BRPI0912124B1

BRPI0912124B1 - Disposição do mancal da roda com anel de distribuição de graxa

Info

Publication number: BRPI0912124B1
Application number: BRPI0912124-2A
Authority: BR
Inventors: Marc-André Schafer; Bernhard Wilm
Original assignee: Schaeffler Technologies AG & Co. KG
Priority date: 2008-05-28
Filing date: 2009-04-09
Publication date: 2020-06-16
Also published as: EP2286100A1; BRPI0912124A2; DE102008025568A1; WO2009144075A1; EP2286100B1; BRPI0912124B8

Abstract

disposição do mancal da roda com anel de distribuição de graxa a presente invenção se baseia na tarefa de sugerir uma disposição do mancai da roda com uma lubrificação confiável de longo termo, a qual se caracteriza por uma montagem simples. para isto é sugerida uma disposição do mancai da roda (1) com um parceiro de rotação (3, 4) giratório e um estacionário, e com duas fileiras de corpos de rolamento (5a, b), sendo que, os parceiros de rotação (3, 4) estão apoiados, através das duas fileiras de corpos de rolamento (5a, b) um em relação ao outro, podendo girar em torno de um eixo de rotação (2), com um anel de distribuição de graxa (9), sendo que, o anel de distribuição de graxa (9) está ligado à prova de torção com o parceiro de rotação (3) giratório, e apresenta uma primeira superfície de guia da graxa (13a), a qual está alinhada, de tal modo que, durante a rotação do parceiro de rotação (3) giratório, a graxa de lubrificação é conduzida a uma das fileiras de corpos de rolamento (5a), sendo que, o anel de distribuição de graxa (9) apresenta uma segunda superfície de guia da graxa (13b), a qual está alinhada, de tal modo que, durante a rotação do parceiro de rotação (3) giratório, a graxa de lubrificação é conduzida à outra das fileiras de corpos de rolamento (5b).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para DISPOSIÇÃO DO MANCAL DA RODA COM ANEL DE DISTRIBUIÇÃO DE GRAXA.

Campo da Invenção

A presente invenção refere-se a uma disposição do mancai da ro5 da com um parceiro de rotação giratório e um estacionário, e com, pelo menos, duas fileiras de corpos de rolamento, sendo que, os parceiros de rotação estão apoiados, através das duas fileiras de corpos de rolamento um em relação ao outro, podendo girar em torno de um eixo de rotação, e com um anel de distribuição de graxa, sendo que, o anel de distribuição de graxa está liga10 do à prova de torção com o parceiro de rotação giratório, e apresenta uma primeira superfície de guia da graxa, a qual está alinhada, de tal modo que, durante a rotação do parceiro de rotação giratório, a graxa de lubrificação é conduzida a uma das fileiras de corpos de rolamento.

Em geral, disposições do mancai da roda servem para apoiar 15 rodas de um veículo giratórias acionadas ou não acionadas. Depois que, em virtude de exigências de qualidade de usuários é exigido que, as disposições do mancai da roda trabalhem acima de mais de cem mil ou milhões de quilômetros isentas de falhas no veículo, é necessário prever uma lubrificação permanente confiável para a disposição do mancai da roda, em particular, 20 para os corpos de rolamento das fileiras de corpos de rolamento.

Para isso, no caso de disposições do mancai da roda de duas fileiras é conhecido prover o espaço intermediário entre as fileiras de corpos de rolamento com graxa de lubrificação, e dessa forma, obter uma lubrificação de durabilidade. Uma solução desse tipo é sugerida, por exemplo, na 25 publicação WO 2004/099637 A 1.

Em uma outra execução de acordo com a publicação US 2005/0185871 A1, que do mesmo modo descreve uma disposição do mancai da roda é sugerido, através de recessos, que são feitos em um parceiro de rotação externo e/ou em um parceiro de rotação interno, ampliar a área 30 entre as duas fileiras de corpos de rolamento e, dessa forma, colocar à disposição mais espaço livre para graxa de lubrificação adicional.

A publicação US 3,913,992 que se refere bem ao estado da téc2/14 nica próximo, descreve um processo de lubrificação aperfeiçoado para uma disposição de mancai, na qual um cubo está apoiado em um pino, através de um mancai de rolamento de duas fileiras. Em uma forma de execução, a cada uma das fileiras de corpos de rolamento está coordenado um anel de 5 distribuição de graxa separado, que está ligado com o cubo à prova de torção, e gira com esse cubo. Cada anel de distribuição de graxa apresenta no corte longitudinal através do eixo de rotação, no lado voltado para a fileira de corpos de rolamento, um curso curvado, de tal modo que a graxa de lubrificação, que é colocada na área do dobramento, devido à força centrifuga, na 10 operação arraste o anel de distribuição de graxa ao longo e seja conduzida aos corpos de rolamento.

À invenção cabe a tarefa de sugerir uma disposição do mancai da roda com uma lubrificação confiável, que se caracterize por uma montagem simples.

- 15 Essa tarefa é solucionada por uma disposição do mancai da roda com as características da reivindicação 1. Formas de execução preferidas ou vantajosas da invenção resultam das reivindicações subordinadas, da descrição a seguir e das figuras anexas.

No contexto da invenção é sugerida uma disposição do mancai 20 da roda para um veículo qualquer, em particular, para um automóvel, de preferência, para um veículo utilitário, que apresenta um parceiro de rotação giratório e um parceiro de rotação estacionário. De preferência, o parceiro de rotação estacionário é executado como pino do eixo ou similar, o parceiro de rotação giratório forma um suporte para um cubo, ou é executado, ele mes25 mo como o cubo.

A disposição do mancai da roda apresenta, pelo menos, duas fileiras de corpos de rolamento com corpos de rolamento, sendo que, os parceiros de rotação estão apoiados, através das duas fileiras de corpos de rolamento um em relação ao outro, podendo girar em torno de um eixo de ro30 tação. Os corpos de rolamento são executados opcionalmente na execução mais generalizada possível. Em particular, no caso de um emprego em um veículo utilitário é preferido que, os corpos de rolamento sejam realizados

3/14 como rolos, em particular, rolos cilíndricos, rolos cônicos ou tonéis. Os corpos de rolamento também podem ser executados como esferas ou rolos esféricos. De preferência, os corpos de rolamento das duas fileiras de corpos de rolamento estão arranjados, um em relação ao outro, em uma disposição 5 em O.

Além disso, a disposição do mancai da roda compreende um anel de distribuição de graxa, que está ligado à prova de torção com o parceiro de rotação giratório, e gira com este. O anel de distribuição de graxa apresenta uma primeira superfície de guia da graxa, a qual está alinhada, de 10 tal modo que, durante a rotação do parceiro de rotação giratório e, por conseguinte, durante a rotação do anel de distribuição de graxa, a graxa de lubrificação, que está disposta no ou chega ao anel de distribuição de graxa, é conduzida a uma das fileiras de corpos de rolamento.

No contexto da invenção é sugerido que, o anel de distribuição -15 de graxa apresente uma segunda superfície de guia da graxa, a qual está alinhada, de tal modo que, durante a rotação do parceiro de rotação giratório, a graxa de lubrificação seja conduzida à outra das fileiras de corpos de rolamento.

Com isso, de acordo com a invenção é sugerido executar o anel 20 de distribuição de graxa como uma unidade ou grupo de construção disposta no centro entre duas fileiras de corpos de rolamento, a qual, por um lado, pode ser fabricada de modo simples e, por outro lado, pode ser montada ou desmontada de forma simples. A vantagem do anel de distribuição de graxa central também pode ser vista no fato de que, o espaço intermediário entre 25 as duas fileiras de corpos de rolamento, que já foi usado muitas vezes para um depósito de graxa de lubrificação, além disso, possa ser usado. Em oposição às soluções conhecidas, onde a graxa de lubrificação do depósito de graxa de lubrificação, em virtude de atuação do calor, em particular, de calor muito forte, e/ou de vibrações é arremessada contra o cubo, e devido à força 30 centrifuga do parceiro de rotação giratório, portanto, do cubo seja retido ali, o anel de distribuição de graxa providencia para que a graxa de lubrificação, que deixa o parceiro de rotação estacionário, seja coletada e conduzida, de

4/14 modo confiável às fileiras de corpos de rolamento. Com isso é assegurado que, quase o depósito de graxa de lubrificação todo seja empregado para o reabastecimento das fileiras de corpos de rolamento, e não seja depositado em um espaço morto da disposição do mancai da roda.

Em uma forma de execução particularmente preferida da invenção, o depósito de graxa de lubrificação é disposto no parceiro de rotação estacionário, sendo que, um trajeto da graxa de lubrificação para as fileiras de corpos de rolamento ocorre através do arrasto da graxa de lubrificação ao longo do parceiro de rotação estacionário. Somente a parte da graxa de lubrificação transmitida para o parceiro de rotação giratório ou para o anel de distribuição de graxa, devido ao desenvolvimento de calor ou vibração, etc., continua a ser conduzida para os corpos de rolamento, através das superfícies de guia da graxa. De preferência, entre as duas superfícies de guia da graxa está disposta uma seção central, que no corte longitudinal é executada concêntrica ou convexa ou abaulada em relação ao eixo de rotação. Essa seção central pode entrar em contato com o depósito de graxa disposto no parceiro de rotação estacionário, e, assim, transmitir a graxa de lubrificação ativamente para o anel de distribuição de graxa.

Em uma forma de execução preferida da invenção, o anel de distribuição de graxa é executado de um material sintético e/ou como parte moldada por injeção. Por um lado, a escolha de material leva ao fato de que, a massa da disposição do mancai da roda não elástica, giratória só é aumentada de modo insignificante, por outro lado, a execução de um material sintético permite que, durante uma desmontagem, o anel de distribuição de graxa seja rompido da disposição do mancai, da roda de maneira simples. De preferência, o anel de distribuição de graxa apresenta um ponto de ruptura teórica, a fim de facilitar o rompimento e a desmontagem do anel de distribuição de graxa.

Em uma forma de execução possível da invenção o anel de distribuição de graxa é executado em uma só parte ou uma só peça. Todavia, é mais preferido se, o anel de distribuição de graxa for executado em várias partes, uma vez que, por um lado, a produção é mais em conta e, por outro

5/14 lado, a montagem ou a desmontagem é facilitada. De modo particularmente preferido, na direção da circunferência e/ou na direção axial, o anel de distribuição de graxa está dividido em uma ou em várias vezes. Em uma primeira forma de execução possível, o anel de distribuição de graxa, por exemplo, é 5 dividido na direção da circunferência de tal modo que, esse anel é interrompido duas vezes, sendo que, as duas metades do anel de distribuição de graxa são executadas, de preferência, idênticas e, por exemplo, são ligadas entre si através de saliências de retenção e ranhuras. Em uma outra forma de execução possível, o anel de distribuição de graxa é interrompido uma 10 vez na direção axial, neste caso, também, de preferência, as duas metades são executadas idênticas e apresentam saliências, que se encaixam uma na outra durante a montagem.

Em uma forma de execução preferida da invenção, em um corte longitudinal através do eixo de rotação, a primeira e/ou a segunda superfície 15 de guia da graxa apresentam um curso de curva dobrado, que se estende, de preferência, de modo monótono, em particular, muito monótono de uma ou da seção central na direção dos corpos de rolamento das fileiras de corpos de rolamento. Devido à monótona característica ascendente do traçado da curva é assegurado que não resulte nenhum espaço morto para a graxa 20 de lubrificação.

Em uma execução próxima da prática é assegurado que, a saída da superfície ou das superfícies de guia da graxa esteja disposta na área das fileiras de corpos de rolamento de tal modo que, a graxa de lubrificação possa passar sem obstáculos para as fileiras de corpos de rolamento. Neste 25 caso, é preferido que, a saída esteja disposta radialmente na mesma altura ou radialmente deslocada para dentro, em relação ao lado externo radial da fileira de corpos de rolamento, na extremidade voltada para o anel de distribuição de graxa.

No contexto da invenção está o fato de que, no corte longitudi30 nal, as duas superfícies de guia da graxa apresentam dobramentos distintos, extensões axiais distintas e/ou extensões radiais distintas. Através dos parâmetros mencionados é possível ajustar de modo controlado a velocidade de

6/14 transporte da graxa de lubrificação e o volume disponível da graxa de lubrificação e, dessa forma, controlar a alimentação de graxa de lubrificação para as fileiras de corpos de rolamento.

Em uma forma de execução particularmente preferida da inven5 ção a geometria da superfície de guia da graxa, pelo menos, em um lado do anel de distribuição de graxa na direção da circunferência é executado não de modo constante mais variando, sendo que, a variação pode se estender aos parâmetros mencionados acima. Através dessa modificação é possível, na direção da circunferência, no lado do anel de distribuição de graxa com 10 geometria variada equipar áreas com diferentes propriedades de guia da graxa, de tal modo que, por exemplo, uma área com uma baixa velocidade de alimentação da graxa está disposta ao lado de uma área com uma alta velocidade de alimentação da graxa.

Como uma outra possibilidade para o controle da velocidade da - 15 graxa de lubrificação nas superfícies de guia da graxa, essas superfícies podem apresentar estruturas, em particular, sulcos longitudinais e/ou transversais, e/ou sulcos espiralados e/ou sulcos inclinados. Enquanto que os sulcos longitudinais na direção axial antes aumentam a velocidade da graxa de lubrificação, o avanço da graxa de lubrificação é reduzido em virtude dos 20 sulcos transversais perpendiculares a ela. Também é preferida uma disposição ou característica dos sulcos em formato de espiral e/ou helicoidal e/ou em formato de fuso. Essa disposição tem como consequência que, devido à força centrifuga, a graxa é transportada na direção do ponto de apoio, mas ao mesmo tempo, ocorre um retardamento desejado, uma vez que a graxa 25 precisa percorrer o trajeto mais longo da espiral, etc. Através da inclinação da espiral e da velocidade circunferencial, a velocidade de transporte da graxa é ajustada. Através da profundidade dos sulcos pode ser ajustado, como muita graxa é conduzida para o mancal através da espiral, e como muita graxa se movimenta diretamente indo para o mancal através dos sul30 cos. Ao lado de uma estrutura de sulcos também podem ser colocadas outras estruturas, que sob o ponto de vista funcional mostram o mesmo efeito ou um efeito similar.

7/14

Em um aperfeiçoamento da invenção, em, pelo menos, um lado, o anel de distribuição de graxa apresenta um disco circundante, o qual, de preferência, em uma só peça e/ou de um só material está dispositivo no anel de distribuição de graxa, e limita o espaço formado pela superfície de guia da graxa na direção axial. O disco apresenta furos de passagem de graxa, que atuam como limitadores da quantidade de graxa. Nesse aperfeiçoamento, devido à força centrifuga, a graxa de lubrificação é transportada ao longo da superfície ou superfícies de guia da graxa na direção das fileiras de corpos de rolamento, encosta no ou nos discos, e é fornecida às fileiras de corpos de rolamento, limitada pelos furos de passagem de graxa.

Considerado de modo construtivo, é preferido que, a disposição do mancal da roda apresente dois anéis externos com pistas, que estão dispostas distanciadas uma da outra, sendo que, o anel de distribuição de graxa é mantido entre os anéis externos com fecho devido à força, ou é mantido apertado e/ou é fixado com fecho devido à forma. Essa execução apresenta a vantagem que, o espaço interno entre as fileiras de corpos de rolamento, devido ao rolamento em conjunto dos dois anéis externos, e o encosto no anel de distribuição de graxa apresenta uma impermeabilidade estática radialmente para fora. De preferência, os anéis externos são respectivamente comprimidos axialmente de fora para o parceiro de rotação giratório na operação seguinte, e encostam ali, respectivamente, em uma saliência do parceiro de rotação giratório. O anel de distribuição de graxa está apertado entre os lados frontais internos dos anéis externos. Uma vantagem dessa disposição é que, durante uma desmontagem da disposição do mancal da roda, em primeiro lugar, o anel de distribuição de graxa pode ser desmontado destruindo, por exemplo, através de rompimento em pontos de ruptura teórica, ou em pontos de junção na execução de várias partes, e em uma próxima etapa - depois da qual os lados frontais internos dos anéis externos, então, estão acessíveis - os anéis externos podem ser pressionados para fora. Durante a montagem é procedido na sequência inversa, neste caso, é inserido primeiramente o anel de distribuição de graxa e, então, os anéis externos são comprimidos pelos dois lados.

8/14

Do mesmo modo é preferido se, a disposição do mancal da roda apresentar dois anéis internos com pistas para as fileiras de corpos de rolamento, sendo que, os anéis internos colidem um contra outro diretamente em um ponto de colisão, e/ou estão ligados entre si através de um anel de 5 aperto. De preferência, o ponto de colisão dos dois anéis internos está disposto se sobrepondo na direção axial com o anel de distribuição de graxa.

Outras características, vantagens e atuações da invenção resultam da descrição a seguir de exemplos de execução preferidos, bem como, das figuras anexas. Neste caso, são mostradas:

Na figura 1 uma representação esquemática em corte longitudi- nal de uma disposição do mancal da roda como um primeiro exemplo de execução da invenção;

Na figura 2 um recorte detalhado da figura 1, para a ilustração da forma de funcionamento do anel de distribuição de graxa;

Na figura 3 uma representação esquemática em corte longitudinal do anel de distribuição de graxa em uma forma de execução possível das figuras 1 e 2;

Na figura 4 a - g diversas variantes com respeito à geometria, ao material, à estrutura de superfície e à montagem construtiva do anel de dis20 tribuição de graxa nas figuras anteriores;

Na figura 5 um esboço tridimensional esquemático de um anel de distribuição de graxa, para a ilustração de uma montagem de várias partes possível;

Nas figuras 6 a - c representações esquemáticas de uma outra 25 possibilidade para uma montagem de várias partes do anel de distribuição de graxa das figuras anteriores.

Grandezas ou partes correspondentes ou iguais entre si estão providas com números de referência correspondentes um ao outro ou iguais.

A figura 1 mostra, em uma representação esquemática em corte 30 longitudinal de uma disposição do mancal da roda 1, que possibilita a rotação de uma roda (não mostrada) em torno de um eixo de rotação 2. A disposição do mancal da roda 1 apresenta um cubo 3 e uma disposição do anel

9/14 interno 4, as quais estão apoiadas rotatórias entre si em torno de um eixo de rotação 2. A disposição do anel interno 4 é fixada, por exemplo, em um pino do eixo ou similar (não mostrado).

Para a conversão da rotação do cubo em torno da disposição do anel interno 4 estão previstas duas fileiras de corpos de rolamento 5 a, b com rolamentos cônicos, os quais, radial internamente rolam sobre dois anéis internos 6 a, b que formam uma parte da disposição do anel interno 4, e radial externamente rolam sobre dois anéis externos 7 a, b que são comprimidos no cubo. As fileiras de corpos de rolamento 5 a, b estão dispostas distanciadas entre si, de tal modo que, entre elas surge um espaço interno, no qual está disposto um anel de distribuição de graxa 9.

O anel de distribuição de graxa 9 é construído para apoiar a distribuição de graxa lubrificante de um depósito de graxa de lubrificação 10, o qual está disposto nos anéis internos 6 a, b na área do espaço interno 8. Por um lado, a graxa de lubrificação do depósito de graxa de lubrificação 10 se distribui ao longo do lado externo radial dos anéis internos 6 a, b, de tal modo que, a graxa de lubrificação é conduzida às fileiras de corpos de rolamento 5 a, b. Por outro lado, a graxa de lubrificação é separada do depósito de graxa de lubrificação 10 também muitas vezes devido aos efeitos de aquecimento ou de vibrações dos anéis internos 6 a, b e - sem o anel de distribuição de graxa 9 - iria ser depositada em uma área morta 11 do espaço interno 8. Depois que o cubo 3 gira em operação, ao passo que a disposição do anel interno 4 permanece estacionária, a graxa de lubrificação, que está acumulada na área morta 11, iria ser fixada permanentemente ali através da força centrífuga, e seria perdida para outra lubrificação.

Como resulta, em particular, da figura 2, a qual é uma ampliação de recorte da disposição do mancal da roda 1 na área do anel de distribuição de graxa 9, o anel de distribuição de graxa 9 providencia para que, a graxa de lubrificação do depósito de graxa de lubrificação 10, a qual é jogada radialmente para fora, seja recolhida pelo anel de distribuição de graxa 9, e continue a ser transportada na direção das fileiras de corpos de rolamento 5 a, b.

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O anel de distribuição de graxa 9 na figura 1 ou 2 apresenta uma seção central 12, na qual se ligam duas superfícies de guia da graxa 13 a, b. O percurso das superfícies de distribuição da graxa 13 a, b é monótono na seção longitudinal mostrada, partindo da seção central 12 para as superfí5 cies frontais axiais do anel de distribuição de graxa 9 e - neste exemplo - é até executado muito monótono e continuamente inclinado. Devido a este percurso, a graxa de lubrificação, que é recolhida pelas superfícies de distribuição da graxa 13 a, b, é conduzida através da força centrífuga ao longo das superfícies de guia da graxa 13 a, b na direção axial e - como resulta, 10 por sua vez, da figura 1 - para os corpos de rolamento das fileiras de corpos de rolamento 5 a, b.

O intervalo livre entre a seção central 12 e a disposição do anel interno 4 é escolhido pequeno, por exemplo, na ordem de grandeza menor que 3 mm. A seção central 12 pode ser executada horizontal radialmente 15 interna, como mostrado na figura 2, em formas de execução alternativas a área também pode ser realizada abaulada convexa na direção do eixo de rotação 2. Na altura radial, a saída 14 a, b das superfícies de distribuição da graxa 13 a, b é dimensionada, de tal modo que, as superfícies de guia da graxa 13 a, b ou transbordam no lado superior do anel externo 7 a ou 7 b 20 adjacente, sem obstáculo, ou estão dispostas até mesmo deslocadas radialmente para dentro.

Como resulta de novo da figura 1, o anel de distribuição de graxa 9 está fixado, com fecho devido à força e/ou apertando e/ou com fecho devido à forma, entre os anéis externos 7 a, b, de tal modo que, ele é arras25 tado com o cubo 3 durante uma rotação. Os anéis externos 7 a, b são comprimidos, axialmente externos para o cubo 3, e ali encostam em saliências 15 a, b.

De preferência, o anel de distribuição de graxa 9 é executado como uma parte de material sintético que é fabricada, por exemplo, na técni30 ca de fundição por injeção. Também pode ser empregado material sintético reforçado com fibra de vidro. Uma execução construtiva possível do anel de distribuição de graxa 9 é mostrada na figura 3 que, do mesmo modo, repre11/14 senta um corte longitudinal através do eixo de rotação 2. O anel de distribuição de graxa 9 é realizado em uma execução oca. Por um lado, em uma forma de execução deste tipo são economizados custos de material, por outro lado, a massa que é movimentada junto com o cubo 3 é reduzida. Tam5 bém na figura 3 o anel de distribuição de graxa é montado através de uma seção central 12 e duas superfícies de distribuição da graxa 13 a, b.

Uma extraordinária vantagem da disposição do mancai da roda 1 está na facilidade de montagem ou desmontagem da construção. Durante a montagem da disposição do mancai da roda 1, em uma primeira etapa po10 de ser inserido o anel de distribuição de graxa 9 e, então, em uma segunda etapa, podem ser comprimidos os anéis externos 7 a, b. Durante a desmontagem, em primeiro lugar parece que o anel de distribuição de graxa 9 atrapalha, uma vez que, ele impede o acesso aos anéis externos 7 a, b para a compressão. Contudo, depois que o anel de distribuição de graxa 9 é cons15 truído de material sintético e - como ainda será explicado em seguida - pode apresentar pontos de ruptura teórica, esse anel pode ser desmontado de modo simples destruindo, de tal modo que, está de novo à disposição espaço suficiente para uma compressão dos anéis externos 7 a, b.

As figuras de 4a até 4g mostram, respectivamente, em uma vista 20 em corte longitudinal, várias formas de execução do anel de distribuição de graxa 9. Embora as formas de execução estejam, respectivamente, representadas como formas maciças, estas podem, contudo, de modo análogo à figura 3, ser fabricadas com um dispêndio de material reduzido, como uma forma oca.

A figura 4 a mostra uma forma de execução simétrica, sendo que, as superfícies de guia da graxa 13 a, b estão dispostas, respectivamente, simétricas a um plano radial perpendicular ao eixo de rotação 2.

A figura 4 b mostra uma forma de execução com uma curvatura mais plana das superfícies de distribuição da graxa 13 a, b em comparação 30 com a figura a, pelo que pode ser obtido um efeito de transporte e uma câmara de graxa maior radialmente abaixo do anel de distribuição de graxa 9.

Em contrapartida, a figura 4 c mostra uma execução com uma

12/14 curvatura mais inclinada do que a figura 4 a, pelo que é obtido um efeito de transporte maior e, além disso, o depósito de graxa de lubrificação 10 está posicionado mais perto em suas fileiras de corpos de rolamento 5 a, b.

A figura 4 d mostra uma forma de execução modificada com limitadores de quantidade de graxa, sendo que, no lado frontal do anel de distribuição de graxa 9 estão moldados discos 16 em peça única, os quais limitam o espaço 17 a, 16 b na direção axial entre as superfícies de distribuição da graxa 13a ou 13beos anéis internos 6 a, 6b. Para a saída da graxa de lubrificação através dos discos 16, uma multiplicidade de furos de passagem de graxa 18 está distribuída na direção da circunferência, sendo que, o tamanho, a quantidade e a distribuição dos furos de passagem de graxa 18 regulam o volume de saída.

A figura 4 e mostra uma forma de execução assimétrica do anel de distribuição de graxa 9, sendo que, a superfície de distribuição da graxa 13 a esquerda, no plano de corte, apresenta um dilatamento axial maior do que a superfície de distribuição da graxa 13 b direita. Em virtude das diferentes dilatações, também as curvaturas no corte longitudinal mostrado são estampadas de modo distinto. Com uma forma de execução deste tipo é possível, por exemplo, no lado direito na figura 4 e, obter um efeito de transporte maior com a curvatura maior e, no lado esquerdo, realizar um efeito de transporte menor, contudo, com uma câmara de graxa maior. Pode ser imaginado manter esta distribuição assimétrica constante ao longo da circunferência. Contudo, uma alternativa, na direção da circunferência, é distribuir de modo alternado seções de superfícies de distribuição planas e inclinadas. Assim, por exemplo, na figura 4 e mostra-se, no plano de corte, uma execução plana da superfície de distribuição da graxa 13 a, e no plano de fundo, uma execução inclinada da superfície de distribuição 13 a. A superfície de distribuição 13 b pode ser executada, do mesmo modo, se alternando.

A figura 4f mostra uma combinação das formas de execução da figura 4 d e 4 e, sendo que, o anel de distribuição de graxa 9 apresenta áreas se alternando na direção da circunferência, como também, discos 16 com furos de passagem de graxa 18.

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Deve ser chamada a atenção para o fato de que, tanto na figura 4 d como também na figura 4 f os furos de passagem de graxa 18 não precisam ser distribuídos necessariamente de modo equidistante na direção da circunferência, ou sempre apresentar o mesmo tamanho. De modo análogo às formas de execução alternadas da curvatura nas superfícies de distribuição da graxa 13 a ou 13 b, também através dos furos de passagem de graxa 18, na direção da circunferência, podem ser produzidas áreas com diferente característica de saída de graxa.

A figura 4 g mostra uma outra forma de execução, sendo que, as superfícies das superfícies de distribuição da graxa 13 a ou 13 b apresentam estruturas estriadas longitudinalmente ou transversalmente, a fim de providenciar adicionalmente uma saída retardada ou acelerada da graxa de lubrificação.

A figura 5 mostra uma representação tridimensional esquemática do anel de distribuição de graxa 9, em uma forma de execução possível, sendo que, o anel de distribuição de graxa 9 está interrompido duas vezes na direção da circunferência, de tal modo que são formadas duas metades 19 a, b executadas idênticas do anel de distribuição de graxa 9. Durante a montagem, essas duas metades são unidas de forma simples, através de saliências de retenção 20 e ranhuras 21, que estão dispostas nas extremidades livres das metades 19 a, b. O ponto de corte entre as duas metades 19 a, b serve, ao mesmo tempo, como auxílio de desmontagem ou como ponto de ruptura teórica, por exemplo, no caso do reparo de um dano do mancai.

As figuras 6 a, b, c mostram uma segunda forma de execução opcional para a divisão do anel de distribuição de graxa 9, sendo que, essa forma de execução como é mostrada na figura 6 a, que corresponde à figura 3, é dividida ao longo da linha de corte A - A. A figura 6 b mostra uma vista de cima para a ilustração do detalhe B, que é apresentado esquematicamente na figura 6 c. Para a ligação das duas metades 19 a, b do anel de distribuição de graxa 9, cada metade 19 a ou b, na área da seção central 12 apresenta saliências 22, que se encaixam uma na outra durante a montagem, de

14/14 tal modo que é formado o anel de distribuição de graxa 9. Também esse ponto de corte pode ser empregado durante uma desmontagem como ponto de ruptura teórica.

Lista de Números de Referência

5	1	disposição do mancal da roda
	2	eixo de rotação
	3	cubo
	4	disposição do anel interno
	5 a, b	fileiras de corpos de rolamento
10	6 a, b	anel interno
	7 a, b	anel externo
	8	espaço interno
	9	anel de distribuição de graxa
	10	depósito de graxa de lubrificação
15	11	área morta
	12	seção central
	13 a, b	superfície de guia da graxa
	14 a, b	saída
	15 a, b	saliência
20	16	disco
	17 a, b	espaço

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Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Disposição do mancal da roda (1) com um parceiro de rotação (3, 4) giratório e um estacionário e com duas fileiras de corpos de rolamento (5a, b), em que os parceiros de rotação (3, 4) estão apoiados, através das duas fileiras de corpos de rolamento (5a, b) de modo que podem girar um em relação ao outro, em torno de um eixo de rotação (2), com um anel de distribuição de graxa (9), sendo que o anel de distribuição de graxa (9) está ligado à prova de torção com o parceiro de rotação (3) giratório de modo a rotacionar com o mesmo, e apresenta uma primeira superfície de guia da graxa (13a), a qual está alinhada, de tal modo que, durante a rotação do parceiro de rotação (3) giratório, a graxa de lubrificação é conduzida a uma das fileiras de corpos de rolamento (5a), o anel de distribuição de graxa (9) tendo uma segunda superfície de guia da graxa (13b), a qual está alinhada, de tal modo que, durante a rotação do parceiro de rotação (3) giratório, a graxa de lubrificação é conduzida à outra das fileiras de corpos de rolamento (5b), caracterizada pelas duas superfícies de guia da graxa (13a, b) terem curvaturas diferentes, diferentes extensões axiais e/ou diferentes extensões radiais no corte longitudinal.
2. Disposição do mancal da roda (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por um perfil de curvatura da superfície de guia da graxa (13a, b) em uma seção longitudinal através do eixo de rotação ser configurado de modo a variar na direção da circunferência.
3. Disposição do mancal da roda (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizada pela superfície de guia da graxa (13a, b) apresentar estruturas.
4. Disposição do mancal da roda (1), de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelas estruturas da superfície de guia da graxa (13a, b) serem um ou mais sulcos espiralados em torno do eixo de rotação para o controle da velocidade da graxa de lubrificação.
5. Disposição do mancal da roda (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo anel de distribuição de graxa (9) apresentar um ponto de ruptura predeterminado que torna possível

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2/3 uma desmontagem simples no caso de dano.
6. Disposição do mancal da roda (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo anel de distribuição de graxa (9) ser configurado a partir de um material plástico.
7. Disposição do mancal da roda (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo anel de distribuição de graxa (9) ser executado em uma só parte.
8. Disposição do mancal da roda (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo anel de distribuição de graxa (9) ser configurado em várias partes.
9. Disposição do mancal da roda (1), de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo anel de distribuição de graxa (9) estar dividido em uma ou em várias vezes na direção da circunferência e/ou na direção axial.
10. Disposição do mancal da roda (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pela primeira e/ou a segunda superfície de guia da graxa (13a, b) apresentar um curso de curva dobrado em uma seção longitudinal através do eixo de rotação (2).
11. Disposição do mancal da roda (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo anel de distribuição de graxa (9) apresentar em pelo menos um lado, um disco (16) circundante com furos de passagem de graxa (18), o disco (16) circundante atua como um limitador da quantidade de graxa.
12. Disposição do mancal da roda (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por dois anéis externos (7a, b) giratórios com pistas para as fileiras de corpos de rolamento (5a, b), sendo que, o anel de distribuição de graxa (9) é mantido entre os anéis externos (7a, b) com fecho devido à força.
13. Disposição do mancal da roda (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por dois anéis internos (6a, b) com pistas para as fileiras de corpos de rolamento (5a, b), sendo que, os anéis internos (6a, b) colidem um contra outro diretamente em um ponto de

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3/3 colisão e/ou estão ligados entre si através de um anel de aperto.
14. Disposição do mancal da roda (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelos dois anéis internos (6a, b) serem estacionários e o ponto de colisão dos dois anéis internos (6a, 5 b) se sobrepor com o anel de distribuição de graxa (9) na direção radial.