PT101057A - Processo para fabricar uma bobina de um objecto flexivel continuo, e ferramenta para aplicacao no processo - Google Patents

Processo para fabricar uma bobina de um objecto flexivel continuo, e ferramenta para aplicacao no processo Download PDF

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Description

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MEMÓRIA DESCRITIVA 0 presente invento refere-se a um processo para fabricar uma bobina a partir de um objecto flexível contínuo, que compreende um cabo, linha, arame, cabo de arame, corda, cordão, fita, mangueira, corrente e semelhantes, sendo a bobina envolvida de modo a formar uma embalagem para fornecimento a um utilizador do objecto, sendo o objecto bobinado ou enrolado sobre uma manga cilíndrica aberta axialmente para produzir a bobina. 0 invento refere-se também a um novo sistema para manusear um objecto flexível contínuo que compreende um cabo, linha, arame, cabo de arame, corda, cordão, fita, mangueira, corrente e semelhantes, começando o processo de manuseamento com o fabrico de uma bobina e o envolvimento da bobina para formar uma embalagem, para entrega a um utilizador, objecto que é enrolado sobre uma manga cilíndrica aberta axialmente, de modo a produzir a bobina. O invento refere-se também a uma ferramenta para emprego com esse processo e nesse sistema, assim como às embalagens produzidas pelo processo. 0 sistema móvel geralmente usado até agora para o manuseamento de cabo, ou linha, por exemplo, tais como uma linha sem revestimento, para linhas aéreas de transmissão de energia, apresenta diversas desvantagens. No sistema conhecido, são usados tambores de madeira, usualmente feitos a partir de pranchas, que possuem um núcleo e duas peças de extremidade rigidamente fixadas entre si e ao núcleo por meio de junções de pregos e/ou parafusos. As peças de extremidade estão munidas com pequenos furos centrais, cujos bordos habitualmente são formados pelo material de madeira das peças de extremidade. As peças de extremidade, determinam as dimensões externas dos tambores de cabo, ou linha, e, consequentemente, o espaço necessário para armazenar tambores vazios de cabo, ou linha. São precisos, portanto,
74 555 Ρ800ΡΤ -2-espaços consideráveis para transporte e armazenagem, de modo a transportar e armazenar os mesmos antes da bobinagem ser executada. Um tambor do tipo descrito é colocado numa máquina de bobinar a fim de enrolar um cabo, ou linha, sobre o núcleo, de modo que seja produzida uma bobina de cabo, ou linha, com um diâmetro um pouco menor que o diâmetro das peças de extremidade. 0 tambor de cabo, ou linha, é, em seguida, transferido da máquina de bobinar para uma estação adjacente, onde recebe um revestimento para proteger a bobina contra impactos, sendo as tábuas fixadas por meio de pregos, entre as peças de extremidade, de modo a envolver a bobina, ou a bobina é envolvida por um revestimento de material de papelão canelado. Os tambores com cabo, ou linha, enrolado, são, em seguida, armazenados num depósito adjacente para entrega subsequente, ou são transportados directamente para o utilizador. A instalação de cabo, ou linha, deve ser preparada de modo que os tambores de cabo, ou linha, sejam entregues nos locais desejados, muito antes de ocorrer a instalação propriamente dita, habitualmente cerca de dois meses. Durante este período, os tambores sofrem a acção da humidade e da chuva, e até do contacto directo com a água no chão, de modo que existe um ambiente propício à sua deterioração. Para instalar um cabo, ou linha, o tambor é colocado num cavalete especial de desenrolar no início do espaço de instalação, enquanto um tambor vazio é colocado num cavalete de bobinagem no fim do espaço de instalação. O cabo antigo, ou linha, ou um fio de tracção especial, é enrolado sobre este tambor vazio.
Na máquina de bobinar, e nos cavaletes de desenrolar e de bobinar, são dispostos os meios de fixação rotativos para engate nos furos das peças de extremidade, e estes furos são, consequentemente, sujeitos a considerável deformação, resultando no aparecimento de lascas no material de madeira. Tal risco aumenta muito se as peças de extremidade estiverem deterioradas em torno dos bordos dos furos. O centro do furo será deslocado do eixo geométrico de rotação óptimo, fazendo com que o tambor e a bobina fiquem descentrados, de modo que a rotação do tambor ficará desequilibrada. Na máquina de bobinar, isto cria proble- * -3- 74 555 Ρ800ΡΤ mas na bobinagem do cabo, ou linha, em espiras apertadas e uniformes, e pode resultar em danos no cabo, ou linha, de modo que toda a bobina, assim como o tambor, devem ser rejeitados. O problema pode ser atenuado pela redução da velocidade de rotação, porém, isto provoca um decréscimo indesejado da capacidade. Devido ao tratamento extremamente grosseiro a que os tambores são submetidos, particularmente durante o carregamento e o descarregamento, as peças de extremidade podem ser deslocadas lateralmente entre si, de modo que o tambor fica deformado. Esta deformação pode ser difícil de detectar antes de ser iniciada a bobinagem na máquina de bobinar, e causa o mesmo problema, mencionado acima, em relação à dificuldade de formar espiras apertadas e uniformes na bobina. Em alguns casos, são usadas buchas para reduzir o risco de danos aos bordos dos furos centrais das peças de extremidade, sendo as buchas inseridas em furos correspondentemente maiores nas peças de extremidade. Entretanto, mesmo tais buchas são submetidas a deformação, de modo que, finalmente, ficam soltas e caem para fora. Os furos, portanto, são grandes demais para os meios de fixação rotativos usados na máquina de bobinar e nos cavaletes de desenrolar e de bobinar. Mesmo que as peças de extremidade não sejam danificadas, o furo pode não ter sido correctamente centrado durante o fabrico das peças de extremidade, devido à dificuldade de localizá-lo concentricamente em relação ao núcleo, em torno do qual o cabo, ou linha, deverá ser enrolado. Além disso, pode ocorrer desequilíbrio no tambor pelo facto de pedaços de madeira se terem tornado frouxos na parte externa das peças de extremidade, em consequência do tratamento grosseiro, ao qual o tambor é submetido durante o transporte, entre a fábrica e o local de trabalho, aumentando qualquer deterioração dos tambores, como já mencionado acima, consideravelmente o risco de que se soltem pedaços de madeira das peças de extremidade. O desvio do centro e/ou o desequilíbrio mencionados acima causam uma deformação considerável dos cavaletes de desenrolar, particularmente, devido ao desenrolamento ser habitualmente executado a uma velocidade relativamente alta. A velocidade pode também variar, de modo que ocorrem sacudidelas súbitas no cabo, ou linha, com a subsequente deformação do cavalete de desenrolar e do seu meio
74 555 Ρ800ΡΤ -4-de fixação rotativo. Quando a tensão de deformação se torna muito grande, há o risco do tambor cair para fora dos cavaletes de desenrolar, determinando com isto uma paralisação inaceitável das operações. 0 tambor pode então ser danificado, frequentemente a tal ponto que não possa ser substituído nos cavaletes de desenrolar, e o que reste do cabo, ou linha, deva ser rejeitado, assim como o tambor. Durante o desenrolamento, o cabo, ou linha, deve ser puxado obliquamente, de modo que se encosta nas peças de extremidade com o risco de, se estas peças de extremidade tiverem sido danificadas nos bordos, o cabo, ou linha, será danificado. Isto é inteiramente inaceitável, e tem consequências extremamente desfavoráveis, especialmente se o dano não for descoberto antes da linha de alta tensão ou outra linha de potência ser ou ter sido posta em operação.
Enquanto os tambores de cabo, ou linha, estão a ser transportados , precisam ser colocados de modo que o seu eixo geométrico central fique horizontal, para assegurar que as espiras do cabo permaneçam, em cada camada, próximas entre si, o que é impossível se os tambores forem colocados de modo que o eixo central fique vertical. Os tambores ocupam consideravelmente mais espaço quando estão direitos do que quando estão deitados, e não podem ser armazenados uns em cima dos outros. Quando estão a ser carregados, é preciso empregar um empilhador, cujos garfos são inseridos sob as peças de extremidade, e os bordos destas, assim como o cabo, ou linha, podem ser facilmente danificados, durante a alagem, particularmente, se as partes de bordo estiverem sido deterioradas. Durante o descarregamento, são aplicadas barras, que passam através dos furos centrais, a fim de proporcionar o meio de agarrar necessário, para um dispositivo de alagem. 0 trabalho de descarregamento, portanto, é relativamente demorado. Os tambores que tiverem sido colocados fora no piso devem em seguida ser levantados e colocados nos cavaletes de desenrolar, o que pode ser realizado com acessórios, os quais podem causar sérios danos nas peças de extremidade. Em alguns casos, a bobina pode até ficar presa inadvertidamente, de modo que o cabo, ou linha, é danificado. 4 -5- 74 555 Ρ800ΡΤ
Os tambores de madeira vazios, normalmente desenrolados, devem ser devolvidos à fábrica para serem usados novamente. Entretanto, este retorno pode ser retardado por um tempo considerável, e os tambores de madeira, em consequência, são submetidos a outros danos causados pela humidade e pela água, resultando na deterioração das peças de extremidade, de modo que as peças de madeira soltam-se e caem das peças de extremidade durante o manuseamento prolongado dos tambores de madeira. A rejeição de tambores vazios de retorno, consequentemente, é também muito elevada. Os tambores são construídos de modo que o utilizador não possa, ele próprio, rectificar estes danos para permitir a reaquisição e o reaproveitamento. Por outro lado, como mencionado acima, os tambores vazios tomam tanto espaço que os custos de armazenagem e transporte se tomam inaceitavelmente elevados, e o retorno dos mesmos é pouco lucrativo, ou não dá lucro algum ao utilizador, em relação ao custo de um novo tambor proveniente da fábrica (o qual, naturalmente, pode ser o tambor devolvido). 0 custo para o utilizador em relação ao reaproveitamento de tambores vazios é também inaceitavelmente elevado se uma companhia independente comprar os tambores e, em seguida, possivelmente após reparar os tambores defeituosos, revender os mesmos às fábricas que fornecem tambores com cabo, ou linha.
Após uso repetido, a resistência de um tambor de cabo, ou linha, deteriora-se e existe o risco de que, finalmente, não possa suportar mais tratamentos grosseiros ou as tensões que normalmente ocorrem no local de trabalho, e a junção entre, pelo menos, uma peça e o núcleo desfaz-se. A bobina de cabo, ou linha, fica inutilizada e, especialmente, se o local de trabalho estiver situado distante do percurso normal do transporte, por exemplo, a 200 km, o que não é raro em áreas inacessíveis, tais como as montanhas, o tambor desfeito é deixado no local de trabalho. Isto acarreta custos de material maiores, visto que a bobina de cabo, ou linha, rejeitada pode ter um valor de milhares de escudos, por exemplo, cerca de 750 000$00. Além disso, a rejeição forçada resulta num atraso muito grave, visto que o trabalho precisa ser interrompido e não pode continuar, -6- Ρ800ΡΤ até que um novo tambor de cabo, ou linha, tenha sido transportado até ao local de trabalho mais ou menos afastado, na pior das hipóteses, da fábrica que fornece os tambores de cabo, ou linha, do tipo em causa. Devido às grandes dimensões dos tambores, determinadas pelas peças de extremidade, o espaço entre as peças de extremidade deve, tanto quanto possível, ser usado para o cabo, ou linha, a fim de reduzir os custos de armazenagem e transporte. Por esta razão, deve ser mantida em armazém uma gama vasta de tambores de diversos diâmetros, tanto para as peças de extremidade como para os núcleos, e usada para fornecimento aos diversos tipos de cabos ou linhas com diferentes comprimentos e dimensões.
Um outro problema existente nos tambores de madeira é que os mesmos são impregnados com substâncias que são prejudiciais ao ambiente. Os tambores de madeira danificados ou usados não podem, consequentemente, ser queimados no campo, e devem ser levados para depósitos especiais para refugos ambientalmente perigosos. As partes metálicas incluídas podem também ser tratadas como substâncias agressivas para o ambiente, impedindo também que os tambores sejam queimados no campo. Deve ser entendido que os tambores deixados no campo, sem serem devolvidos, constituem fontes de emissão das substâncias prejudiciais mencionadas acima, além de existir o perigo de animais e pessoas serem molestados pelos pregos e peças metálicas expostos durante a decomposição dos tambores. A recuperação do metal de uma linha velha ou danificada, que foi substituída por uma nova linha e enrolada num tambor de madeira novo, é relativamente dispendiosa, visto que a linha deve ser removida do tambor de madeira, porque o tambor de madeira não pode ser queimado juntamente com a linha, devido, em parte, ao seu tamanho, e, em parte, ao seu conteúdo em metais e produtos químicos estranhos. É claro, pelo que foi exposto, que o presente sistema de manuseamento de cabos ou linhas, para transmissão de energia, está associado a problemas em, praticamente, todos os passos do -7- 74 555 Ρ800ΡΤ processo de manuseamento. Isto, por sua vez, aumenta os custos da instalação de cabo, ou linha. Portanto, há uma grande necessidade de proporcionar um sistema unitário, completamente novo, para manusear cabos, linhas e semelhantes desde a bobinagem na fábrica até, pelo menos, o desenrolamento no local. A solução de problemas num dos passos tem efeito apenas parcial, ou pode produzir novos problemas, ou acentuar problemas, nos outros passos. O objectivo do presente invento é proporcionar um novo processo para fabricar e embalar uma bobina de um objecto flexível contínuo do tipo descrito, tal como um cabo, linha e semelhantes, para distribuição de energia e telecomunicações, e novo sistema de manuseamento do cabo, linha ou semelhantes, processo e sistema que eliminam os tambores de madeira e, consequentemente, de modo acentuado os numerosos inconvenientes e problemas causados pelo seu uso, e que resultem também em vantagens valiosas e efeitos positivos em todos os passos de manuseamento a partir do fabrico da bobina até à recuperação da linha danificada, caso aplicável. 0 processo e sistema de acordo com o presente invento são substancialmente caracterizados pelo seguinte: a) munir a manga com dois discos protectores planos que possuem superfícies de suporte concêntricas e que cooperam com superfícies opostas internas ou externas da manga, b) dispor a manga de modo a ser fixada numa primeira ferramenta, que possui dois suportes laterais paralelos com elementos de centragem concêntricos, voltados um para o outro de modo que a manga fique firmemente presa entre os suportes laterais e centrada pelos seus elementos de centragem, sendo formada uma primeira unidade rotativa, c) fixar o objecto à primeira unidade, sendo a unidade disposta para rodar numa máquina de bobinar, de modo que o objecto seja enrolado para formar a bobina, e
74 555 Ρ800ΡΤ -8 d) dispor um revestimento protector, após o objecto ter sido cortado, de modo a envolver completamente a bobina, entre os discos protectores, e uma pluralidade de meios de união contínuos de modo a circundarem a manga a partir de dentro da mesma, sendo os discos protectores, o revestimento protector e a bobina encerrados dentro destes meios, sem os mesmos engatarem nos suportes laterais ou nos seus elementos de centragem, após o gue cada meio de união é apertado e as suas extremidades opostas são unidas numa junção forte, para formar a embalagem, sendo as espiras do objecto na bobina comprimidas umas contra as outras pelos meios de união, sem movimento relativo entre as espiras. Como os discos protectores e a manga também constituem o material de embalar para a embalagem acabada, o passo de embalar é iniciado já no passo de fabrico da bobina. A ferramenta, de acordo com a presente invento, é substancialmente caracterizada por compreender dois suportes laterais semelhantes a rodas, idênticos, munidos, em cada lado, com elementos de centragem concêntricos, dispostos de modo a receberem e centrarem a manga, sendo os suportes laterais destinados a serem deslocados na direcção um do outro, prendendo deste modo a manga centrada entre os mesmos e formando uma unidade rotativa. A embalagem de cabo, ou linha, ou de forma mais genérica, a embalagem do objecto, de acordo com a presente invento, é substancialmente caracterizada por compreender dois discos protectores gue cobrem as extremidades da bobina e um revestimento protector, gue circunda completamente a superfície externa da bobina, e por a embalagem ser mantida por uma pluralidade de meios de união, prolongando-se axialmente através da manga e abrangendo os discos protectores, ficando o revestimento protector e a bobina inteiramente contidos no seu interior, para formar uma junção permanente, disposta para fixar entre si as espiras do objecto na bobina, de modo gue as mesmas figuem impossibilitadas de se moverem entre si.
Outros objectivos e vantagens do invento serão evidenciadas a partir da leitura da descrição, que se segue, das
74 555 Ρ800ΡΤ -9- concretizações preferidas, apresentada com referência aos desenhos anexos, nos quais: a fig. l é uma vista explodida das peças, para se obter uma primeira unidade rotativa, incluindo uma manga e uma primeira ferramenta, que são montadas em conjunto numa máquina de bobinar; as figs. 2a e 2b constituem uma vista frontal e uma vista lateral, respectivamente, da primeira unidade rotativa; a fig. 3 é uma vista lateral de uma máquina de bobinar na posição de partida, pronta para receber a primeira unidade montada; a fig. 4a representa uma máquina de bobinar em operação; a fig. 4b é uma vista lateral da primeira unidade rotativa da fig. 4a; a fig. 5 representa a primeira unidade com uma bobina acabada, pronta para ser baixada até ao pavimento; a fig. 6 representa a primeira unidade com uma bobina acabada, pronta para ser libertada da máquina de bobinar; as figs. 7a e 7b representam a primeira unidade com uma bobina acabada durante a aplicação de um revestimento protector externo; a fig. 8 representa a aplicação de cintas para fixarem as espiras de cabo, ou linha, da bobina, juntas ao lado umas da outras; as figs. 9a e 9b representam a primeira unidade com uma bobina coberta a ser rolada sobre uma rampa, para permitir a desmontagem da ferramenta;
74 555 Ρ800ΡΤ -10 a fig. 10a representa a desmontagem da ferramenta e a libertação da embalagem de cabo, ou linha, acabada da primeira unidade; a fig. 10b é uma vista lateral da embalagem de cabo, ou linha, mostrada na fig. 10a; as figs. 11a, 11b e 11c são vistas diferentes da embalagem de cabo, ou linha, e de um berço, que permite que a embalagem de cabo, ou linha, seja movida da posição direita para a posição deitada, para transporte; as figs. 12a e 12b representam a movimentação da embalagem de cabo, ou linha, do berço para um estrado de carregamento; as figs. 13a e 13b representam o carregamento da embalagem de cabo, ou linha, para cima de um veículo de transporte; as figs. 14a e 14b representam a descarga de uma embalagem de cabo, ou linha, e peças de uma segunda ferramenta, que é montada na embalagem de cabo, ou linha, em ligação com um local de trabalho no campo, para formar uma segunda unidade rotativa; a fig. 15a representa a montagem das outras peças da segunda ferramenta para se obter a segunda unidade; as figs. 15b, 15c e 15d representam a segunda unidade rotativa, montada, compreendendo a embalagem de cabo, ou linha, e a ferramenta, mostrando a fig. 15b um cabo de alagem com gancho, para elevar a unidade para uma posição direita; as figs. 16a e 16b representam um cavalete de desenrolar com uma segunda unidade montada rotativamente no seu interior; a fig. 17 representa o desenrolamento do cabo, ou linha, da segunda unidade rotativa; a fig. 18 representa a segunda unidade depois de completado
74 555 Ρ800ΡΤ -11- o desenrolamento do cabo, ou linha; as figs. 19a e 19b representam a desmontagem da segunda ferramenta; a fig. 20 é uma vista explodida de uma terceira ferramenta e de uma manga associada, para a montagem de uma terceira unidade rotativa para bobinar uma linha de refugo; as figs. 21a e 21b são vistas frontal e lateral, respecti-vamente, da terceira ferramenta e da manga mostradas na fig. 20, montadas para formar uma terceira unidade rotativa; a fig. 22 é uma vista lateral de uma máquina de bobinar móvel para uso no campo, com uma terceira unidade rotativa, de acordo com a fig. 21; a fig. 23 é uma vista lateral da máquina de bobinar mostrada na fig. 22 e da bobina acabada na terceira unidade rotativa, colocada numa rampa para a bobina a ser desmontada; as figs. 24a e 24b representam como a bobina e a manga são envoltas por cintas para formar uma embalagem de linha de refugo; a fig. 25 representa a terceira ferramenta após a desmontagem e libertação da embalagem de linha de refugo acabada; a fig. 26 representa um processo alternativo para o desenrolamento de um cabo, ou linha, com a segunda ferramenta suspensa num dispositivo expansor de agarrar, para rotação em torno de um eixo geométrico vertical; a fig. 27 é uma vista em perspectiva de uma concretização de um disco protector para a embalagem de cabo, ou linha, de acordo com a fig. 10b; a fig. 28 é uma vista em perspectiva de uma outra
74 555 Ρ800ΡΤ -12- concretização de um disco protector para a embalagem de cabo, ou linha, de acordo com a fig. 10b.
As figs. 3-6 representam esquematicamente a produção de uma bobina 1, de um objecto flexível e contínuo 2, numa máquina de bobinar fixa 3, instalada numa fábrica. Para maior clareza, e como uma concretização preferida do invento, o objecto será descrito a seguir como um cabo, ou linha. No entanto, o invento aplica-se a outros tipos de objectos flexíveis semelhantes, ou sejam, objectos que podem ser bobinados ou enrolados em torno de um núcleo cilíndrico, tal como um arame, cabo de arame, corda, cordão, fita, mangueira, corrente e semelhantes. A máquina de bobinar possui dois braços de suporte 4, 5 que podem ser articulados em torno de um eixo geométrico horizontal, suportando os braços de suporte meios de fixação rotativos com a forma de dois veios alinhados axialmente 6, 7. Os braços de suporte podem ser movidos um em relação ao outro, movendo deste modo os veios 6, 7 desde uma posição direita, livre, como mostra a fig. 3, até uma posição de engate como mostra a fig. 4a, na qual os veios 6, 7 foram movidos axialmente um em direcção ao outro. Um veio é accionado por um motor 8 numa determinada direcção. A máquina de bobinar 3 compreende uma primeira ferramenta simples de montagem e desmontagem 9, para uso repetido na fábrica. Como mostra a fig. 1, esta ferramenta consiste em dois suportes laterais circulares, semelhantes a rodas, de forma estável, 10, 11, de metal, por exemplo, aço ou alumínio, e um meio de ligação longitudinal 12 de metal, para posicionar os suportes laterais 10, 11 numa relação fixa entre si. 0 meio de ligação 12 possui um furo central 37, que se prolonga axialmente através do mesmo (fig. 2b) e consiste num veio oco 13 de comprimento predeterminado, e um dispositivo de travamento oco 14, com roscas externas 15, e uma roda 16, para facilitar o rotação do dispositivo de travamento 14. 0 veio 13 está munido, numa extremidade, com uma flange 17 que forma um contra-suporte, e, na outra extremidade, com roscas 18 adaptadas para serem enroscadas numa rosca 15 no dispositivo de travamento 14. Alternativamente, a flange 17 pode ser substituída por um dispositivo de travamento semelhante ao dispositivo de travamento 14, bem como as roscas internas da -13- 74 555 Ρ800ΡΤ outra extremidade do veio 13. Em ambos os casos, o meio de ligação 12 e os suportes laterais 10, 11 estão munidos com meios de engate cooperantes ou impulsores (não mostrados), de modo que são fixados entre si, para rotação conjunta. Cada suporte lateral 10, ll compreende um anel circular estável externo 19 de tubo, um cubo de roda 20 e uma pluralidade de raios de roda 21, que suportam e centram o cubo 20, e definem aberturas funcionais 89 entre os mesmos. O cubo 20 possui uma abertura central 22 (linha tracejada na fig. 2b), cujo diâmetro é adequado ao diâmetro do veio 13, de modo a permitir a sua introdução, por deslizamento através da abertura central 22, sem que se forme uma folga entre as superfícies deslizantes, o que prejudicaria a estabilidade ou centragem. Cada suporte lateral 10, 11 possui um lado interno formado pelos raios de roda 21 e superfícies de suporte 23 espaçadas do cubo 20, que estão situadas num plano comum, paralelo ao plano das correspondentes superfícies de suporte 23 no outro suporte lateral 11 ou 10. Cada suporte lateral 10, 11 possui também, no seu lado interno, um elemento de centragem 24, localizado concentricamente ao cubo e que possui um comprimento axial e um raio predeterminados. Na concretização mostrada, o elemento de centragem 24 consiste em três peças com forma de arco de circulo, distribuídas uniformemente, que formam entre elas as aberturas funcionais 25. As superfícies de suporte 23, dos raios de roda 21, estão situadas radialmente para fora dos elementos de centragem 24. Os elementos de centragem 24 estão, adequadamente, munidos com uma pluralidade de saliências de guia 26, cujos lados externos se inclinam para dentro e estão situados numa superfície cónica gerada pelos lados externos.
Para produzir uma embalagem de cabo, ou linha, 27, de acordo com a presente invento, são usados um núcleo 28 e dois discos protectores planos, anulares e circulares 29, 30 unidos, com travamento, ao núcleo 28, formando os discos as paredes de extremidade da embalagem de cabo, ou linha, acabada 27. 0 núcleo 28 forma assim a armação interna, ou parte de suporte, da embalagem ou bobina. 0 núcleo tem a forma de uma manga aberta axial, não deformável e cilíndrica, que possui comprimento e diâmetro -14- 74 555 Ρ800ΡΤ predeterminados. A parede de manga é suficientemente espessa para assegurar a resistência suficiente, de modo a evitar a deformação causada pelas tensões a gue a embalagem de cabo, ou linha, pode ser submetida. A manga com forma estável 28 é resistente às intempéries, de modo que não absorverá humidade ou água, mesmo após contacto prolongado com a água, de preferência, durante pelo menos três meses. O seu diâmetro interno é igual ou apenas um pouco menor ou maior do que o diâmetro do elemento de centragem 24, de modo que as aberturas de extremidade da manga podem receber o elemento de centragem 24, sem folga entre as superfícies deslizantes e cooperantes, assegurando assim a centragem exacta da manga 28 na ferramenta 9. 0 comprimento axial predeterminado do elemento de centragem 24 é seleccionado de modo a proporcionar suporte radial suficiente à manga 28 na posição de engate. As superfícies de extremidade 31, 32 da manga 28 são paralelas entre si, para assegurarem que os suportes laterais 10, 11, ficam paralelos entre si na posição de operação montada na máquina de bobinar 3. As superfícies de extremidade 31, 32 ficam assim em contacto com as superfícies de suporte 23, formadas pelos raios de roda 21. Os discos protectores planos, de forma anular, 29, 30, possuem uma abertura central circular 33 que tem um diâmetro um pouco maior (ver também a fig. 27) do que o diâmetro externo da manga 28, de modo que cada disco protector 29, 30 pode ser facilmente colocado sobre a manga 28, de modo a circundar cada uma de suas partes de extremidade. Os lados externos 34 (fig. 1) dos discos protectores 29, 30 são planos e estão situados no mesmo plano do que as superfícies de extremidade 31, 32, durante o passo de bobinagem, constituindo este plano também o mesmo plano que o plano, no qual estão situadas as superfícies de suporte 23, formadas pelos raios de roda 21. 0 diâmetro externo dos discos protectores 29, 30 é um pouco menor do que o diâmetro dos suportes laterais 10, 11. Na vizinhança do bordo externo de cada disco protector 29, 30, encontra-se uma pluralidade de, por exemplo, pequenos furos 35 (ver a fig. 2b), distribuídos uniformemente em torno da periferia. A sua função será explicada abaixo.
As três peças descritas até agora, como compreendendo a
74 555 Ρ800ΡΤ -15- embalagem de cabo, ou linha, acabada 27, ou seja, a manga 28 e os dois discos protectores 29, 30, são montadas na ferramenta 9 pelo veio oco 13, conduzido através de um dos suportes laterais 10, 11, sendo inseridas através da manga aberta axialmente 28, sobre a qual os discos protectores 29, 30 foram anteriormente aplicados. Simultaneamente, ou num passo anterior, o segundo suporte lateral 11 é movido em direcção à outra extremidade 32 da manga 28, e o veio 13 encaixa-se na abertura central 22, no cubo de roda 20. 0 dispositivo de travamento 14 é, em seguida, conduzido para engate roscado no veio 13, e é rodado, enquanto os elementos de centragem 24 são puxados para dentro da manga 28, para serem presos entre os suportes laterais 10, 11, como mostrado na fig. 2a. A montagem da manga 28 sobre os elementos de centragem 24 é facilitada pelas saliências de guia 26. A manga 28 engata, de modo destacável, nos elementos de centragem 24, ou seja, não é necessário efectuar uma junção rígida com o emprego de meios de fixação mecânicos ou químicos. A primeira unidade rotativa 36 assim obtida, que possui um eixo geométrico de rotação, determinado pelo furo central 37 do meio de ligação 12, é, em seguida, rolada até a máquina de bobinar 3, sendo os seus veios 6, 7 levados para engate no furo central 37 do veio 13 e do dispositivo de travamento 14, após o que a unidade 36 é levantada para a posição de bobinagem, como mostrado na fig. 4a. A extremidade do cabo, ou linha, 2 é fixada, através de uma abertura ou recesso 38 (ver a fig. 27), num dos discos protectores 29, 30, de modo que o cabo, ou linha, é fixado em relação à unidade 36, durante a sua rotação em torno de seu eixo geométrico central, ou eixo de rotação. Este eixo geométrico de rotação é coaxial ao dos veios 6, 7, e a unidade 36 roda na direcção mostrada na fig. 4b (a roda 16 foi omitida na figura citada). Os discos protectores 29, 30 são fixados nos suportes laterais 10, 11 por meios de fixação adequados 39 (ver a fig. 27), de modo que rodam em conjunto com os suportes laterais 10, 11. Antes da fixação, os discos protectores 29, 30 são rodados, de modo que as suas aberturas periféricas fiquem alinhadas axialmente entre si, aos pares, e de modo que as aberturas 35 fiquem localizadas dentro dos sectores circulares, nos quais estão localizadas as aberturas 25 do elemento de centragem 24 -16- 74 555 Ρ800ΡΤ (verf por exemplo, a fig. 4b). O cabo, ou linha, 2 é bobinado sobre a manga 28 enquanto roda, e é obtida uma bobina 1 de diâmetro predeterminado, sendo este diâmetro um pouco menor do que o dos discos protectores 29, 30, como mostrado na fig. 5. A unidade 36, com a bobina de cabo, ou linha, 1, é baixada pelos braços de suporte 4, 5, e os seus veios 6, 7 são retirados. A unidade, que inclui a bobina de cabo, ou linha, é em seguida rolada até uma estação final de embalar adjacente, de acordo com as figs. 7 e 8, onde primeiro uma manga protectora externa cortada axialmente 40, de plástico ou papelão, é disposta de modo a envolver toda a superfície externa da bobina 1, como mostrado nas figs. 7a e 7b. No passo seguinte, os meios de união com a forma de cintas 41 são metidos através dos suportes laterais 10, 11, da manga 28, e em seguida através das aberturas 35 nos discos protectores 29, 30, após o que as cintas 41 são esticadas e as suas extremidades são unidas numa junta permanente, ou seja, forte. Cada cinta prolonga-se, deste modo, axialmente à manga e transversalmente sobre as espiras do cabo, ou linha, numa laçada sem fim. As cintas, normalmente de metal ou plástico reforçado, circundam a manga 28, os discos protectores 29, 30, a bobina 1 e o revestimento protector 40, e formam assim uma embalagem de cabo, ou linha, acabada 27, na qual o cabo, ou linha, 2 fica bem protegido e é preso apertadamente, de modo que as espiras do cabo, ou linha, são fixadas juntas em conjunto, e ficam inteiramente imóveis entre si. Podem ser colocados espaçadores entre os discos protectores 29, 30, para proporcionarem suporte às cintas 41, impedindo que elas danifiquem o cabo, ou linha, particularmente se o revestimento protector for fino e o cabo, ou linha, for de um tipo sensível.
Alternativamente, a ferramenta 9 pode ser montada permanentemente nos braços de suporte 4, 5, de modo que os seus suportes laterais 10, 11 possam ser movidos um em relação ao outro com auxílio dos braços de suporte, enquanto a manga 28 é alinhada axialmente entre os suportes laterais 10, 11, de modo a ser levada para engate nos mesmos, como explicado acima. Neste caso, o meio de ligação 12 pode ser eliminado e a abertura central 22 do cubo de roda 20 pode ser usada como meio de fixação rotativo,
74 555 Ρ800ΡΤ -17 por exemplo, os veios 6, 7. A fig. 27 mostra uma concretização adequada de um disco protector 29, 30, munida, num lado, com o meio de fixação 39, tendo a forma de seis pinos curtos, destinados a serem colocados, aos pares, em qualquer dos lados de um raio de roda 21 de um suporte lateral 10, 11, sendo a distância, entre os dois pinos 39 em cada par, suficiente para permitir que um raio de roda 21 seja recebido livremente entre os mesmos. Além das aberturas 35, colocadas perifericamente, para receberem as cintas 41, também é mostrado um recesso 38 no bordo da abertura central 33. A extremidade do cabo, ou linha, é disposta através deste recesso, e fixada ao mesmo, quando a bobinagem estiver pronta para ser iniciada. Na concretização dos discos protectores 29, 30 descrita acima, a abertura central 33 forma uma superfície de suporte concêntrica interna 42, que coopera com a superfície externa oposta da manga 28. A fig. 28 mostra o inverso, com o engate interno destacável para os discos protectores 29, 30. Os discos possuem, num lado, uma flange concêntrica 44, que se projecta axialmente, destinada a ser levada para engate destacável na superfície interna oposta da manga 28. A flange está, adequadamente, munida com uma superfície de guia chanfrada ou cónica 45. O disco protector de acordo com a fig. 28 está munido com recessos 35, na sua parte de bordo periférico, para receber as cintas 41. A ferramenta 9, com a embalagem acabada de cabo, ou linha, 27, é rolada para cima de uma rampa 46, de modo que os suportes laterais 10, 11 fiquem acima do piso, como mostrado nas figs. 10a e 10b. A embalagem de cabo, ou linha, 27 é, em seguida, rolada pela rampa 46 até um berço 47, onde a embalagem de cabo, ou linha, 27 é colocada sobre um seu lado para carregamento, como mostrado nas figs. 11a, 11b e 11c. Com auxílio de um dispositivo expansor de agarrar 48, a embalagem de cabo, ou linha, 27 é, em seguida, transferida para um estrado 49, sendo o dispositivo expansor de agarrar 48 baixado para dentro do espaço cilíndrico da manga 28 e levado para engate no interior da manga, como mostrado nas figs. 12a e 12b. Podem ser colocadas
74 555 Ρ800ΡΤ -18- várias, por exemplo, duas de tais embalagens de caibo, ou linha, 27, em cada estrado 49, como mostrado na fig. 12b. Os estrados 49 com as embalagens de cabo, ou linha, 27 são carregados sobre um veículo de transporte 50, com auxílio de um empilhador 51, como mostrado nas figs. 13a e 13b, para transporte até um local de trabalho no campo. Consequentemente, de acordo com o invento, o termo "embalagem" refere-se a uma embalagem que está pronta para transporte directo para o utilizador, possivelmente após a armazenagem. A embalagem de cabo, ou linha, 27 é descarregada no local de trabalho, usando o mesmo dispositivo expansor de agarrar 48, ou um outro semelhante, como mostrado na fig. 14a. Durante a descarga, a embalagem de cabo, ou linha, 27 pode ser baixada sobre as partes de uma segunda ferramenta 52 (ver a fig. 14b), que é de montagem e desmontagem simples, para uso repetido no campo. A segunda ferramenta é utilizada como um auxiliar necessário no desenrolamento do cabo, ou linha, 2. A ferramenta 52 é semelhante à usada na máquina de bobinar descrita acima, relativamente ao número, tipo e projecto essencial dos seus componentes principais, e compreende, portanto, dois suportes laterais idênticos 53, 54 de metal, tal como aço ou alumínio, e um meio de ligação longitudinal 55 de metal, que possui um furo central 59, que se prolonga axialmente através do mesmo (fig. 15d), e que consiste num veio oco flangeado 56 e num dispositivo de travamento oco 57, para fixar os suportes laterais 53, 54, um em relação ao outro. 0 veio 56 é conduzido através da abertura central de um dos suportes laterais 53, 54, e é mantido vertical, visto que o suporte lateral 53 assenta sobre o chão. Quando a embalagem de cabo, ou linha, 27 é baixada, o seu furo recebe o veio 56, que é também recebido num espaço central do dispositivo expansor de agarrar 48, de modo que a embalagem de cabo, ou linha, 27 pode ser baixada em direcção ao suporte lateral 53. 0 dispositivo expansor de agarrar 48 é libertado e removido, após o que o segundo suporte lateral 54 é colocado em cima da embalagem de cabo, ou linha, 27 (ver fig. 15a) e o dispositivo de travamento 57 é então levado para engate roscado no veio 56 e rodado, de modo que a embalagem de cabo, ou linha, 27 fique fixa 74 555 Ρ800ΡΤ -19-
entre os suportes laterais 53, 54, ao mesmo tempo que os seus elementos de centragem 58, os quais, neste caso, podem ser discos inteiros, centram a manga 28 nos suportes laterais 53, 54, de modo que os seus eixos geométricos centrais coincidam com os da manga e da embalagem de cabo, ou linha, 27. Λ segunda unidade rotativa 60, assim obtida, é, em seguida, elevada para uma posição direita com auxílio de um cabo 84 com um gancho (ver figs. 15b, 15c e 15d), e está munida com um veio longitudinal 61, fixado de modo rotativo, que é introduzido através do furo central 59 dos meios de ligação 55. As extremidades do veio 61, fixadas de modo rotativo, são colocadas e fixadas num cavalete de desenrolar 62, de modo que a ferramenta 52 e a embalagem de cabo, ou linha, 27 podem rodar livremente no veio 61 fixado de modo rotativo (ver a fig. 16a). As cintas 41 são, em seguida, cortadas e o revestimento protector 40 removido, como mostrado na fig. 16b, após o que a extremidade livre do cabo, ou linha, pode ser unida a uma extremidade de uma linha de tracção 69 (ver a fig. 17), estando a sua outra extremidade situada num outro local de trabalho afastado, para bobinar a linha de tracção. Quando o cabo, ou linha, tiver sido desenrolado (fig. 18), a segunda unidade vazia 60 é removida do cavalete de desenrolar 62 (fig. 19a), para reaproveitamento. A manga 28, os discos protec-tores 29, 30 e o revestimento protector 40 constituem, por outro lado, uma embalagem descartável, e são queimados no local ou recolhidos.
No segundo local de trabalho, é usada uma terceira ferramenta 63 (ver a fig. 20), que é de montagem e desmontagem simples. Esta ferramenta é semelhante à usada na máquina de bobinar fixa 3, no primeiro local de trabalho, para desenrolamento, em relação ao número, tipo e projecto essencial dos componentes principais e, consequentemente, compreende dois suportes laterais idênticos 64, 65 de metal, tal como aço ou alumínio, e um meio de ligação longitudinal 66 de metal, que possui um furo central 85, que se prolonga axialmente através do mesmo (fig. 21b), e que consiste num veio oco flangeado 67 e num dispositivo de travamento oco 68, para fixar os suportes laterais um em relação ao outro. Esta terceira ferramenta 63, que é usada
74 555 Ρ800ΡΤ repetidamente no campo, é montada da mesma maneira que as ferramentas 9, 52, descritas anteriormente, centrando e fixando uma manga 28a (ver as figs. 21a e 21b), na qual a linha de tracção 69 deverá ser enrolada. A terceira unidade rotativa 70, assim obtida, está munida com um veio longitudinal 71, fixado de modo rotativo, que é introduzido através do furo central 67 dos meios de ligação 66. As extremidades do veio 71, fixado de modo rotativo, são colocadas e fixadas de modo rotativo num cavalete de bobinar 72 (ver a fig. 22), accionado pelo motor de accionamento 73 e meios de transmissão, de modo a rodar a ferramenta 63 e a manga 28a, por meio do veio 71, fixado com rotação, estando os impulsores adequados 88, engatados na ferramenta através das aberturas 74, de modo a obter rotação comum. O cavalete de bobinar 72 é, adequadamente, colocado rigidamente num carro de transporte 82 com um meio de suporte baixado 83. Como, neste caso, não há necessidade de combinar discos protectores 29, 30 com a manga 28a, os suportes laterais 64, 65 estão munidos, por exemplo, com paredes 75 em chapa metálica fina, que proporcionam suporte directo à linha de tracção 69. São proporcionadas aberturas radiais 76 nas paredes 75, alinhadas com as aberturas axiais 77 (fig. 20) dos elementos de centragem 78. Estas aberturas 76, 77 permitem que a bobina acabada 79 seja envolta por cintas 80 da mesma maneira do que no fabrico da embalagem de cabo, ou linha, 27. A manga 28a consiste, de preferência, numa manga vazia 28, obtida a partir de uma manga previamente desenrolada, e consiste num material que pode ser queimado, quando a bobina da linha de tracção 69, a qual, neste caso, é uma linha de sucata, é fundida na instalação de fusão do fabricante de linhas. A bobina 79 é assim transportada para a instalação de fusão como uma embalagem não acondicionada 81, na qual as espiras da linha são fixadas pelas cintas envolventes 80.
Alternativamente, a segunda e a terceira ferramentas 52, 63 podem ser também montadas permanentemente num dispositivo de fixação com rotação, que pode ser suportado por um veículo ou carro de transporte, e que possui braços de suporte, que permitem o movimento paralelo dos suportes laterais, para fixarem e soltarem uma manga 28, 28a, com ou sem bobina. Neste caso, podem
74 555 Ρ800ΡΤ -21- ser omitidos os meios de ligação 55, 66.
Na concretização mostrada, as ferramentas com mangas são dispostas de modo a serem fixadas com rotação em torno de um eixo geométrico de rotação horizontal. Graças ao invento, é possível agora dispor as ferramentas com mangas, de modo que possam rodar em torno de um eixo geométrico vertical de rotação, como é melhor mostrado na fig. 26. Isto apresenta vantagens, particularmente, no desenrolamento, visto que os cavaletes de desenrolar podem ser eliminados e o local de desenrolamento pode ser seleccionado com maior facilidade, visto que o dispositivo expansor de agarrar 48, o qual, neste caso, roda em torno de seu eixo geométrico vertical, pode ser disposto de modo a engatar num dos suportes laterais 53, 54 com auxílio de ganchos inferiores 86, após o que a ferramenta 52, em conjunto com a embalagem de cabo, ou linha, 27, é levantada com auxílio do dispositivo expansor de agarrar 48, de modo que pode rodar livremente em torno do eixo geométrico central e vertical do dispositivo de agarrar. O dispositivo de agarrar pode ser suportado por um veículo adequado 87, que transporta também a ferramenta com a embalagem de cabo, ou linha, para um ponto de partida apropriado da área de transmissão de força para o desenrolamento do cabo, ou linha.
Além dos discos protectores 29, 30 formarem uma embalagem estável para ambas as extremidades da embalagem de cabo, ou linha, para proteger a bobina 1, durante o manuseamento da embalagem 27, servem também de suporte auxiliar para os suportes laterais 10, 11; 53, 54. Estes últimos podem ser projectados com economia considerável de material e com aberturas que reduzem o peso, da mesma forma que as rodas preferidas, abertas e com raios, que foram mostradas. Graças a tais rodas abertas 10, 11; 53, 54 munidas com raios, a segunda unidade 60 montada, consistindo numa embalagem de cabo, ou linha, 27 e na segunda ferramenta 52, pode ser facilmente acoplada a um dispositivo de alagem, por intermédio de um cabo 84 com gancho, por exemplo, como mostrado na fig. 15b, sem submeter esta unidade a qualquer deformação prejudicial.
74 555 Ρ800ΡΤ -22- Δ manga 28 pode ser inteira, como mostrado, ou pode consistir, por exemplo, em duas metades cilíndricas, que podem ser fixadas uma à outra, simplesmente com o auxílio dos discos pro-tectores 29, 30 circundantes ou com auxílio de um agente de ligação, ou meio de fixação, adequado, como desejado. A manga dividida ocupa menos espaço, antes do uso, na máquina de bobinar 3, visto que as metades podem ser empilhadas uma dentro da outra, economizando deste modo espaço de transporte e armazenagem valioso. Δ manga 28 pode ser fabricada em papelão, fibras de madeira, tais como lascas e fragmentos, ou plástico. As mangas de papelão são, de preferência, enroladas paralelamente. As mangas de fibras de madeira, de preferência, são moldadas por compressão de uma mistura de fibras de madeira com um ligante adequado, que não seja prejudicial ao ambiente. Os discos pro-tectores 29, 30 podem consistir em fibras de madeira como a manga, e podem ser produzidos por moldagem por compressão, como a manga, ou podem consistir em folhas de plástico ou de fibras de madeira, por exemplo, madeira prensada. As mangas e os discos protectores são à prova de água, de modo que resistirão a humidade e água sob condições externas muito extremas, por um período, de preferência, de pelo menos três meses. Com esta finalidade, podem ser tratadas com agentes protectores adequados, tais como parafina, durante ou após o fabrico, para proporcionar ao material as propriedades repelentes à água desejadas.
Cada embalagem de cabo, ou linha, 27 é fabricada usando materiais de embalagem novos que constituem a manga, discos protectores e no revestimento protector. Estes materiais são materiais inertes, o que assegura que a bobinagem possa ser executada com a precisão necessária, visto que são mantidas as dimensões dos materiais de embalagem; que a bobina não seja submetida a qualquer tensão; e que não haja movimento dentro da bobina antes do desenrolamento, devido à expansão ou contracção do material adjacente, como no caso dos tambores de madeira conhecidos. Durante a armazenagem e transporte, a embalagem de cabo, ou linha, fica sem quaisquer meios de ligação que se prolonguem através do centro da embalagem de cabo, ou linha. Os meios de união, ou sejam, as cintas 41, estão em contacto com o -23- 74 555 Ρ800ΡΤ interior da manga, ou ficam próximas do lado interno, ou seja, a uma certa distância do centro. 0 interior da manga fica assim acessível a um dispositivo de agarrar, permitindo que a embalagem de cabo, ou linha, seja alada com segurança e até suspensa para rotação em torno de um eixo geométrico vertical do dispositivo de agarrar, oferecendo assim uma técnica inteiramente nova e simplificada, de desenrolamento. 0 comprimento da manga é ajustado à quantidade de cabo, ou linha, exigida na embalagem de cabo, ou linha. Podem ser usados poucos tamanhos para os discos protectores, de modo a satisfazer as necessidades dos diversos comprimentos de cabo, ou linha, encomendados pelo utilizador.
As ferramentas descritas acima, consequentemente, destinam--se a uso repetido nos seus respectivos locais e são fabricadas em metal, de modo a terem uma vida útil prolongada e a desejada estabilidade para as três unidades rotativas. O restante material da embalagem, ou seja, a embalagem, consiste portanto de material descartável, na sequência de manuseamento. As ferramentas podem, deste modo, ser designadas por peças de fixação com rotação para a fixação com rotação comum na máquina de bobinar fixa e nos dispositivos móveis de bobinar e desenrolar, usados no campo.
Lisboa, 13ι (Μ' 1992
Por ULVATOR, AB =0 AGENTE 0PICIAL=

Claims (24)

  1. 74 555 Ρ800ΡΤ -1- REIVINDICACÕES 1 - Processo para fabricar uma bobina (1) de um objecto flexível contínuo (2), que compreende um cabo, linha, arame, cabo de arame, corda, cordão, fita, mangueira, corrente e semelhantes, numa bobina (1), sendo a bobina envolvida de modo a formar uma embalagem (27), para fornecimento a um utilizador do objecto (2), sendo o objecto (2) bobinado ou enrolado sobre uma manga cilíndrica aberta axialmente (28), para produzir a bobina (1) , compreendendo o processo os passos de: a) munir a manga (28) com dois discos protectores planos (29, 30) que possuem superfícies de suporte concêntricas (42; 44) e que cooperam com superfícies opostas internas ou externas da manga (28), b) dispor a manga (28) de modo a ser fixada numa primeira ferramenta (9), de modo que a manga (28) fique centrada e presa firmemente entre dois suportes laterais (10, 11) da ferramenta (9), e formar uma primeira unidade rotativa (36), c) fixar o objecto (2) à primeira unidade (36), sendo a unidade (36) disposta para rodar numa máquina de bobinar (3), de modo que o objecto (2) seja enrolado para formar a bobina (1), e d) dispor um revestimento protector (40), após o objecto (2) ser cortado, de modo a envolver completamente a bobina (1), entre os discos protectores (29, 30), e uma pluralidade de meios de união contínuos (41) para circundarem a manga (28) a partir de dentro da mesma, sendo os discos protectores (29, 30), o revestimento protector (40) e a bobina (1) encerrados dentro destes meios, sem engatarem nos suportes laterais (10, 11), após o que cada meio de união (41) é apertado e as suas extremidades opostas são unidas numa junção forte para formar a embalagem (27), sendo as espiras do objecto (2) na bobina (1) comprimidas umas contra as outras pelos meios de união (41), sem movimento relativo entre as espiras, caracterizado por: b) a manga (28) ser disposta de modo a ser fixa pela primeira ferramenta (9), possuindo a ferramenta ainda um meio de união longitudinal (12), que possui um furo central concêntrico (37), que se prolonga através do mesmo, e que compreende um veio (13) e, pelo menos, um dispositivo de
    74 555 Ρ800ΡΤ -2- travamento (14), de modo gue a manga (28) seja presa entre os suportes laterais (10, 11), por intermédio de meios de ligação (12), prolongando-se o veio (13) através da manga (28) e através das aberturas centrais nos suportes laterais (10, 11), e sendo disposto de modo a engatar com travamento no dispositivo de travamento (14), e c) a primeira unidade (36) ser fixada para rotação na máquina de bobinar (3) por intermédio de meios de apoio (6, 7), recebidos no furo central (37) dos meios de ligação (12), que são dispostos de modo a engatarem e accionarem a primeira unidade (36), para rodarem a unidade durante a formação da bobina (l).
  2. 2 - Processo em que a bobina (1), fabricada e embalada de acordo com a reivindicação 1, é preparada pelo utilizador do objecto (2) a ser desenrolado, caracterizado por: e) a embalagem (27), que contém uma bobina (1), ser disposta, no local de utilização, de modo a ser fixada numa segunda ferramenta (52), que possui dois suportes laterais paralelos (53, 54), voltados um para o outro, de modo que a embalagem (27) fique presa firmemente entre os suportes laterais (53, 54) e centrada pelos elementos de centragem (58), que formam a segunda unidade rotativa (60), f) a segunda unidade (60) ser fixa para rotação livre em torno de um eixo geométrico de rotação horizontal ou vertical num dispositivo desenrolador (62; 48), e g) os meios de união (41) serem cortados e o revestimento protector (40) ser removido para expor o objecto (2) a ser desenrolado.
  3. 3 - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por: e) a embalagem (27) ser disposta de modo a ser fixa pela segunda ferramenta (52), que possui ainda um meio de ligação (55), tendo um furo central concêntrico, que se prolonga através do mesmo, e que compreende um veio (56) e, pelo menos, um dispositivo de travamento (57) de modo que a embalagem (27) é presa entre os suportes laterais (53, 54) por intermédio dos
    74 555 Ρ800ΡΤ -3- meios de ligação (55), prolongando-se o veio (56) através do centro do embalagem (27) e sendo disposto de modo a engatar com travamento no dispositivo de travamento (57), e f) um veio (61) ser disposto através do furo central do meio de união (55) e ser fixo para rotação no dispositivo desenrolador (62), de modo a permitir rotação livre da segunda unidade (60), que consiste na embalagem (27), suportes laterais (53, 54) e meio de ligação (55).
  4. 4 - Processo de acordo com a reivindicação 2 ou 3, em que o objecto (2) é desenrolado com auxílio de um arame de tracção (69) enrolado numa manga cilíndrica aberta axialmente (28a) para formar uma bobina (79), caracterizado por g) a manga (28a) ser disposta de modo a ser fixa numa terceira ferramenta (63), que possui dois suportes laterais paralelos (64, 65), tendo elementos concêntricos de centragem (78) voltados um para o outro, e ser formada uma terceira unidade rotativa (70), e h) o arame de tracção (69) ser fixo à terceira unidade (70) e a unidade ser posicionada de modo a rodar num dispositivo de bobinar (72), de modo que o arame de tracção seja enrolado para formar a bobina (79).
  5. 5 - Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por i) ser disposta uma pluralidade de meios de união contínuos (80), depois do arame de tracção (69) ser cortado, modo a circundarem a manga (28a), a partir de dentro, e a bobina (79), sem engatarem nos suportes laterais (64, 65) ou com os seus elementos de centragem (78), após o que cada meio de união (80) é apertado e as suas extremidades opostas são unidas numa junta forte, de modo a formar uma embalagem (81).
  6. 6 - Processo de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizado por g) a manga (28a) ser disposta de modo a ser fixa numa terceira ferramenta (63), que possui ainda um meio de ligação longitudinal (66), tendo um furo central concêntrico (85), que
    74 555 Ρ800ΡΤ se prolonga através do mesmo, e que compreende um veio (67) e, pelo menos, um dispositivo de travamento (68), de modo que a manga (28a) seja presa entre os suportes laterais (64, 65) por intermédio dos meios de ligação (66), prolongando-se o veio (67) através da manga (28a) e através de aberturas centrais nos suportes laterais (64, 65) e sendo posicionado para engatar com travamento no dispositivo de travamento (68), e h) a terceira unidade (70) ser fixa para rotação na máquina de bobinar (72) por intermédio de meios de apoio (71), recebidos no furo central (67) dos meios de ligação (66), e que são dispostos para engate de accionamento na terceira unidade (70) para rodar a unidade durante a formação da bobina (79).
  7. 7 - Processo de acordo com a reivindicação 5 ou com a reivindicação 6 em combinação com a reivindicação 5, caracterizado por o arame de tracção (69) consistir num arame usado, que é substituído por um arame novo (2), sendo a embalagem (81) do arame usado fornecida a uma instalação de fusão para recuperação do metal, sendo a embalagem (81) imersa em metal em fusão no estado em que é fornecida.
  8. 8 - Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-7, caracterizado por o material utilizado na manga (28, 28a) consistir em fibras de madeira moldadas por compressão, papelão enrolado paralelamente, ou plástico.
  9. 9 - Processo de acordo com qualquer ima das reivindicações 1-8, caracterizado por o material utilizado nos discos protectores (29, 30) consistir em fibras de madeira moldadas por compressão ou tábuas de madeira.
  10. 10 - Processo de acordo com a reivindicação 8 e 9, caracterizado por o material utilizado nas mangas (28, 28a) e nos discos protectores (29, 30) ser tratado com um agente repelente de água, tal como a parafina.
  11. 11 - Sistema para manusear um objecto flexível contínuo (2), consistindo num cabo, linha, arame, linha de arame, corda,
    74 555 Ρ800ΡΤ -5- cordão, fita, mangueira, corrente e semelhantes, sendo o procedimento manuseamento iniciado com o fabrico de uma bobina (1) e o envolvimento da bobina de modo a formar uma embalagem (27), para fornecimento a um utilizador do objecto (2), sendo o objecto (2) bobinado ou enrolado numa manga cilíndrica aberta axialmente (28), para produzir a bobina (1), compreendendo o sistema os passos de: a) munir a manga (28) com dois discos protectores planos (29, 30) que possuem superfícies de suporte concêntricas (42; 44) e que cooperam com superfícies opostas internas ou externas da manga (28), b) dispor a manga (28) de modo a ser fixada numa primeira ferramenta (9), de modo que a manga (28) fique centrada e presa firmemente entre dois suportes laterais (10, 11) da ferramenta (9), e formar uma primeira unidade rotativa (36), c) fixar o objecto (2) à primeira unidade (36), sendo a unidade (36) disposta para rodar numa máquina de bobinar (3), de modo que o objecto (2) seja enrolado para formar a bobina (1), e d) dispor um revestimento protector (40), após o objecto (2) ser cortado, de modo a envolver completamente a bobina (1), entre os discos protectores (29, 30), e uma pluralidade de meios de união contínuos (41) para circundarem a manga (28) a partir de dentro da mesma, sendo os discos protectores (29, 30), o revestimento protector (40) e a bobina (1) encerrados dentro destes meios, sem engatarem nos suportes laterais (10, 11), após o que cada meio de união (41) é apertado e as suas extremidades opostas são unidas numa junção forte para formar a embalagem (27), sendo as espiras do objecto (2) na bobina (1) comprimidas imas contra as outras pelos meios de união (41), sem movimento relativo entre as espiras, caracterizado por: b) a manga (28) ser disposta de modo a ser fixa pela primeira ferramenta (9), possuindo a ferramenta ainda um meio de união longitudinal (12), que possui um furo central concêntrico (37), que se prolonga através do mesmo, e que compreende um veio (13) e, pelo menos, um dispositivo de travamento (14), de modo que a manga (28) seja presa entre os suportes laterais (10, ll), por intermédio de meios de ligação (12), prolongando-se o veio (13) através da manga (28) e através
    74 555 Ρ800ΡΤ -6- das aberturas centrais nos suportes laterais (10, 11), e sendo disposto de modo a engatar com travamento no dispositivo de travamento (14), e c) a primeira unidade (36) ser fixada para rotação na máquina de bobinar (3) por intermédio de meios de apoio (6, 7), recebidos no furo central (37) dos meios de ligação (12), que são dispostos de modo a engatarem e accionarem a primeira unidade (36), para rodarem a unidade durante a formação da bobina (1).
  12. 12 - Sistema em que a bobina (1), acordo com a reivindicação 11, em que o manuseamento é continuado com a preparação, pelo utilizador, da bobina (1) do objecto (2) a ser desenrolado, caracterizado por: e) a embalagem (27), que contém uma bobina (1), ser disposta, no local de utilização, de modo a ser fixada numa segunda ferramenta (52), que possui dois suportes laterais paralelos (53, 54), voltados um para o outro, de modo que a embalagem (27) fique presa firmemente entre os suportes laterais (53, 54) e centrada pelos elementos de centragem (58), que formam a segunda unidade rotativa (60), f) a segunda unidade (60) ser fixa para rotação livre em torno de um eixo geométrico de rotação horizontal ou vertical num dispositivo desenrolador (62; 48), e g) os meios de união (41) serem cortados e o revestimento protector (40) ser removido para expor o objecto (2) a ser desenrolado.
  13. 13 - Sistema de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por: e) a embalagem (27) ser disposta de modo a ser fixa pela segunda ferramenta (52), que possui ainda um meio de ligação (55), tendo um furo central concêntrico, que se prolonga através do mesmo, e que compreende um veio (56) e, pelo menos, um dispositivo de travamento (57) de modo que a embalagem (27) é presa entre os suportes laterais (53, 54) por intermédio dos meios de ligação (55), prolongando-se o veio (56) através do centro do embalagem (27) e sendo disposto de modo a engatar com
    74 555 Ρ800ΡΤ -7- travamento no dispositivo de travamento (57), e f) um veio (61) ser disposto através do furo central do meio de união (55) e ser fixo para rotação no dispositivo desenrolador (62), de modo a permitir rotação livre da segunda unidade (60), que consiste na embalagem (27), suportes laterais (53, 54) e meio de ligação (55).
  14. 14 - Processo de acordo com a reivindicação 12 ou 13, em gue o objecto (2) é desenrolado com auxílio de um arame de tracção (69) enrolado numa manga cilíndrica aberta axialmente (28a) para formar uma bobina (79), caracterizado por g) a manga (28a) ser disposta de modo a ser fixa numa terceira ferramenta (63), que possui dois suportes laterais paralelos (64, 65), tendo elementos concêntricos de centragem (78) voltados um para o outro, e ser formada uma terceira unidade rotativa (70), e h) o arame de tracção (69) ser fixo à terceira unidade (70) e a unidade ser posicionada de modo a rodar num dispositivo de bobinar (72), de modo que o arame de tracção seja enrolado para formar a bobina (79).
  15. 15 - Sistema de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por i) ser disposta uma pluralidade de meios de união contínuos (80), depois do arame de tracção (69) ser cortado, modo a circundarem a manga (28a), a partir de dentro, e a bobina (79), sem engatarem nos suportes laterais (64, 65) ou com os seus elementos de centragem (78), após o gue cada meio de união (80) é apertado e as suas extremidades opostas são unidas numa junta forte, de modo a formar uma embalagem (81).
  16. 16 - sistema de acordo com a reivindicação 14 ou 15, caracterizado por g) a manga (28a) ser disposta de modo a ser fixa numa terceira ferramenta (63), gue possui ainda um meio de ligação longitudinal (66), tendo um furo central concêntrico (85), que se prolonga através do mesmo, e gue compreende um veio (67) e, pelo menos, um dispositivo de travamento (68), de modo que a
    74 555 Ρ800ΡΤ -8- manga (28a) seja presa entre os suportes laterais (64, 65) por intermédio dos meios de ligação (66), prolongando-se o veio (67) através da manga (28a) e através de aberturas centrais nos suportes laterais (64, 65) e sendo posicionado para engatar com travamento no dispositivo de travamento (68), e h) a terceira unidade (70) ser fixa para rotação na máquina de bobinar (72) por intermédio de meios de apoio (71), recebidos no furo central (67) dos meios de ligação (66), e que são dispostos para engate de accionamento na terceira unidade (70) para rodar a unidade durante a formação da bobina (79).
  17. 17 - Processo de acordo com a reivindicação 15 ou com a reivindicação 16 em combinação com a reivindicação 15, caracterizado por o arame de tracção (69) consistir num arame usado, que é substituído por um arame novo (2), sendo a embalagem (81) do arame usado fornecida a uma instalação de fusão para recuperação do metal, sendo a embalagem (81) imersa em metal em fusão no estado em que é fornecida.
  18. 18 - Sistema de acordo com qualquer uma das reivindicações 11-17, caracterizado por o material utilizado na manga (28, 28a) consistir em fibras de madeira moldadas por compressão, papelão enrolado paralelamente, ou plástico.
  19. 19 - Sistema de acordo com qualquer uma das reivindicações 11-18, caracterizado por o material utilizado nos discos protectores (29, 30) consistir em fibras de madeira moldadas por compressão ou tábuas de madeira.
  20. 20 - Sistema de acordo com a reivindicação 18 e 19, caracterizado por o material utilizado nas mangas (28, 28a) e nos discos protectores (29, 30) ser tratado com um agente repelente de água, tal como a parafina.
  21. 21 - Ferramenta para aplicação no processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-10 ou sistema de acordo com qualquer uma das reivindicações 11-20, para reter uma manga cilíndrica aberta axialmente (28) em torno da qual um objecto
    74 555 Ρ800ΡΤ -9 flexível contínuo (2; 69), consistindo num arame, linha, arame, arame de arame, corda, cordão, fita, mangueira, corrente e semelhantes, deverá ser bobinado ou foi bobinado para formar uma bobina (1), compreendendo a ferramenta dois suportes laterais idênticos, semelhantes a roda, (10, 11; 53, 54; 64, 65), sendo destinados a serem deslocados um em direcção ao outro, centrando deste modo e prendendo a manga (28) entre os mesmos, a fim de formar uma unidade rotativa (36; 60; 70), caracterizada por cada suporte (10, 11; 53, 54; 64, 65) estar munido, por lado, com um elemento de centragem concêntrico (24; 58; 78), disposto de modo a receber e centrar a manga (28), e por a manga incluir um meio de ligação longitudinal (12; 55; 66) para a montagem destacável dos suportes laterais (10, 11; 53, 54; 64, 65), a fim de prender a manga (28) entre os suportes laterais, estando o meio de ligação disposto de modo a prolongar-se através da manga e da abertura central (20) em cada suporte lateral e sendo munido com um furo central (37; 59; 85), para receber os meios de apoio (6, 7; 61; 71).
  22. 22 - Ferramenta de acordo com a reivindicação 21, caracterizada por os elementos de centragem (24; 78) possuírem ranhuras ou recessos axiais (24; 77), para permitirem que a manga (28; 28a) e a bobina (1; 79) sejam envolvidas por meios de união (41; 80), antes da ferramenta ser desmontada.
  23. 23 - Ferramenta de acordo com a reivindicação 21, caracterizada por cada suporte lateral (11, 12; 53, 54; 64, 65) possuir uma pluralidade de aberturas radiais (89; 76) dispostas, de modo a prolongarem-se, pelo menos em parte, a partir dos elementos de centragem (24; 58; 78) radialmente em direcção à periferia dos suportes laterais, a fim de permitirem que a manga (28; 28a) e a bobina (1; 79) sejam envolvidas por meios de união (41; 80) antes da ferramenta ser desmontada, ou antes da remoção de, pelo menos, partes externas do meio de união (41), após a montagem da ferramenta, possuindo os elementos de centragem (24; 78) ranhuras ou recessos axiais (24; 77) alinhados com as aberturas (89; 76), a fim de permitir a cobertura da manga e da -10- 74 555 Ρ800ΡΤ bobina pelo melo de união.
  24. 24 - Ferramenta de acordo com a reivindicação 23, caracterizada pelo facto de que cada suporte lateral (11, 12; 53, 54) compreender um anel circular externo (19) de tubo, um cubo de roda concêntrico (20), que define a abertura central (22), e uma pluralidade de raios de roda (21), que definem aberturas radiais (89; 76) entre os mesmos, e que estão munidos, em cada lado, com elementos de centragem (24; 58). Lisboa, 13. NDV 1992 Por ULVATOR, AB =0 AGENTE 0FICIAL=
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