefina ser escolhido de entre o grupo constituído pelo polietileno, polipropileno e / ou as suas misturas e / ou copolímeros. 1
  7. 7. Fio de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o dito material à base de poliolefina ser polietileno.
  8. 8. Fio de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado por ser feito num material (b) submetido a um estiramento.
  9. 9. Fio de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado por ser obtido a partir de um material (B) estirado através de uma fieira de estiramento (16) .
  10. 10. Fieira de estiramento para formar um fio de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada por a dita fieira de estiramento (16) compreender pelo menos uma parte duma fieira de estiramento (160) com uma pluralidade de segmentos dispostos lado a lado (162), tendo partes de ligação finas (164), estendendo-se entre eles em que cada um dos ditos segmentos dispostos lado a lado (162) apresentar partes de extremidade (1620) que são mais largas do que a parte central (1622).
  11. 11. Fieira de estiramento de acordo com a reivindicação 10, caracterizada por compreender uma pluralidade das ditas partes de uma fieira de estiramento (160) que se estende como um todo de acordo com um trajecto anular (12).
  12. 12. Processo para formar um fio de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9 precedentes, o processo compreendendo os passos de: 2 - proporcionar um troço (B) do dito fio (B'), o dito troço (B) sendo constituído por uma tira compreendendo uma pluralidade de segmentos filiformes (Bl) dispostos lado a lado e ligados entre elas por partes de ligação finas (B2), em que cada um dos ditos segmentos filiformes (Bl) apresenta partes terminais mais espessas; e submeter o dito troço de fio (B) a um estiramento longitudinal (22) de forma a formar o dito fio (B').
  13. 13. Processo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por compreender a operação de formar o dito troço (B) de fio (B') com as ditas partes finas (B2) apresentando uma espessura mínima de 30 micrómetros.
  14. 14. Processo de utilização de um fio de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9 para produzir um revestimento de relva sintética (S), caracterizado por compreender a operação de submeter o dito fio (B') a uma tensão, de forma a separar os segmentos filiformes (Bl') da dita pluralidade uns dos outros partindo as ditas partes de ligação finas (B2'), de forma que os ditos segmentos filiformes (Bl') separados constituam formações filiformes reproduzindo o relvado em relva natural.
  15. 15. Processo de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por a dita operação de submeter o dito fio (B') a tensão compreender a operação de submeter o dito fio (B') a torção. 3
  16. 16. Processo de acordo com as reivindicações 14 ou 15, caracterizado por a dita operação de submeter o dito fio (B') a tensão compreender a operação de submeter o dito fio (B') a escovagem.
  17. 17. Revestimento de relva sintética (S) compreendendo um tapete relvado sintético constituído por um fio (B') de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9. Lisboa, 4 de Maio de 2010. 4
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