BRPI9912208B1 - compostos orgânicos, seu uso e seu método de preparação, bem como composição farmacêutica - Google Patents

compostos orgânicos, seu uso e seu método de preparação, bem como composição farmacêutica Download PDF

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Abstract

patente de invenção: <b>"compostos orgânicos"<d>. a invenção refere-se a um composto de fórmula i em que r é uma alquila não-substituída ou substituída com um ou mais substituintes polares ou uma alquenila não-substituída ou substituída com um ou mais substituintes polares, e x é arila, ou sais do mesmo. os compostos são eficazes por exemplo contra protozoários e trematódeos.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "COMPOSTOS ORGÂNICOS, SEU USO E SEU MÉTODO DE PREPARAÇÃO, BEM COMO COMPOSIÇÃO FARMACÊUTICA".
Sumário da Invenção A invenção refere-se a 2-amino-1-[2,7-dicloro-9-(aril)-9H-fluoren-4-il]-etanóis N-substituídos, métodos para a preparação desses compostos, novos produtos intermediários, preparações farmacêuticas e combinações fixas ou variáveis compreendendo esses compostos, o uso desses compostos (isolados ou em combinação fixa ou livre) e/ou combinações para o tratamento terapêutico ou profilático de doenças ou para o preparo de preparações farmacêuticas e métodos para o tratamento terapêutico ou profilático de animais de sangue quente compreendendo a administração desses compostos ou combinações.
Fundamentos da Invenção Doenças parasitárias, em particular aquelas causadas por proto-zoários (tal como malária, patógenos: plasmódios), ou por trematódeos (tal como esquistossomíase, por exemplo esquistossomiase urinária, causada por esquistossomas, como Schistosoma haematobium), constituem uma proporção substancial das doenças, especialmente nos países em desenvolvimento, A malária, transmitida pelo mosquito Anopheles e causada por protozoários do gênero Plasmodium, é uma doença que ocorre em cerca de 100 milhões de pessoas anualmente, cerca de um milhão das quais morrem. Existe uma diferença entre Malaria tropica (causada por Plasmodium falcipa-rum), Malaria tertiana (causada por Plasmodium vivax ou Plasmodium ovale) e Malaria quartana (causada por Plasmodium malariae). Malaria tropica é a forma mais severa da doença, Benflumetol (também lumefantrina), um composto de fórmula é um composto que, em combinação com artemether (veja EP 0 500 823) -um derivado de sesquiterpeno lactona da substância natural artemisinina com o nome [3R-(3a,5aP,6P,8aP,9a,10a,123,12aR)]-decahidro-10-metoxi-3,6,9-trimetil-3,12-epoxi-12H-pirano[4,3-j]-1,2-benzodioxepina, encontra-se no estágio de exame para aprovação mundial como tratamento para malária.
Por causa de fenômenos como o desenvolvimento de resistência, há uma necessidade urgente de descobrir novos compostos que apresentem eficácia particularmente boa contra a malária e toxidez mínima.
As diferentes meias-vidas das substâncias que são ativas contra a malária também indicam que devem ser disponibilizados outros compostos que apresentem um comportamento farmacocinético distinto do das substâncias antimaláricas já existentes. Cloroquina, por exemplo, tem uma meia-vida muito longa, artemether uma meia-vida relativamente curta (2 horas no plasma), e benflumetol por exemplo tem uma meia-vida no plasma de 4-6 dias nos pacientes. A solubilidade do benflumetol também não é muito boa, e quando ingerido por exemplo com alimentos de alto teor de gordura a absorção pode ser até 16 vezes maior que na ausência desses alimentos gordurosos, de modo que a dosagem não pode ser controlada de forma ideal.
Surpreendentemente, foi agora descoberta uma nova classe de compostos que têm inúmeras propriedades benéficas, satisfazem uma ou mais das exigências acima em particular, e facilitam por exemplo o tratamento de casos severos de malária ou uma profilaxia correspondente ou, no sentido mais amplo da esquistossomíase, a prevenção ou tratamento de malária potencialmente multirresistente, e novas formulações farmacêuticas, e assim uma farmacocinética melhor, porém em particular apresentam uma eficácia especiaimente boa contra plasmódios.
Descrição Detalhada da Invenção A invenção se refere a um composto de fórmula I d) onde R é uma alquila não-substituída ou substituída com um ou mais subs-tituintes polares ou uma alquenila não-substituída ou substituída com um ou mais substítuintes polares, e X é arila, ou um sal do mesmo.
Os termos genéricos usados acima e abaixo, no contexto deste relatório, têm de preferência os seguintes significados, a menos que de outra forma indicado. O prefixo "inferior" significa um radical tendo até e inclusive um máximo de 7, especialmente até e inclusive um máximo de 4 átomos de carbono, os radicais em questão sendo lineares ou ramificados com ramificação simples ou múltipla.
Onde se usa o plural para compostos, sais e outros, ele também deve ser interpretado como um único composto, sal ou outros.
Qualquer átomos de carbono pode estar presente na configuração (R), (S) ou (R,S), de preferência na configuração (R) ou (S). Os substi-tuintes em uma ligação dupla ou anel podem estar presentes na forma cis-(= Z-) ou trans- (= E-). Dessa forma os compostos podem estar presentes como misturas de isômeros ou como isômeros puros, de preferência como diastereoisômeros puros de enantiômero. Em todos os casos é especialmente preferida a forma E ou Z de um composto de fórmula I que, no que se refere ao C-OH na fórmula I, está presente como uma mistura enantiomérica (em particular um racemato). As formas E e Z puras de enantiômero também são importantes.
Alquila pode ser um substituinte de uma ou múltiplas cadeias ramificadas ou retas; alquila tem de preferência até 10 átomos de carbono e especialmente até 8 átomos de carbono, e é em particular C1-C5 alquila, por exemplo n-pentila, n-butila, sec-butila, ter-butila, n-propila, isopropila, etila ou metila, ou octila, por exemplo n-octila. Metila, n-pentila, n-butila e sec- butila são especialmente preferidas.
Alquila com até 8 átomos de carbono que é substituída com um radical polar, de preferência n-pentila, n-butila ou sec-butila, é especialmente substituída com um ou mais, especialmente até três substituintes polares selecionados do grupo que consiste de amino, N-alquilamino inferior, Ν,Ν-dialquilamino inferior, hidróxi, hidróxi-alcóxi inferior tal como 2-hidroxi-etóxi, hidróxi-alcóxi inferior-alcóxi inferior tal como 2-(2-hidroxietoxi)etóxi, carbóxi, amidino e guanidino, especialmente amino, hidróxi e guanidino. Se ao contrário compostos instáveis estiverem presentes, esses substituintes de preferência não estarão ligados ao átomo de carbono 1 (que liga R ao nitrogênio na fórmula 1).
Alquenila é de preferência alquenila com até 8 átomos de carbono e em particular é alquenila inferior com 3 a 7, especialmente 3 ou 4 átomos de carbono, onde o átomo de carbono que se liga ao nitrogênio na fórmula I pode não formar uma ligação dupla (ligação dupla somente na posição 2 ou superior, porque caso contrário o composto seria instável).
Alquenila que é substituída com um radical polar e tem até 8 átomos de carbono, em particular C3-C7 alquenila inferior, é substituída especialmente com um ou mais, em particular até três substituintes .polares selecionados do grupo que consiste de amino, N-alquilamino inferior, Ν,Ν-dialquilamino inferior, hidróxi, carbóxi, amidino e guanidino, especialmente amino, hidróxi e guanidino. No caso de hidróxi, amino, alquilamino inferior e guanidino, este substituinte pode não estar ligado a um átomo de carbono que esteja ligado ao radical da molécula por uma ligação dupla. Se ao contrário compostos instáveis estiverem presentes, esses substituintes de preferência não estarão ligados ao átomo de carbono 1 (o átomo que liga R ao nitrogênio na fórmula 1) (esse é normalmente o caso, especialmente com hidróxi, amino e guanidino).
Halogênio é principalmente flúor, cloro, bromo ou iodo, especialmente flúor, cloro ou bromo.
Arila é em particular C6-Ci4 arila, especialmente fluorenila, naf-tila ou em particular fenila, os referidos radicais sendo não substituídos ou substituídos com um ou mais substituintes selecionados do grupo que consiste de halogênio, especialmente cloro; hidróxi; hidróxi substituído, em particular alcanoilóxi inferior, fenil alcóxi inferior ou alcóxi inferior; amino; amino monossubstituído ou dissubstituído, em particular amino substituído com alcanoíla inferior, fenil alquila inferior ou alquilamino inferior monossubstituído ou dissubstituído; alquila inferior; alquila inferior substituída, tal como fenil alquila inferior, halogênio alquila inferior, ciano alquila inferior, carba-moíla alquila inferior, carbóxi alquila inferior alcoxicarbonila inferior-alquila inferior ou fenil alcoxicarbonila inferior-alquila inferior alquila inferior substituída; fenila; naftila; carbóxi; carbóxi esterificado, por exemplo alcoxicarbonila inferior, fenil alcoxicarbonila inferior ou fenoxicarbonila, amidino, ciano, nitro e sulfo.^^Cnla é em particular 4-cÍÕr^enMãT) Sais são principalmente os sais farmaceuticamente aceitáveis de compostos de fórmula I. Esses sais são formados, por exemplo, como sais de adição de ácido, de preferência com ácidos orgânicos ou inorgânicos, de compostos de fórmula I com um átomo de nitrogênio básico. Ácidos inorgânicos adequados são, por exemplo, ácidos de halogênio tal como ácido clorídrico, ácido sulfúrico ou ácido fosfórico. Ácidos orgânicos adequados são por exemplo os ácidos carboxílico, fosfônico, sulfônico ou sulfâmico, por exemplo ácido acético, ácido glicólico, ácido láctico, ácido fumárico, ácido succínico, ácido adípico, ácido málico, ácido tartárico, ácido cítrico, ácido glucárico, ácido galactárico, aminoácidos, tais como ácido glutâmico, ácido aspártico, ácido maléico, ácido hidroximaléico, ácido benzóico, ácido fenila-cético, ácido metano- ou etano-sulfônico, ácido hidroxietanossulfônico, ácido etano-1,2-dissulfônico, ácido benzenossulfônico, ácido 2-naftalenossul-fônico, ácido 1,5-naftalenodissulfônico, ácido 2-, 3- ou 4-metilbenzenossul-fônico, ácido N-ciclohexilsulfâmico, ácidos N-metil, N-etil ou N-propil sulfâmico, ou outros ácidos protônicos orgânicos tal como ácido ascórbico.
Na presença de radicais negativamente carregados, tal como carbóxi, sais também podem ser formados com bases, por exemplo sais de metal ou amônio, tais como sais de metais alcalinos ou metais alcalinos terrosos, por exemplo sais de sódio, potássio, magnésio ou cálcio, ou sais de amônio com amônia ou amidas orgânicas adequadas, tais como monoami-nas terciárias, por exemplo trietilamina ou tri(2-hidroxietil)amina, ou bases heterocíclicas, por exemplo N-etil-piperidina ou Ν,Ν'-dimetilpiperazina.
Na presença de um grupo básico e um grupo ácido na mesma molécula, um composto de fórmula 1 também pode formar sais internos.
Com a finalidade de isolamento ou purificação também é possível usar sais farmaceuticamente inaceitáveis, por exemplo picratos ou per-colatos. Somente os sais farmaceuticamente aceitáveis ou compostos livres (se surgir a ocasião, na forma de preparações farmacêuticas) alcançam uso terapêutico, e estes são portanto preferidos.
Tendo em vista a estreita relação entre os novos compostos na forma livre e na forma de seus sais, inclusive os sais que podem áer usados como intermediários, por exemplo na purificação ou identificação dos novos compostos, qualquer referência feita aos compostos acima e abaixo deve ser interpretado como se referindo também aos sais correspondentes, conforme apropriado e conveniente.
Os compostos de fórmula I apresentam propriedades farmaco-lógicas vantajosas. Em particular eles apresentam um alto grau de eficácia contra protozoários, em particular plasmódios, e também contra tremató-deos tais como esquistossomas. A eficácia contra plasmódios, em particular contra Plasmodium falciparum, pode ser determinada de acordo com métodos conhecidos per se, por exemplo de acordo com o método descrito no exemplo 6.
Constantes de inibição com a seguinte ordem de grandeza são mostradas para os compostos de fórmula I: - EC5o (concentração que mostra metade da eficácia de inibição máxima versus controles que não receberam substância ativa): 1 a 200, de preferência 1 a 20 nmol/L. - EC99 (concentração que demonstra 99% da eficácia de inibição máxima versus controles que não receberam substância ativa): 10 a 1000, de preferência 10 a 110 nmol/L.
Este modelo in vitro de Plasmodium falciparum tem um valor previsto alto para eficácia clínica em malária do tipo falciparum. A invenção também se refere a combinações de um composto de fórmula I, ou um sal do mesmo, com uma ou mais outras substâncias ativas farmacêuticas, em particular com um ou mais outros compostos apresentando atividade anti-protozoário, por exemplo com quinina, quinolina metanol (tal como mefloquina = ©Lariam), fenantreno metanol tal como halo-fantrina, 4-aminoquinolina tal como cloroquina ou amodiaquina, 8-amino-quinolina tal como pamaquina ou primaquina, acridina tal como quinacrina, pirimidina tal como ácido dihidropteróico ou ácido dihidrofólico, derivado de pirimetamina tal como pirimetamina ou trimethoprim, sulfonamida tal como sulfadoxina (= Fanasil), biguanida tal como cloroguanida, dihidrotriazina tal como cicloguanil, sulfona tal como dapsona (DDS), benflumetol ou um análogo do mesmo ou em particular artimisinina ou um derivado de artimisinina, tal como especialmente artemether (= [3Ρ-(3α,5αβ,6β,8αβ,9α,10α, 12β, 12aR)]-decahidro-10-metóxi-3,6,9-trimetil-3,12-epóxi-12H-pirano[4,3-j]-1,2-benzodioxepina; ou, em todos os casos, um sal do mesmo, se pelo menos um grupo formador de sal estiver presente. A invenção também se refere a um produto compreendendo (kit de partes) (a) uma substância ativa de fórmula I, ou um sal da mesma, e (b) como outros componentes ativos, uma ou mais outras substâncias ativas (ou, em todos os casos, um sal da mesma, desde que esteja presente pelo menos um grupo formador de sal), em particular um ou mais outros compostos com atividade anti-protozoário, por exemplo quinina, quinolina metanol (tal como mefloquina = ©Lariam), fenantreno metanol tal como halofantrina, 4-aminoquinolina tal como cloroquina ou amodiaquina, 8-aminoquinolina tal como pamaquina ou primaquina, acridina tal como quinacrina, pirimidina tal como ácido dihidropteróico ou ácido dihidrofólico, derivado de pirimetamina tal como pirimetamina ou trimethoprim, sulfonamida tal como sulfadoxina (= Fanasil), biguanida tal como cloroguanida, dihidrotriazina tal como cicloguanil, sulfona tal como dapsona (DDS), benflumetol ou um análogo do mesmo ou em particular artimisinina ou um derivado de artimisinina, tal como especialmente artemether (= [3Ρ-(3α,5αβ,6β,8αβ,9α,10α,12β, 12aR)]-decahidro-10-metoxi-3,6,9-trimetil-3,12-epoxi-12H-pirano[4,3-j]-1,2-benzodioxepina ou, em todos os casos, um sal dos mesmos, desde que esteja presente pelo menos um grupo formador de sal, na presença ou ausência, em todos os casos, de um ou mais veículos farmaceuticamente aceitáveis como um produto de combinação para administração simultânea ou em tempos diferente^aTum animal de sangue quente, em particular o homem, em particular para administração em um regime escalonado para que a eficácia terapêutica contra as referidas doenças sejam mutuamente potencializada pelos componentes administrados como (a) e (b) comparada à eficácia dos componentes individuais. As formulações das substâncias ativas individuais ou combinações fixas correspondem àquelas apresentadas em "Formulações Farmacêuticas".
Com os grupos de compostos de fórmula I preferidos mencionados adiante, as definições dos substituintes das definições genéricas mencionadas acima podem ser convenientemente usadas, por exemplo, para substituir definições mais genéricas por definições mais específicas ou especialmente por definições caracterizadas como preferidas; em todos os casos, as definições descritas acima como preferidas ou exemplificativas são preferidas. / É preferido um composto de fórmula I onde R é Ci-C8 alquila não-substituída ou mono-, di- ou tri-substituída, os substituintes sendo selecionados de amino, hidróxi ou guanidino e não-ligados na posição 1 do radical alquila, e X é halogênio fenila, em particular 4-clorofenila, ou um sal do mesmo. ______--------------------——--------- --------------- Dá-se maior preferência a um composto de fórmula I onde R é CrC8 alquila, em particular metila, n-butila, sec-butiia, n-pentila ou n-octila, e X é 4-clorofenila, ou um sal do mesmo. Dá-se preferência particular a um composto de fórmula I onde R é pentila ou butiia, em particular n-butila, sec-butila ou n-pentila, e X é 4-clorofenila, ou um sal do mesmo.
Da::séTnãiõr preferência a um composto de fórmula I onde R é n-butila e X é 4-clorofenila, ou um sal do mesmo. A invenção refere-se especialmente aos compostos e métodos descritos nos exemplos, e a composições farmacêuticas e métodos para preparação das mesmas. ~~~~~ A invenção refere-se muito especialmente a um composto de fórmula I, em particular a um composto de fórmula I definido acima como preferido, na forma essencialmente pura.
Processos de preparação Os compostos de fórmula I, ou sais dos mesmos, podem ser preparados de acordo com métodos conhecidos per se, mas que são novos pelo menos devido à novidade dos compostos de fórmula I, especialmente por a) condensação de um composto de fórmula II <«>
onde R é como definido para um composto de fórmula I, com um aldeído de fórmula III (III) onde X é comu uenmuu para uompostos de fórmula I, ou b) adição a um oxirano de fórmula IV (iv), onde X é como definido para compostos de fórmula I, de uma amina de fór- mula V (V) onde R é como definido para um composto de fórmula I, onde todos os grupos funcionais livres que estiverem presentes em um dos extratos de fórmula II no método a) ou em um dos extratos de fórmula IV e/ou V no método b), e que se supõe não tomarem parte na reação, estarão presentes em forma protegida se necessário, e todos os grupos protetores presentes serão removidos; e, se desejado, reação de qualquer composto de fórmula I livre resultante dos procedimentos descritos no item a) ou b) para formar seu sal ou qualquer sal resultante de um composto de fórmula I para formar um composto de fórmula I livre ou um outro sal de um composto de fórmula I, ou separação de um composto de fórmula I que esteja presente como uma mistura isomérica em seus isômeros.
Descrição Detalhada das Etapas Processuais Preferidas Método a) A reação ocorre de preferência na presença de uma base, por exemplo um hidróxido de metal básico, tal como um hidróxido de metal alcalino, de preferência hidróxido de sódio, especialmente a uma temperatura entre 0°C e a temperatura de refluxo da mistura reacional, especialmente a cerca de 20-40°C, em um solvente adequado tal como um álcool anidro, por exemplo etanol. Método b) A reação ocorre de preferência em um solvente adequado, por exemplo um álcool tal como etanol ou de preferência 2-propanol, especialmente a uma temperatura elevada, por exemplo entre 25°C e a temperatura de refluxo da mistura reacional, especialmente à temperatura de refluxo. Grupos protetores Se um ou mais grupos funcionais adicionais, por exemplo car-bóxi, hidróxi, amino ou mercapto, tiverem que estar presentes em um composto de fórmula II ou um composto de fórmula IV e/ou V na forma protegida, porque se supõe que eles não tomam parte na reação, são adicionados um ou mais dos grupos protetores normalmente usados em síntese. Os grupos protetores podem já estar presentes nos precursores e devem proteger os grupos funcionais em questão contra reações secundárias indesejadas, tais como acilações, eterificações, esterificações, oxidações, solvólise e reações similares. Esses grupos protetores podem já estar presentes no estágio precursor e destinam-se a proteger os grupos funcionais em questão contra reações secundárias indesejadas, tais como acilação, eterificação, esterificação, oxidação, solvólise etc. É uma característica dos grupos protetores o fato de eles se emprestarem com facilidade, isto é, sem reações secundárias indesejadas, para remoção, tipicamente por solvólise, redução, fotólise ou também por atividade enzimática, por exemplo em condições análogas às condições fisiológicas, e de não estarem presentes nos produtos finais. O especialista na técnica sabe, ou podem facilmente determinar, quais grupos protetores são adequados com as reações mencionadas acima e abaixo. A proteção de grupos funcionais por esses grupos protetores, os próprios grupos protetores e suas reações de divagem estão descritos por exemplo em referências tradicionais, tais como J. F. W. McOmie, "Protective Groups in Organic Chemistry", Plenum Press, Londres e Nova York 1973, in T. W. Greene, "Protective Groups in Organic Synthesis", Wiley, Nova York 1981, in "The Peptides", volume 3 (editores: E. Gross e J. Meienhofer), Aca-demic Press, Londres e Nova York 1981, in "Methoden der organischen Chemie" ('Métodos de Química Orgânica'), Houben Weyl, 4a edição, volume 15/1, Georg Thieme Verlag, Stuttgart 1974, in H.-D. Jakubke e H. Jescheit, "Aminosáuren, Peptide, Proteine" (Aminoácidos, Peptídios, Proteínas), Verlag Chemie, Weinheim, Deerfield Beach, e Basel 1982, e in Jochen Lehmann, "Chemie der Kohlenhydrate: Monosaccharide und Derivate" (‘Química dos Carboidratos: Monossacarídeos e Derivados'), Georg Thieme Verlag, Stuttgart 1974.
Os grupos protetores que não são componentes do produto final desejado de fórmula I, tipicamente os grupos protetores de carbóxi, amino e/ou hidróxi, são removidos de maneira conhecida per se, por exemplo por solvólise, especialmente hidrólise, alcoólise ou acidólise, ou por redução, especialmente por hidrogenólise ou outros métodos de redução, assim como fo-tólise, onde aplicável em etapas graduais ou simultaneamente; métodos en-zimáticos também podem ser usados. A remoção de grupo protetor está descrita nas referências acima mencionadas na seção "Grupos protetores". Outras medidas processuais Misturas estereoisoméricas, por exemplo misturas de diastere-oisômeros, podem ser separadas em seus isômeros correspondentes de maneira conhecida per se por meio de métodos de separação adequados. Misturas diastereoisoméricas podem ser separadas por exemplo em seus diastereoisômeros individuais por meio de cristalização fracionada, croma-tografia e/ou distribuição de solvente. Esta separação ocorre seja a nível de um dos compostos de partida ou em um composto de fórmula I. enantiôme-ros podem ser separados através da formação de sais diastereoisoméricos, por exemplo por formação de sal com um ácido quiral puro de enantiômero, ou por meio de cromatografia, por exemplo por HPLC, usando substratos cromatográficos com ligandos quirais.
Sais de compostos de fórmula I com um grupo formador de sal podem ser preparados de maneira conhecida per se. Sais de adição de ácido de compostos de fórmula I podem ser assim obtidos por exemplo por tratamento com um ácido ou com um reagente trocador de ânions adequado.
Os sais podem ser reagidos para formar compostos livres da maneira usual, por exemplo por tratamento com um agente básico adequado, por exemplo com carbonatos de metais alcalinos, carbonatos ou hidróxidos ácidos, por exemplo carbonato de potássio ou hidróxido de sódio, ou podem ser convertidos em outros sais, por exemplo cristalização de uma solução na presença de um ácido com um ânion que não aquele do sal de adição de ácido original de um solvente adequado.
Condições gerais do processo Todas as etapas processuais aqui descritas podem ser realizadas em condições^reacionais conhecidas per se, de preferência naquelas especificamente mencionadas, na ausência ou normalmente na presença de solventes ou diluentes, de preferência inertes aos reagentes usados e capazes de dissolver os mesmos, na ausência ou presença de catalisadores, agentes de condensação ou agentes neutralizantes, dependendo do tipo de reação e/ou reactantes à temperatura reduzida, normal ou elevada, por exemplo na faixa de -100°C a cerca de 190°C, de preferência de cerca de -80°C a cerca de 150°C, por exemplo -80 a -60°C, à temperatura ambiente, -20 a 40°C ou à temperatura de ebulição do solvente usado, à pressão atmosférica ou em um vaso fechado, se necessário estar sob pressão, e/ou em uma atmosfera inerte, por exemplo uma atmosfera de argônio ou nitrogênio.
Sais de todos os compostos de partida e intermediários podem ser usados se estes contiverem grupos formadores de sal. Sais também podem estar presentes durante a reação desses compostos, desde que a reação não seja prejudicada.
Em todos os estágios reacionais, as misturas isoméricas que ocorrem podem ser separadas em seus isômeros individuais, por exemplo diastereoisômeros ou enantiômeros, ou em quaisquer misturas de isômeros, por exemplo racematos ou misturas diastereoisoméricas, tipicamente como descrito na seção Outras etapas processuais".
Os solventes adequados para a reação em questão podem ser selecionados daqueles que incluem por exemplo água, ésteres tais como alquil inferior alcanoatos inferiores, por exemplo dietil acetato, éteres cíclicos, por exemplo tetrahidrofurano, álcoois, tais como metanol, etanol ou 1-ou 2-propanol, nitrilas, tal como acetonitrila, amidas de ácidos tal como di-metilformamida, bases tais como bases nitrogenosas heterocíclicas, por exemplo piridina, ou misturas desses solventes, por exemplo soluções aquosas, a menos que outra forma indicado na descrição do método. Essas misturas de solventes também podem ser usadas no processamento, por exemplo através de cromatografia ou distribuição. A invenção também se refere às formas do processo em que se parte de um composto obtenível em qualquer estágio como intermediário e se realiza as outras etapas, ou se interrompe o processo em qualquer estágio, ou se forma um material de partida nas condições reacionais, ou se usa o referido material de partida na forma de derivado ou sal reativo, ou se produz um composto obtenível por meio do processo de acordo com a invenção e se processa o referido composto in^situ. Na modalidade preferida, parte-se dos niateriais de partida que levam aos compostos descritos acima como preferidos, particularmente como especialmente preferidos, principal-mente preferidos e/ou particuiarmente preferidos.
Os compostos de fórmula I, inclusive seus sais, também são obteníveis na forma de hidratos, ou seus cristais podem incluir por exemplo 0 solvente usado para cristalização (presentes como solvatos).
Na modalidade preferida, um composto de fórmula I é preparado de acordo com os processos e as etapas processuais definidas nos exemplos.
Composições farmacêuticas e seu preparo^us^dos compostos de fórmula I A presente invenção também se refere a composições farmacêuticas que compreendem como substância ativa um composto de fórmula 1 e podem ser usadas em particular para o tratamento e a profilaxia das doenças definidos na seção fundamentos da invenção, tal como uma infecção por protozoário ou uma infecção por trematódeo, principalmente malária, especialmente Malaria tropica. Composições para administração enteral, tal como administração nasal, bucal, reta ou, especialmente, oral, e para administração parenteral, tal como administração intravenosa, intramuscular ou subcutânea, a animais de sangue quente, especialmente o homem, são especialmente preferidas. As composições compreendem o ingrediente ativo isolado ou, de preferência, junto com um ou mais veículos farmaceutica-mente aceitáveis. A dosagem do ingrediente ativo depende da doença a ser tratada e da espécie, sua idade, peso e condição individual, dos dados far-macocinéticos individuais e do modo de administração. A invenção também se refere a composições farmacêuticas para uso em um método para controle profilático ou especialmente terapêutico do corpo humano ou animal, a um processo para o preparo das mesmas (espe- cialmente na forma de composição para o tratamento_dLe. .maláiia) e a um método para o tratamento profilático ou terapêutico das doenças mencionadas acima (especialmente no parágrafo anterior), principalmente malária, especialmente Malaria tropica. A invenção também se refere a processos e ao uso de compostos de fórmu|a ljjara o preparo de preparações farmacêuticas que compreendem como componente ativo (ingrediente ativo) compostos de fórmula I. Dá-se preferência a uma composição farmacêutica que seja adequada para administração a um animal de sangue quente, especialmente o homem, que sofra de uma doença atribuível a uma infecção por protozoário ou trematódeo, especialmente malária, tal como Malaria tropica, compreendendo um composto de fórmula I, ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo se grupos formadores de sal estiverem presentes, em uma quantidade eficaz para o tratamento profilático ou terapêutico dessa «o______ _______________________ _________——.— ........................ doença, junto com pelo menos um veículo farmaceuticamente aceitável.
As composições farmacêuticas compreendem de aproximadamente 1% a aproximadamente 95% de ingrediente ativo, as formas de administração de dose única compreendendo na modalidade preferida de aproximadamente 10% a aproximadamente 90% de ingrediente ativo e as formas que não são do tipo dose única compreendendo na modalidade preferida de aproximadamente 5% a aproximadamente 20% de ingrediente ativo. As formas de dose única são, por exemplo, comprimidos revestidos e não-revestidos, ámpolas, viais, supositórios ou cápsulas. Outras formas de dosagem são, por exemplo, pomadas, cremes, pastas, espumas, tinturas, batons, gotas, sprays, dispersões etc. Exemplos são cápsulas contendo de cerca de 0,05 g a cerca de 1,0 g de ingrediente ativo.
As composições farmacêuticas da presente invenção são preparadas de maneira conhecida per se, por exemplo por meio de processos convencionais de misturação, granulação, revestimento, dissolução ou liofi-lização. Dá-se preferência ao uso de soluções do ingrediente ativo, e também suspensões ou dispersões, especialmente soluções, dispersões ou suspensões aquosas isotônicas que, por exemplo no caso de composições liofilizadas compreendendo o ingrediente ativo isolado ou junto com um veículo, por exemplo manitol, podem ser compostas antes do uso. As composições farmacêuticas podem ser esterilizadas e/ou podem compreender exci-pientes, por exemplo preservativos, estabilizantes, agentes umectantes e/ou emulsificantes, solubilizantes, sais para regular a pressão osmótica e/ou tampões e são preparadas de maneira conhecida per se, por exemplo por meio de processos convencionais de dissolução e liofilização. As referidas soluções ou suspensões podem compreender agentes aumentadores da viscosidade, tipicamente carboximetilcelulose sódica, carboximetilcelulose, dextrano, polivinilpirrolidona ou gelatinas, ou também solubilizantes, por exemplo Tween® 80 [polioxietileno(20)sorbitan monooleato, marca comercial da ICI Américas, Inc., EUA].
Suspensões em óleo compreendem como o componente oleoso os óleos vegetais, sintéticos ou semi-sintéticos usuais para fins de injeção. Especialmente adequados para tal são ésteres de ácidos graxos líquidos compreendendo como o componente ácido um ácido graxo de cadeia longa tendo de 8 a 22, especialmente de 12 a 22 átomos de carbono, por exemplo ácido láurico, ácido tridecílico, ácido mirístico, ácido pentadecílico, ácido palmítico, ácido margárico, ácido esteárico, ácido araquídico, ácido behêni-co ou ácidos insaturados correspondentes, por exemplo ácido oléico, ácido elaídico, ácido erúcico, ácido brassídico ou ácido linoléico, se desejado com a adição de antioxidantes, por exemplo vitamina E, β-caroteno ou 3,5-di-ter-butil-4-hidroxitoluena O componente álcool desses ésteres de ácidos graxos tem um máximo de 6 átomos de carbono e é um álcool mono ou polihí-drico, por exemplo um álcool mono, di ou trihídrico, por exemplo metanol, etanol, propano, butanol ou pentanol ou os isômeros dos mesmos, porém especialmente glicol e glicerol. Os seguintes são portanto exemplos de ésteres de ácidos graxos adequados: etil oleato, isopropil miristato, isopropil palmitato, polioxietileno glicerol trioleato, glicerídeos poliglicolizados insaturados preparados por alcoólise de óleo de semente de abacate e constituídos de glicerídeos e polietileno glicol éster; glicerídeos poliglicolizados satu- rados preparados por alcoólise de TCM e constituídos de glicerídeos e poli-etileno glicol éster e/ou triglicerídeos de ácidos graxos saturados de comprimento de cadeia C8 a C12, mas especialmente óleos vegetais tais como óleo de semente de algodão, óleo de amêndoa, óleo de oliva, óleo de rícino, óleo de gergelim, óleo de soja e mais especialmente óleo de amendoim. A produção de preparações injetáveis é normalmente realizada em condições estéreis, como a introdução, por exemplo, em ampolas e vi-ais, e a vedação dos recipientes.
Composições farmacêuticas para administração oral podem ser obtidas, por exemplo, por combinação do ingrediente ativo com um ou mais veículos sólidos, se necessário granulando-se a mistura resultante, e processando-se a mistura ou grânulos, se desejado, para formar comprimidos ou núcleos de comprimido, se necessário pela inclusão de excipientes adicionais.
Veículos adequados são especialmente cargas tais como açúcares, por exemplo lactose, sacarose, manitol ou sorbitol, preparações de celulose, em particular celulose microcristalina, e/ou fosfatos de cálcio, por exemplo fosfato tricálcico ou fosfato ácido de cálcio, e também aglutinantes tais como amidos, por exemplo amido de milho, trigo, arroz ou batata, me-tilcelulose, hidroxipropil metilcelulose, carboximetilcelulose sódica e/ou poli-vinilpirrolidona, e/ou, se desejado, desintegradores tais como os amidos mencionados acima, também amido carboximetílico, polivinilpirrolidona reti-culada, ácido aigínico ou um sal do mesmo, tal como alginato de sódio. Excipientes adicionais são especialmente condicionadores de fluxo e lubrificantes, por exemplo ácido silícico, talco, ácido esteárico ou sais dos mesmos, tais como estearato de magnésio ou cálcio, e/ou polietileno glicol, ou derivados dos mesmos. Núcleos de comprimido podem ser providos, se entéricos, com revestimentos adequados, usando inter alia soluções concentradas de açúcar que podem compreender goma arábica, talco, polivinilpirrolidona, polietileno glicol e/ou dióxido de titânio, ou soluções de revestimento em solventes orgânicos adequados ou misturas de solventes, ou, para o preparo de revestimentos entéricos, soluções de preparações de celulose adequadas, tais como acetilcelulose ftalato ou hidroxipropilmetilcelulose ftalato. Corantes ou pigmentos podem ser adicionados aos comprimidos ou revestimentos de comprimido, por exemplo, com a finalidade de identificação ou para indicar doses diferentes do ingrediente ativo.
As composições farmacêuticas administráveis por via oral tam- ,—.— ~ ' ——^ ~ " * ~~ 1 Λ bém incluem cápsulas duras consistindo de gelatina, e também cápsulas moles selada^coiTsistindo_da_aelatina e um plastificante, tal como glicerol ou sorbitol. As capsulas duras podem conter o ingrediente ativo na forma de grânulos, por exemplo em mistura com cargas tal como amido de milho, aglutinantes e/ou deslizantes tais como talco ou estearato de magnésio e, se necessário, estabilizantes. Nas cápsulas moles, o ingrediente ativo é de preferência dissolvido ou suspendido em excipientes líquidos adequados, tais como óleos graxos, óleo de parafina ou polietileno glicóis líquidos ou ésteres de ácidos graxos de etileno ou propileno glicol, aos quais também se pode adicionar estabilizantes e detergentes, por exemplo do tipo éster de ácido graxo de polioxietileno sorbitan.
Outras formas de dosagem oral são, por exemplo, xaropes preparados de maneira usual que compreendem o ingrediente ativo, por exemplo, em forma suspendida ou em uma concentração de cerca de 5% a 20%, de preferência cerca de 10%, ou em uma concentração similar que proporcione uma dose única adequada, por exemplo, quando administrados em medidas de 5 ou 10 ml. Também adequados são, por exemplo, concentrados em pó ou líquidos para o preparo de shakes, por exemplo em leite. Esses concentrados também podem ser embalados em quantidades de dose única.
Composições farmacêuticas administráveis por via retal adequadas são, por exemplo, supositórios que compreendem uma combinação do ingrediente ativo e uma base de supositório. Bases de supositório adequadas são, por exemplo, triglicerídeos naturais ou sintéticos, hidrocarbo-netos do tipo parafina, polietileno glicóis ou alcanóis superiores.
As soluções aquosas adequadas para administração parenteral são especialmente aquelas de um ingrediente ativo em forma hidrossolúvel, por exemplo na forma de um sal solúvel em água, ou suspensões aquosas para injeção que contêm substâncias aumentadoras de viscosidade, por exemplo carboximetilcelulose sódica, sorbitol e/ou dextrano e, se necessário, estabilizantes. O ingrediente ativo, se necessário junto com excipientes, também pode estar na forma de um liofilizado e pode ser transformado em uma solução antes da administração parenteral pela adição de solventes adequados.
As soluções que são usadas, por exemplo, para administração parenteral também podem ser empregadas como soluções de infusão.
Preservativos preferidos são, por exemplo, antioxidantes tal como ácido ascórbico, ou microbicidas tais como ácido sórbico ou ácido benzóico. A invenção também se refere a um processo ou método de tra-tamento terapêutico ou profilático das doenças acima mencionadas, em par-ticular, malária, mais especialmente Mataria tropica\ Os compostos de fórmula I podem ser administrados como tais ou na forma de composições farmacêuticas, profilática ou terapeuticamente, de preferência em uma quantidade eficaz contra as referidas doenças, a um animal de sangue quente com necessidade de tal tratamento, por exemplo a um ser humano, os compostos sendo especialmente usados na forma de composições farmacêuticas. No caso de um indivíduo com um peso corporal de cerca de 70 kg a dosagem diária administrada varia de aproximadamente 0,01 g a aproximadamente 5 g, de preferência de aproximadamente 0,05 g a aproximadamente 2 g, de um composto da presente invenção, de preferência dividida em 3 a 5, especialmente 4, doses separadas. A presente invenção também se refere especialmente ao uso de um composto de fórmula I, ou um sal farmaceuticamente aceitável do mes-, mo, especialmente um composto de fórmula I ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo que seja preferido, como tal ou na forma de uma formulação farmacêutica com pelo menos um veículo farmaceuticamente aceitável para o tratamento terapêutico ou profilático de uma ou mais das doenças mencionadas anteriormente, especialmente malária, mais especialmente Malaria tropica. A quantidade de dose preferida, a composição e o preparo de formulações farmacêuticas (medicamentos) que serão usados em cada caso estão descritos acima.
Um composto de fórmula I, ou um sal do mesmo, (= componente (a)) pode ser formulado ou usado nas referidas composições farmacêuticas, processos para a preparação de composições farmacêuticas, métodos e/ou usos isolado ou em combinação com um ou mais outros ingredientes ativos _(componente(s) (b)), especialmente aqueles mencionados na seção fundamentos da invenção, os componentes (a) e (b) sendo fo.cmulgdosem combinações como uma combinação fixa ou separadamente em um produto compreendendo (kit de partes) (a) um ingrediente ativo de fórmula I, ou um sal do mesmoTeTb) comp outros componentes ativos um ou mais ingredientes ativos adicionaisi como definido anteriormente, especialmente para administração em um regime escalonado no tempo para que a eficácia terapêutica contra as referidas doenças seja mutuamente potencializada pelos componentes administrados como (a) e (b) comparada à eficácia dos componentes administrados separadamente.
Materiais de partida Novos materiais de partida e/ou intermediários, bem como processos para a preparação dos mesmos, também são matéria desta invenção. Na modalidade preferida, esses materiais de partida são usados e as condições reacionais selecionadas de maneira a permitir que os compostos preferidos sejam obtidos. A matéria da presente invenção é em particular um material de partida de fórmula II, onde R tem o significado dado na definição de um composto de fórmula I. Dá-se preferência a um composto de fórmula II onde R é como definido para os compostos de fórmula I que são mencionados como preferidos. Um composto de fórmula II onde R é butila, em particular n-butila, é especialmente preferido. O material de partida de fórmula II pode ser preparado a partir de um oxirano de fórmula VI (VI) por reação deste de maneira análoga às condições dadas no método b) com, no lugar do oxirano de fórmula IV aqui apresentado, uma amina de fórmula V como aqui definido. O oxirano de fórmula IV pode ser preparado a partir de um oxirano de fórmula VI, como mostrado anteriormente, por reação com um al-deído de fórmula III, como anteriormente definido no método a), de maneira análoga às condições dadas no método a), quando se usa um composto de fórmula VI no lugar de um composto de fórmula II.
Um composto de fórmula VI é conhecido ou preparado de acor-do com métodos conhecidos per se (veja por exemplo o pedido de patente chinês CN 104 45 35 A (publicado em 30 de maio de 1990) ou Atkinson et al., J. Med. Chem. 1ΤΠ22g~(f968Í e Atkinson et al., J. Med. Chem. 17, 1009 ΤΓ974)). ..
As aminas de fórmula V e os aldeídos de fórmula III são conhecidos, e podem ser preparados de acordo com métodos conhecidos per se, ou comercialmente obteníveis.
Exemplos Os exemplos a seguir servem para ilustrar a invenção sem limitar seu escopo. rò/lateriais de partida (4) (veja Quadro 1) ^ 2/3· A) 2-metilamino-1-(2.7-dicloro-9H-fluoren-4-il)etanol^4aW
Uma mistura de 5,0 g de 2,7-dicloro-9H-fluoren-4-oxirano (1), 25 g de metilamina (solução 33% em etanol) e 20 ml de etanol é refluxada por 2 dias. A mistura reacional é resfriada para a temperatura ambiente e filtrada. A torta de filtrado é lavada com etanol e secada a vácuo, e uma mistura de 4a e bis-[2-(2,7-dicloro-9H-fluoren-4-il)-2-hidroxi]etilmetilamina obtida: 1H-NMR (300 MHz, CDCI3): 2,4 e 2,55 (dois singletos, N-CH3, em cada caso 4a e bis-[2-(2,7-dicioro-9H-fluoren-4-il)-2-hidroxi]etilmetilamina); 2,6-3,0 (m, CH2-N); 3,8 e 3,9 (dois singletos, C-9-H de grupos fluorenila); 5,4 e 5,5 (dois dubletos duplos, CH-O); 7,1-7,7 (m, prótons aromáticos).
Os materiais de partida a seguir são preparados de maneira análoga (veja Quadro 1) B) 2-n-butilamino-1-(2.7-dicloro-9H-fluoren-4-i0etanol (4b) (com n-butilamina no lugar de metilamina como extrato) 1H-RMN (200 Mhz, CDCI3): 0,9 (t, 3H, CH3-CCC-N); 1,2-1,6 (m, 4H, CH2-CH2-C-N); 2,6-2,8 (m, 3H, CH-N-CH2); 3,1 (dd, 12 Hz, 3H, 1H, CH-N); 3,9 (s, 2H, C-9-H); 5,4 (dd, 1H, 4 Hz, CH-O); 7,3-7,8 (m, 5H). C) 2-n-hexilamina-1-(2.7-dicloro-9H-fluoren-4-il)etanol/(4ch) (com n-hexilamina no lugar de metilamina como extrato) 1H-RMN (300 Mhz, CDCI3): 0,8 (t, 3H, N-C-C-C-C-C-CH3); 1,1-1,3 (m, 6H, N-C-C-CH2CH2CH2-C); (1,4, m, 2H, N-C-CH2-); 2,5-2,7 (m, 3H, CH-N-CH2); 2,95 (dd, 1H, CH-N); 3,75 (s, 2H, C-9-H); 5,35 (dd, 1H, O-CH-); 7,25 (d com acoplamento de faixa longa, 8 Hz, 1H, C-6-H); 7,32, 7,43 (dois singletos com acoplamento de faixa longa, 1H, 1H, C-1-H, C-3-H); 7,56 (s com acoplamento de faixa longa, 1H, C-8-H); 7,58 (d, 8 Hz, C-5-H). D) 2-n-octilamino-1-(2.7-dicloro-9H-fluoren-4-il)etanol (4e) (com n-octilamina no lugar de metilamina como extrato) 1H-RMN (300 Mhz, CDCI3): 0,8 ppm (t, 3H, CH3); 1,1-1,3 (m, 10H, NCC(CH2)5-C); 1,4 (m, 2H, N-C-CH2-); 2,5-2,7 (m, 3H, CH-N-CH2); 3,0 (dd, 1H, CH-N); 3,8 (s, 2H, C-9-H); 5,35 (dd, 1H, O-CH-); 7,25 (d com acoplamento de faixa longa, 8 Hz, 1H, C-6-H); 7,58 (s com acoplamento de faixa longa, 1H, C-8-H); 7,60 (d, 8 Hz, C-5-H). E) 2-r2-(2-hidroxi)etoxi1etilamino-1-(2.7-dicloro-9H-fluoren-4-ihetanol (4f) (com 2-(2-aminoetoxi)etanol (Fluka, Buchs, Suíça) como extrato no lugar de metilamina) 1H-RMN (300 Mhz, CDCI3): 2,0 ppm (amplo, 1H, OH); 2,7-3,0 (m, 4H, CH2NCH2); 3,6 (m, 4H, C-CH2OCH2-C); 3,75 (m, 2H, CH2-OH); 3,85 (s, 2Η, C-9-H); 5,5 (dd, 1H, O-CH); 7,3 (dm, 1H, C-6-H); 7,4 e 7,5 (dois s, em cada caso 1H, C-1,3-H); 7,65 (s dividido, 1H, C-8-H); 7,7 (d, 1H, C-5-H).
Tabela 1: Materiais de partida Exemplos (produtos finaisf (veia Quadro 2) Exemplo 1: 2-metilamino-1-í2.7-dicloro-9-(4-clorobenzilideno,)-9H-fluoren-4-ill etanol (5a) ^ Preparação análoga à do exemplo 2, partindo de 4a ao invés de 4b. 1H-RMN (300 Mhz, CDCI3): 2,3 ppm (amplo s, 3H, N-CH3); 1,3-2,0 (amplo s, 2H, NH, OH); 2,45-2,6 (,. 1H, CH-N); 2,7-2,85 (m, 1H, CH-N). 5,2 (br. d, 1H, CH-O); 7,0-7,6 (m, 10H).
Exemplo 2: "N-desbutil benflumetol" = 2-n-butilamino-1-í2.7-dicloro-9-í4-clorobenzilideno)-9H-fluoren-4-il1 etanol (5b) , Uma suspensão de 6,47 g dáy^t^em 123 ml de etanol absoluto é tratada com 4,28 g de 4-clorobenzaldeído e 0,78 g de hidróxido de sódio. A suspensão é agitada por 30 horas a 30°C. A mistura é filtrada, a torta de filtrado lavada com etanol e secada a vácuo, o N-desbutil benflumetol sendo obtido como uma mistura de isômeros (E, Z). 1H-RMN (200 Mhz, C6D6): 0,8 ppm (m, 3H, CH3); 1,2 (m, 4H, N-C-CH2CH2-C); 2,2-2,4 (m, 2H, O-C-C-N-CH2); 2,4-2,6 (m) e 2,75 (dd) e 1H (0-C-CH2-N); 5,4 (dd, 0 Hz, 2,7 Hz, 1H, CH-O); 7,0-8,1 (m, 10H).
Exemplo 3: 2-n-octilamino-1 -f2.7-dicloro-9-(4-clorobenzilideno)-9H-fluoren-4-ill etanol Í5e) Preparação análoga à do exemplo 2, partindo de 4e ao invés de 4b; depois de purificação sobre sílica gel (eluente: tolueno/etanol 19:1, v/v) o composto título é obtido como um óleo que cristaliza quando deixado re- pousar. 1H-RMN (300 Mhz, CDCI3): 0,8 ppm (t, 3H, CH3); 1,2 (s br., 10H, N-CC~(CH2)5-C); 1,4 (m, 2H, N-C-CH2-); 1,6-2,3 (br., 2H, NH, OH); 2,5-2,7 (m, 3H, CH-N-CH2); 2,95 (dd, 1H, CH-N); 5,3 (m, 1H, O-CH); 7,2-7,7 (m, 10H, CH aromático e vinílico).
Exemplo 4: 2-r2-(2-hidroxhetoxi1etilamino-1 -r2.7-dicloro-9-(4-clorobenzilide-no)-9H-fluoren-4-il1 etanol (5f>
Preparação análoga à do exemplo 2 partindo de 4f ao invés de 4b; composto título (obtido depois de cromatografia de coluna sobre sílica gel, eluente tolueno/etanol 9:1, v/v). 1H-RMN (300 Mhz, CDCI3): 1,5-2,2 ppm (br., 3H, OH, NH); 2,5-3,0 (m, 4H, CH2-N-CH2); 3,5 (m, 4H, 0H2-O-CH2); 3,7 (m, 2H, CH3-OH); 5,4 (d, br., 1H, Ar-CH-O); 7,3-7,8 (m, 10H, CH aromático e vinílico).
Exemplo 5: 2-n~pentilamino-1 -f2.7-dicloro-9-(4-clorobenzilideno)-9H-fluoren-4-ΝΊ etanol (5c1 Uma mistura de 0,76 g de 2,7-dicloro-9-(4-clorobenzilideno)-9H-fluoren-4-oxirano, 0,77 g de n-pentilamina e 7 g de 2-propanol é refluxada por 26 horas. A mistura é resfriada e agitada por mais dois dias à temperatura ambiente. O produto é removido por filtração, lavado com 2-propanol, e secado a vácuo. 1H-RMN (300 Mhz, CDCI3): 0,8 ppm (t, 3H, CH3); 1,2 (m, 4H, 0-C-C-CH2CH2-C); 1,4 (m, 2H, 0-C-CH2-CCC); 1,6-2,4 (br., 2H, NH, OH); 2,5-2,7 (m, 3H, CH-N-CH2); 3,0 (dd, 1H, CH-N); 5,3 (dd, 1H, O-CH); 7,2-7,7 (m, 10H, CH aromático e vinílico. O material de partida é preparado da seguinte maneira. 5a) 2.7-dicloro-9-f4-clorobenzilideno1-9H-fluoren-4-oxirano 2 Uma mistura de 20 g de 2,7-dicloro-9H-fluoren-4-oxirano, 17,7 g de 4-clorobenzaldeído, 500 ml de etanol e 27,5 g de hidróxido de sódio é agitada por 18 horas a 25°C (inicialmente com resfriamento). A substância sólida amarela obtida é removida por filtração, lavada com água, e o composto título obtido. 1H-RMN (300 Mhz, CDCI3): 2,8 e 3,4 (td, t, em cada caso 1H, oxirano -CH20-); 4,4 (br. s, 1H, Ar-CH(-C)-O); 7,3-7,8 (m, 10H, CH aromático e vinílico incluindo br. s a 7,5 ppm para C6H4-CI).
Tabela 2: Exemplos Exemplo 6: Comparação da eficácia de benflumetol fè-ídi-n-butilaminol-l-f2.7-dicloro-9-(4-clorobenziíideno1-9H-fluoren-4-ill etanol e 2-alauilamino-1-r2,7-dicloro-9-f4-clorobenzilideno)-9H-fluoren-4-ill etanóis contra Plasmo-dium faleiparum in vitro O estudo é realizado em Mae Sot, uma província no nordeste da Tailândia, próxima a Myanmar. Os isolados de Plasmodium falciparum usados para^^studo são provenientes de pacientes que são portadores de malária clinicamente manifestada e estão internadosjTa^_VBC Unit Malaria Clinic em Mae Sot para diagnóstico e tratamento. O teste quanto à eficácia é realizado com amostras de sangue obtido por picadas no dedo (de acordo com o Método de Microteste Tradicional de WHO para estudo da inibição de maturação de esquizontes, veja Wernsdorfer, W. H. e Payne, D. (1988), Drug Sensitivity Tests. In: Wernsdorfer, W. H. e McGregor, I. A. (Editores), Malaria: Principies and practice of malariology; Churchill Livingstone, Edinburgh). Os testes são realizados paralelamente com benflumetol e os 2-alquilamino-1 -[2,7-dicloro-9-(4-clorobenzilideno)-9H-fluoren-4-il] etanóis em concentrações entre 3 e 3000 nmol/i em uma mistura de meio e sangue (BMM) usando materiais do Kit de Teste Tradicional de WHO fornecido pelo WHO Regional Office for the Western Pacific, Manila, exceto as placas de microtitulação pré-dosadas, que são preparadas no laboratório do Institute of Specific Prophylaxis and Tropical Medicine, University of Vienna, Áustria. O procedimento para determinar a parasitemia antes da incuba- ção segue o Método Tradicional de WHO (WHO (1991), Basic malaria mi-croscopy. Part I; WHO, Genebra). Os títulos de esquizontes são determinados como descrito por Wernsdorfer e Payne (1988) (veja acima). A análise estatística dos dados foi feita de acordo com a análise de log concentração/integridade de resposta (Litchfield & Wilcoxon (1949), J. Exp. Pharmacol. 89, 99-113). Este método baseia-se no procedimento nos mínimos quadráticos e é o método mais amplamente aceito para a análise de estudos de dose-resposta. Uma adaptação computadorizada do método (Wernsdorfer & Wernsdorfer, Mitteilungen der Osterreichischen Ge-sellschaft für Tropenmedizin und Parasitologie 17, 221-228) é usada para processamento dos dados.
Resultados Exemplo 6.1: Comparação da eficácia de benflumetol e N-desbutil benflu-metol (5b. 2-(n-butilamino)-1 -r2.7-dicloro-9-(4-clorobenzilideno)-9H-fluoren-4-iH etanol) Nenhum dos 58 isolados de Plasmodium falciparum estudados apresenta maturação de esquizontes a concentrações de benflumetol acima de 300 nmol/l, e a grande maioria dos isolados (97%) é completamente inibida a 300 nmol/l de benflumetol. Nenhum dos isolados mostra maturação de esquizontes a uma concentração de 300 nmol/l de N-desbutil benflumetol, e a grande maioria dos isolados (97%) é completamente inibida mesmo a 100 nmol/l de N-desbutil benflumetol.
Os parâmetros de resposta para benflumetol estão mostrados no Quadro 3 e aqueles para N-desbutil benflumetol no Quadro 4. Ο χ2 para heterogeneidade mostra uma correspondência aceitável dos dados observados com as linhas de regressão. Isto também está evidente nos limites de segurança relativamente estreitos (95%).
Existem grandes diferenças na sensibilidade dos isolados a benflumetol ou n-desbutil benflumetol, por exemplo um EC50 (dose que produz 50% de inibição versus controles que não recebem substância ativa) de 24,44 nmol/l para benflumetol e 4,36 nmol/l para n-desbutil benflumetol. De maneira similar, o EC99 (99% de inibição versus controles que não recebem substância ativa), que é o indicador mais importante para eficácia clínica de benflumetol (371,59 nmol) em pessoas não-imunes em torno de 8 (oito) vezes maior que aquele para o n-desbutil benflumetol (45,72 nmol/l). A comparação estatística de acordo com Litchfield & Wilcoxon mostra que as linhas de regressão são paralelas dentro dos limites de erro experimental porque a razão de inclinação (SR = 1,1718) é menor que o fator da razão de inclinação (fSR = 1,3063). Como a "razão de potência" (PR = 5,6083) também é maior que o fator da razão de potência (Ípr = 1,4849), a diferença na eficácia entre benflumetol e n-desbutil benflumetol é estatisti-camentejaltamente sigmficativa.
Os 58 pares de EC5o são testados quanto à correlação. Com um coeficiente de correlação de 0,7308, o resultado é altamente significativo (p < 0,000003). Isso também se aplica aos pares de EC90 (coeficiente de correlação 0,6768, p < 0,00001).
Tabela 3: Efeito inibidor dependente da concentração de benflumetol so- bre Plasmodium falciparum in vitro n = 58; a = 2,2678; b = 0,8548; r = 0,9739; χ2 = 5,6500 S = 3,2009; A = 1,2922; K = 6; Ν' = 116; R = 333,3333333 fs = 1,2193; Íecso = 1,3488; fEC99 = 1,7399 EC5o: valor médio = 24,4427 (limites de segurança 95%: inferior 18,1217, superior 32,9685) EC99: valor médio = 371,5908 (limites de segurança 95%: inferior 213,5703, superior 646,5307) y = 0,0997 + 1,8487; R2 = 0,534 Tabela 4: Efeito inibidor dependente da concentração de N-desbutil ben- flumetol (5b) sobre Plasmodium fafciparum in vitro n = 58; a = 3,5431; b = 0,9897; r = 0,9941; χ2 = 0,6368 S = 2,7315; A = 1,2727; K = 5; Ν'= 116; R=100 fs = 1,1962; Íecõo = 1,2949; Íec99 = 1,6388 EC50: valor médio = 4,3583 (limites de segurança 95%: inferior 3,3658, superior 5,6436) EC99: valor médio = 45,7213 (limites de segurança 95%: inferior 27,8989, superior 74,9291) Exemplos 6.2 e 6.3 Nos exemplos 6.2 e 6.3, são testados 34 isolados de Plasmodium falciparum. Nenhum dos 34 isolados de Plasmodium falciparum estudados apresenta maturação de esquizontes a concentrações de benflumetol acima de 3000 nmol/l, e a grande maioria dos isolados (96%) é completamente inibida a 300 nmol/l de benflumetol.
Os isolados dos pacientes 11,39 e 47 mostraram-se altamente resistentes à mefloquina, resultando em um grau de heterogeneidade ina-ceitavelmente elevado nos dados (χ2 = 16,153 a uma valor máximo permis-sível de 11,1). Houve uma correlação positiva entre a sensibilidade à mefloquina e a sensibilidade ao benflumetol. A resposta desses isolados ao benflumetol e aos compostos testados também foi relativamente fraca, esta in- fluência aparecendo nos compostos testados em menor grau do que no benflumetol. A correlação da resposta a pares específicos de substâncias ativas nos valores de EC5o e EC9o foi calculada com todos os isolados. Os compostos dos exemplos 6.2 e 6.3 mostraram-se mais eficazes que o ben-flumetQjLno presente teste.
Tabela 5: Efeito inibidor dependente da concentração de benflumetol so- bre Plasmodium falciparum in vitro (série de testes com 34 isolados, exemplos 6.2 e 6.3) n = 34; a = 2,3498; b = 0,7956; r = 0,9814; χ2 = 3,6652 S = 3,4906; A = 1,2825; K = 7; Ν' = 68; R = 1000 fs = 1,2952; fEC5o = 1,5218; fEC99 = 2,0934 EC5o: valor médio = 27,9715 (limites de segurança 95%: inferior 13,3802, superior 42,5678) EC99: valor médio = 520,7651 (limites de segurança 95%: inferior 248,7678, superior 1090,1581) Exemplo 6.2: Comparação da eficácia de benflumetol je.2-metilamino-1-í2.7-dicloro-9-(4-clorobenzilideno)-9H-fluoren-4-ilf etanolU5a) j Os parâmetros de resposta para benflumetol estão definidos no Quadro 5 (veja acima) e aqueles para o composto 5a no Quadro 6. Ο χ2 para heterogeneidade mostra uma correspondência aceitável entre os dados observados e as linhas de regressão.
Nenhum dos isolados apresenta maturação de esquizontes a uma concentração de 1000 nmol/l de 5a, e a grande maioria dos isolados (96%) é completamerite inibida mesmo a 100 nml/l.
Existem grandes diferenças na sensibilidade dos isolados a benflumetol ou ao composto 5a. Por exemplo, o EC99 (99% de inibição versus controles que não recebem substância ativa), que é o indicador mais importante da eficácia clínica~do composto 5a (87,03 nmol) em pessoas não-imunes, quantidades de apenas cerca de um quinto daquelapara o benflumetol (422^48^nmol/l), isto é, foi obtido o mesmo efeito sobre Pla^mo-dium falciparum com a substância 5a a aproximadamente um quinto dadose. À comparação estatística de acordo com Litchfield & Wilcoxon mostra que as linhas de regressão são paralelas dentro dos limites de erro experimental porque a razão de inclinação (SR = 1,2483) é menor que o fator da razão de inclinação (fSR = 1,6193). Como a "razão de potência" (PR = 2,8898) também é maior que o fator da razão de potência (fPR = 1,9077), a diferença na eficácia entre benflumetol e o composto 5a é estatisticamente ^significativa.
Os 34 pares de EC5o são testados quanto à correlação. Com um coeficiente de correlação de 0,6430, o resultado é significativo. Isso também se aplica aos 34 pares de EC90 com um coeficiente de correlação de 0,7697. Tabela 6: Efeito inibidor dependente da concentração de 2-metilamino-1- [2,7-dicloro-9-(4-clorobenzilideno)-9H-fluoren-4-il] etanol {nSa) sobre Plasmodium falciparum in vitro η = 34; a = 3,3024; b = 0,7216; r = 0,9754; χ2 = 3,8764 S = 3,9675; A = 1,4328; K = 6; N’ = 102; R = 333,333 fs = 1,3455; fEc5o = 1,4593; fEC99 = 2,2105 EC5c>: valor médio = 10,5116 (limites de segurança 95%: inferior 7,2030, superior 15,3400) EC99: valor médio = 264,0564 (limites de segurança 95%: inferior 119,4579, superior 583,6850) O composto 5a mostra atividade acentuada contra malária e é cerca de quatro vezes mais eficaz que o benflumetol. Além disso, a sensibilidade do Plasmodium falciparum ao composto 5a tem uma função incrementai (S) mais íngreme que o benflumetol.
Exemplo 6.3: Comparação da eficácia de benflumetol e 2-n-pentilamino-1-f2.7-dicloro-9-(4-clorobenzilideno1-9H-fluoren-4-in etanol (5c) Os parâmetros de resposta para benflumetol estão definidos no Quadro 5 (veja acima) e aqueles para o composto 5c no Quadro 7. Ο χ2 para heterogeneidade mostra uma correspondência aceitável entre os dados observados e as linhas de regressão.
Nenhum dos isolados apresenta maturação de esquizontes a uma concentração de 3000 nmol/l de 5c, e a grande maioria dos isolados (95%) é completamente inibida mesmo a 100 nml/l de 5c.
Existem grandes diferenças na sensibilidade dos isolados a benflumetol ou ao composto/5cyPor exemplo, o EC99 (99% de inibição versus controles que não recebem substância ativa), que é o indicador mais importante da eficácia clínica do composto 5c (105,04 nmol) em pessoas não-imunes, é cerca de 4 (quatro) vezes menor que aquele para o benflumetol (422,49 nmol/l), isto é, foi obtido o mesmo efeito sobre Plasmodium falciparum com a substância 5c com uma dose cerca de 75% inferior àquela usada com benflumetol.
A comparação estatística de acordo com Litchfield & Wilcoxon mostra que as linhas de regressão são paralelas dentro dos limites de erro experimental porque a razão de inclinação (SR = 1,3277) é menor que o fator da razão de inclinação (fSR = 1,5017). Como a "razão de potência" (PR = 2,0724) também é maior que o fator da razão de potência (fPR = 1,7033), a diferença na eficácia entre benflumetol e o composto 5c é estatisticamente significativa.
Os 34 pares de EC50 são testados quanto à correlação. Com um coeficiente de correlação de 0,6044, o resultado é significativo. Isso também se aplica aos 34 pares de ECgo com um coeficiente de correlação de 0,8796. Tabela 7: Efeito inibidor dependente da concentração de 2-pentilamino-1- [2,7-dicloro-9-(4-clorobenzilideno)-9H-fluoren-4-il] etanol r{5c) sobre Plasmodium falciparum in vitro ^^ n = 34; a = 3,0184; b = 0,7436; r = 0,9698; χ2 = 4,7652 S = 3,8093; A = 1,3296; K = 6; Ν' = 68; R = 1000 fs = 1,3446; fEc5o = 1,5672; fEC99 = 2,2892 EC5<> valor médio = 14,3678 (limites de segurança 95%: inferior 9,1681, superior 22,5167) EC99: valor médio = 328,1566 (limites de segurança 95%: inferior 143,3474, superior 751,2290) O composto mostra atividade per se contra malária e é cerca de cinco vezes mais eficaz que o benflumetol.
Exemplo 7: Comprimidos A substância ativa desbutil benflumetol é passada através de peneira (malha 60) e, depois de misturação, comprimida para formar comprimidos com a seguinte composição: Desbutil benflumetol 120 mg Celulose microcristalina 100 mg Amido de milho 160 mg Amido carboximetílico sódico 12 mg Sílica altamente dispersa 3 mg Estearato de magnésio 5 mg Total 400 mg

Claims (4)

1. Composto, caracterizado pelo fato de que apresenta a fórmula (I) (D em que R é 2-metil, 2-n-butil, 2-n-pentil, 2-n-octil, 2-[2-(2-hidróxi)etóxi]etil; e X é 4-cloro-fenila; ou um sal farmaceuticamente aceitável dos mesmos.
2. Composição farmacêutica, caracterizada pelo fato de que compreende um composto de fórmula (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, como definido na reivindicação 1, em conjunto com pelo menos um veículo farmaceuticamente aceitável.
3. Uso de um composto de fórmula (I), ou um sal do mesmo, como definido na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que é para a preparação de uma composição farmacêutica para o tratamento profilático ou terapêutico de uma doença causada por um protozoário ou trematódeo.
4. Método para a preparação de um composto de fórmula (I), como definido na reivindicação 1, ou um sal do mesmo, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: a) condensação de um composto de fórmula (II) (II) em que R é como definido para um composto de fórmula (I), com um aldeído de fórmula (lll) (III) em que X é como definido para os compostos de fórmula (I), ou b) adição a um oxirano de fórmula (IV) (iv), em que X é como definido para os compostos de fórmula (I), de uma amina de fórmula (V) R - NH2 (V) em que R é como definido para um composto de fórmula (I), em que todos os grupos funcionais livres que estiverem presentes em um dos extratos de fórmula (II) no método (a) ou em um dos extratos de fórmula (IV) e/ou (V) no método (b), e que se supõe não tomarem parte na reação, estarão presentes em forma protegida se necessário, e todos os grupos protetores presentes serão removidos; e, se desejado, reação de qualquer composto de fórmula (I) livre resultante dos procedimentos descritos no item (a) ou (b) para formar seu sal ou qualquer sal resultante de um composto de fórmula (I) para formar um composto de fórmula (I) livre ou um outro sal de um composto de fórmula (I), ou separação de um composto de fórmula (I) que esteja presente como uma mistura isomérica em seus isômeros.
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