BR112017019987B1 - Bomba manual e dispensador de fluido - Google Patents

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Abstract

Uma bomba manual (P) para se associar a um reservatório de fluido (R), a bomba (P) compreendendo um corpo da bomba (B) que define um cilindro deslizante (F), e compreendendo ainda uma câmara da bomba (C), a bomba (P) compreendendo ainda uma válvula de saída (V) e uma entrada (E1) de modo a levar o fluido para dentro da câmara da bomba (C) a partir do reservatório (R); a bomba manual sendo caracterizado pelo fato de: a câmara da bomba (C) não ter uma válvula de entrada; e uma fração da dose de fluido armazenada na câmara da bomba (C) é descarregada através da válvula de saída (V) para o orifício dispensador (O), e a outra fração da dose de fluido armazenada na câmara da bomba (C) é descarregada no reservatório (R ) através da entrada (E1).

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção refere-se a uma bomba manual para um dispensador de fluido, a bomba sendo associada a um reservatório de fluido, formando assim um dispensador de fluido. A bomba compreende um corpo de bomba que define um cilindro deslizante para um pistão que é preso a uma haste do atuador, a bomba compreendendo ainda uma câmara da bomba na qual uma dose de fluido é colocada sob pressão em cada acionamento. A bomba compreendendo ainda uma válvula de saída que está disposta entre a câmara da bomba e um orifício dispensador de modo a dispensar o fluido a partir da câmara da bomba, a bomba compreendendo ainda uma entrada de modo a recolher o fluido para dentro da câmara da bomba a partir do reservatório. Este é um projeto inteiramente convencional para uma bomba nos campos da perfumaria, cosmética e farmácia.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[002] Em geral, o volume da câmara da bomba é determinado e imutável para um modelo de bomba específico. Em outras palavras, em geral não é possível modificar o volume da câmara da bomba. No entanto, é possível ajustar o volume da câmara da bomba agindo sobre o centro morto superior que corresponde à posição de repouso da haste do atuador e do pistão, conforme proposto no documento PE 2 719 084, por exemplo. Nesse documento, é feita provisão para pressionar o arco no corpo da bomba em maior ou menor medida, de modo a ajustar o volume da câmara da bomba. Este atua sobre a altura do curso do pistão. Consequentemente, o propulsor montado na bomba é móvel em uma menor altura, o que pode confundir o usuário que tem a impressão de não ser capaz de empurrar o propulsor totalmente.
[003] Naturalmente, outra solução para reduzir o volume da câmara da bomba é fazer uma bomba completamente nova de pequena capacidade. No entanto, que envolve custos consideráveis, dado que os componentes da bomba em miniatura precisam ser projetados e moldados de maneira específica.
[004] Um objeto da presente invenção é corrigir as desvantagens mencionadas acima da técnica anterior que definem uma bomba manual com capacidade padrão que é adequada para fornecer uma dose de fluido que é menor do que o volume da câmara da bomba, sem reduzir o curso do pistão e da haste do atuador e sem reduzir o volume da câmara da bomba. Em outras palavras, um objeto da presente invenção é dispensar uma dose de fluido que está incompleta em relação à capacidade ou dose máxima da câmara da bomba.
[005] Para fazer isso, a presente invenção propõe que: a câmara da bomba não tenha uma válvula de entrada; e uma fração da dose de fluido armazenada na câmara da bomba é descarregada através da válvula de saída para o orifício dispensador, e a outra fração da dose de fluido armazenada na câmara da bomba é descarregada no reservatório através da entrada.
[006] Deve-se observar que a bomba não tem uma válvula de entrada, o que é bastante incomum, realmente excepcional, para uma bomba nos campos da perfumaria, cosmética ou farmácia. Assim, o fluido que passa através da entrada é injetado de volta para o reservatório de fluido. No entanto, a passagem de fluido através da entrada pode ser armazenada, pelo menos temporariamente, em um reservatório tampão que pode opcionalmente se comunicar com o reservatório de fluido.
[007] Em uma realização da invenção, a entrada forma uma constrição que contrai o fluxo de fluido entre o reservatório e a câmara da bomba. Esta constrição cria uma perda de carga considerável que pode ser comparada com a perda de carga de uma válvula com vazamento que não está estanque. A constrição é suficiente para que a pressão na câmara da bomba aumente até que esta ultrapasse o limite de abertura da válvula de saída de pressão, cuja pressão oscila na faixa de 2 bares a 6 bares nas bombas padrão.
[008] De maneira vantajosa, o cilindro deslizante apresenta uma seção transversal Sf e a entrada apresenta uma seção transversal Se, a razão Sf/Se sendo maior que 50.
[009] Em uma realização prática, a razão Sf/Se situa-se na faixa de cerca de 75 a 117 com uma dose de 100 microlitres (μL) para uma quantidade dispensada situada na faixa de cerca de 15 μL a 30 μL.
[0010] Em outra realização prática, a razão Sf/Se permanece na faixa de cerca de 209 a 469 com uma dose de 70 μL para uma quantidade dispensada situada na faixa de cerca de 15 μL a 30 μL.
[0011] Em ambas as realizações, a seção transversal do cilindro Sf pode ser de cerca de 33 milímetros quadrados (mm2). A seção transversal de entrada Se pode ser de cerca de 0,05 mm2 a 0,5 mm2.
[0012] Em uma realização, a entrada é formada pelo corpo da bomba.
[0013] Em outra realização, a entrada é formado por uma inserção que está encaixada no corpo da bomba na parte inferior da câmara da bomba.
[0014] Ainda em outra realização, a entrada é formada por um tubo de imersão que está preso ao corpo da bomba. O corpo da bomba pode formar uma luva de conexão na qual uma bucha de constrição é recebida, o tubo de imersão sendo forçado na bucha de constrição de modo a criar uma seção de fluxo constrito que forma a entrada. Em uma variante, o tubo de imersão apresenta um diâmetro interno que é substancialmente constante ao longo de todo o seu comprimento, mas de diâmetro pequeno em comparação aos tubos convencionais de imersão.
[0015] Pode-se dizer que cerca de 50% a 90% da dose de fluido que é colocada sob pressão na câmara da bomba retorna através da entrada.
[0016] A invenção também define um dispensador de fluido que compreende um reservatório de fluido no qual é montada uma bomba manual conforme definido acima, a entrada permitindo que uma fração da dose de fluido seja colocada sob pressão na câmara da bomba que será devolvida diretamente para o reservatório de fluido.
[0017] O escopo da invenção reside no retorno de uma fração do fluido através da entrada da câmara da bomba que não tem uma válvula de entrada, de modo que toda a dose armazenada na câmara da bomba não é descarregada através da válvula de saída e do orifício dispensador. Determinando com precisão a seção e o comprimento da entrada, é possível ajustar com precisão o volume da dose fracionária que é descarregada através da válvula de saída e do orifício do dispensador.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0018] A Figura 1 é uma seção vertical vista através de um dispensador de fluido que incorpora uma bomba em uma primeira realização da invenção; A Figura 2 é uma vista em maior escala da porção inferior da bomba da Figura 1; A Figura 3 é uma vista similar à vista na Figura 2, mostrando uma segunda realização da invenção; A Figura 4 é uma vista similar à vista na Figura 2 para uma terceira realização da invenção; e A Figura 5 é uma vista similar à Figura 2 para uma quinta realização de uma bomba da invenção; A Figura 6a é uma seção vertical vista através de uma bomba em outra realização que incorpora uma válvula de entrada, mostrando-a em seu estado de repouso; A Figura 6b é uma vista em perspectiva da válvula de entrada da Figura 6a; A Figura 7a é uma vista similar à vista na Figura 6a com a válvula de entrada submetida à pressão; A Figura 7b é uma vista em perspectiva da válvula de entrada da Figura 7a; As Figuras 8a e 8b mostram uma realização variante para uma válvula de entrada em seu estado de repouso; e As Figuras 9a e 9b mostram a válvula das Figuras 8a e 8b quando deformadas por pressão.
DESCRIÇÃO DE REALIZAÇÕES DA INVENÇÃO
[0019] É feita referência em primeiro lugar às Figuras 1 e 2 a fim de descrever em detalhes um dispensador completo que incorpora uma bomba manual (P) na primeira realização.
[0020] O dispensador de fluido inclui um reservatório de fluido (R) para conter um fluido, por exemplo, que pode ser uma fragrância, uma colônia, uma loção, um creme, um gel, um produto farmacêutico, etc. O reservatório de fluido (R) pode ser feito de qualquer material apropriado e pode apresentar qualquer configuração, dado que o próprio reservatório não é importante para a presente invenção. A título de exemplo, o reservatório (R) pode ser fornecido com um pescoço (N) que define uma abertura constrita na qual a bomba manual (P) está alojada.
[0021] De maneira inteiramente convencional, a bomba (P) inclui um corpo de bomba (B) que define uma entrada de fluido (EI) que é definida por uma parede frusto-cônica (11) nesta realização. O corpo da bomba (B) forma uma conexão que se estende para baixo da luva (12) em torno da entrada (E1). A luva (12) recebe um tubo de imersão (T) que se estende no interior do reservatório (R) na proximidade da sua parte inferior, ou em contato com eles. Nas figuras, pode-se observar que a seção interior do tubo de imersão (T) é maior do que a seção mínima da entrada (E1) na parte superior da parede frusto-cônica (11). Consequentemente, a entrada (E1) define uma constrição que contrai o fluxo de fluido. O corpo (B) também define um cilindro deslizante (F) que tem um formato que é cilíndrico, preferencialmente circular. A bomba (P) também inclui uma haste do atuador (S) que é coberta por um propulsor (H) que define um orifício dispensador (O). A haste do atuador (S) serve como um suporte para o pistão (K) e uma válvula de saída (V). O pistão (K) é montado para deslizar de maneira estanque dentro do cilindro deslizante (F) do corpo da bomba (B). A bomba (P) define assim uma câmara da bomba (C) para o preenchimento com fluido a partir do reservatório (R), através do tubo de imersão (T) e a entrada (E1). Quando a câmara da bomba (C) está cheia de fluido, o usuário pode pressionar o propulsor (H) de modo a pressionar a haste de atuador (S) no corpo da bomba (B). O pistão (K) é montado para deslizar sobre a haste do atuador (S) contra uma mola de pré- compressão (G), de modo que a válvula de saída (V) se abre logo que a pressão no interior da câmara da bomba (C) tenha atingido um limite predeterminado que se situa na faixa de cerca de 2 bares a 6 bares. Mais precisamente, em repouso, o pistão (K) apoia a válvula de saída (V) de maneira estanque. Quando o pistão (K) desliza sobre a haste do atuador (S) ele eleva para a válvula de saída (V), abrindo assim uma passagem de saída para o fluido sob pressão que é descarregado através da haste do atuador (S) até atingir o orifício dispensador (O) onde é dispensado opcionalmente como um spray. Quando o usuário relaxa a pressão sobre o propulsor (H), a haste do atuador (S) retorna à sua posição de repouso sob a ação de uma mola de retorno. O volume da câmara da bomba (C) está assim mais uma vez no seu estado máximo. Este projeto é inteiramente convencional para uma bomba nos campos de perfumaria, cosmética e farmácia. Sem ir além do âmbito da invenção, o projeto da válvula de saída poderia ser diferente, dado que a válvula de saída não é importante para a presente invenção. É ainda possível prever que a bomba manual não tem uma válvula de saída: por exemplo, é possível prever um propulsor (H) equipado com um obturador embutido que atua como uma válvula de saída.
[0022] Com referência à Figura 2, pode-se observar mais claramente que a câmara da bomba (C) não tem uma válvula de entrada, que não é convencional para uma fragrância ou bomba de creme. A entrada (E1) se comunica diretamente com o interior da câmara da bomba (C). A presença de um limitador de curso (J) deve ser observada, cujo limitador de curso é fixado ao interior do corpo da bomba (B) e normalmente serve para limitar o movimento de uma válvula de entrada, que está ausente nessa realização. Especificamente, a bomba da Figura 1 é uma bomba convencional que normalmente é encaixada em uma válvula de entrada sob a forma de um disco que é mantido cativo entre a entrada (E1) e o limitador (J). Na presente invenção, o disco da válvula foi removido, mas o limitador ainda está no lugar: permitindo que o fluido escoe sem perda de carga.
[0023] Na invenção, a entrada (E1) apresenta uma seção de fluxo que é pequena em comparação ao diâmetro/seção do cilindro deslizante (F), e até mesmo para o diâmetro interno do tubo de imersão (T). A Figura 2 mostra apenas um único orifício de passagem como entrada, mas uma pluralidade de orifícios de passagem poderiam ser fornecidos juntos formando a entrada (E1), sem ir além do âmbito da invenção.
[0024] Dessa forma, quando o usuário pressiona o propulsor (H) e coloca assim o fluido armazenado na câmara da bomba (C) sob pressão, a válvula de saída (V) se abre de modo a permitir que uma fração do fluido passe da câmara da bomba, enquanto outra fração do fluido da câmara da bomba retorna para o tubo de imersão (T) através da entrada (E1). Atuando sobre a seção de fluxo da entrada (E1), as proporções de fluido descarregado através da haste do atuador (S) e através da entrada (E1) podem ser ajustadas.
[0025] A título de exemplo, a seção transversal (Se) da entrada (E1) pode estar na faixa de cerca de 0,05 mm2 a 0,5 mm2. O cilindro (F) pode apresentar uma seção transversal Sf de cerca de 30 mm2, por exemplo. A razão Sf/Se é preferencialmente maior que 50.
[0026] Na tabela abaixo, todos os valores para o cilindro (F), para a entrada (E1) e para as suas razões são dados para duas bombas, uma tendo uma dose original de 70 μL, e a outra tendo uma dose original de 100 μL. Cada uma das entradas (E1) foi dimensionada para distribuir doses respectivas de 15 μL e de 30 μL.
Figure img0001
[0027] Naturalmente, é possível determinar o tamanho da entrada (E1) como uma função da dose distribuída desejada, de modo que, por exemplo, cerca de 50% a 90% da dose de fluido que é colocado sob pressão na câmara da bomba (C) escape através da entrada (E1).
[0028] As Figuras 3 a 5 mostram as três outras realizações da invenção para criar entradas, cujas entradas podem ter as mesmas características de tamanho e de razão com o cilindro (F) que a entrada (E1).
[0029] Na Figura 3, a entrada (E2) é formada por uma inserção (I) que está engatado no corpo da bomba (B) na parte inferior da câmara da bomba (C). Nesta realização, a inserção está sob a forma de um disco ou anilha de formato circular que é perfurada, preferencialmente no seu centro, com um orifício de seção pequena que forma a entrada (E2). A inserção pode ser mantida no lugar por uma protuberância anular (14) que é formada na extremidade inferior do cilindro (F). A entrada pode ser cilíndrica, conforme mostrado na Figura 3, ou frusto-cônica como a entrada (E1). A entrada (E2) está vantajosamente em alinhamento com uma abertura de passagem(13) que é formada pelo corpo da bomba (B), ao redor da qual a abertura de passagem lá estende a luva de conexão (12) que é engatada ao tubo de imersão (T).
[0030] A realização da Figura 3 apresenta a vantagem de ser capaz de implementar a presente invenção com o uso de uma bomba padrão, simplesmente substituindo sua válvula de entrada com a inserção (I).
[0031] Na Figura 4, a entrada (E3) é formada por uma seção de fluxo constrito do tubo de imersão (T). Mais precisamente, uma bucha de constrição (D) é engatada dentro da luva de conexão (12), e o próprio tubo de imersão (T) é forçado na bucha de constrição (D), que faz com que o tubo de imersão (T) seja constrito localmente. Na realização mostrada na Figura 4, a bucha (D) inclui um aro externo (21) que está situado fora da luva (12) e que vem em contiguidade contra sua borda anular da parte inferior. Um segmento de constrição (22) que está conectado ao aro(21) se estende dentro da luva (12) e apresenta um diâmetro interno que é pequeno. Um segmento de relaxamento (23) estende o segmento de constrição (22) dentro da luva (12) e apresenta um diâmetro interno que é maior que o diâmetro do segmento de constrição (22). Por último, a bucha (D) pode formar um segmento em contiguidade (24) que é adjacente à abertura (13) do corpo da bomba (B) e que apresenta um diâmetro interno que é maior do que o diâmetro externo do tubo de imersão (T). Dessa forma, quando o tubo de imersão, que pode ser de um tipo e diâmetro inteiramente padrão, é forçado para dentro da bucha (D), ela é muito deformada por constrição na passagem através do segmento de constrição (22), de modo que o seu diâmetro interno é pequeno, formando assim a entrada (E3). Após passar através do segmento de constrição (22), o tubo de imersão (T) pode relaxar e mais uma vez aumentar de diâmetro no segmento de relaxamento (23), e entrar em contato com o segmento em contiguidade (24), conforme mostrado na Figura 4.
[0032] Além de formar a entrada (E3), a bucha de constrição (D) também contribui para melhorar a retenção do tubo de imersão (T) na luva de conexão (12). Deve-se também observar que uma bomba padrão (com a válvula de entrada removida) e um tubo de imersão padrão podem ser usados, resultando em baixo custo. Somente a bucha (D) constitui uma peça adicional, no entanto, é muito fácil de moldar.
[0033] Na Figura 5, a entrada (E4) é formada por um tubo de imersão (T’) que, em particular, apresenta um diâmetro interno que é pequeno em comparação a um tubo de imersão padrão. Especificamente, um tubo de imersão padrão apresenta um diâmetro externo padrão de 1,2 milímetros (mm), e um diâmetro interno padrão de 0,9 mm, isto é, uma seção transversal de fluxo de 0,64 mm2. A fim de satisfazer os requisitos da invenção é, portanto, necessário o uso de um tubo de imersão não padrão que tem uma seção de fluxo menor, por exemplo, de cerca de 0,1 mm2. É também necessário adaptar a luva de conexão (12’) ao diâmetro externo do tubo de imersão (T), ou para usar um adaptador/redutor. Deve-se observar que o diâmetro interno do tubo de imersão é substancialmente constante (sem deformação notável) ao longo de todo o seu comprimento, e particularmente na luva (12’).
[0034] Sem ir além do âmbito da invenção, é possível prever o uso de uma bucha adaptadora que é adequada para receber um tubo de imersão sem deformação notável, mas que inclui uma seção pequena, por exemplo, no segmento em contiguidade 24. É também possível prever uma bucha acopladora com a qual o tubo de imersão não penetra na luva de conexão. Isto torna possível usar uma bomba padrão (sem válvula de entrada) e um tubo de imersão padrão, resultando em baixo custo.
[0035] Por meio da invenção, é possível reduzir a quantidade de fluido dispensado a partir de uma câmara da bomba de volume consideravelmente maior. No campo da perfumaria, por exemplo, as doses de fluido dispensadas cada vez que a bomba é acionada geralmente estão na faixa de cerca de 50 microlitres (μL) a 150 μL. Para uma bomba que normalmente dispensa doses de 100 μL, a presente invenção torna possível reduzir o volume de fluido dispensado para cerca de 50 μL, ou mesmo para cerca de 10 μL, isto é, uma redução situada na faixa de cerca de 50% a 90%, ao mesmo tempo naturalmente preservando o curso total da bomba. A entrada, que pode estar sob a forma de um ou mais orifícios, passagens, seções, etc., pode apresentar uma única ou seção combinada situada na faixa de cerca de 0,05 mm2 a 0,5 mm2, com uma seção preferencial de cerca de 0,1 mm2.
[0036] As Figuras 6a a 9b mostram outra realização que usa uma válvula de entrada 2’, 2’’ na entrada da câmara da bomba (C). A estrutura geral da bomba pode ser similar à estrutura na Figura 1, com um limitador de curso (J) encaixado de maneira fixa na porção inferior do corpo da bomba C. A válvula de entrada (2’, 2”) está sob a forma de um disco ou anilha que é feita ou cortada a partir de um material flexível. Em repouso e quando a câmara da bomba está sob pressão, a válvula se apoia contra sua sede, sendo achatada em maior ou menor grau. Conforme observado mais claramente nas Figuras 6b, 7b, 8a e 9a, a válvula é perfurada por uma fenda (25) que tem o formato de uma cruz nesta realização. Outras configurações são possíveis (linha simples). Quando a válvula está em repouso (Figuras 6b, 8a), a fenda está fechada: suas bordas opostas estão se tocando. Quando a câmara da bomba é colocada sob pressão, a válvula está achatada contra sua sede, mas a fenda (25) se abre (Figuras 7b, 9a): suas bordas opostas não estão em contato. Fluido sob pressão na câmara da bomba (C) pode passar assim através da fenda aberta e de retornar para o reservatório através do tubo de imersão T. Quando a câmara da bomba tenha sido esvaziada e tende a se encher novamente, sucção é estabelecida no interior, dessa forma, fazendo com que os membros da válvula (25) levantem sua sede . O fluido do reservatório pode então encher a câmara. Visto que a elevação da válvula faz com que o fluido escoe rapidamente, a fenda (25) permanece fechada.
[0037] Em outras palavras, a fenda (25) está aberta apenas enquanto o fluido está sendo dispensado e permanece fechada em repouso e enquanto a câmara da bomba está sendo preenchida. Pode assim dizer que a fenda (25) executa uma função da válvula que está aberto somente durante a dispensação. A válvula/fenda é incorporada em uma válvula de entrada convencional.
[0038] Além disso, como um resultado da fenda (25) sendo deformável sob o efeito da pressão, seu estado aberto depende da amplitude da pressão. quanto maior a pressão, maior a seção de fluxo da fenda. Em outras palavras, quando o usuário aciona a bomba vigorosamente pressionando firme e rapidamente o propulsor, a fenda (25) se abre amplamente e permite que uma quantidade de fluido passe, que é maior do que quando o usuário aciona a bomba suavemente ou com moderação. Dessa forma, a quantidade de fluido devolvido para o reservatório depende da dinâmica de atuação do usuário. Quando o usuário desejar um spray intenso, mas breve, o propulsor é pressionado firmemente. Ao contrário, quando o usuário desejar um spray longo e leve, o propulsor é pressionado suavemente. O uso é, dessa forma, totalmente intuitivo.
[0039] As Figuras 8a a 9b mostram uma realização variante na qual a fenda (25) é formada em um prato (26) que poderá se estender em ambas as faces. Isto torna possível reduzir a espessura da parede da válvula na fenda (25), de modo a conferir mais flexibilidade a essa e, dessa forma, maior capacidade para abertura.
[0040] De forma clara, a realização nas Figuras 6a a 9b não é abrangida pelas reivindicações do presente pedido de patente, mas pode o sujeito de um pedido divisional, ou serve como uma base para uma reivindicação de prioridade.

Claims (14)

1. BOMBA MANUAL (P), para um dispensador de fluido, a bomba sendo associada a um reservatório de fluido (R), formando assim um dispensador de fluido, a bomba (P) compreendendo um corpo da bomba (B) que define um cilindro deslizante (F) para um pistão (K) que está preso a uma haste do atuador (S), a bomba (P) compreendendo ainda uma câmara da bomba (C) na qual uma dose de fluido é colocada sob pressão em cada acionamento, a bomba (P) compreendendo ainda uma válvula de saída (V) que está disposta entre a câmara da bomba (C) e um orifício dispensador (O), de modo a dispensar o fluido da câmara da bomba (C), a bomba (P) compreendendo ainda uma entrada (E1; E2; E3; E4) de modo a levar o fluido para dentro da câmara da bomba (C) a partir do reservatório (R); a bomba manual sendo caracterizada: pela câmara da bomba (C) não ter uma válvula de entrada; e por uma fração da dose de fluido armazenada na câmara da bomba (C) ser descarregada através da válvula de saída (V) para o orifício dispensador (O), e a outra fração da dose de fluido armazenada na câmara da bomba (C) ser descarregada no reservatório (R) através da entrada (E1; E2; E3; E4).
2. BOMBA MANUAL (P), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pela entrada (E1; E2; E3; E4) formar uma constrição que constringe a passagem de fluido entre o reservatório de fluido (R) e a câmara da bomba (C).
3. BOMBA MANUAL (P), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizada pelo cilindro deslizante (F) apresentar uma seção transversal do cilindro (Sf) e a entrada (E1; E2; E3; E4) apresentar uma seção transversal de entrada (Se), a razão Sf/Se sendo maior que 50.
4. BOMBA MANUAL (P), de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pela razão Sf/Se situar-se na faixa de 75 a 117 com uma dose de 100 μL para uma quantidade dispensada situando-se na faixa de 15 μL a 30 μL.
5. BOMBA MANUAL (P), de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pela razão Sf/Se situar-se na faixa de 209 a 469 com uma dose de 70 μL para uma quantidade dispensada situando-se na faixa de 15 μL a 30 μL.
6. BOMBA MANUAL (P), de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 5, caracterizada pela seção transversal do cilindro (Sf) ser 30 mm2.
7. BOMBA MANUAL (P), de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 6, caracterizada pela seção transversal da entrada (Se) ser 0,05 mm2 a 0,5 mm2.
8. BOMBA MANUAL (P), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pela entrada (E1) ser formada pelo corpo da bomba (B).
9. BOMBA MANUAL (P), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pela entrada (E2) ser formada por uma inserção (I) que está encaixada no corpo da bomba (B) na parte inferior da câmara da bomba (C).
10. BOMBA MANUAL (P), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pela entrada (E3; E4) ser formada por um tubo de imersão (T, T') que está preso ao corpo da bomba (B).
11. BOMBA MANUAL (P), de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pela bomba (B) formar uma luva de conexão (12) na qual uma bucha de constrição (D) é recebida, o tubo de imersão (T) sendo forçado na bucha de constrição (D), de modo a criar uma seção de fluxo de constrição que forma a entrada (E3).
12. BOMBA MANUAL (P), de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo tubo de imersão (E4) apresentar um diâmetro interno que é substancialmente constante ao longo de todo o seu comprimento.
13. BOMBA MANUAL (P), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizada por 50% a 90% da dose de fluido que é colocado sob pressão na câmara da bomba (C) escapar através da entrada (E1; E2; E3; E4).
14. DISPENSADOR DE FLUIDO, caracterizado por compreender um reservatório de fluido (R) no qual é montada uma bomba manual (P), conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 13, a entrada (E1; E2; E3; E4) permitindo que uma fração da dose de fluido que é colocada sob pressão na câmara da bomba (C) retorne diretamente para o reservatório de fluido (R).
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