PT1434920E - Dispositivo de corte térmico para pavimento em betão e pavimento equipado com um tal dispositivo - Google Patents

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PT1434920E
PT1434920E PT02783235T PT02783235T PT1434920E PT 1434920 E PT1434920 E PT 1434920E PT 02783235 T PT02783235 T PT 02783235T PT 02783235 T PT02783235 T PT 02783235T PT 1434920 E PT1434920 E PT 1434920E
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Jean-Paul Py
Christian Herreria
Thierry Peney
Jacques Launay
Gerard Persuy
Jose Sanchez
Bruno Burger
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Description

ΕΡ 1 434 920/ΡΤ
DESCRIÇÃO "Dispositivo de corte térmico para pavimento em betão e pavimento equipado com um tal dispositivo" 0 invento refere-se ao domínio da construção de edifícios e o mesmo refere-se, mais particularmente, a um dispositivo de corte térmico para um pavimento com vigas em betão. 0 mesmo aplica-se aqui nos pavimentos em betão, os quais incluem uma laje em betão cofrada sobre uma estrutura de vigas e de blocos de cofragem, a qual se apoia sobre as paredes de um edifício.
Tais pavimentos em betão são utilizados essencialmente na construção de casas individuais, cujas paredes compreendem um isolamento térmico interior. A construção de um tal pavimento necessita, em primeiro lugar, da colocação no lugar de vigas em betão armado ou pré-esforçado, as quais são dispostas paralelamente e com um dado afastamento, de modo que as suas respectivas extremidades assentem sobre as paredes opostas do edifício. Em seguida, são colocados no lugar os blocos de cofragem, também chamados abobadilhas, que são constituídos por peças intercalares, por exemplo, em betão ou noutro material, que são dispostos horizontalmente, de modo a irem assentar sobre as vigas. É, assim, realizada uma estrutura sobre a qual é vazada a laje em betão ligada na sua periferia às paredes do edifício ao nível da armação.
Estes pavimentos têm a desvantagem de criar uma ponte térmica com as paredes que os suportam, o que origina perdas térmicas elevadas. Disto resulta, que o edifício pode dificilmente satisfazer as normas cada vez mais severas exigidas pelos regulamentos actuais.
Uma solução para resolver este problema seria a de colocar um isolamento térmico no exterior das paredes. Mas uma tal solução não é satisfatória porque a mesma não é compatível com as soluções construtivas actuais, que consistem em realizar o isolamento das paredes pelo lado interior. 2 ΕΡ 1 434 920/ΡΤ São conhecidas aliás soluções que permitem reduzir as pontes térmicas entre uma laje maciça em betão armado e as paredes que suportam a mesma. Uma de entre as mesmas consiste em interpor entre a laje e a parede um elemento isolante continuo que integra ligações mecânicas susceptiveis de assegurarem a transferência das cargas. Uma outra solução consiste em interpor um dispositivo de isolamento interrompido por locais, de maneira a permitir o apoio do pavimento nestas zonas não tratadas. Estas soluções são, ou complexas de implementar, ou não são transponíveis para os pavimentos de vigas em betão do tipo definido anteriormente.
É também conhecida uma outra solução, a qual consiste em ligar uma laje em betão maciça às paredes isolantes de espessura importante, prevendo um isolamento vertical inserido como malhete da laje na espessura da parede, (ver BE 1012476).
Ainda assim, esta solução é complexa de implementar, necessita paredes isolantes de espessura importante, e não é, em qualquer caso, compatível com os pavimentos de vigas em betão, do tipo definido anteriormente.
Existe, portanto, uma necessidade real de encontrar uma solução que permita realizar um corte térmico nos pavimentos em betão, do tipo acima definido. O invento vem, precisamente, proporcionar uma solução para este problema. O mesmo propõe para este efeito um dispositivo de corte térmico que compreende um conjunto de elementos isolantes, adequados cada um para ser implantado na espessura pavimento, antes do vazamento do betão entre o pavimento e as paredes, sensivelmente, no local destas paredes, para diminuir as pontes térmicas entre o pavimento e as paredes adjacentes.
Estes elementos isolantes vêm assim interromper a ligação entre o pavimento em betão e as paredes, as quais suportam o mesmo, excepto nas regiões em que as vigas se apoiam nas paredes do edifício. 3 ΕΡ 1 434 920/ΡΤ
Devido a este facto, existem junções limitadas entre as extremidades das vigas e as paredes (chamadas paredes transversais), as quais suportam as mesmas.
Pelo contrário, as ligações são quase suprimidas entre o pavimento em betão e as outras paredes (chamadas paredes longitudinais), que se prolongam numa direcção paralela ou sensivelmente paralela às vigas.
Será entendido que o dispositivo do invento permite dissociar na prática completamente o pavimento em betão das paredes de suporte, as quais suportam o mesmo e, em particular, que o mesmo permite dissociar o pavimento da armação, a qual está incorporada na parede, quando da construção, e mais particularmente, durante a cofragem da laje em betão.
Numa forma de realização preferida do invento, os elementos isolantes compreendem elementos isolantes longitudinais destinados a serem implantados cada um entre o pavimento e uma parede longitudinal paralela a uma viga, que se apoia sobre esta parede longitudinal e sobre esta viga, bem como elementos isolantes transversais destinados cada um a ser implantado entre o pavimento e uma parede transversal, perpendicular às vigas, que se apoiam sobre duas vigas vi z inhas. São assim realizados elementos isolantes de dois tipos, que podem ser também chamados elementos de corte longitudinais e elementos de corte transversais, destinados, respectivamente, a uma implantação longitudinal e a uma implantação transversal, em relação à direcção definida pelas vigas.
De maneira vantajosa, cada um dos elementos isolantes longitudinais compreende uma alma delimitada por uma face interior, adequada para ser rodada do lado de uma viga, por uma face exterior, adequada para ser colocada do lado da parede longitudinal, por uma face superior e por uma face inferior. 4 ΕΡ 1 434 920/ΡΤ
Numa tal elemento longitudinal, a face interior compreende, vantajosamente, rebordos interiores de apoio formados de modo saliente e adequados para se irem apoiar sobre uma viga, enquanto a face exterior compreende rebordos exteriores de apoio, formados de modo saliente e adequados cada um para se ir apoiar numa parede longitudinal. Estes rebordos têm entre outras funções melhorar o assentamento do elemento isolante e impedir o seu basculamento, durante o vazamento do betão.
Numa forma de realização preferida do invento, os rebordos interiores de apoio estão espaçados na direcção longitudinal e são adequados para se irem apoiar no topo de uma aba da viga, estando situados a uma dada distância da face inferior do elemento isolante longitudinal, o qual corresponde sensivelmente à altura da referida aba da viga.
Nesta forma de realização preferida, os rebordos exteriores de apoio estão espaçados na direcção longitudinal e são adequados para se irem apoiar sobre o topo de uma parede longitudinal em construção, estando sensivelmente ao nivel da face inferior da viga. A alma do elemento isolante longitudinal apresenta, vantajosamente, uma secção transversal de forma sensivelmente rectangular ou trapezoidal, cuja espessura ao nivel da face superior é inferior ou igual à espessura ao nivel da face inferior.
Na sua face inferior, ou por face de baixo, o elemento isolante longitudinal apresenta, vantajosamente, um perfil em cauda de andorinha, para permitir, no caso dos blocos de cofragem em betão, o revestimento em gesso de um tecto.
Os elementos isolantes longitudinais são, por outro lado, delimitados cada um por duas faces de extremidade opostas, que têm meios de encaixe de forma complementar para o encaixe mecânico destes elementos isolantes longitudinais.
Isto permite dispor os elementos isolantes longitudinais, uns a seguir aos outros, para realizar um corte térmico entre o pavimento e uma parede longitudinal. 5 ΕΡ 1 434 920/ΡΤ
Isto não impede que, no caso de um pavimento de grande dimensão, ou ainda no caso em que a construção tem de cumprir normas anti-sísmicas rigorosas, que se possa interromper localmente este isolamento para criar uma ligação localizada entre o pavimento e a parede longitudinal acima referida.
Os elementos isolantes transversais compreendem, vantajosamente, um alma delimitada por uma face interior, adequada para ser rodada do lado de um bloco de cofragem que assenta sobre duas vigas vizinhas, por uma face exterior, adequada para ser colocada do lado de uma parede transversal, por uma face superior, por uma face inferior e duas faces laterais, conformadas para formarem rebordos de apoio, adequados para irem assentar sobre as duas vigas vizinhas.
Assim, estes elementos transversais permitem realizar um corte entre o pavimento e as paredes transversais, excepto nas regiões em que as extremidades das vigas se vão apoiar sobre estas paredes transversais.
Vantajosamente, as duas faces laterais de um elemento isolante transversal são conformadas para se irem apoiar sobre as duas abas que pertencem respect ivamente às duas vigas vizinhas.
Numa forma de realização do invento, a alma de cada elemento isolante transversal está munida com um prolongamento, o qual se prolonga perpendicularmente à face interior numa dada profundidade na direcção axial das vigas e adequado de ser coberto, pelo menos, em parte, por um bloco de cofragem.
Este prolongamento permite assegurar uma continuidade entre o bloco de cofragem e elemento isolante transversal. Esta forma de realização é particularmente adequada aos blocos de cofragem de material compósito.
Numa outra forma de realização do invento, a alma de cada elemento isolante transversal está munida de um prolongamento, o qual se prolonga perpendicularmente à face interior numa dada profundidade na direcção axial das vigas e 6 ΕΡ 1 434 920/ΡΤ ο qual é adequado a poder ser cortado para proporcionar um ajustamento da sua profundidade.
Isto permite ajustar o prolongamento ao vazio na extremidade do vão, e assegurar assim a continuidade entre o bloco de cofragem e o elemento isolante transversal. Esta forma de realização é particularmente adequada aos blocos de cofragem em betão.
Será entendido que a estrutura de um tal elemento isolante transversal deverá conformar-se à dos blocos de cofragem, com os quais a mesma deve cooperar. Existem, com efeito, no mercado vários tipos de blocos de cofragem, por exemplo, em betão, em material compósito, em poliestireno expandido.
Em particular, poderá ser previsto que o elemento isolante transversal compreenda uma ranhura na junção da face interior e do prolongamento, para receber um lábio de extremidade de um bloco de cofragem.
Num tal elemento transversal, a alma apresenta, vantajosamente, uma espessura sensivelmente constante, fora da região do prolongamento.
Os elementos isolantes acima referidos, quer os mesmos sejam longitudinais ou transversais, poderão ser realizados com uma altura escolhida, adaptada à espessura do pavimento a fabricar.
Os mesmos são feitos de um material plástico isolante, em particular, em poliestireno expandido.
Num outro aspecto, o invento refere-se a um pavimento em betão, do tipo que compreende uma laje em betão cofrada sobre uma estrutura de vigas e de blocos de cofragem que se apoia sobre paredes de um edifício, estando o pavimento munido na periferia de um dispositivo de corte térmico, como definido anteriormente.
Na descrição que se segue, dada unicamente a título de exemplo, é feita referência aos desenhos anexos, nos quais: 7 ΕΡ 1 434 920/ΡΤ - a FIG. 1 é uma vista em perspectiva parcial de um pavimento no decurso da construção, munido de um dispositivo de corte térmico de acordo com o invento; - a FIG. 2 é uma vista em corte parcial do pavimento, após o vazamento da laje em betão, ao nivel de uma parede longitudinal; - a FIG. 3A é uma vista em corte semelhante à da FIG. 2, feito ao nivel de uma parede transversal, para um primeiro elemento isolante transversal; - a FIG. 3B é uma vista em corte semelhante à da FIG. 2, feito ao nivel de uma parede transversal, para um segundo elemento isolante transversal; - a FIG. 4 é uma vista em perspectiva de um elemento isolante longitudinal, visto a partir da sua face interior; - a FIG. 5 é uma outra vista em perspectiva do elemento longitudinal da FIG. 4, visto a partir da sua face exterior; - a FIG. 6 é uma vista em perspectiva, que mostra três elementos isolantes longitudinais de alturas diferentes; - a FIG. 7 é uma vista em perspectiva de um elemento isolante transversal; - a FIG. 8 é uma vista em perspectiva que mostra o empacotamento de dois elementos isolantes de acordo com a FIG. 7; - a FIG. 9 é uma vista em perspectiva de um outro elemento isolante transversal, e - a FIG. 10 é uma vista em perspectiva que mostra 0 empacotamento de elementos isolantes dois de acordo com a FIG. 9. É referida em primeiro lugar a FIG. 1, a qual mostra um pavimento 10 no decurso da construção, suportado pelas paredes de um edifício, no qual se distingue uma das paredes 8 ΕΡ 1 434 920/ΡΤ longitudinais 12 e uma das paredes transversais 14 realizadas na exemplo, a partir de blocos em betão. Estas paredes são parte de um edifício, em especial de uma casa de habitação. 0 pavimento 10 compreende uma estrutura de cofragem, formada por uma série de vigas 16 em betão armado ou pré-esforçado, as quais estão dispostas paralelamente entre si e às paredes longitudinais 12, com um espaçamento definido. Estas vigas têm um comprimento escolhido, adaptado à distância compreendida entre as duas paredes transversais e vão assentar pelas suas respectivas extremidades sobre estas paredes transversais 14. Entre as vigas estão dispostos blocos de cofragem 18, os quais, no exemplo, são realizados em betão, ainda que possam ser previstos outros materiais.
Como se vê melhor na FIG. 2, as vigas 16 têm um perfil característico em forma de T invertido. Este perfil é constituído por uma alma 20 geralmente vertical, prolongada por duas abas 22. Vê-se na FIG. 2, que o bloco de cofragem 18 é limitado por uma face superior 24, uma face inferior 26 e apresenta duas nervuras de apoio 28, que vão assentar nas respectivas abas de duas vigas adjacentes. Sobre a estrutura de cofragem assim delimitada pelas vigas e pelos blocos de cofragem, é a seguir disposta uma rede de armaduras 30, após o que é vazada uma laje de compressão 32 em betão. Na construção tradicional, a laje em betão vai cobrir, pelo menos, em parte, as respectivas faces superiores 34 das paredes longitudinais, bem como com as faces superiores 36 das paredes transversais, uma armação 37, formada em geral por quatro armaduras longitudinais, estando previsto na periferia do pavimento e sobre as faces superiores 34 e 36, referidas atrás.
Será entendido que, nestas condições, um pavimento 10 assim obtido de forma tradicional está em continuidade mecânica e térmica com as paredes 12 e 14, o que cria pontes térmicas e, consequentemente, perdas térmicas importantes.
Como se vê na FIG. 2, a parede longitudinal 12 recebe na sua face interior 38 de um painel isolante 40. Do mesmo modo, como se vê na FIG. 3, a parede transversal 14 recebe na sua face interior 42 de um painel isolante 44. No entanto, a 9 ΕΡ 1 434 920/ΡΤ presença destes isolamentos pelo interior não impede as perdas térmicas devidas à ligação entre o pavimento e as paredes.
Para resolver este inconveniente, o invento prevê um dispositivo de corte térmico, também chamado de "elemento de corte térmico", que inclui um conjunto de elementos isolantes, adequados cada um para ser implantado na espessura do pavimento 10, antes da cofragem do betão entre o pavimento e as paredes, e sensivelmente no local destas paredes. Estes elementos isolantes compreendem, por um lado, elementos isolantes longitudinais 46 (Figs. 1 e 2) e elementos isolantes transversais 48 (FIGS. 1, 3A e 3B) . Os elementos longitudinais 46 destinam-se cada um a ser implantado entre o pavimento e uma parede longitudinal 12, ao passo que os elementos transversais 48 se destinam cada um a ser implantado entre o pavimento e uma parede transversal 14. São referidas agora mais particularmente as FIGS. 2, 4 e 5 para se descrever um elemento longitudinal 46 de acordo com o invento. Este elemento longitudinal 46 compreende uma alma 50 delimitada por uma face interior 52, adequada para ser rodada do lado de uma viga 20 (FIG. 2), por uma face exterior 54, adequada para ser rodada do lado de uma parede longitudinal 12, por uma face superior 56 e por uma face inferior 58.
Como se vê na FIG. 2, a face interior 52 do elemento longitudinal 46 está deslocada para o lado da laje. Pelo contrário, a face exterior 54 é geralmente plana e destina-se a ser alinhada com a face interior 38 da parede longitudinal 12. Esta face exterior 54 tem um batente longitudinal 55, o qual está adaptado para assegurar a estanqueidade ao longo da parede longitudinal 12 e o alinhamento do elemento longitudinal 46 com a face interior desta parede 12. Este batente 55 e vai assim ser rebatido por debaixo do nível da parede. A alma apresenta em secção transversal uma forma sensivelmente rectangular ou sensivelmente trapezoidal. A espessura da alma ao nível da face superior 56 deve ser menor do que ou igual à espessura da face inferior 58. Como se vê 10 ΕΡ 1 434 920/ΡΤ na FIG. 2, a espessura total da alma está adaptada à espessura dos painéis isolantes 40, para formar uma continuidade com estes últimos, sendo o elemento longitudinal 46 realizado num material isolante, por exemplo, poliestireno expandido. No exemplo de realização, a face interior 52 vai-se alargando a partir da face superior 56 até à face inferior 58 para melhorar o assentamento do elemento isolante longitudinal 46. A face superior 56 e a face inferior 58 são geralmente planas e paralelas entre si. As mesmas definem em conjunto a altura H do elemento, estando esta altura adaptada à espessura do pavimento a realizar. A face inferior 58 do elemento isolante longitudinal 46 apresenta sobre a sua face inferior 58 um perfil em cauda de andorinha 59 (FIG. 4) que permite realizar um revestimento em gesso, no caso da utilização de blocos de cofragem em betão. A face interior 52 inclui rebordos interiores de apoio 60 formados de modo saliente e cada um adequado para se ir apoiar sobre cada aba 22 das vigas, como se vê na FIG. 2. Aliás, a face exterior 54 do mesmo elemento compreende rebordos exteriores de apoio 62, formados de modo saliente e adequados para cada um se ir apoiar sobre o topo de uma parede longitudinal 12, no decurso da construção, como se vê também na FIG. 2. Como se vê na FIG. 4, os rebordos interiores de apoio estão espaçados na direcção longitudinal e os mesmos compreendem uma face inferior 64, a qual está deslocada na direcção vertical, em relação à face inferior 58 do elemento 46, para se ir apoiar no topo de uma aba de viga. Ao mesmo tempo, uma parte inferior 66 da face interior 52 vai apoiar-se contra uma face lateral, sensivelmente vertical, da aba da viga, para posicionar assim o elemento isolante numa posição paralela à viga 16 (FIG. 2). A face inferior 64 do rebordo de apoio 60 está situada a uma dada distância da face inferior 58 do elemento isolante, o que corresponde sensivelmente à altura da aba da viga.
Como se vê na FIG. 5, os rebordos exteriores de apoio 62 estão espaçados entre si na direcção longitudinal e são adequados se irem apoiar no topo (face superior 34) de uma parede longitudinal 12. 11 ΕΡ 1 434 920/ΡΤ
No exemplo mostrado, ο elemento longitudinal 46 tem quatro rebordos interiores de apoio 60 e quatro rebordos exteriores de apoio 62, em que a posição destes rebordos está mutuamente deslocada. Com efeito, como se vê na FIG. 5, são formados rebaixos 68 no lado da face exterior 54 que estão deslocados em relação aos rebordos exteriores de apoio 62 para permitir receber os rebordos interiores de apoio 60 de um elemento adjacente (não representado), o que permite diminuir o espaço ocupado quando do empacotamento. Para este efeito, está previsto um espaço fêmea 63 por cima para cada um dos rebordos internos de apoio 60 (FIG. 4) para permitir um empacotamento de dois elementos longitudinais 46, dispostos de modo inverso, indo encaixar os rebordos 60 de um elemento nos espaços fêmea 63 do outro elemento, e vice-versa.
Cada elemento longitudinal 46 está ainda delimitado por duas faces de extremidade 70 e 72 (Figs. 4 e 5) que têm meios de encaixe, respectivamente, 74 e 76, de forma complementar, para permitir a colocação no lugar topo a topo de vários elementos longitudinais 46 ao longo de uma mesma viga 16 e fornecer assim um corte térmico continuo entre o pavimento 10 e a parede longitudinal 12 correspondente. O elemento longitudinal 46 pode ser realizado com dimensões diferentes. O mesmo pode ter, por exemplo, uma espessura EI (ao nivel da face superior) da ordem de 8 cm, uma espessura E2 (ao nivel da face inferior) da ordem de 13 cm e uma altura H variável, por exemplo, de 16, 17, 20 cm. A FIG. 6 mostra três elementos longitudinais semelhantes, os quais diferem simplesmente uns dos outros pelo valor da sua altura, em que os elementos têm alturas decrescentes da esquerda para a direita. 0 comprimento L de um tal elemento (considerado entre as duas faces de extremidade) pode, por exemplo, ser 1220 milímetros, o que permite tratar um comprimento de parede de 1200 mm.
Será entendido que é assim realizado um corte térmico contínuo ao longo de todo o comprimento do pavimento no sentido longitudinal entre uma parede longitudinal e uma viga. 12 ΕΡ 1 434 920/ΡΤ
Em casos particulares (lajes de grande dimensão, normas sísmicas severas), é possível prever ancoragens mecânicas, localizadas entre o pavimento e a parede longitudinal. Estas ancoragens poderão ser facilmente realizadas por corte de um elemento longitudinal, num local apropriado, para permitir a passagem do betão e, se necessário, de armaduras de ligação. É agora referida a FIG. 7, a qual mostra um elemento isolante transversal 48 de acordo com o invento. Este elemento transversal, que se vê também na FIG. 3, compreende uma alma 78 delimitada por uma face interior 80, sensivelmente vertical, adequada para ser rodada do lado de um bloco de cofragem 18, que assenta em duas vigas vizinhas 16 e, além disso, por uma face exterior oposta 82, sensivelmente vertical, adequada para ser colocada no lado de uma parede transversal 14 (Fig. 3). O elemento isolante é, além disso, delimitado por uma face superior 84, por uma face inferior 86 e por duas faces laterais opostas 88 e 90, conformadas para definirem, respectivamente, os rebordos de apoio 92 e 94.
Estes rebordos de apoio 92 e 94 são formados de modo saliente em relação às respectivas faces 88 e 90 e são destinados para se irem apoiar contra as respectivas abas 22 de duas vigas adjacentes 16. Como se vê na FIG. 3, a face exterior 82 está sensivelmente alinhada com a face interior 42 da parede 14. A alma 78 possui uma espessura de E3, a qual corresponde sensivelmente à espessura de um painel isolante 44. A alma 78 está munida de um prolongamento 96, que se prolonga perpendicularmente à face interior 80 numa dada profundidade P na direcção axial das vigas. Este prolongamento 96 inclui uma face superior 98, adaptada para formar o suporte para um bloco de cofragem. Aliás, os respectivos rebordos de apoio 92 e 94 da alma continuam ao nível do prolongamento. Deste modo, o prolongamento serve de apoio para um bloco de cofragem, assegurando a continuidade entre o bloco de cofragem e o elemento transversal 48. Será notado que está prevista uma depressão 100 na junção da face interior 80 e do prolongamento 94, para receber uma extremidade de lábio (não mostrado) de um bloco de cofragem. O elemento isolante transversal 48, das FIGS. 7 e 8, é muito 13 ΕΡ 1 434 920/ΡΤ particularmente adequado para os blocos de cofragem em material compósito. É assim assegurada uma continuidade entre o bloco de cofragem e o elemento transversal. A altura H do elemento transversal, como delimitado entre a face superior 84 e a face inferior 86, corresponde sensivelmente à altura do pavimento a realizar e a mesma é sensivelmente igual à altura H dos elementos longitudinais referidos atrás. 0 elemento transversal 48 inclui um batente longitudinal 87, disposto sobre a face inferior 86, para assegurar a estanqueidade ao longo da parede e assegurar o alinhamento do elemento transversal 48 com a face interior desta parede.
Como se pode salientar na FIG. 8, a configuração particular do elemento transversal 48 permite um empacotamento de dois elementos de ligação dois a dois e a ligação entre dois pares assim montados. Na face interior 80 de cada elemento 48 estão previstos dois espigões 93 e dois espaços fêmea adjacentes 95 (FIG. 7), o que permite um encaixe dos espigões de um elemento nos espaços fêmea de um outro elemento, e vice-versa, o que facilita a manutenção dos elementos por par, quando do empacotamento, como mostrado na FIG. 8.
Aliás, cada elemento transversal 48 inclui alvéolos 97 (FIGS. 7 e 8) para reduzir o peso do material e permitir uma ligação entre as peças, nomeadamente no caso dos blocos de cofragem de material compósito. Na face exterior 82 estão formadas duas saliências 99 (FIG. 8) que se destinam a ir encaixar-se cada uma num alvéolo 97 quando do empacotamento.
Devido ao facto de que os rebordos de apoio 92 e 94 se prolongam de modo saliente das paredes laterais correspondentes 88 e 90, tal permite libertar uma zona livre por cima de uma viga entre dois elementos e 48 vizinhos. Esta zona livre permite que o betão da laje venha assegurar uma ligação com a armação correspondente, disposta sobre o topo da parede transversal 14 no decurso da construção. 14 ΕΡ 1 434 920/ΡΤ
As FIGS. 9 e 10 são vistas semelhantes às FIGS. 7 e 8, para um outro elemento longitudinal 48, o qual é particularmente adequado aos blocos de cofragem em betão. As mesmas referências numéricas indicam elementos idênticos ou semelhantes. O prolongamento pode ser cortado para ajustamento à profundidade desejada, para se adaptar ao vazio que subsiste na extremidade final do vão. Deve ser notado que o elemento longitudinal 48 das FIGS. 9 e 10 não tem qualquer ranhura, mas a sua face inferior tem um perfil em cauda de andorinha para permitir o revestimento em gesso.
Para realizar um pavimento com um dispositivo de corte térmico de acordo com o invento procede-se da maneira tradicional, colocando as vigas, como mostrado na FIG. 1. Em seguida, são dispostos os elementos isolantes longitudinais 46 em relação topo a topo ao longo das paredes longitudinais 12. Da mesma maneira, são dispostos os elementos transversais 48 ao longo das paredes transversais 14, como representado nas FIGS. 2 e 3. Deve ser notado que os elementos longitudinais 46 apresentam uma estabilidade, devido à presença dos seus rebordos de apoio 60 e 62. Os elementos transversais 48, apresentam igualmente uma estabilidade, devida à existência dos seus respectivos prolongamentos 94.
Estes prolongamentos 94 são ou cobertos, pelo menos em parte, por um bloco de cofragem 18 (o modo de realização das FIGS. 7 e 8) ou cortados no comprimento desejado para se irem adaptar ajustadamente a um bloco de cofragem adjacente (modo de realização das FIGS. 9 e 10) .
Elementos do tipo painel de cofragem 102 são, além disso, colocados no lugar ao nivel da face exterior das paredes 12 e 14, como mostrado nas FIGS. 1, 2, 3A e 3B. Uma vez estes elementos colocados no lugar, o betão é vazado, da maneira tradicional, sendo disposto o betão de modo a ser distribuído igualmente no exterior destes elementos, isto é, para envolver as armações 37, tanto ao nível das paredes longitudinais como das paredes transversais. Assim, após o vazamento do betão, é realizado um pavimento, o qual fica completamente separado das paredes longitudinais e fica separado destas por um corte térmico. Da mesma maneira, existe um corte térmico entre este pavimento e as paredes 15 ΕΡ 1 434 920/ΡΤ transversais, excepto na região de vigas 16. Nestas condições, é minimizada a importância de pontes térmicas, permitindo ter ao mesmo tempo um pavimento de resistência mecânica satisfatória. É bem entendido que, em certos casos particulares, podem ser previstos pontos de ligação pontuais entre o pavimento e as paredes longitudinais, com a condição de prever aberturas, pelo menos, num dos elementos longitudinais. Uma tal abertura pode ser realizada facilmente por corte na espessura da alma de um elemento longitudinal. 0 invento é susceptível de numerosas variantes de realização, nomeadamente quanto às formas e às dimensões dos elementos isolantes longitudinais e transversais. 0 invento é aplicável em particular na construção de pavimentos de casas individuais.
Lisboa, 2013-08-28

Claims (14)

  1. ΕΡ 1 434 920/ΡΤ 1/3 REIVINDICAÇÕES 1 - Dispositivo de corte térmico para um pavimento em betão, em que este pavimento compreende uma laje em betão cofrada sobre uma estrutura de vigas e de blocos de cofragem que cooperam com paredes longitudinais (12) e transversais (14) de um edifício, que compreende elementos isolantes (46, 48), adequados cada um para ser implantado na espessura do pavimento (10), antes do vazamento do betão, caracterizado por os elementos isolantes compreenderem elementos isolantes longitudinais (46), destinados cada um a ser implantado entre o pavimento (10) e uma parede longitudinal (12) paralela a uma viga (16) no local desta parede, com meios de apoio sobre esta parede longitudinal e sobre esta viga, e elementos isolantes transversais (48), destinados cada um a ser montado entre o pavimento (10) e uma parede transversal (14), perpendicular às vigas (16) no local desta parede, com o meios de apoio sobre duas vigas vizinhas (16).
  2. 2 - Dispositivo de corte térmico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por cada um dos elementos isolantes longitudinais (46) incluir uma alma (50), delimitada por uma face interior (52), adequada para ser rodada do lado de uma viga (16), que compreende rebordos interiores de apoio (60), formados de modo saliente e adequados para cada um se vir apoiar sobre uma viga (16), e por uma face exterior (54), adequada para ser colocada no lado de uma parede longitudinal (12), que compreende rebordos exteriores de apoio (62) formados de modo saliente e adequados cada um para se ir apoiar sobre uma parede longitudinal, e por uma face superior (56) e por uma face inferior (58).
  3. 3 - Dispositivo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por os rebordos interiores de apoio (60) estarem espaçados na direcção longitudinal e serem adequados para se irem apoiar sobre o topo de uma aba (22) de uma viga (16), estando situados a uma dada distância da face inferior (58) do elemento isolante longitudinal, o qual corresponde sensivelmente à altura da referida aba da viga. ΕΡ 1 434 920/ΡΤ 2/3
  4. 4 - Dispositivo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por os rebordos exteriores de apoio (62) estarem espaçados na direcção longitudinal e serem adequados para se irem apoiar no topo de uma parede longitudinal (12), em construção, estando sensivelmente ao nivel da face inferior (58) da viga (16).
  5. 5 - Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 2 a 4, caracterizado por a alma (50) apresentar uma secção transversal de forma sensivelmente rectangular ou trapezoidal, cuja espessura (El) ao nível da face superior (56) é inferior ou igual à espessura (E 2) ao nivel da face inferior (58).
  6. 6 - Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 2 a 5, caracterizado por o elemento isolante longitudinal (46) ter na sua face inferior (58) um perfil em cauda de andorinha (59) .
  7. 7 - Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 2 a 5, caracterizado por os elementos isolantes longitudinais (46), estarem além disso delimitados cada um por duas faces de extremidade opostas ( 70, 72), que têm meios de encaixe (74, 76) de forma complementar para permitir o encaixe mecânico destes elementos isolantes longitudinais.
  8. 8 - Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por cada um dos elementos isolantes transversais (48) compreender uma alma (78) delimitada por uma face interior (80), adequada para ser rodada do lado de um bloco de cofragem (18), que assenta sobre duas vigas vizinhas (16) por uma face exterior (82), adequada para ser colocada no lado de uma parede transversal (14), por uma face superior (84), por uma face inferior (86) e duas faces laterais (88, 90) conformadas para formarem rebordos de apoio (92, 94), adequados para se irem apoiar sobre as duas vigas vizinhas (16).
  9. 9 - Dispositivo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por a alma (78) de cada elemento isolante transversal estar munida de um prolongamento (96), o qual se prolonga perpendicularmente à face interior (80) numa dada ΕΡ 1 434 920/ΡΤ 3/3 profundidade (Ρ) na direcção axial das vigas (20) e o qual é adequado para ser, pelo menos parcialmente, coberto por um bloco de cofragem (18).
  10. 10 - Dispositivo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por a alma (78) de cada elemento isolante transversal estar munida de um prolongamento (96), o qual se prolonga perpendicularmente à face interior (80) e o qual é susceptivel de ser cortado para procurar obter um ajustamento da sua profundidade.
  11. 11 - Dispositivo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por estar prevista uma ranhura (100) na junção da face interior (80) e do prolongamento (96), para receber um lábio de extremidade de um bloco de cofragem (18).
  12. 12 - Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 9 a 11, caracterizado por a alma (78) apresentar uma espessura sensivelmente constante, fora da região do prolongamento (96) .
  13. 13 - Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado por ser realizado num material isolante, em particular, em poliestireno expandido.
  14. 14 - Pavimento em betão, do tipo que compreende uma laje em betão (32) cofrada sobre uma estrutura de vigas (16) e de blocos de cofragem (18), que se apoia sobre as paredes (12, 14) de um edifício, caracterizado por estar munido, na periferia, de um dispositivo de corte térmico (46, 48) de acordo com uma das reivindicações 1 a 13. Lisboa, 2013-08-28
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