PT1594780E - Dispositivo com uma superfície de suporte - Google Patents

Description

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DESCRIÇÃO "DISPOSITIVO COM UMA SUPERFÍCIE DE SUPORTE" A presente invenção diz respeito a um dispositivo com pelo menos uma superfície de suporte para recipientes e a um sistema destinado ao carregamento e/ou descarregamento da superfície de suporte que inclui um componente que pode avançar sobre a superfície de suporte e ser novamente retirado bem como o respectivo dispositivo de accionamento.

Um dispositivo com estas características é conhecido da Patente Inglesa N.° GB 2 185 969 A.

Está equipado com vários sistemas de carregamento/descarregamento colocados lado a lado.

Partes integrantes destes sistemas são uma chapa rectangular de aço ou plástico que pode ser deslocada para trás e para a frente bem como um sistema composto de diversos encostos extraíveis e susceptíveís de elevação, sempre com os respectivos dispositivos de accionamento. 2

Para o carregamento das superfícies de suporte os recipientes são transportados de um tapete de transporte para a chapa e com a ajuda da chapa para as superfícies de suporte. A seguir, a chapa é puxada para trás.

Tratando-se de um descarregamento, o processo realiza-se no sentido inverso.

Um outro exemplo para um dispositivo do tipo aqui em questão é um dispositivo de liofilização como o que se encontra descrito na Patente Europeia N.° EP-B1-391 208 (Patente Americana N.° US-A-5129162).

As superfícies de suporte de tais dispositivos de liofilização têm de ser carregadas com uma grande quantidade de recipientes dentro dos quais se encontra o produto destinado à liofilização.

Depois c:e fechar a câmara e depois da realização da liofilização existe a necessidade de descarregamento.

Devido à enorme quantidade de recipientes que têm de ser carregados e descarregados de uma só vez, estes processos 3 já não são feitos manualmente.

Os recipientes são fornecidos em tapetes de transporte e levados daí a sair.

Com a ajuda de alimentadores o transporte dos recipientes realiza-se do tapete de transporte para as superfícies de suporte existentes dentro da câmara e no sentido inverso depois da realização do processo de liofilizaçâo. 0 carregamento das superfícies de suporte de câmaras de liofilizaçâo ou de outros dispositivos deve ser feito em condições de extrema pureza, uma vez que os recipientes ou as garrafas com o produto destinado à liofilizaçâo inicialmente ainda estão abertos.

Normalmente, a abertura dos recipientes está coberta por uma tampa que apresenta uma reentrância para a saída do vapor de água, depois da realização do processo de liofilizaçâo as rampas são colocadas, ainda com a câmara fechada, através da junção das superfícies de suporte.

Embora os recipientes já estejam fechados, também o 4 descarregamento das superfícies de suporte e o transporte dos recipientes para um. sistema em que os recipientes são equipadas com capas processa-se em condições de extrema pureza. em ambientes de liofilização são

Por isso, desde que não se encontrem extrema pureza, os dispositivos de equipados com isoladores. A câmara de isolamento formada, de preferência, por secções de parede transparentes, isola aquelas áreas do dispositivo de liofilização nas quais é necessário manter as condições de extrema pureza.

Dessas fazem parte também os meios necessários para a entrada e a saída dos recipientes.

Em comparação com os ambientes de pureza habituais, o isolador tem a vantagem de o volume do ambiente de pureza necessário ser consideravelmente mars pequeno.

Nos dispositivos de liofilização e dispositivos semelhantes, são problemáticos, normalmente, os dispositivos de accionamento para os diversos componentes construtivos. 5

No dispositivo de iiofilização já conhecido é usado um dispositivo de accionamento de fuso.

Também é conhecida a utilização de cremalheiras. 0 dispositivos de accionamento deste tipo necessitam de muito espaço.

Além disso, apresentam cavidades relativamente estreitas que requerem tempos de esterilização longos.

Como os lubrificantes também provocam sujidade, os dispositivos de accionamento deste tipo têm de trabalhar em "seco1'. Δ consequência é uma abrasão elevada que, por sua vez, também provoca sujidade. A presente invenção baseia-se no objectivo de criar um sistema de accionamento para dispositivos do tipo aqui em questão, de modo que as desvantagens descritas possam ser em grande parte eliminadas.

Em conformidade com a invenção, este objectivo é atingido peias caracteristicas marcantes das reivindicações. 6

Uma vantagem especial da solução proposta peia invenção é constituída pelo facto de o sistema de accionamento ocupar pouco espaço, podendo ser integrado em dois corpos separáveis um do outro. 0 sistema de articuJação, constituído por elementos rígidos ligados entre si articuladamente, permite transmitir tanto forças de pressão como também forças de tracçáo.

Pedem ser ultrapassadas profundidades de descarregamento de vários metros.

No que se refere à concepção das articulações e à escolha do material, o sistema de articulação pode ser concebido de modo que praticamente deixa de haver abrasão, o que significa que não há partículas de abrasão que possam chegar perto do produto, tanto maís que depois de ter entrado articulação já não executa movimentos. A invenção permite um modo de construção por módulos. A roda do dispositivo de accionamento e o sistema de enrolamento da corrente de elos podem ser alojados em corpos separados e removíveis do dispositivo e, por 7 conseguinte, limpos ou esterilizados independentemente do dispositivo.

Os compartimentos interiores dos corpos podem ser parte integrante da câmara de isolamento.

Apenas é necessária uma passagem rotativa da roda do dispositivo de accionamentc para o exterior, de modo que o perigo de penetração de ar contaminado no isolador fica reduzido a um mínimo. A presente invenção pode ter aplicação em todas as situações em que há superfícies de suporte que têm de se carregadas e/ou descarregadas com frascos, tigelas ou recipientes similares.

Principaimente vantajosa é a sua utilização em dispositivos equipados com isoladores.

Dispositivos deste tipo são liofilizadores, esterilizadores, instalações de lavagem ou unidades de armazenamento com mesas de carregamento ou descarregamento, mesas de calibragem, mesas de alimentação, sistemas de tapete de transporte e superfícies de trabalho. 8

Se o dispositivo equipado com as superfícies de suporte for carregado e descarregado apenas a partir de um lado, ambos os processos podem ser executados com o componente movimentado pelo accionamento através dos sistemas articulados.

Se uma superfície de suporre for carregada ou descarregada a partir de lados diferentes, o carro destina-se, preferencialmente, ao processo de descarregamento, uma vez que tem capacidade para ultrapassar profundidades de descarregamento relatxvamente grandes.

Outras vantagens e mais pormenores da invenção serão explicados com a ajuda das FIG de 1 a 10.

Come exemplo de execução é representado o esquema de um dispositivo de liofilização.

Os desenhos mostram: FIG 1 um corte através do dispositivo de liofilização de acordo com a invenção, FIG 2 um corte parcial através de um dispositivo de 9 liofilização com uma superfície de suporte que se encontra na fase de carregamento,

FIG 3 uma vista de cima sobre o plano de carregamento em conformidade com a FIG 2,

FIG 4 um corte através de um dispositivo de liofilização com uma superfície de suporte que se encontra na fase de descarregamento,

FIG 5 uma vista de cima sobre o plano de descarregamento em conformidade com a FIG 4,

FIG 6 e FIG 6a dois tipos de execução para vistas parciais de um carro de descarregamento com execuções diferentes dos sistemas ópticos,

FIG 7 e FIG 8 cortes através de um dos sistemas de accionamento para o carro de descarregamento bem como

FIG 9 e FIG iO vistas de determinadas secções dos sistemas articulados. 0 di spositivc de liofilização representado nas figuras é 10 designado com o número (1) e incluí uma câmara (2) representada apenas parcialmente dentro da qual se encontram as superfícies de suporte (3).

Numa das superfícies de suporte são representados, a título de exemplo, recipientes (4).

Os recipientes (4) são guiados por barras laterais (5).

As superfícies de suporte (3) são ajustáveis na altura com a ajuda de um dispositivo de cilindro e êmbolo não representado em pormenor.

Este ajuste em altura permite, por um lado, ajustar as várias superfícies de suporte (3) para uma determinada altura de carregamento ou descarregamento (passagem de carregamento (6)) .

Por outro, as superfícies de suporte (3) podem ser juntas com a ajuda do dispositivo de cilindro e êmbolo, depois da realização da iiofilização, com o propósito de proceder ao fecho dos recipientes (4).

No lado frontal, a câmara (2j possui uma porta (7) que pode ser fechada com estanquecidade de vácuo e que possui 11 uma passagem de carregamento (6).

Esta, por sua vez, pode ser fechada por uma tampa (8). A nível da passagem de carregamento (6) encontram-se, a montante do dispositivo de liofilização (1), dispositivos de carregamento e descarregamento que incluem um plano de trabalho (9), um sistema de transporte de tapete (10) adjacente ao plano (9) e destinado à entrada e saída dos recipientes (4) bem como alimentadores. A FIG 1 já mostra o componente (11) concebido como carro cujo sistema de accíonamento é designado com o número (12) . 0 carro (11) destina-se, como abaixo ainda se irá descrever, ao descarregamento das superfícies de suporte (3) . A seta dupla (13) indica os seus sentidos de movimento. Numa posição retraída, conforme representado, apoia-se no piano de trabalho (9).

Na FIG 1 é indicado o isolador (14).

Este forma a câmara de isolamento (15) que rodeia o 12 espaço à frente da passagem de carregamento (6). A câmara de liofilização (2) forma uma parede lateral do isolador (14). A passagem de carregamento (6) desemboca na câmara de isolamento (15). A câmara de isolamento (15) estende-se, normalmente, ao longo do sistema de transporte de tapete (10), do lado da entrada até ao dispositivo de enchimento dos recipientes e do lado da salda até ao sistema de fecho.

As paredes dc isolador (14) são constituídas, favoravelmente, por um material sintético transparente esterilizável, por exemplo, polietileno.

Durante a fase de carregamento e descarregamento tem de ser ultrapassado o espaço entre o tapete de transporte e a respectiva superfície de suporte (3), passando através da passagem de carregamento (6), o que acontece com a aluda de uma placa (17) deslocávei e ajustável nos seus α Fi Cf U .L O S « O sistema de accicnamento (18), indicado apenas 13 esquematicamente, tem o seu apoio por baixo do nível de carregamento.

Também a placa (17) se encontra, conforme mostrado, na sua posição de repouso por baixo do nível de carregamento.

Tal como as superfícies de suporte (3), também esta está equipada com barras laterais que impedem a queda lateral dos recipientes (4).

Através das FIG 2 e FIG 3 são explicados ainda outros pormenores do exemple de execução em conformidade com a FIG 1, bem como o carregamento de uma superfície de suporte (3).

Para o carregamento não é usado o carro (11); o carregamento é feito com a ajuda de um alimentador (21).

Para permitir uma maior clareza, nas FIG 2 e FIG 3 não é representado o carro usado para o descarregamento. 0 carro (11) e o alimentador (21) são dimensionados de forma a não impedirem mutuamente os seus movimentos. 14 0 alimentador (21) está equipado lateralmente com cremalheiras (22) que engrenam em rodas dentadas (24).

As rodas dentadas (24) encontram-se por baixe do plano de trabalho (9) e passam por aberturas para chegarem às cremalheiras (22).

Por baixo do plano de trabalho (9) encontram-se também o dispositivo de accionamento (26) e o veio (27) (FIG 3) através do qual as rodas dentadas (24) são accionadas sincronizadamente. 0 alimentador (21) é uma armação estável com uma barra transversal (28) e uma régua frontal dianteira (29).

Este sistema de transmissão de força também pede ser substituído por correias dentadas acopladas entre si ou unidades de fuso.

Além disso, o veio (27) pode ser executado de forma mecânica ou eléctrica (em caso de execução eléctrica com dois dispositivos de accionamentos).

Para carregar uma superfície de suporte (3) é preciso, em primeiro lugar, empurrar os recipientes (4) fornecidos pelo tapete de transporte (10) sobre a superfície de 15 suporte (3), com a ajuda do alimentador (21), o que é feito depois de ter sido aberta a passagem de carregamento (6), do ajuste de uma superfície de suporte (3) vazia para a sua altura de carregamento e da colocação da placa (17) na sua posição de serviço. A seguir, é fechada uma tranca não representada que se encontra do lado oposto ao da superfície de suporte (3), visto no sentido de transporte ({seta (31) na FIG 3). 0 fecho desta tranca tem por consequência que a superfície co tapete oe transporte (10) a montante da superfície oe suporte (3) se encha com cs recipientes (4) .

Quando estiver cheia, o tapete de transporte (10) pára. O alimentador (21) empurra os recipientes (4) para a superfície de suporte (3).

As barras (5), tanto em cima da placa. (17) como também em cima da superfície de suporte (3), impedem a queda lateral dos recipientes (4).

Da mesma forma omo acima descrito são carregadas, 16 sucessivamente, todas as superfícies de suporte (3).

Terminado o carregamento, a placa (17) é abaixada e recolhida, a passagem de carregamento (6) é fechada com a ajuda da tampa e o produto existente dentro dos recipientes (4) é liofilizado.

Como já acima mencionado, o carro (11) representado na FIG 1 é utilizado para o descarregamento da superfície de suporte (3) após a realização da liofilização e após o fecho dos recipientes (4). A seguir, será descrito o processo de descarregamento com a ajuda das FIG 4 e FIG 5.

Na FIG 1 o carro (11) é representado na sua posição retraída, mas nas FIG 4 e FIG 5 na sua posição dentro da câmara (2).

Os seus sentidos de movimento são indicados pela seta dupla (13). C carro (li) é concebido como uma armação estável equipada com barras longitudinais e transversais (3c), (36) e com apoios (37). 17

Nc lado frontal apresenta um sistema óptico (38) (ver também FIG 1).

Os ex' cremos in feriores dos a; poios estão equipados com rolos (39) , de preferência, de plástico, com a ajuda dos quais o carro (11) se apoia nas suas bases (plano de trabalho (9), placa (17), superfícies de suporte (3)). A altura das barras transversais e longitudinais (35) , (36) do carro (11) c escolhida de modo que o alimentador (21) que se encontra na área do plano de trabalho (9), por um lado, e os recipientes (4), por outro, tenham espaço debaixo delas. Ã distância das rodas de apoio (39) é escolhida de modo que o carro (11) durante o seu movimento dentro da câmara (2) se apoia lateralmente nas superfícies de suporte (3), nas margens (41) que se encontram exteriormente às barras (5) .

Também a placa (17) possui margens exteriores semelhantes.

Para a deslocação do carro (11) serve o sistema de accionamerito (12). 18

Este abrange dois sistemas articulados (42), (43) cujos extremos livres se encontram fixados lateralmente no carro (11), por exemplo, nas barras longitudinais (35). A cada um dos sistemas articulados (42), (43) está atribuída uma roda de accionamento (44) ou (45) e um sistema de enrolamento (46), (47) por baixo.

Este sistema de accionamento (12), que mais abaixe ainda será descrito mais pormenorizadamente, permite que as forças de traeção e de pressão sejam transmitidas ao carro (11), ao longo do trajecto relativamente extenso necessário para o processo de descarregamento, sem o perigo de surgirem partículas de abrasão perto do produto.

Os sistemas articulados (42), (43) incluem componentes ou elementos rígidos ligados entre si de forma articulada.

Tal como o carro (11), são constituídos por aço VA com superfícies arredondadas, a fim de serem obtidos bons resultados de esterilização.

As FIG 4 e FIG 5 mostram o carro (11) numa posição em que se encontra dentro da câmara (2). 19 0 alimentadcr (21) usado para o carregamento encontra-se na sua posição retraída (FIG 4) · Por cima do plano de trabalho (9) estendem-se lateralmente, ao lado dos sistemas articulados (42), (43), secções de barra (48) equi padas cora. ranhuras (49) nas quais são guiados os sistemas articulados (42), (43) na sua posição extraída ou o carro (11) na sua posição retraída.

Para o dispositivos de accionamento dos sistemas articulados (42), (43) servem as rodas do sistema de accionamento (44), (45).

Os seus eixos rotativos (40) estão alinhados, no seu essencial, verticalmente em relação ao sentido de movimento (seta dupla (13)) do carro (11).

As rodas do dispositivo de accionamento (44), (45) e os sistemas de enrolamento (46), (47) enccntram-se no mesmo plano.

Para a geração do movimento rotativo sincronizado das rodas de accionamento (44), (45) sao usados meios de accionamento constituídos por engrenagens (5C) e 20 segmentos de veio (51) acoplados ao motor de accionamento (52) (FIG 5). 0 movimento relativo sincronizado pode ser gerado também através de uma ligação eléctrica (com dois dispositivos de accionamento).

Tanto os meios de accionamento descritos como também as respectivas rodas do dispositivo de accionamento (44), (45) com os seus sistemas de enrolamento (46), (47) encontram-se em câmaras parciais do isolador (14).

As respectivas secções de parede estão designadas com o número (53) . 0 descarr egamento da câmara (2) é feito depois da realização da liofilização, da ventilação da câmara ( 2), da abertura da passagem de carregamento (6) e da deslocação da placa (17) para a sua posição de serviço

Cada uma das superfícies de suporte (3) é colocada sucessivamente na altura de carregamento ou descarregamento e descarregada da seguinte forma: 0 carro (11) é deslocado para o interior da câmara (2), até o seu sistema óptíco (38) (ver também FIG 6 e FIG 6a) se 21 encontrar por trás do pacote de recipientes, visto a partir da passagem de carregamento (6) .

Parte inregrante do sistema óptico (38) é um dispositivo de mira (54) que durante a entrada do carro (11) na câmara (2) se encontra na sua posição levantada e não toca nos recipientes (4).

Através dc contacto do sistema óptico (38) com a parede traseira (55) da câmara é provocado o abaixamento do dispositivo de mira (54). A seguir, o carro (11) deslocasse para trás, ou por secções que perfazem aproximadamente a largura do tapete de transporte (10), ou táo lentamente que os recipientes (4) podem ser transportados para a saida com o tapete de transporte (10) em andamento.

Durante o seu movimento, o carro é sempre guiado lateralmente, nas superfícies de suporte (3) e na placa (17) pelas barras laterais e no plano de trabalho (9) pelas secções de barra (48).

Nas FIG 6 e FIG 6a os sistemas ópticos (38) sâo representados de forma ampliada. 2 i.

Partes integrantes do sistema óptico (38) são discos de suporte laterais (56) nos quais o dispositivo de mira (54) se encontra apoiado de forma rotativa. 0 dispositivo de mira (54) é representado tanto na sua posição levantada (tracejado) como também na sua posição abaixada. A actuaçâo do dispositivo de modo que não seja necessário mira (54) é concebida de passar cabos por cima dos recipientes (4). A FIG 6 mostra uma solução mecânica.

Uma cremalheira (57), por exemple, uma cremalheira redonda, deslocável na direcção da seta dupla (57) , engrena numa roda dentada (58).

Durante a entrada do carro (11) na câmara (2), isto é, com o dispositivo de mira (54) levantado (tracejado), a cremalheira (57) sobressai do lado frontal do disco de suporte (56).

Devido ao seu contacto com a parede traseira (55) da câmara, a cremalheira é deslocada para trás, visto em relação ao disco de suporte (56) e, através da roda dentada (58), dá origem ao abaixamento do dispositivo de mira (54) . A seguir, o carro (11) inicia a sua marcha para trás, provocada, por exemplo, por um gerador de posição do sistema de accionamento (12), começando o processo de descarregamento já acima descrito.

Com a ajuda da FIG 6a é descrita, a seguir, uma solução eléctrica para. a actuação do dispositivo de mira (54) que tem a vantagem de não necessitar arrastamentos de cabos. 0 disco de suporte (56) suporta um servomctor (59) que se encontra acoplado ao dispositivo de mira (54). A sua actuação realiza-se, por exemplo, com a ajuda do já mencionado gerador no sistema de accionamento (12).

Para a transmissão das correntes de sinal e de actuação sâc usados os sistemas articulados (42), (43), conforme o ripo de execução, pelo menos um destes sistemas, bem como as barras longitudinais (35) do carro (11).

Uma condição prévia para esta solução é, 24 independentemente da sua concepção restante, que os sistemas articulados bem como as barras longitudinais (35) do carro (11) sejam electricamente condutores e que os outros componentes com os quais têm contacto possuam um isolamento eléctrico.

Pura estabelecer o contacto entre um sistema articulado (42) , (43) e uma fonte de alimentação eléctrica ou uma unidade de comando, está previsto na área do plano de trabalho (9), por exemplo, um contacto não representado.

As FIG 7 e FIG 8 mostram pormenores de uma roda do dispositivo de accionamento (45) para a corrente de elos (43) e do respectivo sistema de enrolamento (47).

Na FIG 8 trata-se de uma secção correspondente à linha VIII-VIII da FIG 7. A FIG 8 mostra também, peças dos meios de accionamento (50), (51). A roda do dispositivo de accionamento (45) e o sistema de enrolamento (47) encontram-se dentro de um corpo (62) divisível ao longo das linhas (61), de modo a estarem ulojados em cassetes separadas (63), (64). 25 0 corpo (62) abrange um disco base (66) sobre a qual se encontram fixados, de forma removível (união roscada (69)), dois outros discos (67) e (68).

Os lados virados um para o outro dcs discos (67), (68) estão equipados com reentrâncias que na área da cassete (63) formam uma cavidade (71) que aloja a roda de accionamento (45) e na área da cassete uma cavidade em forma de espiral (72) para o alojamento da corrente de elos (43).

Como material para o corpo (62) tem vantagem ser usado um material sintético esterilizável.

Como mostram as FIG 9 e FIG 10 em. relação ao sistema articulado (43), os sistemas articulados (43), (44) são constituídos por secções de barra (76) ligadas entre si por meio de articulações, em que um dos extremos (75) apresenra a forma de "U" e o outro extremo uma secção (77) com faces laterais planas.

Juntamente com um pino (78) que atravessa, os dois extremos (75), (77) formam as respeetivas articulações.

Os pinos (78) sobressaem lateralmente dos sistemas 26 articulados (43), (44).

Formam perncs (79) que são utilizadas para o guiamento dos sistemas articulados (43), (44).

Para poder exercer forças de tracção e de pressão sobre o sistema articulado (43), a roda do dispositivo de accionair.ento (45) apresenta reentrâncias periféricas (81) disoanciadas dos pernos (79). A corrente (43) que entra e sai em baixo da abertura (82) na cassete (64) passa por cima de uma parte da circunferência da roda dc dispositivo de accionamento (45) e entra com os seus pernos (79) nas reentrâncias (81), de modo a ser criada urr.a ligação aderente. A abertura de entrada e saída existente na cassete (63) para a corrente (43) tem o número (82) (FIG 7).

Na área da cassete (64) a cavidade em forma de espiral (72) está equipada com ranhuras laterais (84), (85).

Nestas ranhuras entram os pernos (79) da corrente (43), de modo que a corrente (43) possa ser alojada dentro da cassete (64) onde ocupa pouco espaço. 27

Na área do extremo interior da cavidade em forma de esp.iral (72) encontra-se uma abertura (86). A essa abertura está ligado um dispositivo que alimenta a câmara de .isolamento (15) com gases estéreis, por exemplo, ar estéril.

Devido ao facto de pelo menos uma parte destes gases entrar pera abertura (86), podem ser mantidas estéreis também as cavidades (72), (71) nas cassetes (64), (63), sobretudo durante o funcionamento.

Fora das horas de serviço, a câmara interior do isolador (14) é descontaminada.

Durante estes processos são introduzidos gases esrerilizanues, por exemplo, peróxido de hidrogénio, o que é feito também através das aberturas (86), de modo que as cavidades (71) e (72) estão incluídas. LISBOA, 28 de MARÇO de 2007

Claims (17)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo (1) com pelo menos uma superfície de suporte (3) para recipientes (4) e com um sistema destinado ao carregamento e/ou descarregamento da superfície de suporte (3) que inclui um componente (11) que pode avançar sobre a superfície de suporte e ser novamerite revirado bem como o respectivo accionamento (12), caraoterizado por partes integrantes do dispositivo de accionamento (12) serem, pelo menos, uma roda de accionamento (44), (45), um sistema articulado (42), (43) e um sistema de enrolamento (46), (47) para o sistema articulado (42), (43), por a roda de accionamento (44), (45) poder rodar em torno de um eixo (40) que se estende mais ou menos verticalmente em relação ao sentido de movimento do componente (11) e por o sistema de enrolamento (46), (47) se encontrar nc plano da roda de accionamento (44), (45).

2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por no lado de 2 carregamento/descarregamento da superfície de suporte (3) haver um plano de trabalho (9) e um sistema de tapete de transporte (10) . Dispositivo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o sistema de tapete de transporte (10) que se encontra entre o plano de trabalho (9) e a superfície de suporte (3) encostar ao plano de trabalho (9) e por estar prevista uma placa (17) regulável que na sua posição de serviço ultrapassa o espaço entre o sistema de tapete de transporte (10) e a superfície de suporte (3).

4. Dispositivo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por a superfície de suporte (3) e a placa (17) serem equipadas com barras laterais para o guiamento dos recipientes (4) e por exteriormente às barras se encontrarem área marginais sobre as quais se apoia o componente deslocável (11).

5. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por c componente (11) ser 3 um carro constituído por barras longitudinais e transversais (35), (36) que se apoia na sua base por meio de apoios (3), (7) e rolos (39). Dispositivo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por cada uma das barras longitudinais (35) do carro (11) estar ligada a um dos dois sistemas articulados (42), (43). 6, ser um Dispositivo de acordo com a reivindicação 5 ou caracterizado por o lado frontal do carro (11) equipado com um sistema óptico (38) com dispositivo de mira (54) ajustável em duas posições Dispositivo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o dispositivo de mira (54) poder ser accíonado por processos mecânicos. Dispositivo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por o sistema óptico (38) ser equipado com uma cremalheira (57) longitudinal que engrena 4 numa roda dentada (58) ligada ao dispositivo de mira (54; .

10. Dispositivo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por o sistema óptico poder ser accionado por processos eléctricos.

11. Dispositivo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por o sistema óptico ser equipado com um motor servo (59) para a regulação do dispositivo de mira (54) numa das suas duas posições e por ser usado pelo menos um dos dois sistemas articulados (42), (43) como condutor para a transmissão das correntes de sinal e/ou de accionamento.

12. Dispositivo de acordo com. uma das reivindicações anteriores, caracterizado por partes integrantes do sistema articulado (42), (43) serem componentes (76) rígidos ligados entre si de forma articulada, de preferência de aço VA com superfícies arredondadas. 5

13. Dispositivo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por os pinos de aço (78) que sobressaem das articulações em forma de pernos laterais (79)serem partes integrantes das articulações.

14. Dispositivo de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por a roda do dispositivo de accionamento (44), (45) ser equipada com reentrâncias periféricas (81) distanciadas dos pernos (79).

15. Dispositivo de acordo com a reivindicação 13 ou 14, caracterizado por ser parte integrante do sistema de enrolamento (46), (47) uma cavidade em forma de espiral (72) equipada com ranhuras laterais (84), (85) dentro das quais são guiados os pernos (79) do sistema articulado (42), (43).

16. Dispositivo de acordo com. uma das reivindicações anteriores, caracterizado por estar previsto um corpo (62) para a roda do dispositivo de accionamento (44), (45) e para o sistema de enrolamento (46), (47) e per que se dentro do corpo existirem cavidades (71), (72) 6 destinam ao alojamento da roda do dispositivo de accionamento (44), (45) cu do sistema articulado (42), (43).

17. Dispositivo de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por o corpo (62) ser constituído por deis corpos parciais (63), (64) ligados entre si de forma removível, apresentando um a cavidade (71) e o outro a cavidade em forma de espiral (72), e por ambas as partes do corpo (63), (64) se encontrarem fixadas de forma removível no dispositivo (1).

18. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por estar equipado com um isolador (14). Dispositivo de acordo com a reivindicação 18 e a reivindicação 16 ou 17, caracterizado por as cavidades (71) , (72) no corpo (62) serem partes integrantes da câmara de isolamento (15). 7

20. Dispositivo de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por na área do extremo interior da cavidade em forma de espiral (72) haver uma abertura (86) que pode ser ligada a uma fonte de gases estéreis.

21. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por estar equipado, adicionalmente, com um alimentador (21) usado para o carregamento da superfície de suporte (3).

22. Dispositivo de acordo com a reivindicação 21, caracterizado por o componente (11) e o alimentador de carregamento (21) se encontrarem no lado de carregamento e estarem concebidos de modo a não impedirem mutuamente os seus movimentos.

23. Dispositivo anteriores, dispositivo câma (2) de acordo com uma das reivindicações caracterizado por ser executado como de liofilização (1) equipado com uma dentro da qual se encontram várias superfícies de suporte (3) dispostas umas em cima das outras. 4. Dispositivo de acordo com a reivindicação 23, caracterizado por a câmara (2) ser equipada com uma passagem de abertura (6) de carregamento/descarregamento, tendo a montante os sistemas de carregamento e/ou descarregamento. LISBOA, 28 de MARÇO de 2007