PT1571122E

PT1571122E - Válvula de distribuição

Info

Publication number: PT1571122E
Application number: PT50046499T
Authority: PT
Inventors: Hans Georg Hagleitner
Original assignee: Hans Georg Hagleitner
Priority date: 2004-03-05
Filing date: 2005-03-03
Publication date: 2013-12-10
Also published as: ES2438530T3; PL1571122T3; US7441570B2; EP1571122B1; SI1571122T1; AT500874A1; US20050194061A1; EP1571122A1; AT500874B1

Description

DESCRIÇÃO "VÁLVULA DE DISTRIBUIÇÃO" A invenção refere-se a uma válvula de distribuição para a descarga de uma substância fluida proveniente de um recipiente voltado ao contrário, com um elemento de fecho cilíndrico oco, que pode ser inserido na abertura do recipiente e com uma parte de válvula ajustável em altura numa posição de abertura, que é guiada de modo estanque como um êmbolo no elemento de fecho e em posição de repouso mantém fechada uma abertura de descarga, numa parede lateral do elemento de fecho, bem como um recipiente provido de uma válvula de distribuição deste género.

As válvulas de distribuição deste género estão colocadas num elemento de fecho da abertura do recipiente, no qual são inseridas e fixadas, em geral após o enchimento. Para poder remover o conteúdo do recipiente, em especial de forma doseada, a parte de válvula é movida para a posição de abertura, para o que são indicadas diversas possibilidades. A parte de válvula pode ser rodada. Os documentos WO 99/18026, US 5715877, US 1428744 e DE 478432 mostram exemplos de um dispositivo de dosagem com uma parte de válvula que pode ser rodada. A parte de válvula pode ser deslocada axialmente. O documento WO 93/13009 mostra um exemplo de um dispositivo de dosagem com uma parte de válvula que pode ser deslocada 1 axialmente, exemplo no qual é descrita uma combinação de uma garrafa com uma válvula de distribuição do género referido na introdução, para a dosagem de xarope a diluir. A parte de válvula pode ser rodada e deslocada axialmente. Os documentos WO 01/28914, WO 01/02283 e US 6045119 mostram exemplos de um dispositivo de dosagem com uma parte de válvula deste género.

Quando a válvula é aberta, nesse caso escorre uma determinada quantidade do fluido, sendo que a quantidade depende da secção transversal da abertura e do tempo de abertura, por exemplo, da duração do accionamento de um manejo correspondente. A invenção coloca agora à disposição uma válvula de distribuição, por meio da qual podem ser retiradas do recipiente, em alternativa, pelo menos duas quantidades diferentes por unidade de tempo, na medida em que pelo menos duas posições de abertura com diferentes secções transversais da abertura de descarga são determinadas através de aberturas discretas de saída, que estão previstas uma acima da outra no curso de abertura da parte de válvula, sendo uma primeira abertura de saída aberta na primeira posição de abertura e uma segunda abertura de saída, na segunda posição de abertura. À válvula de distribuição está associado, de um modo preferido, um manipulo de accionamento por posição de abertura, de modo que a parte de válvula é transferida para a respectiva posição de abertura através de selecção do manipulo.

Com o ajuste em altura da parte de válvula são assim alcançadas, sucessivamente, as várias posições de abertura. 2

Isto oferece a vantagem de a quantidade que sai do recipiente não estar dependente do manuseamento preciso da parte de válvula, de modo que imprecisões de qualquer género, como por exemplo no fabrico da válvula de distribuição, no fabrico do recipiente, no sistema mecânico de accionamento do dispositivo de dosagem, etc. não apresentam quaisquer efeitos sobre a quantidade doseada. 0 respectivo comprimento do curso até deixar livre a abertura de saída correspondente, muito provavelmente, não é crítico.

De um modo preferido, neste caso, a primeira abertura de saída pode permanecer aberta, de modo que a maior secção transversal da abertura de descarga resulta da soma das duas aberturas de saída, podendo a segunda abertura de saída ser menor, igual ou maior, uma vez que, em qualquer caso, complementa a primeira abertura de saída.

Quando o recipiente não apresenta paredes flexíveis, mas antes rígidas, no essencial, então está previsto, além disso, que a parte de válvula apresente um canal axial de entrada de ar.

Em seguida, são descritos em pormenor dois exemplos de realização da invenção, com base nas figuras do desenho em anexo, sem que estejam limitados a isso.

Mostram:

As fig. 1 a 4, respectivamente, cortes axiais através de uma válvula de distribuição, inserida num recipiente voltado ao contrário, sendo visível na fig. 1 a posição de fecho ou de repouso, na fig. 2 uma primeira posição de abertura, na fig. 3 3 uma segunda posição de abertura e na fig. 4 uma terceira posição de abertura e nas fig. 5 e 6, cortes axiais de acordo com as fig. 1 e 4, através de um segundo exemplo de realização.

Uma válvula 2 de distribuição apresenta um elemento 4 de fecho, adaptado à secção transversal da abertura de um recipiente 1, o qual, após o enchimento do recipiente 1 com uma substância fluida, por exemplo, um concentrado de produto de limpeza ou desinfecção, é inserido e fixado de forma duradoura na abertura do recipiente, por exemplo, colado ou soldado. 0 elemento 4 de fecho está provido de uma secção 5 de tubo saliente para o interior do recipiente 1, a qual, através de uma peça 3 de guia convergente, transita para uma secção 6 de tubo, que apresenta um diâmetro menor que o da secção 5 de tubo. A secção 5 de tubo apresenta, no exemplo de realização mostrado, três aberturas 7, 8, 9 de saída, situadas umas sobre as outras. Uma parte 10 de válvula em forma de êmbolo prolonga-se, na posição de fecho de acordo com a fig. 1 ou 5, para uma posição extrema, na qual uma ligação fluídica com o interior do recipiente 1 é interrompida para fora através das aberturas 7, 8, 9 de saída. Entre a parte 10 de válvula e a peça 3 de guia convergente está prevista uma mola 16 de compressão, que impele a parte 10 de válvula para a posição de fecho. A parte 10 de válvula em forma de êmbolo apresenta um tubo 11 de entrada de ar, que se prolonga para dentro, que é guiado centrado na secção 6 de tubo, a certa distância deste. Na forma de realização mostrada para o recipiente voltado ao contrário, sobre a extremidade interior do tubo 11 de entrada de ar está colocada uma cobertura 12 em forma de vaso, que 4 apresenta um anel 13 inferior de centragem. Na extremidade inferior do tubo 11 de entrada de ar pode estar realizada uma aresta 20 de estanquidade de forma anular, como mostra a fig. 5. A cobertura 12 compreende um determinado volume de ar e impede que a substância fluida possa penetrar no tubo 11 de entrada de ar. Para a passagem de ar do tubo 11 de entrada para a cobertura 12 estão previstos furos 15 na zona superior da extremidade. Na forma de realização de acordo com as fig. 1 a 4 está fixado no interior do tubo 11 de entrada, através de abas não mostradas, um outro tubo 14, que está ligeiramente saliente do tubo 11 de entrada, do lado da parte 10 de válvula e termina a reduzida distância da cobertura 12. O outro tubo 14 origina uma distribuição do ar que entra para dois canais, de modo que, mesmo quando penetra substância fluida no tubo 11 de entrada de ar, pode verificar-se uma ventilação através do outro tubo 14.

Na forma de realização de acordo com as fig. 5 e 6 falta este outro tubo, uma vez que a penetração de substância fluida através do intervalo anular entre a secção 6 de tubo do elemento 4 de fecho e o tubo 11 de entrada de ar é impedida através de um anel 21 de estanquidade, situado aproximadamente centrado.

Na posição de fecho de acordo com a fig. 1 ou 5 a cobertura 12 assenta de modo estanque sobre a extremidade da secção 6 de tubo e o anel 13 inferior de centragem assenta de modo estanque sobre a peça 3 de guia. Para permitir abrir a válvula e deixar escoar do recipiente 1 para baixo uma primeira quantidade da substância fluida, a parte 10 de válvula é levantada até ser deixada a descoberto a abertura 7 de saida mais baixa. Com a elevação da parte 10 de válvula levanta-se 5 também a cobertura 12 do seu assento estanque na extremidade da secção 6 de tubo e da peça 3 de guia, de modo que pode circular ar para o interior do recipiente 1, através dos furos 15 e através do seu anel 13 inferior de centragem, para a cobertura 12.

Se tiver de ser retirada do recipiente uma maior quantidade da substância fluida na mesma unidade de tempo, então a parte 10 de válvula é levantada numa altura maior (ver fig. 3), de modo que a abertura 8 de saída mais elevada seguinte fica a descoberto adicionalmente. A totalidade da secção transversal de saída torna-se deste modo correspondentemente maior. As fig. 4 e 6 mostram uma terceira posição de abertura, na qual a parte 10 de válvula está levantada ainda mais alta, de modo que também todas as aberturas 9 de saída mais elevadas ficam a descoberto. A substância fluida pode assim escoar para baixo através de todas as três aberturas 7, 8, 9, numa quantidade correspondentemente grande por unidade de tempo, através da secção 5 de tubo, sendo que na extremidade inferior da secção 5 de tubo, na forma de realização de acordo com as fig. 5 e 6 está realizada uma tampa 19 de escorrimento de gotas, de forma anular. Ao espaço 18 que aloja a mola 16, como mostram as fig. 5 e 6, pode estar associada uma abertura 17 de ventilação, para deixar circular para fora o ar a deslocar aquando da elevação da parte 10 de válvula.

Lisboa, 3 de Dezembro de 2013 6

Claims

REIVINDICAÇÕES 1. Válvula de distribuição para a descarga de uma substância fluida proveniente de um recipiente (1) voltado ao contrário, com um elemento (4) de fecho cilíndrico oco, que pode ser inserido na abertura do recipiente e com uma parte (10) de válvula ajustável em altura numa posição de abertura, que é guiada de modo estanque como um êmbolo no elemento (4) de fecho e em posição de repouso mantém fechada uma abertura de descarga, numa parede (5) lateral do elemento (4) de fecho, caracterizada por pelo menos duas posições de abertura com diferentes secções transversais da abertura de descarga serem determinadas através de aberturas (7, 8) discretas de saída, que estão previstas uma acima da outra no curso de abertura da parte (10) de válvula, sendo uma primeira abertura (7) de saída aberta na primeira posição de abertura e uma segunda abertura (8) de saída, na segunda posição de abertura.
2. Válvula de distribuição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por na segunda posição de abertura ambas as aberturas (7, 8) de saída estarem abertas.
3. Válvula de distribuição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a parte (10) de válvula apresentar um canal (14) axial de entrada de ar.
4. Recipiente (1) cheio com uma substância fluida, o qual está provido de uma válvula (2) de distribuição, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, sendo que a válvula (2) de distribuição apresenta uma posição de fecho, 1 pelo menos duas posições de abertura situadas uma acima da outra e uma parte (10) de válvula ajustável em altura. Lisboa, 3 de Dezembro de 2013 2