BRPI1012729B1 - dispensador - Google Patents
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Abstract
dispensador trata-se de um dispensador compreendendo um corpo de contenção oco (2) que pode ser inserido em um recipiente, o qual compreende um orifício (19) voltado para o interior do recipiente, uma porca (14) atarraxada ao gargalo do recipiente e que possui um ombro anelar (15) associado a, e cobrindo, um bocal anelar (16) do corpo de contenção (2) a fim de fixar a porca (14) e o corpo de contenção (2) um ao outro, ao menos um meato (18) formado no referido corpo de contenção (2) para colocar seletivamente uma entrada de ar do ambiente externo em comunicação fluida com o orifício (19) do corpo de contenção (2). o dispensador compreende ainda meios de espaçamento (20) que atuam entre o ombro anelar (15) e o bocal anelar (16) de fim de definir a passagem de entrada de ar.
Description
“DISPENSADOR”
Campo técnico
[001] A presente invenção refere-se a um dispensador, isto é, a um dispositivo de dosagem que pode ser instalado junto ao gargalo de um recipiente a fim de dispensar o líquido nele contido.
Estado da técnica
[002] Em particular, a presente invenção refere-se a um dispensador do tipo que compreende um corpo de contenção de geometria substancialmente axissimétrica, oco por dentro e que pode ser inserido no gargalo de um recipiente.
[003] O corpo de contenção é fixado a uma porca roscada que se atarraxa ao gargalo de um recipiente.
[004] Em especial, o corpo de contenção compreende uma parte anelar voltada para uma parte anelar da porca e fixada a ela.
[005] O corpo de contenção possui, em uma primeira extremidade, um orifício para a entrada do líquido presente no recipiente. O referido orifício se abre e se fecha graças a uma esfera livre para deslizar dentro do corpo de contenção, em especial dentro de uma câmara de dosagem incluída dentro dele.
[006] A câmara de dosagem é definida pelo espaço entre um pistão, que desliza dentro do corpo de contenção guiado por uma haste oca por dentro, e a parte inferior (onde se encontra o orifício) do corpo de contenção.
[007] Entre o pistão e a haste, há meios para abrir e fechar a cavidade interna da haste a fim de dispor o interior da haste seletivamente em comunicação fluida com a câmara de dosagem.
[008] A haste é guiada em seu percurso por um anel de retenção, integrado ao corpo de contenção, que também cumpre a função de batente do percurso do pistão.
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[009] Em outras palavras, o anel de retenção define o limite superior da câmara de dosagem, impedindo assim que o pistão saia de dentro dela.
[010] Quando o pistão gera sobrepressão dentro da câmara de dosagem, a cavidade da haste entra em comunicação fluida com a câmara de dosagem e o fluido presente nesta sobe pela haste e é dispensado por um bico ligado a ela.
[011] Nesta configuração, a esfera desce e tampa o orifício supramencionado em decorrência da sobrepressão na câmara de dosagem.
[012] Quando o pistão gera vácuo dentro da câmara de dosagem, a cavidade da haste deixa de ser comunicar fluidamente com a câmara de dosagem e o fluido passa do recipiente à câmara de dosagem.
[013] Nesta configuração, a esfera sobe e deixa o orifício supramencionado em decorrência do vácuo na câmara de dosagem.
[014] Neste tipo de dispensador, o deslizamento do pistão dentro do corpo de contenção ocorre em oposição à ação de uma mola cuja função é a de manter o pistão na posição erguida.
[015] Mais especificamente, ao comprimir a haste, o pistão desliza dentro da câmara de dosagem, diminuindo assim as dimensões da câmara de dosagem e, portanto, gerando sobrepressão dentro dela.
[016] Ao deixar de comprimir a haste, a mola supramencionada move o pistão de volta à posição erguida, expandindo assim as dimensões da câmara de dosagem e gerando vácuo dentro dela.
[017] A pressão sobre a haste é exercida por meio do bico dispensador, disposto na extremidade superior da haste e em comunicação fluida com ela para dispensar o líquido contido no recipiente ao ambiente externo.
[018] Evidentemente, a cada dispensação, um volume de ar igual ao líquido dispensado deve penetrar no recipiente a fim de manter o equilíbrio de pressão entre o interior do recipiente e o ambiente externo.
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[019] Para tanto, nos dispensadores da técnica anterior, entre a porca de fixação e o bico dispensador que emerge a partir dela, há uma passagem de fluido, isto é, uma passagem para a entrada de ar, a fim de que o ar do ambiente externo flua através de meatos formados no corpo de contenção.
[020] Mais especificamente, os referidos meatos garantem que o ar que flui entre o bico e a porca chegue a um orifício formado na superfície externa do corpo de contenção disposta dentro do recipiente.
[021] Os referidos meatos colocam o ambiente externo em comunicação fluida com o orifício supramencionado quando o pistão encontrase na posição rebaixada, isto é, quando o pistão está se erguendo dentro da câmara de dosagem.
[022] Dessa forma, o líquido aspirado do recipiente pela câmara de dosagem é substituído pelo ar injetado no recipiente.
[023] Quando o pistão encontra-se na posição erguida, os meatos encerram a comunicação fluida entre o ambiente externo (isto é, entre a passagem de entrada de ar) e o ambiente interno do recipiente (isto é, o orifício formado no corpo de contenção).
[024] Os dispensadores da técnica anterior descritos acima apresentam algumas desvantagens.
[025] Em especial, em condições sob fluxo de água pesada, por exemplo, debaixo de um chuveiro, cria-se uma camada de água que reveste a parte superior do dispensador (isto é, a parte que sustenta o bico), diretamente exposta à água corrente.
[026] Logo, quando da operação do dispensador, além do ar, a água também é injetada no corpo de contenção através da lacuna de passagem entre o bico e a porca.
[027] A água que penetra no corpo de contenção segue o mesmo percurso que o ar e, através dos meatos supramencionados, chega ao interior do recipiente, onde se mistura ao líquido contido dentro dele.
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[028] Com isso, ocorre a diluição do líquido contido no recipiente que, após usos prolongados do dispensador, pode se tornar pesado e, portanto, inadequado.
Revelação da invenção
[029] Neste contexto, a finalidade técnica principal da presente invenção é a de propor um dispensador que supere as desvantagens supramencionadas da técnica anterior.
[030] Mais especificamente, o objetivo da presente invenção é o de proporcionar um dispensador que impeça a diluição em água pesada do líquido contido no recipiente mesmo quando usado sob água corrente.
[031] A finalidade técnica e o objetivo supramencionados são substancialmente atingidos por meio de um dispensador com as características técnicas reveladas em uma ou mais das reivindicações anexas.
Descrição dos desenhos
[032] Outras características e vantagens da presente invenção transparecerão melhor pela leitura da descrição exemplificativa e, portanto, não-limitante de uma concretização preferida de um dispensador conforme ilustram os desenhos anexos, nos quais:
- a Figura 1 é uma vista em perspectiva e parcialmente em corte de um dispensador de acordo com a presente invenção em uma primeira configuração operacional;
- a Figura 2 é uma ampliação de alguns detalhes do dispensador da Figura 1; e
- a Figura 3 ilustra uma vista em perspectiva e parcialmente em corte do dispensador da Figura 1 em uma segunda posição operacional.
Descrição da concretização ilustrativa
[033] Com referência aos desenhos anexos, o número 1 indica um dispensador de acordo com a presente invenção como um todo.
[034] O dispensador 1 compreende um corpo de contenção oco 2 capaz de ser inserido em um recipiente.
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[035] O corpo de contenção 2 tem uma geometria axissimétrica e compreende uma parte superior 3 e uma parte inferior 4.
[036] A parte superior 3 do corpo de contenção 2 é aberta e sua função é a de permitir a introdução dos elementos que compõem o dispensador (descritos mais adiante) no corpo oco 2.
[037] A parte inferior 4 é munida de um orifício 5 através do qual o líquido contido no recipiente passa ao corpo de contenção 2.
[038] O orifício 5 associa-se a uma esfera 5a cuja função é a de abrir e fechar o orifício 5 de maneiras que esclareceremos mais adiante.
[039] O corpo de contenção 2 é substancialmente afunilado.
[040] Mais especificamente, o corpo de contenção 2 compreende uma primeira seção 2a, que se estende a partir da parte superior 3 rumo à parte inferior 4, e uma segunda seção 2b, disposta abaixo da primeira seção 2a.
[041] A segunda seção 2b define uma câmara de dosagem 6 para o dispensador 1.
[042] Abaixo da câmara de dosagem 6, há uma terceira seção 2c, da qual se estende o orifício 5.
[043] As três seções supramencionadas têm dimensões transversais diferentes entre si a fim de definir a configuração afunilada supramencionada do corpo de contenção 2.
[044] Em especial, a segunda seção 2b, que define a câmara de dosagem 6, é substancialmente cilíndrica.
[045] Dentro do corpo oco 2, há um pistão 7 que se move entre uma posição erguida (ilustrada na Figura 1) e uma posição rebaixada (ilustrada na Figura 3).
[046] O pistão 7 compreende uma superfície externa que faz contato com a parede interna da segunda parte 2b do corpo oco 2.
[047] A superfície externa do pistão 7 desliza dentro da câmara de dosagem 6 entre a posição erguida supramencionada, na qual o volume da
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6/12 câmara é maior, e a posição rebaixada supramencionada, na qual o volume da câmara de dosagem é menor.
[048] A superfície externa do pistão 7 desliza ao longo da parede interna da segunda parte conferindo impermeabilidade fluida, de modo que o líquido presente na câmara de dosagem não vaze graças ao acoplamento corrediço entre o pistão 7 e a câmara de dosagem 6.
[049] O dispensador 1 compreende ainda uma haste oca 8 que desliza dentro do corpo de contenção 2 entre uma posição erguida (Figura 1) e uma posição rebaixada (Figura 3).
[050] A haste 8 comanda a operação do pistão 7, isto é, o move dentro da câmara de dosagem 6.
[051] A haste 8 também exerce a função de transferir, através de sua cavidade, o líquido presente na câmara de dosagem 6 a um bico 9, que o dispensa para o usuário.
[052] Mais especificamente, a haste 8 compreende ao menos uma abertura 10, de preferência duas aberturas opostas uma à outra, para colocar a cavidade da haste 8 seletivamente em comunicação fluida com o interior do corpo de contenção 2, em especial com a câmara de dosagem 6.
[053] As aberturas 10 são formadas na parede lateral da haste 8.
[054] A haste 8 é em parte capaz de deslizar em relação ao pistão 7 de modo que sua abertura 10 seja obstruída ou desobstruída pelo pistão 7.
[055] Mais especificamente, a haste 8 é inserida em um orifício passante do pistão 7.
[056] A haste é livre para deslizar dentro do orifício passante o suficiente para que a abertura 10 chegue ao interior da câmara de dosagem 6.
[057] A região terminal da haste 8 é, portanto, fechada, de modo que o líquido na câmara de dosagem 6 só entre na cavidade da haste 8 pela abertura 10.
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[058] Na concretização preferida, o movimento relativo entre a haste 8 e o pistão 7 é delimitado por batentes superior e inferior dispostos na haste 8.
[059] Com o intuito de guiar a haste 8 em seu percurso dentro do corpo de contenção 2, o dispensador 1 compreende um anel de retenção 11 integrado ao corpo de contenção 2 e inserido dentro dele.
[060] O anel de retenção 11 é disposto na primeira seção 2a do corpo 2 e possui um orifício 12 que a haste 8 passe por ele.
[061] O dispensador 1 compreende meios elásticos 13 que se opõem ao livre deslizamento da haste (e, portanto, do pistão) dentro do corpo de contenção 2.
[062] Os referidos meios elásticos, que, de preferência, consistem em uma mola, podem atuar entre uma região terminal inferior da haste 8 e a parte inferior 4 do corpo de contenção ou entre o anel de retenção 11 e a haste 8 (esta última configuração sendo a ilustrada nos desenhos anexos).
[063] Vale salientar que esta última configuração impede que a mola 13 entre em contato com o líquido presente na câmara de dosagem 6.
[064] A mola 13 é disposta concêntrica e externamente à haste 8. Quando atuamos sobre o bico 9, em especial pressionando-o, a haste 8 e o pistão 7 deslocam-se dentro da câmara de dosagem 6.
[065] Em uma primeira fase do referido deslocamento, o pistão 7 permanece imóvel, tanto por causa do atrito entre sua parede e a parede da câmara de dosagem 6 quanto em decorrência da sobrepressão gerada sobre o líquido presente na câmara de dosagem por causa da redução de volume nela.
[066] Nesta fase, a haste 8 desloca-se em relação ao pistão 7, voltado para a abertura 10 (localizada na extremidade inferior da haste 8).
[067] O percurso subsequente da haste 8 conduz junto com ela o pistão 7, determinando assim a compressão do líquido presente na câmara de
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8/12 dosagem 6, que escoa através da abertura 10 e, então, através do bico 9 até chegar ao ambiente externo (configuração operacional ilustrada na Figura 3).
[068] Quando o usuário solta o bico 9, o sistema todo volta à posição de repouso (ilustrada na Figura 1) graças à mola 13.
[069] Durante a fase ascendente, a haste 8 move-se antes do pistão 7 (retido pelo atrito com as paredes da câmara de dosagem 6), fechando assim a abertura 10.
[070] Dessa forma, impede-se que o líquido presente na haste 8 e no bico 9 volte à câmara de dosagem 6.
[071] O deslocamento durante o percurso de volta do pistão 7 na câmara de dosagem 6 cria uma depressão dentro dela que determina a aspiração do líquido através do orifício 5 do corpo de contenção 2.
[072] Conforme mencionado acima, o corpo de contenção 2 pode ser inserido no recipiente.
[073] A fim de reter e fixar o corpo de contenção 2 no recipiente, ele possui uma porca roscada 14 que se atarraxa ao gargalo do recipiente.
[074] A porca 14 compreende um ombro anelar 15 ligado a ela que cobre o bocal anelar 16 do corpo de contenção 2.
[075] O bocal 16 do corpo de contenção 2 é disposto na parte superior 3 e circunda a abertura superior do corpo de contenção 2. O ombro anelar 15 firma-se na superfície superior do bocal 16 e o comprime contra a borda do gargalo do recipiente.
[076] A fim de impedir que o líquido presente no recipiente vaze por acidente, uma gaxeta 17 é disposta entre o bocal anelar 16 e a borda do gargalo do recipiente.
[077] A porca 14 compreende ainda um orifício para permitir a passagem e o deslizamento da haste 8 e do bico 9.
[078] A cada dispensação, um volume de ar igual ao líquido dispensado penetra no recipiente através de um meato 18 que se estende dentro do corpo de contenção 2 e que é disposto em comunicação fluida com
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9/12 um orifício 19, perfurado no corpo de contenção 2 e voltado para o interior do recipiente (conforme ilustra a seta na Figura 2).
[079] O meato 18 também faz comunicação fluida com uma entrada para a passagem de ar do ambiente externo.
[080] De preferência, o meato 18 estende-se de uma região sobre o anel de retenção 11, isto é, entre o anel de retenção 11 e a parte superior 3 do corpo de contenção 2, a uma região abaixo do anel de retenção 11, isto é, entre o anel de retenção 11 e o pistão 7.
[081] O orifício 19 do corpo de contenção 2 encontra-se entre o anel de retenção 11 e o pistão 7.
[082] O orifício 19 encontra-se abaixo do anel 11 e acima do pistão 7.
[083] Em especial, o meato 18 compreende uma primeira parte 18a, disposta na primeira seção 2a do corpo de contenção 2.
[084] A referida primeira parte 2a associa-se apenas em parte ao anel de retenção 11.
[085] O meato 18 compreende ainda uma segunda parte 18b, definida entre a haste 8 e o anel de retenção 11.
[086] Deve-se observar que a haste 8 desliza dentro do anel de retenção 11 sem conferir impermeabilidade fluida.
[087] O anel de retenção 11 acopla-se com impermeabilidade fluida à parede interna do corpo de contenção 2.
[088] O meato 18 compreende ainda uma terceira parte 18c que se estende entre o pistão 7 e o anel de retenção 11.
[089] Esta terceira parte volta-se diretamente para o orifício 19 no corpo de contenção 2.
[090] Quando o dispensador 1 encontra-se em condição de repouso (isto é, quando o bico 9 não é pressionado), o pistão 7 engata-se com impermeabilidade fluida ao anel de retenção 11, obstruindo o meato 18 e,
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10/12 portanto, impossibilitando que o ar penetre no recipiente (conforme ilustra a seta na Figura 2).
[091] Mais especificamente, uma parte superior 7a do pistão 7 engata-se de com impermeabilidade fluida a uma ranhura 11a do anel de retenção 11.
[092] Quando o dispensador é ativado (isto é, quando a haste 8 completa o percurso de compressão do pistão 7 ou o percurso de ascensão dele), o engate estanque entre o anel de retenção 11 e o pistão 7 deixa de existir.
[093] Para maior vantagem, o dispensador compreende meios de espaçamento 20 entre o ombro anelar 15 e o bocal anelar 16 a fim de definir a passagem de entrada de ar supramencionada dentro do corpo de contenção.
[094] Os meios de espaçamento 20 impedem que o bocal anelar 16 e o ombro anelar 15 sobreponham-se imediatamente um ao outro de maneira estanque.
[095] Dessa forma, minimiza-se a entrada de água, no caso de uso do dispensador sob água corrente, pois a passagem de entrada que coloca o meato 18 em comunicação fluida com o ambiente externo não é exposta diretamente à água corrente.
[096] Vale salientar que a porca 14 reveste o bocal anelar 16 do corpo de contenção 2.
[097] Também vale salientar que o acoplamento atarraxado entre a porca 14 e o gargalo do recipiente, que ocorre através de uma parte cilíndrica roscada 14a da porca que se projeta a partir do ombro 15 e perpendicularmente em relação a ele, não é um acoplamento estanque.
[098] Dessa forma, o ar advindo do ambiente externo sobe ao longo do referido acoplamento atarraxado e chega à passagem de entrada.
[099] Para maior vantagem, o dispensador 1 compreende ainda meios estanques que atuam entre a porca 14 e o bico dispensador 9 de modo
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11/12 que, na lacuna entre o orifício da porca e o bico 9 (que desliza dentro dela), não flua água, a qual penetraria no corpo de contenção 2.
[100] Os meios estanques (não-ilustrados) podem ser, por exemplo, uma gaxeta disposta no orifício da porca 14, um fole que se estenda entre a porca 14 e o bico 9 ou qualquer outro dispositivo adequado para este fim.
[101] Na concretização preferida, ilustrada nos desenhos anexos, os meios de espaçamento 20 são dispostos no bocal anelar 16 do corpo de contenção 2. Em uma concretização alternativa, os meios de espaçamento 20 são dispostos no ombro anelar 15 da porca 14.
[102] Em outra concretização alternativa, os meios de espaçamento 20 são dispostos tanto no bocal anelar 16 do corpo de contenção 2 quanto no ombro anelar 15 da porca 14.
[103] De preferência, os meios de espaçamento 20 consistem em ao menos uma protuberância 21 que se projeta a partir do bocal anelar 16 do corpo de contenção 2 rumo ao ombro anelar 15.
[104] De preferência, as protuberâncias 21 são várias, uma equidistante à outra.
[105] Mais especificamente, as protuberâncias 21 são posicionadas radialmente no bocal 16 e/ou no ombro 15 e idealmente convergentes no eixo de simetria do corpo de contenção 2.
[106] As passagens de ar são, portanto, definidas entre duas protuberâncias consecutivas 21 delimitadas em cima e embaixo, respectivamente, pelo ombro 15 da porca 14 e pelo bocal 16 do corpo de contenção 2.
[107] Vale salientar que, se as protuberâncias 21 forem posicionadas tanto no bocal 16 quanto no ombro 15, a fim de não obstruir por completo as passagens de ar, elas impedem a rotação do corpo de contenção 2 em relação à porca 14.
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[108] As protuberâncias 21 do bocal 16 são inseridas nas protuberâncias 21 do ombro 15, servindo, portanto, como elementos antirrotativos.
[109] Em uma concretização não-ilustrada, as protuberâncias 21 têm a forma de dentes. Assim, é possível formar um acoplamento entre a porca 14 e o corpo de contenção 2 que permita a rotação mútua de ambos os elementos em um único sentido.
[110] A invenção cumpre o objetivo proposto.
[111] Os meios de espaçamento 20 impedem que o bocal anelar 16 e o ombro anelar 15 sobreponham-se imediatamente um ao outro de maneira estanque.
[112] Dessa forma, minimiza-se a entrada de água, no caso de uso do dispensador sob água corrente, pois a passagem de entrada que coloca o meato 18 em comunicação fluida com o ambiente externo não é exposta diretamente à água corrente.
Claims (11)
- REIVINDICAÇÕES1. Dispensador compreendendo um corpo de contenção oco (2) que pode ser inserido em um recipiente, o qual compreende um orifício (19) voltado para o interior do referido recipiente e um orifício (5) para expelir líquido do referido recipiente, uma porca (14) atarraxada ao gargalo do referido recipiente, a referida porca (14) compreendendo um ombro anelar (15) associado a, e cobrindo, um bocal anelar (16) do referido corpo de contenção (2) a fim de fixar a porca (14) e o corpo de contenção (2) um ao outro, o referido dispensador compreendendo ainda um pistão (7) que desliza dentro do referido corpo de contenção (2) entre uma posição erguida e uma posição rebaixada, uma haste oca (8) que desliza dentro do corpo de contenção (2) e que se liga a um bico dispensador (9) para comandar a ativação do referido pistão (7) e dispensar o fluido presente no referido recipiente, ao menos um meato (18) formado no referido corpo de contenção (2) para colocar seletivamente uma entrada de ar do ambiente externo em comunicação fluida com o orifício (19) do referido corpo de contenção (2); caracterizado por compreender meios de espaçamento (20) que atuam entre o referido ombro anelar (15) e o referido bocal anelar (16) a fim de definir a referida passagem de entrada de ar.
- 2. Dispensador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender meios estanques que atuam entre a referida porca (14) e o referido bico dispensador (9).
- 3. Dispensador, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que os referidos meios de espaçamento (20) são dispostos no referido bocal anelar (16) do referido corpo de contenção (2).
- 4. Dispensador, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que os referidos meios de espaçamento (20) consistem em ao menos uma protuberância (21) que se projeta a partir do referido bocal anelar (16) do corpo de contenção (2) rumo ao referido ombro anelar (15).
- 5. Dispensador, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que os referidos meios de espaçamento (20) consistem em váriasPetição 870190129297, de 06/12/2019, pág. 5/212/2 protuberâncias (21) equidistantes uma à outra.
- 6. Dispensador, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que os referidos meios de espaçamento (20) consistem também em várias protuberâncias (21) dispostas no ombro anelar (15) da porca (14).
- 7. Dispensador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os referidos meios de espaçamento (20) consistem em várias protuberâncias (21) dispostas no ombro anelar (15) da porca (14).
- 8. Dispensador, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que as referidas protuberâncias (21) no ombro (15) da porca (14) e no bocal (16) do corpo de contenção (2) têm a forma de dentes.
- 9. Dispensador, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 5 a 8, caracterizado pelo fato de que cada passagem de ar é definida entre duas protuberâncias consecutivas (21), o ombro anelar (15) da porca (14) e o bocal (16) do corpo de contenção (2).
- 10. Dispensador, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por compreender um anel de retenção (11) fixado dentro do corpo de contenção (2) dentro do qual desliza a referida haste (8); o referido meato (18) sendo formado ao menos em parte entre o referido anel de retenção (11) e a referida haste (8).
- 11. Dispensador, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o referido anel de retenção (11) é disposto entre o referido orifício (19) no corpo de contenção (2) e a referida passagem de ar.
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