BRPI0722309A2

BRPI0722309A2 - Vestuário absorvente fornecido com painéis laterais ou elementos de cinto

Info

Publication number: BRPI0722309A2
Application number: BRPI0722309-9A
Authority: BR
Inventors: Hanna Esping Oestlin; Birgitta Karllson; John Wreland
Original assignee: Sca Hygiene Prod Ab
Priority date: 2007-12-21
Filing date: 2007-12-21
Publication date: 2014-04-22
Also published as: US20110184372A1; EP2231094A1; CN101902999A; WO2009082290A1; EP2231094A4

Description

"VESTUÁRIO ABSORVENTE FORNECIDO COM PAINÉIS LATERAIS OU

ELEMENTOS DE CINTO"

CAMPO DA TÉCNICA A presente invenção refere-se a um vestuário

absorvente tal como uma fralda ou um protetor de incontinência equipado com painéis laterais elásticos ou elementos de cinto como parte do meio de fixação para prender a peça ao redor da cintura do usuário.

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ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

Vestuários absorventes tendo painéis laterais elásticos se estendendo lateralmente para fora a partir de uma seção de cintura do vestuário são bem conhecidos. Os 15 painéis laterais são utilizados a fim de fixar um painel de corpo, geralmente o painel de corpo traseiro, ao painel de corpo oposto, geralmente no painel de corpo dianteiro. Para este efeito, os painéis laterais são fornecidos com meios de fixação liberáveis, preferencialmente sob a forma de 20 elementos de fixação mecânica do tipo gancho e laço (por exemplo, Velcro ®) , ou prendedores de fita adesiva. Pelo menos uma parte dos painéis laterais pode ser de um material elástico, a fim de proporcionar um melhor ajuste em torno da cintura do usuário.

Um exemplo de uma peça de vestuário absorvente com

painéis laterais elásticos é mostrado no documento EP-A-I 350.493. Cada painel lateral tem uma seção elástica que se estende sobre apenas uma parte da distância entre as bordas superior e inferior do painel lateral, de modo que os 30 custos com material são reduzidos sem afetar indevidamente a funcionalidade do vestuário.

Outro exemplo é o documento JP-2006102278 que revela uma fralda com painéis laterais com uma região superior com maior elasticidade do que a região inferior. Um exemplo adicional é o documento FR-A-2 888 490 que divulga uma fralda tendo painéis laterais com primeiros elementos elásticos se estendendo ao longo da borda superior dos painéis laterais e segundos elementos 5 elásticos se estendendo diagonalmente através dos painéis laterais.

Os chamados vestuários absorventes de cinto compreendem um painel de corpo dianteiro adaptado para ser aplicado sobre o estômago do usuário, um painel de corpo 10 traseiro adaptado para ser aplicado sobre a parte traseira do usuário e uma porção de gancho adaptada para estender-se por entre as virilhas do usuário entre as pernas. O vestuário dispõe ainda de um elemento de cinto que se estende lateralmente ou um par de elementos de cinto 15 opostos que se estendem lateralmente, os quais são geralmente ligados ao painel de corpo traseiro na porção de cintura do mesmo. Essas porções de cinto são adaptadas para serem envoltas em torno da cintura do usuário do vestuário e mantidas juntas por meio de primeiro meio de fixação, tal 20 como uma fita adesiva ou meio mecânico de fixação, por exemplo, um prendedor de gancho e laço. O painel de corpo dianteiro é, então, passado entre as pernas do usuário e fixado ao exterior dos elementos de cinto por meio de segundo meio de fixação previsto na porção de cintura do 25 painel frontal. O vestuário, então, assume uma forma semelhante à calça. Alternativamente, as porções de cinto são dispostas no painel de corpo dianteiro e o segundo meio de fixação é disposto no painel de corpo traseiro. Uma vez que muitas vezes os painéis de corpo dianteiro e traseiro 30 são mais ou menos idênticos em termos de tamanho e forma, o usuário ou responsável pode aplicar o artigo de acordo com a preferência individual, de modo que o painel de corpo dianteiro pode ser utilizado como painel de corpo traseiro e vice-versa. O cinto proporciona melhores possibilidades para ajustar a adaptação da peça de vestuário absorvente. Além disso, simplifica a troca do vestuário, especialmente quando o usuário está de pé.

Exemplos artigos de vestuário absorventes de cinto

são encontrados em, por exemplo, EP-A-O 287 388, EP-A-O 409 307, EP-A-O 605 012 e FR-A-2 586 558.

Também é conhecido fazer parte do cinto elástica, a fim de melhorar ainda mais o conforto e o ajuste. JP-B- 10 3471999 divulga uma fralda de cinto onde as partes de cinto são unidas às bordas laterais do painel traseiro e têm uma parte extensível na sua respectiva base de extremidade, que permite que as porções de cinto sejam esticadas ao longo de sua direção de comprimento. O painel traseiro da fralda 15 está equipado ainda com uma porção elástica (elásticos de cintura).

EP-A-I 110 529 revela uma fralda de cinto onde os elementos de cinto são interligados por uma faixa de cintura, que está ligada por adesivo na parte externa do painel traseiro da fralda. Uma porção próxima à extremidade distai dos elementos de cinto pode ser elástica.

Os painéis laterais e cintos podem tanto ser permanentemente acoplados ao chassi do vestuário e descartados junto com o vestuário após o uso, ou podem ser 25 fixados destacavelmente ao chassi e, assim, serem reutilizáveis. Exemplos de artigos absorventes tendo cintos reutilizáveis destacavelmente acoplados a eles são encontrados em EP-B-I 011 583 e em US-A-5 135 522.

Há, porém, ainda a necessidade de um vestuário 30 absorvente tendo painéis laterais ou de elementos de cinto que tenha um melhor ajuste em torno da cintura para usuários de diferentes tamanhos e formas de corpo, já que alguns usuários têm maiores dimensões sobre a área do quadril e outros sobre o estômago. Uma adaptação melhorada das dimensões do cinto para o corpo dos usuários também quando o usuário está se movendo é mais desejada. Uma vez que materiais elásticos em geral são mais caros do que os materiais inelásticos, é também desejável manter a quantidade de material elástico a mais baixa possível e apenas nos locais onde cumpre uma função útil.

OBJETIVOS E CARACTERÍSTICAS MAIS IMPORTANTES DA

INVENÇÃO

A presente invenção visa proporcionar uma peça de vestuário absorvente com painéis laterais ou elementos de cinto elásticos, tendo maior conforto e ajuste para diferentes tamanhos e formas do corpo de usuários e que se adapta bem ao corpo dos usuários também quando o usuário está se movendo. De acordo com a presente invenção, isto foi realizado pelo fato de que pelo menos um dos painéis laterais ou elementos de cinto inclui pelo menos duas regiões elásticas, uma primeira e uma segunda região elástica, cada uma se estendendo por apenas uma parte do comprimento do respectivo painel lateral ou elemento de cinto e sobre apenas uma parte da distância entre as bordas superior e inferior do respectivo painel lateral ou elemento de cinto, a primeira região elástica tendo uma parte principal de sua área de superfície na parte superior do respectivo painel lateral ou respectivo elemento de cinto, de modo a permitir a expansão elástica da borda superior na área da primeira região elástica, e há uma porção de material inelástico entre a primeira região elástica e a borda inferior do painel lateral ou elemento de cinto, e a segunda região elástica tem uma parte principal de sua área de superfície na parte inferior do respectivo painel lateral ou elemento de cinto, de modo a permitir a expansão elástica da borda inferior na área da segunda região elástica, e há uma porção de material inelástico entre a segunda região elástica e a borda superior do painel lateral ou elemento de cinto.

Em uma modalidade, as regiões elásticas se estendem por 20 a 80%, de preferência 30 a 70% e de mais preferência 45 a 55% da distância entre as bordas superior e inferior do respectivo painel lateral ou elemento de cinto.

Em um outro aspecto, cada uma das regiões elásticas tem um comprimento na direção lateral do painel lateral ou elemento de cinto e uma altura em uma direção transversal à mesma, onde a altura de cada região elástica é de pelo menos 2 cm, de preferência pelo menos 3 cm.

De acordo com uma modalidade da invenção, dito painel lateral ou elemento de cinto tem uma altura em uma direção transversal à direção da lateral entre 8 e 40 cm, preferencialmente entre 8 e 35 cm.

Em uma outra modalidade ainda cada uma das ditas regiões elásticas tem um comprimento na direção lateral do painel lateral ou elemento de cinto de entre 1,5 e 20 cm, preferencialmente entre 2 e 15 cm e mais preferivelmente entre 2 e 10 cm.

Em um aspecto da invenção, pelo menos um dos ditos painéis laterais ou elementos de cinto compreende pelo menos três regiões elásticas, primeira, segunda e terceira regiões elásticas, onde também a terceira região elástica 25 estende-se apenas por uma parte do comprimento do painel lateral respectivo ou elemento de cinto e sobre apenas uma parte da distância entre as bordas superior e inferior do respectivo painel lateral ou elemento de cinto e onde a terceira região elástica tem uma parte principal de sua 30 área de superfície na parte superior ou inferior do respectivo painel lateral ou elemento de cinto, de modo a permitir a expansão elástica da borda superior ou da borda inferior, respectivamente, na área da terceira região elástica, e há uma porção de material inelástico também entre a terceira região elástica e a borda inferior ou superior, respectivamente do painel lateral ou elemento de cinto. De acordo com uma modalidade, a terceira zona elástica está localizada na parte superior do respectivo painel lateral ou elemento de cinto.

Em uma modalidade adicional pelo menos um dos ditos painéis laterais ou elementos de cinto inclui pelo menos quatro regiões elásticas, primeira, segunda, terceira e quarta regiões elásticas, onde também a quarta região elástica estende-se apenas em uma parte do comprimento do respectivo painel lateral ou elemento de cinto e sobre apenas uma parte da distância entre as bordas superior e inferior do respectivo painel lateral ou elemento de cinto e onde a quarta região elástica uma parte principal de sua área de superfície da superior ou inferior do respectivo painel lateral ou elemento de cinto, de modo a permitir a expansão elástica da borda superior ou da borda inferior, respectivamente, na área da quarta região elástica e há uma porção de material inelástico também entre a quarta região elástica e a borda inferior e superior, respectivamente, do painel lateral ou elemento de cinto. De acordo com uma concretização duas zonas elásticas estão localizadas na parte inferior e duas zonas elásticas estão localizadas na parte superior do respectivo painel lateral ou elemento de cinto.

Em uma outra modalidade adicional, pelo menos um dos ditos painéis laterais ou elementos de cinto compreende pelo menos cinco e de preferência pelo menos seis regiões elásticas, cada uma se estendendo sobre apenas uma parte da 30 extensão do respectivo painel lateral ou elemento de cinto e mais por apenas uma parte da distância entre a borda inferior e a borda superior do respectivo painel lateral ou elemento de cinto, de modo a permitir a expansão elástica da borda superior ou da borda inferior, respectivamente, na área de cada região elástica. De acordo com uma modalidade pelo menos três das referidas regiões elásticas estão localizadas na parte superior do respectivo painel lateral ou elemento de cinto.

De acordo com um aspecto da invenção tanto os

painéis quanto os elementos de cinto compreendem ditas regiões elásticas acima referidas. O número de regiões elásticas nos dois painéis laterais ou elementos de cinto pode ser igual ou diferente.

As regiões elásticas podem compreender um filme

elástico ou um laminado elástico. Em alternativa, elas podem incluir um ou mais fios ou tiras elásticos contractilmente fixados entre os materiais de manta.

Em \jina modalidade pelo menos uma parte substancial dos painéis laterais ou dos elementos de cinto inclui um material que pode ser tornado elástico por ativação e as regiões elásticas são as regiões que foram ativadas de modo a tornarem-se elásticas.

Em uma modalidade da invenção, a região elástica do 20 respectivo elemento cinto é fornecida com uma cor contrastante, padrão ou marcação de modo a que se distinga do resto do elemento de cinto, ou, alternativamente, dito elemento de cinto restante é fornecido com uma cor contrastante, padrão ou marcação de modo a distinguir-se da 25 dita região elástica.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

A invenção será descrita a seguir mais detalhadamente com referência a algumas concretizações indicadas nos desenhos anexos.

A Figura 1 mostra uma vista plana de uma fralda, visto do lado voltado para o usuário e tendo painéis laterais elásticos de acordo com a invenção.

A Figura 2 mostra uma vista plana de uma fralda de cinto vista do lado voltado para o usuário de acordo com uma modalidade da invenção.

As Figuras 3 e 4 são vistas planas em uma escala maior de um cinto de acordo com outras concretizações da invenção.

A Figura 5a mostra a concretização de um artigo absorvente que compreende um cinto liberável em uma vista em que a unidade absorvente é separada do cinto.

A Figura 5b mostra o artigo da Figura 5a em uma posição em que a unidade absorvente é fixada ao cinto.

DESCRIÇÃO DAS MODALIDADES PREFERIDAS

A Figura 1 dos desenhos revela uma concretização de uma peça de roupa absorvente em forma de uma fralda, um artigo sanitário ou protetor de incontinência (10). O termo "vestuário absorvente" refere-se a um artigo absorvente que se destina a ser usado ao redor da cintura do usuário como um par de calças. A peça de vestuário absorvente (10) compreende um primeiro painel de corpo (11), que na concretização indicada nos desenhos é a peça do vestuário que em uso destina-se a se estender sobre a área do estômago e do quadril dianteiro do usuário. O vestuário também conta com um segundo painel de corpo (12), que na concretização mostrada é a parte da roupa que em uso destina-se a se estender sobre o dorso e a região posterior do quadril do usuário. Cada um dos ditos primeiro e segundo painéis de corpo (11) e (12) tem uma porção de cintura (Ila) e (12a), respectivamente. Entende-se que em outras concretizações, o primeiro painel de corpo (11) pode ser o painel de corpo traseiro e o segundo painel de corpo (12) pode ser o painel de corpo dianteiro.

A porção de gancho (13) de um vestuário (10) é a peça do vestuário que em uso destina-se a se estender através da área de virilha do usuário, entre as pernas. Um núcleo absorvente (14) é disposto na parte de gancho (13) e se estende até os primeiro e segundo painéis de corpo (11) e (12). 0 núcleo absorvente (14) é disposto entre uma folha de cobertura interna (15) e uma folha de cobertura externa 5 (16) . 0 vestuário tem uma direção longitudinal, y, e uma direção lateral, x.

0 termo "folha de cobertura interna" refere-se a \ima folha de material permeável a líquido formando a cobertura interna do vestuário absorvente e que em uso é colocada em contato direto com a pele do usuário. A folha de cobertura interna pode incluir um material não-tecido, por exemplo, de fiação contínua, de via sopro, cardado, hidroentrelaçado, de via úmida, etc.. Materiais não-tecidos podem ser compostos por fibras sintéticas, como poliéster, polietileno, polipropileno de raiom, viscose, etc., ou fibras naturais, tais como fibras de polpa de madeira ou fibras de algodão, ou de uma mistura de fibras naturais e sintéticas. 0 material de folha de cobertura interna pode ainda ser composto por fibras de estopa, que podem ser coladas umas às outras em um padrão de ligação, como divulgado, por exemplo, em EP-A-I 035 818. Outros exemplos de materiais de folha de cobertura interna são espumas porosas, filmes plásticos perfurados, laminados de materiais não-tecidos e filmes plásticos perfurados, etc.. Os materiais adequados como materiais folha de cobertura interna devem ser suaves e não irritantes à pele e devem ser facilmente penetrados por fluidos corporais, por exemplo, urina ou fluido menstruai. A folha de cobertura interna pode ainda ser diferente em diferentes partes do vestuário absorvente.

A "folha de cobertura externa" se refere a um material que constitui a cobertura externa do vestuário absorvente. A folha de cobertura externa pode ser a mesmo ou diferente em diferentes partes do vestuário absorvente. Pelo menos na área do núcleo absorvente a folha de cobertura externa compreende um material impermeável a líquido sob a forma de uma película plástica fina, por exemplo, um filme de polietileno ou polipropileno, um material não-tecido revestido com um material impermeável a líquido, um material não-tecido hidrofóbico, que resiste a penetração de líquidos, ou um laminado de uma película plástica e material não-tecido. O material de folha de cobertura externa pode ser respirável, de modo a permitir que o vapor possa sair do núcleo absorvente, enquanto ainda impede passagem de líquidos através de si. Exemplos de materiais respiráveis de folha de cobertura externa são filmes poliméricos porosos, laminados de camadas de não- tecidos de fiação contínua e de via sopro e laminados de filmes poliméricos porosos e materiais não-tecidos. Preferencialmente, a folha de cobertura externa compreende um material não-tecido pelo menos na superfície voltada para roupa íntima.

O "núcleo absorvente" é a estrutura absorvente disposta entre as duas folhas de cobertura do vestuário absorvente, pelo menos na região de gancho do mesmo. O núcleo absorvente pode ser de qualquer tipo convencional. Exemplos de materiais absorventes que comumente ocorrem são polpa de felpa de celulose, camadas de papel tissue, polímeros altamente absorventes (chamados

superabsorventes) , materiais de espuma absorvente, não- tecido absorvente ou materiais similares. É comum a combinação de polpa de felpa de celulose com polímeros superabsorventes de um núcleo absorvente. Polímeros superabsorventes são polímeros orgânicos ou inorgânicos expansíveis em água, insolúveis em água, capazes de absorver pelo menos cerca de 20 vezes seu próprio peso de uma solução aquosa contendo 0,9 por cento em peso de cloreto de sódio. Materiais orgânicos, adequados para uso como materiais superabsorventes podem incluir materiais naturais, tais como polissacarídeos, polipeptídeos e similares, bem como materiais sintéticos, tais como polímeros sintéticos hidrogel. Tais polímeros hidrogéis incluem, por exemplo, sais alcalinos de ácidos poliacrílicos, poliacrilamidas, álcool poliviníIico, poliacrilatos, polivinil piridinas, e assim por diante. Outros polímeros adequados incluem amido hidrolisado enxertado com acrilonitrilo, amido enxertado com ácido acrílico, e copolímeros anidrido maléicos de isobutileno e suas misturas. Os polímeros de hidrogel são de preferência levemente reticulados para tornar o material substancialmente insolúvel em água. Materiais

superabsorventes preferidos são ainda mais reticulados na superfície de modo que a superfície externa ou casca das partículas superabsorventes, as fibras, floco, esfera, etc., possuam uma maior densidade de reticulações do que a porção interna do superabsorvente. Os materiais superabsorventes podem estar em qualquer forma que seja adequada para utilização em compósitos absorventes incluindo partículas, fibras, flocos, esferas, e similares.

A alta capacidade de armazenamento de líquido é fornecida pelo uso de grandes quantidades de material superabsorvente. Para um núcleo absorvente que compreende uma matriz de fibras hidrofílicas, tais como fibras de celulose, e materiais superabsorventes, a proporção de material superabsorvente está preferencialmente entre 10 e 90%, em peso, de maior preferência entre 30 e 70 % em peso.

É convencional que vestuários absorventes possuam núcleos absorventes compreendendo camadas de diferentes propriedades com respeito à capacidade de recepção de líquido, capacidade de distribuição de líquidos e capacidade de armazenamento. Os corpos absorventes, que são comuns em exemplo em fraldas de bebê e protetores de incontinência, muitas vezes compreendem uma estrutura comprimida, misturada ou em camadas de felpa de celulose e polímeros superabsorventes. 0 tamanho e a capacidade de absorção do núcleo absorvente podem ser variados para 5 adequação aos diferentes usos, tais como para crianças ou pessoas adultas com incontinência.

0 núcleo absorvente pode ainda incluir uma camada de distribuição e aquisição colocada no topo do corpo absorvente principal, que é adaptada para receber 10 rapidamente e armazenar temporariamente o líquido excretado antes deste ser absorvido pelo núcleo absorvente principal. Essas camadas de distribuição e aquisição são bem conhecidas na arte e podem ser compostas de enchimento fibroso poroso ou materiais de espuma.

Em cada lado da porção de cintura (12a) do segundo

painel de corpo (12) estão situados painéis laterais (17) e (18), respectivamente. Os painéis laterais (17), (18) são de preferência substancialmente idênticos. Os painéis laterais (17), (18) têm um comprimento L, na direção 20 lateral, x, do vestuário e uma altura, H, no sentido longitudinal, y, do vestuário, onde a altura H pode variar ao longo do comprimento dos painéis laterais, como é o caso, por exemplo, na Figura 1.

Os painéis laterais (17), (18) cada um têm uma 25 borda superior (17a), (18a) uma borda inferior (17b), (18b) e iima linha de centro lateral (17c) , (18c) . A borda superior (17a), (18a) é mostrada na concretização substancialmente, em linha com a borda superior do segundo painel de corpo (12). A borda inferior (17b), (18b) de cada 30 painel lateral (17), (18) tem nesta modalidade uma forma curva. A linha central lateral (17c), (18c) para um painel lateral com uma variação de altura H, conforme mostrado na Figura 1, é definida como uma linha que se estende na direção lateral, x, do vestuário, e que passa pelo centro longitudinal, como visto na direção y, da parte do painel lateral que tem a menor altura, H, neste caso, a parte externa do painel lateral (17), (18). Esta linha de centro lateral (17c), (18c) divide os painéis laterais em uma parte superior e uma parte inferior, (17d), (18d) e (17e),

(18e).

Cada painel lateral (17), (18) tem na respectiva porção de borda externa um primeiro meio de fixação (23), por exemplo, um meio mecânico de fixação na forma de um 10 elemento de gancho ou um elemento de alça, destinado a cooperar com um meio mecânico de fixação complementar do lado de fora do primeiro painel de corpo (11) . Toda a superfície externa da cobertura externa (16) do primeiro painel de corpo pode incluir um material não-tecido que 15 funciona como um material de laço ou uma fita independente de material de laço pode ser fixada à superfície externa do primeiro painel de corpo (11).

Outros exemplos de elementos mecânicos de fixação são botões e furos ou botões de laços, botões de pressão e outros. Os botões podem ser presos ao cinto ou à roupa.

Um "prendedor de gancho e laço" refere-se a meios de fixação complementares tendo uma parte de "gancho" e uma parte de "laço" e que são reconectáveis. 0 termo "gancho" como aqui utilizado refere-se a qualquer elemento capaz de 25 acoplar um outro elemento, a chamada porção de "laço". O termo gancho não se limita apenas a "ganchos" em seu sentido normal, mas inclui qualquer forma de elemento de acoplamento, se unidirecional ou bi-direcional. 0 termo "laço" também não é limitado a "laços" em seu sentido 30 normal, mas também abrange qualquer estrutura capaz de se conectar com um fixador de "gancho". Exemplos de materiais de "laço" são estruturas fibrosas, como materiais não- tecidos. Prendedores de gancho e laço estão, por exemplo, disponíveis a partir de Velcro, EUA. Alternativamente, o primeiro meio de fixação (23) é um meio de fixação adesivo, tal como uma fita adesiva, em que pelo menos parte da superfície externa da cobertura externa (16) do primeiro painel de corpo (11) é de um material ao qual a fita pode aderir.

Cada painel lateral (17), (18) compreende ainda duas regiões elásticas (19a), (19b) e (20a), (20b), respectivamente, cada uma se estendendo por apenas uma parte do comprimento, L, do respectivo painel lateral (17), (18) e sobre apenas uma parte da distância entre as bordas superior e inferior (17a) e (17b) e (18a) (18b) de um respectivo painel lateral. A primeira região elástica (19a), (2 0a) tem uma parte principal de sua área de superfície na parte superior (17d), (18d) do respectivo painel lateral (17), (18), e a segunda região elástica (19b) , (2 0b) tem uma parte principal de sua área de superfície na parte inferior (17e), (18e) do painel lateral. O restante dos painéis laterais (17), (18) é de um material inelástico, onde há uma porção (21a), (22a) de material inelástico entre a primeira região elástica (19a), (20a) e a borda inferior (17b), (18b) do respectivo painel lateral (17) e (18), e há uma porção (21b), (22b) de material inelástico entre a segunda região elástica (19b), (20b) e a borda superior (17a), (18a) do respectivo painel lateral.

O termo "elástico" neste contexto se refere a um material com um alongamento elástico de pelo menos 3 0%, medido no ensaio de elasticidade, conforme descrito abaixo.

O termo "inelástico" neste contexto se refere a um material com um alongamento elástico não superior a 2 0%, como medido no teste de elasticidade, conforme descrito abaixo.

Ditas regiões elásticas podem ser na forma de um material de manta elástico como uma película elástica, um não-tecido elástico, um laminado elástico ou similar. 0 laminado elástico pode ser um laminado entre duas ou mais camadas de tecido não-tecido, duas ou mais camadas de filme ou de uma combinação de camadas de filme e não-tecido.

Exemplos de laminados elásticos apropriados para a

formação dessas regiões elásticas são qualquer laminado elástico conhecido na técnica. Um grupo de laminados elásticos são os chamados laminados "ligados esticados", na qual a camada elástica é esticada pelo menos em uma direção 10 antes da laminação com uma ou mais camadas inelásticas. Depois que a tensão é removida, a camada elástica pode retrair livremente ao seu estado não tensionado e a(s) respectiva(s) camada(s) rígida(s) laminadas a ela se encolhem, criando um enrugamento tridimensional.

Outro grupo de laminados elásticos são os chamados

laminados "ligados adelgaçados", que se referem aos laminados em que um material elástico é ligado a um material não elástico, enquanto o elemento não-elástico é esticado em condições que reduzem a sua largura ou 20 adelgaçam. Laminados "ligados adelgaçados" se refere a um material composto tendo pelo menos duas camadas, em que uma camada é uma camada, não-elástica adelgaçada e outra camada é uma camada elástica. As camadas são unidas quando a camada de não-elástico está em uma condição esticada.

Um outro grupo de laminados elásticos é divulgado,

por exemplo, em W003/047488, em que as camadas não-tecidas inelásticas são laminadas a uma camada de película elástica, e o laminado é esticada acima do ponto de ruptura dos materiais não-tecidos, de modo que as camadas inelásticas se rompam.

Outros exemplos de laminados elásticos são descritos em EP 0 646 062, WO 98/29251, WO 03/000165 e US- A-5.226.992. Exemplos de laminados elásticos disponíveis comercialmente são Fabriflex 3 06™ de Tredegar e PK 63 58™ de * 16/27

Nordenia.

Em uma modalidade alternativa regiões elásticas compreendem um ou mais fios elásticos ou tiras contractilmente fixadas entre folhas de material, por exemplo, de materiais não-tecidos.

Em uma modalidade adicional os painéis laterais (17), (18), ou pelo menos uma parte substancial destes, são de um material que pode ser tornado elástico por ativação e as regiões elásticas (19a), (19b), (20a), (20b) são as 10 regiões que foram ativadas, por exemplo, por aquecimento, de modo a tornarem-se elásticas.

Um elemento elástico de cintura (25) se estende em sentido transversal, x, ao longo de pelo menos parte da porção de cintura (12a) do segundo painel de corpo (12). O 15 elemento elástico de cintura pode ser um material de manta elástico como um laminado elástico, -uma película elástica, um não-tecido elástico ou semelhante, contractilmente fixo entre a folha de cobertura interna e externa (15) e (16) , ao lado externo da folha de cobertura externa ou ao lado da 20 folha de cobertura interna voltado para o usuário. Alternativamente, o elemento elástico compreende dois ou mais fios elásticos ou tiras contractilmente presas entre as folhas de cobertura externa e interna.

Um elemento elástico de cintura (2 6) se estende em sentido transversal, x, também ao longo de pelo menos parte da porção de cintura (Ila) do primeiro painel de corpo

(11) .

Os elementos elásticos de cintura (25), (26), quando presentes, permitem uma extensão da área de cintura 30 para permitir que os movimentos dos usuários quando estão em pé e sentados, por exemplo, possam ser tomados em conta, enquanto ainda proporcionando uma porção de cintura confortável e bem ajustada. Os elásticos de cintura são preferencialmente localizados fora dos limites longitudinais do núcleo absorvente (14) . Entende-se que a peça de vestuário pode ter elásticos de cintura ou não, ou ainda ter elásticos da cintura só no painel de corpo dianteiro ou no painel de corpo traseiro (11) ou (12).

As aberturas de perna podem ser elásticas, dita

elastificação geralmente é realizada por uma pluralidade de elementos elásticos (27), tais como fios elásticos, que são contractilmente afixados entre as folhas de cobertura externa e interna. A peça de vestuário também pode ser 10 provida com as chamadas barreiras elevadas (não mostradas), a fim de proporcionar uma maior segurança contra vazamentos. Estas barreiras elevadas podem, em alguma instância, substituir os elásticos de pernas.

A Figura 2 mostra uma fralda de cintura ou vestuário de incontinência no qual um par de elementos de cinto (17), (18) está ligado à porção de cintura do segundo painel de corpo (12) e se destina a ser envolto em torno da cintura do usuário do vestuário e mantidos juntos por meio de primeiro meio de fixação (23), por exemplo, um prendedor mecânico, especialmente um prendedor de gancho de um meio de fixação de gancho e laço. A superfície externa do elemento de cinto oposto, especialmente se este dispõe de um tecido não-tecido fibroso, pode funcionar como um material de laço. Outros exemplos de meios de fixação estão listados acima no que diz respeito à concretização mostrada na Figura 1.

Em uma modalidade alternativa (não mostrada), o artigo absorvente tem um só elemento de cinto unido a uma borda lateral da região de cintura e está destinado a ser envolto em torno da cintura do usuário e ser fixado ao lado oposto da região de cintura.

Estão previstos segundos meios de fixação (24) nas bordas laterais da porção de cintura (12a) do painel frontal (12), conforme ilustrado na Figura. I. Estes segundos meios de fixação (24) são do tipo mencionado acima em relação ao primeiro meio de fixação (23) e se destinam a serem fixados à superfície externa dos elementos de cinto (17) , (18) , após estes terem sido envoltos e presos em torno da cintura do usuário.

Cada elemento de cinto tem um comprimento, L, e uma altura, H, em que a altura pode variar no sentido do comprimento do elemento de cinto ou ser constante. No entanto o elemento de cinto normalmente têm uma altura H 10 substancialmente constante ao longo da maior parte da sua extensão e para tais cintos, a altura, H, é normalmente de 5 a 40 cm, preferivelmente de 8 a 3 0 cm, pelo menos ao longo das partes que têm altura substancialmente constante.

Cada elemento de cinto (17), (18) tem uma borda superior (17a), (18a), uma borda inferior (17b), (18b) e uma linha de centro lateral (17c), (18c). A borda superior (17a), (18a) é mostrada na concretização substancialmente em linha com a borda superior do segundo painel de corpo

(12) e a borda inferior (17b) é substancialmente paralelo a 20 elas. A linha de centro lateral de um elemento de cinto com uma altura variável, H, ao longo de seu comprimento é definida acima com relação aos painéis laterais (17), (18) na Figura I. Esta linha de centro lateral (17c), (18c) divide os painéis laterais em uma parte superior e uma 25 parte inferior, (17d), (18e) e (17e), (18e), respectivamente.

Cada elemento de cinto (17), (18) é composto por três regiões elásticas (19a-c), (20a-c), respectivamente, cada uma se estende por apenas uma parte do comprimento, L, 30 do respectivo elemento de cinto (17), (18) e sobre apenas uma parte da distância entre a borda superior e a borda inferior (17a), (18a) e (17b), (18b) do respectivo elemento de cinto. A primeira região elástica (19), (20) tem uma parte principal de sua área de superfície na parte superior (17d), (18d) do respectivo elemento de cinto (17), (18), a segunda região elástica (19b), (2 0b) tem uma parte principal de sua superfície na parte inferior (17e), (18e) do elemento de cinto e a terceira região elástica (19c),

(20c) tem uma parte principal de sua área de superfície na parte superior (17d), (18d) do respectivo elemento de cinto

(17) e (18) .

O restante dos elementos de cinto (17), (18) fora das regiões elásticas (19), (20) é de um material 10 inelástico, onde há uma porção (21a), (22a) e (21c), (22c) de material inelástico entre a primeira e a terceira regiões elásticas (19a), (20a) e (19c), (20c) e a borda inferior (17b), (18b) do respectivo elemento de cinto, e há uma porção (21b), (22b) de material inelástico entre a 15 segunda região elástica (19b), (20b) e a borda superior, (17a) (18a) do respectivo elemento de cinto.

As regiões elásticas (19a-c), (20a-c) têm uma elasticidade conforme especificado acima com relação à concretização da Figura 1 e exemplos de materiais adequados para as regiões elásticas são os mesmos que aqueles listados acima.

0 vestuário de cinto da Figura 2 é, no mais, semelhante ao vestuário absorvente descrito com relação à Figura 1 e, opcionalmente, pode incluir componentes elásticos de perna (27) e elásticos de cintura (25) e (26), por exemplo.

O restante dos elementos de cinto fora das regiões elásticas (19a-c), (20a-c) é um material que é substancialmente rígido, do mesmo modo, conforme especificado acima em relação à concretização da Figura 1.

Um material não-tecido adequado para formar pelo menos uma parte dos elementos de cinto fora das regiões elásticas é um material elástico de fiação contínua, por exemplo, fibras de polipropileno ou de polietileno. Fibras conjugadas também podem ser utilizadas. Outro material não- tecido adequado é formado a partir de um material cardado termoligado, por exemplo, polipropileno, poliéster ou fibras conjugadas.

A superfície externa dos elementos de cinto, ou

pelo menos parte substancial desta, deve ser adaptada para funcionar como uma superfície de recepção para o primeiro e segundo meio de fixação (23) e (24) . No caso dos meios de fixação serem prendedores de gancho, um material não-tecido 10 pode ser utilizado como superfície externa dos elementos de cinto. No caso de o meio de fixação (23) e (24) ser uma fita adesiva, uma película de plástico é adequada como superfície externa.

A parte interna dos elementos de cinto (17), (18) 15 destinada a estar em contato direto com a pele do usuário deve ser de um material não-tecido macio. Um laminado com uma camada de não-tecido externa adaptado como um material de laço para um fecho de gancho e uma camada de não-tecido interna suave e não irritante é um exemplo de um material 20 adequado para os elementos de cinto, pelo menos nas regiões fora das regiões elásticas.

Na modalidade mostrada na Figura 3, que mostra apenas um elemento de cinto (18), dito elemento de cinto

(18) tem quatro regiões elásticas (2 0a-d) onde duas regiões elásticas (20a) e (20c) estão localizadas na parte superior (18d) e duas regiões elásticas, (20b) e (20d) na porção inferior (18e) do elemento de cinto.

Na modalidade mostrada na Figura 4 os elementos de cinto elástico (18) tem seis regiões (20a-f) , em que três 30 regiões elásticas (20a), (20c) e (20e) estão localizadas na porção superior (18d) e três regiões elásticas (20b), (20d), (20f) da porção inferior (18e) do elemento de cinto. Além disso, o elemento de cinto (18) inclui ainda, perto de sua extremidade proximal adjacente ao primeiro painel de corpo (11) , uma região elástica adicional (28), que se estende por toda a altura, H, do elemento de cinto (18) . Dita região elástica adicional (28) pode ser do mesmo tipo, conforme especificado para as regiões elásticas (20).

As dimensões das regiões elásticas (19), (20) podem

variar dependendo, por exemplo, das dimensões do painel lateral ou do elemento de cinto (17), (18). Assim, uma fralda e um protetor de incontinência para adultos têm dimensões muito diferentes. A altura, h, de cada região, de 10 acordo com um aspecto da invenção, é de 20 a 80% de preferência 3 0 a 7 0% da distância entre as bordas superior e inferior (17a) e (17b) e (18a) e (18b), respectivamente (ou altura H) do respectivo painel lateral ou elemento de cinto (17), (18) no local da respectiva região elástica. É 15 preferível que as regiões elásticas (19), (20) tenham uma altura h, de pelo menos 2 cm.

Em um aspecto ainda mais adicional, as regiões elásticas (19), (20) têm cada uma um comprimento, I, no sentido lateral, x, do painel lateral ou elemento de cinto (17), (18) de 1,5 a 20 cm, de preferência 2 a 15 cm e de maior preferência 2 a 10 cm.

As dimensões das regiões elásticas não têm que ser as mesmas em um painel lateral ou elemento de cinto, de modo que uma ou mais regiões elásticas pode ser maior do 25 que a outra (s) . Elas também podem ser organizadas com o espaçamento igual ou diferente entre si ao longo do comprimento do respectivo painel lateral ou elemento de cinto.

O número de regiões elásticas (19), (20) em cada 30 painel lateral ou elemento de cinto (17), (18) pode variar, mas deve ser pelo menos duas, onde uma região elástica (19a), (20a) está localizada na parte superior, (17d), (18d) e a outra em uma parte inferior do respectivo painel lateral ou elemento de cinto. Em outras modalidades três, quatro, cinco, seis ou mais regiões elásticas estão localizadas no respectivo painel lateral ou elemento de cinto. Em todas estas concretizações pelo menos uma região elástica deve ser localizada na parte oposta (superior ou 5 inferior) do painel lateral ou elementos de cinto, às outras regiões elásticas. Assim, se quatro regiões elásticas estão presentes, três podem ser localizadas na parte superior, (17d), (18d) e uma na parte inferior (17e), (18e) do painel lateral ou elemento de cinto ou vice-versa, 10 ou ambas, podem ser localizadas na parte superior (17d), (18d) e duas na parte inferior (17e), (18d).

Também é concebível que um número diferente de regiões elásticas (19), (20) estejam presentes em dois painéis laterais opostos ou elementos de cinto ou que 15 apenas um painel lateral ou elemento de cinto (17), (18) seja fornecido com as regiões elásticas (19), (20). Além disso, o elemento de cinto (18) inclui ainda, perto de sua extremidade proximal adjacente ao primeiro painel de corpo

(11), uma região elástica adicional (28), que se estende por toda a altura, H, do elemento de cinto (18).

Nas concretizações mostradas nas Figuras 2 a 4 os elementos de cinto (17), (18) estão permanentemente conectados ao segundo painel de corpo (12), por exemplo, por meio de adesivo, cola térmica, solda ultra-sônica ou 25 similar, o que significa que não se destinam a ser desprendidos do restante do vestuário absorvente. Os elementos de cinto (17), (18) podem ser dois elementos separados fixados a lados opostos do segundo painel de corpo ou podem ser interligados por uma parte intermediária 30 que se estende através e é fixada à porção de cintura (12a) do segundo painel de corpo (12) .

Em uma modalidade alternativa indicada nas Figuras 5a e 5b, é mostrada uma concretização na qual um cinto composto por elementos de cinto (17), (18) é fixado destacavelmente a uma unidade absorvente (IOa) para formar uma peça de vestuário absorvente (10) . Depois de usar o artigo, a unidade absorvente (10a) é descartada, enquanto que o cinto é liberado da unidade absorvente (IOa) e pode 5 ser reutilizado. Os elementos de cinto (17), (18) estão interligados por um elemento intermediário (30), que pode ser do mesmo tipo ou de um material diferente do que os elementos de cinto (17), (18).

A unidade absorvente (10a) tem um painel de corpo dianteiro (11), um painel de corpo traseiro (12) e uma porção de gancho (13) e pode, opcionalmente, incluir recursos como elásticos de perna, elásticos de cintura, etc., como descrito acima em relação às concretizações das Figuras 1 e 2. As áreas de cintura dianteira e traseira dos painéis de corpo são fornecidas com prendedores (29) para a fixação da unidade absorvente (10) à porção intermediária de cinto (30). Os prendedores (29) podem estar localizados no lado voltado para o usuário ou no lado voltado para a roupa da unidade absorvente (10a) . Em uma modalidade os prendedores (29) estão localizados no lado da unidade absorvente (10a) voltado para o usuário, de modo que eles vão se prender ao lado do cinto voltado para a roupa, como é mostrado nas Figuras 5a e 5b.

Os prendedores (29) podem ser do mesmo tipo que os prendedores (23) e (24) das concretizações das Figuras 1 e

2. Todo o lado do cinto (17) voltado para a roupa pode ser coberto com um material ao qual os prendedores (29) podem se fixar. Se os prendedores (29) devem ser fixados ao lado voltado para o usuário da parte intermediária (30) do 30 cinto, a superfície voltada para o usuário de pelo menos a parte intermediária (30) do cinto deve funcionar como uma superfície de fixação para os prendedores (29). Alternativamente, elementos discretos meios complementares de fixação, aos quais os prendedores podem se fixar, são dispostos na parte intermediária (30) do cinto. Em uma concretização adicional os prendedores são dispostos sobre a no cinto e os meios complementares de fixação ou superfícies de fixação são fornecidos nas porções de cintura da unidade absorvente (10a).

As porções de cinto (17) e (18) do cinto das Figuras 5a e 5b são cada uma delas providas com três regiões elásticas (19a-c) e (2 0a-c) em uma forma correspondente, conforme descrito acima com respeito às 10 concretizações anteriores. Também para um cinto reutilizável o número e as dimensões destas regiões elásticas podem variar.

Em uma modalidade da invenção, as regiões elásticas

(19), (20) dos elementos de cinto (17), (18) são indicadas por uma cor contrastante, padrão ou marca, de modo a serem facilmente distinguíveis para o usuário ou cuidador para indicar que esta região não deve ser utilizada como uma superfície de fixação para os meios de fixação (23), (24), (29), uma vez que a eficácia dos meios de fixação é reduzida se este é ligado a uma região elástica, uma vez que a região elástica pode se expandir e/ou contrair e, assim, enfraquecer o vínculo entre o meio de fixação a região elástica. Alternativamente, as porções não-elásticas dos elementos de cinto (17), (18) são indicadas com a mesma cor contrastante, padrão, ou marcação para indicar que esta região deve ser utilizada como superfície de fixação.

Uma vantagem importante da disposição alternada das regiões elásticas (19), (20) nas partes superior e inferior (17d) , (18d) e (17e) , (18e) dos elementos de cinto (17), 30 (18) é um melhor conforto e ajuste para diferentes tamanhos e formas de corpo dos usuários, desde que alguns usuários têm maiores dimensões sobre a área do quadril e outros sobre o estômago. Uma adaptação melhorada da dimensão de cinto para o corpo dos usuários também é atingida quando o usuário está se movendo, pois o cinto pode se expandir e retrair em diferentes partes, juntamente com os movimentos do usuário.

Os painéis laterais ou elementos de cinto (17),

(18) com regiões elásticas (19), (20) podem ser fabricados de diferentes maneiras. Uma maneira é fazer recortes no material de manta destinado a formar os painéis laterais ou elementos de cinto e inserir um material elástico nestes recortes. Uma forma alternativa é preparar uma manta de 10 material tendo regiões inelásticas e elásticas alternadas se estendendo por toda a largura do material de manta e dividir essa manta de material na direção longitudinal e então deslocar as duas metades de manta assim formadas longitudinalmente em relação uma à outra, de modo que a 15 configuração desejada de alternância de regiões elásticas e inelásticas seja formada e, posteriormente, juntar as duas metades de manta uma à outra, por exemplo, por cola, solda térmica ou solda ultra-sônica.

Uma outra alternativa é usar um material na manta que pode ser tornada elástica pela ativação, por exemplo, ser aquecida, e ativar apenas as partes do material da manta que fazem as regiões elásticas.

O teste de elasticidade acima referido será descrito a seguir.

25

Teste de Elasticidade

O método mede o comportamento de um material elástico sob ciclos repetidos de carga e descarga. A amostra é testada na direção x, de acordo com a Figura I. A 30 amostra é esticada até um alongamento predeterminado e é realizado um movimento cíclico entre 0 e dito alongamento predeterminado. As forças de carga e descarga desejadas são registradas. O alongamento permanente, ou seja, remanescente do material relaxado é medido. O alongamento após o relaxamento deve ser inferior a 10% e é medido pelo método abaixo. Assim, um alongamento elástico de 3 0% é definido como que o laminado deve ter um relaxamento permanente após o alongamento inferior a 10% 5 depois de ter sido submetido a um alongamento de 30% no teste de tração abaixo. Um alongamento de 3 0% significa uma elongação a um comprimento que é 3 0% maior do que o comprimento inicial da amostra.

Um testador de tração, por exemplo, Lloyd LRX, 10 capaz de realizar movimentos cíclicos e equipado com uma impressora/plotter ou apresentação de software é usado. A amostra é preparada pelo seu corte com uma largura de 2 5 mm. O comprimento e largura da amostra podem variar de acordo com a quantidade disponível de material.

Se o material a ser testado tem uma largura

superior a 25 mm a amostra deve ser cortada para que a largura seja de 2 5 mm. Todavia, se o material a ser testado, por exemplo, o material elástico, tem uma largura menor que 25 milímetros a amostra deve ter a largura da 20 peça de material disponível. As forças então tem que ser ajustadas para a largura da amostra de acordo com os valores indicados entre parênteses no método de ensaio.

0 testador de tração é calibrado de acordo com as instruções do aparelho. Os parâmetros necessários para o teste (forças de carga e descarga) são ajustados para:

• Velocidade de Cruzeta: 500 mm/min

• Distância entre as pinças: 50 mm

• Pré-carga: 0,05 N (0,02 N/lOmm de largura)

A amostra é colocada nas pinças de acordo com as 30 marcas e é certificado que a amostra esteja centrada e fixada perpendicularmente nas pinças. Dependendo do comprimento da amostra a distância entre as pinças pode variar. Se o comprimento da amostra for superior a 100 milímetros, esta deve ser cortada em um comprimento de 100 ram. A distância adequada entre as pinças, neste caso 50 mm. Para amostras mais curtas, a distância entre as pinças pode ser menor do que 50 mm, mas deve ser o mais comprida possível. Para amostras muito curtas, inferiores a 20 mm, a 5 amostra elástica deve estar ainda, em ambas as extremidades, fixada ao material inelástico do elemento de cinto ou painel lateral, onde o material inelástico é preso nas pinças com a parte elástica da amostra se estendendo entre o grampos. É neste caso importante que toda a parte 10 elástica de uma amostra situe-se entre as pinças.

0 testador de tração é iniciado e dois ciclos entre Oeo alongamento pré-determinado são executados. A cruzeta deve retornar imediatamente e não pode ser mantida na posição esticada. Não deve haver nenhum atraso entre os 15 dois ciclos do método de ensaio. Após o último ciclo, a amostra é relaxada durante 1 minuto, o alongamento é medido através do alongamento da amostra até que uma força de 0,1 N (0,04 N/lOmm de largura) seja detectada e o alongamento é lido.

Embora apenas algumas concretizações exemplares

tenham sido descritas em detalhes acima, aqueles hábeis na técnica irão compreender facilmente que muitas modificação são possíveis e que qualquer modificação devem ser incluídas no escopo da presente invenção, o qual é definido pelas reivindicações em anexo.

Claims

1. Vestuário absorvente tal como uma fralda ou um protetor de incontinência, dito vestuário tendo uma direção longitudinal (y) e uma direção lateral (x) e compreendendo um primeiro painel de corpo (11), um segundo painel corpo (12) e uma porção de gancho (13) entre eles, cada um dos ditos primeiro e segundo painéis de corpo possuindo uma porção de cintura (11a, 12a), dito vestuário sendo ainda fornecido com um par de painéis laterais ou pelo menos um elemento de cinto (17, 18) se estendendo lateralmente para fora de ambos os lados da porção de cintura (12) do segundo painel de corpo (12) e cada painel lateral ou elemento de cinto possuindo um comprimento (L) na direção lateral, onde ditos painéis laterais ou elementos de cinto (17, 18) cada um tem uma borda superior (17, 18a) e uma borda inferior (17b, 18b) e uma linha de centro que se estende lateralmente (17c, 18c) entre elas, dividindo cada painel lateral ou elemento de cinto em uma parte superior (17d;18d) , que se estende entre a borda superior (17, 18a) e dita linha de centro lateral (17c, 18c) e uma parte inferior (17e, 18e) que se estende entre dita borda inferior (17b, 18b) e dita linha de centro lateral (17c,18c), ditos painéis laterais ou elementos de cinto (17, 18) sendo fixados permanentemente ou destacavelmente ao segundo painel de corpo (12), onde pelo menos um dos ditos painéis laterais ou elementos de cinto inclui um elemento elástico (19, 20), enquanto que o restante do painel lateral ou elemento de cinto é de um material inelástico, dito elemento elástico (19, 20) em pelo menos um dos ditos painéis laterais ou elementos de cinto (17, 18) compreende pelo menos duas regiões elásticas, uma primeira região elástica (19a, 20a) e uma segunda região elástica (19b,2 0b) , cada uma se estendendo por apenas uma parte do comprimento (L) do respectivo painel lateral ou elemento de cinto (17, 18) e sobre apenas uma parte da distância entre a borda superior (17a, 18a) e a borda inferior (17b, 18b) do respectivo painel lateral ou elemento de cinto, caracterizado pelo fato de que a primeira região elástica (19a, 20a) tem uma parte principal de sua área de superfície na parte superior (17d, 18d) do respectivo painel lateral ou elemento de cinto, de modo a permitir a expansão elástica da borda superior (17a, 18a) na área da primeira região elástica (19, 20a), e há uma porção (21, 22) de material inelástico entre a primeira região elástica (19, 20a) e a borda inferior (17b, 18b) painel lateral ou elemento de cinto, e a segunda região elástica (19b, 20b) possui uma parte principal de sua área de superfície na parte inferior (17e, 18e) do respectivo painel lateral ou elemento de cinto, de modo a permitir a expansão elástica da borda inferior (17b, 18b) na área da segunda região elástica (19b, 20b), e há uma porção (21b, 22b) de material inelástico se estendendo entre a segunda região elástica (19b, 20b) e a borda superior (17b; 18b) do painel lateral ou elemento de cinto.

2. Vestuário absorvente de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ditas regiões elásticas (20a, b, 19a, b) se estendem sobre 20 a 80%, de preferência sobre 3 0 a 7 0% e de mais preferência 45 a 55% da distância entre as bordas superior e inferior (17a e b, 18a e b) do respectivo painel lateral ou elemento de cinto (17; 18).

3. Vestuário absorvente de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que ditas regiões elásticas (19a, b, 20a, b) têm cada uma um comprimento (1) na direção lateral (x) do painel lateral ou elemento de cinto (17) e uma altura (h) em uma direção (y) transversal à mesma, onde a altura (h) de cada região elástica é de pelo menos 2 cm, de preferência pelo menos 3 cm.

4. Vestuário absorvente de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que dito painel lateral ou elemento de cinto (17, 18) tem uma altura (H) na direção (y) transversal à direção lateral (x) de entre 8 e 40 cm, preferencialmente entre 8 e 35 cm.

5. Vestuário absorvente de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que ditas regiões elásticas (19a, b, 20a, b) têm cada uma um comprimento (I) na direção lateral (x) do painel lateral ou elemento de cinto (17; 18) de entre 1,5 e 2 0 cm, preferencialmente entre 2 e 15 cm e mais preferivelmente entre 2 e 10 cm.

6. Vestuário absorvente de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que pelo menos um dos ditos painéis laterais ou elementos de cinto (17, 18) compreende pelo menos três regiões elásticas, primeira (19a, 20a), segunda (19b, 20b) e terceira (19c; 20c) regiões elásticas, onde também a terceira região elástica (19c, 2 0c) se estende por apenas uma parte do comprimento (L) do respectivo painel lateral ou elemento de cinto (17, 18) e sobre apenas uma parte da distância entre a borda superior e a borda inferior (17a e b; 18a e b) do respectivo painel lateral ou elemento de cinto e onde a terceira região elástica (19c, 20c) tem uma parte principal de sua área de superfície na parte superior (17d; 18d) ou inferior (17e; 18e) do respectivo painel lateral ou elemento de cinto, de modo a permitir a expansão elástica da borda superior (17a, 18a) e da borda inferior (17b, 18b), respectivamente, na área da terceira região elástica (19c, 20c), e há uma porção (21c, 22c) de material inelástico também entre a terceira região elástica (19c, 20c) e a borda inferior (17b, 18b) ou superior (17a, 18a) respectivamente, do painel lateral ou elemento de cinto.

7. Vestuário absorvente de acordo com a reivindicação . 6, caracterizado pelo fato de que a terceira zona elástica (19c, 20c) está localizada na parte superior (17d, 18d) do painel lateral ou respectivo elemento de cinto (17, 18).

8. Vestuário absorvente de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que pelo menos um dos ditos painéis laterais ou elementos de cinto (17, 18) compreende pelo menos quatro regiões elásticas, primeira (19a, 20a), segunda (19b, 20b) , terceira (19c,20c) e quarta (19d;20d) regiões elásticas, onde também a quarta região elástica (19d; 2 0d) estende-se apenas por uma parte do comprimento (L) do respectivo painel lateral ou elemento de cinto (17, 18) e sobre apenas uma parte da distância entre a borda superior e a borda inferior (17a e b, 18a e b) do respectivo painel lateral ou elemento de cinto e onde a quarta região elástica (19d; 2Od) tem uma parte principal de sua área de superfície na parte superior (17d; 18d) ou inferior (17e; 18e) do respectivo painel lateral ou elemento de cinto, de modo a permitir a expansão elástica da borda superior (17a, 18a) e da borda inferior (17b, 18b), respectivamente, na área da quarta região elástica (19d; 20d), e há uma porção (21d, 22d) de material inelástico também entre a quarta região elástica (19d; 20d) e a borda inferior (17b, 18b) ou superior (17a, 18a) respectivamente, do painel lateral ou elemento de cinto.

9. Vestuário absorvente de acordo com a reivindicação8, caracterizado pelo fato de que duas zonas elásticas estão localizadas na parte inferior (17e, 18e) e duas zonas elásticas estão localizadas na parte superior (17d, 18d) do respectivo painel lateral ou elemento de cinto (17; 18).

10. Vestuário absorvente de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que pelo menos um dos ditos painéis laterais ou elementos de cinto (17, 18) compreende pelo menos cinco e de preferência pelo menos seis regiões elásticas, cada -uma se estendendo por apenas uma parte do comprimento (L) do respectivo painel lateral ou elemento de cinto (17, 18) e sobre apenas uma parte da distância entre a borda superior (17a, 18a) e a borda inferior (17b, 18b) do respectivo painel lateral ou elemento de cinto, de maneira a permitir a expansão elástica da borda superior (17a, 18a) e da borda inferior (17b, 18b), respectivamente, na área de cada região elástica.

11. Vestuário absorvente de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que pelo menos três das referidas regiões elásticas (19, 20) estão localizadas na parte superior (17d, 18d) do respectivo painel lateral ou elemento de cinto (17, 18).

12. Vestuário absorvente de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que ambos os painéis laterais ou elementos de cinto (17, 18) compreendem ditas regiões elásticas (19, 20).

13. Vestuário absorvente de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que ditos elementos de cinto (17, 18) são adaptados para serem envoltos em torno da cintura do usuário do vestuário e mantidos juntos por meio de primeiro meio de fixação (23), o primeiro painel do corpo (11) em sua porção de cintura sendo fornecido com segundo meio de fixação (24) adaptado para ser preso ao elemento de cinto (17, 18), de tal forma que a peça irá assumir uma forma semelhante à calça.

14. Vestuário absorvente de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que ditos painéis laterais (17, 18) são adaptados para serem presos ao primeiro painel de corpo (11) por meio de primeiro meio de fixação (23).

15. Vestuário absorvente de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que as regiões elásticas (19, 20) compreendem um filme elástico ou um laminado elástico.

16. Vestuário absorvente de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que as regiões elásticas (19, 20) compreendem um ou mais fios ou tiras elásticos contractilmente dispostos entre os materiais de manta.

17. Vestuário absorvente de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma parte substancial dos painéis laterais ou elementos de cinto (17, 18) compreende um material que pode ser tornado elástico por ativação e que as regiões elásticas (19, 20) são as regiões que foram ativadas de modo a tornarem-se elásticas.

18.

Vestuário absorvente de acordo com qualquer uma

das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que as regiões elásticas (19, 20) do respectivo painel lateral ou elemento de cinto (17, 18) são fornecidas com uma cor contrastante, padrão ou marcação de modo a poderem ser distinguidas do resto do painel lateral ou elemento de cinto, ou, alternativamente, que o restante do dito painel lateral ou elemento de cinto é fornecido com uma cor contrastante, padrão ou marcação de modo a distinguir-se de ditas regiões elásticas (19, 20).