BRPI0806741A2 - método e sistema para transferência de dados, servidor auxiliar e dispositivo de exame - Google Patents

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Abstract

MéTODO E SISTEMA PARA TRANSFERêNCIA DE DADOS, SERVIDOR AUXILIAR E DISPOSITIVO DE EXAME. A presente invenção se refere a um sistema para transferência de dados, o qual compreende um servidor (202) de um sistema de dados de um paciente e um servidor auxiliar (216), o qual apresenta dados de instalação associados a pelo menos um dispositivo identificador aceito disponível. O servidor auxiliar (216) recebe a determinação de identificador de um dispositivo de exame (302), e transmite os dados de instalação associados com o identificador do dispositivo de exame (302) para o servidor (202) do sistema de dados do paciente. O servidor (202) do sistema de dados do paciente instala a determinação do identificador do dispositivo de exame (302), automaticamente, com base nos dados de instalação do servidor (202) do sistema de dados do paciente para a transferência dos dados. Os dados são transferidos entre o dispositivo de exame (302) e o servidor (202) do sistema de dados do paciente, após o identificador ter sido instalado.

Description

"MÉTODO E SISTEMA PARA TRANSFERÊNCIA DE DADOS, SERVIDOR AUXILIAR E DISPOSITIVO DE EXAME"
Campo da Invenção
A presente invenção se refere a um método e um sistema para transferência de dados, um servidor auxiliar e um dispositivo de exame para transferência de dados.
Antecedentes da Invenção
Para o exame de órgãos, como, por exemplo, dos olhos, ouvidos ou da pele, podem ser usados instrumentos auxiliares digitais óticos. Por exemplo, mediante uso de uma adequada unidade de câmera portátil para oftalmoscopia, otoscopia e dermatoscopia, pode ser produzida uma imagem digital em forma elétrica do objeto ilustrado. Uma vez que a unidade de câmera pode ser conectada por um cabo a um computador, outras imagens ou videos podem ser transferidas para o computador para processamento, análise e apresentação da imagem.
Diferentes instituições, tais como, hospitais e centros de saúde, normalmente, possuem um sistema de dados do paciente incluindo um servidor centralizado para armazenamento e recuperação de dados do paciente. Entretanto, o armazenamento no servidor, no caso de ser tentado, requer diversas e diferentes etapas e ainda que os dados sejam introduzidos separada e manualmente. Além disso, os dados do paciente do sistema de dados do paciente podem não estar totalmente disponíveis ou somente podem ser vistos com pouca intensidade na tela do computador depois de complexas operações ou serem impressos em papel, tendo em vista um exame realizado pela unidade de câmera portátil. Resumo da Invenção
Constitui um objetivo da presente invenção, implementar um aperfeiçoado método e um sistema que proporcione o método, um servidor auxiliar e um dispositivo de exame para transferência de dados.
Isso é conseguido mediante um método para transferência de dados, o método compreendendo a utilização de um dispositivo de exame para a produção de dados elétricos a partir de um determinado órgão. 0 método compreende receber uma determinação de identificador de dispositivo de exame por um servidor auxiliar, o qual apresenta dados de instalação associados com pelo menos um identificador de dispositivo aceito disponível; transmitir os dados de instalação associados com o identificador do dispositivo de exame provenientes do servidor auxiliar para um servidor de um sistema de dados do paciente; automaticamente, instalar a determinação de identificador do dispositivo de exame, com base nos dados de instalação do servidor do sistema de dados do paciente, para transferência dos dados; e transferir os dados entre o dispositivo de exame e o servidor do sistema de dados do paciente, após a instalação do identificador.
A invenção também se refere a um sistema para transferência de dados, o sistema compreendendo um dispositivo de exame para produzir dados elétricos a partir de um órgão. O sistema compreende um servidor auxiliar, o qual possui dados de instalação associados com pelo menos um identificador de dispositivo aceito disponível; o servidor auxiliar sendo disposto para receber uma determinação de identificador do dispositivo de exame e transmitir os dados de instalação associados ao identificador do dispositivo de exame provenientes do servidor auxiliar para um servidor de um sistema de dados do paciente, para uma instalação automática; e o dispositivo de exame sendo disposto para transferir os dados com o servidor do sistema de dados do paciente, após o identificador ter sido instalado.
A invenção também se refere a um servidor auxiliar. 0 servidor auxiliar possui dados de instalação associados com pelo menos um identificador de dispositivo aceito disponível; o servidor auxiliar é disposto para receber uma determinação de identificador de um dispositivo de exame e transmitir os dados de instalação associados com o identificador do dispositivo de exame para um servidor de um sistema de dados do paciente, para uma instalação automática, de modo a permitir a transferência de dados entre o dispositivo de exame e o servidor do sistema de dados do paciente, após o identificador ter sido instalado.
A invenção também se refere a um dispositivo de exame para produzir dados elétricos a partir de um órgão. 0 dispositivo de exame é disposto para transmitir o seu identificador para um servidor auxiliar, para transmitir os dados de instalação associados com o identificador para um servidor de um sistema de dados do paciente, para uma instalação automática; e o dispositivo de exame é disposto para transferir dados com o servidor do sistema de dados do paciente, após o identificador ter sido instalado.
As modalidades preferidas da invenção são descritas nas reivindicações dependentes anexas.
O método, sistema, servidor auxiliar e dispositivo de exame da invenção proporcionam uma pluralidade de vantagens. A transferência de dados se torna mais simples e o processamento de dados durante o exame é fácil. Além disso, o dispositivo de exame pode ser facilmente conectado aos sistemas de dados do pacientes de diversas instituições, como, por exemplo, de instituições hospitalares. Descrição das Figuras
A invenção será agora descrita em maiores detalhes, com relação a algumas modalidades preferidas, fazendo-se referência aos desenhos anexos, nos quais:
- a figura 1 ilustra um exame de olhos com uma unidade de câmera;
- a figura 2 ilustra transferência de dados entre uma unidade de câmera e um servidor de um sistema de dados do paciente, quando um servidor auxiliar está localizado fora de uma rede local;
- a figura 3 ilustra a transferência de dados entre uma unidade de câmera e um servidor de um sistema de dados do paciente, quando um servidor auxiliar está localizado dentro de uma rede local;
- a figura 4 mostra uma unidade de câmera conectada a uma estação de encaixe;
- a figura 5 mostra um diagrama em bloco da unidade de câmera;
- a figura 6 mostra um diagrama em bloco da estação de embarque;
- a figura 7 mostra um diagrama em bloco de uma estação de base;
- a figura 8 mostra um fluxograma de um método da invenção;
- a figura 9 mostra um diagrama de protocolo da estação de encaixe; e
a figura 10 mostra um diagrama de protocolo dos servidores.
Descrição das Modalidades da Invenção
Um dispositivo de exame, o qual compreende uma unidade de câmera manual, pode, automaticamente, se comunicar de modo sem fio ou mediante uma conexão fixa com sistemas ambientais mediante uso de um protocolo de comunicação compatível e um modo de armazenamento para armazenar e processar informação digital produzida com a unidade de câmera nesses sistemas. 0 processamento, se requerido, pode ser realizado integralmente no dispositivo ou juntamente com o sistema do ambiente ou integralmente no sistema do ambiente.
A unidade de câmera do dispositivo de exame pode ser bastante similar às soluções descritas nas Patentes da Finlândia FI 107120 e FI 200212233, pelo que todas as características da unidade de câmera já conhecidas per si não são explicadas em maiores detalhes no presente Pedido de Patente, em que o foco está nas características da solução descrita, as quais diferem das apresentadas no estado da técnica.
Examinemos, primeiramente, a solução de acordo com aquela apresentada por meio da figura 1, na qual o órgão a ser examinado é um olho (102) . Nesse exemplo, o dispositivo de exame é uma unidade de câmera que atua como uma unidade de detecção (100), que pode ser uma câmera digital portátil, cujo aspecto lembra, de certo modo, possivelmente, o de uma pistola. A unidade de câmera que atua como uma unidade de detecção (100) pode compreender uma lente ou lentes para produção de uma imagem, uma fonte de radiação ótica para iluminação do objeto a partir do qual uma imagem é capturada, e uma interface de usuário (106) para ligar e desligar e utilizar o dispositivo e/ou os dados de entrada. A unidade de câmera que atua como uma unidade de detecção (100) pode também compreender um processador e memória para controlar o dispositivo e processar e armazenar informação e um monitor para exibir uma imagem e outros dados possíveis. O componente de detecção da unidade de câmera pode ser uma célula de CCD (Charge Coupled Device - Dispositivo de Carga Acoplado) ou uma células de CMOS (Complementary Metal Oxide Semicondutor - Semicondutor de Óxido Metálico Complementar) e a unidade de câmera pode produzir também imagens de ilustrações ou de vídeo.
De acordo com a solução apresentada, a partir de uma peça final (104) da unidade de câmera que atua como unidade de detecção (100), a qual é adequada para exame dos olhos, prossegue uma radiação ótica (108) para o olho (102) a ser examinado, sendo refletida do olho (102) de volta para a unidade de câmera. A solução apresentada não se restringe somente ao exame do olho, a solução podendo ser empregada de modo similar para examinar a boca, garganta, nariz e pele. Portanto, diferentes tipos de peças finais adequadas para fins de formação de imagem e de objetos podem ser fixadas na unidade de câmera.
Além de uma unidade de câmera ou ao invés de tal unidade, a unidade de detecção (100) pode compreender também, por exemplo, um estetoscópio, um transceptor ultra- sônico, um sensor de faixa de pulso, uma combinação dos dispositivos citados ou um dispositivo similar que mede o estado de um ou mais órgãos.
Examinemos agora por meio das figuras 2 e 3 as possibilidades de implementar a transferência de dados entre a unidade de câmera que atua como uma unidade de detecção (100) e um servidor (202) de um sistema de dados do paciente. Um dispositivo de exame (302) pode ser uma entidade formada pela unidade de câmera que atua como uma unidade de detecção (100) e uma estação de encaixe (300). Um bloco de servidor (202) do sistema de dados do paciente pode também compreender um servidor auxiliar (216) e um servidor centralizado, muito embora, eles possam também ser unidades fisicamente separadas.
Na figura 2, uma estação de base (200) de um hospital (ou de outra instituição) e a estação de encaixe (300) são mostradas como unidades independentes. A unidade de detecção (100) pode incluir meios para prover uma conexão sem fio com a estação de encaixe (300), ou a unidade de detecção (100) e a unidade de encaixe (300) podem executar a transferência de dados somente através de uma conexão fixa ou um contato direto. Alternativamente ou adicionalmente, a unidade de detecção (100) pode compreender meios para a provisão de uma conexão direta sem fio com a estação de base (100) .
Quando a unidade de câmera que atua como uma unidade de detecção (100) é ligada, a unidade de câmera pode, automaticamente, estabelecer uma conexão com a estação de base (200) ou o usuário manualmente controlar a unidade de câmera que atua como unidade de detecção (100) para estabelecer uma conexão com a estação de base (200) . Alternativamente ou adicionalmente, a unidade de câmera pode estabelecer uma conexão com a estação de encaixe (300), a qual pode executar o processamento de dados provavelmente necessário, pelo fato de que a transferência de dados nem sempre é bem sucedida mediante uso de uma conexão direta com a estação de base (200) . A estação de encaixe (300) , por sua vez, pode estabelecer uma conexão ou já estar em conexão com a estação de base (200), pelo que é formada uma conexão entre a unidade de detecção (100) e a estação de base (200). A estação de base (200), por sua vez, pode apresentar, por exemplo, através de uma rede de transmissão de dados (210), uma conexão fixa com o servidor (202), o qual é o servidor interno do sistema de dados do paciente de um hospital ou outra instituição similar (250). A estação de base (200) pode depois atuar como um ponto de acesso entre os sistemas sem fio e os sistemas fixos. A unidade de câmera atua como uma unidade de detecção (100), a estação de encaixe (300) e a estação de base (200) podem transmitir e receber radiação eletromagnética de radiofreqüência. Isto pode ser implementado mediante uso, por exemplo, de peças de RF (radiofreqüência), cuja atividade é baseada, por exemplo, na WLAN (Wireless Local Area Network - Rede de Área Local sem Fio), Bluetooth® e/ou tecnologia de telefonia móvel, tal como, GSM (Global System for Mobile Communication - Sistema Global para Comunicação Móvel) ou WCDMA (Wide-band Code Division Multiple Access - Acesso por Múltipla Divisão de Código de Faixa Larga). Quando uma solução de Bluetooth® é empregada, a faixa cobre um grande número de metros, a faixa de uma solução WLAN é de centenas de metros e com a tecnologia de telefonia móvel, a faixa pode ser ainda de um grande número de quilômetros.
A estação de base (200) e a estação de encaixe (300) podem também ser combinadas como um único dispositivo, conforme mostrado na figura 3, em cujo caso pode ser imaginado que a estação de encaixe (300) também compreende funções da estação de base. Assim, uma estação de base separada (200) não é necessária. O dispositivo de exame (302), assim, pode ser disposto em uma conexão fixa com a rede de transmissão de dados (210) e atuar como uma estação de base para outros dispositivos, que se encontram em conexão ou que tentam estabelecer uma conexão com o servidor (202).
Quando a unidade de detecção (100) é conectada à estação de encaixe (300) por meio de conector USB (Universal Serial Bus), por exemplo, a informação pode ser transferida da unidade de detecção (100) para a estação de encaixe (300), a partir da qual a informação pode ser transmitida em tempo real ou após um desejado retardamento para a estação de base (200) e, posteriormente, para o servidor (202). Correspondentemente, a informação pode ser transferida do servidor (202) para a estação de base (200), a qual transmite a informação para a estação de encaixe (300) e, posteriormente, para a unidade de detecção (100). A estação de encaixe (300) pode, também, estar em conexão com o computador (204), cuja conexão pode ser implementada através do uso, por exemplo, de uma interface USB ou de uma LAN (Local Area Network - Rede de Área Local).
Outra unidade câmera ou outro dispositivo de exame (101) pode se comunicar através do dispositivo de exame (302) com o servidor (202), de tal modo que o dispositivo de exame (302) possa ser responsável para a comunicação através da estação de base (200) e/ou da rede para o servidor (202). O dispositivo de exame (302), dessa forma, pode atuar como um transmissor dos dados produzidos entre outros dispositivos do sistema, que não se comunicam de modo sem fio com os sistemas do ambiente, e com o ambiente.
Ao invés de uma conexão sem fio, a estação de encaixe (300) pode também ser disposta em uma conexão fixa com a rede de transmissão de dados (210). A unidade de detecção (100) pode também estar em conexão com o computador (204), como, por exemplo, um PC (Personal Computer - Computador Pessoal). A conexão com o computador (204) pode ser implementada, por exemplo, mediante uso de uma interface USB.
Quando o dispositivo de exame (302) é conectado à rede de transmissão de dados (208, 210) do sistema de dados do paciente, o dispositivo de exame (302) pode transmitir seu identificador para o servidor auxiliar (216). O identificador pode ser transmitido para o servidor auxiliar (216) de um modo seguro, através, por exemplo, de uma conexão segura (208, 210, 212). O identificador pode ser um dispositivo de identificação, o qual pode apresentar, por exemplo, uma forma textual e pode compreender, por exemplo, o nome e modelo do dispositivo.
O dispositivo de exame (302) pode transmitir seu identificador de um modo sem fio para a estação de base (200) da rede de transmissão de dados (208, 210) do sistema de dados do paciente, cuja estação de base pode transmitir o identificador do dispositivo de exame (302) para o servidor auxiliar (216). 0 identificador pode ser transmitido para o servidor auxiliar (216) de forma segura, por exemplo, através da conexão segura (208, 210, 212).
A estação de base (200) pode transmitir o identificador do dispositivo de exame (302) para o servidor auxiliar (216) através da rede de transmissão de dados (208, 210) do sistema de dados do paciente.
A unidade de detecção (100) que representa o dispositivo de exame (302) pode transmitir o identificador para a estação de encaixe (300), a qual transmite para o servidor auxiliar (216), pelo menos um dentre o seguinte: um identificador de unidade de detecção (100), um identificador de estação de encaixe (300). O identificador pode ser transmitido para o servidor auxiliar (216) de forma segura, por exemplo, através da conexão segura (208, 210, 212) .
O identificador da unidade de detecção (100) e/ou o identificador da estação de encaixe (300) podem ser transmitidos da estação de encaixe (300) para o servidor auxiliar (216) através da rede de transmissão de dados (208, 210) do sistema de dados do paciente.
Quando o dispositivo de exame (302), compreendendo a unidade de detecção (100) e a estação de encaixe (300), é conectado à rede de transmissão de dados (208, 210) do sistema de dados do paciente, o identificador da estação de encaixe (300) pode ser transmitido da estação de encaixe (300) para o servidor auxiliar (216), o identificador também determinando a unidade de detecção (100) . O identificador pode ser transmitido para o servidor auxiliar (216) de forma segura, por exemplo, através da conexão segura (208, 210, 212). O servidor auxiliar (216) pode receber a determinação do identificador do dispositivo de exame (302) através da conexão segura (208, 210, 212) . 0 identificador pode ser recebido através, por exemplo, da conexão segura (208, 210, 212).
O servidor auxiliar (216) possui dados de instalação associados com pelo menos um identificador de dispositivo disponível aceito. 0 servidor auxiliar (216) pode ser um servidor de hospital, no qual a informação do dispositivo adquirido é necessária quando o dispositivo adquirido é armazenado e atualizado. A informação pode ser introduzida manualmente e recuperada automaticamente, por exemplo, do servidor do fabricante. O servidor auxiliar (216) pode também ser um servidor mantido pelo fabricante, a partir do qual a informação de cada dispositivo pode ser recuperada, por exemplo, através da Internet.
O servidor auxiliar (216) pode transmitir os dados de instalação associados com o identificador do dispositivo de exame (302) para o servidor (202) do sistema de dados do paciente. A transmissão pode ser executada através de conexão segura (208, 210, 212, 214).
A conexão segura (208, 210, 212, 214) pode ser a própria rede interna e a rede de transmissão de dados do hospital ou uma rede de transmissão de dados que se estende, pelo menos, parcialmente, para fora do hospital e na qual os dados a serem transferidos podem ser mantidos seguros por um programa de criptografia. Uma de tal forma de conexão é a SSH (Secu re Shell) , a qual pode ser usada quando do acesso ao servidor.
A determinação de identificador do dispositivo de exame (302) pode ser instalada automaticamente com base nos dados de instalação do servidor (202) do sistema de dados do paciente para transferência de dados. Após o identificador ter sido instalado, a transferência de dados pode ser iniciada entre o dispositivo de exame (302) e o servidor (202) do sistema de dados do paciente. Correspondentemente, o identificador de qualquer outro dispositivo pode ser instalado no servidor (202) de uma maneira similar e a transferência de dados pode ser iniciada.
Este método, dessa forma, objetiva autenticar a unidade de detecção (100), a estação de encaixe (300) ou todo o dispositivo de exame (302). Se a autenticação do dispositivo de exame (302) não for bem sucedida, o servidor (202) reporta o problema. A natureza do problema pode também ser reportada. Por exemplo, ela pode tratar de uma forma errônea dos campos no formato de dados ou a incompatibilidade do formato de dados com o servidor (202). A estação de encaixe (300) ou a estação de base (200) podem processar os dados dentro de uma forma adequada para o servidor (202), pelo que, por exemplo, a formação dos campos e o formato dos dados podem ser corrigidos. Alternativamente, a estação de encaixe (300) pode controlar a unidade de detecção (100) para processar os dados adequadamente para o servidor (202).
A figura 4 mostra uma unidade de câmera (408) que atua como uma unidade de detecção (100), sendo conectada à estação de encaixe (300). A estação de encaixe (300) pode ser conectada por meio de um condutor (402) a uma rede pública de energia elétrica, a partir da qual a estação de encaixe (300) retira energia elétrica, podendo usar a mesma para sua própria operação e ainda convertê-la na forma requerida pela unidade de câmera (408). Entre a unidade de câmera (408) e a estação de encaixe (300) existe um cabo (400), ao longo do qual a estação de encaixe (300) fornece à unidade de câmera (408) a necessária energia elétrica, a fim, por exemplo, de carregar a bateria da unidade de câmera (408). A estação de encaixe (300) pode ser também modelada, de tal modo que a unidade de câmera (408) possa ser colocada firmemente no seu local na estação de encaixe (300), quando a unidade de câmera (408) não for usada para exame de um órgão. A estação de encaixe (300) pode, também, compreender uma bateria. Por meio de um condutor (404), a estação de encaixe (300) pode ser conectada à rede de transmissão de dados (210) do sistema de dados do paciente na rede, ou a estação de encaixe (300) pode ser disposta em uma conexão sem fio com a estação de base (200), que atua como um ponto de acesso durante a transferência de dados com o servidor (202). A estação de encaixe (300) pode, também, ser disposta em conexão com, por exemplo, um computador pessoal (PC), através de um cabo (406).
A transferência de dados entre o dispositivo de exame (302) e o servidor (202) do sistema de dados do paciente pode ser realizada parcial ou inteiramente mediante comunicação, conforme um protocolo DICOM (Digital Imaging and Communications in Medicine - Imagem Digital e Comunicações em Medicina). Tal protocolo pode se referir a uma transferência de dados fixa ou transferência de dados sem fio. É também possível se realizar a transferência de dados entre algum outro dispositivo de exame e o servidor (202) através do dispositivo de exame (302). Nesse caso, os dados de imagem do dispositivo de exame (302) tendo, por exemplo, um formato DICOM, podem ser combinados com os dados de outro dispositivo de exame ou qualquer outro dispositivo, que podem ser, além de, ou ao invés dos dados de imagem, por exemplo, dados de voz. Os dados de voz podem ser, por exemplo, sons de batimentos do coração detectados por um estetoscópio que atua como uma unidade de detecção (100), ou a fala de um médico, uma conversa entre um médico e um paciente, etc., recebida por uma unidade de detecção.
O protocolo DICOM é utilizado como um padrão nas instituições de proteção à saúde, tais como, hospitais, centros de saúde, clínicas diferenciadas, etc. Portanto, o servidor (202) que, normalmente, é um banco de dados pertencente à rede de transmissão de dados da instituição, é capaz de comunicação conforme o protocolo fixo, DICOM. De outro modo, a comunicação sem fio entre a estação de base (200) e o dispositivo de exame (302) pode ser realizada em conformidade com o padrão de protocolo DICOM ou algum outro protocolo padrão. 0 protocolo define a compatibilidade entre diferentes sistemas, quando as imagens médicas são produzidas, armazenadas, exibidas, processadas, transmitidas, recuperadas da memória ou impressas. Desse modo, o padrão DICOM não apenas determina o protocolo de comunicação, mas, também, o protocolo de registro. 0 protocolo DICOM é compatível com o padrão HL7 (Health Levei 7 - Nível de Saúde 7), que também trata dos dados de uso e processamento clínico e administrativo da proteção da saúde e que podem estar na forma da conexão de comunicação que é usada entre o dispositivo de exame (302) e o servidor (202). O protocolo DICOM utiliza, por exemplo, os seguintes padrões: LOINC (Logical Observation Identifiers, Names and Codes - Identificadores de Observação Lógica, Nomes e Códigos), SNOMED (Systematized Nomenclature of Medicine - Nomenclatura Sistematizada de Medicina), JPEG {Joint Photographic Experts Group - Grupo de Especialistas em Fotografia de Articulações), MPEG (Moving Picture Experts Group - Grupo de Especialistas em Movimentação de Imagens) e TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol - Protocolo de Controle de Transmissão/Protocolo de Internet).
Um arquivo DICOM compreende um cabeçalho, o qual inclui além dos dados de imagem real, um campo para dados predeterminados e um campo para dados no formato livre. Um arquivo DICOM pode compreender uma ou mais imagens. O protocolo DICOM pode ser usado para combinar diferentes tipos de dados, tais como, dados de imagem, dados de vídeo, dados de áudio e dados alfanuméricos em um conjunto de dados pertencente à mesma conexão. Os dados armazenados concernentes a um paciente, assim, permanecem como dados associados, não sendo misturados com os dados de outros pacientes.
A figura 5 mostra um diagrama em bloco da unidade de câmera (408) atuando como uma unidade de detecção (100). A unidade de câmera (408) pode compreender uma fonte de radiação infravermelha (502), uma fonte de luz visível (504), uma interface de usuário (506), uma câmera (508), um controlador (510) e uma memória (512). 0 controlador (510), o qual pode compreender um processador, controla a operação da unidade de câmera (408) . Os dados de imagem podem ser transferidos da câmera (508) para a memória (512), a partir da qual os dados de imagem podem ser transferidos para o monitor da interface de usuário (506) e/ou, outro local, controlado pelo controlador (510). Além disso, imagens tipo foto ou imagens de vídeo do objeto a partir do qual uma imagem é capturada, podem ser armazenados na memória (512), que pode ser do tipo instantânea, repetidamente destacável e fixável, tal como, um cartão de memória SD (Secure Digital).
A unidade de câmera (408) pode exibir uma imagem de vídeo em tempo real ou uma imagem recém-produzida do objeto, a partir da qual é capturada uma imagem no monitor. Os procedimentos de processamento de imagem que facilitam o diagnóstico, tais como, ajuste de saturação de cor ou de iluminação, podem ser realizados imediatamente em conexão com a formação de imagem. 0 processamento pode também ser realizado na estação de encaixe (300) ou na estação de base (200), tanto em tempo real, como durante a transferência de dados. Quando os dados são transferidos da unidade de câmera (408) para o servidor (202), os dados podem, se necessário, ser convertidos conforme um padrão adequado em um conversor (516) . A unidade de câmera (408) não necessariamente inclui um conversor (516), mas, pode, alternativamente, estar localizada na estação de encaixe (300) ou na estação de base (200). 0 conversor (516) pode converter o formato de dados usado pela unidade de câmera (408), o qual pode, por exemplo, ser um formato XML, para um formato de dados, por exemplo, de acordo com o protocolo DICOM. Os dados convertidos podem depois ser transferidos para um dispositivo de RF (518), onde os dados são confundidos com a radiofreqüência. 0 sinal de radiofreqüência é transmitido através da antena (520) como uma radiação eletromagnética, a qual pode ser recebida na estação de base (200).
A antena (520) pode receber dados contendo radiação eletromagnética e transmitidos pela estação de base (200) . 0 sinal se propaga a partir da antena (520) para o dispositivo de RF (518), onde o sinal de radiofreqüência é mesclado para os dados da banda-base. 0 conversor (516) pode converter o formato de dados dos dados recebidos em algo mais, se necessário. Nesse caso, por exemplo, o formato de dados DICOM pode ser convertido em um formato de dados usado pela unidade de câmera (408). Os dados convertidos podem ser transferidos para a memória (512) e, se necessário, conectados como desejado à imagem tomada pela câmera (508), de uma maneira controlada pelo controlador (510). 0 texto ou uma escala podem ser adicionados à imagem tomada, ou diferentes imagens podem ser estabelecidas umas sobre as outras. Também, dados de auditoria ou de acústica podem ser fixados à imagem. Os dados podem ser transferidos da memória (512), por exemplo, para o monitor e um possível alto-falante. Se a unidade de câmera (408) utilizar um cartão SDIO (Secure Digital Input Output), a conexão de rádio será realizada diretamente com uma conexão WLAN ou Bluetooth®, suportada pelo cartão SDIO. 0 cartão SDIO pode também ser usado para uma conexão de rádio na estação de base (200) e estação de encaixe (300) . A conexão de rádio pode também ser implementada de modo que no interior da unidade de câmera (408) exista um conector USB, para o qual um adaptador USB-WLAN é fixado ou o painel de circuito impresso da unidade de câmera (408) compreende um transceptor WLAN.
0 conversor (516) não é necessariamente necessário, caso o formato de dados dos dados a serem transferidos da unidade de câmera (408) para a estação.de base (200) ou mesmo, para o servidor (202), permanecerem os mesmos.
A memória (512), de fato, não é necessária, caso as imagens tomadas pela câmera (508) sejam transferidas diretamente pelo percurso de rádio para a estação de base (200). Entretanto, pelo menos algum tipo de memória tampão é normalmente necessário para garantir a transferência de dados.
Da informação do paciente, que pode se constituir dos dados recuperados do servidor (202), uma parte desejada ou necessária pode ser mostrada no monitor no começo, durante ou após o exame. A relação de pacientes pode ser exibida pela unidade de câmera (408), independentemente, ou pode ser controlada pela estação de encaixe (300). Inicialmente, antes do paciente entrar na sala, uma relação de pacientes pode ser transferida para a unidade de câmera (408), a partir da qual o médico pode escolher os pacientes a serem examinados, em ordem. 0 restante dos dados dos pacientes pode incluir diagnósticos anteriores sobre o paciente e outros casos similares. A relação de pacientes pode ser transmitida com a mensagem DICOM, e se a unidade de câmera (408) não suportar o protocolo DICOM, a estação de encaixe (300) ou a estação de base (200) podem converter a mensagem para uma forma adequada, de tal modo que a relação de pacientes possa ser vista na interface gráfica do usuário da unidade de câmera.
A informação do paciente ou outros dados fixados a uma imagem, que pode ser recuperada do servidor (202), podem ser utilizados em tempo real, por exemplo, de tal modo que os dados de imagem sejam automaticamente supridos a um objeto desejado, tal como, um servidor centralizado, a partir do qual, se desejado, os médicos podem recuperar os dados a serem consultados ou, automaticamente, para um médico especifico ou um grupo de médicos, que tenham planejado promover uma consulta em tempo real ou quase em tempo real, por exemplo, através de sistemas de rede.
Por meio da comunicação sem fio, a unidade de câmera (408) é capaz de automaticamente identificar o ambiente onde a mesma se encontra localizada. Quando a unidade de câmera (408) é ligada, a mesma pode ser pré- configurada para receber e transmitir, por exemplo, sinais de rádio ou tráfego de TCP/IP, os quais estão em conformidade com o protocolo DICOM. Assim, a unidade de câmera (408) pode identificar o identificador da estação de base ou estações de base na sua área de cobertura. A identificação pode ser baseada no endereço de IP da estação de base ou em, por exemplo, outra identificação. Outras soluções de identificação podem incluir o posicionamento de WLAN, identificação de RFID, na qual, um ambiente, uma estação de encaixe ou uma estação de base transmite um identificador de RFID, identificação por um cartão identificador (do médico ou paciente) , identificação por uma faixa de pulso de um paciente, etc. Os dados podem ser processados e transmitidos para um servidor desejado de acordo com a informação de localização.
Os dados também podem ser transferidos do dispositivo de exame (302) para o computador (204), o qual pode apresentar um programa de processamento de imagem. 0 computador pode receber dados do dispositivo de exame de modo sem fio durante todo o exame. Após o médico ter terminado o exame, o computador pode converter os dados recebidos para, por exemplo, dados de protocolo DICOM.
Uma imagem estrutural ou uma imagem de video continua produzida pela câmera e processada pelo programa de processamento de imagem pode ser exibida virtualmente no monitor do computador (204) . A interface de usuário do computador pode compreender um teclado e um mouse para controlar o computador e os dados de entrada. Os procedimentos de processamento de imagem que facilitam o diagnóstico, tais como, ajuste de saturação de cor ou de iluminação, podem ser realizados imediatamente em conexão com a formação de imagem, e a formação de imagem pode ser seguida a partir do monitor do computador (204) durante o exame.
Mediante uso do computador (204), é também possível tomar uma única imagem por meio de captura de imagem. Nesse caso, a imagem que foi capturada pode ser exibida no monitor do computador. Os dados de imagem podem ser também armazenados na memória do computador. A memória pode ser do tipo RAM (Random Access Memory) e do tipo ROM (Read Only Memory) , um disco rígido, um CD (Compact Disc) ou dispositivos de memória similares conhecidos per si.
A figura 6 mostra um diagrama em bloco de uma estação de encaixe. Quando o objetivo é transferir os dados entre a unidade de detecção (100) e a estação de encaixe (300), como nas figuras 2 e 3, a estação de encaixe (300) pode compreender uma unidade de processamento de sinal (612), a qual compreende um processador e um programa de processamento de sinal necessário, uma memória (614), um conversor (616), peças de RF (618) e uma antena (620), os quais podem ser correspondentes ao conversor (516), dispositivo de RF (518) e antena (520) da unidade de câmera (408). Além da conexão de RF, a estação de encaixe (300) pode ser dotada de outra conexão sem fio (622) e/ou um conector (624) de uma conexão fixa, antes ou depois do conversor (616). A conexão sem fio pode ser implementada, por exemplo, com um rádio de WLAN, um rádio de WI-MAX, um rádio Bluetooth ou um rádio WUSB. 0 conector da conexão fixa pode ser, por exemplo, um conector USB, um conector Firewire ou um conector de uma rede fixa. Além de ou ao invés de conectar a estação de encaixe (300) a uma rede elétrica geral, a mesma pode compreender uma bateria carregável (não mostrado na figura 6) como fonte de energia.
A unidade de processamento de sinal (612), a qual pode também ser responsável pelo controle da operação da estação de encaixe (300), não é necessariamente requerida se o processamento de sinal desejado e o controle de operação forem realizados pela unidade de detecção (100), estação de base (200) ou servidor (202). A memória (614) não é também necessariamente requerida.
0 conversor (616) da estação de encaixe (300) pode, entretanto, ser necessário em tal caso, por exemplo, quando a unidade de câmera (408) não possuir um conversor (516) e o conversor (516) for necessário para converter o formato de dados. Mediante uso do dispositivo de RF (618) da estação de encaixe, os dados podem ser mesclados para um sinal de radiofreqüência, o qual pode ser transmitido da antena (620) para a estação de base (200).
Correspondentemente, a antena (520) da estação de encaixe pode receber dados contendo um sinal de radiofreqüência da estação de base (200). Mediante uso dos dispositivos de radiofreqüência (618), o sinal recebido pode ser mesclado aos dados e, se necessário, seu formato de dados pode ser convertido pelo conversor (616). Os dados podem ainda ser sinalizados para a unidade de câmera (408) como dados a serem exibidos para o usuário ou como dados controladores da unidade de câmera (408). A estação de encaixe (300) pode também ser disposta em uma conexão fixa ou sem fio com o computador (204) e através da rede com o servidor (202).
O sistema operacional da estação de encaixe (300) pode ser programável, pelo fato, por exemplo, de que as características da estação de encaixe (300) e, assim, as características dos dispositivos controláveis podem ser melhoradas. Isso pode ser necessário se a estação de encaixe for responsável pelo processamento de dados de imagem, em cujo caso, um novo tipo de processamento de imagem pode também exigir um novo tipo de programação nas interfaces dos dispositivos.
A estação de encaixe (300) pode procurar por dispositivos de exame (302) para serem conectados à rede de transmissão de dados (208, 210) do sistema de dados do paciente e promover a leitura do identificador do dispositivo de exame detectado (302). A estação de encaixe (300) pode transmitir o identificador do dispositivo de exame (302) que foi lido para o servidor auxiliar (216). A transmissão pode ocorrer através de uma conexão segura (208, 210, 212).
Através da unidade de detecção (100) do dispositivo de exame (302) ou da estação de encaixe (300), pelo menos uma conexão sem fio com a estação de base (200) pode ser implementada mediante uso de diferentes técnicas, tais como, WLAN, Bluetooth® ou tecnologia de telefonia móvel. Nesse caso, a unidade de detecção (100) ou a estação de encaixe (300) pode transmitir um sinal ou tentar receber um sinal por meio de diversas maneiras possíveis. Quando o dispositivo de exame (302) recebe um sinal apropriado da estação de base (200) em pelo menos uma das maneiras testadas, o dispositivo de exame (302) pode usar essa pelo menos uma possibilidade de conexão de operação, quando da comunicação com a estação de base (200). Similarmente, a estação de base (200) pode procurar por uma adequada maneira de conexão com o dispositivo de exame (302).
A estação de encaixe (300) pode controlar a operação da unidade de câmera (408) e a transferência de dados entre a unidade de câmera (408) (ou outra unidade de detecção) e o servidor (202) do sistema de dados do paciente, por exemplo, do modo seguinte, se a unidade de detecção suportar que a estação de encaixe gerencie a sua operação. A mesma estação de encaixe (300) pode controlar a operação e transferir os dados de diferentes unidades de câmera (100) ou outros dispositivos de exame, diferentemente, pelo fato de que, por exemplo, podem ser usadas diferentes unidades de detecção (100) para diferentes propósitos de exame.
A estação de encaixe (300) pode controlar o processo de formação de imagem da unidade de câmera (408) e o armazenamento dos dados de imagem na memória da unidade de câmera (408), na estação de encaixe (300), no computador (204) ou no servidor (202). Geralmente, a estação de encaixe (300) pode controlar o armazenamento de dados da unidade de detecção (100) em diferentes memórias.
A estação de encaixe (300) pode controlar o processamento de formação de imagem durante a formação de imagens. A imagem pode, então, ser processada, analisada e armazenada. A estação de encaixe (300) pode, por exemplo, converter os dados recebidos da unidade de câmera para um formato de protocolo DICOM. A estação de encaixe (300) pode controlar a recuperação dos dados do paciente do servidor (202) ou do computador (204) e o armazenamento dos dados no servidor (202) e no computador (204).
A estação de encaixe (300) pode controlar a fixação dos dados do paciente para os dados de imagem produzidos pela unidade de câmera (408). Geralmente, a estação de encaixe pode controlar a fixação dos dados do paciente aos dados produzidos pela unidade de detecção (100) .
A estação de encaixe (300) pode estabelecer uma conexão de TCP/IP com um sistema fixo ou um sistema sem fio do ambiente.
A estação de encaixe (300) ou a estação de base (200) podem estabelecer uma conexão UPnP (Universal Plug and Play) ou uma conexão de UPnP médica com o ambiente e dispositivos que suportam o mesmo.
A estação de encaixe (300) pode gerenciar as instruções de uma interface gráfica de usuário e uma interface gráfica de usuário factível da unidade de detecção (100), tal como, a unidade de câmera (408), de acordo com os dados obtidos. Nesse caso, os dados do paciente podem ser exibidos no monitor do dispositivo de exame (302) . A solução pode ser implementada, por exemplo, de modo a que no dispositivo de exame (302) , a interface gráfica de usuário seja formada por uma linguagem de descrição XML (Extensible Markup Language) ou HTML (HyperText Markup Language), que podem ser processadas em tempo real.
Examinemos agora as características funcionais do dispositivo de exame (302). A estação de encaixe (300) isoladamente, a unidade de detecção (100) isoladamente, ou a estação de encaixe (300) e a unidade de detecção (100) juntas, executam os seguintes procedimentos. O dispositivo de exame (302) pode, mediante um alerta de usuário separado ou, automaticamente, detectar o sistema de dados do paciente a ser usado e o dispositivo de exame (302), dessa forma, pode, automaticamente, se comunicar com o sistema de dados do paciente. Dispositivos conhecidos, idealizados para o exame dos olhos, ouvidos ou pele não incluem nenhum automatismo para identificação ou estabelecimento de um protocolo de comunicação com um software especifico ou um sistema especifico, e tais dispositivos somente atuam como imagens produtoras de algumas partes ou de outros dados. Esses dispositivos não são do tipo sem fio ou utilizáveis em qualquer tipo de ambiente operacional, de modo que os dados produzidos pelos mesmos podem automaticamente ser adicionados, por exemplo, aos sistemas de dados da organização. Similarmente, o dispositivo de exame (302) pode identificar uma adequada alternativa para uma conexão ao computador (204) ou outros dispositivos e/ou sistemas do ambiente.
O dispositivo de exame (302) pode recuperar seu próprio programa, por exemplo, a partir do servidor da Internet ou de outro servidor, caso nenhum software adequado seja incluído no dispositivo de exame (302) em si. O dispositivo de exame (302) pode também transmitir uma solicitação para processar dados por meio de um programa do servidor (202) . 0 servidor (202) pode transmitir uma confirmação de aceitação concernente à solicitação para o dispositivo de exame (302), após o que, o dispositivo de exame (302) pode começar o software desejado por meio do servidor (202).
O dispositivo de exame (302) pode transmitir o material que foi produzido, por exemplo, para um sistema de consulta na Internet e, posteriormente, controlar o software existente usado, por exemplo, no computador, de modo a usar esse sistema de consulta como um sistema de transmissão de dados.
0 dispositivo de exame (302) pode receber determinados dados padronizados sobre os compromissos dos pacientes, tais como, programação de compromissos, transmitida pelos sistemas de dados do paciente. O dispositivo de exame (302) pode combinar a informação produzida com a unidade de câmera com essa programação de compromisso, e transmitir a informação produzida para um determinado paciente para o servidor e/ou computador.
O dispositivo de exame (302), isto é, a unidade de detecção (100) ou a estação de encaixe (300) podem atuar como equipamento de transmissão para outros dispositivos, que objetivam se comunicar com determinados sistemas do ambiente. Outro dispositivo pode ser, por exemplo, um dispositivo ultra-sônico, o qual se comunica com o dispositivo de exame (302) . Assim, o dispositivo de exame (302) pode posteriormente se comunicar com o servidor (202) que opera na rede, possivelmente, mediante armazenamento de dados de imagem especifica de paciente e dados de voz.
O dispositivo de exame (302) pode identificar o sistema do ambiente e os programas com os quais o dispositivo de exame (302) é programado para operar. Além disso, o dispositivo de exame (302) pode, automaticamente, ou de modo controlado, se comunicar com o sistema do ambiente. Isso também torna possível iniciar o software do computador (204) diretamente da memória do dispositivo de exame (302) (execução automática de um programa, emulação de CD ROM) , de modo que o usuário não precisa fazer quaisquer ajustes para colocar o dispositivo em operação com esses programas. Isso pode ser implementado, por exemplo, de modo a que o software seja armazenado na memória instantânea (Flash) do dispositivo de exame (302), a partir da qual o software pode ser tomado para uso automaticamente. 0 dispositivo de exame (302) pode também recuperar ajustes associados com pelo menos um modo de comunicação do servidor (202, 216), para que a comunicação seja estabelecida com, pelo menos, um dispositivo do ambiente.
O dispositivo de exame (302) pode procurar e identificar o sistema operacional do computador (204) e se o computador contém os desejados programas de dados do paciente. Se, pelo menos, um programa desejado de dados de paciente for encontrado, o dispositivo de exame (302), de um modo controlado ou automático, inicia o programa de dados do paciente e apanha do mesmo a informação desejada.
A unidade de detecção (100) pode, por exemplo, mediante um alerta separado ou automaticamente, receber do computador (204) ou de algum local do ambiente, parâmetros e regras de protocolo de comunicação, através das quais, é possível a conexão com a estação de base (200) e, através da estação de base, para o servidor (202) .
A unidade de detecção (100) pode iniciar seu próprio software para armazenamento e processamento de dados de sua própria memória, caso nenhum software conhecido para processamento e comentários dos dados produzidos seja disponível do servidor (202) ou do computador (204). Nesse caso, por exemplo, a unidade de câmera (408) pode iniciar uma forma de relatório sem fio, por exemplo, no computador (202) da vizinhança, por meio do qual os dados de imagem produzidos pela unidade de câmera podem ser armazenados nesse computador (202), juntamente, por exemplo, com um relatório de enfermo textual.
De modo correspondente, o software que é iniciado a partir da memória da unidade de detecção (100) pode ser tal que complemente o software de relatório de enfermo usado pelo médico e, automaticamente, encontrado no computador (202) . Tal propriedade complementar pode ser, por exemplo, uma capacitação de transmitir o material produzido com o software no computador (202) para um servidor especifico (204) que opera na rede, o qual somente pode ser acessado pelo usuário da unidade de detecção (100). A estação de encaixe (300) pode também executar essas funções.
A unidade de detecção (100) pode controlar a estação de encaixe (300) para se comunicar com as características do ambiente, para prover o melhor método possível de armazenamento de dados.
O dispositivo de exame (302) pode iniciar a desejada função ou software (por exemplo, uma versão "lite" da própria memória do dispositivo ou do servidor da rede) do computador (204), de tal modo que o usuário, automaticamente, obtenha os dados de imagem produzidos com o dispositivo para seu uso.
Pelo menos uma parte da memória fixa ou permutável do dispositivo de exame (302) pode ser visível no computador (204) como uma memória de massa, tal como, uma memória tipo USB.
A unidade de detecção (100) ou a estação de encaixe (300) podem identificar os protocolos usados e se comunicar mediante uso dos mesmos, de acordo, por exemplo, com os ajustes obtidos do servidor auxiliar (216). Assim, a unidade de câmera ou a estação de encaixe (300) podem estabelecer uma conexão sem fio tipo MESH com a estação de base (200). Nesse caso, cada nó somente precisa transmitir um sinal para o nó mais próximo, a fim de transferir um sinal de um nó para qualquer outro nó. Os nós, por sua vez, podem incluir todos os dispositivos pertencentes à rede, tais como, os dispositivos usados pelos usuários, por exemplo, a unidade de detecção (100) ou a estação de encaixe (300) e a estação de base (200). A unidade de detecção (100) ou a estação de encaixe (300) podem estabelecer uma conexão tipo GRID com a estação de base (200). Uma conexão tipo GRID pode ser estabelecida de modo sem fio, entre a unidade de câmera e a estação de base, de tal modo que, por exemplo, as conexões sejam "enfeixadas", o que significa que, por exemplo, existem simultaneamente três conexões WLAN com três rádios WLAN, da unidade de câmera para a estação de base e duas conexões USB da unidade de câmera para a estação de base. A conexão pode também ser estabelecida, por exemplo, como uma combinação de conexão WLAN e conexão Bluetooth. Uma conexão rápida de rádio é assim provida em um tal ambiente que utiliza, por exemplo, uma rede WLAN antiga (da classe 802.11b) e poucas estações de base.
A unidade de detecção (100) ou a estação de encaixe (300) podem, também, estabelecer uma conexão tipo P2P (não-hierárquica) com a estação de base (200). Nesse protocolo, todas as partes da conexão possuem as mesmas chances de iniciar a conexão e participar na transferência de dados. Mediante uso da conexão P2P, a unidade de detecção (100) pode transmitir dados em pequenos pacotes, em um momento em que a mesma está, por exemplo, em conexão com diferentes redes. Se, por exemplo, a unidade de câmera (408) for transportada em áreas de cobertura de diferentes estações de base, ou estiver na vizinhança de uma pluralidade de estações de encaixe, em que todas possuem uma conexão com a localização de armazenamento, como, por exemplo, computador local ou computador hospedeiro, os dados da unidade de câmera (408) poderão ser transmitidos para a(s) dita(s) localização ou localizações de armazenamento em pacotes. Pode ser usada uma conexão tipo P2P, por exemplo, se o ambiente contiver uma pluralidade de dispositivos de exame (302), cada um deles sendo conectado à rede, pelo que o servidor, por exemplo, poderá ser seguramente provido com uma rápida conexão de qualidade uniforme para o armazenamento, mesmo que a rede de rádio possa mudar em algum ponto. A conexão P2P também possibilita que a informação de um paciente provida por diferentes dispositivos possa ser combinada como um conjunto de dados de paciente. Os dados de paciente podem estar de acordo com o protocolo DICOM.
Quando a estação de encaixe (300) é usada, a estação de encaixe (300) pode determinar uma conexão para a unidade de detecção (100). A determinação concerne ao modo de comunicação, criptografia, etc., e a determinação pode ser realizada, mesmo que o servidor (202) baseado no protocolo DICOM possa determinar, por exemplo, a criptografia para o tráfego, que pode estar em conformidade com o protocolo TCP/IP.
A estação de encaixe (300) pode controlar as funções da unidade de detecção (100) de modo que, por exemplo, a transferência de imagem da unidade de câmera (408) e o apagamento da memória da unidade de câmera (408) sejam executados sob o controle da estação de encaixe (300), após cada exame. Isso garante que diferentes dados de pacientes não são mesclados entre si, por exemplo, de modo que ainda existam dados do paciente anterior na unidade de detecção (100) quando um novo paciente é examinado.
A estação de encaixe (300) pode determinar novas características para a unidade de detecção (100), de modo que o controle da funcionalidade da característica seja transferido para a unidade de detecção (100), mas o processamento real da funcionalidade permaneça sob o controle da estação de encaixe (300) . Por exemplo, se uma nova impressora for adquirida em uma instituição ou em uma sala de exame, a estação de encaixe (300) pode procurar pelo novo dispositivo no ambiente e determinar que a impressão seja realizada a partir da unidade de detecção (100), conectada à estação de encaixe (300), para exatamente essa impressora.
Os dados produzidos a serem transferidos e armazenados podem ser criptografados pela unidade de detecção (100) e/ou estação de encaixe (300), de modo a proteger os dados do paciente de intrusos. Os dados de imagem podem ser armazenados com base nos dados do paciente, pelo que se torna possível limitar o uso dos dados de imagem para o paciente em questão. Quando são adicionados dados médicos à imagem, o uso da imagem pode ser restringido para um desejado médico ou um desejado grupo de médicos.
A unidade de detecção (100) ou a estação de encaixe (300) podem, também, controlar automaticamente a comunicação de dados recebidos e transmitidos, de acordo com uma predefinida prioridade e com uma predefinida criptografia. Assim, o paciente pode somente autorizar a si próprio e ao médico assistente, por exemplo, o uso dos dados armazenados. A informação sobre a prioridade e possível criptografia pode ser obtida através de uma conexão sem fio, transmitida pela estação de base (200), a partir do servidor (202) ou de algum local do sistema de dados do paciente. A chave ou tecla que transmite a criptografia pode, também, ser transmitida para o dispositivo de exame do identificador do paciente, como, por exemplo, um cartão inteligente. Isso pode acontecer, por exemplo, de tal modo que quando do registro do paciente em um hospital para procedimento de um exame, ele pode ordenar que todos os dados do paciente a ele concernentes sejam criptografados. A informação sobre a criptografia pode, primeiramente, ser armazenada no servidor e, depois, transferida do servidor para o dispositivo de exame, por exemplo, como uma mensagem DICOM. Quando o paciente é examinado com o dispositivo de exame, o dispositivo de exame pode recuperar a chave de criptografia, por exemplo, do servidor na Internet, na qual o paciente anunciou, em conexão com a informação de criptografia.
A unidade de detecção (100) ou a estação de encaixe (300) podem obter uma nova atualização do servidor (202, 216) ou de algum local da rede de dados do paciente ou o servidor (202, 216) ou outra parte do sistema de dados do paciente pode controlar a unidade de detecção (100) para operar de modo eficiente com relação à nova característica. Se, por exemplo, for adquirida uma nova impressora na instituição ou na sala de exame, o servidor (202) ou alguma outra parte do sistema de dados do paciente pode determinar que a impressão seja realizada, a partir da unidade de detecção (100) para, exatamente, essa impressora. A unidade de detecção (100) ou a estação de encaixe (300) podem também estabelecer uma conexão a fim de atualizar as funções no servidor (216) ou (202), que é responsável pela manutenção.
A unidade de detecção (100) ou a estação de encaixe (300) podem, também, receber dados de modo sem fio, de outros dispositivos de exame, tais como, estetoscópio, faixa de pulsos como sensores, etc. Essa informação pode ser proporcionada aos dados providos pela unidade de detecção (100) .
A figura 7 mostra um diagrama em bloco de uma estação de base. A estação de base (200) recebe radiação eletromagnética de radiofreqüência com uma antena (700). 0 sinal recebido se propaga para o dispositivo de RF (702), no qual o sinal de radiofreqüência é mesclado como dados de banda-base. O formato de dados dos dados recebidos, por sua vez, pode ser convertido em um conversor (704), após o que, os dados podem prosseguir através da rede de transmissão de dados para o servidor (202) . De modo correspondente, o formato de dados dos dados provenientes do servidor (202) pode ser convertido no conversor (704), a partir do qual os dados prosseguem para o dispositivo de RF (702), para serem mesclados com uma freqüência de rádio. Um sinal de radiofreqüência, por sua vez, pode ser transmitido através da antena (700) na forma de radiação eletromagnética. A operação da estação de base (200) pode ser controlada por um controlador (70 6), o qual pode compreender um processador, memória e, se necessário, um programa de computador.
A figura 8 mostra o fluxograma do método. Na etapa (800), é recebida uma determinação de identificador de dispositivo de exame (302) pelo servidor auxiliar (216), o qual apresenta os dados de instalação associados com pelo menos um identificador de dispositivo disponível aceito. Na etapa (802), os dados de instalação associados ao identificador do dispositivo de exame (302) são transmitidos a partir do servidor auxiliar (216) para o servidor (202) do sistema de dados do paciente. Na etapa (804), a determinação de identificador do dispositivo de exame (302) é automaticamente instalada com base nos dados de instalação do servidor (202) do sistema de dados do paciente, para transferência dos dados. Na etapa (806), os dados são transferidos entre o dispositivo de exame (302) e o servidor (202) do sistema de dados do paciente, após a instalação do identificador.
O método ilustrado na figura 8 pode ser, pelo menos parcialmente, implementado como uma solução de circuito lógico ou um programa de computador. Um programa de computador pode ser localizado em um dispositivo de distribuição do programa de computador, para sua distribuição. O dispositivo de distribuição do programa de computador pode ser lido por um dispositivo de processamento de dados e codifica comandos de programa de computador para a transferência de dados, em conexão com um procedimento interativo.
0 dispositivo de distribuição pode ser uma solução conhecida per si, para distribuição de um programa de computador, tal como, um meio que pode ser lido por um dispositivo de processamento de dados, um meio de armazenamento de programa, uma memória que pode ser lida por um dispositivo de processamento de dados, um pacote de distribuição de software que pode ser lido por um dispositivo de processamento de dados, um sinal que pode ser lido por um dispositivo de processamento de dados, um sinal de telecomunicação que pode ser lido por um dispositivo de processamento de dados, e um pacote de software compactado que pode ser lido por um dispositivo de processamento de dados.
A figura 9 mostra um protocolo de diagrama, através do qual a sinalização da estação de encaixe entre, diferentes partes pode ser realizada. Na etapa (900), a estação de encaixe encontra os dispositivos controláveis do ambiente, automaticamente, ou de uma maneira controlada. Na etapa (902), a estação de base, automaticamente ou de modo controlado, investiga os valores de controle e funcionalidade dos dispositivos encontrados no ambiente, do servidor (216) ou do computador (204). Na etapa (904), a estação de encaixe se dispõe em uma conexão fixa ou sem fio, com os dispositivos do ambiente. Na etapa (906), é feita uma foto do paciente com um dispositivo idealizado para examinar, por exemplo, o fundo do olho. Na etapa (908), a estação de encaixe se comunica com o dispositivo de exame sobre a funcionalidade associada com o processamento do evento de formação de imagem. Na etapa (910), a estação de encaixe executa o processamento da formação de imagem e o controle da formação de imagem.
Nesse caso, podem ser exibidas instruções, por exemplo, no monitor do dispositivo de exame. Na etapa (912), a estação de base transfere os dados de imagem obtida para o computador ou para o servidor (202).
A figura 10 mostra um diagrama de protocolo, através do qual a sinalização entre diferentes partes é executada. O dispositivo de exame (302) pode se comunicar na etapa (1000) com uma estação de base (200) sem fio do ambiente, a fim de estabelecer uma conexão automática com o servidor (202) do sistema de dados do paciente. O método de comunicação da organização e o sistema de comunicação usado não são necessariamente conhecidos nesse estágio. As mensagens obtidas durante a comunicação podem ser armazenadas no dispositivo de exame (302) e transmitidas na etapa (1002), através da conexão fixa seguinte ou de uma conexão sem fio conhecida para o exterior da rede fechada (por exemplo, para um portal de consulta da Internet) da instituição ou o servidor auxiliar (216) na rede da organização, para proporcionar um modo correto de protocolo com o servidor (202) do sistema de dados do paciente, por exemplo, através da estação de base (200) . Os dados do dispositivo de exame (302) podem ser transmitidos na etapa (1004) para o servidor auxiliar (216), que retorna a instrução nas etapas (1006) e (1008) para o dispositivo de exame (302), para iniciar a comunicação e que, alternativamente, controla o servidor (202) do sistema de dados do paciente para se comunicar com o dispositivo de exame (302) na etapa (1010). Um tipo correto de conexão nessa etapa é proporcionado entre o servidor (202) do sistema de dados do paciente e o dispositivo de exame (302), pelo que, dessa forma, a transmissão da relação de pacientes para o dispositivo de exame (302) e a transmissão do material de imagem formada para o servidor (202) do sistema de dados do paciente, etc., pode começar. Com a solução apresentada, é possível acelerar o exame do paciente, uma vez que a relação de pacientes pode ser imediatamente exibida no mostrador da unidade de câmera, a partir da qual um médico pode selecionar os pacientes e marcar os procedimentos de formação de imagem realizados conforme feitos. Mediante a solução apresentada, o médico pode também se tornar ponderado, por exemplo, através da informação que é obtida diretamente do servidor da rede. A educação dos médicos pode ser facilitada e o ensinamento para se proceder a um correto tipo de exame pode ser aperfeiçoado.
Conquanto que as diferentes modalidades sejam descritas acima com referência aos exemplos de acordo com os desenhos anexos, é óbvio que a presente invenção não se restringe aos mesmos, podendo ser modificada de diversas maneiras dentro do escopo das reivindicações anexas.

Claims (36)

1. Método de transferência de dados, o método compreendendo o uso de um dispositivo de exame (302) para produzir dados elétricos a partir de um órgão, caracterizado pelo fato de: - receber (800) uma determinação de identificador de um dispositivo de exame (302) por um servidor auxiliar (216), o qual apresenta dados de instalação associados com pelo menos um identificador de dispositivo aceito disponível; - transmitir (802) os dados de instalação associados ao identificador do dispositivo de exame (302) provenientes do servidor auxiliar (216) para um servidor (202) de um sistema de dados de paciente; instalar (804), automaticamente, a determinação do identificador do dispositivo de exame (302), com base nos dados de instalação do servidor (202) do sistema de dados do paciente, para transferência dos dados; e - transferir (806) os dados entre o dispositivo de exame (302) e o servidor (202) do sistema de dados do paciente, após a instalação do identificador.
2. Método, conforme reivindicado na reivindicação -1, caracterizado pelo fato de conectar o dispositivo de exame (302) a uma rede de transmissão de dados (208, 210) do sistema de dados do paciente; e transmitir o identificador do dispositivo de exame (302) do dispositivo de exame (302) para o servidor auxiliar (216).
3. Método, conforme reivindicado na reivindicação -1, caracterizado pelo fato de transmitir o identificador do dispositivo de exame (302) de modo sem fio, a partir do dispositivo de exame (302) para uma estação de base (200) da rede de transmissão de dados (208, 210) do sistema de dados do paciente; e transmitir o identificador do dispositivo de exame (302) da estação de base (200) para o servidor auxiliar (216).
4. Método, conforme reivindicado na reivindicação -1, caracterizado pelo fato de procurar pelos dispositivos de exame (302) a serem conectados à rede de transmissão de dados (208, 210) do sistema de dados do paciente por meio da estação de base (200) , fazendo a leitura do identificador do dispositivo de exame (302) detectado na estação de base (200); e transmitir o identificador do dispositivo de exame (302) da estação de base (200) para o servidor auxiliar (216).
5. Método, conforme reivindicado nas reivindicações 3 ou 4, caracterizado pelo fato de transmitir o identificador do dispositivo de exame (302) da estação de base (200) para o servidor auxiliar (216) , através da rede de transmissão de dados (208, 210) do sistema de dados do paciente.
6. Método, conforme reivindicado na reivindicação -1, caracterizado pelo fato de transmitir o identificador de xoma unidade de câmera (408) que representa o dispositivo de exame (302) para uma estação de encaixe (300); e transmitir da estação de encaixe (300) para o servidor auxiliar (216) pelo menos um dentre os seguintes: um identificador de uma unidade de detecção (100) e um identificador de uma estação de encaixe (300) .
7. Método, conforme reivindicado na reivindicação -6, caracterizado pelo fato de transmitir o identificador da unidade de detecção (100) e/ou o identificador da estação de encaixe (300), da estação de encaixe (300) para o servidor auxiliar (216) através da rede de transmissão de dados (208, 210) do sistema de dados do paciente.
8. Método, conforme reivindicado na reivindicação -1, caracterizado pelo fato de controlar a operação da unidade de detecção (100) por meio da estação de encaixe (300).
9. Método, conforme reivindicado na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de controlar a transferência de dados entre a unidade de detecção (100) e o servidor (202) do sistema de dados do paciente por meio da estação de encaixe (300) .
10. Método, conforme reivindicado na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de conectar o dispositivo de exame (302), que compreende a unidade de detecção (100) e a estação de encaixe (300) , à rede de transmissão de dados (208, 210) do sistema de dados do paciente; e transmitir o identificador da estação de encaixe (300) , o qual também determina a unidade de detecção (100), da estação de encaixe (300) para o servidor auxiliar (216) .
11. Método, conforme reivindicado na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de realizar a transferência de dados entre o dispositivo de exame (302) e o servidor (202) do sistema de dados do paciente, de acordo com um protocolo DICOM.
12. Método, conforme reivindicado na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de realizar a transferência de dados entre o dispositivo de exame (302) e o servidor (202) do sistema de dados do paciente, de acordo com um protocolo HL7.
13. Método, conforme reivindicado na reivindicação 3, caracterizado pelo fato de procurar entre uma pluralidade de conexões, uma conexão de processamento para a estação de base (200) por meio do dispositivo de exame (302), e utilizar pelo menos um processamento operacional quando da comunicação com a estação de base (100) .
14. Método, conforme reivindicado na reivindicação 3, caracterizado pelo fato de estabelecer uma conexão MESH entre o dispositivo de exame (302) e a estação de base (200).
15. Método, conforme reivindicado na reivindicação 3, caracterizado pelo fato de estabelecer uma conexão GRID entre o dispositivo de exame (302) e a estação de base (200).
16. Método, conforme reivindicado na reivindicação 3, caracterizado pelo fato de estabelecer uma conexão não-hierárquica entre o dispositivo de exame (302) e a estação de base (200).
17. Método, conforme reivindicado na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de transferir o identificador e os dados de instalação de forma segura.
18. Sistema para transferência de dados, o sistema compreendendo um dispositivo de exame (302) para produzir dados elétricos a partir de um órgão, caracterizado pelo fato de que o sistema compreende: - um servidor auxiliar (216), o qual apresenta dados de instalação associados com pelo menos um identificador de dispositivo aceito disponível; - o servidor auxiliar (216) se dispondo para receber uma determinação do identificador do dispositivo de exame (302) e transmitir os dados de instalação associados com o identificador do dispositivo de exame (302) do servidor auxiliar (216) para um servidor (202) do sistema de dados do paciente, para uma instalação automática; e o dispositivo de exame (302) sendo disposto para transferir os dados com o servidor (202) do sistema de dados do paciente, após o identificador ter sido instalado.
19. Método, conforme reivindicado na reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de exame (302) é disposto para transmitir o identificador do dispositivo de exame (302) para o servidor auxiliar (216) quando o dispositivo de exame (302) é conectado a uma rede de transmissão de dados (208, 210) do sistema de dados do paciente.
20. Sistema, conforme reivindicado na reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de exame (302) é disposto para transmitir o identificador do dispositivo de exame (302) de modo sem fio, para uma estação de base (200) da rede de transmissão de dados (208, 210) do sistema de dados do paciente; e a estação de base (200) é disposta para transmitir o identificador do dispositivo de exame (302) para o servidor auxiliar (216) .
21. Sistema, conforme reivindicado na reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que a estação de base (200) é disposta para procurar os dispositivos de exame (302) conectados à rede de transmissão de dados (208, 210) do sistema de dados do paciente, ler o identificador do dispositivo de exame (302) detectado e transmitir o identificador do dispositivo de exame (302) para o servidor auxiliar (216).
22. Sistema, conforme reivindicado nas reivindicações 20 ou 21, caracterizado pelo fato de que a estação de base (200) é disposta para transmitir o identificador do dispositivo de exame (302) para o servidor auxiliar (216) , através da rede de transmissão de dados (208, 210) do sistema de dados do paciente.
23. Sistema, conforme reivindicado na reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de exame (302) compreende uma unidade de detecção (100) e uma estação de encaixe (300); o dispositivo de exame (302) sendo disposto para transmitir o identificador da unidade de detecção (100), que representa o dispositivo de exame (302) da estação de encaixe (300) ; e a estação de encaixe (300) sendo disposta para transmitir a partir da estação de encaixe (3 00) para o servidor auxiliar (216) pelo menos um dentre os seguintes: um identificador de uma unidade de detecção (100) e um identificador de uma estação de encaixe (300).
24. Sistema, conforme reivindicado na reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que a estação de encaixe (300) é disposta para transmitir o identificador da unidade de detecção (100) e/ou o identificador da estação de encaixe (300) para o servidor auxiliar (216), através da rede de transmissão de dados (208, 210) do sistema de dados do paciente.
25. Sistema, conforme reivindicado na reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que a estação de encaixe (300) é disposta para controlar a operação da unidade de detecção (100).
26. Sistema, conforme reivindicado na reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que a estação de encaixe (300) é disposta para controlar a transferência de dados entre a unidade de detecção (100) e o servidor (202) do sistema de dados do paciente.
27. Sistema, conforme reivindicado na reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que a estação de encaixe (300) é disposta para transmitir o identificador da estação de encaixe (300), o qual também determina a unidade de detecção (100), para o servidor auxiliar (216).
28. Sistema, conforme reivindicado na reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que o sistema é disposto para realizar a transferência de dados entre o dispositivo de exame (302) e o servidor (202) do sistema de dados do paciente, de acordo com um protocolo DICOM.
29. Sistema, conforme reivindicado na reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que o sistema é disposto para realizar a transferência de dados entre o dispositivo de exame (302) e o servidor (202) do sistema de dados do paciente, de acordo com um protocolo HL7.
30. Sistema, conforme reivindicado na reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de exame (302) é disposto para procurar entre uma pluralidade de conexões uma conexão de processamento para a estação de base (200) e usar pelo menos uma conexão de processamento quando da comunicação com a estação de base (100) .
31. Sistema, conforme reivindicado na reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que o sistema é disposto para estabelecer uma conexão MESH entre o dispositivo de exame (302) e a estação de base (200).
32. Sistema, conforme reivindicado na reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que o sistema é disposto para estabelecer uma conexão GRID entre o dispositivo de exame (302) e a estação de base (200).
33. Sistema, conforme reivindicado na reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que o sistema é disposto para estabelecer uma conexão não-hierárquica entre o dispositivo de exame (302) e a estação de base (200) .
34. Sistema, conforme reivindicado na reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que o sistema é disposto para transferir o identificador e os dados de instalação de forma segura.
35. Servidor auxiliar, caracterizado pelo fato de que: - o servidor auxiliar (216) apresenta dados de instalação associados com pelo menos um identificador de dispositivo aceito disponível; - o servidor auxiliar (216) é disposto para receber uma determinação do identificador de um dispositivo de exame (302) e transmitir os dados de instalação associados com o identificador do dispositivo de exame (302) para um servidor (202) de um sistema de dados do paciente, para uma instalação automática, de modo a permitir a transferência de dados entre o dispositivo de exame (302) e o servidor (202) do sistema de dados do paciente, após o identificador ter sido instalado.
36. Dispositivo de exame para produção de dados elétricos a partir de um órgão, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de exame (302) é disposto para transmitir seu identificador para um servidor auxiliar (216), para transmitir os dados de instalação associados com o identificador para um servidor (202) de um sistema de dados do paciente, para uma instalação automática; e - o dispositivo de exame (302) é disposto para transferir dados com o servidor (202) do sistema de dados do paciente, após o identificador ter sido instalado.
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