BRPI0904214A2 - dispositivo e processo para tratamento de um grupo de fios de urdume - Google Patents

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BRPI0904214A2
BRPI0904214A2 BRPI0904214-8A BRPI0904214A BRPI0904214A2 BR PI0904214 A2 BRPI0904214 A2 BR PI0904214A2 BR PI0904214 A BRPI0904214 A BR PI0904214A BR PI0904214 A2 BRPI0904214 A2 BR PI0904214A2
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Abstract

DISPOSITIVO E PROCESSO PARA TRATAMENTO DE UM GRUPO DE FIOS DE URDUME A presente invenção refere-se a um processo e a um dispositivo (1) pra tratamento de um grupo de fios de urdume (6), com uma armação de desenrolar (2), na qual está disposto pelo menos um árgão de teia (3), um dispositivo de tratamento (4, 8, 9), disposto atrás da armação de desenrolar (2), e um dispositivo de recepção de fios de urdume (10,11). O objeto é poder produzir grupos de fios de urdume a custos favoráveis. Para esse fim, está previsto que a armação de desenrolar (2) apresente uma primeira saída (22), na qual os fios desenrolados do árgão de teia (3) estão dispostos um ao lado do outro, transversalmente à sua direção longitudinal, e uma segunda saída (2), na qual estão presentes os fios de- senrolados do órgão de teia (3), na forma de um cordão de fios (15).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "DISPOSITIVOE PROCESSO PARA TRATAMENTO DE UM GRUPO DE FIOS DE URDUME".
A presente invenção refere-se a um dispositivo para tratamentode um grupo de fios de urdume, com uma armação de desenrolar, na qualestá disposto pelo menos um órgão de teia, um dispositivo de tratamento,disposto atrás da armação para desenrolar e um dispositivo de recepção defios de urdume.
A invenção também refere-se a uma armação de desenrolar pa-ra um dispositivo desse tipo.
Além disso, a invenção refere-se a um processo para tratamentode um grupo de fios de urdume, no qual pelo menos um órgão de teia é dis-posto em uma armação de desenrolar, o grupo de fios de urdume é desenro-lado do órgão de teia e solicitado com um agente de tratamento.
Na produção de faixas de material têxteis, são usados, em geral,fios de urdume. Esses fios de urdume são muitas vezes tratados previamen-te, por exemplo, tingidos, antes da produção da faixa de material têxtil. Ainvenção é descrita, a seguir, no exemplo do tingimento, mas sem estar limi-tada ao mesmo.
Para o tingimento de fios de urdume existem dois procedimentosdiferentes: pode-se dispor fios um ao lado do outro em um grupo de fios eguiar os mesmos por banhos de corante. Nesse caso, todos os fios são soli-citados da mesma maneira e uniformemente com corante. Os fios são de-pois secados e novamente enrolados. Um procedimento desse tipo tambémé designado sob a designação de processo de tingimento largo ou "slasher"ou "sheet-dyeing".
Um outro procedimento, que é designado como "rape dyeing",guia os fios na forma de um cordão de fios pelo banho de tingimento. Nessecaso, aproximadamente 300 a 700 fios são reunidos para um cordão de fiosde urdume. 12 a 42 cordões são guiados por uma instalação de tingimentoe, subseqüentemente depositados em jarras. Posteriormente, os cordõessão desfeitos e os fios são enrolados um ao lado do outro sobre um órgãode teia.
Os dois procedimentos são descritos em BASF Technical Infor-mation "Continuous dyeing with indigo", setembro de 1995, página 4.
A decisão sobre qual desses processos deve ser aplicado, orien-ta-se de acordo com o produto desejado, isto é, a aparência posterior dafaixa de material têxtil.
Um produtor, que deseja atender o mercado, consequentemen-te, precisa dispor tanto de um dispositivo para o "sheet dyeing" como de umdispositivo para o "rope deying". Isso determina uma necessidade de espaçorelativamente grande e, além disso, causa altos custos.
A invenção tem por base a tarefa de poder produzir grupos defios de urdume a custos favoráveis.
Essa tarefa é solucionada em um dispositivo do tipo citado inici-almente pelo fato de que a armação de desenrolar apresenta uma primeirasaída, na qual os fios desenrolados do órgão de teia estão dispostos um aolado do outro, transversalmente à sua direção longitudinal, e uma segundasaída, na qual os fios desenrolados do órgão de teia apresentam-se na for-ma de um cordão de fios.
Com um dispositivo desse tipo pode-se realizar tanto um "sheetdyeing" como também um "rope dyeing", no entanto, em geral, não simulta-neamente. Quando o primeiro processo citado, portanto, o processo de tin-gimento largo, deve ser realizado, então os fios desenrolados do órgão deteia são guiados na direção da largura, um ao lado do outro, até a primeirasaída, e depois podem ser tratados, por exemplo, tingidos, na forma esten-dida. Se, por outro lado, for desejado um "rope dyeing" ou processo de tin-gimento de cordões, então os fios são entregues na forma de um cordão defios. O cordão de fios pode, nesse caso, provir da mesma fonte como os fiosde urdume no "sheet dyeing". Consequentemente, só é necessária uma ar-mação de desenrolar para os dois procedimentos. Isso economiza espaçode construção, porque só se necessita da superfície de colocação para umaúnica armação de desenrolar. Também são economizados custos, porquenão é necessária uma segunda armação de desenrolar. A troca de um pro-cesso de tingimento para o outro processo de tingimento pode dar-se demodo relativamente rápido. Consequentemente, existe mais tempo disponí-vel para a produção, o que, por sua vez, contribui para manter baixos oscustos de produção.
De preferência, entre a recepção para o órgão de teia e a se-gunda saída está disposto um dispositivo de formação de cordão. Dessemodo, pode ser realizado um procedimento econômico no "tope dyeing" ouprocesso de tingimento de cordão. É que o cordão de fios só é produzido naarmação de desenrolar. Consequentemente, pode-se usar um órgão de teiaconvencional como fonte para os fios de urdume, que posteriormente devemestar presentes no cordão de fios. Enquanto um cordão de fios convencionalsó pode ser enrolado para uma chamada "bola" em um chamado "bali war-per", com uma velocidade na ordem de tamanho de 300 a 500 m/min, e,nesse caso, os fios de urdume são submetidos a uma considerável solicita-ção mecânica, um órgão de teia pode ser produzido com uma velocidade naordem de tamanho de 1000 a 1500 m/min. Nesse caso, os fios são solicita-dos de modo substancialmente menos forte. Quando o cordão de fios só éproduzido na armação de desenrolar, então não é necessário nenhum tempode produção adicional. O dispositivo de tratamento, disposto a jusante daarmação de desenrolar, de qualquer modo, funciona, em geral, com umavelocidade muito mais baixa do que uma máquina de teia ou uma máquinapara enrolamento de um cordão de fios para uma "bola". A essa velocidademais baixa, os fios são solicitados de modo substancialmente menos forte,de modo que o risco de rupturas de fios é menor. Também isso aumenta aprodutividade do dispositivo e, desse modo, mantém os custos baixos.
De preferência, o grupo de fios encontram-se em um compri-mento livre, no qual o grupo de fios só está invertido. Consequentemente, nocomprimento livre praticamente não ocorrem solicitações laterais sobre osfios. Também isso mantém o risco de rupturas de fio pequenas, de modoque a produtividade se mantém alta.
Também é de vantagem quando o cordão de fios está presenteem um comprimento livre entre o dispositivo de formação e cordões e a se-gunda saída, no qual ele só está invertido. Particularmente, está ausentaaqui a chamada "trombeta", pela qual um cordão de fios normalmente é gui-ado, antes do enrolamento para uma bola, para compactar a mesma. Tam-bém desse modo a solicitação dos fios de urdume é mantida pequena.
De preferência, a recepção apresenta um freio de órgão de teia.Com o freio do órgão de teia pode-se frear o órgão de teia de tal modo queele introduz uma tensão definida nos fios de urdume. Isso vale tanto quandoos fios de urdume estão presentes na forma de um grupo de fios estendidosem uma direção de largura como também quando os fios de urdume estãoreunidos para um cordão de fios. A tensão pode ser regulada de modo rela-tivamente preciso pelo freio do órgão de teia. Desse modo, é possível evitaruma sobrecarga dos fios de urdume.
Preferivelmente1 uma primeira faixa de grupo de fios para umadas saídas estende-se, pelo menos em parte, abaixo do órgão de teia, euma segunda faixa de grupo de fio para a outra das saídas, pelo menos emparte, acima do órgão de teia. Pode-se, depois, separar espacialmente asduas faixas de grupos de fios uma da outra, de modo que também se podeguiar os grupos de fio de modo totalmente diferente, sem grande complexi-dade mecânica. Consequentemente, podem ser usadas as particularidadesda guia em um grupo de fios estendido, por um lado, e em um grupo de fiosreunido para um cordão de fios, por outro lado.
Nesse caso, é preferido que o dispositivo de formação de cor-dões esteja disposto acima do órgão de teia. Aqui existe bastante espaçodisponível. Particularmente, pode-se dispor o dispositivo de formação decordões a uma distância do órgão de teia, que seja suficiente para reunir ogrupo de fios desenrolado na direção da largura.
Vantajosamente, o dispositivo de recepção dos fios de urdumeapresenta um órgão de urdume e uma disposição de jarras. Quando os fiosde urdume são guiados na forma de um grupo de fios estendido pelo dispo-sitivo de tratamento, então ela é convenientemente enrolada em um disposi-tivo d recepção de fios de urdume sobre um órgão de urdume. Quando estãoprevistos vários órgãos de teia na armação de desenrolar, então os fios deurdume desenrolados ou retirados dos órgãos de teia podem ser unificadossobre o órgão de urdume. Quando os fios de urdume são reunidos para umcordão de fios, então pode ser conveniente depositar os mesmos em jarras,depois da passagem pelo dispositivo de tratamento, sendo que, nesse ca-so.está prevista para cada cordão de fios uma jarra.
A invenção também se refere a uma armação de desenrolar pa-ra um dispositivo desse tipo.
A tarefa é solucionada em um processo do tipo citado inicialmen-te pelo fato de que os fios de urdume, depois de seu desenrolamento do ór-gão de teia, são dispostos um ao lado do outro, transversalmente à sua dire-ção de deslocamento, e depois da solicitação, enrolados sobre um órgão deurdume em um grupo de fios, ou são dispostos na forma de um cordão defios e, depois da solicitação, são depositados em uma disposição de jarras.
Portanto, o mesmo dispositivo pode ser usado para os dois pro-cessos de tratamento, portanto, para o tratamento do grupo de fios estendi-do ou para o tratamento de um grupo de fios reunidos para um cordão defios. Isso possibilita a utilização de um espaço de construção menor e menosestrutura em aparelhos, de modo que podem ser economizados custos. Nãoobstante, podem ser realizados os dois tipos de tratamento.
De preferência, os fios de urdume são reunidos para um cordãode fios, depois de desenrolados do órgão de teia. Portanto, pode ser usadoum órgão de teia normal, no qual fios de urdume dispostos um ao lado dooutro foram enrolados. Um órgão de teia desse tipo pode ser produzido comuma velocidade de produção relativamente alta, que se situa no âmbito de1000 a 1500 m/min. A solicitação dos fios de urdume na produção de umórgão de teia normalmente é substancialmente menor do que a solicitaçãodos fios de urdume na produção de uma "bola", na qual os coroes de fio sãoenrolados. A bola está enrolada à maneira de um enrolamento cruzado, noqual existem, pelo menos nos pontos de inversão nas duas extremidadesaxiais da bola, tensões relativamente altas nos fios de urdume, que tem efei-tos negativos sobre o tratamento adicional. Isso é suprimido, quando os fiosde urdume só são reunidos para um cordão de fios depois de desenroladosdo órgão de teia. Ocorre que, então, não são mais necessárias trações late-rais.
Nesse caso, é preferível que a velocidade da formação do cor-dão de fios seja adaptada à velocidade da solicitação. Na solicitação comum agente de tratamento, os fios de urdume de qualquer modo só podemdeslocar-se lentamente, por exemplo, com uma velocidade no âmbito de 30a 60 m/min. Quando eles são reunidos para o cordão de fios com essa velo-cidade baixa, as solicitações sobre os fios são mantidas baixas. Além disso,para a reunião dos fios para o cordão de fios não é necessário um tempo deprodução adicional. Como a formação de um órgão de teia se dá de modosubstancialmente mais rápido do que a formação de uma bola, sobre o qualos cordões de fios são enrolados, com isso, o tempo de produção é reduzi-do. Também isso contribuir para uma eficiência econômica muito alta doprocesso.
Alternativamente a reunir os fios de urdume para um cordão defios, depois do desenrolamento do órgão de teia, também se pode preverque um cordão de fios seja desenrolado do órgão de teia. Utiliza-se, portan-to, um órgão de teia com discos laterais para enrolamento de um cordão defios. Também esse procedimento permite que o órgão de teia seja produzidocom uma velocidade de produção alta. Solicitações laterais sobre os fios deurdume são mantidas menores do que na produção de uma bola, porquenão é preciso produzir o cordão de fios à maneira de um enrolamento cruza-do, para evitar uma queda do cordão de fios nos lados frontais do órgão deteia. Mas, também um cordão de fios, que é desenrolado de um órgão deteia, pode ser tratado do mesmo modo como um cordão de fios , que é pro-duzido na armação de desenrolar.
De preferência, o órgão de teia é freado, para produzir uma ten-são definida no cordão de fios ou no grupo de fios. Um momento de frena-gem, que atua sobre o órgão de teia, pode ser ajustado e regulado de modorelativamente preciso, de modo que, por um lado, pode ser evitada uma so-brecarga dos fios de urdume, mas, por outro lado, pode ser produzida umadeterminada densidade do cordão de fios, para obter o resultado de trata-mento desejado, por exemplo o resultado do tingimento.
De preferência, depois de reunido ou depois de desenrolado, ocordão de fios só é invertido e, de resto, é guiado livre, até a solicitação peloagente de tratamento. Portanto, eventualmente, o cordão de fios é invertido,para produzir uma contextura predeterminada do cordão de fios. Uma solici-tação lateral é suprimida. Particularmente, é suprimida a guia do cordão defios pela chamada "trombeta", que representa uma solicitação mecânicaconsiderável para os fios de urdume.
A invenção é descrita, a seguir, por meio de um exemplo de mo-dalidade preferido, em conexão com um desenho. No mesmo mostram:
figura 1 uma representação esquemática de um dispositivo paratratamento de fios de urdume.
figura 2 uma representação ampliada de uma armação de de-senrolar,
figura 3 uma representação esquemática de um dispositivo deformação de cordão, e
figura 4 o dispositivo de formação de cordão pelo lado.
A figura 1 mostra esquematicamente um dispositivo 1 para tra-tamento de um grupo de fios de urdume, com uma armação de desenrolar 2,na qual estão dispostos diversos órgãos de teia 3. No presente caso, dozeórgãos de teia 3 estão dispostos na armação de desenrolar 2. Mas, tambémpodem estar previstos mais ou menos órgãos de teia, em geral, te vinte equatro órgãos de teia 3.
Depois da armação de desenrolar 2 está disposto um dispositivode tratamento 4, por exemplo, um dispositivo de tingimento. O dispositivo detingimento 4 apresenta diversos banhos 5, pelos quais os fios de urdume 6são guiados. Ao dispositivo de tingimento 4 segue-se um dispositivo de per-manência 7. Dispostos depois do dispositivo de permanência 7, estão umprimeiro dispositivo de secagem 8 e um segundo dispositivo de secagem 9.Atrás do segundo dispositivo de secagem 9 está disposto um órgão de ur-dume 10. Também atrás do segundo dispositivo de secagem 9, estão dis-posta uma disposição de jarras 11, com diversas jarras 12, 13.Com um dispositivo de tratamento desse tipo 1, os fios de urdu-me 6 podem ser tingidos. Para esse fim, existem duas possibilidades. Pode-se guiar os fios de urdume 6 na direção da largura, um ao lado do outro emum grupo de fios 14 (figura 2 pelo dispositivo de tratamento 1 e, depois, en-rolar os mesmos sobre o órgão de teia 10. Mas, o grupo de fios também po-de ser reunido para cordões de fios 15 e depois tratar o mesmo na forma deum cordão de fios 15 e depois depositar o mesmo, em cada caso, nos jarros12,13.
No primeiro caso, os fios de urdume são todos tratados damesma maneira, de modo que o grupo de fios 14 obtém uma aparência mui-to uniforme. No segundo caso, os fios são tratados de modo ao uniforme.Por exemplo, fios de urdume, que se encontram no interior do cordão de fios15, obtém, em geral, uma aplicação de corante menor do que os fios na re-gião do perímetro do cordão de fios 15.
Para poder usar as duas possibilidades, tanto, tanto um proces-so de tingimento de folha (sheet dyeing), como também um processo de tin-gimento de cordão (rope dyeing), está prevista a armação de desenrolar 2,representada mais detalhadamente na figura 2. Na armação de desenrolar 2estão dispostos, tal como mencionado acima, doze órgãos de teia 3. Elesestão dispostos de modo rotativo e, em cada caso, dotados de um dispositi-vo de frenagem 16. Só pra um órgão de teia 3 está representado um disposi-tivo de frenagem 16, que também pode ser designado como "freio de órgãode teia". Mas, para cada órgão de teia 3 existe um dispositivo de frenagem16.
Os fios desenrolados dos órgãos de teia 3 podem apresentar-seem um grupo de fios 14, no qual estão dispostos um ao lado do outro na di-reção da largura e formam, por assim dizer, uma formação de superfície.Nesse caso, existe para o grupo de fios 14 uma primeira faixa de grupo defios 17-21, que com as seções 17, 19, 21 está disposta abaixo dos órgãosde teia 3. O grupo de fios 14 deixa a armação de desenrolar 2 em uma pri-meira saída 22.
Uma segunda faixa de grupo de fios 23-25 para os fios de urdu-me 28 ou o cordão de fios formado dos mesmos está disposta, substancial-mente, acima dos órgãos de teia 3. o cordão de fios 15 deixa a armação dedesenrolar 2 em uma segunda saída 26. Em geral são formados diversoscordões de fios 15, um de cada órgão de teia 3.
Na segunda faixa de grupo de fios 23-25 está representado, asaber, no exemplo de modalidade representado, um dispositivo de formaçãode cordão 27, que está representado mais detalhadamente nas figuras 3 e 4.No dispositivo de formação de cordão 27, os fios, que são desenrolados deum órgão de teia 3, são reunidos para, em cada caso, um cordão de fios 15.Diversos cordões de fios 15 são depois guiados paralelamente um ao outropelo restante do dispositivo 1, e depositados nos jarros 12, 13 da disposiçãode jarros 11.
Nas figuras 3 e 4 está representado como um grupo de fios 28 édesenrolado do órgão de teia 3 e alimentado ao dispositivo de formação decordão 27. O dispositivo de formação de cordão 27 apresenta uma polia deinversão 29 com discos laterais 30, 31. A distância entre os discos laterais30, 31 tem influência sobre a largura futura do cordão de fios 15. Um primei-ro ponto estreito 32 está disposto antes da polia de inversão 29, para reuniros fios do grupo de fios 28. Um segundo ponto estreito 33 está disposto de-pois da polia de inversão 29, para, finalmente, formar o cordão de fios 15.
O grupo de fios 28 avança para o dispositivo de formação decordão 27 e, depois é guiado apenas pelas polias de inversão e barras dis-postas em leque para separação dos cordões. Mas, ele é reunido lateral-mente apenas no dispositivo de formação de cordão 27. Outros dispositivos,que podem introduzir tensões laterais no grupo de fios 28, podem ser supri-midos. Também nas seções 24, 25 da segunda faixa de fios, o cordão defios 15 é invertido, eventualmente, através de polias de inversão 35, 36, masnão é mais solicitado lateralmente. Dessa maneira, é possível manter pe-quenas as tensões laterais nos fios do grupo de fios 28 ou os fios do cordãode fios 15.
A formação do cordão de fios 15 pode dar-se a uma velocidadecomparativamente pequena. Essa velocidade é determinada pela velocidadedos agregados subsequentes 4, 8, 9. Ela situa-se, por exemplo, na ordem detamanho de 30 a 60 m/min. Consequentemente, também na formação docordão de fios 15 só são exercidas forças pequenas sobre os fios que fazemparte do grupo de fios 28, de modo que o risco de uma sobrecarga dos fiosnão precisa ser temido.
A tensão no cordão de fios 15 pode ser regulada pelo dispositivode frenagem 16, de modo que pode ser produzida a densidade desejada docordão de fios 15 e, com isso, exercer uma influência sobre o resultado dotingimento.
Com o dispositivo representado, um produtor é muito flexível naprodução de fios de urdume tingidos ou tratados de outra maneira. Os fiosde urdume na saída da armação de desenrolar podem apresentar-se ou co-mo grupo de fios 14 com fios de urdume estendidos ou como cordão de fios15 com fios de urdume reunidos. Medidas de modificação entre esses doisprocessos podem ser suprimidas. É necessária, apenas, a guia dos fios aolongo de diferentes faixas de grupo de fios.
Em um procedimento alternativo, também cordões de fios 15acabados podem ser enrolados sobre os órgãos de teia 3 e desenrolar osmesmos, depois, antes da passagem pelo dispositivo do órgão de teia 3. Umórgão de teia 3 enrolado com um cordão de fios 15 diferencia-se considera-velmente de uma "bola", normalmente usada para o fornecimento de umcordão de fios 15, que é produzida por um "bali warping". Em uma bola, umcordão de fios 15 é enrolado à maneira de um enrolamento de bobina cruza-do, isto é, ele é solicitado em direção axial da bola com consideráveis ten-sões de tração. Particularmente, no âmbito de uma troca de direção nas du-as extremidades axiais ocorrem forças dinâmicas consideráveis, que sobcondições desfavoráveis, muitas vezes levam a uma sobrecarga mecânicados fios de urdume. Esse resultado pode ser evitado, quando os cordões defios 15 são enrolados sobre um órgão de teia 3 com discos laterais.

Claims (15)

1. Dispositivo para tratamento de um grupo de fios de urdume(6), com uma armação de desenrolar (2), no qual está disposto pelo menosum órgão de teia (3), um dispositivo de tratamento (4, 8, 9) disposto atrás daarmação de desenrolar (2) e um dispositivo de recepção de fios de urdume(10, 11), caracterizado pelo fato de que a armação de desenrolar (2) apre-senta uma primeira saída (22), na qual os fios desenrolados do órgão de teia(3) estão dispostos um ao lado do outro, transversalmente à sua direçãolongitudinal, e uma segunda saída (26), na qual estão presentes os fios de-senrolados do órgão de teia (3) na forma de um cordão de fios (15).
2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que entre a recepção para o órgão de teia (3) e a segunda saída(26) está disposto um dispositivo de formação de cordão (27).
3. Dispositivo de acordo com a reivindicação 2, caracterizadopelo fato de que o grupo de fios (28) entre o órgão de teia (3) e o dispositivode formação de cordão (27) está presente em um comprimento livre, no qualo grupo de fios (28) só está invertido.
4. Dispositivo de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracteriza-do pelo fato de que o cordão de fios (15) entre o dispositivo de formação decordão (27) e a segunda saída (26) está presente em um comprimento livre,no qual ele só está invertido.
5. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1a 4, caracterizado pelo fato de que a recepção apresenta um freio de órgãode teia (16).
6. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1a 5, caracterizado pelo fato de que uma primeira faixa de grupo de fios (17-21) estende-se para uma das saídas (22), pelo menos em parte, abaixo doórgão de teia (3) e uma segunda faixa de grupo de fios (23-25) para a outradas saídas (26) estende-se, pelo menos em parte, acima do órgão de teia(3).
7. Dispositivo de acordo com a reivindicação 6, caracterizadopelo fato de que o dispositivo de formação de cordão (27) está disposto aci-ma do órgão de teia (3).
8. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1a 7, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de recepção de fios de ur-dume apresenta um órgão de urdume (10) e uma disposição de jarras (11).
9. Armação de desenrolar (2) para um dispositivo (1) como defi-nido em qualquer uma das reivindicações 1 a 8.
10. Processo para tratamento de um grupo de fios de urdume,no qual pelo menos um órgão de teia (3) e disposto em uma armação dedesenrolar (2), o grupo de fios de urdume é desenrolado do órgão de teia (3)e é solicitado com uma gente de tratamento, caracterizado pelo fato de que,depois de desenrolados do órgão de teia (3), os fios de urdume são dispos-tos um ao lado do outro, transversalmente à sua direção de movimento e,depois da solicitação, são enrolados sobre um órgão de urdume (10) ou dis-põe os mesmos na forma de um cordão de fios (15) e, depois da solicitação,deposita os mesmos em uma disposição de jarras (11).
11. Processo de acordo com a reivindicação 10, caracterizadopelo fato de que os fios de urdume, depois de desenrolados do órgão de teia(3), são reunidos para um cordão de fios (15).
12. Processo de acordo com a reivindicação 11, caracterizadopelo fato de que a velocidade da formação do cordão de fios (15) é adapta-ção à velocidade da solicitação.
13. Processo de acordo com a reivindicação 10, caracterizadopelo fato de que um cordão de fios (15) é desenrolado do órgão de teia (3).
14. Processo de acordo com uma das reivindicações 10 a 13,caracterizado pelo fato de que o órgão de teia (3) é freado, para produziruma tensão definida no cordão de fios (15) ou no grupo de fios (14).
15. Processo de acordo com uma das reivindicações 10 a 14,caracterizado pelo fato de que o cordão de fios (15), depois de reunido oudepois de desenrolado, só é invertido e, normalmente, guiado livremente atéa solicitação pelo agente de tratamento.
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