PT1553823E - Dispositivo para a cultura de marisco - Google Patents

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PT1553823E
PT1553823E PT03754319T PT03754319T PT1553823E PT 1553823 E PT1553823 E PT 1553823E PT 03754319 T PT03754319 T PT 03754319T PT 03754319 T PT03754319 T PT 03754319T PT 1553823 E PT1553823 E PT 1553823E
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Tormod Drengstig
Asbjorn Drengstig
Ivar Kollsgard
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Tormod Drengstig
Asbjorn Drengstig
Ivar Kollsgard
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Description

DESCRIÇÃO "DISPOSITIVO PARA A CULTURA DE MARISCO"
Esta invenção refere-se a um dispositivo para a cultura de marisco, mais especificamente a um dispositivo para o agrupamento e a transferência cíclica de gaiolas de piscicultura, a partir de uma posição de alimentação, através de um sector de alimentação, até um sector de limpeza e um sector de repouso, de regresso à posição de alimentação. 0 dispositivo pode ser instalado num tanque baseado em terra ou no mar ou na água. 0 marisco, tal como o lavagante, o caranguejo e a lagosta, é canibal por natureza. Para gerir uma piscicultura de forma financeiramente responsável, a população tem necessariamente de ser densa. A falta de esconderijos naturais causará taxas elevadas de mortalidade numa piscicultura sem nenhuma possibilidade de manter os indivíduos separados. A cultura de marisco deve, consequentemente, ser empreendida com os animais colocados em compartimentos de armazenamento individuais.
De forma a manter um elevado nível de higiene numa instalação de piscicultura, é necessário remover o resíduo que é formado pelos excrementos, as sobras de alimentação e os restos da casca após a mudança do exosqueleto. A cultura de marisco é, pelas as razões acima mencionadas, consumidora de trabalho e dispendiosa. Quando, por exemplo, as lagostas têm um crescimento óptimo numa temperatura de água de 20°C, a produção consome muitos recursos.
Existem diversas técnicas conhecidas para a cultura de marisco. A Green Solutions Aquatic Systems Ltd, Kfar Hess, 40692 Israel, produz unidades circulares. Estas instalações consistem em gaiolas piscicultura colocadas ao longo da circunferência de um tambor horizontal. Um ciclo de rotação completo traz cada gaiola, a partir de uma posição superior, perto da superfície, 1 para uma posição oposta junto à borda inferior do tambor e, em seguida, de volta à posição superior, à medida que a gaiola segue um trajecto circular. Esta solução requer muito espaço e trabalho ao remover o resíduo. A solução tem também uma oportunidade limitada para o aumento de escala, tendo em vista maximizar a utilização da área. 0 documento EP-A-0681783 divulga uma gaiola para piscicultura suportada num eixo, de tal forma que a gaiola pode ser rodada. 0 objectivo desta invenção é solucionar as desvantagens da técnica anterior. 0 objectivo é conseguido, de acordo com a invenção, por meio das características divulgadas na descrição abaixo e nas seguintes reivindicações da patente.
Cada marisco é colocado numa gaiola de piscicultura, com um tamanho de, por exemplo (comprimento x largura x altura) 30 x 20 x 10 cm, onde as superfícies maiores, opostas, formam uma placa inferior e uma placa superior. Quatro das superfícies exteriores são fechadas. Uma parede frontal é formada por um placa dotada de aberturas, e a placa pode, de uma forma vantajosa, ser formada como uma grelha de barras ou uma parede de rede de arame. As aberturas na parede frontal são suficientemente grandes para a alimentação ser introduzida e os resíduos caírem da gaiola quando esta é rodada. Pelo menos, uma das superfícies laterais, de um modo preferido a placa inferior ou superior ou a parede frontal, pode ser destacável. Cada gaiola pode, de uma forma vantajosa, ser dividida em diversas secção que podem ser utilizadas para indivíduos menores. Esta divisão pode ser feita por meio das paredes divisórias que são introduzidas em fendas ou noutros dispositivos de fixação. A superfície lateral oposta à parede frontal forma uma parede posterior. Isto compreende dispositivos rápidos de fixação de acoplamento, que permitem que a gaiola seja fixada a 2 um transportador. A parede posterior compreende, de uma forma vantajosa, uma ou mais aberturas para assegurar um atravessamento óptimo de água limpa.
Todas as aberturas da gaiola são tão pequenas que o marisco pequeno não pode passar através das aberturas.
Funcionalmente falando, a gaiola de piscicultura tem 3 posições principais: a) A parede frontal virada para cima, para abastecimento e alimentação b) A parede frontal virada de lado, para alimentação e descanso c) A parede frontal virada para baixo, para a remoção dos resíduos e descanso
Durante o período em que a gaiola é esvaziada de resíduos (posição c) e até que seja fornecida nova alimentação, o marisco não tem nenhum acesso ao alimento. 0 transportador tem um veio superior de accionamento com uma engrenagem de accionamento e uma unidade de controlo. Na extremidade inferior o transportador tem rodas giratórias. 0 transportador pode, de uma forma vantajosa, compreender diversos conjuntos de rodas giratórias e rolos de apoio, colocados entre o veio de accionamento e a extremidade inferior do transportador. Duas ou mais correntes, correias dentadas, correntes de ligação ou outros meios apropriados de transmissão são conduzidos, num trajecto apropriado, sobre o veio de accionamento, os rolos de apoio e as rodas giratórias. Entre os meios de transmissão estão instaladas diversas ligações transversais dotadas de dispositivos de fixação que correspondem aos dispositivos de fixação na parede posterior da gaiola. 0 transportador está configurado de forma que diversas 3 gaiolas possam ser colocadas lado a lado e em camadas, de modo que a totalidade da largura e do comprimento do transportador seja preenchida com gaiolas. A distância entre as gaiolas está limitada à que é necessária para agarrar a gaiola ao ligá-la e desligá-la do transportador.
De uma forma alternativa, o transportador pode ser fornecido com correias dentadas que também têm dentes no exterior das correias. Um canal está configurado na parte externa do transportador e em volta de toda a circunferência do transportador. 0 canal está ajustado à superfície inferior da gaiola. A parede posterior da gaiola compreende uma ou duas secções dentadas que correspondem aos dentes externos das correias dentadas. As gaiolas separadas são conduzidas em direcção ao transportador e agarradas pelas correias dentadas, conduzidas ao interior do canal e trazidas para baixo ao longo do transportador. As rodas giratórias do transportador e o veio de accionamento compreendem, de uma forma vantajosa, discos de preensão e controlo flexíveis, que pressionam as extremidades da gaiola a fim de tornar mais fácil a movimentação da gaiola através das curvas do canal.
Quando a gaiola atingiu o ponto inferior do transportador na forma de realização alternativa, é trazida rapidamente de volta à superfície da água por meio de flutuação ou através de outro transportador que mova a gaiola para cima, a uma velocidade superior. 0 objectivo desta forma de realização é reduzir o período em que o animal está sem alimentação.
As gaiolas flutuantes separadas são removidas e postas no transportador numa zona tampão. Isto também é utilizado para a inspecção dos indivíduos.
Uma gaiola separada é tornada flutuante através de um ou mais elementos integrados de flutuação ou devido aos materiais da parede serem de tal natureza que proporcionam flutuação suficiente. 4 0 trajecto do transportador está configurado de modo que numa ou mais posições traga a gaiola para cima, para a superfície da água, de forma que a parede frontal da gaiola seja virada para cima. 0 trajecto também está configurado de forma que a gaiola em, pelo menos, uma posição seja rodada de forma que a gaiola tenha a sua parede frontal virada para baixo, de uma forma independente. 0 transportador com as gaiolas é colocado directamente no mar/água ou num tanque de piscicultura. A altura do transportador está adaptada à profundidade da água em questão ou ao período em que o marisco pode estar sem acesso à alimentação. A largura do transportador pode variar dentro de limites bastante amplos mas, quando colocado num tanque, a largura será ajustada, de uma forma vantajosa, às dimensões do tanque, de modo que o volume do tanque possa ser utilizado ao máximo.
Quando o transportador é colocado em movimento, uma gaiola é trazida até à superfície da água pelo transportador que conduz à gaiola associada até a superfície da água ou, de uma forma alternativa, a gaiola separada é libertada do ponto inferior do transportador e flutua até à superfície da água por meio da flutuação da gaiola. À superfície da água, a gaiola é posicionada com a parede frontal virada para cima por meio do movimento rotativo do transportador. Enquanto a gaiola estiver nesta posição, a alimentação é fornecida a partir de uma instalação de alimentação apropriada conhecida per se. 0 período de alimentação do animal começa e continua até que o alimento seja consumido ou até que a gaiola alcance uma posição no transportador onde a gaiola é rodada com a parede frontal perfurada virada para baixo, de modo que a gaiola seja esvaziada dos resíduos e das sobras da alimentação. 0 transportador move-se continuamente ou gradualmente. Todos os intervalos de imobilização são utilizados para alimen- 5 tar o marisco nas gaiolas que estão posicionadas com as aberturas da grade viradas para cima, no alto do transportador. Uma instalação de alimentação colocada sobre a extremidade superior do transportador liberta parcelas de alimento na totalidade ou em parte da fileira de gaiolas. A alimentação pode, de uma forma vantajosa, ser feita individualmente, por exemplo, ser controlada por um computador, com base no crescimento registado do indivíduo em cada gaiola.
Quando uma fileira de gaiolas está em posição de alimentação, são realizadas inspecções e outros cuidados necessários, por exemplo, remoção de indivíduos mortos.
Um tanque completo compreenderá, de uma forma vantajosa, uma instalação de raspagem mecânica e/ou uma instalação de sucção de lama conhecida per se, para a recolha dos resíduos do fundo do tanque.
Em seguida, um exemplo não limitativo de uma forma preferida de realização é descrito e ilustrado nos desenhos anexos, em que: A figura 1 mostra uma gaiola com uma parede frontal aberta e as paredes divisórias introduzidas; A figura 2 mostra a parede posterior de uma gaiola; A figura 3 mostra um desenho de princípio de um transportador, mostrado aqui com uma largura de três gaiolas; A figura 4 mostra a placa carregadora do transportador em detalhe; A figura 5 mostra uma vista geral de um tanque de piscicultura fornecido com dois transportadores. A figura 6 mostra uma forma de realização alternativa de um transportador, onde as gaiolas separadas são conduzidas 6 para a frente, por meio de uma correia dentada; A figura 7 mostra uma secção horizontal 7-7 como indicado na figura 6 .
Nos desenhos, o número de referência 1 refere-se a uma gaiola com paredes 3 laterais, parede 5 posterior, placa 7 inferior e placa 9 superior. A parede 11 frontal é fornecida com um número de aberturas 13, articulações 15 e fechos 17, 17'. A parede 5 posterior é fornecida com parafusos 19 de travamento e diversas aberturas 20. A placa 7 inferior e a placa 9 superior são fornecidas com entalhes 21 instalados no interior para fixar até três paredes 23 divisórias.
Um transportador 25 é dotado de diversas correntes 27 de accionamento. Nas correntes 27 estão presas diversas placas 29 carregadoras com entalhes 31 de travamento que correspondem complementarmente ao parafuso 19 de travamento da gaiola 1. Na extremidade 32 superior do transportador é colocado um veio 33 de accionamento, com o motor de accionamento dependente (não mostrado), unido a uma unidade 37 de controlo programável. Na extremidade 38 inferior do transportador, são colocadas as rodas 39 giratórias.
Sobre a extremidade 32 superior do transportador é colocada uma instalação 41 de alimentação que está ligada à unidade 37 de controlo programável.
Dois transportadores 25 são colocados num tanque 47 de piscicultura. O tanque 47 está ligado a uma bomba 49 de circulação e a um biofiltro 57. O marisco é colocado na gaiola 1. Até quatro animais pequenos podem partilhar uma gaiola 1 quando uma ou mais paredes 23 divisórias são introduzidas nos entalhes 21. A parede 11 frontal é fechada e a gaiola 1 é, por meio dos parafusos 19 de travamento, unida aos sulcos 31 de travamento (chamados entalhes de chave) numa placa 29 carregadora. 7
Quando o tamanho do animal assim o recomenda, os animais são dispersos em mais gaiolas com mais espaço, removendo as paredes 23 divisórias. 0 marisco individual passa a última parte de seu ciclo de vida sozinho numa gaiola 1 de piscicultura.
Quando a gaiola é colocada no transportador, o motor de accionamento (não mostrado) e a unidade 37 de controlo fazem mover as gaiolas. À medida que uma fileira das gaiolas alcança a extremidade 32 superior do transportador e está imobilizada na borda com as paredes 11 frontais viradas para cima, o movimento do transportador parará ou abrandará, e a alimentação é iniciada através da instalação 41 de alimentação. 0 período durante o qual a gaiola 1 se move, a partir da extremidade 32 superior do transportador 25 em direcção à sua extremidade 38 inferior é empregue pelo marisco para se alimentar.
Quando a gaiola 1 alcança a extremidade 38 inferior, é novamente rodada sobre a borda, desta vez com a parede 11 frontal virada para baixo. As sobras da alimentação, os excrementos e os restos da mudança de exosqueleto caem através das aberturas 13 da parede 11 frontal e para fora da gaiola 1. Após algum tempo, os resíduos sedimentarão no fundo do tanque 48. A gaiola 1 move-se a partir da extremidade 38 inferior para uma posição horizontal de descanso e permanece nesta posição até que seja elevada até à extremidade 32 superior onde um novo ciclo se inicia quando é fornecida a alimentação. 0 sedimento dos resíduos no fundo do tanque 48 é recolhido por meio de raspadores de lama apropriados conhecidos per se, e os dispositivos de sucção de lama (não mostrados) são colocados em movimento e a água com sedimentos é aspirada para fora, por meio de uma bomba para lamas (não mostrada) conhecida per se.
Em instalações de piscicultura com pouco ou nenhum acesso a água aquecida (calor de resíduos), a bomba 49 de circulação bombeará água através de um biofiltro 57 onde o amoníaco e a amónia são convertidos em nitratos e nitritos.
Diversos transportadores 25 e instalações 41 de alimentação podem ser colocados num tanque 47.
Diversos tanques 47 podem ser ligados à mesma unidade 37 de controlo.
Numa forma alternativa de realização, a gaiola 1 de piscicultura é, de acordo com a descrição anterior, dotada de uma secção 52 dentada na parede 5 posterior. Por meio de elementos de flutuação (não mostrados), por exemplo, integrados nas paredes, a gaiola 1 é apropriada para flutuar na água com a parede 11 frontal virada para cima. A secção 52 dentada corresponde complementarmente a uma correia 53 dentada, com dentes externos, num transportador 55. 0 transportador 55 é fornecido com um veio 57 superior de accionamento com uma engrenagem de accionamento (não mostrada) conhecido per se. Uma parte 59 inferior do transportador 55 compreende dois pares de rodas 61, 61' giratórias. 0 veio 57 superior de accionamento e os dois pares de rodas 61, 61' giratórias são, cada um, dotados de dois discos 63 flexíveis que são apropriados para empurrar contra as paredes 3 de extremidade quando a gaiola 1 é conduzida entre os discos 63.
Dois carris 65 de orientação com secções transversais em forma de L estão colocados a uma certa distância de uma peça 67 média descendente do transportador 55 e da peça 59 inferior horizontal do transportador 55. Em torno do veio 57 de accionamento e das rodas giratórias 61, 61', os carris 65 de orientação tem uma forma 69 com secção transversal em forma de L que têm principalmente o seu centro no veio 57 de accionamento, o centro das rodas 61, 61' giratórias, respec-tivamente. Os carris 65 de orientação são estendidos numa secção 71 vertical do segundo par das rodas 61' giratórias e 9 conduzidos, substancialmente, ao longo de toda a extensão vertical do transportador 55. Paralelamente à a secção 71 vertical do carril de orientação, é colocado um par de carris 73 de apoio. Os carris 65, 73 têm uma distância reciproca que proporciona espaço para a gaiola 1 de piscicultura por flutuação, para ser conduzida através da passagem que é formada entre os carris 65, 73 com sua placa 7 inferior ou a placa 9 superior virada no sentido da deslocação. Os carris 65 têm uma distância reciproca e uma distância à correia 53 denteada que é apropriada para a gaiola 1, engrenando entre a peça 52 dentada e a correia 53 dentada com sua placa 7 inferior ou a placa 9 superior virada no sentido da deslocação a ser conduzido para a frente por meio do movimento do transportador 55. A secção vertical dos carris 65 de orientação passa, através de um sector 69', sobre uma secção 75 horizontal de carril que está ligado ao ponto inicial dos carris pelo veio 57 de accionamento, de modo que os carris 65, 69, 71, 69' de orientação formem dois círculos fechados.
Uma bomba (não mostrada) com uma tubagem (não mostrada) e um bocal 77 dependentes são apropriados para colocar a água no tanque 47 de piscicultura num movimento de fluxo numa direcção ao longo da secção 75 do carril em direcção ao veio 57 de accionamento.
Uma gaiola 1 que flutua numa posição erecta pelo transportador 55 é, por meio do referido movimento de fluência da água, trazida em direcção ao veio 57 de accionamento. As superfícies 3 da extremidade da gaiola 1 entram em contacto com os discos 63 flexíveis. Os discos conduzem a peça dentada da gaiola 1 ao acoplamento com a correia 53 dentada que, em seguida conduz à gaiola para baixo no tanque 47. A gaiola 1 é controlada pelos carris 65 de orientação. Quando a gaiola 1 é libertada dos discos 63 flexíveis do segundo par de rodas 10 61' giratórias, ela eleva-se rapidamente por meio da sua própria flutuação até à superfície do tanque 47, controlada pelos carris 65, 73 de orientação. Flutuando com a parede 11 perfurada frontal virada para cima, é então conduzida pelo movimento de fluência da água em direcção ao veio 57 de accionamento onde, novamente, é agarrada pelo transportador 55 e conduzida para um ciclo novo. A alimentação do marisco colocado na gaiola 1 na sua segunda forma de realização, tal como a remoção dos residuos da gaiola 1, é realizada da mesma forma descrita para a primeira forma de realização. A alteração mais importante no ciclo de piscicultura é que, com a segunda forma de realização, os períodos em que um animal não tem acesso à alimentação são mais curtos.
Lisboa, 05 de Março de 2007 11

Claims (8)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo para a cultura de marisco compreendendo uma gaiola (1) colocada no mar ou num tanque com água, sendo o lado um da gaiola (11) dotado de aberturas (13) e onde os outros lados (3, 5, 7, 9) da gaiola são, de um modo preferido, substancialmente fechados e onde a gaiola (1) está configurada para ser rodada, caracterizado por o referido lado equipado com aberturas (11) estar virado para cima numa posição vertical de alimentação, ou virado lateralmente numa posição horizontal de alimentação e descanso, ou virado para baixo numa posição vertical de descarga, sendo o movimento entre estas posições obtido por meio da colocação da gaiola (1) num transportador (25, 55).
  2. 2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por as aberturas no lado um da gaiola terem a forma de uma grade.
  3. 3. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1 ou a reivindicação 2, caracterizado por cada gaiola (1) estar unida ao transportador (25) por meio da parede (5) posterior da gaiola (1) estar dotada de acoplamentos (19).
  4. 4. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, 2 ou 3 caracterizado por os lados (3, 5, 7, 9) da gaiola (1) serem dotados de elementos de flutuação suficientemente grandes para que uma gaiola (1) separada flutue na água.
  5. 5. Dispositivo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por uma gaiola (1) de piscicultura solta ser fornecida com dispositivos (3, 52) que tornam a gaiola (1) apropriada para ser agarrada e conduzida para a frente por um transportador (55) em movimento. 1
  6. 6. Dispositivo de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizado por o transportador (55) ser fornecido com dispositivos (53, 63, 65, 69) apropriados para agarrar e bloquear uma gaiola (1) a qual com a sua parede (11) frontal virada para cima é transportada em direcção à parte superior do transportador (55).
  7. 7. Dispositivo de acordo com uma ou mais das reivindicações anteriores, caracterizado por cada gaiola (1) de piscicultura ser fornecida com entalhes (21) para fixar as paredes (23) divisórias.
  8. 8. Dispositivo de acordo com uma ou mais das reivindicações anteriores, caracterizado por a gaiola (1) de piscicultura ser colocada no, ou pelo transportador (25) de modo que, na extremidade (32) superior do transportador (25), tenha uma posição vertical, com a sua parede (11) frontal virada para cima, por na extremidade inferior do transportador (38) ter uma posição vertical, com sua parede (11) frontal separada e virada para baixo e por, nas secções intermédias, ter uma posição horizontal, de uma forma alternativa, uma posição vertical, onde a parede frontal esteja virada para cima, de uma forma alternativa, uma posição vertical onde a parede frontal esteja virada para baixo e coberta. Lisboa, 05 de Março de 2007 2
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