PT1055788E

PT1055788E - Chave plana e fechadura de cilindro

Info

Publication number: PT1055788E
Application number: PT00101034T
Authority: PT
Inventors: Kurt Prunbauer
Original assignee: Evva Werke
Priority date: 1999-05-26
Filing date: 2000-01-20
Publication date: 2008-08-19
Also published as: NL1014019C1; CH693572A5; DE50015140D1; DK1055788T3; GB2350398A; ATA93899A; TR200001509A2; CZ9904706A3; DE29922815U1; HU222080B1; GB2350398B; SK188599A3; HRP20000060B1; AT409019B; TR200001509A3; US6427506B1; CZ295156B6; NO996370L; FR2794159B3; EP1055788B1

Description

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Descrição "Chave plana e fechadura de cilindro" A presente invenção refere-se a uma chave plana para uma fechadura cilíndrica, em que a chave plana no palhetão da chave apresenta pelo menos dois excêntricos radiais com superfícies de controlo da chave que são detectáveis por hastes do núcleo nos locais de detecção, encontrando-se os excêntricos radiais para os dois lados directamente ao longo do plano central longitudinal da chave, apresentando a chave eventualmente na zona das costas, ranhuras de perfil longitudinal e/ou nervuras, sendo que o palhetão da chave ê formado por cada um dos excêntricos radiais ao longo do plano central longitudinal da chave e o primeiro excêntrico radial da esquerda e a primeiro da direita se encontram proporcionados directamente ao lado um do outro ao longo do plano central longitudinal e o segundo excêntrico radial da esquerda e a segundo da direita se encontram proporcionados paralelos ao plano central longitudinal, sendo que a zona central de cada lado plano da chave se encontra livre dos excêntricos radiais que formam o palhetão da chave actuante. O objectivo da presente invenção é o de proporcionar um projecto de chave e fechadura que permita um grande número de variações e mesmo assim seja seguro durante o funcionamento na utilização diária. As péças da fechadura devem ser económicas no fabrico e incluir somente poucos componentes diferentes. Além disso deve haver a maior segurança possível contra bloqueios e arrombamentos. As chaves e fechaduras de 2 cilindro anteriores do tipo anteriormente mencionado somente preenchiam em parte estas exigências. A ΞΡ 851 079 AI descreve uma chave para retirar que se encontra munida do modo corrente com recortes denteados no palhetão da chave, os quais são detectados por hastes da tranqueta separadas. O palhetão da chave forma deste modo um excêntrico radial. Adicionalmente a isto, na área traseira da chave encontra-se proporcionado num lado um excêntrico radial para hastes do núcleo adicionais. Esta combinação de hastes da tranqueta correntes com .hastes do núcleo é contudo desvantajosa, dado que as possibilidades de variação são limitadas. A invenção baseia-se do projecto de chave e fechadura de acordo com a CH 689 493 A5. É do conhecimento proporcionar no palhetão da chave cada dois excêntricos radiais ao longo do plano longitudinal central da chave, sendo que os locais de detecção nos excêntricos radiais para as hastes do núcleo apresentam para os dois lados do plano longitudinal central da chave a mesma distância da ponta da chave. Por conseguinte, as hastes do núcleo no núcleo do cilindro encontram-se respectivamente à mesma altura para os dois lados do canal da chave. Isto quer dizer para a fechadura um aumento do número dos diferentes componentes, dado que têm que ser produzidas e armazenadas hastes do núcleo do lado esquerdo e direito. Na fechadura a segurança contra cópia não autorizada é diminuída assim como o número de variações possíveis. 3 A AT 396 501 B e US 4,098,104 mostram chaves e fechaduras, sendo que são detectados sempre os lados planos da chave lateralmente por elementos de detecção e hloqueio. Estas chaves não apresentam qualquer palhetão de chave e as fechaduras como consequência não apresentam também quaisquer hastes do núcleo que possam detectar os excêntricos radiais do palhetão da chave, sendo movimentadas nos furos das hastes do núcleo paralelas ao canal da chave. A chave plana de acordo com a invenção é caracterizada por os locais de detecção dos excêntricos radiais para ambos os lados do plano longitudinal central se encontrarem deslocados em relação um ao outro ao longo da extensão longitudinal. A fechadura cilíndrica com invólucro cilíndrico e núcleo cilíndrico que pode rodar dentro do mesmo, apresenta um canal de chave para acolher uma chave plana de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 2 onde, para ambos os lados do canal da chave, se encontram previstas hastes do núcleo deslocáveis controladas pela chave e um elemento de bloqueio que detecta cada uma das suas posições de deslocação, encontrando-se atribuída uma reentrância de engrenagem do invólucro do cilindro a cada um dos elementos de bloqueio, caracterizada por as hastes do núcleo serem deslocáveis em furos para as hastes do núcleo proporcionadas mais ou menos paralelas ao canal da chave, proporcionando numa das suas extremidades um excêntrico de detecção que se salienta para dentro do canal da chave, sendo que as hastes do núcleo se encontram elasticamente pré-tensionadas e por nos seus flancos opostos 4 o canal da chave proporcionar pelo menos uma reentrância de libertação para a engrenagem dos pernos de detecção dos elementos de bloqueio, sendo que nos furos das hastes do núcleo para os dois lados do canal da chave se encontram previstas em cada um, uma fila de várias hastes do núcleo, cujos excêntricos de detecção alcançam até ou próximo do plano longitudinal central do canal da chave, detectando os locais de detecção da primeira excêntrico radial, os quais se encontram formados ao longo do plano longitudinal central, ou que terminam numa distância do plano longitudinal central e através de locais de detecção do segundo excêntrico radial da chave, se encontram comandadas, caracterizada por as duas filas dos furos das hastes do núcleo se encontrarem deslocadas umas para as outras para os dois lados do canal da chave na direcção longitudinal do plano longitudinal central do canal da chave. A invenção será descrita pormenorizadamente a seguir com a ajuda dos exemplos das figuras 1 a 14. A figura 1 apresenta uma secção transversal através da fechadura de acordo com a invenção e a figura 2 o mesmo corte numa outra posição de funcionamento do núcleo do cilindro. A figura 3 apresenta uma vista truncada do núcleo do cilindro. As figuras 4 e 6 apresentam vistas relacionadas de uma forma de realização da haste do núcleo. As figuras 7 a 9 ilustram três vistas do elemento de bloqueio. A figura 10 apresenta uma vista lateral truncada de uma chave e a figura 11 apresenta um corte ao longo das linhas XI-XI na figura 10. A figura 12 ilustra a forma de realização alternativa da chave. As figuras 13 e 14 5 apresentam um corte através de outros exemplos de formas de realização de uma fechadura com chave.

De acordo com a figura 1, o núcleo 2 do cilindro encontra-se proporcionado de modo a poder rodar num invólucro 1 do cilindro, onde ambas as partes se encontram separadas uma da outra pela interface 23 do cilindro. O canal 3 da chave, no qual a chave 4 se apoia, encontra-se proporcionado centralmente no núcleo 2 do cilindro.

Em qualquer dos lados do canal 3 da chave estende-se uma fila, aproximadamente paralela ao mesmo, de furos 8 de hastes do núcleo, em que as hastes 5 do núcleo se encontram proporcionadas deslocáveis. As hastes do núcleo encontram-se pré-tensionadas para cima pelas molas 16 das hastes do núcleo.

Cada haste 5 do núcleo apresenta em cada uma das suas extremidades inferiores um perno de detecção 9, que se estende para dentro do canal 3 da chave, nomeadamente até ou próximo do plano longitudinal central 13 do canal da chave. O palhetão da chave apresenta dois excêntricos radiais ao longo do plano longitudinal central, o que será explicado pormenorizadamente a seguir. O excêntrico radial esquerdo controla todas as hastes do núcleo proporcionadas no lado esquerdo e o excêntrico radial direito todas as hastes do núcleo proporcionadas no lado direito. Dependendo da forma de realização dos dois excêntricos radiais, as hastes do núcleo encontram-se posicionadas em alturas de controlo definidas, com a figura 1 apresentando duas dessas posições de controlo. 6

Cada haste do núcleo apresenta uma reentrância de libertação 11 no seu flanco 10 oposto ao canal da chave em que um pemo de detecção 12 pode engrenar num elemento de bloqueio 6 quando a haste do núcleo é pressionada na posição de libertação pela chave correcta, tal como apresentado na figura 1.

Os elementos de bloqueio 6 são réguas de bloqueio que se encontram pré-tensionadas pelas molas 24 na direcção do invólucro 1 do cilindro. Na posição inicial apresentada na figura 1, isto é a posição antes da rotação, do núcleo do cilindro, as extensões de bloqueio 21 dos elementos de bloqueio 6 encontram-se cada uma engrenada numa reentrância de engrenagem 7 no invólucro do cilindro. As superfícies frontais 25 pressionam o elemento de bloqueio 6 para o interior, para dentro do núcleo do cilindro quando as hastes do cilindro 5 assumem a posição de libertação de acordo com a figura 1. Se a haste do núcleo assumir uma posição diferente (posição de bloqueio), que no caso é com uma chave incorrecta ou se a chave estiver avariada, a inserção do elemento de bloqueio 6 sobre a interface 23 do cilindro do núcleo do cilindro ê impedida e as extensões de bloqueio 21 permanecem bloqueadas nas reentrâncias de engrenagem 7, que impedem que o núcleo do cilindro rode, encravando a fechadura.

As extensões de bloqueio 21 dos elementos de bloqueio 6 e as reentrâncias de engrenagem 7 encontram-se deslocadas para o plano central 14 do núcleo do cilindro 2. Esta assimetria acerca do plano central assegura que após uma rotação de 180° do núcleo do cilindro, tal como apresentado 7 na figura 2, os elementos de bloqueio 6 não possam ser simultaneamente inseridos nas reentrâncias 7 do bloqueio e os pinos de bloqueio não possam ser movimentados. Isto quer dizer que a chave não pode ser retirada em caso de erro. Isso só é possível após uma rotação completa de 360°, quando o núcleo do cilindro assume novamente a posição de acordo com a figura 1. A figura 3 apresenta uma vista truncada da parte frontal do núcleo 2 do cilindro com três furos 8 das hastes do núcleo em qualquer dos lados do canal da chave 3. Para as hastes do núcleo utilizadas aqui, com a secção transversal rectangular de acordo com as figuras 4 a 6, os furos 8 da haste no núcleo encontram-se realizados de modo semelhante com uma secção transversal rectangular. Os pernos de detecção 9 engrenam através das fendas 26 para dentro do canal da chave, grosseiramente tão longe quanto o plano longitudinal central 13 .

Paralelos aos furos da haste do núcleo, encontram-se previstos furos 15 de mola em que cada um aceita uma mola 16 da haste do núcleo.

Através de aberturas de inserção 27, as linguetas receptoras 17 engrenam as hastes 5 do núcleo nos furos 15 das molas (veja também as figuras 4 a 6). A figura 3 mostra adicionalmente que ambos os furos da haste do núcleo se encontram deslocados em relação um ao outro em ambos os lados do canal da chave 3 de modo que as hastes do núcleo num lado se encontram também deslocadas para as hastes do núcleo do outro lado. Este deslocamento, por um 8 lado, proporciona a opção de aumentar o número de variações. Ao rodar simplesmente o núcleo em 180° durante a montagem, duplica-se o número de opções de variações, utilizando ao mesmo tempo os componentes idênticos. Por outro lado a extensão da construção do cilindro é encurtada pela extensão da deslocação.

As figuras 4 a δ apresentam em desenhos relacionados, três vistas de um exemplo de forma de realização para uma haste 5 do núcleo com uma reentrância 11 de libertação. As reentrâncias de libertação podem estar proporcionadas deslocadas acima do nível da haste do núcleo dependendo do sistema do nível de controlo associado da chave. É também possível proporcionar mais do que duas reentrâncias de libertação numa haste do núcleo se forem necessárias várias posições de libertação em sistemas de bloqueio. A variação apresentada corresponde à posição desenhada à esquerda na figura 1. Â direita, na figura 1, encontra-se ilustrada uma outra posição variante com um sistema diferente das reentrâncias de libertação ao longo do flanco 10 da haste 5 do núcleo. 0 perno de detecção 9 encontra-se realizado na forma de uma sela na sua superfície de controlo 29. A mola 16 da haste do núcleo actua na lingueta receptora 17 a partir de baixo.

As figuras 7 a 9 apresentam uma forma de realização do elemento de bloqueio 6 como régua de bloqueio de uma fila de cinco hastes do núcleo. A cada haste do núcleo encontra-se atribuído um perno de detecção 12 que pode engrenar na reentrância de libertação 11 quando a haste do núcleo se 9 encontra na posição de libertação. A figura 9 apresenta a forma de realização assimétrica do elemento de bloqueio que forma uma extensão de bloqueio 21 com uma superfície frontal 30 oblíqua. Os furos 31 em saco aceitam molas de pressão 24, veja figuras 1 e 2.

No contexto da presente invenção, as réguas de bloqueio podem também ser munidas com uma protecção de sobrecarga tal como descrito no pedido AT A965/96. Neste caso as réguas de bloqueio compreendem pelo menos um cursor de controlo e um cursor de consulta que podem ser movimentados em direcção um ao outro contra a resistência do uma mola. O cursor de controlo neste caso apresenta uma superfície frontal que engrena no bordo do controlo da reentrância de engrenagem quando o núcleo do cilindro é rodado e pressiona a régua de bloqueio no núcleo do cilindro. Na posição de bloqueio do elemento deslizante é impedida a inserção radial do cursor de consulta, sendo bloqueada a rotação adicional do núcleo do cilindro. Isso quer dizer que a função de detecção e bloqueio são separadas uma da outra. A figura 13 apresenta um corte através de uma forma de realização preferida da invenção. Os pernos de detecção 9 podem ser feitos compridos ou curtos conforme as necessidades. Â esquerda do desenho é apresentado um pemo de detecção 9 longo que se estende tão longe quanto o plano longitudinal central 13, detectando no palhetão da chave um primeiro excêntrico radial 32 esquerdo. À direita é apresentado um perno de detecção curto, que detecta o segundo excêntrico radial direito 35. Em cada ponto de detecção onde 10 uma haste do núcleo se encontra proporcionada, o perno de detecção pode ser longo ou curto. A haste do núcleo é controlada apropriadamente pelo primeiro ou segundo excêntrico radial da chave, o que aumenta consideravelmente as opções de variação. Deverá ser notado que as hastes do núcleo ilustradas não se encontram num plano da secção transversal mas encontram-se deslocadas em relação uma â outra em redor do trajecto a, tal como pode ser visto por exemplo da figura 3.

No restante, a construção da fechadura corresponde à realização de acordo com as figuras 1 a 3. A figura 10 apresenta a vista lateral de uma chave plana associada de acordo com a presente invenção na realização de acordo com a figura 13, que é na forma de uma chave rotativa.

Em termos de controlo são somente os quatro excêntricos radiais apresentados a seguir que são eficazes, em que as hastes do núcleo engrenam, formando o palhetão da chave actuante. Os excêntricos radiais visíveis desenhados acima só se tornam eficazes quando a chave é inserida na fechadura rodada a 180°. A seguir são visíveis o primeiro excêntrico radial direito 34 e o segundo excêntrico radial direito 35. No lado plano da chave, não visível, encontram-se o primeiro excêntrico radial esquerdo 32 e o segundo excêntrico radial esquerdo 33 assinalado com uma linha descontínua. De acordo com a assimetria de uma chave rotativa, os excêntricos radiais 32 e 33 encontram-se visíveis na parte superior, enquanto por outro lado os excêntricos radiais 34 e 35 se encontram no outro lado plano. Os pontos de detecção visíveis 11 36 nos excêntricos radiais 34 e 35 de quatro hastes do núcleo encontram-se assinalados com setas. Os pontos de detecção 37 localizados no outro lado plano da chave nos excêntricos radiais 32 e 33 encontram-se assinalados por pontos. Tal como pode ser visto na figura 10, os pontos de detecção nos excêntricos radiais esquerdo e direito encontram-se deslocados num trajecto a. A área central 3 8 de cada lado plano da chave ppde ser utilizada por outros elementos de variação, tais como reentrâncias de perfil longitudinal. Se não se encontrar proporcionada uma chave rotativa, o bordo superior da chave pode ser na forma das costas de uma chave normal e toda a área traseira pode estar proporcionada para elementos variantes. A figura 11 apresenta o corte de acordo com as linhas XI-XI na figura 10, em que ambas as linhas de intersecção se encontram projectadas num plano. O corte pode ser visto através dos dois excêntricos radiais esquerdos 32, 33 e dos dois excêntricos radiais direitos 34, 35 com os pontos de detecção 36, 37 (projectados no mesmo plano). 0 sistema possível de reentrâncias de perfil longitudinal 39 encontra-se assinalado com uma linha descontínua. A figura 12 apresenta o diagrama para a elaboração da perfilagem dos excêntricos radiais com as posições possíveis das superfícies de controlo (níveis de controlo) que formam os locais de detecção dos excêntricos radiais do perno de detecção. As colunas correspondem às quatro áreas em que os quatro excêntricos radiais se situam e que se encontram assinalados com as referências 32 a 35. Cada excêntrico 12 radial pode a esta distância assumir seis profundidades, tl a 16, que são detectadas pelas hastes do núcleo por meio dos pernos de detecção. A metade superior encontra-se realizada simetricamente idêntica (chave rotativa), ou pode ser realizada para ser mais estreita (por exemplo com as colunas do excêntrico radial 32, 34) de modo que na área traseira da chave normal, a chave e o canal da chave são mais estreitas. A secção transversal de acordo com a figura 11 é um exemplo de execução de acordo com o diagrama da figura 12. A secção transversal da figura 13 mostra como um primeiro excêntrico radial esquerdo 32 detecta um ponto de detecção através de uma haste do núcleo 5 realizada de modo correspondente, cujo perno de detecção 9 longo alcança até próximo do plano longitudinal central 13. Nesse sistema, o nível de controlo adicional de um segundo excêntrico radial esquerdo 33 não é detectado neste ponto de detecção e é por isso ineficiente.

Da direita, o segundo excêntrico radial direito 35 é detectado por um perno de detecção curto 9. As hastes do núcleo podem ser proporcionadas, se desejado, com pernos de detecção longos ou curtos o que quer dizer que ê possível escolher que o excêntrico radial seja detectado neste ponto de detecção. A figura 14 apresenta a detecção de um primeiro excêntrico radial direito 34, que forma um rebaixamento para o segundo excêntrico radial direito 35. O perno de detecção 9 encontra-se concebido de modo a agarrar o rebaixamento. 13

Se uma característica da chave for primariamente descrita pelo facto de nos excêntricos radiais os pontos de detecção em qualquer dos lados do plano longitudinal central se encontrarem deslocados em relação um ao outro numa distância a, isto quer dizer que as superfícies de controlo chave associadas que são um componente dos excêntricos radiais se encontram também deslocadas em relação uma à outra.

Lisboa, 7 de Agosto de 2008

Claims

1 Reivindicações 1. Chave plana (4) para uma fechadura de cilindro, em que a chave plana no palhetão da chave apresenta pelo menos dois excêntricos radiais com superfícies de controlo da chave, gue podem ser detectadas por hastes do núcleo em pontos de detecção encontrando-se os excêntricos radiais proporcionados em ambos os lados directamente ao longo do plano central longitudinal (3) da chave, apresentando a chave se necessário na área traseira reentrâncias de perfil longitudinal e/ou nervuras, em que o palhetão da chave é formado respectivamente por dois excêntricos radiais ao longo do plano central longitudinal da chave, encontrando-se o primeiro excêntrico radial da esquerda (32) e o da direita (34) situados directamente próximos um do outro ao longo do plano central longitudinal, encontrando-se o segundo excêntrico radial da esquerda (33) e o da direita (35) proporcionados paralelos ao plano central longitudinal, e em que a área central (38) de cada lado plano da chave se encontra livre de excêntricos radiais que formam o palhetão da chave eficaz, caracterizada por os pontos de detecção (36, 37) dos excêntricos radiais (32, 33, 34, 35) em ambos os lados do plano central longitudinal (3) se encontrarem deslocados em relação um ao outro na sua extensão longitudinal. 2

2. Chave plana de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por se encontrar concebida como uma chave reversível, encontrando-se os pontos de detecção (36, 37) associados aos dois lados da chave em cada lado plano da chave deslocados um em relação ao outro relativamente à extensão longitudinal do plano central longitudinal,

3. Fechadura de cilindro com invólucro de cilindro (1) e núcleo de cilindro (2) rotativo dentro do mesmo que apresenta um canal de chave (3) para acolher uma chave plana (4) de acordo com qualquer das reivindicações 1 e 2, em que os pinos móveis (5) do núcleo, controlados pela chave, se encontram proporcionados em ambos os lados do canal de chave, sendo que respectivamente um elemento de bloqueio (6) que detecta a sua posição de deslocação e uma reentrância de engrenagem (7) do invólucro do cilindro que se encontra associada a cada elemento de bloqueio, em que as hastes do núcleo podem ser movimentadas em furos (8) dos pernos do núcleo proporcionados sensivelmente paralelos ao canal da chave, encontrando-se um excêntrico de detecção (9) numa extremidade salientando-se para dentro do canal da chave, encontrando-se os referidos pernos do núcleo pré- tensionados por uma mola e pelo menos uma reentrância de libertação para engrenar os pernos de detecção dos elementos de bloqueio proporcionados nos seus flancos opostos ao canal da chave, e em que uma fila de vários pernos do núcleo, cujos excêntricos de detecção (9) 3 alcançam respectivamente até, ou próximo, do plano central longitudinal (13) do canal da chave, encontra-se proporcionada nos furos dos pernos do núcleo em ambos os lados do canal da chave que, quando é utilizada uma chave plana, detecta pontos de detecção do primeiro excêntrico radial (32, 34), formado ao longo do plano central longitudinal, ou que termina a uma distância do plano central longitudinal e são controlados por pontos de detecção do segundo excêntrico radial (33, 35) da chave, caracterizada por as duas filas dos furos dos pernos do núcleo (8} em ambos os lados do canal da chave se encontrarem deslocadas uma em relação à outra na direcção longitudinal do plano central longitudinal do canal da chave.

4. Fechadura de cilindro de acordo com a reivindicação 3, caracterizada por a deslocação a ser sensivelmente 25% da distância entre dois furos contíguos dos pernos do núcleo.

5. Fechadura de acordo com as reivindicações 3 ou 4, caracterizada por o excêntrico de detecção apresentar uma superfície de detecção próxima do plano central longitudinal e se encontrar rebaixada de modo a expor o segundo excêntrico radial.

6. Fechadura de cilindro de acordo com qualquer das reivindicações 3 a 5, caracterizada por uma régua de 4 bloqueio como elemento de bloqueio (6) se encontrar associada a cada fila de pernos do núcleo (5) e o elemento de bloqueio se encontrar pré-tensionado por uma mola em direcção ao invólucro (1) do cilindro.

7. Fechadura de cilindro de acordo com qualquer das reivindicações 3 a 6, caracterizada por as extensões de bloqueio (21) dos elementos de bloqueio (6) e as reentrâncias de engrenagem (7) se encontrarem proporcionadas deslocadas para o plano central {14) do núcleo do cilindro (2) de modo a, após o núcleo do cilindro ter rodado 180°, impedir que os elementos de bloqueio (6) mergulhem simultaneamente nas reentrâncias de engrenagem (7).

8. Fechadura de cilindro de acordo com qualquer das reivindicações 3 a 7, caracterizada por um furo de mola (15) se encontrar proporcionado respectivamente paralelo ao furo do perno do núcleo para colocar uma mola (16) do perno do núcleo, em que uma lingueta receptora (17) do perno do núcleo se salienta para dentro do furo da mola (15) e a mola (16) do perno do núcleo engrena na lingueta receptora (17).

9. Fechadura de cilindro de acordo com qualquer das reivindicações 3 a 8, caracterizada por o perno do núcleo (5) apresentar uma secção transversal rectangular. 5

10. Fechadura de cilindro de acordo com a reivindicação 9, caracterizada por mais do que duas reentrâncias de libertação (11) se encontrarem proporcionadas num perno do núcleo. Lisboa, 7 de Agosto de 2008