PT1676091E - Sistema pirotécnico, objecto pirotécnico e processo de combustão - Google Patents

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PT1676091E
PT1676091E PT47623244T PT04762324T PT1676091E PT 1676091 E PT1676091 E PT 1676091E PT 47623244 T PT47623244 T PT 47623244T PT 04762324 T PT04762324 T PT 04762324T PT 1676091 E PT1676091 E PT 1676091E
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Description

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Campo de aplicação da invenção A invenção diz respeito a um sistema pirotécnico, aos objetos pirotécnicos compa-5 tíveis com o sistema e a um processo de combustão adaptado ao sistema.
Estado da técnica 10 É do conhecimento geral inflamar vários objetos pirotécnicos consecutivamente ou eventualmente em simultâneo.
Geralmente, dá-se preferência a um tipo de construção, no qual um número finito de tubos de acionamento é unido num pacote, os vários tubos de acionamento são interligados respetivamente com meios de ignição (mechas) ou são enchidos 15 com cargas de expulsão. Estas chamadas caixas tipo “cake-box”, ou também baterias pirotécnicas, são apresentadas numa construção pré-montada. A principal desvantagem desta solução é a coreografia e a sequência de efeitos predefinida pelo fabricante que não podem ser alteradas. Além disso, sabe-se que o sistema de ignição destas caixas tipo “cake-box” não é fiável e o fogo-de-artifício é inter-20 rompido com a extinção das mechas preparadas no interior. Além disso, nunca é possível excluir que o processo de combustão reative após a extinção, pelo que não é garantida a segurança. Além disso, é desvantajoso que a caixa tipo “cake-box” fique sob forma de resíduo e não possa ser reutilizada. Uma grande desvantagem em termos de segurança da caixa tipo “cake-box” é esta disparar os efeitos 25 em qualquer posição e localização, mesmo depois de tombar, de ser destruída através da explosão do tubo ou de ficar virada ao contrário.
Os fogos-de-artifício realizados profissionalmente utilizam regularmente, para a criação de uma sequência de efeitos própria, em vez das caixas tipo “cake-box”, 30 dispositivos de acionamento, em que um número finito de tubos de acionamento é primeiramente equipado com um sistema de ignição com várias secções de mechas e/ou cordões; de seguida, é enchida a carga de expulsão em forma de pólvora e, por último, são inseridas as cargas de efeitos e eventualmente de forma adicional as cargas retardadoras. -2 -
Este processo requer um custo de produção significativo, uma vez que através do sistema de ignição é necessário garantir primeiramente a sequência temporal através da seleção do tipo e comprimento das mechas e em simultâneo a segurança da ignição. Durante o enchimento dos tubos de acionamento com pólvora, 5 podem ocorrer falhas e/ou enchimentos múltiplos de alguns tubos de acionamento e, deste modo, perturbações na sequência ou também acidentes. A pólvora utilizada para a expulsão só pode ser transportada em quantidade limitada, pelo que, nos grandes fogos-de-artifício, a quantidade total deve ser repartida em várias quantidades parciais e assim em vários veículos de transporte, sendo eventual-10 mente necessários transportes de mercadorias perigosas. Além disso, estes sistemas não são resistentes à humidade e, por conseguinte, necessitam de medidas de proteção adicionais nas respetivas condições meteorológicas. Também é problemática a variedade de objetos pirotécnicos disponíveis que, devido às diferentes dimensões e versões, requerem uma variedade de diferentes dispositivos 15 de acionamento. Devido à utilização extensiva de mechas, um dispositivo desta natureza não é fiável. O processo de ignição também pode ser interrompido, visto que é possível uma descarga disruptiva total ou parcial. Deste modo, por vezes não é possível obter a coreografia desejada. Por conseguinte, este tipo de fogo-de-artifício só pode ser preparado e queimado por pessoal qualificado. No entan-20 to, a fiabilidade e a segurança continuam a ser insuficientes e os custos permanecem elevados.
De acordo com uma proposta na patente francesa FR 2 715 998 A, que revela um sistema conforme a denominação genérica da reivindicação de patente 1 inde-25 pendente, as exigências relativas aos fogos-de-artifício a serem realizados profissionalmente devem ser cumpridos mediante a utilização de um dispositivo de acionamento, composto por um componente de base e tubos de acionamento acopláveis, que podem ser combinados entre si. A ignição ocorre através de uma mecha de combustão lenta, que se situa num furo central, que atravessa todos os 30 componentes de base. De acordo com uma proposta adicional, a ignição também deve poder ocorrer eletricamente ou através de cargas retardadoras inseridas adicionalmente no furo contínuo. Entre o furo contínuo e os tubos de lançamento está prevista, respetivamente, uma abertura de ligação, de forma a que a mecha -3- em combustão tenha ligação às mechas das cargas de expulsão e as possa inflamar.
As desvantagens da ignição através de mechas mantêm-se também nesta invenção. Além disso, o cumprimento de uma determinada coreografia através de car-5 gas retardadoras especiais é obtido com um elevado custo material.
As desvantagens descritas anteriormente em relação à segurança da ignição devem ser reduzidas de acordo com uma proposta em DE 694 25 924 D2 através de um sistema de ignição estruturado. Ao mesmo tempo, o custo material aumenta ío ainda assim de forma significativa. O lançamento de vários foguetes em simultâneo ou consecutivamente, em intervalos de tempo predefinidos, é possível através da utilização de uma chamada ignição anular, conforme descrita no modelo de utilidade alemão DE 92 16 456 15 U1. Aqui um número limitado finito de foguetes de cana está disposto num contentor, a partir do qual os foguetes de cana são acionados. As deficiências da utilização de mechas continuam a existir. Não é possível obter uma coreografia e os gases de combustão de um foguete acionado perturbam o sistema de ignição, de forma que todos os foguetes são lançados em simultâneo. 20 A reivindicação da criação de uma determinada coreografia de um fogo-de-artifício foi implementado de acordo com uma proposta da patente europeia EP 06 20 910 A1. Esta diz respeito a um dispositivo de acionamento, no qual, de forma programada, são expulsos e inflamados remotamente efeitos e/ou objetos piro-25 técnicos, sendo que para a expulsão dos mesmos é utilizado ar comprimido. Daqui resulta uma baixa altura de expulsão. Um aumento da quantidade de ar ou da pressão de ar para aumentar a altura de expulsão iria causar ruídos de fundo significativos, que, por sua vez, afetam a impressão geral do fogo-de-artifício. Os custos desta solução aumentam significativamente com o dispositivo de aciona-30 mento utilizado, o comando eletrónico necessário e os objetos pirotécnicos adaptados e inflamados remotamente. Além disso, este sistema é imóvel ou transportável apenas com grandes custos. -4 - O inventor já propôs no modelo de utilidade alemão DE 299 07 236 U1 acionar consecutivamente um número de foguetes de forma a que o primeiro foguete inflamado conduza através de um canal uma parte dos gases de combustão criados durante o acionamento para um foguete preparado num alojamento adjacente e para a sua mecha, através da qual este é inflamado. No entanto, esta solução também não é adequada para fogos-de-artifício realizados profissionalmente. Por um lado, os foguetes apenas podem ser obtidos numa determinada combinação de cargas de efeitos. É praticamente impossível predeterminar a trajetória dos foguetes. O mesmo se aplica à sua altura de voo. Neste sistema também não possível definir individualmente os intervalos de acionamento (atraso de ignição), uma vez que estes já estão definidos através da construção do foguete. Também não é possível realizar determinados efeitos pirotécnicos, tais como caixas de fo-go-de-artifício ou cometas. A transferência de gases de combustão quentes para canais também é conhecida nas cargas retardadoras, que, por exemplo, são utilizadas em fachos de socorro. Estas cargas retardadoras estão descritas em DE 19 56 872 B e DE 24 04 870 C2. No entanto, a sua construção é extremamente dispendiosa e, por conseguinte, exclui-se a utilização com objetos pirotécnicos para os fogos-de-artifício. Além disso, as disposições propostas nos documentos mencionados anteriormente só são adequadas para funcionar dentro de um sistema de um facho de socorro. As cargas retardadoras são parte integrante do efeito pirotécnico (do foguete) e não têm qualquer influência no atraso de acionamento. Imediatamente antes da utilização, o utilizador não tem qualquer possibilidade de decidir sobre um atraso de ignição individual.
Com base no documento CH 71 820 A, também é conhecida a ignição consecutiva de várias cargas de expulsão através dos gases de combustão com a utilização de canais de transferência. Aqui a carga de expulsão anterior cria o calor de reação necessário para a ignição e a carga de expulsão seguinte é inflamada imediatamente. Em relação à sequência temporal e à velocidade de ignição, os canais de transferência não têm qualquer influência. Além disso, os canais de transferência têm de ser enchidos com uma carga propulsora, o que também é -5- demonstrado no desenho. Com esta disposição, apenas é possível inflamar quase em simultâneo um determinado número de cargas de expulsão.
De acordo com uma proposta em DE 198 44 528 A1, uma mecha deve estar colocada numa base, na qual são dispostas, em pontos definidos, aberturas e, na zona circundante das aberturas, são dispostos alojamentos para objetos pirotécnicos. Desta forma, com uma mecha e a sua energia de combustão deve ocorrer, através das aberturas na base, uma ignição dos objetos pirotécnicos. Esta solução permite um encadeamento de tubos de lançamento e a sua ignição consecutiva através da mecha em combustão, no entanto, a ordem de ignição é determinada exclusivamente pela mecha. As desvantagens descritas anteriormente resultantes da utilização de uma mecha também se mantêm aqui.
De acordo com uma proposta no pedido de modelo de utilidade japonês JP 2001 021 295 A, a ignição de um objeto pirotécnico também pode ocorrer eletricamente. O fabrico de uma bateria pirotécnica correspondente pressupõe que, no local da combustão, esteja disponível energia elétrica. Além disso, para controlar os vários dispositivos de lançamento é necessário, respetivamente, um comando elétrico ou eletrónico.
De acordo com uma proposta em US 6,393,990 B1, também é possível construir componentes individuais de baterias pirotécnicas, que unem, respetivamente, um número de tubos de lançamento. A interligação deve ser efetuada por guias em forma de rabo de andorinha. Além disso, é proposto um sistema de ignição elétrico para o qual é necessário prever adicionalmente elementos de ligação. Aqui mantêm-se as mesmas desvantagens descritas anteriormente.
De acordo com uma proposta em DE 100 34 579 A1, uma chamada caixa tipo “cake-box” deve ser construída de forma a que partes da embalagem possam ser extraídas por deslocação lateral e estas aumentem a superfície de apoio durante a combustão. Não é garantido que a peça deslizante mantenha a sua posição após o desdobramento da embalagem. Além disso, de acordo com esta proposta, uma fixação na superfície de apoio também não é possível. -6-
Nenhuma das soluções descritas anteriormente é capaz de garantir, nas falhas de ignição, uma interrupção da ordem de ignição. Além disso, não é possível encher novamente de imediato estes dispositivos de acionamento e iniciar um novo processo de acionamento, mesmo que estes possam ser reutilizados.
Objeto da invenção A invenção tem como objeto propor um sistema pirotécnico que possa ser adap-10 tado de forma fácil e simples aos requisitos de fogos-de-artifício profissionais, funcione com objetos pirotécnicos compatíveis com o sistema, possa ser adaptado amplamente aos requisitos dos fogos-de-artifício a realizar e fabricado de forma fácil, simples e económica, cumpra todos os requisitos de fiabilidade e de segurança, funcione em qualquer local e em relação ao qual o utilizador possa tamis bém, pouco antes da utilização, definir individualmente os intervalos de ignição e/ou a coreografia e, se necessário, alterá-los novamente sem grande esforço.
Além disso, a invenção diz respeito a um processo de combustão para o sistema pirotécnico.
Natureza da invenção A natureza da invenção resulta das características da parte distintiva da reivindi-25 cação de patente 1 para o sistema e para o processo de combustão de acordo com as características da parte distintiva da reivindicação de patente 33, respetivamente, em conjugação com as características das denominações genéricas, bem como da descrição. As reivindicações dependentes (As sub-reivindicações descrevem aperfeiçoamentos vantajosos. Os exemplos de construção e os dese-30 nhos reproduzem, na data de depósito, formas de construção privilegiadas e não limitam a invenção.
Em primeiro lugar, a invenção baseia-se no reconhecimento de que, na utilização de objetos pirotécnicos dispostos correspondentemente, é possível uma ignição -7- contínua de objetos pirotécnicos respetivamente adjacentes com os gases de combustão de um meio de ignição. A invenção baseia-se também no reconhecimento de que as quantidades de pólvora a granel utilizadas nos fogos-de-artifício profissionais devem ser substituídas por quantidades de pólvora medidas com rigor e com unidades de objetos pirotécnicos preparadas desta forma. Assim é possível evitar a falta de cargas de expulsão ou os excessos de carga nos tubos de acionamento. Os parâmetros destes objetos pirotécnicos podem ser definidos em limites estritos e aplicados em séries de produção. Além disso, este objeto pirotécnico pré-montado pode ser fabricado com qualquer carga de efeitos tecnicamente possível, eventualmente com cargas retardadoras adicionais e em vários tamanhos.
De acordo com a invenção, é criado primeiramente um meio compatível com o sistema para alojar os objetos pirotécnicos de acordo com a invenção. Este é composto, pelo menos, por um primeiro alojamento e um segundo alojamento associado a este. Os alojamentos são dimensionados de forma a que estes possam alojar os respetivos objetos pirotécnicos e os fixem de acordo com as normas de segurança existentes. Estes também podem ser construídos em forma de tubo de acionamento, em forma de canal de disparo ou com uma guia de acionamento.
Na forma mais simples trata-se de alojamentos cilíndricos com uma altura que corresponda aproximadamente à altura dos objetos pirotécnicos a inserir. O primeiro e o segundo alojamento estão, de preferência, interligados firmemente. Isto pode ser efetuado por uma ligação monomaterial ou por componentes exteriores envolventes. O primeiro alojamento possui na lateral uma primeira abertura, através da qual ocorre a ignição do objeto pirotécnico colocado no alojamento. De preferência, é utilizada uma secção de uma mecha como primeiro meio de ignição. O primeiro alojamento tem, em posição elevada, ou seja, com uma distância até à superfície inferior, um meio de transmissão para a energia de ignição, o que permite conduzir, com este meio, uma parte da energia libertada durante a ignição do objeto pirotécnico existente no primeiro alojamento para o segundo alojamento e -8- inflamar o objeto pirotécnico lá existente. A distância a escolher até à superfície inferior dos alojamentos depende, por um lado, do tamanho dos objetos pirotécnicos e da posição dos meios de ignição em relação a estes e, por outro lado, da necessidade de garantir uma posição fixa nos alojamentos até à ignição ou ao lançamento. Se a partir de um alojamento devem ser inflamados objetos pirotécnicos compatíveis com o sistema com diferentes alturas, também é possível dispor vários meios de transmissão em diferentes níveis de altura.
Para o meio de transmissão dá-se preferência à construção de um furo ou de um canal, de forma a que os gases de combustão possam passar diretamente para o alojamento adjacente. Conforme é descrito adiante com mais pormenor, o meio de transmissão pode ser composto por várias peças individuais.
Para obter uma ignição múltipla, é possível colocar em série um número finito de alojamentos, sendo que é colocado em série, respetivamente, o primeiro alojamento e seguidamente o número necessário de segundos alojamentos. Também é possível combinar entre si vários primeiros alojamentos, visto que estes se distinguem dos segundos alojamentos apenas pela colocação adicional de uma primeira abertura para o primeiro meio de ignição. Neste caso também é possível acionar, a partir de uma bateria, mais do que uma sequência de objetos pirotécnicos, sendo que a respetiva sequência é acionada manualmente pela ignição da mecha inserida.
Também é possível prever um primeiro ou segundo alojamento com mais do que um meio de transmissão, de forma a que os objetos pirotécnicos existentes em dois ou mais alojamentos também sejam inflamados com a sua energia de ignição.
Os fogos-de-artrfício realizados profissionalmente pressupõem adaptações variáveis. De acordo com a invenção, dá-se aqui preferência a um meio para alojar objetos pirotécnicos, no qual o primeiro alojamento é ligado por um único material a um número de primeiros e/ou segundos alojamentos e os mesmos podem ser combinados por meios moldantes com uma disposição adicional do mesmo género ou uma disposição composta exclusivamente por segundos alojamentos. Os -9- respetivos elementos de fixação podem ser moldados num único material ou construídos com componentes adicionais, tais como quadros de fixação, grampos, uniões roscadas e similares. Assim, é possível fabricar uma bateria, de tamanho praticamente ilimitado, contendo vários alojamentos. É vantajoso produzir as disposições individuais/unidades através de moldes originais e a moldagem simultânea dos elementos de ligação como, por exemplo, através da moldagem por injeção ou fundição. A forma de construção geralmente privilegiada das unidades consiste num molde por injeção com linguetas moldadas com um único material nos alojamentos, sendo que estas linguetas formam elementos de fixação compatíveis com a forma e o tamanho, de preferência cavilhas e furos. A bateria, de acordo com a invenção, composta por um número de disposições individuais/unidades para objetos pirotécnicos, é preferencialmente fixada na base por elementos adicionais, como por exemplo cavilhas, não podendo, deste modo, tombar ou deslizar.
Os objetos pirotécnicos, de acordo com a invenção, são compostos por unidades que contêm, pelo menos, uma carga de ignição e uma carga de efeitos. Se necessário, este objeto pirotécnico também pode ser complementado com uma carga retardadora, conter várias cargas de efeitos ou também alojar meios que mantêm uma carga de efeitos disparada em suspensão durante mais tempo. A unidade de um objeto pirotécnico, de acordo com a invenção, é composta geralmente por uma caixa compatível com o tamanho dos alojamentos, que preferencialmente é composta por um material ecológico, como cartão ou papel. A caixa está fechada em todos os lados e aloja na sua parte superior a carga de efeitos, enquanto que na parte inferior está colocada a carga de ignição e/ou a carga de expulsão. A construção é feita preferencialmente a partir de materiais facilmente inflamáveis e/ou degradáveis, de forma a que efetivamente não haja quaisquer resíduos após a combustão. -10- A uma determinada distância até à superfície inferior do objeto pirotécnico, está aplicado um meio de ignição no exterior da caixa. Preferencialmente, o meio de ignição está colocado na mesma altura, da qual o meio de transmissão existente nos alojamentos dispõe para a energia de ignição. Assim garante-se que a energia de ignição tenha um efeito ideal sobre o meio de ignição dos objetos pirotécnicos. O meio de ignição colocado na caixa dos objetos pirotécnicos está disponível em toda a extensão das caixas. Por conseguinte, após a ignição, a frente da chama corre à volta da caixa. Aqui é irrelevante se estas caixas são construídas em forma de cilindro ou com outras secções transversais. O meio de ignição aplicado nas caixas é composto por uma mistura de substâncias que se incendeia com segurança suficiente, cuja velocidade de combustão pode ser definida amplamente, cria um calor de reação suficiente para a ignição dos objetos pirotécnicos e, por outro lado, fornece os excessos de energia necessários para a ignição de um outro objeto pirotécnico em alojamentos adjacentes. Dá-se preferência a uma mistura de pólvora negra, aglutinantes e eventualmente aditivos, que influenciem a velocidade de combustão e/ou o calor de reação e/ou a formação de gases da mistura.
Verificou-se que, em função do tamanho das caixas e dos parâmetros do meio de ignição, é possível obter períodos de combustão para metade da extensão da caixa, que permitem um intervalo de tempo de > 0 segundos. Também é possível equipar alguns ou vários alojamentos com objetos, que apenas na caixa contêm um meio de ignição, mas nenhumas cargas pirotécnicas. Assim é possível obter uma propagação da ignição e, em simultâneo, uma multiplicação dos intervalos de tempo, sendo que o objeto pirotécnico seguinte está apenas disposto no alojamento seguinte.
Se o objeto pirotécnico existente no primeiro alojamento for inflamado através do primeiro meio de ignição, ou seja, uma mecha, incendeia-se primeiramente apenas a camada de ignição aplicada no exterior da caixa. A frente da sua chama corre à volta da caixa e chega desta forma ao meio de transmissão do segundo alojamento adjacente, de forma a que os gases de combustão passem para o se- -11 - gundo alojamento e o meio de ignição incendeie um objeto pirotécnico lá colocado. É possível repetir ou continuar este processo por um número ilimitado de vezes, sendo que o seu decurso é limitado, por fim, pelo número de alojamentos interligados e pelo número de objetos pirotécnicos lá colocados. Se num aloja-5 mento não existir nenhum objeto pirotécnico ou o seu meio de ignição não for inflamado, o processo será interrompido. Se o meio de ignição do objeto pirotécnico se incendiar, mas este último não, o processo continua e o objeto pirotécnico em questão mantém-se no seu alojamento. Neste caso, apenas não surgiu um efeito na coreografia. Se o processo da ignição for interrompido, está garantido que, em ío relação aos dispositivos de ignição utilizados anteriormente, o processo de ignição não seja reativado. Uma bateria não inflamada ou um objeto pirotécnico não inflamado pode ser esvaziado ou removido sem qualquer perigo ou pode ser efetuada uma nova ignição. 15 Por baixo da camada de ignição, na caixa de um objeto pirotécnico, está disposto um meio de propagação, preferencialmente uma mecha ou um cordão, que transmite a faísca para uma carga de ignição no interior da caixa. Também é possível produzir o meio de propagação em forma de película com um meio de ignição aplicado ou numa camada inflamável dentro da caixa. Se for incendiada a 20 camada de ignição aplicada no exterior da caixa, ocorre a sua combustão e também a ignição do meio de propagação, e através deste a ignição da carga de ignição e/ou da carga de expulsão, sendo que a esta pode estar ligada anteriormente uma carga retardadora. 25 Determinante para a sequência da ignição é a posição da extremidade superior do meio de propagação em relação ao dispositivo de transmissão para o alojamento adjacente.
Se a extremidade superior do meio de propagação se situar diretamente na en-30 trada do meio de transmissão, o meio de propagação será inflamado em conjunto com o meio de ignição situado no exterior. Se o objeto pirotécnico estiver inserido de forma a que a extremidade superior do meio de propagação estiver virada com um ângulo perante a abertura da entrada do meio de transmissão, o meio de propagação apenas será inflamado se a frente da chama do meio de ignição situado -12 - no exterior atingir a extremidade superior do mesmo. Esta possibilidade pode ser utilizada nomeadamente através da inserção com rotação intencional dos objetos pirotécnicos, sendo que os ângulos de rotação preferenciais são 90° e 180°. Com um objeto pirotécnico inserido com uma rotação de 90°, é obtido um primeiro intervalo de tempo, sendo que este mesmo duplica com um ângulo de rotação de 180°.
Através da combinação de objetos pirotécnicos com diferentes velocidades de combustão do meio de ignição situado no exterior, com posições variáveis em relação aos ângulos de rotação, é possível obter diferentes intervalos de ignição, sendo que um mínimo detetável se situa em alguns décimos de segundo. Também é possível obter intervalos de ignição até vários segundos. O objeto pirotécnico, de acordo com a invenção, é composto por uma unidade que contém numa caixa os elementos necessários para a ignição, eventualmente para a expulsão e para os efeitos desejados. A caixa tem apenas uma parte e é preferencialmente produzida a partir de materiais não poluentes e facilmente degradáveis, tais como cartão ou papel. Preferencialmente, a caixa tem a forma de um copo e a extremidade superior está geralmente bem fechada, enquanto a extremidade inferior é produzida com uma parede fina, por exemplo, uma camada de papel ou de película. Conforme descrito anteriormente, no exterior da caixa situa-se um meio de ignição a uma determinada distância da superfície inferior. Este mesmo está ligado a uma outra carga pirotécnica através de uma mecha, cordão, película ou camada de ignição, que preferencialmente passam no interior da caixa e têm apenas uma zona de contacto com o meio de ignição situado no exterior. A extremidade inferior do meio de propagação está ligada a uma carga retardadora ou diretamente à carga de ignição ou à carga de expulsão.
Se o meio de ignição situado no exterior for inflamado num qualquer ponto da extensão da caixa, a frente da chama corre à volta da caixa, sendo que o meio de propagação conduz a ignição para o interior do objeto pirotécnico até à carga correspondente a que está ligada. Em função da combinação das cargas entre si, o objeto pirotécnico é apenas inflamado e é apresentado um efeito ao nível do solo -13- (fonte) ou o objeto é expulso e transportado até uma altura predefinida, antes de a carga de efeitos acender.
Os objetos pirotécnicos assim construídos podem ser produzidos de acordo com 5 determinadas séries de tamanho e com determinadas combinações de cargas. Durante a realização de fogos-de-artifício, é possível, de acordo com a coreografia, efetuar uma seleção correta a partir da variedade existente.
Uma outra forma de construção do objeto pirotécnico, de acordo com a invenção, 10 consiste num caixa de duas partes. A caixa superior aloja a carga de efeitos e eventualmente uma carga retardadora. A caixa inferior contém a carga de ignição e/ou a carga de expulsão e/ou uma carga retardadora. A caixa superior e inferior têm uma secção transversal com a mesma medida e podem ser coladas uma à outra. O meio de ignição situado no exterior é disposto preferencialmente na caixa 15 inferior, de forma a que o meio de propagação também possa ser inserido nas divisões inferiores devidamente preparadas.
Uma forma de construção destes objetos pirotécnicos utiliza alternativa ou adicionalmente à ligação adesiva uma faixa, que percorre toda a área de união. Isto terá 20 a vantagem de a força de rotura entre a caixa superior e inferior ser mais elevada e a carga de expulsão poder funcionar com mais eficácia.
Uma outra forma de construção do objeto pirotécnico também utiliza uma caixa de duas partes, sendo que a caixa superior está dimensionada, de forma a que en-25 caixe na caixa inferior. Além disso, o meio de propagação pode ser inserido entre as duas caixas, enquanto o meio de ignição situado no exterior pode ser colocado, por exemplo, na zona de transição, podendo formar lá uma união angular.
Ambas as formas de construção descritas anteriormente permitem o fabrico sob 30 forma de componentes pré-montados. No entanto, também é possível oferecer separadamente ambas as partes da caixa em forma pré-montada, de forma a que os próprios utilizadores possam criar a combinação necessária entre carga de efeitos e carga de expulsão. -14- A forma de construção geralmente privilegiada dos três objetos pirotécnicos descritos anteriormente está pré-montada e possui um invólucro exterior resistente à humidade. Esta é composta por um material que aumenta apenas ligeiramente a energia de ignição necessária e é perfurado imediatamente por gases de combus-5 tão. Preferencialmente, este será também um revestimento de uma película de plástico fina e facilmente inflamável ou uma tinta.
Os objetos pirotécnicos assim equipados podem ser oferecidos sob forma pré-montada e os utilizadores podem carregar rapidamente os meios de alojamento 10 de acordo com as necessidades e criar a coreografia desejada do fogo-de-artifício através da seleção e utilização específicas de vários objetos pirotécnicos.
Uma outra forma de construção privilegiada utiliza, nos objetos pirotécnicos descritos anteriormente, um rótulo exterior que indica a posição do meio de propagais ção dentro da unidade e/ou os tempos de atraso possíveis através da rotação, de forma a que o utilizador possa influenciar a coreografia mediante o enchimento específico dos alojamentos. O processo de combustão consiste no facto de, num primeiro passo, uma unidade 20 do meio de alojamento ser colocada e fixada numa base, por exemplo, no solo. A fixação pode ser efetuada com cavilhas.
Num passo anterior, é possível combinar entre si várias unidades do meio de alojamento, sendo que os elementos existentes nas unidades asseguram a estabili-25 dade ou são utilizados elementos adicionais para a fixação.
Se para o fogo-de-artifício previsto for atingido o número necessário de alojamentos através da combinação de unidades e for fixada a disposição geral, é colocado na primeira abertura do primeiro alojamento um meio de ignição, preferenciaI-30 mente, uma mecha. Num passo subsequente, o primeiro alojamento é enchido com um objeto pirotécnico, sendo que o intervalo de tempo para a ignição do mesmo é determinado através da definição do ângulo de rotação. Este intervalo de tempo é insignificante para a coreografia do fogo-de-artifício. -15-
Num passo subsequente, todos os depósitos subsequentes ao primeiro depósito são enchidos, respetivamente, com os objetos pirotécnicos necessários e selecionados. Além disso, através da rotação e eventualmente através de uma seleção anterior de um determinado tipo do objeto pirotécnico, é definido o intervalo de 5 tempo existente entre duas ignições, sendo que os objetos pirotécnicos deslizam, mediante a libertação na posição predefinida, para os alojamentos.
Um outro passo é a ignição do meio de ignição disposto no primeiro alojamento na forma conhecida. 10
Uma outra forma de desenvolvimento do processo de combustão consiste em criar, em passos anteriores, objetos pirotécnicos através da combinação de car-gas de efeitos e cargas de ignição ou cargas de expulsão. 15 Uma forma de desenvolvimento adicional do processo consiste em executar dois processos de combustão independentes entre si dentro de uma disposição de alojamentos. Isto é possível, por exemplo, através do não enchimento de um alojamento dentro dos alojamentos interligados por meios de transmissão, enquanto o alojamento enchido seguinte é inflamado pelo exterior com um primeiro meio de 20 ignição, isto é, uma mecha ou um cordão. O sistema pirotécnico, de acordo com a invenção, tem especialmente a vantagem de este utilizar um dispositivo de acionamento, que pode ser utilizado permanentemente e um número ilimitado de vezes, pode ser ampliado ilimitadamente e é 25 seguro. Para além do primeiro meio de ignição, não são necessários quaisquer meios auxiliares para influenciar o processo de ignição. O objeto pirotécnico compatível com o sistema pode ser construído nas variações conhecidas, com todas as cargas de efeitos e os meios auxiliares necessários, cumpre os parâmetros exigidos nos grandes fogos-de-artifício realizados profissionalmente e é fiável e 30 seguro. Pode ser pré-montado e selecionado conforme necessário. O processo de combustão, de acordo com a invenção, é tão simples que os profissionais podem preparar, em pouco tempo, um dispositivo de acionamento. O dispositivo de acionamento é leve, desmontável e pode ser acondicionado facilmente em veícu- -16- los. Os objetos pirotécnicos podem ser agrupados em grandes unidades de transporte, o que resulta numa redução de custos.
No seu conceito geral, o sistema pirotécnico pode ser utilizado rapidamente, funciona em qualquer local, não precisa de qualquer energia auxiliar, é resistente às intempéries e ecológico. 5 - 17 -
Exemplos de construção A invenção é descrita de seguida com mais pormenor, através de 8 exemplos de construção e 9 imagens. ío Exemplo de construção 1
Neste exemplo de construção é explicado o princípio básico da invenção. Um depósito (1), que também pode ser construído de forma mais prolongada como um canal de lançamento, está posicionado com a sua superfície inferior (2) em cima 15 de uma base fixa. Na parede (3) está inserido perifericamente um furo (4) e no lado oposto, aproximadamente, um outro furo (5).
No depósito (1) encontra-se um objeto pirotécnico de duas partes e/ou uma carga (6). Este mesmo é composto por uma parte superior (7), que contém a carga de 20 efeitos, e pela parte inferior (8) com a parte de ignição e/ou de expulsão (9). A parte superior (7) e a parte inferior (8) estão interligadas através de uma faixa (10). A parte de ignição e/ou de expulsão (9) possui no seu revestimento (11) uma fita 25 inflamável (12), que foi aplicada como camada a partir de uma suspensão. Através do furo (4), é inserida uma secção de uma linha de ignição (13) no depósito (1). A parte de ignição e/ou de expulsão (9) possui, na área da fita inflamável (12), duas aberturas de passagem (14) e (15). 30 O furo (5) é dotado de um invólucro (16), que segue até um outro depósito (17), que está equipado, por exemplo, com um objeto pirotécnico de uma parte e/ou uma carga (18). Este também possui no seu revestimento (19) uma camada inflamável (20) aproximadamente à mesma altura, tal como na carga adjacente. Este também inclui uma abertura de passagem (21) para o interior da carga. -18-
No lado oposto do furo (5), o depósito (17) também dispõe de um outro furo (22).
Depois de inflamar a secção da linha de ignição (13), esta arde e a chama entra 5 no interior do depósito (17). Aqui incendeia-se a camada inflamável (20) da carga e/ou objeto pirotécnicos (18), sendo que a frente da sua chama entra nas aberturas de passagem (21), no interior da carga e/ou objeto pirotécnicos (18), inflamando-o. A parte de ignição e/ou de expulsão (9) cria uma pressão interior, que quebra a faixa (10) e propulsiona a carga de efeitos (23) até uma altura predeter-ío minada. A camada inflamável (20) desenvolve ao mesmo tempo uma frente de chamas, que abrange toda a extensão da carga e/ou objeto pirotécnicos e através do furo (22) permite a entrada de chamas, faíscas ou gases quentes, de forma a que esta 15 chegue até à fita inflamável (20) da carga e/ou objeto pirotécnicos (18) no depósito adjacente (17), inflamando-a também. De seguida, ocorre também a ignição da carga e/ou objeto pirotécnicos (18).
Se estiverem ligados outros depósitos e/ou canais de lançamento através de furos 20 de ligação ou canais de transferência com a disposição descrita, é possível incendiar ou lançar estes da mesma forma.
Exemplo de construção 2 25
Neste exemplo de construção e imagem 2 é descrita a estrutura de uma carga e/ou objeto pirotécnicos de duas partes.
Uma carga de ignição e/ou de expulsão consiste num invólucro (24) com um fun-30 do (25) e é enchida com uma carga de pólvora (26). A quantidade de pólvora é calculada de acordo com os parâmetros da carga de efeitos (27) e a altura de expulsão necessária. -19- A carga de ignição e/ou de expulsão contém, no perímetro, (28) uma camada inflamável (29), que foi aplicada preferencialmente como suspensão sob utilização de uma mistura inflamável. Através das aberturas de passagem (30) e (31), após a ignição da camada inflamável (29), as chamas podem entrar no interior da carga 5 de ignição e/ou de expulsão e inflamar a carga de pólvora (26) lá existente. A carga de efeitos (27) é produzida previamente em forma de uma pequena bom-ba, possui uma caixa com revestimento (32) e fundo (33), bem como uma abertura inferior (34). A extremidade superior é geralmente uma tampa (35) de um mate-io rial facilmente destrutível, como papel ou película. O enchimento da carga de efeitos (27) é variável e corresponde às pequenas bombas produzidas industrialmente. A carga de efeitos (27) está ligada à carga de ignição e/ou de expulsão através de 15 uma faixa (36), que é facilmente destrutível em caso de ignição. Deste modo, a carga de efeitos (27) pode ser expulsa de um depósito ou canal de lançamento e propulsionada até uma altura de voo predeterminada.
Se necessário, a carga de ignição e/ou de expulsão pode ser enchida adicional-20 mente com uma carga retardadora (37). Se durante a realização de um fogo-de-artifício for necessário um atraso temporal maior, isto será possível através de um enchimento adicional, visto que este é queimado com uma velocidade de combustão predefinida e apenas depois será inflamada a carga de pólvora. 25 Através de um furo de ligação (34), a carga de pólvora (26) incendeia no momento da expulsão também a carga de efeitos (27).
Exemplo de construção 3
Neste exemplo de construção também é descrita a estrutura de uma carga ou objeto pirotécnicos de duas partes. 30 -20 -
Uma carga de ignição ou de expulsão consiste num invólucro (38) com um fundo (39) e é enchida com uma carga de pólvora (40). A quantidade de pólvora é calculada de acordo com os parâmetros da carga de efeitos (41) e a altura de expulsão necessária. A carga de ignição e/ou de expulsão aloja a carga de efeitos (41), sendo que o diâmetro exterior do invólucro (42) da carga de efeitos (41) corresponde aproxi-madamente ao diâmetro interior do invólucro (38) da carga de ignição e/ou de expulsão. Deste modo, a carga de efeitos (41) é inserida no invólucro (38). Após a inserção com os meios adequados, pode ser fixada, preferencialmente, mediante colagem.
Na zona de transição entre o invólucro (38) e o invólucro (42) é aplicada uma camada inflamável (43) em forma de uma união angular. Esta camada inflamável (43) encontra-se aproximadamente ao nível do dispositivo de transmissão descrito anteriormente de um depósito para o seguinte, de forma a que os gases de combustão de entrada possam incendiar a camada inflamável (43).
Um meio de propagação (44), que conduz a energia de ignição da camada inflamável (43) até à carga de ignição e/ou de expulsão, está inserido entre o invólucro (38) e o invólucro (42) e conduz a energia de ignição para o interior. O meio de propagação (44) pode ser qualquer um, sendo que, preferencialmente, se utilizam mechas, cordões ou películas com uma camada inflamável. Na área superior, o meio de propagação (44) tem contacto direto com a camada inflamável (43), enquanto a extremidade inferior do mesmo está ligada diretamente, se necessário, aos meios para o atraso de ignição (45) ou a uma carga de pólvora (40).
Por outro lado, a carga de efeitos (41) é pré-montada, preferencialmente, em forma de unidade preparada e pode, se necessário, ser combinada com uma correspondente carga de ignição e/ou de expulsão. A unidade assim agrupada pode ser combinada numa unidade preparada em função dos efeitos a selecionar, dos parâmetros técnicos ou com base nos desejos especiais do cliente, com a qual o dispositivo de acionamento pode ser carregado. -21 - O invólucro (38), ο invólucro (42), bem como o fundo (39), são produzidos preferencialmente a partir de invólucros de papel enrolados ou papel, que são destruídos na combustão dos respetivos objetos pirotécnicos, ardem ou cujos resíduos apodrecem eventualmente em pouco tempo. Se nomeadamente o fundo (39) for 5 produzido num material facilmente inflamável e fino, este mesmo será perfurado após a ignição da carga de ignição e/ou de expulsão e o invólucro (38) é geralmente ejetado do dispositivo de acionamento. O objeto pirotécnico produzido de acordo com este exemplo de construção tem ίο sobretudo a vantagem de os gases de combustão da camada inflamável (43) poderem evacuar para cima através do diâmetro reduzido do invólucro (42) da carga de efeitos (41) e da fenda assim resultante, até ao depósito. Assim, o objeto pirotécnico é mantido no depósito e não é expulso pelos gases da camada inflamável (43). 15
Exemplo de construção 4
Neste exemplo de construção é descrita uma forma dos objetos pirotécnicos, que 20 pode ser utilizada em fogos-de-artifício profissionais, preferencialmente em caso de calibres maiores.
Uma caixa (46), que, por sua vez, consiste preferencialmente num rolo de um material facilmente inflamável e também facilmente degradável, como, por exemplo, 25 papel, aloja na parte superior a carga de efeitos (47) e por baixo a carga de ignição e/ou de expulsão. A última é composta geralmente por uma carga de pólvora (48), que é ainda complementada, se necessário, por um meio retardador (49).
Aproximadamente na área da transição da forma cilíndrica para a forma semiesfé-30 rica, a caixa (46) contém um dispositivo de ignição, neste caso, de preferência uma camada inflamável (50) ou um suporte autoadesivo (51), que aloja esta camada. -22 -
Através de uma abertura (52) na caixa (46), a ignição é conduzida para o interior da caixa e aqui é conduzida por um meio de propagação (53) até à carga retardadora, de ignição ou de expulsão. 5 No momento da ignição da carga de ignição ou de expulsão, o fundo (54) é perfurado simultaneamente e o objeto pirotécnico é expulso quase sem resíduos do depósito. A camada inflamável (50) situa-se ao mesmo nível que o dispositivo de transmis-io são entre os depósitos, de forma a que, por um lado, os gases de combustão criados na ignição de um objeto pirotécnico num depósito adjacente possam ter um efeito direto na camada inflamável (50), mas, por outro lado, também de forma a que os gases de combustão do dispositivo de ignição possam, por sua vez, ser conduzidos com um dispositivo de transmissão para um depósito adjacente e, 15 deste modo, para o dispositivo de ignição de um objeto pirotécnico eventualmente lá existente. A caixa e o dispositivo de ignição estão cobertos com uma camada protetora (55), sendo que de preferência se utiliza uma camada de tinta ou uma película de re-20 vestimento. Deste modo, os objetos pirotécnicos assim equipados tomam-se resistentes à humidade e podem ser utilizados mesmo em condições meteorológicas desfavoráveis, sem que ocorram falhas. O revestimento é selecionado de forma a que os gases de combustão criados perfurem sem problemas esta camada e o dispositivo de ignição seja inflamado com um elevado grau de fiabilidade. 25
Exemplo de construção 5
Neste exemplo de construção é descrita uma forma de definir facilmente os tempos de atraso entre a ignição de vários objetos pirotécnicos. 30
Os objetos pirotécnicos descritos nos exemplos de construção 2 a 4 estão equipados preferencialmente de forma a que o meio de propagação (44), (53) ou as aberturas de passagem (14) ou (15), que conduzem a energia de ignição para o interior da caixa, existam simplesmente e estejam dispostos numa posição fixa. -23-
Assim, o intervalo de tempo entre a ignição da camada inflamável (12), (29) ou (50) e a ignição do meio de propagação (44) ou (53) ou da carga de pólvora (26) também depende da distância percorrida pelo horizonte de combustão. O material dos dispositivos de ignição pode variar em relação à velocidade de combustão, de 5 forma a que em conjunto com o percurso existente possam ser obtidos tempos de combustão entre aproximadamente 1 milissegundo e vários segundos. É possível obter outros atrasos temporais através do tipo dos meios de propagação (44) ou (53) e através de um meio retardador (37) existente adicionalmente na caixa. ío De acordo com a invenção, a posição do meio de propagação está marcada visivelmente na caixa dos objetos pirotécnicos. Se o objeto pirotécnico for inserido no depósito, de forma a que o meio de propagação esteja diretamente junto do dispositivo de transmissão, ocorre apenas um atraso temporal através do meio de propagação (44) ou (53) e de uma carga retardadora (37) eventualmente existen-15 te. Pelo contrário, se o mesmo objeto pirotécnico for inserido com uma rotação de aproximadamente 90°, o tempo de atraso da camada inflamável (20), (29), (43) ou (50) aumenta.
Se o mesmo objeto pirotécnico for inserido com uma rotação de 180°, ocorre todo 20 o tempo de atraso do dispositivo de ignição, visto que o horizonte de combustão tem de percorrer todo o perímetro da caixa.
Tendo em conta as tolerâncias nos meios de ignição utilizados, é possível definir de forma fiável com base no tempo de atraso máximo na posição de 180°, pelo 25 menos metade deste com 90° e o tempo de atraso de 0 com 0o. A definição dos intervalos de atraso é efetuada mediante a simples rotação aquando do enchimento do dispositivo de acionamento, sendo que as marcas na caixa e/ou as marcas no dispositivo de acionamento são úteis. 30 Se for aplicado o princípio de funcionamento descrito anteriormente e ao mesmo tempo forem selecionados objetos pirotécnicos com os efeitos pirotécnicos desejados e as cargas de ignição ou de expulsão com intervalos de atraso definidos, é possível obter uma coreografia desejada do fogo-de-artifício, tanto em relação aos efeitos visuais, como em sintonia, por exemplo, com música. O intervalo de varia- -24 - ção estende-se desde o lançamento simultâneo de, pelo menos, dois objetos pirotécnicos dispostos de forma adjacente através de uma combustão em intervalos de tempo sempre iguais até aos intervalos de tempo variáveis num intervalo entre aproximadamente 0,1 segundos e vários segundos.
Exemplo de construção 6
Neste exemplo de construção e nas imagens 5 e 6 é descrita uma disposição de ío depósitos ou canais de lançamento com diferentes direções de expulsão.
Um depósito em posição vertical (56) está ligado a um depósito disposto com inclinação para a direita (57) e este mesmo, por sua vez, a um depósito disposto com inclinação para a esquerda (58). Segue-se novamente um depósito em posi-15 ção vertical (59) e, de seguida, um depósito disposto com inclinação para a direita (60). Estes estão ligados a uma superfície de apoio (61), que, por sua vez, está em cima de uma base (62).
Os depósitos dispostos, respetivamente, lado a lado estão interligados a um furo 20 de transferência não apresentado, cuja posição está marcada através da linha tracejada (63). Se um dos depósitos for equipado com um objeto e/ou carga pirotécnicos, conforme descrito no exemplo de construção 1, o objeto e/ou carga pirotécnicos lá contidos inflamam no lançamento, respetivamente, o objeto e/ou carga pirotécnicos existentes no depósito adjacente e lançam também este. 25
Exemplo de construção 7
Neste exemplo de construção, é descrita uma proteção eficaz contra o derruba-mento ou queda acidentais durante os processos de acionamento para uma bate-30 ria de depósitos ou canais de lançamento. A imagem 7 mostra-a.
Um número finito de tubos de lançamento está agrupado num pacote (64) e encontra-se com as respetivas superfícies inferiores dos depósitos em cima de uma base (65), preferencialmente em cima da superfície terrestre. Em função do ta- -25- manho do pacote (64), é prevista num ou em dois eixos uma abertura (66) entre os depósitos, na qual é possível, respetivamente, inserir ou espetar através da base uma peça de fixação (67), preferencialmente uma cavilha ou um espeto. Assim exclui-se praticamente que o pacote (64) tombe através de um embate acidental ou por forças de reação aquando do lançamento dos objetos e/ou cargas pirotécnicos e/ou objetos, bem como por vandalismo.
Exemplo de construção 8
Neste exemplo de construção é descrito um dispositivo de acionamento, de acordo com a invenção, que pode ser construído a partir de módulos individuais, permitindo, deste modo, uma adaptação às necessidades de um fogo-de-artifício a ser realizado. A imagem 8 e a imagem 9 demonstram apenas a título de exemplo uma disposição de 4 módulos, sendo que a realização prática permite módulos maiores a qualquer momento.
Um módulo, composto por um depósito (68), um depósito (69) e uma ligação (70) disposta entre estes, está ligado a um outro módulo, composto pelo depósito (71) e depósito (72). Na extremidade superior do primeiro módulo encontra-se uma lingueta (73) a partir da qual se forma, aproximadamente no centro, um pino (74). No seu lado oposto, está disposta a lingueta (75) no mesmo módulo que, por sua vez, tem um furo (76) na mesma posição. Existe uma disposição idêntica na extremidade inferior do módulo. O segundo módulo tem essencialmente a mesma estrutura, de forma a que, com a utilização das linguetas formadas, possa ser criada uma ligação entre o primeiro e o segundo módulo. O depósito (69) tem, na lateral, uma cúpula (77) formada, que tem ligação a uma cúpula (78) formada simetricamente no depósito (71). A linha separadora (79) das cúpulas (77) e (78) pode ser retilínea, mas também pode ter um perfil para aumentar a estanquicidade nas superfícies de contacto. Entre o depósito (68) e o depósito (69) existe dentro do módulo uma ligação (70) fixa e não divisível. Isto também diz respeito à ligação (80) entre o depósito (71) e o depósito (72). -26-
As ligações (70) e (80), bem como as cúpulas (77) e (78), alojam os dispositivos de transmissão descritos anteriormente que são utilizados para a transmissão dos gases de combustão de um depósito para o seguinte.
Preferencialmente, a disposição é feita de plástico e os módulos são produzidos com um número par ou ímpar de depósitos. Através da montagem com as lingue-tas (73) e (75), é criada uma disposição múltipla, que permite dispositivos de acionamento com um número fixo de depósitos e com a qual é possível preparar o número de depósitos necessário para a realização de grandes fogos-de-artifício profissionais. Os dispositivos de acionamento obtidos deste modo podem ser transportados enquanto módulos individuais ou num conjunto montado, são muito leves e permitem uma combustão sem falhas de fogos-de-artifício, mesmo com más condições meteorológicas.
Se os depósitos (68), (69), (71) e (72) estiverem equipados, respetivamente, com um objeto pirotécnico, o objeto pirotécnico lá existente pode ser lançado mediante a inserção de um primeiro meio de ignição num furo do depósito (68). Através da ligação (70), os gases de combustão entram no depósito (69) e inflamam o objeto pirotécnico lá existente, que, por sua vez, através das cúpulas (77) e (78) e da ligação assim criada, lança o objeto pirotécnico existente no depósito (71) e este, por sua vez, o existente no depósito (72). Se existir um encadeamento de vários depósitos, este processo pode ser continuado desde o primeiro até ao último depósito.
Lista de referências 1 Depósito (canal de lançamento) 2 Superfície inferior 3 Parede 4 Furo 5 Furo 6 Objeto pirotécnico (carga pirotécnica) -27 - 7 Parte superior 8 Parte inferior 9 Parte de ignição e/ou de expulsão 10 Faixa 5 11 Revestimento 12 Fita inflamável 13 Linha de ignição 14 Abertura de passagem 15 Abertura de passagem 10 16 Invólucro 17 Depósito 18 Objeto pirotécnico (carga pirotécnica) 19 Revestimento 20 Camada inflamável 15 21 Abertura de passagem 22 Furo 23 Carga de efeitos 24 Invólucro 25 Fundo 20 26 Carga de pólvora 27 Carga de efeitos 28 Extensão (Perímetro?) 29 Camada inflamável 30 Abertura de passagem 25 31 Abertura de passagem 32 Revestimento 33 Fundo 34 Abertura inferior 35 Tampa 30 36 Faixa 37 Carga retardadora 38 Invólucro 39 Fundo 40 Carga de pólvora -28- 41 Carga de efeitos 42 Invólucro 43 Camada inflamável 44 Meio de propagação 5 45 Meio para o atraso de ignição 46 Caixa 47 Carga de efeitos 48 Carga de pólvora 49 Meio retardador 10 50 Camada inflamável 51 Suporte 52 Abertura 53 Meio de propagação 54 Fundo 15 55 Camada 56 Depósito 57 Depósito virado para a direita 58 Depósito virado para a esquerda 59 Depósito em posição vertical 20 60 Depósito disposto com inclinação para a direita 61 Superfície de apoio 62 Base 63 Linha tracejada 64 Pacote 25 65 Base 66 Abertura 67 Peça de fixação 68 Depósito 69 Depósito 30 70 Ligação 71 Depósito 72 Depósito 73 Lingueta 74 Pino -29- 75 Lingueta 76 Furo 77 Cúpula 78 Cúpula 79 Linha separadora das cúpulas (77), (78) 80 Ligação 5

Claims (36)

  1. -1 - Reivindicações 1. Sistema pirotécnico, composto por um meio para o alojamento de objetos pirotécnicos e do mesmo, no qual o meio para o alojamento de objetos pirotécnicos é composto por um primeiro e um segundo alojamento para objetos pirotécnicos (6); (18), caraterizado pelo facto de entre o primeiro e o segundo alojamento estar disposto um meio de transmissão para a energia de ignição em forma de um furo (5) e o primeiro alojamento ter um furo (4) para uma linha de ignição (13), um objeto pirotécnico (6); (18) numa unidade conter, pelo menos, uma car-ga de ignição em forma de uma parte de ignição ou de expulsão (9) ou de uma carga de pólvora (26); (40); (48) e uma carga de efeitos (23); (27); (41); (47), o objeto pirotécnico (6); (18) no contorno exterior da unidade conter uma camada inflamável (29), uma abertura de passagem (30); (31) e um meio de propagação (44); (53) para a energia de ignição relativa à carga de pólvora (26); (40); (48), sendo que o primeiro e o segundo alojamento estão equipados respetivamente com um objeto pirotécnico (6); (18) e no furo (4) do primeiro alojamento estar inserida um linha de ignição (13) e a linha de ignição (13) incendiar, após a ignição, a camada inflamável (29) do objeto pirotécnico (6) existente no primeiro alojamento, cuja energia de ignição é conduzida através do furo (5) até à camada inflamável (20) do objeto pirotécnico (18) existente no segundo alojamento e cujo dispositivo de ignição é inflamado, sendo que os meios de propagação para a energia de ignição de ambos os objetos pirotécnicos (6) e (18) incendeiam a respetiva carga de ignição e queimam ambos os objetos pirotécnicos (6) e (18).
  2. 2. Sistema pirotécnico conforme a reivindicação 1, -2 - caraterizado pelo facto de o primeiro (6) e o segundo objeto pirotécnico (18) se incendiarem quase em simultâneo ou consecutivamente.
  3. 3. Sistema pirotécnico conforme a reivindicação 1, caraterizado peio facto de o primeiro e/ou o segundo alojamento do meio para o alojamento de objetos pirotécnicos serem construídos em forma de depósito (1, 17) e/ou canal de lançamento e/ou guia de acionamento.
  4. 4. Sistema pirotécnico conforme a reivindicação 1, caraterizado pelo facto de ao primeiro alojamento estarem subordinados vários segundos alojamentos e entre estes estar disposto respetivamente um meio para a transmissão da energia de ignição.
  5. 5. Sistema pirotécnico conforme a reivindicação 1, caraterizado pelo facto de ao primeiro alojamento serem atribuídos vários segundos alojamentos e um número correspondente de meios para a transmissão da energia de ignição.
  6. 6. Sistema pirotécnico conforme a reivindicação 1, caraterizado pelo facto de a um segundo alojamento estarem subordinados vários segundos alojamentos e entre estes estar disposto respetivamente um meio para a transmissão da energia de ignição.
  7. 7. Sistema pirotécnico de acordo com uma das reivindicações 5 ou 6, caraterizado pelo facto de um segundo e um número finito de segundos alojamentos estarem interligados fixamente a uma unidade.
  8. 8. Sistema pirotécnico conforme a reivindicação 7, -3- caraterizado pelo facto de a unidade no seu contorno exterior ter meios para a ligação a uma outra unidade similar.
  9. 9. Sistema pirotécnico conforme a reivindicação 8, caraterizado pelo facto de os meios para a ligação das unidades entre si serem elementos com carac-terísticas de fixação e de aderência.
  10. 10.Sistema pirotécnico conforme a reivindicação 9, caraterizado pelo facto de os meios para a ligação das unidades entre si serem elementos positivos e negativos moldados às unidades num único material.
  11. 11.Sistema pirotécnico conforme a reivindicação 8, caraterizado pelo facto de as unidades serem unidas através de elementos de ligação com caracterís-ticas de fixação.
  12. 12.Sistema pirotécnico conforme a reivindicação 11, caraterizado pelo facto de as unidades serem unidas por grampos, braçadeiras ou uniões roscadas.
  13. 13.Sistema pirotécnico conforme a reivindicação 8, caraterizado pelo facto de peio menos um dos segundos alojamentos existentes na unidade ter a possibilidade de disposição e/ou formação de um meio para a transmissão da energia de ignição até um alojamento de uma outra unidade ligada fixamente.
  14. 14. Sistema pirotécnico conforme a reivindicação 13, caraterizado pelo facto de -4 - o último dos segundos alojamentos existentes na unidade ter a possibilidade de disposição e/ou formação de um meio para a transmissão da energia de ignição até um alojamento de uma outra unidade ligada de forma fixa.
  15. 15.Sistema pirotécnico conforme a reivindicação 8, caraterizado pelo facto de os eixos centrais dos alojamentos longitudinais e transversais estarem dispostos paralelamente e/ou num ângulo de α > 0o entre si.
  16. 16.Sistema pirotécnico de acordo com uma das reivindicações de 9 a 12, caraterizado pelo facto de a disposição da primeiro e da segunda unidade em relação à superfície de apoio ser protegida por cavilhas contra o viramento e/ou deslizamento.
  17. 17.Sistema pirotécnico conforme a reivindicação 16, caraterizado pelo facto de a disposição da primeiro e da segunda unidade em relação à superfície de apoio ser protegida por cavilhas contra o viramento e/ou deslizamento.
  18. 18.Sistema pirotécnico conforme a reivindicação 1, caraterizado pelo facto de o meio para a transmissão da energia de ignição ser um compartimento situado por cima da superfície inferior (2) do depósito (1); (17), que esteja fechado em quase todos os lados e que ligue o primeiro depósito (1) ao segundo depósito (17) ou ligue um segundo a um outro segundo depósito, de forma a que a energia de ignição possa ser transmitida com uma densidade de energia suficiente para o depósito adjacente e para o objeto pirotécnico lá depositado.
  19. 19. Sistema pirotécnico conforme a reivindicação 18, caraterizado pelo facto de o compartimento fechado ser construído em forma de um canal ou furo (5) ou em forma de uma abertura criada por vários componentes envolventes. -5-
  20. 20.Sistema pirotécnico conforme a reivindicação 1, caraterizado pelo facto de na unidade do objeto pirotécnico estar disposta adicionalmente uma parte de ignição ou de expulsão (9) ou uma carga de pólvora (26); (40); (48).
  21. 21.Sistema pirotécnico conforme a reivindicação 1, caraterizado pelo facto de na unidade do objeto pirotécnico estar disposta adicionalmente uma carga retardadora (37).
  22. 22.Sistema pirotécnico conforme a reivindicação 1, caraterizado pelo facto de no contorno exterior da unidade do objeto pirotécnico estar aplicada uma camada inflamável (20); (29); (43); (50) ou uma fita inflamável (12).
  23. 23.Sistema pirotécnico conforme a reivindicação 22, caraterizado pelo facto de a camada inflamável (20); (29); (43); (50) ou a fita inflamável (12) ser um meio inflamável de ignição fácil e com calor de reação suficiente.
  24. 24.Sistema pirotécnico conforme a reivindicação 23, caraterizado pelo facto de a camada inflamável (20); (29); (43); (50) ou a fita inflamável (12) ser uma camada de pólvora negra inflamável com uma velocidade de combustão reduzida.
  25. 25.Sistema pirotécnico conforme a reivindicação 23, caraterizado pelo facto de a camada inflamável (20); (29); (43); (50) ou a fita inflamável (12) ter um tempo de combustão de t > 0,5 segundos.
  26. 26.Sistema pirotécnico conforme a reivindicação 1, caraterizado pelo facto de a unidade do objeto pirotécnico estar revestida por um invólucro exterior. 5 -6-
  27. 27.Sistema pirotécnico conforme a reivindicação 26, caraterizado pelo facto de a unidade do objeto pirotécnico estar revestida por uma película.
  28. 28.Sistema pirotécnico conforme a reivindicação 26, caraterizado pelo facto de a unidade do objeto pirotécnico dispor de um fundo (25); (39); (54) destrutível e/ou combustível durante o processo de ignição e/ou de expulsão. 10
  29. 29.Sistema pirotécnico conforme a reivindicação 1, caraterizado pelo facto de a caixa da unidade do objeto pirotécnico ser construída em duas partes, ambas as partes encaixarem face a face, estarem coladas na área de con-15 tacto e/ou estarem interligadas através de uma fita adesiva (faixa) (10); (36) situada no exterior.
  30. 30.Sistema pirotécnico conforme a reivindicação 1, caraterizado pelo facto de 20 a caixa da unidade do objeto pirotécnico ser construída em duas partes e a parte da caixa que aloja a carga de expulsão ser maior, a parte da caixa, que contém a carga de efeitos ter um diâmetro menor, estar disposta na parte maior da caixa e ambas as partes da caixa estarem interligadas de forma fixa. 25
  31. 31.Sistema pirotécnico conforme a reivindicação 1, caraterizado pelo facto de a camada inflamável (20); (29); (43); (50) ou a fita inflamável (12) estar disposta no contorno exterior do objeto pirotécnico na área superior da caixa. 30
  32. 32.Sistema pirotécnico conforme a reivindicação 30, caraterizado pelo facto de a camada inflamável (20); (29); (43); (50) ou a fita inflamável (12) estar disposta na área superior da caixa com um diâmetro mais estreito. -7-
  33. 33. Processo de combustão para um sistema pirotécnico conforme a reivindicação 3, caraterizado pelo facto de um meio para o alojamento de objetos pirotécnicos ser equipado com um número de objetos pirotécnicos (6); (18) correspondente ao número dos depósitos (1); (17) existentes, o primeiro depósito (1) no furo (4) adicionai ser equipado com uma linha de ignição (13), num passo subsequente, a disposição ser colocada e fixada no local de utilização, na linha de ignição (13) ser efetuada a ignição do sistema pirotécnico e, de seguida, todos os objetos pirotécnicos existentes em depósitos ligados serem inflamados e/ou expulsos, sendo que o objeto pirotécnico (6) existente no primeiro depósito (1) é inflamado pela linha de ignição (13) da fita inflamável (12) existente na sua caixa e através de um meio para a propagação da energia de ignição, em simultâneo a fita inflamável (12) existente no contorno exterior é queimada, a sua energia de combustão entra através do meio para a transmissão da energia de ignição no segundo depósito, incendeia o objeto pirotécnico (18) lá existente, incendeia a camada inflamável (20) disposta no objeto pirotécnico (18) existente no contorno exterior do segundo depósito, incendiando assim o objeto pirotécnico (18), através da energia de combustão do meio de ignição ocorrer uma transmissão para outros segundos depósitos e serem inflamados lá os objetos pirotécnicos dispostos.
  34. 34. Processo de combustão para um sistema pirotécnico conforme a reivindicação 33, caraterizado pelo facto de os objetos pirotécnicos serem rodados quando inseridos no depósito, de forma a que a ignição dos mesmos ocorra em função do ângulo, imediatamente ou após um intervalo de tempo determinado pelo tempo de combustão da camada inflamável (20). -8-
  35. 35. Processo de combustão para um sistema pirotécnico conforme a reivindicação 33, caraterizado pelo facto de 5 num passo adicional, um módulo, composto por um primeiro depósito (1) e um número finito de segundos depósitos, ser ligado fixamente a um ou vários módulos e entre o primeiro e os módulos adicionais, ser criada respetivamente uma ligação para a transmissão da energia de ignição entre o último depósito do primeiro e, respetivamente, o primeiro depósito do módulo io seguinte.
  36. 36. Processo de combustão para um sistema pirotécnico conforme a reivindicação 33, caraterizado pelo facto de 15 o meio para o alojamento de objetos pirotécnicos ser fixado num passo adicional na base (62).
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