BRPI0917934B1 - Aparelho e método para a recuperação de butenos lineares a partir de uma alimentação misturada - Google Patents

Aparelho e método para a recuperação de butenos lineares a partir de uma alimentação misturada Download PDF

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B. Brignac Garland
C. Clark Michael
J. Moloney Glenn
J. Norris Donald
S. Umansky Benjamin
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Exxonmobil Chemical Patents Inc.
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Description

(54) Título: APARELHO E MÉTODO PARA A RECUPERAÇÃO DE BUTENOS LINEARES A PARTIR DE UMA ALIMENTAÇÃO MISTURADA (51) Int.CI.: C07C 2/04 (30) Prioridade Unionista: 28/08/2008 US 12/200,468 (73) Titular(es): EXXONMOBIL CHEMICAL PATENTS INC.
(72) Inventor(es): KATHERINE S. PHILLION; GARLAND B. BRIGNAC; MICHAEL C. CLARK; GLENN J. MOLONEY; DONALD J. NORRIS; BENJAMIN S. UMANSKY
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Relatório Descritivo da Patente de Invenção para APARELHO E MÉTODO PARA A RECUPERAÇÃO DE BUTENOS LINEARES A PARTIR DE UMA ALIMENTAÇÃO MISTURADA.
CAMPO DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se, em geral, a um aparelho e método de remoção de isobutenos de alimentações de hidrocarboneto, e, mais particularmente, à produção/recuperação de butenos lineares, especialmente 1-buteno e olefinas C8 e oligômeros superiores.
ANTECEDENTES
A recuperação de 1-buteno de alta pureza dos fluxos craqueados de C4 de uma refinaria ou fábrica química, como, por exemplo, de um craqueador de fluxo ou craqueador catalítico fluido, exige que o 1-buteno seja separado com alto rendimento e alta eficiência de todas as outras espécies na alimentação. A maioria das espécies pode ser removida por fracio15 namento. Uma das dificuldades na recuperação de butenos lineares é que o isobuteno tem um ponto de ebulição muito próximo ao do 1-buteno desejado. Isso faz com que o isobuteno se torne muito difícil de separar por fracionamento. Em vista disso, um método comum para a remoção do isobuteno de uma matéria prima de 1-buteno é converter o isobuteno em metil-t-butil éter (MTBE). Entretanto, o uso do MTBE como aditivo à gasolina é cada vez menos comum, uma vez que a regulamentação pode eliminar tal produção. Assim, outros meios para a recuperação de butenos lineares se fazem necessários.
Tem sido conhecida a utilização de certos catalisadores para dimerizar, oligomerizar ou converter olefinas, tal como apresentado nas Patentes US 3.531.539, US 5.134.241, US 6.518.473, US 7.183.450, US 7.196.238, nos Pedidos de Patente US 2002/0103406, US 2004/0030212, e US 2007/0213.576. Outros processos de conversão de olefina são descritos nas Patentes US 4.777.316, US 4.956.514, US 6.111.159, e no Pedido de
Patente US 2007/0185359. O que se faz necessário é um método industrialmente útil de isolamento e purificação dos butenos lineares das alimentações de hidrocarbonetos contendo butenos lineares e isobuteno. Um aparePetição 870170071036, de 22/09/2017, pág. 7/15
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Iho que pudesse utilizar as instalações existentes concebidas e/ou usadas para outros fins seria particularmente útil.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
No presente documento é descrito um aparelho para a recupe5 ração de butenos lineares de uma alimentação misturada compreendendo uma unidade de depurador polar tendo uma entrada e uma saída; um reator de hidrogenação tendo uma entrada e uma saída, o reator de hidrogenação compreendendo um catalisador de hidrogenação, sendo que a entrada do reator de hidrogenação é fluidamente conectada à saída do depurador polar;
um primeiro reator de oligomerização tendo uma entrada e saída, a entrada do reator sendo fluidamente conectada à saída do reator de hidrogenação, o reator de oligomerização compreendendo um catalisador de oligomerização, o catalisador permitindo que gases e/ou fluidos passem da entrada do reator para a saída do reator de oligomerização, fazendo um contato de reação com o catalisador; e um meio de separação tendo uma entrada e uma saída, a entrada do meio de separação sendo fluidamente conectada à saída do reator de oligomerização. Em uma modalidade, o aparelho vem de uma fábrica de produção de MTBE convertido, na qual pelo menos o reator de MTBE é convertido no reator de oligomerização ao substituir o catalisador de produção de MTBE pelo catalisador de oligomerização.
É também descrito um método de recuperação de butenos lineares a partir de uma alimentação misturada compreendendo a provisão de uma primeira alimentação misturada compreendendo butenos lineares e isobuteno; o contato da primeira alimentação misturada com um catalisador de oligomerização em um primeiro reator de oligomerização de modo a produzir uma segunda alimentação misturada compreendendo os butenos lineares, olefinas C8 e oligômeros superiores, e uma quantidade reduzida de isobuteno em relação à primeira alimentação misturada, e a separação da segunda alimentação misturada de modo a produzir um primeiro efluente dos primei30 ros butenos lineares purificados, e um segundo efluente das olefinas C8 e oligômeros superiores. Em uma modalidade, o contato ocorre a uma temperatura inferior a 105°C.
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Os vários elementos descritivos e faixas numéricas descritos aqui apresentadas podem ser combinados com outros elementos descritivos e faixas numéricas de modo a descrever as modalidades preferidas da presente invenção, além do que, qualquer limite numérico de um elemento pode ser combinado com qualquer limite numérico inferior do mesmo elemento no sentido de descrever as modalidades preferidas.
BREVE DESCRIÇÃO DO DESENHO
A figura 1 é uma representação esquemática de uma modalidade de um aparelho para a recuperação de butenos lineares de um fluxo de hidrocarbonetos, uma etapa sendo a de realizar uma oligomerização seletiva do isobuteno e seu isolamento dos hidrocarbonetos não reagidos e dos produtos de reação.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
No presente documento é descrito um método e aparelho para a recuperação de butenos lineares a partir de uma alimentação misturada de hidrocarbonetos, caracterizado pelo fato de que o isobuteno na alimentação misturada de hidrocarbonetos é seletivamente oligomerizado em octenos e olefinas superiores usando um catalisador de oligomerização. Em uma modalidade especial, é descrito um método de recuperação (e/ou produção) de olefinas C8 ramificadas, o termo recuperação significando que a espécie que é recuperada faz parte de uma mistura, e o termo produção significando que a espécie que é recuperada é formada a partir de um ou mais componentes de uma mistura. Em certas modalidades descritas no presente documento, o catalisador de oligomerização é selecionado dentre o grupo que consiste em zeólitos da família MWW, e suas misturas. O termo butenos lineares inclui 1-buteno e 2-buteno e octenos (ou olefinas C8) incluem todos os isômeros de olefinas com oito átomos de carbono, incluindo, mas não limitado a, 2,4,4-trimetil-1-penteno, 2,4,4-trimetil-2-penteno, 2,3,4-trimetil-2-penteno, 2,3-dimetil-2-hexeno, e suas misturas.
A alimentação misturada de hidrocarbonetos (ou alimentação misturada) pode ser chamada refinados (por exemplo, alimentações de refinado-1 e/ou de refinado-2), e, em certas modalidades, compreende 5 a
4/29 ou 50 ou 60% em peso de isobuteno, de 5 a 40 ou 50% em peso de 1buteno, de 5 a 30 ou 40 ou 50% em peso de n-butano, de 5 a 30, 40 ou 50% em peso de cis-e trans-2-buteno e de 1 a 10 ou 20% em peso de isobutano, cada qual em peso da alimentação misturada (100% em peso). A alimenta5 ção misturada também pode ter pequenas quantidades (0,01 a 5% em peso) de moléculas polares ou moléculas compreendendo porções polares.
Em uma modalidade, é apresentado um método de recuperação de butenos lineares (ou, alternativamente, olefinas C8 ramificadas) de uma alimentação misturada compreendendo a provisão de uma primeira alimen10 tação misturada, incluindo pelo menos butenos lineares e isobuteno, seguido pelo contato da primeira alimentação misturada com um catalisador de oligomerização em um primeiro reator de oligomerização de modo a produzir uma segunda alimentação misturada compreendendo os butenos lineares, olefinas C8 e oíigômeros superiores, e uma quantidade reduzida de isobute15 no em relação à primeira alimentação misturada. A segunda alimentação misturada pode ser submetida a um processo de separação através de um meio de separação como, por exemplo, um meio de fracionamento, a fim de produzir um primeiro efluente de butenos lineares purificados, e um segundo efluente de olefinas C8 e oíigômeros superiores.
Em certas modalidades, a primeira alimentação misturada compreende de 5 ou 10 ou 20% em peso a 40 ou 50 ou 60% em peso de isobuteno, em peso da primeira alimentação misturada.
Em certas modalidades, a primeira alimentação misturada é provida adicionalmente contendo diolefinas, tais como 1,3-butadieno. Em tais modalidades, o método de recuperação de butenos lineares inclui ainda a etapa de hidrogenação da primeira alimentação misturada de modo a produzir uma alimentação misturada hidrogenada compreendendo diolefinas hidrogenadas, butenos lineares e isobuteno. A alimentação misturada hidrogenada é posteriormente contatada com um catalisador de oligomerização em um primeiro reator de oligomerização de modo a produzir uma segunda alimentação misturada compreendendo butenos lineares, olefinas C8 e oligômeros superiores, as diolefinas hidrogenadas, e uma quantidade reduzida
5/29 de isobuteno em relação à primeira alimentação misturada. Esta segunda alimentação misturada pode ser submetida a um processo de separação, tal como ao fracionar a segunda alimentação misturada de modo a produzir um primeiro efluente de butenos lineares purificados, e um segundo efluente de olefinas Cs e oligômeros superiores.
Em certas modalidades, os butenos lineares purificados são ainda separados de modo a prover um fluxo de 1-buteno purificado. Esta etapa de separação pode ser efetuada utilizando, por exemplo, um ou mais fracionadores, como é normalmente conhecido na técnica, ou outros meios ade10 quados para a separação de hidrocarbonetos líquidos e/ou gasosos em componentes individuais. Em certas modalidades, a segunda alimentação misturada é aquecida dentro da faixa de 50 a 200° C antes da etapa de separação e/ou antes da outra (segunda) etapa de separação.
Em certas modalidades, as etapas de contato sequenciais estão ausentes. Mais particularmente, em certas modalidades a colocação de reatores de oligomerização sequenciais, nos quais o reagente (por exemplo, a primeira alimentação misturada) passa por um reator, depois outra, não é usada no método de recuperação de buteno linear aqui descrito. Em certas modalidades, no entanto, existem dois ou mais reatores de oligomerização presentes no aparelho utilizado para recuperar os butenos lineares, esses dois ou mais reatores sendo reatores de trabalho paralelo, de tal modo que o reagente seja dividido antes de entrar nos reatores, então alimentado desta forma para cada reator em paralelo, ou o reagente é alimentado para apenas um reator, o outro um ou mais reatores fluidamente conectados (mas de forma isolada) para uso quando o catalisador de oligomerização no primeiro reator é regenerado ou substituído. Assim, em uma modalidade, é apresentado um segundo (ou terceiro, etc.) reator de oligomerização compreendendo um catalisador de oligomerização que é fluidamente conectado a um reator de hidrogenação e a um meio de separação, como um fracionador, em paralelo ao primeiro reator de oligomerização, porém em isolamento fluido até o primeiro uso.
Em certas modalidades, a primeira alimentação misturada é de6/29 purada polar antes da hidrogenação. Por depurada polar, entenda-se que a primeira alimentação misturada é submetida a um processo para remover as moléculas polares ou as moléculas contendo porções polares, tais como alcoóis, carboxilatos, mercaptanos, etc., ou moléculas contendo heteroátomos (O, N, S, etc.) ou qualquer outra espécie que possa atuar como um veneno catalisador. Em uma modalidade, a depuração polar compreende o contato da primeira alimentação misturada com água em um meio de contato de alimentação/água, seguido do contato da primeira alimentação misturada com um meio de secagem. Em outras modalidades, a primeira alimentação mis10 turada é contatada com uma mistura de água e outro solvente polar, tal como álcool ou éter no meio de contato água/alimentação. Nas modalidades em que a primeira alimentação misturada é depurada polar, a alimentação depurada pode ser ainda submetida a uma etapa de secagem a fim de remover alguma água ou água/solvente presente na alimentação. Em uma modalidade, a alimentação depurada é passada por um meio de secagem compreendendo um agente de secagem sólido. Em certas modalidades, o agente de secagem é selecionado dentre o grupo que consiste em metais do Grupo 1-2, de sulfatos do Grupo 1-2, de hidretos do Grupo 1-2, de pentóxido de fósforo, de alumina, de sílica-alumina, de sílica, de carvão ativado, de peneiras moleculares, e suas misturas. O meio de secagem pode ser fisicamente removido do meio contendo água/alimentação, ou pode ser posicionado diretamente ao lado um do outro.
Em certas modalidades, não há nenhuma etapa de desidrogenação após a etapa de depuração polar. Em outras modalidades, não há nenhuma etapa de desidrogenação em nenhuma fase da recuperação de buteno linear aqui descrita. Por desidrogenação, entenda-se a remoção de um ou mais átomos de hidrogênio de um hidrocarboneto para formar monoolefinas, di-olefinas, etc.
O reator oligomerização pode operar em diversas condições de temperatura, pressão e velocidade espacial. A temperatura dos reagentes dentro do reator oligomerização (ou a temperatura de contato) pode ser mantida por qualquer meio conhecido na técnica, como camisas de água,
7/29 etc. A pressão pode ser mantida por qualquer meio conhecido na técnica, como, por bombas, etc. Em certas modalidades, a primeira alimentação misturada é aquecida ou resfriada antes de entrar no reator de oligomerização compreendendo o catalisador de oligomerização. Em uma modalidade, a primeira alimentação misturada (ou alimentação misturada hidrogenada) fica a uma temperatura na faixa de 40 ou 50 ou 60° C a 95 ou 110 ou 120 ou 130 ou 150° C antes do contato no reator de oligomerização. Em certas modalidades, a temperatura de contato no primeiro reator de oligomerização é mantida a uma temperatura na qual o nível de isobuteno no primeiro efluente é menor que 0,20% em peso por peso da segunda alimentação misturada, e, em modalidades particulares, a temperatura de contato fica dentro da faixa de 40 ou 50°C a 95 ou 100 ou 105 ou 110 ou 120 ou 150 ou 200 ou 250°C. Ainda, em uma modalidade mais específica, a temperatura de contato é inferior a 105 ou 100 ou 95°C. Ao se referir à temperatura do reator de oligome15 rização, entenda-se a temperatura dos conteúdos dentro do reator, ou, alternativamente, a temperatura de contato.
Em certas modalidades, o primeiro reator de oligomerização (ou outros reatores de oligomerização paralelos) opera a uma pressão mínima na qual todos os componentes da primeira alimentação misturada é um lí20 quido na temperatura desejada e, em modalidades particulares, se encontra em uma pressão dentro da faixa de 1,0 ou 1,1 ou 1,2 MPa a 2 ou 3 ou 5, 10 ou 20 ou 40 MPa.
Em certas modalidades, o primeiro reator de oligomerização (ou outros reatores de oligomerização paralelos) opera a uma velocidade de es25 paço na qual o nível de isobuteno no primeiro efluente é menor que 0,20% em peso do peso da segunda alimentação misturada e, em modalidades particulares, o reator é operado a uma velocidade de espaço dentro da faixa de 2,0 ou 2,5 ou 3,0 a 5,0 ou 6,5 ou 7,0 ou 9,0 ou 10,0 ou 11,0 ou 12,0 ml de alimentação/ml de catalisador/hora. Em outras modalidades, a velocidade espacial é inferior a 15 ou 13 ou 12 ou 10 ml de alimentação/ml de catalisador/hora.
O catalisador de oligomerização pode perder a eficiência ao lon8/29 go do tempo. Assim, em certas modalidades, a temperatura de contato do primeiro reator de oligomerização (conforme medida pela temperatura dos reagentes no mesmo) é aumentada de uma temperatura mínima desejável a uma taxa dentro da faixa de 1 ou 2°C a 8 ou 10°C por 100 horas (ou 150 horas ou 200 horas ou 400 horas) de contato até o limite máximo de temperatura desejável. A temperatura mínima desejável, em certas modalidades, é uma temperatura dentro da faixa dentre 40 e 60°C. O limite máximo de temperatura desejável, em certas modalidades, é uma temperatura dentro da faixa de 80°C a 120°C. Ao atingir tal limite máximo de temperatura desejável, o catalisador de oligomerização pode ser submetido a um processo de regeneração, como, por exemplo, por meio do contato do catalisador com o gás hidrogênio, ou substituído por um catalisador, fresco. Em certas modalidades, o gás hidrogênio é continuamente suprido (suprido durante o contato simultâneo do catalisador com a primeira alimentação misturada ou com a primeira alimentação misturada hidrogenada) com o reator de oligomerização de tal forma que o mesmo contate o catalisador de oligomerização. Em uma modalidade, tal etapa de contato adicional inclui hidrogênio em um razão (molar) de hidrogênio para butadieno dentro da faixa a partir de 1 ou 5 para 30 ou 50.
Em certas modalidades, o catalisador de oligomerização é selecionado dentre o grupo que consiste em zeólitos da família MWW, e suas misturas. O termo zeólitos da família MWW (ou material da família MWW ou peneira molecular da família MWW), conforme usado no presente documento, inclui:
(i) peneiras moleculares feitas a partir de um bloco comum de construção cristalina de primeiro grau, a célula unitária tendo uma topologia de estrutura MWW. Uma célula unitária é um arranjo espacial de átomos em mosaico no espaço tridimensional para descrever o cristal, como descrito no ATLAS OF ZEÓLITO FRAMEWORK TYPES (cap. Baerlocher. L. B. McCusker & D.H. Olson, 6a ed., 2007), cuja totalidade do conteúdo é incorporada a guisa de referência;
(ii) peneiras moleculares feitas a partir de um bloco comum de
9/29 construção de segundo grau, um mosaico bidimensional dessas células unitárias do tipo estrutura MWW formando uma monocamada de uma espessura de célula unitária, de preferência uma espessura de célula unitária em c;
(iii) peneiras moleculares feitas a partir de blocos de construção comuns de segundo grau, as camadas de uma ou mais dentre uma espessura de célula unitária, sendo que a camada de mais de uma espessura de célula unitária é feita a partir de empilhamento, empacotamento, ou ligação de pelo menos duas monocamadas de uma espessura de célula unitária de células unitárias com a topologia de estrutura MWW. O empilhamento desses blocos de construção de segundo grau pode ser de uma forma regular, de uma forma irregular, de uma forma aleatória, ou qualquer combinação das mesmas, ou (iv) peneiras moleculares feitas por qualquer combinação bidi15 mensional ou tridimensional regular ou aleatória de células unitárias com a topologia de estrutura MWW. Os materiais da família MWW são caracterizados por terem um padrão de difração de raios x, que incluem um espaçamento d máximo a 12,4 ± 0,25, 3,57 ± 0,07 e 3,42 ± 0,07 Angstroms (ou calcinados ou sintetizados). Os materiais da família MCM-22 podem também ser caracterizados por ter um padrão de difração de raios x, incluindo um despaçamento máximo a 12,4 ± 0,25, 6,9 ± 0,15, 3,57 ± 0,07 e 3,42 ± 0,07 Angstroms (ou calcinados ou sintetizados). Os dados de difração de raios x utilizados para caracterizar a peneira molecular são obtidos através de técnicas padrão, utilizando o par K-alfa do cobre como a radiação incidente e um difratômetro equipado com um contador de cintilação e computador associado como o sistema de coleta. Os materiais pertencentes à família MWW incluem o MCM-22 (descrito na Patente US 4. 954. 325), o PSH-3 (descrito na Patente US 4. 439. 409), o SSZ-25 (descritos na Patente US 4. 826. 667), o ERB-I (descrito na Patente EP 0293032), o ITQ-I (descrito na Patente US 6.
077. 498), o ITQ-2 (descrito na Publicação WO 97/17290), o ITQ-30 (descrito na Publicação WO 2005118476), o MCM-36 (descrito na Patente US 5. 250. 277), o MCM-49 (descrito na Patente US 5. 236. 575), o UZM -8 (descrito na
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Patente US 6. 756. 030), e o MCM-56 (descrito na Patente US 5. 362. 697). A totalidade do conteúdo dessas patentes é incorporada ao presente documento a título de referência. Em uma modalidade particular, o catalisador de oligomerização consiste essencialmente em MCM-22 (o que significa que uma carga ou aglutinante pode estar presente) ou compreende MCM-22 em outra modalidade. Em outra modalidade particular, o catalisador de oligomerização consiste essencialmente em MCM-49 (o que significa que uma carga ou aglutinante pode estar presente) ou compreende MCM-49 em outra modalidade.
Deve-se apreciar que os zeólitos da família MWW descritos acima se distinguem dos catalisadores de alquilação de zeólitos de poros grandes, como a mordenita, no sentido de que os materiais MWW têm bolsos de superfície 12 anéis que não se comunicam com o sistema de poros internos de 10 anéis da peneira molecular.
Os materiais zeolíticos designados pelo SC-IZA como sendo da topologia MWW são materiais multicamadas que têm dois sistemas de poros decorrentes da presença de ambos os anéis de 10 e 12 membros. O ATLAS OF ZEÓLITO FRAMEWORK TYPES classifica cinco materiais de nomes diferentes como tendo esta mesma topologia: o MCM-22, o ERB-I, o
ITQ-I, o PSH-3, e o SSZ-25.
Deve ficar entendido por uma pessoa versada na técnica que o material da família MWW pode conter impurezas, tais como materiais amorfos: células unitárias tendo topologias de estrutura não MWW (por exemplo, a MFI, a MTW), e/ou outras impurezas (por exemplo, metais pesados e/ou hidrocarbonetos orgânicos). Exemplos típicos de peneira molecular de família não MWW coexistentes com a peneira molecular da família MWW da presente invenção são a Kenyaite, a UE-I, a ZSM-50, a ZSM-12, a ZSM-48, a ZSM-5, a ferrierita, a mordenita, a Sodalita, e/ou a Analcine. Outros exemplos de peneira molecular da família não MWW coexistentes com a peneira molecular da família MWW da presente invenção são as peneiras moleculares com uma estrutura do tipo EUO, MTW, FER, MOR, SOD, ANA, e/ou MFI. Os materiais de família MWW da presente invenção são de preferência
11/29 substancialmente isentos do material da família não MWW. O termo substancialmente isentos do material da família não MWW aqui utilizado significa que o material da família MWW da presente invenção, de preferência, contém menos que 50% em peso, de preferência, menos que 20% em peso, de materiais de família não MWW nos materiais de família MWW, cujos valores percentuais em peso (% em peso) se baseiam no peso combinado de impurezas e materiais de família MWW de fase pura.
Os zeólitos de família MWW podem assumir qualquer forma física como o, ou parte do, catalisador de oligomerização adequado para contatar a primeira alimentação misturada (ou primeira alimentação hidrogenada misturada e/ou primeira alimentação depurada misturada). Os zeólitos da família MWW podem ser moldados em uma grande variedade de tamanhos de partículas. Em certas modalidades, as partículas podem ser da forma de pó, granuladas, ou um produto moldado, tal como um extrusado tendo um tamanho de partícula suficiente para passar por um filtro de 2 malhas (Tyler) e ficar retidos em um filtro de 400 malhas (Tyler) (abertura de 0,037 mm). Nos casos em que o catalisador é moldado, por exemplo, por meio de extrusão, os cristais podem ser extrusados antes de secar ou parcialmente secos e depois extrusados. Em certas modalidades, o catalisador de oligomerização compreende zeólitos da família MWW e um aglutinante de 0 ou 0,1 ou 5 ou 10 ou 20% em peso a 40 ou 50 ou 60 ou 80% em peso, em peso do catalisador e aglutinante. Qualquer aglutinante adequado conforme conhecido na técnica pode ser utilizado, tais como as argilas naturais ou sintéticas, e mais particularmente, sílica-alumina, sílica-magnésia, sílica-zircônia, sílica-tória, sílica-berília, sílica-titânia, bem como as composições ternárias, tais como a sílica-alumina-tória, a sílica-alumina-zircônia, a sílica-alumina-magnésia e a sílica-magnésia-zircônia. Também pode ser vantajoso prover pelo menos uma parte dos materiais de matriz precedentes em uma forma coloidal, de modo a facilitar a extrusão do componente catalisador ligado. Em uma modalidade, o catalisador de oligomerização é da forma de um extrusado de 0,2 ou 0,5 a 3 ou 5 ou 8 mm de diâmetro. A densidade aparente do catalisador de oligomerização é de uma faixa de um limite inferior de 0,400 ou 0,410 ou
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0,415 a um limite máximo de 0,490 ou 0,500 ou 0,510 g/cm3 em certas modalidades.
Em certas modalidades, a etapa de contatar o catalisador de oligomerização com a alimentação misturada também inclui o contato com hidrogênio por pelo menos a cada 500 horas de tempo de execução para um período de pelo menos uma hora durante uma corrida contínua. Em uma modalidade, a etapa de contato adicional inclui hidrogênio em uma razão molar de hidrogênio para butadieno na faixa de 1 ou 5 a 30 ou 50.
O catalisador de oligomerização pode ser substituído a qualquer momento a fim de manter uma conversão otimizada e econômica. Em certas modalidades, uma etapa de substituição do catalisador de oligomerização ocorre a uma taxa menor que ou igual a uma vez por semana, e menor que uma vez por mês em outra modalidade, e menor que uma hora em dois meses, em ainda outra modalidade, e menor que uma vez em cinco meses, ainda em outra modalidade.
Voltando para a etapa de hidrogenação opcional, a etapa de hidrogenação pode incluir, em certas modalidades, o contato da primeira alimentação misturada com um catalisador de hidrogenação e com o hidrogênio de um reator de hidrogenação, cujo reator é mantido a uma temperatura na faixa de 10 ou 20° C a 120 ou 150° C. Quando presente, o catalisador de hidrogenação compreende um metal selecionado dentre o grupo que consiste em metais do Grupo 8 ao Grupo 11, e suas misturas, em certas modalidades. Em outra modalidade, o catalisador de hidrogenação compreende um metal selecionado dentre o grupo que consiste em metais do Grupo 9 ao Grupo 10, e suas misturas. O hidrogênio é provido para o reator de hidrogenação por qualquer meio adequado e, em certas modalidades, é provido em uma quantidade tal que a razão molar hidrogênio para butadieno é de uma faixa de 0,2 ou 0,5 ou 1 a 5 ou 8 ou 10. Em certas modalidades, o catalisador de hidrogenação faz contato com uma corrente de gás natural (ou de regeneração) para regenerar o catalisador de hidrogenação.
O produto desejado, os butenos lineares e, em particular, o 1buteno, pode ser isolado do primeiro efluente a uma concentração deseja13/29 velmente alta. Em uma modalidade, o primeiro efluente de 1-buteno purificado (primeiro efluente) compreende menos de 0,40 ou 0,30 ou 0,20 ou 0,10% em peso de isobuteno, em peso do primeiro efluente. Em outra modalidade, a segunda alimentação misturada compreende menos de 0,40 ou 0,30 ou 0,20 ou 0,10% em peso de isobuteno, em peso da segunda alimentação misturada.
Em uma outra modalidade é descrito um aparelho para a recuperação de butenos lineares a partir de uma alimentação misturada de hidrocarbonetos. O aparelho é compatível com a realização dos métodos descritos no presente documento em suas diversas modalidades. O aparelho pode ser construído como uma unidade original, ou construído através da conversão de algum outro tipo de unidade, tal como por meio da conversão de uma unidade de produção de MTBE para o aparelho descrito no presente documento. Assim, em certas modalidades, antes de prover a primeira alimentação misturada, um reator compreendendo um catalisador de conversão de éter usado para converter o isobuteno em um composto de éter é convertido, pelo menos, no primeiro reator de oligomerização, pelo menos, ao substituir o catalisador de conversão de éter pelo catalisador de oligomerização. Dito de outra forma, o reator de oligomerização é um reator de isobuteno convertido em metil-t-butil éter (MTBE) em uma modalidade especial, convertido significando que a estrutura básica do reator é mantida, mas o interior do reator é adaptado para a utilização do catalisador de oligomerização para os fins aqui indicados.
Uma modalidade mais especial é um aparelho para a recuperação de butenos lineares a partir de uma alimentação misturada, compreendendo pelo menos uma unidade de depurador polar tendo uma entrada e uma saída; um reator de hidrogenação tendo uma entrada e uma saída, o reator de hidrogenação compreendendo um catalisador de hidrogenação, sendo que a entrada do reator de hidrogenação é fluidamente conectada à saída do purificador polar; um primeiro reator de oligomerização tendo uma entrada e saída, a entrada do reator sendo fluidamente conectada à saída do reator de hidrogenação, o reator de oligomerização compreendendo um
14/29 catalisador de oligomerização, o catalisador permitindo que gases e/ou fluidos passem da entrada do reator para a saída do reator de oligomerização, fazendo um contato de reação com o catalisador; e um meio de separação tendo uma entrada e uma saída, a entrada do meio de separação sendo fluidamente conectada à saída do reator de oligomerização. Em outras modalidades, poderá haver mais de uma entrada e saída em cada parte do aparelho. Em certas modalidades, a conexão fluida é através de um conduto (ou outro meio adequado para o transporte de gases e/ou líquidos) entre a saída de uma parte e a entrada da outra parte. O aparelho pode ser construído originalmente, construído originalmente de maneira parcial, ou totalmente derivado de reatores e conexões fluidas pré-existentes.
Em certas modalidades, o reator de hidrogenação compreende também uma entrada de gás natural (e uma saída para o gás reagido), permitindo a regeneração do catalisador de hidrogenação.
Em certas modalidades, não há necessidade de uma etapa de hidrogenação, assim, o aparelho pode ainda compreender uma conexão fluida de passagem alternativa a partir do depurador polar para o reator de oligomerização, permitindo, assim, que a alimentação misturada depurada entre diretamente no reator de oligomerização. Em qualquer caso, a unidade de depurador polar compreende um meio de lavagem e um meio de secagem em certas modalidades, sendo que o meio de secagem compreende um agente de secagem. Durante a operação, a unidade de depuração polar também inclui uma alimentação misturada compreendendo diolefinas, butenos lineares e, opcionalmente, isobuteno.
Há pelo menos um reator de oligomerização, e cada reator pode ser operado independentemente um do outro. O reator de oligomerização pode assumir qualquer forma adequada, de preferência, de tal forma que permita um contato ótimo entre o catalisador de oligomerização e a alimentação misturada depurada. Em certas modalidades, o primeiro reator de oligomerização (ou outros reatores de oligomerização) é um reator tubular compreendendo uma pluralidade de tubos associados a um meio de transferência de calor. A pluralidade de tubos geralmente correm paralelos um ao
15/29 outro e permitem uma transferência de calor, por meio da provisão de um fluxo contínuo de fluido, por exemplo, água (a uma temperatura desejável) em torno dos tubos. Os tubos são mantidos a uma temperatura que irá manter o catalisador e os reagentes em uma temperatura desejada, como descrito acima. Em qualquer caso, o catalisador de oligomerização é colocado no reator de oligomerização como um leito fluidizável em certas modalidades, ou como um sólido poroso que permite que o gás/fluido passem, em uma outra modalidade. Durante a operação do aparelho, o reator de oligomerização compreende também butenos lineares, olefinas C8 e oligômeros superiores.
Como dito acima, pode haver mais de um reator de oligomerização em paralelo ou em série, de preferência em paralelo. O segundo ou terceiro ou mais reatores de oligomerização podem operar simultaneamente com o primeiro reator de oligomerização ou alternadamente. Em certas modalidades, um segundo reator de oligomerização compreendendo um catalisador de oligomerização é fluidamente conectado ao reator de hidrogenação (ou desviado do depurador polar para o reator de oligomerização) e para a unidade de fracionamento (separação), em paralelo com o primeiro reator de oligomerização, mas em isolamento fluido do mesmo até um primeiro uso. Desta forma, um catalisador de oligomerização novo pode ser provido sem desligar a unidade.
De modo a permitir uma regeneração in situ do catalisador de oligomerização, o reator de oligomerização inclui ainda uma entrada de gás hidrogênio em certas modalidades. O gás hidrogênio pode ser suprido para o reator continuamente durante as operações de oligomerização, ou quando o reator é isolado da primeira alimentação misturada.
As conexões fluidas de e para o reator de oligomerização podem ser dotadas com um meio de controle de temperatura (um meio de aquecimento e/ou resfriamento). Em uma modalidade, um meio de resfriamento é provido para a conexão fluida entre o reator de hidrogenação e o reator de oligomerização. Em outra modalidade, um meio de aquecimento é provido para a conexão fluida entre o reator de oligomerização e o meio de separação.
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Uma modalidade específica do aparelho é descrita com referência à figura 1. A primeira alimentação misturada 103 compreendendo butenos lineares é alimentada para um purificador polar 105, que compreende um meio de lavagem. O meio de lavagem submete a primeira alimentação misturada 103 a uma etapa de contato estreito da alimentação com água e/ou um solvente polar, seguido da passagem da alimentação 103 por um meio de secagem, em uma modalidade, um primeiro meio de secagem 109 e/ou um segundo meio de secagem 111. A alimentação misturada depurada é em seguida transferida através de uma conexão fluida para um reator de hidrogenação 113. De maneira alternativa, a alimentação depurada é transferida diretamente para um primeiro reator de oligomerização 115 e/ou um segundo reator de oligomerização 117 através de uma conexão fluida que passa pelo reator de hidrogenação.
A segunda alimentação misturada resultante é em seguida transferida através de uma conexão fluida para um primeiro meio de separação 119, tal como uma unidade de fracionamento. Depois de ser submetido a um processo de separação dentro do primeiro meio de separação 119, um segundo efluente de olefinas Ce e de oligômeros superiores é obtido quando o mesmo pode ser armazenado 123 e/ou utilizado diretamente como um aditivo a fim de enriquecer uma mistura de gasolina com níveis mais elevados de octeno. Um primeiro efluente dos primeiros butenos lineares purificados 121 é, em seguida, transferido através de uma conexão fluida para um segundo meio de separação 125, onde uma corrente de 1-buteno purificado 127 é isolada, e hidrocarbonetos inertes 129 são recuperados.
Um esquema de fluxo exemplar de reagentes e produtos nos métodos descritos no presente documento, em ordem, é (1) uma primeira alimentação misturada, (2) uma alimentação misturada depurada opcional, (3) uma alimentação misturada hidrogenada opcional, (4) uma segunda alimentação misturada, (5) um primeiro efluente (incluindo os butenos lineares) e (6) um segundo efluente (de fundo, incluindo olefinas C8 e oligômeros superiores). O primeiro efluente pode ser separado ainda para (7) uma corrente de 1-buteno purificado e (8) 2-butenos (e outros hidrocarbonetos iner17/29 tes). Por hidrocarboneto inerte, se quer dizer que há hidrocarbonetos não reativos no catalisador de oligomerização abaixo de 100°C.
Deste modo, em uma modalidade particular, o aparelho para a recuperação de butenos lineares a partir de uma alimentação misturada compreende uma unidade de depurador polar tendo uma entrada e uma saída; um reator de hidrogenação tendo uma entrada e uma saída, o reator de hidrogenação compreendendo um catalisador de hidrogenação, sendo que a entrada de reator de hidrogenação é fluidamente conectada à saída de depurador polar; um primeiro reator de oligomerização tendo uma entrada e saída, a entrada de reator sendo fluidamente conectada à saída de reator de hidrogenação, o reator de oligomerização compreendendo um catalisador de oligomerização, o catalisador permitindo que gases e/ou fluidos passem a partir da entrada de reator para a saída de reator de oligomerização, fazendo um contato de reação com o catalisador; e um meio de separação tendo uma entrada e uma saída, a entrada do meio de separação sendo fluidamente conectada à saída de reator de oligomerização. O fluxo de alimentação de hidrocarboneto para a entrada da unidade de depurador polar através do aparelho é, de preferência, contínua, sendo que a alimentação é depurada, após ser secada, a alimentação, em seguida, passando pela saída do depurador (ou subunidade de secagem) para entrar no reator de hidrogenação em uma modalidade. Em certas modalidades, o reator de hidrogenação poderá não estar ativo (como, por exemplo, não ser aquecido e/ou exposto ao gás hidrogênio) embora permitindo que a alimentação flua. Em outra modalidade, o reator de hidrogenação é ultrapassado por uma conexão fluida a partir da saída do depurador para a entrada do reator de oligomerização. De qualquer maneira, a alimentação, em seguida, flui para a entrada do reator de oligomerização a partir da saída de reator de hidrogenação. A alimentação, em seguida, contata o catalisador dentro do reator de oligomerização e o produto de reação deixa a saída de reator de oligomerização para entrar no meio de separação através da entrada do meio de separação. De qualquer maneira, pode haver mais de uma entrada e mais de uma saída em cada unidade.
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Em uma modalidade, uma alimentação de reciclo de hidrocarboneto inerte 100 é provida, e, ainda em uma outra modalidade, uma alimentação de partida de hidrocarboneto inerte 107 é também provida, cada qual ou ambas as quais podendo ser executadas continuamente de modo a prover hidrocarbonetos inertes, ou somente após a partida de um novo catalisador de oligomerização em cada qual ou nos dois dentre o primeiro reator de oligomerização e o segundo reator de oligomerização, etc.
Em uma modalidade particular, é provido um método de recuperação dos butenos lineares de uma alimentação misturada compreendendo a provisão de uma primeira alimentação misturada compreendendo butenos lineares e menos que 40% em peso, em peso da primeira alimentação misturada, de isobuteno; o contato da primeira alimentação misturada com um catalisador de oligomerização de zeólito de família MWW em um primeiro reator de oligomerização de modo a produzir uma segunda alimentação misturada compreendendo os butenos lineares, as olefinas C8 e os oligômeros superiores, e uma quantidade reduzida de isobuteno em relação à primeira alimentação misturada, sendo que o contato ocorre a uma temperatura dentro da faixa de 40 a 105°C e a um espaço velocidade dentro da faixa de 8,0 a 2,0 ml de alimentação/ml de catalisador/hora; e a separação da segunda alimentação misturada de modo a produzir um primeiro efluente dos primeiros butenos lineares purificados, e um segundo efluente de olefinas C8 e oligômeros superiores.
Ainda, em uma outra modalidade, é apresentado um método para a recuperação de e/ou a produção de olefinas C8 ramificadas, compreendendo a provisão de uma primeira alimentação misturada compreendendo butenos lineares e isobuteno; o contato da primeira alimentação misturada com um catalisador de oligomerização em um primeiro reator de oligomerização a fim de produzir uma segunda alimentação misturada compreendendo os butenos lineares, as olefinas C8 e oligômeros superiores, e uma quantidade reduzida de isobuteno em relação à primeira alimentação misturada; e a separação da segunda alimentação misturada de modo a produzir um primeiro efluente dos primeiros butenos lineares purificados, e um segundo
19/29 efluente de olefinas Cs e oligômeros superiores, sendo que há mais do que 30% em peso, em peso do segundo efluente, de 2,4,4-trimetil-1-penteno no segundo efluente. Por olefinas C8 ramificadas, se quer dizer que as olefinas compreendem 8 átomos de carbono, sendo que há pelo menos um carbono secundário (um carbono tendo três outros átomos de carbono ligados ao mesmo), e opcionalmente pelo menos um carbono terciário. Em uma outra modalidade, a razão de 2,4,4-trimetil-1-penteno para 2,4,4-trimetil-2penteno no segundo efluente diminui dentro da faixa de 12,0 a 3,0 quando (i) a temperatura de contato dentro do primeiro reator de oligomerização aumenta dentro da faixa de 50° C a 105°C, (ii) o espaço velocidade diminui da faixa de 12 ml de alimentação/ml de catalisador/hora para 2 ml de alimentação/ml de catalisador/hora, ou (iii) as duas coisas. Uma etapa de reação de hidrogenação pode também estar presente, e a temperatura do reator de oligomerização, a velocidade, e outros parâmetros podem variar conforme descrito no presente documento. Quando se diz dentro da faixa de, o que se quer dizer, nesta modalidade, é que, por exemplo, a razão pode diminuir de um valor elevado de 8,1 para um valor baixo de 4,2 quando a temperatura é aumentada de 61 para 93° C, e/ou o espaço velocidade diminui de 11,2 para 5,7 ml/ml/h, ou qualquer outro valor maior ou menor dentro das faixas.
Em uma outra modalidade, há mais de 40% em peso, em peso da segunda alimentação misturada, de 2,4,4-trimetil-1-penteno no segundo efluente, e dentro da faixa de 30 ou 40 ou 50 to 70 ou 80 ou 90% em peso, em peso do segundo efluente em outras modalidades. A quantidade de 2,4,4-trimetil-1-penteno pode ser aumentada com uma diminuição na temperatura do reator de oligomerização e/ou um aumento do espaço velocidade, conforme acima descrito.
Em certas modalidades, o aparelho é construído a partir de uma unidade existente para outros fins, significando que, em uma modalidade, nenhum reator novo é construído para acomodar o aparelho. A recuperação de um 1-buteno de alta pureza a partir das correntes de C4 craqueado de uma refinaria ou indústria química, tal como a partir de um craqueador de fluxo ou craqueador catalítico fluido, requer que o 1-buteno seja separado
20/29 com alto rendimento e alta eficiência a partir de todas as demais espécies na alimentação. A maior parte das espécies pode ser removida por meio de fracionamento. No entanto, o isobuteno é muito difícil de separar por fracionamento. Um método comum para remover o isobuteno de uma matéria prima de 1-buteno é converter o isobuteno em MTBE. Isto pode ser feito em um processo de dois estágios, no qual:
- a alimentação é misturada com uma quantidade limitada de metanol e reagida com um catalisador de resina a fim de converter cerca de 95% da alimentação em isobuteno. Até três ou mais reatores podem ser usados em um primeiro estágio, dois reatores tubulares paralelos seguidos de um reator de leito fixo, em certos desenhos;
- separação do produto de MTBE da alimentação de C4;
- mistura da alimentação não reagida restante com um grande excesso de metanol em um único reator de leito fixo de segundo estágio a fim de conseguir uma conversão geral de pelo menos 99,5%; e
- separação da alimentação não reagida restante para outra purificação do 1-buteno.
O aparelho descrito no presente documento pode ser construído por meio de retromontagem (retrofitting), por exemplo, das unidades de MTBE existentes a fim de produzir uma mistura de gasolina de motor de alto octano ou componentes químicos de especialidade com atualizações e/ou modificações unitárias mínimas. Em uma modalidade, nenhum reator novo é construído ou provido no aparelho descrito no presente documento.
Um catalisador zeólito MWW pode ser usado como um catalisador para dimerizar/oligomerizar olefinas, incluindo olefinas C4. Esses catalisadores convertem isobuteno em octenos e oligômeros mais pesados a temperaturas vantajosamente baixas, permitindo que os mesmos sejam facilmente fracionados a partir da matéria prima de 1-buteno. A necessária conversão de isobuteno pode ser feita em apenas um reator a temperaturas e pressões de acordo com os desenhos de vaso (concebido para outros usos, como para a produção de MTBE). Isto permite que um segundo reator tubular seja usado como um reator sobressalente a fim de permitir uma tran21/29 sição rápida para um novo leito de catalisador quando o catalisador em uso se torna gasto.
A alimentação do catalisador de oligomerização é de preferência secada de modo a impedir que a água iniba a conversão desejada. No caso de uma retromontagem (retrofit), dois reatores de leito fixo ociosos podem ser convertidos em secadores e reconfigurados a montante dos reatores de oligomerização. Uma vez que o reator de oligomerização opera a uma pressão maior que um reator de síntese de MTBE, o mesmo precisará de bombas de alimentação de maior pressão. Essas podem ser providas por meio da configuração de um equipamento saturador de diolefinas seletivo, que tipicamente opera a uma pressão superior uniforme, a montante do reator de dimerização.
A reutilização de equipamentos, conforme acima descrito, limita as alterações de retromontagem com relação a mudanças de tubulação e, possivelmente, uma atualização menor da fonte de calor para a torre debutanizadora produzir uma remoção satisfatória de C4 das olefinas Cs e oligômeros superiores. Qualquer torre de fracionamento ociosa extra, tal como um segundo debutanizador e/ou uma torre de separação de metanol - água poderá ser reutilizada para ainda fracionar o produto de dímero/oligômero em três frações:
- Recuperar os componentes restantes de C4 a fim de maximizar a recuperação de 1-buteno;
- Um fluxo de nafta leve para uma mistura de gasolina de motor ou usos finais de produtos químicos de especialidade; e/ou
- Um fluxo de nafta pesada adequada para a mistura de diesel ou usos finais de produtos químicos de especialidade.
A seguir, é descrito um exemplo não limitante de modalidades da presente invenção.
EXEMPLOS
O aparelho e métodos foram testados em uma fábrica de escala piloto de demonstração usando cerca de 80 ml de catalisador de oligomerização MCM-22 (65% em peso de zeólito com 35% em peso de aglutinante
22/29 de alumina, um extrusado cilíndrico de 1,16 cm (1/16 polegada) de diâmetro, tendo uma densidade aparente a partir de 0,416 - 0.497 g/cm, disponível na ExxonMobil Chemical Co., Houston TX) em um volume de reator de oligomerização de cerca de 250 ml. As alimentações ou alimentações misturadas da tabela 1 são uma média de 10 cilindros de C4S craqueado a vapor, todas depuradas em água e secadas para remover as impurezas polares. As alimentações misturadas da tabela 1 foram passadas pelo reator de oligomerização apenas uma vez na taxa indicada (ml/h), e todas as alimentações A F foram corridas por um período de cerca de 5 meses. Os dados da tabela 2 são amostras representativas dessas corridas. A pressão do reator de oligomerização era de cerca de 1.55 MPa, a temperatura e o espaço velocidade do reator de oligomerização variaram conforme indicado na tabela 2. As quantidades de isobuteno e dos oligômeros superiores e C8 (C8+) são aquelas do produto de reação do reator de oligomerização (segunda alimen15 tação misturada), e foram normalizadas contra as quantidades medidas dos componentes que não são reativos com o catalisador de oligomerização MCM-22 que foram medidas antes e depois da reação. Uma indicação sim em DIOS significa que um hidrogenador seletivo de diolefinas foi usado, tipicamente a uma temperatura dentro da faixa de aproximadamente 44 - 57°
C sob um fluxo de gás hidrogênio. A tabela 3 resume as composições de oligômeros superiores e C8 para três amostras representativas obtidas sob condições diferentes.
Tabela 1. Composições de Alimentação Misturada
Compo- nente Alimentação A Alimentação B Alimentação C Alimentação D Alimentação E Alimentação F
i-butano 2,9423 5,3180 4,2352 6,4693 7,0693 6,2825
i-buteno 27,9032 33,4577 32,7363 34,1978 29,4108 30,6018
1-buteno 26.8029 23,7748 26,8046 23,7737 25,3130 26,6140
1,3- butadieno 0,1337 0,1660 0,1846 0,1750 0,1732 0,2140
n-butano 23,6995 18,6358 15,1489 15,5295 16,9812 15,1900
t-2- buteno 10,7245 10,6429 11,7044 10,9191 11,5565 12,2375
c-2- buteno 7,3578 7,5379 8,8536 7,8099 8,3859 8,0914
Outros 0,4128 0,4668 0,3325 1,1256 1,1101 0,7689
Tabela 2. Resultados Representativos da Oligomerização
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Duração, dias DIOS Taxa de alimentação, ml/h Tempe- ratura, °C Espaço Velocidade, ml/ml/h Isobuteno, % em peso C8+,% em peso (da segunda alimentação misturada)
1 Não 421 52 5,26 <0,001 35,16
3 Não 427 61 5,34 <0,001 33,69
19 Não 911 61 11,39 1,359 30,92
22 Não 900 61 11,24 2,394 28,03
30 Não 489 72 6,12 0,298 32,91
45 Não 495 77 6,18 0,906 34,31
51 Não 486 82 6,07 0,493 36,15
53 Não 470 93 5,88 0,119 37,21
56 Não 434 93 5,43 0,019 38,37
91 Sim 491 93 6,23 0,086 37,30
93 Sim 495 93 6,19 0,018 46,02
95 Sim 440 93 5,50 0,017 47,18
96 Sim - 94 6,26 0,041 44,44
98 Não 441 93 5,52 0,039 40,71
102 Sim 503 93 6,28 0,037 40,85
110 Não 494 71 6,18 0,263 32,41
115 Sim 505 88 6,31 0,143 32,24
120 Sim 242 93 3,01 0,028 37,14
122 Sim 235 93 2,94 0,026 37,36
131 Sim 236 93 2,96 0,029 36,17
Tabela 3. Composições representativas de olefinas Cg e oligômeros superiores
Duração, dias 48 21,5 104
DIOS Não Não Não
Taxa de alimentação, ml/h 498 916 499
Temperatura, °C 60 60 93
Espaço Velocidade, ml/ml/h 6,22 11,45 6,24
Conversão de isobuteno,% 78,8 92,0 99,8
Componentes em por cento em peso de produtos de C8+):
Teor de C8 87,2 79,7 73,7
Teor de C12 10,8 16,1 20,0
Teor de C18+ 2,02 4,2 6,3
Componentes particulares em por cento em peso (de produtos de C8 e C12):
2,4,4-trimetil-1 -penteno 74,9 54,7 37,2
2,4,4-trimetil-2-penteno 6,5 9,5 11,4
2,3,4-trimetii-2-penteno 0,3 - 4,8
2,3-dimetil-2-hexeno 0,2 - 1,6
Outros C8s 5,3 15,3 18,8
2,2,4,6,6-pentametil hepteno 1,8 3,7 6,8
Outros C12s 9,0 12,4 13,2
Tendo descrito os diversos elementos do aparelho e métodos, serão enumeradas no presente documento as seguintes modalidades:
1. Um aparelho para a recuperação de butenos lineares a partir de uma alimentação misturada compreendendo (ou consistindo essencialmente em uma outra modalidade):
24/29
- uma unidade de depurador polar tendo uma entrada e uma saída;
- um reator de hidrogenação tendo uma entrada e uma saída, o reator de hidrogenação compreendendo um catalisador de hidrogenação, sendo que a entrada do reator de hidrogenação é fluidamente conectada à saída do depurador polar;
- um primeiro reator de oligomerização tendo uma entrada e saída, a entrada do reator sendo fluidamente conectada à saída do reator de hidrogenação, o reator de oligomerização compreendendo um catalisador de oligomerização, o catalisador permitindo que gases e/ou fluidos passem da entrada do reator para a saída do reator de oligomerização, fazendo um contato de reação com o catalisador; e
- um meio de separação tendo uma entrada e uma saída, a entrada do meio de separação sendo fluidamente conectada à saída do reator de oligomerização.
2. O aparelho da modalidade 1, compreendendo ainda a provisão de uma conexão fluida de passagem alternativa do depurador polar para o reator de oligomerização.
3. O aparelho das modalidades 1 e 2, no qual o primeiro reator de oligomerização é um reator tubular compreendendo uma pluralidade de tubos associados a um meio de transferência de calor.
4. O aparelho de qualquer uma das modalidades acima numeradas, no qual o catalisador de hidrogenação compreende um metal selecionado dentre o grupo que consiste em metais do Grupo 8 ao Grupo 11, e suas misturas.
5. O aparelho de qualquer uma das modalidades acima numeradas, no qual o catalisador de oligomerização é selecionado dentre o grupo que consiste em zeólitos de família MWW, e suas misturas.
6. O aparelho de qualquer uma das modalidades acima numeradas, no qual um meio de refrigeração é provido para a conexão fluida entre o reator de hidrogenação e o reator de oligomerização.
7. O aparelho de qualquer uma das modalidades acima numera25/29 das, no qual um meio de aquecimento é provido para a conexão fluida entre o reator de oligomerização e o meio de separação.
8. O aparelho de qualquer uma das modalidades acima numeradas, no qual a unidade de depurador polar compreende um meio de lavagem e um meio de secagem, o meio de secagem compreendendo um agente de secagem.
9. O aparelho de qualquer uma das modalidades acima numeradas, no qual o reator de oligomerização é um reator de isobuteno convertido em metil-t-butil éter.
10. O aparelho de qualquer uma das modalidades acima numeradas, no qual um segundo reator de oligomerização compreendendo o catalisador de oligomerização é fluidamente conectado ao reator de hidrogenação e ao meio de separação, em paralelo com o primeiro reator de oligomerização, mas em isolamento fluido do mesmo até o primeiro uso.
11. Um método de recuperação de butenos lineares a partir de uma alimentação misturada, compreendendo as etapas de:
- prover uma primeira alimentação misturada compreendendo butenos lineares e isobuteno;
- contatar a primeira alimentação misturada com um catalisador de oligomerização em um primeiro reator de oligomerização de modo a produzir uma segunda alimentação misturada compreendendo os butenos lineares, olefinas Cs e oligômeros superiores, e uma quantidade reduzida de isobuteno em relação à primeira alimentação misturada, e
- separar a segunda alimentação misturada de modo a produzir um primeiro efluente dos primeiros butenos lineares purificados, e um segundo efluente de olefinas C8 e oligômeros superiores.
12. O método da modalidade 11:
- a primeira alimentação misturada adicionalmente contendo diolefinas;
- hidrogenando a primeira alimentação misturada de modo a produzir a alimentação misturada hidrogenada compreendendo diolefinas hidrogenadas, butenos lineares e isobuteno;
26/29
- contatando a alimentação misturada hidrogenada com um catalisador de oligomerização de um primeiro reator de oligomerização de modo a produzir uma segunda alimentação misturada compreendendo os butenos lineares, olefinas C8 e oligômeros superiores, e as diolefinas hidrogenadas e uma quantidade reduzida de isobuteno em relação à primeira alimentação misturada; e
- separando a segunda alimentação misturada de modo a produzir um primeiro efluente de butenos lineares purificados, e um segundo efluente de olefinas C8 e oligômeros superiores.
13. O método das modalidades 11 e 12, sendo que os butenos lineares purificados são ainda separados de modo a prover uma corrente de 1-buteno purificado.
14. O método de qualquer uma das modalidades acima numeradas 11 - 13, no qual a primeira alimentação misturada é depurada polar antes do contato (ou da hidrogenação em certas modalidades).
15. O método de qualquer uma das modalidades acima numeradas 11-14, no qual não há nenhuma etapa de desidrogenação após a etapa de depuração polar.
16. O método de qualquer uma das modalidades acima numeradas 11 - 15, no qual a depuração polar compreende o contato da primeira alimentação misturada com água, seguido do contato da primeira alimentação misturada com um agente de secagem.
17. O método de qualquer uma das modalidades acima numeradas 11 - 16, no qual a primeira alimentação misturada (ou alimentação misturada hidrogenada) tem uma temperatura dentro da faixa de 50 to 150° C antes do contato no reator de oligomerização.
18. O método de qualquer uma das modalidades acima numeradas 11 -17, no qual o primeiro reator de oligomerização opera a um pressão dentro da faixa de 1,0 a 40 MPa.
19. O método de qualquer uma das modalidades acima numeradas 11 - 18, no qual a primeira temperatura do reator de oligomerização é aumentada a partir de uma temperatura mínima desejável a uma taxa dentro
27/29 da faixa de 1 a 10° C por 100 horas do contato até um limite de temperatura superior desejável.
20. O método de qualquer uma das modalidades acima numeradas 11 - 19, no qual o contato no primeiro reator de oligomerização ocorre a uma temperatura dentro da faixa de 40 a 105° C.
21. O método de qualquer uma das modalidades acima numeradas 11 - 20, no qual o catalisador de oligomerização é selecionado dentre o grupo que consiste em zeólitos de família MWW, e suas misturas.
22. O método de qualquer uma das modalidades acima numeradas 11 - 21, no qual o catalisador de hidrogenação compreende um metal selecionado dentre o grupo que consiste em metais do Grupo 8 ao Grupo 11, e suas misturas.
23. O método de qualquer uma das modalidades acima numeradas 11 - 22, no qual o butadieno está presente na primeira alimentação misturada, e a razão molar hidrogênio para butadieno é da faixa de 0,2 a 10.
24. O método de qualquer uma das modalidades acima numeradas 11 - 23, no qual o contato inclui ainda hidrogênio pelo menos a cada 500 horas de tempo de corrida por um período de pelo menos 1 hora durante uma corrida contínua.
25. O método de qualquer uma das modalidades acima numeradas 11 - 24, no qual o contato inclui ainda hidrogênio a uma razão molar hidrogênio para butadieno é da faixa de 1 a 50.
26. O método de qualquer uma das modalidades acima numeradas 11 - 25, no qual o primeiro efluente de 1-buteno purificado compreende menos que 0,20% em peso de isobuteno.
27. O método de qualquer uma das modalidades acima numeradas 11 - 26, no qual a primeira alimentação misturada compreende de 5 a 60% em peso de isobuteno.
28. O método de qualquer uma das modalidades acima numeradas 11 - 27, no qual um segundo reator de oligomerização compreendendo um catalisador de oligomerização é fluidamente conectado a um reator de hidrogenação e a uma unidade de separação, em paralelo ao primeiro reator
28/29 de oligomerização, porém em isolamento fluido do mesmo até o primeiro uso.
29. O método de qualquer uma das modalidades acima numeradas 11 - 28, no qual o espaço tempo velocidade no primeiro reator de oligomerização é menor que 15 ml de alimentação/ml de catalisador/hora e o contato ocorre a uma temperatura de menos de 100 ou 105° C.
30. O método de qualquer uma das modalidades acima numeradas 11 - 29, no qual há menos de 0,20% em peso, em peso da segunda alimentação misturada, de isobuteno no primeiro efluente.
31. O método de qualquer uma das modalidades acima numeradas 11 - 30, no qual há mais de 30% em peso, em peso da segunda alimentação misturada, de 2,4,4-trimetil-1-penteno no segundo efluente.
32. O método de qualquer uma das modalidades acima numeradas 11 - 31, no qual o espaço tempo velocidade no primeiro reator de oligomerização é da faixa de 2 ml de alimentação/ml de catalisador/hora a 12 ml de alimentação/ml de catalisador/hora.
33. O método de qualquer uma das modalidades acima numeradas 11 - 32, no qual o contato dentro do primeiro reator de oligomerização ocorre a uma temperatura dentro da faixa de 40° C a 95 ou 105° C.
34. O método de qualquer uma das modalidades acima numeradas 11 - 33, no qual a razão de 2,4,4-trimetil-1-penteno para 2,4,4-trimetil-2penteno no segundo efluente diminui dentro da faixa de 12,0 a 3,0 quando (i) a temperatura de contato dentro do primeiro reator de oligomerização aumenta dentro da faixa de 50° C a 95 ou 105° C, (ii) o espaço velocidade diminui da faixa de 12 ml de alimentação/ml de catalisador/hora para 2 ml de alimentação/ml de catalisador/hora, ou (iii) as duas coisas.
Ainda, em uma outra modalidade, é descrito o uso de um aparelho para a recuperação de butenos lineares a partir de uma alimentação misturada compreendendo:
- uma unidade de depurador polar tendo uma entrada e uma saída; um reator de hidrogenação tendo uma entrada e uma saída, o reator de hidrogenação compreendendo um catalisador de hidrogenação, sendo que a
29/29 entrada do reator de hidrogenação é fluidamente conectada à saída do depurador polar;
- um primeiro reator de oligomerização tendo uma entrada e saída, a entrada do reator fluidamente sendo conectado à saída do reator de hidrogenação, o reator de oligomerização compreendendo um catalisador de oligomerização, o catalisador permitindo que gases e/ou fluidos passem da entrada de reator para a saída do reator de oligomerização, fazendo um contato de reação com o catalisador; e um meio de separação tendo uma entrada e uma saída, a entrada do meio de separação sendo fluidamente conec10 tada à saída do reator de oligomerização. Vários aspectos do aparelho encontram-se descritos nas modalidades acima.
Com referência a uma modalidade do aparelho, quando o aparelho é dito como consistindo essencialmente em elementos nomeados, se quer dizer que não há nenhum outro componente principal, tal como um rea15 tor de desidrogenação, ou outros reatores catalíticos; os demais aspectos opcionais descritos no presente relatório descritivo podendo estar presentes, bem como componentes menores (linhas de fluido, bombas, aquecedores, linhas de fluido encamisadas aquecidas/resfriadas, etc.), os quais são bem conhecidos na técnica para a realização da operação desejada.
1/4

Claims (11)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Aparelho para a recuperação de butenos lineares a partir de uma alimentação misturada, caracterizado pelo fato de que compreende:
    - uma unidade de depurador polar tendo uma entrada e uma sa5 ída;
    - um reator de hidrogenação tendo uma entrada e uma saída, o reator de hidrogenação compreendendo um catalisador de hidrogenação, no qual a entrada do reator de hidrogenação é fluidamente conectada à saída do depurador polar;
    10 - um primeiro reator de oligomerização tendo uma entrada e saída, a entrada do reator sendo fluidamente conectada à saída do reator de hidrogenação, o reator de oligomerização compreendendo um catalisador de oligomerização, o catalisador permitindo que gases e/ou fluidos passem da entrada do reator para a saída do reator de oligomerização, fazendo um con15 tato de reação com o catalisador; sendo que o catalisador de oligomerização compreende um ou mais zeólitos da família MWW e suas misturas e sendo que o catalisador de oligomerização é um reator de isobuteno convertido em metil-t-butil éter; e
    - um meio de separação tendo uma entrada e uma saída, a en20 trada do meio de separação sendo fluidamente conectada à saída do reator de oligomerização.
  2. 2. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que um segundo reator de oligomerização compreendendo um catalisador de oligomerização é fluidamente conectado ao reator de hidrogena25 ção e ao meio de separação, em paralelo com o primeiro reator de oligomerização, mas em isolamento fluido do mesmo até o primeiro uso.
  3. 3. Método de recuperação de butenos lineares a partir de uma alimentação misturada por meio do aparelho, como definido na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de:
    30 - converter um reator de isobuteno convertido em metil-t-butil éter em um primeiro reator de oligomerização;
    - prover uma primeira alimentação misturada compreendendo
    Petição 870170071036, de 22/09/2017, pág. 8/15
    2/4 butenos lineares e isobuteno para o primeiro reator de oligomerização;
    - depuração polar da primeira alimentação misturada ao contatar a primeira alimentação misturada com água ou uma mistura de água e outro solvente polar em um meio de contato de alimentação/água seguido de con5 tatar a primeira alimentação misturada com meios de secagem;
    - contatar a primeira alimentação misturada depurada polar com um catalisador de oligomerização no primeiro reator de oligomerização de modo a produzir uma segunda alimentação misturada compreendendo os butenos lineares, olefinas C8 e oligômeros superiores, e uma quantidade
    10 reduzida de isobuteno em relação à primeira alimentação misturada, e
    - separar a segunda alimentação misturada de modo a produzir um primeiro efluente dos primeiros butenos lineares purificados, e um segundo efluente de olefinas C8 e oligômeros superiores.
  4. 4. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo
    15 fato de que:
    - a primeira alimentação misturada adicionalmente contendo diolefinas; o método compreendendo as etapas de:
    - hidrogenar a primeira alimentação misturada de modo a produzir uma alimentação misturada hidrogenada compreendendo diolefinas hi20 drogenadas, butenos lineares e isobuteno;
    - contatar a alimentação misturada hidrogenada com um catalisador de oligomerização em um primeiro reator de oligomerização de modo a produzir uma segunda alimentação misturada compreendendo a os butenos lineares, olefinas C8 e oligômeros superiores, e as diolefinas hidrogena25 das e uma quantidade reduzida de isobuteno em relação à primeira alimentação misturada; e
    - separar a segunda alimentação misturada de modo a produzir um primeiro efluente de butenos lineares purificados e um segundo efluente de olefinas C8 e oligômeros superiores.
    30 5. Método, de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizado pelo fato de que os butenos lineares purificados são ainda separados de modo a prover um fluxo de 1-buteno purificado.
    Petição 870170071036, de 22/09/2017, pág. 9/15
    3/4
    6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 5, caracterizado pelo fato de que não há nenhuma etapa de desidrogenação após a etapa de depuração polar.
    7. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a
  5. 5 6, caracterizado pelo fato de que a temperatura do primeiro reator de oligomerização é aumentada a partir de uma temperatura mínima desejável em uma taxa dentro da faixa de 1 a 10°C por 100 horas de contato até um limite máximo de temperatura desejável.
  6. 8. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a
    10 7, caracterizado pelo fato de que o catalisador de oligomerização é selecionado dentre o grupo que consiste em zeólitos da família MWW, e suas misturas.
  7. 9. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 9, caracterizado pelo fato de que o contato também inclui hidrogênio, pelo
    15 menos a cada 500 horas de tempo de execução por um período de pelo menos 1 hora durante uma corrida contínua.
  8. 10. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a
    9, caracterizado pelo fato de que um segundo reator de oligomerização compreendendo um catalisador de oligomerização é fluidamente conectado
    20 a um reator de hidrogenação e a uma unidade de separação, em paralelo com o primeiro reator oligomerização, mas em isolamento fluido até o primeiro uso.
  9. 11. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a
    10, caracterizado pelo fato de que a velocidade de tempo - espaço no pri25 meiro reator de oligomerização é menor que 15 ml de alimentação/ml de catalisador/hora e o contato ocorre a uma temperatura inferior a 105°C.
  10. 12. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a
    11, caracterizado pelo fato de que há mais de 30% em peso, por peso da segunda alimentação misturada, de 2,4,4-trimetil-1-penteno no segundo
    30 efluente.
  11. 13. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a
    12, caracterizado pelo fato de que a razão de 2,4,4-trimetil-1-penteno para
    Petição 870170071036, de 22/09/2017, pág. 10/15
    4/4
    2,4,4-trimetil-2-penteno no segundo efluente diminui dentro da faixa de 12,0 a 3,0 quando (i) a temperatura de contato dentro do primeiro reator de oligomerização aumenta dentro da faixa de 50°C a 95 ou 105°C, (ii) a velocidade de espaço diminui da faixa de 12 ml de alimentação/ml de catalisa5 dor/hora para 2 ml de alimentação/ml de catalisador/hora, ou (iii) as duas coisas.
    Petição 870170071036, de 22/09/2017, pág. 11/15
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