Relatório Descritivo da Patente de Invenção para AÇO PARA ESTRUTURAS SOLDADAS E MÉTODO DE PRODUÇÃO DO MESMO.
CAMPO TÉCNICO [001] A presente invenção refere-se principalmente a um aço resistente ao fogo para estruturas de construções dirigidas à manutenção da prova de resistência no momento de incêndios e outras condições de alta temperatura, mas que não seja limitado a aplicações em construções e possa ser também aplicado em aços para estruturas soldadas para estruturas em alto mar, navios, pontes, vários tanques de armazenagem, e uma ampla faixa de outras aplicações. Nota-se que o nível de resistência da chapa de aço principalmente coberta é um limite de elasticidade de 400 a 640 MPa, isto é, as classes geralmente chamadas de aços 40 kg e 50 kg. TÉCNICA ANTERIOR [002] O assim chamado aço resistente ao fogo está descrito na Publicação da Patente Japonesa (A) N° 2-77523 e numerosas outras aplicações. Entretanto, quase todos contêm Mo. É verdade que o Mo é um elemento extremamente eficaz para garantir a prova de resistência à alta temperatura do aço, mas ao mesmo tempo é um elemento caro. [003] A esse respeito, um aço para estruturas gerais para os quais os padrões estão ajustados pela Japan Industrial Standard (JIS) etc. perdem em resistência a partir de 3500, então a temperatura permissível é de cerca de 350°C. Isto é, quando se usa tal material de aço para edifícios, escritórios, casas, estruturas de estacionamentos de vários andares, e ouras estruturas, para garantir segurança num momento de um incêndio é obrigatório aplicar um revestimento suficientemente resistente ao fogo. As leis japonesas para construções estipulam que no momento de um incêndio, a temperatura dos materiais de aço não atinja 350°C ou mais. Isto é porque, com tais
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2/22 materiais de aço, a 350°C ou algo assim, a prova de resistência tornase cerca de 2/3 daquela da temperatura comum ou cai abaixo da resistência requisitada. Por esta razão, quando se utiliza um material de aço em geral para uma estrutura, é necessário aplicar um revestimento resistente ao fogo de forma que a temperatura do material de aço não alcance 350Ό.
[004] Para eliminar ou reduzir esse revestimento resistente ao fogo, um aço resistente ao fogo aprimorado em prova de resistência em testes de tração à alta temperatura de 600Ό etc. (abaixo, quando não particularmente indicado claramente, uma alta temperatura indica 600Ό e uma resistência à alta temperatura indica uma prova de resistência à alta temperatura) está entrando em uso.
[005] Em geral, o aço resistente ao fogo tem Mo adicionado a ele com o propósito de manter a resistência à alta temperatura. Entretanto, o mercado para Mo flutua grandemente. Embora também dependendo da quantidade de adição, em muitos casos resulta em um maior custo em comparação com o custo do revestimento resistente ao fogo. Por esta razão, o desenvolvimento e a comercialização de aços baratos resistentes ao fogo aos quais o Mo não é adicionado foram esperados. [006] A presente invenção tem como seu objetivo obter um aço para estruturas soldadas excelente em resistência a altas temperaturas sem a adição do caro Mo e também excelente em tenacidade à baixa temperatura - uma das performances básicas dos materiais de aço. Para esse propósito, limitando-se as composições do aço até uma faixa específica e também limitando o método de produção, é fornecido um método capaz de fornecer aço resistente ao fogo - excelente em resistência à alta temperatura, suprimida no parâmetro de fratura na solda, e garantindo a tenacidade à baixa temperatura - industrialmente estável e também a baixo custo.
[007] De acordo com a presente invenção, o aço para estruturas
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3/22 soldadas tendo prova de resistência suficiente mesmo no momento de um incêndio ou outro ambiente exposto a alta temperatura pode ser fornecido em grandes quantidades de forma econômica, então isso pode contribuir para a melhoria da segurança de estruturas de aço soldadas para uma ampla faixa de aplicações.
[008] O ponto da presente invenção é que para garantir estavelmente uma resistência a alta temperatura a 600°C, ao invés do Mo caro, uma quantidade relativamente pequena de C e a coadição de Cr e Nb são usadas para reforço da transformação e reforço da precipitação usando precipitados de Cr ou Nb (carbonitretos).
[009] Isto é, os inventores descobriram que pela adição e inclusão de uma quantidade adequada de Cr em uma composição isenta de Mo, a capacidade de endurecimento do aço é melhorada, a temperatura de transformação cai, e a estrutura dura incluindo cementita torna-se bainítica.
[0010] Devido a isso, as resistências à temperatura comum e à alta temperatura aumentam e a matriz é transformada a uma temperatura relativamente baixa resultando em uma estrutura bainítica fina. Por causa disso, os inventores descobriram que no momento de uma alta temperatura, carbonitretos de Cr e Nb sozinhos ou juntos resultantes da adição de Cr e de Nb se precipitam extremamente finamente na matriz e a resistência à alta temperatura pode ser garantida e mantida a um alto nível e, portanto, alcançou a presente invenção.
[0011] Da forma acima, aço resistente ao fogo não contendo Mo é por si mesmo extremamente memorável. Ao mesmo tempo, uma vez que nenhum Mo com sua alta capacidade de endurecimento está contido, isto leva naturalmente à melhoria da performance básica do aço para estruturas soldadas (resistência e tenacidade) e também reciprocamente também da performance de capacidade de soldagem
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4/22 e de corte de gás.
[0012] A presente invenção define as quantidades não apenas de Cr e Nb, mas também elementos individuais tais como C, Si e Mn e o parâmetro de fratura na solda PCM e também limita as condições de produção de modo a não apenas alcançar tanto excelente resistência à alta temperatura sem usar o caro Mo, mas também garante várias performances de uso para aço para estruturas soldadas. Sua essência é a seguinte:
(1) um método de produção de aço para estruturas soldadas excelente em resistência à alta temperatura e tenacidade à baixa temperatura caracterizado por compreender o aquecimento de um material de aço compreendendo, em % em massa,
C: 0,003 a 0,05%,
Si: 0,60% ou menos,
Mn: 0,6 a 2,0%,
P: 0,020% ou menos,
S: 0,010% ou menos,
Cr: 0,20 a 1,5%,
Nb: 0,005 a 0,05%,
Al: 0,060% ou menos, e
N: 0,001 a 0,006%, também limitando, como uma impureza, Mo a 0,03% ou menos, tendo um saldo de ferro e as inevitáveis impurezas, e tendo um valor do parâmetro de fratura na solda Pcm definido por
PCM=C+Si/30+Mn/20+Cu/20+Ni/60+Cr/20+Mo/15+V/10+5B de 0,22% ou menos, a 1000 até 1300°C de temperatura, temperatura de acabamento da laminação de 800°C ou mais, e então resfriandose.
(2) Um método de produção de aço para estruturas soldadas excelente em resistência à altas temperaturas e tenacidade à
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5/22 baixa temperatura de acordo com na reivindicação 1, caracterizado por, após o término da mencionada laminação a quente, iniciar o resfriamento acelerado a partir de 750°C ou mais de temperatura, e interrompendo o resfriamento acelerado a 550°C ou m enos.
(3) Um método de produção de aço para estruturas soldadas excelente em resistência à alta temperatura e tenacidade à baixa temperatura de acordo com no item (1) ou (2) caracterizado por também conter, em % em massa, um ou ambos entre
V: 0,01 a 0,10% e
Ti: 0,005 a 0,025%.
(4) Um método de produção de aço para estruturas soldadas excelente em resistência à alta temperatura e tenacidade à baixa temperatura de acordo com em qualquer um dos itens (1) a (3), caracterizado por também conter, em % em massa, um ou mais entre
Ni: 0,05 a 0,50%,
Cu: 0,05 a 0,50%,
B: 0,0002 a 0,003%, e
Mg: 0,0002 a 0,005%.
(5) Um método de produção de aço para estruturas soldadas excelente em resistência a alta temperatura e tenacidade a baixa temperatura de acordo com em qualquer um dos itens (1) a (4), caracterizado por também conter, em % em massa, um elemento de
Ca: 0,0005 a 0,004% e
Terras Raras: 0,0005 a 0,008%.
(6) Um aço para estruturas soldadas excelente em resistência à alta temperatura e tenacidade à baixa temperatura caracterizado por ser obtido por aquecimento de um material de aço compreendendo, em % e massa,
C: 0,003 a 0,05%,
Si: 0,60% ou menos,
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Mn: 0,6 a 2,0%,
P: 0,020% ou menos,
S: 0,010% ou menos,
Cr: 0,20 a 1,5%,
Nb: 0,005 a 0,05%,
Al: 0,060% ou menos, e
N: 0,001 a 0,006%, também limitando, como uma impureza, Mo a 0,03% ou menos, tendo um saldo de ferro e as inevitáveis impurezas, e tendo um parâmetro de fratura da solda PCM definido por
PCM=C+Si/30+Mn/20+Cu/20+Ni/60+Cr/20+Mo/15+V/10+5B de 0.22% ou menos, a 1000 até 1300°C de temperatura, temperatura de laminação de acabamento de 800°C ou mais, e então resfriandose.
MELHOR FORMA DE EXECUÇÃO DA INVENÇÃO [0013] Serão inicialmente explicadas as faixas de adição dos diferentes elementos de ligação definidos na presente invenção.
C: 0,003 a 0,05% [0014] C é limitado a um nível extremamente baixo em aço de alta resistência. Isto está intimamente relacionado aos outros elementos e ao método de produção. Mesmo entre composições de aço, o C tem o maior efeito nas propriedades de um material de aço. Um limite inferior de 0,003% é o menor valor para garantir a resistência e evitar que a solda e outras zonas afetadas pelo calor amoleçam mais que o necessário.
[0015] Se a quantidade de C for muito grande, a capacidade de endurecimento aumenta mais que o necessário e o equilíbrio entre resistência e tenacidade do material de aço, a capacidade de soldagem, etc. são afetadas adversamente. Além disso, conforme explicado mais tarde, dependendo da espessura de chapa e da
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7/22 resistência almejadas, o resfriamento acelerado é interrompido a uma temperatura relativamente baixa em alguns casos. Para suprimir o endurecimento excessivo próximo às superfícies superior e inferior do material de aço nesse momento de flutuação das propriedades na direção da espessura da chapa, o limite superior foi feito 0,05%.
[0016] A partir das flutuações na operação e no equilíbrio com os outros elementos, para evitar uma queda na resistência, o limite inferior é preferivelmente feito 0,005%, mais preferivelmente 0,01%. Além disso, para evitar um endurecimento excessivo pelo resfriamento acelerado e flutuações na propriedade, o limite superior é preferivelmente feito 0,04%, mais preferivelmente 0,03%.
Si: 0,60% ou menos [0017] Si é um elemento incluído no aço para desoxidação, mas se adicionado excessivamente, a capacidade de soldagem e a tenacidade da HAZ se deterioram, então o limite superior foi feito 0,60%. O aço pode ser também desoxidado por Ti e Al, então o teor pode ser determinado pelo equilíbrio com esses elementos. Entretanto, do ponto de vista da tenacidade da HAZ, a capacidade de endurecimento, etc., quanto menor, melhor. Nenhuma adição é também possível. Por esta razão, o limite superior pode ser limitado a 0,40%, 0,20% ou 0,10%. Nota-se que, quando a usina de produção de aço produz o aço, mesmo quando usa Ti e Al para desoxidação sem a adição de Si, 0,01% ou mais de Si são geralmente incluídos.
Mn: 0,6 a 2,0% [0018] Mn é um elemento essencial para garantir a resistência e a tenacidade à temperatura ambiente. O limite inferior é 0,6%. Preferivelmente, o teor é 0,8% ou mais ou 1,0% ou mais. Entretanto, se a quantidade de Mn for muito grande, a capacidade de endurecimento aumenta e a capacidade de soldagem e a tenacidade da HAZ são degradadas. Não apenas isso, mas também a segregação
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8/22 central na placa lingotada continuamente é aumentada, então o limite superior foi feito 2,0%. Preferivelmente, o teor foi feito 1,8% ou menos, mais preferivelmente 1,6% ou menos ou 1,4% ou menos.
P: 0,020% ou menos [0019] P, se em pouca quantidade, tende a reduzir as fraturas intragranulares na HAZ, então quanto menor, melhor. Se o teor for grande, ele degrada a tenacidade à baixa temperatura do material base e da zona de soldagem, então o limite superior é feito 0,020%. 0,015% ou menos, 0,010% ou menos, ou 0,008% ou menos são mais preferíveis. Naturalmente, adição zero também é possível.
S: 0,010% ou menos [0020] S é preferivelmente contido em pequena quantidade do ponto de vista da tenacidade à baixa temperatura do material base. Se o teor for grande, a tenacidade à baixa temperatura do material base e da zona de soldagem é degradada, então o limite superior é feito 0,010%. 0,008% ou menos, 0,006%, ou 0,004% é mais preferível. Naturalmente, adição zero é também possível.
Cr: 0,20 a 1,5% [0021] Cr é um dos elementos mais importantes na presente invenção. Para garantir a resistência à alta temperatura, juntamente com Nb, a adição de Cr é essencial. Isto é porque devido ao efeito de melhoria da capacidade de endurecimento pelo Cr, a temperatura de transformação cai e a estrutura dura contendo cementita torna-se bainítica, então as resistências à temperatura ambiente e à alta temperatura são aumentadas e além disso, devido ao tempo de alta temperatura, é utilizado o reforço da precipitação por precipitados de Cr (carbonitretos).
[0022] Para obter esses efeitos, o teor de Cr tem que ser um mínimo de 0,20%. Preferivelmente, é 0,35% ou mais. 0,50% ou mais ou 0,8% ou 1,0% ou mais é mais preferível. Entretanto, se a
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9/22 quantidade de adição for muito grande, a deterioração da tenacidade e da capacidade de soldagem do material base e da zona de soldagem é provocada e a economia é também perdida, então o limite superior foi feito 1,5%. Preferivelmente, pode ser 1,3% ou menos.
Nb: 0,005 a 0,05% [0023] Nb, juntamente com o Cr, é o elemento mais importante na presente invenção. Da mesma forma que o Cr, isto é porque o reforço da precipitação pelos precipitados (carbonitretos) de Nb é utilizado para garantir a resistência à alta temperatura.
[0024] Por esta razão, pelo menos 0,005% é necessário. Preferivelmente, a quantidade de adição é 0,010% ou mais. Entretanto, se a quantidade de adição for muito grande, isto causa deterioração na tenacidade da zona de soldagem, então o limite superior foi feito 0,05%. Preferivelmente, a quantidade de adição é 0,045% ou menos, mais preferivelmente 0,030% ou menos. Nota-se que a adição de Nb também contribui para aumentar a temperatura de não-recristalização da austenita e trazer o efeito da laminação controlada no momento da laminação a quente ao seu maior nível.
[0025] Devido à adição de Cr e Nb acima, é possível garantir a resistência à alta temperatura mesmo sob condições de isenção de Mo. Portanto, na presente invenção, o Mo não é adicionado intencionalmente. Além disso, mesmo quando o MO é misturado não intencionalmente como uma impureza, ele é restrito a 0,03% ou menos.
Al: 0,060% ou menos [0026] Al é um elemento geralmente incluído no aço para desoxidação. A desoxidação é também executada pelo Si e pelo Ti, então a quantidade deve ser determinada pelo equilíbrio com esses elementos. Entretanto, se a quantidade de Al tornar-se grande, não apenas a limpeza do aço se tornará mais pobre, mas também a
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10/22 tenacidade do metal da solda deteriorará, então o limite superior é feito 0,060%. Preferivelmente, ele deve ser 0,040% ou menos. Quanto menor a quantidade, melhor. Adição zero também é possível. Nota-se que quando uma usina de produção de aço produz aço, mesmo quando não usa Al para desoxidação, 0,001% ou mais de Al são geralmente incluídos.
N: 0,001 a 0,006% [0027] N é incluído no aço como uma impureza inevitável, mas aglutina com Nb para formar carbonitretos para aumentar a resistência. Além disso, ele forma TiN para aumentar as propriedades do aço conforme explicado acima. Por esta razão, como quantidade de N, um mínimo de 0,001% é necessário. Preferivelmente, a quantidade pode ser 0,0015% ou mais. Entretanto, a adição de uma quantidade de N é prejudicial à tenacidade da zona afetada pelo calor da solda e à capacidade de soldagem. No aço da presente invenção, o limite superior é 0,006%. Mais preferivelmente ele pode ser 0,0045% ou menos.
[0028] A seguir serão explicadas as razões para adição de V e Ti que podem ser incluídos de acordo com a necessidade.
V: 0,01 a 0,10% [0029] V tem substancialmente os mesmos efeitos que o Nb. O papel do V na presente invenção é complementar o Nb. Entretanto, o V tem um menor efeito que o Nb e tem também um efeito sobre a capacidade de endurecimento, então os limites superior e inferior foram ajustados. O limite inferior foi feito 0,01% como a menor quantidade na qual o efeito da adição de V pode ser obtida confiavelmente. Preferivelmente, o limite inferior pode ser 0,025% ou mais. O limite superior foi feito 0,10% considerando também os efeitos no parâmetro de fratura na solda PCM explicados mais tarde. Preferivelmente, o limite superior é 0,08% ou menos, mais
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11/22 preferivelmente 0,05% ou menos.
Ti: 0,005 a 0,025% [0030] Ti é preferivelmente adicionado para melhorar a tenacidade do material base e da zona afetada pelo calor da solda. A razão para isto é que o Ti, quando a quantidade de Al é pequena (por exemplo, 0,003% ou menos), se aglutina com o O para formar precipitados compreendidos principalmente de Ti2O3. Esses se tornam núcleos para formação de ferrita intragranular e melhorar a tenacidade da zona afetada pelo calor da solda.
[0031] Além disso, o Ti se aglutina com o N para formar TiN que se precipita finamente no material de aço e é eficaz para suprimir o embrutecimento dos grãos g no momento do aquecimento e do refino da estrutura laminada. Além disso, o TiN fino presente em um material de aço refina a estrutura da zona afetada pelo calor da solda e melhora a tenacidade. Para obter esses efeitos, o Ti tem que estar em um mínimo de 0,005%. Entretanto, se seu teor for muito grande ele forma TiC, o que degrada a tenacidade à baixa temperatura e a capacidade de soldagem, então o limite superior foi feito 0,025%. Preferivelmente ele é 0,020% ou menos.
[0032] A seguir, serão explicadas as razões para adição de Ni, Cu, B, e Mg.
[0033] O propósito principal para também adicionar esses elementos às composições básicas é melhorar a resistência, a tenacidade, e outras propriedades sem detratar as excelentes características dos aços da invenção. Portanto, as quantidades de adição devem, por natureza, ser restritas.
Ni: 0,05 a 0,50% [0034] Ni, se não for adicionado em excesso, melhora a resistência e a tenacidade do material base sem ter um efeito prejudicial na capacidade de soldagem. Para apresentar esses efeitos,
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12/22 a adição de pelo menos 0,05% é essencial.
[0035] Por outro lado, uma adição excessiva não é cara, mas também não é preferível para a capacidade de soldagem. Além disso, se se adicionar uma grande quantidade de Ni, foi apontada a possibilidade de induzir fratura por corrosão por estresse (SCC) em amônia líquida. De acordo com experiências dos inventores, a adição de até 1,0% não degrada grandemente a capacidade de soldagem ou SCC na amônia líquida e tem ao contrário um grande efeito em melhorar a resistência e a tenacidade, mas dando prioridade à economia, o limite superior foi feito 0,50%. Além disso, quando se dá prioridade à economia, o limite superior pode também ser ajustado em 0,35%.
Cu: 0,05 a 0,50% [0036] Cu apresenta substancialmente os mesmos efeitos e fenômenos que o Ni. O limite superior de 0,50% é ajustado uma vez que, em adição à deterioração da capacidade de soldagem, a adição excessiva resulta em fraturas de Cu no momento da laminação a quente e portanto dificulta a produção. O limite inferior deve ser feito a menor quantidade pela qual o efeito substancial pode ser obtido e portanto é 0,05%. Quando se dá prioridade à economia, o limite superior pode ser ajustado em 0,30%.
B: 0,0002 a 0,003% [0037] B segrega nos limites dos grãos de austenita e suprime a formação de ferrita para assim melhorar a capacidade de endurecimento e contribuir para a melhoria da resistência. Para obter esse efeito, um mínimo de 0,0002% ou mais é necessário.
[0038] Entretanto, com uma adição muito grande, não apenas o efeito de melhora da capacidade de endurecimento se tornaria saturado, mas também precipitados de B prejudiciais à tenacidade podem ser formados, então o limite superior é feito 0,003%.
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Preferivelmente, ele pode ser 0,002% ou menos. Nota-se que em casos tais como aço para tanques de armazenagem, etc. onde as fraturas por estresse por corrosão são uma preocupação, a redução da dureza do material base e da zona afetada pelo calor da solda tornase o ponto (por exemplo, para evitar fratura por estresse por corrosão por sulfetos (SSCC), em termos de dureza Rockwell, HRC < 22 (HV < 248) é considerado essencial). Em tal caso, a adição de B, que aumenta a capacidade de endurecimento, não é preferível. Nota-se que B tem o efeito acima de melhorar a resistência, mas há o problema de que a adição de B provoca a deterioração da tenacidade da zona afetada pelo calor e outras qualidades do material, então para evitar esses problemas, é mais preferível limitar o teor de B a 0,0003% ou menos ou não adicioná-lo.
Mg: 0,0002 a 0,005% [0039] Mg tem a ação de controlar o crescimento dos grãos de austenita na zona afetada pelo calor da solda e refiná-los de modo a reforçar e enrijecer a zona de soldagem. Para obter esse efeito, o Mg tem que ser 0,0002% ou mais. Por outro lado, se a quantidade de adição aumentar, o efeito da quantidade de adição torna-se menor, então esse não é um andamento prudente em termos de custo, então o limite superior foi feito 0,005%. Preferivelmente, ele pode ser 0,0035% ou menos.
[0040] A seguir, serão explicadas as razões para a adição de Ca ou de Terras Raras.
Ca: 0,0005 a 0,004%
Terras Raras: 0,0005 a 0,008% [0041] O Ca e Terras Raras controlam a forma do MnS e melhoram a tenacidade à baixa temperatura do material base. Em adição eles reduzem a susceptibilidade à fratura induzida pelo hidrogênio (HIC, SSC e SOHIC) sob um ambiente úmido de sulfeto de
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14/22 hidrogênio. Para obter esses efeitos, é necessário um mínimo de 0,0005%.
[0042] Entretanto, a adição de muito mais que essa quantidade reciprocamente faz a limpeza do aço deteriorar e aumenta a tenacidade do material base e a susceptibilidade a fratura induzida pelo hidrogênio (HIC, SSC, e SOHIC) sob um ambiente úmido de sulfeto de hidrogênio, então os limites superiores das quantidades de adição foram feitas, respectivamente, para Ca e Terras Raras, 0,004% e 0,008%. Preferivelmente os limites podem ser feitos 0,003% e 0,006% ou menos. Nota-se que o Ca e Terras Raras têm efeitos substancialmente equivalentes, então é suficiente adicionar um deles na faixa acima. A adição de ambos é também possível.
[0043] Mesmo limitando-se os elementos individuais do aço, a menos que o sistema de composições com um todo seja adequado, excelentes características não podem ser obtidas. Na presente invenção, dos teores dos diferentes elementos (% em massa), o valor do parâmetro de fratura da solda PCM, definido pela fórmula a seguir, é limitado a 0,22% ou menos.
PCM=C+Si/30+Mn/20+Cu/20+Ni/60+Cr/20+Mo/15+V/10+5B [0044] PCM é um parâmetro que expressa a capacidade de soldagem. Quanto menor, melhor a capacidade de soldagem. Na JIS G 3106 Aços Laminados para Estruturas Soldadas, embora diferindo dependendo do nível de resistência e da espessura da chapa, no caso mais estrito, é limitado a 0,24% ou menos.
[0045] De acordo com a ampla faixa de vários testes de fratura de solda dos inventores, o PCM é limitado a 0,22% ou menos como uma condição capaz de evitar confiavelmente a fratura da solda fria mesmo sob condições mais cruéis de contenção e ambientais. Nota-se que o limite inferior não é particularmente ajustado, mas é naturalmente restrito pelas faixas de limitação das composições.
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15/22 [0046] A seguir serão explicadas as condições de produção.
[0047] A razão para limitar a temperatura de aquecimento antes da laminação a quente em 1000 a 1300°C é manter pequenos os grãos de austenita no momento do aquecimento e refinar a estrutura laminada. 1300°C é o limite superior de temperatura na qual a austenita não se tornará extremamente bruta no momento do aquecimento. Se a temperatura de aquecimento exceder esse valor, os grãos de austenita se tornam grãos mistos brutos. A estrutura após a transformação também se torna bruta, então o aço se deteriora notavelmente quanto à tenacidade.
[0048] Por outro lado, se a temperatura de aquecimento for muito baixa, dependendo da espessura da chapa, não apenas torna-se difícil garantir a temperatura de laminação de acabamento, mas também a temperatura de não-recristalização da austenita é aumentada. Do ponto de vista da solubilidade do Nb para salientar o reforço da precipitação, o limite inferior foi feito 1000°C. A faixa de temperatura de aquecimento mais preferível é 1050 a 1250°C.
[0049] O material de aço aquecido sob as condições acima mencionadas é laminado a quente a 800°C ou mais, e então resfriado. Os meios de resfriamento não são particularmente um problema. O material pode também ser deixado ficar na atmosfera para resfriar, mas através de um resfriamento acelerado de uma temperatura de 750°C ou mais até uma temperatura de 550°C ou menos , é possível melhorar mais as características do material de aço.
[0050] Se a temperatura de laminação de acabamento cair abaixo de 800°C, nos aços da invenção, onde a quantidade d e C é relativamente pequena, a ferrita é capaz de precipitar por transformação e a ferrita é capaz de ser trabalhada (laminada). Isto não é preferível do ponto de vista de garantir a tenacidade à baixa temperatura. Por essa razão, a temperatura da laminação de
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16/22 acabamento é limitada a δϋϋ'Ό ou mais. Ela pode, preferivelmente, ser 820°C ou mais.
[0051] A resistência relativamente baixa assim chamada aço da classe 40 kg (por exemplo, aço da norma JIS SM400 e SN400), após ser laminado a quente a 800^0 ou mais, pode satisfazer uma resistência predeterminada mesmo se deixado ficar na atmosfera para resfriar.
[0052] Entretanto, mesmo com um aço da classe 50kg (por exemplo aço da norma JIS SM490 e SN490) ou aço da classe 40 kg, se a espessura da chapa se tornar maior, torna-se difícil garantir a estabilidade da resistência conforme resfriado por permanecer na atmosfera, então o resfriamento acelerado a partir de uma temperatura de 750°C ou mais após a laminação a quente a 800^0 ou mais é preferível. O resfriamento acelerado após a laminação melhora as características do material de aço e não prejudica as excelentes características da presente invenção.
[0053] O resfriamento acelerado aumenta inerentemente a taxa de resfriamento na região de transformação e portanto refina a estrutura e simultaneamente aumenta a resistência e a tenacidade. Portanto, a menos que iniciado antes do início da transformação ou pelo menos iniciado antes do fim da transformação, ele substancialmente não tem nenhum significado. Por esta razão, a temperatura de início do resfriamento acelerado é limitada a 750°C ou mais. Esse resfriamento acelerado tem que ser executado até uma temperatura de 550°C ou menos para se obter esse efeito. Com uma temperatura acima de 550°C, a transformação não prossegue suficientemente no momento do resfriamento acelerado e o refino da estrutura se torna insuficiente. A temperatura preferível de início do resfriamento acelerado é 760°C ou mais. A faixa preferível da temperatura de interrupção do resfriamento acelerado é 520 a 300^0.
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17/22 [0054] Nota-se que a taxa de resfriamento no momento do resfriamento acelerado depende das composições do aço e da resistência ou do nível de tenacidade à baixa temperatura pretendidos, mas a taxa média de resfriamento a partir da temperatura de início do resfriamento acelerado até 550°C em uma posição a 1/4 da espessura da chapa a partir da superfície na direção da espessura da chapa é preferivelmente feita 3°C/s ou mais.
[0055] Além disso, mesmo que encruem após a laminação na temperatura Ac1 ou menos, as características excelentes da presente invenção não são prejudicadas. Isto cancela a irregularidade do resfriamento e melhora a uniformidade da qualidade na chapa, então é particularmente preferido.
EXEMPLOS [0056] Chapas de aço de várias composições de aço (espessura de 19 a 100 mm) foram produzidas por um processo conversor lingotamento contínuo - laminação de chapa e investigadas quanto às propriedades.
[0057] A Tabela 1 mostra as composições de aço dos aços comparativos e dos aços da invenção, enquanto a Tabela 2 mostra as condições de produção e as propriedades das chapas de aço.
[0058] As chapas de aço produzidas de acordo com a presente invenção (aços da invenção) tiveram todos boas propriedades. Opostamente, foi verificado que as chapas de aço não produzidas de acordo com a presente invenção (aços comparativos) foram inferiores em uma ou mais das propriedades.
[0059] O aço comparativo 11 tem um alto teor de C, então em comparação aos aços da invenção tanto o material base quanto a HAZ simulada são inferiores em tenacidade à baixa temperatura.
[0060] O aço comparativo 12 não teve nenhum Nb adicionado. Além disso, o aço comparativo 13 tem baixo teor de Cr. Ambos têm,
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18/22 portanto, baixa resistência à alta temperatura.
[0061] O aço comparativo 14 tem baixo teor de C, então tem baixa resistência à alta temperatura.
[0062] O aço comparativo 15 tem um alto teor de Cr, então tanto o material base quanto a HAZ simulada têm tenacidade inferior.
[0063] O aço comparativo 16 tem alto teor de Nb e é inferior na tenacidade da HAZ.
[0064] Os aços comparativos 17-1 a 3 são os mesmos, quanto à composição, que o aço da invenção 5. Entretanto, o aço comparativo 17-1 tem uma baixa temperatura de laminação de acabamento e, como resultado, a temperatura de início do resfriamento acelerado não pode ser garantida e acaba se tornando baixa, então ele tem baixa resistência tanto à temperatura ambiente quanto à alta temperatura. O aço comparativo 17-2 tem baixa temperatura de início do resfriamento acelerado, então ele tem baixa resistência tanto à temperatura ambiente quanto à alta temperatura. O aço comparativo 17-3 tem alta temperatura de interrupção do resfriamento acelerado, então tem baixa resistência tanto à temperatura ambiente quanto à alta temperatura.
[0065] O aço comparativo 18 tem elementos individuais um método de produção dentro do escopo da presente invenção e tem uma resistência ou tenacidade a uma temperatura comum e a uma alta temperatura etc. que satisfazem as características requeridas para a classe de 490 MPa, mas tem um alto PCM, então ocorreram fraturas em termos de capacidade de soldagem (teste de fratura da solda na ranhura y).
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Tabela 1
Classe |
Aço |
Composições químicas |
(% em massa) |
C |
Si |
Mn |
P |
S |
Cr |
Nb |
Al |
N |
Mo |
Outros |
P 1)
Pcm |
Aço da |
1 |
0,003 |
0,31 |
0,95 |
0,006 |
0,003 |
0,81 |
0,018 |
0,028 |
0,030 |
0,01 |
0,011Ti, 0.0010B |
0,107 |
Inven- |
2 |
0,01 |
0,16 |
1,31 |
0,004 |
0,002 |
0,65 |
0,020 |
0,033 |
0,024 |
0,01 |
0,18Cu, 0.18Ni |
0,126 |
ção |
3 |
0,02 |
0,57 |
1,87 |
0,005 |
0,002 |
1,45 |
0,007 |
0,021 |
0,029 |
0,02 |
0,20Ni, 0.052V, 0.009Ti |
0,215 |
|
4 |
0,02 |
0,22 |
1,45 |
0,007 |
0,002 |
0,41 |
0,012 |
0,023 |
0,051 |
0 |
0,062V |
0,127 |
|
5 |
0,03 |
0,38 |
1,48 |
0,007 |
0,004 |
0,68 |
0,033 |
0,006 |
0,028 |
0,01 |
0,21Cu, 0,22Ni, 0,010Ti, 0,0012Mg |
0,166 |
|
6 |
0,03 |
0,19 |
1,66 |
0,006 |
0,006 |
1,01 |
0,028 |
0,005 |
0,022 |
0,03 |
0,0009B, 0,0014Ca |
0,176 |
|
7 |
0,03 |
0,44 |
0,62 |
0,007 |
0,003 |
0,22 |
0,047 |
0,045 |
0,043 |
0,01 |
0,32Cu, 0,32Ni, 0,062V, 0,0018Terras Raras |
0,115 |
|
8 |
0,04 |
0,27 |
1,31 |
0,005 |
0,002 |
0,50 |
0,024 |
0,003 |
0,036 |
0 |
|
0,140 |
|
9 |
0,04 |
0,08 |
1,81 |
0,005 |
0,004 |
1,20 |
0,019 |
0,032 |
0,027 |
0 |
0,25Cu, 0,25Ni |
0,210 |
|
10 |
0,05 |
0,24 |
1,89 |
0,006 |
0,005 |
0,56 |
0,021 |
0,016 |
0,032 |
0,02 |
0,014Ti, 0,0013B, 0,0012Ca |
0,188 |
|
19 |
0,02 |
0,20 |
1,57 |
0,005 |
0,004 |
0,61 |
0,026 |
0,022 |
0,028 |
0,01 |
0,009Ti |
0,136 |
Aço |
11 |
0,06 |
0,23 |
28 |
0,006 |
0,004 |
0,41 |
0,034 |
0,020 |
0,030 |
0,02 |
0,012Ti |
0,153 |
Compa- |
12 |
0,02 |
28 |
56 |
0,007 |
0,002 |
0,80 |
0 |
0,027 |
0,035 |
0,01 |
0,25Ni |
0,153 |
rativo |
13 |
0,03 |
29 |
27 |
0,008 |
0,008 |
0,14 |
0,020 |
0,028 |
0,026 |
0,01 |
0,0015Ca |
0,111 |
|
14 |
0,001 |
33 |
57 |
0,006 |
0,004 |
0,69 |
0,018 |
0,031 |
0,032 |
0 |
|
0,125 |
|
15 |
0,04 |
25 |
31 |
0,008 |
0,005 |
1,72 |
0,025 |
0,024 |
0,027 |
0 |
|
0,200 |
Aço |
16 |
0,04 |
31 |
25 |
0,006 |
0,004 |
0,51 |
0,065 |
0,033 |
0,025 |
0,02 |
|
0,139 |
Compa- |
17 |
0,03 |
03 |
48 |
0,007 |
0,004 |
0,68 |
0,028 |
0,006 |
0,028 |
0,01 |
0,21Cu, 0,22Ni, 0,010Ti, 0,0012Mg |
0,166 |
rativo |
18 |
0,04 |
39 |
83 |
0,007 |
0,005 |
1,38 |
0,030 |
0,031 |
0,033 |
0,02 |
0,25Cu, 0,25Ni, 0,070V, 0,011Ti |
0,237 |
1) PcM=C+Si/30+Mn/20+Cu/20+Ni/60+Cr/20+Mo/15+V/10+5B
19/22
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Tabela 2
Classe |
Aço |
Grau de resistência almejado |
Temp. de aquecime nto (°C) |
Temp. de laminação de acabament o (°C) |
Temp. de início do resfriamento acele-rado
(°C) |
Temp. Interrupção do resfriamento Acele-rado
(°C) |
Esp. da chapa (mm) |
Resistência ao rendimento (MPa) |
Resistência à elasticidade (MPa) |
vTrs
(°C) |
Prova de resistência a 600°C (MPa)1) |
Tenac.2) Simulada da HAZ vE0(cal) |
Fratura de raiz no teste de fratura y sem préaquecimento (temp. ambiente)3) |
|
1 |
400MPa |
1250 |
920 |
980 |
340 |
50 |
332 |
477 |
-98 |
182 |
38,9 |
Nenhuma |
Aço da |
2 |
490MPa |
1200 |
820 |
780 |
460 |
25 |
386 |
551 |
-84 |
250 |
29,6 |
Nenhuma |
Inven-ção |
3 |
400MPa |
1200 |
850 |
- |
- |
40 |
395 |
548 |
-81 |
246 |
26,0 |
Nenhuma |
|
4 |
490MPa |
1280 |
860 |
820 |
480 |
50 |
431 |
545 |
-75 |
242 |
26,7 |
Nenhuma |
|
5 |
490MPa |
1200 |
900 |
860 |
430 |
32 |
433 |
563 |
-78 |
256 |
23,4 |
Nenhuma |
|
6 |
490MPa |
1100 |
950 |
930 |
450 |
100 |
338 |
518 |
-71 |
237 |
25,3 |
Nenhuma |
|
7 |
490MPa |
1100 |
930 |
900 |
300 |
80 |
376 |
522 |
-65 |
234 |
28,9 |
Nenhuma |
|
8 |
490MPa |
1050 |
870 |
840 |
410 |
60 |
386 |
536 |
-68 |
245 |
24,1 |
Nenhuma |
|
9 |
490MPa |
1150 |
810 |
- |
- |
19 |
454 |
582 |
-75 |
261 |
30,0 |
Nenhuma |
|
10 |
490MPa |
1150 |
850 |
800 |
290 |
50 |
414 |
547 |
-67 |
243 |
22,7 |
Nenhuma |
|
19 |
490MPa |
1150 |
840 |
- |
- |
28 |
298 |
452 |
-80 |
164 |
37,2 |
Nenhuma |
20/22
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Continuação...
Classe |
Aço |
Grau de
resistência almejado |
Temp. de aquecime nto (°C) |
Temp. de laminação de acabament o (°C) |
Temp. de início do resfriamento acele-rado
(°C) |
Temp. Interrupção do resfriamento Acelerado (°C) |
Esp. da chapa (mm) |
Resistênci a ao
rendiment o (MPa) |
Resistência à elasticidade (MPa) |
vTrs
(°C) |
Prova de resistência a 600°C (MPa)1) |
Tenac.2)
Simulada da
HAZ vE0(cal) |
Fratura de raiz no teste de fratura y sem préaquecimento (temp. ambiente)3) |
|
11 |
490MPa |
1150 |
860 |
820 |
230 |
50 |
408 |
553 |
-12 |
248 |
43 |
Nenhuma |
|
12 |
400MPa |
1150 |
850 |
800 |
250 |
40 |
283 |
479 |
-78 |
142 |
33,7 |
Nenhuma |
|
13 |
490MPa |
1150 |
850 |
- |
- |
40 |
376 |
529 |
-67 |
197 |
31,0 |
Nenhuma |
Aço |
14 |
400MPa |
1200 |
850 |
- |
- |
40 |
319 |
487 |
-86 |
151 |
33,2 |
Nenhuma |
compa- |
15 |
490MPa |
1200 |
850 |
- |
- |
40 |
362 |
541 |
-10 |
236 |
5,5 |
Nenhuma |
rativo |
16 |
490MPa |
1200 |
900 |
- |
- |
40 |
348 |
561 |
-55 |
251 |
33 |
Nenhuma |
|
17-1 |
490MPa |
1100 |
750 |
720 |
280 |
32 |
431- |
488 |
-82 |
198 |
26,5 |
Nenhuma |
|
17-2 |
490MPa |
1100 |
800 |
730 |
300 |
32 |
322 |
484 |
-79 |
195 |
25,3 |
Nenhuma |
|
17-3 |
490MPa |
1100 |
830 |
770 |
600 |
32 |
317 |
496 |
-80 |
197 |
23,6 |
Nenhuma |
|
18 |
490MPa |
1100 |
810 |
- |
- |
40 |
363 |
527 |
-21 |
220 |
17,4 |
Sim |
21/22
1) Critério de julgamento para passagem: aço da classe 400 MPa: 157 MPa ou mais (235x(2/3)), aço 490 MPa, 217 MPa ou mais (325x(2/3))
2) Energia de absorção de impacto Charpy do ciclo de aquecimento simulado (condições: após manter a 1400°Cx10 s, e então resfriando de 800 a 500°C por 100 s) (valor médio de três amostras)
3) teste de fratura da solda na ranhura y (JIS Z 3158)
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22/22
APLICABILIDADE INDUSTRIAL [0066] De acordo com a presente invenção, o aço para estruturas soldadas excelente em resistência à alta temperatura e tenacidade à baixa temperatura pode ser fornecido em grandes quantidades de forma econômica. Como resultado, torna-se possível reduzir ou eliminar o revestimento resistente ao fogo para estruturas de construções. Além disso, também em aplicações diferentes de construções, uma vez que resistência, tenacidade, e outras performances básicas são fornecidas e também a resistência à alta temperatura é fornecida, torna-se possível obter aço para estruturas soldadas capazes de serem expostos a uma alta temperatura e aumentar muito mais a segurança das construções.