"SUPORTE BÁSICO EXPOSITOR DE OBJETOS E CONJUNTO DEVÁRIOS SUPORTES BÁSICOS".
O âmbito do invento é o dos expositores que se podemdobrar sobre si próprios e que se podem desdobrar deuma maneira quase automática, com a vantagem de, por umlado, poderem ser transportadas e armazenadas emexcelentes condições, e de, por outro lado, poderem serrapidamente armadas no local de utilização.A partir de um estado dobrado basta começar a desdobraro suporte para que, sob a ação de uns meios elásticosde chamada, ele se vá desdobrar completamente, de umamaneira automática.
Naturalmente que, ao inverso, a dobragem do suporte vaiefetuar-se contra a ação dos meios de chamada.Desde há muito tempo que o requerente desenvolveexpositores deste tipo.
O requerente começou por expositores suportes deinformações. Esses expositores podem servir para acomunicação ou publicidade visual em locais de venda,os chamados PLV, e apresentar-se sob a forma de coluna.,No documento FR 2 824 946 são descritos expositoresdesse tipo.
Em seguida, o requerente propôs expositores suportescujo espaço interior, no estado desdobrado, é deixadolivre para que no interior desse espaço pudesse desli-zar um objeto ou para que o suporte pudesse deslizar emtorno de um objeto que se desenvolve ou não para forado suporte. Esses expositores acham-se descritos nopedido de patente francesa 07 02 817 de 18 de Abril de2007.
Além disso, o requerente já anteriormente haviaproposto colunas suportes de informações para PLV quepodiam também receber objetos, como as que se achamdescritas no documento FR 2847062.
Agora, o requerente vem propor expositores realizadossegundo um principio semelhante, mas destinados prin-cipalmente a suportar ou expor objetos e,acessoriamente, informações.
Através do documento WO 2005/004677 é já conhecido umsuporte básico de expositor de objetos compreendendouma caixa poliédrica que é articulada para poder evo-luir entre um estado dobrado de modo espalmado e umestado funcional desdobrado e aberto próprio parareceber um objeto, uns meios escamoteáveis demanutenção da caixa no seu estado desdobrado e aberto euns meios elásticos de chamada dos meios de manutençãopara a posição não escamoteada de manutenção, indo acolocação da caixa no estado espalmado ser efetuadamediante o escamoteamento dos meios de manutençãocontra a ação dos meios elásticos.
Lembramos que um poliedro é um corpo com faces planas.No entanto, a caixa do documento anterior não permitesuportar um corpo ou qualquer objeto que tenha um pesoconsiderável.
Portanto, o invento do presente pedido diz respeitoprincipalmente a um suporte básico do tipo aquianteriormente definido, caracterizado por a caixa·comportar um corpo tubular poliédrico com arestas dearticulação e pelo menos uma parede escamoteável demanutenção pivotante, indo as arestas de articulaçãodelimitar uma face de fundo e uma face de topo dacaixa, e sendo a parede escamoteável de manutençãopivotante própria para assegurar, entre essas faces defundo e de topo, uma função de escoramento.A parede de manutenção é uma parede de escoramentoescamoteável.
Nessas condições, a caixa pode suportar na face de topoum corpo ou qualquer objeto com um peso considerável,como por exemplo um outro suporte básico e até mesmouma pluralidade desses suportes.
Por outras palavras, quando a caixa se acha no estadodesdobrado e aberto, a face de topo e a parede deescoramento formam, até à superfície sobre a qual écolocada a caixa, uma estrutura de distribuição deforças.
Numa primeira forma de realização, a parede demanutenção é montada de forma pivotante em torno de umaaresta perpendicular às arestas de articulação eexterior do corpo tubular poliédrico.
Noutras formas de realização, a parede de manutenção émontada de forma pivotante em torno de uma arestainterior do corpo tubular poliédrico.
Na primeira forma de realização, a caixa suportecomporta um único compartimento, e noutras formas derealização ela pode comportar dois compartimentos.
Numa forma de realização particular, a parede demanutenção é montada de forma pivotante em torno de umaaresta paralela às arestas de articulação.
Nesse caso, a parede de manutenção pode eventualmenteser dotada de uma grande abertura, podendo o mesmoacontecer em relação às faces da caixa que ficamcolocadas numa posição paralela à referida parede demanutenção nos estados dobrado e desdobrado da caixa.
Nesse caso é possível prever a existência de paredes demanutenção secundárias montadas de forma livrementepivotante em torno de arestas exteriores do corpotubular poliédrico.
O invento diz igualmente respeito a um conjunto devários suportes básicos tal como aqui foram ante-riormente descritos.
O invento será melhor compreendido com a ajuda dadescrição de várias formas de realização do suportebásico e do conjunto de suportes básicos do invento,que irá ser apresentada a seguir com referência aosdesenhos anexos, em que:
A Figura 1 é uma vista em perspectiva, pelo lado dafrente, de uma primeira forma de realização do suportebásico de expositor;
A Figura 2 é uma vista em perspectiva, pelo lado detrás, do suporte da Figura 1;
A Figura 3 é uma vista em perspectiva, pelo lado dafrente, de um conjunto de duas segundas formas derealização do suporte básico de expositor; eA Figura 4 é uma vista em perspectiva de uma terceiraforma de realização do suporte básico de expositor doinvento.
Com referência às Figuras 1 e 2 irá agora ser descritauma primeira forma de realização do suporte básico deexpositor do invento. Trata-se de uma caixa poliédrica1, neste caso paralelepipédica, com um corpo tubular 2com quatro faces 3-6 reunidas pelas suas arestas comuns7-10 que constituem arestas de articulação.Num dos lados, o corpo tubular 2 é quase aberto,apresentando apenas duas pequenas abas 11, 12articuladas em torno de duas arestas 13, 14 das duasfaces opostas 6, 4 da caixa 1, sendo as arestas 13, 14perpendiculares às arestas de articulação 7-10. Nooutro lado, o corpo tubular 2 pode ser fechado por duasabas escamoteáveis 15, 16 de manutenção da caixa 1 numestado desdobrado e aberto, como irá ser explicado aseguir.
As duas abas de manutenção 15, 16 são montadas de formapivotante em torno das duas arestas 17, 18 das faces 6,4 opostas às arestas de articulação 13, 14 das duaspequenas abas anteriores 11, 12. A soma das suaslarguras é sensivelmente igual à largura do corpotubular 2 no estado aberto, quer dizer, à largura dasduas faces de fundo 5 e de topo 3 do corpo tubular 2.Nos três bordos livres 19, 20, 21 e 22, 23, 24 das duasabas de manutenção 15, 16, assim como nos bordostraseiros 25, 26 das faces 3, 5, são formados unsentalhes que vão desembocar nuns olhais de recepção deum elástico de chamada 27. Deste modo, o elástico 27vai passar num par de olhais 28 da face 3, junto aobordo 25, num par de olhais 29 da aba 15, junto ao seubordo 20, num par de olhais 30 da face 5, junto aobordo 26, e num par de olhais 31 da aba 16, junto aoseu bordo 23.Deste modo, a caixa 1 pode evoluir entre um estadodobrado de modo espalmado e um estado funcional desdo-brado e aberto próprio para receber um objeto no seuúnico compartimento. No estado espalmado, as faces docorpo tubular 2 ficam aplicadas duas a duas uma sobre aoutra 3, 4 e 5, 6, após pivotamento em torno das quatroarestas de articulação 7-10. 0 corpo tubular 2 émantido no estado aberto pelas abas de manutenção 15,16 pivotadas em torno das arestas exteriores 17, 18,perpendiculares às arestas de articulação, sob a açãodo elástico 27, que dispôs os quatro pares de olhais28-31 sensivelmente num plano comum para diminuir a suatensão, indo os bordos 19, 21 e 22, 24 das duas abas demanutenção 15, 16 ficar situados sensivelmente no planodos dois bordos 25, 26 para servir de apoio às duasfaces 3, 5. As duas abas vão então ficar em posição nãoescamoteada de manutenção e desempenham uma função deescoramento entre a face de fundo 5 e a face de topo 3.,
A colocação da caixa 1 (do corpo tubular 2) no estadoespalmado efectua-se escamoteando as abas 15, 16, querdizer, fazendo com que estas vão pivotar em torno dassuas arestas 17, 18, contra a ação do elástico dechamada 27, e rebatendo-as contra o interior das faces 6, 4.
Naturalmente que uma pluralidade de caixas, como acaixa 1 que aqui acabou de ser descrita, podem serempilhadas ou justapostas umas sobre as outras, ou umasao lado das outras, por meio de qualquer sistema defixação apropriado, por exemplo por meio de colagem.
Com referência à Figura 3, irá agora ser descrito umconjunto de duas segundas formas de realização dosuporte básico de expositor do invento. 0 elemento 100,representado na Figura 3 por cima do outro elemento150 - os dois elementos só diferem entre si pelafixação do elástico de chamada - é também uma caixaparalelepipédica 101 com um corpo tubular 102 de quatrofaces 103-106 reunidas pelas suas arestas comuns107-110 que constituem arestas de articulação.Uma parede de manutenção escamoteável 115 é montada deforma pivotante em torno de uma linha central 116 quese estende perpendicularmente às arestas de articulaçãoda caixa e sensivelmente a iguais distâncias dos bordosanteriores 111, 112 e posteriores 113, 114 da caixa,bordos estes que são perpendiculares às arestas dearticulação da caixa e que pertencem às faces superior103 e inferior 105 da caixa. A parede de manutenção érectangular e corresponde à secção de abertura do corpotubular 102, de largura igual ao comprimento dos bordos111-114 e de altura igual ao comprimento das arestas117-120 que ligam as arestas de articulação 107-110.No bordo anterior 111 da face 103 da caixa e no bordolivre 121 da parede de manutenção 115, oposto ao seubordo de articulação 116, são formados uns entalhes quevão desembocar nuns olhais de recepção de um elásticode chamada 127.
Deste modo, o elástico vai passar num par de olhais 128da face 103, junto ao bordo 111, e num par de olhais129 da parede de manutenção 115, junto ao seu bordolivre 121. Neste caso, o elástico estende-sediretamente entre um e outro dos dois pares de olhais128, 129.
Deste modo, a caixa 100 pode evoluir entre um estadodobrado de modo espalmado e um estado funcional des-dobrado e aberto próprio para receber um ou váriosobjetos. No estado funcional, a caixa comporta doiscompartimentos 130, 131, um de cada lado da parede demanutenção 115.
No estado espalmado, as faces do corpo tubular 102ficam aplicadas duas a duas uma sobre a outra 103, 104e 105, 106, após pivotamento em torno das quatroarestas de articulação 107-110.
O corpo tubular é mantido no estado aberto pela paredede manutenção 115 pivotada em torno da sua aresta 116,perpendicular às arestas de articulação, sob a ação doelástico 127, que fez com que os dois pares de olhais128, 129 se aproximassem um do outro, indo a parede demanutenção ficar situada num plano sensivelmenteperpendicular às quatro faces 103-106 do corpo tubular102 da caixa 100, às quais ela serve de apoio. A parede115 vai então ficar em posição não escamoteada, demanutenção da caixa 100 em posição aberta.
A colocação da caixa 101 do corpo tubular 102 no estadoespalmado efectua-se escamoteando a parede 115, querdizer, fazendo com que esta vá pivotar em torno da suaaresta de articulação 116 e empurrando-a e rebatendo-acontra a face inferior 105, fazendo com que o seu bordolivre 121 se vá aproximar do bordo posterior 114 destaface inferior 105.
O outro elemento 150 é fixado ao elemento 100, nestecaso por meio de colagem. O elemento 150 distingue-sedo elemento 100 que lhe está associado pela fixação doelástico de chamada 157 e pela inversão do pivotamentoda parede de manutenção. A face inferior 155 do corpotubular da caixa 150, tal como acontece no caso da facesuperior 103 da caixa 100, comporta uma aberturacentral 158. Em vez do elástico 157 ser esticado entre,por um lado, o par de olhais 159 do bordo livre 161 daparede de manutenção escamoteável 160 e, por outrolado, o par de olhais do bordo posterior inferior daface inferior 155, pelo lado de dentro da caixa, comoanteriormente, neste caso o elástico 157 é passado pelolado de fora da caixa, através da abertura central 158.Chama-se a atenção para o fato de que as arestas dearticulação das duas paredes 115 e 160 das duas caixas100 e 150 são opostas, uma no lado de baixo, naFigura 3, na face inferior 105, e a outra no lado decima, na face superior da caixa 150, que se confundecom a face inferior da caixa que lhe está associada.
Com referência à Figura 3 chama-se a atenção para ofato de que se a força do elástico 127 não forsuficiente para fazer pivotar corretamente a parede demanutenção 115, quer dizer, para fazer com que esta váficar situada num plano perpendicular às faces 103,105, então a parede de manutenção 115 não poderádesempenhar a sua função de escoramento entre essasduas faces de fundo e de topo. É por esse motivo que épreferível utilizar a caixa 100, e portanto a caixa150, numa posição rodada a 90° em relação à que se achailustrada na Figura 3, a fim de que a parede demanutenção 115 possa ainda assim, mesmo que não váficar perfeitamente pivotada, desempenhar a sua funçãode escoramento entre as faces, agora já não as faces103 e 105, mas entre as faces 104 e 106,perpendiculares às faces 103 e 105. Nesse caso, aparede de manutenção 115, em posição não escamoteada,irá formar sempre com as faces 104, 106 uma estruturade distribuição de forças própria para servir desuporte a um corpo de peso considerável.
Com referência à Figura 4, vemos que o suporte básicocompreende sempre uma caixa poliédrica paralelepipédica201, com um corpo tubular 202 de quatro faces 203-206reunidas por quatro arestas de articulação exteriores207-210.
As duas faces superiores 203 e inferior 205 podem serdobradas em duas ao longo de duas arestas de dobragem,de articulação e de pivotamento interiores 211, 212,paralelas às arestas de articulação exteriores.
Uma parede escamoteável 221, de dimensões sensivelmenteiguais às das faces laterais 204, 206 do corpo tubular202, é montada de forma pivotante em torno da arestainferior de pivotamento 212 da face inferior 205 docorpo tubular 202.
Nos bordos 213, 214 da face superior 203 do corpotubular 202, de um e de outro lado da linha de dobragem211 da face 203 do corpo tubular 202, perpendicularesàs arestas 207, 210, são formados uns entalhes que vãodesembocar nuns olhais 215-218 de recepção de elásticosde chamada 219, 220. Nos dois bordos 222 da paredeescamoteável 221 perpendiculares às arestas dearticulação 207-210, junto à aresta de pivotamento 212,são igualmente formados uns entalhes que vão desembocarnuns olhais 223 de recepção dos elásticos de chamada219-220.
Na forma de realização da Figura 4, a paredeescamoteável 221, assim como as faces laterais 2034,206 do corpo tubular 202, acham-se dotadas de umagrande abertura 224, 225.
É prevista a existência de quatro outras paredesescamoteáveis 230-232, montadas de forma pivotante emtorno das quatro arestas exteriores 226-229 do corpotubular 222, perpendiculares às arestas de articulação207-210.
Deste modo, a caixa 201 pode evoluir entre um estadodobrado de modo espalmado e um estado funcional des-dobrado e aberto próprio para receber um ou váriosobjetos.
No estado funcional (Figura 4), a caixa comporta doiscompartimentos 233, 234, um de cada lado da paredeescamoteável 221, em posição não escamoteada, levantadae de manutenção das faces superior 203 e inferior 205,ao longo das linhas 211, 212, indo a paredeescamoteável formar juntamente com estas faces umaestrutura de distribuição de forças própria para servirde suporte a um corpo de peso considerável.Esta posição levantada da parede mediana 221 foiatingida sob a ação dos elásticos de chamada 219, 220.
Para melhor garantir a manutenção do corpo tubular 202na sua forma paralelepipédica, faz-se pivotar asparedes de manutenção secundárias 230-232 em torno dassuas arestas de pivotamento, das suas posiçõesencostadas contra as faces laterais 206, 204 para a suaposição de manutenção das faces superior 203 e inferior205, sensivelmente perpendiculares às faces 203-206 docorpo tubular 202.
A colocação da caixa 201 no estado espalmado efectua-serebatendo as paredes de manutenção secundárias 230-232contra as faces laterais do corpo tubular e, contra aação dos elásticos de chamada 219, 220, fazendo pivotara parede de manutenção mediana 221 em torno da suaaresta de pivotamento 212. Quando a caixa é colocadaneste estado espalmado, as duas faces 203, 205 dobram-se em duas ao longo das linhas 211, 212, indo as duasfaces laterais 204, 206 encostar uma contra a outra cominterposição da parte superior livre da parede demanutenção mediana 221.