PT1793067E - Ferragem para portas, janelas ou semelhantes - Google Patents

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PT1793067E PT06024812T PT06024812T PT1793067E PT 1793067 E PT1793067 E PT 1793067E PT 06024812 T PT06024812 T PT 06024812T PT 06024812 T PT06024812 T PT 06024812T PT 1793067 E PT1793067 E PT 1793067E
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    • E05LOCKS; KEYS; WINDOW OR DOOR FITTINGS; SAFES
    • E05BLOCKS; ACCESSORIES THEREFOR; HANDCUFFS
    • E05B3/00Fastening knobs or handles to lock or latch parts
    • E05B3/06Fastening knobs or handles to lock or latch parts by means arranged in or on the rose or escutcheon
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    • E05B3/065Fastening knobs or handles to lock or latch parts by means arranged in or on the rose or escutcheon with spring biasing means for moving the handle over a substantial distance, e.g. to its horizontal position

Description

DESCRIÇÃO "FERRAGEM PARA PORTAS, JANELAS OU SEMELHANTES" A invenção refere-se a uma ferragem para portas, janelas ou semelhantes, com um manipulo e uma base a ser fixada a um elemento de suporte, como por exemplo uma folha de porta, ou vão de janela, sendo que o manipulo apresenta uma gola de apoio. A partir da prática é conhecida uma pluralidade de diferentes ferragens para portas, janelas, etc. No caso de disposições de trincos de porta, distingue-se por exemplo no essencial entre dois tipos básicos: ferragens de porta de bom preço concebidas de forma simples em termos técnicos, são assim em regra configuradas de forma que os trincos de porta são apoiados de forma rotativa em rosetas, chapas de portas, etc. Uma fixação do trinco de porta decorre neste caso apenas por meio de um parafuso sem cabeça a um quadrado de trinco, o qual atravessa a folha de porta enquanto elemento de accionamento para uma abertura quadrada, ou semelhante. Esta forma construtiva tem a vantagem de que é possível uma montagem, como também desmontagem, fácil e rápida. É desvantajoso nesta forma construtiva que o trinco de porta se pode libertar de forma relativamente fácil, e por isso não se encontra excluído de forma fiável um tirar inadvertido do trinco de porta do quadrado de trinco.
De acordo com um sistema alternativo, o trinco de porta encontra-se pelo contrário, fixamente apoiado de forma rotativa 1 na roseta, etc, facto pelo qual ele é retido na folha de porta de forma segura contra a possibilidade de ser tirado. A fixação axial decorre neste caso maioritariamente por meio de anéis de segurança. A titulo de exemplo, seja aqui feita referência para a publicação dos modelos de utilidade alemães GM 7613330 e DE 20011806 UI. No caso destas formas construtivas conhecidas, uma gola de apoio do trinco de porta apresenta uma ranhura de perímetro, na qual encaixa uma anilha de segurança apoiada anteriormente numa base fixada à folha de porta, no decurso da montagem. É deste modo possível uma montagem muito fácil e rápida. Por outro lado, a desmontagem afigura-se muito difícil, visto que a roseta de cobertura, ou a chapa de porta tem que ser removida para este efeito, e a base tem que ser removida da folha de porta. A roseta de cobertura tem por isso que apresentar uma abertura suficientemente grande, ou o estreitamento do trinco de porta possuir uma forma, que permita uma remoção da roseta de cobertura. Os graus de liberdade, em termos de configuração, são desta forma limitados, o que se reflecte de forma desvantajosa sobre o desenho deste tipo de ferragens.
Também os manípulos de janelas e portas de janela, são na maioria dos casos fixamente apoiados de forma rotativa aos vãos de janela, ou de porta de varanda, ou seja, apenas podem ser desmontados através de desaparafusamento da base da ferragem. A partir da prática tornaram-se ainda conhecidas disposições de trinco de porta fixamente apoiadas de forma rotativa, em que é disponibilizado um elemento de engate removível para fixação do conjunto de apoio segundo a direcção axial. Um exemplo para este caso é explicado no documento EP 1460203 Al, o qual prevê um arco que pode ser deslocado radialmente e que encaixa quando 2 em estado acabado de montar, em união positiva na ranhura de perímetro.
Para além disso, também se tornaram conhecidos elementos de encaixe que actuam elasticamente, os quais apresentam duas abas que podem ser rodadas uma contra a outra e que encaixam em cada caso na ranhura de perímetro. Estas abas podem ser pressionadas no sentido de um afastamento uma da outra através de elementos de alargamento adequados para libertação da ligação. A título de exemplo, seja aqui feita referência à publicação do documento EP 0193081 A2.
Optimizações destes elementos de encaixe são ainda conhecidas a partir do documento EP 1116838 Al, bem como do documento DE 29511547 Ul. Estes elementos de encaixe são configurados numa peça única em configuração no essencial em forma de U, sendo que a ponte de ligação entre ambas as abas é configurada de tal forma que ela permite um determinado alargamento elástico de ambas as abas. De acordo com o documento DE 29511547 Ul, isto decorre através de uma cunha de alargamento, à qual se pode aceder através de um furo de desbloqueio. Pode ser para este efeito utilizada uma ferramenta como uma chave de parafusos, etc., para o alargamento das abas de elemento de engate, de modo a possibilitar uma remoção do trinco de porta. É deste modo também possível uma desmontagem fácil do trinco de porta, sendo que a roseta de cobertura etc. também teria contudo, que ser removida para este efeito.
Mostrou-se para além disso na prática, que estas disposições de trinco de porta conhecidas se encontram submetidas a um desgaste não negligenciável. Em particular o elemento de engate encontra-se submetido a uma significativa solicitação de atrito 3 na ranhura de perímetro, na qual ele se encontra fixado de forma elástica, visto que em cada accionamento da disposição de trinco de porta, o trinco de porta roda com o seu conjunto de apoio relativamente ao elemento de engate. 0 desgaste a isto associado prejudica com o tempo a manipulação da disposição de trinco de porta e conduz, com uma progressiva utilização, a instabilidades da ferragem até a uma perda de uma fixação axial eficaz do trinco de porta na base. 0 problema do desgaste no conjunto de apoio existe também, contudo, no caso dos manípulos apoiados de forma rotativa solta inicialmente referidos. 0 atrito de deslizamento que ocorre neste caso no ponto de apoio conduz, com um crescente número de accionamentos, a uma perda do ajustamento proporcionado entre o conjunto de apoio e a base, e, deste modo, a instabilidades da ferragem. A manipulação de uma tal ferragem ressente-se deste aspecto de forma significativa. A invenção tem por isso como objectivo optimizar de tal forma uma ferragem de acordo com a classe, que o desgaste é reduzido e, deste modo, aumentada a vida útil.
Este objectivo é resolvido através de uma ferragem com as características da reivindicação 1. Esta caracteriza-se em particular por apresentar uma peça central de apoio, a qual engrena na base e se encontra apoiada de forma rotativa na base por meio de um apoio, e que o conjunto de apoio e a peça central de apoio se encontram de tal forma unidos entre si que realizam um movimento de rotação conjuntamente. A presente invenção propõe deste modo pela primeira vez aplicar uma peça central de apoio, a qual é intercalada entre o 4 conjunto de apoio do manipulo e a base. Com isso é realizado o apoio rotativo entre a peça central de apoio e a base. Visto que o conjunto de apoio e a peça central de apoio rodam conjuntamente no decurso de um movimento de rotação, movimentos relativos têm deste modo exclusivamente lugar entre a peça central de apoio e a base. 0 conjunto de apoio não participa nisto, de forma que ele não se encontra submetido a qualquer desgaste aquando do accionamento do manipulo.
De vantagem adicional é neste caso o facto de que, por causa da ligação não rotativa, entre o conjunto de apoio e a peça central de peça, pode ser realizado um ajustamento muito preciso entre estes componentes. É deste modo alcançada uma estabilidade da disposição particularmente elevada. A ferragem de acordo com a invenção caracteriza-se ainda por uma montagem, bem como desmontagem, muito fácil e rápida. É em particular possível, de acordo com a invenção, realizar uma montagem prévia da peça central de apoio com a base já na fábrica da produção ou da montagem. 0 esforço de trabalho com a montagem final no local, bem como também o esforço de montagem a ele associado, pode por isso ser mantido reduzido designadamente em relação aos conhecimentos especializados do instalador, bem como à ferramenta necessária.
De acordo com a invenção pode ser deste modo conseguida uma ferragem com grande fiabilidade, elevada estabilidade e vida útil prolongada. Ela apresenta para além disso apenas poucas peças componentes, o que facilita a sua disponibilização e montagem no local. 5
Optimizações vantajosas da ferragem de acordo com a invenção são objecto das reivindicações dependentes. A invenção pode também assim, ser aplicada de forma muito vantajosa a manípulos fixamente apoiados de forma rotativa. De acordo com a reivindicação 2 é para este efeito previsto que a ferragem apresente ainda um elemento de engate, sendo que no conjunto de apoio do manipulo se encontra configurada uma ranhura de perímetro e sendo que o elemento de engate se encontra de tal forma bloqueado de forma removível na ranhura de perímetro, que o conjunto de apoio é fixado segundo a direcção axial, sendo que o elemento de engate se encontra de tal forma recolhido na peça central de apoio, que o conjunto de apoio do manipulo é fixado axialmente na peça central de apoio. É deste modo pela primeira vez proposto separar espacialmente o bloqueio axial do manipulo do seu apoio rotativo. Não ocorre deste modo qualquer movimento relativo no local da fixação axial do manipulo, de modo que este local também não se encontra de forma correspondente sujeito a qualquer desgaste. A invenção prevê pela primeira vez para este efeito, realizar o apoio rotativo entre a peça central de apoio e a base, enquanto a fixação axial do conjunto de apoio decorre através de recolha do elemento de engate na peça central de apoio. Visto que o conjunto de apoio e a peça central de apoio rodam para além disso conjuntamente no decurso de um movimento de rotação, movimentos relativos têm deste modo exclusivamente lugar entre a peça central de apoio e a base. Nem o elemento de engate, nem a ranhura de perímetro participam aqui, de forma que eles não são prejudicados por isto. 6
Uma ferragem optimizada deste modo caracteriza-se ainda por uma montagem, bem como desmontagem, muito fácil e rápida. Para montagem, de maneira em principio habitual, apenas o conjunto de apoio do manipulo é comprimido segundo a direcção axial para dentro da peça central de apoio, até o elemento de engate encaixar na ranhura de perímetro. Para liberação da ligação, o elemento de engate é desencaixado da ranhura de perímetro no conjunto de apoio, por exemplo através de alargamento, de modo que é possível uma remoção axial do manipulo. Por isso, não é necessária qualquer ferramenta especial para a montagem ou desmontagem da ferragem de acordo com a invenção.
De acordo com a invenção, pode ser deste modo conseguida uma ferragem fixamente apoiada de forma rotativa, com grande fiabilidade, elevada estabilidade, vida útil prolongada e grande segurança contra a remoção do manipulo. Para além disso, ela apresenta ainda apenas poucas peças componentes, o que simplifica a sua disponibilização e montagem no local.
Para além disso, o apoio pode ser configurado como rolamento, o que permite uma forma de apoio particularmente livre de folgas e sujeita a reduzido atrito, do trinco de porta na base. 0 atrito de rolamento a isso associado é significativamente mais reduzido do que o atrito de deslizamento habitualmente presente na maior parte dos casos em apoios de deslizamento. Visto que este tipo de rolamentos são ainda habitualmente dimensionados para elevados números de rotações, no caso de uma ferragem contudo apenas ocasionalmente ocorre uma rotação, estes encontram-se por assim dizer sobredimensionados e não se encontram deste modo submetidos a praticamente nenhum fenómeno de desgaste. Pode ser deste modo alcançada uma ferragem particularmente fiável e de longa duração. Para além disso, uma 7 tal forma de configuração também tem vantagens em termos de técnica de produção, no sentido de que existe uma maior liberdade na escolha do material para o conjunto de apoio, visto que este não mais participa directamente no apoio. Isto também se reflecte de forma vantajosa nos custos. Para além disso, aumenta deste modo a liberdade de configuração em relação à escolha de material e à forma do manipulo. Em experiências práticas demonstrou-se como particularmente vantajoso quando é utilizado um rolamento de esferas. É de vantagem adicional quando a ferragem apresenta um dispositivo de mola de retenção em altura. A ferragem de acordo com a invenção suporta então, por exemplo em configuração de uma disposição de trinco de porta, a maneira de actuação de uma mola de fechadura, o que se reflecte por seu lado de forma vantajosa sobre a vida útil do conjunto da disposição.
Demonstrou-se neste caso como particularmente favorável quando o dispositivo de mola de retenção em altura apresenta dois elementos de mola que actuam do lado de perímetro. 0 desgaste pode ser deste modo mantido particularmente reduzido, o que se reflecte de forma vantajosa sobre a fiabilidade e vida útil da ferragem. Para além disso, rosetas, placas de porta, etc., podem ser deste modo realizadas particularmente finas, o que é vantajoso do ponto de vista de configuração.
Na peça central de apoio pode ser ainda configurado pelo menos um batente, contra o qual o manipulo se encontra fixado, quando numa posição de descanso, por meio do dispositivo de mola de retenção em altura. Uma falsa montagem da ferragem encontra-se deste modo excluída e, para além disso, mediante a actuação da disposição de mola de retenção em altura não pode resultar uma posição errada do manipulo, em que este pudesse ser alargado por exemplo não horizontalmente, mas antes algo mais para cima.
Para além disso, também é uma vantagem quando a ranhura de perímetro é de tal forma posicionada no conjunto de apoio, que ela se encontra adjacente a uma secção de pega do manipulo. Pode ser desta forma adicionalmente melhorada a estabilidade da ferragem, visto que a extremidade livre do conjunto de apoio pode encaixar de forma desobstruída na peça central de apoio, e ser aí recolhida de forma fiável. Pode ser deste modo realizada, sem um aumento do conjunto da ferragem, um comprimento de apoio eficaz vantajoso, do conjunto de apoio na peça central de apoio.
Devido ao facto de o conjunto de apoio e a peça central de apoio se encontrarem unidos entre si por meio de um elemento de accionamento para uma abertura quadrada, ou semelhante, em particular um quadrado de trinco, com meios simples e sem elementos construtivos adicionais, pode ser produzida uma ligação deste tipo entre ambos estes elementos de tal forma que, aquando de accionamento por exemplo de um trinco de porta, eles realizam conjuntamente o movimento de rotação resultante. A invenção será em seguida explicada em maior detalhe com base em exemplos de realização, com base nas Figuras do desenho. Mostram:
Figura 1 uma vista parcialmente em corte de uma primeira forma de realização de uma ferragem de acordo com a invenção;
Figura 2 um pormenor ampliado a partir da Figura 1; 9
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Figura 3 uma vista em perspectiva da ferragem de acordo com a invenção, de acordo com a primeira forma de realização; 4 uma vista explodida da vista de acordo com a
Figura 3; 5 uma outra vista em perspectiva da ferragem de acordo com a invenção, sendo que a roseta de cobertura foi deixada de fora para melhor visualização; 6 uma vista explodida da vista de acordo com a
Figura 5; 7 uma vista em corte de um pormenor de uma segunda forma de realização de uma ferragem de acordo com a invenção; 8 uma vista semelhante à da Figura 7, sendo que algumas peças componentes foram contudo, deixadas de fora para melhor visualização; 9 uma vista em planta sobre o grupo construtivo de acordo com a Figura 8; 10 uma representação em vista explodida da ferragem de acordo com a segunda forma de realização; 11 uma outra representação em vista explodida desta ferragem; 10
Figura 12 uma outra representação em vista explodida desta ferragem;
Figura 13 ainda uma outra representação em vista explodida da ferragem de acordo com a segunda forma de realização;
Figura 14 uma vista em perspectiva da ferragem de acordo com a invenção, de acordo com uma terceira forma de realização; e
Figura 15 uma representação em vista explodida da vista de acordo com a Figura 14.
De acordo com a representação nas Figuras 1 a 6, uma ferragem 1 é configurada, no caso de uma primeira forma de realização, em jeito de uma disposição de trinco de porta e apresenta um manipulo 2 na configuração de um trinco de porta, uma base 3 a ser fixada a uma folha de porta, uma peça 4 de núcleo de apoio, um apoio 5 em configuração de um rolamento, um elemento 6 de encaixe, bem como um elemento 7 de alargamento. Uma roseta de cobertura que serve como diafragma, não se encontra representada nestas Figuras para uma melhor visualização dos pormenores. Ela é configurada no essencial em forma de tampa com um furo de atravessamento para o manipulo 2, e cobre o interior deste sistema de ferragem. 0 manipulo 2 apresenta uma secção 21 de agarrar, bem como um conjunto 22 de apoio. Do lado de perímetro no conjunto 22 de apoio, encontra-se configurada uma ranhura 23 de perímetro em jeito de um entalhe. 0 manipulo 2 é ainda configurado oco na extremidade que se encontra virada para a base 3, e apresenta aqui um furo 24 de quadrado. Neste engrena, quando em estado 11 montado, um quadrado de trinco em união positiva, o qual serve como elemento de accionamento para uma abertura quadrada. A base 3 inclui dois furos 31 de fixação, por meio dos quais ela é fixada de maneira habitual através de uma ligação por parafusos, a uma folha de porta. Habitualmente, os elementos de fixação que se encontram de ambos os lados da folha de porta são aparafusados neste caso um contra o outro através da folha de porta. A base 3 apresenta ainda um atravessamento 32, o qual é aqui configurado de forma cilíndrica. Uma superfície de perímetro interior do atravessamento 32 serve como superfície 33 de apoio para o apoio 5 de rolamentos. Do lado do atravessamento 32 que se encontra virado ao contrário do manipulo 2, encontra-se ainda configurado um batente 34 de apoio, o qual se projecta radialmente para dentro a partir da superfície 33 de apoio. Como pode ser visto, em particular a partir das Figuras 5 e 6, a base 3 apresenta ainda dois espaços 35 de recolha de mola, nos quais podem ser recolhidos dois elementos de mola que actuam do lado de perímetro, de um dispositivo de mola de retenção em altura aqui não mostrado. Os elementos de mola são neste caso configurados em jeito de uma mola helicoidal. Para além disso, a base 3 apresenta dois batentes 36 de peça central de apoio, os quais delimitam o possível movimento de rotação da peça 4 de núcleo de apoio, e sobre os quais esta é comprimida através do efeito de fixação do dispositivo de mola de retenção em altura aqui não mostrado.
A peça 4 de núcleo de apoio contém um suporte 41 para o conjunto 22 de apoio do manipulo 2, bem como uma reentrância 42 de suporte para o elemento 6 de encaixe e um dispositivo 43 de retenção para o elemento 6 de encaixe. Estes pormenores podem ser reconhecidos em particular a partir das Figuras 5 e 6. A 12 peça 4 de núcleo de apoio apresenta ainda um furo 44 de quadrado, o qual pode ser reconhecido em particular nas Figuras 3 e 4 e serve para a recolha em união positiva de um trinco de quadrado. Na peça 4 de núcleo de apoio é ainda configurada uma superfície 45 de apoio, a qual se encontra no suporte 41 do lado do perímetro. Esta superfície 45 de apoio actua conjuntamente com o apoio 5, sendo que o apoio 5 é pressionado sobre esta.
Como pode ser reconhecido em particular a partir das Figuras 4 a 6, a peça 4 de núcleo de apoio apresenta ainda duas reentrâncias 46 de suporte de mola, as quais servem para recolha de ambas as molas de compressão aqui não mostradas, que actuam do lado de perímetro, do dispositivo de mola de retenção em altura. A peça 4 de núcleo de apoio encontra-se ainda proporcionada com dois batentes 47, com os quais a peça 4 de núcleo de apoio é fixada, através da acção do dispositivo de mola de retenção em altura, contra a base 3.
As reentrâncias 46 de recolha de mola são neste caso configuradas de tal forma que as molas de compressão podem ser completamente recolhidas dentro destas em caso de accionamento do manipulo 2, de modo que as superfícies frontais reentrâncias 46 de recolha de mola delimitam o movimento rotação do manipulo 2 relativamente à base 3 segundo uma direcção, e os batentes 47 delimitam o movimento de rotação segundo a outra direcção. Pode ser deste modo regulado um ângulo de giro máximo do manipulo 2 pretendido de tipicamente cerca de 27°. Através da delimitação do movimento nas superfícies frontais das reentrâncias 46 de recolha de mola, é para além disso conseguida uma descarga da mola de fechadura. Os elementos que participam nesta delimitação de ângulo de giro são ainda configurados em grande superfície nas suas superfícies de 13 actuação, o que é vantajoso para a fiabilidade e vida útil da ferragem 1.
Como pode ser ainda reconhecido a partir das Figuras 4 a 6, o elemento 6 de encaixe apresenta dois lados 61 e 62, os quais são configurados numa peça única com uma peça 63 de ligação. Os lados 61 e 62, bem como a peça 63 de ligação, são neste caso configurados em termos construtivos de tal forma que é possível um alargamento elástico de mola dos lados 61 e 62. Isto é necessário tanto aquando da montagem, como também aquando da desmontagem da ferragem 1, como será em seguida ainda explicado em maior detalhe. Para além disso, o elemento 6 de encaixe apresenta secções 64 e 65 de bloqueio, as quais quando no estado montado, engrenam em união positiva na ranhura 23 de perímetro do conjunto 22 de apoio. Na extremidade dos lados 61 e 62 que se encontra virada ao contrário da peça 63 de ligação, encontra-se para além disso configurado um suporte 66 para o elemento 7 de alargamento. 0 suporte 66 apresenta neste caso uma configuração complementar ao elemento 7 de alargamento em forma de cunha, de modo que uma compressão radial do elemento 7 de alargamento, segundo a direcção da peça 63 de ligação, conduz a um alargamento dos lados 61 e 62 afastando-se um do outro. Na peça 4 de núcleo de apoio encontra-se para este efeito configurada uma abertura 48 de acesso (ver as Figuras 4 e 6), através da qual pode ser exercida pressão sobre o elemento 7 de alargamento com uma ferramenta, como por exemplo uma chave de parafusos. Uma abertura de acesso associada a esta disposição encontra-se ainda também configurada na roseta de cobertura aqui não mostrada, de forma que esta não tem que ser desmontada para um acesso ao elemento 7 de alargamento. 14
Em seguida será explicado o processo de montagem da ferragem 1. 0 apoio 5 é inicialmente comprimido sobre a superfície 45 de apoio da peça 4 de núcleo de apoio. Em seguida, este grupo construtivo é comprimido na base 3, de forma que a peça 4 de núcleo de apoio é fixada de forma rotativa à base 3 por meio do apoio 5. Através do ajustamento de pressão é ainda conseguida uma fixação axial. 0 elemento 6 de encaixe, bem como o elemento 7 de alargamento, são então introduzidos na reentrância 42 de suporte na peça 4 de núcleo de apoio. Estes passos vão decorrer em regra na fábrica. 0 grupo construtivo assim fornecido é em seguida fixado a uma folha de porta. A roseta de cobertura, aqui não mostrada, pode ser então empurrada para cima desta disposição, sendo que esta encaixa habitualmente aqui por meio de adequados elementos de encaixe, aqui não representados em pormenor. 0 manipulo 2 é então conduzido com o conjunto 22 de apoio para a frente, para dentro do suporte 41 na peça 4 de núcleo de apoio, sendo que uma chanfradura 25 no conjunto 22 de apoio fica em engrenagem com as secções 64 e 65 de bloqueio do elemento de engate, e pressiona estas no sentido de um afastamento uma da outra. 0 conjunto 22 de apoio é então empurrado numa extensão tal para dentro do suporte 41, até que as secções 64 e 65 de bloqueio fiquem em engrenagem com a ranhura 23 de perímetro no conjunto 22 de apoio. 0 manipulo 2 encontra-se então fixado de forma segura contra a possibilidade de remoção.
Para desmontagem, o elemento 7 de alargamento é, como acima explicado, pressionado por meio de uma ferramenta segundo a direcção da peça 63 de ligação, de modo que os lados 61 e 62 se movimentam afastando-se um do outro. A união positiva entre as 15 secções 64 e 65 de bloqueio e a ranhura 63 de perímetro é desta forma eliminada, de modo que o manipulo 2 pode ser removido.
Uma outra forma de realização da invenção será em seguida explicada com base nas Figuras 7 a 13.
Como é mostrado nestas figuras, uma ferragem 101 apresenta um manipulo 102, uma base 103, uma peça 104 de núcleo de apoio, um apoio 105, um elemento 106 de encaixe, bem como um elemento 10 7 de alargamento. Como pode ser reconhecido, esta segunda forma de realização corresponde no essencial à primeira forma de realização em termos funcionais, sendo que elementos individuais se encontram, contudo, configurados de outra forma nos seus pormenores. Nas figuras encontra-se ainda representado um quadrado 108 de trinco, uma mola 109, uma roseta 110 de cobertura, bem como uma anilha 111 de fixação, para melhor visualização.
Tal como na primeira forma de realização, o manipulo 102 também neste caso apresenta uma secção 121 de agarrar, um conjunto 122 de apoio, uma ranhura 123 de perímetro, um furo 124 de quadrado, bem como uma chanfradura 125. Estes pormenores correspondem em grande medida aos da primeira forma de realização, de modo que não parecem ser necessárias explicações adicionais a este propósito.
De forma diferente da primeira forma de realização, a base 103 de acordo com a representação nas Figuras 7 a 13, é contudo configurada em duas partes. Ela apresenta um casquilho 131 de base, bem como um anel 132 de base, os quais quando em estado montado, se encontram acoplados entre si através de uma ligação de pressão. Ambos estes elementos recolhem neste caso a peça 104 16 de núcleo de apoio, bem como o apoio 105 entre si. No casquilho 131 de base encontra-se neste caso configurada uma superfície 133 de apoio para recolha do apoio 105. O casquilho 131 de base apresenta ainda um batente 134 de apoio, o qual se prolonga de forma radial para dentro e que forma um batente axial para o apoio 105.
No casquilho 131 de base encontram-se ainda configurados quatro suportes 135 de encaixe, os quais engrenam em reentrâncias 136 configuradas no essencial de forma complementar, no anel 132 de base. Os suportes 135 de encaixe servem para a fixação da roseta 110 de cobertura na base em jeito de uma ligação de encaixe.
No anel 132 de base encontram-se ainda configurados de maneira em princípio conhecida dois furos 137 de fixação por meio dos quais esta é habitualmente aparafusada através de uma folha de porta, à base do outro lado da folha da porta.
No anel 132 de base encontram-se ainda configurados dois espaços 138 de recolha de mola, os quais servem tal como no caso da primeira forma de realização, para a recolha de dois elementos de mola de um dispositivo de mola de retenção em altura, aqui não mostrados, que actuam do lado do perímetro. A anel 132 de base apresenta ainda dois batentes 139 de núcleo de apoio, os quais delimitam um possível movimento de rotação da peça 104 de núcleo de apoio. A peça 104 de núcleo de apoio é configurada no essencial de forma idêntica à da primeira forma de realização. Ela apresenta um alojamento 141 para o conjunto 122 de apoio, uma reentrância 142 de recolha para o elemento 106 de encaixe, bem como um 17 dispositivo 143 de retenção para o elemento 106 de encaixe. A peça 104 de núcleo de apoio encontra-se ainda proporcionada com um furo 144 de quadrado, no qual o quadrado 108 de trinco pode ser introduzido de forma ajustada. Uma superfície 145 de apoio da peça 104 de núcleo de apoio serve para a recolha e apoio do apoio 105, o qual também nesta segunda forma de realização, é configurado como rolamento. Para além disso, a peça 104 de núcleo de apoio apresenta também nesta forma de realização, duas reentrâncias 146 de recolha de mola, bem como dois batentes 147, os quais desempenham em princípio a mesma função que as peças correspondentes na primeira forma de realização.
De forma diferente da primeira forma de realização, o elemento 107 de alargamento não se encontra neste caso, contudo, configurado em forma de cunha, mas antes enquanto tronco de cilindro. De forma correspondente, também uma abertura 148 de acesso na peça 104 de núcleo de apoio apresenta uma configuração algo diferente à da abertura 48 de acesso na primeira forma de realização (ver a Figura 10) . Como pode ser aqui reconhecido, o elemento 107 de alargamento é conduzido num furo alongado na peça 104 de núcleo de apoio.
Como pode ser ainda reconhecido em particular a partir das Figuras 7 e 8, a peça 104 de núcleo de apoio apresenta ainda um entalhe 149 para a anilha 111 de fixação. Esta serve para a fixação axial da peça 104 de núcleo de apoio ao grupo construtivo. O elemento 106 de encaixe encontra-se configurado de modo algo diferente na sua forma de configuração concreta, que o elemento 6 de encaixe de acordo com a primeira forma de realização. Ele preenche neste caso, contudo, a mesma função. 18
Ele apresenta dois lados 161 e 162, os quais se encontram unidos numa peça única por meio de uma peça 163 de ligação. A peça 163 de ligação permite neste caso de novo uma deformação elástica do elemento 106 de encaixe para alargamento dos seus lados 161 e 162. O elemento 106 de encaixe apresenta ainda duas secções 164 e 165 de bloqueio, as quais ficam, tal como no caso da primeira forma de realização, em engrenagem em união positiva com a ranhura 123 de perímetro, podem contudo ficar fora de engrenagem mediante a acção do elemento 107 de alargamento. O elemento 107 de alargamento interactua para este efeito com um suporte 166 no elemento 106 de encaixe.
Como pode ser ainda reconhecido, em particular a partir da Figura 7, a ferragem 101 apresenta ainda a mola 109, que fixa o conjunto 122 de apoio contra a peça 104 de núcleo de apoio, e apoia deste modo a estabilidade da disposição. A mola 109 apoia ainda a remoção do manipulo 102 para fora da base, em caso de um accionamento do elemento 107 de alargamento.
Para montagem destes elementos, o casquilho 131 de base e a peça 104 de núcleo de apoio são inicialmente comprimidos sobre e para dentro do apoio 105. O anel 111 de fixação é em seguida introduzido no entalhe 149. O anel 132 de base e o casquilho 131 de base são então unidos entre si através da ligação de pressão explicada, e o elemento 106 de encaixe e o elemento 107 de alargamento são colocados na peça 104 de núcleo de apoio. Estes passos decorrem em regra na fábrica. O grupo construtivo pode então ser montado na folha de porta no local enquanto unidade. A roseta 110 de cobertura é em seguida colocada sobre o anel 122 de base, e a peça 104 de núcleo de apoio. Finalmente, a mola 109 é fixada sobre o quadrado 108 de trinco e este é introduzido no furo 124 quadrado no manipulo 102. O manipulo 102 é então 19 introduzido para a frente com o conjunto 122 de apoio, no alojamento 141 da peça 104 de núcleo de apoio, sendo que a chanfradura 125 alarga o elemento 106 de encaixe numa extensão tal até que este encaixe na ranhura 123 de perímetro. O manipulo no lado de folha de porta que se encontra oposto é então montado de forma correspondente, sendo que a base 103 é para este efeito de novo inicialmente reunida e montada na folha de porta. Os elementos de parafuso introduzidos nos furos 137 de fixação provocam neste caso uma pressão axial sobre o apoio 105, de forma que este é fixado de modo ainda mais fiável na disposição. O apoio 105 é deste modo retido de forma fiável e através de diversos elementos na ferragem, de modo que as tolerâncias de produção dos elementos individuais são menos críticas. Estes podem ser por isso produzidos com menor esforço de fabrico e de forma mais favorável em termos de custos. A roseta 110 de cobertura é neste caso proporcionada com uma reentrância de acesso de forma circular na sua superfície de perímetro, a qual permite de tal forma um acesso ao elemento 107 de alargamento através de uma ferramenta, como por exemplo uma chave para parafusos sextavados internos, que este pode ser radialmente comprimido segundo a direcção do quadrado 108 de trinco, de modo a possibilitar assim um alargamento dos lados 161 e 162 para uma desmontagem do manipulo 102. Alternativamente, também pode ser proporcionada uma reentrância de acesso em forma de ranhura do lado de perímetro, através da qual pode ser radialmente introduzida uma ferramenta chata, como por exemplo uma chave de parafusos, para accionamento do elemento 107 de alargamento. A libertação do manipulo pode deste modo decorrer sem desmontagem, como no caso da primeira forma de realização, ou seja, sem uma remoção da roseta de cobertura. 20
Pode ser deste modo eficazmente evitado um riscar da secção de pega do manipulo.
Em seguida será explicada, com base nas Figuras 14 a 15, uma terceira forma de realização da invenção, em que o manipulo se encontra apoiado solto de forma rotativo na base.
Como é mostrado nestas Figuras, uma ferragem 201 apresenta um manipulo 202, uma base 203, uma peça 204 de núcleo de apoio e um apoio 205. Como pode ser reconhecido, esta terceira forma de realização encontra-se simplificada em termos funcionais relativamente à primeira e segunda forma de realização, visto que não é proporcionado qualquer elemento de engate. 0 manipulo 202 apresenta uma secção 221 de agarrar, um conjunto 222 de apoio, um furo 224 de quadrado, bem como uma chanfradura 225. Estes pormenores correspondem de forma substancial àqueles da primeira forma de realização, de modo que não parecem ser necessárias outras explicações para este efeito. A peça 204 de núcleo de apoio apresenta um alojamento para o conjunto 222 de apoio, não visível nas Figuras, no entanto configurado de forma no essencial idêntica às outras formas de realização. A peça 204 de núcleo de apoio encontra-se ainda proporcionada com um furo 244 de quadrado, no qual um quadrado de trinco pode ser introduzido de forma ajustada. Uma superfície 245 de apoio da peça 204 de núcleo de apoio serve para a recolha e apoio do apoio 205, o qual também nesta terceira forma de realização é configurado como rolamento. Para além disso, também nesta forma de realização a peça 204 de núcleo de apoio apresenta duas reentrâncias 246 de recolha de mola, bem como dois batentes 247 que preenchem em princípio a mesma função que 21 as peças correspondentes da primeira e segunda forma de realização. A base 203 é configurada no essencial de forma idêntica à base em ambas as primeiras formas de realização, de forma que são desnecessárias outras explicações a este propósito.
Nesta terceira forma de realização, o manipulo 202 é fixado ao quadrado de trinco de maneira em si convencional, através de um parafuso sem cabeça. O grupo construtivo compreendido por base 203, apoio 205 e peça 204 de núcleo de apoio é ainda, de um modo preferido, previamente montado na fábrica, o que não é contudo obrigatoriamente necessário. A invenção permite outras formas de configuração para além das formas de realização explicadas. É assim, por exemplo também possível utilizar um mancai de deslizamento em vez do rolamento. Ocorre deste modo com efeito um maior desgaste, por causa do atrito mais elevado desse modo proporcionado; por outro lado, a ferragem de acordo com a invenção pode, contudo, ser realizada de forma mais favorável em termos de custos.
Para além disto, o elemento de engate também pode encontrar-se na configuração de um arco em forma de U rígido, ou semelhante, o qual é introduzido, ou retirado, de forma radial na ranhura de perímetro. O dispositivo de mola de retenção em altura não é para além disso, obrigatoriamente necessário. Ele também pode ser 22 realizado através de uma mola espiral, ou semelhante, em vez das explicadas molas helicoidais que actuam do lado de perímetro.
Para além disso, também não é necessário que seja configurado um batente na peça de núcleo de apoio, sendo que isto é válido em particular para os casos em que um alinhamento horizontal exacto do manipulo não é obrigatoriamente necessário ou desejado.
Numa forma de realização modificada é ainda possível que a secção de pega seja fixada, além disso, por meio de um parafuso sem cabeça no quadrado de trinco. Deste modo, a ligação é adicionalmente estabilizada, de modo que a ferragem pode ser manejada no seu conjunto de forma mais exacta.
Para além disso, também não é necessário que a ranhura de perímetro seja posicionada no conjunto de apoio directamente adjacente à secção de pega do manipulo. Para um correspondente ajustamento da peça central de apoio, é pelo contrário absolutamente possível posicionar a reentrância de recolha mais próxima da folha de porta. Isto é possível em particular no caso de utilização de um mancai de deslizamento, e permite para além disso deslocar a abertura de acesso a ser configurada numa roseta de cobertura, mais próximo da folha de porta, do que nas formas de realização mostradas, o que se reflecte de forma vantajosa sobre o aspecto exterior. A ligação entre a peça central de apoio e o conjunto de apoio pode para além disso, ser também produzida de outra maneira do que por meio do quadrado de trinco. Ligações em união positiva entre ambos estes elementos podem ser aqui 23 disponibilizadas por exemplo por meio de ressaltos e rebaixamento. A configuração do conjunto de apoio não se encontra limitada à forma de cilindro mostrada. Visto que, de acordo com a invenção, não têm lugar movimentos relativos no conjunto de apoio em caso de accionamento da ferragem, este também pode apresentar outras geometrias, como por exemplo uma configuração de secção transversal poligonal, em particular quadrangular ou sextavada.
As exigências colocadas ao material para o conjunto de apoio são, para além disso, também menores relativamente ao estado da técnica, visto que por causa do movimento relativo evitado neste elemento, não ocorre qualquer desgaste. Também conjuntos de apoio favoráveis em termos de custos, a partir de metais, material sintético, madeira, ou semelhante, menos resistentes ao desgaste, podem deste modo chegar a uma utilização.
Para além disso, o manipulo pode ser configurado não apenas na configuração de um manipulo de porta ou janela, mas antes por exemplo também enquanto botão de rodar, etc.
Também é neste caso possível que a ferragem de acordo com a invenção seja disposta apenas de um lado no elemento de suporte, tal como isto acontece habitualmente, por exemplo no caso de portas domésticas e manípulos de janela. A ferragem de acordo com a invenção não se encontra correspondentemente limitada a disposições de trinco de porta. Pelo contrário, a invenção também pode ser aplicada em igual medida em portas de janela, janelas, portinholas, ou 24 semelhantes. A invenção pode em princípio ser utilizada em todo os locais em que um manipulo deva ser retido de forma segura contra a possibilidade de remoção, e simultaneamente seja pretendida uma montagem, bem como também desmontagem, simples do manipulo.
Lisboa, 6 de Maio de 2010 25

Claims (8)

REIVINDICAÇÕES 1. Ferragem (1; 101; 201) para portas, janelas ou semelhantes, com um manipulo (2; 102; 202) e uma base (3; 103; 203) a ser fixada a um elemento de suporte, como por exemplo uma folha de porta, ou vão de janela, sendo que o manipulo (2; 102; 202) apresenta um conjunto (22; 122; 222) de apoio, caracterizada por a ferragem (1; 101; 201) apresentar uma peça (4; 104; 204) de núcleo de apoio, a qual encaixa na base (3; 103; 203) e se encontra apoiada na base (3; 103; 203) de forma rotativa por meio de um apoio (5; 105; 205), e por o conjunto (22; 122; 222) de apoio e a peça (4; 104; 204) de núcleo de apoio se encontrarem de tal forma unidos entre si que realizam um movimento de rotação conjuntamente.
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2. Ferragem de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por ela apresentar ainda um elemento (6; 106) de encaixe, sendo que uma ranhura (23; 123) de perímetro se encontra configurada no conjunto (22; 122) de apoio do manipulo (2; 102), e sendo que o elemento (6; 106) de encaixe pode ser de tal modo bloqueado de forma removível na ranhura (23; 123) de perímetro, que o conjunto (22; 122) de apoio se encontra fixado segundo a direcção axial, sendo que o elemento (6; 106) de encaixe é de tal forma recolhido na peça (4; 104) de núcleo de apoio que o conjunto (22; 122) de apoio do manipulo (2; 102) é fixado axialmente na peça central de apoio.
3. Ferragem de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada por o apoio (5; 105; 205) ser um rolamento, em particular um rolamento de esferas. 1
4. Ferragem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada por ela apresentar ainda um dispositivo de mola de retenção em altura.
5. Ferragem de acordo com a reivindicação 4, caracterizada por o dispositivo de mola de retenção em altura apresentar dois elementos de mola que actuam do lado do perímetro.
6/9
6. Ferragem de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizada por na peça (4; 104; 204) de núcleo de apoio ser configurado pelo menos um batente (47; 147; 247), contra o qual o manipulo (2; 102; 202) se encontra fixado quando numa posição de descanso, por meio do dispositivo de mola de retenção em altura.
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7. Ferragem de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 6, caracterizada por a ranhura (23; 123) de perímetro ser de tal forma posicionada no conjunto (22; 122) de apoio, que ela se encontra adjacente a uma secção (21; 121) de agarrar do manipulo (2; 102).
8. Ferragem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada por o conjunto (22; 122; 222) de apoio e a peça (4; 104; 204) de núcleo de apoio se encontrarem unidas por meio de um elemento de accionamento para uma abertura quadrada, ou semelhante, em particular por meio de um quadrado (108) de trinco. Lisboa, 6 de Maio de 2010 2 1/9
8/9 Fr'?.
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