BRPI1010370A2 - composições de policarbonato com dureza superficial melhorada - Google Patents

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BRPI1010370A2
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BRPI1010370-8A
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Helmut-Werner Heuer
Rolf Wehrmann
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Bayer Materialscience Ag
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    • C08ORGANIC MACROMOLECULAR COMPOUNDS; THEIR PREPARATION OR CHEMICAL WORKING-UP; COMPOSITIONS BASED THEREON
    • C08LCOMPOSITIONS OF MACROMOLECULAR COMPOUNDS
    • C08L69/00Compositions of polycarbonates; Compositions of derivatives of polycarbonates

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Abstract

COMPOSIçõES DE POLICARBONATO COM DUREZA SUPERFICIAL MELHORADA. O objeto da presente invenção são composições de policarbonato com dureza superficial aperfeiçoada, processos para sua produção e seu uso para a produção de anteparos, peças moldadas e extrusados.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "COMPOSI- ÇÕES DE POLICARBONATO COM DUREZA SUPERFICIAL MELHORA- DA".
A presente invenção refere-se a composições de policarbonato com dureza superficial aperfeiçoada, processos para sua produção e seu uso para a produção de peças moldadas e extrusados.
Os policarbonatos aromáticos pertencem ao grupo dos termo- plastos técnicos. Eles se destacam pela combinação das propriedades tec- nologicamente importantes transparência, estabilidade dimensional sob calor e tenacidade.
Na WO 2007/008390 A2 são descritos copolicarbonatos, que contêm 1,1-bis(3-metil-4-hidroxifenil)-ciclo-hexano e opcionalmente 2,2-bis (3-metil-4-hidroxifenil)-propano. Publica-se, que janelas e outros objetos des- te copolicarbonato apresentam uma resistência particularmente boa ao arra- nhão.
Na WO 2008/008.599 A2 é descrito o uso de policarbonatos, que podem conter 2,2-bis(3-metil-4-hidroxifenil)-propano e/ou 1,1-bis(3-metil-4- hidroxifenil)-ciclo-hexano, para a produção de artigos protegidos contra chamas, os quais, com uma força de arranhadura de 8 Newton apresentam uma profundidade de arranhão de menos do que 20 micrômetros.
Difenóis contendo ligações por meio de ponte rígidas em forma de anel na molécula foram descritos na DE 13 00 267 A. Nesta, cita-se tam- bém a produção de policarbonatos lineares a partir desses difenóis. Nos e- xemplos, contudo, são produzidos somente homopolicarbonatos. Dessa ma- neira, por exemplo, descreve-se aqui o difenol 4,4'-(2-norborniliden)-difenol, o qual contém um anel de hidrocarboneto bicíclico saturado, ligado por meio de ponte. No documento, o objetivo desejado é produzir policarbonatos com melhores propriedades a alta temperatura. Os homopolicarbonatos descritos devem possuir uma melhor estabilidade dimensional sob calor (alta tempera- tura vítrea) e solubilidade em solventes voláteis. Isso é considerado como vantagem de acordo com a invenção, visto que com esses podem ser obti- dos artigos tais como filmes, os quais podem ser obtidos através da estira- gem do filme ou meadas de polímeros a partir de solução orgânica através de fiação por via úmida ou seca. Também na US 3.517.071 A pertencente à mesma família dos direitos de proteção publicam-se nos exemplos apenas homopolicarbonatos. Para aumentar a resistência ao arranhão ou da dureza da superfície de composições de policarbonato, as quais contêm elementos estruturais correspondentes em um componente de anteparo, a patente não confere qualquer ensinamento para atuar.
As composições de policarbonato conhecidas do estado da téc- nica, contudo, não são adequadas para certas aplicações, nas quais a resis- tência à temperatura e a resistência ao arranhão têm um papel superior.
Consequentemente, houve a necessidade de uma composição de policarbonato resistente a temperatura elevada, que apresenta uma resis- tência aumentada ao arranhão com propriedades, ademais, iguais.
Por composições de policarbonato (ou anteparos) no sentido deste pedido, são entendidas misturas de dois ou mais policarbonatos, que são eventualmente providas de substâncias aditivas ou policarbonatos com outros termoplastos.
Por conseguinte, o objeto da presente invenção consistiu em en- contrar composições de policarbonato e processos para a sua produção, que dispõem de uma dureza particularmente elevada da superfície, bem como pôr composições de policarbonato à disposição para aplicações, nas quais são feitas exigências particulares quanto a estabilidade da superfície, sem precisar aplicar uma camada resistente ao arranhão adicional.
Surpreendentemente foi verificado, que composições de policar- bonato com um componente de policarbonato à base de difenóis, que apre- sentam uma ligação por meio de ponte rígida em forma de anel sobre uma unidade estrutural alifática bi- ou tricíclica ou um anel cicloalquila pelo menos triplamente substituído na molécula e com um outro componente policarbo- nato, dispõem de uma dureza ainda maior da superfície do que os copolicar- bonatos até agora conhecidos com resistência aumentada ao arranhão.
Portanto, o objeto da presente invenção são composições de po- licarbonato contendo: Α) 10-90 partes em peso, preferivelmente 20 - 80 partes em peso, de modo particularmente preferido, 25 - 65 partes em peso (em rela- ção à soma das partes em peso, dos componentes A+B) de um policarbona- to contendo uma ou mais unidades monoméricas derivadas de compostos das fórmulas gerais (1a), (1b) e (1c),
(1a)
(1b)
(1c)
nos quais os R1 independentes uns dos outros, representam C1-C4-Blquila, preferivelmente metila, etila, n-propila, i-propila, t-butila, de modo muito parti- cularmente preferido, metila,
η representa 0, 1, 2 ou 3 para as estruturas (1a) e (1b) ou η re- presenta 3, 4, 5 ou 6 para a estrutura (1c)
e os R2 independentes uns dos outros, representam H, C1-C10 alquila linear ou ramificada, preferivelmente Ci-C6 alquila linear ou ramifica- da, de modo particularmente preferido, C1-C4 alquila linear ou ramificada, especialmente metila, etila, n-propila, i-propila, t-butila e de modo muito par- ticularmente preferido, representam hidrogênio ou metila.
B) 90 - 10 partes em peso, preferivelmente 80 - 20 partes em peso, de modo particularmente preferido, 75 - 35 partes em peso (em rela- ção à soma das partes em peso, dos componentes A+B) de um policarbona- to contendo uma ou mais unidades monoméricas derivadas de compostos da fórmula geral (4): nos quais R3 representa H, C1-Cio alquila linear ou ramificada, preferivelmente Ci-C6 alquila linear ou ramificada, de modo particularmente preferido, Ci-C4 alquila linear ou ramificada, de modo muito particularmente preferido, H ou Ci-alquila (metila) e
nos quais R4 representa C1-Cio alquila linear ou ramificada, pre- ferivelmente C1-C6 alquila linear ou ramificada, de modo particularmente pre- ferido, C1-C4 alquila linear ou ramificada, de modo muito particularmente pre- ferido, C^alquila (metila).
C) Eventualmente 0 a 5 partes em peso, preferivelmente 0 a 2,5 partes em peso, de modo particularmente preferido, 0 a 1 parte em peso (em cada caso em relação à soma das partes em peso, dos componentes A+B) de substâncias aditivas. Componente A
A unidade monomérica é introduzida através dos respectivos di- fenóis das fórmulas gerais (2a), (2b) e (2c), nas quais os R1 e R2 têm os significados mencionados nas fórmulas (1a), (1b) e (1c). (2c)
Os compostos de acordo com a invenção, os quais são descritos pelas fórmulas gerais (2d) até (2i) são particularmente preferidos.
Os compostos, que são descritos com as fórmulas (2a), (2g), (2i) são muito particularmente preferidos, sendo que o composto com a fórmula (2i) na forma do bisfenol TMC é especialmente muito particularmente prefe- rido.
Os difenóis das fórmulas (2) a serem usados de acordo com a invenção e seu uso em homopolicarbonatos são parcialmente conhecidos na literatura. Copolicarbonatos obteníveis a partir desses difenóis, bem como sua utilidade para aplicações com maior dureza da superfície exigida, contu- do, não foram descritos até agora.
Além de um ou mais difenóis das fórmulas (2), um ou mais dife- nóis selecionados do grupo dos compostos da fórmula (3a) podem estar contidos como outra unidade monomérica:
na qual
R5 e R6 independentes uns dos outros, representam H, C1-C18- alquila, C1-C18-alcóxi, halogênio, tal como Cl ou Br ou representam arila ou aralquila em cada caso eventualmente substituída, representam preferivel- mente H ou C1-C12-alquila, de modo particularmente preferido, H ou C1-C8- alquila e de modo muito particularmente preferido, H ou metila e
X representa uma ligação simples, -SO2-, -CO-, -O-, -S-, Ci- a C6-alquileno, C2- a C5-alquilideno ou C5- a C6-cicloalquilideno, que pode ser substituído com Ci a C6-alquila, preferivelmente metila ou etila, além disso, representa C6- a Ci2-arileno, que pode ser eventualmente condensado com outros anéis aromáticos contendo heteroátomos.
Preferivelmente, X representa uma ligação simples, Ci a C5- alquileno, C2 a C5-alquilideno, C5 a C6-cicloalquilideno, -O-, -SO-, -CO-, -S-, - SO2- ou um radical da fórmula
R7 R8
em que
R7 e R8 individualmente selecionável para cada X1, independen- tes uns dos outros, representam hidrogênio ou Ci a C6-alquila, preferivel- mente hidrogênio, metila ou etila e
X1 representa carbono e
m representa um número inteiro de 4 a 7, preferivelmente 4 ou 5, com a condição, de que em pelo menos um átomo X1, R7 e R8 são simulta- neamente alquila.
Por exemplo, para os difenóis da fórmula (3a), que podem ser usados além dos difenóis da fórmula (1) de acordo com a invenção, são mencionados hidroquinona, resorcinol, di-hidroxibifenilas, bis-(hidroxifenil)- alcanos, bis-(hidroxifenil)-cicloalcanos, bis-(hidroxifenil)-sulfetos, éter bis-(hi- droxifenílico), bis-(hidroxifenil)-cetonas, bis-(hidroxifenil)-sulfonas, bis-(hidro- xifenil)-sulfóxidos, a,a'-bis-(hidroxifenil)-diisopropilbenzenos, bem como seus compostos núcleo-alquilados e núcleo-halogenados e também α,ω'-bis- (hidroxifenil)-polissiloxanos.
Difenóis preferidos da fórmula (3a) são, por exemplo, 4,4-di- hidroxibifenila (DOD), éter 4,4'-di-hidroxibifenílico (éter DOD), 2,2-bis-(4-hi- droxifenil)-propano (bisfenol A), 1,1-bis-(4-hidroxifenil)-3,3,5-trimetilciclo-he- xano (bisfenol TMC), 1,1-bis-(4-hidroxifenil)-ciclo-hexano, 2,4-bis-(4-hidroxi- fenil)-2-metilbutano, 1,1-bis-(4-hidroxifenil)-1-feniletano, 1,1-bis[2-(4-hidroxi- fenil)-2-propil]-benzeno, 1,3-bis[2-(4-hidroxifenil)-2-propil]-benzeno (bisfenol M), 2,2-bis-(3-metil-4-hidroxifenil)-propano, 2,2-bis-(3-cloro-4-hidroxifenil)-propano, bis-(3,5-dimetil-4-hidroxifenil)-metano, 2,2-bis-(3,5-dimetil-4-hidroxifenil)-propa- no, bis-(3,5-dimetil-4-hidroxifenil)-sulfona, 2,4-bis-(3,5-dimetil-4-hidroxifenil)- 2-metilbutano, 2,2-bis-(3,5-dicloro-4-hidroxifenil)-propano e 2,2-bis-(3,5-dibro- mo-4-hidroxifenil)-propano.
Difenóis particularmente preferidos são, por exemplo, 2,2-bis-(4- hidroxifenil)-propano (bisfenol A), 4,4'-di-hidroxibifenila (DOD), éter 4,4'-di- hidroxibifenílico (éter DOD), 1,3-bis[2-(4-hidroxifenil)-2-propil]-benzeno (bis- fenol M), 2,2-bis-(3-metil-4-hidroxifenil)-propano, 1,1-bis-(4-hidroxifenil)-1-fe- niletano, 2,2-bis-(3,5-dicloro-4-hidroxifenil)-propano, 2,2-bis-(3,5-dibromo-4- hidroxifenil)-propano, 1,1-bis-(4-hidroxifenil)-ciclo-hexano e 1,1-bis-(4-hidroxi- fenil)-3,3,5-trimetilciclo-hexano (bisfenol TMC).
Compostos da fórmula geral (3b)
HO v ^ OH
(3b)
são muito particularmente preferido nos quais R5 representa H, C1-Ci0 alquila linear ou ramificada, preferivelmente Ci-C6-alquila linear ou ramificada, de modo particularmente preferido, Ci-C4-alquila linear ou ramifi- cada, de modo muito particularmente preferido, representa H ou Cralquila (metila) e
nos quais R6 representa C1-C10 alquila linear ou ramificada, pre- ferivelmente Ci-C6 alquila linear ou ramificada, de modo particularmente pre- ferido, Ci-C4 alquila linear ou ramificada, de modo muito particularmente pre- ferido, Ci-alquila (metila),
são particularmente, muito preferidos.
Nesse caso, especialmente os difenóis (3c) e (3d) são particu- Iarmente muito preferidos.
Os difenóis das fórmulas gerais (3) podem ser usados tanto indi- vidualmente, com também na mistura entre si. Os difenóis são conhecidos da literatura ou podem ser preparados por processos conhecidos da literatu- ra (vide, por exemplo, H. J. Buysch e outros, Ullmann's Encyclopedia of In- dustrial Chemistry, VCH, Nova York 1991, 5. Ed., Vol. 19, página 348).
A fração dos difenóis de acordo com a invenção, no copolicar- bonato importa em 0,1 - 88% em mol, preferivelmente 1 - 86% em mol, de modo particularmente preferido, 5 - 84% em mol e de modo muito particu- larmente preferido, 10 - 82% em mol (em relação à soma dos moles de dife- nóis usados).
As unidades de difenolato preferidas dos copolicarbonatos de acordo com a invenção, derivam-se de monômeros com as estruturas gerais das fórmulas (2) e (3) descritas acima.
O componente de copolicarbonato das composições de policar- bonato pode estar presente como copolicarbonato por blocos e estatístico. Particularmente, são preferidos copolicarbonatos estatísticos, que contêm unidades de difenolato, que derivam de difenóis das seguintes fórmulas:
(3c)
(3d) Nesse caso, a relação da freqüência das unidades monoméricas de difenolato no copolicarbonato resulta da relação molar dos difenóis usa- dos.
Componente B
O componente B das composições de policarbonato derivam-se
das seguintes unidades de difenol:
nos quais R3 representa H, Ci-C10 alquila linear ou ramificada, preferivelmente Ci-C6 alquila linear ou ramificada, de modo particularmente preferido, Ci-C4 alquila linear ou ramificada, de modo muito particularmente preferido, representa H ou Ci-alquila (metila) e
nos quais R representa Ci-Ci0 alquila linear ou ramificada, prefe- rivelmente Ci-C6 alquila linear ou ramificada, de modo particularmente prefe- rido, Ci-C4 alquila linear ou ramificada, de modo muito particularmente prefe- rido, representa Ci-alquila (metila). De modo muito particularmente preferido, o componente B das
composições de policarbonato representa um homopolicarbonato do difenol (5).
Além de um ou mais difenóis das fórmulas (4), um ou mais dife- nóis selecionados do grupo dos compostos da fórmula (3a), tais como já são descritos para o componente A, podem estar contidos como outra unidade monomerica.
Os policarbonatos ou copolicarbonatos também podem ser rami- ficados. Para esse fim, determinadas pequenas quantidades, preferivelmen- te quantidades entre 0,05 e 5% em mol, de modo particularmente preferido, 0,1-3% em mol, de modo muito particularmente preferido, 0,1-2% em mol, em relação aos moles de difenóis usados, de compostos trifuncionais, tais como, por exemplo, isatinbiscresol (IBK) ou floroglucina, 4,6-dimetil-2,4,6-tri- (4-hidroxifenil)-hepteno-2; 4,6-dimetil-2,4,6-tri-(4-hidroxifenil)-heptano; 1,3,5- tri-(4-hidroxifenil)-benzeno; 1,1,1-tri-(4-hidroxifenil)-etano (THPE); tri-(4-hidro- xifenil)-fenilmetano, 2,2-bis-[4,4-bis-(4-hidroxifenil)-ciclo-hexil]-propano; 2,4- bis-(4-hidroxifenil-isopropil)-fenol; 2,6-bis-(2-hidróxi-5'-metil-benzil)-4-metilfe- nol; 2-(4-hidroxifenil)-2-(2,4-di-hidroxifenil)-propano; éster de ácido hexa-(4- (4-hidroxifenil-isopropil)-fenil)-ortotetreftálico, tetra-(4-hidroxifenil)-metano; te- tra-(4-(4-hidroxifenil-isopropil)-fenóxi)-metano; a,a'a"-tris-(4-hidroxifenil)-1,3,5- tri-isopropilbenzeno; ácido 2,4-di-hidroxibenzoico, ácido trimesínico, cloreto cianúrico; 3,3-bis-(3-metil-4-hidroxifenil)-2-oxo-2,3-di-hidroindol; 1,4-bis-(4', 4"- di-hidroxitrifenil)-metil)-benzeno e especialmente 1,1,1-tri-(4-hidroxifenil)-eta- no (THPE) e bis-(3-metil-4-hidroxifenil)-2-oxo-2,3-di-hidroindol são usados como os chamados ramificadores. Preferivelmente, o isatinbiscresol, bem como 1,1,1 -tri-(4-hidroxifenil)-etano (THPE) e bis-(3-metil-4-hidroxifenil)-2- oxo-2,3-di-hidroindol são usados como ramificadores.
Através do uso desses ramificadores, resultam estruturas ramifi- cadas. A ramificação de cadeia longa resultante leva, na maioria das vezes, a propriedades reológicas dos policarbonatos obtidos, que se exteriorizam em uma viscosidade estrutural em comparação com tipos lineares.
Para a obtenção de policarbonatos de peso molecular elevado pelo processo tensoativo de fases, os sais de metais alcalinos de difenóis são reagidos com fosgênio na mistura bifásica. O peso molecular pode ser controlado pela quantidade de monofenóis que atuam como rompedores de cadeia, tais como, por exemplo, fenol, terc.-butilfenol ou cumilfenol, de modo particularmente preferido, fenol, terc.-butilfenol. Nessas reações, resultam praticamente exclusivamente polímeros lineares. Isso pode ser comprovado através de análise de grupos terminais. Através do uso visado dos chama- dos ramificadores, via de regra, compostos várias vezes hidroxilados, obtém- se, nesse caso, também policarbonatos ramificados.
Além disso, a presente invenção refere-se a um processo para a preparação dos componentes de policarbonato do anteparo contendo unida- des de difenol derivadas de difenóis das fórmulas (2) e (3), caracterizado pelo fato de que os difenóis e eventualmente ramificadores são dissolvidos em solução alcalina aquosa e são reagidos com uma fonte de carbono even- tualmente dissolvida em um solvente, tal como fosgênio em uma mistura bifásica de uma solução alcalina aquosa, um solvente orgânico e um catali- sador, preferivelmente um composto amina. A condução da reação também pode ser efetuada em multiestágios.
Tais processos para a preparação de policarbonato são conhe- cidos como processos tensoativos bifásicos, fundamentalmente, por exem- pio, de H. Schnell, Chemistry and Physics of Polycarbonates, Polymer Revi- ews, Vol. 9, Interscience Publishers, Nova York 1964 página 33 e seguintes, e de Polymer Reviews, Vol. 10, "Condensation Polymers by Interfacial and Solution Methods", Paul W. Morgan, Interscience Publishers, Nova York 1965, capítulo VIII, página 325 e as condições fundamentais, consequente- mente, são correntes ao técnico.
A concentração dos difenóis na solução alcalina aquosa importa, nesse caso, em 2 a 25% em peso, preferivelmente 2 a 20% em peso, de modo particularmente preferido, 2 a 18% em peso e de modo muito particu- larmente preferido, 3 a 15% em peso. A solução alcalina aquosa consiste em água, na qual os hidróxidos de metais alcalinos e alcalino-terrosos são dis- solvidos. Os hidróxidos de sódio e potássio são preferidos.
No emprego de fosgênio como fonte de carbonato, a proporção volumétrica de solução alcalina aquosa para solvente orgânico importa em 5:95 a 95:5, preferivelmente 20:80 a 80:20, de modo particularmente preferi- do, 30:70 a 70:30 e de modo muito particularmente preferido, 40:60 a 60:40. A proporção molar de difenol para fosgênio é menor do que 1:10, preferivel- mente menor do que 1:6, de modo particularmente preferido, menor do que 1:4 e de modo muito particularmente preferido, menor do que 1:3. concen- tração dos policarbonatos e copolicarbonatos ramificados de acordo com a invenção, na fase orgânica importa em 1,0 a 25% em peso, preferivelmente 2 a 20% em peso, de modo particularmente preferido, 2 a 18% em peso e de modo muito particularmente preferido, 3 a 15% em peso.
A concentração do composto amina em relação à quantidade de difenol usada importa em 0,1 a 10% em mol, preferivelmente 0,2 a 8% em mol, de modo particularmente preferido, 0,3 a 6% em mol e de modo muito particularmente preferido, 0,4 a 5% em mol. Por difenóis devem ser entendidas misturas de difenóis, selecio-
nadas dos compostos mencionados acima, com frações dos ramificadores mencionados acima. No caso da fonte de carbonato trata-se de fosgênio, difosgênio ou trifosgênio, preferivelmente de fosgênio. No caso de ser usado fosgênio, pode dispensar-se eventualmente um solvente e o fosgênio pode ser diretamente introduzido na mistura de reação.
Como catalisador podem ser usadas aminas terciárias, tais co- mo trietilamina ou N-alquilpiperidinas. Como catalisadores são adequados trialquilaminas e 4-(dimetilamino)-piridina. Particularmente são adequadas: trietilamina, tripropilamina, tri-isopropilamina, tributilamina, tri-isobutilamina, N-metilpiperidina, N-etilpiperidina e N-propilpiperidina.
Como solvente orgânico são incluídos hidrocarbonetos haloge- nados, tais como cloreto de metileno, clorobenzeno, diclorobenzeno, triclo- robenzeno ou misturas desses ou hidrocarbonetos aromáticos, tais como, por exemplo, tolueno ou xilenos. A temperatura de reação pode importar em -5°C a 100°C, preferivelmente O0C a 80°C, de modo particularmente preferi- do, 10°C a 70°C e de modo muito particularmente preferido, 10°C a 60°C.
A produção dos policarbonatos também é possível pelo proces- so de transesterificação em fusão, no qual os difenóis são reagidos na mas- sa em fusão com diarilcarbonatos, na maioria das vezes, difenilcarbonatos, em presença de catalisadores, tais como sais de metais alcalinos, compos- tos de amônio ou fosfônio.
O processo de transesterificação em fusão é descrito, por exem- pio, na Encyclopedia of Polymer Science, volume 19 (1969), Chemistry and Physics of Polycarbonates, Polymer Reviews, H. Schnell, Vol. 9, John Wiley and Sons, Inc. (1964) bem como na DE-C 10 31 512.
No processo de transesterificação em fusão, os compostos di- hidróxi aromáticos já descritos no processo tensoativos de fases são tran- sesterificados na massa em fusão com diésteres de ácido carbônico com auxílio de catalisadores adequados e eventualmente outras substâncias adi- tivas.
Diésteres de ácido carbônico no sentido da invenção são aque- Ies da fórmula (6) e (7)
RM
(6)
R'
(7)
em que
R, R' e R" independentes uns dos outros, podem representar H, Ci-C34-alquila/cicloalquila eventualmente ramificada, C7-C34-Blcarila ou C6- C34^rila1 por exemplo,
difenilcarbonato, butilfenil-fenilcarbonato, di-butilfenilcarbonato, isobutilfenilfenilcarbonato, di-isobutilfenilcarbonato, terc-butilfenil-fenilcar- bonato, di-terc-butilfenilcarbonato, n-pentilfenil-fenilcarbonato, di-(n-pentilfe- nil) carbonato, n-hexilfenil-fenilcarbonato, di-(n-hexilfenil)carbonato, ciclo-he- xilfenil-fenilcarbonato, di-ciclo-hexilfenilcarbonato, fenilfenol-fenilcarbonato, di-fenilfenolcarbonato, isooctilfenil-fenilcarbonato, di-isooctilfenilcarbonato, n- nonilfenil-fenilcarbonato, di-(n-nonilfenil)carbonato, cumilfenilfenilcarbonato, di-cumilfenilcarbonato, naftilfenil-fenilcarbonato, di-naftilfenilcarbonato, di- terc-butilfenil-fenilcarbonato, di-(di-terc-butilfenil)carbonato, dicumilfenil-fenil- carbonato, di-(dicumilfenil)carbonato, 4-fenoxifenil-fenilcarbonato, di-(4-feno- xifenil)carbonato, 3-pentadecilfenil-fenilcarbonato, di-(3-pentadecilfenil) car- bonato, tritilfenil-fenilcarbonato, di-tritilfenilcarbonato,
preferivelmente difenilcarbonato, terc-butilfenil-fenilcarbonato, di- terc-butilfenilcarbonato, fenilfenol-fenilcarbonato, di-fenilfenolcarbonato, cu- milfenil-fenilcarbonato, di-cumilfenilcarbonato, de modo particularmente pre- ferido, difenilcarbonato.
Também podem ser usadas misturas dos diésteres de ácido carbônico mencionados. A proporção de éster de ácido carbônico importa em 100 a 130%
em mol, preferivelmente 103 a 120% em mol, de modo particularmente pre- ferido, 103 a 109% em mol, em relação ao composto di-hidróxi.
Como catalisadores no sentido da invenção, utilizam-se no pro- cesso de transesterificação em fusão, tal como descrito na literatura mencio- nada, catalisadores básicos, tais como, por exemplo, hidróxidos e óxidos de metais alcalinos e alcalino-terrosos, mas também sais de amônio ou fosfô- nio, a seguir, mencionados como sais de ônio. Nesse caso, são usados pre- ferivelmente sais de ônio, de modo particularmente preferido, sais de fosfô- nio. Sais de fosfônio no sentido da invenção, são aqueles da seguinte fórmu- Ia geral (8)
R4 Ί X- I +
R1—P—R3
I
R2
(8)
em que
R1"4 podem ser as mesmas ou diferentes Ci-C10-alquilas, C6-Cio- arilas, C7-Ci0-aralquilas ou C5-C6-cicloalquilas, preferivelmente metila ou C6- Ci4-arilas, de modo particularmente preferido, metila ou fenila e X pode ser um ânion, tal como hidróxido, sulfato, hidrogenossul-
fato, hidrogenocarbonato, carbonato, um halogeneto, preferivelmente cloreto ou um alcoolato da fórmula OR, em que R pode ser C6-Ci4-arila ou C7-Ci2- aralquila, preferivelmente fenila. Catalisadores preferidos são cloreto de tetrafenilfosfônio, hidróxido de tetrafenilfosfônio, feno- Iato de tetrafenilfosfônio, de modo particularmente preferido, fenolato de te- trafenilfosfônio.
Os catalisadores são preferivelmente empregados em quantida- des de 10~8 a 10"3 mol, em relação a um mol de difenol, de modo particular- mente preferido, em quantidades de 10~7 a 10"4 mol.
Outros catalisadores podem ser usados individualmente ou e- ventualmente em adição ao sal de ônio, para aumentar a velocidade da po- limerização. Nesses são incluídos sais de metais alcalinos e metais alcalino- terrosos, tais como hidróxidos, alcóxidos e arilóxidos de lítio, sódio e potás- sio, preferivelmente sais de hidróxido, alcóxido ou arilóxido de sódio. Os mais preferidos são o hidróxido de sódio e fenolato de sódio. As quantidades do co-catalisador podem encontrar-se na faixa de 1 a 200 ppb, preferivel- mente 5 a 150 ppb e do modo mais preferido, de 10 a 125 ppb, em cada ca- so calculado como sódio.
A reação de transesterificação do composto di-hidróxi aromático e do diéster de ácido carbônico na massa em fusão é preferivelmente efetu- ada em dois estágios. No primeiro estágio, a separação por fusão do com- posto di-hidróxi aromático e do diéster de ácido carbônico é realizada a tem- peraturas de 80 - 250°C, preferivelmente 100 - 230°C, de modo particular- mente preferido, a 120 - 190°C a pressão normal, em 0 - 5 horas, preferivel- mente 0,25 - 3 horas. Após a adição do catalisador, através do uso de vácuo (até 2 mm de Hg) e elevação da temperatura (até 260°C) por meio de desti- lação do monofenol, produz-se o oligocarbonato a partir do composto di- hidróxi aromático e do diéster de ácido carbônico. Nesse caso, obtém-se a quantidade principal de caldos do processo. O oligocarbonato produzido dessa maneira tem uma massa molar de peso médio Mw (determinada pela medição da viscosidade de solução relativa em diclorometano ou em mistu- ras com as mesmas quantidades de peso de fenol/o-diclorobenzeno calibra- do através de dispersão de luz) na faixa de 2000 g/mol a 18.000 g/mol, pre- ferivelmente de 4.000 g/mol a 15.000 g/mol.
No segundo estágio, o policarbonato é produzido na policonden- sação através de outro aumento da temperatura para 250 - 320°C, preferi- velmente 270 - 295°C a uma pressão de <2 mm de Hg. Nesse caso, o resí- duo de caldos é removido do processo.
Os catalisadores também podem ser empregados em combina- ção (dois ou mais) uns com os outros.
Ao empregar catalisadores de metais alcalinos/metal alcalino- terrosos, pode ser vantajoso acrescentar os catalisadores de metais alcali- nos/metal alcalino-terrosos em um momento posterior (por exemplo, após a síntese do oligocarbonato na policondensação no segundo estágio). A reação do composto di-hidróxi aromático e do diéster de ácido
carbônico para o policarbonato no sentido do processo de acordo com a in- venção, pode ser efetuada descontinuamente ou preferivelmente continua- mente, por exemplo, em caldeiras agitadoras, evaporadores de camada fina, evaporadores de película descendente, cascatas de caldeira agitadora, ex- trusores, amassadores, reatores de discos simples e reatores de discos de alta viscosidade.
De maneira análoga ao processo tensoativo de fases, os poli- ou copolicarbonatos podem ser produzidos empregando compostos multifun- cionais.
A viscosidade de solução relativa dos copolicarbonatos de acor-
do com a invenção, determinada de acordo com a DIN 51562 encontra-se preferivelmente na faixa de = 1,15 -1,35. Componente C
Às composições de acordo com a invenção, ainda podem ser acrescentadas substâncias aditivas convencionais para esses termoplastos, tais como materiais de enchimento, estabilizadores de UV, estabilizadores de IR, termoestabilizadores, antiestáticos e pigmentos, agentes de tingimen- to nas quantidades convencionais; eventualmente o poder de desmoldagem, o poder de escoamento e/ou a resistência à propagação das chamas ainda podem ser aperfeiçoados pela adição de agentes de desmoldagem, agentes de escoamento e/ou agentes de proteção contra chamas externos (por e- xemplo, fosfitas, fosfatos, fosfanos de alquila e arila, ésteres de ácido carbo- xílicos de baixo peso molecular, compostos de halogênio, sais, giz, farinha de quartzo, fibras de vidro e carbono, pigmentos e sua combinação. Tais compostos são descritos, por exemplo, na WO 99/55772, página 15 - 25 e em "Plastics Additives", R. Gãchter e H. Müller, Hanser Publishers 1983.
Os agentes de desmoldagem eventualmente acrescentados às
composições de acordo com a invenção, são preferivelmente selecionados do grupo, que compreende tetraestearato de pentaeritritol, monoestearato de glicerina, ésteres de ácido graxo de cadeia longa, tais como, por exemplo, estearato de estearila e estearato de propanodiol, bem como suas misturas. Os agentes de desmoldagem são empregados em quantidades de 0,05% em peso a 2,00% em peso, em relação à massa para moldar, preferivelmen- te em quantidades de 0,1% em peso a 1,0% em peso, de modo particular- mente preferido, em quantidades de 0,15% em peso a 0,60% em peso e de modo muito particularmente preferido, em quantidades de 0,2% em peso a 0,5% em peso, em relação à massa para moldar.
Substâncias aditivas adequadas são descritas, por exemplo, em "Additives for Plastics Handbook, John Murphy, Elsevier, Oxford 1999", no "Plastics Additives Handbook, Hans Zweifel, Hanser, Munique 2001".
Antioxidantes ou termoestabiIizadores adequados são, por e-
xemplo:
monofenóis alquilados, alquiltiometilfenóis, hidroquinonas e hi- droquinonas alquiladas, tocoferóis, éteres tiodifenílicos hidroxilados, alquili- denobisfenóis, compostos de O-, N- e S-benzila, malonatos hidroxibenzila- dos, compostos de hidroxibenzila aromáticos, compostos de triazina, acila- minofenóis, ésteres de ácido p-(3,5-di-terc-butil-4-hidroxifenil)-propiônico, ésteres de ácido p-(5-terc-butil-4-hidróxi-3-metilfenil)-propiônico, ésteres de ácido p-(3,5-diciclo-hexil-4-hidróxi-fenil)-propiônico, ésteres de ácido 3,5-di- terc-butil-4-hidroxifenilacético, amidas de ácido p-(3,5-di-terc-butil-4-hidro- xifenil)-propiônico, tiossinergistas adequados, antioxidantes secundários, fosfitas e fosfonitas, benzofuranonas e indolinonas.
É dada preferência às fosfinas orgânicas (por exemplo, trifenil- fosfinas), fosfitas, fosfonatos e fosfatos (por exemplo, tri-isooctilfosfato, TOF), na maioria aquelas, nas quais os radicais orgânicos consistem total ou parcialmente em radicais aromáticos eventualmente substituídos.
Como agentes de complexação para metais pesados e para a neutralização de vestígios de metais alcalinos são adequados ácidos o/m- fosfóricos, fosfatos ou fosfitas total ou parcialmente esterificados.
Como agentes de proteção solar (absorvedores de UV) são a - dequados os 2-(2'-hidroxifenil)-benzotriazóis, 2-hidroxibenzofenonas, ésteres de ácidos benzoicos não substituído e substituídos, acrilatos, aminas esteri- camente impedidas, oxamidas, bem como 2-(hidroxifenil)-1,3,5-triazinas ou hidroxialcoxifenila substituídas, 1,3,5-triazóis, preferem-se os benzotriazóis substituídos, tais como, por exemplo, 2-(2'-hidróxi-5,-metil-fenil)-benzotria- zóis, 2-(2'-hidróxi-3',5'-di-t-butil-fenil)-benzotriazóis, 2-(2,-hidróxi-3,-terc-butil-5·- metil-fenil)-5-clorobenzotriazóis, 2-(2'-hidróxi-3,,5'-di-terc-butil-fenil)-5-cloroben- zotriazóis, 2-(2'-hidróxi-5'-terc-octilfenil)-benzotriazóis, 2-(2'-hidróxi-3',5'-di-terc- amilfenil)-benzotriazóis, 2-[2,-hidróxi-3,-(3",4",5",6"-tetra-hidroftalimido-etil)-5'- metilfenil]-benzotriazóis e 2,2'-metilenobis-[4-(1,1,3,3-tetrametilbutil)-6-(2H-ben- zotriazol-2-il)-fenol],
Como estabilizadores de UV são adequados, além disso, sele- cionados do grupo, que compreende os benzotriazóis (por exemplo, Tinuvine da BASF), triazinas CGX-06 da BASF), benzofenonas (Uvinule da BASF), cianacrilatos (Uvinule da BASF), ésteres de ácido cinâmico e oxalanilidas bem como misturas desses estabilizadores de UV.
Exemplos de absorvedores de UV adequados são:
a) ésteres malônicos da fórmula (I): r o
C6-alquila, especialmente C1-C4-alquila e de modo particularmente preferi- do, etila.
b) Derivados de benzotriazol de acordo com a fórmula (II):
(i)
o
R
25
na qual R representa alquila. Preferivelmente, R representa C1- Η—O
CEVQ
(Π)
Na fórmula (II) os R0 estão contidos e X é igual ou diferente e representam H ou alquila ou alquilarila.
Nesse caso, preferem-se Tinuvin® 329 com X = 1,1,3,3-tetra- metilbutila e R0 = H, Tinuvin® 350 com X = terc-butila e R0 = 2-butila e Tinu- vin® 234 com X e R0 = 1,1-dimetiM-fenila.
c) Derivados dímeros de benzotriazol de acordo com a fórmula
(III):
(R,)n
(R,)n
L./ ?h V4 r \Jl
(Hi)
<R2>m
Na fórmula (III), R1 e R2 são iguais ou diferentes e representam
H, halogênio, C1-C10-alquila, C5-C10-cicloalquila, C7-C13-aralquila, C6- C14-arila, -OR5 ou -(CO)-O-Rõ com R5 = H ou C1-C4-alquila.
Na fórmula (III), R3 e R4 também são iguais ou diferentes e re- presentam H1 C1-C4-alquila, C5-C6-cicloalquila, benzila ou C6-C14-arila.
Na fórmula (III), m representa 1, 2 ou 3 e η representa 1, 2, 3 ou 4.
Nesse caso, Tinuvin® 360 é com R1 = R3 = R4 = Η; η = 4; R2 =
I,1,3,3-tetrametilbutila; m = I.
d) Derivados dímeros de benzotriazol de acordo com a fórmula
(IV):
(R1)n
rs
N—-N
(R1)n
< n
N-N
HO-H (ponte) 0H
(R2)m (R2)m
(IV) na qual a ponte representa o
o Il
-(CHR3)p —C—O-(Y-O)q—C-(CHR4)p-
Il
R1l R2, m e η têm o significado mencionado para a fórmula (III) e em que ρ é um número inteiro de 0 a 3, q é um número inteiro de 1 a 10, Y é -CH2-CH2-, -(CH2)3-, -(CH2)4-, -(CH2)5-, -(CH2)6-, ou CH(CH3)-CH2- e R3 e R4 têm o significado mencionado para a fórmula (III).
Nesse caso, Tinuvin® 840 é preferivelmente com R1 = Η; η = 4; R2 = terc-butila; m = 1; R2 está posicionado em posição orto com relação ao grupo OH; R3 = R4 = Η; ρ = 2; Y = -(CH2)5-; q = 1.
e) Derivados de triazina de acordo com a fórmula (V):
o-x
na qual R1, R2, R3, R4 são iguais ou diferentes e são H1 alquila, arila, CN ou halogênio e X é alquila, preferivelmente iso-octila.
Nesse caso, Tinuvin® 1577 é preferivelmente com R1 = R2 = R3 = R4 = Η; X = hexila, bem como Cyasorb® UV-1 164 com R1 = R2 = R3 = R4 = metila; X é octila.
f) Derivados de triazina da seguinte fórmula (Va):
na qual R1 representa C1-alquila a C17-alquila, R2 representa H ou C1-alquila a C4-alquila e η é 0 a 20.
(V)
o
(Va) g) Derivados dímeros de triazina da fórmula (VI):
-x-o
R4 R,
na qual R1, R2, R3, R4, R5, R6, R7, R8 podem ser iguais ou di- ferentes e representam H1 alquila, CN ou halogênio e X é alquilideno, prefe- rivelmente metilideno ou -(CH2 CH2-0-)n-C(=0)- e η representa 1 a 101 pre- ferivelmente 1 a 5, especialmente 1 a 3.
h) Diarilcianoacrilatos da fórmula (VII):
9i „ „ ft
(V Π)
na qual R até R40 podem ser iguais ou diferentes e representam H, alquila, CN ou halogênio.
Nesse caso, Uvinul® 3030 é preferivelmente com R1 até R40 = H.
Estabilizadores de UV particularmente preferidos para as mas- sas para moldar de acordo com a invenção, são compostos do grupo, que consiste nos benzotriazóis (b) e benzotriazóis dímeros (c e d), dos ésteres malônicos (a) e dos cianoacrilatos (h), bem como de misturas desses com- postos.
Os estabilizadores de UV são usados em quantidades de 0,01% em peso a 15,00% em peso, em relação à massa para moldar, preferivel- mente em quantidades de 0,05% em peso a 1,00% em peso, de modo parti- cularmente preferido, em quantidades de 0,08% em peso a 0,5% em peso e de modo muito particularmente preferido, em quantidades de 0,1% em peso a 0,4% em peso, em relação à composição total.
Polipropilenoglicóis individuais ou em combinação com, por e- xemplo, sulfonas ou sulfonamidas como estabilizadores, podem ser eventu- almente usados contra o dano por raios gama.
Esses e outros estabilizadores podem ser usados individualmen- te ou em combinações e ser acrescentados ao polímero nas formas mencio- nadas.
Substâncias aditivas inibidoras de chamas adequadas são éste-
res de fosfato, isto é, trifenilfosfato, ésteres de ácido resorcinoldifosfônico, compostos contendo bromo, tais como ésteres de ácido fosfórico bromados, oligocarbonatos bromados e policarbonatos, bem como preferivelmente sais de ácidos sulfônicos orgânicos fluorados. Modificadores de impacto adequados são borracha de butadieno
com borracha de estireno-acrilnitrila enxertada ou metacrilato de metila, bor- rachas de etileno-propileno com anidrido de ácido maleico enxertado, borra- chas de acrilato de etila e butila com metacrilato de metila enxertado ou esti- reno-acrilnitrila, redes de siloxano e acrilato interpenetrantes com metacrilato de metila enxertado ou estireno-acrilnitrila.
Além disso, podem ser acrescentados agentes de tingimento, tais como corantes ou pigmentos orgânicos ou pigmentos inorgânicos, ab- sorvedores de IR, individuais, na mistura ou também em combinação com estabilizadores, fibras de vidro, esferas (ocas) de vidro, materiais de enchi- mento inorgânicos.
Preferidas, particularmente preferidas ou muito particularmente preferidas são formas de concretização, as quais fazem uso dos parâmetros, compostos, definições e esclarecimentos mencionados sob preferidos, parti- cularmente preferidos ou muito particularmente preferidos ou preferivelmente e outros.
As definições parâmetros, compostos e esclarecimentos gerais citados na descrição ou citados em âmbitos preferenciais, contudo, também podem ser combinados conforme desejado entre si, isto é, entre os respecti- vos âmbitos e âmbitos preferenciais.
As composições de policarbonato de acordo com a invenção, são preferivelmente produzidas através de compostagem, por exemplo, por meio de um extrusor de multieixos.
As massas para moldar termoplásticas de acordo com a inven- ção, são produzidas, em que os respectivos componentes são misturados de maneira conhecida e a temperaturas de 240°C a 300°C são compostados por fusão e extrusados por fusão em agregados convencionais, tais como amassadores internos, extrusores e roscas sem fio de eixo duplo.
A mistura dos componentes individuais pode ser efetuada de maneira conhecida, tanto sucessiva, quanto também simultaneamente.
Do mesmo modo, o objeto da invenção são processos para a produção das massas para moldar e o uso das massas para moldar para a produção de artigos moldados bem como as próprias peças moldadas.
As massas para moldar de acordo com a invenção, podem ser usadas para a produção de artigos moldados de qualquer espécie. Essas também podem ser produzidas através de moldagem por injeção, extrusão e processo de sopro. Uma outra forma de processamento é a produção de artigos moldados através de repuxamento profundo a partir de placas ou películas previamente preparadas.
As composições de policarbonato de acordo com a invenção, eventualmente em mistura com outros termoplastos e/ou substâncias aditi- vas convencionais, processadas para artigos moldados/extrusados deseja- dos, podem ser empregadas em todo lugar, onde são empregados policar- bonatos, carbonatos de poliésteres e poliésteres já conhecidos. Com base em seu perfil de propriedades, elas são especialmente adequadas como ma- teriais para a moldagem por injeção de peças moldadas maiores, por exem- plo, vidros de automóveis. Devido a sua baixa absorção de água e a melhor estabilidade dimensional, elas também são particularmente adequadas, con- tudo, como materiais de substrato para armazenadores de dados ópticos, tais como, por exemplo, CD, CD-R, DVD, DVD-R, blu-ray disc ou advanced optical disc (AOD), mas também podem ser usadas, por exemplo, como pe- lículas no setor elétrico como peças moldadas na construção de automóveis e como placas para coberturas na área de segurança. Outras aplicações possíveis dos policarbonatos de acordo com a invenção são:
1. vidros de segurança que, como se sabe, são necessários em
muitos setores de edifícios, automóveis e aviões, bem como anteparos de capacetes.
2. Produção de películas e laminados de películas.
3. Produção de placas permeáveis à luz, especialmente de pla-
cas de câmaras ocas, por exemplo, para cobrir edifícios, tais como estações
de trem, estufas e instalações de iluminação.
4. Produção de armazenadores de dados ópticos.
5. Para a produção de caixas de semáforos ou placas de trânsi- to.
6. Como materiais plásticos translúcidos com um teor de fibras
de vidro para fins de técnica de iluminação (vide, por exemplo, a DE-A 1.554.020).
7. Como materiais plásticos translúcidos com um teor de sulfato de bário, dióxido de titânio e ou óxido de zircônio ou borrachas de acrilato
poliméricos orgânicos (EP-A 634.445, EP-A 269.324) para a produção de peças moldadas permeáveis à luz e dispersantes de luz.
8. Para a produção de peças de precisão moldadas por injeção, tais como, por exemplo lentes, suportes de lentes, colimadores, elementos condutores de luz e aplicações de LED.
9. Para a produção de peças de aparelhos ópticos, especialmen-
te gabinetes para máquinas fotográficas e filmadoras (vide, por exemplo, a DE-A 2.701.173). 10. Como materiais de isolamento elétrico para condutores elé- tricos e para caixas de conectores bem como conectores de ficha.
11. Produção de gabinetes para telefones móveis.
12. Network interface devices.
13. Para a produção de luminárias, por exemplo, lâmpadas de faróis, como as chamadas "head-lamps", difusores ou lentes internas, bem como corpos de iluminação.
14. Para aplicações em gêneros alimentícios, tais como, por e- xemplo, garrafas, louça ou fôrmas de chocolate.
15. Para aplicações no setor automobilístico, onde pode ocorrer contato com combustíveis e lubrificantes, tais como, por exemplo, pára- choques, eventualmente em forma de anteparos adequados com ABS ou borrachas adequadas.
16. Para gabinetes, tais como, por exemplo, armários de distri- buição elétrica.
17. Gabinetes para aparelhos elétricos.
18. Vigias de máquinas de Iavartransparentes com melhor resis- tência ao arranhão.
19. Óculos de segurança, viseiras ou óculos corretivos ópticos.
20. Coberturas de lâmpadas para instalações de cozinha com melhor resistência ao arranhão.
21. Capacetes de proteção com melhor resistência ao arranhão.
22. Para aplicações médicas, Medicai Devices, por exemplo, o- xigenadores, dialisadores (dialisadores de fibra oca), torneiras de 3 vias, a- coplamento de tubos, filtros de sangue, sistemas de injeção, inaladores, am- polas.
23. Películas, por exemplo, para o uso em aparelhos para medir
a glicose.
Aplicações particularmente preferidas são "soft keys" em aplica- ções eletro/eletrônicas (E/E), lentes (por exemplo, lentes infravermelhas), LEDs, coberturas de telas/displays e películas. O emprego de artigos molda- dos e extrusados dos polímeros de acordo com a invenção, em aplicações eletrônicas, tal como o emprego dos materiais em teclados ("keypads") e gabinetes é especialmente preferido. Um campo de emprego preferido, nes- se caso, são telefones móveis, computadores e câmeras digitais.
Os artigos moldados, extrusados e películas e laminados de pe- lículas das composições poliméricas de acordo com a invenção, são igual- mente objeto desse pedido, do mesmo modo, como peças moldadas, extru- sados e películas contendo camadas de coextrusão das composições poli- méricas de acordo com a invenção.
Os seguintes exemplos devem ilustrar a invenção, sem, contudo,
limitá-la. Exemplos
Os policarbonatos são caracterizados por meio do ponto vítreo Tg e da viscosidade de solução relativa ηΓβ|. A determinação do Tg foi efetu- ada por meio da termoanálise diferencial dinâmica (DSC) de acordo com a ISO 11357. A viscosidade de solução relativa foi determinada em cloreto de metileno como solvente com uma concentração de 0,5 g/l e a uma tempera- tura de 25°C com um viscosímetro de Ubbelohde (DIN 51562).
O Makrolon® M 3108 é um policarbonato à base de bisfenol A com um MVR de 6 cm3/10 min a 300°C/1,2 kg (Bayer MateriaIScience AG).
Apec® 1895 é um copolicarbonato à base de bisfenol A e bisfe- nol TMC com um MVR de 18 cm3/10 min a 330°C/2,16 kg (Bayer MateriaIS- cience AG). Exemplo 1
Preparação do componente B de policarbonato
A uma solução inertizada com nitrogênio de 153,81 g (0,6 mol) de dimetilbisfenol A (2,2-bis-(3,5-dimetil-4-hidroxifenil)-propano da fórmula estrutural (5), 3,24 g (0,0216 mol, 3,6% em mol, em relação ao bisfenol) de p-terc-butilfenol (BUP) como rompedor de cadeia e 55,2 g (1,38 mol) de hi- dróxido de sódio em 1150 ml de água, são acrescentados 1150 ml de cloreto de metileno. Com um valor de pH de 12,5 - 13,5 e 20°C, são introduzidos 64,5 g (0,9 mol) de fosgênio. Para não deixar o valor de pH cair abaixo de 12,5, acrescentou-se soda cáustica a 30% durante a fosgenação. Após o término da fosgenação e lavagem com nitrogênio, agita-se por mais 5 minu- tos e depois acrescenta-se 0,83 g (0,006 mol, 1% em mol em relação aos difenóis) de N-etilpiperidina como catalisador e deixa-se agitar por 1 hora. Após a separação da fase aquosa, a fase orgânica é acidificada com ácido fosfórico e lavada 8 vezes com 1000 ml cada de água destilada até a neutra- lidade e livre de sal. A fase orgânica é separada, secada sobre sulfato de sódio e, em seguida, concentrada no vácuo do jato de água a 80°C e final- mente, secada a 130°C no vácuo do jato de água até a constância da mas- sa.
Obtém-se um policarbonato transparente.
Exemplos 2 a 7
Compósitos com dureza de superfície aperfeiçoada Os compósitos produzidos são mostrados na tabela 1. Medição da dureza da superfície: As composições de policarbonato são previamente secadas du-
rante a noite a 120°C na estufa de secagem. Em seguida, os polímeros são dissolvidos em cloreto de metileno e vertidos em pequenas cápsulas com 5 cm de diâmetro. O solvente foi evaporado e o corpo polimérico remanescen- te foi novamente colocado em uma estufa de secagem a vácuo a 120°C du- rante a noite. Após remover o polímero das cápsulas obtêm-se discos de amostras redondos com 5 cm de diâmetro e uma espessura de aproxima- damente 1-1,5 mm.
A medida da dureza da superfície é efetuada em pequenas pla- quetas por meio de um microscópio de força atômica (atomic force micros- cop) AFM (Digital Instruments Nanoscope), sendo que sob a imposição da força de impressão de uma ponta de diamante em uma cabeça manométrica Nanoindent (Fa. Hysitron) na superfície do polímero (80 μΝ), a velocidade do scan da ponta (1 Hz) bem como do tamanho do campo de medição (30 χ 30 μιτι; rastreado em 256 células) obtém-se o respectivo volume mecanicamen- te removido da superfície da amostra através do rastreamento (aprofunda- mento no material) em μιτι3 como quantidade a ser medida e, com isso, co- mo unidade de medição para a dureza da superfície. Nesse caso, quanto maior é o volume, tanto mais macia é a superfície do material do respectivo copolicarbonato. Valores volumétricos mais baixos indicam, assim, uma du- reza de superfície aperfeiçoada. Na tabela 1 são mostrados valores de me- dição de copolicarbonatos de acordo com a invenção, bem como no exem- pio comparativo.
Os exemplos de acordo com a invenção das composições de policarbonato dos exemplos 2 a 7 (vide tabela 1) apresentam, com isso, va- lores volumétricos significativamente mais baixos do aprofundamento do que os exemplos comparativos de um copolicarbonato puro à base de bisfenol TMC e bisfenol A ou de um homopolicarbonato à base de bisfenol A. Dessa maneira, as composições de policarbonato têm uma dureza da superfície aperfeiçoada, o que não é esperado pelo técnico.
Tabela 1
composição exemplo 2 exemplo 3 exemplo 4 exemplo 5 exemplo 6 exemplo 7 componente de policarbonato A Apec® 1895 [%] 40 45 50 55 60 70 componente de policarbonato B do exemplo 1 [%] 60 55 50 45 40 30 Tg [°C] 130 134 135 143 139 149 η rei 1,242 1,235 1,241 1,240 1,238 1,243 volume do aprofun- damento [pm3] 35,1 36,2 37,7 38,0 37,9 58,1
policarbonato exemplo comparativo I copolicarbonato Apec® 1895 exemplo comparativo Il Makrolon® M.3108 Tg [°C] 183 149 η rei 1,235 1,31 volume do apro- fundamento [μηΊ3] 92,0 113,0

Claims (12)

1. Composições de policarbonato contendo: A) 10-90 partes em peso (em relação à soma das partes em peso, dos componentes A+B) de um policarbonato contendo uma ou mais unidades monoméricas derivadas de compostos das fórmulas gerais (1a), (1b) e (1c), (1c) nos quais os R1 independentes uns dos outros, representam Cr C4-alquila, η representa 0, 1, 2 ou 3 para as estruturas (1a) e (1b) ou η re- presenta 3, 4, 5 ou 6 para a estrutura (1c) e os R2 independentes uns dos outros, representam H, C1-C10 alquila linear ou ramificada, B) 90 - 10 partes em peso (em relação à soma das partes em peso, dos componentes A+B) de um policarbonato contendo uma ou mais unidades monoméricas derivadas de compostos da fórmula geral (4): <formula>formula see original document page 31</formula> nos quais R3 representa H, C1-C10 alquila linear ou ramificada e nos quais R4 representa C1-C10 alquila linear ou ramificada.
2. Composição de policarbonato de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que R2 e R3 independentes uns dos outros, representam H ou Ci-alquila (metila).
3. Composição de policarbonato de acordo com uma das reivin- dicações 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que pelo menos um dos compo- nentes A ou B contém adicionalmente difenóis da fórmula (3a). <formula>formula see original document page 31</formula> R5 e R6 independentes uns dos outros, representam hidrogênio, Ci-Cie-alquila, Ci-Ci8-alcóxi, halogênio, arila ou aralquila em cada caso e- ventualmente substituída e X representa uma ligação simples, -SO2-, -CO-, -O-, -S-, Ci- aC6-alquileno, C2- a C5-alquilideno ou C5- a C6-cicloalquilideno, que pode ser substituído com Ci a C6-alquila, representa C6-C12-arileno, que pode ser e- ventualmente condensado com outros anéis aromáticos contendo heteroá- tomos.
4. Composição de policarbonato de acordo com uma das reivin- dicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que a composição contém 20 - 80 partes em peso, de componente A e 80 - 20 partes em peso, de componente B (em cada caso em relação à soma das partes em peso, dos componentes A+B).
5. Composição de policarbonato de acordo com uma das reivin- dicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que a composição contém 25 - 65 partes em peso, de componente A e 75 - 35 partes em peso, de componente B (em cada caso em relação à soma das partes em peso, dos componentes A+B).
6. Composição de policarbonato de acordo com uma das reivin- dicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que o componente A contém uma ou mais unidades monoméricas derivadas de compostos das fórmulas gerais (2d) a (2i): (2d) (2g) (2h) (2i)
7. Composição de policarbonato de acordo com uma das reivin- dicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que o componente A contém as unidades monoméricas derivadas de compostos das fórmulas gerais (3c) a (3d). <formula>formula see original document page 32</formula> (3c)
8. Composição de policarbonato de acordo com uma das reivin- dicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que 0 a 5 partes em peso (em re- lação à soma das partes em peso, dos componentes A+B) de substâncias aditivas estão contidas na composição.
9. Uso das composições de policarbonato como definidas em qualquer uma das reivindicações 1 a 8 para a produção de peças moldadas, extrusados, películas, laminados de películas e camadas de coextrusão.
10. Peças moldadas, extrusados, películas e laminados de pelí- culas, que podem ser obtidos a partir de composições de policarbonato co- mo definidas em qualquer uma das reivindicações 1 a 8, bem como peças moldadas, extrusados e películas contendo camadas de coextrusão que po- dem ser obtidos a partir de copolicarbonatos como definidos na reivindicação 1.
11. Teclados em aparelhos elétricos e eletrônicos, lentes, cober- turas de telas/displays e aplicações de LED de acordo com a reivindicação 10.
12. Processo para a produção de composições de policarbonato como definidas em uma das reivindicações 1 a 8 através de compostagem de policarbonatos de acordo com o processo tensoativo de fases ou proces- so de transesterificação em fusão, caracterizado pelo fato de que um ou mais compostos selecionados de compostos das fórmulas (1a), (1b) ou (1c) são usados como difenóis.
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