PT1607752E - Contador de controlo com desactivação de segurança - Google Patents

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PT1607752E
PT1607752E PT04014022T PT04014022T PT1607752E PT 1607752 E PT1607752 E PT 1607752E PT 04014022 T PT04014022 T PT 04014022T PT 04014022 T PT04014022 T PT 04014022T PT 1607752 E PT1607752 E PT 1607752E
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Fabio Veroni
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Enel Distribuzione Spa
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Description

1
DESCRIÇÃO "CONTADOR DE CONTROLO COM DESACTIVAÇÃO DE SEGURANÇA"
Descrição Área da Invenção
Esta invenção diz respeito em especial à área de distribuição de energia eléctrica a uma série de assinantes distribuídos no território. A invenção é, contudo, também aplicável em termos mais gerais a outros serviços tais como, por exemplo, à distribuição de água, de gás ou de aquecimento à distância. Assim, sempre que for feita referência aos serviços de distribuição de energia eléctrica, deve-se entender que os ensinamentos da invenção são facilmente aplicáveis também à distribuição de outros serviços.
Antecedentes Tecnológicos
Regra geral, os contadores para a medição do consumo de energia eléctrica estão localizados próximo das cargas que consomem a energia, por ex., numa área geralmente acessível de uma residência de um assinante. 0 contador de controlo é habitualmente instalado entre uma rede de distribuição de energia e uma linha de assinante e mede a quantidade de energia eléctrica extraída através da linha de assinante. 2
Convencionalmente, pessoal autorizado lê manualmente os valores do contador de controlo em intervalos de tempo previamente determinados, sendo que as leituras são utilizadas para facturar os assinantes pelo consumo de energia.
Para reduzir os custos associados à leituras de contadores, foram desenvolvidas técnicas para o controlo remoto do fornecimento dos assinantes com energia eléctrica descrita em DE 100 52 998. Foram já descritos problemas gerais deste tipo, por exemplo, na patente Italiana N° 1 232 195, registada a 26 de Outubro de 1988 por este requerente, ou no pedido de patente US-A-4,803,632. A abordagem que estes e outros estudos têm em comum pode resumir-se numa arquitectura que utiliza formas de comunicação heterogéneas para estabelecer uma comunicação entre os pontos periféricos do sistema (contadores nos pontos do assinante), com um centro de supervisão, principalmente responsável pelo controlo dos procedimentos considerados em cada caso, útil para a obtenção dos objectivos.
Este tipo de ligação é obtido pela comunicação directa entre o centro de supervisão (regra geral um servidor com um processador de elevado desempenho) e os contadores periféricos, tal como descrito, por exemplo, em WO 98/10299, ou por interposição de pelo menos um nivel hierárquico intermédio nesta pirâmide, tal como sugerido em WO 98/10394. Exemplos destas propostas podem também ser encontradas noutras patentes tais como por exemplo a EP-A2-0 723 358 ou a WO 99/46564. A área do problema geral em controlar remotamente o fornecimento da energia eléctrica é também tratada no pedido de patente Italiana No. 3 ΜΙ2001Α.002726 apresentado a 20 de Dezembro de 2001 sob o nome deste requerente.
Tal como anteriormente verificado, os contadores são geralmente instalados numa área acessível pelos assinantes e outros e, por isso, torna-se um tema importante evitar manuseamentos fraudulentos ao contador de controlo com o objectivo de extrair energia eléctrica não controlada.
As maneiras mais comuns para cometer fraude de energia necessita da remoção do ponto de medida, da manuseamento do contador de controlo para alterar a constante de medida e/ou lograr o contador de controlo através do contacto directo dos terminais da rede de distribuição principal.
Para contar estas tentativas de fraude, as tecnologias actualmente conhecidas fornecem um único sistema composto por montagem do aparelho para a medição do consumo de energia numa base de apoio que se encontra fechada por uma tampa nela fixada através de um selo. A descoberta do rompimento do selo é prova da fraude cometida que é depois sancionada de acordo com os factos do caso.
Este sistema foi considerado suficiente no passado, quando era habitual que o contador de controlo era pessoalmente controlado e observado por um operador pelo menos uma vez por mês, mesmo se apenas para ler o consumo. Contudo, este sistema foi considerado inadequado quando as companhias de fornecimento de energia consideraram o controlo sistemático uma vez por mês de todos os contadores na rede muito dispendioso e começou a efectuá-los com menos frequência, por exemplo, pedindo a cada assinante que fornecesse o seu consumo por telefone. 4
Na técnica actual, que permite, tal como anteriormente descrito no pedido de patente N° MI2001A.002726, a leitura à distância do consumo e mesmo controlar o fornecimento de energia em tempo real, incluindo o seu início e fim, o suporte do sistema de segurança com base num selo e o controlo directo do contador de controlo não se tornou apenas inadequado mas também totalmente fora de questão para tal sistema.
Um método e sistema para detecção da remoção de um contador público do seu encaixe é conhecido de US 5,523,559 de acordo com o qual a remoção de um contador pode ser detectada por uma unidade de detecção de fraude, sendo que a unidade de detecção de fraude está totalmente incluída numa base ou extensão da base e exterior ao contador.
Além disso, um dispositivo para a manutenção de um alojamento do dispositivo é conhecido de EP 0 447 615 Al, de acordo com o qual um sensor detecta uma posição de um dispositivo de fecho por exemplo utilizado nos contadores para a medição da electricidade, de modo que possa ser detectada quando a caixa é aberta e o estado de detecção possa ser transmitido ao distribuidor.
Resumo da Invenção É objecto desta invenção fornecer uma detecção melhorada das tentativas de manuseamentos fraudulentos dos contadores de controlo tal como definido na reivindicação 1.
Um contador de controlo para o controlo do fornecimento de serviços, em especial o fornecimento de energia eléctrica, compreende uma base de apoio fixada na 5 qual existe uma rede de distribuição principal, um contador amovivel da base de apoio e composto por um aparelho de medição colocado entre a rede de distribuição principal e uma linha de assinante; e uma fixação de segurança constituída por um meio mecânico associado ao contador e amovível para uma posição de fecho para o engate com a base de apoio quando o contador está montado na base de apoio; e um interruptor para gerar um sinal de activação após a activação de um meio mecânico, sendo que o meio mecânico está disposto para activar o interruptor quando o meio mecânico é libertado da posição de fecho para separar o contador da base de apoio. 0 meio mecânico compreende ainda uma chave de retenção amovível para o meio de retenção na base de apoio na posição de fecho, para formar uma barra de encravamento contra o deslocamento do contador do contador de controlo em relação à base de apoio. 0 meio mecânico compreende ainda um mandril da barra de encravamento que coopera com a chave de retenção e o interruptor da fixação de segurança de modo que o movimento de bloqueio/desbloqueio do mandril da barra de encravamento corresponde ao movimento de aberto/fechado do interruptor. 0 mandril da barra de encravamento está colocado coaxialmente em relação à chave de retenção do dito mandril da barra de encravamento, quando o meio mecânico se encontra na posição de fecho é forçado contra o assento da base de apoio para formar uma barra de encravamento contra um movimento paralelo do contador em relação à base de apoio.
Os meios de retenção podem compreender ainda assentos e um casquilho roscado para receber uma parte roscada da chave de retenção quando o meio mecânico é 6 deslocado para a posição de fecho.
Podem estar previstas molas, que actuam no mandril da barra de encravamento de modo a fazer deslocar o mandril da barra de encravamento numa direcção afastada da base de apoio quando a chave de retenção é libertada dos meios de retenção. 0 interruptor e o meio mecânico podem estar localizados significativamente no interior de um recipiente selado com parte do mandril da barra de encravamento e a chave de retenção acessível através de uma abertura no recipiente selado; e o mandril da barra de encravamento compreende uma tampa que cobre a chave de retenção, sendo que esta chave de retenção é acessível para o desengate a partir da posição de fecho apenas pela quebra da tampa. 0 interruptor pode ser formado por um par de folhas metálicas flexíveis que entram elasticamente em contacto umas com as outras, e o meio mecânico previsto com uma asa apta para ser colocada entre as folhas metálicas na posição de fecho.
Numa alternativa, o interruptor da fixação de segurança é formado por um microinterruptor, sendo que o botão de comando é activado por um braço oscilante deslocado pelo meio mecânico.
Noutra alternativa, o interruptor da fixação de segurança é formado por um transmissor óptico e um receptor óptico, formando um par de dispositivos ópticos com um emparelhamento emissor-receptor, e o meio mecânico dotado de uma asa apta para interromper o emparelhamento emissor-receptor interpondo-se ele mesmo no trajecto entre o transmissor óptico e um receptor óptico na posição de fecho. 7
Além disso, o contador pode ser montado na base de apoio através de um sistema de fixação de tipo baioneta com o qual a fixação de segurança funciona, sendo que o sistema de fixação de tipo baioneta compreende um par de elementos com ganchos incorporados com uma das bases de apoio e a parede inferior do corpo do contador, e dois elementos com recesso formados na outra das bases de apoio e a parede inferior do corpo do contador, de frente para os elementos com ganchos, em que o engate dos dentados com ganchos nos elementos com recesso ocorre devido a um deslocamento do corpo do contador de controlo paralelo à respectiva base de apoio.
Uma das bases de apoio e o contador podem compreender uma série de terminais de alimentação elásticos, em forma de forquilha, e a outra das bases de apoio e o contador compreendem uma série oposta de terminais de entrada do contador de controlo em forma de mandril para a linha de assinante, sendo que o movimento de fixação do sistema de fixação do tipo baioneta pode também fazer com que os terminais do tipo mandril sejam engatados nos terminais em forma de forquilha opostos. 0 interruptor pode fazer parte de um circuito electrónico que se encontra associado ao meio de tradução para transmitir o sinal de activação a uma unidade de controlo local ou centro de controlo à distância, e pode estar disposto para comandar, irreversivelmente, após activação, a abertura de um interruptor de alimentação (52) do lado do assinante da rede de fornecimento. 0 contador pode compreender ainda um circuito electrónico para a memorização da troca do estado do interruptor, e pode ser alimentado por uma bateria com uma 8 duração idêntica à do contador. 0 contador pode incluir um aparelho de medida composto por meios de tradução para transformar os valores das medições efectuadas em dados a serem transmitidos através de linhas de comunicação, e meios de comunicação associados aos meios de tradução para efectuar uma troca de dados de medição e possíveis outros dados de processamento com um controlo da central à distância ligada ao contador de controlo através de uma linha de comunicação. O sinal de activação pode comandar um microprocessador local ou um microprocessador num controlo da central à distância, dotado de software para efectuar a iniciação e interrupção do fornecimento de energia, para interromper o fornecimento de energia ao contador de controlo através da abertura do interruptor de alimentação.
Além disso, o software da unidade de controlo local pode prever a repetição do controlo do sinal que identifica o accionamento ocorrido do interruptor e/ou do circuito electrónico (14), antes de emitir o comando para a interrupção do fornecimento, e a repetição do controlo pode ser também previsto para reiniciar o circuito de memorização. A invenção permite obstruir de modo positivo actos de fraude e, desse modo, fornecer um contador de controlo capaz de permitir o controlo remoto do estado "aberto/fechado" em situações de fraude ou de tentativa de fraude, e capaz de inequivocamente fornecer a ocorrência de fraude ou tentativa de fraude.
Breve Descrição dos Desenhos 9
Outras características de vantagens da invenção são, contudo, mais facilmente observadas a partir da seguinte descrição detalhada de um modelo preferido dado apenas como exemplo sem limitar a invenção e que se encontra ilustrado nos desenhos que o acompanham, nos quais:
As Figs.la e lb ilustram secções longitudinais esquemáticas de um contador de controlo na posição de fecho e na posição de aberto, respectivamente; A Fig.2 ilustra uma vista esquemática, ampliada na perspectiva de um contador de controlo;
As Figs.3a e 3b ilustram um detalhe do contador de controlo da Fig.2 numa vista em corte e vista de perspectiva, respectivamente, da fixação de segurança na posição fechada;
As Figs.4a e 4b ilustram o detalhe do contador de controlo ilustrado nas Figs.3a e 3b, respectivamente, na posição aberta;
As Figs.5a e 5b ilustram secções longitudinais esquemáticas de um contador de controlo de acordo com um modelo da invenção na posição fechada e na posição aberta, respectivamente; A Fig.6 ilustra um principio funcional lógico do sistema anti-fraude de acordo com um modelo da invenção; e A Fig.7 é um diagrama lógico do processamento do sinal anti-fraude de acordo com um modelo da invenção.
Descrição Detalhada dos Modelos Preferidos
De seguida será descrito um contador de controlo em relação às Figs.la e lb. 10
As Figs.la e lb ilustram esquematicamente secções longitudinais de um contador de controlo, sendo que a Fig.la ilustra o contador de controlo na posição de fecho e a Fig.lb ilustra o contador de controlo na posição aberta. A Fig.la ilustra um contador de controlo composto por uma base de apoio (1) e um contador (2) . A base de apoio pode por exemplo ser fixamente montada a uma parede ou compartimento do contador de controlo, por exemplo na residência de um assinante. O contador (2) é montado à base de apoio (1) de modo amovível, para ser removido para manutenção do contador de controlo. Os terminais de alimentação (23) de uma rede de fornecimento de energia (20) são fixados à base de apoio (1). O contador compreende um aparelho de medição (não ilustrado), colocado entre a rede de distribuição principal (20) e uma linha de assinante (50). O aparelho de medição funciona para contar a energia eléctrica consumida por um assinante pela linha de assinante. A linha de assinante (50) e o aparelho de medição são ligados aos terminais de alimentação (23) da rede de distribuição principal através dos terminais de entrada (51) do contador de controlo e, caso o grupo de medição estiver montado na base de apoio no local adequado, os terminais (23) e (51) estão em contacto entre si e a energia eléctrica pode ser extraída por cargas (não ilustradas) ligadas à linha de assinante (50), tal como electrodomésticos e similares. A linha de assinante (50) é ainda controlada por um interruptor de alimentação (52), permitindo ligar e desligar o fornecimento de energia aos terminas (53) da linha de assinante, por exemplo tal como controlado por uma unidade de controlo local do contador de controlo ou um operador do controlo da central 11 à distância para iniciar e terminar um contracto de cliente, e para desligar o fornecimento de energia após a detecção de uma tentativa de fraude, tal como em detalhe em baixo. 0 interruptor de alimentação (52) pode ser colocado no contador (2), tal como ilustrado na Fig.la ou, em alternativa, o interruptor de alimentação (52) pode ser colocado num compartimento protegido do exterior, ou no próprio contador. 0 contador compreende ainda uma fixação de segurança para assegurar que o contador está montado em segurança na base de apoio. A fixação de segurança previne manuseamentos fraudulentos do contador, por exemplo para evitar que a extracção de energia eléctrica não considerada pelo aparelho de medição se mantenha indetectável. A fixação de segurança compreende um meio mecânico (30), associado ao contador e amovíveis para uma posição de fecho num recesso (31) da base de apoio, para o engate fechado com a base de apoio quando o contador (2) é montado na base de apoio (1), isto é, o meio mecânico pode apenas ser introduzido no recesso (31) se o contador (2) estiver adequadamente posicionado na base de apoio (1).
Além disso, a fixação de segurança compreende um interruptor (40) para a geração de um sinal de activação após o accionamento pelo meio mecânico (30), sendo que o meio mecânico activa o interruptor quando o meio mecânico é removido da posição de fecho no recesso (31), por exemplo numa tentativa de tirar o contador da base de apoio.
Na Fig.la o meio mecânico (30) é ilustrado engatado na posição de fecho e o interruptor (40) é ilustrado numa posição aberta, indicada pelo elemento de comutação rebaixado (41), sendo mantido numa posição rebaixada entre 12 o meio mecânico (30) e o interruptor (40). O elemento de comutação (41) pode, por exemplo, ser elasticamente forçado por uma mola numa direcção ascendente na Fig.la,enquanto é mantido numa posição rebaixada pelo facto de que o meio mecânico (30) se encontra na posição de fecho.
Além disso, na posição fechada ilustrada na Fig.la, o interruptor de alimentação (52) da linha de assinante (50) é mantido fechado, e a energia eléctrica pode fluir de uma rede de alimentação para as cargas ligadas à linha de assinante (50), para serem medidas pelo aparelho de medição. O meio mecânico (30) pode por exemplo ser uma chave ou parafuso de retenção com uma parte roscada, sendo que a parte roscada é para ser inserida no casquilho roscado no recesso (31). Deste modo, para colocar o meio mecânico (30) na posição fechada, pode simplesmente ser utilizada uma chave de fendas.
No exemplo ilustrado na Fig.la, é a cabeça plana do meio mecânico (30) que funciona como um meio para manter o elemento de comutação (41) numa posição rebaixada, não activada. Contudo, qualquer outro meio para manter a parte de comutação nesta posição pode ser utilizado, tal como qualquer outra saliência no meio mecânico (30) ou elemento para manter o interruptor na posição não activa, quando o meio mecânico se encontra na posição fechada.
Regressando novamente à Fig.lb, que ilustra o contador de controlo na condição aberta, o meio mecânico (30) é removido do recesso (31) na base de apoio, e com a operação de desengate o interruptor é activado, tal como indicado pelo elemento de comutação deslocado para cima (41) . Por exemplo, quando o meio mecânico (30) é removido 13 do recesso (31), uma mola pode deslocar o elemento de comutação (41) numa direcção ascendente, activando o interruptor (40). É uma característica importante que apenas com o meio mecânico (30) na posição ilustrada na Fig.lb, isto é removido do recesso (31) na base de apoio, o contador (2) pode ser removido da base de apoio (1).
Além disso, com a operação de desengate do meio mecânico (30) o interruptor (40) é accionado e é gerado um sinal de activação correspondente. O sinal de activação indica que alguém tentou remover o contador controlador da base de apoio e pode ser processado de modo adequado.
No exemplo ilustrado na Fig.lb, o sinal de activação é utilizado para comandar uma abertura do interruptor de alimentação (52) da linha de assinante (50) através de uma linha de transmissão (42), desligando o fornecimento de energia eléctrica aos terminais da linha de assinante (53) e desse modo à parte exterior da linha de assinante e dai para o cliente. O interruptor pode ser colocado de modo a comandar de modo irreversível, após o accionamento, a abertura do interruptor de alimentação (52) da linha de assinante. Conformemente, a fraude pela extracção de energia eléctrica dos terminais da linha de assinante (53), sem a passagem pelo aparelho de medição, é evitada. O interruptor de alimentação (52) pode ser um interruptor bifásico com uma alavanca para a activação/desactivação manual do fornecimento de energia e com um elemento de comutação accionado pelo interruptor para permitir/incapacitar a activação manual do fornecimento de energia. Além disso, o interruptor de 14 alimentação (52) pode fazer parte de um dispositivo de fusível para desactivação do fornecimento de energia em caso de sobreintensidade de corrente, ou pode ser constituído por um elemento para accionar o dispositivo de fusível.
Para além disso, ou como alternativa, o sinal de activação pode também ser encaminhado para uma unidade de controlo ou controlo da central à distância através de uma linha de transmissão para posterior processamento. 0 centro de controlo à distância pode também ser utilizado para controlar à distância o interruptor de alimentação (52) para abrir/fechar a linha de assinante. Verifica-se que o centro de controlo à distância pode também controlar o interruptor de alimentação (52) para iniciar ou terminar um contrato público de fornecimento.
Ainda além disso, o sinal de activação e dados adicionais a ele associados, tais como um carimbo com a hora da ocorrência do sinal de activação, um valor contado do aparelho de medição e outro idêntico podem ser armazenados numa memória não volátil na unidade de controlo local do contador de controlo e/ou no controlo da central à distância.
Numa alternativa, pode ser preferível abrir de modo irreversível o interruptor de alimentação (52) após uma primeira activação do interruptor de modo a prevenir o fecho do interruptor de alimentação (52) após novamente montar o contador de controlo na base de apoio. Além disso, uma reposição pode ser ideável apenas por um operador através do centro de controlo à distância ou de uma entidade idêntica.
De preferência, a fixação de segurança não está 15 acessível a partir do exterior do contador, isto é, fixamente alojada no interior do alojamento selado do contador. Isto evita o acesso e o manuseamento fraudulento da fixação de segurança numa tentativa de extracção não autorizada de energia eléctrica. O interruptor, enquanto nas Figs.la e lb ilustrado como um microinterruptor, pode ser de qualquer tipo adequado para a detecção da remoção do meio mecânico (30) do recesso (31) na base de apoio.
Ainda além disso, enquanto as Figs.la e lb ilustram um recesso na base de apoio para a recepção do meio mecânico (30), quaisquer outros meios para o engate de fecho com meio mecânico podem ser viáveis. Por exemplo, a base de apoio pode estar prevista com uma saliência que se estende para o contador quando montado na base de apoio, e o meio mecânico (30) pode ser trazido para o engate de fecho com esta saliência. Assim, são possíveis muitas disposições diferentes, e não limitadas ao dispositivo mecânico exacto ilustrado nas Figs.la e lb.
De seguida será descrito um exemplo adicional em relação à Fig.2. A Fig.2 ilustra uma vista diagramática, ampliada na perspectiva de um contador, em especial ilustrando elementos de uma fixação de segurança. O contador da Fig.2 compreende uma base de apoio (1) que pode ser fixada à parede, por exemplo, através de uma série de parafusos do tipo munhão em V de um modo conhecido na área. A base de apoio inclui uma extremidade e terminais de uma rede de distribuição de energia principal, por exemplo operada por uma empresa de fornecimento de energia, de modo a permitir a extracção de energia por um 16 cliente .
Além disso, o contador de controlo compreende um contador (2) composto por uma armação selada do tipo caixa que aloja os elementos do contador de controlo para operações de medição. A armação selada previne o acesso aos elementos do contador de controlo por motivos de segurança, por exemplo para prevenir choques eléctricos, e para protecção, isto é, para evitar manuseamentos fraudulentos no contador. 0 contador (2) inclui um aparelho de medição para medir um consumo de energia eléctrica pelo cliente através de uma linha de assinante ligada aos terminais da rede de distribuição de energia principal através do aparelho de medição, tal como conhecido na área.
Além disso, o contador pode incluir meios de tradução para transformar os valores medidos das medições efectuadas em dados e meios de transmissão para a troca de dados com um centro de controlo à distância através de meios de uma linha de comunicação, por exemplo para a contagem remota no controlo da central à distância e facturação do cliente. Ainda, o contador de controlo compreende de preferência um dispositivo operável à distância para a interrupção/reactivação dos circuitos de fornecimento de energia. Por exemplo, o interruptor de alimentação da linha de assinante (52) pode ser operável à distância através de um comando do controlo da central à distância, para além de ser operável através do interruptor. 0 contador (2) é montado numa base de apoio (1) através de um sistema de engate do tipo baioneta ou qualquer outro sistema de engate utilizando parafusos, ganchos e outros idênticos. Na posição montada, o cliente 17 pode extrair energia eléctrica da rede de distribuição de energia principal através do aparelho de medição e da linha de assinante. Na posição amovível com o contador de controlo removido da base de apoio, os terminais da rede de distribuição de energia principal não estão em contacto com os terminais de entrada do contador de controlo, isto é, a linha de assinante (50) e a extracção da energia eléctrica através do contador já não é possível.
Contudo, tal como na posição amovível os terminais da rede de distribuição de energia principal podem estar livremente acessíveis de modo a prevenir a extracção não autorizada de energia eléctrica, devem estar previstos meios para evitar ou pelo menos detectar uma remoção não autorizada do contador da base de apoio. O contador de controlo compreende pois uma fixação de segurança, ilustrada na Fig.2 na vista ampliada. A fixação de segurança compreende um meio mecânico associado ao contador e amovíveis para uma posição de fecho para o engate com a base de apoio (1) quando o contador está montado na base de apoio (1) , e um interruptor para gerar um sinal de activação após o accionamento pelo meio mecânico. O meio mecânico e o interruptor interagem para gerar um sinal de activação quando o meio mecânico é desengatado da posição de fecho para a separação do contador da base de apoio. A fixação de segurança da Fig.2 consiste de preferência nos seguintes elementos em associação com o contador:
Um assento oco (5) sob a forma de um casquilho, juntamente com a parte inferior (2a) do contador (2).
Um corpo oco em forma de mandril (6), alojado de 18 modo deslizante no assento (5). 0 mandril (6) é mais precisamente dotado de uma perfuração axial de pequeno diâmetro na parte inferior que alarga na parte superior, formando um ombro de repouso (6a). Também molas (7) que forçam o mandril (6) para cima.
Uma chave de retenção (8) composta de preferência por um parafuso, alojado entre a parte inferior da cavidade axial do mandril (6), com a sua cabeça em repouso no ombro (6a) . Quando a chave de retenção é alargada, a sua cabeça em elevação puxa para fora todo o corpo (6), forçado pela mola, libertando-o assim do seu engate com a base de apoio (D ·
Uma parte retentora (15) com uma abertura na parte a meio para permitir o acesso à chave de retenção (8) em baixo, por exemplo com uma chave de fendas. A parte retentora (15) é inserida numa abertura do corpo oco em forma de mandril (6) . Ainda, a abertura da parte retentora (15) é mais pequena do que o diâmetro da chave de retenção (8), de modo que, quando a chave retentora (8) está solta, a sua cabeça em elevação engata na parte retentora (15) para forçar o mandril (6) para cima, para além da força pela mola.
Uma tampa (9) para fechar a parte superior da cavidade axial do mandril (6) . A tampa é retida quando posicionada no seu alojamento por cima da chave de retenção de tal modo que a sua remoção implica a quebra da tampa.
Uma asa (10) de material isolante, juntamente com o mandril (6) e actuando de preferência na radial em direcção ao exterior do mandril (6). E um interruptor (11), formado por um par de folhas metálicas que actuam uma com a outra e que são afastadas 19 pela asa (10), quando o mandril (6) é forçado para baixo, cuja disposição e função serão descritas com maior detalhe em baixo.
Além disso, a fixação de segurança da Fig.2 compreende os seguintes elementos na base de apoio (1), no mesmo eixo que o mandril (6), para cooperarem no contador com os elementos anteriormente descritos:
Um assento (12), constituindo os meios de retenção, para alojar a extremidade inferior do mandril (6) anteriormente mencionado. E um assento (13), constituindo os meios de retenção, para a fixação da chave de retenção (8), constituída por um casquilho roscado no interior quando a chave (8) é um parafuso.
Os elementos anteriormente descritos interagem de tal modo que um sinal de activação é emitido, caso a chave de retenção seja removida dos assentos (12) e (13).
Resumindo, a chave de retenção é amovível para os meios de retenção, isto é, o assento (13), na posição de fecho, para formar uma barra de encravamento contra o deslocamento do contador em relação à base de apoio. Além disso, a barra de encravamento coopera com a chave de retenção e o interruptor da fixação de segurança de tal modo que o movimento de bloqueio/desbloqueio da barra de encravamento corresponda ao movimento de aberto/fechado do interruptor. Além disso, o mandril da barra de encravamento está colocado coaxialmente em relação à chave de retenção que, quando o meio mecânico se encontra na posição de fecho, é forçado contra um assento da base de apoio para formar uma barra de encravamento contra um movimento paralelo do contador em relação à base de apoio. Os meios 20 de retenção compreendem um casquilho roscado para a recepção de uma parte roscada da chave de retenção quando o meio mecânico é deslocado para a posição de fecho.
Ainda, a mola actua no mandril da barra de encravamento de modo a deslocar o mandril da barra de encravamento numa direcção afastada da base de apoio quando a chave de retenção é libertada do assento (13). O par de folhas metálicas flexível que entra elasticamente em contacto umas com as outras forma o interruptor, e a asa está colocada para se interpor entre as folhas metálicas flexíveis na posição de fecho. O interruptor e o meio mecânico estão localizados significativamente no interior e uma caixa selada com parte do mandril da barra de encravamento e a chave de retenção acessíveis por uma abertura na caixa selada; e a tampa cobre a chave de retenção, sendo que a chave de retenção é acessível para desengate da posição de fecho apenas se a tampa se partir.
Numa alternativa, o interruptor da fixação de segurança é formado por um emissor óptico e um receptor óptico, formando um par de dispositivos ópticos com um emparelhamento emissor-receptor, sendo que é transmitida uma luz de sinalização do emissor óptico para o receptor óptico. Além disso, nesta alternativa o meio mecânico é previsto com uma asa apta para interromper o emparelhamento emissor-receptor colocando-se ele próprio no trajecto entre o emissor óptico e um receptor óptico na posição de fecho. As restantes características e operações são significativamente tal como delineadas em cima. O exemplo ilustrado na Fig.2 e o seu funcionamento será agora descrito em detalhe em relação às Figs.3a, 3b e 21
Figs.4a, 4b, respectivamente. A Fig.3a ilustra um detalhe do contador da Fig.2 numa vista em corte da fixação de segurança na posição fechada.
Na vista em corte ilustrada na Fig.3a, o contador (2) é montado na base de apoio (1) e a fixação de segurança encontra-se na posição fechada.
Na posição fechada, a chave de retenção (8) é fechada no assento (13) da base de apoio, por exemplo através de um enroscamento e torção da chave de retenção utilizando, por exemplo, uma chave de fendas. Nesta posição, a chave de retenção (8) força o corpo oco em forma de mandril (6) numa direcção descendente, contra a força da mola (7), até que o corpo oco em forma de mandril (6) repouse no assento (12) na base de apoio (2). Nesta posição, o contador (2) não pode ser removido da base de apoio (1). 0 movimento descendente da parte oca em forma de mandril (6) é efectuado através de uma parte principal da chave de retenção (8) que repousa no ombro (6a) do mandril.
Ainda, com o movimento descendente do mandril (6), a parte da asa (10) do mandril é também deslocada numa direcção descendente e eventualmente deslocada entre o par de folhas metálicas do interruptor (11), forçando as folhas metálicas a não terem contacto eléctrico umas com as outras, visto que a parte da asa (10) é feita de material isolante. Na posição ilustrada na Fig.3a, o interruptor (11) encontra-se na posição não activada, isto é, na posição "normal", quando o contador é montado na base de apoio e a fixação de segurança na posição fechada. A tampa (9) é inserida numa parte superior do corpo 22 oco em forma de mandril, por cima da chave de retenção (8), para impedir o acesso à chave de retenção a partir do exterior. A tampa (9) pode ser removida da sua posição que cobre a chave de retenção apenas se a tampa se partir, e é efectivamente fornecida uma tampa, tal como conhecido na área. A Fig.3b ilustra um detalhe do contador da Fig.2 numa vista de perspectiva da fixação de segurança na posição fechada.
Na vista de perspectiva da Fig.3b, o exterior do corpo oco em forma de mandril é visivel, com a parte da asa feita de material isolante deslocada para o interruptor, cuja cobertura (11) é visivel. 0 mandril (6) e a cobertura (11) encostam numa parte da base de apoio (2a) de uma caixa do contador.
Finalmente, a Fig.3b ilustra a tampa (9) na posição de inserção por cima da chave de retenção.
Na vista de perspectiva da Fig.2, a caixa selada do contador é cortada para fins ilustrativos. Um acesso à fixação de segurança será apenas possível através de uma pequena abertura, por exemplo na parede superior da caixa selada, de tal modo a uma chave de fendas fazer girar a chave de retenção (8), e inserção/remoção da tampa (9). A Fig.4a ilustra um detalhe do contador de controlo da Fig.2 numa vista em corte da fixação de segurança na posição aberta. A vista em corte da Fig.4a ilustra o contador (2) ainda em contacto com a base de apoio (1), contudo, com a fixação de segurança numa posição aberta, permitindo a remoção do contador (2) da base de apoio (1) . Na posição aberta, a chave de retenção (8) é removida do assento (13), 23 por exemplo através do desaparafusamento da chave utilizando uma chave de fendas. Com a força elástica da mola (7), o corpo oco em forma de mandril (6) é também ele deslocado numa direcção ascendente, para fora do assento (12) na base de apoio (1). Ainda, quando a chave retentora (8) é solta, a sua cabeça em elevação engata com a parte retentora (15) inserida no mandril (6) por cima da chave retentora, tal como ilustrado na Fig.2, e o mandril (6) é forçado para cima para além da força efectuada pela mola.
Quando a chave de retenção (8) e o mandril (6) são removidos dos seus assentos na base de apoio, o contador (2) pode ser deslocado paralelamente e/ou perpendicularmente em relação à base de apoio (1), para a remoção do contador.
Além disso, com o corpo oco em forma de mandril (6) deslocado para cima através da força elástica da mola, a parte da asa (10) do mandril (6) é também deslocada numa direcção ascendente e para fora do espaço entre as duas folhas metálicas (11). Conformemente, as folhas metálicas (11) deslocam-se para um contacto eléctrico umas com as outras. A posição da asa (10) deverá ser tal que um contacto eléctrico entre as folhas metálicas (11) é estabelecido antes ou na total remoção do mandril (6) e da chave de retenção (8) dos seus respectivos assentos (12) e (13), de modo a ser assegurado que o contacto eléctrico é estabelecido num ponto ou antes que o contador possa ser removido da base de apoio (1) . A remoção do mandril (6) e da chave de retenção (8) dos seus respectivos assentos (12) e (13) é apoiada pela mola (7) e pela parte retentora (15) que engata com a cabeça que se eleva da chave retentora (8) . 24
Quando as folhas metálicas (11) entram em contacto umas com as outras, o interruptor muda para o estado inactivado e envia um sinal de activação. 0 sinal de activação pode, por exemplo, ser gerado por uma corrente, autorizada a fluir entre as folhas metálicas.
Este sinal de activação pode então sair para posterior processamento e/ou pode ser utilizado para abrir um interruptor de alimentação, tal como detalhado em relação ao modelo das Figs.la e lb. A Fig.4b ilustra um detalhe do contador da Fig.2 numa vista de perspectiva da fixação de segurança na posição aberta. A vista de perspectiva da Fig.4b ilustra uma parte da base de apoio (1) e o contador (2), com uma parte da caixa do contador cortada para fins ilustrativos.
Na Fig.4b, tal como ilustrado na Fig.4a, o contador (2) encontra-se ainda numa posição na base de apoio (1), contudo, com a fixação de segurança na posição aberta, tal como detalhado anteriormente. A tampa (9) é removida do corpo oco em forma de mandril (6), por exemplo partindo a tampa, e a chave de retenção é removida do seu assento na base de apoio. A força elástica da mola (7) desloca o corpo oco em forma de mandril (6) numa direcção ascendente, e remove a parte da asa (10) do espaço existente entre as folhas metálicas do interruptor.
Segue-se um modelo da invenção descrito em relação às Figs.5a e 5b.
As Figs.5a e 5b ilustram secções longitudinais diagramáticas de um contador de acordo com um modelo da invenção na posição fechada e na posição aberta, respectivamente. 25
Os elementos descritos anteriormente em detalhe referentes às Figs.2 a 4b são também ilustradas muito diagramaticamente nas Figs.5a e 5b que ilustram o corpo em forma de mandril (6) com o respectivo parafuso (8), a mola (7) e o assento enroscado (13) para fixação do parafuso (8) .
Contudo, divergindo dos exemplos anteriores, as Figs.5a e 5b não ilustram o par de folhas metálicas (11) que formam o interruptor, mas representam uma variante composta por um microinterruptor (500) com um botão de pressão de funcionamento, sujeito à actuação por um braço oscilante (501) que é, por outro lado, comandado pelo movimento do mandril (6). O contador (2) é montável na base de apoio (1) através de um sistema de engate do tipo baioneta. Tal como esquematicamente ilustrado nas Figs.5a e 5b, este sistema compreende, por um lado, um par de elementos do tipo gancho (2b,2c) incorporado com o corpo (2) (por exemplo, formado de uma só peça no molde da parede inferior (2a) do chão do corpo (2)) e, por outro lado, dois elementos com recesso (la, lb) virados de frente um para o outro e formados na base de apoio (1). A Fig.5a ilustra como o contador (2) pode ser montado na base de apoio (1), com os elementos (2b, 2c) verticalmente espaçados dos elementos (la,lb). A Fig.5b ilustra, por um lado, como os dentados (2b,2c) engatam nos recessos (la,lb) após o contador (2) ter mudado da parte superior para a parte inferior da base de apoio (1), bloqueando deste modo o contador (2) na base de apoio (1) contra movimento perpendicularmente ou obliquamente à parede de suporte da base de apoio (1). Os meios de 26 segurança de acordo com a invenção, descritos com maior detalhe < em baixo, estão previstos para evitar que o contador (2) se desloque na direcçao oposta, isto é, da parte inferior para a parte superior. A base de apoio (1) transporta uma série de terminais (23) (apenas um dos quais encontra-se representado no desenho para fins de simplificação) aos quais as extremidades dos condutores (20) da rede de distribuição de energia principal estão ligadas; no caso de uma rede de distribuição monofásica, existem apenas dois terminais, sendo que no caso de uma rede de distribuição trifásica existem obviamente quatro terminais. Tal como evidente das Figs.5a e 5b, o terminal de alimentação (23) é realizado sob a forma de uma forquilha elástica com a qual o terminal de entrada do contador de controlo em forma de mandril (51) da rede de distribuição situado no interior do corpo (2) do contador de controlo está apto a cooperar, nele engatado. Quando o corpo (2) está apenas encostado à base de apoio (1) (iniciando a fase de montagem tal como ilustrado na Fig.5b), estes terminais (23) e (51) estão livres, enquanto os terminais (51) estão engatados nos terminais opostos (23) quando o corpo (2) é obrigado a deslocar-se na base de apoio (1) onde é então agarrado e bloqueado (Fig.5a).
Tal como pode ser verificado na Fig.5a, com a fixação de segurança na posição de fecho, o mandril (6), deslocado para baixo pela chave de retenção (8), baixa o braço oscilante (501) e mantém o braço oscilante (501) na posição rebaixada, mantendo o microinterruptor na condição não activada.
Pelo contrário, tal como ilustrado na Fig.5b, 27 quando a fixação de segurança na posição aberta, isto é, a chave de retenção (8) e os mandris (6) são removidos da base de apoio, o braço oscilante (501) do microinterruptor pode deslocar-se para cima, por exemplo pela força de uma mola (7), e o interruptor muda para a condição activada.
Mais uma vez, a transição da condição não activada do interruptor para a posição activada do interruptor terá de ocorrer antes de a chave de retenção (8) e os mandris (6) serem removidos da base de apoio.
De seguida será descrita uma sequência de passos necessários para a montagem do contador na base de apoio em relação às Figs.5a e 5b. Uma inversão destes passos permite a remoção do contador da base de apoio.
Para montar o contador de controlo de acordo com a invenção, a base de apoio (D é inicialmente fixada, por exemplo, a uma parede, os condutores da rede de distribuição de energia são ligados aos terminais de alimentação (23) incluídos na base de apoio (1).
Em consequência disso, o contador (2) é colocado em repouso na base de apoio (1), na posição ilustrada, na Fig.5b. Depois, tendo em consideração os elementos descritos em cima, são efectuados os seguintes passos: O contador (2) é deslocado da parte superior para a parte inferior na direcção indicada pela seta (550) na Fig.5b, para obter o engate do contador (2) na base de apoio (1), idêntico a um engate do tipo baioneta. Pode-se obter ao mesmo tempo o engate dos terminais de entrada do contador de controlo (51) nos terminais de alimentação (23), fornecendo deste modo energia a todo o contador (2);
Um dispositivo adequado, tal como por exemplo uma chave de fendas, actua no parafuso (8), constituindo uma 28 chave fixa, exercendo inicialmente uma acção de pressão desde a parte superior à parte inferior, contra a resistência da mola (7) que é pois comprimida. Graças a este movimento perpendicular à base de apoio, o mandril (6) forma na prática uma barra de encravamento, sendo que a sua extremidade inferior engata no assento alojado subjacente (12), obtendo-se assim a retenção do corpo (2) contra qualquer possível movimento de deslocamento relativamente à base de apoio (1); a asa isolante (10) coloca-se ao mesmo tempo entre o par de folhas metálicas elásticas (11) em contacto mútuo, de modo a espaçá-las umas das outras e a abrir assim o interruptor formado pelo par de folhas metálicas (11); A chave de fendas é pois girada para aparafusar o parafuso (8) no assento enroscado (13) até onde for possível e para fixar de modo fiável o interruptor de acordo com a invenção na posição de segurança. Tal como mencionado em cima, o engate do mandril (6) num assento (12) garante, em primeiro lugar, que o contador (2) é mecanicamente bloqueado na base de apoio (1); na verdade, o contador (2) não pode deslocar-se paralelamente ao plano da base de apoio (1), repousando nela, visto tal ser evitado pelo mandril (6) que é engatado no assento (12), nem pode ser elevado do plano da base de apoio (1) visto tal ser prevenido pelos dentados do engate do tipo baioneta.
Além disso, o engate da asa isolante (10) entre as folhas de contacto do interruptor (11) mantém este último aberto que, incluído num circuito de segurança eléctrico, permite o fornecimento de um sinal "não operacional" a uma unidade de controlo local tal como um microprocessador que pertence ao sistema de controlo geral do contador, tal como 29 será descrito em baixo com maior detalhe.
Torna-se evidente da descrição dada anteriormente, considerando como ponto de partida de que qualquer tentativa de fraude precisa, inicialmente, que todo o corpo (2) do contador de controlo seja removido da sua base de apoio (1), em que então terão de ser obrigatoriamente tomados os seguintes passos: acima de tudo, a tampa (9) terá de ser partida e depois a chave de retenção sob a forma de um parafuso (8) terá de ser desaparafusado; o mandril (6) pode então ser expelido do assento (12) devido à acção da mola (7), libertando por isso a sua extremidade inferior do seu engate no assento (12) da base de apoio (1) . Contudo, ao fazê-lo, a asa das folhas metálicas (11) do respectivo interruptor e do último fecha. Na variante ilustrada nas Figs.5a e 5b, a expulsão do mandril (6) sob a acção da mola (7) remove do mesmo modo o mandril (6) do braço oscilante (501) que permite que o botão de pressão (502) suba novamente, permitindo assim que o microinterruptor (500) seja fechado. Apenas depois é possível que o contador (2) seja deslocado na base de apoio (I) , libertando-o do seu engate do tipo baioneta, e que o contador (2) seja levantado para se ter acesso aos terminais de alimentação (23) . É importante realçar aqui que este suporte de segurança "anti-fraude", com base do fecho do interruptor (II) ou (11a) imediatamente após a libertação da chave (6) e, logo, mesmo antes do corpo (2), é ou pode ser deslocado em relação à base de apoio (1), não só é apenas eficiente em caso de tentativa de fraude através da remoção do ponto de medição que exige, tal como anteriormente declarado, que os terminais de alimentação (23) sejam directamente 30 acedidos na base de apoio (1), mas também no caso de uma tentativa de fraude composta por uma manipulação do contador de controlo para alterar a constante de medição. Deverá mesmo ser tido em consideração que esta manipulação exige também que o contador de controlo seja removido da sua base de apoio (1) visto que o contador de controlo é selado e não pode ser aberto e deverá ser forçado para abrir na parte detrás de modo que não fiquem sinais aparentes disso. Deverá ser pois concluir-se que o dispositivo de acordo com a invenção previne com eficácia o consumo fraudulento de energia em qualquer e todos os casos possíveis.
De acordo com uma alternativa, a disposição dos elementos do tipo gancho e os elementos com recesso pode ser invertida, isto é, o contador pode ser montado na base de apoio através de um sistema de engate do tipo baioneta com o qual a fixação de segurança coopera, sendo que o sistema de engate do tipo baioneta compreende um par de elementos do tipo gancho incluídos na base de apoio, e dois elementos com recesso formados na parede inferior do corpo do contador, virados para os elementos do tipo gancho, sendo que o engate dos dentes do tipo gancho existentes nos elementos do tipo gancho ocorre devido a um deslocamento do corpo do contador de controlo paralelo à respectiva base de apoio.
Ainda além disso, numa alternativa o contador compreende uma série de terminais de alimentação elásticos, em forma de forquilha e a base de apoio compreende uma série oposta de terminais de entrada do contador de controlo em forma de mandril para a linha de assinante, sendo que o movimento de fixação do sistema de engate do 31 tipo baioneta faz também com que os terminais do tipo mandril sejam engatados nos terminais em forma de forquilha opostos.
De seguida será descrito um modelo adicional da invenção em relação à Fig.6. A Fig.6 ilustra o principio de função lógica do sistema anti-fraude de acordo com outro modelo da invenção. A Fig.6 ilustra o interruptor (11) e um circuito electrónico (14), por exemplo um trinco, EEPROM, etc., para memorizar a transição do interruptor (11) do estão não activo para o estado activado. 0 circuito electrónico (14) é ligado a um terminal do interruptor, sendo que o outro terminal é ligado a uma rede de distribuição de energia principal (não ilustrada) e uma bateria. A bateria fornece energia para o funcionamento do interruptor (11) e do circuito electrónico (14) em caso de avaria ou desconexão da rede de distribuição de energia principal de modo que o interruptor (11) e o circuito electrónico (14) possam continuar a detectar e memorizar o estado de accionamento, isto é, o estado activado ou não activado. 0 circuito electrónico (14) é também ligado a uma unidade de controlo local (60) do contador de controlo e transmite o seu estado de accionamento ou uma transição do seu estado à unidade de controlo local (60) . A unidade de controlo local pode ser uma unidade microprocessadora ou a unidade de processamento principal do contador e é ligada à rede de distribuição de energia principal.
Ainda, a unidade de controlo (60) é ligada ao circuito electrónico (14) para transmitir um sinal de reiniciação ao circuito electrónico (14), para a reiniciação do circuito electrónico (14) do estado activado 32 para o estado não activado.
Pode verificar-se no principio lógico ilustrado na Fig.6 que o fecho do interruptor (11) origina a activação do circuito electrónico (14) . É objectivo deste circuito (14) memorizar a alteração do estado do sinal correspondente à abertura do interruptor (11) . Ainda, este resultado é imediatamente transmitido como um sinal SI6 para a unidade de controlo local, onde é armazenado e mantido e processado até a reiniciação R17 ser consequentemente activada. A operação ininterrupta desta parte (11,14) do circuito é assegurada pelo fornecimento da bateria que é incluída no circuito e de preferência possui uma duração igual à do contador.
Tal como anteriormente esclarecido, a activação do circuito (14) faz com que o sinal S16 seja imediatamente transmitido através da linha de comunicação à unidade de controlo local (60) . O software do microprocessador desta unidade (60), que recebe o sinal S16, processa o sinal tal como um comando para interromper o fornecimento de energia, e provoca mesmo a sua interrupção.
De seguida será descrita uma operação exemplo do contador de controlo.
Primeiramente, pressupõe-se que o contador é montado na base de apoio e que a fixação de segurança se encontra na sua posição de fecho, o interruptor (11) encontra-se na posição aberta, por exemplo o microinterruptor da Fig.l ou da Fig.5 não está activado ou a asa (10) das Figs.2-4b é inserida entre as folhas metálicas (11a) e (11b) . Ainda, o circuito electrónico (14) é considerado como estando no estado de reiniciação, não 33 activado, por exemplo através de um sinal de reiniciação transmitido da unidade de controlo local ou do centro de controlo à distância após o contador de controlo ter sido instalado e/ou sujeito a manutenção por pessoal de manutenção.
Neste estado "normal", a energia eléctrica pode ser extraída da rede de distribuição de energia principal através do aparelho de medição e da linha de assinante. A utilização de energia eléctrica é medida e transmitida ao centro de controlo à distância e podem ser produzidas facturas adequadas para o cliente.
Agora pressupõe-se que a fixação de segurança é libertada da posição de fecho, para remover o contador da base de apoio. A libertação da fixação de segurança provoca uma activação do interruptor, por exemplo o microinterruptor da Fig.l ou da Fig.5 é activado ou a asa (10) das Figs.2-4b é removida do espaço existente entre as folhas metálicas (11a) e (11b).
Este fecho do interruptor (11) aplica a tensão da bateria (15) ou da rede de distribuição principal ao circuito electrónico (14) e regula-o para o estado activado. A activação do circuito electrónico é imediatamente transmitida à unidade de controlo local e pode também ser transmitida a um controlo da central à distância, que pode processar o sinal de activação de modo adequado. 0 controlo da central à distância pode por exemplo ser uma instalação de controlo central ou administrador responsável pela gestão de uma série de contadores de controlo. Por exemplo, a unidade de controlo local ou controlo da central à distância pode dar instruções para 34 uma interrupção do fornecimento de energia à rede de distribuição de energia principal através da abertura do interruptor de alimentação (52) . Para além de transmitir o sinal, pode ser gravado um carimbo com a hora da activação, um valor obtido do contador de medição e outro idêntico.
De acordo com outro modelo, o circuito da Fig.6 é ainda adequado para evitar um relatório de sinais falsos como os sinais adulterados da unidade de controlo local para o centro de controlo à distância, tal como descrito de seguida.
Durante o funcionamento normal, quando uma rede de distribuição de energia principal ao contador de controlo é accionada e fornece energia eléctrica aos seus componentes, após a remoção da unidade de medição da base de medição, o interruptor (11) é fechado e correspondentemente um sinal de activação é fornecido e mantido no circuito electrónico (14) e o sinal de activação é transmitido como o sinal S16 à unidade de controlo local (60) . Após a recepção do sinal de activação S16 a unidade de controlo local (60) gera um sinal de reiniciação R17 para reiniciar o circuito electrónico (14). Este sinal de reiniciação pode ser transmitido imediatamente após a recepção do sinal de activação SI 6 ou atrasado por uma duração de tempo previamente determinada, tal como 200 ms. O sinal de reiniciação (17) irá reiniciar o circuito electrónico (14) para o estado não activado. Contudo, como o interruptor (11) irá ainda estar fechado devido à remoção do contador, o circuito electrónico (14) irá ser novamente activado e o sinal de activação S16 será novamente transmitido à unidade de controlo local (60).
Este ciclo de transmissão do sinal de activação S16 35 e reiniciação do circuito electrónico (14) através do sinal de reiniciação R17 irá pois ser repetido uma série de vezes com um contador interno da unidade de controlo local (60) que lê as operações de iniciação/reiniciação e, se for obtido um certo número de operações de reiniciação, o sinal adulterado é gerado. Por exemplo, uma sequência de cinco ou vinte e cinco operações de reiniciação poderão ser utilizadas como um valor limite para o contador, e se este valor limite for ultrapassado, o sinal de fraude é gerado. Contudo, verifica-se que poderá ser utilizado qualquer outro número de operações iniciadas e reiniciadas como um limite, após o qual o sinal de fraude é gerado.
Conformemente, o circuito permite detectar um fecho prolongado do interruptor (11), por exemplo durante mais de um ou cinco segundos, correspondente ao tempo necessário para o número de operações de reiniciação seleccionadas como limite antes da geração do sinal de fraude. Apenas caso o interruptor (11) se mantenha fechado mais do que este período de tempo, o sinal de fraude será gerado. Claro que este período de tempo será seleccionado de modo que a manipulação do contador de controlo dentro do tempo limite não seja possível.
De seguida é considerado um caso em que o sinal falso activa o circuito electrónico (14). Um sinal falso poderá por exemplo ser gerado por indução electromagnética ou qualquer outro evento diferente da abertura do interruptor (11) que activa o circuito electrónico (14). Este sinal falso é considerado presente apenas durante um breve período de tempo, por exemplo uns milissegundos ou idêntico. A ocorrência do sinal falso irá activar o circuito 36 electrónico (14) e o sinal de activação S16 irá ser transmitido à unidade de controlo local (60) . Após a recepção do sinal de activação S16, a unidade de controlo local (60) irá transmitir um sinal de reiniciação R17 ao circuito electrónico (14), para reiniciar o circuito electrónico (14). Visto que o sinal falso tem apenas uma duração curta, no momento da operação de reiniciação o sinal falso pode ter desaparecido ou desaparece após muito poucas operações de reiniciação do circuito electrónico (14) e desse modo após uma ou algumas operações de reiniciação o circuito electrónico (14) irá novamente manter-se no estado não activado. É pois evitada a geração errónea do sinal falso, desde que o sinal falso não exceda o tempo limite ou número de operações de reiniciação utilizadas como valor limite.
De acordo com outro modelo, a unidade de controlo local (60) é adaptada para executar a sequência de operações de reiniciação, isto é, para transmitir o sinal de reiniciação R17 ao circuito electrónico (14), apenas no caso em que a rede de distribuição de energia principal ser ligada sem interrupção. Isto evita que uma pessoa não autorizada deliberadamente desligue a rede de distribuição de energia principal do contador, numa tentativa de evitar a detecção do fecho do interruptor (11) ao remover a unidade de medição da base.
Isto evita também que uma pessoa não autorizada remova a unidade de medição da base de apoio durante uma falha de energia, por exemplo quando por motivos de manutenção a rede eléctrica está em baixo.
Neste caso é considerado que a rede de distribuição de energia principal seja desligada e a unidade de medição 37 seja removida da base. À medida que o interruptor (11) seja ligado à bateria (15), a remoção da unidade de medição da base durante a ausência de energia eléctrica irá também activar o circuito electrónico (14), e visto que o circuito electrónico (14) é também ligado à bateria (15), o circuito electrónico (14) irá manter o seu estado activado.
Além disso, após mais uma vez ligar a rede de distribuição de energia principal, a unidade de controlo local (60), ao detectar a falha de energia, evita transmitir um sinal de reiniciação R17 ao circuito electrónico (14), para evitar a reiniciação do circuito electrónico (14), por exemplo se o interruptor (11) for novamente aberto antes da ligação da rede de distribuição de energia principal.
Neste caso, a unidade de controlo local (60) irá apenas funcionar para detectar o sinal de activação S16 do circuito electrónico (14) e directamente transmitir o sinal de fraude ao controlo da central à distância.
Ainda, após detectar o fim da falha de energia, 0 contador de controlo pode retomar as operaçoes para suprimir os sinais falsos, isto é , na sequência de operações de reiniciação, caso após o fim da falha de energia o sinal de activação S16 não for detectado.
De acordo com outro modelo, e para evitar ainda a transmissão não intencional de um sinal de fraude devido a sinais falsos ocorridos durante uma curta falha da rede de distribuição de energia principal, a unidade de controlo local (60) é adaptada apenas para evitar transmitir o sinal de reiniciação R17 na presença de uma ausência do fornecimento de energia eléctrica de um certo período de tempo, por exemplo um ou cinco segundos, isto é, um limite 38 de tempo muito curto para remover a unidade de medição da base, manipular a unidade de medição e reaplicar a unidade de medição à base. Assim, a ocorrência de sinais falsos que activam o circuito eléctrico (14) durante a ausência de energia eléctrica não irá conduzir à transmissão de um sinal de fraude ao controlo da central à distância, evitando deste modo relatórios erróneos de tentativas de fraude durante curtas ausências da energia eléctrica principal.
Segue-se um modelo adicional da invenção descrito em relação à Fig.7. A Fig.7 ilustra um fluxograma de operações efectuadas na unidade de controlo local do contador de controlo para detectar fraude com o contador de controlo durante uma situação de energia ligada e/ou desligada, por exemplo por um circuito ilustrado na Fig.6.
Numa primeira operação (701) a unidade de controlo local determina se estava presente uma condição de energia desligada. Uma condição de energia desligada poderia por exemplo ser avaria ou desligar intencional da rede de distribuição principal ou poderia ser qualquer outra interrupção da energia eléctrica para a unidade de controlo local. Uma condição de energia desligada pode por exemplo ser detectada pela unidade de controlo local através da verificação de uma marcação de energia desligada armazenada numa memória da unidade de controlo local, sendo que a marcação de energia desligada seria mantida durante uma condição de energia ligada e confirmada após uma falha de energia.
Se na operação (701) for determinado que uma condição de energia desligada não ocorreu, isto é, que o 39 fornecimento de energia à unidade de controlo local esteve continuamente ligado, numa operação (701a) um contador de reiniciação é confirmado e numa operação (702) é determinado se um sinal de activação é recebido de um circuito electrónico tal como o circuito electrónico (14) da Fig.6, sendo que o circuito electrónico tranca o sinal de activação após a remoção da unidade de medição da base, isto é, ao fechar o interruptor (11) da Fig.6.
Se na operação (702) for detectada a presença do sinal de activação, numa operação (703) a unidade de controlo local reinicia o circuito electrónico (14) . A operação de reiniciação pode ser efectuada através de um sinal R17 ilustrado na Fig.6.
Depois, numa operação (704) é incrementado o contador de reiniciação que conta o número de vezes de reiniciação do circuito electrónico. De preferência, antes do inicio das operações, este contador foi adequadamente confirmado. Por exemplo, o contador de reiniciação poderia ser confirmado antes ou depois da operação (701) .
Depois, numa operação (705) é determinado se o contador de reiniciação excede o limite de reiniciação, tal como o limite de reiniciação descrito em relação à Fig.6. O limite de reiniciação é de preferência seleccionado de tal modo que a duração das operações de reiniciação até ao limite de reiniciação ultrapassado é mais curto do que o período de tempo necessário para a remoção e manipulação da unidade de medição. Por exemplo, se tal limite de tempo for considerado como um segundo e se um ciclo de reiniciação do circuito electrónico tiver uma duração de 100 ms, então o limite de reiniciação iria adequadamente ser regulado para dez, pois após dez operações de reiniciação o limite de 40 tempo de um segundo é atingido. Contudo, este é um exemplo apenas e pode ser utilizado qualquer outro limite de reiniciação.
Se for determinado na operação (705) que o contador de reiniciação exceder o limite de reiniciação, é gerado um sinal de fraude, indicando que a unidade de medição foi removida da base de medição durante mais do que o limite seleccionado. 0 sinal de fraude pode ser armazenado numa memória permanente da unidade de controlo local e, em alternativa a isso, ou além disso, pode ser transmitido para um controlo da central à distância, para uniformizar um operador ou empresa de distribuição de energia no que diz respeito à remoção da unidade de medição. Além disso, com base no sinal de fraude, a unidade de controlo local ou o controlo da central à distância pode desligar a linha de assinantes, tal como salientado antes.
Se na operação (705) foi determinado que o contador de reiniciação não excedeu o limite de reiniciação, o fluxo regressa à operação (702), onde é determinado se o circuito electrónico é novamente regulado, isto é, se o sinal de activação está novamente presente no circuito electrónico. O sinal de activação estará presente se a unidade de medição tiver sido removida da base de medição, por exemplo se o interruptor (11) se mantiver fechado, caso este em que o circuito electrónico irá novamente ser activado. Contudo, se a activação do circuito electrónico estava ligado a um evento falso, tal como descargas magnéticas eléctricas, interferências de radiofrequência e outros idênticos, o circuito electrónico não será novamente activado, mantendo-se num estado não activado. Se o sinal de activação não estiver presente na operação (702), o fluxo regressa à 41 operação (701).
Se na operação (701) foi determinado que ocorreu uma condição de energia desligada, e o fornecimento de energia está novamente disponível, numa operação (707) é lido um relógio em tempo real. O relógio em tempo real é alimentado por uma bateria, tal como a bateria (15) da Fig.6, e mede a duração de uma falha de energia na unidade de controlo local.
Para medir a duração de tempo da falha de energia, no início da energia desligada, uma contagem RTC actual poderia ser parada ou memorizada num registo de memória não volátil. Desde que a RTC continue ainda com as operações de contagem normais, por exemplo pela bateria sobresselente, também durante a falha de energia, uma leitura do valor RTC após a ligação da rede de distribuição de energia principal e uma comparação com o valor anteriormente memorizado fornece uma mediação simples da duração da falha.
Por isso, numa operação (708) é determinado se a duração da condição de energia desligada, isto é, o tempo lido do relógio em tempo real excede um limite de corte de energia. O limite de falta de energia é de preferência estabelecido para um limite de tempo mais curto do que o limite de tempo necessário para a remoção e manipulação da unidade de medição. Por exemplo, o limite de tempo do corte de energia poderia ser estabelecido para um segundo, correspondendo ao limite de reiniciação do contador verificado na operação (705) . Contudo, verifica-se que qualquer outro limite de corte de energia poderia ser seleccionado, tal como cinco segundos, dez segundos e outro idêntico.
Se for determinado na operação (708) que o limite 42 do corte de energia é excedido, numa operação (709) é determinado se o sinal de activação do circuito electrónico está presente. O sinal de activação irá estar presente, por exemplo se durante a condição do corte de energia a unidade de medição foi removida da base de medição e o circuito electrónico foi activado durante a condição de corte de energia.
Se na operação (709) o sinal de activação estiver presente, o fluxo continua com a operação (706) para gerar, armazenar e/ou transmitir o sinal de fraude, etc., tal como anteriormente esclarecido.
Se na operação (709) o sinal de activação não estiver presente, isto é, o circuito electrónico não foi activado durante o corte de energia, o fluxo continua com a operação (701) .
Ainda, se na operação (708) a duração do corte de energia não excedeu o limite de tempo do corte de energia, o fluxo de operações continua com a operação (701a).
Conformemente, as operações esclarecidas em relação à Fig.7 permitem uma determinação eficaz de uma remoção da unidade de medição da base de medição, enquanto evita uma detecção errónea da remoção da unidade de medição devido aos sinais falsos. Ainda, as operações esclarecidas na Fig.7 permitem uma determinação de uma remoção da unidade de medição também durante uma condição de corte de energia.
De acordo com uma alternativa, o relógio em tempo real lido na operação (707), numa alternativa a iniciar após o começo de uma condição de corte de energia, poderia ser iniciado após a detecção de uma activação do circuito electrónico durante a condição de corte de energia.
Ainda, verifica-se que algumas das operações 43 ilustradas na Fig.7 são opcionais, e podem ser omissas em modelos alternativos. Por exemplo, as operações em relação à determinação da condição de corte de energia, isto é, as operações (701,707,708 e 709) podem ser omissas.
As vantagens desta invenção podem ser brevemente resumidas do seguinte modo: As condições que se seguem são activadas após a situação de alerta ter sido descoberta:
Activação de uma marcação de alerta anti-fraude adequada de acordo com o estado do medidor, cuja marcação podem ser "lida" sem demora pela unidade de controlo local ou pelo controlo da central à distância;
Envio de um comando para o dispositivo operável à distância para abertura de um interruptor de alimentação de modo a interromper (ou suspender) o fornecimento de energia ao cliente;
Inibição do fecho manual da energia até a recepção de um comando específico do controlo da central à distância ou do servidor da central à distância após confirmação da intervenção pelo operador de controlo;
Regulação de uma marcação visual para supervisionar pessoal ou fornecer um símbolo de alerta no monitor local, sendo que o símbolo é também um sinal para o cliente registado do contador de controlo no caso em que a activação seja efectuada a terceiros desconhecidos;
Visualização local, também física, da posição tomada pelo mandril (6) expelido da mola (7) e o partir da tampa (9). É de qualquer modo entendido que a invenção não se limita à disposição específica tal como anteriormente explicada, constituindo apenas um modelo exemplo da invenção, mas que diversas variantes são possíveis, todas 44 as quais se encontram dentro das capacidades de um perito na área, sem ultrapassar o âmbito da protecção da invenção tal como definido pelas reivindicações subsequentes. Deverá ter-se especialmente em conta que no modelo ilustrado o sinal de segurança eléctrico é activado ao fechar o interruptor (11) ou (11a), mas uma modificação do sistema mecânico e do circuito eléctrico até ao ponto em que o mesmo resultado seja obtido através de um sinal de segurança gerado pela abertura do interruptor encontra-se também dentro das capacidades dos peritos na área de maneira óbvia.
Ainda, enquanto os exemplos anteriores dizem respeito à área da distribuição de energia eléctrica para uma série de clientes distribuídos num território, os exemplos são igualmente aplicáveis em termos mais gerais a outros serviços tais como, por exemplo, a distribuição de água, de gás ou aquecimento à distância. Neste caso, os elementos de medição do contador de controlo serão adequadamente substituídos. Por exemplo, uma válvula para a distribuição de gás ou de água pode substituir o interruptor de alimentação. 45
REFERÊNCIAS CITADAS NA DESCRIÇÃO
Esta lista de referências citadas pelo requerente é apenas para a conveniência do leitor. A mesma não faz parte do documento de Patente Europeia. Embora muito cuidado tenha sido tomado na compilação das referências, erros e omissões não podem ser excluídos e o EPO nega qualquer responsabilidade neste sentido.
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Claims (16)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Contador de controlo para controlar o fornecimento de serviços, em especial o fornecimento de energia eléctrica, sendo que o contador de controlo compreende: uma base de apoio (1), fixada com a qual está uma linha da rede de distribuição de energia eléctrica principal; e um contador (2) que pode ser separado da base de apoio (1) e que inclui um aparelho de medição colocado entre a linha da rede de distribuição de energia eléctrica principal (20) e uma linha de um assinante (50); um sistema de engate do tipo baioneta (la,2b) para montar e desmontar o contador (2) na/da base de apoio (1) através de um movimento paralelo do contador (2) em relação à base de apoio (1); uma fixação de segurança, compreendendo um meio mecânico (6,7,8,9,10) associado ao contador (2) e amovível para uma posição de fecho para o engate com uma base de apoio (1) quando o contador se encontra montado na base de apoio (1); e um interruptor (11,11a,11b) para a geração de um sinal de activação após a activação por meios mecânicos, 2 caracterizado por (i) o meio mecânico (6,7,8,9,10) estar disposto para activar o interruptor (11,11a,11b) quando o meio mecânico é libertado da posição de fecho para desengatar o contador da base de apoio; caracterizado por (ii) o meio mecânico compreender uma chave de retenção (8) móvel no meio de retenção (13) na base de apoio (1) na posição de fecho, para formar uma barra de encravamento contra o movimento paralelo do contador (2) do contador de controlo em relação à base de apoio (1); (iii) o meio mecânico (6,7,8,9,10) compreende um mandril (6) da barra de encravamento que coopera com a chave de retenção (8) e o interruptor (11,11a,11b) da fixação de segurança de modo que o movimento de bloqueio/desbloqueio do mandril (6) da barra de encravamento corresponde ao movimento de abertura/fecho do interruptor; e (iv) o mandril (6) da barra de encravamento está disposto coaxialmente à chave de retenção (8), e o dito mandril da barra de encravamento, quando o meio mecânico se encontra na posição de fecho, é forçado contra um assento (12) da base de apoio para formar uma barra de 3 encravamento contra o movimento paralelo do contador em relação à base de apoio.
2. Contador de controlo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o meio de retenção compreender assentos (12,13) e um casquilho roscado para receber uma parte roscada da chave de retenção (8) quando o meio mecânico é deslocado para a posição de fecho.
3. Contador de controlo de acordo com pelo menos uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado por o meio mecânico (6,7,8,9,10) compreender uma mola (7) e/ou uma parte retentora (15) que actua no mandril (6) da barra de encravamento de modo a deslocar o mandril da barra de encravamento numa direcção afastada da base de apoio (1) quando a chave de retenção (8) é libertada do meio de retenção (12,13).
4. Contador de controlo de acordo com pelo menos uma das anteriores reivindicações 1 a 3, caracterizado por: o interruptor (11,11a,11b) e o meio mecânico (6,7,8,9,10) estarem localizados significativamente no interior de um recipiente selado com parte do mandril da barra de encravamento e a chave de retenção acessíveis através de uma abertura no recipiente selado; e o mandril da barra de encravamento compreender uma tampa (9) que cobre a chave de retenção (8), sendo que a chave de retenção é acessível 4 para libertação a partir da posição de fecho apenas partindo a tampa.
5. Contador de controlo de acordo com pelo menos uma das anteriores reivindicações, caracterizado por o interruptor (11,11a, 11b) ser formado por um par de folhas metálicas flexíveis (11a,11b) elasticamente em contacto uma com a outra, e o meio mecânico previsto com uma asa (10) apta para ser colocada entre as folhas metálicas flexíveis (11a,11b) na posição fechada.
6. Contador de controlo de acordo com pelo menos uma das anteriores reivindicações, caracterizado por o interruptor da fixação de segurança ser formado por um microinterruptor (110,111,112), cujo botão de comando (111) é accionado por um braço oscilante (112) deslocado pelo meio mecânico.
7. Contador de acordo com pelo menos uma das anteriores reivindicações, caracterizado por o interruptor da fixação de segurança ser formado por um emissor óptico e um receptor óptico, formando um par de dispositivos ópticos com um emparelhamento emissor-receptor, e o meio mecânico dotado de uma asa apta para interromper o emparelhamento emissor-receptor ao colocar-se no trajecto entre o emissor óptico e um receptor óptico na posição de fecho.
8. Contador de controlo tal como estabelecido em pelo menos uma das anteriores reivindicações, nas quais o sistema de engate do tipo baioneta compreende: 5 um par de elementos do tipo gancho (2b, 2c) incluídos na base de apoio (1) e a parede inferior (2a) do corpo (2) do contador; e dois elementos com recesso (la,lb) formados na outra base de apoio (1) e a parede inferior (2a) do corpo (2) do contador, virada para os elementos em gancho, sendo que o engate dos dentes em gancho nos elementos com recesso ocorre devido ao deslocamento do corpo (2) do contador de controlo paralelo à respectiva base de apoio.
9. Contador de controlo de acordo com pelo menos uma das anteriores reivindicações, no qual uma das bases de apoio (1) e o contador (2) compreendem uma série de terminais de alimentação (23) em forma de forquilha, elásticos, e a outra das bases de apoio (1) e o contador (2) compreendem uma série oposta de terminais de entrada do contador de controlo em forma de mandril (51) para a linha de assinante, sendo que o movimento de fixação do sistema de engate do tipo baioneta faz também com que os terminais do tipo mandril sejam engatados nos terminais em forma de forquilha opostos.
10. Contador de controlo de acordo com pelo menos uma das anteriores reivindicações, caracterizado por 6 o interruptor estar disposto para comandar de modo irreversível, após accionamento, a abertura de um interruptor de alimentação (52) da linha de assinante (50).
11. Contador de controlo de acordo com pelo menos uma das anteriores reivindicações, compreendendo: um circuito electrónico (14) para memorizar o sinal de activação; e uma unidade de controlo local para ler o sinal de activação do circuito electrónico e para sequencialmente reiniciar o circuito electrónico (14) um número de vezes previamente determinado e para transmitir um sinal de fraude a um controlo da central à distância e/ou interromper o fornecimento de energia e/ou estabelecer uma marcação local, caso após o número previamente determinado de operações de reiniciação o circuito electrónico mantém o sinal de activação.
12. Contador de controlo de acordo com pelo menos uma das anteriores reivindicações, caracterizado por o circuito electrónico (14) ser alimentado por uma bateria (15) com a mesma duração que o contador.
13. Contador de controlo de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por a unidade de controlo local estar disposta para determinar a ocorrência de uma condição de corte de energia e para transmitir o sinal de fraude do controlo da central à distância, se no final da 7 condição de corte de energia o sinal de activação estiver presente.
14. Contador de controlo de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por a unidade de controlo local estar disposta para transmitir o sinal de fraude para o controlo da central à distância, se no final da condição de corte de energia o sinal de activação estiver presente e se a duração da condição de corte de energia ultrapassar uma duração previamente determinada.
15. Contador de controlo de acordo com pelo menos uma das anteriores reivindicações, caracterizado por o contador incluir um aparelho de medição compreendendo: meios de tradução para transformar os valores das medições efectuadas em dados a serem transmitidos através de linhas de comunicação; e meios de comunicação associados aos meios de tradução para efectuarem uma troca de dados de medição e possíveis outros dados de processamento com um controlo da central à distância ligado ao contador de controlo através de uma linha de comunicações.
16. Contador de controlo de acordo com pelo menos uma das anteriores reivindicações, caracterizado por o sinal de activação comandar um controlo da central à distância, dotado com software para efectivar a iniciação e interrupção do fornecimento de energia, para interromper o 8 fornecimento de energia ao cliente através da abertura do interruptor de alimentação (52). 50 -1/7-
Fig, 1a 1
,αΠ'
-3/7-
LJ ^........ ι'ί 1 *- .......1 jf ί 11 I 1 1 /1 7% 1
* -4/7-
-5/7
20 -6/7-
Fig.6 -7/7-
Fig.7
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