BR102014002926B1 - Processo para fabricar embalagens para produtos alimentares, embalagem e dispositivo - Google Patents

Processo para fabricar embalagens para produtos alimentares, embalagem e dispositivo Download PDF

Info

Publication number
BR102014002926B1
BR102014002926B1 BR102014002926-5A BR102014002926A BR102014002926B1 BR 102014002926 B1 BR102014002926 B1 BR 102014002926B1 BR 102014002926 A BR102014002926 A BR 102014002926A BR 102014002926 B1 BR102014002926 B1 BR 102014002926B1
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
rim
product
receiving
cavity
portions
Prior art date
Application number
BR102014002926-5A
Other languages
English (en)
Other versions
BR102014002926A8 (pt
BR102014002926A2 (pt
Inventor
Enrico Sappa
Giovanni Sobrero
Original Assignee
Soremartec S.A
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Soremartec S.A filed Critical Soremartec S.A
Priority to BR102014002926-5A priority Critical patent/BR102014002926B1/pt
Publication of BR102014002926A2 publication Critical patent/BR102014002926A2/pt
Publication of BR102014002926A8 publication Critical patent/BR102014002926A8/pt
Publication of BR102014002926B1 publication Critical patent/BR102014002926B1/pt

Links

Images

Landscapes

  • Basic Packing Technique (AREA)
  • Packging For Living Organisms, Food Or Medicinal Products That Are Sensitive To Environmental Conditiond (AREA)
  • Packaging Frangible Articles (AREA)
  • Wrappers (AREA)

Abstract

PROCESSO PARA FABRICAR EMBALAGENS PARA PRODUTOS ALIMENTARES, EMBALAGEM E DISPOSITIVO. A presente invenção refere-se a um processo para embalar produtos alimentares possuindo um formato particular, representando, por exemplo, caracteres ou animais que são frutos da imaginação, ou mesmo objetos ligados a tradições de festividades, tal como ovos de páscoa ou sinos de Natal, a fim de fabricar embalagens que reproduzam externamente exatamente o formato particular dos mesmos. O processo descrito prevê o uso de duas folhas de material de embrulho acopladas em conjunto e é caracterizado pelo fato de que uma vedação hermética da embalagem é proporcionada através de um rebordo (6) dobrado para trás sobre si mesmo que possui uma área de vedação (60) em seu lado distal (6b).

Description

[0001] A presente invenção refere-se a um processo para fabricar uma embalagem para um produto alimentar, em particular, um produto de confeitaria, que compreende as etapas de: - Fornecer uma primeira folha de material de embrulho, que apresenta uma primeira porção para receber o referido produto e uma primeira porção periférica que rodeia a referida primeira porção receptora; - Fornecer uma segunda folha de material de embrulho, que apresenta uma segunda porção para receber o referido produto e uma segunda porção periférica que rodeia a referida segunda porção receptora; - Ajustar o referido produto na referida primeira parte receptora ou na referida segunda porção receptora; - Acoplar a referida primeira folha à referida segunda folha de modo que as referidas primeira e segunda porções para receber o referido produto, em conjunto, definam uma cavidade fechada na qual o referido produto é abrigado, e de modo que as referidas primeira e segunda porções periféricas sejam postas em contato uma com a outra de modo a formar um rebordo que circunda a referida cavidade; - Formar no referido rebordo uma área de vedação que fecha hermeticamente a referida cavidade; e - Dobrar o referido rebordo ao longo de uma linha de dobragem de tal modo a definir uma parte de rebordo proximal e uma parte de rebordo distal ligada à referida parte proximal ao longo da referida linha de dobragem, ao longo da referida linha de dobragem a referida parte distal sendo dobrada para trás na direção da referida cavidade contra a referida parte proximal.
[0002] Um processo do tipo acima mencionado é conhecido a partir da patente Europeia EP2366631 B1, depositada em nome do presente requerente.
[0003] O tipo de processo acima é normalmente utilizado para a embalagem de produtos de confeitaria, tipicamente aqueles à base de chocolate, a superfície exterior dos quais tem uma forma especial, representando, por exemplo, caracteres ou animais que são fruto da imaginação, ou mesmo objetos ligados a tradições de festividades, como os ovos de Páscoa ou sinos de Natal, a fim de tornar as embalagens que reproduzem externamente exatamente a forma particular da mesma. Para este efeito, as duas folhas de material de embrulho da embalagem são feitas para aderir a toda a superfície externa do produto.
[0004] Neste tipo de embalagem, o aspecto estético tem, evidentemente, a mesma importância que a proteção que é assegurada pelo produto.
[0005] A este respeito, precisamente para melhorar a aparência estética da embalagem, normalmente o rebordo dobrado mencionado no início é fornecido de modo a identificar como um todo, um perfil que corresponde substancialmente ao contorno externo do produto embalado de modo que o produto aparece como se fosse estruturado.
[0006] A patente acima referida descreve em detalhes como obter o rebordo dobrado acima referido, tendo em vista a possibilidade de proporcionar uma vedação hermética sobre o referido rebordo.
[0007] O presente requerente, no entanto, mostrou que, em geral, a disposição do selo hermético no âmbito do processo descrito na patente acima pode causar o início de vários defeitos estéticos, que envolvem tanto o rebordo dobrado e a peça de produto adjacente a mesma.
[0008] A presente invenção se encaixa em tal contexto, a fim de proporcionar um processo do tipo referido no início que permitirá a vedação hermética da embalagem sem apresentar as desvantagens acima mencionadas.
[0009] O objetivo acima referido é alcançado através de um processo que apresenta as características da reivindicação 1. A presente invenção refere-se, além disso, a uma embalagem obtida através do processo em questão, e a um dispositivo para a execução da etapa de vedação prevista neste processo.
[0010] As reivindicações formam uma parte integral do ensinamento técnico aqui proporcionado em relação à invenção.
[0011] A invenção será agora descrita apenas a título de exemplo não limitativo, com referência aos desenhos em anexo, em que: - A Figura 1 é uma vista em perspectiva de uma embalagem obtida de acordo com o processo aqui descrito; - A Figura 1A ilustra um detalhe da embalagem da Figura 1 em uma vista em corte transversal de acordo com a linha A-A da Figura 1; - As Figuras 2 a 22 são representações esquemáticas que ilustram as etapas sucessivas do processo aqui descrito de uma concretização preferida; - A Figura 23 é uma vista em perspectiva de uma ferramenta de engaste utilizada no contexto do processo; e - A Figura 24 é uma vista em plano de topo da ferramenta da Figura 23, representada em uma posição operativa da mesma, juntamente com o artigo sobre o qual a ferramenta opera durante a operação de engaste.
[0012] Na descrição que se segue, vários detalhes específicos são ilustrados visando proporcionar uma compreensão aprofundada das concretizações. As concretizações podem ser fornecidas sem um ou mais dos detalhes específicos, ou com outros métodos, componentes, ou materiais, etc. Em outros casos, estruturas, materiais ou operações conhecidas não são apresentadas ou descritas em detalhes de modo que os vários aspectos da concretização não sejam obscurecidos.
[0013] As referências aqui utilizadas são fornecidas apenas por conveniência e, portanto, não definem a esfera de proteção ou o âmbito das realizações.
[0014] A Figura 1 ilustra um exemplo de embalagem para um produto P, especificamente um ovo de Páscoa, fornecido de acordo com o processo aqui descrito.
[0015] Em geral, este tipo de embalagem, designado na Figura 1 pelo número de referência 10, compreende uma primeira folha de material de embrulho 2 e uma segunda folha de material de embrulho 4 acopladas em conjunto.
[0016] A folha 2 tem uma porção para receber o produto 2a, e uma porção periférica 2b que envolve a porção receptora 2a. Do mesmo modo, a folha 4 tem uma porção para receber o produto 4a e uma porção periférica 4b que envolve a porção de recepção 4a.
[0017] As folhas 2 e 4 são ligadas em conjunto de modo que as porções receptoras 2a, 4a, em conjunto, definem uma cavidade fechada C em que o produto P está alojado, e de modo que as porções periféricas 2b, 4b são fixadas em contato uma com a outra de modo a formar um rebordo 6 que envolve a cavidade C (ver Figura 1A).
[0018] Com referência à Figura 1A, a rebordo 6 possui uma área de vedação 60 que fecha hermeticamente a cavidade C. A área de vedação 60 tem um desenvolvimento longitudinal prevalente e se estende ao longo de uma trajetória fechada que circunda as porções de recepção 2a, 4a. Esta área é substancialmente identificável como uma tira de vedação.
[0019] O rebordo 6 é dobrado sobre si mesmo, identificando uma parte proximal 6a e uma parte distal 6b se juntando ao longo de uma linha de dobra "s". Ao longo da linha "s" a parte distal 6b é dobrada para trás em direção à cavidade C, contra a parte proximal 6a. Deve-se notar que a Figura 1A ilustra um alargamento que não respeita as proporções reais dos vários elementos, tendo o objetivo de permitir a compreensão imediata da estrutura do rebordo 6; nesta figura, a linha de dobragem "s" é representada como uma banda periférica. No entanto, na embalagem real, as espessuras das folhas 2 e 4 são tão pequenas, em comparação com a estrutura da embalagem, que a banda acima referida pode de fato ser equiparada com uma linha, ou seja, uma linha de dobragem.
[0020] Em várias concretizações, como na ilustrada, as porções para receber o produto 2a e 4a, que em conjunto identificam a cavidade C, cada uma reproduz a conformação da superfície externa da parte correspondente do produto P de modo a ser substancialmente aderente ao produto. Esta configuração permite que a embalagem reproduza, a forma substancialmente idêntica, do produto nela contido. As porções receptoras 2a e 4a podem, portanto, ser de qualquer forma dependendo apenas da forma do produto embalado, e podem, consequentemente, mesmo diferentes umas das outras, por exemplo, nos casos em que o produto tem diferentes faces opostas. Neste contexto, em geral, pode haver também concretizações em que as porções receptoras 2a e 4a não sejam ambas de uma forma de semi-invólucro genérico como no exemplo ilustrado, mas, em vez disso, uma delas ser completamente plana.
[0021] Em várias concretizações, como na ilustrada, a linha de união das folhas 1 e 2 no interior da cavidade C está - em toda a sua extensão ou pelo menos a uma parte delas - diretamente em contato com o produto P, e as linhas de dobragem "s" do rebordo 6 se estendem paralelamente ao mesmo de modo que, como um todo, o rebordo reproduz quase exatamente o perfil que o produto P possui no plano do rebordo. O efeito estético é o de maior reforço da forma geral do produto.
[0022] Para fazer uma embalagem do tipo descrita acima o processo em questão contempla de um modo geral as etapas de: - Fornecer uma primeira folha de material de embrulho, que apresenta uma primeira porção para receber o referido produto e uma primeira porção periférica que rodeia a referida primeira porção receptora; - Fornecer uma segunda folha de material de embalagem, que apresenta uma segunda porção para receber o referido produto, e uma segunda porção periférica que rodeia a referida segunda porção receptora; - Ajustar o referido produto na referida primeira porção receptora ou a referida segunda porção receptora; - Acoplar a referida primeira folha à referida segunda folha de modo a que as referidas primeira e segunda porções para receber o referido produto, em conjunto, definam uma cavidade fechada, na qual o referido produto está alojado, e de modo que as referidas primeira e segunda porções periféricas são postas em contato uma com a outra de modo a formar um rebordo que rodeia a referida cavidade; - Formar no referido rebordo uma área de vedação que fecha hermeticamente a referida cavidade; e - Dobrar o dito rebordo ao longo de uma linha de dobragem, tal para definir uma parte de rebordo proximal e uma parte de rebordo distal ligada à referida parte proximal através da referida linha de dobragem, a dita parte distal sendo dobrada para trás na direção da referida cavidade, contra a dita parte proximal, pela referida linha de dobragem.
[0023] O processo aqui descrito é caracterizado pelo fato de que ele prevê proporcionar a referida área de vedação a uma distância mínima a partir das referidas primeira e/ou segunda porções receptoras, que é tal que, após a referida etapa de dobragem, a dita área de vedação vem a estar na referida parte distal do referido rebordo dobrado, e não é atravessada pela referida linha de dobragem.
[0024] A característica indicada, inerente à formação da área de vedação 60, implica que a próxima etapa de dobragem envolve diretamente apenas porções não seladas do rebordo 6, sujeitando-os a deformação, e não, em vez disso, também a área de vedação em si. Isto faz com que seja possível obter um rebordo que é perfeitamente dobrado para trás sobre si mesmo, que se mantém estável nestas condições, sem qualquer risco de voltar elasticamente para uma condição espalmada para fora. Neste contexto, o presente requerente verificou que, de fato, o fenômeno acima de retorno elástico surge quando a etapa de dobragem envolve em vez da - também ou só - a área de vedação, ou seja, nos casos em que o último é atravessado pela linha de dobragem "s"; a razão para este comportamento deve ser atribuída ao fato de que, quando as folhas 2 e 4 são soldadas em conjunto, o rebordo 6 é como um todo mais rígido, e consequentemente assume um comportamento mecânico substancialmente mais elástico do que as partes restantes.
[0025] A característica acima referida, além disso, ajuda a resolver o problema técnico de prevenir que o calor necessário para vedar as duas folhas ao mesmo tempo cause fusão, ou em qualquer caso, uma variação de consistência, também do produto P, nos casos em que este é de um material que pode derreter, tal como, por exemplo, chocolate. A disposição da área de vedação a uma distância a partir das porções receptoras do produto pressupõe, de fato, que os meios de vedação em si são posicionados a uma distância destas porções (que já é por si só capaz de reduzir a quantidade de calor proveniente dos meios de vedação que atingem o produto). No espaço proporcionado entre os meios de vedação e o produto, é possível inserir um meio para proteger o produto do calor gerado pelos meios de vedação, prevenindo assim que o calor possivelmente provoque o aquecimento do produto.
[0026] Finalmente, deve-se notar que o posicionamento da área de vedação 60 na porção distal 6b garante que as bordas das extremidades periféricas das porções periféricas 2b, 4b sejam unidas em conjunto em uma condição mútua de alinhamento perfeito, evitando que as faces internas dos mesmos, as quais podem ser de uma cor e uma aparência diferente das faces externas, se tornem visíveis e/ou prevenindo as referidas porções de se enrolarem e não sendo perfeitamente definidas uma em cima da outra.
[0027] Em vista do que precede, é evidente, portanto, que a característica de proporcionar a área de vedação à distância mínima acima mencionada a partir das porções receptoras do produto das folhas 2 e 4 é essencial para a obtenção de um resultado estético ótimo sobre a embalagem.
[0028] O processo de embalagem será agora descrito em detalhe, nas suas diferentes concretizações possíveis. Para este propósito, ver as Figuras 2 a 25, que são ilustrações esquemáticas que têm o único propósito de permitir uma compreensão imediata dos principais aspectos do processo e dos meios utilizados para implementá-lo. Em particular, no que se segue, será feita referência à produção de uma embalagem única, mas é óbvio que os mesmos meios descritos podem ser facilmente configurados para produzir simultaneamente uma série de embalagens de uma vez.
[0029] O processo primeiramente prevê proporcionar a primeira e segunda folhas de material de embrulho 2 e 4 que virão a constituir a embalagem. As folhas 2 e 4 são de preferência feitas de um material plasticamente deformável, normalmente de alumínio, com uma espessura de entre 10 μm a 40 μm, e são revestidas com uma camada feita de material termo- fundível ou termo-selável, por exemplo polietileno ou qualquer outro material plástico de um tipo semelhante.
[0030] Em várias concretizações, como na ilustrada, o processo prevê a moldagem das primeira e segunda folhas de modo a definir nelas as porções 2a e 4a para receber o produto de acordo com a Figura 1.
[0031] Em várias concretizações, como na ilustrada, para este efeito, o processo prevê a utilização de moldes 8' e 8'', que têm as respectivas cavidades de molde 9 e 11 de uma forma que corresponde a porções complementares da superfície externa do produto a ser embalado. As folhas 2 e 4 estão dispostas nos moldes 8' e 8", e por exemplo com o auxílio de um plugue 10, de uma forma complementar à superfície da cavidade do molde, são submetidas a uma operação de desenho por meio do qual nas folhas 2 e 4 são formadas as partes 2a e 4a para receber o produto, rodeadas, respectivamente, pelas partes periféricas 2b e 4b, de uma conformação substancialmente plana.
[0032] Em várias concretizações, como na ilustrada, as folhas moldadas 2 e 4 são, em seguida, transferidas para os suportes auxiliares 12 e 14, que apresentam as respectivas bases 16 e 18, para receber as partes moldadas 2a e 4a, e respectivas superfícies planas 20 e 22, que envolvem as bases 16 e 18 e adequadas para suportar as porções de rebordo 2b e 4b. Em várias concretizações, como na ilustrada, um destes suportes, o suporte 12 no exemplo ilustrado, tem uma ranhura anelar ou ranhura 24 em torno da base 16 do suporte, a função dos quais será ilustrada no que se segue.
[0033] Em várias concretizações, como na ilustrada, os suportes 12 e 14 podem ser movidos um em relação ao outro entre uma condição aberta, por exemplo, ilustrada na Figura 4, e uma condição fechada, por exemplo, ilustrada na Figura 7, e além disso, na última condição, podem ser rodados em conjunto, em torno de um eixo ortogonal ao plano das figuras. Os meios para proporcionar os referidos movimentos dos suportes 12 e 14 podem ser de qualquer tipo já conhecido para o versado na técnica e, consequentemente, não serão aqui descritos em detalhes.
[0034] Na condição representada na Figura 5, o artigo P está posicionado, por meios de transferência em si mesmo conhecidos, por exemplo, do tipo ventosa, na parte receptora 4a da folha 4, e, em seguida, rodando o suporte 14 ao longo de 180° sobre o suporte 12 (Figuras 6 e 7), a folha 2 é acoplada à folha 4, que se sobrepõe à porção da superfície do artigo P que emerge a partir da base 18; é então obtida uma configuração na qual as duas folhas 2 e 4 estão dispostas com as suas porções periféricas 2b e 4b em contato uma com a outra para formar o rebordo 6, e com as suas porções receptoras 2a e 4a que, juntas, definem a cavidade C contendo o produto P. Em seguida, os suportes 12 e 14 são trazidos de volta para a sua condição aberta, tal como ilustrada na Figura 8.
[0035] O processo aqui descrito neste ponto prevê fornecer a área de vedação a fim de fechar hermeticamente a cavidade C e ao mesmo tempo juntar as folhas 2 e 4 em conjunto.
[0036] Como mencionado anteriormente, o processo aqui descrito é caracterizado pelo fato de a área de vedação ser proporcionada a uma determinada distância mínima a partir das porções receptoras das duas folhas de material de embrulho. O valor desta distância é escolhido de tal maneira que, após a etapa de dobragem, a área de vedação passe a ser localizada na parte distal do rebordo dobrado e não é atravessada pela linha de dobragem nela definida. Este valor é, assim, uma função da largura da parte proximal do rebordo dobrado e, em geral, pode ser igual ou maior do que esta largura. A largura da mesma área de vedação - medida em uma direção transversal à direção longitudinal da área - não pode, ao invés disso, ser maior do que a largura da parte distal do rebordo dobrado.
[0037] Em várias concretizações, como na ilustrada, para se obter a área de vedação do processo aqui descrito, prevê-se a utilização de um dispositivo de vedação 52.
[0038] O dispositivo acima compreende, em geral, meios de suporte configurados para receber as folhas 2 e 4 acopladas em conjunto, os quais identificam uma base na qual a porção receptora 2a ou 4a destas folhas deve ser disposta, e preferencialmente uma superfície de contraste plana, sobre a qual as porções periféricas 2b, 4b devem ser repousadas. O dispositivo 52 compreende ainda um elemento de pressão 54 apresentando uma borda de aquecimento 54a, que é acionada por meios de motor 53 de modo que a borda 54a pressione as partes 2b, 4b contra a superfície de contraste acima referida. Em várias concretizações, como na ilustrada, os meios de suporte acima referidos são constituídos por um dos suportes 12 e 14 por si só, neste caso, a referida base sendo constituída pelas bases 16 e 18 destes suportes, enquanto que a superfície de contraste acima referida é constituída pelas suas superfícies 20, 22. Em concretizações alternativas, os meios de suporte em questão são, ao invés disso, constituídos por um suporte completamente semelhante aos suportes 12 e 14, mas desenhado exclusivamente para uso com o dispositivo de vedação 52. Em várias concretizações preferidas, definido na superfície de contraste acima referida é um elemento elástico 44, por exemplo, feito de silicone, que apresenta uma conformação tal para identificar uma superfície plana que substancialmente reproduz a forma e as dimensões da borda de aquecimento 54a, e contra a qual a última pressiona as partes 2b, 4b. O elemento 44 tem a função de compensação, como um resultado da sua consistência elástica, quaisquer imperfeições possíveis da superfície de contraste e/ou da borda de aquecimento. Em várias concretizações, como na ilustrada, o elemento elástico 44 é recebido em uma fenda correspondente feita na superfície de contraste 22.
[0039] Na região onde as porções 2b, 4b são pressionadas pela borda de aquecimento 54a, elas são soldadas em conjunto, como um resultado da ação combinada de pressão e calor aplicados pela referida borda. Para obter a área de vedação desejada, a borda de aquecimento 54a tem uma largura correspondente à da referida área de vedação, e estende-se ao longo de um percurso fechado com um comprimento e/ou forma correspondente ao comprimento e/ou forma do caminho ao longo do qual a área de vedação vai estar localizada nas porções 2b, 4b. Em particular, a borda 54 prolonga-se ao longo de um percurso de modo que, na condição operativa do elemento 54, ela envolve as porções de recepção 2a, 4a, mantendo a uma distância igual a pelo menos a distância mínima acima mencionada da área de vedação, designada por H na Figura 10A.
[0040] Como pode ser visto nas Figuras 10 e 10A, na posição operativa acima mencionada do elemento 54, proporcionado entre a borda de aquecimento 54a e a parte moldada 4a está um espaço livre. Em várias concretizações, como na ilustrada, o processo prevê a inserção nos meios de espaço acima concebidos para proteger o produto P do calor transmitido pela borda de aquecimento 54a.
[0041] Para esta finalidade, em várias concretizações, como na ilustrada, o dispositivo 52 compreende um corpo de resfriamento 56, definido no interior da borda de aquecimento 54a e configurado para cobrir a parte moldada 4a e a porção do produto nela contida, evitar qualquer exposição direta dos mesmos a borda de aquecimento 54a e absorvendo o calor transmitido pela própria borda. Em particular, o corpo 56 tem uma cavidade 56a, concebida para receber a parte moldada 4a, e uma borda 56b, que circunda a cavidade 56a e é de uma largura tal como aquela que pode encaixar-se no espaço entre a borda 54a e parte moldada 4a.
[0042] O dispositivo 52 compreende meios (não ilustrados) para a circulação de um fluido de refrigeração no interior do corpo 56. Em particular, o corpo 56 compreende um ou mais dutos que estão dispostos em torno da cavidade 56a, e meios de alimentação são associados a estes dutos, para obter uma circulação do fluido de resfriamento através deles. Durante a operação do dispositivo, o fluido de resfriamento absorve o calor que emana da borda de aquecimento 54, impedindo, assim, o calor de possivelmente provocar o aquecimento da porção 4a e do produto P.
[0043] O corpo 56 pode ser carregado pelo elemento de pressão 54 por si só, ou então por uma estrutura de movimentação distinta, a condução do qual é coordenada com o elemento 54.
[0044] Em concretizações alternativas, ao invés do corpo de resfriamento 56, é possível conceber simplesmente um corpo feito de material isolante que impede a transferência do calor gerado pela borda de aquecimento 54a para o produto P.
[0045] O dispositivo de vedação 52 acima descrito pode constituir uma estação no âmbito de uma planta de embalagem, a qual executa em linha uma ou mais das operações descritas anteriormente, ou então pode constituir um dispositivo autônomo para o qual os produtos P, juntamente com as folhas 2 e 4 a ele associadas, possam ser alimentados pela linha da planta.
[0046] No final da operação de vedação, as folhas 2 e 4 são unidas em conjunto de modo a formar um invólucro hermeticamente selado.
[0047] Após a etapa de vedação, o processo aqui descrito finalmente prevê a criação do rebordo dobrado da embalagem.
[0048] Em geral, esta etapa prevê dobrar o rebordo 6 em si mesmo ao longo da linha de dobragem "s", de modo a identificar a parte proximal 6a e a parte distal 6b. Pela linha de dobragem "s", a parte distal 6b é dobrada para trás em direção à cavidade C, até que seja levantada contra a parte proximal 6a. A partir do que foi dito anteriormente, a operação de dobragem do rebordo 6 não sujeita a área de vedação 60 à deformação, e, no final da mesma, esta área chega a ser localizada na parte distal 6b (ver Figuras 1A e 15 a 23).
[0049] Opcionalmente, antes da operação de dobragem acima referida, prevê-se uma operação de corte para reduzir o rebordo 6 para a largura desejada.
[0050] Em várias concretizações, como na ilustrada, as operações de corte e de dobragem acima referidas são realizadas utilizando os métodos e dispositivos apresentados na patente EP2366631 discutida no início, os quais também serão descritos em detalhes a seguir para a completude da exposição. É claro, porém, que as operações em questão podem ser fornecidas também por meio de métodos e/ou dispositivos alternativos. Deve-se notar a este respeito que as vantagens discutidas acima ligadas ao posicionamento da área de vedação a uma distância a partir do produto P são claramente obtidas também no caso em que sejam utilizados os métodos e/ou dispositivos diferentes dos descritas no que se segue.
[0051] Em várias concretizações, como na ilustrada, a partir do estado representado na Figura 11, o material de embrulho obtido pela operação de vedação é transferido a partir do suporte 14 para o suporte 12. Para este efeito, um movimento dos suportes 12 e 14 é realizado em sucessão, compreendendo: i) virar em 180° o suporte 12 sobre o suporte 14 (Figura 12); ii) virar em 180° o conjunto dos suportes 12 e 14 (Figura 13), de modo que o produto e o material de embrulho passem de ser transportados pelo suporte 14 a ser transportados pelo suporte 12; e, finalmente, iii) remoção do suporte 14 do suporte 12 (figura 14).
[0052] Em várias concretizações, como na ilustrada, o processo prevê então uma operação de corte do rebordo 6, destinada a obter a largura pretendida do rebordo.
[0053] A operação de corte acima mencionada é de preferência efetuada de modo a realizar, simultaneamente com o corte, a dobragem de uma porção distal do rebordo acima com um ângulo, de preferência de 90°, em relação ao restante da porção proximal de modo a identificar já nesta etapa as referidas partes proximal e distal 6a e 6b que virão a formar o rebordo dobrado na etapa do processo.
[0054] Em várias concretizações, como na ilustrada, esta operação pode ser realizada por meio de um dispositivo do tipo ilustrado na Figura 15, que coopera com o suporte 12, proporcionado com a ranhura anular 24. Este dispositivo de corte compreende um apoio vertical móvel 26, ao qual está associado um corte anelar ou membro manual de corte 28, e meios de pressão 30, 32, de preferência elasticamente restrito ao suporte 26, que circunda o membro de corte anular 28 internamente e externamente. O dispositivo de corte está posicionado com os meios de pressão 30, 32 em contato com o rebordo 6 e com o elemento de corte 28 que é capaz de penetrar no interior da ranhura 24. A extremidade de corte 28a do elemento de corte 28 é capaz de penetrar no interior da ranhura 24 a uma ligeira distância radial a partir da parede radialmente interna 24a da ranhura 24, esta distância sendo dimensionada de modo que a parte de rebordo dobrado possa ser nele recebido.
[0055] Desta maneira, no decurso da operação de corte, os meios de pressão 30, 32 limitam o rebordo 6, e redução do componente de corte dentro da ranhura 24 faz com que, simultaneamente com o corte das porções periféricas do rebordo, simultaneamente dobre para baixo da porção distal 6b com respeito à porção proximal 6a. As sobras, designadas como um todo por 13, podem ser removidas após o corte, por exemplo, por sucção, em uma etapa seguinte do processo.
[0056] Em seguida, o processo contempla de preferência uma operação de inversão de 180° do material de embrulho, de modo a posicionar as partes de rebordo dobradas para cima. Esta operação pode, por exemplo, ser realizada de acordo com as etapas de operação das Figuras 16, 17, 18, e 19, que compreendem virar o apoio 14 sobre o apoio 12 para obter a configuração da Figura 17, onde o material de embrulho é fechado entre os suportes 12, 14, virando através de 180° dos dois suportes associados 12, 14 (Figura 18), e subsequente abertura do suporte de topo 14 para obter a configuração da Figura 19.
[0057] O processo prevê, em seguida, dobrar a parte distal 6b do rebordo em relação à correspondente parte proximal 6a.
[0058] Em várias concretizações, como na ilustrada, a fim de executar esta operação, o processo aqui descrito contempla a utilização do dispositivo de cravamento descrito na patente Europeia EP2366631. O termo "cravamento", que na tecnologia mecânica é utilizado para indicar a operação de rebitar o bordo de folhas rebitadas de metal, é aqui utilizado em um sentido tal para indicar uma operação de deformação, dobragem e/ou de rebite do rebordo 6.
[0059] O referido dispositivo pode constituir uma estação que opera em linha no âmbito de uma unidade de embalagem, ou então pode constituir um dispositivo autônomo para que os embrulhos a ser tratados possam ser fornecidos pela linha de planta.
[0060] O dispositivo em questão pode ser fornecido para cooperar diretamente com um dos suportes 12 ou 14 descritos anteriormente, ou então, alternativamente, ele pode compreender meios próprios para suportar o material de embrulho, o qual, como os suportes 12 e 14, em geral compreendem uma base concebida para apoiar uma das duas partes moldadas 4a ou 2a do material de embrulho, e uma superfície substancialmente plana, que circunda a referida base e é concebida para suportar o rebordo 6.
[0061] O dispositivo em questão compreende meios de cravamento proporcionados para trazer a dobragem e/ou rebitagem da parte distal 6b com respeito ao artigo P, a partir de uma configuração do tipo ilustrado na Figura 20, em que esta parte já é dobrada em uma posição angulada, em geral, praticamente ortogonal à superfície 22 do suporte 14.
[0062] Os meios de cravamento anteriormente mencionados compreendem uma ferramenta de engaste, designada por 36, que pode ser um corpo com a forma de uma placa provida com uma abertura 38 (Figura 25), possuindo um perfil periférico homólogo 40 alargado em relação ao perfil periférico definido pela extremidade do rebordo 6.
[0063] A ferramenta de engaste 36 pode, assim, ser posicionada em contato com a superfície 22 do suporte 14, com a abertura 38 em uma posição circundando, a uma distância, a porção distal 6b, isto é, na configuração da Figura 24, na qual são visíveis a porção receptora 2a, o perfil periférico definido pela porção distal 6b, e o perfil 40 da abertura 38, a qual está posicionada a uma distância praticamente uniforme das porções 6a, 6b.
[0064] A ferramenta de engaste é verticalmente móvel em relação aos meios de suporte entre uma posição elevada e uma posição rebaixada, onde ela está praticamente em contato com a superfície 22. A ferramenta de engaste 36 também é móvel em um plano horizontal. Meios de motor 42 são fornecidos para o acionamento da ferramenta de engaste para o movimento vertical e horizontal.
[0065] Em particular, os meios de motor 42 são proporcionados para trazer trechos consecutivos ou não consecutivos do perfil 40 da abertura 38 em contato com um trecho homólogo do perfil definido pela porção distal previamente dobrada 6b. Esta operação pode ser realizada na posição em que a extremidade inferior da ferramenta de engaste está em contato com a superfície 22 e é útil também para alcançar, quando necessário, um posicionamento correto da porção distal 6b em ângulos retos com a superfície 22 (Figura 20). Em seguida, a ferramenta de engaste é submetida a um movimento vertical por uma distância d maior do que a espessura do rebordo 6 e de tal modo que a extremidade inferior do perfil 40 e da abertura 38 ainda seja capaz de interferir, na sequência de um deslocamento horizontal, com a extremidade superior da porção distal 6b (Figura 21).
[0066] Em seguida, a ferramenta de engaste 36 é submetida a um movimento horizontal de aproximação ao corpo do artigo P de modo a fazer dobragens adicionais para o interior da porção distal 6b (Figura 22), de tal maneira que seja definida no topo da porção proximal 6a.
[0067] Opcionalmente e em qualquer caso de preferência, a ferramenta de engaste 36 é então submetida a um movimento vertical de aproximação à superfície 22 do suporte 14, para a realização da rebitagem (Figura 23).
[0068] As operações acima referidas, isto é, as operações representadas nas Figuras 20, 21, e 22 e opcionalmente também as operações da Figura 23 (e rebite) são realizadas por trechos adicionais consecutivos ou não consecutivos do perfil do rebordo. Por exemplo, quando o artigo tem um perfil geralmente quadrangular, as referidas operações são realizadas para cada lado definindo o perfil.
[0069] Em várias concretizações, como na ilustrada, de modo a atingir os trechos consecutivos ou não consecutivos do rebordo 6, a ferramenta de engaste é acionada de acordo com um movimento de translação em duas direções mutuamente ortogonais. No caso do perfil ovoide representado nas figuras, a ferramenta de engaste pode alternativamente ser pré-disposta para um movimento giratório e excêntrico no plano horizontal, de modo a colocar um após o outro trecho consecutivo ou não consecutivo do perfil 40 da abertura 38 em contato com as porções correspondentes do rebordo 6.
[0070] Deve-se notar que realizando a operação de engaste ao longo de todo o perfil do rebordo não constitui um aspecto essencial e indispensável do processo, na medida em que - em determinadas aplicações - pode ser desejável manter uma porção do perfil do rebordo não engastado, isto é, manter um trecho do perfil do rebordo não dobrado sobre si mesmo. O processo de acordo com a invenção, portanto, também apresenta a vantagem de permitir a execução da operação de engaste apenas em uma porção do perfil periférico do rebordo ou em porções específicas dos mesmos que não possam mesmo ser adjacentes um ao outro.
[0071] Como mencionado acima, a operação final de rebite é opcional. Por exemplo, no caso de o corpo ovoide ilustrado nas figuras, a operação de rebitagem (sempre que necessária) pode ser realizada em uma fase posterior com uma ferramenta auxiliar 36b (Figura 23), verticalmente móvel sob a ação dos meios de motor 42a, e proporcionada com uma abertura, o perfil interno de que substancialmente corresponde ao perfil formado pela parte distal dobrada 6b (isto é, pela linha de dobragem "s"). A ferramenta auxiliar 36b acima mencionada pode ser conduzida em um movimento vertical até que entre em contato com o rebordo dobrado sobre si mesmo, de modo a efetuar a rebitagem ao longo de todo o seu contorno, em uma única operação.
[0072] O dispositivo de engaste descrito torna possível operar em artigos de diferentes formas, ao simplesmente alterar o perfil 40 da abertura ou aberturas 38.
[0073] É claro que, sem prejuízo ao princípio da invenção,os detalhes de construção e as concretizações podem variar, mesmo de forma significativa, no que diz respeito ao que é aqui ilustrado puramente a título de exemplo não limitativo, sem se afastar do escopo da invenção, tal como é definido pelas reivindicações anexas.

Claims (11)

1. Processo para fabricar embalagens para produtos alimentares, em particular produto de confeitaria compreendendo as etapas de: - fornecer uma primeira folha (2) de material de embrulho, que apresenta uma primeira porção para receber o referido produto (2a) e uma primeira porção periférica (2b) que rodeia a referida primeira porção receptora; - fornecer uma segunda folha (4) de material de embrulho, que apresenta uma segunda porção para receber o referido produto (4a) e uma segunda porção periférica (4b) que rodeia a referida segunda porção receptora; - ajustar o referido produto (P) na referida primeira porção receptora ou na referida segunda porção receptora; - acoplar a referida primeira folha (2) à referida segunda folha (4) de modo que as referidas primeira e segunda porções para receber o referido produto (2a, 4a), em conjunto, definam uma cavidade fechada (C) na qual o referido produto é abrigado, e de modo que as referidas primeira e segunda porções periféricas (2b, 4b) sejam postas em contato uma com a outra de modo a formar um rebordo (6) que circunda a referida cavidade (C); - formar no referido rebordo (6) uma área de vedação (60) que fecha hermeticamente a referida cavidade (C); e - dobrar o referido rebordo (6) ao longo de uma linha de dobragem (“s”) de tal modo a definir uma parte de rebordo proximal (6a) e uma parte de rebordo distal (6b) ligada à referida parte proximal ao longo da referida linha de dobragem, a referida parte distal sendo dobrada para trás na direção da referida cavidade, contra a referida parte proximal, pela linha de dobragem, tal processo sendo caracterizado pelo fato de que prevê proporcionar a referida área de vedação a uma distância mínima predeterminada (H) a partir das referidas primeira e/ou segunda porções receptoras, que é tal que, após a referida etapa de dobragem, a referida área de vedação (60) vem a estar na referida parte distal (6b) do referido rebordo dobrado (6), e não é atravessada pela referida linha de dobragem (“s”).
2. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a distância é igual ou maior do que o valor da largura da referida parte proximal (6) do referido rebordo dobrado.
3. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizado pelo fato de que a referida área de vedação (60) tem um desenvolvimento longitudinal prevalente e se estende ao longo de uma trajetória fechada que circunda as referidas primeira e segunda porções receptoras (2a, 4a).
4. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a referida área de vedação (60) possui uma largura menor ou igual à largura da referida parte distal (6b) do referido rebordo.
5. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a etapa de formação da referida área de vedação (60) prevê as seguintes etapas: - proporcionar meios de vedação (54) configurados para pressionar em conjunto e aquecer as referidas primeira e segunda porções periféricas (2b, 4b) de modo a obter a referida área de vedação (60); - ajustar os referidos meios de vedação (54) nas referidas primeira e segunda porções periféricas (2b, 4b) de modo a obter um espaço entre os referidos meios de vedação e as referidas primeira e/ou segundas porções receptoras; - proporcionar nos referidos meios de espaço (56) concebidos para proteger o produto (P) do calor gerado pelos referidos meios de vedação (54); e - obter através dos referidos meios de vedação a referida área de vedação (60).
6. Processo, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que os referidos meios concebidos para proteger os referidos produtos compreendem um corpo de resfriamento (56).
7. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a referida etapa de proporcionar as referidas primeira e/ou segunda folhas de material de embrulho (2,4) compreende a etapa de formar as referidas primeira e/ou segunda porções (2a, 4a) na forma da superfície exterior da parte do referido produto correspondente (P).
8. Embalagem para um produto alimentar, em particular produto de confeitaria compreendendo: - uma primeira folha (2) de material de embrulho, que apresenta uma primeira porção para receber o referido produto (2a) e uma primeira porção periférica (2b) envolvendo a referida primeira porção receptora; - uma segunda folha (4) de material de embrulho, que apresenta uma segunda porção para receber o referido produto (4a) e uma segunda porção periférica (4b) envolvendo a referida segunda porção receptora; em que as referidas primeira e segunda folhas (2, 4) são acopladas em conjunto de modo que as primeira e segunda porções (2a, 4a) para receber o referido produto em conjunto definem uma cavidade fechada (C) na qual o referido produto é alojado (P), e as referidas primeira e segunda porções periféricas (2b, 4b) estão em contato uma com a outra de modo a formar um rebordo (6) envolvendo a referida cavidade (C), em que o referido rebordo (6) compreende uma área de vedação (60) que fecha hermeticamente a referida cavidade (C), e em que o referido rebordo (6) é dobrado para trás sobre si mesmo ao longo de uma linha de dobragem (s) definindo uma parte de rebordo proximal (6a) e uma parte de rebordo distal (6b) ligada à referida parte proximal através da linha de dobragem, a referida parte distal sendo dobrada para trás (6b) em direção à referida cavidade (C) contra a referida parte proximal (6a), pela referida linha de dobragem, a referida embalagem sendo caracterizada pelo fato de que a referida área de vedação (60) vem a estar na referida parte distal (6b) e não é atravessada pela referida linha de dobragem (“s”).
9. Embalagem, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que a área de vedação (60) possui uma largura menor ou igual à largura da referida parte distal (6b) do referido rebordo (6).
10. Dispositivo para implementar a etapa de vedação no processo conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 7, compreendendo: - meios de suporte (14), que são configurados para suportar as referidas primeira e segunda folhas (2, 4) acopladas em conjunto e identificar uma base ou área (18) na qual para definir a referida primeira porção receptora (2a) ou a referida segunda porção receptora (4a), e uma superfície de contraste (22, 44) sobre a qual para definir o referido rebordo (6) formado pelas referidas primeira e segunda porções periféricas (2b, 4b) em contato uma com a outra; - meios de vedação, que compreendem um elemento de pressão (54) que tem uma borda de aquecimento (54a), e meios para a atuação do referido elemento de pressão (54) em uma posição operativa, na qual a referida borda de aquecimento (54a) pressiona o referido rebordo contra a referida superfície de contraste (22) de modo a soldar em conjunto as referidas primeira e segunda porções periféricas (2b, 4b), o referido dispositivo sendo caracterizado pelo fato de que a referida borda de aquecimento (54a) se estende ao longo de uma trajetória fechada, a forma e/ou comprimento das quais são de tal modo que, na referida posição operativa, a referida borda de aquecimento (54a) envolve a referida base ou área (18) a uma determinada distância desta, o referido dispositivo, além disso, compreende um corpo (56) para proteger o referido produto (P), definido no interior da referida borda de aquecimento (54a), que tem uma cavidade (56a) concebida para receber a referida segunda porção receptora (2a) ou primeira porção receptora (4a), e uma borda (56b) que circunda a referida cavidade (56a), que é de uma largura tal que se encaixa no espaço compreendido na referida distância entre a referida borda de aquecimento (54a) e a referida base ou área (18) a fim de cobrir a referida primeira porção receptora (2a) ou a referida segunda porção receptora (4a) da referida borda de aquecimento (54a).
11. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o referido corpo compreende um ou mais dutos dispostos em torno da referida cavidade (56a), e sendo que os meios de alimentação estão associados aos referidos dutos para assegurar a circulação de um fluido de resfriamento através deles.
BR102014002926-5A 2014-02-06 2014-02-06 Processo para fabricar embalagens para produtos alimentares, embalagem e dispositivo BR102014002926B1 (pt)

Priority Applications (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
BR102014002926-5A BR102014002926B1 (pt) 2014-02-06 2014-02-06 Processo para fabricar embalagens para produtos alimentares, embalagem e dispositivo

Applications Claiming Priority (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
BR102014002926-5A BR102014002926B1 (pt) 2014-02-06 2014-02-06 Processo para fabricar embalagens para produtos alimentares, embalagem e dispositivo

Publications (3)

Publication Number Publication Date
BR102014002926A2 BR102014002926A2 (pt) 2015-12-08
BR102014002926A8 BR102014002926A8 (pt) 2022-10-11
BR102014002926B1 true BR102014002926B1 (pt) 2023-04-04

Family

ID=54837936

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BR102014002926-5A BR102014002926B1 (pt) 2014-02-06 2014-02-06 Processo para fabricar embalagens para produtos alimentares, embalagem e dispositivo

Country Status (1)

Country Link
BR (1) BR102014002926B1 (pt)

Also Published As

Publication number Publication date
BR102014002926A8 (pt) 2022-10-11
BR102014002926A2 (pt) 2015-12-08

Similar Documents

Publication Publication Date Title
EP2765081B1 (en) Process for making a package for a foodstuff product, in particular a confectionery product
CA2948766C (en) Process for producing a package for a foodstuff product, in particular a confectionery product
ES2664192T3 (es) Método para disponer una hoja en una barqueta
EP2252528B1 (en) Packaging for an ovoidal body with easy opening system
BRPI0714472A2 (pt) mÉtodo e dispositivo para embalar um produto em um envoltàrio de material em folha
ES2398901T4 (es) Dispositivo, aparato y proceso para envolver un artículo en una envoltura de material laminar
RU2242412C2 (ru) Способ и устройство для обертывания продукта в обертку, изготовленную из листового материала, и пищевой продукт, обернутый в обертку
US20180170594A1 (en) Method for manufacturing packaging
CH687976A5 (it) Procedimento per avvolgere un prodotto in un involucro di materiale in foglio e relativo dispositivo.
PT1905698E (pt) Embalagem com uma tampa de abertura fácil, tampa de abertura fácil e anel de tampa de abertura fácil
PT100656B (pt) Rolha em cortica de propriedades malhoradas
RU2582364C2 (ru) Способ упаковки продукта в запечатанную обертку из листового материала
BR112021009150A2 (pt) processo de fabricação para produzir recipientes herméticos para alimentos de uso único, como cápsulas de café, que inclui uma etapa de vincagem e recipiente hermético para alimentos de uso único fabricado por esse processo
ES2369342T3 (es) Procedimiento de acondicionamiento de un producto pastoso en un envase de acondicionamiento estanco de material plástico con apertura fácil.
BR102014002926B1 (pt) Processo para fabricar embalagens para produtos alimentares, embalagem e dispositivo
RU2722043C2 (ru) Пищевой продукт в упаковке
US3528212A (en) Wrapping of discoidal-shaped products
US8435372B1 (en) Manufacture of versatile flexible cover using mandrel
EP3409599A1 (en) System for aseptic packaging
JPS5938325Y2 (ja) 板無し蒲鉾用一次包装機
KR20160146348A (ko) 골판지를 이용한 일회용 용기 제조방법 및 그 물품
SK279994B6 (sk) Spôsob balenia výrobku do obalu z fóliového materi
JPH06218026A (ja) 医療用バッグ及び医療用バッグの製造方法
MXPA00003901A (en) A method and a device for wrapping a product in a wrapper of sheet material and respective wrapped product

Legal Events

Date Code Title Description
B03A Publication of a patent application or of a certificate of addition of invention [chapter 3.1 patent gazette]
B06F Objections, documents and/or translations needed after an examination request according [chapter 6.6 patent gazette]
B03H Publication of an application: rectification [chapter 3.8 patent gazette]

Free format text: REFERENTE AO CODIGO 3.1 PUBLICADO NA RPI2344 DE 08/12/2015 RELATIVO AO CAMPO INID (54) TITULO. CONSIDEREM-SE OS DADOS ATUAIS.

B06V Preliminary requirement: patent application procedure suspended [chapter 6.22 patent gazette]
B06A Patent application procedure suspended [chapter 6.1 patent gazette]
B03H Publication of an application: rectification [chapter 3.8 patent gazette]

Free format text: REFERENTE AO CODIGO 3.1 PUBLICADO NA RPI2344 DE 08/12/2015 RELATIVO AO CAMPO INID (30) PRIORIDADE UNIONISTA. CONSIDEREM-SE OS DADOS ATUAIS.

B09A Decision: intention to grant [chapter 9.1 patent gazette]
B16A Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette]

Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 06/02/2014, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS