PT1740444E - Dispositivo de entretenimento e/ou de desporto com rodas propulsionado pelos pés - Google Patents

Description

ΕΡ 1 740 444/ΡΤ

DESCRIÇÃO "Dispositivo de entretenimento e/ou de desporto com rodas propulsionado pelos pés" 0 invento refere-se a um dispositivo de entretenimento e/ou de desporto com rodas propulsionado pelos pés sem guiador.

Os dispositivos populares para utilização nos tempos livres para fazer exercício são várias estruturas propulsionadas pelos pés que se deslocam sobre rodas e, a mais popular das mesmas, a qual tem sido utilizada em todo o mundo há várias décadas, é a bicicleta tradicional movida a pedais, enquanto sentado num selim. Para além das bicicletas, as quais têm uma estrutura relativamente complicada e grandes dimensões, numerosos outros dispositivos de entretenimento com rodas propulsionados pelos pés mais simples e de menores dimensões são também conhecidos que são utilizados para actividades entretenimento tipo desporto, como os patins de rodas, os que são ligados aos pés do utilizador, ou as trotinetas de duas rodas, que também tem guiadores semelhante aos guiadores das bicicletas e uma prancha longa e estreita à frente e em cuja parte traseira estão fixas as rodas, e o utilizador fica com um pé na prancha, ao mesmo tempo que propulsiona a trotineta com o outro pé. Um outro dispositivo largamente utilizado é a prancha de patim, a qual tem quatro rodas, com um diâmetro pequeno, o utilizador fica de pé sobre a mesma e propulsiona a mesma com movimentos semelhantes aos de propulsão de uma trotineta, e sobre uma superfície inclinada do utilizador está em que com os dois pés e rola sobre ela equilíbrio com seu corpo. Finalmente menciona-se um dispositivo de desporto ou de entretenimento de propulsão pelos pés conhecido que tenha um única roda de raios semelhante às rodas de bicicleta, mas para a utilização deste dispositivo individual, de equilíbrio, são necessárias habilidades que muitas pessoas não têm, de modo que o mesmo não podia tornar-se um artigo amplamente divulgado utilizado massivamente pelas pessoas, mesmo na sua forma estabilizada com servomotores, o que, obviamente aumenta significativamente os custos de produção. 2 ΕΡ 1 740 444/ΡΤ

Em ligação com os patins de prancha acima mencionadas, deve ser salientado que, embora sejam dispositivos de entretenimento bastante populares, os mesmos são bastante lentos e não são muito manobráveis, devido à resistência bastante elevada de quatro rodas de pequeno diâmetro. Os patins de prancha podem também ser criticadas relativamente aos aspectos de segurança, porque se o utilizador cai deste dispositivo desporto ou sai por qualquer outro motivo, o dispositivo escapa-se, por exemplo, numa estrada inclinada, pode rolar para baixo e provocar um acidente.

Em NL n 0 1 019 905 PS é referido numa de suas concretizações a um monociclo motorizado que tem uma roda localizada entre as pernas do condutor, um quadro que inclui suportes para os pés e pegas de direcção previstas para condução proporcionadas à altura das mãos no quadro. É proporcionada uma ligação fixa entre as pegas, o eixo da roda e os descansos para os pés. A forma da estrutura está adaptada à forma do condutor. O monociclo é conduzido em pé com a roda entre as pernas e o corpo suportado através das pegas. O pedido de patente internacional n.° PCT/HU2003/000043, publicado em 31 de Dezembro de 2003 com o n.° WO 2004/000635 AI descreve um dispositivo de entretenimento e/ou de desporto com rodas propulsionado pelos pés, o qual tem o pranchas de suporte dos pés e uma roda situada entre as duas placas laterais, cujas placas laterais estão suspensas no eixo da roda; as pranchas de suporte de pés, situadas por debaixo do eixo da roda que se projectam para fora, estão ligadas às placas laterais e durante a utilização apropriada do aparelho as placas laterais projectam-se sobre os joelhos do utilizador em pé numa ou ambas as pranchas de suporte de pés, assegurando uma superfície de suporte para os joelhos (a).

Este dispositivo faz a propulsão e o possível movimento semelhante à utilização de um patim de prancha. O utilizador do dispositivo fica em pé na placa de apoio dos pés colocando por isto um pé carga excêntrica no dispositivo, e com o outro pé ele/ela propulsiona o dispositivo empurrando em afastamento do chão, e progride, repetindo estas acções com os pés alternados, que está em pé sobre o a prancha de apoio 3 ΕΡ 1 740 444/ΡΤ dos pés e empurrando em afastamento do chão alternadamente nos dois lados. A acção composta entre a roda e o pé do utilizador que está em pé na prancha de suporte dos pés que coloca carqa excêntrica no dispositivo é assegurada pela força de atrito gerada entre os joelhos, parcialmente, na parte inferior da perna, e uma das placas laterais a partir da força de reacção horizontal do binário, gerado pela carga excêntrico no decurso das acções alternas permanência em pé e de empurrar.

Embora este dispositivo seja mais rápido e mais manobrável do que um patim de prancha, existe o risco de inclinação para a frente ou para trás, em especial, no caso de velocidades de deslocação elevadas, que podem ser alcançadas pela propulsão intensiva, a qual requer habilidades bastante boas por parte do utilizador. Ainda um outro problema pode ser que o suporte, ligação de fricção, da parte inferior da perna e do joelho contra a placa lateral, representa uma carga significativa no joelho do utilizador. A tarefa a ser resolvida com o invento é a melhoria do dispositivo de entretenimento e/ou de desporto com rodas propulsionado pelos pés para aumentar sua estabilidade e segurança. O invento baseia-se no reconhecimento de que o risco de inclinação para frente ou para trás pode ser eliminado, se o dispositivo possuir um dispositivo de estabilização, com a forma de uma roda satélite com um diâmetro significativamente mais pequeno do que o da roda, à roda, por detrás da roda, virado para o sentido de deslocação, ou num dado caso, mesmo em frente da roda, na via de rolamento da roda, fixo a, pelo menos, um, favoravelmente a ambas as placas laterais, ou descansando periodicamente no chão, durante a deslocação. Também se percebe que a ligação entre o utilizador e a placa lateral pode ser feita mais estável, se a placa lateral tiver uma superfície de suporte das coxas, em vez de ou para além da superfície de suporte dos joelhos.

Com base no reconhecimento acima, de acordo com o invento a tarefa estabelecida foi resolvido com dispositivo de entretenimento e/ou de desporto com rodas propulsionado 4 ΕΡ 1 740 444/ΡΤ pelos pés sem guiador, dispositivo, o qual tem uma roda localizada entre duas placas laterais, e as placas laterais são suspensas no eixo da roda; as pranchas de suporte dos pés, localizadas por debaixo do eixo da roda, que se projectam para o exterior, estão fixas nas placas laterais, e no decurso da utilização apropriada do dispositivo, as placas laterais projectam-se sobre um joelho de um utilizador em pé sobre uma ou ambas as pranchas de suporte dos pés, proporcionando uma superfície de suporte para o joelho; e o dispositivo de entretenimento e de desporto acima é caracterizado por, a uma distância predeterminada para além da roda, em relação ao sentido de deslocação, existe uma estrutura na zona da via de rolamento da roda, que assegura a estabilização contra a inclinação, e em que a estrutura inclui uma roda satélite com um diâmetro substancialmente mais pequeno do que o da roda, estando a referida estrutura localizada por detrás da roda em relação ao sentido de deslocação e estando fixa a, pelo menos, uma das placas laterais.

Na prática a estrutura que assegura a estabilização está ligada a um ou mais componentes de retenção em cantilever fixos a ou que fazem parte da(s) placa(s) lateral(is), que se projectam para trás. Pode ser também favorável se a roda satélite estiver ligada ao componente de retenção, que pertence à(s) placa(s) lateral(is) através de um garfo de roda, pela inserção de um componente de acoplamento rotativo. Em geral, o ponto mais baixo da estrutura que assegura a estabilização, favoravelmente uma roda satélite, está no mesmo ou mais ou menos no mesmo plano com o ponto mais baixo da roda.

De acordo com uma característica adicional do invento a uma certa distância na frente da roda, em relação ao sentido de deslocação, existe uma segunda estrutura na zona da via de rolamento da roda que assegura a estabilização contra a inclinação, favoravelmente uma roda satélite. Neste caso, é prático, se a segunda estrutura que assegura a estabilização, favoravelmente uma roda satélite, está situada a uma certa distância por cima do chão na condição normal de funcionamento do dispositivo. 5 ΕΡ 1 740 444/ΡΤ

De acordo com um exemplo de construção adicional as placas laterais são construídas com uma altura que assegura uma superfície de suporte para a coxa do utilizador; na prática as placas laterais devem projectar-se a uma certa distância sobre o ponto mais alto da roda. 0 invento é descrito a seguir em pormenor com base nos desenhos anexos, que contêm os exemplos de construção favorável do dispositivo de entretenimento e de desporto. Nos desenhos: a Fig. 1 mostra a vista lateral de uma construção do dispositivo; a Fig. 2 mostra a vista no sentido da seta A, como mostrado na Fig. 1; as Figs. 3 e 4 mostram a utilização do dispositivo; a Fig. 5 mostra a vista lateral de uma outra construção do dispositivo. 0 dispositivo de entretenimento e/ou de desporto indicado nas Figs. 1 e 2, com o número de referência I, como um todo, tem uma roda 1, cujas dimensões principais, por exemplo: o seu diâmetro e a largura da jante são praticamente as mesmas que as dimensões uma roda de bicicleta de corrida média (normalizada) . No eixo X, mostrado nas figuras apenas com uma linha a traço-ponto, da roda 1, estão suspensas as placas 2 em ambos os lados, que se projectam sobre o ponto mais alto da roda 1 no topo e terminando numa certa distância h acima do ponto mais baixo da roda 1, isto é, quando a roda 1, está a ser utilizada, acima do chão t, no qual assenta. A medida em que as placas laterais 2 se projectam sobre a roda 1 deve ser determinada, para proporcionar um local de suporte apropriado para a superfície interna dos joelhos do utilizador 12, local que está cercado na Fig. 1, por uma linha quebrada, enchida com pontos e marcada com a letra de referência a. A menor distância h mencionada acima deve ser determinada, de modo que, quando o dispositivo I está em utilização, as pranchas de suporte de pés 5, construídas numa única peça com as placas laterais 2, que se projectam para 6 ΕΡ 1 740 444/ΡΤ fora em ambos os lados da zona do rebordo inferior das placas laterais 2, estão situadas tão próximo quanto possível do chão t, e desta maneira a distância H das pranchas de suporte de pés 5, medida a partir do eixo X pode ser escolhida para ser tão grande quanto possível, de modo que as mesmas ficam situadas acima do chão. Quanto maior for a distância H a mais estável é o dispositivo I, quando em utilização. Devido à construção, como pode ser visto na Fig. 2, as pranchas de suporte de pés 5 estão posicionadas fora do plano da roda 1, praticamente perpendicular ao mesmo. As placas laterais 2 estão situadas à menor distância possível do lado superfícies da roda 1. A função das placas laterais 2, além de assegurar uma superfície de suporte a, é cobrir a roda 1 como uma cobertura lateral impedindo parcialmente que a roda toque na perna, o que pode causar ferimentos, e proporcionar, em parte, também uma superfície de suporte para a perna, a fim de permitir à mesma exercer alguma pressão lateral. A estabilidade de todo o dispositivo I é também aumentada, pelo facto de que no topo as placas laterais 2 estão apertadas e reforçadas em conjunto com uma nervura de ligação curva 4, que cobre a zona superior da roda 1. As placas laterais 2 são construídas de uma maneira que ficam viradas no sentido de deslocação do dispositivo I, como mostrado pela seta c (Fig. 1), tanto à frente como atrás, isto é, em ambos os lados, os mesmos têm curvas côncavas 2a, olhando para as mesmas de fora, como um resultado do que todo 0 dispositivo I se torna mais leve, e a parte da frente e de trás da roda fica descoberta. Obviamente, a roda 1 projecta-se também de entre as placas laterais 2 no fundo e assenta no solo t.

No caso do exemplo da construção de acordo com as Figs. 1 e 2, as placas laterais 2 tem componentes de retenção e suporte 8 que se projectam para trás em relação ao sentido de deslocação c, para o que um garfo de roda 9 que se projecta diagonalmente para trás e para baixo está fixo pela inserção de um componente de ligação 11, que pode rodar em torno do eixo vertical, e o garfo de roda 9 retém uma roda satélite 6 com um eixo yi, situado por detrás da roda 1 sobre a mesma ou quase na mesma via de rolamento com a mesma; o seu sentido de deslocação, devido ao componente de ligação rotativo 11, 7 ΕΡ 1 740 444/ΡΤ altera-se livremente durante a deslocação, isto é seguir a mesma segue as alterações de sentido da roda 1. Durante a deslocação a carga ligeira é transferida para a roda satélite traseira 6, a qual pode rolar continuamente no chão em conjunto com a roda, o seu papel não é carregar o peso do utilizador, mas controlar ou estabilizar a inclinação do utilizador para a frente ou para trás em relação ao sentido de deslocação, sentido de progressão, indicado pela seta c. A distância mínima entre os bordos de deslocação da roda 1, e a roda satélite 6, indicada com a letra de referência e na Fig. 1, deve ser determinada de uma maneira que assegura a estabilidade completa contra a inclinação e, ao mesmo tempo a mesma não aumenta desnecessariamente a resistência ao rolamento, o que é maior por causa da roda mais pequena e é reciprocamente proporcional ao comprimento do braço. A seguir é descrita a utilização e o princípio de funcionamento do dispositivo I de acordo com as Figs. 1 e 2 com referência às Figs. 3 e 4.

Tanto na propulsão (Fig. 3) como na fase de deslocação livre (Fig. 4), o dispositivo I está situado entre as pernas do utilizador 12. Quando do arranque, o utilizador 12 leva o dispositivo entre suas pernas e retém o mesmo ai na posição de pé durante a utilização. No primeiro passo, o utilizador 12 fica sobre uma das pranchas de suporte de pés 5 com um pé, como um resultado do que a superfície de suporte a (Fig. 1) empurra contra a face interna do joelho na mesma perna, quando o utilizador 12 aplica carga excêntrica na roda 1, fora do plano da roda 1, perto da roda, como um resultado do que são geradas as forças horizontais que afectam o joelho através da superfície de suporte a, de modo que a mesma empurra a superfície interna do joelho. Desta maneira, o utilizador 12 tem uma ligação estável com o dispositivo de I em dois pontos, nomeadamente a seu exclusivo com uma das pranchas de suporte de pés 5 e o lado interno do seu joelho com uma das placas laterais 2, situada no mesmo lado do que a placa de pés acima 5. Estas duas ligações são suficientes para o controlo seguro do dispositivo. Na fase de acordo com a Fig. 3, o utilizador 12 propulsiona o dispositivo I, com sua perna livre, sem suporte contra algo, como uma trotineta e progride enquanto ele/ela se encontra num das pranchas de 8 ΕΡ 1 740 444/ΡΤ suporte de pés 5 suportando a sua outra perna a si próprio com o lado interno do seu joelho (Fig. 1, seta c) . Quando o dispositivo que está a deslocar-se de modo suficientemente rápido, o utilizador 12 fica também com sua perna de propulsão sobre a prancha de suporte de pés 5, como um resultado do que a carga excêntrica termina, isto é, a carga das duas pernas fora do plano da roda, e por isso, como a superfície de suporte a não empurra mais o lado interno do joelho, as forças horizontais desaparecem. Assim, na fase de rolamento livre mostrada na Fig. 4, a ligação entre o joelho e o dispositivo I, com a sua placa lateral, descontinua-se, mas como o utilizador se encontra no dispositivo I com as ambas as pernas, é assegurada a ligação suficiente, em dois pontos, em as duas pranchas de suporte de pés 5, novamente para o utilizador 12 ter controlo seguro sobre o dispositivo I. A roda satélite 6 estabiliza perfeitamente o dispositivo I contra a inclinação. O entretenimento e/ou desporto dispositivo II de acordo com a Fig. 5 é diferente do dispositivo I mostrado nas Figs. 1 e 2 - mantendo a sua construção básica, como resultado do que os números e os sinais de referência utilizados nas Figs. 1 e 2 são também utilizados na Fig. 5 para indicar os mesmos elementos, em dois aspectos.

Uma das diferenças é que as placas laterais 3 são mais altas do que as placas laterais 2, as mesmas projectam-se sobre o ponto mais alto da roda 1 de uma certa distância m, por outras palavras, a altura total L é determinada para realizar esta condição e, desta maneira afastada da superfície de suporte a atribuída ao joelho do utilizador 12, as mesmas têm também uma superfície de suporte b para suportar as coxas, o que torna o a condução e a progressão ainda mais estável e termina a carga extrema lateral do joelho, porque a mesma proporciona suporte com base no mesmo princípio do suporte de uma superfície a, a superfície de suporte do joelho, mas cerca da zona central do lado interno da coxa. A outra diferença é que, além da roda satélite 6, o dispositivo II tem uma segunda roda satélite frontal 7 no outro lado, em relação ao sentido de deslocação mostrado pela 9 ΕΡ 1 740 444/ΡΤ seta c, estando também a roda satélite 7 situada na via de rolamento da roda 1, e a mesma está também ligada à extremidade dos componentes de retenção e suporte 10 das placas laterais 3 apertadas em conjunto com uma nervura de ligação 4 no topo, pela inserção de um componente de ligação rotativo 11, com o auxilio do garfo de roda 13. No espaço do eixo y 2 da roda satélite corre acima do eixo yi da roda satélite 6, e na condição de propulsão e de deslocamento normal do dispositivo II o ponto mais baixo da roda satélite 7 fica acima do chão t a uma distância f. A distância minima do bordo em deslocamento da roda satélite 7 a partir do bordo em deslocamento da roda 1 está indicada com uma letra de referência k; a sua medida pode ser a mesma do que a distância e, por exemplo: alguns cm. Por conseguinte, na condição de deslocamento e propulsão normal a roda satélite 7 não toca no chão t (a medida da distância f pode ser de alguns cm) . Durante a utilização do dispositivo II a roda satélite 7 da frente tem um papel activo, quando o utilizador 12 quer ir para trás com o dispositivo, neste caso a roda satélite 6 eleva-se do chão t, e a roda satélite 7 rola no chão t assegurando a estabilidade ao dispositivo II contra a inclinação no sentido de deslocação. A vantagem do invento é que a resistência do dispositivo, em primeiro lugar, devido ao grande diâmetro da roda, é baixa, significativamente menor do que no caso de qualquer outro dispositivo de desporto e/ou entretenimento semelhante, tal como um patim de prancha e como um resultado disto o mesmo pode ser propulsionado com muito mais rapidez e mais facilidade do que, por exemplo, um patim de prancha, e pode ser controlado com bastante facilidade por meio de pequenos movimentos dos tornozelos ou dos quadris. Devido ao facto de que, quando o utilizador sai do dispositivo o mesmo cai para o lado imediatamente, pára de rolar e fica assente no chão, o mesmo é muito menos susceptível de provocar acidentes do que um patim de prancha que rola livre e independentemente neste caso. Uma vantagem adicional é que a estabilidade do dispositivo, devido à roda ou rodas satélite e as placas laterais elevadas que proporcionam uma superfície de suporte das coxas, é de longe mais estável do que o dispositivo de entretenimento e/ou de desporto com características semelhantes, descrito na parte introdutória, 10 ΕΡ 1 740 444/ΡΤ e como um resultado disto o mesmo é muito mais fácil de controlar tanto na fase de propulsão como de deslocação. Qualquer carga extrema é retirada dos joelhos.

Obviamente, o invento não está restringido aos exemplos de construção descritos em pormenor acima, mas pode ser realizado de diversas maneiras, dentro do âmbito de protecção definido pelas reivindicações. 0 dispositivo também pode ser accionado por motor (motor auxiliar) e/ou pode ser fornecido com um assento.

Lisboa, 2010-08-12

Claims (8)

1. ΕΡ 1 740 444/ΡΤ 1/2 REIVINDICAÇÕES 1 - Dispositivo de entretenimento e/ou de desporto com rodas propulsionado pelos pés sem guiador, o qual tem uma roda (1) localizada entre duas placas laterais (2; 3), estando as placas laterais (2; 3), suspensas num eixo (X) da roda (1); projectando-se as pranchas de suporte de pés (5), situadas por debaixo do eixo (X) da roda (1) para fora fixas às placas laterais (2, 3); pelo que, no decurso da utilização apropriada do dispositivo (I; II), as placas laterais (2; 3) projectam-se sobre o joelho de um utilizador (12) de pé sobre uma ou ambas as pranchas de suporte de pés (5), que proporcionam uma superfície de suporte (a) para o joelho, caracterizado por a uma distância predeterminada (e) por detrás da roda (1), em relação ao sentido de deslocação, existe uma estrutura na zona da via de rolamento da roda (1) que assegura a estabilização contra a inclinação, e por a estrutura incluir uma roda satélite (6) com um diâmetro substancialmente mais pequeno do que o da roda (1), estando a referida estrutura localizada por detrás da roda (1) em relação ao sentido de deslocação e estando fixa, pelo menos, numa das placas laterais.
2. 2 - Dispositivo de entretenimento e/ou de desporto com rodas propulsionado pelos pés de acordo com a reivindicação 1, em que a estrutura que assegura a estabilização está ligada a um ou mais componentes de retenção em cantilever (8), fixos a ou que fazem parte da(s) placa(s) lateral(is) (2; 3), que se projectam para trás.
3. 3 - Dispositivo de entretenimento e/ou de desporto com rodas propulsionado pelos pés de acordo com a reivindicação 2, em que a roda satélite (6) está fixa ao componente de retenção (8), que pertence à(s) placa(s) lateral(is) (2, 3) através de um garfo de roda (9) pela inserção de um componente de engate rotativo (8). ΕΡ 1 740 444/PT 2/2
4. 4 - Dispositivo de entretenimento e/ou de desporto com rodas propulsionado pelos pés de acordo com a reivindicação 1, em que um ponto mais baixo da estrutura que assegura a estabilização, está substancialmente no mesmo plano do que um ponto mais baixo da roda (1).
5. 5 - Dispositivo de entretenimento e/ou de desporto com rodas propulsionado pelos pés de acordo com a reivindicação 1, em que, a uma distância predeterminada (k) na frente da roda (1), em relação ao sentido de deslocação, existe uma segunda estrutura na zona da via de rolamento da roda (1), que assegura a estabilização contra a inclinação.
6. 6 - Dispositivo de entretenimento e/ou de desporto com rodas propulsionado pelos pés de acordo com a reivindicação 5, em que a segunda estrutura que assegura a estabilização está localizada a uma distância predeterminada (f) acima do solo (t) numa condição normal de deslocação do dispositivo (II) ·
7. 7 - Dispositivo de entretenimento e/ou de desporto com rodas propulsionado pelos pés de acordo com a reivindicação 1, em que as placas laterais (3) são construídas com uma altura (L), que assegura uma superfície de suporte (b) para a coxa do utilizador (12).
8. 8 - Dispositivo de entretenimento e/ou de desporto com rodas propulsionado pelos pés de acordo com a reivindicação 7, em que as placas laterais (3) se projectam sobre o ponto mais alto da roda (1), de uma distância predeterminada (m). Lisboa, 2010-08-12