PT100096A - Processo para a deslignificacao de materia vegetal fibrosa - Google Patents

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PT100096A
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Karl-Heinz Brodersen
Gerhard Dahlmann
Heinrich Leopold
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Organocell Ges Zellstoff Und U
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    • D21PAPER-MAKING; PRODUCTION OF CELLULOSE
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    • D21C3/20Pulping cellulose-containing materials with organic solvents or in solvent environment

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Description

100 096 L - 2 “ h invenção cUs respeito a ara processo de deslignificaçSo de matéria vegetal fibrosa? noraeadaraénte de aparas? mediante a iitilisaoão cie álcool,
Pa Desçmisa de processos de fabrico da pasta, celulósica não nocivos para o ambiente sâo de salientar cada vez raais os chamados processos 0RG&H030LV. Por processos ORGAHOSOhV entendem-se os métodos em que se utiliza. como agente de deslignificação, de preferência, o álcool. Estes processos evitara o emprego de compostos âe enxofre, wtilisados, hoje em dia? como principais agentes de desintegração, O processo SULFM1 que hoje era dia se encontra era primeiro lugar? necessita para a deslignificaçao do uso do sulfnreto que teia um efeito nocivo sobre o ambiente. Além disso? este processo provoca ura considerável mau cheiro. O processo SUlsPIS* é um pouco raais simples que o processo &&&&'£· Eo entanto, a pasta celulósica obtida através do processo SULPI? situa-se, no que respeita aos seus valores gê resistência, abaixa da pasta celulósica SlíLPAT. íjo processo 0R6M30S0I>V cons<sguiu~se obter pasta celulósica coai ama qualidade satisfatória através do emprego de misturas de álcool e água (ver, por exemplo, E0~S»S 0090969) sem que fosse utilizada a componente desfavorável do enxofre.
Foram obtidas qualidades muito boas cie pasta celulósica através cie uai processo era duas fases? sendo a prií sis ira irise o cosime snte ) CtclS B, paras numa mistura de álcool e água sob domínio CíX« *í. .do* à qual se segue uma segunda fase em que ã mistura de álcool e água se juntou ainda lixívi a de sócia. cáustica o também álcoolf e depois continuou-se o cozimento sob domínio alcalino. 0 processo de cozimento foi precedido por uma impregnação em que as aparas foram primeiro aquecidas a vapor ef em seguida r impregnadas a temperatvxas raais baÍKasr numa mistura de álcool e água.
Também já se alvitrou faseie a desintegração da matéria vegetal fibrosa através do emprego de álcool eonjuntsmente com uma lixívia de soda cáustica,
Os ensaios realizados era tinas cie cozimento Bateu demonstraram existirem dificuldades na deslignificação* e embora o tempo de cozimento fosse prolongado* os valores K obtidos
Através de trabalhos de investigação em relação ao processo de desintegração 0RGM3GS0LV chegou-se ao surpreendente resultado de qne é possível obter uma deslignificação muito boa e uma pasta celulósica de uma qualidade extraordinária f se o processo for dividido numa fase de impregnação e numa fase de desligaificação e a quantidade utilizada de álcool na fase de desiignificação for inferior à da fase de impregnação. Os resultados conseguidos através deste método não eram previsíveis, h pasta celulósica obtida tem a qualidade de uma pasta celulósica obtida pelo processo SULFA-T e pode ser utilizada no fabrico de papel cie alta qualidade. Decisivo para. este método ê que as aparas sejam completamente impregnadas, com o álcool e protegidas desta forma das propriedades demasiado corrosivas do álcali na fase de desligni-ficação. Ά impregnação prévia das aparas dá origem a tisaa reação cie deslignificaçâo regular com uma condensação diminuta da lignina durante todo o tempo da reaeção. Durante a deslignificaçâo & possível eliminar a lígnina das fibras da pasta celulósica sem», sobretudo» danificar as fibras. Para que o álcool não trave demasiadamante a fase de desligai ficacSo» torna-se necessário que seja rnais reduzido na fase de deslignifieação do que na fase de impregnação. iio realizar este processo» junta-se à matéria vegetal fibrosa» na fase de impregnação, álcool puro ou uma mistura cie aicGOi água que deve apresentar uma temperatura siais
Sm proces- elevada ou ser levado a uma temperatura mais elevada. i\ opção» de utilizar álcool puro ou uma mistura de álcool e água» depende do teor em matéria seca dos vegetais fibrosos utilizados e da relação do banho que se pretende. ~ 5 - sos contínuos opta-se geralmente por uma relação de banho que seja a mais bairs possível. A matéria vegetal fibrosa permanece na fase de impregnação até se atingir mais ou menos um equilíbrio de fase entre o líquido de impregnação adicionado e o líquido contido na matéria vegetal fibrosa. Em seguida procede-se à desiigni-£icação, sendo a matéria vegetal fibrosa impregnada, tratada com uma mistura cie álcalit álcool e água que apresenta uma temperatura mais elevada ou que é levada a uma temperatura mais elevada f de forma que se inicie a rsacção da desligai-ficação. A quantidade de mistura de álcali# álcool e água depende do processo de cozimento# se for contínuo ou não# sobretudo da quantidade de líquido de impregnação introduzido na fase de deslignificação. Sendo o processo de cozimento contínuo é adicionada constantemente à fase de deslignif icação uma mistura de álcali e água. A deslignificação em si é realizada de tal forma que durante a deslignificação o álcool contido na matéria vegetal fibrosa diminua mais ou menos regulamente e a percentagem de álcali contida na. matéria vegetal fibrosa aumente no início da deslignificação e diminua durante a deslignificação até haver novamente ura equilíbrio de fase aproximado.
Sendo o processo descontínuo, a rase de impregnação e a fase de deslignificação podem ser realizadas têmporaMente uma depois da outra dentro de uma tina de cozimento, isto é, a matéria vegetal fibrosa é introduzida na tina de cozimento e, em primeiro lugar, realiza-se a impregnação cora a mistura de álcool e água? em seguida é introduzida na tina de cozimento a mistura de álcali e água e efectuada a deslignificaçSo. Ά. forma de execução preferida prevê, no entanto., retirar da tina de cozimento o líquido de impregnação e introduzir, em seguida, o líquido de deslignifícação e realizar a desli-gnificação. Esta variante possibilita a utilização do álcali em menores quantidades. Se o processo for contínuo, a fase de impregnação e a fase de desligníficacão são realizadas localmente uma a seguir à outra dentro de uma ou duas tinas de cozimento. Enquanto no processo descontínuo apenas se movimentam os líquidos, no processo contínuo também se movimenta a matéria vegetal fibrosa. A quantidade de álcool, eventualxnente com uma percentagem de água, adicionada ã matéria vegetal fibrosa na fase de impregnação, é escolhida de tal forma que a percentagem de álcool no líquido de impregnação será de 30-60% em peso, de preferência 40-50% era peso. Conjuntamente cora a matéria vegetal fibrosa é introduzida na fase de impregnação uma quantidade de líquido razoável, conforme o teor em matéria seca apresentado pelos vegetais fibrosos, & fim de conseguir na fase de impregnação o pretendido equilíbrio de fase, torna-se necessário escolher a correspondente quantidade q concentração de álcool? isto tem por consequência que no início da impregnação a percentagem do álcool contido no líquido de impregnação se situa durante pouco tempo acima da percentagem pretendida, k penetração muito rápida do álcool nas aparas provoca, no entanto, imediatamente o retorno ao equilíbrio de fase. Uma percentagem tão alta quanto possível de álcool no líquido de impregnação é vantajosa com vista à rápida penetração cio álcool nas aparas. A deslignificação que se segue à impregnação deve ser realizada com uma menor quantidade de álcool no líquido de desli-gnificação do que no líquido de impregnação para que a clesli-gnificação efecfcrtada na fase de deslignificação não seja prejudicada pela alta percentagem do álcool. Considera-se como favorável uma percentagem de álcool que se situe em 20-40% em peso, de preferência 20-30% em peso, referido ao líquido de deslignif icação. .¾ percentagem de álcali devia situar-se em 12-25% em peso, de preferência 18-20% em peso para matérias de fibras compridas e 14-18% em peso para matérias cie fibras curtas, referido ao indicie cie secura da matéria vegetal fibrosa. A percentagem utilizada de álcali dá origem a uma deslignificação favorável da matéria vegetal 8 fibrosa.
Como álcool e Estes álcoois por cansa do baixas. utilisado, de preferência, metanol ou etanol. são considerados preferíveis a outros álcoois seu ponto de ebulição a das suas entalpias
Como álcal é utilizada uma solução de hidróxido de sódio. k temperatura do líquido de impregnação situa**se entre 100° e 160°C, de preferência entre 110° e 130°C. iS escolhida de tal forma que a impregnação não necessite demasiado tempo sem que haja já uma deslignificaçSo visível. sco1bida si tua--se k temperatura do líquido de deslignificacão é e dependendo do tipo de matéria vegetal fibrosa. Ela entre 150 e 190°C? de preferência entre 160° e 1?5°C,
As matérias vegetais fibrosas mais facilmente desintegráveis são tratadas a temperaturas mais baixas, enquanto as matérias vegetais fibrosas com uma desintegração mais difícil são deslignificadas a temperaturas roais elevadas. O tempo de permanência na impregnação ê de 30-128 roin., de preferência 60 min. Para a deslignificacão prevê-se um tempo ma is prolongado que se situa entre .100 e 300 min., 9 cie preferência em 150 ιαχή. tratando-se de um processo descontínuo, o aquecimento do Hquido de impregnação e do líquido de deslignificacão ©fec~ tua-se indireetamente num circuito cie aquecimento à parte» isto 6, o mesmo circuito de aquecimento pode ser utilizado tanto para a impregnação como também para a deslignificseão. Se o processo for contínuo» o aquecimento do líquido cie impregnação e do iíquxdo de deslignificação pode ser feito ©a dois circuitos da aquecimento separados. É considerado vantajoso &&? no processo contínuo» o líquido de imps.*egaação for introduzido na fase de impregnação juntaraente com a matéria vegetal fibrosa. Para isso» uma parte do líquido cie impregnação é retirada continuamente da parte inferior cia tina de impregnação e aquecida por um permutador térmico antes de ser adicionada à corrente da matéria vegetal fibrosa na sua entrada para a impregnação.
Ho que se refere à rentabilidade do processo» a relação do banho» ou seja» a relação entre o líquido e a matéria vegetal fibrosa utilizada» tem uma especial importância. Ha fase de impregnação» esta relação do banho é escolhida de tal forma que ela se situe entre 2*1 a 3»Ssl e» de prefe rência , em 2,2*1.
Ha fase de deslignificação a relação do banho é de 3»5sl 10 - a 5sl, e de preferência, 4,5sl. lio processo aateriormente descrito, o valor do pH da fase de impregnação é de 4-6 e na fase de cozimento de 9-12. Mais um melhoramento do processo, no entanto, pode ser conseguido se também se adicionar, na fase de impregnação, uma pequena quantidade de álcali»
Picou demonstrado através de ensaios que são alcançados valores muito favoráveis se na impregnação forem adicionados 2-12% de álcali, referido ao índice de secura da matéria vegetal fibrosa, de modo que o valor do pH na impregnação seja de 7-12. Ho entanto, é preciso ter em atenção que esta quantidade de álcali se situe abaiiro cia utilizada na fase de cies ligai f .tenção« ϋκι comportamento muito favorável é conseguido se num processo contínuo o líquido de desintegração e a matéria vegetal fibrosa forem conduzidos através da fase cie deslignifreação era correntes uniformes. Ho final da deslignifieagão o líquido de deslignificacão é retirado e conduzido a uma instalação cie recuperação de álcool onde o álcool será levado a uma concentração de 95%. O aquecimento do líquido de desligni-ficação faz-se sobre a quantidade de álcali e água que se adiciona à mistura composta de vegetais fibrosos e do líquido cie impregnação vindos da fase de impregnação. 11 - É possível levar o álcool através da recuperação a uma concentração raai.s elevada- no entanto, 95¾ são, em regra, suficientes para a produção cio líquido cie impregnação. A seguir à fase cie deslignificação, a matéria vegetal fibrosa é submetida a uma lavagem por corrente contrária, o que tem por objeotivo eliminar restos de álcool e de álcali que ainda ae encontrem na matéria vegetal fibrosa já transformada em pasta celulósica.
Tratando-se de certos tipos especiais de madeira, pode ser desejável adicionar na deslignífieaçSo a antraquinona numa quantidade de 0,01-0,15% em peso, referido ao índice de secara da matéria vegetal fibrosar isto com o objeehivo de melhorai- ainda o grau de desintegração durante a desligni-ficação.
Pode ser favorável para o processo se a matéria vegetal fibrosa for tratada cora vapor antes de entrar na fase de impregnação. Através do tratamento com x*apor á eliminado o ar que se encontra dentro da matéria vegetal fibrosa, o qua favorece a impregnação com o álcool. Para o tratamento com vapor pode ser utilisado vapor de água e/em vapor de álcool. O processo ê explicado era seguida através de ura exemplo de execução. - 12
Os desenhos mostraias FIG. 1 - as fases raaxs .importantes <jo processo num esquema em blocos, FIG. 2 - um diagrama da curva de temperatura nas fases, FIG. 3 - um diagrama cia evolução da concentração òo álcool nos líquidos durante o processo, FIG. 6 - um diagrama da evolução da concentração do álcool na matéria fibrosa, FIG. 5 -· um diagrama, da evolução da concentracSo c)o álcali nos líquidos, FIG. 6 - a evolução da concentração cio álcali na matéria
Ka fase de impregnação U) a matéria vegetai fibrosa é introduzida através de uma entrada, não representada no esquema em blocos, e através de um canal respectivo de alimentação {2), trasendo consigo o líquido (água) que normalmente contém. 0 líquido de impregnação corre através do canal (3) no processo contínuo, ao mesmo tempo, e no processo descontínuo a seguir.
Na fase de vaporizaçSo <«> a matéria vegatai £ibrosa foi submetida primeiro a uai tratamento com vapor de ágna, e que se encontrava è entrada para a fase de impregnação Cl) ela apresenta uma temperatura de aprorimadamente 100°C. O ar 13 - incluso nas aparas foi eliminado pelo vapor. (1) vem através do álcool, não desenho, e tem água. 0 álcool introduzido na fase de impregnação do cantil (5) cia instalação de recuperação representado para não afectar a clareza do uma concentração de 35¾. Os restantes 5% são
Muito rapidamente procede-se na fase de impregnação Cl) a um aquecimento do líquido de impregnaçiao e, ao raesmo tempo, tarahéra da matéria vegetal fibrosa, de 100°C para 140°C (PIG. 2). Para o aquecimento do líquido cie impregnação está previsto o permutador térmico (6). Ha saída (7) da fase de impregnação (1) uaia parte do líquido de impregnação é retirada e depois da sua passagem pelo permutador térmico í6) conduzida novamente à fase de impregnação (X) através da entrada {8}. A temperatura de impregnação e a concentração do álcool no líquido de impregnação são mantidas o mais possível constantes durante todo o processo de impregnação. A concentração do á mais ou menos consi
Icool no líquido ã& impregnação mantém-se tante durante a maior parte do tempo da impregnação. Apenas no início da impregnação existe uma maior concentração, como se pode deduzir da FXG. 3.
Ha matéria fibrosa, ao contrário, há constantemente um aumento da concentração do álcool, até que no final da imoro“ - 14 ~ gnaoão se chega a um equilíbrio de fases entre as concen· trações de álcool.
Concluída a impregnação, a matéria vegetal fibrosa, conjunta-mente com o líquido nela contido, composto por álcool e água e uma determinada quantidade de liquido de impregnação, é conduzida através do canal (9) à fase de deslignificação (10) · Além disso, é introduzida na fase de ciesligníficação CIO) através do canal {11} a mistura de álcali e água; num tempo muito curto efectua-se na fase de deslignificação (10) um ciumento de temperatura da matéria vegetal fibrosa e do líquido de deslignificação de 140°C para 165°C. O aquecimento do líquido de deslignificação é feito através do permutador térmico (12). â adição do álcali e o aquecimento simultâneo têm como consequência a redução, também ao mesmo tempo, da quantidade de álcool na fase de deslignificação (10) e o início da deslignificação. Mo exemplo, a concentração do álcool no líquido é reduzida de 50% para 33%, e isto num espaço de tempo muito curto, para, em seguida, voltar a ficar ma is ou menos constante.
Ao contrário, a concentração do álcool nas aparas diminui mais ou menos regularmente durante todo o tempo da fase de deslignificação, até voltar a obter o equilíbrio de fase - 15 nos 33% (PIG. 4). O álcali introduzido no líquido {PIG. 5) diminui a sua concentração de 5% para aproximadamente 3%, isto porque é misturado com o líquido existente na fase de impregnação, e desce, em seguida, rápida e continuamente para aproxima-damente 1,5%.
Na matéria fibrosa, no entanto, efectua-se uma penetração regular e constante do álcali, como demonstra a FI6. 6. 0 equilíbrio de fase é alcançado em aproximadamente 1,5¾. Depois, ã fase de desligaificação chegou ao fia. 0 álcali consumido durante a desligniíiaaçSo ê compensado pela respeefciva adição de álcali através do canal (13), vindo da recuperação de produtos químicos. Λ deslignificaçSo segue-se uma lavagem (14) qu.e tem por objectivo eliminar restos de álcool e de álcali ainda existentes na pasta celulósica obtida pela deslignificaçSo.
Outras fases do processo, como a classificação, o b ] :anquea~ mento etc., durante o fabrxco de pasta celulósica, não são aprofundadas no âmbito desta invenção porque podem ser do tipo convenc: Lonal. 16
Os diagramas demonstram a evolução essencial das temperaturas e das quantidades de produtos químicos. S obvio que pode haver variações no traçado das curvas, conforme a matéria vegetal fibrosar o álcali e o álcool utilizados. Ho entanto., em princípio o traçado das curvas mantém···* se.
Ha lavagem {14} o álcali e o álcool são eliminados da pasta celulósica e conduzidos juntamente com o líquido de lavagem através do canal (15) a uma instalação de recuperação de produtos químicos. Através do canal (15) também é retirado o líquido cie deslignificaçâo. o qual á conduzido a uma instalação de recuperação de álcool seguida por evaporação.

Claims (1)

17 88 I V Ϊ HD I CAÇOE S 17 ia Processo í. j-OrOSa , para a cies 1 igni f i cação cie matéria vegetal nomeadamente aparas, com a utilização de álcoolr e a r a c t e i s a d o por haver uma fase de impregnação (1) e uma fase de deslignificação (10). em que a quantidade de álcool utilizada na fase cie deslignificação (10) é inferior à utilizada na fase de impregnação. 2a.- Processo para a deslignifieação de matéria vegetal fibrosa, segundo a reivindicação 1, caracfcori-2 a ã o por se adicionar à matéria vegetal fibrosa na fase de impregnação {1} álcool puro ou uma mistura de álcool e água com urna temperatura elevada ou aquecida a uma temperatura mais elevada e por a matéria vegetal fibrosa permanecer na impregnação até gua se estabeleça entre o líquido de impregnação adicionado e o líquido contido na matéria vegetal fibrosa \m equilíbrio aproximado de fase? e por em seguida na fase de deslignifi-cação (10), se realizar a deslignificacâo, originada pelo facto de a matéria vegetal fibrosa ser tratada com uma mistura de álcali, álcool e água eom uma temperatura elevada ou aquecida a uma temperatura mais elevada, de modo que se inicie a reacção da deslignificação © por o álcool contido na matéria vegetal fibrosa dimi- nuir regularmente durante a deslignificação e a percen matéria vegetal fibrosa icaçiã© e diminuir durante tagem de álcali conticlo na aumentar no início da desligaif a deslignificaçSo até alcançar novamente um equilíbrio aproximado de fase. Processo para a deslignificaçSo de matéria vegeta1 íihrosa* segundo as reivindicações 1 ou 2* caracterizado por a fase de impregnação (1) e a fase de deslignificaçSo (10) serem realizadas em processo descontínuo* têmporaImente uma a seguir à outra* dentro de uma única tina de cozimento. Processo para a deslignificaçSo de matéria vegetal fibrosa* segundo as reivindicações 1 ou 2* carao-t o ri z a d o por a fase de impregnação (1) e a fase de deslignificaçSo (10) serem realizadas em processo contínuo* localmente uraa a seguir ã outra* dentro de uma ou duas tinas de cozimento. Processo para a deslignificaçSo de matéria vegetal fibrosa, segundo uma das reivindicações 1 a 4* e a ~ racterizado por a quantidade de álcool* even-tua Intente com «ma percentagem de água* adicionada à matéria vegetal fibrosa na fase de impregnação (1)* ser escolhida de tal forma que a percentagem de álcool 19 - no líquido de impregnaçSio seja de 30-60% em peso a„ de preferência9 40-50% em peso» 6®·- Processo para a deslignificsção de matéria vegetal fibrosa, segundo uma das reivindicações 1 a 5* c a ~ r a c t tô r i % a â o por o líquido de deslignirieação apresentar uma percentagem de álcool que se situe entre 20 e 40% em peso q, de preferência» entre 25 e 30% em peso» referido ao líquido de deslignificaçâo, s uma percentagem de álcali que se situe entre 12 & 25% era peso e» de preferências, entre 10 e 20% em peso para entre 14 & 18% em peso referido ao índice de matéria de fibras compridas e para matéria de fibras curtas secura da matéria vegetal fibrosa* 70 Processo para a desliga, fibrosa, segundo uma das r a a 1; «irisado por .ficaçSo de matéria vegetal reivindicações 1 a 6„ o a -serem utilizados como álcool o metanol ou o etanol. 8®.- Processo para a desligaifieaçSo de matéria vegetal fibrosa, segundo uma das reivindicações 1 a 7» a a — z a c t e r i a a d o por ser utilizado como álcali uma solução de hidróxido de sódio. 9fl.« Processo para a daslignificagão de matéria vegetal 20 20 fibrosa, segundo uma das reivindreações 1 a 8? c a - r a c t e r i a a d o por b. tompGratiira cio líquido de impregnação se s: Ltuar entre 100 e 15Q°C *3? de prefe- rência, entre 110 e i30°C» e 1S0°C e. 10í24~ Processo para a deslignificaçâo de Matéria vegetal fibrosa, segando «ma das reivindicações 1 a 9, & a ~ x a ci t o r 1 s a d © por a temperatura do líquido de dosligiiificação se situar entre 150 de preferênciaj entre 160 e i?5°C* lia.»· Processo para a desllgnificação de matéria vegetal fibrosa? segundo uma das reivindicações .1 a 10? a a -r êcts”iza ã o por o tempo de impregnação se situar entre 30-120 min. e, de preferência? 60 min. 1 — *i» fíd <3 Processe para a fibrosa ? segundo «ma das reivi r δ c t © r i z a ã o por o t se situa: r entre 100 -300 raisi min. 1 *50 _ Λ »J # Proceaso para a des ligaifica* fibrosa? segundo ama das reivi r a c fc e r i ss a â o por o de impregnação e do líquido de dosiignifícação se 21 21 1 as, realizar indirectamente num circuito cie aquseiiaen to à parte se a tina cie eoaimento fcraball iar do modo descontí mto„ Processo para a clesligaificaoao de matéria vegetal fibrosa^ segundo uma das reivindicações 1 a 12, e a -r a e t. erisado por o aquecimento do líquido de impregnação e do líquido úe deslignificaçgo se realizar indirectamente em circuitos de aquecimento (δ, 12) separados se a tina de cozimento trabalhar de modo contínuo. 15a.~ Processo para a deslignificação cie matéria vegetal .forosu.; segundo uma < las reivindi oac ;ões 1 a 14 , a a - a c t e sr i s a â 9 por a relação do banho j «ia raso ! impregnação ser de 2:1 até 3 - 5:1 e, de profe renda r 2 - 2;; 1. 16a.- Processo para a deslignificaaSo de matéria vegetal fibrosa» segundo ima das reivindicações 1 a 15; e a - líquido s: a c t e r i s a <1 o por a relação do banho \ / ^matéria fibrosa na fase de desltgnifieaçS© ser ãe 3,5sl até 5sl sf do preferência, 4,5:1. 22 22 17 e. Processo para a deslignificação de matéria vegetal fibrosa* segundo uma cias reivindicações 1 a 16» c a - raefceriscad© por o valor do pH na fase de cozimonto ser de 9-12. 18a.- processo para a deslignificação de matéria vegetal fibrosa» segundo uma das reivindicações 1 a 17» α a -z a c t e r i s a d o por o valor do pl-l na fase de impregnação ser de 4-6. 19s»~ Processo para a deslignificação de matéria vegetal fibrosa» segundo uma das reivindicações 1 a 18» c a - r a c t e r i 2 a d o por se adicionar na fase de impregnação 2-12¾ cie álcali» referido ao índice de secura da matéria, fibrosa» de modo que o valor do pH soja de 7-12 na impregnação. 20S.- Processo para a deslignificação de matéria vegetal fibrosa» segundo uma das reivindicações £ Θ Áf p 12 e 14 a 19» caracterisado por» no processo contínuo, o líquido de deslignificação a a matéria vegetal fibrosa serem condusidos através cia fase do deslignificação (10) era correntes uniformes. 21fi Processo fibrosa» para a deslignificação de matéria vegetal segundo uma das reivindicações 1 a 20» e a - 23 racter isaío por no final da desiignifieagão o líquido de desllgnificaçâo ser retirado e condusido para uma instalação de recuperação do álcool e por o álcool ser levado a uma concentração de 95%. Processo para a desiignificação de matéria vegetal fibrosa, segundo a reivindicação 20, c a r a c fc o ~ r ± s a d o por a matéria vegetal fibrosa ser submetida a uma lavagem por corrente contrária depois de passar a fase de deslignificacão. Processo para a deslignifreação de matéria vegetal fibrosa, segundo uma das reivindicações 1 a 22, c a - r a o t ficaeão e r £ 2 a d o por ser adicionada è clesligni-a antraquinona numa quantidade de 0,01-0,15% era peso, referido ao índice de secura da matéria vegetal fibrosa. 243.·" processo para a deslignifreação de matéria vegetai fibrosa, segundo uma das reivindicações 1 a 23, ca-zaeterisado por a matéria, vegetal fibrosa ser submetida antes da impregnação a um tratamento por vapor. 253»- Processo para a deslignificação de matéria vegetal fibrosa, segundo a reivindicação 23, c a r a c fc e - *3 β isado por o tratamento por vapor se efactna: cosi vapor de água e/ou vapor de álcool. XjISPOI 5 cie ITEVErnSIBO de 1S92
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