BRPI0714472A2 - mÉtodo e dispositivo para embalar um produto em um envoltàrio de material em folha - Google Patents

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BRPI0714472A2
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Abstract

MÉTODO E DISPOSITIVO PARA EMBALAR UM PRODUTO EM UM ENVOLTàRIO DE MATERIAL EM FOLHA. Um método e um dispositivo para embalar um produto de confeitaria (p) em um envoltório conformado de material em folha (1,2), apresentando uma porção em formato de taça (1c,2c) (fôrma laminada) formada a partir do mesmo material em folha que o do produto envolto; o método e o dispositivo compreendendo o uso de uma madril com pétalas (14a, 14b), as quais cooperam com a cavidade de formação (11) e as quais podem assumir uma configuração retarída a fim de poderem penetrar dentro da cavidade de formação para conformar o envoltório em uma forma de taça aderente ao produto. A embalagem é caracterizada pelo fato de que apresenta uma região central (2a) na qual o produto se apóia e a parir da qual a taça se estende com uma dimensão transversal (ou diâmetro) menor que a dimensão transversal máxima do produto embalado.

Description

Método e dispositivo para embalar um produto em um envoltório de material em
folha.
A presente invenção se refere a um método e a um dispositivo par embalar um produto, em particular um produto de confeitaria tal como uma pralina ou um chocolate, em um envoltório de material em folha.
A invenção também se refere à embalagem obtida através
do método da invenção.
No setor de confeitaria, é convencional embalar os produtos de forma individual, tais como as falenas, por exemplo, em um envoltório de material em folha o qual envolve firmemente o produto e então inserir o produto envolto em uma fôrma de material em folha dotado de uma parede periférica laminar (daqui por diante referida pelo termo apropriado de "fôrma laminada") de modo a apresentá-lo de uma forma mais prazerosa e atrativa. A expressão "fôrma laminada", tal como empregada na presente invenção não implica em que a fôrma deva apresentar uma parede laminada.
Quando o produto está sendo embalado, esta solução requer operações separadas e distintas para que se obtenha a fôrma laminada [ou em zig zag], quais envolver o produto em um envoltório e inserir o produto envolto em uma fôrma laminada, possivelmente com a operação adicional de fixar a fôrma laminada na base do produto envolto através de adesão.
De modo a reduzir o número de operações de embalagem incluídas na técnica convencional empregada no setor de confeitaria e de modo a se obter uma embalagem similar à embalagem convencional, o pedido de patente EP-A- 1.046.579 descreve um método e um dispositivo para a sua materialização, no qual a fôrma laminada é uma parte integrante do envoltório de material em folha.
Em particular, o pedido de patente EP-A-1.046.579 descreve um método compreendendo as operações de:
- obter uma embalagem intermediária, incluindo uma primeira folha apresentando uma configuração tipo fôrma laminada, com uma parede de contenção incluindo o produto e uma boca circundada por um flange radial formada através de uma região periférica desta primeira folha, e uma segunda folha apresentando uma região central disposta de modo a cobrir a boca e uma região periférica disposta em relação de sobreposição com relação a região periférica da primeira folha formando a flange; e
- conformar estas regiões periféricas da embalagem intermediária de modo a formar uma porção de envoltório conformada como uma fôrma laminada a qual envolve a parede de contenção da primeira folha conformada a uma distância radial, através de meios de conformação os quais compreendem uma cavidade de formação apta internamente a receber a embalagem intermediária e um membro macho, na forma de uma punção, apta a penetrar na cavidade de formação de modo a forçar as regiões periféricas das primeira e segunda folhas entre a superfície interna da cavidade de formação e a superfície externa do membro macho.
Antes da operação final de conformação das regiões periféricas das primeira e segunda folhas, estas regiões periféricas são preferencialmente seladas entre elas, por exemplo através da adesão com a aplicação de um material de preenchimento, selagem a quente ou selagem ultrassônica de tal modo que o produto seja embalado em um envoltório hermético apresentando a configuração ilustrada na figura 8 do pedido de patente EP-A-1.046.579.
A partir do método supra descrito, em particular e nos casos em que o produto apresenta um formato ovóide ou esférico, ou um formato na qual a dimensão da base é menor que a sua dimensão transversal máxima (ou a sua dimensão equatorial máxima no caso de produtos de formato esférico), é difícil garantir que o envoltório ligado de material laminar, o qual forma a fôrma laminada, envolva firmemente o produto em sua região de frente para a base da fôrma laminada. Isto pode levar a problemas de aparecimento de bolsas de ar no envoltório hermético e pode, em particular, levar a um problema de natureza estética uma vez que a embalagem não consegue reproduzir o mesmo efeito estético que o resultante da inserção de um produto envolto em uma fôrma laminada separada, de acordo com a técnica convencional.
A presente invenção é direcionada a melhorar o método e o dispositivo descritos no pedido de patente européia supra descrito e visa em particular o problema de garantir que o envoltório de material em folha ligado, o qual forma a fôrma laminada envolva firmemente o produto. Além disto, a invenção foi tida com uma visão para fornecer uma embalagem que - de um ponto de vista estético - apresente características totalmente similares com as embalagens convencionais de natureza manual.
Em vista destes objetivos, a invenção se refere a um método, a um dispositivo e a uma embalagem apresentando as formas características indicadas nas reivindicações em anexo.
A invenção será ora descrita, exclusivamente através de um exemplo não limitativo, e com referência aos desenhos em anexo, nos quais:
- As figuras de 1 a 4 mostram, na forma de diagrama e em seqüência, as etapas iniciais do método através do qual é obtida a embalagem intermediária, de acordo com os ensinamentos do pedido de patente EP-A-1.046.579, cuja embalagem é adaptada de modo a ser submetida aos estágios finais de conformação, de acordo com as características da presente invenção;
- As figuras 5, 6 e 7 mostram, na forma de diagrama e em sucessão, as etapas operacionais de conformação da embalagem intermediária de acordo com as realizações características da presente invenção; - A figura 8 é uma vista em secção de um membro elementar, trazida puramente a título de exemplo não limitativo, para a aplicação do método da invenção; e
- A figura 9 é uma vista em secção do produto embalado produzido através do método da invenção.
Em essência, as etapas mostradas nas figuras de 1 a 4 substancialmente não diferem das etapas mostradas nas correspondentes figuras de 1 a 4 do pedido EP-A-1.046.579. Contudo, o método da invenção não deve ser considerado como sendo limitado à reprodução destas etapas operacionais, uma vez que este pode ser aplicado a embalagens pré-conformadas que apresentem características similares àquelas mostradas na figura 4, qualquer que seja a sua forma de obtenção.
Na forma de realização descrita, o produto a sem embalado, indicado por P, é composto por uma pralina de formato geral esférico, sendo que a superfície deste pode - tal como ilustrado - apresentar uma aparência geral irregular, devido a presença de uma cobertura externa formada, por exemplo, por nozes picadas, coco raspado ou grânulos de merengue. De qualquer forma, a invenção pode ser aplicada a produtos com formas diferentes, por exemplo produtos de formato ovóide ou elíptico, assim como a produtos de formato tronco cônicos ou tronco piramidais, adaptados a serem embalados com o seu lado menor de frente para a base da fôrma laminada, ou para produtos com um corpo tronco cônico ou tronco piramidal dotados de um domo no lado oposto ao seu lado menor, o qual pode ser esférico, ovóide, elíptico ou
apresentando um formato de geometria mista.
De modo a formar o envoltório fino e firme ao redor do produto P são usadas duas folhas 1 e 2 de alumínio, ou de outro material laminar. A escolha de outros materiais Iaminares inclui, por exemplo, o uso de pares de alumínio com filmes compósitos de um material plástico de barreira com filmes termofundíveis ou folhas de alumínio recobertas com um verniz, preferencialmente de tipo termofundível.
A primeira folha, mostrada na figura 1, em geral apresenta dimensões as quais são muito maiores que aquelas da folha 2.
A primeira etapa da operação para embalar o produto P compreende uma operação para conformar (possivelmente através de arraste) a folha 1 em um formato geral de taça com a parede do recipiente compreendendo uma região em domo 1b, uma região em colar 1a e uma flange radial 1c definida pela região periférica da folha 1. Esta operação pode ser realizada através de uma ferramenta compreendendo um molde 3, o qual apresenta uma cavidade 3a dentro deste, no qual uma punção 4, apresentando uma superfície 4 complementar à superfície interna da cavidade 3a, pode penetrar.
Em geral, a cavidade 3a apresenta uma profundidade tal que, uma vez que a folha 1 é moldada como uma taça, esta está apta internamente a receber o produto P mais ou menos de forma integral; contudo, esta solução não deve ser considerada imperativa uma vez que também é possível prever o caso no qual o produto pode se projetar levemente acima da boca de abertura da folha 1 conformada em taça.
Na etapa operacional da figura 3, o produto P foi posicionado dentro da folha 1 conformada em taça e a folha 2, com a sua região central 2a cobrindo a boca da taça e com a sua região periférica 2c sobrepondo a região
periférica de flange 1c da folha 1.
Na disposição mostrada, na qual a folha 1 foi conformada de modo a que esta pode estar apta a internamente receber substancialmente todo o produto P1 a folha 2 é simplesmente disposta na porção superior do produto P assim mantendo a sua conformação plana original, tanto em sua região central 2a quanto em suas regiões periféricas 2c. Entretanto, e no caso em que o produto se projeta levemente para fora da porção de boca da cavidade 3a, a região central 2a da folha 2, posicionada acima do produto, pode assumir, como resultado da sua flexibilidade, uma configuração curva; também é possível prever o caso em que a região central 2a da folha 2 seja pré conformada em uma configuração em taça, adaptada apara receber a porção projetante do produto P.
Na etapa operacional da figura 4 é usada uma ferramenta 6 para selar (e possivelmente também para cortar) as folhas 1 e 2 e as suas respectivas regiões periféricas contrapartes 1c e 2c.
A vedação ou selagem das duas folhas é adaptada de modo a garantir que o envoltório em folha realizado ao redor do produto P fique compacto e vedado. Contudo, e apesar de ser preferível unir as duas folhas, não é imperativo que estas sejam seladas de uma forma compacta vedada.
Para realizar tal vedação, por exemplo é possível o uso de uma adesão - com a adição de material - ou a selagem térmica realizada preferencialmente pela aplicação de calor (pela previsão de um aquecimento direto ou da aplicação de campos vibratórios ultra-sônicos) de um revestimento termo fundível (laca ou verniz) ou de um material termo-ajustável previsto nas superfícies internas das folhas 1 e 2.
A operação para cortar as regiões periféricas 1c e 2c, as quais podem ser vedadas entre elas, pode ser realizada através de uma ferramenta de punção, cujo bordo de corte, mostrado por 6a na figura 4, se estende ao longo de uma trajetória (o qual é circular na forma de realização ilustrada) que segue o bordo externo da parede de boca da cavidade 3a.
As figuras de 5 a 7 mostram as etapas operacionais para a conformação da fôrma laminada "integral" com o envoltório. Esta operação é realizada através de um dispositivo de conformação 10 compreendendo um uma cavidade de moldagem 11 (ou de formação) e um membro macho 14 na forma de uma punção.
A cavidade 11 tem um formato geral afunilado entre uma abertura de inserção ou boca 12 e uma abertura de descarga ou boca 13, cujas dimensões são todas menores que a dimensão da boca de inserção 12.
Normalmente, as aberturas supra citadas e a parede afunilada da cavidade de moldagem 11, a qual se estende até a sua junção, apresentam um perfil geral nervurado de modo a realizar secções transversais as quais são, por assim dizer, estreladas ou laminadas (em zig-zag) e características das fôrmas laminadas. O perfil da parede que liga a abertura de inserção 12 e a abertura de descarga 13 pode ser retilíneo (cavidade tronco cônica ou tronco piramidal), mas também pode ser curvado.
Isto significa que o perfil em secção da cavidade de moldagem 11 é adaptado às características do produto P e portanto não deve ser considerado como estando limitado a uma secção transversal circular, tal como mostrado nos desenhos.
De forma similar, a parede 18 que liga a abertura de inserção 12 e a abertura de descarga 13 é preferencialmente ranhurada de modo a dotar a fôrma laminada com uma parede lateral laminada [ou seja, com placas em zig-zag], mas também pode ser lisa e pode apresentar porções de superfície lisas e porções
ranhuradas com um arranjo predeterminado.
De preferência, a cavidade de moldagem 11 compreende
um rebordo ou costado radial 15 adaptado para receber as porções periféricas 1c e 2c das folhas em envolvimento.
De acordo com uma característica inovadora do método e do dispositivo da invenção, o membro macho 14 compreende um mandril em pétala cujas pétalas podem ser mover radialmente entre uma posição distendida e uma porção retraída.
Nas secções transversais diagramáticas das figuras 5 a 7, são mostradas duas pétalas 14a e 14b, mas poderá ser percebido que o mandril poderia ser formado por uma pluralidade de pétalas (por exemplo de três a seis pétalas), tipicamente quatro, dependendo das características dimensionais do produto P.
No caso de quatro pétalas, cada pétala se estende radialmente por uma amplitude angular de aproximadamente 90°. Cada pétala apresenta uma porção afunilada ou cônica 16 convergindo na direção do eixo a-a do mandril na direção da flecha F3 (figura 6), cada qual - na configuração retraída do mandril - está apta a penetrar na cavidade de formação 11 e apresenta uma superfície externa radialmente afunilada 17 substancialmente complementar em relação a porção de contraparte da parede 18 da cavidade de formação 11.
A superfície externa 19 da porção terminal 16 também ed
cônica e converge na direção do eixo a-a do mandril na direção da flecha F3.
A superfície externa 17 da secção terminal 16 do mandril a qual, tal como supra citado, é complementar à porção de contraparte da parede 18 da cavidade de formação 11, assim será preferencialmente nervurada.
O mandril de pétalas 14 pode se mover axialmente em
relação a cavidade de formação 11 entre uma posição afastada desta cavidade, na qual as pétalas do mandril se encontram na configuração distendida, apta a incorporar a parede do recipiente 1a do invólucro, e uma posição avançada na qual a extremidade afunilada do mandril penetrou na cavidade de formação 11 e as pétalas 14a, 14b estão na posição retraída. O movimento relativo do mandril 14, com respeito a cavidade de formação 11, ocorre sob a ação de meios motores (por exemplo, atuadores lineares) os quais não são mostrados nas figuras 5 a 7, posto que são por si conhecidos.
Poderá ser percebido que a referência a um movimento relativo inclui o caso no qual o mandril pode se mover com relação a cavidade de formação fixa, e o caso oposto no qual a cavidade de formação pode se mover em relação a um mandril fixo, assim como o caso no qual ambos podem se mover um em relação ao outro.
Os meios motores podem, portanto, estar associados tanto
com o mandril quanto com a cavidade de formação.
A figura 5 mostra uma posição inicial, na qual o mandril 14
está afastado da cavidade de formação, com as pétalas na posição distendida, e a embalagem intermediária na qual o produto P é envolto pelas duas folhas, de acordo com a configuração mostrada na figura 4, está posicionada acima da cavidade de formação 11. Nesta posição, um membro de suporte 20, compreendendo uma haste 21 e uma placa 22, suporta e sustenta a região central do envoltório 2a.
A haste 21 pode se mover axialmente e é adaptada de modo a ser gradualmente retraída de dentro da cavidade de formação, de forma coordenada, com a ação de penetração do mandril 14, suportando, durante este movimento, a base do produto P envolto. Para este propósito, a haste 21 pode ser configurada na forma de um membro de pega, por exemplo a vácuo, visto que ele apresenta um duto 23 longitudinal interno o qual se comunica na posição da placa 22 e é ligado, no lado oposto, a uma fonte de pressão sub atmosférica, de modo a garantir que a produto P embalado recebido é mantido na placa 22 e segue esta placa durante o movimento de penetração e/ou de extração na cavidade de formação 11.
Opcionalmente, o dispositivo de conformação 10 ainda compreende um membro de suporte e/ou de aplicação de força 24, o qual pode se mover em uma forma linear com relação a cavidade de formação 11 e que apresenta uma sede complementar com a porção terminal de coroa 1b do envoltório. O movimento linear do membro de suporte e/ou de aplicação de força 24 é coordenado com o movimento linear da haste 21 de modo a fazer com que o produto P envolto penetre na cavidade de formação 11.
A figura 6 mostra a posição na qual o membro de aplicação de força 24 engata a coroa 1b do produto P envolto e no qual as pétalas 14a, 14b se encontram na posição distendida, incorporando a maior dimensão do produto embalado.
A figura 7 mostra uma posição intermediária, na qual o produto P embalado penetrou parcialmente na cavidade de formação 11 e as pétalas 14a, 14b estão sendo progressivamente atuadas na direção e para além das flechas F1 e F2, na direção de sua posição terminal retraída através dos meios de atuação (não mostrados).
Após o mandril de pétalas 14 ter penetrado na cavidade de formação 11, as regiões periféricas 1c e 2c da embalagem intermediária são conformadas na configuração de fôrma laminada desejada, mostrada na figura 9, cuja configuração é estável como resultado do comportamento plástico geral das folhas 1 e 2.
Em uma forma preferida de realização, a cavidade de formação 11 pode ser aquecida e então possivelmente resfriada, uma vez que o calor e a possível refrigeração subseqüente incrementam a estabilidade do laminado. Para este propósito, pode ser previsto um curto intervalo de tempo ao final da posição de formação, sendo que este intervalo ou atraso pode ser selecionado como uma função das
propriedades do material usado para a folha.
A embalagem pode ser descarregada a partir da cavidade
de formação 11 tanto através da abertura menor 13 (previamente definida como a abertura de descarga) quanto como resultado da ação de arraste que a placa 22 - (através do duto de sucção 23) - exerce na embalagem, ou através da abertura 12 (previamente definida como a abertura de inserção). No último caso, poderá ser percebido que a remoção deste produto embalado acontece após o mandril 14 ter retornado para a posição afastada da cavidade de formação 11.
Com relação a embalagem final mostrada na figura 9, poderá ser percebido que, como resultado da atuação do mandril de pétalas, na posição retraída, a parede 1a da folha 1 é envolta na superfície externa do produto e como resultado do qual a adesão da embalagem, e em particular da folha 1 na superfície externa do produto P, é incrementada. Também deverá ser percebido que a dimensão transversal da base (diâmetro) da fôrma laminada indicado por Φι na figura 9, é menor que a dimensão transversal máxima Φ2 do produto P embalado.
Através de uma conformação apropriada da porção terminal 16 das pétalas 14, também é possível melhorar ainda mais a adesão da parede 1a do envoltório com relação ao quanto mostrado puramente a título de exemplo na figura 9.
A figura 8 é uma vista em secção mostrando um detalhe de um dispositivo para a implementação do método de embalagem supra descrito.
Na figura 9, estes membros correspondentes aos membros mostrados nas figuras de 1 a 7 levam o mesmo número de referência.
Deverá ser percebido, em particular, no exemplo da figura 8, trazido puramente a título de exemplo, de modo a descrever o sistema básico de atuação para um mandril, que o mandril de pétalas 14, e o membro 24, podem ser mover para cima na direção da cavidade de formação 11, O membro 24 atua como um membro de suporte e empuxo, bem como é adaptado para fazer com que o envoltório ou embalagem
intermediário penetre na cavidade de formação 11.
Cada pétala 14a, 14b (ao menos quatro pétalas são também preferidas neste caso) é ligada em ao menos um cursor 25, 26 deslizando em uma respectiva fenda 27, 28 a qual - na direção de avanço do movimento do mandril 14 na direção da cavidade de formação 11 - compreende uma secção 27a, 28a convergindo na direção do eixo longitudinal do mandril 14. Desta forma, o movimento para a frente do mandril na direção da cavidade de formação através de meios motores (não mostrados) causa a atuação das pétalas em suas posições retraídas.
As fendas 27, 28 assim tem uma secção terminal retangular na qual o respectivo cursor 25, 26 pode se mover de modo a causar a remoção do produto P conformado para cima através da abertura de descarga 13 da cavidade de formação 11.
Tal como supra citado, a parede lateral 1c, 2c da fôrma laminada, integral com a embalagem, é preferencialmente uma parede laminada. De modo a se obter os melhores resultados e a otimizar o formato da fôrma laminada, o passo de laminação da parede da cavidade de formação 11 e a superfície externa complementar dos membros em pétala (isto é, a distância entre dois cumes sucessivos) é calculada como uma função do diâmetro Φι da fôrma laminada e da natureza cônica da cavidade de formação 11, de modo a garantir que a parede laminada esteja livre de sobreposições e pregas e seja radiada e bem estendida.
Poderá ser percebido que a escolha destes parâmetros de modo a se alcançar o melhor resultado está entre a habilidade de uma pessoa com perícia na arte.
Tal como indicado no pedido EP 1.046.579, cuja descrição é considerada como sendo incorporada na presente descrição como resultado das diversas citações, o método da invenção pode ser aplicado tanto com folhas 1 e 2 formadas pelo mesmo material e/ou apresentando características cromáticas idênticas, ou com folhas formadas por materiais diferentes e/ou apresentando características cromáticas distintas.
Naturalmente, o princípio da invenção permanecendo o mesmo, as formas de realização e os detalhes de construção podem ser amplamente variados com relação àqueles descritos e ilustrados, sem com isto escapar do escopo das reivindicações em anexo.

Claims (22)

Reivindicações
1. Método para embalar um produto (P) em um envoltório conformado de material em folha, compreendendo as operações de: - obter uma embalagem intermediária, incluindo uma primeira folha (1) apresentando uma configuração em fôrma laminada, com uma parede de recipiente (1a, 1b) incluindo o produto (P) e uma boca circundada por uma flange radial (1c) formada pela região periférica de dita folha (1), e uma segunda folha (2), apresentando uma região central (2a) disposta de modo a cobrir a boca e uma região periférica (2c) em relação de sobreposição com respeito a região periférica (1c) da primeira folha (1) formando a flange, e - conformar as ditas regiões periféricas (1c, 2c) da embalagem intermediária de modo a formar uma porção envoltória conformada como uma taça, a qual envolve a parede de recipiente (1c) da primeira folha conformada (1) a uma distância radial, através de meios de conformação (10), os quais compreendem uma cavidade de formação (11) apta internamente para receber a embalagem intermediária e um membro macho (14), na forma de uma punção, apta a penetrar na cavidade de formação (11) de modo a forçar as regiões periféricas (1c, 2c) das primeira e segunda folhas (1, 2) entre a superfície interna (18) da cavidade de formação (11) e a superfície externa (17) do dito membro macho (14), caracterizado pelo fato de que o membro macho (14) na forma de uma punção compreende um mandril em pétala (14a, 14b) cujas pétalas podem se mover entre uma posição radialmente estendida na qual as pétalas (14a, 14b) estão aptas a incorporar a parede de recipiente (1a) da embalagem intermediária e uma posição retraída na qual as pétalas (14a, 14b) estão aptas a penetrar na cavidade de formação (11) de modo a formar a taça formada pelas flanges radiais (1c, 2c) aderindo no produto (P).
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as pétalas (14a, 14b) apresentam uma porção terminal cônica ou afunilada (16) convergindo na direção do eixo geométrico (a-a) do mandril (14) na direção de penetração do mandril na cavidade de formação.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a porção terminal cônica (16) compreende uma superfície radialmente interna (19) afunilada em uma direção convergindo contra o eixo (a-a) do mandril (14).
4. Método, de acordo com uma qualquer entre as reivindicações de 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a embalagem intermediária é obtida através de um método compreendendo as etapas de: - fornecer uma primeira (1) e uma segunda (2) folhas de material de envoltório, - conformar a primeira folha (1) em uma configuração em fôrma laminada apta internamente a receber o produto (P)1 - inserir o produto (P) dentro da primeira folha (1) conformada deste modo, - aplicar a segunda folha (2) na boca de abertura da primeira folha (1) em fôrma laminada, e ligar as regiões periféricas em contraparte (1c, 2c) da folha (1) e da segunda (2) folhas de modo a formar um envoltório substancialmente próximo ao redor do produto (P).
5. Método, de acordo com uma qualquer entre as reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que as primeira (1) e segunda (2) folhas são vedadas juntas através de uma operação de vedação selecionada dentre o grupo que inclui: colagem com a aplicação de um material adicionado, - vedação a quente, e vedação ultrassônica.
6. Método, de acordo com uma qualquer entre as reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que este compreende a operação de revestimento das primeira (1) e segunda (2) folhas com uma camada de material termofundível no local das superfícies (1c, 2c) a serem ligadas.
7. Método, de acordo com uma qualquer entre as reivindicações de 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a operação de conformação das regiões periféricas (1c, 2c) da embalagem intermediária é realizada através da submissão do material em folha ao aquecimento e possivelmente então a refrigeração, na cavidade de formação (11), de modo a manter o formato da fôrma e das relativas dobras fieis ao formato da cavidade de formação (11).
8. Método, de acordo com uma qualquer entre as reivindicações de 1 a 7, caracterizado pelo fato de que as regiões periféricas (1c, 2c) das primeira (1) e segunda (2) folhas são conformadas em taça com uma parede laminada.
9. Dispositivo de conformação, compreendendo uma cavidade de formação (11) apresentando uma parede de formação (18) e um membro macho (14), na forma de uma punção, apresentando uma superfície de formação (16) complementar a parede de formação (18) da cavidade de formação (11), apta a penetrar dentro da cavidade (11) de modo a conformar o material em folha (1, 2) interposta entre a parede de formação (18) da cavidade de formação (11) e a superfície de formação (16) do membro macho, caracterizado pelo fato de que o membro macho compreende um mandril de pétalas (14a, 14b) o qual pode se mover de uma forma linear em relação a cavidade de formação (11) e cujas pétalas (14a, 14b) podem se mover entre uma posição estendida e uma posição retraída, na qual estas podem penetrar dentro da cavidade de formação.
10. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que este compreende meios de atuação adaptados para causar a atuação das pétalas (14a, 14b) entre a posição estendida e a posição retraída durante o passo do movimento de penetração do mandril de pétalas dentro da cavidade de formação.
11. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, para embalar um produto (P) em um envoltório conformado de material em folha a partir de uma embalagem intermediária, compreendendo uma primeira folha (1) apresentando uma configuração geral em fôrma laminada com uma parede de recipiente (1a, 1b) na qual o produto (P) é alojado e uma boca envolvida por uma flange formada pela região periférica (1c) da primeira folha (1), e por uma segunda folha (2) apresentando uma região central (2b) disposta de modo a recobrir a dita boca e uma região periférica (2c) disposta em uma relação de sobreposição com respeito a região periférica (1c) de contraparte da primeira folha (1), sendo que o dispositivo compreende meios de conformação (10), compreendendo: - uma cavidade de formação (11) adaptada internamente para receber a embalagem intermediária, - um membro macho (14), na forma de uma punção, que se move relativamente a cavidade de formação (11) de modo a penetrar em dita cavidade de formação (11), para assim forçar as regiões periféricas (1c, 2c) de contraparte das primeira (1) e segunda (2) folhas entre a superfície interna (18) da cavidade de formação (11) e a superfície externa (17) do membro macho (14), de modo a conformar as ditas regiões periféricas (1c, 2c) de contraparte em uma configuração de taça envolvendo a parede de recipiente (1a) da primeira folha (1) a uma distância radial, caracterizado pelo fato de que membro macho compreende um mandril (14) com pétalas (14a, 14b), cujas pétalas podem se mover entre uma posição radialmente estendida apta a incorporar a parede do recipiente (1a) da primeira folha (1), e uma posição retraída na qual as pétalas (14a, 14b) estão aptas a penetrar na cavidade de formação (11).
12. Dispositivo, de acordo com uma qualquer entre as reivindicações de 9 a 11, caracterizado pelo fato de que cada pétala (14a, 14b) apresenta uma porção terminal (16) cônica convergindo na direção do eixo geométrico (a-a) do mandril (14), compreendendo uma superfície radialmente interna (19) afunilada na direção de penetração do membro macho dentro da cavidade de formação.
13. Dispositivo, de acordo com uma qualquer entre as reivindicações de 9 a 12, caracterizado pelo fato de que a cavidade de formação (11) e as pétalas (14a, 14b) tem desenvolvimentos cônicos os quais são complementares uns com os outros, o afunilamento tendo lugar na direção de penetração do membro macho (14) na cavidade de formação (11).
14. Dispositivo, de acordo com uma qualquer entre as reivindicações de 9 a 13, caracterizado pelo fato de que os meios de conformação (10) compreendem um membro de suporte e/ou de empuxo (24) que se move em relação a cavidade de formação (11) e que apresenta uma sede terminal (25) adaptada para engatar a porção de cabeça extrema (1 b) da embalagem intermediária.
15. Dispositivo, de acordo com uma qualquer entre as reivindicações de 9 a 13, caracterizado pelo fato de ainda compreender um membro de suporte em haste (20), adaptado de modo a suportar uma região central (2b) da embalagem intermediária.
16. Dispositivo, de acordo com uma qualquer entre as reivindicações de 11 a 15, caracterizado pelo fato de que o mandril (14) com pétalas (14a, 14b) pode se mover axialmente com relação a cavidade de formação (11) entre uma posição afastada de dita cavidade, na qual as pétalas (14a, 14b) do mandril (14) se encontram em uma configuração estendida aptas a envolver a parede de recipiente (1a) do envoltório, e uma posição terminal na qual a extremidade das pétalas (14a, 14b) tenha penetrado dentro da cavidade de formação (11) e as pétalas (14a, 14b) estão em uma posição retraída e ainda compreendendo meios de atuação (25, 26; 27, 28) adaptados para fazer com que as pétalas (14a, 14b) se movam da posição estendida para a posição retraída durante o movimento de penetração das pétalas (14a, 14b) dentro da cavidade de formação (11).
17. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que os meios de atuação compreendem, para cada uma das pétalas (14a, 14b), um membro cursor (25, 26) que se move em uma fenda (27, 28) compreendendo uma secção de deslizamento convergindo na direção do eixo geométrico (a-a) do mandril (14) na direção de penetração do mandril (14) para dentro da cavidade de formação (11).
18. Embalagem para um produto (P) envolto em um envoltório, compreendendo uma primeira (1) e uma segunda (2) folhas ligadas entre elas em respectivas regiões periféricas (1c, 2c) de contraparte, sendo que a segunda folha (2) compreende uma região central plana (2a) definindo um plano de suporte para o envoltório e para o produto (P) contido nesta com uma respectiva região periférica (2c) envolvendo a dita região central de modo a formar um corpo de recipiente com uma configuração geral em fôrma laminada, a região periférica (2c) apresentando respectivas superfícies interna e externa com relação a dita configuração em fôrma laminada, e a primeira folha (1) definindo uma cavidade de recepção para o produto (P) e apresentando a respectiva região periférica (1c) substancialmente se estendendo com e ligada na superfície interna de sua respectiva região periférica (2c) de dita segunda folha (2), caracterizada pelo fato de que a região central plana (2a) da segunda folha apresenta uma dimensão transversal máxima (ou diâmetro) (Φι) menor que a dimensão transversal máxima (ou diâmetro) (Φ2) do produto (P) envolto.
19. Embalagem, de acordo com a reivindicação 18, caracterizada pelo fato de que as respectivas regiões periféricas (1c, 2c) são laminadas.
20. Embalagem, de acordo com a reivindicação 18 ou 19, caracterizada pelo fato de que as primeira (1) e segunda (2) folhas apresentam um revestimento de um material termofundível ao menos nas superfícies mutuas que se afrontam das regiões periféricas (1c, 2c) de contraparte.
21. Embalagem, de acordo com uma dentre as reivindicações de 18 a 20, caracterizada pelo fato de que as primeira (1) e segunda (2) folhas são formadas de materiais em folha de cores diferentes.
22. Embalagem, de acordo com a reivindicação 18, caracterizada por ser obtida por meio de um método de acordo com uma qualquer dentre as reivindicações de 1 a 8.
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