BRPI0911495B1 - Dispensador de fluidos - Google Patents

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BRPI0911495B1
BRPI0911495B1 BRPI0911495-5A BRPI0911495A BRPI0911495B1 BR PI0911495 B1 BRPI0911495 B1 BR PI0911495B1 BR PI0911495 A BRPI0911495 A BR PI0911495A BR PI0911495 B1 BRPI0911495 B1 BR PI0911495B1
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Brazil
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membrane
fluid
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BRPI0911495-5A
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Inventor
Lamberto Carta
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Emsar S.P.A.
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    • B05SPRAYING OR ATOMISING IN GENERAL; APPLYING FLUENT MATERIALS TO SURFACES, IN GENERAL
    • B05BSPRAYING APPARATUS; ATOMISING APPARATUS; NOZZLES
    • B05B11/00Single-unit hand-held apparatus in which flow of contents is produced by the muscular force of the operator at the moment of use
    • B05B11/0005Components or details
    • B05B11/0062Outlet valves actuated by the pressure of the fluid to be sprayed
    • B05B11/007Outlet valves actuated by the pressure of the fluid to be sprayed being opened by deformation of a sealing element made of resiliently deformable material, e.g. flaps, skirts, duck-bill valves
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B05SPRAYING OR ATOMISING IN GENERAL; APPLYING FLUENT MATERIALS TO SURFACES, IN GENERAL
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    • B05B11/01Single-unit hand-held apparatus in which flow of contents is produced by the muscular force of the operator at the moment of use characterised by the means producing the flow
    • B05B11/10Pump arrangements for transferring the contents from the container to a pump chamber by a sucking effect and forcing the contents out through the dispensing nozzle
    • B05B11/1028Pumps having a pumping chamber with a deformable wall

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  • Containers And Packaging Bodies Having A Special Means To Remove Contents (AREA)

Abstract

dispensador de fluidos trata-se de um dispensador de fluidos compreendendo uma porca anelar (2), que pode ser ligada a um recipiente de fluido, e uma cabeça dispensadora substancialmente oca (8), que desliza coaxialmente em relação à referida porca anelar (2); a referida cabeça dispensadora (8) compreende uma câmara de dosagem (14) dentro dela e um bico dispensador (12) para permitir a saída do referido fluido; a referida câmara de dosagem (14) tem um volume de contenção que varia entre uma configuração de capacidade volumétrica máxima, quando a referida câmara de dosagem (14) encontra-se isolada, e uma configuração de capacidade volumétrica mínima; o referido dispensador compreende ainda uma membrana deformável (15) fixada à referida porca anelar (2) e um corpo discoide deformável (16) fixado à referida cabeça dispensadora (8) e que define a referida câmara de dosagem (14) junto com a referida membrana (15).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para “DISPENSADOR DE FLUIDOS”.
Campo Técnico
A presente invenção refere-se a um dispensador de fluidos. Em especial, ela se refere a um dispositivo para dosar e dispensar fluidos viscosos, tal como sabonetes líquidos, loções e similares, contidos em recipientes adequados.
Estado da Técnica
Há notícia de dispensadores de fluidos que encerram um recipiente com um fluido que será dispensado e, portanto, que também servem à função de tampa de fechamento para os referidos recipientes.
Dispensadores conhecidos compreendem uma câmara de dosagem de volume variável para aspirar e, em seguida, dispensar parte do fluido do recipiente.
Em específico, quando o volume da câmara de dosagem diminui, a sobrepressão assim produzida impulsiona para fora a porção de fluido ali contida, ao passo que, quando o volume da câmara de dosagem aumenta, o vácuo assim criado aspira uma porção posterior do produto do recipiente para a câmara de dosagem. Válvulas de retenção adequadas regulam os fluxos supramencionados.
Os dispensadores conhecidos compreendem uma porca anelar circundante, que pode ser ligada ao pescoço do recipiente supramencionado, e uma cabeça dispensadora, ligada de forma deslizante à porca anelar e que pode ser acionada manualmente pelo usuário a fim de dispensar o produto.
A câmara de dosagem encontra-se entre a porca anelar e a cabeça dispensadora.
A câmara de dosagem é definida por uma membrana deformável, contida por completo dentro do dispensador, e pela cabeça dispensadora. Em específico, a membrana conecta-se à cabeça dispensadora em uma borda periférica e é fixada à porca anelar pelo centro.
Quando o usuário aciona a cabeça dispensadora, a membrana se deforma, diminuindo assim o volume da câmara de dosagem para dispensar o produto.
Quando o usuário para de agir sobre a cabeça dispensadora, a membrana tende a voltar ao formato original, garantindo o retomo da cabeça dispensadora à posição original.
Em outras palavras, a membrana também funciona como meio de retorno elástico.
Os dispositivos conhecidos também compreendem válvulas de admissão e saída que regulam o fluxo do fluido, respectivamente, para dentro e para fora da câmara de dosagem.
Em específico, durante a etapa de aspirar o fluido para a câmara de dosagem, a válvula de admissão se abre para permitir a entrada do fluido na câmara, ao passo que a válvula de saída permanece fechada para impedir que o produto saia pelo bico dispensador.
Durante a etapa de dispensar o fluido, ocorre o contrário: a válvula de admissão se fecha, impedindo que o produto volte ao recipiente, ao passo que a válvula de saída se abre, permitindo que ele saia pelo bico dispensador.
Em dispositivos conhecidos, a válvula de admissão é definida por um elemento central que fecha a via de passagem entre o recipiente e a câmara de dosagem e que pode ser integral à própria membrana. O elemento central é disposto em uma sede correspondente e mantido nessa posição pela sobrepressão gerada enquanto o produto é dispensado, ao passo que se afasta da sede pelo vácuo gerado durante o preenchimento da câmara de dosagem.
Na maioria das vezes, a membrana também define a válvula de saída junto com a cabeça dispensadora. Em outras palavras, a membrana se adere, ao longo de sua borda, à cabeça dispensadora, isolando a câmara de dosagem durante seu preenchimento.
De forma desvantajosa, esse tipo de dispensador é caracterizado por uma capacidade de dispensação limitada.
Mais especificamente, a capacidade de dispensação depende diretamente da diferença entre o volume máximo e o volume mínimo da câmara de dosagem, que representa o volume real expelido durante a etapa de dispensação. De forma semelhante, a capacidade de admissão também é limitada pelos mesmos motivos.
Visto que, nos dispositivos conhecidos, a câmara de dosagem apresenta um volume consideravelmente mínimo, a capacidade de dispensação e a capacidade de admissão são limitadas e insatisfatórias. Outra desvantagem desse tipo de dispensador ocorre porque a válvula de saída é definida pela membrana junto com a cabeça dispensadora e, por isso, durante a etapa de dispensação, a membrana deformada pode ocasionalmente obstruir em parte o fluxo de saída do produto. Essa desvantagem também leva à necessidade de se aplicar uma força maior sobre a cabeça dispensadora a fim de extrair o produto.
Além disso, entre outras desvantagens relacionadas aos dispensadores conhecidos, há a impossibilidade de se obter um atraso no fechamento da válvula de saída a fim de impedir o vazamento de gotas do produto pelo bico após concluir a dispensação.
Como consequência, após a dispensação, uma porção mínima do produto permanece no bico dispensador e pode cair em função da gravidade.
Revelação da Invenção
Nesse contexto, a tarefa técnica da presente invenção é a de propor um dispensador de fluidos livre das desvantagens supramencionadas.
Em particular, um objetivo da presente invenção é o de propor um dispensador de fluidos com capacidade de dispensação aprimorada.
Além disso, outro objetivo da presente invenção é o de propor um dispensador de fluidos de uso fácil e confortável.
Por fim, outro objetivo da presente invenção é o de propor um dispensador de fluidos que não permita vazamentos indesejados do produto.
De acordo com a presente invenção, a tarefa técnica e os objetivos descritos são atingidos por meio de um dispensador de fluidos compreendendo as características técnicas estabelecidas em uma ou mais das reivindicações em anexo.
Descrição dos Desenhos
Outras características e vantagens da presente invenção transparecerão melhor pela leitura da descrição exemplificativa, e, portanto, não-limitante, de uma concretização preferida, mas não-limitante, de um dispensador de fluidos conforme ilustrado nos desenhos em anexo, nos quais:
- a figura 1 ilustra uma vista lateral em corte de um dispensador de fluidos de acordo com a presente invenção em uma primeira posição operacional;
- a figura 2 ilustra uma vista lateral em corte do dispensador da figura 1 em uma segunda posição operacional;
- a figura 3 ilustra uma vista em perspectiva de um primeiro componente do dispensador 1;
- a figura 4 ilustra uma vista em corte em perspectiva do componente da figura 3;
- a figura 5 ilustra uma vista em perspectiva de um segundo componente do dispensador da figura 1; e
- a figura 6 ilustra uma vista em corte em perspectiva de um terceiro componente do dispensador da figura 1.
Descrição da Concretização Ilustrativa
Com referência às figuras em anexo, o número 1 indica como um todo um dispensador de fluidos de acordo com a presente invenção.
O dispensador 1 compreende uma porca anelar 2, que pode ser ligada a um recipiente de fluido (não-ilustrado), compreendendo uma parede lateral cilíndrica 3 e uma parede anelar 4 para obstruir o acesso ao recipiente.
A parede anelar 4 da porca anelar 2 compreende uma parte interna 4a e uma parte externa 4b, ambas planas. A parte interna 4a e a parte externa 4b são paralelas, ainda que dispostas em planos distintos. Em específico, a parte interna 4a encontra-se contida por completo dentro da parede cilíndrica 3 da porca anelar 2. A parte interna 4a e a parte externa 4b se conectam por meio de um ombro conector cilíndrico 5.
A porca anelar 2 compreende meios de acoplamento 6 para fixá-la ao recipiente. Na concretização descrita, os meios de acoplamento 6 compreendem uma rosca helicoidal 7 disposta em uma superfície interna 3a da parede cilíndrica 3 da porca anelar 2. A referida rosca 7 pode ser acoplada a uma rosca correspondente (não-ilustrada) do recipiente.
Em uma concretização alternativa não-ilustrada, os meios de acoplamento 6 compreendem um rebaixo circular que se engata a uma ranhura disposta no recipiente.
O dispensador 1 compreende ainda uma cabeça dispensadora substancialmente oca 8 que desliza coaxialmente em relação à porca anelar e é feita de um material plástico rígido.
Em específico, a cabeça dispensadora 8 compreende uma parede lateral cilíndrica 9 e uma parede superior 10 conectada à parede cilíndrica 9 de modo a definir um compartimento interno 11 na cabeça dispensadora 8. Na concretização descrita, a parede superior 10 tem forma de uma cúpula.
A cabeça dispensadora 8 compreende um bico dispensador 12, que coloca o ambiente externo em comunicação fluida com o compartimento 11 supramencionado. Duas arestas de reforço 13 são conectadas entre o bico dispensador 12 e a parede lateral cilíndrica 9 da cabeça dispensadora 8 a fim de proporcionar maior resistência mecânica ao bico dispensador 12.
A cabeça dispensadora 8 compreende ainda uma câmara de dosagem 14 dentro do compartimento interno 11. Conforme transparecerá melhor pela leitura do restante da presente descrição, a câmara de dosagem 14 apresenta um volume de contenção que varia de acordo com a posição relativa entre a cabeça dispensadora 8 e a porca anelar 2. Em específico, o volume de contenção da câmara de dosagem 14 varia entre uma configuração de capacidade volumétrica máxima e uma configuração de capacidade volumétrica mínima. Mais especificamente, quando a câmara de dosagem 14 assume a configuração de capacidade volumétrica máxima, ela se isola do ambiente externo.
O dispensador 1 compreende ainda uma membrana 15 feita de material plástico flexível e deformável e conectada pelo menos à porca anelar 2. Ademais, o dispensador 1 compreende um corpo discoide 16 feito de material plástico flexível e deformável e fixado pelo menos à cabeça dispensadora 8. Juntos, o corpo discoide 16 e a membrana 15 definem a referida câmara de dosagem 14. Em específico, a membrana 15 e o corpo discoide 16 são contidos por completo dentro da cabeça dispensadora 8. Portanto, a câmara de dosagem 14 encontra-se por completo dentro da cabeça dispensadora 8 e, em especial, dentro de seu compartimento interno 11.
Na concretização descrita, a membrana 15 e o corpo discoide 16 apresentam uma correspondência substancialmente axissimétrica e são voltados um para o outro. Em específico, a membrana 15 encontra-se abaixo do corpo discoide 16 e é disposta coaxialmente em relação a ele.
A membrana 15 também é fixada à cabeça dispensadora 8 em sua borda periférica 15a de modo que o movimento relativo entre a cabeça dispensadora 8 e a porca anelar 2 deforme a membrana 15.
A cabeça dispensadora 8 move-se entre uma primeira posição, em que o corpo discoide 16 encontra-se distante da membrana 15, e uma segunda posição, em que eles se aproximam.
Para sermos mais precisos, quando a cabeça dispensadora 8 assume a primeira posição (figura 1), a membrana 15 não é deformada, e a câmara de dosagem 14 encontra-se na configuração de capacidade volumétrica máxima, isolada e preenchida com o fluido. Quando a cabeça dispensadora 8 assume a segunda posição (figura 2), a membrana 15 deforma-se, e a câmara de dosagem 14 passa à configuração de capacidade volumétrica mínima.
Em outras palavras, quando o usuário abaixa a cabeça dispensadora 8 da primeira posição para a segunda, a câmara dispensadora 14 diminui seu próprio volume, causando assim uma sobrepressão que leva à dispensação do fluido.
Quando, por outro lado, a cabeça dispensadora 8 sobe da segunda posição para a primeira, o volume da câmara de dosagem 14 aumenta, e o vácuo assim criado determina o preenchimento da câmara de dosagem 14.
Durante a passagem da primeira para a segunda posição da cabeça dispensadora 8, tanto a membrana 15 quanto o corpo discoide 16 passam progressivamente de respectivas configurações não-deformadas para respectivas configurações deformadas. Deve-se observar que o referido acionamento é realizado pelo usuário que pressiona a cabeça dispensadora 8.
De forma semelhante, durante a passagem da segunda para a primeira posição da cabeça dispensadora 8, tanto a membrana 15 quanto o corpo discoide 16 passam progressivamente das configurações deformadas para configurações não-deformadas em virtude do retomo elástico da membrana 15.
Quando a cabeça dispensadora 8 encontra-se na primeira posição, uma borda superior 15b da membrana 15 encontra-se em contato estanque com uma borda lateral 16a do corpo discoide 16. Dessa forma, chegamos ao isolamento da câmara de dosagem 14.
Ao pressionar a cabeça dispensadora 8 para que ela passe da primeira para a segunda posição, a membrana 15 deforma-se e sua borda superior 15b afasta-se do corpo discoide 16 de modo a colocar a câmara de dosagem em comunicação fluida com o ambiente externo por meio do bico dispensador 12.
Em outras palavras, o corpo discoide 16 define, junto com a membrana 15, uma válvula de saída para o fluido dispensado.
Conforme mencionado acima, a membrana 15 conecta-se à porca anelar 2.
Para tanto, a porca anelar 2 compreende um segmento cilíndrico 17, disposto coaxialmente à própria porca anelar 2, e define uma sede conectora junto à membrana 15.
Mais especificamente, o segmento cilíndrico 17 estende-se a partir da parede anelar 4 da porca anelar 2 rumo à cabeça dispensadora 8.
A porca anelar 2 compreende ainda uma banda cilíndrica 18 coaxial e interna ao segmento cilíndrico 17, que se projeta a partir da parede anelar 4 da porca anelar 2 rumo à cabeça dispensadora 8. O comprimento do segmento cilíndrico 17 é superior ao da banda cilíndrica 18.
A membrana 15 compreende um segmento tubular 19 coaxial ao eixo central “A” da membrana 15 e fixado coaxialmente ao segmento cilíndrico 17 da porca anelar 2.
Mais especificamente, o segmento tubular 19 é inserido no segmento cilíndrico 17 de modo que sua extremidade livre 19a seja disposta no espaço entre o segmento cilíndrico 17 e a banda cilíndrica 18. Vale observar que a referida extremidade livre 19a apresenta um corte afinado para facilitar a montagem da membrana 15 sobre a porca anelar 2 quando da montagem do dispensador 1.
Dessa forma, chegamos à conexão entre a membrana 15 e a porca anelar 2.
Conforme transparecerá melhor pela leitura do disposto abaixo, o segmento tubular 19 define um conduto 20 para a passagem do fluido do recipiente à câmara de dosagem 14.
A membrana 15 também se conecta à cabeça dispensadora 8. Para tanto, a membrana 15 compreende uma banda periférica 21 conectada por aperto a uma superfície interna 9a da parede lateral cilíndrica 9 da cabeça dispensadora 8.
A membrana 15 compreende ainda uma parte curvada 22 conectada à banda periférica 21 perto da borda superior 15b da membrana 15. A parte curvada 22, por sua vez, conecta-se ao segmento tubular 19.
Mais especificamente, a membrana 15 compreende uma parede anelar plana 23 entre a parte curvada 22 e o segmento tubular 19. A parede anelar 23 da membrana 15 faz contato com uma extremidade livre 17a do segmento cilíndrico 17.
A parte curvada 22 da membrana 15 apresenta uma superfície interna côncava 22a. A referida superfície interna 22a é, portanto, orientada rumo ao interior da câmara de dosagem 14.
A membrana 15 compreende ainda várias nervuras radiais 24 (figura 5). Elas são posicionadas entre uma superfície externa da membrana 15. Mais especificamente, as nervuras 24 são dispostas radialmente sobre uma superfície externa 22b da parte curvada 22 da membrana 15. As referidas nervuras 24 endurecem a parte curvada de modo que o retomo elástico da membrana 15 seja mais eficaz e a membrana 15, uma vez deformada, volte com mais facilidade à sua configuração nãodeformada.
A membrana 15 e a cabeça dispensadora 8 também são fixadas com rotação. Em outras palavras, a membrana 15 e a cabeça dispensadora 8 são mutuamente acopladas de modo a garantir que uma gire integralmente junto à outra.
Para tanto, a membrana 15 compreende um flange circular 25 que se estende na base da banda periférica 21. Mais especificamente, o flange 25 conecta-se com aperto à superfície interna 9a da parede lateral cilíndrica 9 da cabeça dispensadora 8.
O flange 25 apresenta várias interrupções 25a, onde se encaixam pares sucessivos de nervuras retilíneas 26 dispostas na superfície interna 9a da parede cilíndrica 9 da cabeça dispensadora 8 (figura 5). Em outras palavras, o flange 25 tem um formato complementar às nervuras 26 a fim de chegarmos a uma ligação giratória entre a membrana 15 e a cabeça dispensadora 8.
Conforme mencionado acima, o corpo discoide 16 conecta-se à cabeça dispensadora 8 e, mais especificamente, à parede superior 10.
O corpo discoide 16 compreende uma parte central substancialmente na forma do tronco de um cone 16b e uma parte periférica 16c diretamente conectada à parte central 16b e com um corte curvado em sua convexidade voltado à câmara de dosagem 14.
Mais precisamente, a parte central na forma do tronco de um cone 16b avança com um ângulo de abertura predeterminado e apresenta sua concavidade substancialmente voltada à câmara de dosagem 14. Já a parte periférica 16c é composta por um corte substancialmente em forma de “U” e envolve um eixo central do corpo discoide 16. Portanto, a borda lateral 16a do corpo discoide 16 é disposta na parte periférica 16c.
Quando a cabeça dispensadora 8 passa da segunda posição para a primeira a fim de preencher a câmara de dosagem 14, a borda lateral 16a do corpo discoide 16 volta a fazer contato com a borda superior 15b da membrana 15 com um atraso predeterminado.
De forma vantajosa, isso permite exercer uma aspiração limitada do restante do fluido contido no bico dispensador 12, que, por conseguinte, é esvaziado. Dessa forma, impedimos o derramamento de fluido para fora do bico dispensador 12 em virtude da gravidade.
A duração do atraso com que o corpo discoide 16 volta a fazer contato com a membrana 15, isolando assim a câmara de dosagem 14, ocorre em função do referido ângulo de abertura predeterminado da parte interna na forma do tronco de um cone 16b do corpo discoide 16.
O corpo discoide 16 conecta-se ao centro da parede superior 10 da cabeça dispensadora 8.
Mais especi ficamente, a cabeça dispensadora 8 compreende um pino-pivô 27 que se projeta dentro da câmara de dosagem 14 coaxialmente ao eixo central da cabeça dispensadora
8.
O pino-pivô 27 apresenta uma extremidade 27a proximal à cabeça dispensadora 8, perto da qual é fixado a ela, e uma extremidade 27b distai à cabeça dispensadora 8.
O pino-pivô 27 compreende um corpo divergente 28 disposto em sua extremidade distai 27b. O corpo divergente 28 define um elemento de fechamento 29 capaz de obstruir o conduto 20 quando a câmara de dosagem 14 assume a configuração de capacidade volumétrica máxima. Mais especificamente, o elemento de fechamento 29 completa o isolamento da câmara de dosagem 14 em sua configuração de capacidade volumétrica máxima. Em outras palavras, o elemento de fechamento 29 obstrui o conduto 20 quando a cabeça dispensadora 8 encontra-se na primeira posição descrita.
O segmento tubular 19 compreende um anel 30 coaxial e interno a ele. Mais especificamente, o anel 30 projeta-se próximo à parede anelar 23 da membrana 15 rumo à extremidade livre 19a do segmento tubular 19.
O anel 30 deve entrar em contato estanque com o elemento de fechamento 29 a fim de obstruir o conduto 20 e isolar a câmara de dosagem 14.
Quando a cabeça dispensadora 8 é rebaixada e a operação de dispensação de fluido ocorre, o elemento de fechamento 29 do pino-pivô 27 desce junto com a cabeça dispensadora 8, desengata-se do anel 30 e libera o conduto 20.
Além disso, o pino-pivô 27 apresenta uma ranhura circunferente 31 em sua extremidade proximal 27a. A referida ranhura 31 é capaz de alojar o corpo discoide 16 em seu orifício central. Dessa forma, chegamos à conexão entre o corpo discoide 16 e a cabeça dispensadora 8.
O corpo dispensador 1 compreende ainda uma luva 32 inteiriça à porca anelar 2 e disposta coaxialmente em relação a ela. Um tubo de sucção 33, imerso no fluido contido no recipiente, é inserido do lado de fora da luva 32.
A luva 32 é posicionada de modo a ser envolvida por completo pela parede cilíndrica 3 da porca anelar 2.
A luva 32 encontra-se em comunicação fluida direta com o conduto 20 definido pelo segmento tubular 19 de modo que o fluido extraído do recipiente transite através do tubo de sucção 33 e do segmento tubular 19 para dentro da câmara de dosagem 14. O dispensador 1 compreende ainda uma válvula de admissão 34 que regula a entrada do fluido na câmara de dosagem 14. A válvula de admissão 34 é disposta ao menos em parte na porca anelar 2 e, em especial, na parede anelar 4 da porca anelar 2.
A válvula de admissão 34 compreende uma esfera 35 dentro de uma sede de alojamento 36 definida por uma parte na forma do tronco de um cone 32a da luva 32. A referida parte na forma do tronco de um cone 32a conecta-se diretamente à parede anelar 4 da porca anelar 2. Mais especifícamente, a parte na forma do tronco de um cone 32a conecta-se diretamente à parte interna 4a da parede anelar 4 da porca anelar 2.
A válvula de admissão 34 pode, portanto, ser configurada entre uma configuração aberta, em que permite o trânsito do fluido durante a entrada e o preenchimento da câmara de dosagem 14, e uma configuração fechada, assumida durante a operação de dispensação.
Na concretização ilustrada, a esfera 35 flutua. Em outras palavras, a esfera 35 é feita de um material plástico (por exemplo, poliolefmas) de densidade inferior a da maioria dos fluidos dispensados. Dessa forma, a válvula de admissão 34 normalmente se abre na presença do fluido.
Em outras palavras, quando a cabeça dispensadora 8 encontra-se na primeira posição e a câmara de dosagem 14 assume a configuração de capacidade volumétrica máxima, a válvula de admissão 34 se abre. No entanto, vale frisar que, nesse caso, a câmara de dosagem 14 encontra-se preenchida com o fluido que será dispensado e isolada da válvula de admissão 34 porque o conduto 20 é obstruído pelo elemento de fechamento 29.
Quando a cabeça dispensadora 8 é rebaixada e a operação de dispensação ocorre, conforme mencionado, o conduto 20 se abre, pois o elemento de fechamento desengata-se do anel 30. No entanto, a sobrepressão gerada nessa etapa impulsiona a esfera 35 rumo à parte na forma do tronco de um cone 32a até que ela faça contato com ela, fechando assim a válvula de admissão 34.
A válvula de admissão 34 compreende ainda pelo menos um batente 37 dentro do segmento tubular 19 da membrana 15 e na sede de alojamento 36 para limitar o percurso da esfera 35 quando a válvula de admissão 34 se abre e a esfera 35 flutua.
Na concretização descrita, o batente 37 é composto por uma extensão 38 que se estende do anel 30 à parte na forma do tronco de um cone 32a. Na concretização descrita, há três extensões 38 inteiriças à membrana 15.
O dispensador 1 compreende ainda meios de travamento 39 para impedir acionamentos involuntários do dispensador 1 (figuras 3 e 6).
Os referidos meios de travamento 39 compreendem várias protuberâncias circunferentes arqueadas 40 na parede cilíndrica 3 da porca anelar 2 (figura 3). Cada protuberância 40 compreende um prolongamento de travamento 41, disposto em sua primeira extremidade 40a, e um prolongamento arredondado 42, posicionado em sua segunda extremidade 40b.
Quando os meios de travamento 39 são ativados, as extremidades inferiores 26a das nervuras 26 fazem contato com as protuberâncias 40 para impedir que a cabeça dispensadora 8 seja rebaixada em relação à porca anelar 2.
Para desativar os meios de travamento 39, o usuário gira a cabeça dispensadora 8 até que as nervuras 26 atinjam aberturas correspondentes 43 definidas entre duas protuberâncias sucessivas 40. Assim, torna-se possível rebaixar a cabeça dispensadora 8 para dispensar o fluido.
Nesse caso, várias protuberâncias 44 dispostas entre as aberturas 43 supramencionadas são inseridas nos pares de nervuras 26 correspondentes entre os quais são definidas respectivas guias corrediças 45 para as protuberâncias 44.
Cada prolongamento de travamento 41 das protuberâncias 40 impede que as nervuras 26 saiam da protuberância 40 correspondente, desativando sem querer os meios de travamento 39.
Por outro lado, os prolongamentos arredondados 42 facilitam o acesso às aberturas 43 das nervuras 26 quando o usuário deseja desativar os meios de travamento 39.
O dispensador 1 compreende ainda meios 46 para compensar a pressão e manter a pressão dentro do recipiente constante e igual à pressão atmosférica (figuras 3, 4 e 5).
Durante a aspiração do fluido para dentro da câmara de dosagem 14, um fluxo de ar entra no recipiente para compensar o volume de fluido retirado.
Para tanto, na superfície interna 17b do segmento cilíndrico 17 da porca anelar 2, há pelo menos um recesso longitudinal 47 que se estende da extremidade livre 17a do segmento cilíndrico 17 à parte anelar 4 da porca anelar 2, ao menos em parte, ao longo da referida superfície interna 17b.
Na concretização descrita, há dois recessos 47 posicionados diametralmente em oposição um ao outro.
De forma semelhante, na superfície externa 19b do segmento tubular 19 da membrana 15, há pelo menos uma ranhura longitudinal correspondente 48 que se estende da extremidade livre 19a do segmento tubular 19 à cabeça dispensadora 8, ao menos em parte, ao longo da referida superfície externa 19b. Na concretização descrita, há duas ranhuras 48 posicionadas diametralmente em oposição uma à outra.
Por fim, na parede anelar 4 da porca anelar 2, há orifícios passantes 49 que, junto com as referidas ranhuras 48 e os referidos recessos 47, definem os meios de compensação 46 supramencionados.
Mais precisamente, quando os meios de travamento 39 encontram-se inativos e a cabeça dispensadora 8 pode ser rebaixada para dispensar o fluido, os recessos 47 do segmento cilíndrico 17 e as ranhuras 48 do segmento tubular 19 voltam-se uns para os outros e permitem uma comunicação fluida direta, através dos orifícios 49, entre o recipiente e o ambiente externo a fim de permitir a entrada do ar necessário para compensar o volume dispensado do produto. Quando os meios de travamento 39 são ativados e, portanto, a cabeça dispensadora 8 e a membrana 15 girados, os recessos 47 do segmento cilíndrico 17 e as ranhuras 48 do segmento tubular 19 se desalinham e não mais se voltam uns para os outros, e a comunicação fluida entre o recipiente e o ambiente externo é interrompida para impedir vazamentos involuntários do fluido.
O dispensador 1 compreende ainda uma gaxeta 50 disposta em uma superfície inferior 4a da parede anelar 4 da porca anelar 2 para impedir vazamentos indesejados de fluido a partir do recipiente.
A invenção cumpre os objetivos propostos e traz vantagens importantes. Visto que a câmara de dosagem do dispensador é definida pela membrana junto com o corpo discoide, ela obtém um valor mínimo baixíssimo. Sendo assim, é possível aumentar significativamente as capacidades de dispensação e aspiração.
Dessa forma, o uso do dispensador de acordo com a presente invenção é mais conveniente, pois é necessário aplicar uma força menor à cabeça dispensadora a fim de obter a mesma quantidade de fluido dispensado.
Além disso, durante a operação de dispensação, a membrana e o corpo discoide são separados e a membrana é incapaz de obstruir a dispensação do fluido. Por conseguinte, essa vantagem leva à necessidade de uma força menor para acionar o dispensador, que se torna muito mais confortável e fácil de usar.
Por fim, a possibilidade de incluir um atraso no fechamento do corpo discoide sobre a membrana durante a aspiração permite, de forma vantajosa, aspirar o restante do fluido contido no bico dispensador, impedindo o vazamento indesejado do produto.
Além disso, um objetivo da presente invenção é o de propor um dispensador de fluidos de uso fácil e confortável.
Por fim, outro objetivo da presente invenção é o de propor um dispensador de fluidos que não permita vazamentos indesejados do produto.

Claims (18)

REIVINDICAÇÕES
1. Dispensador de fluidos compreendendo uma porca anelar (2), que pode ser ligada a um recipiente de fluido, e uma cabeça dispensadora substancialmente oca (8), que desliza coaxialmente em relação à referida porca anelar (2); a referida cabeça dispensadora (8) compreendendo uma câmara de dosagem (14) dentro dela e um bico dispensador (12) para permitir a saída do referido fluido; a referida câmara de dosagem (14) tendo um volume de contenção que varia entre uma configuração de capacidade volumétrica máxima, quando a referida câmara de dosagem (14) encontra-se isolada, e uma configuração de capacidade volumétrica mínima; caracterizado por compreender ainda uma membrana deformável (15) fixada à referida porca anelar (2) e um corpo discoide deformável (6) fixado à referida cabeça dispensadora (8) e que define a referida câmara de dosagem (14) junto com a referida membrana (15), a membrana (15) e corpo discoide (16) estando completamente contidos na cabeça dispensadora (8) e definindo, um em cooperação com o outro, uma válvula de saída para o fluído dispensado, em que a referida cabeça dispensadora (8) move-se entre uma primeira posição, em que o corpo discoide (16) é distal à referida membrana (15) e a referida câmara de dosagem (14) assume a referida configuração de capacidade volumétrica máxima, e uma segunda posição, em que o corpo discoide (16) é proximal à referida membrana (15) e a referida câmara de dosagem (14) assume a referida configuração de capacidade volumétrica mínima.
2/4 posição da referida cabeça dispensadora (8) a fim de permitir a comunicação fluida entre a referida câmara de dosagem (14) e o referido bico dispensador (12).
2. Dispensador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a referida membrana (15) apresenta uma borda superior (15b) em contato com uma borda lateral (16a) do referido corpo discoide (16) quando a referida cabeça dispensadora (8) encontra-se na referida primeira posição para isolar a referida câmara de dosagem (14); a referida borda superior (15b) sendo afastada da referida borda lateral (16a) do referido corpo discoide (16) durante a passagem da referida primeira posição para a referida segunda
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3. Dispensador, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a referida membrana (15) compreende um segmento tubular (19) para se acoplar à referida porca anelar (2); o referido segmento tubular (19) definindo um conduto (20) para a passagem do referido fluido do referido recipiente à referida câmara de dosagem (14).
4/4 ativos na cabeça dispensadora (8) para impedir movimentos involuntários da referida cabeça dispensadora (8).
4. Dispensador, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por compreender ainda um elemento de fechamento (29) que obstrui o referido conduto (20) quando a referida câmara de dosagem (14) encontra-se na referida configuração de capacidade volumétrica máxima para impedir o trânsito do referido fluido.
5. Dispensador, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a referida cabeça dispensadora (8) compreende um pino-pivô (27) que se projeta dentro da referida câmara de dosagem (14), o referido pinopivô (27) compreendendo um corpo divergente (28) posicionado em sua extremidade distal (27b) a partir da cabeça dispensadora (8) para definir o referido elemento de fechamento (29).
6. Dispensador, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 3 a 5, caracterizado pelo fato de que o segmento tubular (19) compreende um anel (30) coaxial e interno ao referido segmento tubular (19), o referido anel (30) sendo capaz de fazer contato com o referido elemento de fechamento (29) a fim de fechar o referido conduto (20).
7. Dispensador, de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizado pelo fato de que o referido corpo discoide (16) conecta-se ao referido pino-pivô (27) em sua extremidade (27a) proximal à referida cabeça dispensadora (8).
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8. Dispensador, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o referido corpo discoide (16) compreende uma parte na forma do tronco de um cone (16b) com um ângulo de abertura predeterminado e uma parte periférica (16c) com um corte curvado com convexidade voltada à referida câmara de dosagem (14).
9. Dispensador, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a referida membrana (15) compreende uma banda periférica (21) que se estende a partir da referida borda superior (15b) e integralmente associada à referida cabeça dispensadora (8).
10. Dispensador, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por compreender ainda uma luva (32) rigidamente fixada à referida porca anelar (2), a referida luva (32) sendo capaz de sustentar um tubo de sucção (33) e uma válvula de admissão (34) capaz de regular o trânsito do referido fluido rumo à referida câmara de dosagem (14).
11. Dispensador, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a referida válvula de admissão (34) compreende uma esfera (35), que pode ser disposta dentro de uma sede de alojamento (36) definida, ao menos em parte, por uma parte na forma do tronco de um cone (32a) da referida luva (32).
12. Dispensador, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por compreender pelo menos um batente (37) dentro do referido segmento tubular (19) na referida sede de alojamento (36) para limitar o percurso da referida esfera (35).
13. Dispensador, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o referido batente (37) compreende uma extensão (38) inteiriça ao referido anel (30) da referida luva (32).
14. Dispensador, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por compreender ainda meios de travamento (39)
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15. Dispensador, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que os referidos meios de travamento (39) compreendem várias protuberâncias circunferentes arqueadas (40) dispostas sobre uma parede cilíndrica (3) da porca anelar (2) e várias aberturas (43) definidas entre duas protuberâncias sucessivas (40).
16. Dispensador, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por compreender ainda pelo menos um par de nervuras retilíneas (26) dispostas sobre uma superfície interna (9a) de uma parede cilíndrica (9) da referida cabeça dispensadora (8); as extremidades inferiores (26a) das referidas nervuras (26) fazendo contato com as referidas protuberâncias (40) em uma configuração de acionamento dos meios de travamento (39); as referidas extremidades inferiores (26a) das referidas nervuras (26) dispostas nas referidas aberturas (43) em uma configuração de desativação dos meios de travamento (39).
17. Dispensador, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por compreender ainda meios de compensação (46) para manter a pressão dentro do recipiente constante e igual à pressão atmosférica após a dispensação do fluido.
18. Dispensador, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que os meios de compensação (46) compreendem pelo menos um recesso longitudinal (47) disposto em uma superfície interna (17b) de um segmento cilíndrico (17) da referida porca anelar (2) e pelo menos uma ranhura longitudinal correspondente (48) disposta em uma superfície externa (19b) de um segmento tubular (19) da membrana (15), a referida ranhura (48) sendo capaz de se voltar ao referido recesso (47) para permitir a comunicação fluida entre o referido recipiente e o ambiente externo.
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