BRPI0810280B1

BRPI0810280B1 - Aparelho para controlar o espaçamento de objetos transportados por um transportador de objetos, e método para controlar o espaçamento dos objetos providos em um transportador de objetos

Info

Publication number: BRPI0810280B1
Application number: BRPI0810280-5A
Authority: BR
Inventors: L. Fourney Matthew
Original assignee: Laitram, L.L.C.
Priority date: 2007-05-16
Filing date: 2008-05-09
Publication date: 2018-08-14
Also published as: US20070209909A1; CA2682906A1; KR20100016269A; EP2146914A1; JP2010527315A; ZA200907663B; EP2146914B1; CN101678964A; US7537105B2; CA2682906C; ES2435999T3; BRPI0810280A2; MX2009012149A; AU2008254249A1; JP5367699B2; CN101678964B; AU2008254249B2; KR101460830B1; WO2008144245A1

Description

(54) Título: APARELHO PARA CONTROLAR O ESPAÇAMENTO DE OBJETOS TRANSPORTADOS POR UM TRANSPORTADOR DE OBJETOS, E MÉTODO PARA CONTROLAR O ESPAÇAMENTO DOS OBJETOS PROVIDOS EM UM TRANSPORTADOR DE OBJETOS (51) lnt.CI.: B65G 47/28; B65G 47/84 (30) Prioridade Unionista: 16/05/2007 US 11/749,582 (73) Titular(es): LAITRAM, L.L.C.

(72) Inventor(es): MATTHEW L. FOURNEY (85) Data do Início da Fase Nacional: 09/11/2009

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APARELHO PARA CONTROLAR O ESPAÇAMENTO DE

OBJETOS TRANSPORTADOS POR UM TRANSPORTADOR DE OBJETOS,

E MÉTODO PARA CONTROLAR O ESPAÇAMENTO DOS OBJETOS

PROVIDOS EM UM TRANSPORTADOR DE OBJETOS

ANTECEDENTES

É frequentemente desejável arranjar objetos transportados para que tenham um espaçamento predeterminado ao longo da direção do curso de uma correia transportadora. O espaçamento permite o processamento à jusante, tal como a fusão de objetos de múltiplas pistas de transporte em uma única pista.

Há diversos sistemas conhecidos para controlar o espaçamento de objetos transportados. Alguns de tais sistemas utilizam sensores e reténs seletivamente acionáveis que são controlados em resposta à informação detectada pelos sensores. Infelizmente, estes sistemas são relativamente complexos e podem limitar significativamente a velocidade na qual os objetos são transportados.

Outros sistemas conhecidos utilizam reténs que não são controlados por sensores. Embora sejam sistemas menos complexos do que os sistemas controlados por sensores, os reténs destes sistemas têm mais probabilidade, pelo menos intermitentemente, de danificar os objetos transportados. Por exemplo, um objeto transportado pode ser puncionado ou deformado quando desliza em um retém parcialmente estendido ou quando um retém é forçado aberto de encontro a um objeto que já está presente na trajetória de transporte.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

Os aparelhos e os métodos apresentados podem ser melhor compreendidos com referência aos seguintes desenhos. Os componentes nos desenhos não devem necessariamente estar em escala.

Petição 870180026804, de 03/04/2018, pág. 5/11

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A FIGURA 1 é uma vista esquemática em perspectiva de uma primeira realização de um sistema para controlar o espaçamento de objetos transportados.

A FIGURA 2 é uma vista superior de uma realização de um aparelho de controle do espaçamento de objetos mostrado na FIGURA 1.

A FIGURA 3 é uma vista em detalhes que ilustra o acionamento de um lance do aparelho da FIGURA 2.

A FIGURA 4 é uma vista superior esquemática do aparelho da FIGURA 2, ilustrando o uso do aparelho para controlar o espaçamento de objetos transportados.

A FIGURA 5 é uma vista em detalhes que ilustra o acionamento limitado de um lance do aparelho da FIGURA 2 na presença de um objeto transportado.

A FIGURA 6 é uma vista superior esquemática de um sistema de transporte que implementa o aparelho de controle do espaçamento de objetos.

A FIGURA 7 é uma vista lateral esquemática de uma segunda realização de um sistema para controlar o espaçamento de objetos transportados.

A FIGURA 8 é uma vista de extremidade esquemática do sistema da FIGURA 7.

DESCRIÇÃO DETALHADA

São descritos a seguir o aparelho e o método que empregam lances para controlar o espaçamento dos objetos que estão sendo transportados por um transportador. Pelo menos em algumas realizações, os lances são projetados para saltar de uma correia em que são montados quando são necessários para controlar o espaçamento dos objetos. Nesses casos, os lances podem ser alternados de um estado retraído em que ficam substancialmente paralelos ao plano da correia a um estado estendido em que ficam substancialmente perpendiculares ao plano da correia. Devido ao fato que os lances não estão

3/14 sempre no estado estendido, as possibilidades de um objeto transportado deslizar para um lance é reduzido. Pelo menos em algumas realizações, os lances são lances de baixo torque, significando que eles abrem relativamente com pouca força de maneira tal que os lances não abrem quando um objeto ocupa o espaço em que o lance deveria abrir normalmente, desse modo reduzindo ainda mais a probabilidade de danos aos objetos transportados.

A seguir, são apresentadas várias realizações do 10 aparelho e método. Embora as realizações específicas sejam apresentadas, essas realizações são meras implementações do exemplo do aparelho e do método apresentados e deve ser observado que outras realizações são possíveis. Todas tais realizações devem se enquadrar dentro do âmbito desta descrição.

Voltando às figuras, nas quais as mesmas referências numéricas identificam componentes correspondentes, a FIGURA 1 ilustra esquematicamente uma realização de um sistema de espaçamento de objetos 10 que pode ser utilizado para controlar o espaçamento dos vários objetos que estão sendo transportados. Conforme indicado na FIGURA 1, o sistema 10 compreende uma correia transportadora orientada horizontalmente 12 que suporta e transporta os objetos, O, em uma direção do curso da correia indicada pela seta 14. A construção particular da correia transportadora 12 é relativamente sem importância. Preferivelmente, no entanto,

- o material da superfície da correia transportadora 12 é selecionado de maneira tal que os objetos, O, podem deslizar através da superfície da correia transportadora para permitir o ajuste de seu espaçamento de uns em relação aos outros. Em algumas realizações, a correia transportadora 12 compreende uma correia transportadora de borracha contínua ou algo equivalente. Em outras realizações, a correia 12 compreende

4/14 uma correia do tipo de corrente que compreende uma pluralidade de seções ou elos de plástico e/ou de metal que são conectados entre si para formar uma correia contínua.

Tal como também indicado na FIGURA 1, o sistema 10 pode compreender um ou mais trilhos guias 16 que são posicionados adjacentes a uma borda lateral 18 da correia transportadora 12. Quando providos, tais trilhos 16 mantêm o posicionamento lateral dos objetos, O, e também impedem que os objetos caiam da correia transportadora 12. Embora os trilhos guias 16 sejam mostrados providos somente ao longo de uma borda da correia transportadora 12, trilhos guias similares podem ser providos ao longo da borda oposta da correia, caso desejado. Nenhum tal trilho guia adicional é mostrado na FIGURA 1, no entanto, para evitar o obscurecimento de outros detalhes do sistema 10.

Um aparelho de controle do espaçamento de objetos 20 também é posicionado adjacente à borda 18 da correia transportadora 12. O aparelho de controle do espaçamento de objetos 20 opera geralmente para controlar o espaçamento dos objetos, 0, que são transportados pela correia transportadora 12. Devido ao fato que tal controle do espaçamento pode ser importante em termos de temporização para várias aplicações, tais como a fusão de múltiplas linhas transportadoras em uma única linha transportadora, o aparelho de controle do espaçamento de objetos 20 também pode ser considerado como um aparelho de temporização.

Na realização da FIGURA 1, o aparelho de controle do espaçamento 20 compreende um transportador verticalmente orientado que opera uma correia transportadora verticalmente orientada 22. No contexto desta descrição, o termo verticalmente orientado significa que a superfície da correia transportadora 22, que deve ser utilizada normalmente para transportar objetos se o transportador fosse orientado

5/14 horizontalmente como a correia transportadora 12, é vertical. Mais particularmente, pode-se afirmar que a superfície exterior da correia transportadora encontra se substancialmente em um plano vertical. Por causa de sua 5 orientação vertical, o transportador, que a partir deste ponto será identificado pela referência numérica 20 com relação à FIGURA 1, é geralmente ortogonal em relação à correia transportadora 12 e, portanto, a superfície da correia transportadora 22 é deslocada em aproximadamente 90 graus da superfície da correia transportadora 12.

Com referência adicional à FIGURA 1, a correia transportadora 22 é dirigida e, pelo menos parcialmente, suportada pelas rodas dentadas 24. Conforme indicado na figura, as rodas dentadas 24 dirigem a correia transportadora

22 nas direções indicadas pelas setas 26 e 28, de maneira tal que uma parte da correia transportadora adjacente aos objetos, 0, se move na mesma direção que a correia, transportadora 12 e, portanto, a mesma direção que os objetos. Pelo menos em algumas realizações, no entanto, a correia transportadora 22 é operada a uma velocidade linear mais lenta do que a correia transportadora 12 para permitir a funcionalidade do controle do espaçamento.

Tal como indicado adicionalmente na FIGURA 1, a correia transportadora 22 compreende múltiplos lances 30 que servem como reténs que limitam o curso dos objetos, 0, para controlar o seu espaçamento relativo. Pelo menos em algumas . realizações, os lances 30 são lances que saltam o que significa que eles podem ser alternados de um estado retraído em que ficam substancialmente paralelos ou nivelados com o plano da correia transportadora 22 a um estado estendido em que ficam substancialmente perpendiculares ao plano da correia transportadora. Cada um dos lances 30 ilustrados na FIGURA 1 se encontra no estado estendido. Portanto, cada um

6/14 dos lances 30 posicionados adjacentes à correia transportadora 12 se estende transversalmente através da largura da correia transportadora 12, perpendicularmente à direção do curso 14 da correia. Conforme indicado na FIGURA 1, os lances 3 0 não precisam se estender através de toda a largura da correia transportadora 12. Ao invés disto, os lances 30 podem se estender através de somente uma parte dessa largura, por exemplo, por aproximadamente metade da largura da correia 12. Na realização mostrada na FIGURA 1, os lances 30 se estendem sobre a correia transportadora 12 entre os trilhos de suporte 16. De maneira mais geral, os lances 30 são orientados e configurados de maneira tal que evitam quaisquer obstruções potenciais, incluindo os trilhos.

Conforme descrito em mais detalhes abaixo, o transportador 20 opera para controlar o espaçamento dos objetos, O, sendo transportados pela correia transportadora 12. Particularmente, os objetos que têm o espaçamento aleatório ao longo do comprimento da correia transportadora 12 podem ser parados pelos lances 30, que se deslocam a uma velocidade que é menor do que a velocidade da correia transportadora e, portanto, menor do que a velocidade dos objetos. Enquanto cada objeto, O, colide de encontro a um lance 30, cada objeto é posicionado na correia transportadora 12 para ter um espaçamento relativo que se iguale ao espaçamento relativo dos lances.

A FIGURA 2 ilustra um aparelho de controle do espaçamento 32 que reflete uma configuração possível para o aparelho de controle do espaçamento 20 da FIGURA 1. Conforme indicado na FIGURA 2, o aparelho 32 compreende uma correia transportadora 34. Nesta realização, a correia transportadora 34 é uma correia transportadora do tipo de corrente que é composta por uma pluralidade de seções ou elos 3 6 que são conectados entre si para formar uma correia contínua. A

7/14 correia transportadora 34 é dirigida pelas rodas dentadas 38 (somente uma roda dentada mostrada na FIGURA 2) . Em locais predeterminados ao longo do comprimento da correia transportadora 34, por exemplo, dentro dos elos predeterminados 36, são providos os lances que saltam 40. Conforme mostrado na FIGURA 2, os lances que saltam 4 0 são orientados em um estado retraído ao longo de um lado traseiro 42 do aparelho 32 e em um estado estendido ao longo de um lado dianteiro 44 do aparelho que fica voltado para a correia transportadora que transporta os objetos cujo espaçamento deve ser controlado. Dentro do aparelho 32 entre os lados

traseiro e	dianteiro 42 e	44,	é	posicionado um	mecanismo	de
acionamento	de	lance 46	que	é	utilizado para	acionar	os
lances 40	para	alternar	os	mesmos do estado	retraído	ao

estado estendido. Na realização da FIGURA 2, o mecanismo de acionamento 46 compreende um membro de placa que provê uma superfície de contato que os lances 40 contatam quando se aproximam do lado dianteiro 44 do aparelho 32. A seqüência de acionamento do lance é ilustrada na FIGURA 2 para um lance 40 que é posicionado na extremidade esquerda do lado dianteiro 44 do aparelho 32. Tal como ali indicado, o lance 40 começa inicialmente no estado retraído. Uma vez que o lance 40 entra em contato com o mecanismo de acionamento 46, no entanto, o lance é girado na direção indicada pela seta 4 8 devido às forças de fricção entre o lance e o mecanismo de acionamento. O lance 40 continua a girar nessa maneira até o lance ser colocado no estado estendido, em que uma superfície de trabalho do lance é geralmente perpendicular à superfície exterior da correia transportadora 34 e a direção do curso do objeto. Notavelmente, o lance 40 e/ou a correia transportadora 34 são configurados de modo a limitar uma rotação adicional do lance. Portanto, pelo menos em algumas realizações, o lance 40 não pode ser girado para uma posição

8/14 em que a superfície de trabalho é colocada além da orientação perpendicular.

A Figura 3 ilustra uma configuração exempiificadora dos lances 40 e também ilustra o acionamento do lance. Conforme indicado na FIGURA 3, o lance 40 pôde compreender um corpo 50 que tem uma seção transversal geralmente retangular que compreende uma abertura 52 que se estende através de uma direção da largura do lance e define um eixo de rotação em pivô para o lance. A abertura 52 é adaptada para receber um ou mais eixos ou hastes (não mostrados) que são utilizados para montar o lance 40 na correia transportadora 34, por exemplo, a um ou mais dos elos 3 6 da correia transportadora. Uma primeira extremidade 54 do corpo 50 compreende uma superfície de carne 56 adaptada para formar interface com o mecanismo de acionamento 46. Em algumas realizações, a superfície de came 56 é uma superfície curva que tem um raio de curvatura constante. Em outras realizações, a superfície de came 56 compreende uma superfície curva que tem um raio de curvatura variável. Em ainda outras realizações, a superfície de came 56 pode compreender uma ou mais superfícies planas. O corpo 50 compreende ainda uma segunda extremidade 58 da qual se estende um membro de retém geralmente planar 60. O membro de retém 60 compreende tipicamente uma superfície de trabalho geralmente plana 62 contra a qual os objetos colidem quando o lance 4 0 é utilizado para limitar o curso dos objetos. Conforme indicado na FIGURA 3, o membro de retém 6 0 pode se estender do corpo 50 a um ângulo, por exemplo, de aproximadamente 45 graus.

Em algumas realizações, o lance 40 é construído unitariamente de um único pedaço de material. Em outras realizações, o lance 40 compreende peças separadas, por exemplo, o corpo 5 0 e o membro de retém 60, que são conectados um ao outro para formar um componente integral. Em

9/14 um ou outro caso, o material da superfície de came 56 é um material relativamente de baixa fricção tal que o lance 40 é girado (na direção ou seta 64) relativamente com pouca força. Para as finalidades desta descrição, o termo relativamente 5 com pouca força significa uma força que é suficiente para abrir o lance 40 somente quando um objeto não está presente no espaço em que o lance deveria abrir normalmente. Portanto, o lance não abre quando encontra um objeto diretamente adjacente, desse modo evita danos ao objeto. Esse resultado 10 também pode ser facilitado ao selecionar relativamente um material de baixa fricção para a superfície de contato 66 do mecanismo de acionamento 46. Em algumas realizações, a força de fricção entre a superfície de came 56 e a superfície de contato 66 é apenas grande o bastante para superar as forças 15 de fricção e/ou gravitacionais que mantêm os lances 40 em seu estado retraído. A título de exemplo, uma ou ambas a superfície de came 56 e a superfície de compreendem um metal ou material de plástico, realizações, uma ou ambas a superfície de came 56 e a 20 superfície de contato 66 podem compreender UHMW, acetal, resina Delrin®, ou outros plásticos lisos.

Também tal como ilustrado na FIGURA 3, o mecanismo de acionamento 4 6 pode compreender uma zona de transição 68 que facilite a conexão gradual entre o lance 40 e o mecanismo 25 de acionamento. Nas realizações em que o mecanismo de acionamento 46 compreende um membro de placa, a zona de transição 68 pode compreender uma seção arredondada ou angulada do membro de placa.

Retornando à FIGURA 2, o mecanismo de acionamento 30 46 é posicionado e/ou montado dentro do aparelho 32 de maneira tal que somente um leve contato é feito entre os lances 40 e o mecanismo de acionamento para assegurar que os lances também acionem relativamente com pouca força. Conforme contato 66 Em algumas

10/14 indicado na FIGURA 2, o aparelho 32 pode incluir uma ou mais molas 7 0 que permitem que o mecanismo de acionamento 4 6 atue sob as forças transmitidas pelos lances 40. Em outras realizações, nenhuma mola é empregada, mas o próprio mecanismo de acionamento 46 tem qualidades parecidas com molas que permitem que ele atue sob as forças transmitidas pelos lances 40. Por exemplo, nas realizações em que o mecanismo de acionamento 46 compreende um membro de placa, o membro de placa pode ser relativamente fino e construído de um material flexível, tal como metal ou plástico, que irá flexionar para dentro para acomodar os lances 40.

Tal como também indicado na FIGURA 2, o aparelho de controle do espaçamento 32 também pode compreender um mecanismo de retração de lance 72. Na realização da FIGURA 2, o mecanismo de retração 72 compreende um trilho que segue pelo menos uma parte do aparelho 32 e que compreende uma superfície interna 74 que força os lances 40 a retornarem ao estado retraído e também impede que os lances alternem ao estado estendido. Por causa do mecanismo de retração 72, os lances 40 permanecem no estado retraído até que alcançam o lado dianteiro 44 do aparelho 32, evitando desse modo as situações em que um objeto se aproximando pode colidir com um lance parcialmente estendido. Conforme indicado na FIGURA 2, o mecanismo de retração 72 pode ser posicionado em uma extremidade a montante do aparelho 32 para assegurar que tal colisão seja evitada.

As situações em que um lance se estende apesar da presença de um objeto também podem ser evitadas. As FIGURAS 4 e 5 ilustram este princípio. Começando com a FIGURA 4, pode

0 ser observado que os lances 4 0 do aparelho de controle de espaçamento 32 são acionados para limitar o curso dos objetos, O, suportados por uma correia transportadora móvel relativamente rápida 74. Ao limitar desse modo o curso dos

11/14 objetos, 0, os objetos são espaçados uns dos outros pela mesma distância que os lances 4 0 são espaçados uns dos outros. No entanto, o acionamento dos lances 40 não irá ocorrer quando um objeto, O, estiver diretamente adjacente ao lance. Esta funcionalidade é ilustrada para o objeto mais à esquerda, O, mostrado na FIGURA. 4. Conforme indicado nessa figura, o lance diretamente adjacente 76 não se abre completamente devido à presença do objeto, O. Voltando à FIGURA 5, que é uma vista em detalhes da interação entre o lance 76 e o objeto adjacente, 0, é observado que o lance não se abre apesar de ter feito o contato com o mecanismo de acionamento 46. Ao invés disto, a superfície de carne 56 do lance 76 desliza meramente ao longo da superfície de contato 66 do mecanismo de acionamento 46 devido pelo menos em parte aos materiais relativamente de baixa fricção utilizados para uma ou ambas a superfície de carne e a superfície de contato. O impedimento da abertura dos lances pode ser facilitado ainda mais por qualquer atuação que é construída no mecanismo de acionamento 46 ou nos componentes utilizados para montar o mecanismo de acionamento dentro do aparelho 32. Devido ao fato que o lance 76 não se abrirá na presença do objeto, O, o objeto não é danificado. Com referência outra vez à FIGURA 4, o objeto, O, irá passar eventualmente sobre o lance 76 porque o objeto se desloca a uma velocidade maior do que o lance. Uma vez que o objeto, O, passa, o lance 76 se abre no estado estendido e será preparado para limitar o curso do objeto seguinte transportado pela correia 74.

A FIGURA 6 ilustra uma aplicação exemplificadora para o aparelho de controle do espaçamento do tipo descrito acima. Mais particularmente, a FIGURA 6 ilustra um sistema de transporte 80 que consolida ou funde duas linhas de transporte 82 e 84 em uma única linha de transporte 86. Em tal processo de fusão, os objetos de cada uma das linhas 82,

12/14 são espaçados primeiramente a uma distância predeterminada entre si ao longo da direção do curso e alternados uns em relação aos outros. O fluxo para os objetos transportados pelo sistema 80 será descrito de montante (esquerda) a jusante (direita) a seguir.

Os objetos (representados por quadrados) são transportados ao longo das linhas 82, 84 pelo primeiro transportador e pelas correias 88 e 90, respectivamente, e são então alternados gradualmente nas correias transportadoras 92 e 94, respectivamente, em uma zona de transição 95. As correias transportadoras 92, 94 se deslocam a uma velocidade substancialmente mais rápida do que as correias transportadoras 88, 90. A título de exemplo, as correias transportadoras 92, 94 se deslocam 2,5 vezes mais rapidamente do que as correias transportadoras 88, 90.

Depois de terem saído da zona de transição 95, os objetos entram em uma zona de controle do espaçamento 97 em que são providos dois aparelhos de controle de espaçamento 96 e 98 um para cada linha 82, 84 de objetos. Os aparelhos 96,

98 limitam o curso dos objetos para controlar o seu espaçamento relativo na maneira descrita acima. Notavelmente, os lances do aparelho 96, 98 são alternados entre si de maneira tal que os objetos de cada linha 82, 84 serão alternado do mesmo modo relativo entre si. Uma vez que os objetos tenham sido espaçados e alternados, os objetos de cada linha 82, 84 são combinados na linha 86 através do uso _Fl dos trilhos guias 99 que deslocam centralmente os objetos.

As FIGURAS 7 e 8 ilustram uma segunda realização de um sistema 100 para controlar o espaçamento de objetos transportados. O sistema 100 é similar em algumas maneiras ao sistema 10 mostrado nas FIGURAS 2 e 4. Por exemplo, o sistema 100 compreende uma correia transportadora 102 que transporta objetos, O, cujo espaçamento deve ser controlado, e um

13/14 aparelho de controle do espaçamento de objetos 104 que é similar no desenho e na função ao aparelho de controle de espaçamento de objetos 32. O aparelho 104 compreende, portanto, a sua própria correia transportadora 106 que suporta múltiplos lances 108 que podem ser alternados de um estado retraído a um estado estendido. Além disso, o aparelho 104 compreende um mecanismo de retração 110 que mantém pelo menos os lances 108 no estado retraído até que seja desejado que eles se estendam. No sistema 100, no entanto, o aparelho 104 é orientado horizontalmente e posicionado acima da correia transportadora 102 de maneira tal que os lances 108 se estendem para baixo para formar interface com as partes superiores dos objetos, 0, para limitar o seu curso.

Pelo menos em algumas realizações, os lances 108 são acionados pelo menos parcialmente pela força da gravidade. Isto é, quando os lances 108 liberam o mecanismo de retração 110, eles ficam livres para se lançar para baixo até uma posição em que ficam substancialmente perpendiculares à correia transportadora 106 e à correia transportadora 102. Em tal caso, a força com a qual os lances 108 se abrem é proporcional ao peso dos lances e, supondo lances relativamente de pouco peso, essa força é relativamente suave. Portanto, quando um objeto, O, é posicionado diretamente abaixo de um lance 108 que ainda não se estendeu completamente, o lance não irá se estender além do ponto em que o contato é feito com o objeto e também não irá exercer um grau de força no objeto que seja suficiente para danificar o mesmo. Uma vez que o objeto, 0, tenha sido liberado do lance 108, no entanto, o lance estará livre para cair para o estado estendido.

Conforme indicado na FIGURA 7, o aparelho 104 pode incluir opcionalmente um mecanismo de acionamento de lance 112 nos casos em que a força da gravidade não é

14/14 suficientemente grande para abrir consistentemente os lances 108 .

w.;

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Claims

REIVINDICAÇÕES

1. APARELHO (20, 32, 96, 98, 104) PARA CONTROLAR O

ESPAÇAMENTO DE OBJETOS TRANSPORTADOS POR UM TRANSPORTADOR DE OBJETOS (12, 75, 102), a uma primeira velocidade linear (14),

5 em que o aparelho compreende lances (30, 40, 76, 108) que podem ser acionados de um estado retraído a um estado estendido em que os lances se estendem transversalmente através do transportador de objetos, e os lances limitam o curso dos objetos para controle o seu espaçamento relativo, em que os

10 lances atuam com relativamente pouca força de maneira tal que um lance retraído não se estende uma vez que contata um objeto diretamente adjacente que ocupa o espaço em que o lance retraído deveria se estender normalmente caracterizado por:

correia transportadora (22, 34, 106) que compreende

15 os lances (30, 40, 76, 108) e que garante os lances de curso na mesma direção que a do transportador de objetos (12, 75, 102) a uma segunda velocidade linear (26) que é mais lenta do que a primeira velocidade linear do transportador de objetos.
2. APARELHO, de acordo com a reivindicação 1,

20 caracterizado por compreender adicionalmente uma correia transportadora na qual os lances são montados e em que os lances são paralelos à correia transportadora no estado retraído e substancialmente perpendiculares à correia transportadora no estado estendido.

25 3. APARELHO, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pela correia transportadora ser orientada verticalmente de maneira tal que uma superfície exterior da correia transportadora se encontra dentro de um plano vertical.

4. APARELHO, de acordo com a reivindicação 3,

30 caracterizado pela correia transportadora ser posicionada adjacente a uma borda lateral (18) do transportador de objetos.

5. APARELHO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por compreender

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2/3 adicionalmente um mecanismo de acionamento (46, 112) adaptado para acionar os lances quando eles são posicionados adjacentes ao transportador de objetos.

6. APARELHO, de acordo com a reivindicação 5, 5 caracterizado pelo mecanismo de acionamento compreender um membro de placa que os lances contatam durante o acionamento.

7. APARELHO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 6, caracterizado por compreender adicionalmente um mecanismo de retração (72, 110) que mantém

10 pelo menos os lances no estado retraído.

8. APARELHO, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo mecanismo de retração também retrair os lances.

9. APARELHO, de acordo com a reivindicação 8, 15 caracterizado pelo mecanismo de retração compreender um trilho (74) que força os lances no estado retraído.

10. APARELHO, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pela correia transportadora ser orientada horizontalmente e posicionada acima do transportador de objetos

20 de maneira tal que os lances caem quando acionados e formam uma interface com as partes superiores dos objetos para limitar o seu curso.

11. APARELHO, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelos lances serem acionados pelo menos em parte

25 pela gravidade.

12. APARELHO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelos lances compreenderem uma superfície de came (56) utilizada para acionar o lance e um membro de retém utilizado para limitar o curso dos objetos.

30 13. APARELHO, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pela superfície de came compreender uma superfície curva que forma interface com uma superfície de contato (66) de um mecanismo de acionamento e em que o membro

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3/3 de retém compreende uma superfície de trabalho plana (62) que forma interface com os objetos.

14 . MÉTODO PARA CONTROLAR O ESPAÇAMENTO DOS OBJETOS PROVIDOS EM UM TRANSPORTADOR DE OBJETOS (12, 75, 102), em que o método compreendendo transportar os objetos a uma primeira velocidade linear (14) e caracterizado por:

a operação de uma correia (22, 34, 106) adjacente ao transportador de objetos a uma segunda velocidade linear (26) que é mais lenta do que a primeira velocidade linear, e a correia compreende uma pluralidade de lances (30, 40, 76, 108) adaptados para limitar o curso dos objetos;

a extensão de lances individuais quando eles são posicionados ao lado do transportador de objetos de maneira tal que eles alternam de um estado retraído em que os lances se encontram paralelos à correia a um estado estendido em que os lances se encontram perpendiculares à correia;

a limitação do curso dos objetos individuais transportados pelo transportador de objetos com os lances estendidos;

a não extensão de um lance retraído que entra em contato com um objeto diretamente adjacente que ocupe o espaço em que o lance retraído deveria se estender normalmente; e a retração dos lances estendidos depois que eles foram utilizados para limitar o curso de um objeto.

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