PT1490192E - Placa de amortecimento metalúrgica - Google Patents

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PT1490192E
PT1490192E PT03710022T PT03710022T PT1490192E PT 1490192 E PT1490192 E PT 1490192E PT 03710022 T PT03710022 T PT 03710022T PT 03710022 T PT03710022 T PT 03710022T PT 1490192 E PT1490192 E PT 1490192E
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PT
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intermediate pan
cushion plate
wall
pan cushion
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PT03710022T
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Donald Richard Zacharias
John Morris
Eric Wotsch
Original Assignee
Foseco Int
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    • B22CASTING; POWDER METALLURGY
    • B22DCASTING OF METALS; CASTING OF OTHER SUBSTANCES BY THE SAME PROCESSES OR DEVICES
    • B22D41/00Casting melt-holding vessels, e.g. ladles, tundishes, cups or the like
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Description

PE1490192 1 DESCRIÇÃO "PLACA DE AMORTECIMENTO METALÚRGICA" O presente invento refere-se a um artigo refractário conhecido na técnica como "placa de amortecimento" a utilizar no manuseamento de metais fundidos, especialmente aço. O invento refere-se, particularmente, a uma placa de amortecimento a colocar numa panela intermediária para reduzir a turbulência num escoamento de aço fundido a entrar na panela intermediária. 0 presente invento é particularmente útil na fundição continua de aço.
As panelas intermediárias funcionam como depósitos de retenção para o referido metal fundido e, especialmente, para aço fundido em processos comerciais para a fundição contínua de aço. Na fundição contínua de aço, o aço fundido introduzido na panela intermediária é, de um modo geral, aço de alta qualidade que foi sujeito a várias etapas destinadas a torná-lo adequado para a aplicação da fundição em particular. Estas etapas implicam, normalmente, por exemplo, uma ou mais etapas para controlar os níveis dos vários elementos presentes no aço, por exemplo o nível de carbono ou outros ingredientes de liga e o nível de contaminantes, tal como escória. A permanência do aço na panela intermediária proporciona uma oportunidade 2 PE1490192 adicional para que qualquer escória arrastada e outras impurezas se segreguem e flutuem até à superfície onde podem ser, por exemplo, absorvidas por uma camada protectora especial na superfície do aço fundido. Deste modo, a panela intermediária pode ser utilizada para “limpar" ainda mais o aço antes deste ser introduzido no molde para fundição.
Para optimizar a aptidão da panela intermediária de modo a fornecer, continuamente, uma quantidade de aço limpo ao molde, é altamente desejável controlar e dar uma forma aerodinâmica ao escoamento de aço através da panela intermediária. O aço fundido é, normalmente, introduzido na panela intermediária a partir de uma panela de vazamento através de um bocal, o qual protege a corrente de aço da atmosfera envolvente. A corrente de aço fundido proveniente da panela de vazamento entra, de um modo geral, na panela intermediária com uma força considerável e isto pode gerar uma turbulência considerável no interior da própria panela intermediária. Qualquer turbulência indevida no escoamento do aço fundido através da panela intermediária tem uma série de efeitos indesejáveis incluindo, por exemplo; impedir que a escória e outras inclusões indesejáveis no aço se aglomerem e flutuem até à superfície; arrastar para dentro do aço fundido uma parte da crosta protectora que se forma, ou é especificamente proporcionada, na respectiva superfície; arrastar gás para dentro do aço fundido; provocar uma erosão indevida do revestimento refractário no 3 PE1490192 interior da panela intermediária; e gerar um escoamento nao uniforme do aço fundido para o molde de fundição.
Num esforço para resolver estes problemas, a indústria levou a cabo investigações extensivas no que se refere à elaboração de placas de amortecimento para reduzir a turbulência na panela intermediária resultante da corrente de entrada de aço fundido, e para optimizar o escoamento no interior da panela intermediária para se aproximar tanto quanto possível das características ideais do "escoamento tampão" do aço fundido quando este atravessa a panela intermediária. Falando de um modo geral, verificou-se que o escoamento de aço fundido através da panela intermediária pode, frequentemente, ser melhorado utilizando placas de amortecimento que tenham superfícies especialmente concebidas aptas a redireccionar e a dar uma forma aerodinâmica ao escoamento de aço fundido.
As placas de amortecimento na técnica anterior compreendem, de um modo geral, uma base contra a qual colide uma corrente de aço fundido dirigida no sentido descendente, e uma parede lateral vertical ou elementos de parede lateral verticais que redireccionam a corrente. São fabricadas a partir de materiais refractários aptos a suportar os efeitos corrosivos e erosivos de uma corrente de aço fundido durante os seus tempos de vida. São frequentemente modeladas com a forma de caixas pouco profundas tendo, por exemplo, bases quadradas, rectangu-lares, trapezoidais ou circulares. 4 PE1490192 O documento WO 96/14951 (Foseco) apresenta uma placa de amortecimento de panela intermediária compreendendo um corpo de material refractário apto a suportar o contacto com aço fundido numa panela intermediária. O corpo da placa de amortecimento compreende uma base tendo uma superfície de impacto, uma parede lateral externa que se estende no sentido ascendente desde a superfície de impacto, e uma superfície de topo ligada à parede lateral e definindo aí uma abertura. A superfície de topo possui uma secção anelar interna substancialmente paralela à superfície de impacto, e existe um canto que forma substancialmente um ângulo recto entre a parede lateral e a superfície de impacto, e também entre a parede lateral e a secção anelar interna da superfície de topo. A placa de amortecimento proporciona um aumento do tempo de permanência do aço fundido na panela intermediária, que é importante para assegurar que as inclusões indesejadas tenham tempo suficiente para flutuar até à superfície do aço e sejam removidas. 0 documento WO 97/37799 (Foseco) apresenta uma placa de amortecimento de panela intermediária compreendendo um corpo de material refractário apto a suportar contacto com aço fundido numa panela intermediária. 0 corpo da placa de amortecimento compreende uma base tendo uma superfície de impacto para aço fundido, uma parede lateral externa que se estende no sentido ascendente desde a superfície de impacto e que se estende em torno da base para a envolver totalmente. Uma secção de corpo anelar 5 PE1490192 ligada à parede lateral proporciona uma superfície de topo substancialmente paralela à superfície de impacto e define uma abertura na qual se pode vazar aço fundido, definindo a superfície inferior da secção de corpo anelar e a face interna da parede lateral um recesso tendo uma secção rebaixada que se estende, de modo contínuo, em torno e por cima da superfície de impacto. Uma secção da superfície de topo está a um nível inferior relativamente ao resto da superfície de topo e o recesso por baixo da secção da superfície de topo tem uma secção transversal mais pequena do que o resto do recesso. Esta placa de amortecimento é particularmente útil para melhorar as características de escoamento em panelas intermediárias alongadas em que o aço fundido é vazado para o interior da panela intermediária numa extremidade da panela intermediária e a descarga, ou cada descarga, para o aço situa-se na extremidade oposta da panela intermediária. A placa de amortecimento está orientada de modo a que a secção de nível inferior da parede de extremidade fique adjacente à parede de extremidade contígua à corrente de entrada de aço fundido, para que o aço que ressalte da placa se escoe, de preferência, na direcção desta parede de extremidade. Esta situação faz com se reduza, de modo marcado, a turbulência de superfície criada na placa de amortecimento e, de um modo geral, se melhorem as trajectórias de escoamento, daí resultando a produção de um aço mais limpo. O documento WO 00/74879 (Foseco) apresenta uma placa de amortecimento de panela intermediária constituída 6 PE1490192 por material refractário, compreendendo a placa de amortecimento uma base tendo uma superfície de impacto que, em utilização, está virada no sentido ascendente de modo a receber metal fundido vazado sobre a placa de amortecimento, e uma parede que se estende no sentido ascendente desde a base em torno de, pelo menos, parte da periferia da superfície de impacto, incluindo a parede uma saliência que se projecta sobre uma região periférica da superfície de impacto, incluindo a saliência múltiplas protuberâncias que se projectam ainda mais sobre a superfície de impacto do que o resto da saliência.
Nas placas de amortecimento da técnica anterior que possuem uma parede lateral com uma saliência, i. e. uma tira periférica dirigida para o interior, essas secções salientes têm superfícies do lado inferior que se situam por cima e de modo substancialmente paralelo à superfície de impacto da base da placa de amortecimento.
Deve compreender-se que o processo de elaboração de uma nova placa de amortecimento de panela intermediária que satisfaça critérios particulares predeterminados é extremamente complexo, na medida em que a alteração de um aspecto da elaboração de uma placa de amortecimento tem, de um modo geral, ramificações imprevistas sobre a dinâmica de escoamento de todo o sistema da panela intermediária. É um objectivo do presente invento proporcionar uma placa de amortecimento melhorada e adequada para ser 7 PE1490192 colocada numa panela intermediária para reduzir o escoamento turbulento de metal fundido ai introduzido. 0 presente invento proporciona uma placa de amortecimento de panela intermediária constituída por material refractário compreendendo uma base tendo uma superfície de impacto que, em utilização, está virada no sentido ascendente de encontro a uma corrente de metal fundido que entra numa panela intermediária, uma parede que se estende no sentido ascendente desde a base em torno de, pelo menos, uma parte da periferia da superfície de impacto, suportando uma ou mais secções da parte superior da parede uma ou mais saliências que se projectam para o interior sobre a periferia da base, caracterizada por a saliência ou, pelo menos, uma das referidas saliências ter, pelo menos, uma parte cuja superfície inferior se curva ou se inclina, situando-se a curvatura ou inclinação numa direcção ao longo do comprimento da parede. A inclinação ou curvatura situa-se numa direcção ao longo do comprimento da parede. Isto significa que nas secções transversais feitas através da saliência em planos paralelos ao plano da parede adjacente, a linha que esboça a superfície inferior da saliência irá (1) ser curva e/ou (2) irá ser uma linha rectilínea (ou linhas) que se inclinam formando um ângulo com a horizontal.
No caso em que a referida secção transversal vertical da saliência é curva, os ângulos formados entre 8 PE1490192 tangentes à curva e à horizontal situam-se, de preferência, entre 0o a 45°. No caso em que a referida secção transversal vertical da saliência é uma linha rectilinea inclinada, o ângulo da inclinação relativamente à horizontal situa-se, de preferência, entre 2o a 45°, por exemplo de 5o a 30°. A presença da referida inclinação ou curvatura também pode ser verificada, por exemplo, através de medições da altura da saliência em múltiplos intervalos igualmente espaçados ao longo de uma linha horizontal no perímetro interno da parede ou paralela a este. Estas medições irão variar em relação aos contornos da curva ou inclinação.
No caso de uma parede não planar, ou uma parede com inclinação para dentro ou para fora, o termo "o plano da parede" deve entender-se como um plano de referência que é um plano vertical tangencial ao perímetro da base abaixo do ponto em que a presença da referida inclinação ou curvatura se vai determinar. A superfície inferior da saliência pode, por exemplo, curvar-se no sentido ascendente e/ou no sentido descendente numa direcção ao longo do perímetro interno da parede, formando, desse modo, secções de tejadilho parcialmente arqueadas e/ou pode compreender uma ou mais secções de tejadilho que se inclinam linearmente. A superfície inferior da saliência também pode conter, além 9 PE1490192 da(s) definida(s) secção(ões) inclinadas ou curvas, uma ou mais secções horizontais. 0 gradiente médio de uma superfície de inclinação ou curva pode ser definido em termos do ângulo formado entre a horizontal e uma linha rectilínea que une os pontos mais baixos e mais altos da referida superfície. No presente invento, o referido gradiente médio situa-se, de preferência, entre 2o e 45°, e de um modo muito preferencial entre 5o e 20° relativamente à horizontal. A base da placa de amortecimento pode ter uma qualquer forma, por exemplo, formas poliédricas, tais como, por exemplo, quadradas, rectangulares, trapezoidais, rombóides, hexagonais, octogonais, circulares ou elípticas. As formas preferenciais são quadradas, rectangulares e trapezoidais. A superfície de impacto da base está adaptada para receber a força principal do escoamento de metal que entra na panela intermediária. Pode ser, por exemplo, planar, côncava ou convexa. A própria base pode, se desejado, ser fixada à base de uma panela intermediária utilizando qualquer meio adequado, por exemplo, utilizando cimento refractário, ou posicionando a base por meio de elementos correspondentes formados na superfície do revestimento refractário da panela intermediária e do lado inferior da placa de amortecimento. A placa de amortecimento está, de preferência, embebida na base refractária da panela intermediária. Isto pode conseguir-se, por exemplo, colocando a placa de amortecimento no - 10 - PE1490192 revestimento refractário monolítico de uma panela intermediária, colocando uma camada de composição de pó refractário vulcanizada a frio ou vulcanizada a quente de modo a envolver a base e, opcionalmente, parte da parede externa da placa de amortecimento e, então, vulcanizar os refractários para ligar a placa de amortecimento em posição na panela intermediária. A parede que se estende no sentido ascendente desde a base em torno de, pelo menos, uma parte da periferia da superfície de impacto é, de preferência, fabricada a partir do mesmo material que a base e está, de preferência, solidária com esta. De preferência, pelo menos uma parede que se estende no sentido ascendente desde a base em torno de, pelo menos, uma parte da periferia da superfície de impacto tem uma parede duplicada e simétrica que se estende no sentido ascendente desde a parte periférica oposta da base.
No caso em que a placa de amortecimento está destinada a ser utilizada na assim denominada operação de "duas linhas", é preferível que a parede se estenda em torno de toda a periferia da base. A parede estende-se, de preferência, de um modo substancialmente perpendicular em relação à base. Deste modo, uma secção periférica linear da base suporta, de preferência, uma secção de parede planar vertical, enquanto uma secção curva da base suporta, de preferência, uma parede vertical tendo uma secção transversal correspondentemente curva. - 11 - PE 1490192
No caso em que a placa de amortecimento tem uma base de forma rectangular ou trapezoidal e se destina a ser utilizada na assim denominada operação de "linha única", a parede estende-se, de preferência, em torno de três lados da base, não tendo o quarto lado qualquer parede ou tendo uma parede relativamente baixa.
Pelo menos uma ou mais secções da parte superior da parede suportam uma ou mais saliências que se projectam para dentro sobre a periferia da base. A saliência tem, de preferência, a forma de uma tira periférica interna que se projecta para dentro desde a parede. A tira periférica projecta-se, de preferência, desde o topo da parede.
No caso em que a placa de amortecimento é concebida, principalmente, para uma operação de linha dupla, a saliência, e. g. uma tira periférica, prolonga-se, de um modo adequado, através de, pelo menos 50%, de preferência, pelo menos 75%, e muito preferencialmente 100% do comprimento da parede. No caso em que a placa de amortecimento é concebida, principalmente, para uma operação de linha única, a saliência, e. g. uma tira periférica, prolonga-se, de preferência, através de 50% a 100%, muito preferencialmente de 60% a 80% do comprimento da parede. O presente invento requer que, pelo menos, uma das referidas saliências tenha, pelo menos, uma parte cuja superfície inferior se curve ou se incline, situando-se a - 12 - PE1490192 curvatura ou inclinação numa direcção ao longo do comprimento da parede. A saliência tendo uma superfície inferior definida curva e/ou inclinada está presente em, pelo menos, 20%, de preferência, pelo menos 30%, mais preferencialmente, pelo menos, 40% e muito preferencialmente, pelo menos 50% do perímetro da placa de amortecimento. A distância de extensão da saliência relativamente à parede na direcção do centro da placa de amortecimento é doravante designada como a largura da saliência. Isto corresponde à distância, paralela à base, de cobertura da base pela saliência. A distância de extensão da saliência ao longo do comprimento da parede é doravante designada como o comprimento da saliência. A largura da saliência é, de preferência, superior a 25%, muito preferencialmente superior a 20%, por exemplo 5 a 15% da distância de lado a lado da placa de amortecimento de um lado até ao lado oposto. As larguras abrangidas por estes intervalos de percentagem permitem, de preferência, um espaço aberto suficiente para gue a corrente de chegada de metal fundido chogue com a superfície da base sem o risco de colidir, substancialmente, com a saliência periférica. A saliência, e. g. na forma de uma tira periférica, pode, se desejado, ser substancialmente paralela de lado a lado, ou pode variar em largura ao longo do seu comprimento. Por exemplo, a saliência pode ter a forma de uma tira periférica que se - 13 - PE1490192 afunila desde uma largura zero num canto de uma placa de amortecimento quadrada ou rectangular até a uma largura de, por exemplo, 15% da distância até ao lado oposto da placa de amortecimento. A largura da saliência é, de preferência, de tal modo que a abertura na placa de amortecimento, i. e. a área de espaço envolvida pelo perímetro interno da parte superior da placa de amortecimento, se situa entre 2 a 50%, de preferência, de 5 a 25% da área da base da placa de amortecimento. A saliência, e. g. uma tira periférica, estende-se para dentro desde uma parte superior da parede da placa de amortecimento e, consequentemente, a superfície inferior da tira situa-se por cima de uma área periférica da superfície de impacto. Deste modo, a saliência ou tira periférica forma, efectivamente, um tejadilho parcial por cima da referida superfície de impacto. De acordo com o presente invento, o lado inferior da saliência, de preferência, ou se (1) curva no sentido ascendente e/ou descendente, formando, desse modo, secções de tejadilho parcialmente arqueadas quando atravessa o perímetro interno da parede e/ou (2) compreende uma ou mais secções de tejadilho que se inclinam linearmente. No caso em que a superfície inferior se curva, a direcção principal da curvatura segue paralela à parede adjacente e, consequentemente, a superfície curva-se no sentido ascendente e/ou descendente numa direcção ao longo do - 14 - PE1490192 comprimento da parede. No caso em que a superfície inferior é linear (enquanto oposta a curva) forma uma secção de tejadilho que se eleva ou desce por cima da área periférica da base. Deste modo, por exemplo, a superfície inferior pode elevar-se desde um canto de uma placa de amortecimento de base rectangular para o canto seguinte ou, por exemplo, pode elevar-se desde um canto até um pico e, em seguida, descer novamente para o canto seguinte. As alterações em altura são, de preferência, substancialmente contínuas/uniformes, o que significa que existem, de preferência, poucas ou nenhumas alterações bruscas no gradiente da superfície inferior, e. g. existem poucas ou nenhumas secções ou ressaltos angulares pontiagudos. Se se incluírem quaisquer secções angulares ou secções em degrau, estas, de preferência, formam ângulos obtusos, muito preferencialmente ângulos na gama dos 90° a <180°, e. g. ângulos na gama dos 160° a <180°.
Noutra forma de realização de acordo com o presente invento, a superfície inferior pode adoptar a forma, em secção transversal, de um segmento poligonal para proporcionar uma secção de tejadilho arqueada compreendendo uma série de superfícies inclinadas lineares.
No caso em que a superfície inferior curva, a curvatura pode adoptar a forma de uma secção arqueada, por exemplo, uma secção arqueada tendo uma secção transversal com uma curvatura uniforme. A curvatura não tem que corresponder necessariamente a uma curva matemática padrão - 15 - PE1490192 bem definida. No entanto, estas curvaturas padrão podem, se desejado, ser empregues, e. g. correspondendo a, por exemplo, um arco de uma secção cónica, por exemplo circular, elíptica, parabólica ou hiperbólica; ou a uma catenária ou a um segmento desta.
No caso em que a saliência com curva ou inclinação definida ocupa, substancialmente, toda a extensão de uma ou mais paredes numa placa de amortecimento de base poligonal, a superfície inferior, ou cada uma delas, pode ter, por exemplo, um rácio do comprimento (L) versus altura (H) que se situa no intervalo entre 30:1 a 3:1, de preferência no intervalo 15:1 a 5:1, em que "L" é a distância horizontal medida entre os pontos mais baixos e os mais altos, e "H" é a distância vertical medida entre o ponto mais alto e o ponto mais baixo da saliência. NO caso em que a placa de amortecimento é utilizada na operação com duas linhas , a sua base é, de preferência, quadrilátera tendo uma saliência ou tira periférica, de preferência, que se estende ao longo de duas paredes opostas, muito preferencialmente, ao longo de ambos os pares de paredes opostas da placa de amortecimento. Muito preferencialmente, uma placa de amortecimento deste tipo é quadrada ou rectangular e tem uma parede e uma saliência estendendo-se em torno de todo o perímetro da placa de amortecimento. Nestas últimas circunstâncias, é preferível que dois lados opostos tenham uma tira periférica curva ou inclinada de acordo com o presente - 16 - PE 1490192 invento e que os outros dois lados opostos tenham, de preferência, saliências, e. g. tiras periféricas, que não sejam curvas ou inclinadas mas se situem de modo paralelo à base. De preferência, as saliências ou tiras periféricas em dois lados opostos são imagens duplicadas umas das outras.
Deste modo, uma placa de amortecimento preferencial preparada para uma operação de duas linhas de acordo com o presente invento possui uma base rectangular, uma parede periférica vertical envolvendo a base, e está dotada com um par de saliências tendo superfícies inferiores curvas ou inclinadas num par de paredes dispostas de modo oposto, e um segundo par de saliências tendo superfícies inferiores planares e horizontais no segundo par de paredes.
Uma placa de amortecimento preferencial preparada para uma operação de uma linha única de acordo com o presente invento possui uma base quadrada, rectangular ou trapezoidal, uma parede periférica envolvendo três lados da base, e está dotada com um par de saliências tendo superfícies inferiores curvas ou inclinadas no par de paredes dispostas de modo oposto, tendo a terceira parede uma saliência tendo uma superfície inferior planar e horizontal.
As superfícies superiores da saliência são, de preferência, superfícies uniformes. A superfície inferior pode ter, se desejado, um perfil correspondente ao perfil - 17 - PE1490192 da superfície inferior, e. g. para proporcionar uma saliência tendo uma espessura substancialmente uniforme, pelo menos, na secção ocupada pela secção curva ou inclinada.
No caso de uma placa de amortecimento de base rectangular concebida para uma operação de duas linhas, dois dos seus lados opostos têm, de preferência, paredes que suportam saliências tendo superfícies inferiores, em que, cada uma, forma um arco tendo a sua largura mínima no centro (topo) da secção arqueada, e tornando-se mais larga numa direcção de afastamento do centro, até atingir a sua largura máxima nas extremidades da secção arqueada e para além destas. Por exemplo, a largura no topo do arco vale, de preferência, 50 a 80% da largura da saliência nas regiões nas extremidades do arco e nas regiões em ambos os lados do arco. O arco, nestes casos, pode ser um arco curvo tendo a forma genérica de um "U" invertido que se estende horizontalmente, ou um arco linear de tejadilho tendo a forma genérica de um "V" invertido que se estende horizontalmente.
Na direcção segundo os ângulos rectos relativamente à superfície interna da parede, a superfície inferior da saliência pode estender-se de um modo linear ou curvo. No caso em que a superfície inferior forma uma união curva com a parede, uma secção transversal vertical segundo os ângulos rectos relativamente à superfície da parede irá - 18 - PE1490192 apresentar a linha que demarca a superfície inferior da saliência na forma de uma curva.
Deste modo, a união entre a superfície inferior da saliência e a superfície da parede pode, se desejado, adoptar a forma de um ângulo acentuado, e. g. um ângulo recto, um ângulo agudo ou um ângulo obtuso, ou pode formar um perfil curvo, e. g. um perfil arqueado tendo uma parte cilíndrica ou outra secção transversal curva. A junção entre a parede e a superfície de impacto (i. e. a superfície inferior da base) pode adoptar a forma de um ângulo acentuado, e. g. um ângulo recto, ou um ângulo agudo ou um ângulo obtuso, ou pode ser arredondada ou curva. A placa de amortecimento de acordo com o presente invento pode ser fabricada utilizando as técnicas de moldagem padrão bem conhecidas na técnica para formar artigos de forma refractária. A placa de amortecimento pode, se desejado, ser fabricada em duas ou mais partes separadas que podem, em seguida, ser unidas umas às outras para formar o artigo final, ou pode ser fabricada como uma estrutura monolítica (i. e. formada numa só peça como um artigo integral único). 0 material refractário a partir do qual se fabrica a placa de amortecimento pode ser um qualquer material refractário adequado apto a suportar os efeitos - 19 - PE1490192 erosivos e corrosivos de uma corrente de metal fundido ao longo de toda a sua vida útil. Exemplos de materiais adequados são betões refractários, por exemplo betões baseados num ou mais refractários particulares, e um ou mais ligantes adequados. Os refractários adequados para o fabrico de placas de amortecimento são bem conhecidos na técnica, por exemplo alumina, magnésia, e respectivos compostos ou compósitos. Do mesmo modo, os ligantes adequados são bem conhecidos na técnica, por exemplo, cimento aluminoso.
As placas de amortecimento de acordo com o presente invento podem ser fabricadas para serem utilizadas com panelas intermediárias que funcionam no modo de linha única, duas linhas ou linhas múltiplas. Como é bem conhecido na técnica, os processos de fundição contínua de aço que funcionam nos modos de linha única e linhas múltiplas (panela intermediária delta) utilizam, de um modo geral, placas de amortecimento com uma secção transversal quadrada, rectangular ou trapezoidal (no plano horizontal), em que um par de lados opostos são proporcionados com paredes tendo uma altura igual, um terceiro lado também tendo uma parede, e o quarto lado, ou tendo uma parede mais baixa ou não tendo qualquer parede. Nas tecnologias de linha dupla (ou, algumas vezes, quádrupla), as placas de amortecimento têm, de um modo geral, uma secção transversal quadrada ou rectangular, em que um primeiro par de lados opostos estão dotados com paredes tendo uma altura igual, e o segundo par de lados opostos também têm uma altura igual - 20 - PE1490192 (que pode ser a mesma que a altura do primeiro par, ou diferente desta). Na operação de linha única ou linhas múltiplas a placa de amortecimento está, de um modo geral, posicionada junto de uma extremidade da panela intermediária para um lado da área em que se situam a(s) descarga(s) para o aço fundido, enquanto na operação de linha dupla a placa de amortecimento está, de um modo geral, posicionada no centro de uma panela intermediária rectangular com duas descargas situadas em lados opostos da placa de amortecimento (ou na operação de linhas quádruplas, dois pares de descargas situadas em lados opostos).
As placas de amortecimento de acordo com o presente invento podem ser utilizadas, por exemplo, para proporcionar um volume morto e/ou um escoamento tampão melhorado e/ou turbulência reduzida em panelas intermediárias para reter aço fundido. 0 invento irá agora ser descrito fazendo-se referência aos desenhos em anexo, em que:
As Figuras 1 a 31 e a Figura 2A são, todas, representações diagramáticas de placas de amortecimento de acordo com o presente invento. A Figura 1 é uma vista em perspectiva de uma placa de amortecimento destinada a ser utilizada na assim denominada operação de "duas linhas" tendo uma forma, de um modo geral, rectangular de acordo com o presente invento, - 21 - PE1490192 em que a saliência em dois lados opostos tem uma superfície inferior curva. Parte do canto foi removida para mostrar a forma da secção transversal da saliência, base e paredes; a Figura 2 é um corte feito através da linha A-A na Figura 1 e a Figura 3 é uma vista em planta da placa de amortecimento mostrada na Figura 1. A Figura 2A mostra um corte vertical da placa de amortecimento feito através de um plano paralelo na parede pela linha A1-A1 na Figura 1 e mostra as alterações em altura da saliência a intervalos iguais ao longo da parede. A Figura 4 é uma vista em perspectiva de uma placa de amortecimento destinada a ser utilizada numa operação de "duas linhas" que é, de algum modo, semelhante à da Figura 1, excepto no facto da saliência em dois lados opostos ter uma superfície inferior linear com uma inclinação dupla. A Figura 5 mostra um corte vertical da Figura 4 feito através da linha B-B e a Figura 6 é um corte vertical feito através da linha C-C. A Figura 7 é uma vista em perspectiva de uma placa de amortecimento de acordo com o presente invento destinado a ser utilizada na assim denominada operação de "linha única" tendo uma forma de base geralmente trapezoidal e em que a saliência em dois lados opostos tem uma superfície inferior curva. A Figura 8 é uma vista em planta e a Figura 9 é um alçado da placa de amortecimento da Figura 7. A Figura 10 representa um corte vertical feito - 22 - PE1490192 através da placa de amortecimento pela linha D-D mostrada na Figura 8. A Figura 11 é uma vista em perspectiva de uma placa de amortecimento de acordo com o presente invento para a assim denominada operação de "linha única" tendo uma forma de base geralmente trapezoidal e em que a saliência em dois lados opostos tem uma superfície inferior de inclinação planar. A Figura 12 é um corte vertical feito através da linha E-E na Figura 13. A Figura 13 é uma vista em planta da placa de amortecimento mostrada na Figura 11. A Figura 14 é uma vista em planta de uma placa de amortecimento de acordo com o presente invento que tem uma forma semelhante à mostrada na Figura 3, mas em que as respectivas saliências em respectivos lados opostos vão aumentando em largura a partir das suas respectivas partes centrais. A Figura 15 é uma vista de trás da placa de amortecimento mostrada na Figura 14, enquanto a Figura 16 é um corte vertical central feito através da placa de amortecimento. A Figura 17 é uma vista em planta de uma outra placa de amortecimento de acordo com o presente invento, com uma forma semelhante à da mostrada na Figura 14, mas cuja planta é mais quadrada e tendo, novamente, um aumento em largura da saliência desde o seu centro até às suas respectivas extremidades. A Figura 18 é uma vista de trás da placa de amortecimento da Figura 17, enquanto a Figura - 23 - PE1490192 19 é um corte vertical central feito através da placa de amortecimento da Figura 17.
As Figuras 20 a 22, inclusive, são semelhantes, respectivamente, às Figuras 14 a 16, e mostram a placa de amortecimento de acordo com o presente invento numa vista em planta, vista de trás e em corte vertical central, respectivamente, em que a largura de cada saliência em dois lados opostos aumenta, de um modo descontinuo, desde o seu centro até às suas respectivas extremidades. A Figura 23 é uma vista em planta de uma placa de amortecimento de acordo com o presente invento, com uma forma semelhante à mostrada na Figura 13, enquanto a Figura 24 é um corte vertical central feito através da placa de amortecimento da Figura 23 de um modo semelhante ao mostrado na Figura 12.
As Figuras 25 a 27, respectivamente, são vistas semelhantes às das Figuras 8 a 10 e apresentam uma vista em planta, uma vista de trás e um corte vertical central, respectivamente, de uma placa de amortecimento de acordo com o presente invento para a assim denominada operação de "linha única" tendo uma forma de base geralmente trapezoidal, e a Figura 28 é uma vista em planta de uma placa de amortecimento de acordo com o presente invento que é semelhante à placa mostrada na Figura 25 mas tem uma forma de base quadrada, e - 24 - PE1490192
As Figuras 29 a 31 são vistas equivalentes às Figuras 25 a 27, respectivamente, que mostram uma forma de realização de uma placa de amortecimento em que uma saliência termina a pouca distância da parede de extremidade mais larga da placa.
As Figuras 1 a 3 mostram uma placa 1 de amortecimento compreendendo uma base 2 tendo uma superfície 3 de impacto, uma parede 4 que se estende no sentido ascendente desde a base 2 e uma saliência 5 que se projecta para o interior desde a parede 4. Ao longo dos lados 6 e 7 paralelos e opostos da placa de amortecimento, a superfície inferior 8 da saliência 5 é encurvada na forma de um arco. No que se refere ao lado 6 da placa 1 de amortecimento, pode ver-se que a altura vertical da saliência acima da base aumenta de um modo uniforme, mas não linearmente, desde um mínimo na extremidade 9 até um máximo na parte 11 central, e, em seguida, diminui de volta para um mínimo em 10. Deste modo, a saliência forma um tejadilho em forma de arco sobre a periferia da base. O lado 7 possui uma parte 12 em arco semelhante, que é uma imagem duplicada da sua congénere no lado 6. As partes 5 de saliência que se projectam desde as extremidades 13, 14 opostas da placa de amortecimento têm uma altura substancialmente uniforme acima da base, i. e. a superfície inferior da saliência é substancialmente horizontal e paralela ao plano da base 2. A espessura da saliência (i. e. a secção transversal vertical) no centro 11 é, de preferência, inferior à das partes 9 e 10 de extremidade. A Figura 2A mostra um corte - 25 - PE1490192 da placa de amortecimento feito através da linha A1-A1 da Figura 1. Pode ver-se que a altura, quando medida a intervalos x iguais ao longa da base da parede 6, aumenta de modo uniforme mas não linear, tal como indicado pelas alterações em altura na sequencia ml, m2, m3 até se atingir um máximo em m4, e, em seguida, diminui até m5, etc. Nesta forma de realização, a largura de cada saliência arqueada é constante ao longo do seu comprimento, mas poderia aumentar à medida que se afastava em ambas as direcções desde uma respectiva parte de largura mínima central.
As Figuras 4 a 6 mostram uma placa 20 de amortecimento compreendendo uma base 21 tendo uma superfície 22 de impacto, uma parede 23 que se estende no sentido ascendente desde a base 21 e uma saliência 24 que se projecta para o interior desde a parede 23. Ao longo do lado 26 da placa de amortecimento, a superfície inferior 27 da saliência 24 tem a forma de duas superfícies 28, 29 de inclinação planar, estando a extremidade inferior de cada superfície localizada junto dos respectivos cantos 30, 31 da placa de amortecimento e encontrando-se no centro do lado 26. O lado 25 tem uma saliência que é uma "imagem duplicada" da do lado 26. No que se refere ao lado 26 da placa 20 de amortecimento, pode ver-se que a altura vertical da saliência acima da base aumenta de modo uniforme e linear desde um mínimo no canto 31 até um máximo na aresta 32 central, e, em seguida, diminui de volta para um mínimo no canto 30. Deste modo, cada uma das saliências nos lados 25, 26 forma um tejadilho em forma de arco sobre - 26 - PE1490192 a periferia da base. As partes 33, 34 de saliência que se projectam desde as extremidades 35, 36 opostas da placa de amortecimento têm uma altura substancialmente uniforme acima da base, i. e. a superfície inferior da saliência é substancialmente horizontal e paralela ao plano da base 22. A espessura da saliência (i. e. a secção transversal vertical) no centro 32 é inferior à das partes de extremidade junto aos cantos 30, 31. As superfícies de topo da placa de amortecimento formadas pelas superfícies superiores da saliência 24 são planares nesta forma de realização. Apesar de se mostrar que a largura das saliências inclinadas é constante, isto poderia variar desde um mínimo central, tal como descrito para a forma de realização das Figuras 1 a 3.
As Figuras 7 a 10 mostram uma placa 40 de amortecimento compreendendo uma base 41 trapezoidal tendo uma superfície 42 de impacto, uma parede 43 que se estende no sentido ascendente desde a base 41 e uma saliência 44 que se projecta para o interior desde a parede 43. Ao longo do lado 46 da placa de amortecimento, a superfície inferior 47 da saliência 44 tem a forma de uma superfície tendo uma superfície inferior 48 horizontal e uma superfície inferior 49 curva. A extremidade 50 inferior da superfície inferior 49 curva está à sua altura mínima, e a última aumenta de um modo uniforme (mas não linearmente) à medida que a superfície inferior da saliência 44 se curva na direcção da sua altura máxima num ponto 53 junto do centro da parede 46. Neste ponto, a superfície curva nivela-se com a - 27 - PE1490192 horizontal e permanece com a mesma altura ao longo do canto 51. O lado 51 tem uma saliência que é a “imagem duplicada" da do lado 46. A parte 54 de saliência que se projecta sobre a base 42 tem uma altura substancialmente uniforme acima da base, i. e. a superfície inferior da parte 54 de saliência é substancialmente horizontal e paralela ao plano da base 42. Uma parede 55 vertical na extremidade mais larga da base não tem qualquer saliência mas tem uma borda 56 superior biselada. A superfície de topo da placa de amortecimento formada pela superfície inferior da saliência 44 é planar na área da saliência 54 e curva-se de modo uniforme no sentido descendente, desde a zona central, na direcção da extremidade 55. Deve observar-se na Figura 8 que a largura de cada uma das saliências 44 curvas diminui desde a sua extremidade mais estreita mas mais alta até à sua extremidade oposta mais larga mas mais baixa na parede 55, i. e. desde a extremidade mais estreita até à extremidade mais larga da base trapezoidal.
As Figuras 11 a 13 mostram uma placa 60 de amortecimento, destinada a ser utilizada como uma placa de amortecimento de "linha única", compreendendo uma base 61 trapezoidal tendo uma superfície 62 de impacto, uma parede 63 que se estende no sentido ascendente desde a base 61 e uma saliência 64 que se projecta para o interior desde a parede 63. Ao longo do lado 65 da placa de amortecimento, a superfície inferior 66 da saliência 64 é uma superfície planar inclinada. A extremidade 67 inferior da superfície inferior 66 inclinada está à sua altura mínima, e a última - 28 - PE1490192 aumenta de modo uniforme (e linearmente) à medida que a superfície inferior da saliência 64 se inclina no sentido ascendente na direcção da sua altura máxima num ponto 68 junto ao canto 69 da placa de amortecimento. 0 lado 70 tem uma saliência que é a "imagem duplicada" da do lado 65. A parte 71 de saliência que se projecta sobre a base 62 desde o lado 73 da placa de amortecimento tem uma altura substancialmente uniforme acima da base, mas o plano da referida superfície está inclinado lateralmente formando um ângulo ligeiramente agudo com a superfície da parede 73 a partir da qual se estende. A parte 72 de saliência que se projecta sobre a base 62 desde a parede 74 da placa de amortecimento também tem uma altura substancialmente uniforme acima da base, mas o plano da referida superfície está ligeiramente inclinado formando um ângulo ligeiramente obtuso com a superfície da parede 74 a partir da qual se estende. A superfície de topo da placa de amortecimento formada pela superfície inferior da saliência 64 é planar, mas está inclinada formando um ângulo com a horizontal, tal como se pode ver, claramente, nas Figuras 11 e 12.
Como se pode ver nas Figuras 11 e 13, a largura de cada uma das saliências inclinadas diminui, de modo contínuo, desde a extremidade mais estreita até à mais larga da base trapezoidal. A forma de realização mostrada nas Figuras 14 a 16 tem uma forma semelhante à da placa de amortecimento das Figuras 1 a 3 pelo facto de ter uma base 80 rectangular e - 29 - PE1490192 um par de saliências 81, 82 opostas arqueadas, respectiva-mente. No entanto, a forma de realização mostrada nas Figuras 14 a 16 difere ligeiramente da mostrada nas Figuras 1 a 3 relativamente a dois pontos. Em primeiro lugar, as partes de saliência que se projectam desde as extremidades opostas da placa de amortecimento não estão, tal como acontece na forma de realização das Figuras 1 a 3, horizontais e paralelas ao plano da base, mas, como mostrado na Figura 16, estão ligeiramente inclinadas/curvadas no sentido ascendente. Em segundo lugar, irá observar-se que, em planta, a superfície lateral interna de cada uma das saliências 81, 82 arqueadas é, a própria, ligeiramente curva, para que a largura de cada uma destas saliências seja mínima no centro/topo do arco, tornando-se mais larga numa direcção de afastamento do referido centro/topo até se atingir uma largura máxima nas extremidades do arco. Deste modo, os lados mais compridos na abertura no topo da placa de amortecimento têm a forma de uma curva côncava pouco profunda em contraste com a abertura mostrada na forma de realização da Figura 3 que possui lados rectilíneos apenas com cantos ligeiramente curvos.
Finalmente, irá observar-se que, com a forma de realização das Figuras 14 a 16, os lados mais curtos da placa de amortecimento estão dotados com ganchos 83 de transporte. - 30 - PE1490192 A forma de realização mostrada nas Figuras 17 a 19 é semelhante à mostrada nas Figuras 4 a 6 apesar da sua base ser muito mais quadrada. No entanto e novamente, dois lados opostos da placa estão dotados com saliências 90, 91 idênticas tendo a superfície inferior de cada saliência a forma de duas superfícies inclinadas planares equivalentes às superfícies 27 e 28 da forma de realização das Figuras 4 a 6. Também se irá observar que, com cada uma destas saliências 90, 91, a saliência apresenta a sua largura mínima no centro/topo do arco, tornando-se mais larga numa direcção de afastamento do referido centro/topo até atingir a largura máxima nas extremidades do arco, como mostrado na Figura 17. Como se pode ver na Figura 19, os outros dois lados da placa têm uma saliência muito curta, possuindo, cada uma, uma superfície inferior horizontal e paralela ao plano da base 93. Finalmente, irá observar-se que, ao longo de um dos lados sem as saliências inclinadas, existe um par de ganchos 94 com uma forma semelhante aos ganchos 83 da forma de realização mostrada nas Figuras 14 a 16. A forma de realização mostrada nas Figuras 20 a 22 é semelhante à forma de realização mostrada nas Figuras 17 a 19, pelo facto de ter um par de saliências 100, 101, tendo, cada uma, uma superfície inferior na forma de duas superfícies inclinadas planares que se encontram no centro do comprimento da saliência, como mostrado na Figura 2. As duas saliências opostas têm, cada uma, a sua superfície inferior respectiva inclinada para o interior e no sentido ascendente, como mostrado na Figura 22. A diferença - 31 - PE1490192 principal, quando comparada com a forma de realização das Figuras 17 a 19, refere-se à configuração de cada uma das superfícies laterais internas das saliências 100, 101. Como se pode ver na Figura 20, cada saliência 100, 101 apresenta, efectivamente, a sua largura mínima no centro/topo do arco, tornando-se mais larga numa direcção de afastamento do referido centro/topo até se atingir a largura máxima nas extremidades do arco. No entanto, em vez desta alteração ser contínua, como mostrado nas formas de realização das Figuras 14 e 17, respectivamente, aqui, a alteração é descontínua devido ao facto da parte de largura mínima se estender, de algum modo, em lados opostos da parte mais alta do arco, estando, então, esta parte de largura mínima ligada às suas partes de largura máxima nas respectivas extremidades do arco por intermédio de respectivas partes rectilíneas inclinadas para dentro, para que, de uma extremidade do arco para o seu centro, se definam três partes de largura diferente da saliência. Tal como com as outras formas de realização, a placa de amortecimento possui uma base 102 plana. A forma de realização mostrada nas Figuras 23 e 24 corresponde, substancialmente, à mostrada nas Figuras 11 a 13, nomeadamente por ter a forma de uma placa de amortecimento de "linha única" tendo uma base 110 de forma trapezoidal. Tal como com a forma de realização das Figuras 11 a 13 , a superfície inferior de um par de saliências 111, 112 é uma superfície planar inclinada, como mostrado na Figura 24. Consequentemente, tal como com as formas de - 32 - PE1490192 realização das Figuras 11 a 13, a largura de cada uma destas saliências diminui desde um máximo na sua extremidade adjacente à extremidade mais estreita da placa até a um mínimo adjacente à extremidade mais larga da placa. Um gancho 112 que se estende para fora é proporcionado na parede que se ergue na extremidade mais estreita da placa. Tal como com as formas de realização das Figuras 11 a 13, esta parede é vertical enquanto a parede em frente e oposta se inclina para fora e no sentido ascendente e é mais baixa do que a parede vertical que suporta o gancho 112. A forma de realização do invento mostrada nas
Figuras 25 a 27 é semelhante à mostrada nas Figuras 7 a 10 pelo facto de compreender uma base 120 de forma trapezoidal. Tal como com a forma de realização das Figuras 7 a 10, cada uma das duas saliências 121, 122 opostas possui uma superfície inferior na forma de uma superfície tendo uma superfície inferior horizontal e uma superfície inferior curva, como mostrado na Figura 27. No entanto, ao contrário das formas de realização mostradas nas Figuras 7 a 10, não há qualquer parede erguida na extremidade mais larga da base 120, pelo que, com efeito, a base 120 termina, simplesmente, na extremidade aberta da placa de amortecimento. Por outras palavras, omite-se a parede 55 vertical da forma de realização mostrada nas Figuras 7 a 10. Em último lugar, irá observar-se que um gancho 123 está embebido na base 120 e estende-se a partir dessa - 33 - PE1490192 atravessando o fundo da parede que se ergue desde a base na sua extremidade mais estreita.
Finalmente, irá observar-se que a Figura 28 mostra uma forma de realização equivalente à mostrada na Figura 25, mas com uma base quadrada em vez de trapezoidal.
Numa outra forma de realização mostrada nas Figuras 29 a 31, uma ou ambas as saliências 130, 130 inclinadas, que são equivalentes às saliências 111, 112 da configuração das Figuras 23 e 24, podem terminar a uma curta distância da extremidade mais larga da placa, como se mostra pela saliência 130. A parede 132 de extremidade mais larga da placa não possui qualquer saliência e a sua superfície exterior está inclinada no sentido ascendente e para dentro. O desempenho é particularmente melhorado relativamente a dispositivos de placas de amortecimento conhecidos se a placa incorporar não apenas a curvatura ou inclinação das superfícies inferiores de, pelo menos, uma saliência, mas também incorporar a variação da largura dessa saliência ou de outras saliências, tal como descrito aqui nas formas de realização. Isto reduz a velocidade da corrente de metal fundido que entra na panela intermediária, quando comparado com uma respectiva concepção concêntrica. Em particular, uma placa do presente invento gera um escoamento mais controlado através da panela - 34 - PE1490192 intermediária e menos tempo morto para o metal que por ai passa.
Lisboa, 28 de Dezembro de 2006

Claims (21)

  1. PE1490192 1 REIVINDICAÇÕES 1. Placa de amortecimento de panela intermediária constituída por material refractário compreendendo uma base tendo uma superfície de impacto que, em utilização, está virada no sentido ascendente de encontro a uma corrente de metal fundido que entra numa panela intermediária, uma parede que se estende no sentido ascendente desde a base em torno de, pelo menos, uma parte da periferia da superfície de impacto, suportando uma ou mais secções da parte superior da parede uma ou mais saliências que se projectam para o interior sobre a periferia da base, caracterizada por a saliência ou, pelo menos, uma das referidas saliências ter, pelo menos, uma parte cuja superfície inferior se curva ou se inclina, situando-se a curvatura ou inclinação numa direcção ao longo do comprimento da parede.
  2. 2. Placa de amortecimento de panela intermediária como reivindicado na Reivindicação 1, em que a saliência tendo a superfície inferior definida em forma de curva e/ou de inclinação está presente ao longo de, pelo menos, 40% do perímetro da placa de amortecimento.
  3. 3. Placa de amortecimento de panela intermediária como reivindicado na Reivindicação 1 ou Reivindicação 2, em que a base é quadrada, rectangular ou trapezoidal. - 2 - PE1490192
  4. 4. Placa de amortecimento de panela intermediária como reivindicado em qualquer uma das Reivindicações 1 a 3, em que o ânqulo formado entre a horizontal e uma linha rectilinea que une os pontos mais baixos e os mais altos da referida parte curva ou inclinada se situa no intervalo entre 5o a 20°.
  5. 5. Placa de amortecimento de panela intermediária como reivindicado em qualquer uma das Reivindicações 1 a 4, em que, pelo menos, uma das referidas saliências possui, pelo menos, uma parte cuja superfície inferior se curva para que, num corte vertical feito através da saliência num plano paralelo ao plano da parede, os ângulos entre tangentes à curva e a horizontal se situem no intervalo entre 0o e 45°.
  6. 6. Placa de amortecimento de panela intermediária como reivindicado na Reivindicação 5, em que a superfície inferior tem a forma de um arco ou arco parcial.
  7. 7. Placa de amortecimento de panela intermediária como reivindicado em qualquer das reivindicações anteriores, em que a parede se estende em torno de toda a periferia da base.
  8. 8. Placa de amortecimento de panela intermediária como reivindicado na Reivindicação 7, tendo uma base quadrada, rectangular ou trapezoidal, e estando 3 PE1490192 dotada com um par de saliências tendo superfícies inferiores curvas ou inclinadas num par de paredes dispostas de modo oposto entre si, e um segundo par de saliências tendo superfícies inferiores planares horizontais no segundo par de paredes.
  9. 9. Placa de amortecimento de panela intermediária como reivindicado na Reivindicação 8, em que cada uma das duas saliências tendo superfícies inferiores curvas ou inclinadas têm a forma de um arco.
  10. 10. Placa de amortecimento de panela intermediária como reivindicado na Reivindicação 9, em que, pelo menos, um arco apresenta a sua largura mínima no centro/topo do arco, tornando-se mais largo numa direcção de afastamento do referido centro/topo até que se atinja a largura máxima nas extremidades do arco.
  11. 11. Placa de amortecimento de panela intermediária como reivindicado na Reivindicação 10, em que a largura do referido, pelo menos um, arco diminui continuamente desde o seu centro/topo até atingir cada uma das suas extremidades.
  12. 12. Placa de amortecimento de panela intermediária como reivindicado na Reivindicação 10, em que a largura do referido, pelo menos um, arco diminui descontinuamente desde o seu centro/topo até atingir cada uma das suas extremidades. 4 PE1490192
  13. 13. Placa de amortecimento de panela intermediária como reivindicado na Reivindicação 9, em que, pelo menos, um arco apresenta a sua largura minima no centro/topo do arco, tornando-se mais larga numa direcção de afastamento do referido centro/topo, atingindo a sua espessura máxima antes de cada uma das suas extremidades.
  14. 14. Placa de amortecimento de panela intermediária como reivindicado na Reivindicação 1, tendo uma base quadrada, rectangular ou trapezoidal, envolvendo uma parede periférica três lados da base, estando as duas paredes dispostas de modo oposto entre si dotadas com um par de saliências tendo superficies inferiores curvas ou inclinadas, tendo a terceira parede uma saliência tendo uma superfície inferior horizontal planar.
  15. 15. Placa de amortecimento de panela intermediária como reivindicado na Reivindicação 14, em que a parede periférica envolve apenas três lados da base.
  16. 16. Placa de amortecimento de panela intermediária como reivindicado na Reivindicação 14, em que a parede periférica envolve todos os quatro lados da base, não tendo a quarta parede qualquer saliência.
  17. 17. Placa de amortecimento de panela intermediária como reivindicado na Reivindicação 14, em que a parede periférica envolve todos os quatro lados da base, 5 PE1490192 tendo, respectivamente, a terceira e a quarta parede opostas entre si diferentes alturas.
  18. 18. Placa de amortecimento de panela intermediária como reivindicado em qualquer uma das Reivindicações 14 a 17, em que cada uma das saliências tendo superfícies inferiores curvas ou inclinadas tem a forma de um arco.
  19. 19. Placa de amortecimento de panela intermediária como reivindicado na Reivindicação 18, em que, pelo menos, um arco apresenta a sua largura minima numa sua extremidade e a sua largura máxima na sua extremidade oposta.
  20. 20. Placa de amortecimento de panela intermediária como reivindicado na Reivindicação 19, em que a largura do referido, pelo menos um, arco diminui continuamente desde a sua largura máxima para a sua largura minima.
  21. 21. Placa de amortecimento de panela intermediária como reivindicado na Reivindicação 19, em que uma face lateral interna do referido, pelo menos um, arco é direita ou curva para definir a referida diminuição continua de largura. Lisboa, 28 de Dezembro de 2006
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