PT1401650E - Método e dispositivo para a produção de folheados de madeira e de elementos folheados bem como folheados e elmentos folheados - Google Patents

Description

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DESCRIÇÃO

"MÉTODO E DISPOSITIVO PARA A PRODUÇÃO DE FOLHEADOS DE

MADEIRA E DE ELEMENTOS FOLHEADOS BEM COMO FOLHEADOS E ELEMENTOS FOLHEADOS" 0 invento refere-se a um método e um dispositivo para a produção de folheados e elementos folheados bem como folheados e elementos folheados.

Folheados são aplicados em grande quantidade na indústria de móveis e de transformação de madeiras. Por exemplo no âmbito do revestimento, tais como réguas de remate, no forro de superfícies, tais como superfícies de móveis, soalhos, mesas etc., ou no revestimento de superfícies estreitas respectivamente revestimento de arestas, tais como para arestas rectas, softforming ou postforming em tampos de mesas, portas de mobiliário ou similares. Para este efeito é fabricado em primeiro lugar o folheado, por exemplo laminando uma peça de madeira maciça. Estas placas de folheado de grande superfície ou são temporariamente armazenadas, por exemplo enroladas formando um rolo de folheado, ou são imediatamente transformadas. Na transformação dos folheados para a produção de elementos folheados o folheado é colado sobre um suporte de madeira ou de um derivado de madeira e em seguida a peça semiacabada é esmerilada e pintada ou pintada directamente. 0 processo de pintura é dispendioso, visto que não somente as superfícies planas devem ser pintadas mas também as geometrias dos perfis revestidos com o folheado. Neste caso os perfis podem ser colados com o folheado pelo método de softforming numa máquina de colar arestas, pelo método de postforming ou de outra maneira. Os vernizes utilizados nas pinturas normalmente devem ser aplicados em várias camadas, 2 o que exige uma tecnologia dispendiosa do processo industrial e uma correspondente necessidade de espaço.

Um sistema de pintura muito frequente são as pinturas que endurecem por meio de UV, as quais geralmente são aplicadas sobre as peças por meio de cilindros, raras vezes por meio de pulverização. 0 processo de endurecimento que se segue, efectua-se com luz UV respectivamente lâmpadas UV. 0 dispêndio mecânico aquando da pintura com tintas UV é bastante elevado e exige um grande espaço. A necessidade de um grande espaço também é justificada pelo facto de que os processos de pintura com sistemas de endurecimento com UV normalmente exigem várias aplicações - na prática são habituais três a quatro aplicações. Devido à viscosidade, mas especialmente devido ao endurecimento UV, só podem ser aplicadas de cada vez camadas de aproximadamente 10 até 20 my, pelo que também são necessárias várias aplicações de verniz. As lâmpadas UV e a energia necessária para o endurecimento são muito caras. A EP 0 699 545 descreve um processo para a produção de um folheado de revestimento de alto brilho, segundo o qual sobre um folheado de madeira genuína é aplicado um verniz endurecido por UV e sobre este uma massa de poliuretano de duas componentes.

Também outros sistemas de pintura, como por exemplo os vernizes 2-K-PUR, verniz com piroxilina ou vernizes aquosos também devem ser aplicados em várias camadas. Enchimentos, primeiras demãos e eventualmente polimentos intermediários aqui também são sempre necessários e tornam o revestimento de superfície complexo e quanto à mecânica muito dispendioso e caro. 3 0 objectivo do presente invento é o de aperfeiçoar de forma favorável o estado da técnica.

Este quesito é solucionado com as caracteristicas das reivindicações independentes.

Para um método para a produção de um folheado de uma ou várias camadas é proposto que na superfície seja antes da transformação para elementos folheados aplicada em primeiro lugar uma camada de selagem sobre a superfície do folheado produzida de modo em princípio já conhecido. Os folheados produzidos de modo em princípio conhecidos existem em forma de folhas ou rolos. Por meio da aplicação de uma camada de selagem sobre estes folheados de grande superfície o folheado é definitivamente aperfeiçoado na sua superfície, a qual corresponde ao posterior lado à vista, antes do folheado ser colado, revestido, laminado ou similar. Deste modo torna-se somente necessário um revestimento respectivamente um aperfeiçoamento da superfície do folheado, o que representa uma substancial simplificação. Obtém-se deste modo um “folheado acabado" de grande superfície, o qual para a sua posterior transformação em elementos folheados, que pode ser efectuada ou após uma armazenamento intermédio ou directamente a seguir, pode ser colado sobre o suporte de madeira ou de um derivado de madeira, sem que por meio de geometrias perfiladas sejam necessários dispendiosos aperfeiçoamentos de superfície do elemento folheado.

Num aperfeiçoamento favorável do método de produção para o folheado de acordo com o invento, a camada de selagem é aplicada como uma camada de massa fundida reactiva na base de poliuretano, isenta de agentes aquosos e solventes, que 4 endurece com a humidade do ar. A camada de massa fundida reactiva isenta de agentes aquosos e solventes é aplicada sobre a superfície a ser selada a uma temperatura superior a 100° C, aproximadamente de 100°C até 140°C. Neste caso são por metro quadrado aplicadas aproximadamente 50 até 100 g da massa fundida reactiva. A massa fundida reactiva possui normalmente uma densidade de aproximadamente 1,1 g/m2 e uma viscosidade segundo Brookfield a 120°C de cerca de 4.000 mPas. São no entanto admissíveis viscosidades substancialmente mais elevadas da massa fundida reactiva, de até aproximadamente 30.000 mPas. Torna-se favorável quando a camada de massa fundida reactiva for aplicada sob exclusão de ar e blindagem contra a humidade do ar, de modo a evitar uma reacção precoce. A camada pode ser aplicada por exemplo por meio de uma rasqueta, por meio de cilindros, por aspersão ou por meio de um pulverizador ou pulverizador de fenda. Mesmo em estado endurecido como um corpo 100 % sólido, a camada de massa fundida reactiva ainda apresenta uma certa elasticidade residual. Uma camada de massa fundida reactiva comprovou-se como favorável justamente para o revestimento de folheados, visto que a mesma pode ser aplicada na superfície do folheado numa única operação. A elasticidade residual remanescente desta camada de selagem permite os processos de colagem posteriores também à volta de geometrias perfiladas. Neste caso a camada de selagem tem um adicional efeito de estabilização da superfície do folheado, a qual evita as fissuras na superfície. Deste modo, conforme a utilização posterior do folheado (laminagem de superfícies, colagem de arestas, revestimento de perfis) também é possível prescindir do têxtil não tecido normalmente colado no lado posterior do folheado antes da transformação em elementos folheados, isto é o operador já não tem os custos de 5 material para o têxtil não tecido e da cola para a colagem do têxtil não tecido, prescindindo de uma completa fase de operação. Principalmente em geometrias perfiladas simples e laminagem de superfícies torna-se possível de forma favorável a supressão do têxtil não tecido. Além destas vantagens a camada de massa fundida reactiva apresenta uma elevada estabilidade aos raios UV, uma elevada dureza, resistência a riscos e uma muito elevada resistência ao choque. A aplicação da camada de massa fundida reactiva requer, em comparação para com as instalações de pintura convencionais, somente um investimento reduzido de máquinas e um espaço reduzido. 0 revestimento com a massa fundida reactiva representa uma simples reacção de quente/frio com um processo de reticulação com o auxílio da humidade do ar ou do material, sem que seja necessário um endurecimento por meio de raios UV ou de feixes de electrões.

Um aperfeiçoamento das características de superfície da camada de massa fundida reactiva pode ser obtida quando após a aplicação sobre a superfície do folheado a camada de massa fundida reactiva for alisada. Evitam-se deste modo irregularidades da superfície que possam surgir pela simples aplicação da massa fundida reactiva, resultando uma superfície ainda mais lisa. Então também é possível trabalhar com quantidades reduzidas de material, entre 50 a 100 g/m2 de massa fundida reactiva.

Torna-se favorável quando a superfície da camada de massa fundida reactiva entre a aplicação e o alisamento for tratada mais uma vez com calor, para melhorar ainda mais o resultado do alisamento. De forma conveniente o alisamento é realizado com um cilindro, por exemplo um cilindro de 6 aço, o qual eventualmente pode estar guarnecido com um revestimento de poliuretano. É particularmente favorável quando durante o alisamento o cilindro for humedecido com um agente separador. Deste modo é eficazmente evitado que a camada de massa fundida reactiva ainda não endurecida se desprenda da peça a ser selada e fique colada ao cilindro. De preferência o agente de separação é aplicado como um agente na base de cera de parafina isento de solvente e de baixa viscosidade. Um agente deste género evita por um lado a aderência da camada de massa fundida reactiva ao cilindro e além disso a superfície da camada de massa fundida reactiva torna-se efectivamente mais lisa e sem bloqueios. 0 agente separador na base de cera de parafina é transparente e possui uma densidade de aproximadamente 0,85 g/cm3 bem como uma viscosidade segundo Brookfield a 20°C de aproximadamente 34 mPas. É pensável um âmbito de viscosidade entre 30 e 500 mPas. A quantidade de aplicação perfaz aproximadamente 20 a 35 g/m2. 0 agente separador é por exemplo aplicado sobre o cilindro por meio de pulverização ou por meio de pulverização a vácuo. É preferível no entanto aplicar o agente de separação por meio de um feltro embebido sobre o cilindro, o que representa uma possibilidade particularmente simples e segura para a realização de uma película fina e uniforme do agente de separação durante o alisamento da camada de massa fundida reactiva.

Um dispositivo para a produção de folheado com uma camada de selagem na sua superfície contém uma unidade de produção de folheado em princípio conhecida, uma estação de 7 aplicação, uma unidade de transporte e uma estação de alisamento. É favorável neste caso quando entre a estação de aplicação e a estação de alisamento estiver instalada uma unidade de aquecimento.

Numa forma de concretização preferencial do dispositivo a estação de alisamento contém pelo menos um cilindro, o qual de preferência é um cilindro de aço, apresentando, conforme a situação de utilização, um revestimento de poliuretano. É além disso favorável quando o cilindro possa ser humedecido com um agente de separação. Este agente de separação é porventura um produto na base de cera de parafina acima descrito. Para humedecer o cilindro com o agente de separação pode ser prevista por exemplo uma unidade de pulverização, uma unidade de pulverização a vácuo ou um feltro embebido.

No processo para a produção de uma peça folheada é sobre um suporte de madeira ou de derivado de madeira colado um folheado de uma ou várias camadas. Como já foi explicado é deste modo possível, conforme a situação de utilização, prescindir da colagem de um têxtil não tecido no lado posterior do folheado antes da continuação do processamento, sem receios da formação de fissuras na superfície do folheado aquando do revestimento de geometrias perfiladas. Além disso não se torna necessário um aperfeiçoamento da superfície da peça folheada por meio de lixagem e envernizamento.

No desenho o invento é explicado na base de um exemplo de concretização. Mostram: 8

Figura 1 um recorte esquemático de um folheado de acordo com o invento com uma camada de selagem na superfície,

Figura 2 um dispositivo para a produção de um folheado com uma camada de selagem na superfície, Figura 3 uma representação ampliada em relação à figura 1 de uma peça folheada e

Figura 4 um outro dispositivo para o revestimento de rolos de folheado.

Na figura 1 é representado um recorte de um folheado 1. No lado superior do folheado 1 está aplicada uma camada de selagem 2 de uma camada de massa fundida reactiva, na base de poliuretano, isenta de água e solventes, que endurece com a humidade do ar, a qual, aquando da produção, foi alisada após a aplicação por meio de um cilindro humedecido com um agente de separação na base de parafina. Este processo de alisamento produz uma superfície da camada de selagem particularmente lisa, assinalada por meio de mais outro traço 3. A figura 2 mostra, representada de forma esquemática, uma linha de produção 4 para a produção contínua do folheado 1 de acordo com o invento. A linha de produção 4 contém uma unidade de produção de folheado em princípio conhecida, não representada, na qual é produzido o folheado por exemplo por meio da laminagem de uma peça de madeira maciça. Contudo também seria possível para o revestimento de uma superficie conduzir à linha de produção 4 folheados convencionais sem revestimento de superficie, os quais eventualmente estão enrolados num rolo de folheado. Uma unidade de transporte 5 para os folheados a serem revestidos transporta o folheado 1 em primeiro lugar da 9 unidade de produção de folheados para uma estação de aplicação 6. Na estação de aplicação 6 a camada de massa fundida reactiva é, sob exclusão de ar e blindagem da humidade do ar, aquecida até pelo menos 100°C e a seguir por meio de um dispositivo de bombagem bombeada para um tubo aquecido não representado, conduzida através do tubo para uma unidade de aplicação, por exemplo um pulverizador de fenda 7 e pelo pulverizador de fenda aplicada sobre o folheado 1.

Quanto à camada de massa fundida reactiva trata-se de uma camada de massa fundida reactiva na base de poliuretano, isenta de água e solventes, endurecendo com a humidade do ar, a qual é aplicada sobre a superfície a ser selada a uma temperatura superior a 100°C, aproximadamente de 100°C até 140°C. Neste caso são por metro quadrado de superfície a ser selada aplicados aproximadamente 50 a 100 g de massa fundida reactiva. A camada de massa fundida reactiva normalmente possui uma densidade de aproximadamente 1,1 g/m2 e uma viscosidade conforme Brookfield a 120°C de aproximadamente 4.000 mPas, sendo no entanto também admissível uma viscosidade mais elevada de até 30.000 mPas. É favorável aplicar a camada de massa fundida reactiva sob exclusão de ar e blindagem da humidade do ar para evitar uma reacção precoce. A camada pode por exemplo ser aplicada por meio de rasqueta, ser cilindrada, pulverizada ou aplicada por meio de um pulverizador ou pulverizador de fenda. O folheado 1 revestido com a camada de massa fundida reactiva é transportado a partir da estação de aplicação para a estação de fixação e de alisamento 8. Entre a aplicação da camada de massa fundida reactiva 2 e a estação 10 de fixação 8 é à superfície da camada de massa fundida reactiva admitido calor através de uma unidade de aquecimento 9 assinalada, de modo a manter a camada de massa fundida reactiva pelo menos viscosa.

Na estação de fixação e alisamento 8 estão apoiados três cilindros 10 rotativos e eventualmente reguláveis em altura. Os cilindros estão guarnecidos com um revestimento de poliuretano. Por cima cada um dos cilindros 10 está em contacto com um feltro 11, o qual está embebido com um agente de separação 12 na base de cera de parafina. Em consequência da rotação dos cilindros o feltro solta uma quantidade uniforme do agente de separação como uma fina camada sobre a superfície dos cilindros 10, a qual estes transmitem aquando do contacto com a superfície da camada de massa fundida reactiva 2. Por meio do agente de separação a superfície da camada de massa fundida reactiva 2 está imediatamente livre de bloqueios e o processo de alisamento é favorecido.

Os folheados revestidos e alisados são a partir da estação de fixação e alisamento 8 transportados pela unidade de transporte 5 e normalmente, para a reticulação da camada de massa fundida reactiva 2, armazenados temporariamente durante aproximadamente três a quatro dias. Após a reticulação completa a camada de massa fundida reactiva 2 forma com o folheado 1 uma camada de selagem firmemente ligada à superfície, representando um corpo 100 % sólido e cuja espessura pode durante a aplicação ser regulada consoante as exigências entre 5 e 150 my. Torna-se então possível a transformação do folheado 1 para a produção de quaisquer peças folheadas. 11

Na figura 3 é representada uma peça folheada 13. Sobre um suporte de madeira ou um derivado de madeira 14 estão colados folheados 1, 15, 16. Sobre a superfície dos folheados 1, 15, 16, na superfície à vista, está aplicada uma camada de selagem 2 como uma camada de massa fundida reactiva reticulada com a humidade do ar, na base de poliuretano, tal como esta está mais precisamente explicada na figura 1. 0 folheado 15 foi por exemplo colado por meio de um processo de Softforming com uma máquina de colar arestas não representada. A elasticidade residual contida na camada de massa fundida reactiva acabada de reagir mantém neste caso a superfície do folheado 1 unida, de modo que sejam evitadas fissuras ou fendas no folheado 1. Portanto pode prescindir-se de um têxtil não tecido colado no lado posterior do folheado 1.

Em princípio o folheado 1 guarnecido com uma camada de selagem 2 pode ser colado de forma indiscriminada. Neste caso existe a possibilidade de o folhedo 1 revestido com uma camada de selagem 2, após o revestimento da superfície do folheado 1, numa instalação separada enrolar novamente em um rolo de folheado e de voltar a utilizá-lo posteriormente num processamento subsequente. Além disso também é pensável um processamento subsequente directo após o revestimento, aquando da passagem por exemplo numa instalação de revestimento, numa máquina de colar arestas, uma instalação de Postforming ou uma instalação de laminagem de superfícies.

Na figura 4 é por exemplo representado de forma esquemática um dispositivo 17 para o revestimento de rolos de folheados. 0 folheado 1 não revestido é retirado de um rolo de alimentação e conduzido para uma unidade de aplicação 12 19, na qual é aplicada através de cilindros 20 uma camada de massa fundida reactiva na base de poliuretano isenta de água e solventes, endurecendo com a humidade do ar. 0 folheado é conduzido ao longo de uma fonte térmica 21 e admitido a uma estação de fixação e alisamento instalada uma caixa 22.

Na caixa encontram-se pares de cilindros de compressão e alisamento 23, 24, 25, por meio dos quais a camada de massa fundida reactiva aplicada é pressionada e alisada. Os pares de cilindros 23, 24, entre os quais está instalada mais outra fonte térmica 26, são durante o processo de compressão e alisamento humedecidos respectivamente por meio de um feltro 27 com um agente de separação na base de parafina. Pelo efeito já descrito a camada de massa fundida reactiva aplicada sobre o folheado está imediatamente livre de bloqueio, de modo que é impossível uma inter-colagem do folheado novamente enrolado. Adicionalmente está entre os pares de cilindros 24 e 25 instalada uma zona de refrigeração 28 assinalada por setas. Depois de abandonar a caixa 22 da estação de fixação e alisamento o folheado revestido é através de um cilindro de desvio 29 novamente enrolado num rolo de folheado 30. A camada de massa fundida reactiva do folheado enrolado então tem a possibilidade de reticular completamente de forma química.

Com o dispositivo descrito torna-se possível revestir e enrolar novamente rolos de folheado não revestidos num processo automático e contínuo.

Lisboa, 24 de Janeiro de 2007

Claims (29)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Método para a produção de folheados de uma ou várias camadas, produzido de modo convencional, caracterizado por directamente sobre a superfície do folheado antes do processamento subsequente ser aplicada uma camada de selagem como uma camada de massa fundida reactiva na base de poliuretano, isenta de água e solventes, endurecendo com a humidade do ar.

2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a camada de massa fundida reactiva ser alisada após a aplicação.

3. Método de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por entre a aplicação e o alisamento da superfície ser admitido calor à camada de massa fundida reactiva.

4. Método de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizado por o alisamento da camada de massa fundida reactiva ser efectuado por meio de pelo menos um cilindro.

5. Método de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por ser utilizado um cilindro de aço.

6. Método de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizado por o cilindro apresentar um revestimento de poliuretano.

7. Método de acordo com uma das reivindicações 4 até 6, caracterizado por durante o alisamento o cilindro ser humedecido com um agente de separação. 2

8. Método de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o agente de separação ser aplicado com um agente isento de solventes e de baixa viscosidade na base de cera de parafina.

9. Método de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizado por o agente de separação ser aplicado sobre o cilindro por meio de pulverização.

10. Método de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizado por o agente de separação ser aplicado por meio de pulverização em vácuo.

11. Método de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizado por o agente de separação ser aplicado sobre o cilindro por meio de um feltro embebido.

12. Folheado de uma ou várias camadas produzido de modo convencional, caracterizado por ser aplicada directamente sobre a superfície do folheado (1) uma camada de selagem (2), formada por uma camada de massa fundida reactiva na base de poliuretano, isenta de água e solventes, endurecendo com a humidade do ar e a qual mesmo no estado endurecido ainda apresenta uma certa elasticidade residual.

13. Folheado de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por a camada de massa fundida reactiva (2) aplicada sobre a superfície ser alisada.

14. Folheado de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por a camada de massa fundida reactiva (2) ser alisada por meio de pelo menos um cilindro (10). 3

15. Folheado de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por a camada de massa fundida reactiva (10) ser alisada com um cilindro de aço.

16. Folheado de acordo com a reivindicação 14 ou 15, caracterizado por o cilindro (10) apresentar um revestimento de poliuretano.

17. Folheado de acordo com uma das reivindicações 14 até 16, caracterizado por a camada de massa fundida reactiva (10) ser alisada com um cilindro (10) humedecido com um agente de separação (12).

18. Folheado de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por o agente de separação (12) ser um agente isento de solventes e de baixa viscosidade na base de cera de parafina.

19. Método para a produção de um elemento folheado, pelo qual sobre um suporte de madeira ou derivado de madeira é colado um folheado de uma ou várias camadas com uma camada de selagem aplicada na superfície do folheado de acordo com as reivindicações 17 ou 18.

20. Elemento folheado com um suporte de madeira ou derivado de madeira sobre o qual o folheado é colado, caracterizado por o folheado ser formado de acordo com um das reivindicações 12 até 18.

21. Dispositivo para a produção de folheados com uma camada de selagem directamente sobre a sua superfície, formada por uma camada de massa fundida reactiva na base de poliuretano, isenta de água e solventes, endurecendo com a 4 humidade do ar, compreendendo este dispositivo uma unidade convencional de produção de folheados, uma estação de aplicação (6), uma unidade de transporte (5) e uma estação de alisamento (8).

22. Dispositivo de acordo com a reivindicação 21, caracterizado por entre a estação de aplicação (6) e a estação de alisamento (8) estar instalada uma unidade térmica (9).

23. Dispositivo de acordo com a reivindicação 21 ou 22, caracterizado por a estação de alisamento (8) conter pelo menos um cilindro (10).

24. Dispositivo de acordo com a reivindicação 23, caracterizado por o cilindro (10) ser um cilindro de aço.

25. Dispositivo de acordo com a reivindicação 23 ou 24, caracterizado por o cilindro (10) apresentar um revestimento de poliuretano.

26. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 23 até 25, caracterizado por o cilindro (10) ser humedecido com um agente de separação (12).

27. Dispositivo de acordo com a reivindicação 26, caracterizado por para humedecer o cilindro (10) com o agente de separação (12) estar previsto um dispositivo de pulverização.

28. Dispositivo de acordo com a reivindicação 26, caracterizado por para a humidificação do cilindro (10) com 5 5 de o agente de separaçao (12) estar previsto um dispositiv pulverização a vácuo. 26, com (11)

29. Dispositivo de acordo com a reivindicação caracterizado por para a humidificação do cilindro (10) o agente de separação (12) estar previsto um feltro embebido. Lisboa, 24 de Janeiro de 2007