PT1304698E - Suporte de gravação de disco, aparelho de accionamento de disco e método de reprodução - Google Patents

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Description

DESCRIÇÃO
"SUPORTE DE GRAVAÇÃO DE DISCO, APARELHO DE ACCIONAMENTO DE DISCO E MÉTODO DE REPRODUÇÃO"
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se a um suporte de gravação de disco, tal como um disco óptico, um método de fabrico de disco para fabricar o suporte de gravação de disco, um aparelho de accionamento de disco para accionar o suporte de gravação de disco e um método de reprodução para a reprodução de dados a partir do suporte de gravação de disco. Mais particularmente, mas não exclusivamente, a presente invenção refere-se a um disco no qual cada uma das pistas é ondulada como uma pré-ranhura.
Desenvolveu-se uma tecnologia de gravação de dados, utilizados em suportes de gravação, em discos ópticos, incluindo discos magneto-ópticos, na forma de uma tecnologia de gravação e reprodução de dados digitais. Um disco óptico pode ser concebido como um CD (Disco Compacto) , um MD (Mini Disco) ou DVD (Disco Digital Versátil) . 0 disco óptico é um nome genérico de uma chapa metálica fina em forma de disco servindo como suporte de gravação a partir do qual se lêem dados na forma de alterações no feixe laser reflectido resultantes da reflexão de um feixe laser radiado para o suporte de gravação.
Em mais pormenor, um disco óptico pode ser de um tipo só de leitura ou de um tipo gravável permitindo a gravação de dados de 1 utilizador no disco. Discos ópticos apresentando apenas uma função de reprodução incluem um CD, um CD-ROM e um DVD-ROM. Por outro lado, discos ópticos graváveis incluem um MD, um CD-R, um CD-RW, um DVD-R, um DVD-RW, um DVD+RW e um DVD-RAM. Os dados são gravados num disco gravável adoptando, entre outras técnicas, uma técnica de gravação magneto-óptica, uma técnica de gravação de mudança de fase e uma técnica de gravação de mudança de película de corante. A técnica de gravação de mudança de película de corante também é denominada como uma técnica de gravação de sessão única dado que os dados só podem ser gravados no disco óptico uma vez e dado que os dados depois de gravados num disco já não podem ser gravados no mesmo disco. Assim, a técnica de gravação de mudança de película de corante é adequada para uma operação de gravação para guardar dados. Por outro lado, a técnica de gravação magneto-óptica e a técnica de gravação de mudança de fase são adoptadas numa variedade de aplicações, incluindo operações para gravar vários tipos de dados de conteúdo, tais como dados musicais, dados de vídeo, jogos e programas de aplicação.
Para gravar dados num disco em que se pode aplicar a técnica de gravação magneto-óptica, a técnica de gravação de mudança de fase e a técnica de gravação de mudança de película de corante, é necessário um meio de orientação para "seguir" uma pista de dados. Por esta razão, criam-se, antecipadamente, ranhuras sob a forma de pré-ranhuras. As ranhuras e as áreas entre ranhuras são utilizadas como pistas de dados. A área entre ranhuras é um elemento em forma de patamar ensanduichado por duas ranhuras adjacentes. 2
Além disso, é também necessário gravar informação de endereço para que os dados possam ser gravados em qualquer posição predeterminada numa pista de dados. Em alguns casos, no entanto, a informação de endereço é gravada por ondulação das ranhuras.
Assume-se que uma pista para gravação de dados é criada antecipadamente como pré-ranhura. Neste caso, cada uma das paredes laterais da pré-ranhura tem uma forma ondulada representando informação de endereço. A existência desta pré-ranhura permite extrair um endereço a partir de informação de ondulação obtida durante as operações de gravação e reprodução sob a forma de informação transportada por um feixe reflectido. Assim, os dados podem ser gravados ou reproduzidos a partir de uma localização desejada sem criar, por exemplo, dados de alvéolos que mostram endereços antecipadamente.
Ao adicionar informação de endereço como uma forma de ondulação de ranhura deste modo, já não é necessário proporcionar, por exemplo, áreas de endereço discretas na pista e endereços de gravação nas áreas de endereços, tipicamente, como dados de alvéolos. Assim, partes das áreas de endereços podem ser utilizadas para armazenar dados propriamente ditos, pelo que a capacidade de armazenamento pode ser aumentada.
Deve salientar-se que informação de tempo absoluto e informação de endereço, que são, cada uma, expressas pela forma de ondulação de ranhura como tal, são denominadas como ATIP (Tempo Absoluto em Pré-Ranhura) e ADIP (Endereço Em Pré-Ranhura), respectivamente. 3 A propósito, no caso de um disco regravável, em particular, pode haver uma situação em que o fabricante deseje enviar um disco contendo vários tipos de informação de tempo de expedição gravados antecipadamente no disco. A informação de tempo de expedição de um disco é informação pré-gravada gravada antecipadamente no disco antes do envio do disco.
Tipicamente, a informação de tempo de expedição inclui informação de disco e informação de sistema. A informação de disco inclui, tipicamente, uma velocidade linear de gravação e um valor recomendado de potência de laser. Por outro lado, a informação de sistema mostra como excluir um aparelho de um pirata informático. A informação de tempo de expedição deve ser fiável, deve ter, em certa medida, um tamanho grande e não deve poder ser falsificada.
Se a informação de tempo de expedição não for fiável, isto é, se a informação de disco incluída na informação de tempo de expedição não for exacta, por exemplo, isso pode dar origem a um problema, tal como a incapacidade de obter uma condição de gravação correcta no aparelho no lado do utilizador.
Numa operação para gravar dados de conteúdo, os dados podem ser encriptados para protecção de direitos de autor. Se uma chave utilizada para encriptação não for obtida com precisão a partir da informação de sistema, os dados encriptados não podem ser desencriptados e o conteúdo não pode ser utilizado. Isso também acontece porque os dados de conteúdo não podem ser encriptados numa operação de gravação de dados. 4
Pelas razões acima descritas, a informação de disco e informação de sistema, que são gravadas como informação de tempo de expedição, são obrigadas a ter uma fiabilidade superior à dos dados de utilizador gravados e reproduzidos. A informação de tempo de expedição tem um tamanho grande, em certa medida, devido às seguintes razões.
Considere-se um caso em que a chave mestra do sistema precisa de ser actualizada porque a chave foi pirateada por um pirata informático. Neste caso, o tipo de sistema (ou produto) ou semelhante pode ser utilizado como uma unidade de exclusão de um aparelho de pirata informático. Assim, de modo a actualizar a chave mestra, é necessária uma grande quantidade de informação, em certa medida, sob a forma de um feixe de informação de chave para a identificação da chave mestra por cada unidade. Por esta razão, a informação de sistema tem, inevitavelmente, um tamanho relativamente grande.
Além disso, mesmo que se tenha em consideração a possibilidade de existência de um defeito, tal como uma fissura ou sujidade num disco, é importante ler a informação de tempo de expedição com um elevado grau de precisão do ponto de vista da fiabilidade. Por esta razão, a informação de disco e a informação de sistema são armazenadas repetidamente. Isto é, os mesmos dados são gravados uma pluralidade de vezes. Naturalmente, a quantidade de informação de tempo de expedição só pode aumentar. A falsificação de informação deve ser evitada porque, se não se impedir a falsificação da informação de sistema utilizada para a exclusão de um aparelho de um pirata informático, como 5 descrito acima, a informação de sistema não tem significado. A função da informação de sistema só pode ser executada se se evitar, eficazmente, a falsificação da informação de sistema. É importante que a informação de tempo de expedição, sob a forma de uma informação pré-gravada, satisfaça os requisitos acima referidos. Também se exige uma técnica de gravação adequada para a informação de tempo de expedição.
Deve salientar-se que, como método para pré-gravar a informação de tempo de expedição num disco, se conhece uma técnica de criação de alvéolos estampados no disco.
No entanto, se as operações para gravar e reproduzir dados de alta densidade em e de um disco óptico forem tidas em consideração, a técnica de pré-gravação de alvéolos estampados é problemática.
Em operações para gravar e reproduzir dados de alta densidade em e de um disco óptico, é necessária uma ranhura com uma pequena profundidade. No caso de um disco fabricado por criação simultânea de ranhuras e alvéolos estampados utilizando uma matriz de estampagem, é extremamente difícil formar as ranhuras e os alvéolos estampados numa situação em que a profundidade das ranhuras é diferente da profundidade dos alvéolos estampados. Assim, não há possibilidade de a profundidade das ranhuras e a profundidade dos alvéolos estampados não ficarem iguais uma à outra.
No entanto, os alvéolos estampados com uma pequena profundidade são problemáticos na medida em que não se pode 6 obter um sinal de alta qualidade a partir dos alvéolos estampados.
Assuma-se, por exemplo, que dados tendo uma quantidade de 23 GB (GigaBytes) podem ser gravados em e reproduzidos de um disco óptico, com um diâmetro de 12 cm e uma espessura de cobertura (substrato) de 0,1 mm por meio de um sistema óptico empregando um diodo laser gerando um laser tendo um comprimento de onda de 405 nm e uma lente objectiva com um NA de 0,85, por gravação e reprodução de marcas de mudança de fase com um passo de pista de 0,32 pm e uma densidade linear de 0,12 pm/bit.
Neste caso, as marcas de mudança de fase são gravadas em e reproduzidas de uma ranhura criada de modo a ter uma forma em espiral no disco. De modo a suprimir ruídos provocados pela elevada densidade das marcas de mudança de fase, é desejável criar uma ranhura com uma profundidade de cerca de 20 nm de uma profundidade no intervalo de λ/13 a λ/12, em que a notação λ indica um comprimento de onda.
De modo a obter um sinal a partir de alvéolos estampados com uma qualidade elevada, por outro lado, é desejável criar uma ranhura com uma profundidade no intervalo de λ/8 a λ/4. Afinal, é impossível obter uma boa solução para o problema de proporcionar a mesma profundidade da ranhura e dos alvéolos estampados.
Devido a esta situação, tem sido exigido um método de pré-gravação de informação de tempo de expedição que compense alvéolos estampados. 7
Schep et al.: "Format Description and Evaluation of the 22.5 GB Digital-Video-Recording-Disc", Japanese Journal of Applied Physics, v40, n3B, Parte 1, Set. 2000, páginas 1813-1816, divulga um sistema de disco óptico para gravação de vídeo que utiliza gravação de mudança de fase tanto em áreas entre ranhuras como em ranhuras para dados regraváveis. A base do formato de disco é ondulação ZCAV (velocidade angular constante por zonas) de área entre ranhuras/ranhuras. As posições de início e fim para gravação são obtidas a partir de um contador de ondulações. O disco também contém informação de disco, tal como velocidades de gravação, para permitir que uma unidade de accionamento lide correctamente com o disco. Esta informação de disco é armazenada numa área estampada dedicada na região de entrada. A informação estampada é modulada utilizando a mesma modulação que a da informação de endereço nos cabeçalhos. A modulação da informação estampada é diferente da dos dados regraváveis, mas partilha o mesmo esquema ECC.
Nahara et al.: "Optical Disc System for Digital Video Recording", Japanese Journal of Applied Physics, v39, n2B, Parte 1, Julho 1999, páginas 912-919, divulga um sistema de disco óptico para gravação de vídeo. Os dados regraváveis são armazenados utilizando gravação de mudança de fase regravável e são protegidos por diversos esquemas de correcção de erros que são descritos em pomenor. O documento EP-A 1435607 divulga um suporte de gravação de disco tendo uma zona de entrada incluindo uma área só de reprodução que é utilizada para o armazenamento de informação pré-gravada, tal como protecção contra cópia, ao ondular uma ranhura formada no disco. O suporte de gravação de disco também inclui uma zona de dados regraváveis na qual se forma, antecipadamente, informação de endereço por ondulação da ranhura. Os dados são gravados na zona de dados regraváveis utilizando uma modulação limitada de comprimento de sequência com preservação de paridade. Tanto a informação pré-gravada na zona de entrada como os dados armazenados na zona de dados são codificados por ECC, podendo ser utilizado o mesmo processo de descodificação em ambos.
SUMARIO DA INVENÇÃO Vários aspectos e características da presente invenção são definidos nas reivindicações anexas.
Formas de realização da presente invenção que resolvem os problemas descritos acima, para proporcionar um novo meio de gravação de disco utilizando uma técnica de pré-gravação adequada para aumentar a capacidade de armazenamento do suporte de gravação de disco e para melhorar o desempenho de gravação e reprodução do suporte de gravação de disco, proporcionam um método de fabrico de disco para fabricar o disco, proporcionam um aparelho de accionamento de disco para accionar o suporte de gravação de disco, bem como um método de reprodução para reproduzir dados a partir do suporte de gravação de disco.
De modo a alcançar o objectivo acima descrito, a presente invenção proporciona um suporte de gravação de disco compreendendo pistas formadas por ranhuras e áreas entre ranhuras, incluindo o referido suporte: 9 uma área de gravação/reprodução, na qual primeiros dados podem ser gravados e a partir da qual podem ser reproduzidos por adopção de uma técnica de gravação passível de regravação e na qual segundos dados já gravados permanecem gravados e a partir da qual podem ser reproduzidos por adopção de uma técnica de ondulação de ranhura para as referidas ranhuras e áreas entre ranhuras, em que, para os referidos primeiros dados, se proporcionam uma trama de inserção e de saida, respectivamente, em frente ou atrás de cada agrupamento servindo como unidade de regravação, em que as tramas de inserção e de saida são utilizadas para ligação; e uma área só de reprodução tendo apenas terceiros dados gravados na mesma por adopção da técnica de ondulação de ranhura, em que: os primeiros dados são gravados por adopção de uma primeira técnica de modulação e têm uma primeira estrutura de bloco de correcção de erros; os segundos dados são gravados por adopção de uma segunda técnica de modulação; os terceiros dados são gravados por adopção de uma terceira técnica de modulação e têm uma segunda estrutura de bloco de correcção de erros com base nos mesmos códigos de correcção que os da primeira estrutura de bloco de correcção de erros, em que a referida terceira técnica de modulação é uma técnica de modulação bifásica; e o passo de pista na área só de reprodução é aumentado em comparação com o passo de pista na área de gravação/reprodução. 10 0 primeiro bloco de correcção de erros inclui uma primeira estrutura de trama, uma primeira estrutura de sub-bloco incluindo primeiros códigos de correcção de erros e uma segunda estrutura de sub-bloco incluindo segundos códigos de correcção de erros. Por outro lado, o segundo bloco de correcção de erros inclui uma segunda estrutura de trama, uma terceira estrutura de sub-bloco incluindo primeiros códigos de correcção de erros e uma quarta estrutura de sub-bloco incluindo segundos códigos de correcção de erros.
Além disso, os segundos dados e os terceiros dados são gravados ao longo de uma ranhura ondulante criada antecipadamente. A técnica de gravação passível de regravação adoptada para gravar os primeiros dados é uma técnica de gravação de marcas de mudança de fase numa pista implementada como a ranhura ondulante descrita acima.
Em alternativa, os segundos dados e os terceiros dados são gravados ao longo de uma ranhura ondulante criada antecipadamente, ao passo que a técnica de gravação passível de regravação adoptada para gravar os primeiros dados é uma técnica de gravação para gravar marcas magneto-ópticas numa pista implementada como a ranhura ondulante descrita acima.
Além disso, os terceiros dados gravados na área só de reprodução incluem informação de endereço.
Além disso, faz-se com que a densidade de gravação dos terceiros dados seja menos densa do que a densidade de gravação dos primeiros dados e com que o número de códigos de correcção de erros no primeiro bloco de correcção de erros seja um múltiplo de m, enquanto o número de códigos de correcção no 11 segundo bloco de correcção de erros é n/m vezes o número de códigos de correcção no primeiro bloco de correcção de modo a que uma contagem de elementos de dados no segundo bloco de correcção de erros seja também n/m vezes uma contagem de elementos de dados no primeiro bloco de correcção de erros, em que as notações nem indicam, individualmente, um número inteiro positivo.
Além disso, faz-se com que a densidade de gravação dos terceiros dados seja menos densa do que a densidade de gravação dos primeiros dados e com que o número de primeiros códigos de correcção compondo um primeiro sub-bloco seja um múltiplo de m, enquanto o número de primeiros códigos de correcção compondo um terceiro sub-bloco é n/m vezes o número de códigos de correcção compondo o primeiro sub-bloco, de modo a que uma contagem de elementos de dados no terceiro sub-bloco seja também n/m vezes uma contagem de elementos de dados no primeiro sub-bloco, em que as notações nem indicam, individualmente, um número inteiro positivo.
Além disso, faz-se com que o número de segundos códigos de correcção compondo um segundo sub-bloco seja um múltiplo de p, enquanto o número de segundos códigos de correcção compondo um quarto sub-bloco é q/p vezes o número de códigos de correcção compondo o segundo sub-bloco, de modo a que uma contagem de elementos de dados no quarto sub-bloco seja também q/p vezes uma contagem de elementos de dados no segundo sub-bloco, em que as notações p e q indicam, individualmente, um número inteiro positivo.
Nestes casos, o inteiro m é uma potência de 2 e o inteiro n é 1. 12
Além disso, os comprimentos de bloco do primeiro bloco de correcção de erros e do segundo bloco de correcção de erros são, cada um, definidos com um valor tal que o bloco pode ser gravado num circulo da pista no disco.
Além disso, o número de tramas no primeiro bloco de correcção de erros e o número de tramas no segundo bloco de correcção de erros são, cada um, definidos com um valor, pelo menos, igual a uma contagem de elementos de dados nos códigos de correcção de erros.
Além disso, o número de tramas no primeiro bloco de correcção de erros e o número de tramas no segundo bloco de correcção de erros também podem, cada um, ser definidos com um valor, pelo menos, aproximadamente igual à soma do número de primeiras palavras de código de correcção com o número de segundas palavras de código de correcção.
Além disso, a segunda trama inclui um sinal de sincronização na parte de dados correspondente ao terceiro sub-bloco. A segunda trama também inclui um número de unidade de endereço na parte de dados correspondente ao quarto sub-bloco.
Além disso, uma trama para ligação é adicionada ao primeiro bloco de correcção de erros, bem como ao segundo bloco de correcção de erros.
Em alternativa, uma trama para ligação é adicionada ao primeiro bloco de correcção de erros, mas não se adiciona qualquer trama para ligação ao segundo bloco de correcção de erros. 13 A primeira técnica de modulação descrita acima é uma técnica PP RLL (1, 7) e a segunda técnica de modulação é uma técnica de modulação MSK. A presente invenção também proporciona um aparelho de accionamento de disco para a gravação de dados em e reprodução de dados de um suporte de gravação de disco compreendendo pistas formadas por ranhuras e áreas entre ranhuras, incluindo o referido suporte: uma área de gravação/reprodução, na qual primeiros dados podem ser gravados e a partir da qual podem ser reproduzidos por adopção de uma técnica de gravação passível de regravação ou de uma única gravação e na qual segundos dados permanecem gravados e a partir da qual podem ser reproduzidos por adopção de uma técnica de ondulação de ranhura para as referidas ranhuras e áreas entre ranhuras, em que, para os referidos primeiros dados, se proporcionam uma trama de inserção e de saída, respectivamente, em frente ou atrás de cada agrupamento servindo como unidade de regravação, em que as tramas de inserção e de saída são utilizadas para ligação; e uma área só de reprodução tendo apenas terceiros dados gravados na mesma por adopção da técnica de ondulação de ranhura, em que: os primeiros dados são gravados por adopção de uma primeira técnica de modulação e têm uma primeira estrutura de bloco de correcção de erros; os segundos dados são gravados por adopção de uma segunda técnica de modulação; 14 os terceiros ciados são gravados por adopção de uma terceira técnica de modulação e têm uma segunda estrutura de bloco de correcção de erros com base nos mesmos códigos de correcção que os da primeira estrutura de bloco de correcção de erros, em que a referida terceira técnica de modulação é uma técnica de modulação bifásica; e o passo de pista na área só de reprodução é aumentado em comparação com o passo de pista na área de gravação/reprodução.
Além disso, o aparelho de accionamento do disco tem: meios de cabeça para radiar um feixe laser para uma das referidas faixas criadas sob a forma de ranhura e receber um sinal de feixe reflectido; meios de extracção de ondulação para extrair um sinal representando a forma ondulante da pista a partir do sinal de feixe reflectido; meios de extracção de sinal de primeiros dados para extrair um sinal representando os primeiros dados a partir do sinal de feixe reflectido; meios de desmodulação de segundos dados para desmodular o sinal representando a forma ondulante da pista numa operação de reprodução efectuada na área de gravação/reprodução pela segunda técnica de modulação; meios de desmodulação de primeiros dados para desmodular o sinal representando os primeiros dados numa operação de reprodução 15 efectuada na área de gravaçao/reproduçao pela primeira técnica de modulação; meios de desmodulação de terceiros dados para desmodulação numa operação de reprodução efectuada na área só de reprodução, do sinal representando a forma ondulante da pista pela terceira técnica de modulação; meios de correcção de erros para efectuar um processamento de correcção de erros com base nos códigos de correcção de erros num resultado de modulação proveniente dos meios de desmodulação de primeiros dados e num resultado de desmodulação proveniente dos meios de desmodulação de terceiros dados; e meios de controlo para obrigar os meios de desmodulação de segundos dados a efectuar o processamento de desmodulação numa operação de gravação/reprodução realizada na área de gravação/reprodução, solicitar que os meios de correcção de erros efectuem um processamento de correcção de erros com base no primeiro bloco de correcção de erros numa operação de gravação/reprodução realizada na área de gravação/reprodução, obrigar os meios de desmodulação de terceiros dados a efectuar um processamento de desmodulação numa operação de reprodução realizada na área só de reprodução, solicitar que os meios de correcção de erros efectuem um processamento de correcção de erros com base no segundo bloco de correcção de erros numa operação de reprodução realizada na área só de reprodução.
Além disso, os meios de correcção de erros estão aptos a codificar e descodificar o primeiro bloco de correcção de erros incluindo uma primeira estrutura de trama, uma primeira estrutura de sub-bloco composta por primeiros códigos de 16 correcção e uma segunda estrutura de sub-bloco composta por segundos códigos de correcção e aptos a descodificar o segundo bloco de correcção de erros incluindo uma segunda estrutura de trama, uma terceira estrutura de sub-bloco composta por primeiros códigos de correcção e uma quarta estrutura de sub-bloco composta por segundos códigos de correcção.
Além disso, os meios de controlo obrigam os meios de cabeça a aceder à área de gravação/reprodução num local indicado pela informação de endereço extraída sob a forma dos segundos dados e obriga os meios de cabeça a aceder à área só de reprodução num local indicado por informação de endereço incluída nos terceiros dados.
Além disso, os meios de correcção de erros realizam o processamento de correcção de erros definindo o número de códigos de correcção que compõem o primeiro bloco de correcção de erros com um múltiplo de m e o número de códigos de correcção que compõem o segundo bloco de correcção de erros com n/m vezes o número de códigos de correcção que compõem o primeiro bloco de correcção de erros, em que as notações nem indicam, cada uma, um número inteiro positivo.
Além disso, os meios de correcção de erros realizam um processamento de correcção de erros definindo o número de primeiros códigos de correcção que compõem o primeiro bloco de correcção de erros com um múltiplo de m, o número de primeiros códigos de correcção que compõem o terceiro bloco de correcção de erros com n/m vezes o número de códigos de correcção que compõem o primeiro bloco de correcção de erros, em que as notações nem, cada uma, indicam um número inteiro positivo, o número de segundos códigos de correcção que compõem o segundo 17 bloco de correcção de erros com um múltiplo de p e o número de segundos códigos de correcção de erros que compõem o quarto bloco de correcção com q/p vezes o número de códigos de correcção que compõem o segundo bloco de correcção de erros, em que as notações p e q, cada uma, indicam um número inteiro positivo.
Nestes casos, o inteiro m é uma potência de 2 e o inteiro n é 1.
Além disso, o processamento de desmodulação é realizado ao assumir que a primeira técnica de modulação descrita acima é uma técnica PP RLL (1, 7) e a segunda técnica de modulação é uma técnica de modulação MSK. A presente invenção também proporciona um método de reprodução para a reprodução de dados a partir de um suporte de gravação de disco compreendendo pistas formadas por ranhuras e áreas entre ranhuras, incluindo o referido suporte: uma área de gravação/reprodução, na qual primeiros dados podem ser gravados e a partir da qual podem ser reproduzidos por adopção de uma técnica de gravação passível de regravação ou de uma única gravação e na qual segundos dados permanecem gravados e a partir da qual podem ser reproduzidos por adopção de uma técnica de ondulação de ranhura para as referidas ranhuras e áreas entre ranhuras, em que, para os referidos primeiros dados, se proporcionam uma trama de inserção e de saída, respectivamente, em frente ou atrás de cada agrupamento servindo como unidade de regravação, em que as tramas de inserção e de saída são utilizadas para ligação; e 18 uma área só de reprodução tendo apenas terceiros dados gravados na mesma por adopção da técnica de ondulação de ranhura, em que: os primeiros dados são gravados por adopção de uma primeira técnica de modulação e têm uma primeira estrutura de bloco de correcção de erros; os segundos dados são gravados por adopção de uma segunda técnica de modulação; os terceiros dados são gravados por adopção de uma terceira técnica de modulação e têm uma segunda estrutura de bloco de correcção de erros com base nos mesmos códigos de correcção que os da primeira estrutura de bloco de correcção de erros, em que a referida terceira técnica de modulação é uma técnica de modulação bifásica; e o passo de pista na área só de reprodução é aumentado em comparação com o passo de pista na área de gravação/reprodução.
Além disso, numa operação de reprodução realizada na área de gravação/reprodução, o método de reprodução está ainda dotado com os seguintes passos: radiar um feixe laser para uma das referidas faixas criadas sob a forma de ranhura e receber um sinal de feixe reflectido; extrair um sinal representando a forma ondulante da pista e um sinal representando os primeiros dados a partir do sinal de feixe reflectido; 19 desmodular o sinal extraído representando a forma ondulante da pista pela segunda técnica de modulação e realizar um processo de descodificação para produzir informação de endereço; desmodular o sinal extraído representando os primeiros dados por adopção de uma técnica de desmodulação correspondendo à primeira técnica de modulação utilizada para modular o sinal representando os primeiros dados; e realizar um processamento de correcção de erros com base nos códigos de correcção de erros do primeiro bloco de correcção de erros para reproduzir os primeiros dados.
Além disso, para uma operação de reprodução efectuada na área só de reprodução, o método de reprodução é ainda dotado com os seguintes passos: radiar um feixe de laser para a pista criada como a ranhura e receber um sinal de feixe reflectido; extrair um sinal representando a forma ondulante da pista a partir do sinal de feixe reflectido; desmodular o sinal extraído representando a forma ondulante da pista pela terceira técnica de modulação; e realizar o processamento de correcção de erros com base nos códigos de correcção de erros do segundo bloco de correcção de erro para reproduzir os terceiros dados.
Além disso, numa operação de reprodução efectuada na área de gravação/reprodução, o método de reprodução é, ainda, dotado com 20 o passo de realização de um processamento de correcção de erros com base no primeiro bloco de correcção de erros, incluindo uma primeira estrutura de trama, uma primeira estrutura de sub-bloco composta por primeiros códigos de correcção e uma segunda estrutura de sub-bloco composta por segundos códigos de correcção, ao passo que, numa operação de reprodução efectuada na área só de reprodução, o método de reprodução é, ainda, dotado com o passo de realização de um processamento de correcção de erros com base no segundo bloco de correcção de erros incluindo uma segunda estrutura de trama, uma terceira estrutura de sub-bloco composta por primeiros códigos de correcção e uma quarta estrutura de sub-bloco composta por segundos códigos de correcção.
Além disso, numa operação de reprodução efectuada na área de gravação/reprodução, o método de reprodução é, ainda, dotado com o passo de aceder à área de gravação/reprodução num local indicado por informação de endereço extraída sob a forma dos segundos dados e, numa operação de reprodução efectuada na área só de reprodução, o método de reprodução é, ainda, dotado com o passo de aceder à área só de reprodução num local indicado por informação de endereço incluída nos terceiros dados.
Além disso, no processamento de correcção de erros, o número de códigos de correcção que compõem o primeiro bloco de correcção de erros é definido como um múltiplo de m e o número de códigos de correcção que compõem o segundo bloco de correcção de erros é definido como n/m vezes o número de códigos de correcção que compõem o primeiro bloco de correcção de erros, em que as notações nem, cada uma, indicam um número inteiro positivo. 21
Além disso, no processamento de correcção de erros, o número de primeiros códigos de correcção que compõem o primeiro bloco de correcção de erros é definido como um múltiplo de m, o número de primeiros códigos de correcção que compõem o terceiro bloco de correcção de erros é definido como n/m vezes o número de códigos de correcção que compõem o primeiro bloco de correcção de erros, em que as notações nem, cada uma, indicam um número inteiro positivo, o número de segundos códigos de correcção que compõem o segundo bloco de correcção de erros é definido como um múltiplo de p e o número de segundos códigos de correcção de erros que compõem o quarto bloco de correcção é definido como q/p vezes o número de códigos de correcção que compõem o segundo bloco de correcção de erros, em que as notações p e q, cada uma, indicam um número inteiro positivo.
Nestes casos, o inteiro m é uma potência de 2 e o inteiro n é 1.
Além disso, o processamento de desmodulação é realizado ao assumir que a primeira técnica de modulação descrita acima é uma técnica PP RLL (1, 7) e a segunda técnica de modulação é uma técnica de modulação MSK.
De acordo com a presente invenção, a informação de tempo de expedição (informação pré-gravada) é gravada num disco do tipo de capacidade de armazenamento de gravação única ou num disco do tipo regravável sob a forma de terceiros dados por ondulação de uma ranhura. No processamento para armazenar os dados pré-gravados, faz-se com que a densidade de gravação (e a técnica de gravação, bem como a técnica de modulação) sejam menos densas. Além disso, utilizam-se códigos de correcção de erros por adopção da mesma técnica que para dados do tipo de gravação 22 única ou dados de tipo regraváveis, que são tratados como os primeiros dados. A quantidade de dados por bloco de correcção de erros é também reduzida para, por exemplo, 1/m.
Proporciona-se uma técnica para gravar os primeiros dados (ou dados de utilizador) na área de gravação/reprodução que é uma técnica de gravação de mudança de fase ou uma técnica de gravação magneto-óptica.
Se se quiser ter em consideração o trabalho necessário para um tempo de expedição de disco e o custo, o tratamento como dados só de reprodução criados pela utilização de uma matriz de estampagem é desejável uma vez que, neste caso, não é necessário gravar dados da informação de tempo de expedição como terceiros dados.
Além disso, num processo para gravar informação de pré-endereço (ADIP) como os segundos dados, a ranhura é ondulada sem a utilização de alvéolos. Assim, no caso de um disco gravado do tipo gravação única/regravação, os alvéolos também não são utilizados na informação de expedição de tempo, pelo que um processo de gravação realizado por ondulação da ranhura é desejável. A informação de tempo de expedição gravada como os terceiros dados tem uma propriedade necessária diferente da da informação de pré-endereço utilizada como os segundos dados.
Isto quer dizer que na informação de endereço pré-gravada como os segundos dados a densidade de gravação pode ser baixa e uma baixa taxa de erro, que pode ser assegurada por protecção interpolativa ou semelhante, é aceitável. Além disso, se os 23 segundos dados forem gravados na área de gravação/reprodução como uma forma de ondulação de ranhura, os primeiros dados são sobrepostos na pista implementados pela ranhura.
Por outro lado, a informação de tempo de expedição pode ser gravada como os terceiros dados com uma densidade de gravação mais baixa do que para os primeiros dados. No entanto, se se quiser ter em consideração o tempo de leitura, uma densidade de gravação aproximadamente igual à dos segundos dados (isto é, a informação de pré-endereço) não funcionará. Além disso, é necessária uma taxa de erro que não exceda a dos primeiros dados. Além disso, uma vez que a área só de reprodução para armazenar a informação de tempo de expedição é uma área criada utilizando uma matriz de estampagem, isto é, uma área contendo dados gravados como um forma de ondulação de ranhura, a informação de endereço pode ser incluída na informação de tempo de expedição de modo a não ser necessária uma sobreposição sobre a informação de pré-endereço.
Assim, é possível ter uma técnica de modulação para os terceiros dados (isto é, a informação de tempo de expedição) diferente da dos segundos dados (ou a ADIP).
Considere-se um caso no qual os terceiros dados são gravados por ondulação de uma ranhura. Num processo de gravação realizado por ondulação de uma ranhura, em geral, a amplitude de ondulação é pequena e a relação S/N (Sinal-Ruído) do sinal é fraca.
Por esta razão, de modo a assegurar a fiabilidade dos terceiros dados (ou a informação de tempo de expedição), é importante reduzir a densidade de gravação para um valor muito mais pequeno do que o da dos primeiros dados. 24
Além disso, os primeiros dados incluem um bloco de correcção de erros relativamente grande (ou estritamente falando, um primeiro bloco de correcção de erros relativamente grande), incluindo códigos de correcção de erros, cujo número é grande do ponto de vista da capacidade de correcção de erros e da redundância e completando um processo de entrelaçamento profundo. Tendo, no entanto, em consideração os efeitos da poeira e danos no disco, o comprimento do primeiro bloco de correcção de erros é definido com um valor tão grande quanto possível, desde que o valor esteja num intervalo que permita a gravação do bloco gravado sem exceder um círculo da pista.
Também numa tentativa para reduzir a densidade de gravação dos terceiros dados, os terceiros dados são considerados da mesma forma que os primeiros dados. Isto é, o comprimento do segundo bloco de correcção de erros dos terceiros dados é definido com um valor que permite a gravação do bloco sem exceder um círculo da pista.
Além disso, numa tentativa para reduzir a densidade de gravação dos terceiros dados, o comprimento do primeiro bloco de correcção de erros dos primeiros dados é definido com um valor diferente do comprimento do segundo do bloco de correcção de erros dos terceiros dados.
Além disso, faz-se com que os códigos de correcção de erros dos terceiros dados sejam iguais aos inúmeros códigos de correcção de erros dos primeiros dados, cujo número é grande do ponto de vista da capacidade de correcção de erros e da redundância. 25
Uma vez que é indesejável aplicar tantos códigos de correcção de erros quantos os elementos de dados na trama associada com os códigos de correcção de erros, faz-se com que a contagem de elementos de dados numa trama seja mais ou menos igual ou menor que o número de entrelaçamentos, isto é, o número de códigos.
Assim, como o tamanho do primeiro bloco de correcção de erros é diferente do tamanho do segundo bloco de correcção de erros, a estrutura de trama altera-se.
No caso dos primeiros dados, o primeiro bloco de correcção de erros inclui m códigos de correcção de erros. Quando os tamanhos dos blocos de correcção de erros para os primeiros dados e terceiros dados são alterados para acompanhar a redução da densidade de gravação dos terceiros dados, o segundo bloco de correcção de erros para os terceiros dados é construído a partir de n/m códigos de correcção de erros.
Neste caso, é desejável definir uma contagem efectiva de elementos de dados do primeiro bloco de correcção de erros com um múltiplo de uma potência de 2, tal como um múltiplo de 2048 bytes.
Além disso, também é desejável definir uma contagem efectiva de elementos de dados do segundo bloco de correcção de erros para os terceiros dados com um múltiplo de uma potência de 2, tal como um múltiplo de 2048 bytes.
Se um EDC (Código de Detecção de Erros) ou semelhante for adicionado, a contagem efectiva de elementos de dados pode tornar-se, em alguns casos, um valor diferente de uma potência 26 de 2. De modo a que uma contagem efectiva de elementos de dados do primeiro bloco de correcção de erros e uma contagem efectiva de elementos de dados do segundo bloco de correcção de erros sejam iguais a um múltiplo de uma potência de 2, também é necessário definir o valor de m com uma potência de 2.
Além disso, se a contagem efectiva de elementos de dados do primeiro bloco de correcção de erros e a contagem efectiva de elementos de dados do segundo bloco de correcção de erros forem iguais a uma potência de 2, isto é, se n = 1, o acesso aos dados pode ser feito com facilidade.
Se a estrutura de trama dos terceiros dados (isto é, a informação de tempo de expedição) for alterada para a estrutura de trama dos primeiros dados (isto é, os dados de utilizador), a forma de inserir um sinal de sincronização, um sinal de controlo DC (ou o assim denominado DCC) e semelhantes também se altera.
No caso de os terceiros dados, não é necessário considerar sobreposição dos segundos dados (isto é, a informação de pré-endereço), como é o caso com os primeiros dados. Além disso, uma densidade de gravação tão elevada como a dos primeiros dados também não é necessária. Por estas razões, pode adoptar-se um método de modulação simples como a técnica de modulação dos terceiros dados.
Se as condições acima descritas não existirem, por outro lado, pode adoptar-se o mesmo método de modulação que o dos primeiros dados como a técnica de modulação dos terceiros dados. 27
Uma vez que os terceiros dados gravados como uma forma de ondulação de ranhura são formados previamente utilizando uma matriz de estampagem, a informação de endereço também pode ser gravada ao mesmo tempo, pelo que o aparelho de accionamento de disco pode criar um acesso utilizando a informação de endereço.
Neste caso, um padrão de sincronização e uma ID de sincronização são proporcionados numa parte da trama dos terceiros dados enquanto um número de unidade de endereço é proporcionado numa determinada parte da trama.
Como se grava previamente informação de pré-endereço na área de gravação/reprodução sob a forma dos segundos dados, o acesso pode realmente ser feito, mesmo que exista apenas um padrão mínimo de sincronização. No entanto, o padrão de sincronização, a ID de sincronização e o número de unidade de endereço não provocam um problema, mesmo que sejam proporcionados.
Além disso, uma vez que os primeiros dados são dados a regravar, as tramas tipicamente denominadas como tramas de inserção e saída são necessárias, respectivamente, em frente e atrás de um agrupamento que serve como uma unidade de reconfiguração. As tramas de inserção e saída são utilizadas para ligação. Por exemplo, a trama de inserção em frente de um agrupamento específico inclui uma área de operação APC para controlo de potência de laser, um padrão VFO para preâmbulo de PLL, um padrão de sincronização para preâmbulo de sincronização e uma área de folga entre o agrupamento específico e um agrupamento imediatamente anterior ao agrupamento específico. Por outro lado, a trama de saída inclui, tipicamente, um padrão de sequência de terminação e uma área de folga. 28
Uma vez que, no entanto, não se gravam mais dados na área só de reprodução, que é utilizada para gravar os terceiros dados, a área APC, a área de folga e semelhantes não são necessárias. Além disso, uma vez que uma série de dados incluindo informação de sincronização e informação de endereço é criada de forma contígua utilizando uma matriz de estampagem, o padrão VFO para preâmbulo de PLL também não é necessário. Assim, mesmo sem a trama de inserção, pode estabelecer-se uma trama de sincronização, sincronização com base em números de trama e mesmo sincronização de endereço.
Além disso, uma vez que o agrupamento seguinte também começa imediatamente, a série de dados é contínua e uma sequência de terminação, isto é, uma trama de saída, também não é necessária.
Assim, no caso dos terceiros dados gravados na área só de reprodução, as tramas de ligação, conhecidas como as tramas de inserção e de saída, podem ser eliminadas.
Como é compreensível a partir da descrição acima descrita, de acordo com a presente invenção, com uma técnica de gravação, uma técnica de modulação e uma densidade de gravação idealmente aplicada aos primeiros dados, aos segundos dados e aos terceiros dados, tal como são, é possível implementar um disco de tipo de gravação única ou do tipo regravável tendo uma grande capacidade para gravar dados de utilizador sob a forma de primeiros dados e gravar correctamente informação de tempo de expedição servindo como terceiros dados.
Isto quer dizer que a presente invenção exibe um efeito segundo o qual é possível gravar uma quantidade apropriada de terceiros dados servindo como informação pré-gravada ou a 29 informação de tempo de expedição que não pode ser falsificada devido a uma alta fiabilidade sustentada.
Além disso, no caso do disco proporcionado pela invenção, o efeito sobre os dispositivos e circuitos empregues no aparelho de accionamento de disco é pequeno, pelo que se pode realizar uma configuração simples sem incorrer num aumento de custo.
Em pormenor, a presente invenção exibe os seguintes efeitos.
Os primeiros dados e os terceiros dados partilham os mesmos códigos de correcção de erros. Assim, os primeiros dados e os terceiros dados podem ser submetidos a um processo ECC realizado por hardware comum permitindo diminuir o custo do aparelho de accionamento de disco e simplificar a configuração do aparelho.
Além disso, os primeiros dados têm uma primeira estrutura de bloco de correcção de erros, enquanto os terceiros dados têm uma segunda estrutura de bloco de correcção de erros. Isto quer dizer que os primeiros dados e os terceiros dados têm as suas respectivas estruturas de bloco de correcção de erros apropriadas.
Em particular, faz-se com que a densidade de gravação dos terceiros dados seja menos densa do que a densidade de gravação dos primeiros dados e do número de códigos de correcção de erros no primeiro bloco de correcção é definido como um múltiplo de m, enquanto o número de códigos de correcção no segundo bloco de correcção de erros é definido como n/m vezes o número de códigos de correcção no primeiro bloco de correcção de erros e o número de dados no segundo bloco de correcção de erros é definido como n/m vezes o número de dados no primeiro bloco de correcção de 30 erros, pelo que não só os primeiros dados e os terceiros dados têm as suas respectivas estruturas de bloco de correcção de erros apropriadas como as estruturas de correcção de erros são também passíveis de processamento de correcção de erros.
Além disso, mesmo que o primeiro bloco de correcção de erros inclua uma primeira estrutura de trama, uma primeira estrutura de sub-bloco incluindo primeiros códigos de correcção de erros, tais como LDC, e uma segunda estrutura de sub-bloco incluindo segundos códigos de correcção de erros, tais como BIS, enquanto o segundo bloco de correcção de erros inclui uma segunda estrutura de trama, uma terceira estrutura de sub-bloco incluindo primeiros códigos de correcção de erros, tais como LDC, e uma quarta estrutura de sub-bloco incluindo segundos códigos de correcção de erros, tais como BIS, os primeiros dados e os terceiros dados partilham os mesmos códigos de correcção de erros e, além disso, os primeiros dados e os terceiros dados têm os seus respectivos blocos de correcção de erros apropriados.
Particularmente, neste caso, faz-se com que a densidade de gravação dos terceira dados seja menos densa do que a densidade de gravação dos primeiros dados, o número de primeiros códigos de correcção que compõem um primeiro sub-bloco é definido como um múltiplo de m, enquanto o número de primeiros códigos de correcção que compõem um terceiro sub-bloco é definido como n/m vezes o número de códigos de correcção que compõem o primeiro sub-bloco e, além disso, o número de segundos códigos de correcção que compõem um segundo sub-bloco é definido como um múltiplo de p, enquanto o número de segundos códigos de correcção que compõem um quarto sub-bloco é definido como q/p vezes o número de códigos de correcção que compõem o segundo sub-bloco, pelo que não só os primeiros dados e os terceiros 31 dados têm as suas respectivas estruturas de bloco de correcção de erros apropriadas como as estruturas de correcção de erros também são passíveis de processamento de correcção de erros.
Nestes casos, os valores óptimos dos inteiros m e n são uma potência de dois e um, respectivamente.
Além disso, a área só de reprodução é utilizada como uma área para gravar os terceiros dados por ondulação de ranhura. Já não é, assim, necessário gravar os terceiros dados utilizando alvéolos estampados. Em seguida, uma vez que não é necessário criar alvéolos estampados, a profundidade da ranhura pode ser reduzida. A profundidade da ranhura pode ser definida com um valor óptimo para uma densidade de gravação elevada sem ter em consideração as características de reprodução dos alvéolos estampados. Assim, é possível proporcionar uma ranhura apropriada para uma densidade de gravação elevada.
Além disso, no aparelho de accionamento de disco, os terceiros dados podem ser reproduzidos utilizando o mesmo sistema de reprodução de canal de ondulação que os segundos dados ou a informação de endereço ADIP. A reprodução dos terceiros dados significa extracção de informação na forma de ondulação da ranhura ao longo da qual os terceiros dados são gravados.
Além disso, uma vez que a densidade de gravação dos terceiros dados gravados como a forma de ondulação da ranhura pode ser menos densa do que a densidade de gravação dos primeiros dados, os terceiros dados podem ser reproduzidos com uma qualidade elevada, embora a sua SNR seja reduzida devido ao 32 facto de os terceiros dados serem reproduzidos como um sinal de ondulação.
Além disso, os terceiros dados são gravados após terminar um processo de modulação bifásico, tal como o processo de modulação de código FM. Assim, o sinal pode ser tratado como um sinal de banda estreita, permitindo que a SNR seja melhorada. Além disso, os circuitos de PLL e detecção podem, cada um, ser concebidos como hardware simples.
Além disso, os terceiros dados uncluem informação de endereço. Assim, o aparelho de accionamento do disco está apto a criar, adequadamente, acessos para a área só de reprodução e a, apropriadamente, realizar operações para reproduzir dados da área só de reprodução com base nos endereços incluídos nos terceiros dados.
DESCRIÇÃO RESUMIDA DOS DESENHOS A invenção será, agora, descrita a título de exemplo com referência aos desenhos em anexo, nos quais partes semelhantes são identificadas por referências semelhantes e nos quais:
As Figs. IA e 1B são diagramas explicativos, em que cada um mostra uma ranhura criada num disco implementado por uma forma de realização da presente invenção; A Fig. 2 é um diagrama explicativo que mostra uma configuração da área de todo o disco implementado pela forma de realização; 33
As Figs. 3A e 3B são diagramas explicativos, em que cada um mostra uma técnica de ondulação adoptada para um ranhura criada no disco implementado pela forma de realização; A Fig. 4 é um diagrama explicativo que mostra estruturas de bloco ECC e de tramas de dados gravadas como marcas de mudança de fase na forma de realização;
As Figs. 5A a 5C são diagramas explicativos que mostram estruturas de bloco ECC gravadas como marcas de mudança de fase na forma de realização; A Fig. 6 é um diagrama explicativo que mostra uma estrutura de trama RUB de marcas de mudança de fase na forma de realização;
As Figs. 7A a 7C são diagramas explicativos que mostram uma técnica de modulação de informação ADIP na forma de realização;
As Figs. 8A e 8B são diagramas explicativos que mostram blocos de endereços numa RUB na forma de realização;
As Figs. 9A e 9B são diagramas explicativos que mostram uma parte de sincronização na forma de realização;
As Figs. 10A a 10E são diagramas explicativos que mostram padrões de bits de sincronização na forma de realização;
As Figs. 11A a 11B são diagramas explicativos que mostram uma parte de dados na forma de realização; 34
As Figs. 12A a 12C são diagramas explicativos que mostram padrões de bits ADIP na forma de realização; A Fig. 13 é um diagrama explicativo que mostra a estrutura ECC de informação ADIP na forma de realização;
As Figs. 14A a 14K são diagramas explicativos que mostram um método de modulação de informação pré-gravada na forma de realização; A Fig. 15 é um diagrama explicativo que mostra um bloco ECC de informação pré-gravada e tramas de dados da forma de realização;
As Figs. 16A a 16D são diagramas explicativos que mostram estruturas de bloco ECC de informação pré-gravada na forma de realização; A Fig. 17 é um diagrama explicativo que mostra a estrutura de trama de um agrupamento de informação pré-gravada na forma de realização; A Fig. 18 é um diagrama explicativo que mostra a estrutura de trama de um agrupamento de informação pré-gravada na forma de realização; A Fig. 19 é um diagrama explicativo utilizado para descrever um processo para converter uma série de dados de um sub-bloco LDC na forma de realização; 35 A Fig. 20 é um diagrama explicativo utilizado para descrever um processo para converter uma série de dados de um sub-bloco LDC na forma de realização; A Fig. 21 é um diagrama explicativo utilizado para descrever um processo para converter uma série de dados de um sub-bloco LDC na forma de realização;
As Figs. 22A e 22B são diagramas explicativos gue mostram a configuração de um sub-bloco BIS na forma de realização; A Fig. 23 é um diagrama explicativo utilizado para descrever um processo para converter uma série de dados de um sub-bloco BIS na forma de realização; A Fig. 24 é um diagrama explicativo utilizado para descrever um processo para converter uma série de dados de um sub-bloco BIS na forma de realização; A Fig. 25 é um diagrama explicativo utilizado para descrever um processo para converter uma série de dados de um sub-bloco BIS na forma de realização; A Fig. 26 é um diagrama explicativo utilizado para descrever a estrutura de trama, que é realizada quando dados de sub-blocos LDC e BIS são gravados num disco; A Fig. 27 é um diagrama explicativo que mostra um bloco ECC de informação pré-gravada e tramas de dados da forma de realização; 36 A Fig. 28 é um diagrama explicativo que mostra a estrutura de trama de um agrupamento de informação pré-gravada na forma de realização; A Fig. 29 é um diagrama explicativo que mostra a estrutura de trama de um agrupamento de informação pré-gravada na forma de realização; A Fig. 30 é um diagrama explicativo que mostra sincronizações de trama de informação pré-gravada na forma de realização; A Fig. 31 é um diagrama explicativo que mostra uma configuração de sincronizações de trama de informação pré-gravada na forma de realização; A Fig. 32 é um diagrama de blocos que mostra uma configuração típica de um aparelho de accionamento de disco proporcionado pela forma de realização; A Fig. 33 é um diagrama de blocos que mostra uma configuração típica de um circuito de ondulação empregue no aparelho de accionamento de disco proporcionado pela forma de realização; e A Fig. 34 é um diagrama de blocos que mostra uma configuração típica de um aparelho de corte para o fabrico do disco implementado pela forma de realizaçao. 37
DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DAS FORMAS DE REALIZAÇÃO PREFERIDAS
Em seguida, um disco óptico implementado por uma forma de realização da presente invenção, um aparelho de accionamento de disco (ou um aparelho de gravação/reprodução) para o disco óptico e um método de fabrico do disco óptico são explicados nos parágrafos dispostos segundo uma ordem mostrada abaixo. 0 disco óptico implementado pela forma de realização é conhecido, tipicamente, como um disco DVR (Gravação de Dados & Video) e pertence a uma categoria de discos desenvolvidos nos últimos anos. 1. Visão Geral de uma Forma de Realização de Implementação de um Disco DVR Proporcionado pela Invenção 2. Caracteristicas Físicas do Disco
3. Estrutura de Dados de Utilizador de Bloco ECC
4. Endereços ADIP 5. Informação Pré-gravada (Informação de Tempo de Expedição) 6. Aparelho de Accionamento de Disco 7. Método de Fabrico de Disco 8. Versões modificadas 38 1. Visão Geral de uma Forma de Realização de Implementação de um Disco DVR Proporcionado pela Invenção
Em primeiro lugar, a descrição que se segue mostra como palavras técnicas utilizadas nas reivindicações da presente invenção estão associadas com palavras técnicas utilizadas na explicação de uma forma de realização de implementação de um sistema DVR. É desnecessário dizer que os significados das palavras técnicas utilizadas nas reivindicações da presente invenção não estão limitados aos significados das palavras técnicas utilizadas na explicação da forma de realização.
Os primeiros dados utilizados nas reivindicações correspondem a dados de utilizador utilizados na explicação da forma de realização. Os dados de utilizador são dados principais servindo como o objeto principal de gravação e reprodução. Os dados de utilizador são gravados numa área de gravação/reprodução como marcas de mudança de fase.
Os segundos dados utilizados nas reivindicações correspondem a uma ADIP utilizada na explicação da forma de realização. A ADIP é a informação de pré-endereço gravada na forma de ondulação de ranhura numa área de gravação/reprodução.
Os terceiros dados utilizados nas reivindicações correspondem à informação de tempo de expedição utilizada na explicação da forma de realização. A informação de tempo de expedição é informação pré-gravada gravada na forma de ondulação de ranhura na área só de reprodução. 39
Uma primeira técnica de modulação utilizada nas reivindicações corresponde a uma técnica PP RLL (1, 7) utilizada na explicação da forma de realização.
Uma segunda técnica de modulação utilizada nas reivindicações corresponde a uma técnica de modulação MSK utilizada na explicação da forma de realização.
Uma terceira técnica de modulação utilizada nas reivindicações corresponde a uma técnica de modulação bifásica utilizada na explicação da forma de realização.
Um código de correcção utilizado nas reivindicações corresponde a um LDC (Código de Longa Distância) e a um BIS (Sub-Código Indicador de Rajada de Erros) utilizado na explicação da forma de realização.
Um primeiro código de correcção utilizado nas reivindicações corresponde ao LDC (Código de Longa Distância).
Um segundo código de correcção utilizado nas reivindicações corresponde ao BIS.
Um bloco de correcção de erros utilizado nas reivindicações corresponde a um bloco ECC utilizando LDC e BIS como descrito na explicação da forma de realização.
Os primeiro e terceiro sub-blocos utilizados nas reivindicações correspondem a um sub-bloco LDC utilizado na explicação da forma de realização. 40
Os segundo e quartos sub-blocos utilizados nas reivindicações correspondem a um sub-bloco BIS utilizado na explicação da forma de realização.
Um bloco de dados de dados de utilizador gravado num disco DVR sob a forma de marcas de mudança de fase inclui um sub-bloco de dados reais e um sub-bloco de dados de controlo de utilizador. Por dados reais entende-se dados de utilizador. Os dados de controlo de utilizador são informação de adição & controlo fornecida aos dados de utilizador. Informação de endereço proporcionada em dados separadamente da informação de pré-endereço denominada ADIP também pode ser incluída como parte da informação de adição & controlo.
De modo a assegurar a capacidade de corrigir erros em todo o bloco de dados, utilizam-se códigos de correcção de erros necessários para os sub-blocos. Pormenores deste assunto serão descritos mais tarde.
Isto quer dizer que, para os dados de utilizador, se cria um sub-bloco LDC para incluir cada LDC utilizado como um código de correcção de erros. Para os dados de controlo de utilizador, por outro lado, cria-se um sub-bloco BIS para incluir cada BIS utilizado como um código de correcção de erros.
Cria-se uma trama de dados para comprimir elementos de dados para os quais se criaram um sub-bloco LDC e um sub-bloco BIS.
Uma vez que é indesejável aplicar tantos códigos de correcção de erro quantos elementos de dados numa trama de dados para a qual se criam sub-blocos LDC e BIS contendo os códigos de 41 correcção de erros, a contagem de elementos de dados na trama de dados é aproximadamente igual ou menor do que uma soma das contagens entrelaçadas dos códigos de correcção de erros ou uma soma de contagens de códigos.
Pela mesma razão, um bloco de dados de informação de tempo de expedição inclui um sub-bloco de dados pré-gravados e um sub-bloco de dados de controlo pré-gravados. Os dados pré-gravados são dados reais pré-gravados como informação de tempo de expedição. Por outro lado, os dados de controlo pré-gravados são informação de adição & controlo pré-gravada para a informação de tempo de expedição.
De modo a assegurar a capacidade de correcção de erros em todo o bloco de dados, utilizam-se códigos de correcção de erros necessários para os sub-blocos. Isto quer dizer que, nesta forma de realização, para os dados reais pré-gravados como informação de tempo de expedição, se cria um sub-bloco LDC para incluir cada LDC utilizado como um código de correcção de erros. Para os dados de controlo pré-gravados, por outro lado, cria-se um sub-bloco BIS para incluir cada BIS utilizado como um código de correcção de erros.
Também no caso de um bloco da informação de tempo de expedição se cria uma trama de dados para comprimir elementos de dados para os quais se criou um sub-bloco LDC e um sub-bloco BIS. Além disso, a contagem de elementos de dados na trama de dados é mais ou menos igual ou menor do que uma soma das contagens entrelaçadas dos códigos de correcção de erros ou uma soma de contagens de códigos. 42
Em poucas palavras, os sub-blocos de dados reais partilham os mesmos códigos de correcção de erros, nomeadamente, o LDC, independentemente de os dados reais serem dados de utilizador ou dados pré-gravados. Por outro lado, os sub-blocos de informação de adição & controlo partilham os mesmos códigos de correcção de erros, nomeadamente, o BIS, independentemente de a informação de adição & controlo ser dados de controlo de utilizador ou dados de controlo pré-gravados.
De acordo com esta técnica, um sub-bloco de dados reais num bloco de dados de utilizador inclui m códigos de correcção de erros LDC. Numa tentativa para tornar o tamanho de um bloco de dados pré-gravados como informação de expedição diferente do tamanho de um bloco de dados de utilizador para acompanhar a redução da densidade de gravação dos dados pré-gravados como informação de tempo de expedição, cria-se um sub-bloco de dados reais num bloco de dados pré-gravados para incluir n/m códigos de correcção de erros LDC.
Neste caso, é desejável definir a contagem efectiva de elementos de dados do sub-bloco de dados reais num bloco de dados de utilizador como um múltiplo de uma potência de dois, tal como 2048 bytes.
Da mesma forma, também é desejável definir a contagem efectiva de elementos de dados do sub-bloco de dados reais num bloco de dados pré-gravados como a informação de tempo de expedição como um múltiplo de uma potência de dois, tal como 2048 bytes.
Se um EDC ou semelhante for adicionado, a contagem efectiva de elementos de dados pode tornar-se igual a um valor diferente 43 de uma potência de dois em alguns casos. No entanto, de modo a que tanto a contagem efectiva de elementos de dados do sub-bloco de dados reais num bloco de dados de utilizador como a contagem efectiva de elementos de dados do sub-bloco de dados reais num bloco de dados pré-gravados como a informação de tempo de expedição seja igual a um múltiplo de uma potência de dois, é necessário que o valor de m seja igual a uma potência de dois.
Além disso, se tanto a contagem efectiva de elementos de dados do sub-bloco de dados reais num bloco de dados de utilizador como a contagem efectiva de elementos de dados do sub-bloco de dados reais num bloco de dados pré-gravados como a informação de tempo de expedição for igual a uma potência de dois, isto é, n = 1, pode aceder-se aos dados com facilidade.
Um sub-bloco de informação de adição & controlo num bloco de dados de utilizador constitui p códigos de correcção de erros BIS. Numa tentativa para alterar o tamanho de um bloco de dados pré-gravados como informação de expedição e o tamanho de um bloco de dados de utilizador para acompanhar a redução da densidade de gravação dos dados pré-gravados como informação de tempo de expedição, um sub-bloco de dados reais num bloco de dados pré-gravados como a informação de expedição de tempo é criado para constituir q/p códigos de correcção de erros BIS.
Dado que a informação de adição & controlo é meramente informação proporcionada para dados reais, não é necessário definir o valor de p como uma potência de dois e q = 1.
Dado que os dados são criados na área só de reprodução utilizada para gravar a informação de tempo de expedição utilizando uma matriz de estampagem, a informação de endereço 44 pode ser gravada ao mesmo tempo como parte da informação de tempo de expedição. Assim, o aparelho de accionamento do disco pode fazer um acesso utilizando esta informação de endereço.
Um padrão de sincronização e uma ID de sincronização são proporcionados numa parte da trama da informação de tempo de expedição, enquanto um número de unidade de endereço é proporcionado numa determinada parte da trama.
Mais especif icamente, num sistema DVR, um padrão de sincronização e uma ID de sincronização são proporcionados numa parte de dados correspondendo a um sub-bloco de dados reais numa trama de informação de tempo de expedição, ao passo que um número de unidade de endereço é proporcionado numa parte de dados correspondendo a um sub-bloco de adição & controlo na trama de informação de tempo de expedição.
Dado que a informação de pré-endereço (ou uma ADIP) é gravada com antecedência na área de gravação/reprodução para gravação de dados de utilizador, o acesso pode, na prática, ser feito, mesmo que exista apenas um padrão mínimo de sincronização. No entanto, o padrão de sincronização, a ID de sincronização e o número de unidade de endereço não provocam problemas, mesmo que sejam proporcionados.
Além disso, para os dados de utilizador, tramas tipicamente denominadas tramas de inserção e de saída são necessárias, respectivamente, em frente e atrás de um agrupamento servindo como uma unidade de regravação. As tramas de inserção e de saída são utilizadas para ligação. A trama de inserção em frente de um agrupamento específico inclui uma área de operação APC para controlo de potência de laser, um padrão de VFO para preâmbulo 45 de PLL, um padrão de sincronização para preâmbulo de sincronização e uma área de FOLGA entre o agrupamento especifico e um agrupamento imediatamente anterior ao agrupamento especifico. Por outro lado, a trama de saida inclui, tipicamente, um padrão de sequência de terminação e uma área de FOLGA.
Uma vez que, no entanto, não se gravam outros dados na área só de reprodução, que é utilizada para gravar a informação de tempo de expedição, a área APC, a área de FOLGA e semelhantes não são necessárias. Além disso, uma vez que uma série de dados incluindo informação de sincronização e informação de endereço é criado de modo contíguo utilizando uma matriz de estampagem, o padrão VFO para preâmbulo de PLL também não é necessário. Assim, mesmo sem a trama de inserção, pode estabelecer-se uma trama de sincronização, a sincronização com base em números de trama e mesmo sincronização de endereço.
Além disso, uma vez que o agrupamento seguinte também começa imediatamente, a série de dados é contínua e uma sequência de terminação, que é uma trama de saída, também não é necessária.
Assim, no caso da informação de tempo de expedição gravada na área só de reprodução, as tramas de ligação, conhecidas como as tramas de inserção e de saída, podem ser eliminadas. 2. Características Físicas do Disco A forma de realização é explicada concretamente da seguinte forma. 46
Em primeiro lugar, descrevem-se as características físicas do disco implementado pela forma de realização e uma pista ondulante criada no disco. 0 disco óptico implementado pela forma de realização é conhecido, tipicamente, como um disco DVR (Gravação de Dados & Vídeo) e pertence a uma categoria de discos desenvolvidos nos últimos anos. Em particular, aplica-se uma nova técnica de ondulação ao disco óptico como uma técnica de DVR. 0 disco óptico implementado pelo forma de realização é um disco óptico no qual se gravam dados por adopção de uma técnica de mudança de fase. Relativamente ao tamanho do disco óptico, o disco tem um diâmetro de 120 mm e uma espessura de 1,2 mm. Do ponto de vista da aparência externa, o disco óptico implementado pela forma de realização é o mesmo que um disco de um sistema de CD (Disco Compacto) ou de um disco de um sistema de DVD (Disco Digital Versátil) no que se refere ao diâmetro e à espessura.
Um feixe laser para gravação e reprodução de dados tem um comprimento de onda de 405 nm. O feixe laser é o assim denominado laser de cor azul. A AN do sistema óptico é definida como 0,85.
Pistas ao longo das quais se gravam marcas de mudança de fase têm um passo de pista de 0,32 pm e uma densidade linear de 0,12 pm.
Conseguiu-se uma capacidade de armazenamento de dados de utilizador de cerca de 23 Gbytes. 47
Uma técnica de gravação de ranhura é adoptada como uma técnica de gravação. Isto quer dizer que uma pista é criada como uma ranhura previamente sobre o disco e os dados são gravados ao longo desta ranhura. A Fig. IA é um diagrama explicativo que mostra um modelo de uma ranhura GV criada num disco. Como mostrado na figura, a ranhura GV é criada de modo a ter uma forma tipo espiral sobre a superfície do disco desde a circunferência mais interna até à circunferência mais externa. Em alternativa, a ranhura GV pode ser criada de modo a ter uma forma concêntrica.
Os dados são gravados e reproduzidos enquanto o disco está a rodar a uma CLV (Velocidade Linear Constante) . Assim, uma vez que a ranhura GV também roda com uma CLV, o número de ondas ondulantes por círculo de pista aumenta se visto num ponto que se move numa direcção radial da circunferência mais interna para a circunferência mais externa. A Fig. 1B é um diagrama explicativo que mostra ranhuras GV, cada uma tendo uma forma ondulante expressando endereços físicos.
Como mostrado na figura, as paredes laterais esquerda e direita da ranhura GV são onduladas para representar um sinal gerado com base em endereços ou semelhantes.
Uma área L entre ranhuras é uma folga entre duas ranhuras GV adjacentes. Como descrito acima, os dados são gravados ao longo de uma ranhura GV. Isto quer dizer que uma ranhura GV é uma pista de dados. Deve salientar-se que os dados também podem ser 48 gravados ao longo de uma área L entre ranhuras. Neste caso, uma área L entre ranhuras é uma pista de dados. Noutra alternativa, os dados são gravados ao longo de uma ranhura GV, bem como de uma área L entre ranhuras, que são ambas pistas de dados, neste caso. A Fig. 2 é um diagrama explicativo que mostra uma disposição ou uma configuração da área de todo o disco. A área no disco está fisicamente dividida em sub-áreas denominadas, a partir do lado interno, uma zona de entrada, uma zona de dados e uma zona de saída.
De um ponto de vista funcional, por outro lado, a superfície do disco é dividida numa zona PB (ou uma área só de reprodução) e uma zona RW (ou uma área de gravação/reprodução) . A zona PB é o lado circunferencial interno da zona de entrada e a zona RW é uma área que se estende desde o lado circunf erencial externo da zona de entrada até à zona de saída. A zona de entrada é uma zona lateral interna dentro de uma circunferência com um raio de 24 mm. Uma zona de dados pré-gravados é a área da zona de entrada entre uma circunferência com um raio de 22,3 mm e uma circunferência com um raio de 23,1 mm. A zona de dados pré-gravados é utilizada para gravação de informação de tempo de expedição (ou informação pré-gravada) antecipadamente como uma forma de ondulação de uma ranhura criada no disco como uma espiral. A informação de tempo de expedição é a informação só de reprodução, que não pode ser 49 regravada. A zona de dados pré-gravados é a zona PB (ou a área só de reprodução) citada acima. A área da zona de entrada entre uma circunferência com um raio de 23,1 mm e uma circunferência com um raio de 24 mm é utilizada como uma área de gravação teste e uma área de gestão de defeitos. A área de gravação teste é utilizada, tipicamente, como uma área de gravação de testes para a definição das condições para gravação e reprodução de marcas de mudança de fase. As condições incluem a potência de um feixe laser utilizado em operações de gravação e reprodução. A área de gestão de defeitos é utilizada para gravação e reprodução de dados para gerir informação sobre defeitos existentes no disco.
Uma zona entre uma circunferência com um raio de 24,0 mm e uma circunferência com um raio de 58,0 mm é uma zona de dados. A zona de dados é uma área na qual os dados de utilizador são, na prática, gravados e reproduzidos a partir de marcas de mudança de fase.
Uma zona de entre uma circunferência com um raio de 58,0 mm e uma circunferência com um raio de 58,5 mm é a zona de saída. Tal como com a zona de entrada, a zona de saída inclui uma área de gestão de defeitos e uma área tampão permitindo a ocorrência de um aumento de rotações numa operação de busca.
Uma área estendida desde a circunferência com um raio de 23,1 mm, isto é, o início da área de gravação teste, até à zona 50 de saída é a zona RW (ou a área de gravação/reprodução) citada acima. A Fig. 3 são diagramas explicativos gue mostram, respectivamente, uma pista utilizada como a zona RW e uma pista utilizada como a zona PB. Mais especificamente, a Fig. 3A é um diagrama gue mostra a forma ondulante de uma ranhura na zona RW e a Fig. 3B é um diagrama que mostra a forma ondulante de uma ranhura na zona PB.
Na zona RW, uma informação de endereço (ou uma ADIP) é gravada previamente por ondulação da ranhura criada no disco para ter uma forma espiral com uma finalidade de seguimento. A informação é gravada em e reproduzida a partir da ranhura, que inclui a informação de endereço embebida por marcas de mudança de fase.
Como mostrado na Fig. 3A, a ranhura na zona RW, isto é, a pista de ranhura incluindo a informação de endereço ADIP embebida, tem um passo TP de pista de 0,32 pm.
Nesta pista, gravam-se marcas de mudança de fase, cada uma servindo como uma marca de gravação. Pela adopção de uma técnica de modulação PP RLL (1, 7) ou semelhante, as marcas de mudança de fase são gravadas com uma densidade linear de 0,12 pm/bit ou 0,08 pm/bit de canal. RLL significa Comprimento de Sequência Limitado e PP é uma abreviatura de preservar Paridade/Proibir rmtr (comprimento de sequência de transição mínimo repetido). 51
Se 1T representar um bit de canal, então, o comprimento de marca é um valor no intervalo de 2T a 8T. Isto é, o comprimento minimo de marca é 21.
Como descrito acima, a informação de endereço é gravada como a forma ondulante da ranhura com um período de ondulação de 69T e uma amplitude WA de ondulação de cerca de 20 nm (pico a pico). A banda de frequência da informação de endereço é definida de modo a não se sobrepor à banda de frequência das marcas de mudança de fase de modo a não haver nenhum efeito mútuo na detecção da informação de endereço e nas marcas de mudança de fase.
Numa largura de banda de 30 KHz, a informação de endereço gravada como uma forma ondulante tem uma CNR (Relação de Ruído de Portadora) pós-gravação de 30 dB e uma taxa de erro de endereço não superior a 1 χ 10“3. A taxa de erro de endereço é obtida mediante a consideração de efeitos provocados por perturbações, tais como uma deformação de disco, um estado desfocado e uma turbulência externa.
Por outro lado, uma pista criada como a ranhura na zona PB mostrada na Fig. 3B tem um passo de pista maior do que o da pista criada como a ranhura na zona RW mostrada na Fig. 3A e uma amplitude de ondulação é também maior do que a da pista criada como a ranhura na zona RW mostrada na Fig. 3A.
Mais concretamente, a pista mostrada na Fig. 3B tem um passo TP de pista de 0,35 μιη, um período de ondulação de 36T e uma amplitude WA de ondulação de 40 nm (pico a pico) . O período de ondulação de 36T implica que a densidade de gravação linear da informação pré-gravada é maior do que a densidade de gravação 52 linear da informação de endereço ADIP. Além disso, uma vez que o comprimento mínimo de marca das marcas de mudança de fase é 2T, a densidade de gravação linear da informação pré-gravada é menor do que a densidade de gravação linear de marcas de mudança de fase. A pista na zona PB não é utilizada para a gravaçao de marcas de mudança de fase. A forma de onda ondulante expressando dados gravados na zona RW é sinusoidal, mas a forma de onda ondulante expressando dados gravados na zona PB é sinusoidal ou rectangular.
Numa operação para gravar ou reproduzir marcas de mudança de fase com ECC (Códigos de Correcção de Erros) anexados aos dados, pode conseguir-se uma taxa de erro de símbolo de pós-correcção de erros de 1 x 1CT16, desde que o sinal tenha alta qualidade, tal como uma CNR de 50 dB com uma largura de banda de 30 KHz. Assim, sabe-se que as marcas de mudança de fase podem ser utilizadas numa operação para gravar ou reproduzir dados. A CNR ondulante da informação de endereço ADIP é de 35 dB com uma largura de banda de 3 0 KHz num estado de marcas de mudança de fase não gravadas.
Como informação de endereço, a qualidade de sinal do presente pedido é considerada suficiente se se realizar uma protecção de interpolação com base na assim denominada distinção de contiguidade. No entanto, no caso de a informação pré-gravada ser armazenada na zona PB, é desejável assegurar uma qualidade de sinal equivalente ou melhor do que uma CNR de 50 dB para as marcas de mudança de fase. Por este motivo, na zona PB, uma 53 ranhura fisicamente diferente da ranhura na zona RW, como mostrado na Fig. 3B, é criada.
Em primeiro lugar, através do aumento do passo de pista, podem eliminar-se diafonias provenientes de pistas adjacentes. Em segundo lugar, ao duplicar a amplitude de ondulação, a CNR pode ser melhorada por +6 dB.
Além disso, através da formação de uma forma de onda ondulante rectangular, a CNR pode ser ainda melhorada por +2 dB. Estes melhoramentos combinados resultam numa CNR de 43 dB (= 35 dB + 6 dB + 2 dB) . A diferença na banda de gravação ondulante entre a zona para armazenar as marcas de mudança de fase e a zona para armazenar os dados pré-gravadas é um período de ondulação de 18T, que é metade do período de ondulação de 36T. No comprimento mínimo de marca 2T das marcas de mudança de fase, ganha-se outro melhoramento de CNR de 9,5 dB.
Consequentemente, a CNR da informação pré-gravada é equivalente a 52,5 dB (= 43 dB + 9,5 dB) . Assim, mesmo que se estime que as diafonias provenientes das pistas adjacentes deteriorem a CNR em -2 dB, a CNR é ainda equivalente a 50,5 dB (= 52,5 dB - 2 dB). Isto quer dizer que é possível assegurar uma qualidade de sinal equivalente ou melhor do que a CNR de 50 dB para as marcas de mudança de fase, pelo que se pode dizer que o sinal ondulante pode ser um sinal suficientemente adequado para ser utilizado em operações para gravar e reproduzir a informação pré-gravada. 54 3. Estrutura de Bloco ECC de Dados de Utilizador
Uma estrutura de bloco ECC de dados de utilizador gravados na zona RW (ou a área de gravação/reprodução) como marcas de mudança de fase é explicada com referência à Fig. 4.
Um bloco de dados de dados de utilizador constitui fisicamente cerca de 32 sectores. De um ponto de vista do conteúdo, o bloco de dados inclui um sub-bloco de dados de utilizador e um sub-bloco de dados de controlo de utilizador.
Como mostrado na Fig. 4, o sub-bloco de dados de utilizador constitui a unidade tendo um tamanho de 64 Kbytes (= 2048 bytes x 32 sectores).
Um EDC de 4 bytes (Código de Detecção de Erro) é adicionado a cada sector para formar uma unidade de trama de dados. 32 unidades de trama de dados formam uma trama de dados tendo um tamanho de 2052 bytes χ 32 sectores. A trama de dados é, ainda, codificada para produzir uma trama de dados codificada.
Em seguida, a trama de dados codificada é submetido a um processo de codificação Reed-Solomon para gerar um bloco de dados de 216 linhas e 304 colunas. Trinta e duas linhas de paridade são, ainda, adicionadas ao bloco de dados para gerar um sub-bloco LDC (Código de Longa Distância) . O LDC é um código de correcção para uma distância inter-códigos longa. O sub-bloco LDC é um bloco RS (248, 216, 33) χ 304.
Em seguida, um agrupamento LDC de 496 linhas χ 152 bytes é formado a partir do sub-bloco LDC. 55
As Figs. 5A e 5B são diagramas que mostram um processo para codificar o sub-bloco de dados de utilizador para o sub-bloco LDC.
Os dados de utilizador de 64 Kbytes mostrados na Fig. 5A são submetidos a um processo de codificação ECC para produzir o sub-bloco LDC mostrado na Fig. 5B. Em pormenor, um EDC de 4 bytes (Código de Detecção de Erro) é adicionado a cada sector de 2048 bytes dos dados principais (os dados de utilizador). Os 32 setores dos dados de utilizador são, depois, codificados num sub-bloco LDC. Como mencionado acima, o sub-bloco LDC é um código RS (Reed Solomon) com um RS (248, 216, 33) , um comprimento de código de 248 nibbles, um tamanho de dados de 216 nibbles, uma distância de código de 33 nibbles e tem um tamanho de bloco de 304 palavras de código.
Por outro lado, o sub-bloco de dados de controlo de utilizador tem um tamanho de 18 bytes x 32 unidades (576 bytes), como mostrado na Fig. 4. Números de unidade de endereço tendo um tamanho de 9 bytes χ 16 endereços (144 bytes) são adicionados ao sub-bloco de dados de controlo de utilizador para gerar uma unidade de codificação tendo um tamanho de 720 bytes (= 576 bytes + 144 bytes).
Os 720 bytes são submetidos ao processo de codificação Reed Solomon para produzir um bloco de acesso de 30 linhas χ 24 colunas.
Em seguida, 32 linhas de paridade são adicionadas para formar um sub-bloco BIS (Sub-Código Indicador de Rajada de Erros) . Um BIS é um sub-código que indica a posição de uma rajada de erros de um disco óptico. O sub-bloco BIS é um bloco 56 24. Em seguida, um agrupamento BIS de RS (62, 30, 33) x 496 linhas x 3 bytes é formado a partir do sub-bloco BIS.
As Figs. 5C e 5D são diagramas que mostram um processo para codificar os dados de controlo de utilizador e o número de unidade de endereço, que têm um tamanho total de 720 bytes, para o sub-bloco BIS.
Isto quer dizer que os 720 bytes de dados mostrado na Fig. 5C são submetidos a um processo de codificação ECC para gerar o sub-bloco BIS mostrado na Fig. 5D. Como mencionado acima, o sub-bloco BIS é o código RS (Reed Solomon) com RS (62, 30, 33), um comprimento de código de 62 nibbles, um tamanho de dados de 30 nibbles, uma distância de código de 33 nibbles e tem um tamanho de bloco de 24 palavras de código.
Como mostrado na Fig. 4, os agrupamentos LDC e BIS, que são, cada um, utilizados como uma unidade de gravação/reprodução, formam, cada um, 496 linhas que constituem, cada uma, uma trama de dados. Uma trama de dados do agrupamento LDC forma 152 bytes, enquanto uma trama de dados do agrupamento BIS forma 3 bytes.
Assim, uma trama de dados combinada forma 155 bytes (= 152 bytes + 3 bytes) . Como mostrado na figura, na trama de dados combinada, quatro campos LDC tendo, cada um, um tamanho de 38 bytes e três campos BIS tendo, cada um, um tamanho de 1 byte são dispostos alternadamente para formar a trama de dados de 155 bytes numa linha. 496 linhas ou 496 tramas de dados tendo, cada uma, um tamanho de 155 bytes (= 1240 bits) constituem um bloco ECC. 57
Cada uma das tramas de dados é submetida a um processo de modulação PP RLL (1, 7), em que bits dcc e uma sincronização de trama são adicionados para gerar uma trama de gravação. Um bit dcc é um bit para fazer com que a trama fique isenta de componentes DC. Em pormenor, dados (1240 bits) obtidos em resultado do processo de modulação são divididos de modo a que um grupo de inicio colocado no início da trama tenha 25 bits e 27 grupos após o grupo de início tenham 45 bits e, depois, um dcc com um tamanho de 1 bit seja inserido num local imediatamente por trás de cada um dos grupos. Por outro lado, a sincronização de trama tendo um tamanho de 20 bits é colocada numa posição em frente do grupo de início para produzir a trama de gravação tendo um tamanho de 1288 bits (1240 bits da trama original + 20 bits da sincronização de trama + 28 bits de dcc) . Os 1288 bits da trama de gravação são submetidos ao processo de modulação PP RLL (1, 7) para gerar 1932 bits de canal de uma trama de gravação modulada. No processo de modulação PP RLL (1, 7) , cada 2 bits de dados da trama de gravação são convertidos em 3 bits de canal da trama de gravação modulada.
Estas tramas de gravação constituem uma estrutura de dados a gravar numa pista na zona RW no disco.
No caso de um disco DVR, a densidade de gravação foi concebida para ser de cerca de 0,08 pm por bit de canal resultante do processo de modulaçao PP RLL d, 7 ) . Uma vez que o BIS é um código tendo uma potência de correcção de erros extremamente excelente em comparação com 0 LDC, quase todos os erros são corrigidos. Isto quer dizer que 0 BIS é um código utilizando uma distância de código de 33 para um comprimento de código de 62. 58
Os símbolos que servem como apontadores de erro proporcionados por BIS erróneo podem ser utilizados da seguinte forma.
Num processo de decodificação utilizando ECC, os BIS são descodificados em primeiro lugar. Assume-se que se detectaram dois erros em BIS consecutivos (ou a trama de sincronização) na estrutura de trama de dados mostrada na Fig. 4. Neste caso, os dados de 38 bytes ensanduichados pelos BIS consecutivos são considerados como uma rajada de erros. Apontadores de erro são adicionados aos dados de 38 bytes. Em seguida, um processo de correcção de apagamento de apontadores com base em LDC é realizado utilizando estes apontadores de erro.
Desta forma, a potência de correcção de erros é aumentada relativamente à potência de correcção de erros utilizando apenas LDC. 0 BIS inclui, entre outros dados, informação de endereço. Estes endereços podem ser utilizados para um caso em que a informação de endereço não está incluída numa ranhura ondulante, como é o caso com um disco tipo ROM. A Fig. 6 é um diagrama explicativo que mostra a estrutura de um agrupamento incluindo tramas de dados.
Cada linha mostrada na figura corresponde a uma trama de dados tendo um tamanho de 155 bytes, como descrito acima. Como explicado anteriormente, cada trama de dados é modulada para produzir uma trama de gravação tendo um tamanho de 1932 bits de canal. 496 linhas ou 496 tramas constituem um bloco ECC. Uma trama de inserção e uma trama de saída são adicionadas ao bloco 59 ECC, respectivamente, antes e depois das 496 tramas para formar um RUB (Bloco de Unidade de Gravação) tendo 498 tramas. 0 RUB é o agrupamento citado acima. As tramas de inserção e saída são, cada uma, utilizadas como uma trama de ligação.
Além disso, como descrito acima, 16 endereços são, cada um, adicionados como um número de unidade de endereço. A parte LDC do agrupamento excluindo as tramas de inserção e saída inclui 496 tramas, que são divididas em 16 grupos, tendo, cada um, 31 tramas, nomeadamente, da trama 0 à trama 30. Os 16 endereços, nomeadamente, tendo números de unidade de 0 a 15, são atribuídos aos 16 grupos um a um.
4. Endereços ADIP A descrição que se segue explica endereços ADIP gravados na forma de uma ondulação de ranhura na zona RW. A Fig. 7 é um diagrama explicativo que mostra a utilização de uma técnica MSK (Modulação por Deslocamento de Fase Mínimo), que é um dos métodos de modulação FSK, como uma técnica de modulação de endereços ADIP com que a ranhura é ondulada.
Utilizam-se, como uma unidade de detecção de dados, dois segmentos de ondulação. Deve salientar-se que um segmento de ondulação é um período de ondulação definido como o recíproco de uma frequência portadora.
Os dados, tais como um endereço, são submetidos a um processo de codificação diferencial antes de um processo de gravação numa unidade de uma ondulação (ou unidades de largura 60 de janela, mostrado nas Figs. 7A) . Em pormenor, o processo de codificação diferencial codifica dados de entrada tendo um valor de "um" em dados pré-gravados também tendo um valor de "um" durante um período de ondulação entre flancos ascendentes e descendentes antes do processo de gravação, como mostrado na Fig. 7B.
Em seguida, os dados pré-gravados são submetidos ao processo de modulação MSK para gerar um fluxo MSK mostrado na Fig. 7C. Em pormenor, os dados pré-gravados tendo um valor de "zero" são modulados numa portadora coscot ou -coscot. Por outro lado, os dados pré-gravados tendo um valor de "um" são modulados num portadora cosl,5cot ou -cosl,5mt com uma frequência que é 1,5 vezes a frequência da portadora obtida em resultado do processo de modulação MSK realizado em dados pré-gravados tendo um valor de "zero".
Assume-se que um bit de canal de dados de mudança de fase gravados ou reproduzidos corresponde a um canal. Neste caso, o período da portadora pode acomodar 69 canais, como mostrado na Fig. 7C. A propósito, 1 bit de dados de uma ADIP completando um processo de modulação MSK ocupa 56 períodos de ondulação, enquanto um período de ondulação pode acomodar 69 bits de canal obtidos em resultado do processo de modulação PP RLL (1, 7) aplicado aos dados de utilizador, como explicado anteriormente com referência à Fig. 3A.
Assim, a densidade de gravação de bits de dados ADIP é 1/2576 vezes a densidade de gravação de dados de utilizador obtida em resultado do processo de modulação PP RLL (1, 7). 61
No caso desta forma de realização, para um RUB (Bloco de Unidade de Gravação) ou um agrupamento de gravação, que é utilizado como uma unidade de gravação dos dados de utilizador acima descritos, podem incluir-se três endereços como endereços ADIP. A Fig. 8 é um diagrama explicativo que mostra um estado de inclusão dos 3 blocos de endereços, incluindo os 3 endereços em 1 RUB. Como mostrado na Fig. 6, um RUB (ou um agrupamento de gravação) inclui 496 tramas, que formam um bloco ECC, e 2 tramas, nomeadamente, as tramas de inserção e saída. Assim, um RUB inclui um total de 498 tramas, servindo como uma unidade de gravação.
Como mostrado na Fig. 8A, num segmento correspondente a 1 RUB, 3 blocos de endereços ADIP estão incluídos. Um bloco de endereço consiste em 83 bits. A Fig. 8B é um diagrama que mostra a configuração de um bloco de endereços. 0 bloco de endereço consistindo em 83 bits inclui uma parte de sincronização (ou uma parte de sinal de sincronização) tendo um tamanho de 8 bits e uma parte de dados tendo um tamanho de 75 bits. A parte de sincronização tendo um tamanho de 8 bits inclui quatro unidades, consistindo cada uma em 1 bit monotónico e 1 bit de sincronização.
Por outro lado, a parte de dados tendo um tamanho de 75 bits inclui 15 unidades de bloco ADIP, consistindo, cada uma, em 1 bit monotónico e 4 bits ADIP. 62
Um bit monotónico, um bit de sincronismo e um bit ADIP ocupam, cada um, 56 períodos de ondulação. No início do bit existe uma marca MSK para servir como um bit de sincronização.
Períodos de ondulação definidos, cada um, como o recíproco da frequência da portadora são criados para o bit monotónico, seguindo a marca MSK do bit monotónico. Detalhes do bit de sincronização e do bit ADIP serão descritos mais tarde. De qualquer forma, períodos de ondulação de uma forma de onda de modulação MSK são criados para o bit de sincronização, após a marca MSK do bit de sincronização. Pela mesma razão, períodos de ondulação de uma forma de onda de modulação MSK são criados para o bit ADIP, após a marca MSK do bit ADIP. A Fig. 9 é um diagrama explicativo que mostra a configuração da parte de sincronização.
Como é óbvio das Figs. 9A e 9B, a parte de sincronismo tendo um tamanho de 8 bits inclui quatro blocos de sincronização, nomeadamente, blocos de sincronização "0", "1", "2" e "3", consistindo, cada um, em dois bits, nomeadamente, um bit monotónico e um bit de sincronização.
Mais especificamente, o bloco "0" de sincronização é constituído por um bit monotónico e um bit "0" de sincronização, o bloco "1" de sincronização é constituído por um bit monotónico e um bit "1" de sincronização, o bloco "2" de sincronização é constituído por um bit monotónico e um bit "2" de sincronização e o bloco "3" de sincronização é constituído por um bit monotónico e um bit "3" de sincronização. 63
Como descrito acima, um bit monotónico em cada bloco de sincronização é uma forma de onda ao longo de uma série de períodos de ondulação de uma portadora tendo uma única frequência. Em pormenor, um bit monotónico inclui 56 períodos de ondulação, como mostrado na Fig. 10A. No início dos 56 períodos de ondulação, existe uma marca bs de MSK para servir como uma bs de bit de sincronização. Os períodos de ondulação restantes, definidos, cada um, como o recíproco da frequência portadora única, sao criados para o bit monotónico, após a marca MSK do bit monotónico. Deve salientar-se que o padrão de marcas MSK é mostrado por baixo de um período de ondulação em cada uma das Figs. 10A a 10E.
Como descrito acima, existem 4 tipos de bits de sincronização, nomeadamente, o bit "0" de sincronização, o bit "1" de sincronização, o bit "2" de sincronização e o bit "3" de sincronização. O bit "0" de sincronização, o bit "1" de sincronização, o bit "2" de sincronização e o bit "3" de sincronização são convertidos em padrões de forma de onda de ondulação mostrados nas Figs. 10B, 10C, 10D e 10E respectivamente.
No caso do padrão de forma de onda de ondulação para o bit "0" de sincronização mostrado na Fig. 10B, existe uma marca MSK no início, para servir como uma bs de bit de sincronização. A marca MSK de início é seguida por uma segunda marca MSK separada da MSK de início por 16 períodos de ondulação. Posteriormente, marcas MSK sucessivas seguem-se após a segunda marca MSK a intervalos de 10 períodos de ondulação.
No caso do padrão de forma de onda de ondulação para a "n" sincronização, existe uma segunda marca MSK numa posição atrasada em relação à segunda marca MSK do bit "n-1" de sincronização por 2 períodos de ondulação e, posteriormente, marcas sucessivas seguem-se em posições atrasadas em relação às marcas MSK sucessivas equivalentes do bit "n-1" de sincronização por dois períodos de ondulação, em que η = 1 a 3.
Mais especificamente, no caso do padrão de forma de onda de ondulação para o bit "1" de sincronização mostrado na Fig. 10C, existe uma marca MSK no início que serve como uma bs de bit de sincronização. A marca bs de MSK de início é seguida por uma segunda marca MSK separada da MSK de início por 18 períodos de ondulação. Posteriormente, marcas MSK sucessivas seguem-se após a segunda marca MSK a intervalos de 10 períodos de ondulação.
Pela mesma razão, no caso do padrão de forma de onda de ondulação para o bit "2" de sincronização mostrado na Fig. 10D, existe uma marca MSK no início, que serve como um bit de sincronização. A marca MSK de início é seguida por uma segunda marca MSK separada da bs MSK de início por 20 períodos de ondulação. Posteriormente, marcas MSK sucessivas seguem-se após a segunda marca MSK a intervalos de 10 períodos de ondulação.
Da mesma forma, no caso do padrão de forma de onda de ondulação para o bit "3" de sincronização mostrado na Fig. 10E, existe uma marca MSK no início, que serve como uma bs de bit de sincronização. A marca MSK de início é seguida por uma segunda marca MSK separada da MSK de início por 22 períodos de ondulação. Posteriormente, marcas MSK sucessivas seguem-se após a segunda marca MSK a intervalos de 10 períodos de ondulação.
Cada padrão de sincronização inclui um padrão único de um bit monotónico e de um bit de sincronização e de bits ADIP a 65 descrever mais tarde. Como descrito acima, existem quatro padrões diferentes de bits de sincronização. Ao incluir cada um destes padrões de bits de sincronização diferentes em cada bloco de sincronização de uma parte de sincronização, o aparelho de accionamento de disco fica apto a detectar e reconhecer qualquer um destes padrões de bits de sincronização incluídos nos blocos de sincronização, bem como a estabelecer sincronização.
Com referência à Fig. 11, a descrição que se segue explica a parte de dados de um bloco de endereço. Como mostrado nas Figs. 11A e 11B, a parte de dados inclui 15 blocos ADIP, nomeadamente, blocos ADIP "0" a "14", em que cada um consiste em 5 bits.
Cada um dos blocos ADIP de 5 bits inclui um bit monotónico e 4 bits ADIP.
Tal como no bloco de sincronização, 1 bit monotónico do bloco ADIP ocupa 56 períodos de ondulação. No início do bit existe uma marca MSK que serve como uma bs de bit de sincronização. Períodos de ondulação definidos, cada um, como o recíproco da frequência de portadora, são criados para o bit monotónico, após a marca MSK do bit monotónico. Uma forma de onda representando a marca MSK e os períodos de ondulação seguintes é mostrada na Fig. 12A.
Uma vez que um bloco ADIP inclui 4 bits ADIP, os 15 blocos ADIP podem acomodar 60 bits ADIP de informação de endereço.
Padrões de forma de onda de ondulação de bits "1" e "0" ADIP são mostrados nas Figs. 12B e 12C, respectivamente. 66
Como mostrado na Fig. 12B, no caso do padrão de forma de onda de ondulação do bit "1" ADIP, existe uma marca MSK no início, que serve como uma bs de bit de sincronização. A marca MSK é seguida por uma segunda marca MSK separada da MSK de início por 12 períodos de ondulação.
Como mostrado na Fig. 12C, no caso do padrão de forma de onda de ondulação do bit "0" ADIP, também existe uma marca MSK no início, que serve como uma bs de bit de sincronização. No entanto, a marca MSK de início é seguida por uma segunda marca MSK separada da MSK de início por 14 períodos de ondulação.
Como descrito acima, dados modulados por MSK são gravados ao longo de uma ranhura ondulante. A Fig. 13 é um diagrama que mostra um formato de endereço da informação ADIP gravada como descrito acima. A Fig. 13 também mostra um método de correcção de erros em informação de endereço ADIP. A informação de endereço ADIP propriamente dita tem um tamanho de 36 bits, à qual se adicionam 24 bits de paridade. A informação de endereço ADIP com um tamanho de 36 bits inclui 3 bits de número de camada (isto é, bit 0 de número de camada a bit 2 de número de camada) , que são utilizados para fins de gravação de multi-camada, 19 bits RUB (Bloco de Unidade de Gravação) (isto é, bit 0 RUB a bit 18 RUB) , 2 bits de número
de endereço (ou seja, bit 0 de número de endereço a bit 1 de número de endereço) e 12 bits de dados auxiliares. Os 2 bits de número de endereço são utilizados para a identificação de 3 blocos de endereço para 1 RUB. Os dados auxiliares incluem a ID 67 do disco contendo condiçoes de gravação armazenadas, tais como a potência de um laser de gravação/reprodução. A unidade ECC de dados de endereço é a unidade constituindo um total de 60 bits (36 bits + 24 bits de paridade) descritas acima. Como mostrado na figura, os 60 bits são 15 nibbles, nomeadamente, de nibble 0 a nibble 14, em que um nibble constitui 4 bits.
Adopta-se, enquanto técnica de correcção de erros, a técnica de codificação Reed-Solomon de base nibble RS (15, 9, 7). De acordo com esta técnica, 4 bits são tratados como um símbolo. A notação (15, 9, 7) significa um comprimento de código de 15 nibbles, um tamanho de dados de 9 nibbles e uma distância de código de 6 nibbles. 5. Informação Pré-gravada (Informação de Tempo de Expedição)
As Figs. 14A a 14K são diagramas explicativos que mostram um método de modulação de informação pré-gravada (ou informação de tempo de expedição) para formar uma ranhura ondulante na zona de dados pré-gravados.
Adopta-se, enquanto técnica de modulação, uma técnica de modulação bifásica, tal como uma técnica de modulação de código FM. A Fig. 14A mostra valores de um bit de dados e a Fig. 14B mostra um sinal de relógio de canal. A Fig. 14C mostra códigos FM e a Fig. 14D mostra formas de onda ondulantes. 68
Um bit de dados é 2 ch (relógio de 2 canais) . 0 código FM para um bit de dados de "1" é representado por uma frequência 1/2 vezes a frequência do bloco de canal. 0 código FM para um bit de dados de "0" é representada por uma frequência 1/2 vezes a frequência do código FM para um bit de dados de "1".
Uma forma de onda ondulante gravada como uma forma de ondulação de ranhura pode ser uma forma de onda rectangular representando directamente o código FM. Em alternativa, uma forma de onda gravada como uma forma de ondulação de ranhura pode ser uma forma de onda sinusoidal mostrada na Fig. 14D.
Deve salientar-se que as polaridades dos padrões do código FM e da forma de onda ondulante, que são mostrados nas Figs. 14C e 14D, respectivamente, podem ser invertidas, resultando nos padrões mostrados nas Figs. 14E e 14F, respectivamente.
Se se aplicarem as regras da modulação de código FM acima descrito a um fluxo de bits de dados de "10110010" mostrado na Fig. 14G. Neste caso, a modulação produz uma forma de onda de código FM e uma forma de onda ondulante (forma de onda sinusoidal), que são mostrados nas Figs. 14H e 141, respectivamente.
Deve salientar-se que a modulação também pode produzir uma forma de onda de código FM e uma forma de onda ondulante sinusoidal, que são mostradas nas Figs. 14J e 14K respectivamente, invertendo as polaridades dos padrões do código 69 FM e da forma de onda ondulante nas Figs. 14H e 141, respectivamente. A estrutura de um bloco ECC de informação de tempo de expedição é descrita com referência à Fig. 15. 0 bloco de dados ECC de informação de tempo de expedição compreende, fisicamente, cerca de dois sectores. De um ponto de vista do conteúdo, o bloco de dados inclui um sub-bloco de informação de tempo de expedição real (ou dados pré-gravados) e um sub-bloco de dados de controlo relacionados com a informação de tempo de expedição real (dados de controlo pré-gravados).
Como mostrado na Fig. 15, o sub-bloco de dados pré-gravados compreende duas unidades, ocupando, cada uma, um sector tendo um tamanho de 2 Kbytes. As duas unidades formam o sub-bloco tendo um tamanho de 4 Kbyte (= 2048 bytes/sector x 2 sectores).
Um EDC (Código de Detecção de Erro) de 4 bytes é adicionado a cada sector para formar uma unidade de trama de dados. 2 unidades de trama de dados formam uma trama de dados tendo um tamanho de 2052 (= 2048 + 4) bytes/unidade de trama de dados χ 2 unidades de trama de dados. A trama de dados é, ainda, codificada para produzir uma unidade de trama de dados codificada.
Em seguida, a trama de dados codificada é submetida a um processo de codificação Reed-Solomon para gerar um bloco de dados de 216 linhas e 19 colunas. 32 linhas de paridade são, ainda, adicionadas ao bloco de dados para gerar um sub-bloco LDC Código de Longa Distância) de (216 + 32) linhas e 19 colunas. O sub-bloco LDC é um bloco RS (248, 216, 33) x 19. 70
Em seguida, um agrupamento LDC de 248 linhas χ 19 colunas (19 bytes) é formado a partir do sub-bloco LDC.
As Figs. 16A e 16B são diagramas que mostram um processo para codificar o sub-bloco de dados pré-gravados para o sub-bloco LDC.
Os dados pré-gravadas de 4 Kbytes mostrados na Fig. 16A são submetidos a um processo de codificação ECC para produzir o sub-bloco LDC mostrado na Fig. 16B. Em pormenor, um EDC (Código de Detecção de Erro) de 4 bytes é adicionado a cada sector de 2048 bytes dos dados pré-gravadas. Os dois sectores de dados pré-gravadas são, depois, codificados num sub-bloco LDC. Como mencionado acima, o sub-bloco LDC é um bloco RS (248, 216, 33) χ 19. Um bloco RS (248, 216, 33) χ 19 é um bloco que é composto pelo código RS (Reed-Solomon) com um comprimento de código de 248 nibbles, um tamanho de dados de 216 nibbles e uma distância de código de 33 nibbles e tem um tamanho de bloco de 19 palavras de código.
Por outro lado, o sub-bloco de dados de controlo pré-gravados tem um tamanho de 48 bytes (= 24 bytes/unidade χ 2 unidades) como mostrado na Fig. 15. Números de unidade de endereço tendo um tamanho de 72 bytes (9 bytes/endereço χ 8 endereços) são adicionados ao sub-bloco de dados de controlo pré-gravados para gerar uma unidade de codificação tendo um tamanho de 120 bytes (= 48 bytes + 72 bytes).
Os 120 bytes são submetidos ao processo de codificação Reed-Solomon para produzir um bloco de acesso de 30 linhas χ 4 colunas. 71
Depois, adicionam-se 32 linhas de paridade para formar um sub-bloco BIS (Sub-Código Indicador de Rajada de Erros). 0 sub-bloco BIS é um bloco RS (62, 30, 33) x 4. Em seguida, um agrupamento BIS de 248 linhas χ 1 coluna (1 byte) é formado a partir do sub-bloco BIS.
As Figs. 16C e 16D são diagramas que mostram um processo para codificar os dados de controlo pré-gravados e o número de unidade de endereço, que têm um tamanho total de 120 bytes, para o sub-bloco BIS.
Isto quer dizer que os 120 bytes de dados mostrado na Fig. 16C são submetidos a um processo de codificação ECC para gerar o sub-bloco BIS mostrado na Fig. 16D. Como mencionado acima, o sub-bloco BIS é um bloco RS (62, 30, 33) χ 4. Um bloco RS (62, 30, 33) χ 4 é um bloco que é composto pelo código RS (Reed-Solomon) com um comprimento de código de 62 nibbles, um tamanho de dados de 30 nibbles e uma distância de código de 33 nibbles e tem um tamanho de bloco de quatro palavras de código.
Como mostrado na Fig. 15, os agrupamentos LDC e BIS, compreendem, cada um, 248 linhas, constituindo, cada uma, uma trama de dados. Uma trama de dados do agrupamento LDC compreende 19 bytes, enquanto uma trama de dados do agrupamento BIS compreende 1 byte.
Assim, uma trama de dados combinada compreende 20 bytes (= 19 bytes + 1 byte) . Como mostrado na figura, o BIS tendo um tamanho de 1 byte é colocado à frente da trama de dados combinada. O BS é seguido pelo LDC tendo um tamanho de 19 bytes. 248 linhas ou 248 tramas de dados tendo, cada uma, um tamanho de 20 bytes (= 160 bits) constituem um bloco ECC. 72
Cada uma das tramas de dados é submetida a um processo de modulação bifásica, em que uma sincronização de trama é adicionada para gerar uma trama de gravação. Em pormenor, a sincronização de trama tendo um tamanho de 8 bits é inserida no inicio dos dados de 20 bytes (160 bits) obtidos em resultado do processo de modulação bifásica para produzir uma estrutura consistindo em 336 bits de canal como resultado final do processo de modulação bifásica.
Deve salientar-se que, uma vez que não existe nenhum componente DC, no caso da modulação bifásica, não é necessário adicionar bits dcc à trama de dados.
Estas tramas de gravação constituem uma estrutura de dados a gravar numa pista como uma ranhura ondulante na zona PB no disco.
Em pormenor, a informação pré-gravada utilizada como informação de tempo de expedição é gravada na zona PB, que é uma área entre uma circunferência com um raio de 22,3 mm e uma circunferência com um raio de 23,1 mm, no caso de um disco tendo um diâmetro de 12 cm, como descrito anteriormente recorrendo à Fig. 2.
Para considerar apenas uma condição que obriga a que um bloco de dados de informação de tempo de expedição deve ser gravado no formato descrito acima na área da zona PB não excedendo o circulo de uma circunferência no disco, pode fazer-se com que a densidade de gravação de bits de canal seja menos densa, até um valor de cerca de 1,72 pm.
Isto quer dizer que a densidade de gravação de bits de canal pode ser reduzida a cerca de 1/28 vezes a densidade de gravação 73 de dados de utilizador obtida em resultado da modulação adoptando a técnica PP RLL (1, 7) . Consequentemente, a relação S/N de um sinal representando os bits de canal pode ser melhorada.
Uma vez que o BIS é um código tendo uma potência de correcção de erros extremamente excelente em comparação com o LDC, quase todos os erros são corrigidos. Assim, os símbolos que servem como apontadores de erros proporcionados por um BIS erróneo podem ser utilizados da seguinte forma.
Num processo de decodificação utilizando ECC, os BIS são descodificados em primeiro lugar. Assume-se que dois erros são detectados em BIS consecutivos. Neste caso, os dois erros são considerados como uma rajada de erros nos dados de 19 bytes ensanduichados pelos BIS consecutivos. Adicionam-se apontadores de erro aos dados de 19 bytes, apontando cada um para um dos erros. Em seguida, um processo de correcção de apagamento de apontadores com base em LDC é realizado utilizando estes apontadores de erro.
Desta forma, a potência de correcção de erros é aumentada relativamente à potência de correcção de erros utilizando apenas LDC. 0 BIS inclui, entre outros dados, informação de endereço. Numa zona de dados pré-gravados, a informação pré-gravada é armazenada como uma forma de ranhura ondulante. Assim, uma vez que a forma de ranhura ondulante não expressa informação de endereço, a informação de endereço incluída no BIS pode ser utilizada para criar um acesso. 74
Como é óbvio a partir da Fig. 15 (ou Figs. 16A a 16D) e Fig. 4 (ou Figs. 5A a 5D) , o formato ECC de dados de utilizador armazenados como marcas de mudança de fase utiliza os mesmos códigos que o formato ECC de informação de tempo de expedição. 0 facto de os formatos ECC partilharem os mesmos códigos implica que o processo de descodificação ECC de informação de tempo de expedição (ou informação pré-gravada) pode ser realizado pelo sistema de circuito para a realização do processo de descodificação ECC de reprodução de dados de utilizador armazenados como marcas de mudança de fase e também significa que a configuração de hardware do aparelho de accionamento de disco pode ser mais eficiente. A Fig. 17 é um diagrama explicativo que mostra a estrutura de um agrupamento compreendendo tramas de dados.
Cada linha mostrada na figura corresponde a uma trama de dados tendo um tamanho de 20 bytes, como descrito acima. Como explicado anteriormente, cada trama de dados é modulada para produzir um trama de gravação tendo um tamanho de 336 bits de canal. 248 linhas ou 248 tramas constituem um bloco ECC. Uma trama de inserção e uma trama de saída são adicionadas ao bloco ECC, respectivamente, antes e depois das 248 tramas para formar o agrupamento acima mencionado tendo 250 tramas. As tramas de inserção e saída são, cada uma, utilizadas como uma trama de ligação.
Além disso, como descrito acima, 8 endereços são, cada um, adicionados como um número de unidade de endereço. A parte LCD do agrupamento excluindo as tramas de inserção e saída compreende 248 tramas, que são divididas em oito grupos, tendo, 75 cada uma, 31 tramas, nomeadamente, trama 0 a trama 30. Os 8 endereços, nomeadamente, endereços tendo números de unidade de 0 a 7, são atribuídos, um a um, aos oito grupos.
Deve salientar-se que a estrutura de agrupamento dos dados pré-gravados mostrada na Fig. 17 é uma estrutura de agrupamento típica obtida ao adicionar as tramas de ligação em conformidade com a estrutura de agrupamento de dados de utilizador. A configuração de circuito de um sistema de processamento de descodificação empregue no aparelho de accionamento de disco pode ser concebida para a estrutura de agrupamento dos dados pré-gravados em conformidade com a estrutura de agrupamento de dados de utilizador.
No entanto, nem sempre é necessário conceber a estrutura de agrupamento dos dados pré-gravados (ou a informação de tempo de expedição) em conformidade com a estrutura de agrupamento de dados de utilizador, se a não conformidade não der origem a problemas.
Isto quer dizer que, uma vez que a informação de tempo de expedição é uma informação só de reprodução, que nunca é regravada, as tramas de ligação não são necessárias. Assim, com as tramas de ligação eliminadas, um agrupamento compreendendo apenas 248 tramas, como mostrado na Fig. 18, é também concebível.
No que se refere às Figs. 19 a 26, a descrição que se segue explica um processamento de conversão de séries de dados, tais como um processo de entrelaçamento realizado em sub-blocos LDC e BIS. 76
As Figs. 19 a 21 são diagramas explicativos utilizados para descrever o processamento de conversão realizado num sub-bloco LDC. Por outro lado, as Figs. 22A a 25 são diagramas explicativos utilizados para descrever o processamento de conversão realizado num sub-bloco BIS. A Fig. 26 é um diagrama explicativo utilizado para descrever o processamento de conversão que é realizado quando os dados dos sub-blocos LCD e BIS são gravados num disco.
A Fig. 19 é um diagrama explicativo utilizado para descrever um processo para converter dados pré-gravados C(g, h), utilizados como informação de tempo de expedição real em dados D(i, j) gravados numa memória, em que o índice g no intervalo de 0 — g < 2 indica um número de unidade e o índice h no intervalo de 0 h < 2052 indica um número de dados pré-gravados. O processamento de conversão é realizado com base em equações de conversão utilizando o número g de unidade e o número h de dados pré-gravados do seguinte modo: i = (g x 2,052 + h) % 216 j = (g x 2,052 + h)/216 em que o símbolo "/" indica um operador de divisão para encontrar um quociente j e o símbolo "%" indica um operador de divisão para encontrar um resto i de divisão. C (g, 2048) a C(g, 2051) são EDC (Códigos de Detecção de
Erro) para C(g, 0) a C(g, 2047).
Os dados pré-gravados de (2052 x 2) bytes incluindo EDC, 77 como mostrado na Fig. 15, sao convertidos em dados D(i, j) carregados para uma memória, como mostrado na Fig. 19, em que 0 S i £ 215 e 0 Si j ^ 18. As notações "0, 0" a "1, 2051" mostradas na Fig. 19 indicam os dados pré-gravados C(g, h). A Fig. 20 é um diagrama que mostra códigos dos dados D(i, j) de memória dos dados pré-gravados carregados numa memória, como descrito acima, em que o indice i é um número de código e o indice j é um número de byte. A parte sombreada correspondente a valores do índice i no intervalo de 216 ~ i ~ 247 representa 32 linhas de paridade adicionadas. A Fig. 21 é um diagrama que mostra posições b(s, t, u) , obtidas em resultado de um processo de conversão realizado nos dados D (i, j) de memória, como o mostrado na Fig. 20, em que o índice s é um AUN (Número de Unidade de Endereço) , o índice t é um número de trama e o índice u é um número de byte. 0 processo de conversão é realizado com base em equações de conversão utilizando o número s de unidade de endereço, o número t de trama e o número u de byte do seguinte modo: 1 = (s x 31 + t) j = (s x 31 + t + u - 1) % 19 em que 0 Se s < 8, 0 = t < 31 e 1 I u < 20.
As Figs. 22 a 25 são diagramas explicativos utilizados para descrever o processo de conversão realizado em dados de controlo 78 pré-gravadas utilizados como informação de adiçao & controlo para a informação de tempo de expedição. A Fig. 22 é um diagrama explicativo que mostra informação incluída num sub-bloco BIS.
Como descrito anteriormente, a informação BIS compreende informação de endereço e dados de controlo pré-gravados. A informação de endereço na informação BIS é mostrada na
Fig. 22A. Como mostrado na figura, um endereço num bloco ECC compreende oito campos de endereço, nomeadamente, campo de endereço n° 0 a campo de endereço n° 7. Cada um dos campos de endereço compreende 9 bytes. Por exemplo, o campo de endereço n° 0 compreende 9 bytes, nomeadamente, do byte 0-0 ao byte 0-8.
Os 4 MSB (Bytes Mais Significativos) de cada campo de endereço são utilizados para armazenar um valor de endereço que mostra um endereço de bloco ECC denominado AUN (Número de Unidade de Endereço).
Os 3 LSB (Bits Menos Significativos) do 5o byte em cada campo de endereço são utilizados para armazenar o número do campo de endereço.
Os 4 LSB (Bytes Menos Significativos) descendentes de cada campo de endereço são utilizados para armazenar bits de paridade para o campo de endereço.
Por outro lado, os dados de controlo pré-gravados na informação BIS são mostrados na Fig. 22B. Como mostrado na
figura, os dados de controlo pré-gravados num bloco ECC 79 compreendem 2 unidades, isto é, a unidade n° 0 e a unidade n° 1, que consistem, cada uma, em 24 bytes. Por exemplo, a unidade n° 0 é composta por 24 bytes, nomeadamente, do byte 0-0 ao byte 0-23.
Estes dados de controlo pré-gravados são reservados para utilização futura. A Fig. 23 é um diagrama explicativo utilizado para descrever o processamento para converter a informação I(s, v) de endereço do sub-bloco BIS e dados U(g, h) de controlo pré-gravados em dados B (i, j) de memória.
Na informação de endereço I(s, v) , o índice s é um AUN (Número de Unidade de Endereço) no intervalo de n° 0 a n° 7 e o índice v é um número de endereço, isto é, um número de byte no intervalo de 0 a 8.
Nos dados U(g, h) de controlo pré-gravados, por outro lado, o índice g é um número de unidade no intervalo de n° 0 a n° 1 e 0 índice h é um número de dados, isto é, um número de byte no intervalo de 0 a 23. O processamento de conversão para a informação de endereço é realizado com base em equações de conversão utilizando o número s de unidade de endereço e o número v de byte do seguinte modo: 1 = ((s x 31 + v) % 31) x 2 + ((s x 31 + v)/124) = (v % 31) x 2+ (s/4) j = (s x 31 + v) % 4 80 em que 0 = s<8e0=v<9.A informação de endereço é carregada para uma memória, sendo entrelaçada num intervalo de 18 linhas, isto é, no intervalo 0 i == 17.
Como para os dados de controlo pré-gravados, o processamento de conversão é realizado com base em equações de conversão utilizando o número g de unidade e o número h de byte do seguinte modo: i = (g x 24 + h) % 12 + 18 j = (g x 24 + h)/12 em que 0r=ig<2e0 = h<24. Os dados de controlo pré-gravados são carregados para uma memória num intervalo de 12 linhas, isto é, no intervalo 18 = i = 29. A Fig. 24 é um diagrama que mostra informação de endereço e dados de controlo pré-gravados, que são carregados numa memória como descrito acima, em termos de dados B(i, j) de memória, em que os índices i e j são um número de código e um número de byte, respectivamente.
Uma parte sombreada correspondente ao valor do índice i no intervalo 30 = i = 61 representa 32 linhas de paridade adicionadas. A Fig. 25 é um diagrama que mostra o processamento para converter os dados B(i, j) de memória, como o mostrado na Fig. 24, em posições b(s, t, u) no disco, em que os índices s, t e u 81 sao um AUN (Número de Unidade de Endereço), um número de trama e um número de byte, respectivamente. 0 processamento de conversão é realizado com base em equações de conversão utilizando o número s de unidade de endereço, o número t de trama e o número u de byte definido como 0 do seguinte modo: 1 = ((s x 31 + t) % 31) x 2 + ((s x 31 + t)/124 = (t % 31) x 2 + (s/4) j = (s x 31 + t) % 4 em que 0 Ss s < 8, 0 = t < 31 e u = 0.
Os dados nas posições b(s, t, u) mostrados na Fig. 21 representam resultados de um processo para converter um sub-bloco LDC e os dados nas posições b(s, t, u) mostrados na Fig. 25 representam os resultados de um processo para converter um sub-bloco BIS em conjunto a partir de tramas gravadas no disco, como mostrado na Fig. 26.
Deve salientar-se que as regras de conversão de processamento de dados para converter a informação de tempo de expedição também são aplicáveis aos dados de utilizador. A propósito, a descrição acima explica o caso típico da informação de tempo de expedição, no qual um bloco ECC é construído como uma unidade de 4 Kbytes de dados pré-gravados. No entanto, um bloco ECC construído como uma unidade de 8 Kbytes de dados pré-gravados também é concebível. 82 A estrutura de um bloco ECC construído como uma unidade de 8 Kbytes de dados pré-gravados é explicada referindo à Fig. 27.
Neste caso, o bloco de dados ECC de informação de tempo de expedição compreende, fisicamente, cerca de quatro sectores.
Assim, o sub-bloco de dados pré-gravados inclui quatro tramas, cada ocupando, um sector com um tamanho de 2 Kbytes. As quatro tramas formam o sub-bloco tendo um tamanho de 8 Kbytes (= 2048 bytes/sector χ 4 sectores).
Um EDC de 4 bytes (Código de Detecção de Erro) é adicionado a cada sector para formar uma unidade de trama de dados. 4 unidades de trama de dados formam uma trama de dados tendo um tamanho de 2052 (= 2048 + 4) bytes/unidade de trama de dados χ 4 unidades de trama de dados. A trama de dados é, ainda, codificada para produzir uma trama de dados codificada.
Em seguida, a trama de dados codificada é submetida a um processo de codificação Reed-Solomon para gerar um bloco de dados de 216 linhas e 38 colunas. 32 linhas de paridade são, ainda, adicionadas ao bloco de dados para gerar um sub-bloco LDC
(Código de Longa Distância) de (216 + 32) linhas e 38 colunas. O sub-bloco LDC é um bloco RS (248, 216, 33) χ 38, que é composto pelo código RS (Reed-Solomon) com um comprimento de código de 248 nibbles, um tamanho de dados de 216 nibbles e uma distância de código de 33 nibbles e tem um tamanho de bloco de 38 palavras de código.
Em seguida, um agrupamento LDC de 496 linhas χ 19 colunas (19 bytes) é formado a partir do sub-bloco LDC. 83
Por outro lado, o sub-bloco de dados de controlo pré-gravados tem um tamanho de 96 bytes (= 24 bytes/unidade x 4 unidades). Números de endereço de unidade tendo um tamanho de 144 bytes (9 bytes/endereço x 16 endereços) são adicionados ao sub-bloco de dados de controlo pré-gravados para gerar uma unidade de codificação tendo um tamanho de 240 bytes (= 96 bytes + 144 bytes).
Os 240 bytes são submetidos ao processo de codificação de Reed-Solomon para produzir um bloco de acesso de 30 linhas χ 8 colunas.
Depois, 32 linhas de paridade são adicionadas para formar um sub-bloco BIS (Sub-Código Indicador de Rajada de Erros). As palavras de código são 8. 0 sub-bloco BIS é um bloco RS (62, 30, 33) χ 8 que é composto pelo código RS (Reed-Solomon) com um comprimento de código de 62 nibbles, um tamanho de dados de 30 nibbles e uma distância de código de 33 nibbles e tem um tamanho de bloco de oito palavras de código. Em seguida, um agrupamento BIS de 496 linhas χ 1 coluna (1 byte) é formado a partir do sub-bloco BIS.
Os agrupamentos LDC e BIS incluem, cada um, 498 linhas, constituindo, cada uma, uma trama de dados. Uma trama de dados do agrupamento LDC compreende 19 bytes, enquanto uma trama de dados do agrupamento BIS compreende 1 byte.
Assim, uma trama de dados combinada compreende 20 bytes (= 19 bytes + 1 byte) . Como mostrado na figura, o BIS tendo um tamanho de 1 byte é colocado no inicio da trama de dados combinada. O BIS é seguido pelo LDC tendo um tamanho de 84 19 bytes. 496 linhas ou 496 tramas de dados tendo, cada uma, um tamanho de 20 bytes constituem um bloco ECC.
Cada uma das tramas de dados é submetida a um processo de modulação bifásica, no qual uma sincronização de trama é adicionada para gerar uma trama de gravação. Em pormenor, a sincronização de trama tendo um tamanho de 8 bits é inserida no inicio dos dados de 20 bytes (160 bits) obtidos em resultado do processo de modulação bifásica para produzir uma estrutura consistindo em 336 bits de canal como um resultado final do processo de modulação bifásica.
Deve salientar-se que, uma vez que não existe nenhum componente DC, no caso da modulação bifásica, não é necessário adicionar bits dcc à trama de dados.
Estas tramas de gravação constituem uma estrutura de dados a gravar como uma ranhura ondulante numa pista, na zona PB no disco.
Em pormenor, a informação pré-gravada utilizada como informação de tempo de expedição é gravada na zona PB, que é uma área entre uma circunferência com um raio de 22,3 mm e uma circunferência com um raio de 23,1 mm, no caso de um disco tendo um diâmetro de 12 cm, como descrito anteriormente recorrendo à Fig. 2.
Considerando apenas uma condição que obriga a que um bloco de dados de informação de tempo de expedição deva ser gravado, no formato descrito acima, na área da zona PB não excedendo o circulo de uma circunferência do disco, pode fazer-se com que a densidade de gravação de bits de canal seja menos densa, tendo 85 um valor de cerca de 0,86 μιη. Isto quer dizer que a densidade de gravação de bits de canal pode ser reduzida para cerca de 1/14 vezes a densidade de gravação de dados de utilizador obtida em resultado da modulação adoptando a técnica PP RLL (1,7). Consequentemente, a relação S/N de um sinal representando os bits de canal pode ser melhorada.
Além disso, também neste caso, o formato ECC de dados de utilizador armazenados como marcas de mudança de fase utiliza os mesmos códigos que o formato ECC de informação de tempo de expedição. A Fig. 28 é um diagrama que mostra a estrutura de um agrupamento compreendendo tramas de dados.
Cada linha mostrada na figura corresponde a uma trama de dados tendo um tamanho de 20 bytes, como descrito acima. Como explicado anteriormente, cada trama de dados é modulada para produzir uma trama de gravação tendo um tamanho de 336 bits de canal. 496 linhas ou 496 tramas constituem um bloco ECC. Uma trama de inserção e uma trama de saída são adicionadas ao bloco ECC, respectivamente, antes e depois das 496 tramas para formar o agrupamento acima mencionado tendo 498 tramas. As tramas de inserção e saída são, cada uma, utilizadas como trama de ligação.
Além disso, como descrito acima, 16 endereços são, cada um, adicionados como um número de unidade de endereço. A parte LDC do agrupamento excluindo as tramas de inserção e saída compreende 496 tramas, que são divididas em 16 grupos, tendo, cada um, 31 tramas, nomeadamente, da trama 0 à trama 30. Os 16 endereços, nomeadamente, endereços tendo números de unidades de 0 a 15, são atribuídos, um a um, aos 16 grupos. 86
Deve salientar-se que a estrutura de agrupamento dos dados pré-gravados mostrada na Fig. 28 é uma estrutura de agrupamento típica obtida ao adicionar as tramas de ligação em conformidade com a estrutura de agrupamento de dados de utilizador. A estrutura de agrupamento de dados pré-gravadosem conformidade com a estrutura de agrupamento de dados de utilizador e passível de ser adoptada à concepção da configuração de circuito de um sistema de processamento de descodificação empregue no aparelho de accionamento de disco.
No entanto, nem sempre é necessário conceber a estrutura de agrupamento dos dados pré-gravados (ou a informação de tempo de expedição) em conformidade com a estrutura de agrupamento de dados de utilizador, se a não conformidade não der origem a problemas.
Isto quer dizer que, uma vez que a informação de tempo de expedição é uma informação só de reprodução, que nunca é regravada, as tramas de ligação não são necessárias. Assim, sendo as tramas de ligação eliminadas, um agrupamento compreendendo apenas 496 tramas, como mostrado na Fig. 29, é também concebível.
As Figs. 30 e 31 são diagramas explicativos que mostram sincronizações de trama dos blocos ECC de 4 Kbytes ou 8 Kbytes de informação de tempo de expedição.
Como mostrado na Fig. 30, há sete tipos de sincronização FS de trama, nomeadamente, de FSO a FS6. Cada uma das sincronizações FSO a FS6 de tramas é um padrão irregular da modulação de código FM. O padrão consiste em 16 bits de canal. Oito dos 16 bits de canal são "11001001", servindo como um corpo 87 de sincronização. Os restantes 8 bits de canal formam uma ID de sincronização identificando a sincronização de trama.
Expresso em termos de bits de dados, por exemplo, a ID de sincronização da sincronização FSO de trama são 3 bits "000" e 1 bit de paridade, que é 0, neste caso. Estes 3 bits de dados e o bit de paridade são submetidos a um processo de modulação de código FM e resultam nos 8 bits de canal "10101010".
Os 8 bits de canal para cada uma das outras sincronizações FS1 a FS7 de tramas são obtidos da mesma forma que a da sincronização FSO de trama. Isto quer dizer que os 3 bits de dados "000" e 1 bit de paridade de cada sincronização de trama são submetidos a um processo de modulação de código FM para resultar em 8 bits de canal para a sincronização de trama.
Assim, a distância de código dos dados de bit passa a ser de 2 nibbles ou mais, para que um erro de 1 bit não faça com que uma ID de sincronização seja interpretada como outra ID de sincronização.
Numa operação de gravação de uma sincronização FS de trama, a sincronização FS de trama é submetida a uma conversão NRZI antes de ser gravada. A Fig. 31 é um diagrama que mostra o mapeamento de sincronizações de trama.
Como descrito acima, no caso de um bloco ECC construído como uma unidade de 4 Kbytes, um bloco ECC incluindo 248 tramas é dividido em oito grupos tendo, cada um, 31 tramas. No caso de um bloco ECC construído como uma unidade de 8 Kbytes, por outro 88 lado, um bloco ECC incluindo 496 tramas é dividido em 16 grupos tendo, cada um, 31 tramas. Em qualquer caso, um bloco ECC é dividido em grupos tendo, cada um, 31 tramas.
Os números 0 a 30 de trama são atribuídos, respectivamente, às 31 tramas de cada grupo. Para o número 0 de trama, utiliza-se uma FSO na forma de uma sincronização de trama especial não utilizada para outros números de trama. Assim, a sincronização FSO de trama permite que o início de uma trama de endereço seja detectado e, por conseguinte, a sincronização de endereço seja estabelecida.
As sincronizações FS1 a FS6 de trama são atribuídas a números 1 a 30 de trama , como mostrado na Fig. 31. Esta atribuição das sincronizações FS1 a FS6 de trama permite a detecçao do início de uma trama de endereço mesmo que não se detecte a sincronização FSO de trama. 6. Aparelho de Accionamento de Disco A descrição que se segue explica um aparelho de accionamento de disco apto a gravar e reproduzir dados em e desde o disco acima descrito. A Fig. 32 é um diagrama de blocos que mostra a configuração do aparelho de accionamento de disco. Um disco 100 mostrado na Fig. 32 é o disco implementado pela forma de realização descrita acima. O disco 100 é montado sobre uma mesa giratória não mostrada na figura. Em operações de gravação e reprodução, o disco 100 é 89 rodado por um motor 2 de veio com a uma velocidade linear constante (CLV).
Em seguida, um dispositivo 1 de leitura óptica lê a informação ADIP embebida na zona RW do disco 100 como uma forma ondulante de uma pista de ranhura. Além disso, o dispositivo 1 de leitura óptica também lê informação pré-gravada embebida na zona PB do disco 100, como uma forma ondulante de uma pista de ranhura.
Numa operação de gravação, o dispositivo 1 de leitura óptica grava dados de utilizador na zona RW como marcas de mudança de fase. Numa operação de reprodução, por outro lado, o dispositivo 1 de leitura óptica lê as marcas de mudança de fase de gravação. 0 dispositivo 1 de leitura óptica inclui um díodo laser, um fotodetector, uma objectiva e um sistema óptico, que não é mostrado na figura. O díodo laser serve como uma fonte de feixe laser. 0 fotodetector detecta um feixe reflectido. A objectiva serve como uma extremidade de saída de um feixe laser. O sistema óptico faz com que o feixe de laser irradie a superfície de gravação do disco 100 por meio da objectiva e conduz o feixe reflectido para o fotodetector. 0 díodo laser gera o assim denominado laser de cor azul tendo um comprimento de onda de 405 nm. 0 sistema óptico tem uma NA de 0,85. A objectiva é presa ao dispositivo 1 de leitura óptica por um mecanismo de 2 veios de modo a que a lente possa ser deslocada nas direcções de seguimento e focagem. O próprio dispositivo 1 de leitura óptica pode ser deslocado por um 90 mecanismo 3 de rosca na direcção radial do disco 100. O diodo laser empregue no dispositivo 1 de leitura óptica é accionado por um sinal de accionamento, isto é, por uma corrente de excitação, emitida por um excitador 13 de laser para gerar um laser.
Informação transmitida por um feixe reflectido a partir do disco 100 é detectada pelo fotodetector, que converte a informação num sinal eléctrico e emite o sinal para um circuito 4 de matriz. O circuito 4 de matriz inclui um circuito de conversão corrente-tensão e um circuito de processamento de matriz/amplificação. O circuito de conversão corrente-tensão converte correntes emitidas por uma pluralidade de dispositivos de recepção de luz, servindo, cada um, como um meio de fotodetecção, numa tensão. O circuito de processamento de matriz/amplificação realiza um processamento de matriz na tensão recebida do circuito de conversão corrente-tensão para gerar sinais necessários, tais como um sinal de alta frequência (ou um sinal de dados reproduzido), um sinal de erro de foco e um sinal de erro de seguimento. O sinal de alta frequência representa dados reproduzidos. O sinal de erro de focagem e o sinal de erro de seguimento são utilizados para a execução de servo-controlo. Além disso, o circuito de processamento de matriz/amplificação também gera um sinal representando uma forma ondulante da ranhura, isto é, um sinal de amplificação simétrica obtido em resultado da detecção da forma ondulante da ranhura. O circuito 4 de matriz emite o sinal de dados reproduzidos para um circuito 5 leitor/gravador, o sinal de erro de foco, bem como o sinal de erro de seguimento, para um circuito 11 de servocomando e o sinal de amplificação simétrica para um circuito 8 de ondulação. 91 0 circuito 5 leitor/gravador executa processos no sinal de dados reproduzidos para reproduzir dados lidos como marcas de mudança de fase e emite os dados para um circuito 6 de modulação/desmodulação. Os processos incluem o processamento de conversão binária e processamento de geração de relógio de reprodução com base numa técnica PLL. 0 circuito 6 de modulação/desmodulação inclui um elemento funcional servindo como um descodificador numa operação de reprodução e um elemento funcional servindo como um codificador numa operação de gravação. Numa operação de reprodução, o circuito 6 de modulação/desmodulação realiza um processo para desmodular códigos limitados de comprimento de sequência com base num sinal de relógio de reprodução como um processo de descodificação.
Um codificador/descodificador 7 ECC realiza um processo de codificação ECC para adicionar códigos de correcção de erros a dados a gravar numa operação de gravação. Numa operação de reprodução, por outro lado, o codificador/descodificador 7 ECC realiza um processo de descodificação ECC para corrigir erros de dados reproduzidos. Em pormenor, numa operação de reprodução, os dados desmodulados pelo circuito 6 de modulação/desmodulação são armazenados numa memória interna. Os dados armazenados na memória interna são, depois, submetidos a processos, tais como processamento de detecção/correcção de erros e processamento de desentrelaçamento para gerar dados reproduzidos.
Os dados reproduzidos completando o processo de descodificação ECC realizado pelo codificador/descodificador 7 ECC são, finalmente, lidos para serem transferidos para um 92 sistema 20 AV (Audiovisual) de acordo com um comando emitido por um controlador 10 de sistema. 0 sinal de amplificação simétrica emitido pelo circuito 4 de matriz como um sinal representando a forma ondulante da ranhura é processado pelo circuito 8 de ondulação. Mais especificamente, no circuito 8 de ondulação, o sinal de amplificação simétrica transportando informação ADIP é submetido a um processo de desmodulação MSK para gerar um fluxo de dados compondo um endereço ADIP em resultado da desmodulação. O fluxo de dados é fornecido a um descodificador 9 de endereço. O descodificador 9 de endereço descodifica o fluxo de dados recebidos para, desse modo, produzir um valor de endereço e fornece o valor de endereço ao controlador 10 de sistema. O circuito 8 de ondulação também realiza um processo de geração de relógio com base numa técnica PLL no sinal de amplificação simétrica representando a forma ondulante da ranhura para gerar um sinal de relógio. Por exemplo, o sinal de relógio gerado é um sinal de relógio de codificação fornecido a uma variedade de componentes a utilizar numa operação de gravação. O sinal de amplificação simétrica emitido pelo circuito 4 de matriz para o circuito 8 de ondulação, como um sinal representando a forma ondulante da ranhura é um sinal de amplificação simétrica transportando informação pré-gravada lida a partir da zona PB. No circuito 8 de ondulação, esse sinal de amplificação simétrica é submetido a um processo de filtragem passa-banda e a um processo de desmodulação de código FM antes de ser fornecido ao circuito 5 leitor/gravador como um fluxo de 93 código FM. No circuito 5 leitor/gravador, o fluxo de código FM é submetido a um processo de remodelação da forma de onda antes de ser fornecido ao codificador/descodificador 7 ECC, gue realiza processos de descodificação e desentrelaçamento ECC para extrair informação pré-gravada (isto é, informação de tempo de expedição). A informação de tempo de expedição extraída é, por fim, fornecida ao controlador 10 de sistema. O controlador 10 de sistema realiza um processamento, tal como vários ajustes e protecção de direitos, com base na informação pré-gravada lida. O controlador 10 de sistema também emite um sinal CT de controlo para o circuito 8 de ondulação. O sinal CT de controlo obriga o circuito 8 de ondulação a comutar o processamento de um processo para desmodular informação ADIP para um processo para desmodular informação de tempo de expedição ou vice-versa. A Fig. 33 é um diagrama de blocos gue mostra uma configuração típica do circuito 8 de ondulação. O sinal PP de amplificação simétrica recebido do circuito 4 de matriz é transferido para uma unidade 64 de PLL por meio de um filtro 61 passa-banda. Tipicamente, a unidade 64 de PLL realiza um processo de conversão binária no componente de portadora PP do sinal de amplificação simétrica que o filtro 61 passa-banda deixou passar antes de um processo PLL para gerar um sinal CLK de relógio com base na forma ondulante da ranhura. Como mencionado acima, o sinal PP de amplificação simétrica representa a forma ondulante da ranhura. 94
Como descrito anteriormente com referência à Fig. 3, no entanto, o período de ondulação da zona RW é 69T enquanto o período de ondulação da zona PB é 36T. Isto é, a frequência de portadora ondulante da zona RW é diferente da da zona PB.
Por esta razão, o controlador 10 de sistema emite o sinal CT de controlo para comutar o filtro 61 passa-banda de uma banda de passagem para a operação de gravação ou reprodução de dados para ou a partir da zona RW para uma banda de passagem para a operação de reprodução de dados a partir da zona BP ou vice-versa.
Consequentemente, a unidade 64 de PLL gera o sinal CLK de relógio com uma frequência correspondente ao período de ondulação de 69T numa operação de gravação ou reprodução de dados para ou a partir da zona RW ou com uma frequência correspondente ao período de ondulação de 36T numa operação de reprodução de dados da zona PB. O sinal PP de amplificação simétrica recebido do circuito 4 de matriz é também fornecido a um filtro 62 passa-banda para a extracção de um componente tendo uma frequência de portadora e um componente tendo uma frequência que é 1,5 vezes a frequência de portadora. Esses componentes são fornecidos a um desmodulador MSK 65. O desmodulador 65 MSK realiza um processamento de desmodulação MSK através da realização de, entre outros processos, um processo para multiplicar uma onda modulada em MSK pelo componente de portadora e um processo de filtragem. Em resultado do processamento de desmodulação MSK, o desmodulador 65 MSK emite dados modulados transportando um endereço ADIP para o descodificador 9 de endereço, que descodifica os dados para produzir o valor do endereço ADIP. Deve salientar-se que o 95 processamento de desmodulação MSK baseia-se no sinal CLK de relógio tendo a frequência correspondente ao período de ondulação de 69T. 0 sinal PP de amplificação simétrica recebido do circuito 4 de matriz é também fornecido a um filtro 63 passa-banda para a extracção de um componente de sinal modulado em bifase (modulado em FM) a fornecer a um desmodulador 66 de FM, que, depois, desmodula o componente de sinal. Um sinal obtido em resultado da desmodulação é fornecido ao circuito 5 leitor/gravador. Deve salientar-se que o processamento de desmodulação MSK baseia-se no sinal CLK de relógio tendo a frequência correspondente ao período de ondulação de 36T.
Como descrito acima, o controlador 10 de sistema emite o sinal CT de controlo para o circuito 8 de ondulação tendo esta configuração, controlando uma operação para comutar o sinal CLK de relógio da frequência correspondente ao período de ondulação de 36T para a frequência correspondente ao período de ondulação de 69T ou vice-versa. Isto é, numa operação de reprodução de dados a partir da zona PB do disco 100, o desmodulador 66 de código FM é utilizado para realizar um processo de desmodulação para a reprodução de informação de tempo de expedição. Numa operação de reprodução de dados a partir da zona RW do disco 100, por outro lado, o desmodulador 65 MSK é utilizado para realizar um processo de desmodulação para a reprodução de um endereço ADIP.
Numa operação de gravação do aparelho de accionamento de disco mostrado na Fig. 32, os dados a gravar são recebidos do sistema 20 AV. Os dados a gravar são armazenados numa memória tampão empregue no codificador/descodificador 7 ECC. 96 0 codificador/descodificador 7 ECC codifica os dados armazenados temporariamente a gravar através da realização de um processamento incluindo um processo para adicionar códigos de correcção de erros, um processo de entrelaçamento e um processo para adicionar sub-códigos. Isto é, o codificador/descodificador 7 ECC realiza os processos de codificação para gerar um bloco ECC explicado anteriormente recorrendo à Fig. 4.
Em seguida, os dados completando os processos de codificação de ECC são submetidos a um processo de modulação adoptando uma técnica PP RLL (1, 7) no circuito 6 de modulação/desmodulação antes de serem fornecidos ao circuito 5 leitor/gravador.
Um sinal de relógio de codificação para servir como um sinal de relógio de referência para estes processos de codificação realizados numa operação de gravação é um sinal de relógio gerado a partir do sinal de amplificação simétrica representando a forma ondulante da ranhura, como descrito acima.
No circuito 5 de leitor/gravador, o resultado dos processos de codificação representando dados a gravar é submetido a um processamento de compensação de gravação incluindo um processo para ajustar finamente uma potência de gravação para um valor ideal para as características de uma camada de gravação do disco 100, da forma do ponto do feixe laser, da velocidade linear de gravação e semelhantes, e um processo para ajustar a forma de onda de impulsos de excitação de laser. Em seguida, os dados a gravar são fornecidos ao excitador 13 de laser, como impulsos de excitação de laser. 97 0 excitador 13 de laser transfere os impulsos de excitação de laser para o diodo laser empregue no dispositivo 1 de leitura óptica para excitar o diodo de modo a gerar um feixe laser. Consequentemente, os alvéolos (ou marcas de mudança de fase), representando os dados a gravar são criados no disco 100.
Deve salientar-se que o excitador 13 de laser tem o assim denominado circuito APC (Controlo de Potência Automático) para controlar uma saida de laser com um nível constante, independente da temperatura ambiente e de outros factores, por monitorização da potência da saída de laser a partir de uma saída gerada por um detector de monitorização de potência de laser proporcionado no dispositivo 1 de leitura óptica. Em pormenor, o circuito APC ajusta a saída de laser para um valor alvo definido para uma operação de gravação ou reprodução. Os valores alvo das saídas de laser para operações de gravação e reprodução são definidos pelo controlador 10 de sistema. O circuito 11 de servocomando gera uma variedade de sinais de servocomando, tais como sinais de focagem, de seguimento e de enroscamento com base no sinal de erro de focagem e sinal de erro de seguimento, que são recebidos do circuito 4 de matriz, realizando operações de servocomando.
Em pormenor, o circuito 11 de servocomando gera um sinal de comando de focagem e um sinal de comando de seguimento de acordo com o sinal de erro de focagem e o sinal de erro de seguimento para excitar, respectivamente, uma bobina de focagem e uma bobina de seguimento, que são empregues no mecanismo de dois veios do dispositivo 1 de leitura óptica. Assim, o dispositivo 1 de leitura óptica, o circuito 4 de matriz, o circuito 11 de servocomando e o mecanismo de dois veios formam um circuito de 98 servocomando fechado de seguimento e um circuito de servocomando fechado de focagem.
Além disso, o circuito 11 de servocomando desliga o circuito de servocomando fechado de seguimento e emite um sinal de comando de salto para realizar uma operação de salto de pista de acordo com um comando de salto de pista recebido do controlador 10 de sistema.
Além disso, o circuito 11 de servocomando gera um sinal de comando de enroscamento com base num sinal de erro de enroscamento obtido como um componente de baixa frequência do sinal de erro de seguimento e num sinal de controlo de execução de acesso recebido do controlador 10 de sistema. O sinal de comando de enroscamento acciona o mecanismo 3 de rosca. O mecanismo 3 de rosca é um mecanismo incluindo um veio principal para prender o dispositivo 1 de leitura óptica, um motor de enroscamento e uma engrenagem de transmissão, que não são mostrados na figura. 0 motor de enroscamento é accionado de acordo com o sinal de comando de enroscamento que faz deslizar o dispositivo 1 de leitura óptica ao longo de uma distância necessária. O circuito 12 de servocomando de veio executa um controlo para rodar o motor 2 de veio com uma CLV. O circuito 12 de servocomando de veio recebe, enquanto informação sobre a actual velocidade de revolução do motor 2 de veio, um sinal de relógio obtido em resultado de um processo PLL realizado no sinal representando a forma ondulante da ranhura. O circuito 12 de servocomando de veio compara a informação sobre a 99 actual velocidade de revolução com informação sobre uma CLV de referência predeterminada para gerar um sinal de erro de veio.
Além disso, numa operação de reprodução de dados, um sinal de relógio de reprodução gerado por uma unidade de PLL empregue no circuito 5 leitor/gravador (isto é, um sinal de relógio que serve como um sinal de referência num processo de descodificação) é utilizado como informação sobre a velocidade de revoluções do motor 2 de veio. Ao comparar esta informação sobre a velocidade de revolução com informação sobre a velocidade CLV de referência, também se pode gerar um sinal de erro de veio.
Depois, o circuito 12 de servocomando de veio emite um sinal de accionamento de veio de acordo com o sinal de erro de veio para realizar uma rotação CLV do motor 2 de veio.
Além disso, o circuito 12 de servocomando de veio também pode gerar um sinal de accionamento de veio de acordo com um sinal de controlo de impulso de veio/travão recebido do controlador 10 de sistema, de modo a implementar operações, tais como uma activação, uma terminação, uma aceleração, uma desaceleração e outras do motor 2 de veio. A variedade de operações efectuadas pelo sistema de servocomando e sistema de gravação/reprodução, como descrito acima, são controladas pelo controlador 10 de sistema com base num microcomputador. O controlador 10 de sistema executa vários tipos de processamento de acordo com comandos emitidos pelo sistema 20 AV. 100
Quando o sistema 20 AV emite um comando de gravação para armazenamento de dados para o controlador 10 de sistema, por exemplo, o controlador 10 de sistema, em primeiro lugar, move o dispositivo 1 de leitura óptica para um endereço no qual se vão gravar dados. Em seguida, o codificador/descodificador 7 ECC e o circuito 6 de desmodulação são utilizados para realizar os processos de codificação dos dados recebidos do sistema 20 AV. Exemplos dos dados incluem dados de video e de áudio em conformidade com qualquer uma de uma variedade de técnicas, tais como a técnica MPEG2. Finalmente, os impulsos de excitação de laser gerados pelo circuito 5 leitor/gravador são fornecidos ao excitador 13 de laser de modo a gravar os dados.
Além disso, quando o sistema 20 AV emite um comando de leitura para o controlador 10 de sistema, solicitando uma transferência de determinados dados, tais como dados de video MPEG2 gravados no disco 100, para o sistema 20 AV, por exemplo, uma operação de busca é, em primeiro lugar, controlada com o endereço especificado do comando de leitura definido como um alvo a partir do qual se devem transferir os dados. Isto quer dizer que um comando de busca especificando o endereço é emitido para o circuito 11 de servocomando para dirigir o dispositivo 1 de leitura óptica para uma operação de acesso ao alvo indicado pelo endereço especificado no comando de busca.
Em seguida, o controlo de operação é executado para transferir os dados num segmento especificado no comando de leitura para o sistema 20 AV. Em pormenor, os dados pedidos são lidos do disco 100, submetidos a processos, tais como descodificação e armazenamento temporário, realizados pelo circuito 5 leitor/gravador, circuito 6 de desmodulação e codificador/descodificador 7 ECC e fornecidos ao sistema 20 AV. 101
Deve salientar-se que, em operações para gravar e reproduzir dados como marcas de mudança de fase para e do disco 100, o controlador 10 de sistema controla as operações de gravação e reprodução utilizando um endereço ADIP detectado pelo circuito 8 de ondulação e descodificador 9 de endereço. Além disso, o controlador 10 de sistema ordena ao codificador/descodificador 7 ECC que realize um processo de descodificação de correcção de erros num bloco ECC tendo a estrutura explicada anteriormente com referência à Fig. 4.
Além disso, num momento predeterminado, tal como no momento em que o disco 100 é colocado no aparelho de accionamento de disco, o controlador 10 de sistema executa o controlo para ler informação de tempo de expedição (isto é, informação pré-gravada) gravada como uma forma ondulante da ranhura na zona PB no disco 100.
Neste caso, em primeiro lugar, executa-se o controlo de uma operação de busca com a zona PB definida como alvo. Isto quer dizer que um comando é emitido para o circuito 11 de servocomando para mover o dispositivo 1 de leitura óptica para um acesso à circunferência mais interna do disco 100.
Em seguida, o dispositivo 1 de leitura óptica é levado a mover-se ao longo de uma pista de reprodução para obter um sinal de amplificação simétrica representado por uma informação de feixe reflectido. Finalmente, o circuito 8 de ondulação, o leitor/gravador 5 e o codificador/descodificador 7 ECC são utilizados para realizar processos de descodificação para obter os dados reproduzidos como informação pré-gravada. 102
Deve salientar-se que o controlador 10 de sistema também ordena ao codificador/descodificador 7 ECC para realizar um processo de descodificação de correcção de erros num bloco ECC tendo a estrutura explicada anteriormente com referência à Fig. 15 ou Fig. 27.
Além disso, o controlador 10 de sistema também realiza processos, tais como o processamento para definir uma potência de laser e processamento de protecção de cópias, com base na informação pré-gravada lida do disco 100, como descrito acima.
Deve salientar-se que, numa operação para reproduzir informação pré-gravada a partir da zona PB, o controlador 10 de sistema 10 controla acessos e reproduções utilizando informação de endereço incluída num agrupamento BIS lido como a informação pré-gravada. A propósito, na configuração típica mostrada na Fig. 32, o sistema 20 AV está ligado ao aparelho 30 de accionamento de disco. Deve salientar-se, no entanto, que o aparelho de accionamento de disco proporcionado pela presente invenção também pode ser ligado a um computador pessoal ou a outra peça de equipamento.
Além disso, o aparelho de accionamento de disco proporcionado pela presente invenção também pode não ser ligado a qualquer peça do equipamento. Neste caso, o aparelho de accionamento de disco é proporcionado com uma unidade de operação e uma unidade de exibição. A configuração de um elemento que serve como uma interface para entrada e saída de dados também é diferente da mostrada na Fig. 32. No caso de um aparelho de accionamento de disco autónomo deste tipo, o 103 processamento de gravação e reprodução é realizado de acordo com operações executadas pelo utilizador e uma unidade terminal de entrada e saída de vários tipos de dados tem que ser proporcionada. É desnecessário dizer que existem várias configurações possíveis para além da configuração típica. Por exemplo, as implementações do aparelho de accionamento de disco proporcionado pela presente invenção como um aparelho só de gravação e um aparelho só de reprodução são também concebíveis. 7. Método de Fabrico de Disco A descrição que se segue explica um método de fabrico do disco proporcionado pela presente invenção.
Os processos de fabrico de disco são classificados em duas grandes categorias, nomeadamente, o assim denominado processo de masterização e o assim denominado processo de replicação. 0 processo de masterização é uma série de processos até à conclusão de um disco mestre metálico denominado matriz de estampagem para ser utilizado no processo de replicação. Por outro lado, o processo de replicação é um processo utilizando a matriz de estampagem para produzir em série discos ópticos como cópias da matriz de estampagem.
Na prática, no processo de masterização, um material foto-resistente é aplicado sob a forma de uma película sensível à luz a um substrato de vidro triturado. Em seguida, o assim denominado processo de corte é realizado para criar alvéolos e 104 ranhuras por adopção de uma técnica de exposição desta película sensível à luz a um feixe laser.
No caso desta forma de realização, o processo de corte é realizado para criar uma ranhura tendo uma forma ondulante com base na informação pré-gravada numa parte correspondente à zona PB no lado da circunferência mais interna do disco e uma ranhura tendo uma forma ondulante com base em endereços ADIP numa parte correspondente à zona RW do disco. A informação pré-gravada a gravar na zona PB é preparada num processamento denominado pré-masterização. À medida que o processo de corte é completado, realiza-se o processamento predeterminado, tal como um processo de desenvolvimento. Após o processo de desenvolvimento, a informação é transferida para a superfície metálica do substrato de vidro por adopção de uma técnica de electrofusão ou semelhante para criar uma matriz de estampagem, que será necessária pósteriormente para fabricar discos como cópias da matriz de estampagem.
No processo de replicação após o processo de masterização, um produto de disco final é fabricado através da realização de um processamento incluindo os passos de transferência de informação para um substrato de resina por adopção, tipicamente, de um método de injecção utilizando esta matriz de estampagem, geração de uma película reflectora sobre o substrato de resina e fabrico do substrato de resina com a forma desejada do disco.
Como mostrado na Fig. 34, um aparelho de corte para a realização do processo de corte inclui um gerador 71 de 105 informação pré-gravada, um gerador 72 de endereços, uma unidade 73 de comutação, uma unidade 74 de corte e um controlador 70. 0 gerador 71 de informação pré-gravada emite a informação pré-gravada preparada no processo de pré-masterização. O gerador 72 de endereços gera endereços absolutos sequencialmente. A unidade 74 de corte inclui componentes 82, 83 e 84 de unidade óptica, um rotador/transportador 85 de substrato, um processador 81 de sinal e um sensor 86. A unidade óptica constituída por componentes 82, 83 e 84 irradia um feixe laser para o substrato 101 de vidro coberto por um material foto-resistente para executar o processo de corte. O rotador/transportador 85 de substrato faz rodar o substrato 101 de vidro e faz deslizar o substrato 101 para o transportar entre locais. 0 processador 81 de sinal converte dados de entrada em dados a gravar e fornece os dados a gravar para a unidade óptica. O sensor 86 gera um sinal que indica se, no local onde se encontra, o rotador/transportador 85 de substrato coloca a posição de corte na zona PB ou RW para o controlador 70.
Os componentes 82, 83, 84 empregues na unidade óptica são uma fonte de feixes laser, um modulador e uma cabeça de corte, respectivamente. A fonte 82 de feixes laser é, tipicamente, uma fonte de luz para gerar um feixe laser He-Cd. O feixe laser irradiado pela fonte 82 de feixes laser é modulado pelo modulador 83 com base nos dados a gravar. A cabeça 84 de corte converge um feixe modulado emitido pelo modulador 83 e irradia o feixe convergente para a superfície foto-resistente do substrato 101 de vidro. 106 0 modulador 83 inclui um AOM (Modulador Óptico Acústico) e um AOD (Deflector Óptico Acústico). 0 AOM liga e desliga o feixe irradiado pela fonte 82 de feixes laser. 0 AOD desvia o feixe irradiado pela fonte 82 de feixes laser de acordo com um sinal de geração de ondulação. 0 rotador/transportador 85 de substrato inclui um motor de rotação, um detector FG de velocidade, um motor de deslizamento e um controlador de servomecanismo. 0 motor de rotação faz rodar o substrato 101 de vidro. O detector FG de velocidade detecta uma velocidade de rotação do motor de rotação. O motor de deslizamento faz deslizar o substrato 101 de vidro na direcção radial do substrato 101 de vidro. O controlador de servomecanismo ajusta quantidades de controlo, incluindo a velocidade de revolução do motor de rotação, a velocidade de revolução do motor de deslizamento e a posição de seguimento da cabeça 84 de corte. O processador 81 de sinal realiza o processamento de informação pré-gravada e informação de endereço, que são recebidas através da unidade 73 de comutação. O processamento inclui um processo de formatação para a adição de dados, tais como códigos de correcção de erros, à informação pré-gravada e à informação de endereço para criar dados formatados, e um processo predeterminado realizado nos dados formatados para criar um sinal de modulação, isto é, o sinal representando a informação pré-gravada e a informação de endereço.
Além disso, o processador 81 de sinal também efectua o processamento para activar o AOM (Modulador Óptico Acústico) e o AOD (Deflector Óptico Acústico) que são empregues no 107 modulador 83, com base no sinal de modulaçao, emitindo o sinal para o modulador 83.
Durante o processo de corte, na unidade 74 de corte, o rotador/transportador 85 de substrato faz rodar o substrato 101 de vidro com uma velocidade linear constante e, enquanto o substrato 101 de vidro está a ser rodado, faz deslizar o substrato 101 de vidro ao longo de uma distância igual a um passo de pista predeterminado, de modo a criar uma pista em espiral sobre a superfície do substrato 101 de vidro.
Ao mesmo tempo, o feixe laser irradiado pela fonte 82 de feixes laser é modulado pelo modulador 83 de modo a transformar-se num sinal modulado com base no sinal de modulação recebido do processador 81 de sinal e o sinal modulado é irradiado para a superfície foto-resistente do substrato 101 de vidro através da cabeça 84 de corte. Consequentemente, a superfície foto-resistente é recortada devido a um efeito de sensibilidade à luz para formar uma ranhura com uma forma ondulante representando o sinal de modulação. O controlador 70 controla a operação de corte da unidade 74 de corte e, durante a monitorização de um sinal gerado pelo sensor 86, controla o gerador 71 de informação pré-gravada, o gerador 72 de endereços e a unidade 73 de comutação.
No início do processo de corte, o controlador 70 solicita à unidade 74 de corte para adoptar a posição de deslizamento do rotador/transportador 85 de substrato como um valor inicial, de modo a que a cabeça 84 de corte comece a irradiação do feixe laser a partir da circunferência mais interna. Em seguida, o controlador 70 faz com que a unidade 74 de corte inicie uma 108 operação que leve o substrato 101 de vidro a entrar em rotação com uma CLV e uma operação para fazer deslizar o substrato 101 de vidro ao longo de uma distância igual a um passo de pista de 0,35 pm de modo a criar uma ranhura.
Neste estado, o gerador 71 de informação pré-gravada é levado a gerar a informação pré-gravada utilizada como informação de tempo de expedição e a fornecer a informação ao processador 81 de sinal por meio da unidade 73 de comutação.
Além disso, a fonte 82 de feixes laser é activada para iniciar a operação de emissão de um feixe laser, ao passo que o modulador 83 é levado a modular o feixe de laser com base no sinal de modulação recebido do processador 81 de sinal, de modo a efectuar um processo de corte para criar uma ranhura no substrato 101 de vidro. O sinal de modulação é um sinal de modulação de código FM representando a informação pré-gravada. Deste modo, um processo de corte é efectuado para criar uma ranhura como a mostrada na Fig. 3B, numa área a utilizar como a zona PB. À medida que o sinal gerado pelo sensor 86 indica que o processo de corte para criar uma ranhura atingiu uma área a utilizar como a zona RW, completando a criação da ranhura na área a utilizar como a zona PB, o controlador 70 altera a posição de comutação da unidade 73 de comutação de um polo para o gerador 71 de informação pré-gravada para um polo para o gerador 72 de endereços e faz com que o gerador 72 de endereços gere endereços em sequência.
Além disso, o rotador/transportador 85 de substrato é levado a reduzir a velocidade de deslizamento do substrato 101 de vidro 109 de modo a que uma ranhura tendo um passo de pista de 0,32 μιη seja criada sobre a superfície do substrato 101 de vidro.
Neste estado, a informação de endereço gerada pelo gerador 72 de endereços é fornecida ao processador 81 de sinal por meio da unidade 73 de comutação. Além disso, o modulador 83 é levado a modular o feixe laser gerado pela fonte 82 de feixes laser com base no sinal de modulação recebido do processador 81 de sinal, de modo a efectuar um processo de corte para criar uma ranhura no substrato 101 de vidro utilizando o feixe laser modulado. Neste caso, no entanto, o sinal de modulação é um sinal de modulação MSK representando a informação de endereço.
Deste modo, um processo de corte é efectuado para criar uma ranhura como a mostrada na Fig. 3A, numa área a ser utilizada como a zona RW. À medida que o sinal gerado pelo sensor 86 indica que o processo de corte para criar uma ranhura atingiu o fim de uma zona de saída, completando a criação da ranhura na área a utilizar como a zona RW, o controlador 70 termina o processo de corte.
Ao efectuar as operações acima descritas, cria-se, sobre o substrato 101 de vidro, uma parte de exposição correspondente às ranhuras ondulantes nas zonas PB e RW.
Depois disso, realiza-se um processamento, tal como um processo de desenvolvimento e um processo de electrofusão, para produzir uma matriz de estampagem a utilizar para a produção em série do disco acima descrito. 110 8. Versões modificadas A descrição dada até agora explica uma forma de realização de implementação de um disco, bem como a forma de realização do aparelho de accionamento de disco e do método de fabrico de disco. No entanto, o âmbito da presente invenção não se limita à forma de realização. Isto quer dizer que é possível fazer uma variedade de alterações à forma de realização que não divirjam do âmbito da presente invenção.
Na forma de realização, embora se gravem dados de utilizador como marcas de mudança de fase, pode adoptar-se uma qualquer técnica de gravação de dados de utilizador, desde que a técnica seja do tipo regravável ou de gravação única. Por exemplo, a presente invenção também pode ser aplicada a um disco ou a um aparelho de accionamento de disco adoptando a técnica de gravação magneto-óptica ou a técnica de gravação por mudança de película de corante.
Além disso, na forma de realização, a informação de tempo de expedição é submetida a um processo de modulação bifásica. No entanto, a informação de tempo de expedição também pode ser submetida ao mesmo processo de modulação que os dados de utilizador. No caso da forma de realização descrita acima, por exemplo, uma vez que a técnica PP RLL (1, 7) é adoptada num processo de modulação para dados de utilizador, a informação de tempo de expedição também pode ser submetida a um processo de modulação adoptando a técnica PP RLL (1, 7) .
Na medida em que as formas de realização da invenção descrita acima são implementadas, pelo menos em parte, utilizando um aparelho de processamento de dados controlado por 111 software, deve compreender-se que um programa de computador de controlo proporcionando esse controlo por software e uma transmissão, armazenamento ou outro meio pelo qual esse programa de computador é proporcionado são previstos como aspectos da presente invenção. Vários aspectos e características respectivos da invenção são definidos nas reivindicações anexas. Combinações de características das reivindicações dependentes podem ser combinadas com características das reivindicações independentes, quando apropriado e não apenas como explicitamente definido nas reivindicações.
Resumo das Características Anexadas nas Figuras Nos desenhos:
Fig. 4
Trama de dados Trama de gravação Modulação PP 17
Dados
Codificados
Fig. 5 Dados
Codificados 304 palavras de código Comprimento de código 248 24 palavras-código Comprimento de código 62
Fig. 8
Bloco de endereço 112
Fig. 15
Trama de dados Trama de gravação Modulação bifásica
Dados Codificados 4 palavras-código Comprimento de código 62
Fig. 16 Dados
Codificados 19 palavras de código Comprimento de código 248
Fig. 26 De BIS De LDC
Fig. 27
Trama de dados Trama de gravação Modulação bifásica
Fig. 32 13: Excitador de laser 4: Matriz 5: Circuito RW 6: Circuito de modulação/desmodulação 8: Circuito de ondulação
20 : Sistema AV 11: Circuito de servocomando 10: Controlador de sistema 12: Circuito de veio 113
Fig. 33
Circuito 8 de ondulação 65: Desmodulador MSK --> informação de endereço 66: Desmodulador de código FM --> Dados desmodulados
Fig. 34
Aparelho de corte 71: Gerador de informação pré-gravada 72: Gerador de endereços 74: Unidade de corte 81: Processador de Sinal 82: Laser 83: Modulador 101: Rotador/transportador de substrato 86: Sensor 70: Controlador
Lisboa, 31 de Agosto de 2012 114

Claims (40)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Suporte (100) de gravação de disco compreendendo pistas formadas por ranhuras (GV) e áreas (L) entre ranhuras, compreendendo o referido suporte: uma área (RW) de gravação/reprodução, na qual primeiros dados são gravados e a partir da qual podem ser reproduzidos por adopção de uma técnica de gravação passível de regravação ou de gravação única e na qual segundos dados permanecem gravados por adopção uma técnica de ondulação de ranhura para as referidas ranhuras e áreas entre ranhuras e a partir da qual podem ser reproduzidos, em que, para os referidos primeiros dados, se proporcionam uma trama de inserção e de saída, respectivamente, em frente ou atrás de cada agrupamento servindo como unidade de regravação, em que as tramas de inserção e de saída são utilizadas para ligação; e uma área (PB) só de reprodução tendo apenas terceiros dados gravados na mesma por adopção da referida técnica de ondulação de ranhura, em que: os referidos primeiros dados são gravados por adopção de uma primeira técnica de modulação e têm uma primeira estrutura de bloco de correcção de erros; os referidos segundos dados são gravados por adopção de uma segunda técnica de modulação; 1 os referidos terceiros dados são gravados por adopção de uma terceira técnica de modulação e têm uma segunda estrutura de bloco de correcção de erros com base na mesma codificação de correcção que os da referida primeira estrutura de bloco de correcção de erros, em que a referida terceira técnica de modulação é uma técnica de modulação bifásica; e o passo de pista na área só de reprodução é aumentado em comparação com o passo de pista na área de gravação/reprodução.
  2. 2. Suporte de gravação de disco, de acordo com a reivindicação 1, em que: o referido primeiro bloco de correcção de erros compreende uma primeira estrutura de trama, uma primeira estrutura de sub-bloco compreendendo primeiros códigos de correcção de erros e uma segunda estrutura de sub-bloco compreendendo segundos códigos de correcção de erros; e o referido segundo bloco de correcção de erros compreende uma segunda estrutura de trama, uma terceira estrutura de sub-bloco compreendendo primeiros códigos de correcção de erros e uma quarta estrutura de sub-bloco compreendendo segundos códigos de correcção de erros.
  3. 3. Suporte de gravação de disco, de acordo com a reivindicação 1, em que: os referidos segundos dados e referidos terceiros dados são gravados ao longo de uma ranhura ondulante criada antecipadamente ; 2 a referida técnica de gravação passível de regravação adoptada para gravar os referidos primeiros dados é uma técnica de gravação de marcas de mudança de fase numa pista implementada como a referida ranhura ondulante.
  4. 4. Suporte de gravação de disco, de acordo com a reivindicação 1, em que: os referidos segundos dados e referidos terceiros dados são gravados ao longo de uma ranhura ondulante criada antecipadamente; a referida técnica de gravação passível de regravação adoptada para gravar os referidos primeiros dados é uma técnica de gravação para gravar marcas magneto-ópticas numa pista implementada como a referida ranhura ondulante.
  5. 5. Suporte de gravação de disco, de acordo com a reivindicação 1, em que os referidos terceiros dados gravados na referida área só de reprodução incluem informação de endereço.
  6. 6. Suporte de gravação de disco, de acordo com a reivindicação 1, em que: se faz com que a referida densidade de gravação dos referidos terceiros dados seja menos densa do que a referida densidade de gravação dos referidos primeiros dados; se faz com que o número de códigos de correcção de erros no referido primeiro bloco de correcção de erros seja um múltiplo de m; e 3 se faz com que o número de códigos de correcção no referido segundo bloco de correcção de erros é n/m vezes o número de códigos de correcção no referido primeiro bloco de correcção de modo a que uma contagem de elementos de dados no referido segundo bloco de correcção de erros seja também n/m vezes uma contagem de elementos de dados no referido primeiro bloco de correcção de erros, em que as notações nem indicam, individualmente, um número inteiro positivo.
  7. 7. Suporte de gravaçao de disco, de acordo com a reivindicação 6, em que o valor de m é uma potência de dois.
  8. 8. Suporte de gravação de disco, de acordo com a reivindicação 6, em que o valor de n é 1.
  9. 9. Suporte de gravação de disco, de acordo com a reivindicação 2, em que: se faz com que a densidade de gravação dos referidos terceiros dados seja menos densa do que a densidade de gravação dos referidos primeiros dados; se faz com que o número de primeiros códigos de correcção compondo um primeiro sub-bloco seja um múltiplo de m; e se faz com que o número de primeiros códigos de correcção compondo um terceiro sub-bloco seja n/m vezes o número de códigos de correcção compondo o referido primeiro sub-bloco, de modo a que 4 uma contagem de elementos de dados no referido terceiro sub-bloco seja também n/m vezes uma contagem de elementos de dados no referido primeiro sub-bloco, em que as notações n e m indicam, individualmente, um número inteiro positivo, ao passo que se faz com que o número de segundos códigos de correcção compondo um segundo sub-bloco seja um múltiplo de p; e se faz com que o número de segundos códigos de correcção compondo um quarto sub-bloco seja q/p vezes o número de códigos de correcção compondo o referido segundo sub-bloco, de modo a que uma contagem de elementos de dados no referido quarto sub-bloco seja também q/p vezes uma contagem de elementos de dados no segundo sub-bloco, em que as notações p e q indicam, individualmente, um número inteiro positivo.
  10. 10 . Suporte de gravação de disco, de acordo com reivindicação 9, em que o valor de m é uma potência de 2. a
  11. 11. Suporte de gravação de disco, de acordo com a reivindicação 9, em que o valor de n é 1.
  12. 12. Suporte de gravação de disco, de acordo com a reivindicação 1, em que os referidos comprimentos de bloco do referido primeiro bloco de correcção de erros e do referido segundo bloco de correcção de erros são, cada um, definidos com um valor tal que o referido bloco pode ser gravado num circulo da referida pista no referido disco. 5
  13. 13. Suporte de gravação de disco, de acordo com a reivindicação 1, em que o número de tramas no referido primeiro bloco de correcção de erros e o número de tramas no referido segundo bloco de correcção de erros são, cada um, definidos com um valor, pelo menos, aproximadamente igual a uma contagem de elementos de dados nos referidos códigos de correcção de erros.
  14. 14. Suporte de gravação de disco, de acordo com a reivindicação 2, em que o número de tramas no referido primeiro bloco de correcção de erros e o número de tramas no referido segundo bloco de correcção de erros são também cada um, definidos com um valor, pelo menos, aproximadamente igual à soma do número de primeiras palavras de código de correcção com o número de segundas palavras de código de correcção.
  15. 15. Suporte de gravação de disco, de acordo com a reivindicação 2, em que a referida segunda trama inclui um sinal de sincronização na parte dos dados correspondentes ao referido terceiro sub-bloco e também inclui um número de unidade de endereço na referida parte dos dados correspondente ao referido quarto sub-bloco.
  16. 16. Suporte de gravação de disco, de acordo com a reivindicação 2, em que: a referida segunda trama inclui um sinal de sincronização na parte dos dados do correspondente ao referido terceiro sub-bloco; 6 o referido sinal de sincronização é um de entre uma pluralidade de tipos de modo a que segundas tramas consecutivas sejam diferentes umas das outras.
  17. 17. Suporte de gravação de disco, de acordo com a reivindicação 2, em que: a referida sequnda trama inclui um sinal de sincronização na parte dos dados do correspondente ao referido terceiro sub-bloco; e o referido sinal de sincronização compreende: um padrão de sincronização único compreendendo uma cadeia de bits nunca obtida em resultado de um processo de modulação adoptando a referida terceira técnica de modulação; uma ID de sincronização, que são dados obtidos em resultado de um processo de modulação adoptando a referida terceira técnica de modulação; e um campo de paridade para aumentar uma distância de código entre os referidos sinais de sincronização.
  18. 18. Suporte de gravação de disco, de acordo com a reivindicação 1, em que uma trama para ligação é adicionada ao referido primeiro bloco de correcção de erros, bem como ao referido segundo bloco de correcção de erros.
  19. 19. Suporte de gravação de disco, de acordo com a reivindicação 1, em que uma trama para ligação é adicionada ao referido primeiro bloco de correcção de erros, mas não se 7 adiciona qualquer trama para ligaçao ao referido segundo bloco de correcção de erros.
  20. 20. Suporte de gravação de disco, de acordo com a reivindicação 1, em que a referida primeira técnica de modulação é uma técnica PP RLL (1, 7) e a referida segunda técnica de modulação é uma técnica de modulação MSK.
  21. 21. Aparelho de accionamento de disco para a gravação de dados em e reprodução de dados de um suporte (100) de gravação de disco compreendendo pistas formadas por ranhuras e áreas entre ranhuras, compreendendo o referido suporte: uma área de gravação/reprodução, na qual primeiros dados podem ser gravados e a partir da qual podem ser reproduzidos por adopção de uma técnica de gravação passível de regravação ou de uma única gravação e na qual segundos dados permanecem gravados e a partir da qual podem ser reproduzidos por adopção de uma técnica de ondulação de ranhura para as referidas ranhuras e áreas entre ranhuras, em que, para os referidos primeiros dados, se proporcionam uma trama de inserção e de saída, respectivamente, em frente e atrás de cada agrupamento servindo como unidade de regravação, em que as tramas de inserção e de saída são utilizadas para ligação; e uma área só de reprodução tendo apenas terceiros dados gravados na mesma por adopção da técnica de ondulação de ranhura, em que: 8 os referidos primeiros dados são gravados por adopção de uma primeira técnica de modulação e têm uma primeira estrutura de bloco de correcção de erros; os referidos segundos dados são gravados por adopção de uma segunda técnica de modulação; os referidos terceiros dados são gravados por adopção de uma terceira técnica de modulação e têm uma segunda estrutura de bloco de correcção de erros com base nos mesmos códigos de correcção que os da referida primeira estrutura de bloco de correcção de erros, em que a referida terceira técnica de modulação é uma técnica de modulação bifásica; e o passo de pista na área só de reprodução é aumentado em comparação com o passo de pista na área de gravação/reprodução. tendo o referido aparelho de accionamento de disco: meios (1) de cabeça para irradiar um feixe laser para uma das referidas pistas criadas sob a forma de ranhura no referido suporte de gravação de disco e receber um sinal de feixe reflectido; meios (8) de extracção de ondulação para extrair um sinal representando a forma ondulante da referida pista a partir do referido sinal de feixe reflectido; meios (5) de extracção de sinal de primeiros dados para extrair um sinal representando os referidos primeiros dados a partir do sinal de feixe reflectido; 9 meios (9) de desmodulação de segundos dados para desmodular o referido sinal representando a referida forma ondulante da referida pista numa operação de reprodução efectuada na referida área de gravação/reprodução pela referida segunda técnica de modulação; meios (65) de desmodulação de primeiros dados para desmodular o referido sinal representando os referidos primeiros dados numa operação de reprodução efectuada na referida área de gravação/reprodução pela referida primeira técnica de modulação; meios (66) de desmodulação de terceiros dados para desmodulação, numa operação de reprodução efectuada na área só de reprodução, o referido sinal representando a referida forma ondulante da referida pista pela referida terceira técnica de modulação; meios (7) de correcção de erros para efectuar um processamento de correcção de erros com base nos referidos códigos de correcção de erros num resultado de modulação proveniente dos referidos meios de desmodulação de primeiros dados e num resultado de modulação proveniente dos referidos meios de desmodulação de terceiros dados; e meios (10) de controlo para obrigar os referidos meios de desmodulação de segundos dados a efectuar o processamento de desmodulação numa operação de gravação/reprodução realizada na referida área de gravação/reprodução, solicitar que os referidos meios de correcção de erros efectuem um processamento de correcção de erros com base no referido primeiro bloco de correcção de erros numa operação de 10 gravação/reprodução realizada na referida área de gravação/reprodução, obrigar os referidos meios de desmodulação de terceiros dados a efectuar um processamento de desmodulação numa operação de reprodução realizada na referida área só de reprodução, solicitar que os referidos meios de correcção de erros efectuem um processamento de correcção de erros com base no referido segundo bloco de correcção de erros numa operação de reprodução realizada na referida área só de reprodução.
  22. 22. Aparelho de accionamento de disco, de acordo com a reivindicação 21, em que os referidos meios de correcção de erros estão aptos a codificar e descodificar o referido primeiro bloco de correcção de erros compreendendo uma primeira estrutura de trama, uma primeira estrutura de sub-bloco composta por primeiros códigos de correcção e uma segunda estrutura de sub-bloco composta por segundos códigos de correcção; e aptos a descodificar o referido segundo bloco de correcção de erros compreendendo uma segunda estrutura de trama, uma terceira estrutura de sub-bloco composta por primeiros códigos de correcção e uma quarta estrutura de sub-bloco composta por segundos códigos de correcção.
  23. 23. Aparelho de accionamento de disco, de acordo com a reivindicação 21, em que os referidos meios de controlo obrigam os referidos meios de cabeça a aceder à referida área de gravação/reprodução num local indicado pela informação de endereço extraída sob a forma dos referidos segundos dados e obriga os referidos meios de cabeça a aceder à referida área só de reprodução num local indicado 11 por informação de endereço incluída nos referidos terceiros dados.
  24. 24. Aparelho de accionamento de disco, de acordo com a reivindicação 21, em que os referidos meios de correcção de erros realizam um processamento de correcção de erros definindo o número de códigos de correcção que compõem o referido primeiro bloco de correcção de erros com um múltiplo de m e o número de códigos de correcção que compõem o referido segundo bloco de correcção de erros com n/m vezes o número de códigos de correcção que compõem o referido primeiro bloco de correcção de erros, em que as notações n e m indicam, cada uma, um número inteiro positivo.
  25. 25. Aparelho de accionamento de disco, de acordo com a reivindicação 24, em que o valor de "m" é uma potência de " 2 " .
  26. 26. Aparelho de accionamento de disco, de acordo com a reivindicação 24, em que o valor de "n" é "1".
  27. 27. Aparelho de accionamento de disco, de acordo com a reivindicação 22, em que os referidos meios de correcção de erros realizam um processamento de correcção de erros definindo o número de primeiros códigos de correcção que compõem o referido primeiro bloco de correcção de erros com um múltiplo de m, o número de primeiros códigos de correcção que compõem o referido terceiro bloco de correcção de erros com n/m vezes o número de códigos de correcção que compõem o referido primeiro bloco de correcção de erros, em que as notações nem, cada uma, indicam um número inteiro positivo, o número de segundos códigos de correcção que 12 compõem o referido segundo bloco de correcção de erros com um múltiplo de p e o número de segundos códigos de correcção de erros que compõem o referido quarto bloco de correcção com q/p vezes o número de códigos de correcção que compõem o referido segundo bloco de correcção de erros, em que as notações p e q, cada uma, indicam um número inteiro positivo.
  28. 28. Aparelho de accionamento de disco, de acordo com a reivindicação 27, em que o valor de "m" é uma potência de " 2 " .
  29. 29. Aparelho de accionamento de disco, de acordo reivindicação 27, em que o valor de "n" é "1". com a
  30. 30. Aparelho de accionamento de disco, de acordo com a reivindicação 21, em que um processamento de desmodulação é realizado assumindo que a referida primeira técnica de modulação é uma técnica PP RLL (1, 7) e a referida segunda técnica de modulação é uma técnica de modulação MSK.
  31. 31. Método de reprodução para a reprodução de dados a partir de um suporte (100) de gravação de disco compreendendo pistas formadas por ranhuras (GV) e áreas (L) entre ranhuras, compreendendo o referido suporte: uma área de gravação/reprodução, na qual primeiros dados podem ser gravados e a partir da qual podem ser reproduzidos por adopção de uma técnica de gravação passível de regravação ou de uma única gravação e na qual segundos dados permanecem gravados e a partir da qual podem ser reproduzidos por adopção de uma técnica de ondulação de 13 ranhura para as referidas ranhuras e áreas entre ranhuras, em que, para os referidos primeiros dados, se proporcionam uma trama de inserção e de sarda, respectivamente, em frente ou atrás de cada agrupamento servindo como unidade de regravação, em que as tramas de inserção e de saída são utilizadas para ligação; e uma área só de reprodução tendo apenas terceiros dados gravados na mesma por adopção da técnica de ondulação de ranhura, em que: os referidos primeiros dados são gravados por adopção de uma primeira técnica de modulação e têm uma primeira estrutura de bloco de correcção de erros; os referidos segundos dados são gravados por adopção de uma segunda técnica de modulação; os referidos terceiros dados são gravados por adopção de uma terceira técnica de modulação e têm uma segunda estrutura de bloco de correcção de erros com base nos mesmos códigos de correcção que os da referida primeira estrutura de bloco de correcção de erros, em que a referida terceira técnica de modulação é uma técnica de modulação bifásica; o passo de pista na área só de reprodução é aumentado em comparação com o passo de pista na área de gravação/reprodução; e em que, para uma operação de reprodução realizada na referida área de gravação/reprodução, o referido método de reprodução compreende ainda: 14 irradiar um feixe laser para uma das referidas pistas criadas sob a forma de ranhura no referido suporte de gravação de disco e receber um sinal de feixe reflectido; extrair um sinal representando a referida forma ondulante da referida pista e um sinal representando os referidos primeiros dados a partir do referido sinal de feixe reflectido; desmodular o referido sinal extraído representando a referida forma ondulante da referida pista pela referida segunda técnica de modulação e realizar um processo de descodificação para produzir informação de endereço; desmodular o referido sinal extraído representando os referidos primeiros dados por adopção de uma técnica de desmodulação correspondendo à referida primeira técnica de modulação utilizada para modular o referido sinal representando os referidos primeiros dados; e realizar um processamento de correcção de erros com base nos referidos códigos de correcção de erros do referido primeiro bloco de correcção de erros para reproduzir os referidos primeiros dados; ao passo que, para uma operação de reprodução efectuada na referida área só de reprodução, o referido método de reprodução é, ainda, dotado com os passos de: irradiar um feixe de laser para a referida pista criada como a referida ranhura e receber um sinal de feixe reflectido; 15 extrair um sinal representando a referida forma ondulante da referida pista a partir do referido sinal de feixe reflectido; desmodular o referido sinal extraído representando a referida forma ondulante da referida pista pela referida terceira técnica de modulação; e realizar um processamento de correcção de erros com base nos referidos códigos de correcção de erros do referido segundo bloco de correcção de erros para reproduzir os referidos terceiros dados.
  32. 32. Método de reprodução, de acordo com a reivindicação 31, em que, para uma operação de reprodução efectuada na referida área de gravação/reprodução, o referido método de reprodução é, ainda, dotado com o passo de realização de um processamento de correcção de erros com base no referido primeiro bloco de correcção de erros compreendendo uma primeira estrutura de trama, uma primeira estrutura de sub-bloco composta por primeiros códigos de correcção e uma segunda estrutura de sub-bloco composta por segundos códigos de correcção, ao passo que, numa operação de reprodução efectuada na referida área só de reprodução, o referido método de reprodução é, ainda, dotado com o passo de realização de um processamento de correcção de erros com base no referido segundo bloco de correcção de erros compreendendo uma segunda estrutura de trama, uma terceira estrutura de sub-bloco composta por primeiros códigos de correcção e uma quarta estrutura de sub-bloco composta por segundos códigos de correcção. 16
  33. 33. Método de reprodução, de acordo com a reivindicação 31, em que, numa operação de reprodução efectuada na referida área de gravação/reprodução, o referido método de reprodução é, ainda, dotado com o passo de aceder à referida área de gravação/reprodução num local indicado por informação de endereço extraída sob a forma dos referidos segundos dados e, para uma operação de reprodução efectuada na referida área só de reprodução, o referido método de reprodução é, ainda, dotado com o passo de aceder à referida área só de reprodução num local indicado por informação de endereço incluída nos referidos terceiros dados.
  34. 34. Método de reprodução, de acordo com a reivindicação 31, em que, no referido processamento de correcção de erros, o número de códigos de correcção que compõem o referido primeiro bloco de correcção de erros é definido como um múltiplo de m e o número de códigos de correcção que compõem o referido segundo bloco de correcção de erros é definido como n/m vezes o número de códigos de correcção que compõem o referido primeiro bloco de correcção de erros, em que as notações nem, cada uma, indicam um número inteiro positivo.
  35. 35. Método de reprodução, de acordo com a reivindicação 32, em que o valor de "m" é uma potência de "2".
  36. 36. Método de reprodução, de acordo com a reivindicação 32, em que o valor de "n" é "1".
  37. 37. Método de reprodução, de acordo com a reivindicação 32, em que, no referido processamento de correcção de erros, o número de primeiros códigos de correcção que compõem o 17 referido primeiro bloco de correcção de erros é definido como um múltiplo de m, o número de primeiros códigos de correcção que compõem o referido terceiro bloco de correcção de erros é definido como n/m vezes o número de códigos de correcção que compõem o referido primeiro bloco de correcção de erros, em que as notações nem, cada uma, indicam um número inteiro positivo, o número de segundos códigos de correcção que compõem o referido segundo bloco de correcção de erros é definido como um múltiplo de p e o número de segundos códigos de correcção de erros que compõem o referido quarto bloco de correcção é definido como q/p vezes o número de códigos de correcção que compõem o referido segundo bloco de correcção de erros, em que as notações p e q, cada uma, indicam um número inteiro positivo.
  38. 38. Método de reprodução, de acordo com a reivindicação 37, em que o valor de "m" é uma potência de "2".
  39. 39. Método de reprodução, de acordo com a reivindicação 37, em que o valor de "n" é "1".
  40. 40. Método de reprodução, de acordo com a reivindicação 31, em que um processamento de desmodulação é realizado ao assumir que a referida primeira técnica de modulação é uma técnica PP RLL (1, 7) e a referida segunda técnica de modulação é uma técnica de modulação MSK. Lisboa, 31 de Agosto de 2012 18
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