BRPI0906822A2

BRPI0906822A2 - dispositivo para tratamento tÉrmico

Info

Publication number: BRPI0906822A2
Application number: BRPI0906822-8A
Authority: BR
Inventors: Joseph M Lynch; Harry S Sowden; Ronni L Robinson; Stephan G Wiet; Leo B Kriksunov
Original assignee: Mcneil Ppc Inc
Priority date: 2008-12-23
Filing date: 2009-12-23
Publication date: 2013-07-30
Also published as: MX2010000111A; AR075675A1; CN101756762B; US20100161014A1; HK1144901A1; CN101756762A; RU2009147840A; EP2201917A1; JP2010148877A; AU2009251090A1; CA2688989A1

Abstract

DISPOSITIVO PARA TRATAMENTO TÉRMICO. A presente invenção refere-se a um dispositivo para tratamento térmico para ser usado em estreita proximidade com a pele de um ser humano. O dispositivo para tratamento térmico compreende uma composição térmica, sendo que tal dispositivo cobre susbstancialmente todo o músculo trapézio esquerdo ou direito do pescoço e do ombro, ou os músculos paraespinhais da parte inferior das costas e o ponto macio da respectiva junta sacroilíaca.

Description

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Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "DISPOSITIVO PARA TRATAMENTO TÉRMICO". ANTECEDENTES DA INVENÇÃO Campo da Invenção

A presente invenção refere-se a um dispositivo para tratamento

térmico. Mais particularmente, a presente invenção refere-se a um dispositivo para tratamento térmico que é delineado para cobrir a superfície do músculo trapézio ou dos músculos paraespinhais da parte inferior das costas. Antecedentes da invenção Para pacientes com músculos e juntas doloridos, a aplicação de

calor pode diminuir a viscosidade dos fluidos, relaxar os músculos enrijecidos, otimizar o fluxo sangüíneo na área afetada, facilitar o reparo do tecido, e criar uma sensação de relaxamento. A aplicação de calor à pele como um meio de penetrar mais profundamente nos tecidos tem sido usada historicamente para o alívio de dores nos músculos e juntas, bem como para o tratamento de deter- minadas condições inflamatórias. Para algumas lesões agudas, a aplicação de frio pode entorpecer a dor, constranger os vasos sangüíneos e mitigar a res- posta inflamatória. A aplicação de materiais frios à pele pode também ser usa- da em tratamentos similares, especificamente para o tratamento de respostas inflamatórias como inflamação nas juntas.

Dispositivos de aquecimento tradicionais têm, em alguns casos, gerado calor com o uso de formulações químicas, como formulações de pó de fer- ro, que oxidam quando expostas ao ar. Produtos de formulação termoquímica comercialmente disponíveis são categorizados principalmente com placas de calor descartáveis, que estão disponíveis como componentes para relaxamento termicamente ativos formados com pano, preenchidos com a composição exo- térmica. Um meio alternativo para o fornecimento de calor é por meio de ele- mentos de aquecimento elétrico que são fixados a uma fonte de alimentação. Como o tempo de uso desejado é freqüentemente mais longo que 4 horas, no caso de uma fonte elétrica, a fonte de alimentação tipicamente usada nesses tipos de dispositivos é uma tomada elétrica de parede ou uma bateria.

Outros dispositivos de aquecimento químico incluem os produtos que incorporam porções de aquecimento em tecidos que podem se adaptar, ou são conformados para se ajustarem a várias partes do corpo, como o joelho ou as costas conforme mostrado na patente US na 6.074.413. Nesses casos, tipi- camente, todo o produto, incluindo a peça de vestuário e os materiais exotér- micos da formulação para fornecimento de calor, é descartável porque é incor- porado em um produto unitário. A porção de aquecimento químico não é remo- vível desse produto unitário e, portanto, todo o dispositivo é projetado para ser dispensado após uso. Cada uso pode tipicamente durar de 6 a 12 horas, e um usuário pode usar 2 a 3 desses produtos por um período de 24 horas. Esses tipos de produtos têm a desvantagem de terem formulações de pó solto que nem sempre se adaptam adequadamente às partes da pele e não conduzem cuidadosamente o calor à pele posto que a superfície de um tecido ou pano não-tecido está em contato com a pele.

Outros tipos de dispositivos, como os que são mostrados na paten- te US n° 5.484.366, exemplificam os elementos que não são descartáveis, co- mo o uso de uma cinta para as costas com os recipientes para a inserção de gel. Nesse dispositivo, os elementos de inserção de gel devem ser reaquecidos ou resinados manualmente, com uma participação mais ativa por parte do usu- ário a fim de que sejam reutilizáveis. De maneira similar, o dispositivo mostrado na patente US n° 6.416.534 faz uso de uma cinta para as costas com um pano flexível, e um elemento de inserção de gel que é reaquecido com o uso de calor elétrico. Esse tipo de dispositivo também envolve uma participação ativa da parte do usuário e um tempo de atraso potencial para aquecer o elemento de inserção de gel. A patente US n° 6.074.413 refere-se a um envoltório térmico posterior descartável que tem um ou mais elementos térmicos de inserção compreendendo uma pluralidade de células de calor, sendo que o calor é apli- cado em áreas específicas das costas do usuário, para o alívio de dores. A pa- tente US n° 5.605.144 refere-se a uma peça de vestuário para aquecimento com um saco de contenção para acomodar elementos de inserção de aqueci- mento químico inseridos que são ativados por ar.

A patente US n° 5.484.366 refere-se a uma cinta de exercícios e treinamento multifuncional e/ou aeróbica. A cinta compreende um pedaço de 4

material Iineartendo um fecho em cada extremidade através do qual as extre- midades podem ser unidas para formar uma cinta fechada. Um suporte lombar posterior está conectado ao corpo traseiro da cinta. O suporte lombar posterior tem pelo menos um bolso para montar elementos de inserção de gel químico através do qual o usuário pode ter uma aplicação térmica à área lombar en- quanto usa a cinta. Os elementos de inserção de gel podem ser aquecidos ou resfriados com a temperatura desejada. A patente US n° 6.623.419 refere-se a uma cinta terapêutica posterior e ao método relacionado de fabricação. A cinta inclui imãs que são fixados á cinta e um material de gel termicamente ativo. A patente US n- 5.179.942 refere-se a uma cinta terapêutica de suporte lombar de ar/resfriamento/calor. O suporte tem um bolso na seção da parte inferior das costas que é capaz de receber um elemento de inserção para criar uma altera- ção térmica ou fornecer ar para finalidades de suporte.

Também foram apresentados dispositivos adicionais, conforme mostrado na patente US n° 7.147.610, que incorporam elementos de massa- gem com os elementos aquecedores para que eles estejam convenientemente disponíveis em um único dispositivo. Esse dispositivo envolve excesso de mas- sa, não é discreto e exige o uso de fontes externas de energia (isto é, uma cai- xa de junção) visto que o elemento de aquecimento e de massageamento re- quer o uso de energia elétrica. Além disso, embora as partes sejam reutilizá- veis, elementos elétricos tendem a ser não laváveis. O pedido de patente publi- cado US n- 2004/0082886 refere-se a um dispositivo terapêutico para o alívio da dor e do estresse nas mãos e nos pés. O dispositivo portátil fornece terapias de calor e vibratórias para a mão ou pé. A patente US n° 5.925.072 refere-se a um elemento de inserção

termoelástico descartável em que as composições exotérmicas à base de pó de ferro são segmentadas em porções individuais e integradas em uma cinta para as costas. Nessa composição, a condutividade térmica não é otimizada visto que a composição é separada da pele por uma barreira de pano. A paten- te US ns 5.918.590 refere-se a uma unidade de célula de aquecimento especí- fica que compreende uma composição exotérmica à base de pó de ferro, em que uma formulação exotérmica específica e um volume de preenchimento do bolso são definidos.

A patente US n- 6.146.342 refere-se a uma almofada para massa- gem que tem uma pluralidade de elementos indutores de pressão atuados a- leatoriamente. O aparelho massageia o corpo submetendo-o a impactos de êmbolos com movimentos alternados. Os êmbolos são fixados a uma matriz plana dentro de uma almofada flexível. Cada êmbolo tem um dispositivo sole- noide associado que alternadamente faz com que o êmbolo seja projetado a partir da almofada e seja retraído dentro da almofada. Um circuito elétrico inclui um conjunto de cabo de alimentação e plugue, controles manuais dispostos serialmente no conjunto de cabo e plugue, e um controlador que gera sinais de operação aleatoriamente para os solenoides. Um elemento aquecedor é opcio- nalmente incluído na almofada flexível com um controlador adequado entre os controles.

Além disso, outros tipos de dispositivos, conforme mostrados na patente US ne 7.077.858, incluem aqueles que usam trocadores de calor flexí- veis para distribuir agentes de resfriamento e de aquecimento à pele utilizando aquecimento elétrico. A patente US n° 6.409.748 refere-se a uma almofada de aquecimento com um elemento de inserção de gel removível que fornece um rápido aquecimento inicial. A patente US n° 4.846.176 refere-se a uma bandagem térmica que tem uma região conformável que pode ser posicionada contra a pele para aquecer ou resfriar uniformemente a área da pele que foi contatada.

Existe uma necessidade na técnica de dispositivos para tratamento térmico aperfeiçoados de tratamento da parte superior e da parte inferior das costas.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

Um objetivo da presente invenção é fornecer um dispositivo para tratamento térmico que pode ser usado em estreita proximidade com a pele de um ser humano. Um dispositivo para tratamento térmico compreende:

uma composição térmica, sendo que o dispositivo cobre substanci- almente o músculo trapézio ou os músculos paraespinhais na parte inferior das costas e o ponto macio da junta sacroilíaca respectiva. O dispositivo para tra- tamento térmico é conveniente porque permite ao fabricante fabricar e ao con- / \ * Fl Ψ. ^ Fls. ^otJIU- „

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sumidor adquirir e usar um único formato, quando necessário, para cobrir por- ções da parte superior e da parte inferior das costas que são regiões conheci- das por causarem dor e desconforto. BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS As figuras 1 A, 1B e 1C ilustram uma modalidade de um dispositivo

para tratamento térmico da presente invenção cujo formato é substancialmente de um trapezoide, sendo que tal dispositivo para tratamento térmico é projetado para ser usado no lado direito do corpo;

A figura 1D é uma vista em seção transversal do dispositivo térmico mostrado nas figuras 1A e 1B;

As figuras 2A, 2B e 2C ilustram uma outra modalidade de um dis- positivo para tratamento térmico da presente invenção cujo formato é substan- cialmente de um trapezoide, sendo que tal dispositivo para tratamento térmico é projetado para ser usado no lado esquerdo do corpo; A figura 2D é uma vista em seção transversal do dispositivo para

tratamento térmico mostrado nas figuras 2A e 2B;

As figuras 3A, 3B, e 3C ilustram ainda outra modalidade de um dis- positivo para tratamento térmico da presente invenção cujo formato é substan- cialmente de um trapezoide, sendo que tal dispositivo térmico é projetado com porções salientes em uma superfície do dispositivo e é projetado para ser usa- do no lado direito do corpo;

As figuras 4A, 4B, e 4C ilustram, ainda, mais uma outra modalidade de dispositivo para tratamento térmico da presente invenção cujo formato é substancialmente de um trapezoide, sendo que tal dispositivo para tratamento térmico é projetado com porções salientes em uma superfície e é projetado pa- ra ser usado no lado esquerdo do corpo;

A figura 5 ilustra um exemplo de onde no corpo pode ser usado ou colocado o dispositivo para tratamento térmico da presente invenção com for- mato substancialmente de um trapezoide; e A figura 6 ilustra outros exemplos de lugares no corpo onde pode

ser usado ou colocado o dispositivo para tratamento térmico da presente inven- ção. rSTs

As figuras 7Α, 7Β, 7C e 7D ilustram modalidades de um dispositivo para tratamento térmico da presente invenção com formatos substancialmente trapezoidais axissimétricos com várias dimensões. Afigura 7E ilustra as medi- das das dimensões do dispositivo da figura 7D.

As figuras 8A e 8B ilustram exemplos de lugares do corpo onde

pode ser usado ou colocado o dispositivo para tratamento térmico da presente invenção com formato substancialmente trapezoildal axissimétrico. DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

Para uso na presente invenção, exceto onde indicado em contrário, o termo "substancialmente" é usado para indicar pelo menos cerca de 60%. Com mais preferência, pelo menos 75%.

A presente invenção refere-se a um dispositivo para tratamento térmico, por exemplo uma almofada térmica para controlar dor nos músculos e nas juntas, que é usado em estreita proximidade com a pele de um ser huma- no. O dispositivo para tratamento térmico oferece o benefício de alívio terapêu- tico aprimorado cobrindo substancialmente a superfície dos grupos de múscu- los afetados, direcionando por meio disso o tratamento desses grupos de mús- culos em particular. A fabricação do dispositivo de tratamento térmico com o formato particular de um músculo ou grupo muscular permite que ele possa ser usado para tratar as costas, o pescoço ou os ombros do corpo humano. O for- mato e as dimensões particulares do dispositivo da presente invenção têm o benefício adicional de minimizar perdas e custos de fabricação. O dispositivo para tratamento térmico, cujo formato pode ser substancialmente de um trape- zoide, pode ser projetado para ser usado no lado direito do corpo. Consulte as figuras 1 A, 1 Β, 3A e 3B. Alternativamente, o dispositivo para tratamento térmi- co, cujo formato pode ser substancialmente o de um trapezoide, pode ser pro- jetado para ser usado no lado esquerdo do corpo. Veja as figuras 2A, 2B, 4A e 4B. Em uma modalidade, o dispositivo para tratamento térmico pode ser proje- tado para uso em qualquer lado do corpo. Por exemplo, o dispositivo para tra- mento térmico pode ter um formato trapezoidal axissimétrico. Veja as figuras 7A a 7E e as figuras 8A e 8B.

O dispositivo cobre substancialmente o músculo trapézio da direita vQ'

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ou da esquerda do pescoço e ombros, ou os músculos paraespinhais na parte inferior das costas e o ponto macio da junta sacroilíaca respectiva.

O dispositivo para tratamento térmico da presente invenção será tipicamente usado em contato direto com a pele, por cima ou debaixo de uma peça de vestuário. Em uma modalidade, o dispositivo para tratamento térmico inclui um adesivo que pode aderir a uma peça de vestuário ou à pele.

O dispositivo para tratamento térmico da invenção é projetado para cobrir a superfície do músculo trapézio do lado esquerdo ou do lado direito do pescoço ou dos ombros, ou os músculos paraespinhais na parte inferior das costas e o ponto macio da respectiva junta sacroilíaca. Para cobrir a superfície do grupo muscular desejado, o dispositivo tem uma área superficial de cerca de 32 a cerca de 258 cm2 (cerca de 5 a acerca de 40 polegadas quadradas). De preferência, a área superficila do dispositivo é de cerca de 52 a cerca de 226 cm2 (cerca de 8 a cerca de 35 polegadas quadradas), com mais preferência, de cerca de 97 a cerca de 161 cm2 (cerca de 15 a cerca dé 25 polegadas quadra- das), e, com mais preferência ainda, de cerca de 116 a cerca de 142 cm2 (cer- ca de 18 a cerca de 22 polegadas quadradas). Em uma modalidade específica, a área superficial do dispositivo para tratamento térmico é de cerca de 123 cm2 (cerca de 19 polegadas quadradas). Desejavelmente, as dimensões específicas cobrem de maneira ó-

tima o músculo trapézio do lado esquerdo ou do lado direito no pescoço. Alter- nativamente, dimensões específicas iguais podem ser giradas noventa (90) graus para cobrir os músculos paraespinhais do lado direito ou do lado esquer- do na parte inferior das costas e o ponto macio comum da junta sacroilíaca respectiva. Em uma modalidade específica, o dispositivo para tratamento térmi- co tem substancialmente a forma de um trapezoide ou de um triângulo retângu- Io truncado.

Quando o dispositivo térmico é projetado com um formato substan- cialmente trapezoidal, ele tem uma altura de cerca de cerca de 12,7 cm (5 po- legadas) a cerca de 20,3 cm (8 polegadas) (de preferência, de cerca de 15,2 cm (6 polegadas) a cerca de 17,8 cm (7 polegadas), com mais preferência, cer- ca de 16,5 cm (6,5 polegadas)), uma base de cerca de 6,99 cm (2,75 polegadas) a cerca de 14,6 cm (5,75 polegadas) (de preferência, de cer- ca de 8,3 cm (3,25 polegadas) a cerca de 13,3 cm (5,25 polegadas), com mais preferência, cerca de 10,8 cm (4,25 polegadas)), uma hipotenusa de cerca de 14,0 cm (5,5 polegadas) a cerca de 21,6 cm (8,5 polegadas) (de preferência, de cerca de 15,2 cm (6 polegadas) a cerca de 20,3 cm (8 polegadas), com mais preferência, cerca de 17,8 cm (7,0 polegadas)), e uma largura na ponta (isto é, no lado oposto à base) de cerca de 1,3 cm (0,5 polegadas) a cerca de 6,4 cm (2,5 polegadas) (de preferência, cerca de 2,5 cm (1 polegada) a cerca de 5,1 cm (2 polegadas), com mais preferência, cerca de 3,8 cm (1,5 polega- da)). Em uma modalidade, o dispositivo pode ter uma razão entre a altura e a base de cerca de 1,25 a cerca de 2,3, por exemplo, cerca de 1,5. Em outra modalidade, o dispositivo pode ter uma razão entre altura e largura da ponta de cerca de 2,5 a cerca de 7, por exemplo, cerca de 4,3.

O dispositivo de tratamento térmico pode ser construído a partir de um pano não-tecido descartável e respirável. Opcionalmente, o dispositivo de tratamento térmico pode incluir um suporte adesivo e/ou um material permeável a ar. Em uma modalidade, o dispositivo é configurado de modo a ter o material da parte frontal permeável a ar conectado a um suporte adesivo. Em outra mo- dalidade, um material da parte frontal permeável a ar e um suporte adesivo en- cerram e contêm uma mistura de reação exotérmica ativada por ar.

Em uma modalidade, o dispositivo para tratamento térmico da pre- sente invenção compreende um componente termicamente ativo e um compo- nente termicamente condutivo. O componente termicamente ativo libera calor ou frio com finalidades terapêuticas. O componente termicamente condutivo aprimora a eficiência de aplicação do calor ou frio, acentuando a experiência do usuário.

Em outra modalidade, o dispositivo para tratamento térmico inclui um reservatório térmico que compreende uma composição térmica. A composi- ção térmica inclui um componente térmico, um material térmico ou uma combi- nação de materiais que são ativados pela adição de calor ou frio, por meio dis- so retendo o calor ou frio; e combinações dos mesmos. Em uma modalidade, o reservatório térmico compreende um invólucro para a composição térmica. Veja a figura 1D e a figura 2D. O reservatório térmico compreende uma composição térmica que pode ser qualquer material adequado para gerar ou reter o calor, ou para gerar ou manter uma temperatura baixa. Em uma modalidade, a composição térmica emite calor de cerca de 1 a cerca de 100C acima da temperatura da superfície da pele de um ser humano. Em uma modalidade alternativa, a composição térmica é um material de preenchimento que mantém uma temperatura de cer- ca de 1 a cerca de 100°C mais baixa do que a temperatura da superfície da pele de um ser humano. Em uma modalidade específica, o reservatório térmico compreende

materiais de preenchimento térmicos que são uma mistura de substâncias que reagem exotermicamente. Por exemplo, vários aquecedores manuais comerci- ais e produtos de calor terapêuticos contêm uma mistura à base de pó de ferro que libera calor quando o ferro é oxidado através de exposição ao ar. Esses tipos de sistemas são descritos em detalhe, por exemplo, na patente US ns 5.918.590. É conhecida na técnica a formulação dessas misturas para manter uma temperatura de pelo menos cerca de 40°C por pelo menos 4 horas, e até 24 horas. Dependendo da aplicação ou do design do produto desejado, a tem- peratura pode ser mantida por pelo menos cerca de 8 horas, pelo menos cerca de 10 horas, pelo menos cerca de 12 horas, pelo menos cerca de 16 horas, ou por qualquer período de tempo desejado.

Em outra modalidade, o reservatório térmico compreende uma composição térmica que inclui um material retentor de calor passível de ser ati- vado por micro-ondas. Materiais retentores de calor adequados incluem, por exemplo, arroz, milho, cevada, caroços de cereja, péletes sintéticos baseados em amido, e similares. Esses materiais tipicamente retêm um teor adequado de calor por cerca de 20 a cerca de 60 minutos.

Em outra modalidade, o reservatório térmico compreende uma composição térmica que inclui artigos eletricamente aquecidos ou eletricamente resfriados, como um aquecedor resistivo, ou um elemento de aquecimento e resfriamento termoelétrico, como um elemento Peltier.

Em certas modalidades, a alteração ou contraste de temperatura entre a pele de um individuo e ο dispositivo para tratamento termico quandd medidos por um termopar e de 38°C, 40°C, 410C, 45°C ou 50°C.

Em outra modalidade, ο reservatorio termico compreende um mate- rial de preenchimento termico que e um Iiquido ou gel congelavel a temperatura ambiente. Mediante ο armazenamento em um congelador, ο material e solidifi- cado e mantido a uma temperatura de menos que cerca de 5°C por cerca de a cerca de 90 minutos. Nessa modalidade, a temperatura medida por um termopar inserido entre a pele do individuo e ο membra termicamente conduti- vo do elemento termico de insergao dessa invengao e de 5°C, 10oC, 20°C, 25°C, ou 30°C.

Em uma modalidade, ο reservatorio termico e um material ou uma combinagao de materials que sao solidos a temperaturas de cerca de -20°C a 20°C, ou a cerca de 0°C. Em outra modalidade, ο reservatorio termico e subs- tancialmente isento de materials que sao combustiveis, inflamaveis, ou volateis. Para uso na presente invengao, a expressao "substancialmente isento" e defi- nida como menor que 1 % em peso do reservatorio termico. Materials inflama- veis incluem, porem, sem carater limitativo, combustiveis como etanol, metanol e butanol, ou combustiveis como fluidos mais leves, querosene, oleos para Ian- terna, e misturas dos mesmos. Em uma modalidade, ο reservatorio termico pode incluir um involu-

cro. O involucro pode ser qualquer material que circunda ο reservatorio termico ou a composigao termica dentro do reservatorio termico. Em uma modalidade, ο involucro e um saco de contengao construido de um pano nao-tecido respira- vel. Em outra modalidade, ο involucro e um saco de contengao de filme polime- rico a prova d'agua para conter um Iiquido congelavel. Em ainda outra modali- dade, ο involucro e construido de um pano textil de tecido. Em ainda uma outra modalidade, ο involucro e um saco de contengao com uma superficie formada de um pano relativamente nao condutivo, e uma segunda superficie que com- preende ο componente termicamente condutivo. O componente termicamente condutivo tern uma condutividade

termica de pelo menos cerca de 10 W/mK. De preferencia, uma condutividade

termica de pelo menos cerca de 100 W/mK. Em uma modalidade, a condutivi- ./ _ \ ca de 150 W/mK a cerca de 250 W/mK. Para propositos de comparagao, a condutividade termica de alguns materiais representatives e mostrada abaixo:

Polipropileno: 0,12 W/mK A?o inoxidavel: 21 W/mK Aluminio: 221 W/mK

Materiais adequados para formar ο componente termicamente con- dutivo incluem, por exemplo, metais como aluminio, cobre, prata, ago, e Iigas metalicas de aluminio, cobre, prata, ago, e combinagoes dos mesmos; materi- ais termicamente condutivos nao-metalicos como materiais a base de carbono, incluindo grafite, carbono vitreo, plasticos termicamente condutivos, polimeros, borracha, ou como produtos texteis condutivos, compositos, ceramicas, e mis- turas dos mesmos. Opcionalmente, esses componentes termicamente conduti- vos podem conter fios ou fibras compreendendo os metais descritos acima a fim de torna-los mais termicamente condutivos. De preferencia, ο componente termicamente condutivo nao e reativo com a composigao de preenchimento termico ou com ar e umidade.

Nas modalidades em que ο reservatorio termico compreende uma

composigao termica que e ativada por micro-ondas, ο componente termicamen- te condutivo precisa ser projetado de forma adequada. Por exemplo, ο compo- nente termicamente condutivo pode incluir uma substancia nao-metalica, como ceramica. Alternativamente, ο componente termicamente condutivo pode incluir uma porgao plastica que tern uma superficie metalica protegida, que nao e ex- posta as micro-ondas. Em ainda outra variagao, ο componente termicamente condutivo pode ser embalado separadamente do componente termicamente ativo, junto com os meios (por exemplo, como um adesivo) para fixar ο compo- nente termicamente condutivo ao reservatorio termico depois do aquecimento por micro-ondas.

O componente termicamente condutivo pode ter uma porgao de sua superficie elevada acima do piano do componente termicamente ativo. Nessas determinadas modalidades, as porgoes salientes podem ter um formato arredondado. Para uso na presente invengao, ο formato arredondado e definido 12 ^fFkIr^ como eliptico, semieliptico, semicircular, ou circular. Nessas determinadas mo- dalidades, as porgoes salientes da superficie condutiva sao erguidas cerca de 2 mm a cerca de 3 centimetros a partir da superficie do componente ativo. As porgoes salientes da superficie podem vantajosamente fornecer uma sensagao de massageamento quando mantidas contra a pele. Por exemplo, quando ο dispositivo para tratamento termico da preserite invengao e usado em uma cin- ta para as costas, com as por^oes salientes do componente termicamente con- dutivo em contato estreito com a pele, as porgoes salientes podem dar a sen- sagao de dedos massageando a pele quando ο usuario se movimenta. Em uma modalidade especifica, todas ou uma porgao do componente termicamente condutivo pode ser configurada para girar em torno de um elemento de susten- tagao, ou dentro de um soquete. Nessa modalidade, ο elemento de massage- amento termicamente condutivo pode ser formado como um cilindro, esfera, octaedro, dodecaedro, ou qualquer formato giratorio adequado. Deve-se compreender que ο componente termicamente condutivo

pode ser de varios formatos, incluindo redondo, semiesferico, alongado, elip- soidal, cilindrico, em forma de estrela, em forma de cogumelo, ou de formatos similares. De acordo com uma modalidade da presente invengao, os formatos do componente termicamente condutivo nas interfaces em relagao ao corpo do individuo podem ser pianos ou nao pianos, incluindo, mas nao se Iimitando a semiesfericos, piramidais, conicos, concavos, convexos, em forma de protube- rancia, ou podem conter uma matriz de formatos menores, por exemplo, protu- berancias semiesfericas.

Em certas modalidades, ο componente termicamente condutivo pode formar uma Cinica camada continua sobre a superficie do componente termicamente ativo. Por exemplo, ο componente termicamente condutivo pode ser uma pega Cinica de uma folha metalica tendo protuberancias com embuti- mento profundo em sua superficie. Em determinadas outras modalidades, ο componente termicamente condutivo pode ser disposto de maneira desconti- nua em uma superficie do componente termicamente ativo. Por exemplo, ο componente termicamente condutivo pode ser uma pega Onica de uma folha

metalica tendo cortes para melhorar a estetica ou a respirabilidade do dispositi- vo para tratamento termico, ou ο componente termicamente condutivo pocl^ compreender uma pluralidade de partes metalicas individuals, que se aderem individualmente a superficie do involucro para a composipao termica. Nas mo- dalidades em que ο componente termicamente condutivo e uma pega de uma folha metalica, a espessura da folha metalica pode ser de cerca de 0,006 mm a cerca de 0,3 mm. De preferencia, cerca de 0,01 mm a cerca de 0,2 mm. Afolha metalica pode estar presente em uma unica superficie do reservatorio termico, em duas ou mais superficies do reservatorio termico, ou circundando todo ο reservatorio termico.

O componente termicamente condutivo pode formar por si so uma porgao do involucro para a composigao de preenchimento termico. Por exem- plo, a composigao de preenchimento termico pode ser um ρό encerrado em uma estrutura do tipo saco de contengao, uma superficie que compreende um pano nao-tecido poroso, e outra superficie que compreende um material meta- Iico termicamente condutivo. Ou, em outro exemplo, a composigao de preen- chimento termico pode ser um Iiquido ou gel congelavel encerrado em uma es- trutura do tipo saco de conten?ao, um superficie que compreende um filme po- Iimerico a prova d'agua, e outra superficie que compreende um filme metalico.

Alem disso, ο componente termicamente condutivo pode estar todo ou parcialmente contido dentro do involucro para ο reservatorio termico. Por exemplo, ο componente termicamente condutivo pode estar sob a forma de peletes tendo um diametro de cerca de 1 a cerca de 20 mm, que sao dispersos ao Iongo da composigao de preenchimento termico. De preferencia, os peletes tem um diametro de cerca de 2 a cerca de 10 mm.

Em uma outra modalidade, ο dispositivo para tratamento termico pode ser configurado para que uma porgao do componente termicamente con- dutivo esteja em contato com a composigao termica e com ο interior do involu- cro, enquanto outra porgao do componente termicamente condutivo se projeta atraves das aberturas no involucro para formar uma superficie exterior.

O componente termicamente condutivo pode ser rigido, ou macio e compressivel. Quando uma sensagao de massageamento e desejada, ο com- ponente termicamente condutivo inclui elementos de massagem que sao de Jy >

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preferencia suficientemente rigidos para manterem seu formato quando pres- sionados contra a pele. As porgoes salientes do componente termicamente cond utivo podem ser solidas, ocas, ou preenchidas com um material condutivo ou nao condutivo. Em uma modalidade, as porgdes salientes sao dotadas de aberturas para permitir a Iiberagao de um ou mais agentes nelas retidos. Os agentes podem ser Iiberados como um resultado do calor gerado pelo reserva- torio termico ou pela remogao de uma ou mais camadas de cobertura. Em uma modalidade, as superficies interiores das porgoes salientes do componente termicamente condutivo estao em contato direto com ο material de preenchi- mento termico. Em uma modalidade, ο componente termicamente condutivo e preenchido com peletes de metal.

tratamento ou controle da dor, particularmente dor nos mCiscuIos ou juntas, em seres humanos. Conforme observado anteriormente, aquecimento e massa- gem ha muito tern sido reconhecidos como modalidades eficazes para ο con- trole da dor. O dispositivo para tratamento termico da presente invengao pode ser configurado de modo que ο componente termicamente condutivo tern pelo menos uma porgao de sua superficie elevada acima do piano do componente termicamente ativo, garantindo, deste modo, meios para fornecer calor e uma sensagao de massageamento ao usuario. Em comparagao com outros meto- dos de fornecimento de calor e massagem, ο metodo da presente invengao e vantajosamente portatil, passivel de ser vestido, e duradouro com um minimo esforgo necessario por parte do usuario. Um beneficio adicional da agao de massageamento do dispositivo para tratamento termico da presente invengao e ο aumento do fluxo sanguineo para a area afetada, facilitando a oxigenagao e a remogao de secregoes do tecido afetado. Por exemplo, ο dispositivo pode ser usado por um periodo de tempo de cerca de 1 a cerca de 16 horas. Ou, se de- sejado, de cerca de 4 horas a cerca de 8 horas, ou de cerca de 8 horas a cerca de 12 horas, ou de cerca de 8 horas a cerca de 16 horas. Portanto1 calor e for- necido aos mdsculos ou juntas afetados enquanto ο usuario simultaneamente

Outro aspecto da presente invengao refere-se a metodos para ο

se ocupa de atividades de trabalho ou de lazer.

No uso terapeutico do dispositivo para tratamento termico da pre- ,r 、 V^j^

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sente invengao, o(s) componente(s) termicamente condutivo(s) esta(ao) em contato com ο corpo do usuario, diretamente em contato com a pele ou em contato com ο corpo atraves de uma vestimenta ou de pegas de vestuario usa- das pelo usuario. Simultaneamente1 o(s) componerite(s) termicamente conduti- vo(s) esta(ao) em contato com ο dispositivo para tratamento termico. Os com- ponentes termicamente condutivos servem para transferir ou redistribuir efetl· vamente calor ou frio do dispositivo para tratamento termico para ο corpo do individuo. Alem disso, os componentes termicamente condutivos criam sensa- goes termicas nao uniformes no corpo ou sobre a pele no caso de uma aplica- gao direta a pele, atraves do qual ο corpo ou as areas de pele em contato ime- diato com ο componente termicamente condutivo experimenta(m) sensagdes muito mais fortes de calor ou frio em relagao as areas adjacentes.

Em uma modalidade, ο componente termicamente condutivo e substancialmente isento de carvao ativado, por exemplo, menos de 0,1% em peso do preenchimento do componente termicamente condutivo.

Em outra modalidade, as cavidades internas criadas pelas porgoes salientes do componente termicamente condutivo sao preenchidas com subs- tancias que sao capazes de reter calor por periodos de tempo prolongados, como capsulas termicas, agua encapsulada, cera, materials para aiteragao de fase, ceramicas, areia, graos, arroz, trigo, milho, etc. Mesmo apos a formulagao quimica no interior do componente termicamente ativo parar de fornecer ou gerar calor, as substancias que sao capazes de reter calor por periodos de tempo prolongados no interior do componente termicamente condutivo podem continuar a Iiberar ou absorver calor por periodos de tempo prolongados. Adi- cionalmente, na eventualidade de um superaquecimento acidental da formula- gao quimica no interior do componente termicamente ativo, as substancias sao capazes de absorver ο calor excessivo proporcionando, deste modo, uma pro- tegao contra ο superaquecimento.

Vantajosamente e de maneira benefica, ο espago em torno das porg5es salientes do componente termicamente condutivo esta disponivel para a remogao e evaporagao de suor. Adicionalmente1 ο contraste termico (diferen- ga de temperatura entre a pele e ο dispositivo) transmitido ao corpo pode ser 16 — £： ---------- tm^ 'A^j

muito maior quando um componente termicamente condutivo que transfere ca- Ior e que transfere frio esta imediatamente adjacente em relagao ao corpo. Es- se contraste pode ser obtido sem uma perda significativa de energia termica devido a transferencia de calor. Em uma modalidade, ο reservatorio termico e um artigo termico.

O niimero de componentes termicamente condutivos por um Onico artigo termico pode variar de um a varios. Por exemplo, de 6 a 30 ou mais componentes termicamente condutivos podem ser instalados em um artigo termico. Por exemplo, os dispositivos para tratamento termico mostrados na figura 3B e na figura 4A tem cada um nove componentes condutivos. Os com- ponentes termicamente condutivos tem, tipicamente, uma Iargura de cerca de 5 mm a cerca de 50 mm ou, de preferencia, de cerca de 7 mm a cerca de 20 mm. Os componentes termicamente condutivos podem ter uma Iargura de cer- ca de 5 mm a cerca 50 mm ou, de preferencia, de cerca de 7 mm a cerca de 20 mm. Conforme e melhor ilustrado na figura 3C e figura 4C, a altura e medida a partir da superficie do dispositivo ao apice do componente termico condutivo.

Nas modalidades em que os componentes termicamente conduti- vos tem formatos semiesfericos, ο diametro, que e jguai a Iargura do compo- nente, e de cerca de 5 mm a cerca de 50 mm ou, de preferencia, de cerca de 10 mm a cerca de 30 mm. Nessa modalidade, ο raio do componente semiesfe- rico, que e igual a altura, e de cerca de 2,5 mm a cerca de 25 mm ou, de prefe- rencia, de cerca de 5 mm a cerca de 20 mm. Componentes de condugao termi- ca circulares sao mostrados nas figuras 3B, 3C, 4A e 4C.

Em certas modalidades, os componentes termicamente condutivos podem ser definidos pelo volume do espago interno do componente. Por e- xemplo, ο volume interno de um componente termicamente condutivo pode ser de cerca de 0,01 mililitros a cerca de 50,00 mm ou, de preferencia, de cerca de 0,03 mililitros a cerca de 33,00 mililitros, ou, com mais preferencia, de cerca de 0,10 mililitros a cerca de 2,00 mililitros. O dispositivo para tratamento termico pode ter mais de um componente

termicamente condutivo. Os componentes termicamente condutivos podem ter a

mesma altura ou podem ser de um modo que alguns componentes termicamente 17 μ Fls 17 1 Ryb

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condutivos sejam mais altos, e alguns sejam mais baixos. Por exemplo, uma primeira porgao dos componentes termicamente condutivos pode ter de cerca de 5 mm a cerca de 10 mm de altura, enquanto uma segunda porgao pode ter de cerca de 10 mm a cerca de 15 mm de altura, enquanto uma terceira porgao opcional pode ter de cerca de 15 mm a cerca de 20 mm de altura.

Em uma modalidade, pelo menos uma dimensao do elemento ter- mico de insergao e de cerca de 2,5 cm (1 polegada) a cerca de 76,2 cm (30 polegadas). Em uma modalidade especifica, ο reservatorio termico 12 tem for- mato triangular com uma Iargura de cerca de 5,1 cm a cerca de 15,2 cm (cerca de 2 a cerca de 6 polegadas), e um comprimento total de cerca de 5,1 cm a cerca de 30,5 cm (cerca de 2 a cerca de 12 polegadas).

Em certas modalidades, ο dispositivo para tratamento termico pode ser substancialmente piano com uma espessura na faixa de cerca de 2 mm a cerca de 30 mm, e as outras dimens5es do dispositivo na faixa de cerca de 24 mm a cerca de 720 mm.

O dispositivo para tratamento termico pode ser usado em estreita proximidade com a pele de um individuo ou pode ser diretamente aplicado a pele. Quando uma aplicagao direta e usada, um adesivo pode ser usado. Pode ser usado qualquer adesivo adequado que e seguro e que efetivamente permi- te que ο dispositivo para tratamento termico seja colado a pele. Adesivos ade- quados incluem, por exemplo, hidrogeis, adesivos de silicone, adesivos termo- fusiveis, e similares. Idealmente, ο adesivo deve permitir que ο dispositivo para tratamento termico seja aplicado e se adapte a area superficial de contato com a pele. Em alguns casos, ο adesivo pode facilitar a distribuigao uniforme de ca- Ior ou frio ao Iongo da area da pele coberta pelo dispositivo termico.

O dispositivo para tratamento termico pode ser adaptado para ser de baixo custo, leve, inteiramente descartavel e facilmemente transportavel, permitindo, assim, transporte e mobilidade.

Embora a invengao tenha sido descrita acima com referencia as modalidades especificas da mesma, e aparente que muitas alteragdes, modifi- cagdes e varia9oes podem ser feitas sem que se afaste do conceito da inven- gao aqui definido. Consequentemente, preve-se que ο conceito abranja todas essas alteraQoes, modificagoes e variagdes incluidas no espirito e no amplo escopo das reivindicaQdes em anexo. Todos os pedidos de patente, patentee, e outras publicagoes citadas na presente invengao estao aqui incorporados a titu- Io de referencia em sua totalidade.

Claims

1. Dispositivo para tratamento termico a ser usado em estreita pro- ximidade com a pele de um ser humano que compreendendo uma composigao termica, em que ο dispositivo tem um formato que cobre substancialmente uma superficie do miisculo trapezio ou dos miisculos paraespinhais na parte inferior das costas e ο ponto macio da respectiva junta sacroiliaca.

2. Dispositivo para tratamento termico, de acordo com a reivindica- Qao 1, em que ο dispositivo tem uma area superficial de cerca de 52 a cerca de 226 cm2 (cerca de 8 a cerca de 35 polegadas quadradas).

3. Dispositivo para tratamento termico, de acordo com a reivindica- gao 1，em que ο dispositivo tem um formato substancialmente trapezoidal, ou de ser substancialmente conformado como um triangulo retangulo truncado.

4. Dispositivo termico, de acordo com a reivindicagao 3, em que ο formato substancialmente trapezoidal tem uma altura de cerca de 12,7 a cerca de 20,3cm (cerca de 5 a cerca de 8 polegadas), uma base de cerca de 7,0 a cerca de 14,6 cm (cerca de 2,75 a cerca de 5,75 polegadas), uma hipotenusa de cerca de 14,0 a cerca de 21，6 cm (cerca de 5,5 a cerca de 8,5 polegadas) e uma Iargura na ponta de cerca de 1,3 cm a cerca de 6,4 cm (0,5 a cerca de 2,5 polegadas).

5. Dispositivo para tratamento termico, de acordo com a reivindica- gao 3，em que ο formato substancialmente trapezoidal tem uma razao entre a altura e a base de cerca de 1,25 a cerca de 2,3 e uma razao entre a altura e a Iargura da ponta de cerca de 2,5 a cerca de 7.

6. Dispositivo para tratamento termico, de acordo com a reivindica- gao 1，compreendendo adicionalmente um componente termicamente conduti- vo.

7. Dispositivo para tratamento termico, de acordo com a reivindica- gao 6, em que ο componente termicamente condutivo tem uma condutividade termica de pelo menos cerca de 100 W/mK.

8. Dispositivo para tratamento termico, de acordo com a reivindica- gao 6，em que ο componente termicamente condutivo tem uma condutividade termica de cerca de 150 W/mK a cerca de 250 W/mK.

9. Dispositivo para tratamento termico, de acordo com a reivindlt^S -A · gao 6’ em que ο reservatorio termico tern uma superficie exterior.

10. Dispositivo para tratamento termico, de acordo com a reivindi- cagao 6，em que ο componente termicamente condutivo tern uma porgao de sua superficie que e elevada acima de uma superficie exterior do reservatorio termico·

11. Dispositivo para tratamento termico, de acordo com a reivindi- ca?ao 6, em que ο componente termicamente condutivo forma uma camada co 门 tinu3.

12. Dispositivo para tratamento termico, de acordo com a reivindi- cagao 6，em que ο componente termicamente condutivo e descontinuo.

13. Dispositivo para tratamento termico, de acordo com a reivindi- cagao 6，em que ο reservatorio termico inclui um involucro, e ο componente termicamente condutivo e fixado a uma superficie do involucro.

14. Dispositivo para tratamento termico, de acordo com a reivindi- cagao 6, em que ο componente termicamente condutivo e compreendido pri- mariamente de um metal.

15. Dispositivo para tratamento termico, de acordo com a reivindi- cagao 6, em que ο componente termicamente condutivo compreende pelo me- nos um elemerito selecionado do grupo consistindo em produtos texteis, com- positos, plasticos, polimeros, borrachas e ceramicas condutivos, e misturas dos mesmos.

16. Dispositivo para tratamento termico, de acordo com a reivindi- cagao 6’ em que ο componente condutivo tern protuberancias salientes com format。arredondado.

17. Dispositivo para tratamento termico, de acordo com a reivindi- cagao 16, em que as porgoes salientes tem uma altura maxima de cerca de 5 mm a cerca de 50 mm conforme medido a partir da superficie do reservatorio termico ou do involucro do reservatorio termico.

18. Dispositivo para tratamento termico, de acordo com a reivindi- cagao 16, em que as porgoes salientes tem bordas arredondadas e giram em redor de um elemento de sustentagao ou dentro de um soquete.

19. Dispositivo para tratamento termico, de acordo com a reivindi- cagao 1，em que a composigao termica emite calor de cerca de 1 a cerca de 10°C acima da temperatura da superficie da pele de um ser humano, quando usado proximo a pele de um ser humano.

20. Dispositivo para tratamento termico, de acordo com a reivindi- cagao 19, em que a composigao termica inclui um preenchimento termico que compreende ρό de ferro.

21. Dispositivo para tratamento termico, de acordo com a reivindi- cagao 19, em que a composigao termica compreende um material de retengao de calor que pode ser submetido a micro-ondas.

22. Dispositivo para tratamento termico, de acordo com a reivindi- cagao 19, em que a composigao termica tem uma temperatura de cerca de 1 a cerca de 100°C abaixo da temperatura da superficie da pele de um ser huma- no.

23. Dispositivo para tratamento termico, de acordo com a reivindi- cagao 20，em que ο material de preenchimento termico mantem uma tempera- tura de pelo menos cerca de 40°C durante um periodo de cerca de 1 a cerca de 16 horas quando usado junto a pele de um ser humano.

24. Dispositivo para tratamento termico, de acordo com a reivindi- cagao 20, em que ο material de preenchimento termico mantem uma tempera- tura de pelo menos cerca de 40°C durante um periodo de ao menos 10 horas quando usado junto a pele de um ser humano.

25. Dispositivo para tratamento termico, de acordo com a reivindi- cagao 1, em que ο dispositivo de tratamento termico e usado em estreita pro- ximidade com a pele quando ele e colocado em um saco de contengao como parte de um artigo de vestuario, uma cinta, ou um sache especialmente proje- tado.

26. Dispositivo para tratamento termico, de acordo com a reivindi- cagao 1，em que ο dispositivo de tratamento termico e usado em estreita pro- ximidade com a pele pelo uso de um adesivo selecionado do grupo consistindo em um hidrogel, um gel de silicone, um adesivo termofundido, e misturas dos mesmos.

27. Dispositivo para tratamento termico, de acordo com a reivindi- cagao 1，em que ο dispositivo de tratamento termico e reutilizavel.

28. Dispositivo para tratamento termico, de acordo com a reivindi- cagao 1, em que ο dispositivo de tratamento termico e descartavel.

29. Dispositivo para tratamento termico, de acordo com a reivindi- cagao 1，em que ο dispositivo de tratamento termico tern um Iado que inclui um material permeavel ao ar e um segundo Iado que inclui um adesivo.

30. Dispositivo para tratamento termico, de acordo com a reivindi- cagao 29，em que ο adesivo e selecionado do grupo que consiste em um hidro- gel, um gel de silicone, um adesivo termofundido, e misturas dos mesmos.

31. Metodo para tratamento de dor e sensagao de dor muscular em um ser humano, compreendendo a etapa de: vestir ο dispositivo para tratamen- to termico como definido na reivindica^ao 1，por um periodo de tempo de cerca de 1 hora a cerca de 16 horas.

32. Dispositivo para tratamento termico, de acordo com a reivindi- cagao 1, em que ο dispositivo tem um formato substancialmente trapezoidal axissimetrico.

33. Dispositivo para tratamento termico, de acordo com a reivindi- cagao 32, em que ο formato substancialmente trapezoidal assimetrico tem uma altura de cerca de 11,4 cm (4,5 polegadas) a cerac de 15,2 cm (6 polegadas) e uma base de cerca de 8,573 cm (3,375 polegadas) a cerca de 11,56 cm (4,55 polegadas).

34. Dispositivo termico, de acordo com a reivindicagao 1, em que a composigao termica e solida a temperatura de cerca de O0C ou mais.