BRPI0808874A2 - Formulações aperfeiçoadas para tinta compreendendo espessantes à base de gel fluido de éteer de celulose/polímero de estrutura em rede - Google Patents

Formulações aperfeiçoadas para tinta compreendendo espessantes à base de gel fluido de éteer de celulose/polímero de estrutura em rede Download PDF

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Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para “FORMULAÇÕES APERFEIÇOADAS PARA TINTA COMPREENDENDO ESPESSANTES À BASE DE GEL FLUIDO DE ÉTER DE CELULOSE/POLÍMERO DE ESTRUTURA EM REDE”.
Campo da Invenção
A presente invenção diz respeito a formulações de tinta que apresentam melhores características de desempenho graças à presença de uma combinação de um éter de celulose (carboximetilcelulose e/ou hidróxi etil celulose, por exemplo) e um polímero de estrutura em rede (goma gelana, carragena, etc., por exemplo) como um sistema espessante. Tal combinação possibilita a estabilidade de estocagem da formulação de tinta a longo prazo, e, ao mesmo tempo, confere o fluxo eficaz, nivelamento e outras propriedades importantes à formulação final da tinta. A combinação do éter de celulose e de um polímero de estrutura em rede permite que um composto celulósico com viscosidade inferior obtenha o comportamento reológico desejado e, ao mesmo tempo, permite as outras características desejáveis citadas acima. Tais composições de pintura também apresentam atomização aperfeiçoada para aplicações de borrifação com tal sistema espessante.
Antecedentes da Invenção
Os espessantes são usados em muitos produtos para fins de controle reológico, e, em especial, para aumentar a viscosidade e conferir propriedades tixótropas aos produtos. Os espessantes para composições dispersas em água exigem compatibilidade e estabilidade, especialmente em tintas látex. As tintas são revestimentos de superfície aplicados a substratos e secas para formar filmes contínuos para fins decorativos, assim como para proteger o substrato. As tintas do consumidor são revestimentos arquitetônicos essencialmente decorativos e que secam por exposição ao ar aplicadas a superfícies internas ou externas, onde os revestimentos são suficientemente fluidos para escoar e formar uma película de tinta contínua e subsequentemente secar à temperatura ambiente. Os revestimentos de manutenção industrial são revestimentos similares aplicados a substratos em ambientes industriais basicamente para proteger o substrato. As tintas de borrifação são aplicadas com o uso de uma abertura de atomização e um propelente para aplicar com força, em vez de por esfregação.
Uma tinta geralmente compreende um aglutinante polimérico orgânico, pigmentos e vários aditivos de pintura. Nas películas de tinta secas, o aglutinante polimérico funciona como um ligante para os pigmentos e propicia adesão da 20 película de tinta seca ao substrato. Os pigmentos podem ser orgânicos ou inorgânicos e contribuem funcionalmente para a opacidade e a cor, além da durabilidade e dureza da película de tinta seca, embora algumas tintas contenham poucos ou nenhum pigmento opacificador e possam ser descritas como revestimentos 25 claros ou opacos. A produção das tintas envolve a adição de aditivos de pintura (por exemplo, biocidas, controladores de pH, agentes de controle de superfície, agentes de controle de espumação, dispersantes de pigmentos, agentes umectantes), a adição de pigmentos e a trituração dos pigmentos, a adição de espessantes para controle reológico e a adição do aglutinante polimérico.
As tintas látex necessitam de eficácia em uma série de propriedades para permitir sua utilização adequada. Por exemplo, uma tinta deve apresentar um escoamento adequado para fora do receptáculo de armazenamento, assim como adesão a 10 uma escova. Após a aplicação a uma superfície, a tinta deve escoar e manter-se uniforme no traço ou rastro do rolo de pintura deixado na superfície de modo a criar um revestimento uniforme sem riscos nela. Além do mais, a tinta látex deve apresentar rápido tempo de secagem para impedir que a força gravitacional a 15 faça escorrer do substrato alvo de uma superfície vertical após a aplicação. Além disso, as tintas látex devem apresentar uma coloração uniforme sobre a superfície de trabalho, tanto em termos dos pigmentos aplicados, quanto do revestimento geral, pois o usuário espera que, se o mesmo traço for aplicado sobre 20 toda a superfície de trabalho, a aparência resultante seja uniforme e nivelada. Por fim, também é preferível que as tintas látex apresentam uma tendência à estabilidade quando estocadas após a mistura inicial de uma cor desejada no local de trabalho ou no local de compra. Sendo assim, a separação de fase é 25 extremamente indesejável para a tinta de látex em questão, visto que, como mencionado acima, ocorreria muito provavelmente uma falta de uniformidade nas colorações finais aplicadas se uma separação de fase tiver ocorrido sem mistura significativa.
Como observado acima, devido à fase aquosa contínua nos polímeros de látex, as tintas látex devem conter 5 dispersantes e espessantes para promover a suspensão adequada do pigmento, junto com a reologia e fluxo de aplicação adequados. A viscosidade da tinta durante a estocagem deve ser adequadamente alta para impedir que ocorra sedimentação, mas facilmente reduzida pelo cisalhamento aplicado para espalhar-se e 10 fluir uniformemente. A tinta látex normalmente apresenta reologia tixótropa para permitir que a tinta seja aplicada facilmente por aplicação de escova, rolo ou spray. Em uma parede vertical, a tixotropia permitirá que a tinta aplicada flua, formando uma película de tinta contínua uniforme, sem escorrimento.
Por muitos anos, os espessantes recomendados
para tintas látex eram derivados de celulose, incluindo carbóxi metil celulose (CMC), hidróxi etil celulose (HEC), etil hidróxi etil celulose (EHDBCX), metil celulose (MC), metil hidroxil etil celulose (MHEC), hidroxipropilmetil celulose (HPMC), tanto 20 separados quanto em combinações. Esses polímeros espessam a fase água da tinta e aumentam a viscosidade da tinta em geral. Esses polímeros são especialmente úteis para aumentar a viscosidade da tinta sob alta velocidade de cisalhamento.
No entanto, esses polímeros geralmente não produzem alta viscosidade sob baixas taxas de cisalhamento ou em repouso, o que está relacionado à capacidade de suspensão da formulação de tinta, e também não costumam fornecer um valor de rendimento à pintura, o que também é útil para a suspensão. Nos últimos anos, espessantes associativos vem sendo utilizados, dentre eles a hidroxietil celulose modificada de forma hidrófoba e 5 polietileno glicóis modificados de forma hidrófoba com os hidrófobos terminais ligados por ligações uretano (CHEUR). Esses sistemas se associam a eles mesmos e/ou ao ligante para produzir excelente fluxo e nivelamento, mas não são eficazes na suspensão de pigmentos ou no controle do escorrimento de uma 10 tinta. Todos esses espessantes oferecem diversos níveis de propriedades de aplicação, incluindo resistência ao gotejamento do rolo e fluxo e nivelamento, mas nenhum dos polímeros supramencionado s é particularmente eficaz em oferecer estabilidade sob estocagem à pintura ou oferecer controle de 15 escorrimento. Outros polímeros podem oferecer esses benefícios, mas geralmente às custas de outras características. Por exemplo, a goma xantana oferece suspensão sob estocagem e controle de escorrimento superiores, mas também irá afetar o fluxo e o nivelamento da tinta, além de aumentar o custo; logo, seu uso se 20 restringe essencialmente a revestimentos de textura. Combinações de vários éteres de celulose e espessantes associados modificados de forma hidrófoba foram usadas, mas elas também possuem desvantagens, por exemplo, sinerese e propriedades de suspensão insatisfatórias, especialmente a temperaturas elevadas.
Logo, é urgente a necessidade de um
aprimoramento sobre os sistemas espessantes utilizados anteriormente, principalmente em relação à suspensão dos pigmentos e ao controle de escorrimento, sem afetar de forma negativa o fluxo e o nivelamento. A presente invenção oferece a reologia desejável através de uma associação de éter de celulose e 5 o mecanismo de gel de um gel fluido de polímero de estrutura em rede suplementar (tal como, como exemplo não restritivo, goma gelana).
Vantagens e Breve Descrição da Invenção
Uma vantagem notória da presente invenção é 10 que a adição de pequenas quantidades de goma gelana com um éter de celulose proporciona de maneira eficaz níveis aceitáveis de desempenho para formulações de tinta látex, ao passo que outros sistemas de aperfeiçoamento oferecem aperfeiçoamentos em certas categorias de tais características, em vez de um nível de 15 aceitabilidade geral. Outra vantagem da presente invenção é a capacidade de tal sistema de espessamento de tinta de pequenas quantidades de goma gelana junto com um éter de celulose em aperfeiçoar a atomização em formulações de tinta de pulverização espessadas com o mesmo.
Em essência, foi agora determinado que mesclas
úteis poderiam ser preparadas para formulações de tinta usando espessantes comuns, auxiliando os níveis baixos dos polímeros gelificantes. Por exemplo, mesclas de CMC, HEC, HPMC, MC, dentre outros éteres de celulose com baixas concentrações de 25 goma gelana com alto ou baixo teor de acila, podem proporcionar a reologia ideal para diversos sistemas de tinta. Essa tecnologia é obtida utilizando-se baixos níveis de um polímero gelificante. Os níveis são escolhidos de modo que a concentração do polímero gelificante seja muito baixa para formar um gel contínuo, ou, caso seja formado um gel contínuo, ele será muito fraco e pode ser 5 facilmente desmembrado mecanicamente em um fluido. Para a gelana com alto e baixo teor de acila, essa concentração está geralmente na faixa de 0,025 a 0,2%, em peso total da formulação da formulação de tinta alvo. Em uma concretização possivelmente preferida, foi determinado que os géis fluidos de goma gelana 10 com baixo teor de acila funcionam particularmente bem em combinação com a carboximetilcelulose (CMC); em outra concretização possivelmente preferida, a goma gelana com baixo teor de acila funciona bem em combinação com a hidroxietilcelulose (HEC).
Sendo assim, a presente invenção abrange uma
formulação de tinta compreendendo pelo menos um aglutinante, pelo menos um solvente, pelo menos um pigmento e um sistema espessante compreendendo pelo menos um éter de celulose e pelo menos um polímero de estrutura em rede, sendo que a razão da 20 quantidade de éter de celulose para o polímero de estrutura em rede é de 4:1 a 40:1, de preferência, 20:1. A presente invenção também abrange uma formulação de tinta compreendendo ao menos um pigmento, ao menos um aglutinante, ao menos um solvente e um sistema espessante consistindo de pelo menos um 25 éter de celulose e pelo menos um polímero de estrutura em rede, sendo que o referido sistema espessante está presente em uma quantidade de 0,1 a 5% em peso de toda a formulação de tinta, sendo que a referida formulação de tinta apresenta um grau de escorrimento superior, um aumento de viscosidade de pelo menos 15%, e um nível igual ou aperfeiçoado de controle de sinerese após ser submetido a um teste de estabilidade em estufa a 250C por 7 semanas em comparação ao apresentado por uma formulação de tinta compreendendo os mesmos componentes, exceto pela presença do referido polímero de estrutura em rede [sendo que o aumento de viscosidade expresso em % para a ío presente invenção é definido como: (Viscosidade do sistema da invenção em leituras de Brookfield a 0,3 rpm - Viscosidade da tinta de referência em leituras de Brookfield a 0,3 rpm) * 100% divido pela (Viscosidade da tinta de referência em leituras de Brookfield a 0,3 rpm), em que a tinta de referência não contém a fração do polímero de estrutura em rede e está tendo uma viscosidade de Stormer igual ou viscosidade ICI igual ao do sistema da invenção (contendo o polímero de estrutura em rede e celulósico) e em que o valor a 0,3 rpm é registrado provindo de taxas de cisalhamento mais elevadas, como descrito em mais detalhes a seguir].
Descrição Detalhada da Invenção Como observado acima, a presente invenção se baseia na determinação de que pequenas quantidades de um polímero gelificante, a saber, goma gelana com alto ou baixo teor de acila, em combinação com um espessante à base de éter de celulose, proporciona um sistema de espessamento para formulações de tinta que propicia excelentes características para diversas características extremamente desejadas de tais tintas. A combinação necessária de espessante e da goma cria um sistema de modificação de viscosidade confiável sem gelificar a 5 formulação da tinta a tal ponto que uma simples mistura não seria eficaz para degelificar tal composição. O componente goma gelana, dessa forma, atua em uma capacidade fluida, em vez de como um agente gelificante, para reter a fluidez com o espessante à base de éter de celulose, mantendo ainda muitos dos benefícios 10 de um sistema gelificado, contribuindo, com isso, para as propriedades desejáveis especificadas acima e discutidas em mais detalhes a seguir.
Em geral, acredita-se, sem ter a intenção se limitar-se a qualquer teoria científica específica, que a inclusão de uma pequena quantidade de polímero de estrutura em rede (isto é, goma gelana) dentro de uma formulação de tinta incluindo um espessante à base de éter de celulose confira um fluxo uniforme com excelente capacidade de suspensão simultaneamente à tinta. Os éteres de celulose são conhecidos por terem um fluxo uniforme ao serem derramados, mas suas capacidades de suspensão sozinhas são questionáveis. Todos os polímeros de estrutura em rede (goma gelana, carragena, etc.) apresentam excelentes capacidades de suspensão sozinhos; no entanto, esses materiais também apresentam uma textura estruturada quando derramados. Sendo assim, em uma formulação de tinta compreendendo um espessante às base de polímero em rede, embora a formulação possa apresentar excelentes características de suspensão para os pigmentos e para os demais componentes sólidos presentes, a própria formulação não fluirá uniformemente, ou com a uniformidade desejada para uma tinta, em tal situação, 5 como exemplo, a tinta não irá se espalhar facilmente sobre a área desejada durante a aplicação e irá apresentar linhas definidas no tratamento acabado devido à aplicação das cerdas da escova. De modo similar, com um sistema de espessamento à base de éter de celulose sozinho, a formulação da tinta apresentaria uma 10 suspensão bastante insatisfatório dos sólidos contidos nela, mas fluiria uniformemente. O fluxo aperfeiçoado com excelentes propriedades de suspensão, são, portanto, vantagens distintas do sistema de espessamento à base de éter de celulose / polímero de estrutura em rede (goma gelana, etc.) como descobeto agora 15 (assim como diversas outras características) em relação aos sistemas anteriores incluindo éteres de celulose ou polímeros de estrutura em rede isoladamente.
Os componentes do sistema espessante das formulações inventivas incluem éteres de celulose e polímeros de estrutura em rede. Os componentes possivelmente preferidos são listados e descritos abaixo em mais detalhes:
A carboximetil celulose é preparada a partir de celulose (por exemplo, a partir de fiapos de algodão ou polpa de madeira) introduzindo grupos éter carboximetílico onde haviam grupos hidroxila anteriormente. A estrutura da celulose contém unidades de glicopiranosil, cada uma delas tendo três sítios de hidroxila que são capazes de eterificação em grupos carboximetila. portanto, se todos os sítios fossem reagidos, o grau de substituição (DS) da 5 CMC seria 3,0. Na prática, o DS está geralmente entre 0,5 e 1,5. O peso molecular da CMC irá geralmente variar de cerca de
30.000 a 1.000,000 Daltons. Se aplicado como uma solução de 1%, a viscosidade a 25°C irá apresentar uma viscosidade típica de a 50.000 mPas. ío Uma solução de CMC (bem como outros éteres
de celulose) pode apresentar diferentes comportamento reológicos; normalmente, obtém-se um comportamento pseudoplástico, mas até mesmo o sistema pode ser Newtoniano a baixas massas molares (e/ou concentrações baixas). Quando 15 aquecida, a solução irá diluir-se, e quando resfriada, irá se espessar. Por causa da natureza aniônica da CMC e da presença de grupos hidroxila, existirão diferentes tipos de interações (inter, intra, e com outros aditivos). Dependendo dos parâmetros, como as condições do eletrólito (tipo e nível) e do padrão de 20 substituição (DS e distribuição DS), o sistema também pode apresentar comportamento tixótropo. A hidroxietil-celulose (HEC) é uma celulose não-iônica que se dissolve facilmente na água, tanto fria quanto quente. Ela é usada para produzir soluções com uma vasta gama de viscosidade, que é proporcional ao peso 25 molecular da HEC. A HEC é normalmente usada como um espessante, colóide protetor, aglutinante, estabilizante e agente de suspensão em uma variedade de aplicações industriais, tais como tintas à base d'água, adesivos, polímeros de emulsão, pasta de dente, cosméticos e produtos de construção.
Fiapos de algodão ou polpa de madeira podem ser usados como matérias-primas e óxido de etileno para a produção da HEC. A HEC é produzida pela reação de óxido de etileno com as hidroxilas reativas das unidades de anidroglicose que compõe a cadeia de celulose. Três grupos hidroxila de cada uma das unidades de anidroglicose, no caso da celulose, são ativadas por hidróxido de sódio. Subsequentemente, esses grupos são eterificados com óxido de etileno para formar o éter hidroxietílico de celose. O óxido de etileno, reagindo nos grupos hidroxila previamente substituídos, pode se polimerizar para formar uma cadeia lateral. O produto da reação é purificado e triturado até formar um pó granular fino.
A substituição molecular, ou MS, da HEC, é o número médio de mols o óxido de etileno que se tomam ligados a cada unidade de anidroglicose na celulose, das duas maneiras descritas acima. O grau de substituição (DS) na HEC 20 comercialmente disponível é de 0,8 a 1,2, e a MS é de 1,5 a 3. As soluções de HEC apresentam comportamento pseudoplástico e as soluções HEC com altíssima viscosidade podem apresentar certa tixotropia. A maioria dos produtos HEC são solúveis não apenas em água, mas também em misturas de água e solventes orgânicos 25 miscível em água com teor de água acima de 40%. A goma gelana é um heteropolissacarídeo preparado pela fermentação de Sphingomonas elodea, ATCC 31461. A goma gelana é disponibilizada pela CPKelco U.S. Inc., sob vários nomes, como KELCOGEL®, KELCOGEL AFT e 5 KELCOGEL LTl 00. Processos para preparação da goma gelana incluem os descritos na Pat. U.S. N— 4,326.052 e 4,326,053. Ela é útil em uma variedade de aplicações de gelificação, texturização, estabilização e formação de película, particularmente como um agente gelificante em alimentos, produtos de cuidados pessoais e ío aplicações industriais.
A estrutura primária da goma gelana consiste de uma estrutura de repetição de tetrassacarídeos linear. Cada unidade de repetição compreende quatro (4) unidades de açúcar de l,3-p-D-glicose; l,4-p-D-ácido glucurônico; 1,4-a-L-ramnose. 15 Em sua forma nativa ou com alto teor de acila, dois substituintes acila - acetato e glicerato - estão presentes. O peso molecular das gomas gelanas pode variar de cerca de 400.000 a 700.000 Daltons. Essas gomas são fornecidas como pós de fluxo livre, contendo cerca de 10 a 15% de água em peso.
A goma gelana desacilada (heteropolissacarídeo
S-60) descrita na Pat. U.S. N- 4,326,053 é preparada pela fermentação de Sphingomonas elodea em um meio de fermentação adequado sob condições adequadas e após isso, o pH é ajustado a 10 com KOH e a temperatura é mantida a 90-95°C 25 por 15 minutos. O pH é então reduzido a 6-8 com HO ou H2S04 diluído e a goma é recuperada usando etapas de filtração e precipitação típicas. O peso molecular varia geralmente de
400.000 a 600.000 Daltons.
Ambas as formas de goma gelana podem ser usadas a concentrações baixas para produzir "géis fluidos". Os 5 "géis fluidos" de goma gelana são sistemas de gelificação fracos que foram submetidos ao cisalhamento tanto durante quanto após o processo de gelificação. A aplicação do cisalhamento interrompe a gelificação normal e resulta em "líquidos estruturados" uniformes, homogêneos e vertíveis. Esses géis ío fluidos são extremamente eficazes na suspensão de diversos materiais, inclusive minerais insolúveis usados em tintas e revestimentos, e ainda assim, podem ser facilmente borrifados. Eles são transparentes ou opacos, dependendo do grau da gelana e da natureza dos outros ingredientes.
A faixa de concentração da gelana dentro da
qual os géis fluidos podem ser preparados varia de 0,025 a 0,2% em peso da água. Concentrações maiores geralmente resultam num gel fragmentado extremamente granular, em virtude do que ele não fluirá de maneira uniforme. Os géis fluidos podem ser 20 preparados com goma gelana com baixo teor de acila (por exemplo, KELCOGEL AFT) ou com goma gelana com alto teor de acila (por exemplo, KELCOGEL LTl00). No caso da goma gelana com baixo teor de acila, é necessário adicionar um eletrólito; caso este seja um sal metálico bivalente, a concentração 25 necessária é muito baixa (chegando ImM de Ca2+). Por exemplo, os géis fluidos de goma gelana com baixo teor de acila proporcionam um desenvolvimento de rendimento particularmente satisfatório a 5 mM de Ca2+ (0,02% Ca2+). Os sais monovalentes necessitam de concentrações superiores para obter bom rendimento (aproximadamente 20x a concentração dos 5 íons bivalentes). Por exemplo, ao utilizar NaCl, é possível obter um valor de rendimento satisfatório a 1% de NaCl (0,4% Na+). Em contrapartida, a goma gelana com alto teor de acila geralmente não necessita de íons adicionais além dos contribuídos por um agente conservante ou água amolecida para obter um ío valor de rendimento significativo. A goma gelana com baixo teor de acila é normalmente preferida para formulações com um pH de 8 ou superior, pois a goma gelana com baixo teor de acila pode se desacilar com o passar o tempo ao pH alcalino e gerar problemas de estabilidade. No entanto, ambas as formas da gelana formam 15 géis fluidos estáveis ao longo da faixa de pH de 3 a 7, com a forma de baixo teor de acila sendo novamente preferida em faixas de pH inferiores a 3.
No caso preferido da HEC ou CMC com goma gelana com baixo teor de acila, a HEC ou CMC proporciona a alta 20 viscosidade de cisalhamento, enquanto que a goma gelana com baixo teor de acila propicia alta viscosidade a baixas taxas de cisalhamento e um ponto de escoamento verdadeiro para a formulação. Essa alta viscosidade a baixas taxas de cisalhamento e a presença de um valor de rendimento propiciam suspensão 25 excepcional aos pigmentos, e, portanto, a estabilidade durante a estocagem é aprimorada. Em níveis apropriados, o controle de escorrimento também pode ser aperfeiçoado, uma vez que a textura uniforme da formulação é obtida favoravelmente após a inclusão do componente goma gelana (como discutido acima). A combinação de HEC ou CMC de baixo peso molecular pode 5 oferecer fluxo e nivelamento adequados, mantendo, ao mesmo tempo, a estabilidade durante o armazenamento e o controle de escorrimento desejados. Em outras palavras, as mesclas com HEC ou CMC e gelana com baixo teor de acila possuem a vantagem de não alterar a reologia celulósica sob altas taxas de cisalhamento 10 (taxas encontradas durante a aplicação da tinta por uma escova ou rolo), e ao mesmo tempo, conferem uma viscosidade sob taxas de cisalhamento baixas ou nulas muito superior do que a celulose isoladamente. Além disso, no caso em que a gelana está presente, o respingo nas paredes do recipiente de mistura durante a 15 trituração do pigmento foi reduzido significativamente se comparado aos sistemas com apenas um celulósico a uma viscosidade Stormer similar.
Foi descoberto que uma combinação de uma razão de 1:4 a 1:20 em peso de goma gelana e 20 carboximetilcelulose ou hidroxietil celulose é capaz de conferir as propriedades extremamente desejadas mencionadas acima para composições de tinta látex. Uma vantagem dessa combinação espessante é que a modificação de viscosidade criada com tal combinação, particularmente para sistemas de tinta látex, é mais 25 acentuada do que com a gelana ou os éteres de celulose presentes um sem o outro. Outra vantagem dessa combinação de espessamento da tinta é que os aprimoramentos em muitas das características desejáveis da tinta são obtidos como resultado - por exemplo, formulações de tinta látex resultantes incluindo a combinação apresentam controle de escorrimento aprimorado, 5 menor respingo e resistência efetiva ao esfregamento em relação ao do controle celulósico. Ainda outra vantagem dessa combinação de espessamento de tinta é que a tinta resultante não apresentará nenhuma sedimentação considerável ou precipitação do pigmento após estocagem por longo tempo.
Sendo assim, a presente invenção abrange uma
formulação de tinta compreendendo pelo menos um pigmento, pelo menos um aglutinante, pelo menos um solvente e uma combinação de uma celulose selecionada dentre o grupo que consiste de éter de carboximetil celulose (CMC), hidróxi etil 15 celulose (HEC), etil hidroxiletil celulose (EHBC), metil celulose (MC), metil hidroxil etil celulose (MHEC), hidróxi propil metil celulose (HPMC), separadamente e suas misturas, e pelo menos um polímero de estrutura em rede selecionado dentre o grupo que consiste de goma gelana, carragena tipo iota ou tipo kappa, ou 20 suas mesclas, pectina com alto ou baixo teor de metóxi ou suas mesclas, alginato, ágar, gelatina, etc., ou suas mesclas, sendo que o éter de celulose e o polímero de estrutura em rede juntos estão presentes em uma quantidade de cerca de 0,1 a cerca de 5% em peso da formulação total, e a razão de ambos os componentes é de 25 4:1 a cerca de 40:1 (de preferência até cerca de 20:1, respectivamente). Usando uma quantidade pequena de um polímero de estrutura em rede (novamente, de preferência, embora não necessariamente, goma gelana), foi descoberto que graus de viscosidade inferior do éter de celulose podem ser 5 usados para obter fluxo aperfeiçoado, respingo nivelado, também para um substrato alvo pintado. Essa combinação proporciona excelente formação de viscosidade em tintas látex e também auxiliar na suspensão dos pigmentos. Essas e outras vantagens da presente invenção ficarão mais visíveis tomando como referência 10 a descrição detalhada e os exemplos ilustrativos.
Como observado acima, um combinação específica de polímero de estrutura em rede e éter de celulose irá conferir propriedades extremamente desejadas às formulações de tinta látex (em qualquer uma das variedades aplicadas por escova, rolo ou borrifação).
Exemplos de goma gelana incluem KELCOGEL®, KELCOGEL AFT, KELCOGEL CG-LA, KELCCOGEL CG-HA e KELCOGEL LTlOO da CFKelco US, Inc. Exemplos de carboximetilcelulose (CMC) incluem 20 FINNFIX-® e Cekoi® da CPKelco Oy ou da CPKelco B. Exemplos de hidroxietilcelulose (HEC) incluem CELLOSIZE® ER4400 da Dow Chemical e NATROSOL® 250HBR da Aqualon. Exemplos de carragena incluem diversos produtos GENIK3EL® e GENUVISCO® da CPKelco US, Inc. Exemplos 25 de outros polímeros de estrutura em rede incluem pectina (disponível como vários produtos GENU da CPKelco US, Inc.), alginato de sódio (disponível pela ISP sob o nome comercial Kelgin), ágar e gelatina, dentre diversos outros.
De acordo com a presente invenção, a combinação é inicialmente formada fora da tinta látex, ou possivelmente adicionada de maneira seqüencial à composição alvo (qualquer um dos componentes primeiro) de modo a conferir as propriedades desejadas a ela.
Vários componentes podem estar presentes dentro da formulação de tinta, incluindo os látexes, pigmentos e 10 solventes, bem como agentes coalescentes, e outros componentes. O nível de espessante é determinado pelas propriedadesreológicas desejadas na tinta. Quaisquer componentes sólidos (pigmentos, etc.) não se restringem a sua forma; no entanto, pós, grânulos, flocos ou pastilhas são particularmente adequados.
As tintas são geralmente caracterizadas em
termos de sua concentração de volume de pigmento (PVC), que é a relação do volume de pigmento para sólidos totais na película de tinta seca. O PVC, geralmente expresso como uma porcentagem, é o volume total de pigmento dividido pelo volume total de 20 pigmento e aglutinante na película seca. O valor mínimo do PVC para tintas à base d'água da presente invenção é, de preferência, de cerca de 15%. O valor máximo é, de preferência, de cerca de 85%, e mais preferencialmente, de cerca de 80%. Os níveis típicos de pigmento e do aglutinante dependem do tipo de tinta, 25 isto é, acabamento lustroso, semi-lustroso e liso, ou fosco. Os níveis típicos de pigmento e do aglutinante dependem do tipo de tinta, isto é, acabamento lustroso, semilustroso e liso, ou fosco. Os exemplos de semi-lustroso e liso devem ser suficientes para obter os níveis típicos.
Pigmentos e reforços adequados incluem os
conhecidos no estado da técnica, como os que podem ser obtidos, por exemplo, pela Luckert, PigmenttFullstoffTabelien, 5-edição, Laalzen, 1994. Como pigmentos brancos inorgânicos, deve-se mencionar em particular os óxidos, tal como dióxido de titânio, ío óxido de zinco (ZnO, alvaiade de zinco), óxido de zircônio, carbonatos, tal como alvaiade de chumbo, sulfatos, tal como sulfato de chumbo, e sulfetos, tal como sulfeto de zinco, e litopônios; o dióxido de titânio é particularmente preferido. Como pigmentos cromáticos inorgânicos, podemos mencionados os do 15 grupo dos óxidos e hidróxidos na forma de seus compostos inorgânicos individuais ou fases mistas, especialmente pigmentos de óxido de ferro, pigmentos de óxido de cromo e pigmentos de fase mista de óxido com estrutura de rútilo ou espinélio, e também vanadato de bismuto, cádmio, sulfito de cério, cromato, 20 pigmentos ultramarinos e azul-de-aço. Exemplos de pigmentos de óxido de ferro incluem o Pigmento de índice de Cor Amarelo 42, o Pigmento Vermelho 101, o Pigmento Azul 11, o Pigmento Marrom 6 e pigmentos de óxido de ferro transparentes. Exemplos de pigmentos de óxido de cromo incluem o Pigmento de índice de 25 Cor Verde 17 e o Pigmento Verde 18. Exemplos de pigmentos fase mista de óxido incluem amarelo titânio níquel e amarelo titânio cromo, verde cobalto e azul cobalto, marrom zinco ferro e marrom cromo ferro, e também preto ferro manganês e preto espinélio.
Exemplos de pigmentos orgânicos preferidos 5 incluem os da série monoazo, disazo, azo, beta-naftol, Nafiol AS, benzimidazolona, condensação disazo, complexo azo metálico, isoindolina e isoindolinona, e também pigmentos policíclicos, tal como os provenientes da série ftalocianina, quinacridona, perileno, perinona, tioíndigo, antraquinona, dioxazina, 10 quinoftalona e dicetopirrolopirrol. Também são compatíveis os corantes tipo lago, tal como os lagos de corante ca, Mg e Al contendo ácido sulfônico ou grupos de ácido carboxílico, e também negros-de-fumo, que, para fins do presente relatório, são considerados como pigmentos e dos quais uma grande quantidade 15 é conhecida, por exemplo, na Colour Index, 2â edição. Deve-se mencionar em particular os negros-de-fumo ácidos a alcalinos obtidos pelo processo de fornalha, e também negros-de-fumo modificados quimicamente na superfície, sendo exemplos destes os negros-de-fumo contendo sulfo- ou carboxil.
Exemplos de pigmentos pretos inorgânicos que
devem ser mencionados incluem os já mencionados acima junto com os pigmentos cromáticos inorgânicos, especialmente óxido de ferro negro, negro de espinélio, e pigmentos de fase mista de óxido negros.
Os reforços compreendem particularmente
outras substâncias além dos pigmentos mencionados, essas substâncias sendo de cor essencialmente clara e sendo inertes ao aglutinante do componente b). Com preferência particular, os reforços possuem um índice refrativo óptico menor do que os pigmentos brancos mencionados anteriormente. Exemplos de 5 reforços inorgânicos que podem ser mencionados incluem carbonatos, tal como greda, calcita ou dolomita, por exemplo, dióxido de silício (quartzo moído), sílicas naturais ou sintéticas, silicatos, tal como talco, caulim ou mica, por exemplo, e sulfatos, tal como sulfato de bário ou espato-pesado, por exemplo. 10 Exemplos de reforços orgânicos incluem pós poliméricos e os que são conhecidos como esferas ocas.
Como aditivos, a formulação de tinta pode opcionalmente compreender agentes tensoativos, antiespumantes, e, por exemplo, antiespumantes e auxiliares no amolecimento da água. De acordo com a invenção, não há necessidade de impor nenhuma restrição com respeito à seleção dos compostos adequados para os agentes tensoativos. Eles são usados preferencialmente para estabilização física do pigmento finamente dividido e das partículas de reforço durante a preparação do componente sólido e/ou na tinta acabada e nos próprios materiais de revestimento. Os agentes tensoativos utilizados são, de preferência, dispersantes, agentes umectantes e emulsificantes, utilizados extensamente nos materiais de revestimento e tintas convencionais comercializados. Em particular, eles podem ser de natureza aniônica, iônica, catiônica ou anfótera, e monomélica ou polimérica. Dispersantes preferidos incluem produtos da oxalquilação que podem ser obtidos pela condensação de produtos aromáticos contendo OH fenólico com fomaldeído e grupos funcionais ΝΉ; adutos de poliisocianato hidrossolúveis contendo cadeias de poli éter hidrófilas e, de preferência, tendo 5 um teor máximo do grupo isocianato de 1,0% em peso, contendo 30 a 99,5% em peso de unidades de óxido de etileno dispostas dentro de cadeias de poliéter e incorporadas por meio de álcoois monofuncionais, e tendo um teor de grupo iônico de 0 a 200 miliequivalentes/100 g de aduto de poliisocianato; sais 10 inorgânicos insolúveis em água, especialmente boratos, carbonatos, silicatos, sulfatos, sulfitos, selenatos, cloretos, fluoretos, fosfatos, nitratos e aluminatos dos metais alcalinos e metais alcalinos terrossos auxiliados de outros metais, e também amônio; polímeros compostos de unidades repetitivas de 15 succinila, especialmente ácido poliaspártico; e compostos nãoiônicos, aniônicos, catiônicos ou anfóteros (tais como alcoxilatos não-iônicos, alquiolamidas, ésteres, óxidos de amina e poliglicosídeos de alquila, como meros exemplos).
Outros espessantes também podem ser 20 utilizados nessas formulações de tinta, tais como dextrinas ou ciclodextrinas, amido e derivados de amido, especialmente amido degradado ou parcialmente degradado, xantana, poliacrilatos, poliéterpolióis ou derivados de poliuretano, polímeros parcialmente hidrolizados de acetato de vinila, de preferência 25 álcool polivinílico, que são hidrolizados até mais de 70% e/ou copolímeros de álcool vinílico, de preferência copolímeros de acetato de vinila e éster alquilvinílico, que são parcial ou totalmente saponificados, e também o próprio álcool polivinílico, polímeros de N-vinilpirrolidona ou copolímeros com ésteres vinílicos.
Certos agentes tixótropos adequados também
podem ser incluídos nessas formulações de tinta. Estes incluiriam, sem limitação, filossilicatos, sílicas pirogênicas e compostos orgânicos baseados, por exemplo, em poliolefinas de alta massa molecular, óleo rícino hidrogenado, poliamidas, poliacrilatos.
Também apropriados são os compostos orgânicos semicristalinos, de baixa massa molecular, baseados em uréia e também e também micropartículas de copolímero de acrilato, que formam microgéis na tinta e nos materiais de revestimento desejados.
Antiespumantes e desespumantes adequados
também podem ser adicionados, tal como, novamente, sem limitação, os produtos incluem aqueles baseados em óleos naturais ou óleos minerais, opcionalmente, álcoois quimicamente modificados e silicones quimicamente modificados e materiais de sílica.
Além dos aditivos supramencionados, as
formulações de tinta podem incluir outros aditivos e adjuvantes de tinta convencionais, tais como abrandadores de água, reguladores de pH, assistentes de nivelamento e formação de película adicional, secantes (desidratantes), agentes anti-descascamento,
agentes anti-incrustração, protetores e estabilizantes UV, biocidas, conservantes de madeira, entre outros. O componente látex pode ser de qualquer tipo convencional, e pode incluir outros materiais aglutinantes. Aglutinantes adequados incluem tanto compostos orgânicos quanto inorgânicos. De acordo com a invenção, não há restrição 5 quanto a esses compostos. Aglutinantes orgânicos preferíveis são compostos hidrossolúveis, hidrodispersíveis ou hidroemulsificáveis, naturais, naturais-modificados ou sintéticos, geralmente formadores de película. Aglutinantes sintéticos incluem por exemplo, polímeros baseados em monômeros 10 acrílicos, estireno ou isocianato, e também misturas e copolímeros dos mesmos. Como aglutinantes naturais-modificados, podemos mencionar particularmente os derivados de celulose.
Aglutinantes naturais que podem ser citados incluem resinas naturais, tal como breu ou goma laca (schellac), 15 óleos naturais, em especial óleos contendo ácidos graxos que são saturados ou contêm vários graus de insaturação, os referidos óleos sendo secos por oxidação, se desejado, tal como óleo de linhaça, óleo de ricinina, óleo de soja, óleo de rícino, entre outros, betume, asfalto ou piche.
Aglutinantes naturalmente modificados
incluem, em particular, resinas naturais modificadas quimicamente, por exemplo, resina de maleato-breu, e também óleo modificados, por exemplo, óleos espessos, óleos isomerizdos, estirenizados e acrilados, ciclo óleos, e também 25 óleos de maleato, óleos de uretano e óleos fatorados. Outros aglutinantes naturais-modificados são os derivados de celulose, tais como nitratos de celulose, ésteres de celulose de ácidos orgânicos, e também borracha natural modificada, tal como ciclo borracha e borracha clorinada, por exemplo.
Exemplos de aglutinantes sintéticos incluem 5 poliésteres saturados obtidos pela poliesterificação de álcoois poli funcionais superiores ou afuncionais com ácidos carboxílicos aromáticos, ciclo-alifáticos ou alifáticos saturados polifuncionais e/ou seus anidridos; tanto os poliésteres hidróxi-funcionais quanto carbóxi-funcionais são adequados.
Além disso, pode-se citar os poliésteres
insaturados, copolimerizados com radicais livres, se desejado, como metacrilatos monoméricos, compostos alílicos, outros monômeros insaturados, especialmente estireno, e também de resinas de acrilato curáveis por radiação insaturadas, tal como poliéster, poliéter, epóxi e acrilatos de uretano, por exemplo.
Outros aglutinantes orgânicos sintéticos são as resinas alquídicas (poliésteres modificados com ácidos graxos, óleos graxos ou ácidos carboxílicos sintéticos superiores) e também resinas alquídicas modificadas quimicamente, sendo 20 exemplo destas as resinas alquídicas estirenizadas, acriladas, uretanizadas, modificadas por silicone, modificadas por poliamida e modificadas por resina, e também as resinas alquídicas especialmente hidrossolúveis, baseada, por exemplo, em resinas alquídicas carboxiacídicas neutralizáveis com pouco e médio 25 óleo, resinas alquílicas auto-emulsificáveis de número de ácidos reduzido, contendo cadeias de poliéter permanentemente hidrófilas na molécula, e também resinas alquídicas que podem ser emulsificadas por meio de surfactantes.
Outros aglutinantes orgânicos adequados incluem resinas acrílicas (poliacrilatos) na forma de seus homopolímeros e copolímeros, por exemplo, acrilato de estireno, e também polióis poliacrílicos. As resinas acrílicas capazes de serem diluídas em água são particularmente preferidas.
Solventes também podem estar presentes dentro dessas formulações de tinta. Solventes preferidos incluem solventes hidrossolúveis ou solventes miscíveis em água. O solvente pode servir de co-solvente para o látex e/ou de componente aglutinante ou de auxiliar para aperfeiçoar as propriedades de secagem e formação de película da tinta e dos materiais de revestimento. Também são adequadas misturas de solventes diferentes, e, conforme apropriado, também solventes poliméricos de elevado ponto de ebulição tendo um ponto de ebulição maior do que 250X. De acordo com a invenção, não há restrição quanto aos solventes a serem usados. No entanto, dá-se preferência aos utilizados no estado da técnica como materiais de revestimento e pintura. Estes incluem, em particular, compostos do grupo dos hidrocarbonetos alifáticos, cicloalifáticos ou aromáticos e hidrocarbonetos de terpeno, e também álcoois, éteres glicólicos e éteres poliglicólicos, ésteres e cetonas. Os solventes tipo amina também são adequados, especialmente os baseados em aminas primárias, secundárias e terciárias, alifáticas e também aromáticas ou cicloalifáticas, e também misturas e derivados destes.
A quantidade de solvente introduzida à medida que apropriado no sistema da invenção é guiada pelas 5 propriedades de processamento desejadas e pelo uso da tinta e dos materiais de revestimento, e também pelos aspectos ambientais da aplicação. Em geral, os solventes devem ser compatíveis com o material de revestimento e serem voláteis quando da aplicação sob as condições de formação de película em particular. Os 10 solventes mencionados acima também podem funcionar como diluentes ou extensores para a tinta e o material de revestimento. Baseado no referido sistema, o teor de solvente é preferencialmente menor do que 55% em peso, em particular, menos do que 30% em peso.
Tipicamente, a tinta látex contém, em peso da
composição total, de aproximadamente IOa 50% de um látex, de aproximadamente 10 a 50% de um pigmento opacificador (por exemplo, TiCb, argila, carbonato de cálcio, sílica, etc.) e de aproximadamente 0,1 a 2% de dispersantes/surfactantes (por 20 exemplo, poliacrilatos, tripolifosfato de potássio, 2-amina-2- metil-l-propanol, etc.). Além disso, a formulação da tinta também pode incluir de 4,9 a 98,9% em peso, em particular, de 10 a 80% em peso de água e, à medida que apropriado, um solvente hidrossolúvel ou miscível em água. O efeito viscosante da 25 presente invenção depende do peso molecular do éter de celulose e da quantidade adicionada à tinta. Normalmente, a quantidade da combinação de éter de celulose/goma gelana estará na faixa de 0,05% a 5%, de preferência de 0,1% a 1,0%, baseado no peso da composição total.
I Porém, em geral, o sistema de tinta e material de 5 revestimento da invenção de preferência contém qualquer quantidade padrão de solvente(s) e sólido(s), uma vez que as formulações de tinta podem divergir significativamente em termos desses componentes e suas proporções (isto é, tipos lustroso e semi-lustroso). A questão importante é a seleção de um ío sistema de espessamento com éter de celulose/polímero de estrutura em rede apropriado nas proporções citadas anteriormente. Tendo dito isso, as faixas amplas de possíveis proporções dos componentes de tinta se refletem da seguinte forma: de 1 a 95% em peso, em particular de 5 a 70% em peso, de 15 pelo menos um pigmento sólido, e de cerca de 0,1 a 60% em peso, em particular de 1 a 30% em peso, do aglutinante/componente látex, e de 0,1 a 5% em peso do sistema de espessamento inventivo. Além disso, a formulação da tinta também pode incluir de 4,9 a 98,9% em peso, em particular, de 10 20 a 80% em peso de água e, à medida que apropriado, um solvente hidrossolúvel ou miscível em água. Essas são apenas diretrizes a serem seguidas; porém, mais uma vez, diversas formulações diferentes podem ser possíveis. As quantidades de PVC estão incluídas dentro dessas faixas grandes.
Concretizações Preferidas da Invenção Certas concretizações das formulações de tinta inventivas foram preparadas de acordo com os seguintes exemplos não restritivos.
Preparação dos Géis Fluidos Viscosos Três métodos diferentes foram seguidos para
preparar os géis fluidos do sistema de espessamento, como se segue:
Método A. Mistura Quente (com goma gelana de baixo teor de acila ou goma gelana de alto teor de acila)
Pós A Finnfix 2000: KELCOGEL® CG-LA ou
FINNFIX® 2000 : KELCOGEL LT100-HA foram misturados a seco e adicionados, com mistura, à água deionizada à temperatura ambiente (~ 25°C). O conteúdo foi aquecido a 90°C e mantido por
Λ
5 minutos com mistura. A mistura, foram adicionados 5 mM de 15 Ca++ (como CaCb) ou 1% de NaCl e então resfriados a ~25°C sem mistura, ponto este em que a mistura moderada foi retomada para formar um gel fraco. Adicionou-se biocida e o gel fluido foi colocado em um recipiente para ser adicionado a uma tinta em qualquer momento do processo de produção, por exemplo, após a 20 dispersão do pigmento ou após a adição do aglutinante látex.
Método B. Mistura Fria (in sitü) no início da moagem do pigmento (com goma gelana de baixo teor de acila)
A um recipiente de processamento de tinta padrão, adicionou-se água de torneira suficiente para dispersar o pigmento de titânio, e então, uma quantidade de citrato de sódio igual a 0,20 % em peso (baseado no peso da água) foi misturada a seco com pó Kelcogel COLA e adicionada à água com mistura. Uma goma de celulose, por exemplo, Finnfix 2000 (CMC) foi suspensa em propileno glicol e então adicionada à água de modo que a combinação de goma total fosse de 0,4 a 0,53 % em peso 5 (baseado no peso total da tinta) e a proporção de CMC:Goma Gelana estivesse entre 8:1 e 10:1. A mescla da goma foi misturada por 30 minutos em um dispensador de alta velocidade, por exemplo, Crowles Dissolver. Outros ingredientes líquidos e pigmentos foram então adicionados e dispersos. Quando a ío dispersão do pigmento estava completa, 10 nM de Ca++ (como CaCl2) foram adicionados com mistura para produzir um gel fluido antes de adicionar o látex e os ingredientes restantes. O sal de gelificação também pode ser adicionado ao término do processo de produção de tinta.
Método C. Mistura Quente: pós-adição (com
solução de goma gelana de alto teor de acila)
Uma solução separada de Kelcogel HA (goma gelana de alto teor de acila) foi aquecida em água deionizada a 90°C e mantida por 5 minutos com mistura e resfriada sem 20 mistura para formar um gel fluido. Um biocida foi adicionado à solução resfriada. A solução de goma gelana de 0,50 % em peso foi adicionada à tinta após a adição de látex com mistura. Uma quantidade de CMC (Finnfix 2000) foi adicionada como uma pasta semifluida em propileno glicol durante a fase de trituração 25 do pigmento do processo de pintura de modo que a concentração de goma combinada final seja de 0,50 em % de peso (baseado no peso total da tinta) e a proporção de CMC:gelana foi de 8:1.
Os seguintes exemplos ilustram adicionalmente os méritos da presente invenção em termos de formulações de tinta produzidas com os sistemas preparados dentro dos métodos listados acima. As celulósicas aplicadas possuíam as seguintes especificações:
Análise FF-2000 Natrosol 250 HBR Umidade (%) 6,7 2,9 Aj. do pH da 2% 2600 1% 1480 Viscosidade (mPas) pH 6,9 74 DS 0,88 NaCI (%) 0,8 0,2 Exemplo 1:
As tintas foram preparadas de acordo com o 10 método de preparação B para avaliar a suspensão dos pigmentos em uma tinta látex semi-lustrosa Acrílica (25% PVC) a um pH em tomo de 8,3. Uma comparação foi efetuada entre um sistema único contendo CMC-goma e um sistema estabilizado com uma mescla de goma de celulose e goma gelana-LA. A tinta foi 15 misturada com a quantidade apropriada de espessante para terminar com a viscosidade Stormer da tinta de 77 +/- KU.
r
Agua 344,90 gramas
Citrato de sódio 0,70
Kelcogel CG-LA 0,60
Finnfix 2000 4,40 10
45,6%
Propilenoglicol 18,90
Tamol 731 8,60
Triton Ν-57 2,00
Surfynol DF-75 0,90
Ti02 226,30
Polygloss 90 18,80
PVC 25%
Sólidos em peso
Sólidos
em volume 31,8%
0,4 M Ca++ 7,90
Dispersar em dispersador de alta velocidade
353,30 Combinação de
0,90
2,40 Proporção de CMC:
0,50
8,90
1000.00 gramas
Látex acrílico goma (em peso) 0,50%
AMP-95 Kathon LX
Goma gelana 8:1
Triton GR-7M Texanol Peso Total Exemplo 2:
As tintas foram preparadas de acordo com o
método de preparação B para avaliar a suspensão dos pigmentos em uma tinta látex Lisa (63% PVC) a um pH em tomo de 8,5. Uma comparação foi efetuada entre um sistema único contendo CMC-goma e um sistema estabilizado com uma mescla de goma
de celulose e goma gelana-LA. Além disso, foi realizada uma comparação com uma referência que também continha espessante associativa. Aos sistemas contendo a gelana, adicionou-se sal como agente gelificante e o tempo de adição foi variado por razões de comparação. A tinta foi preparado com espessante a
0,5% em peso. Componente Quantidade Água 279,0 gramas Citrato de sódio 0,60 Kelcogel CG-LA 0,60 Finnfix 2000 3,18 Propileno glicol 16,80 Surfynol DF-75 2,50 Tergitol NP-9 1,80 Tamol 850 5,90 Ti02 125,60 CaC03 181,40 Argila 125,10 Água 51,00 0.4 M Ca++ 7,00 Surfynol DF-75 1,60 Vinil-látex acrílico 182,90 latex Proxel GXL 0,90 Texanol 11,60 Peso total 1000,00 Componente Quantidade Água 279,00 Citrato de sódio 0,60 Kelcogel CG-LA 0,60 Finnfix 2000 4,00 PVC= 63%
Sólidos em peso 55%
Sólidos em volume 35%
Combinação de goma (em peso) 0,50%
Proporção CMC: goma gelana 8:1
gramas
gramas
PVC = 63%
Sólidos em 55% peso
Propileno glicol
16,80 Surfynol DF-75 2,50
Tergitol NP-9 1,80
Tamol 850 5,90
Ti02 125,60
CaC03 181,40
Argila 125,10
Água 51,00
0.4 M Ca++ 7,00
Surfyol DF-75 1,60 Vinil-látex acrílico 182,90 Proxel GXL 0,90
AMP-95 1,30
Texanol 11,60
Polyphobe TR-117 2,50 Peso total 1002,50 gramas Exemplo 3:
As tintas foram preparadas de acordo com o método de preparação A, para avaliar a suspensão dos pigmentos em tinta látex PVC a 74% a um pH em tomo de 7,6. Uma 5 comparação foi efetuada entre um sistema único contendo goma gelulósica (CMC ou HEC) e um sistema estabilizado com uma mescla de goma celulósica (goma de celulose ou HEC) e LAgoma gelana. A tinta foi misturada com a quantidade apropriada de espessante para terminar com a viscosidade Stormer da tinta de ío 93 +/- KU. Na solução de goma, foi aplicada uma preparação de CaCl2x2H20 a 0,06%.
Nome Quantidade (g) Agua + espessante 363 Sólidos em 35 % volume
Combinação de 0,50 %
goma (em
peso)
Proporção de 8:1 CMC: goma gelana Dispex N 40 3 Nopco 8034 3 AciiadeBX 2 Kronos 2065 60 Omyacarb 2-GU 400 Kaolin speswhife 40 MowilrthFE 174S 127 Nopco 8034 2 Total IOOOg Exemplo 4
As tintas foram preparadas de acordo com o método de preparação A, para avaliar a suspensão dos pigmentos em tinta látex PVC a 74% a um pH em tomo de 7,6. A 5 composição foi variada para determinar como a natureza da goma gelana (baixo teor de acila versus alto teor de acila) afeta o desempenho da tinta (a três níveis e/ou proporções de goma diferentes). Na solução de goma, foi aplicada uma preparação de NaCl a 1%.
Nome Quantidade (g) Agua + espessante 363 Dispex N 40 3 Nopco 8034 3 Acticide BX 2 Kronos 2065 60 Omyacavb 2-GU 400 Kaohn speswhite 40 MowilithPE 1748 127 Nopco 8034 2 Total IOOOg ío Exemplo 5: As tintas foram preparadas de acordo com o
método de preparação C para avaliar a suspensão dos pigmentos em uma tinta látex semi-lustrosa acrílica (25% PVC) a um pH em tomo de 7,8. Uma comparação foi efetuada entre um sistema 5 único contendo goma-CMC e um sistema estabilizado com uma mescla de goma de celulose e goma gelana-HA. As tintas foram misturadas com espessante a 0,50 % em peso.
Componente
r
Agua
Quantidade 242,5 gramas PVC
ío 25%
Finnfix 2000 27,8 Sólidos em peso
= 5,6
Propilenoglicol 18,9
Tamol 731 8,7 Sólidos em
volume = 31,8
Triton N-57 Surfyol DF goma em peso = 0,50 %
2,0
0,9 Combinação de
20
Dióxido de titânio 226,7
Polygloss 90 18,8 Proporção de
CMC: Gelana= 8:1
Látex acrílico
354,0
AMP-95
1,0
2,4
0,5
8,9
Kathon LX
25
Triton GR-7M
Texanol Kelcogel HA (0,50%) 110,3 Total 1000.0 gramas
Teste das Formulações de Tinta
Essas formulações de tinta foram então analizadas em relação a uma série de propriedades diferentes. Os métodos a seguir foram aplicados para esse fim.
Nivelamento da Tinta, ASTM D-4062 Esse método de teste avalia a capacidade da tinta em escoar após a aplicação e, desse modo, remover quaisquer irregularidades de superfície, como marcas de escova, superfícies áspera, picos ou crateras, que foram produzidos pelo processo de aplicação mecânica. Para simular o cisalhamento criado pela aplicação da escova, a amostra de tinta é pré-cisalhada pela ejeção da amostra através de uma seringa e uma agulha. A amostra de tinta é aplicada em um quadro selado por uma lâmina de teste de nivelamento especial projetada para colocar uma película com sulcos paralelos simulando marcas de escova. Após secagem por 24 horas sob condições constantes (23 ± 2°C e 50 ± % de umidade relativa) em uma posição horizontal, o nivelamento da tinta de teste é classificado mediante a visualização do escoamento sob uma forte fonte de luz oblíqua, comparando o contraste da luz e da sombra gerado pelos sulcos de tinta ao de uma série de padrões de nivelamento de plástico sob as mesmas condições de iluminação. O nivelamento é classificado de 0 a 10, sendo que 0 representa um nivelamento muito ruim e 10 representa um nivelamento perfeito ou nenhum sulco perceptível.
Resistência da Tinta ao Escorrimento, ASTM
D4400
Esse método avalia a resistência da tinta ao
escorrimento, a tendência de uma tinta úmida em fluir para baixo quando aplicada a uma superfície vertical. Um pré-cisalhamento é essencial para o teste de escorrimento para assegurar a decomposição na estrutura, o que ocorre nas tintas tixótropas. A ío amostra de tinta é pré-cisalhada ejetando a amostra através de uma seringa e agulha. Após o pré-cisalhamento, o revestimento é aplicado a um quadro de teste por um aplicador com múltiplos entalhes, que possui 10 entalhes retangulares que aumentam gradualmente de profundidade. Os espaços livres entre os entalhes variam de 100 μηι a 600 μηι (4 a 24 milésimos de polegada). Os quadros são imediatamente suspensos verticalmente com as listras de escoamento horizontais, com a listra mais fina na parte superior. Após a secagem nesta posição, o escoamento é examinado e o escorrimento é avaliado na listra mais espessa, que não sobrepõe a listra do painel de teste nu logo abaixo.
Resistência da Tinta ao Gotejamento, ASTM
D4400
Esse método de teste determina a tendência da tinta gotejar quando aplicada com um rolo. A tinta de teste é aplicada a um painel de plástico preto por um aplicador de rebaixamento especial. O painel de plástico revestido é imediatamente montado em uma superfície vertical, em cima de uma folha de papel preta (se a tinta for branca) usada para capturar qualquer respingo que efetue dez passes em cada direção (20 passes no total). Um rolo tipo carretei entalhado 5 especialmente projetado é rolado através da película que tende a gerar gotejamento. Qualquer respingo que caia sobre o papel de captura de respingo, após a secagem, é comparado com os padrões pictóricos. A resistência ao gotejamento é classificada em uma escala de 1 a 10, em que 1 representa centenas de gotas de ío respingo e 10 representa nenhum gotejamento. A classificação depende do número de gotas, e não do tamanho.
Viscosidade da Tinta por um Viscômetro Stormer, ASTM D562
Esse último teste mede a viscosidade da tinta 15 com baixas taxas de cisalhamento, 200 rpm, o que corresponde à taxa de cisalhamento da tinta na lata. A viscosidade é medida com um viscômetro Stormer a 250C, onde o torque de um fuso girando a 200 rpm é convertido em viscosidade em Unidades de Krehs (KU).
Viscosidade da Tinta por um Viscômetro de Placa & Cone ICI, ASTM D4287
Esse método de teste mede a viscosidade da tinta com altas taxas de cisalhamento, 10.000 s-L, o que corresponde à taxa de cisalhamento quando a tinta é aplicada por um rolo. A viscosidade é medida com um viscômetro de Cone & Placa ICI a 25°C, em que a amostra é colocada entre o cone rotativo e a placa fixa. O resultado da viscosidade é dado como Poises (P) ou centipoises (cP).
Viscosidade da tinta por um Viscômetro Brookfield LVTDV-Π, ASTM D1439-83a
A viscosidade é medida com um viscômetro
Brookfield LVTDV-II a 250C, em que o torque de um fuso é convertido em viscosidade em Mili-Pascal-segundos (mPas).
Teste de estabilidade da tinta, teste de
"Assentamento"
ío O teste determina a estabilidade da tinta durante
a estocagem à temperatura ambiente (r.t.) e SOT. A avaliação do assentamento da matéria sólida nas tintas é feita visualmente por meio de recipientes de vidro fechados transparentes, que foram estocados à temperatura ambiente e a 50°C. As tintas são 15 divididas em duas partes, em que a outra parte é estocada à temperatura ambiente e a outra parte à 5 0°C. As tintas foram estocadas por períodos específicos, por exemplo, 1, 2, 3 meses, etc.
Viscosidade da Tinta Medida por um Viscômetro L VTD V-III Brookfield Programável
A tinta à base d'água é estocada em um recipiente plástico transparente de aproximadamente 5,5 cm de diâmetro e 9 cm de altura com uma tampa de rosquear. O recipiente contém aproximadamente 200 gramas da tinta à base 25 d'água. A viscosidade Brookfield da tinta é medida nesse recipiente, de modo que o diâmetro seja consistente e os valores de viscosidade sejam facilmente comparados. Os fusos cilíndricos de Brookfield são usados para medir a viscosidade (entre 5 a 95% de torque). O programa de viscosidade é como segue:
Velocidade do Viscômetro / Tempo de
Retenção
60 RPM 1 minuto, em seguida obtém leitura 30 RPM 1 minuto, em seguida obtém leitura 3 RPM 2 minutos, em seguida obtém leitura
0,3 RPM 5 minutos, em seguida obtém leitura ío Observação: Prosseguir de uma taxa de
cisalhamento alta para baixa evita qualquer tixotropia que possa estar presente e que poderia gerar dados inconsistentes.
Os resultados do teste são apresentados abaixo nas seguintes tabelas para cada um dos Exemplos 1 a 5.
Resultados do Exemplo 1
CMC/Goma Gelana em Tintas Látex SemiLustrosas
Controle CMC:Goma Gelana 8 a 1 IOOaO % em peso LA-Goma Gelana 0,0555 0,000 % em Peso FF2000 0,438 0,493 Agua de Torneira Convencional (usada para Sim Sim produzir tinta) % de PVC 24,80 24,80 Volume de Sólidos, % 31,80 31,80 Peso de Sólidos, % 45,60 45,60 Resultados:
Viscosidade de Brookfield 1621 1451 (RV) 60 RPM 1621 1451 0,3 RPM 80000 67000 Viscosidade de Stormer (Kit) 77 77 Viscosidade ICI (P) 0,40 0,50 Fluxo Leneta/Nivelamento 7,00 6,00 (10 = melhor) Classificação do 20,00 16,00 Escorrimento, em milésimos de polegada (24 milésimos de polegada = melhor, 4 milésimos de polegada = pior) PB 8,44 8,20 Estabilidade em Estufa C, 8 semanas Satisfatória1 Satisfatór ia1 50 C, 7 semanas Razoável- Razoável satisfatória satisfatóri „2 Nota: a 1 - sem sinerese 2 - Alguma sinerese Os resultados mostram claramente que, na presença da gelana-CMC, essa formulação de tinta fornece uma viscosidade maior a taxas de cisalhamento baixas (0,3 rpm BF) e uma maior classificação de escorrimento e melhor nivelamento, mantendo, ao mesmo tempo, valores aceitáveis e similares para a viscosidade sob alto cisalhamento e para a estabilidade, se comparado à tinta apenas com CMC.
Resultados do Exemplo 2
CMC/Goma Gelana em Tintas Látex Liso
Controle CMC para 8 a 1 8a 1 100 a 0 100 a 0 Goma Gelana % em Peso 0,055 0,055 0 0 de LA Goma Gelana % em Peso 0,444 0,444 0,50 0,50 de FF2000 Agua de Sim Sim Sim Sim Torneira PVC, % 63 63 63 63 Volume de 35 35 35 35 Sólidos, % Peso de 55 55 55 55 Sólidos, % Resultados: Viscosidad e de Brookfield (cP), RV 60 RPM 1584 1611 1792 2048 0,3 RPM 68267 67200 57600 59733 Viscosidad 83 82 86 90 e de Stormer (KU) Viscosidad 0,90 1,00 1,10 1,15 e ICI (P) Fluxo 8 8 8 6 Leneta e Nivelament 0 (10 melhor) Classificaç 8 8 8 16 ão de Escorrimen to, em milésimos de polegada (24 milésimos de polegada = melhor, 4 milésimos de polegada = pior) PH 8,27 8,66 8,65 8,59 Ca++ Fim do Antes da N/A N/A adicionado processo adição (0,4M) Polyphobe 0,00 0,00 0,00 0,10 TR-117 (% em peso de sólidos) {espessante associativo} Estabilidad e em Estufa C, 7 Satisfatória Satisfatória Satisfatória Satisfatória semanas 1 1 1 1 50 C, 12 Satisfatória 7,7 2 16,7 2 15,4 2 semanas 1 Nota: 1 - Sem sinerese 2 - % de Sinerese As tintas da presente invenção claramente
apresentam a viscosidade maior a baixas taxas de cisalhamento (0,3 RPM BF) e grau de nivelamento e escorrimento similar, ainda que a viscosidade Stormer seja relativamente inferior à da formulação de tinta apenas com CMC.
O sistema de tinta preparado pela adição de sal gelificante ao gel fluido ao término do processo de produção de tinta resultou em maior viscosidade de baixo cisalhamento (Brookfield 0,3 ROM) e maior estabilidade em estufa a 10 temperaturas elevadas, comparado à adição do sal gelificante durante o processo de pintura.
A adição de 0,10% de sólidos de um espessante associativo do tipo gelificável na presença de álcali modificado de forma hidrófoba (HASE) resultou no controle aperfeiçoado do escorrimento, mas não melhorou significativamente a estabilidade em estufa comparado a um controle CMC.
Observação: A propriedade de fluxo e nivelamento não foi prejudicada pelo uso do gel fluido como um agente reológico comparado a um controle CMC.
Resultados do Exemplo 3
Espessante Concentração na tinta final A (ref) A B C D E (ref- (ref) 2) FF2000 0,47 0,5 0,407 0,436 HEC - - 0,32 0,290 Kelcogel CG-LA - - 0,041 0,036 0,029 Proporção 100:- 100:- 10:1 12:1 100:- 10:1 (celulósica:GG) Propriedades Viscosidade 93 94 93 93 93 93 Stormer KU ICI C&P Visco 115 110 105 110 100 100 (cP) 115 115 BF visco (sp 4, 4050 3820 4600 4550 4480 4680 rpm) BF visco (sp 4, 91980 1640 1560 1280 1740 0,3 rpm) mPas 00 00 00 00 Teste de 20 14 24 24 24 24 escorrimento 12 (milésimos de polegada) (24 mils = melhor, 4 mils pior) Teste de 5 7 4 3 3 2 nivelamento (10 6 = melhor) Teste de 7 8 7 7 6 6 gotejamento (10 8 = melhor) A amostra A (Ref-2) é diferente da amostra A
(ref) pelo fato de que não houve aplicação de aquecimento e adição de sal
As formulações CMC-gelana apresentam um forte aumento na viscosidade de baixa taxa de cisalhamento (0,3 RPM BF), e uma classificação de escorrimento melhor e aceitável. A HEC-gelana também apresenta um aumento visível na viscosidade de baixa taxa de cisalhamento mantendo, ao mesmo tempo, o restante do desempenho básico da tinta.
Resultados do Exemplo 4
Espessante A B C D E F FF2000 0,363 0,36 0,29 0,29 0,43 0,43 3 6 6 Kelcogel CG-LA 0,03 0,07 0,10 63 3 9 Kelcogel CG-HA 0,0363 0,07 0,10 3 9 Proporção 10:1 10:1 4:1 4:1 4:1 4:1 (celulósica:GG) Propriedades Viscosidade 89 84 87 81 105 95 Stormer KU ICI C&P Visco (cP) 90 85 80 70 120 115 75 BF visco (sp 4, 30 3500 2880 4240 2800 7500 5140 rpm) mPas Teste de 16 16 18 16 24 24 escorrimento (milésimos de polegada) (24 mils = melhor, 4 mils - pior) Teste de 6 5 5 5 4 3 nivelamento (10 = 7 6 6 3 4 melhor) Teste de 7 7 8 8 8 8 gotejamento (10 = melhor) A goma gelana com alto teor de acila apresenta
uma viscosidade de baixa taxa de cisalhamento superior se comparado às amostras com baixo teor de acila para cada nível de goma geral investigado. Todas as outras propriedades da tinta foram bastante similares entre os dois tipos de gelana.
Resultados do Exemplo 5
Espessante 8:1 FF2000: Goma 100% FF2000 Gelana HA (controle) % em Peso Kelcogel HA 0,055 0,000 % em Peso Finnfix 2000 0,438 0,493 Viscosidade Brkfld, 60 2048 1451 RPM, cP Viscosidade Brkfld, 30 123.000 67.000 RPM, cP Viscosidade Stormer, KU 77 87 Viscosidade ICI, Poise 0,50 0,50 Fluxo Leneta/Teste de 6,5 6 Nivelamento (10 = melhor) Teste de Escorrimento 18 16 (milésimos de polegada) (18 = melhor) Teste de Estabilidade, 0% de sinerese 6,7% de sinerese O0C, 7 semanas PH 7,68 7,96 A goma gelana-HA apresenta cisalhamento
médio muito maior (60 RPM), além de uma viscosidade de baixo cisalhamento significativamente superior (0,30 RPM) do que o espessante à base de goma de celulose usado como controle. A viscosidade de cisalhamento baixo claramente está relacionada à ío estabilidade a longo prazo, sob temperatura elevada, da goma gelana, especialmente da goma gelana com alto teor de acila, e da combinação celulósica, Além disso, a propriedade de nivelamento e fluxo não pareceu ser afetada adversamente pela maior viscosidade da goma gelana-HA. Sendo assim, é evidente que, em cada uma dessas formulações, os níveis aceitáveis de cada propriedade foram alcançados. Esses resultados gerais são extremamente desejáveis e até o momento nunca foram atingidos pelos demais sistemas de espessamente típicos dentro da indústria de tintas.
Embora a presente invenção seja descrita e revelada em conexão com certas concretizações e práticas preferidas, não há intenção alguma de limitar a invenção a essas concretizações específicas; em vez disso, ela pretende abranger 10 estruturas equivalentes e todas as concretizações e modificações alternativas, conforme podem ser definidas pelo âmbito das reivindicações em anexo e seus equivalentes.

Claims (42)

REIVINDICAÇÕES
1. Sistema espessante compreendendo ao menos um éter de celulose e ao menos um polímero de estrutura em rede, caracterizado pelo fato de que a proporção de peso do pelo menos um éter de celulose para o pelo menos um polímero de estrutura em rede varia de 4:1 a cerca de 40:1, respectivamente.
2. Sistema espessante, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a proporção de peso do pelo menos um éter de celulose para o pelo menos um polímero de estrutura em rede varia de 4:1 a cerca de 20:1.
3. Sistema espessante, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que: o pelo menos um éter de celulose é selecionado dentre o grupo que consiste de éteres de carboximetil celulose (CMC), hidroxietil celulose (HEC), etil hidroxiletil celulose (EHEC), metil celulose (MC), metil hidroxil etil celulose (MHEC), hidroxipropilmetil celulose (HPMC), e quaisquer misturas dos mesmos; e o pelo menos um polímero de estrutura em rede é selecionado dentre o grupo que consiste de goma gelana, carragena, pectina, alginato, ágar, gelatina e combinações destes.
4. Sistema espessante, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um éter de celulose é CMC e o pelo menos um polímero de estrutura em rede é a goma gelana.
5. Sistema espessante, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a goma gelana é uma goma gelana com baixo teor de acila.
6. Sistema espessante, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a goma gelana é uma goma gelana com alto teor de acila.
7. Sistema espessante, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a proporção de peso do pelo menos um éter de celulose para o pelo menos um polímero de estrutura em rede varia de 4:1 a cerca de 20:1.
8. Sistema espessante, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a CMC tem um peso molecular de cerca de 30.000 a 1.000.000 Daltons.
9. Sistema espessante, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a CMC tem um grau de substituição entre 0,5 e 1,5.
10. Sistema espessante, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a goma gelana tem um peso molecular de cerca de 400.000 a 700.000 Daltons.
11. Sistema espessante consistindo essencialmente de ao menos um éter de celulose e ao menos um polímero de estrutura em rede, caracterizado pelo fato de que a proporção de peso do pelo menos um éter de celulose para o pelo menos um polímero de estrutura em rede varia de 4:1 a cerca de 40:1, respectivamente.
12. Sistema espessante, de acordo com a reivindicação Jl, caracterizado pelo fato" de que a proporção de peso do pelo menos um éter de celulose para o pelo menos um polímero de estrutura em rede varia de 4:1 a cerca de 20:1.
13. Sistema espessante, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que: o pelo menos um éter de celulose é selecionado dentre o grupo que consiste de éteres de carboximetil celulose (CMC), hidroxietil celulose (HEC), etil hidroxiletil celulose (EHEC), metil celulose (MC), metil hidroxil etil celulose (MHEC), hidroxipropilmetil celulose (HPMC), e quaisquer misturas dos mesmos; e o pelo menos um polímero de estrutura em rede é selecionado dentre o grupo que consiste de goma gelana, carragena, pectina, alginato, ágar, gelatina e combinações destes.
14. Sistema espessante, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um éter de celulose é CMC e o pelo menos um polímero de estrutura em rede é a goma gelana.
15. Sistema espessante, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a proporção de peso do pelo menos um éter de celulose para o pelo menos um polímero de estrutura em rede varia de 4:1 a cerca de 20:1.
16. Método para espessamento de uma composição compreendendo combinar a composição com uma quantidade eficaz de um sistema de espessamento compreendendo pelo menos um éter de celulose e pelo menos um polímero de estrutura em rede, caracterizado pelo fato de que a proporção de peso do pelo menos um éter de celulose para o pelo menos um polímero de estrutura em rede varia de 4:1 a cerca de 40:1, respectivamente.
17. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que a proporção de peso do pelo menos um éter de celulose para o pelo menos um polímero de estrutura em rede varia de 4:1 a cerca de 20:1.
18. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que: o pelo menos um éter de celulose é selecionado dentre o grupo que consiste de éteres de carboximetil celulose (CMC), hidroxietil celulose (HEC), etil hidroxiletil celulose (EHEC), metil celulose (MC), metil hidroxil etil celulose (MHEC), hidroxipropilmetil celulose (HPMC), e quaisquer misturas dos mesmos; e o pelo menos um polímero de estrutura em rede é selecionado dentre o grupo que consiste de goma gelana, carragena, pectina, alginato, ágar, gelatina e combinações destes.
19. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um éter de celulose é CMC e o pelo menos um polímero de estrutura em rede é a goma gelana.
20. Método, de acordo com a reivindicação 37, caracterizado pelo fato de que a proporção de peso do pelo menos um éter de celulose para o pelo menos um polímero de estrutura em rede varia de 4:1 a cerca de 20:1.
21. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que o sistema de espessamento confere um aumento de viscosidade de pelo menos 15% à composição a 0,3 rpm, conforme medido em um viscômetro de Brookfield.
22. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que o sistema espessante confere pelo menos um nível de sinerese à composição após ser submetido a um teste de estabilidade em estufa a 25°C por 7 semanas igual ao exibido pela composição compreendendo os mesmos componentes, com exceção da presença do polímero de estrutura em rede.
23. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que o sistema espessante é adicionado à composição em uma quantidade de 0,1 a 5% em peso da composição espessada.
24. Formulação para tinta compreendendo ao menos um pigmento, ao menos um aglutinante, ao menos um solvente, e uma combinação de pelo menos um éter de celulose e pelo menos um polímero de estrutura em rede, caracterizada pelo fato de que o éter de celulose e o polímero de estrutura em rede juntos estão presentes em uma quantidade de aproximadamente 0,1 a aproximadamente 5% em peso da formulação total, e a proporção de ambos os componentes varia de 4:1 a aproximadamente 40:1, respectivamente.
25. Formulação para tinta, de acordo com a reivindicação 24, caracterizada pelo fato de que a proporção do referido éter de celulose para o referido polímero de estrutura em rede varia de 4:1 a aproximadamente 20:1.
26. Formulação para tinta, de acordo com a reivindicação 24, caracterizada pelo fato de que o referido pelo menos um éter de celulose é selecionado dentre o grupo que consiste de éteres de carboximetil celulose (CMC), hidroxietil celulose (HEC), etil hidroxietil celulose (EHEC), metil celulose (MC), metil hidroxil etil celulose (MHEC), hidroxipropilmetil celulose (HPMC), e quaisquer misturas destes, e pelo fato de que o referido pelo menos um polímero de estrutura em rede é selecionado dentre o grupo que consiste de goma gelana, carragena, pectina, alginato, ágar, gelatina, etc., ou combinações dos mesmos.
27. Formulação para tinta, de acordo com a reivindicação 26, caracterizada pelo fato de que o referido pelo menos um éter de celulose é CMC e o referido pelo menos um polímero de estrutura em rede é a goma gelana.
28. Formulação para tinta, de acordo com a reivindicação 26, caracterizada pelo fato de que o referido pelo menos um éter de celulose é HEC e o referido pelo menos um polímero de estrutura em rede é a goma gelana.
29. Formulação para tinta, de acordo com a reivindicação 27, caracterizada pelo fato de que a referida goma gelana é uma goma gelana com baixo teor de acila.
30. Formulação para tinta, de acordo com a reivindicação 28, caracterizada pelo fato de que a referida goma gelana é uma goma gelana com alto teor de acila.
31. Formulação para tinta, de acordo com a reivindicação 24, caracterizada pelo fato de que a referida formulação é uma tinta látex.
32. Formulação para tinta, de acordo com a reivindicação 26, caracterizada pelo fato de que a referida formulação é uma tinta látex.
33. Formulação para tinta, de acordo com a reivindicação 27, caracterizada pelo fato de que a referida formulação é uma tinta látex.
34. Formulação para tinta compreendendo ao menos um pigmento, ao menos um aglutinante, ao menos um solvente e um sistema espessante consistindo de pelo menos um éter de celulose e pelo menos um polímero de estrutura em rede, caracterizada pelo fato de que o referido sistema espessante está presente em uma quantidade de 0,1 a 5% em peso de toda a formulação de tinta, em que a referida formulação de tinta apresenta uma classificação de escorrimento superior, um aumento de viscosidade de pelo menos 15% a 0,3 rpm, conforme medido em um viscômetro Brookfield, e que apresenta pelo menos o mesmo nível de sinerese após ser submetida a um teste de estabilidade em estufa a 25°C por 7 semanas que o apresentado por uma formulação de tinta compreendendo os mesmos componentes, exceto pela presença do referido polímero de estrutura em rede.
35. Formulação para tinta, de acordo com a reivindicação 34, caracterizada pelo fato de que o referido pelo menos um éter de celulose é selecionado dentre o grupo que consiste de éteres de carboximetil celulose (CMC), hidroxietil celulose (HEC), etil hidroxietil celulose (EHEC), metil celulose (MC), metil hidroxil etil celulose (MHEC), hidroxipropilmetil celulose (HPMC), e quaisquer misturas destes, e pelo fato de que o referido pelo menos um polímero de estrutura em rede é selecionado dentre o grupo que consiste de goma gelana, carragena, pectina, alginato, ágar, gelatina, etc., ou combinações dos mesmos.
36. Formulação para tinta, de acordo com a reivindicação 35, caracterizada pelo fato de que o referido pelo menos um éter de celulose é CMC e o referido pelo menos um polímero de estrutura em rede é a goma gelana.
37. Formulação para tinta, de acordo com a reivindicação 35, caracterizada pelo fato de que o referido pelo menos um éter de celulose é HEC e o referido pelo menos um polímero de estrutura em rede é a goma gelana.
38. Formulação para tinta, de acordo com a reivindicação 36, caracterizada pelo fato de que a referida goma gelana é uma goma gelana com baixo teor de acila.
39. Formulação para tinta, de acordo com a reivindicação 37, caracterizada pelo fato de que a referida goma gelana é uma goma gelana com alto teor de acila.
40. Formulação para tinta, de acordo com a reivindicação 34, caracterizada pelo fato de que a referida formulação é uma tinta látex.
41. Formulação para tinta, de acordo com a reivindicação 36, caracterizada pelo fato de que a referida formulação é uma tinta látex.
42. Formulação para tinta, de acordo com a reivindicação 37, caracterizada pelo fato de que a referida formulação é uma tinta látex.
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