PT1625983E

PT1625983E - Mecanismo guia de cinto e cadeira de criança para veículos

Info

Publication number: PT1625983E
Application number: PT05076766T
Authority: PT
Inventors: Martinus Theodorus Fransen; Gert Arien Luc Rijsdijk
Original assignee: Maxi Miliaan Bv
Priority date: 2004-08-02
Filing date: 2005-07-29
Publication date: 2008-02-22
Also published as: US7506929B2; ATE380724T1; EP1625983A1; US7350862B2; DE602005003726D1; DE602005003726T2; PL1625983T3; NL1026769C2; US20080179927A1; ES2297607T3; US20060103229A1; EP1625983B1

Description

DESCRIÇÃO

Mecanismo guia de cinto e cadeira de criança para veículos 0 invento refere-se a um mecanismo guia de cinto adequado para guiar um cinto prolongando-se através do mecanismo guia de cinto e travando o movimento do dito cinto, cujo mecanismo guia de cinto compreende uma came que é capaz de movimento em relação a uma superfície de apoio, sendo o dito cinto móvel numa direcção de tensão e na direcção oposta através de uma passagem presente entre a dita came e a dita superfície de apoio, cuja came é móvel num direcção da superfície de apoio para travar o movimento do dito cinto. O invento refere-se também a uma cadeira de criança para veículos proporcionada com um tal mecanismo guia de cinto.

Com um tal mecanismo guia de cinto, tal como é conhecido a partir da Patente EP-B1-0 173 726, que é usado num veículo, o cinto é móvel na direcção de tensão para tensionar firmemente o cinto contra uma pessoa sentada no veículo. O cinto é móvel na direcção oposta da direcção de tensão de modo a permitir movimento ligeiramente dianteiro da dita pessoa.

Se o dito movimento dianteiro for provocado pela desaceleração súbita ou colisão do veículo, são exercidas forças relativamente grandes na pessoa e, consequentemente, pela pessoa no cinto, tendo como resultado que a came é deslocada em direcção â superfície de apoio. Isto obriga o cinto a ser fixo entre a came e a superfície de apoio, de modo que o movimento do cinto é travado na direcção oposta da direcção de tensão. 1 lio caso de uma tal colisão, o movimento de uma extremidade do cinto é ainda travado na direcção oposta da direcção de tensão num retractor automático do cinto.

Uma desvantagem dos mecanismos guia de cinto conhecidos é o facto do dito travamento do cinto ser efectuado, quer como resultado da operação do retractor automático do cinto, quer como resultado do movimento do cinto ser travado entre a came e a superfície de apoio. O cinto que se desloca através do mecanismo guia de cinto é relativamente suave, de modo que o cinto pode ser rapidamente enrolado no retractor automático do cinto. Uma desvantagem de um tal cinto relativamente macio é o facto do cinto escorregar com relativa facilidade do ombro de uma pessoa sentada no veiculo, por exemplo. Em caso de colisão, o ombro de uma pessoa irá deslocar-se em primeiro lugar em relação ao cinto antes do cinto ser deslocado na direcção oposta da direcção de tensão e o travamento do cinto poder ser efectuado. 0 objectivo do invento consiste em proporcionar um mecanismo guia de cinto em que o travamento do cinto contra movimento na direcção oposta da direcção de tensão pode ser feito de uma forma relativamente rápida.

Este objectivo é atingido com o mecanismo guia de cinto de acordo com o invento, pelo facto da came ser ligada a uma manga que pode ser colocada contra o ombro de uma pessoa, em cuja manga o cinto é acomodado de um modo deslizante.

Logo que a força que excede uma força predeterminada é exercida nà manga na direcção oposta do dispositivo de tensão, a manga irá deslocar-se na direcção oposta da direcção de tensão, com a came deslocando-se em direcção à superfície de apoio, obrigando o cinto a ficar fixo e ter o movimento travado entre a came e a superfície de apoio. 2

Em utilização, a manga assenta no ombro de uma pessoa sentada no veículo, sendo a dita manga feita num material relativamente rugoso, de modo que terá um coeficiente de atrito relativamente elevado com a roupa habitual de uma pessoa.

Uma vez que o cinto ê acomodado de um modo deslizante dentro da manga, o cinto pode ser facilmente deslocado na direcção de tensão e na direcção oposta, na posição em que a carne está fora da superfície de apoio.

Uma representação do mecanismo guia de cinto de acordo com o invento ê caracterizada por um forro, tendo um coeficiente de atrito mais elevado do que o cinto, estar presente num lado exterior da manga longe do cinto. A utilização de um tal forro tendo um coeficiente de atrito relativamente elevado com a roupa do utilizador evita que a manga deslize do ombro de uma pessoa. Logo que a pessoa se desloca para a frente, por exemplo no caso de uma colisão, o coeficiente de .atrito relativamente elevado resultara directamente no deslocamento também da manga, e o movimento do cinto ser travado.

Outra representação do. mecanismo guia de cinto de acordo com o invento é caracterizado por um forro, tendo um coeficiente de atrito relativamente baixo com o cinto, estar presente num lado interior da manga voltado para o cinto.

Desta forma, é relativamente fácil deslocar o cinto na direcção de tensão e na direcção oposta em relação à manga.

Outra representação do mecanismo guia de cinto de acordo com o invento é caracterizada por a carne estar ligada a uma manga através de uma precinta, cuja precinta está ligada à carne entre um pino de articulação da carne e a superfície de apoio. A precinta torna possível efectuar uma ligação entre a came e a manga de uma forma simples. Uma vez que o cinto engata 3 entre o pino de articulação, em torno do qual se articulam a came e a superfície de apoio, a articulação da came em direcção à superfície de apoio é efectuada de uma forma simples, com o movimento da precinta na direcção oposta da direcção de tensão. O invento também se refere a uma cadeira de criança para veículos compreendendo uma porção de assento, um suporte dorsal e, pelo menos, um cinto de ombro prolongando-se através do dito suporte dorsal. A cadeira de criança para veículos de acordo com o invento é caracterizada por a cadeira de criança para veículos compreender um mecanismo guia de cinto compreendendo uma came que é capaz de movimento em relação a uma superfície de apoio, sendo o dito cinto de ombro móvel numa direcção de tensão e na direcção oposta através de uma passagem presente entre a dita came e a dita superfície de apoio, cuja came é móvel numa direcção da superfície de apoio para travar o movimento do cinto de ombro, estando a dita came ligada a uma manga que estã presente num lado do suporte dorsal que estã voltado para a porção de cadeira, sendo o dito cinto de ombro acomodado de uma forma deslizante dentro da dita manga.

Uma tal cadeira de criança para veículos é montada num veículo por meios conhecidos per se, após o que a criança pode ser fixa na cadeira de criança para veículos por meio de cintos. Quando a criança sofre uma aceleração relativamente rápida em relação à cadeira da criança para veículos, por exemplo no caso de uma colisão, a manga que encosta ao ombro da criança é deslocada na direcção oposta da direcção de tensão, tendo como resultado que a came se desloca em direcção à superfície de apoio, e o cinto de ombro é fixo e o seu movimento travado entre a came e a superfície de apoio. 4

Uma representação da cadeira de criança para veículos de acordo com o invento é caracterizada por a came estar proporcionada com dentes num lado voltado para a superfície de apoio.

Os dentes garantem um engate firme entre a came e o cinto, de modo que o movimento do cinto é travado eficazmente.

Outra representação da cadeira de criança para veículos de acordo com o invento é caracterizada por a came poder ter movimento de articulação contra a força de uma mola em direcção à superfície de apoio.

Desta forma, a came será articulada, de preferência, para fora da superfície de apoio, de modo que o cinto possa deslocar-se facilmente através da passagem presente entre a came e a superfície de apoio.

Outra representação ainda da cadeira de criança para veículos de acordo com o invento é caracterizada por a came poder ter movimento de articulação numa direcção para fora da superfície de apoio com o movimento do cinto na direcção de tensão.

Uma vez que a came está articulada para fora da superfície de apoio, a passagem é alargada, tendo como resultado que o cinto pode deslocar-se facilmente na direcção de tensão.

Outra representação ainda da cadeira de criança para veículos de acordo com o invento é caracterizada por a came poder ser travada numa posição de folga, na qual o cinto de ombro se pode deslocar livremente numa direcção de tensão e na direcção oposta através da passagem entre a came e a superfície de apoio.

Desta forma, é possível travar o movimento da came, por exemplo com crianças comparativamente pequenas, de modo que o cinto não será fixado e as partes da porção de extensão podem 5 ser afastadas sob a influência de uma força que é exercida nelas.

Quando uma criança comparativamente grande é transportada, a carne deslocar-se-á em direcção à superfície de apoio de uma forma relativamente rápida, obrigando o cinto de ombro a ser fixo entre a came e a superfície de apoio. As partes da porção de extensão não serão afastadas, em qualquer caso.

Outra representação ainda da cadeira de criança para veículos de acordo com o invento é caracterizada por o cinto de ombro compreender pelo menos uma porção de extensão compreendendo pelo menos duas partes opostas do cinto de ombro, que podem ser afastadas sob a influência de uma força que é exercida sobre elas.

Com crianças comparativamente grandes, o movimento da criança em relação ao cinto de ombro tem de ser limitado tanto quanto possível, de modo a evitar o risco da criança entrar em contacto, por exemplo, com o assento dianteiro do veículo posicionado em frente da cadeira de criança para veículos. A criança está sujeita, nesse caso, a forças de desaceleração relativamente grandes.

Tornou-se evidente que. tais forças de desaceleração relativamente grandes são desvantajosas quando são transportadas crianças comparativamente pequenas.

Quando a criança é colocada na cadeira de criança para veículos, e o cinto de ombro é sujeito a tensão por meios que são conhecidos per se, as duas partes da porção de extensão permanecem posicionadas opostas uma à outra. No entanto, quando são exercidas grandes forças na criança, e, assim, no cinto de ombro prolongando-se através dos ombros da criança, no caso de uma colisão, as duas partes serão afastadas, obrigando o comprimento do cinto de ombro a aumentar. Como resultado, a 6 criança pode deslocar-se ainda mais para a frente em relação ao suporte dorsal, à medida que o cinto do ombro se estende ainda mais. A desaceleração da criança é agora feita mais devagar do que na situação na qual a porção de extensão não era usada. 0 facto da criança ser deslocada relativamente mais perto de um objecto posicionado em frente da cadeira de criança para veículos, por exemplo um assento de veículo posicionado na sua frente, é menos relevante no caso de uma criança comparativamente pequena, e o risco envolvido é relativamente baixo. Por outro lado, o facto da criança desacelerar mais devagar, como resultado da porção de extensão ser prolongada, reduz significativamente o risco de ferimento nas crianças comparativamente pequenas. O risco da criança entrar em contacto com outro objecto no veículo é apenas aumentado num grau comparativamente pequeno.

Uma representação da cadeira de criança para veículos de acordo com o invento é caracterizada por a porção de extensão estar presente num lado do suporte dorsal longe da porção de assento.

Desta forma a porção de extensão fica escondida da vista do utilizador, de modo que não estraga a aparência da cadeira de criança para veículos.

Outra representação da cadeira de criança para veículos de acordo com o invento é caracterizada por as partes estarem interligadas por uma costura, cuja ligação pode ser rompida sob a influência que é exercida sobre ela.

Uma porção de extensão pode ser criada de uma forma comparativamente simples por meio de uma costura simples, na qual duas partes são dobradas uma de encontro â outra ao longo de uma dobra, como se fosse, para ser interligada por meio de uma costura num lado longe da dobra. Quando é exercida uma 7 força relativamente grande no cinto de ombro, a costura ficará folgada, após o gue as duas partes podem ser afastadas para serem posicionadas em linha uma com a outra.

Outra representação da cadeira de criança para veículos de acordo com acordo com o invento é caracterizada por as partes se encostarem uma à outra, estando interligadas ao longo de uma zona cosida, cuja ligação pode ser rompida sob a influência de uma força que é exercida sobre ela.

Uma vez que as partes estão interligadas ao longo de toda uma zona cosida, as partes irão afastar-se gradualmente ao longo da dita zona cosida quando ocorre uma força de colisão relativamente grande, de modo que se obtém uma extensão gradual do cinto de ombro.

Outra representação ainda da cadeira de criança para veículos de acordo com acordo com o invento é caracterizada por as partes estarem interligadas por meio de um elemento de mola. 0 dito elemento de mola irá prolongar-se quando ocorre uma força de colisão relativamente grande, tendo como resultado que as duas partes da porção de extensão podem ser afastadas. Logo que a colisão tenha terminado, e a força de colisão jã não esteja a ser exercida, as partes podem juntas uma vez mais sob a influência da acção do elemento de mola. É igualmente possível que as partes da porção de extensão não sejam afastadas até que uma força predeterminada seja exercida, e para a carne se deslocar em direcção à superfície de apoio para fixar o cinto quando é exercida uma força superior à força predeterminada. O invento será agora descrito em maior detalhe com referencia aos desenhos em que: A figura 1 é uma vista em perspectiva de uma cadeira de criança para veículos de acordo com o invento, que compreende 8 um mecanismo guia de cinto de acordo com o invento, na qual os cintos são móveis livremente. A figura 2 é uma vista em detalhe da cadeira de criança para veículos ilustrada na figura 1; A figura 3 é uma vista em perspectiva da cadeira de criança para veículos da figura 1, na qual os cintos têm o movimento travado; A figura 4 é uma vista em detalhe da cadeira de criança para veículos ilustrada na figura 3; A figura 5 é um alçado lateral de outra representação de um mecanismo guia de cinto de acordo com o invento; A figura 6 é uma vista em detalhe de outra representação de um mecanismo guia de cinto de acordo com o invento, no qual os cintos são móveis livremente; A figura 7 é uma vista em detalhe de outra representação do mecanismo guia de cinto de acordo com o invento, no qual os cintos têm o movimento travado; A figura 8 é uma vista em detalhe correspondente à figura 6 do mecanismo guia de cinto no qual a carne está travada na posição; A figura 9 é uma vista detalhada correspondente à figura 8 do mecanismo guia de cinto durante uma colisão;

As figuras 10A e 10B ilustram uma porção de extensão da cadeira de veículo para criança de acordo com o invento numa posição de arranque e numa posição prolongada, respectivamente;

As figuras 11A e 11B ilustram outra representação de uma porção de extensão de uma cadeira de criança para veículos de acordo com o invento numa posição de início e numa posição prolongada, respectivamente.

Partes semelhantes estão identificadas pelos mesmos números nas figuras. 9 A figura 1 ilustra uma cadeira de criança para veículos 1 de acordo com o invento, que compreende uma estrutura 2 e uma base 3 que estã ligada de uma forma que se pode inclinar â estrutura 2. A base 3 compreende uma porção de assento 4 e um suporte dorsal 5, aí ligados. A porção de assento 4 está limitada por apoios de braços 6 em ambos os lados longitudinais. A cadeira de criança para veículos 1 compreende uma porção de elemento de bifurcação 7, que está ligada à porção de assento 4 com uma extremidade e que está proporcionada com um fecho de fivela 8 num lado longe da porção de assento 4. A cadeira de criança para veículos 1 compreende anda dois cintos 9, 10, ligados cada um ao assento 3 com uma extremidade no local de transição entre a porção de assento 4 e os apoios de braço 6. As extremidades dos cintos 9, 10 podem também ser interligados sob a porção de assento 4. As extremidades dos cintos 9, 10 longe da porção de assento prolongam-se através do suporte dorsal 5 e estão ligados a um cinto tensor 11 na parte traseira do suporte dorsal 5. O cinto tensor 11 é móvel na direcção indicada pela seta PI para tensionar os cintos 9, 10. As fivelas de cinto 12, 13 podem deslizar sobre os cintos 9, 10 cujas fivelas de cinto 12, 13 são proporcionadas, cada uma, com uma lingueta de fivela, que pode ser intertravada com o fecho de fivela 8. As porções inferiores dos cintos 9, 10 formam cintos de colo, enquanto as porções superiores formam cintos de ombro. 0 suporte dorsal 5 é proporcionado com um conjunto de aberturas 26, 27, posicionadas uma por cima da outra, através das quais os cintos 9, 10 são passados, sendo a abertura em questão 26, 27 seleccionada em função do tamanho da criança a ser transportada na cadeira de criança para veículos. 10 A cadeira de criança para veículos, tal como foi descrita até aqui, é conhecida per se e, por isso, não será aqui explicada em maior detalhe.

Num lado do suporte dorsal 5 longe da porção de assento 4, a cadeira de criança para veículos 1 de acordo com o invento é proporcionada com duas carnes 15 que se articulam em torno de dois pinos de articulação 14, compreendendo cada um uma porção proporcionada com dentes projectantes 16 que está posicionada num lado oposto a uma superfície de apoio 17 que está ligada de um modo rígido ao suporte dorsal 5. Presente entre a carne 15 e as superfícies de apoio 17 está uma passagem 18, através da qual os cintos 9 e 10 se prolongam. Cada came 15 está ligada a uma precinta 19 entre o pino de articulação 14 e a porção que ê proporcionada com dentes. Num lado longe do suporte dorsal 5, a precinta 19 está ligada à came 15 por meio de um elemento de travamento 20. A precinta 19 prolonga-se através do suporte dorsal 5 para um lado voltado para a porção de assento e está ligada a uma manga 21 com uma extremidade longe da came 15. Os cintos 9, 10 prolongam-se através da manga 21. Num lado interior voltado para os cintos 9, 10, a manga 21 é proporcionada com um forro que tem um coeficiente de atrito relativamente baixo com os cintos 9, 10. Num lado exterior, longe dos cintos 9, 10, a manga 21 é proporcionada com um forro 22 que tem um coeficiente de atrito relativamente elevado com a roupa de uma criança sentada numa cadeira de criança para veículos 1. A operação da cadeira de criança para veículos 1 de acordo com o invento é como segue. Logo que a criança seja sentada na cadeira de criança para veículos 1 e as linguetas das fivelas das fivelas 12, 13 dos cintos estejam ligadas ao fecho de fivela 8, o cinto tensor 11 é deslocado na direcção indicada 11 pela seta Pl, tendo como resultado que os cintos 9, 10 ai ligados são puxados de encontro à criança e tensionados. Os cintos 9, 10, deslocando-se sobre a came 15, obrigam a came a articular-se na direcção indicada pela seta P2, tendo como resultado que a porção proporcionada com dentes 16 é deslocada para fora das superfícies de apoio 17 e a passagem 18 ê alargada. Como resultado, os cintos 9, 10 podem deslocar-se através da passagem 18 de uma forma relativamente fácil. Os dentes 16 prolongam-se, de preferência, numa direcção para fora da manga 21, de modo que os dentes 16 não interferem com o movimento dos cintos 9, 10 na direcção de tensão indicada pela seta Pl.

As mangas 21 encostam aos ombros da criança com os forros 22. Quando a criança se afasta do suporte dorsal 5, o coeficiente de atrito relativamente grande irá resultar numa força de atrito relativamente grande entre a manga 21 e os ombros da criança. Quando a dita força de atrito é relativamente grande, a manga 21 irá ser deslocada na direcção indicada pela seta , P4, obrigando a came 15 a articular-se numa direcção P3 oposta â direcção indicada pela seta P2 (figuras 3, 4) . A porção proporcionada com dentes 16 é deslocada em direcção à superfície de apoio 17 e os cintos 9, 10, posicionados aí no meio, são fixo entre a came 15 e a superfície de apoio 17, e o movimento travado na direcção indicada pela seta P4.

De preferência, a came 15 é proporcionada com uma mola, e, de preferência, a força da mola gerada pela mola obriga a came 15 a assumir a posição de folga espaçada da superfície de apoio 17, tal como está ilustrado na figura 2. Consequentemente, a força da mola gerada pela mola terá de ser vencida, em primeiro 12 lugar, para deslocar a came 15 na direcção indicada pela se ta P3 para a posição de travamento que esta ilustrada na figura 4. A figura 5 ê um alçado lateral de outra representação de um mecanismo guia de cinto de acordo com o invento. 0 mecanismo guia de cinto 31 compreende uma came 32 proporcionada com dentes 16, que é suportada de um modo deslizante numa guia 32. A came 31 está ligada, através de uma precinta 19, a uma manga 21, através da qual se prolongam os cintos 9, 10. Uma superfície de apoio 17 está localizada num lado dos cintos 9, 10, longe da precinta 19. A came 31 pode deslocar-se na direcção indicada pela seta P5, em direcção à superfície de suporte 17, contra a força da mola de uma mola 33, reduzindo desta forma a dimensão da passagem 18 e obrigando os cintos 9, 10 a serem preso e o seu movimento travado entre os dentes 16 da came 31 e a superfície de apoio 17.

Na representação de um mecanismo guia de cinto de acordo com o invento que esta ilustrado nas figuras 6-9, a came 15 está ligada a uma came 24, que se prolonga para lá da superfície de apoio 17 e que se prolonga paralelamente ao suporte dorsal 5 com um lado 25 na posição que está ilustrada na figura 6. Na posição que está ilustrada nas figuras 6 e 7, a came 24 está posicionada no lado oposto a uma passagem relativamente grande 26 no suporte dorsal 5. Na posição que está ilustrada nas figuras S e 9, mais para baixo no suporte dorsal 5, a passagem 27 ê comparativamente pequena, e o lado 25 da came 24 encosta ao.suporte dorsal 5.

Quando os cintos de ombro 9, 10 se prolongam através das passagens 26 relativamente grandes, posicionadas relativamente altas, a operação da cadeira de criança para veículos 1 de acordo com o invento é como segue. Quando a criança se afasta do suporte dorsal 5, irá ocorrer uma força de atrito 13 relativamente grande entre a manga 21 e os ombros da criança, como resultado do coeficiente de atrito relativamente alto. Se a dita força de atrito for suficientemente grande, a manga 21 irã deslocar-se na direcção indicada pela seta P4, obrigando a carne 15, assim como a carne 24, a articularem-se na direcção indicada pela seta P3, oposta â direcção indicada pela seta P2 (figura 7) . A carne 24 prolonga-se para uma passagem relativamente grande 26 nessa posição. A porção proporcionada com dentes 16 desloca-se em direcção â superfície de apoio 17 e os cintos 9, 10, posicionados aí no meio, são agarrados e o movimento travado na direcção indicada pela seta P4 entre a came e a superfície de apoio 17.

Quando os cintos de ombro 9, 10 se prolongam das passagens posicionadas relativamente em baixo, relativamente pequenas 27 (figuras 8, 9), irã ocorrer atrito entre a manga 21 e os ombros da criança, na realidade, mas a came 24 não se pode articular na direcção indicada pela seta P4, porque o lado 25 da came irá encostar ao suporte dorsal 5, tendo como resultado que a came 24, e também a came 15 a ela ligada, têm o seu movimento de articulação travado. Isto permite que os cintos se desloquem livremente através da passagem 18, da passagem 27 no suporte dorsal e da manga 21 (figura 9).

Os cintos 9, 10 podem ser proporcionados com uma porção de extensão 31 (figuras 10A, 10B) ou uma porção de extensão 41 (figura 11A, 11B) num lado do suporte dorsal 5 longe da porção de assento. A porção de extensão 31 foi formada nos cintos 9, 10, dobrando duas vezes os cintos 9, 10 ao longo de uma dobra 32, com duas porções de cinto 33, 34 posicionadas uma em oposição à outra. Num lado longe da dobra 32, as porções de cinto 33, 34 estão interligadas por meio de uma costura 35. Desde que seja 14 exercida uma força relativamente pequena nos cintos 9, 10, tensionando, por exemplo os cintos 9, 10 ou com o movimento da criança na cadeira de criança para veículos, a costura 35 é sufícientemente resistente para não se romper. No entanto, logo que seja exercida uma força relativamente grande na criança, e, consequentemente, nos cintos 9, 10, na direcção indicada pela seta P3 no caso de colisão na posição que está ilustrada na figura 9, a costura 35 ficará folgada, obrigando as porções de cinto 33, 34 a serem posicionadas em linha com os cintos 9, 10, tendo como resultado que o comprimento efectivo do cinto é aumentado, e a criança pode deslocar-se mais na direcção indicada pela seta P3. Como resultado, a criança irá desacelerar mais devagar no caso de uma colisão, e verificou-se que isto reduz o risco de ferimentos na criança. A distância entre as costuras rompidas 35' não é, de preferência, muito grande, de modo a evitar que a criança se afaste abruptamente do suporte dorsal após a costura 35 se ter tornado folgada.

Um tal movimento abrupto pode ser evitado se as porções 33, 34 não estiverem interligadas por uma costura 35, como é o caso com a porção de extensão 41, mas ao longo de uma zona cosida 42. A costura na zona cosida 42 irá folgar gradualmente quando uma força comparativamente grande for exercida nos cintos 9, 10, tendo como resultado que irá ocorrer uma extensão gradual, controlada dos cintos 9, 10. Ξ igualmente possível proporcionar os cintos 9, 10 com um conjunto de porções de extensão. Nesse caso é possível usar o mesmo tipo de costura 35 na zona cosida 42 para cada porção de extensão, ou configurar as costuras de modo que sejam necessárias forças diferentes para afastar as porções 33, 34, nas várias porções de extensão. 15 É igualmente possível interligar as porções 33, 34 por meio de um elemento de mola num lado longe da dobra 32, cujo elemento de mola pode sofrer uma extensão sob a influência de uma força relativamente grande que é aí exercida. É igualmente possível, é claro, usar os cintos 9, 10 proporcionados com a porção de extensão sem a presença de uma carne 15, em cujo caso o cinto pode sofrer uma extensão, quer quando transporta crianças comparativamente grandes, quer quando transporta crianças comparativamente pequenas.

De preferência, a manga 21 está proporcionada com um material relativamente macio no seu interior, tendo como resultado que o coeficiente de atrito com os cintos 9, 10, deslocando-se através da manga 21, é relativamente baixo.

Num lado exterior 22 longe do cinto 9, 10, a manga 21 é proporcionada de preferência com um material tendo um coeficiente de atrito relativamente alto com uma roupa usada por uma criança, por exemplo um elastómero termoplástico, um material com textura ou um material proporcionado com tiras de atrito. É igualmente possível usar um mecanismo guia de cinto com um cinto de segurança de um veículo, em cujo caso a carne 15 é posicionada na estrutura do veiculo e a manga 21 está localizada num lado de um suporte dorsal que está voltado para uma porção de assento. Ê igualmente possível usar uma única came no lado traseiro do suporte dorsal, cuja came será capaz de travar o movimento de ambos os cintos de ombro em simultâneo. É também possível usar mecanismo guia de cinto de acordo com o invento com os cintos de colo 9, 10. A came pode ter qualquer formato adequado para fixar o cinto.

Lisboa, 13 de Fevereiro de 2008 16

Claims

REIVINDICAÇÕES 1. Mecanismo guia de cinto adequado para guiar um cinto (9, 10) prolongando-se através do mecanismo guia de cinto e travando o movimento do dito cinto (9. 10), cujo mecanismo guia de cinto compreende uma carne (15) capaz de movimento em relação a uma superfície de apoio (17), sendo o dito cinto (9, 10) móvel numa direcção de tensão e na direcção oposta através de uma passagem presente entre a dita carne (15) e a dita superfície de apoio (17) , cuja carne (15) é móvel em direcção à superfície de apoio (17) para travar o movimento do cinto (9, 10) , caracterizado por a carne (15) estar ligada a uma manga (21) que pode ser posicionada contra o ombro de uma pessoa, em cuja manga (21) o cinto (9, 10) está alojado de uma forma deslizante.
2. Mecanismo guia de cinto de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por um forro tendo um coeficiente de atrito maior do que o cinto estar presente no lado exterior da manga, longe do cinto.
3. Mecanismo guia de cinto de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado por um forro, tendo um coeficiente de atrito relativamente baixo com o cinto, estar presente num lado interior da manga voltado para o cinto.
4. Mecanismo guia de cinto de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes 1 - 3, caracterizado por a carne poder articular-se em torno do pino de articulação.
5. Mecanismo guia de cinto de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a came estar ligada a uma manga através de uma precinta, cuja precinta está ligada à came entre um pino de articulação da came e a superfície de apoio. 1
6. Mecanismo guia de cinto de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado por a carne poder ter movimento deslizante contra a força da mola na direcção da superfície de apoio.
7. Cadeira de criança para veículos compreendendo uma porção de assento,, um suporte dorsal e pelo menos um cinto de ombro prolongando-se através do dito suporte dorsal, caracterizada por a cadeira de criança para veículos compreender um mecanismo guia de cinto compreendendo uma carne que é capaz de movimento em relação a uma superfície de apoio, sendo o dito cinto de ombro móvel numa direcção de tensão e na direcção oposta através de uma passagem presente entre a dita carne e a dita superfície de apoio, cuja carne é móvel numa direcção da superfície de apoio para travar o movimento do cinto de ombro, estando a dita came ligada a uma manga que está presente num lado do suporte dorsal que está voltado para a porção de cadeira, sendo o dito cinto de ombro acomodado de uma forma deslizante dentro da dita manga.
8. Cadeira de criança para veículos de acordo com a reivindicação 7, caracterizada por um forro, tendo um coeficiente de atrito maior do que o cinto, estar presente num lado exterior da manga longe do cinto.
9. Cadeira de criança para veículos de acordo com as reivindicações 7 ou 8, caracterizada por um forro, tendo um coeficiente de atrito relativamente baixo, estar presente num lado interior da manga voltado para o cinto.
10. Cadeira de criança para veículos de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes 7 - 9, caracterizada por a came estar proporcionada com dentes num lado voltado para a superfície de apoio. 2
11. Cadeira de criança para veículos de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes 7 - 10, caracterizada por a came estar ligada a uma manga através de uma precinta, cuja precinta está ligada à came entre um pino de articulação da came e a superfície de apoio.
12. Cadeira de criança para veículos de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes 7 - 11, caracterizada por a came poder ter movimento de articulação contra a força de uma mola em direcção â superfície de apoio.
13. Cadeira de criança para veículos de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes 7 - 12, caracterizada por a came poder ter movimento de articulação numa direcção para fora da superfície de apoio com o movimento do cinto na direcção de tensão.
14. Cadeira de criança para veículos de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes 7 - 10, caracterizada por a came poder ter movimento de deslize contra a força de mola numa direcção da superfície de apoio.
15. Cadeira de criança para veículos de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes 7 - 14, caracterizada por a came poder ser travada numa posição de folga na qual o cinto de ombro se pode deslocar livremente numa direcção de tensão e na direcção oposta através da passagem entre a came e a superfície de apoio.
15. Cadeira de criança para veículos de acordo com a reivindicação 15, caracterizada por o suporte dorsal ser proporcionado com pelo menos duas passagens (26), no qual a came pode ser deslocada para uma posição de travamento para travar o movimento do cinto de ombro na primeira passagem (26), enquanto a came pode ser travada numa posição de folga na outra passagem (27). 3 acordo com
17. Cadeira de criança para veículos de qualquer uma das reivindicações precedentes 7 - 16, caracterizada por o cinto de ombro compreender pelo menos uma porção de extensão compreendendo pelo menos duas partes opostas do cinto de ombro, que podem ser afastadas sob a influência de uma força que é exercida sobre elas.
18. Cadeira de criança para veículos de acordo com a reivindicação 17, caracterizada por a porção de extensão estar presente num lado do suporte dorsal longe da porção de assento.
19. Cadeira de criança para veículos de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes 17 - 18, caracterizada por as partes serem interligadas por uma costura, cuja ligação pode ser rompida sob a influência que é exercida sobre ela.
20. Cadeira de criança para veículos de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes 17 - 19, caracterizada por as partes se encostarem uma à outra, estando interligadas ao longo de uma zona cosida, cuja ligação pode ser rompida sob a influência de uma força que é exercida sobre ela.
21. Cadeira de criança para veículos de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes 17 - 20, caracterizada por as partes estarem interligadas por meio de um elemento de mola. Lisboa, 13 de Fevereiro de 2008 4