PT100656B - Rolha em cortica de propriedades malhoradas - Google Patents
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Description
PROCESSO PARA A FORMAÇÃO DE INVÓLUCROS DE MATERIAIS EM FOLHA
FINA E DISPOSITIVO PARA A SUA REALIZAÇÃO
MEMÓRIA DESCRITIVA
A presente invenção refere-se em geral à formação de invólucros (coberturas) de materiais em folha finos e foi desenvolvida com atenção particular à sua possível utilização na produção de invólucros para produtos de confeitaria, tais como, por exemplo, ovos de chocolate.
Neste campo de aplicaçao, a cuja referência nao deve dar-se um carácter limitativo, existe geralmente um problema na adaptaçao da forma do invólucro (que tipicamente é feito de material em folha fino, como por exemplo folha de alumínio) à forma do produto a embrulhar. 0 produto pode incluir uma ou mais paredes redondas ou pode ser totalmente constituído por partes desse gênero; por exemplo, pode ser um ovo de chocolate constituído por duas partes complementares, cada uma das quais tem uma forma redonda; o mesmo pode dizer-se também dos produtos genericamente esféricos e similares.
Até agora foram usadas duas soluções diferentes para formar os invólucros deste material em: folha fino para tais produ-. tos.
A primeira solução, cuja utilização é predominante largamente na indústria, consiste em tornar a folha de material em folha geralmente plana e lisa e enrolá-la em torno do produto a
-2envolver, por meio de um equipamento automático ou semi-automático que reproduz a sequência de etapas que seriam executadas por um operador humano.
Esta solução é certamente satisfatória para muitas aplicações, em particular quando a folha de invólucro é de aparência uniforme (por exemplo uma folha de alumínio prateada ou dourada) de modo que não tem qualquer relevância a distribuição aleatória ou pseudo-aleatória das dobras formadas na folha quando esta é enrolada em torno do produto; a distribuição das dobras pode assim, na realidade, tornar mais atraente a aparência do produto embrulhado, pelo menos em alguns casos. Porem, se se aplicarem fotografias, desenhos ou dizeres no invólucro, a situaçao ê mais complicada; neste caso, a formação das dobras no invólucro de folha pode dificultar a apreciação geral dos símbolos gráficos e, pelo menos em alguns casos, pode tornar praticamente ilegível os dizeres aplicados no invólucro.
Outra solução que está documentada, por exemplo pela patente de invenção italiana N- 651 202, pela patente de invenção alemã Ne 598 113 e também pela patente de invenção alemã Ns 1 784 647 proporciona um invólucro em folha que se destina a ser prê-moldado antes de ser aplicado ao produto a envolver, de modo que assume de antemão uma forma que se ajusta exatamente ao produto a embrulhar. A conformação previa do material em folha pode ser controlada com precisão de modo a limitar, se não completamente eliminar, a formação de dobras, evitando assim os problemas atrás mencionados. Esta solução obteve um êxito considerável,
S- w em particular com materiais de invólucro de plástico, para os quais a operação de modelação preliminar pode ser feita por aquecimento do material, de modo a amolecê-lo e depois moldã-lo por várias técnicas de moldação.
A aplicaçzo desta solução a folhas de invólucro metálicas, tipicamente folha de alumínio, apresenta-se no entanto mais difícil. Na prática, verificou-se que a técnica de premoldaçáo da folha metálica pode ser usada com êxito apenas com materiais de uma certa espessura (por exemplo, alguns décimos de milímetro, como é o caso de alguns invólucros de folha de alumínio usados para alguns produtos farmacêuticos, tais como supositórios, ou para o fabrico de tabuleiros para conter produtos).
Sem desejar limitar-nos a qualquer teoria particular a este respeito, há razao para crer que as probalidades de êxito com;esta técnica estão relacionadas essencialmente com a utilização de materiais de espessuras tais que o invólucro ou cobertura possa ser pré-moldado por um processo de tracção, isto é, por um certo estiramento do material, sem provocar cortes.
Mas quando o material do invólucro for fino (como sucede no caso da folha de alumínio, da ordem dos 10 a 20 micrómetros), é praticamente impossível pré-moldar a folha (por exemplo dar-lhe a forma cavada semelhante às partes que constituem um ovo de chocolate) , sem provocar cortes ou fendas.
De acordo com uma solução ensaiada pela requerente, o rasgamento do invólucro ou cobertura durante a pré-moldaçao pode ser evitado, em certa medida, sujeitando a folha a um processo de es-4c *
tampagem, termo que, no domínio dos materiais em folha, significa a formação de um padrão denso de irregularidades superficiais (por exemplo, na forma de pequenos cones, cilindros ou, em geral, uma estrutura de ravioli) com dimensões genericamente menores do que 1 mm. A requerente verificou, no entanto, que uma tal solução e insatisfatória porque não traz o rasgamento do material em folha durante a pre-moldaçao a valores estatisticamente num nível baixo.
objecto da presente invenção consiste, portanto, em proporcionar um processo para a formação de invólucros de material de folha fina, em particular de folha metálica, que não levante os problemas atrás descritos.
Segundo a presente invenção, este objecto é atingido por um processo com as características específicas descritas na reivindicação 1. Nas reivindicações 2 a 26 descrevem-se formas de realização vantajosas da presente invenção.
Um outro objecto da presente invenção consiste num dispositivo ou ferramenta para a realizaçao do processo de acordo com a presente invenção, segundo a reivindicação 27. Nas reivindicações 28 a 40 descrevem-se outras formas de realização vantajosas deste dispositivo.
Em resumo, a presente invenção baseia-se no reconhecimento do facto de um invólucro de um material fino, em particular um metal como, por exemplo, o alumínio, poder ser moldado dando-lhe uma forma genericamente côncava, por exemplo, para cobrir uma das metades de um ovo de chocolate, sem o risco de ras-
gamento, desde que, antes da etapa de moldação, a folha seja sujeita a um processo de pregueamento, de preferência efectuado ao longo de meridianos da forma côncava (da maneira que se explicará mais adiante) .
A título de premissa, deve notar-se que o termo pregueamento, tal como ê usado na presente descrição e nas reivinvicaçoes anexas, refere-se à formação, num material de folha, de uma série de dobras ou pregas com dimensões genericamente maiores do que 1 mm, tipicamente da ordem de pelo menos alguns milímetros, por exemplo 5 a 8 mm, ou mais.
Descreve-se agora a presente invenção, puramente a título de exemplo não limitativo, com referência aos desenhos anexos, cujas figuras representam:
As fig. 1 a 8, esquematicamente, várias etapas de um processo segundo a presente invenção;
As fig. 9 e 10, com mais pormenor, os resultados obtidos por algumas das etapas das fig. 1 a 8;
A fig. 11, com mais pormenor, a estrutura de um dispositivo para ser usado no processo segundo a presente invenção;
A fig. 12, um corte feito pela linha (XII-XII) da fig.
; e
As fig. 13 a 15, o funcionamento do dispositivo das fig.
e 12, com mais pormenor.
Descreve-se a presente invenção, a título de exemplo, com referência à formação de um invólucro de alumínio em folha fina (com uma espessura da ordem de 10 a 20 micrómetros, tipicamente
-6¢%
11,4 micrómetros), para um produto constituído por um ovo de chocolate (U), substancialmente com as dimensões de um ovo de galinha.
Em particular, as fig. 1 a 4 mostram esquematicamente a sequência das etapas que conduzem à formaçao de uma das duas metades simétricas do invólucro, isto é, da parte côncava (representada em pormenor na fig. 10), que se destina a cobrir metade do ovo (U). Mas as fig. 5 a 8 mostram como duas partes côncavas formadas pela sequência de etapas das fig. 1 a 4 podem dispor-se em torno de um ovo de chocolate (U) de modo a formar um invólucro de material em folha fina.
Como já foi indicado, o processo segundo a presente invenção pode, no entanto, ser usado para aplicações diferentes, e portanto para embrulhar produtos diferentes de confeitaria ou produtos alimentares em geral sem serem produtos com a forma de um ovo ou esféricos, por exemplo, para embrulhar produtos tais como amêndoas cobertas, grosseiramente hemisféricas. Neste último caso, o processo segundo a presente invenção poderia, vantajosamente, ser usado para formar a parte côncava para cobrir a parte hemisférica do produto. A parte côncava formada segundo a presente invenção poderia ser unida, por exemplo, a uma folha plana ou em forma de taça, constituindo a parte do invólucro que é enrolada em torno da base do produto. O processo segundo a presente invenção pode também, vantajosamente, ser usado para formar apenas uma porção particular côncava de uma parte de um invólucro maior.
A fig. 1 mostra como pode fazer-se passar o material de
-7¢* embrulho em folha (F) (por exemplo, folha de alumínio com a espessura de 11,4 micrômetros) através de uma unidade que inclui um cunho e uma matriz (1,2), com as características específicas descritas com referência às fig. 11 e 12, para formar na mesma um efeito de pregueado genérico.
No processo industrial, o material de embrulho em folha (F) avança para a unidade de cunho-matriz (1,2) a partir de uma bobina de desenrolamento (não representada), podendo ser dividido, de antemão ou simultaneamente, em pequenas folhas para formar porções respectivas de embalagem côncavas.
Como se tornará mais claro no seguimento, a matriz (2) (ou parte fêmea do dispositivo de pregueamento) representa um desenvolvimento geral, num plano, da forma global do produto a embrulhar pela folha (F). Por exemplo, no caso de um produto esférico, a matriz (2) será geralmente circular, enquanto no caso de um produto em forma de ovo (que é o caso específico a que se refere a presente descrição) teria a forma geral oval (e plana). Em qualquer dos casos, a matriz (2) tem uma série de ranhuras (3) com a secção aproximadamente triangular, estendendo-se genericamente ao longo de meridianos da sua forma. Por exemplo, no caso de uma matriz oval (ver também a fig.11), as ranhuras (3) estendem-se numa disposição genericamente simétrica, da base da forma de ovo para a sua ponta. Como já foi mencionado, as ranhuras (3) - e portanto as pregas correspondentes formadas na folha (F) - têm dimensões da ordem de pelo menos alguns milímetros.
A fig. 2 representa esquematicamente a situação na qual
o cunho (1) e a matriz (2) entraram em contacto um com a outra, apertando a folha (F) entre si e formando assim pregas na mesma
Como se tornará mais claro no seguimento, durante a operação de pregueamento, a folha (F) não é apertada de maneira completamente rígida mas sim retém uma certa capacidade para deslizar entre o cunho (1) e a matriz (2), dando origem a um movimento geral para dentro, no sentido do centro do dispositivo de pregueamento (1,2), à medida que a operação de pregueamento prossegue gradualmente. Este movimento para o centro é facilitado, como se tornará mais claro no seguimento, pela conformação do cunho (1) que, na condição de repouso, tem uma forma genericamente tridimensional, com partes centrais que se projectam para além das suas partes periféricas, e que - durante o seu movimento para se casar com a matriz (2) - se transforma gradualmente numa configuração genericamente plana.
A requerente verificou que a capacidade para deslizar, que é também facilitada pela presença de um verniz lubrificante (por exemplo um verniz de polietileno) em pelo menos uma, ou ainda melhor, nas duas faces da folha (F), é extremamente vantajosa para evitar o risco de rasgamento.
A folha (F) que está a ser pregueada (representada em pormenor na fig. 9) é depois transferida (fig.3 e 4) para um outro dispositivo de moldação, também formado por um cunho (4) e uma matriz (5).
da folha (F) já
Estes destinam-se a efectuar a formaçao actual pregueada, dando-lhe uma forma que corresponde precisamente à do produto £o ovo (U) na forma de realizaçao a
-9que se refere .a presente descrição^ a cobrir pela folha.
Na forma de realização específica, o cunho (4) e a matriz (5) terão portanto formas de ovo (metades) cavadas respectivamente positiva e negativamente.
Como resultado da união do cunho (4) e da matriz (5) (fig. 4), a folha (F) toma a forma côncava, com a configuração de um ovo que se lhe pretende imprimir, como se mostra na fig.
10.
Como resultado do processo prévio de pregueamento (fig.
e 2), a concavidade pode obter-se sem o risco de rasgamento, mesmo com folhas (F) muito finas, por exemplo folha de alumínio com a espessura de 11,4 micrômetros.
Sem pretender fixar-nos numa teoria particular a este respeito, temos razões para crer que o efeito principal da operação de pregueamento consiste em impedir qualquer estiramento do material (mas que ocorre em soluções nas quais a moldação é efectuada directamente numa folha plana) durante a operação de moldação subsequente, mesmo como consequência do seu ligeiro movimento para o centro atrás mencionado.
Neste caso, verificou-se também que a presença de um verniz, com uma acção lubrificante, numa ou, melhor, nas duas faces da folha (F) é benéfica para reduzir ainda mais qualquer risco de rasgamento.
Além disso, verificou-se ser vantajoso que, quer o cunho (4), quer a matriz (5), tenham condutas (6) e (7) para descarregar rapidamente do dispositivo quaisquer massas de ar retidas
entre o cunho (4) e a folha (F), por um lado, ou entre a folha (F) e a matriz (5), por outro lado, particularmente quando - como sucede nos processos industriais - a prensagem tem de ser feita de maneira particularmente rápida (com tempos de prensagem inferiores a 1 segundo).
Nesta altura, as duas peças prensadas para o invólucro em forma de meio ovo produzidas a partir da folha (F), como se mostra na fig. 10, podem ser usadas para cobrir um ovo de chocolate (U).
Para isso, pode colocar-se uma primeira peça prensada (F) em forma de meio ovo numa matriz de retenção (8) Qque pode de facto ser idêntica à matriz (5) usada para a moldação] para receber o ovo (U) (que é formado de acordo com critérios amplamente conhecidos numa linha de moldação, não representada), de modo que a metade superior do ovo (U) fique saliente da matriz (8).
Pode então posicionar-se uma outra peça prensada, como a representada na fig. 10, na mesma, de modo que o ovo (U) fique completamente envolvido por material de invólucro em folha.
Nesta altura, é necessário fechar o invólucro formado, podendo isso ser feito unindo entre si as duas peças prensadas (F) do invólucro em forma de meio ovo ao longo das suas partes voltadas uma para a outra, em torno da periferia do ovo (U) encerrado entre as mesmas.
Isso pode conseguir-se, pelo menos em princípio, por meio de várias técnicas, tais como a união mecânica, por dobragem, colagem, soldadura ultrassónica, selagem pelo calor do material que
* constitui as peças prensadas do invólucro (F), etc., possivelmente com o corte simultâneo das folhas (F) que são unidas mutuamente em torno da periferia do ovo (U).-
Neste contexto, deve assinalar-se no entanto a necessidade de satisfazer um conjunto de requisitos concomitantes.
Em primeiro lugar, as duas peças prensadas de invólucro de alumínio (F) têm de ser unidas sem danificar o ovo (U), mesmo localmente. Este risco pode surgir se as duas peças prensadas (F) do invólucro de folha forem unidas entre si por selagem pelo calor do material de que são feitas.
Por outro lado, e desejável que as peças prensadas (F) sejam cortadas o mais junto possível do produto (U), para evitar a orla ou anel de saturno (11) que se forma em torno do ovo (U), em consequência do corte da peça prensada de alumínio projectada a uma distância exagerada, gue afectaria de maneira adversa o seu aspecto, mesmo que a borda ou anel (11) se dobrasse depois contra o produto (U) de acordo com uma solução corrente.
Neste contexto, a solução (que foi já mencionada por outras razões) de utilizar um material em folha (F), que tem uma camada de verniz ou resina selável pelo calor, por exemplo verniz de polietileno, em pelo menos uma das suas faces Qe, em particular, na face destinada a ficar voltada para o produto (U)^, verificou-se ser particularmente vantajosa.
Como se viu, a presença da camada de verniz ê benéfica para efectuar a operação de pregueamento. Além disso, o verniz é completamente compatível com a utilização na embalagem de proζΛ 12 *
dutos alimentares. Alem disso, o verniz permite que as duas peças prensadas (F) do invólucro sejam soldadas entre si facilmente, por abaixamento da chamada mufla de aquecimento (9) junto da zona da união entre as duas peças prensadas (F) em torno da periferia do produto (U). Na prática, a mufla (9) é constituída por um corpo anular aquecido, que define uma abertura, cuja forma imita estreitamente o contorno do ovo (U) entre as duas peças prensadas (F) de material em folha. Uma vez que se apoie nos lábios das duas peças prensadas que estão em contacto entre si, como se mostra esquematicamente na fig. 6, a mufla (9), que é levada a uma temperatura da ordem dos 80°, pode fundir o verniz ou a resina localmente, de modo a soldar e unir com segurança as duas peças prensadas (F) de material em folha mutuamente, num intervalo de tempo de cerca de 1 segundo. Isto não provoca qualquer dano ao ovo (U) (ao mesmo tempo devido à temperatura relativamente baixa e ao tempo reduzido de aplicação).
A união formada entre as duas peças prensadas (F) de material em folha pela fusão local de uma resina ou verniz que cobre as suas superfícies voltadas uma para a outra e também benéfica para assegurar que o invólucro é completamente selado, mesmo que haja dobras ou rugas ao longo das partes da boca das duas peças prensadas que são unidas entre si.
A soldadura mútua das duas peças prensadas (F) de material em folha, a que se refere a fig. 6, é seguida pelo corte do invólucro em torno da periferia do ovo (U). Isso pode conseguir-se utilizando, por exemplo, um cunho oco (10), com uma aresta de corte
-13(10a) cujo perfil corresponde aproximadamente ao contorno do produto (U) na zona em que são unidas as duas peças prensadas (F) de material em folha. Em geral, a aresta de corte (10a) segue o contorno do produto (U) com uma certa folga, de modo que a sua acção de corte forma a orla ou anel exterior (11), constituído pelas partes unidas do material em folha (F) quando se retira a ferramenta (10) [removendo também as partes periféricas exteriores planas das duas peças prensadas (F) de material em . Este anel ou orla forma uma espécie de flange com a largura de 1 ou 2 mm, que se projecta a partir do produto (U) finalmente embrulhado. O anel ou orla (11 ) pode ser dobrado contra a superfície exterior do invólucro por uma operação subsequente de dobragem.
Mas, noutras aplicações, o anel ou orla (11) pode deixar-se inalterado, visto que a sua presença nao afecta de maneira adversa a aparência do produto final.
Continuando um exame mais pormenorizado da estrutura do dispositivo de pregueamento (1,2) (ver, em particular, as fig.
e 12), pode ver-se que pelo menos um, ou de preferência os dois, do cunho (1) e da matriz (2), têm formações limitadoras (12) e (13) nas zonas genericamente planas que envolvem as partes macho e fêmea da matriz (que têm as caracteristicas descritas adiante com mais pormenor), sendo as formações limitadoras (12,13) constituídas, por exemplo, por partes (12) de tiras de espuma aderentes à superfície plana da matriz macho (1) e uma cobertura quase completa (13) na face plana da matriz fêmea (2) f -14(matriz propriamente dita), também formada, por exemplo, por uma tira de espuma adesiva.
Naturalmente, as posições relativas das partes (12) e da cobertura (13) podem ser invertidas, com as partes (12) na matriz fêmea (2) e a cobertura substancíalmente contínua (13) na face plana da matriz macho (1).
Como foi mencionado, os elementos limitadores (12) são formados, por exemplo, por tiras de espuma, tendo cada uma delas uma superfície adesiva, de modo que pode ser aplicada firmemente na face plana do elemento de matriz (1) ou (2) respectivo, deixando livre uma superfície genericamente lisa (isto e, a superfície voltada para a matriz complementar) que tem uma certa capacidade para ceder elasticamente.
As formações (12) e (13) destinam-se a agarrar a folha (F) quando esta se interpõe entre as partes da matriz (1) e (2) para a operação de pregueamento.
As formações (12) e (13) agarram positivamente a folha (F) de uma maneira genericamente elástica e suave, no sentido de que não se opõem completamente ao movimento gradual da folha (F) para o centro do dispositivo de pregueamento.
Pode ver-se na parte inferior da fig. 11, que se refere à matriz (2), que a forma perfilada da matriz (2) tem um conjunto de nervuras ou ranhuras (3) que se orientam ao longo dos seus meridianos para formar as pregas. A título de exemplo, com referência à formação de um invólucro para embrulhar um ovo de chocolate com as dimensões de um ovo de galinha normal, a matriz (3)
-15pode ter um conjunto de cinco ranhuras com secções transversais de forma triangular ou genericamente em V, incluindo uma ranhura central, duas ranhuras laterais intermédias e duas ranhuras laterais exteriores. Naturalmente, podem usar-se soluções diferentes, conforme as dimensões e a forma geral do produto a cobrir. A mesma configuração das partes moldadas é naturalmente usada de uma maneira complementar,. isto é, sob a forma de nervuras na matriz macho ou cunho (1), que está representado com mais pormenor na parte superior da fig. 11 e, em corte, na fig. 12.
Na forma de realização ilustrada, o cunho (1) tem assim também cinco nervuras com secções transversais triangulares ou em forma de V.
Mais precisamente, tem uma nervura central (14), duas nervuras laterais intermédias (15) e duas nervuras laterais exteriores (16) para cooperar respectivamente [com interposição da folha (F) a preguear] com a ranhura central, as ranhuras laterais intermédias e as ranhuras laterais exteriores da matriz (2).
Como já foi mencionado na introdução da presente descrição pormenorizada, enquanto a matriz (2) é genericamente plana Qeste termo significa que tem um perfil descontínuo que se estende substancialmente no alinhamento da parte plana da matriz (2)J, o cunho (1) tem um perfil - na condição de repouso {[isto é, antes de se aplicar à matriz (2Q - que não é plano, no sentido de que a nervura central (14) se projecta para além das nervuras laterais intermédias (15) que, por sua vez, se projectam para além
-16¢* das ranhuras laterais exteriores (16). Naturalmente, a expressão projecta-se para além de destina-se a definir uma situação na qual a nervura respectiva se projecta ou estende a partir do cunho (1) mais que a partir das nervuras exteriores adjacentes .
Isso pode conseguir-se, como se mostra esquematicamente na fig. 12, se as nervuras laterais exteriores (16) forem formadas como partes integradas com, ou fixadas na estrutura do cunho (1), mas as nervuras laterais intermédias (15) e a nervura central (14) sao formadas como blocos ou punções que podem deslizar relativamente ao corpo do cunho (1).
Especificamente, os limites interiores das nervuras laterais exteriores (16) do cunho (1) definem uma cavidade (17) genericamente oval ou lenticular, na qual podem deslizar as nervuras laterais intermédias (15) (que têm assim a forma geral em C). As nervuras intermédias (15), por sua vez, definem uma outra cavidade lenticular, na qual a nervura central (14), que por sua vez tem a forma de quilha ou barbatana, pode deslizar.
Parafusos respectivos (18) e (19) estendem-se através de furos na parede de topo do cunho (1) Qisto é, através da face do cunho (1) voltada para o lado oposto à boca da cavidade (17 )J . Os parafusos (18) e (19) estendem-se respectivamente para o interior da nervura central (14) e para o interior de cada uma das nervuras laterais intermédias (15), de modo a regular o deslizamento das nervuras para o interior da cavidade (17) contra a força de reacção exercida pelas molas respectivas (18a,19a), que
-1 7são montadas em torno das hastes dos parafusos (18) e (19) no interior da cavidade (17). Cada uma das molas actua entre a parede terminal da cavidade (17) e a nervura [central (14) ou uma nervura lateral intermédia (15)[] através da qual se estende o parafuso correspondente (18) ou (19), impelindo a nervura respectiva (14) ou (15) para fora do cunho (1).
A mola (18a) associada à nervura central (14) tem usualmente uma constante de elasticidade inferior à da mola (19a) associada com as nervuras laterais intermédias (15).
Assim, a disposição é tal que, partindo da posição de repouso representada no contorno contínuo na fig. 12, a nervura (14), e subsequentemente as nervuras (15), podem ser feitas para entrar na cavidade (17) gradualmente. Isso tem lugar com um movimento que, para a nervura central (14), está representado por uma posição intermédia representada a - traço-e-ponto e uma posição final representada a tracejado, deslocando-se as nervuras laterais intermédias (15) da posição de repouso indicada a cheio para a posição final indicada a tracejado.
Compreender-se-á que, quando as nervuras (14) e (15) estiverem nas suas posições terminais, o cunho (1) também toma uma configuração genericamente plana complementar da da matriz (2).
Como se mencionou, a folha (F) é pregueada interpondo a folha (F) genericamente plana entre o cunho (1) e a matriz (2).
No início da operação de pregueamento fc°m ° cunho (1) e a matriz (2) separados^, o cunho (1) está assim na condição de repouso representada a cheio na fig. 12. Como consequência do
-1 8¢% movimento gradual do cunho (1) para a matriz (2), a folha (F) será actuada primeiro pela nervura central (14), que se aplicará à ranhura central correspondente da matriz (2), formando assim uma primeira prega central na folha (F). A medida que continua o movimento de acoplamento dos dois elementos (1) e (2), a nervura central (14) começará a ser recuada para o interior do cunho (1), de modo que as nervuras laterais intermédias (15) começam a aplicar-se às ranhuras laterais intermédias correspondentes da matriz (2), formando assim duas outras pregas na folha (F) que está a ser pregueada.
Finalmente, com a continuação do movimento de acoplamento do cunho (1) com a matriz (2), as nervuras (15) começarão a deslocar-se para a parede terminal da cavidade (17) [como as nervuras centrais (14), que continuam a recuar para o interior do cunho (1)J, de modo que as nervuras laterais exteriores (16) se encaixam nas ranhuras correspondentes da matriz (2), formando assim as pregas mais exteriores na folha (F).
Esta sequência de etapas está representada esquematicamente nas fig. 13 a 15, que mostram que o pregueado da folha (F) não é obtido de um sopro mas sim, pelo contrário, faz-se gradualmente pela formação primeiramente da prega central, depois as duas pregas laterais de lados opostos da mesma e, finalmente, duas outras pregas exteriores.
A folha (F) é assim formada por um movimento gradual durante o qual a folha (F) que está a ser pregueada e arrastada gradualmente para o centro do dispositivo de pregueamento. Isso
-19¢=7 verifica-se com a acção limitadora elástica das tiras (12) e (13).
Como foi mencionado, a presença de um verniz ou resina cóm uma certa acção lubrificante (por exemplo resina ou verniz de polietileno) nas faces opostas da folha (F) faz com que o pregueamento descrito se efectue gradualmente, sem sacões, evitando assim quaisquer problemas de corte da folha (F).
Naturalmente, mantendo-se o princípio da presente invenção inalterado, podem variar-se os pormenores de construção entre limites afastados, relativamente ao descrito e ilustrado, sem que desse modo nos afastemos dos objectivos da presente invenção.
Claims (40)
- REIVINDICAÇÕES1. - Processo para a formação de invólucros para produtos (U), cada um dos quais possui pelo menos uma parte redonda, a partir de material em folha (F), no qual'o mate rial em folha é moldado (4,5) para obter uma forma côncava an tes de ser aplicado ao produto (5), caracterizado por incluir a fase de plissar ou preguear (1,2) a parte do material em f£ lha que se destina a ser moldada com a forma côncava.
- 2. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o plissado ser formado (1,2) ao longo de me ridianos da parte com forma côncava.
- 3. - Processo de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por o plissado ser formado de maneira substancialmente simétrica.
- 4. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o material em folha (F) ser mantido genericamente nivelado enquanto se exje cuta o plissado (1,2).
- 5. - Processo de acordo com uma qualquer das rei vindicações 1 a 4, caracterizado por se promover um movimento simultâneo limitado do material em folha (F) para o centro da zona que está a ser plissada (14,15,16), enquanto se forma o plissado.
- 6. - Processo de acordo com as reivindicações 1 ou 5, caracterizado por o plissado ser formado gradualmente e progress ivamen t e.
- 7. - Processo de acordo com as reivindicações 5 e 6, caracterizado por o plissado ser formado progressivamente partindo da zona central da folha (F) que está a ser plissada.
- 8. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizado por o plissado ser formado colocando o material em folha (F) entre dois elementos de matriz complementares (1,2).
- 9. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por, durante a operação de plissado (1,2), o material em folha (F) ser sujeito a uma acção limitadora que se destina a opor-se ã sua retrac ção para o centro da zona que está a ser plissada.
- 10. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por pelo menos uma face do material em folha (F) ter um revestimento que pode desempenhar uma certa função de autolubrificação.
- 11. - Processo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por o revestimento estar presente nas duas faces do material em folha (F).
- 12. - Processo de acordo com as reivindicações10 ou 11, caracterizado por o revestimento ser constituído por uma laca.
- 13. - Processo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por a laca ser uma laca à base de polietileno.
- 14. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o material em folha (F) ser um metal.
- 15. - Processo de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por o material ser alumínio.
- 16. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1, 14 e 15, caracterizado por a folha de mate4 rial (F) ter uma espessura inferior a um milímetro.
- 17. - Processo de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por'a folha de material (F) ter uma espessura da ordem das dezenas de micrõmetros.
- 18. - Processo de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por o material em folha (F) ter uma espessura de cerca de 10 micrõmetros.
- 19. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por, depois da plissagem, o material em folha (F) ser moldado com a forma generi camente côncava, colocando-o entre um cunho e uma matriz (4,5).
- 20. - Processo de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por o cunho e/ou a matriz (4,5) terem furos de ventilação (6,7) para impedir a formação de massas aeriformes por detrás do material em folha (F).
- 21. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por a parte côncava do material em folha se destinar a ser unida a pelo menos uma parte complementar do invólucro ao longo de pelo menos c% uma linha fechada que envolve o produto, a fim de envolver o produto (U) completamente, e por a união ser feita aó longo da linha fechada por uma técnica escolhida no grupo formado por: união mecânica, soldadura do material que constitui a folha do invólucro (F), soldadura ultrassónica do material que constitui o invólucro e colagem por meio de um material aplicado .
- 22. - Processo de acordo com a reivindicação21, caracterizado por a junta ser formada por colagem, por meio de selagem pelo calor de um material aplicado.
- 23. - Processo de acordo com as reivindicações10 e 22, caracterizado por o material aplicado ser constituído pelo revestimento autolubrificante na face do material em folha (F) voltada para a linha de união.
- 24. - Processo de acordo com as reivindicações21 ou 22, caracterizado por o invólucro ser subsequentemente cortado (10a) ao longo da linha fechada.
- 25. - Processo de acordo com a reivindicação24, caracterizado por a acção de corte ser efectuada de modo a formar uma borda ou anel (11) que se projecta a partir do invólucro ao longo da linha de união.
- 26. - Processo de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por a borda ou anel (11) ser dobrada contra o in võlucro.
- 27. -# Dispositivo para plissar o material em folha (F) no processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 26, caracterizado por incluir:- um elemento de matriz macho (1) que tem nervuras (14,15,16) para definir as dobras ou pregas; e- um elemento de matriz fêmea (2), que tem ranhuras (3) complementares das nervuras (14,15,16).
- 28. - Dispositivo de acordo com a reivindicação27, caracterizado por as nervuras (14,15,16) e as ranhuras (3) estarem no interior de uma área que corresponde a um desen volvimento da parte côncava num plano.
- 29. - Dispositivo de acordo com a reivindicação28, caracterizado por as nervuras (14,15,16) e as ranhuras (3) estarem orientadas ao longo de meridianos da ãrea de plissa do.
- 30. - Dispositivo de acordo com a reivindicação28 ou 29, caracterizado por as nervuras (14,15,16) e as ranhuras (3) estarem dispostas numa configuração substancialmente simétrica.
- 31. - Dispositivo de acordo com uma qualquer das reivindicações 27 a 30, caracterizado por as nervuras (14,15,16) e as ranhuras (3) terem secções transversais genericamente triangulares ou em V.
- 32. - Dispositivo de acordo com uma qualquer das reivindicações 27 a 31, caracterizado por, do conjunto de nervuras (14,15,16) e do conjunto de ranhuras (3), um conjunto (3) estar numa posição genericamente fixa no seu elemento de matriz respectivo (2) e o outro conjunto (14,15,16) estar mon tado no seu elemento de matriz respectivo (1), de modo que po_ de retrair-se genericamente durante a união dos elementos de matriz (1,2) enquanto se efectua a plissagem, de modo que a plissagem seja efectuada em partes distintas do material em folha (F), sequencialmente.
- 33. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 32, caracterizado por as nervuras (14,15,16) serem montadas na parte da matriz macho (1) para deslizar genericamente numa cavidade respectiva (17), de modo que as nervuras (14,15,16) se projectem pelo menos parcialmente do elemento de matriz macho (1) na condição de repouso e possam retrair-se gradualmente para o interior da cavidade (17) durante o acoplamento do elemento de matriz macho (1) com o elemento de matriz fêmea (2).
- 34. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 32 ou a reivindicação 33, caracterizado por possuir meios elásticos e flexíveis (18a, 19a) para se oporem ao movimento de retracção.
- 35. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 34, caracterizado por as constantes elásticas dos meios flexí veis e elásticos (18a,18b) associados com as nervuras serem diferentes e de preferência maiores para as nervuras situadas fora da área de plissagem.
- 36. - Dispositivo de acordo com uma qualquer das reivindicações 27 a 35, caracterizado por o elemento de matriz macho (1) e/ou o elemento de matriz fêmea (2) terem meios limitadores (12,13) na zona que circunda a área de plissagem para exercer uma certa acção limitadora na folha (F) que está a ser plissada opondo-se à sua retracção no sentido do centro da área de plissagem.
- 37. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 36, caracterizado por os meios limitadores (12,13) estarem em ambos os elementos (1,2) de matriz.*
- 38. - Dispositivo de acordo com as reivindicações 36 ou 37, caracterizado por os meios limitadores (12,13) poderem ceder elasticamente.
- 39. -, Dispositivo de acordo com as reivindicações 36 a 38, caracterizado por os meios limitadores (12,13) serem constituídos por tiras de material de espuma.
- 40. - Dispositivo de acordo com uma qualquer das reivindicações 36 a 39, caracterizado por os meios limitadores terem a forma de uma cobertura substancialmente contínua (13) num (2) dos elementos de matriz e a forma de formações descontínuas (12) no outro elemento de matriz (1).
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