BRPI0721265A2 - Uso de polímeros termicamente sensíveis, processo para a lavagem de têxteis coloridos, copolímero, e, formulação de composição de lavagem. - Google Patents

Uso de polímeros termicamente sensíveis, processo para a lavagem de têxteis coloridos, copolímero, e, formulação de composição de lavagem. Download PDF

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Description

“USO DE POLÍMEROS TERMICAMENTE SENSÍVEIS, PROCESSO PARA A LAVAGEM DE TÊXTEIS COLORIDOS, COPOLÍMERO, E, FORMULAÇÃO DE COMPOSIÇÃO DE LAVAGEM”
Descrição
A invenção refere-se ao uso de polímeros termicamente sensíveis como inibidores de transferência de corante. A invenção também refere-se a novos polímeros termicamente sensíveis, adequados como inibidores de transferência de corante, e a composições de lavagem, que compreendem estes polímeros.
Durante a operação de lavagem, as moléculas de corante são muitas vezes destacadas a partir de têxteis coloridos e podem, por sua vez, vir a se ligar a outros produtos têxteis. De um modo a contrabalançar esta transferência de corante indesejável, são muitas vezes usados os assim denominados inibidores de transferência de corante. Estes são, de um modo freqüente, polímeros que compreendem monômeros com radicais heterocíclicos nitrogênio, em forma polimerizada.
Por exemplo, a DE 4235798 descreve copolímeros de compostos de 1-vinil pirrolidona, 1-vinil imidazol, 1- vinil imidazólio, ou misturas dos mesmos; além de monômeros etilenicamente insaturados contendo nitrogênio; e, se apropriados, outros monômeros etilenicamente insaturados, e o uso dos mesmos para inibir a transferência de corante durante a operação de lavagem.
Copolímeros similares são descritos para este propósito na DE 19621509 e WO 98/ 30664.
Alguns dos copolímeros descritos nestes documentos são caracterizados por uma boa inibição da transferência de corante em processos de lavagem. No entanto, eles apresentam, de um modo geral, uma baixa compatibilidade com os constituintes da composição de lavagem usados de um modo convencional. Por exemplo, em especial no caso de composições de lavagem líquidas, existe o risco de incompatibilidades, por exemplo sob a forma de opacidade ou de separações de fase.
Existem várias descrições quanto ao uso de polímeros termicamente sensíveis com uma temperatura de solução crítica inferior (LCST) em formulações de composições para a limpeza e a lavagem.
A GB 2377451 expõe uma composição de limpeza para uma máquina de lavar louças, em que um tensoativo é circundado por um polímero solúvel em água, que retarda a sua liberação até que o ponto de turvação do tensoativo tenha sido excedido na máquina.
A JP 09192469 descreve uma composição de tensoativo, que compreende um polímero de LCST. A ação de tensoativo pode ser controlada através da temperatura.
A WO 2001/ 40420 descreve uma composição de lavagem e de limpeza com ingredientes usuais, que compreende uma formulação de ingrediente ativo, que foi formulada com um polímero de LCST.
A DE 19958472 descreve um material compósito em partículas para a liberação controlada de um ingrediente ativo, que compreende um ingrediente ativo ou uma formulação, que compreende este ingrediente ativo em uma mistura com uma substância de LCST.
A WO 2002/ 08137 expõe um material compósito em partículas para a liberação controlada de um ingrediente ativo ou de uma formulação de ingrediente ativo, na qual o ingrediente ativo ou a formulação de ingrediente ativo foi revestida com um polímero de LCST. O polímero de LCST é misturado com um aditivo, com o qual a formação de filme pode ser aperfeiçoada e/ ou a temperatura de LCST pode ser ajustada.
A WO 2002/ 44462 descreve uma composição pós- tratamento têxtil em partículas, que compreende um ingrediente ativo para o cuidado têxtil, que é formulado de um modo tal que maior parte do ingrediente ativo seja liberada no ciclo de lavagem principal, de um modo retardado, ou não seja liberada até após o ciclo de lavagem principal. Por exemplo, o ingrediente ativo pode ser revestido com um polímero de LCST.
A DE 10064635 descreve tabletes de composições de lavagem ou de limpeza, compostos de composições de lavagem ou de limpeza em partículas compactadas, que compreendem reforçador(es), tensoativo(s) e, se apropriado, outros constituintes da composição de limpeza ou de lavagem, que são formulados de um modo tal que eles apresentem uma solubilidade retardada quando do contato com a água.
A DE 101148353 descreve um processo para a formação de uma camada de retardo de liberação e tabletes de composição de limpeza ou de lavagem com uma camada funcional de LCST.
A WO 2001/ 044433 refere-se a um detergente para a lavagem de roupas, um detergente para a lavagem de louças ou uma porção de composição de limpeza, que compreende dois ou mais componentes ativos de limpeza ou de lavagem, dos quais pelo menos dois são liberados ao interior do líquido, em diferentes períodos de tempo em uma composição de limpeza ou de lavagem, que compreende pelo menos uma troca (físico)química, que controla a liberação e que não está exclusivamente submetida, se o estiver, a um controle térmico, e também uma ou mais substância (s) para aumentar a extensão da troca no pH.
Em todos os casos, o polímero de LCST nas composições serve para controlar a liberação do constituinte ativo (ingrediente ativo/ tensoativo) presente na composição, através da temperatura.
Constituiu um objeto da presente invenção prover substâncias com uma boa ação de inibição de transferência de corante na operação de lavagem. Estes substâncias devem possuir, de um modo adicional, uma boa compatibilidade com constituintes da composição de lavagem convencionais, em especial no caso de formulações de lavagem líquidas.
Estes e outros objetivos são solucionados, de um modo surpreendente, por meio de polímeros termicamente sensíveis, que possuem uma temperatura de solução crítica inferior (LCST).
A invenção refere-se portanto ao uso de polímeros termicamente sensíveis, que possuem uma temperatura de solução crítica inferior (LST), como inibidores de transferência de corante, em composições de lavagem para têxteis.
A invenção refere-se também a um processo para a lavagem de têxteis coloridos, nos quais:
(a) os têxteis são contatados com pelo menos um polímero termicamente sensível, que possui uma LCST e pelo menos um tensoativo em um líquido de lavagem,
(b) a temperatura do líquido de lavagem é elevada para a LCST de pelo menos um polímero termicamente sensível ou a uma temperatura mais alta, e
(c) o pelo menos um polímero termicamente sensível é removido a partir dos têxteis com o líquido de lavagem.
O processo de acordo com a invenção é particularmente adequado para um desempenho em uma máquina de lavar, por exemplo em uma máquina de lavar inteiramente automática comercial.
No presente contexto, termicamente sensível refere-se a um polímero, que possui uma LCST. Isto é entendido pela pessoa versada na arte como compreendendo um polímero, cuja solubilidade em solução aquosa depende da temperatura, em uma extensão que ele seja solúvel em água abaixo da LCST e seja insolúvel acima da LCST. Deste modo, uma mistura de polímero- água é monofásica abaixo da LCST. Acima da LCST, esta mistura de polímero- água exibe a desmisturação. Em tais casos, considera-se também que o referido polímero possui um coeficiente de solubilidade dependente da temperatura negativa.
A LCST é aquela temperatura, acima da qual uma mistura de água- polímero se toma turva, (ponto de turvação). O ponto de turvação ou a LCST pode ser determinado através do aquecimento de uma solução do polímero em água, ao longo de uma faixa de temperatura particular, com uma taxa de aquecimento particular. Na literatura, vários métodos de medição do 5 ponto de turvação são empregados. Exemplos são a determinação visual ou espectrofotométrica, a transmissão da solução sendo monitorada como uma função da temperatura em um comprimento de ondas particular.
Os pontos de turvação nesta aplicação são determinados através da medição da transmissão a 55 nm de soluções de polímero a 1 %, em peso (faixa de temperatura de 20 a 85°C, taxa de aquecimento de I0C por minuto).
É suspeitado que as propriedades favoráveis dos polímeros usados de acordo com a invenção são baseadas nas condições que se seguem: em temperaturas abaixo da LCST, o inibidor de transferência de corante é 15 ligado ou complexado com o corante livre no líquido de lavagem através de grupos com afinidade com o corante. Em temperaturas em ou acima da LCST, o inibidor de transferência de corante se toma hidrofóbico e, portanto, insolúvel. O corante é encerrado ou retido pelo inibidor de transferência de corante e pode ser removido a partir do têxtil no ciclo de lavagem, por 20 exemplo quando o líquido de lavagem quente é bombeado para fora.
A LCST dos polímeros usados de acordo com a invenção é, de um modo geral, de pelo menos 20°C. Ela está, por exemplo, na faixa de 20 a 95°C, de um modo preferido em uma faixa de 25 a 80°C, e de um modo particular em uma faixa de 30 a 60°C.
Os polímeros que possuem uma LCST são conhecidos
daqueles versados na arte, por exemplo a partir da arte anterior, citada no início. A LCST dos polímeros usados de acordo com a invenção depende de fatores, que incluem a composição química, o peso molecular e a concentração do polímero. Por exemplo, é conhecido que a LCST pode ser aumentada através da inclusão, no polímero, de uma proporção maior de um monômero hidrofílico.
Inibidores de transferência de corante polimérico adequados são, em princípio, todos os polímeros que possuem uma LCST em água, que esteja, de um modo preferido, dentro das faixas de temperatura acima mencionadas.
Exemplos dos mesmos são:
i) polissacarídeos alquilados e hidroxialquilados, tais que: hidroxipropilmetilcelulose (HPMC), etil(hidroxietil) celulose (EHEC), hidroxipropilcelulsoe (HPC), metilcelulose (MC) e misturas dos mesmos, e também misturas de polissacarídeos alquilados e/ou hidroxialquilados com carboximetilcelulose;
ii) polivinilcaprolactama, poli (N-alquil)acrilamidas e poli (N,N-dialquilacrilamidas),
iii) poli (acrilato de hidroxipropila) e poli (metacrilato de hidroxipropila),
iv) óxidos de polietileno e copolímeros de óxido de etileno/óxido de propileno, e também copolímeros de enxerto baseados em acrilamidas alquiladas com óxido de polietileno.
v) álcool polivinílico e acetatos de polivinila parcialmente
hidrolisados;
vi) éter polivinil metílico,
vii) proteínas particulares, tais que poli (VAPGVV) (em que V = valina, A = alanina, P= prolina, G= glicina).
De um modo surpreendente, os copolímeros baseados em monômeros etilenicamente insaturados M, que compreendem pelo menos um monômero monoetilenicamente insaturado (a) cujos homo- ou copolímeros exibem um comportamento termicamente sensível (isto é, possuem uma LCST), e pelo menos um monômero monoetilenicamente insaturado (b) com um grupo com afinidade para corante possuem também uma LCST. Eles são, de um modo particular, adequados como inibidores de transferência de corante.
Tais polímeros podem ser também preparados pela 5 polimerização dos monômeros M, na presença de uma base de enxerto. Tais polímeros são novos e igualmente fazem parte do tema de estudo da presente invenção.
A invenção, deste modo, refere-se a um copolímero, que seja adequado como um inibidor de transferência de corante e que compreenda unidades (a) de pelo menos um monômero etilenicamente insaturado, cujos homo- ou copolímeros exibem um comportamento termicamente responsivo,
(b) pelo menos um monômero etilenicamente insaturado com um grupo com afinidade para corante e, se apropriado, uma base de enxerto.
Com base na quantidade total dos monômeros Μ, o monômero 15 (a) (ou uma combinação de diferentes monômeros (a)) constitui de 20 a 80%, em peso, de um modo especial de 30 a 70%, em peso, e o monômero (b) (ou uma combinação de monômeros (b)) de 5 a 50%, em peso, de um modo preferido de 10 a 40%, em peso. O copolímero pode compreender unidades de outros monômeros (c) outros que os monômeros (a) e (b). Quando unidades 20 de outros monômeros estão presentes, a sua quantidade é, de um modo preferido, inferior a 40%, em peso, em particular inferior a 30%, em peso, com base na quantidade total dos monômeros M, e de um modo preferido inferior a 30% em peso, com base na quantidade total dos monômeros M, e de um modo preferido inferior a 70%, em peso, em particular inferior a 50%, em 25 peso, com base na soma das unidades dos monômeros (a) e (b). Quando o copolímero é preparado na presença de uma base de enxerto, a sua proporção é, de um modo preferido, inferior a 100%, em peso, de um modo particular inferior a 60%, em peso, por exemplo de 5 a 100%, em peso, de um modo particular de 10 a 60%, em peso, com base na soma das unidades derivadas a partir dos monômeros M. Aquele versado na arte está familiarizado com os monômeros etilenicamente insaturados (a), cujos homo- ou copolímeros exibem um comportamento termicamente sensível, e que são adequados para a preparação de um inibidor de transferência de corante de acordo com a invenção.
Estes monômeros são, por exemplo, selecionados a partir de:
- N-vinil lactamas tendo um tamanho de anel de pelo menos 6 átomos, em especial de N-vinil caprolactamas e N-vinil valerolactamas, por exemplo, N-vinil-3-metil-s-caprolactama, N-vinil-ε- caprolactama e N-vinil- Ô-valerolactama;
- N-mono-alquil Ci_8 (met)acrilamidas, tais que N- isopropilacrilamida;
- N,N-di-alquil Ci_8-alquil(met)acrilamidas, tais que N,N- dimetilacrilamida e N,N-dimetilmetacrilamida;
- hidróxi-alquil C2-4 (met)acrilatos, tais que acrilato de
hidroxipropila;
- álcool vinílico preparado, por exemplo, através de hidrólise de acetato de vinila; e
- éteres vinil alquílicos Ci_8, tais que o éter vinil metílico.
Dentre estes, são preferidos N-vinilcaprolactama, N-
isopropilacrilamida, acrilato de hidroxipropila, álcool vinílico e éter vinil metílico. N-vinil caprolactama é particularmente preferido.
Grupos com afinidade para corante são grupos funcionais, que exibem uma alta afinidade para corantes, tais que corantes diretos, corantes reativos e corantes ácidos. A natureza da interação com o corante pode ser baseada em ligações de hidrogênio, interações π-π, forças eletrostáticas, tais que interações íon/ íon, interações íon/dipolo, intercalação ou combinações de outras interações adequadas. O grupo com afinidade para corante no monômero (b) é, de um modo preferido, um heterociclo de nitrogênio de 5 ou 6 membros, que pode ser fundido. O heterociclo de nitrogênio de 5 ou 6 membros (N- heterociclo) pode ser aromático (heteroarila) ou parcialmente ou inteiramente 5 saturado. Em adição, o N-heterociclo pode opcionalmente ter um ou mais, por exemplo, 1, 2, 3 ou 4 substituintes selecionados a partir de alquila Ci_4, cicloalquila C3.6 e fenila. Além disso, o N-heterociclo pode ter um grupo carbonila e/ou um grupo N-óxido como um membro do anel. Em adição, o N- heterociclo pode estar presente em forma quatemizada, por exemplo através 10 da alquilação de pelo menos um átomo de nitrogênio do anel. Além disso, o N-heterociclo pode estar também presente como uma estrutura betaínica, na qual pelo menos um átomo de nitrogênio do heterociclo é ligado através de um grupo alcanodiila C^o para um grupo aniônico, selecionado a partir de - SO3', -OSO3', - COO', -OPO(OH)O', -OPO(ORf)O', em que Rf é alquila C,_6. 15 O heterociclo de nitrogênio pode ser fundido a um ou mais sistemas de anel. Um sistema de anel fundido pode ser saturado, parcialmente insaturado ou aromático. Um sistema de anel fundido preferido é um anel benzeno.
Em adição a um grupo com afinidade para corante, o monômero possui um grupo etilenicamente insaturado, através do qual o 20 monômero é incorporado na estrutura polimérica do inibidor de transferência de corante na copolimerização. Grupos etilenicamente insaturados adequados são, por exemplo, radicais alquenila C2-6, em especial radicais vinila, ou grupos (met) acriloilóxi ou grupos (met)acrilamino.
Os monômeros com um grupo com afinidade para corante incluem lactamas de 5 membros que contêm, em seu átomo de nitrogênio, um radical alquenila C2.e, em especial um radical vinila. Tais lactamas podem ser descritas através da fórmula geral (I): Rb é alquila C 1.4, isto é, um ou mais dos grupos CH2, que formam o anel lactama, possuem opcionalmente 1 ou 2 substituintes selecionados a partir de alquila C 1.4.
Exemplos de tais N-vinil lactamas são N-vinil pirrolidonas, por exemplo N-vinil-3-metil pirrolidona e N-vinil pirrolidona. Uma N-vinil lactama preferida é N-vinil pirrolidona.
São também adequadas N-viniloxazolidonas, por exemplo N- vinil-5-metiloxazlidona e N-vinil oxazolidona.
Os monômeros com um grupo com afinidade para corante também incluem os monômeros N-vinil heterocíclicos com um N-heterociclo selecionado a partir de imidazóis, imidazolinas, e imidazolidinas, piridinas, pirróis, pirrolidinas, quinolinas, isoquinolinas, purinas, pirazóis, triazóis, tetraazóis, indolizinas, piridazinas, pirimidinas, pirazinas, indóis, isoindóis, oxazóis, oxazolidinas, morfolinas, piperazinas, piperidinas, isoxazóis, tiazóis, isotiazóis, indoxilas, isatinas, dioxindóis e hidantoínas e derivados dos mesmos, por exemplo, o ácido barbitúrico, uracila e derivados dos mesmos. Os monômeros mencionados podem ser também usados sob a forma de derivados betaínicos ou de produtos quatemizados.
Os N-heterociclos são selecionados, de um modo particular, a partir de imidazóis, triazóis, piridinas, N-óxidos de piridina, e também derivados betaínicos e produtos de quatemização dos mesmos, em especial de imidazóis.
Em uma modalidade preferida, os monômeros são selecionados a partir de N-vinilimidazóis da fórmula geral IV a, N- vinilimidazóis betaínicos da fórmula geral IVb, 2- e 4-vinilpiridinas das fórmulas gerais IVc e IV d, e 2- e 4-vinilpiridinas betaínicas das fórmulas gerais IVe e IVf:
FT
Re
IVb
IVc
R N R
IVd
nas quais:
R N R
I
W1\
IVe
IVf
Rb, Rc, Rd e Re são, cada qual independentemente, H, alquila
C i-4 ou fenila, de um modo preferido H ou alquila Ci_4, de um modo mais preferido H;
W1 é alquila C 1.20, por exemplo -CH2-, -CH(CH3)-, -(CH2)2-, - CH2-CH(CH3)-,
-(CH2)3-, - (CH2)4-, -(CH2)5-, -(CH2)6-, de um modo preferido alquileno Ci_3; de um modo especial - CH2-, -(CH2^- ou - (CH2)3-;
Q' é - SO3', -OSO3', -COO', -OPO(OH)O', - OPO(ORf)O' ou -
PO(OH)O'; e
f · · *
Ré alquila Ci_24, tal que metila, etila, n-propila, isopropila, n-
butila, isobutila, sec-butila, terc-butila, n-pentila, isopentila, sec- pentila, neopentila, 1,2-dimetilpropila, iso-amila, n-hexila, iso-hexila, sec- hexila, n- heptila, n-octila, n-nonila, n-decila; de um modo mais preferido alquila C 1.4. São também adequados os ésteres acrílicos ou metacrílicos de N-heterociclos hidroxialquil- substituídos, em que o N-heterociclo é selecionado a partir de imidazóis, imidazolinas e imidazolidinas, piridinas, pirróis, pirrolidinas, quinolinas, isoquinolinas, purinas, pirazóis, triazóis, tetrazóis, indolizinas, piridazinas, pirimidinas, pirazinas, indóis, isoindóis, oxazóis, oxazolidinas, morfolinas, piperazinas, piperidinas, isoxazóis, tiazóis, isotiazóis, indoxilas, isatinas, dioxindóis, e hidantoínas e derivados dos mesmos. Monômeros adequados são, por exemplo, (met)acrilato de hidroxietilpirrolidona ou (met) acrilato de hidroxietilimidazol.
Monômeros N-vinil heterocíclicos preferidos são N-vinil imidazol e alquil vinil imidazóis, por exemplo N-vinil-4-metil imidazol, N- vinil-5-metil imidazol, N-vinil-2-etil imidazol, em particular N-vinil imidazol e metil vinil imidazóis, em especial N-vinil imidazol e N-vinil-2- metilimidazol; N-óxido de 3- vinil imidazol; 2- e 4-vinil piridinas, por exemplo 2-vinil-4-metil piridina, 2-vinil-6-metil piridina e 2- e 4-vinil piridina; N-óxidos de vinil piridina, tais que N-óxidos de 2- e 4-vinil piridina, por exemplo N-óxido de 2-vinil-4-metil piridina, N-óxido de 2-vinil-4-vinil piridina, por exemplo N-óxido de 2-vinil-4-metil piridina, N-óxido de 4-vinil- 2-metil piridina e N-óxido de 2- e 4-vinil piridina; e também os derivados betaínicos e os produtos de quatemização dos mesmos.
Monômeros betaínicos particularmente preferidos são monômeros das fórmulas IV b, IV e IV f, nas quais a porção W1 - Q' é -CH2- COO', -(CH2)2-SO3' ou -(CH2)3-SO3' e Rb, Rc, Rd e Re são cada qual H.
Os monômeros quatemizados usados são, de um modo preferido, vinil imidazóis e vinil piridinas, que podem ser quatemizados antes ou após a polimerização. É particularmente preferido o uso de metossulfato de l-metil-3-vinil imidazólio e de metocloreto.
A quatemização pode ser efetuada, de um modo especial, com agentes de alquilação, tais que halogenetos de alquila, que possuem, de um modo geral, de 1 a 24 átomos de carbono no radical alquila, ou sulfatos de dialquila, que compreendem, de um modo geral, radicais alquila tendo de 1 a 10 átomos de carbono. Exemplos de agentes de alquilação a partir destes 5 grupos são cloreto de metila, brometo de metila, iodeto de metila, cloreto de etila, brometo de etila, cloreto de propila, cloreto de hexila, cloreto de dodecila, cloreto de laurila, e também sulfato de dimetila e sulfato de dietila. Outros agentes de alquilação adequados são, por exemplo, halogenetos de benzila, de um modo especial compostos de cloreto de benzila, tais que 10 tetrafluorooborato de trimetiloxônio; óxidos de alquileno, tais que óxido de etileno, óxido de propileno e glicidol, que são usados na presença de ácidos; epicloroidrinas catiônicas. Agentes de quatemização preferidos são cloreto de metila, sulfato de dimetila e sulfato de dietila.
A quatemização pode ser também efetuada em um modo análogo a polímero.
Em uma modalidade preferida, os monômeros (b) com um grupo com afinidade para corante são selecionados a partir de N-vinil imidazol, N-vinil imidazol quatemizado, N-vinil pirrolidona, N-vinil triazol, N-vinil benzimidazol, (met)acrilato de hidroxietil pirrolidona e (met) acrilato 20 de hidroxietil imidazol, 2-vinil piridina, 4-vinil piridina, e derivados dos mesmos, por exemplo N-óxido de 4- vinil piridina.
Em uma modalidade particularmente preferida, os monômeros com um grupo com afinidade para corante são selecionados a partir de N-vinil pirrolidona, N-vinil imidazol e misturas de N-vinil pirrolidona e N-vinil imidazol.
Em adição aos monômeros (a) e (b), os copolímeros de acordo com a invenção podem compreender um ou mais outros monômeros (c), copolimerizáveis com os monômeros (a) e (b) em forma copolimerizada. Exemplos de monômeros (c) são: - ácidos monocarboxílicos C3_i0 e dicarboxílicos C4_i0, por exemplo ácido (met)acrílico, ácido crotônico, ácido fumárico e ácido maleico;
- ácidos sulfônicos etilenicamente insaturados e sais dos mesmos, tais que o ácido vinil sulfônico, ácido 2-acriloiloxietanossulfônico, ácido 2- e 3- acriloiloxipropano sulfônico, ácido 2- metil-2- acrilamidopropano sulfônico, e o ácido estireno sulfônico, e os seus sais de sódio;
- ésteres vinílicos de ácidos carboxílicos Cm0 saturados, por exemplo acetato de vinila e propionato de vinila; todos os éteres de álcoois Ci.io lineares ou ramificados, por exemplo éter alil metílico, éter alil etílico e éter alil propílico;
- N-vinil amidas de ácidos carboxílicos alifáticos, em especial N-vinil formamidas, por exemplo N-vinil - N-metil formamida e N-vinil formamida em si mesmos;
- os produtos quaternários de N-vinil e N-alil aminas, tais que N-vinil e N-alil aminas alquiladas, por exemplo N-vinil metil amina, N-vinil etil amina, N-alil metil amina, N-alil etil amina e N-alil propil amina;
- os ésteres de ácidos monocarboxílicos C3.6 ou dicarboxílicos C4.6 monoetilenicamente insaturados com álcoois Cm0 alifáticos lineares ou ramificados, por exemplo acrilato de metila, acrilato de etila, metacrilato de metila, metacrilato de etila, metacrilato de etila, maleato de dimetila, maleato de dietila, acrilato de 2- etil hexila e metacrilato de 2- etil hexila; os monoésteres de ácidos dicarboxílicos C4.6 monoetilenicamente insaturados com álcoois Cmo lineares ou ramificados, por exemplo maleato de monometila e maleato de monoetila;
os anidridos de álcoois dicarboxílicos C4.6 monotilenicamente insaturados, por exemplo o anidrido maleico;
nitrilas insaturadas, por exemplo acrilonitrila e metacrilonitrila; e os sais dos ácidos mencionados, os derivados dos mesmos e misturas dos mesmos; e - compostos monoetilenicamente insaturados com um grupo de óxido de polialquileno C2_6.
Compostos monoetilenicamente insaturados com um grupo óxido de polialquileno C2_6, que são também aqui a seguir referidos como monômeros de óxido de polialquileno, são, de um modo típico, compostos que possuem um grupo poliéster e uma porção molecular tendo uma ligação dupla etilenicamente insaturada, o ‘grupo poliéter sendo formado a partir de unidades de repetição derivadas a partir de óxidos de alquileno (grupo óxido de polialquileno). Estes incluem, de um modo geral, os monômeros da fórmula geral X:
H2C=CR1-X-Y-(-R2-O-^R3 (X)
na qual, as variáveis são, cada qual, definidas como se segue:
X é -CH2- ou -CO-, quando Y é -O-; é -CO- quando Y é -NH-;
R1 é hidrogênio ou metila;
R2 são radicais alquileno C2_6 idênticos ou diferentes, que podem ser lineares ou ramificados e que podem ser dispostos em blocos ou de um modo aleatório, de um modo especial radicais alquileno C2_4 lineares ou ramificados, idênticos ou diferentes, dispostos em blocos ou de um modo aleatório, de um modo preferido etileno, 1,2- ou 1,3-propileno, ou misturas dos mesmos, de um modo mais preferido etileno;
R3 é hidrogênio ou alquila Ci_4, de um modo especial hidrogênio ou metila;
n é um inteiro de 3 a 50, em especial de 5 a 30, e misturas dos mesmos, em que n possui, em média, um valor em uma faixa de 3 a 50 e misturas dos mesmos, em que n, em média, possui um valor na faixa de 3 a 50 (média numérica). Dentre estes, são preferidos aqueles compostos, nos quais pelo menos 50 mol % dos grupos R2 são CH2- CH2. Dentre estes, são preferidos, de um modo especial, aqueles compostos, nos quais X é CH2 ou CO. Dentre estes, são preferidos, de um modo especial, aqueles compostos nos quais Y é O.
Os requerimentos de aplicações particulares podem influenciar 5 a seleção do tipo e da quantidade de monômeros (c). Por exemplo, pode ser desejável reagir os polímeros de acordo com a invenção, adicionalmente de um modo seletivo antes do uso, por exemplo através de alcoólise, aminólise ou hidrólise controlada. Por exemplo, é possível, de um modo particular, formar unidades que correspondam a unidades de álcool vinílico a partir de
unidades de éster vinílico, e unidades que correspondam a unidades vinil amina a partir de unidades vinil formamida.
Em uma modalidade preferida, o monômero (c) é selecionado a partir de monômeros de óxido de alquileno monoetilenicamente insaturados, em especial a partir de monômeros da fórmula X.
Os monômeros (C) são, correspondendo à fórmula X, por
exemplo:
- produtos de reação de ácido (met)acrílico com polialquileno glicóis, que não são capeados por grupo terminal, são capeados por grupo terminal em uma extremidade por radicais alquila, são aminados em uma
extremidade, ou são capeados por grupo terminal em uma extremidade por radicais alquila e aminados na outra extremidade;
- éteres alílicos de polialquileno glicóis, que não são capeados por grupo terminal ou são capeados por grupo terminal em uma extremidade por radicais alquila, fenila ou alquilfenila.
Monômeros preferidos da fórmula X são os (met)acrilatos e os
éteres alílicos, sendo particularmente preferidos os acrilatos e em particular os metacrilatos.
Exemplos particularmente adequados de monômeros (C), que são descritos pela fórmula X, incluem: - (met)acrilato de metilpolietileno glicol e (met)acrilamida, (met)acrilato de metilpolipropileno glicol e (met)acrilamida, (met)acrilato de metilpolibutileno glicol e (met)acrilamida, (met)acrilato de metilpoli (óxido de propileno-co-óxido de
etileno) e
(met)acrilamida, (met)acrilato de etilpolietileno glicol e (met)acrilamida,
(met)acrilato de etilpolipropileno glicol e (met)acrilamida, (met)acrilato de etilpolibutileno glicol e
(met)acrilamida e (met)acrilato de etilpoli (óxido de propileno- co-óxido de etileno) e (met) acrilamida, com em cada caso de 3 a 50, de um modo preferido de 3 a 30 e de um modo mais preferido de 5 a 30 unidades de óxido de alquileno, sendo preferido acrilato de metilpolietileno glicol e sendo particularmente preferido o metacrilato de metilpolietileno glicol;
- éter alílico de etileno glicol e éter alílico de metil etileno glicol, éter alílico de propileno glicol e éter glicólico de metil propileno tendo, em cada caso, de 3 a 50, de um modo preferido de 3 a 30, e de um modo ainda mais preferido de 5 a 30 unidades de óxido de alquileno.
Em uma primeira modalidade preferida dos copolímeros de acordo com a invenção, a proporção de monômeros (c) é inferior a 5%, em peso, de um modo especial inferior a 1 %, em peso, com base no peso total dos monômeros M, usados para preparar o copolímero. Tais polímeros são preparados, de um modo preferido, na presença de uma base de enxerto.
Em uma outra modalidade preferida de copolímeros de acordo com a invenção, a proporção de monômeros (c) é de 1 a 40%, em peso, em especial de 5 a 30%, em peso, cm base no peso total dos monômeros M, usados para preparar o copolímero. Tais polímeros não são, de um modo preferido, preparados na presença de uma base de enxerto.
Os copolímeros podem ser preparados na presença de uma base de enxerto. A base de enxerto é, de um modo típico, um polímero
solúvel em água (a 20°C) que, se apropriado, pode Ter também uma LCST. A
base de enxerto é selecionada, de um modo preferido, a partir de éteres de
polialquileno C2-4 e polialquilenoiminas C2-4.
O número do peso molecular médio Mn da base de enxerto
está, de um modo típico, em uma faixa de 300 a 100 000, de um modo
especial em uma faixa de 500 a 50 000.
A base de enxerto dos copolímeros de acordo com a invenção
é, de um modo preferido, um éter de polialquileno C2_4. O termo “copolímero”
tem também a intenção de incluir os compostos oligoméricos.
Os poliéteres possuem, de um modo preferido, um número de
peso molecular médio Mn de pelo menos 300 e possuem a fórmula geral IIIa: R1-(-(R—O)—(R3— O)—(R4-O)-A— (R2-0)-(R3-0)-(R4— O)—R5) (IIIa)
' n
ou IIIb
R5-(O-R4)-(O-R3)-(O-R2s), (Rl-O)-(R3-O)-(R4-O)-R5
/N-R--
R5-(O-R4)-(O-R3)v-(O-R2)u (R2-O)-(R3-O)v-(R4-O)-R5
(IIIb)
nas quais as variáveis são, cada qual, definidas como se segue:
R1 é hidroxila, amino, alcóxi Ci_24, R7-COO, R7-NH -COO-,
radical poliálcool;
R2, R3, R4 são os mesmos ou diferentes e são, cada qual, selecionados a partir de -(CH2)2., -(CH2)3-,
-(CH2)4-, -CH2-CH(CH3)-, -CH2-CH(CH2-CH3)-, -CH2-
CHOR8-CH2;
7 7
R é hidrogênio, amino- alquila Ci_6, alquila Ci_24, R -CO-, R -
NH- CO -;
R6 é alquileno C].20, cuja cadeia carbono pode ser interrompida por de I a 10 átomos de oxigênio na função éter; R7 é alquila C1.24;
R8 é hidrogênio, alquila C 1.24, R7- CO-;
A é uma ligação química, -CO-O-, -CO - B- CO- O-, - CO- NH- B- NH- CO-O-, -(CH2)t-, opcionalmente arileno substituído;
B é -(CH2)t-, arileno, que é substituído, se desejado;
n é 1 ou, quando R1 é um radical poliálcool, de 1 a 8;
s é de O a 500;
t é de 1 a 12;
u são o mesmo ou diferentes e são, cada qual, de 1 a 5000;
v são o mesmo ou diferentes e são, cada qual, de 0 a 5000;
w são o mesmo ou diferentes e são, cada qual, de 0 a 5000.
A soma de n, u, v e w é selecionada de um modo tal que a molécula específica ou a mistura de moléculas possua um peso molecular dentro da faixa acima especificada.
Uma base de enxerto preferida são os poliéteres da fórmula
IIIa.
A base de enxerto é um poliéter do grupo de óxidos de polialquileno, baseados em óxido de etileno, óxido de propileno e óxido de butileno, politetraidrofurano e poliglicerol.
Dependendo do tipo de unidades de monômero, os polímeros
são formados com as unidades estruturais que se seguem: -(CH2)2-O-, - (CH2)3-O-, -(CH2)4-O-, - CH2-CH(CH3)-O-, -CH2-CH(CH2-CH3)-O-, -CH2- CH (CH2-CH3)-O-, -CH2-CHOR8-CH2-O -.
Ambos os homopolímeros e os copolímeros são adequados, e os copolímeros podem ser distribuídos de um modo aleatório, ou podem estar presentes sob a forma de polímeros em bloco.
Os grupos hidroxila primários terminais dos poliéteres preparados com base em óxidos de alquileno ou glicerol, e também os grupos OH secundários de poliglicerol, podem estar presentes ou sob forma livre ou ainda eterifícados com álcoois C^24, esterificados com ácidos carboxílicos Ci-24, ou reagidos com isocianatos para fornecer uretanos. Álcoois adequados para este propósito são, por exemplo: álcoois alifáticos primários, tais que metanol, etanol, propanol e butanol, álcoois aromáticos primários, tais que 5 fenol, isopropil fenol, terc-butil fenol, octilfenol, nonilfenol e naftol, álcoois alifáticos secundários, tais que isopropanol, álcoois alifáticos terciários, tais que terc-butanol, e álcoois poliídricos, por exemplo, dióis, tais que etileno glicol, dietileno glicol, propileno glicol, 1,3- propanodiol e butanodiol, e trióis, tais que glcierol e trimetilol propano. Os grupos hidroxila podem, no 10 entanto, ser também trocados por grupos amino primários través de aminação redutiva com misturas de hidrogênio- amônia sob pressão, ou podem ser convertidos a grupos terminais aminopropileno através de cianoetilação com acrilonitrila e hidrogenação. O capeamento dos grupos terminais hidroxila não pode ser efetuado subsequentemente através de reação com os álcoois ou com 15 soluções de hidróxido metálico alcalinas, aminas e hidroxilaminas, mas preferivelmente estes compostos podem, tais que os ácidos de Lewis, por exemplo trifluoreto de boro, ser usados como iniciadores no início da polimerização.
Finalmente, os grupos hidroxila podem ser também capeados através de reação com agentes de alquilação, tais que sulfato de dimetila.
Os radicais alquila nas fórmulas IIIa e IIIb podem ser radicais alquila Ci_24 ramificados ou não- ramificados, sendo preferidos os radicais alquila Cm2 e sendo particularmente preferidos os radicais alquila Ci_6· Exemplos incluem metila, etila, n-propila, 1-metiletila, n-butila, 1- 25 metilpropila, 2-metilpropila, 1,1-dimetiletila, n-pentila, 1-metilbutila, n-butila, 1- metilpropila, 2-metilpropila, 1,1- dimetiletila, n-pentila, 1-metilbutila, 2- metilbutila, 3-metilbutila, 2,2- dimetilpropila, 1- etilpropila, n-hexila, 1,1- dimetilpropila, 1,2-dimetilpropila, 1-metilpentila, 2-metilpentila, 3- metilpentila, 4-metilpentila, 1,1-dimetilbutila, 1,2-dimetilbutila, 1,3- dimetilbutila, 2,2-dimetilbutila, 2,3-dimetilbutila, 3,3-dimetilbutila, 1- etilbutila, 2-etilbutila, 1,1,2-trimetilpropila, 1,2,2-trimetilpropila, 1-etil-l- metilpropila, 1-etil-2-metilpropila, n-heptila, 2-etilexila, n-octila, n-decila, n- undecila, n-dodecila, n-tridecila, n-tetradecila, n-pentadecila, n-hexadecila, n- heptadecila, n-octadecila, n-nonadecila, e n-eicosila.
O número de peso molecular médio Mn dos poliéteres é de pelo menos 300 e é, de um modo geral, inferior a 100 000. Ele é, de um modo preferido, de 500 a 50 000, de um modo mais preferido de 500 a 10 000 e de um modo ainda mais preferido de 500 a 5000.
De um modo vantajoso, homo- e copolímeros de óxido de etileno, óxido de propileno, óxido de butileno e óxido de isobutileno, que podem ser lineares ou ramificados, são usados como a base de enxerto. O termo homopolímeros deverá, de acordo com a invenção, também compreender aqueles polímeros que, à parte de unidades de óxido de alquileno polimerizados, compreende ainda as moléculas reativas, que foram usadas para iniciar a polimerização do éter cíclico ou para o grupo terminal, que capeia o polímero.
Poliéteres ramificados podem ser preparados através, por exemplo, da adição de óxido de etileno, e, se desejado, óxido de propileno e/ ou óxidos de butileno ou ainda poliglicerol sobre poliálcoois de baixo peso molecular (radicais R7 nas fórmulas IIIa e IIIb), por exemplo pentaeritritol, glicerol e açúcar, ou ainda álcoois de açúcar, tais que dissacarídeos de sacarose, D- sorbitol e D-manitol.
Isto pode formar polímeros, nos quais pelo menos um, de um modo preferido de um a oito, de um modo ainda mais preferido de um a cinco, dos grupos hidroxila presentes na molécula de poliálcool podem ser ligados sob a forma de uma ligação éter ao radical poliéter da fórmula IIIa ou IIIb.
Polímeros de quatro ramificações podem ser obtidos através da adição dos óxidos de alquileno sobre diaminas, de um modo preferido etileno diamina.
Outros polímeros ramificados podem ser preparados através da reação de óxidos de alquileno com aminas de funcionalidade mais alta, por 5 exemplo triaminas, ou de um modo especial polietilenoiminas. Polietilenoiminas, adequados para este propósito, podem, de um modo geral, apresentar pesos moleculares médios Mn de a partir de 300 a 20 000, de um modo preferido de 500 a 10 000, e de um modo mais preferido de 500 a 5
000. A razão em peso de óxido de alquileno para polietilenoimina é, de um modo típico, de 100:1 a 0,1:1, de um modo preferido de 20:1 a 0,5:1.
É em especial preferido o uso de homo- e copolímeros de óxido de etileno/ ou óxido de propileno como uma base de enxerto, que pode ser capeada com grupo terminal em uma de suas extremidades.
A vantagem particular de óxido de polipropileno e de óxidos 15 de alquileno copoliméricos com um alto conteúdo de óxido de propileno é a de que o enxerto ocorre prontamente. A vantagem particular de óxido de polietileno e de óxidos de alquileno copoliméricos com um alto conteúdo de óxido de etileno é a de que, quando completado o enxerto e com a mesma densidade de enxerto que no caso de óxido de polipropileno, a razão em peso 20 da cadeia lateral para a base de enxerto é maior.
Os valores K dos copolímeros de acordo com a invenção são, de um modo típico, de 10 a 150, de um modo preferido de 10 a 80, e de um modo ainda mais preferido de 15 a 60 (determinado de acordo com H. Fikentscher, Cellulose -Chemie, vol. 13, páginas 58 a 64 e 71 a 74 (1932) em 25 água ou em soluções de cloreto de sódio aquosas a 25°C (concentração de NaCl de 0,1 a 7,0%, em peso) e concentrações de polímero que, de acordo com a faixa de valor K são de 0,1 %, em peso, a 5%, em peso). O valor K desejado em cada caso pode ser estabelecido de através da composição das cargas de alimentação. Os copolímeros de acordo com a invenção podem ser preparados através da polimerização por radical livre (a) de pelo menos um monômero etilenicamente insaturado, cujos homo- ou copolímeros exibem um comportamento termicamente sensível, e (b) pelo menos um monômero etilenicamente insaturado com um grupo com afinidade para corante, e também, se apropriado, com monômeros (c) diferentes dos mesmos, se apropriado na presença de uma base de enxerto.
A polimerização por radical livre dos monômeros pode ser efetuada através de todos os métodos conhecidos, tais que polimerização em solução, polimerização em emulsão, polimerização em suspensão ou polimerização em massa; são preferidos os processos de polimerização em solução e de polimerização em massa, sendo muito particularmente preferida a polimerização em solução.
De um modo vantajoso, uma polimerização em solução é efetuada, isto é, a polimerização é efetuada em um solvente orgânico ou em uma mistura de solventes, em água ou em misturas de água com solventes orgânicos como o meio de reação. Em uma modalidade preferida, o meio de reação compreende, de um modo predominante, misturas de solventes orgânicos/solvente, isto é a proporção de água é inferior a 30%, em volume, de um modo especial inferior a 10% em volume, com base na quantidade total de solventes.
Exemplos de solventes orgânicos adequados são acetatos de alquila, por exemplo acetato de etila, álcoois C 1.4 monoídricos alifáticos e cicloalifáticos, por exemplo metanol, etanol, n-propanol, isopropanol, n- butanol, sec-butanol e terc-butanol; álcoois poliídricos, tais que mono- e dialquil éteres de álcoois poliídricos, tais que éteres alquílicos C 1.4 dos álcoois poliídricos mencionados, por exemplo monometi Ieti Ieno glicol, monoetiletileno glicol, dimetiletileno glicol e dimetil propileno glicol; álcoois de éter, por exemplo dietileno glicol e trietileno glicol; e também éteres cíclicos, por exemplo, dioxano. Solventes orgânicos preferidos são acetatos de alquila e álcoois.
Iniciadores de radical livre adequados são, de um modo particular, compostos peroxo, compostos azo, sistemas de iniciador redox e compostos de redução. Será apreciado que é também possível usar misturas dos iniciadores de radical livre.
Dentre os iniciadores de polimerização termicamente ativáveis, são preferidos os iniciadores que possuem uma temperatura de decomposição (“temperatura de decomposição de meia vida de 10 h”) na faixa de 20 a 180°C, em especial de 50 a 120°C. Exemplos de iniciadores térmicos preferidos são compostos peroxo inorgânicos, tais que peroxodissulfatos (sulfatos de metal alcalino e de amônio, preferivelmente peroxodissulfato de sódio), peroxossulfatos, percarbonatos e peróxido de hidrogênio; compostos peroxo orgânicos, tais que peróxido de diacetila, peróxido de di-terc-butila, peróxido de diamila, peróxido de dioctanoíla, peróxido de didecanoíla, peróxido de dilauroíla, peróxido de dibenzoíla, bis(0- tolil) peróxido, peróxido de succinila, peracetato de terc-butila, permaleato de terc-butila, perisobutirato de terc-butila, perpivalato de terc- butila, proctoato de terc-butila, perisobutirato de terc-butila, perpivalato de terc-butila, peroctoato de terc-butila, pemeodecanoato de terc-butila, perbenzoato de terc-butila, peróxido de terc-butila, hidroperóxido de terc- butila, hidroperóxido de cumeno, peróxi-2-etil hexanoato de terc-butila, e peroxidicarbamato de diisopropila; compostos azo, tais que 2,2’- azobisisobutironitrila, 2,2 ‘-azobis (2-metilbutironitrila) e diidrocloreto de azobis (2-amidinopropano).
Estes iniciadores podem ser usados em combinação com compostos de redução, tais que sistemas de iniciador/ regulador. Exemplos de tais compostos de redução incluem os compostos de fósforo, tais que hidrogeno sulfito de sódio, sulfíto de sódio, e formaldeído sulfoxilato de sódio, e também hidrazina. Exemplos adequados são também as combinações de hidroperóxido de terc-butila/ dissulfito de sódio e hidroperóxido de terc- butila/ hidroximetanossulfmato de sódio; de um modo adicional, sistemas com a adição de pequenas quantidades de sais de metal redox, tais que sais de 5 ferro, por exemplo ácido ascórbico/ sulfato de ferro (II)/ peroxodissulfato de sódio.
Iniciadores preferidos são solúveis no meio de polimerização na quantidade usada. São portanto preferidos os iniciadores solúveis em água. Iniciadores particularmente preferidos são os compostos diazo antes mencionados, em especial compostos diazo tais que diidrocloreto de azobis (2-amidinopropano).
Os fotoiniciadores são igualmente adequados; por exemplo, benzofenona, acetofenona, éteres de benzoína, benzil dialquil cetonas e derivados dos mesmos.
De acordo com os requerimentos do material a ser
polimerizado, os iniciadores de polimerização são usados, de um modo típico, em quantidades de a partir de 0,01 a 15%, em peso, de um modo preferido de
0,25 a 8%, em peso, com base, em cada caso, nos monômeros a serem polimerizados, e que podem ser empregados individualmente ou em combinação, um com o outro, de modo a que sejam utilizados os efeitos sinérgicos vantajosos.
De um modo a limitar as massas molares dos copolímeros de acordo com a invenção, reguladores convencionais podem ser adicionados na polimerização, por exemplo os compostos mercapto, tais que mercaptoetanol, 25 ácido tioglicólico, 1,40 bismercaptobutano-2,3- diol; sulfitos e hidrogeno sulfitos de metal alcalino, tais que sulfitos de sódio; fosfitas e hipofosfitas de metal alcalino, tais que hipofosfita de sódio, etc. Quantidades adequadas de regulador estão, de um modo geral, em uma faixa de 0,01 a 5%, em peso, com base nos monômeros a serem polimerizados. A temperatura de polimerização está, de um modo geral, em uma faixa de 30 a 200°C, de um modo preferido de 50 a 150°C, e de um modo mais preferido de 60 a 90°C.
A polimerização pode ser executada sob pressão atmosférica; se apropriado, ela pode ser também efetuada em sistemas fechados sob a pressão autógena que é evolvida.
De um modo freqüente, a preparação dos copolímeros pode ser também seguida por uma desodorização química e/ou física, isto é, uma remoção dos monômeros não- convertidos. A desodorização física remove os monômeros a partir da mistura de polimerização com vapor, por exemplo através de destilação de parte do meio de polimerização aquoso e/ ou através de meios que atravessam o vapor quente. A desodorização química remove os monômeros não- convertidos na mistura da reação através do uso de condições de polimerização mais severas, por exemplo, através de adição de iniciador de polimerização adicional, de um modo freqüente através da adição dos iniciadores de redox acima mencionados e, de um modo especial, através da adição de hidroperóxidos, tais que o peróxido de hidrogênio e hidroperóxidos de alquila, por exemplo hidroperóxido de terc-butila, em combinação com agentes de redução, em especial agentes de redução contendo enxofre, tais que o sulfito de hidrogênio, ditionita, os produtos de adição de sulfito de hidrogênio, acetonas, tais que produto de adição de acetona- bissulfito, hidroximetano sulfinatos e os similares, se apropriado na
2 "i- S-I-
presença de traços de metais de transição, por exemplo Fe ou Fe .
As misturas da reação obtidas na polimerização em solução compreendem o copolímero tipicamente em uma concentração de a partir de a 70%, em peso, de um modo preferido de 20 a 60%, em peso (conteúdo de sólidos da solução de polimerização).
Os copolímeros de acordo com a invenção são usados, de um modo preferido, sob a forma de sua solução aquosa. São aqui preferidos aqueles copolímeros que, sob a forma de suas soluções ou emulsões aquosas, de um modo preferido possuem um pH neutro ou básico. Para a mistura dos outros componentes na composição de lavagem, a solução do copolímero pode ser usada diretamente ou o pH pode ser ajustado a través da adição de bases ou ácidos. O conteúdo de copolímero das soluções aquosas está, de um modo típico, em uma faixa de 10 a 70%, em peso, de um modo preferido de a 60%, em peso.
Uma faixa de pH preferida para a mistura é, de um modo geral, de 5 a 11, de um modo preferido de 6 a 10, e de um modo mais preferido de 6,5 a 9, e de um modo ainda mais preferido de 7 a 8,9.
Os copolímeros de acordo com a invenção podem ser usados em forma de pó ou de grânulos.
Os inibidores de transferência de corante são solúveis em água abaixo da LCST e podem ser usados em composições de lavagem sólidas e líquidas e em composições de pós- tratamento para a lavagem de roupas. Eles são caracterizados por uma alta compatibilidade com os constituintes da composição de lavagem convencional, em especial cm os constituintes das composições de lavagem líquidas.
A transferência de corante a um tecido adicionalmente lavado e a descoloração indesejável associada deste tecido é inibida de um modo efetivo. Mesmo em concentrações de 10 a 150 ppm no líquido de lavagem ou de enxaguadura, efeitos de inibição de transferência de corante bons a muito bons são alcançados.
As formulações da composição de lavagem sólida de acordo com a invenção compreendem igualmente, de um modo especial, os componentes que se seguem:
(a) de 0,05 a 20%, em peso, de pelo menos um polímero termicamente sensível,
(b) de 0,5 a 40%, em peso, de pelo menos um tensoativo não- iônico, aniônico e/ ou catiônico,
(c) de 0,5 a 50%, em peso, de um reforçador inorgânico,
(d) de 0 a 10%, em peso, de um co- reforçador orgânico, e
(e) de 0,1 a 60%, em peso, de outros ingredientes usuais, tais que agentes de padronização, enzimas, perfume, agentes de complexação,
inibidores de corrosão, alvejantes, inibidores de alvejamento, catalisadores de alvejamento, outros aditivos para a proteção da cor, aditivos protetores, silicones, corantes, bactericidas e conservantes, agentes para a melhora da dissolução e/ ou agentes de desintegração, água, em que a soma dos componentes (a) a (e) totaliza 100%), em peso.
As formulações da composição de lavagem sólida de acordo com a invenção podem estar presente em forma de pó, grânulos, extrudados ou tabletes.
As formulações da composição de lavagem líquida de acordo com a invenção, de um modo preferido, possuem a composição que se segue:
(a) de 0,05 a 20%, em peso, de pelo menos um polímero termicamente sensível,
(b) de 0,5 a 70%, em peso, de pelo menos um tensoativo não- iônico, aniônico e/ ou catiônico,
(c) de 0 a 20% de um agente reforçador inorgânico,
(d) de 0 a 10%, em peso, de um agente co- reforçador
orgânico,
(e) de 0,1 a 60%, em peso, de outros ingredientes usuais, tais que soda, enzimas, perfume, agentes de complexação, inibidores de corrosão,
alvejantes, ativadores de alvejamento, catalisadores de alvejamento, outros aditivos de proteção de cor e inibidores de transferência de corante, inibidores de acinzentamento, poliésteres para a liberação de sujeira, aditivos de proteção de fibra, silicones, corantes, bactericidas e conservantes, solventes orgânicos, agentes de solubilização, hidrótopos, agentes de espessamento e/ ou alcanolaminas, e
(f) de O a 99, 35%, em peso, de água.
As composições de pós- tratamento para a lavagem de roupas de acordo com a invenção, em especial, os agentes de enxaguadura para o cuidado em lavagem de roupas, compreendem, de um modo preferido:
(a) de 0,05 a 20%, em peso, de pelo menos um polímero termicamente sensível,
(b) de 0,1 a 40%, em peso, de pelo menos um tensoativo
catiônico,
(c) de 0 a 30%>, em peso, de pelo menos um tensoativo não-
iônico,
(d) de 0,1 a 30%, em peso, de outros ingredientes usuais, tais que silicones, outros lubrificantes, agentes de umectação, polímeros formadores de filme, fragrâncias e corantes, estabilizadores, aditivos para a 15 proteção de fibra, outros aditivos para a proteção da fibra e inibidores de transferência de corante, agentes de complexação, modificadores de viscosidade, aditivos para a liberação da sujeira, agentes de solubilização, hidrótopos, aditivos para a proteção contra a corrosão, bactericidas e conservantes, e 20 (e) de 0 a 99,75%, em peso, de água.
Tensoativos não- iônicos adequados (B) são, em particular:
- álcoois C8_22 alcoxilados, tais que alcoxilatos de álcool graxo, alcoxilatos de oxo álcool e etoxilatos de álcool de Guerbet: a alcoxilação pode ser efetuada com óxido de etileno, óxido de propileno e/ ou óxido de butileno. 25 Copolímeros em bloco de copolímeros aleatórios podem estar presentes. Por mol de álcool, eles podem compreender, de um modo típico, de 2 a 50 mol, de um modo preferido de 3 a 20 mol, de pelo menos um óxido de alquileno. Um óxido de alquileno preferido é o óxido de etileno. Os álcoois possuem, de um modo preferido, de 10 a 18 átomos de carbono; - alcoxilatos de alquil fenol, em especial etoxilatos de alquil fenol, que compreendem cadeia alquila C6-H e de 5 a 30 mol de óxido de alquileno/ mol;
- alquil poliglicosídeos, que compreendem cadeias alquila Cg-22·) de um modo preferido cadeia alquila Ci0-I8, e de um modo geral de 1 a 20, de um modo preferido de 1,1 a 5 unidades glicosídeo;
- N-alquil glucamidas, alcoxilatos de amida de ácido graxo, alcoxilatos de alcanolamida de ácido graxo, óxidos de amina de cadeia longa, derivados de ácido poliidróxi (alcóxi) graxo, por exemplo amidas do ácido poliidróxi graxo, tensoativos gemini, e copolímeros em bloco, formados a partir de óxido de etileno, óxido de propileno e/ou óxido de butileno; e misturas dos mesmos.
Tensoativos aniônicos adequados são, por exemplo:
- sulfatos de álcoois (graxos) tendo de 8 a 22, de um modo preferido de IOa 18 átomos de carbono, em especial sulfatos de álcool C9.u, sulfatos de álcool Ci2-U, sulfatos de álcool Ci2_i8, sulfato de laurila, sulfato de cetila, sulfato de miristila, sulfato de palmitila, sulfato de estearila e sulfato de álcool graxo de sebo;
- álcoois Cg_22 alcoxilados sulfatados (alquil éter sulfatos): compostos deste tipo são preparados, por exemplo, em primeiro lugar pela alcoxilação de um álcool C8_22, de um modo preferido um álcool Cio-is, por exemplo um álcool graxo, e então sulfatação do produto da alcoxilação. Para a alcoxilação, é preferido o uso de óxido de etileno;
- alquilbenzeno sulfonatos C8.20 lineares (LAS), de um modo preferido alquil benzeno sulfonatos C9-13 lineares e alquil tolueno sulfonatos;
- alcano sulfonatos, em especial alcano sulfonatos C8.24, de um modo preferido alcano sulfonatos Cio-isj
- sulfonatos de olefma;
- sulfonatos de ácido graxo e sulfonatos de éster de ácido graxo; - sabões, tais que os sais de sódio e de potássio de ácidos carboxílicos C8.24 e misturas dos mesmos.
Os tensoativos aniônicos são adicionados à composição de lavagem, de um modo preferido sob a forma de sais. Os sais adequados são, por exemplo, os sais de metal alcalino, tais que os sais de sódio, potássio e lítio, e os sais de amônio, tais que os sais de hidroxietil amônio, di(hidroxietil)-amônio e tri(hidroxietil) amônio.
Tensoativos catiônicos particularmente adequados incluem:
- alquil aminas C7.25;
- sais de Ν,Ν-dimetil- N-(hidróxi- alquil C7.25) amônio;
- compostos de mono- e di (alquil C7.25) amônio quatemizados com agentes de alquilação;
- quats de éster, em especial mono-, di- e trialcanolaminas esterificadas quaternárias, que foram esterificadas com ácidos carboxílicos C8. 22;
- quats de imidazolina, em especial sais de 1-alquilimidazólio das fórmulas II ou III:
nas quais as variáveis são, cada qual, definidas como se segue:
R9 alquila C1-25 ou alquenila C2-25;
R10 é alquila Ci_4 ou hidróxi- alquila C].4;
Rn é alquila Ci_4, hidróxi-alquila Ci_4 ou um radical R1- (CO)- X-(CH2)m-(X: O- ou -NH-; m: 2 ou 3),
em que pelo menos um radical R9 é alquila C7.22·
Tensoativos anfotéricos adequados são, por exemplo, alquil betaínas, alquilamida betaínas, amino propionatos, amino glicinatos e compostos de imidazólio anfotéricos.
Reforçadores inorgânicos adequados são, em particular:
- aluminossilicatos cristalinos e amorfos com propriedades de troca de íon, em particular zeólitos: vários tipos de zeólitos são adequados, de um modo especial os zeólitos A, X, B, P, MAP e HS, em sua forma Na ou em formas, nas quais Na foi parcialmente trocado por outros cátions, tais que Li, L, Ca, Mg ou amônio;
- silicatos cristalinos, em especial dissilicatos e silicatos em folha, por exemplo δ- e β- Na2Si2O5. Os silicatos podem ser usados sob a forma de seus metais alcalinos, metais alcalino terrosos ou sais de amônio; são preferidos os silicatos de Na, Li e Mg;
silicatos amorfos, tais que metassilicato de sódio e
dissilicato amorfo;
- carbonatos e hidrogeno carbonatos: estes podem ser usados sob a forma de seus metais alcalino, metais alcalino terrosos ou sais de amônio. São preferidos os carbonatos e hidrogeno carbonatos de sódio, lítio e magnésio, em especial carbonato de sódio e/ ou hidrogeno carbonato de sódio; e
polifosfatos, tais que trifosfato pentassódico.
Co- reforçadores orgânicos adequados são, em particular:
- ácidos carboxílicos de baixo peso molecular, tais que o ácido cítrico, o ácido cítrico hidrofobicamente modificado, por exemplo o ácido agárico, ácido málico, ácido tartárico, ácido glucônico, ácido glutárico, ácido succínico, ácido imidodissuccínico, ácido oxidissuccínico, ácido propanotricarboxílico, ácido butanotetracarboxílico, ácido ciclopentanotetracarboxílico, ácidos alquil- e alquenil succínicos e ácidos aminopolicarboxílicos, por exemplo ácido nitriloacético, ácido β- alaninadiacético, ácido etilenodiamina tetracético, ácido serinadiacético, ácido isoserinadiacético, ácido N-(2- hidroxietil)iminoacético, ácido etilenodiaminasuccínico e ácido metil- e etilglicinodiacético ou sais de metal alcalino dos mesmos;
- ácidos carboxílicos oligoméricos e poliméricos, tais que os homopolímeros do ácido acrílico e do ácido aspártico, ácidos oligomaleicos, copolímeros do ácido maleico com o ácido acrílico, ácido metacrílico ou olefinas C2-22, por exemplo isobuteno ou a- olefinas de cadeia longa, éteres vinil alquílicos Ci_8 e estireno. São preferidos os homopolímeros do ácido acrílico e os copolímeros do ácido acrílico com o ácido maleico. Os ácidos carboxílicos oligoméricos e poliméricos são usados em forma ácida ou como o sal de sódio;
- ácidos fosfônicos, por exemplo, 1-hidroxietileno (ácido 1,1- difosfônico), aminotri (ácido metileno fosfônico), etilenodiaminatetra (ácido metilenofosfônico) e dietilenotriaminapenta (ácido metilenofosfórico) e sais de metais alcalinos dos mesmos.
Inibidores de acinzentamento adequados são, por exemplo, carboximetil celulose e polímeros de enxerto de acetato de vinila em polietileno glicol.
Alvejantes adequados são, por exemplo, os produtos de adição de peróxido de hidrogênio a sais inorgânicos, tais que monoidrato de perborato de sódio, tetraidrato de perborato de sódio e pentaidrato de carbonato de sódio, e ácidos percarboxílicos, tais que o ácido ftalimidopercapróico.
Ativadores de alvejamento adequados são, por exemplo, N, N, N5, N’- tetraacetilenodiamina (TAED), p- nonanoiloxibenzeno sulfonato de sódio e N-metilmorfolino- acetonitrila metil sulfato.
As enzimas, usadas de preferência em composições de lavagem são proteases, lipases, amilases, celulases, oxidases e peroxidases.
Outros inibidores de transferência de corante adequados são, por exemplo, homopolímeros, copolímeros e polímeros de enxerto de 1-vinil pirrolidona, 1-vinil imidazol ou N-óxido de 4-vinil piridina. Homo- e copolímeros de 4-vinil piridina foram reagidos com o ácido cloroacético e são também inibidores de transferência de corante adequados.
Os ingredientes de composição de lavagem são, por um outro
lado, de conhecimento usual. Descrições detalhadas podem ser encontradas, por exemplo nas WO- A-99/ 06524 e 99/04313; em Liquid Detergents, Editor: Kuo- Yann Lai, Surfactant Sei. Ser., Vol,. 67, Marcel Decker, New York, 1997, págs. 272- 304.
Uso de polímeros de LCST de acordo com a invenção
Tecido colorido selecionado (EMPA 130, EMPA 132, EMPA 133, ou EMPA 134) foi lavado na presença de tecido de teste de algodão branco e tecido de lastro produzido a partir de algodão/poliéster e de poliéster com uma composição de lavagem a 60°C, com a adição de polímeros de 15 LCST. Após o ciclo de lavagem, os tecidos foram enxaguados, centrifugados e secados. De um modo a determinar a ação de inibição de transferência de corante, o manchamento do tecido de teste branco foi determinado fotometricamente (Fotômetro: Elrepho® 2000 de Datacolor). Os valores de refletância medidos sobre o tecido de teste foram usados para determinar a 20 intensidade da cor da mancha através do método descrito em A. Kud, Seifen, Òle, Fette, Wachse, Volume 119, páginas 590- 594 (1993). A intensidade da cor para o experimento com a substância de teste particular, a intensidade da cor para o experimento sem a substância de teste e a intensidade da cor do tecido de teste antes da lavagem foram usadas para determinar a ação de 25 inibição de transferência de corante pela substância de teste através da fórmula que se segue em %.
Intensidaide de cor (sem polímero) - Intensidade de cor (com polímero)
Ação de OTI [%] = - X 1 00
Intensidade de cor (sempolímero) -Intensidade de cor (antes da Iatvagem)
As condições de lavagem foram tais que especificadas na
Tabela 1. A composição das composições de lavagem AeB são reproduzidas nas Tabelas 2 e 3.
Os resultados de teste para a inibição da transferência de corante estão relacionados na Tabela 4.
Tabela 1
Condições de Lavagem Condições de lavagem do ciclo de lava gem principal Máquina Launder-o-meter de Atlas, Chicago, USA Dosagem da composição de lavagem 5,0 g/l de licor para a composição de lavagem A Dureza da água 4,5 g/l de licor para a composição de lavagem B Razão de licor 3 mmol/1 Ca:Mg 4:1 I emperatura de lavagem 1:16 Tempo de lavagem 60°C Dosagem de polímero 30 min Tecido colorido 0,05 g/l de licor I g de EMPA 130 (C.I. Direct Red 83:1) I g de EMPA 132 (C.I. Direct Black 22) I g de EMPA 133 (C.I. Direct Blue 71) 0,5 g de EMPA 134 (C.I. Direct Orange 39) (todos de Eidgenõssische Materialprüfungsanstalt [Swiss Federal Materials Testing Institute], St. Gallen, Suíça) Tecido de teste 5 g de tecido de algodão 221 (alvejado) Tecido de lastro 5 g de tecido misto 768 (65:35 PES: BW) + 5 g de tecido de poliéster 854 Tabela 2
Composição da composição de lavagem A Ingredientes [% em pesol Alquilbenzenossulfonato linear 3 Ci3-C15-Oxoálcool x 7 EO 12 C6-Alcool x 5 EO 5 Acido cítrico 3 Propileno glicol 10 Etanol 2 Dietilenotriaminopenta (ácido metiletilenofosfórico) 1,0 Agua Para 100 Ajustar para o pH 9 com solução de hidróxido de sódio. Tabela 3
Composição da composição de lavagem B Ingredientes [% em peso] Alquilbenzenossulfonato linear 8 C13-Ci5-Oxoálcool x 7 EO 8 Zeólito A 40 Carbonato de sódio 12 Metassilicato de sódio 4 Citrato de sódio x 2 H2O 8 Copolímero de ácido acrílico/ácido maleico, sal de Na 3 (relação em peso de AA/MA 70:30, Mw 70.000) Carboximetilcelulose 1,0 Sabão 1,5 Sulfato de sódio 7,5 Agua Para 100 Preparação dos copolímeros de acordo com a invenção:
Polímero 1:
Em um aparelho de polimerização de 2 1 com agitador de âncora e termômetro interno, uma mistura de 210 g de éter monometílico de polietileno glicol (MW 1500), 12 g de acetato de etila e 4 g da alimentação 2 foram pulverizados com nitrogênio e aquecidos a 77°C. Após a agitação a Il0C durante 4 minutos, a alimentação 1, que consistia de 300 g de vinil caprolactama, 90 g de 1- vinil imidazol e 180 g de acetato de etila foi dosada dentro de 5 horas, e a alimentação 2, que consistia de 5,85 g de perpivalato de terc-butila (75%) e 50 g de acetato de etila dentro de 5,5 horas. Subsequentemente, a alimentação 3, que consistia de 5, 2 g de perpivalato de t-butila (75%) e 44 g de acetato de etila foi adicionada. A mistura da reação foi agitada a Il0C durante um período adicional de 4 horas, e então uma destilação de vapor foi executada em de 93 a 100°C. Isto forneceu uma solução de polímero amarelo clara.
Polímero 2:
Em um aparelho de polimerização de 2 1 com agitador de âncora e termômetro interno, uma mistura de 210 g de éter monometílico de polietileno glicol (MW 1500), 12,0 g de acetato de etila e 4 g da alimentação 2 foram pulverizados com nitrogênio e aquecidos a 77°C. Após 4 minutos, a alimentação 1, que consistia de 300 g de vinil caprolactama, 75 g de vinil pirrolidona, 75 g de vinil imidazol e 180 g de acetato de etila foi dosada dentro de 5 horas, com agitação, e a alimentação 2, que consistia de 5,85 g de perpivalato de terc-butila (75%) e 50 g de acetato de etila dentro de 5,5 horas. Subsequentemente, a alimentação 3, que consistia de 5,2 g de perpivalato de t-butila (75%>) e 44 g de acetato de etila foi adicionada. A mistura da reação foi agitada a 77°C durante um período adicional de 4 horas. Subsequentemente, uma destilação de vapor foi executada em de 93 a IOO0C. Foi obtida uma solução de polímero amarelo clara.
Polímero 3:
Em um aparelho de polimerização de 2 1 com agitador de âncora e termômetro interno, uma mistura de 120 g de polietileno imina (MW 2000), 12,0 g de acetato de etila e 4 g da alimentação 2 foram pulverizados com nitrogênio e aquecidos a Il0C. Após 4 minutos, a alimentação 1, que consistia de 240 g de vinil caprolactama, 120 g de vinil pirrolidona, 120 g de vinil imidazol e 180 g de acetato de etila foi dosada dentro de 5 horas, com agitação, e a alimentação 2, que consistia de 7, 2 g de perpivalato de terc- butila (75%) e 50 g de acetato de etila dentro de 5,5 horas. Subsequentemente, a alimentação 3, que consistia de 6,4 g de perpivalato de t-butila (75%) e 44 g de acetato de etila foi adicionada. A mistura da reação foi agitada a Il0C durante um período adicional de 4 horas. Subsequentemente, uma destilação de vapor foi executada em de 93 a IOO0C. Foi obtida uma solução de polímero amarelo clara.
Polímero 4:
Em um aparelho de polimerização de 2 1 com agitador de âncora e termômetro interno, uma mistura de 120 g de éter monometílico de polietileno glicol (MW 6000), 95 g de acetato de etila e 4 g da alimentação 2 foram pulverizados com nitrogênio e aquecidos a 11°C. Após 4 minutos, a alimentação 1, que consistia de 300 g de vinil caprolactama, 120 g de vinil imidazol e 100 g de acetato de etila foi dosada dentro de 5 horas, com agitação, e a alimentação 2, que consistia de 7, 2 g de perpivalato de terc- butila (75%>) e 50 g de acetato de etila dentro de 5,5 horas. Subsequentemente, a alimentação 3, que consistia de 6,4 g de perpivalato de t-butila {15%) foi adicionada. A mistura da reação foi agitada a Il0C durante um período adicional de 4 horas. Subsequentemente, uma destilação de vapor foi executada em de 93 a IOO0C. Foi obtida uma solução de polímero amarelo clara.
Polímero 5:
Em um aparelho de polimerização de 2 1 com agitador de âncora e termômetro interno,
200 g de acetato de etila foram pulverizados com nitrogênio e aquecidos a Il0C. Quando esta temperatura foi alcançada, a alimentação 3, que consistia de 20, 4 g de perpivalato de t-butila (75%) em 140 g de acetato de etila foi iniciada e adicionada dentro de 5,5 horas. Após a agitação a ITC 10 durante 4 minutos, a alimentação 1, que consistia de 53,9 g de monoacrilato de éter monometílico de polietileno glicol (MW 1000) (83, 5% em tolueno) em 130 g de acetato de etila, e a alimentação 2, que consistia de 150 g de vinil caprolactama e de 105 g de vinil imidazol, foram dosados dentro de 5 horas. Após a alimentação 3 ter sido completada, a alimentação 4, que consistia de 15 3,4 g de perpivalato de t-butila (75%) em 20 g de acetato de etila, foi adicionada. A mistura da reação foi agitada a ITC durante um período adicional de 4 horas. Subsequentemente, uma destilação de vapor foi efetuada em de 93 a 100°C. Uma solução de polímero amarelo clara foi obtida.
Tabela 4: Valores de análise para os polímeros 1-5
Polímero Conteúdo de Valor K Ponto de Turvação Sólidos (%) (0C) (1 % em peso de solução em água) 1 37 23,2 36 2 49,9 24,1 48 3 44,6 24,6 54 4 19,6 42,7 36 5 39,0 30,6 42 Os valores K relatados foram determinados de acordo com H.
Fikentscher, Cellulose- Chemie, Volume 13, páginas 58- 64 e 761 -774 (1932) como uma solução em água a 1 % em peso, a 25°C.
Os pontos de turvação (ou LCSTs) dos polímeros foram determinados em uma solução a 1 % em água. (Faixa de temperatura de 20 a 80°C, taxa de aquecimento de 1 grau Celsius por minuto, tanto no curso do aquecimento, como no de resfriamento).
Tabela 5: Uso da composição de lavagem líquida A
Ação de DTI [%] Polímero 1 91,1 54,4 94,5 61,3 Polímero 2 90,6 53,4 95,0 63,8 Polímero 3 79,3 58,7 95,4 70,7 Polímero 4 86,2 63,3 95,7 78,3 Polímero 5 89,7 49,5 92,8 60,0 PVP 26,4 28,7 94,7 31,4 PVP = Polivinil pirrolidona com valor K 30.
Tabela 6: Uso da Composição de Lavagem Sólida B
Ação de DTI [ %) EMPA 130 EMPA 133 Polímero 3 70,2 91,3 Polímero 4 89,2 90,8 PVP 47,4 92,7 5

Claims (15)

1. Uso de polímeros termicamente sensíveis, que possuem uma temperatura de solução crítica inferior (LCST), caracterizado pelo fato de se ser empregado como inibidores de transferência de corante em composições de lavagem para têxteis.
2. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a LCST do polímero termicamente sensível está na faixa de 20 a 8 O C.
3. Uso de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o polímero termicamente sensível é um copolímero de monômeros etilenicamente insaturados M, que compreendem, baseado na quantidade total dos monômeros M, i. de 20 a 80%, em peso, de pelo menos um monômero monoetilenicamente insaturado (a), cujos homopolímeros e/ou copolímeros exibem comportamento termicamente sensíveis ii. de 5 a 50%, em peso, de pelo menos um monômero monoetilenicamente insaturado (b) com um grupo de afinidade para corante e iii. até 40%, em peso, de um ou mais monômeros (c), outros que os monômeros (a) e (b).
4. Uso de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o monômero (a) é selecionado a partir de N-vinil- lactamas tendo um tamanho de anel de pelo menos 6 átomos, N-mono- alquil Ci.s (met) acrilamidas, N,N-di alquil Ci.g- alquil(met)acrilamidas, hidróxi-alquil C2-4 (met)acrilatos, álcool vinílico e éteres vinil alquílicos Ci-s e em que o grupo de afinidade para corante no monômero (b) é um heterociclo de nitrogênio de5 ou 6 membros que pode ser fundido.
5. Uso de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o monômero (a) é N-vinil caprolactama.
6. Uso de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o monômero (b) é N-vinil imidazol.
7. Uso de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que os monômeros M compreendem pelo menos um monômero (c), que é selecionado a partir de compostos monoetilenicamente insaturados tendo um grupo de óxido de polialquileno C2-6.
8. Uso de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o copolímero é obtenível através da copolimerização dos monômeros M, na presença de uma base de enxerto, que é de éteres de polialquileno C2-4 e polialquileno iminas.
9. Uso de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a razão em peso de base de enxerto para a quantidade total de monômeros etilenicamente insaturados M está em uma faixa de 1: IO a 1: 1.
10. Processo para a lavagem de têxteis coloridos, caracterizado pelo fato de que: (a) os têxteis são contatados com um polímero termicamente sensível, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9 e pelo menos um tensoativo em um líquido de lavagem, (b) a temperatura do líquido de lavagem é elevada para a LCST do polímero termicamente sensível ou a uma temperatura mais alta, e (c) o polímero termicamente sensível é removido a partir dos têxteis com o líquido de lavagem.
11. Copolímero, caracterizado pelo fato de ser formado a partir de monômeros insaturados M, e, se apropriado, uma base de enxerto, em que os monômeros M compreendem pelo menos um monômero etilenicamente insaturado (a), cujos homo- ou copolímeros exibem um comportamento termicamente sensível, e (b) pelo menos um monômero monoetilenicamente insaturado (b) com um grupo com afinidade para corante i. de 20 a 80%, em peso, de pelo menos um monômero monoetilenicamente insaturado (a), cujos homopolímeros e/ou copolímeros exibem comportamento termicamente sensíveis ii. de 5 a 50%, em peso, de pelo menos um monômero monoetilenicamente insaturado (b) com um grupo de afinidade para corante e iii. até 40%, em peso, de um ou mais monômeros (c), outros que os monômeros (a) e (b).
12. Copolímero de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o monômero (a) é selecionado a partir de N- vinil caprolactama, N-isopropil acrilamida, acrilato de hidroxipropila, álcool vinílico e éter metil vinílico, o grupo com afinidade para corante no monômero (b) sendo um heterociclo de nitrogênio de 5 ou 6 membros, que pode ser fundido.
13. Copolímero de acordo com as reivindicações 11 ou 12, caracterizado pelo fato de que os monômeros M compreendem pelo menos um monômero (c), que é selecionado a partir de compostos monoetilenicamente insaturados com um grupo de óxido de polialquileno C2-6·
14. Copolímero de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 13, caracterizado pelo fato de que é formado de monômeros insaturados M e uma base de enxerto, em que a base de enxerto é selecionada a partir de óxidos de polialquileno e polialquileno iminas.
15. Formulação de composição de lavagem, caracterizada pelo fato de que compreende pelo menos um copolímero como definido em qualquer das reivindicações 11 a 14, pelo menos um tensoativo e pelo menos um ingrediente, que é típico de composições de lavagem e é selecionado a partir de reforçadores inorgânicos, co- reforçadores orgânicos, agentes de padronização, soda, enzimas, perfume, agentes de complexação, inibidores de corrosão, alvejantes, ativadores de alvejamento, catalisadores de alvejamento, outros aditivos de proteção de cor e inibidores de transferência de corante, inibidores de acinzentamento, poliésteres para a liberação da sujeira, aditivos protetores de fibra, silicones, corantes, bactericidas, conservantes, agentes para a melhora da dissolução e agentes de desintegração.
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