BRPI0716985B1 - Nutritional composition, use of the same, and, nutritional supplement for the treatment of patients who suffer from food allergies - Google Patents

Nutritional composition, use of the same, and, nutritional supplement for the treatment of patients who suffer from food allergies Download PDF

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BRPI0716985B1
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Description

“COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL, USO DA MESMA, E, SUPLEMENTO NUTRICIONAL PARA O TRATAMENTO DE PACIENTES QUE SOFREM DE ALERGIAS A ALIMENTOS” CAMPO DA INVENÇÃO
A invenção pertence a suplemento nutricional contendo material proteináceo particulado, tendo uma melhorada vida em prateleira, atendendo às exigências nutricionais específicas, sendo organolepticamente neutro e ao mesmo tempo aceitável quanto à processabilidade. FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO A nutrição proteinácea às vezes necessita ser adaptada a condições metabólicas e fisiológicas específicas, p. ex., porque pessoas sofrendo de uma alergia não podem aceitar certas proteínas ou pessoas sofrendo de um distúrbio no metabolismo aminoácido precisam de suplementação com aminoácidos específicos ou necessitam evitar aminoácidos específicos. Por exemplo, pacientes dom Fenilcetonúria (PKU) com frequência necessitam de uma alimentação perpétua, que tenha baixo teor de fenilalanina, e pacientes sofrendo de alergia ao leite de vaca são com frequência alimentados com fórmulas baseadas em aminoácidos, para controlar problemas gastrintestinais, devido a alergia a proteína do alimento.
Nesses casos, a nutrição proteinácea é adaptada fomecendo-se misturas de aminoácidos ou peptídeos. Tais misturas podem também conter ou ser combinadas com outros componentes alimentícios, tais como vitaminas, minerais, carboidratos ou lipídeos. Tipicamente, tais produtos têm uma forma semelhante a pó, que pode ser reconstituída em uma bebida ou permite mistura com bebidas.
Entretanto, tais formas semelhantes a pó provocam diversos problemas. Muitos aminoácidos são pouco agradáveis por causa do gosto ruim. Por exemplo, os aminoácidos de cadeia ramificada leucina, isoleucina, valina, treonina, os aminoácidos ácido glutâmico e ácido aspártico, tirosina, fenilalanina, histidina, triptofano e cisteína são fracamente solúveis, têm propriedades organolépticas ruins ou podem interagir com outros componentes da mistura, dão origem a gosto e aparência ruins. As partículas de tais aminoácidos em forma seca podem também ter diferentes tamanhos, o que pode causar inomogeneidades no produto final, devido a um grau variável de sedimentação durante armazenagem. Partículas muito pequenas podem causar um pó quando a embalagem é aberta ou o pó é transferido.
Numerosas maneiras de manufaturar produtos secos ou semi-secos, que compreendem uma grande quantidade de aminoácidos livres, foram sugeridas. Na maioria dos casos os ingredientes sintéticos são obtidos em forma seca, que são misturados em forma seca ou dissolvidos em uma fase aquosa, opcionalmente junto com outros ingredientes, opcionalmente misturados com uma fase lipídica, homogeneizados, tratados termicamente e evaporados e secados por pulverização para produzir um pó que poderia também ser aglomerado. Tais aglomerados consistem de partículas de pó, que compreendem todos os ingredientes que foram secados por pulverização e que tipicamente incluem carboidratos digeríveis, vitaminas, uma fase lipídica e minerais.
Por exemplo, para obter-se uma preparação de aminoácido estável não tendo cheiro, gosto e textura desagradável após tomar, não provocando qualquer efeito colateral, aJP 58216118 ensina a mistura de um aminoácido com 10 - 30 % em peso de ácidos graxos superiores, ceras, carbowaxes, triglicerídeos (p.ex., ácido esteárico, cera de abelha, polietileno glicol 4000, Witepsol), que são sólidos em temperatura normal e são farmacologicamente permissíveis. Após derreter e homogeneização, a mistura é solidificada. Entretanto, ela requer grandes quantidades destes ácidos graxos para terminar com uma aceitável melhoria de gosto, assim desvantajosamente aumentando a dosagem em situações em que a absorção está com frequência provocando problemas. O consumo de grandes quantidades de ácidos graxos e ceras pode também ser indesejado por razões de saúde. Os produtos, ou suas contrapartes secadas por pulverização, desenvolvem produtos Maillar durante a produção ou armazenagem e podem ocorrer interações entre os aminoácidos reativos e as vitaminas.
Embora a US 6.506.422 mencione o uso de aminoácidos encapsulados para administração em pacientes de fenilcetonúria, de fato ela descreve misturas moídas de aminoácidos e gorduras com os problemas acima mencionados. O Exemplo 4, concernente a aminoácidos encapsulados, somente descreve mistura simples de aminoácidos e mistura de gordura a 70 °C, homogeneização e esfriamento a 30 °C. Entretanto, tal processo não produziría proteção satisfatória dos aminoácidos de gosto ruim. Além disso, a chamada encapsulação da US 6.506.422 somente envolve uma quantidade limitada de aminoácidos, isto é, lisina, metionina, triptofano e valina. A mistura tratada com gordura esfriada é adicionada a outra mistura amino ácida. Em consequência, a fórmula assim preparada pode ser adequada para mistura com bebidas, ela exsudaria um odor e/ou gosto que seria observável em cada refeição devido ao fato de que muitos componentes interagiríam na reconstituição visto que eles não são revestidos, fornecendo um gosto desagradável. Mesmo se agradável, seu gosto e odor dominantes eventualmente incomodarão um paciente sentenciado com a administração perpétua de tal fórmula nutricional, especialmente uma vez que ele deve tomar consideráveis quantidades da mistura livre de fenilalanina de aminoácidos com suas refeições.
Além disso, a US 6.506.422 diz que as lecitinas podem estar presentes na composição, para estabelecer estabilidade durante a reconstituição em água quente. A lecitina não contribui para a estabilidade do produto encapsulado. Com lecitina altas quantidades de ácidos graxos poli-insaturados são introduzidas, que facilmente oxidará durante a vida em prateleira, assim desvantajosamente resultando em aromas desfavoráveis e potenciais produtos de reação tóxicos. A JP 2042967 fornece uma substância não-lipofílica, por exemplo, um aminoácido ou medicamento bruto, com um revestimento ao ligar um tensoativo e um fosfolipídeo à superfície da substância e aplicar óleo e gordura exibindo estado cristalino em temperatura normal (p. ex., óleo de palma ou sebo de carne de vaca) na superfície. A superfície da substância revestida com a película de óleo ou gordura é então revestida com um fosfolipídeo (p. ex., lecitina) dissolvido em um solvente (p. ex., etanol) e o solvente é removido para facilmente realizar o revestimento da substância e mascarar o gosto e odor desagradáveis da substância. Repetindo, a substância revestida resultante desvantajosamente envolve múltiplas camadas com fosfolipídeos, especialmente lecitina. O EP-A-363.879 utiliza um agente gelificante para encapsulação de aminoácidos e menciona que gordura dura pode ser usada para encapsulação para mascarar o gosto e prolongar a vida dos aminoácidos no produto estocado. E óbvio pelos exemplos que uma premistura de vitamina - mineral é revestida junto com os aminoácidos. Aparentemente, a solução dada ali não é considerada satisfatória, uma vez que a composição contém ainda fruta seca ou cristalizada. E descoberta dos inventores que isto pode bem ser causado por interações entre aminoácidos e outros ingredientes ativos, tais como os micronutrientes. O US-A-2003/148013 descreve o uso de estearato de zinco como o material de revestimento para aminoácidos e micro nutrientes. Este produto resolve o problema de lixívia. Também aqui a lecitina é uma das gorduras mencionadas para uso no material de revestimento. O EP-A-388.237 descreve composições compreendendo lecitina como um emulsificante, desse modo rejeitando o problema de deterioração do revestimento. Além disso, nada é feito para evitar o contato entre os micronutrientes e os aminoácidos tampouco.
Em conseqüência, há necessidade de um suplemento nutricional contendo aminoácido livre seco ou semi-seco, tendo uma distribuição de tamanho de partícula homogênea, produto este tendo um gosto neutro e compreendendo baixas quantidades de aromas desagradáveis e deterioração dos componentes ativos, permitindo mistura aceitável com gêneros alimentícios.
DESCRICÀO DA INVENÇÃO E um objetivo da invenção prover um suplemento nutricional contendo aminoácido livre, tendo gosto e odor neutros, paladar e textura, boas características de homogeneidade e uma melhorada vida em prateleira. r E também um objetivo da presente invenção criar um suplemento dietético que seja mais prontamente aceitável a pacientes sofrendo de doenças metabólicas ou alergia GI, por exemplo, pacientes PKU. E especialmente pretendido para pacientes sofrendo de doenças metabólicas relacionadas com mal funcionamento ou distúrbios da proteína no metabolismo aminoácido. O suplemento dietético pode ser livre de proteína ou livre de alérgeno ou pode conter proteínas hipoalergênicas, para adição a alimentos não-alergênicos. r E constatado que estes objetivos podem ser alcançados por revestimento de gordura e, opcionalmente, micronizando-se os ingredientes contribuintes do gosto em um suplemento dietético, especialmente os ingredientes de gosto ruim ali. Uma camada contendo gordura adequada deve conter pelo menos 90 % em peso de gorduras comestíveis e tr um Teor de Gordura Sólida (SFC) de mais do que 70% a 37 °C. O elevado de SFC garante que a camada não derreta na mastigação, assim perdendo seu efeito de mascarar o gosto ruim do suplemento. A invenção assim pertence a um suplemento nutricional consistindo de material proteináceo e micronutrientes, em que pelo menos 90 % em peso do material proteináceo e micronutrientes são revestidos com uma camada contendo gordura contendo pelo menos 90 % em peso de gordura comestível, com base no peso total da camada e tendo um SFC de mais do que 70 % a 37 °C, preferivelmente mais do que 95 % a 30 °C e em que o material proteináceo compreende pelo menos 90 % em peso de aminoácidos livres, com base em seu teor de peso proteináceo. Preferivelmente, pelo menos todo o material proteináceo é revestido. Os micronutrientes podem ainda ser micronizados. Preferivelmente, o resto não revestido do suplemento pode ser formado de micronutrientes, desde que estes micronutrientes não contribuam para as propriedades organolépticas do suplemento. O suplemento é preferivelmente caracterizado como sem gosto e inodoro.
Entretanto, em uma forma de realização preferida, a invenção pertence a uma composição nutricional consistindo de material particulado de material proteináceo e micronutrientes, em que pelo menos 90 % em peso de dito material proteináceo e micronutrientes são revestidos com uma camada contendo gordura contendo a. pelo menos 90 % em peso de gordura comestível, com base no peso total da camada, e b. tendo um Teor de Gordura Sólida (SFC) de mais do que 70% a 37 °C e em que dito material proteináceo compreende pelo menos 90 % em peso de aminoácidos livres, com base em seu teor de peso proteináceo, ditos micronutrientes e material proteináceo do material particulado revestido formando partículas separadas, e em que dito material particulado revestido e o revestimento são livres de fosfolipídeos.
Vantajosamente, o suplemento nutricional pode ser misturado com qualquer alimento ou bebida sem contribuir, agradável ou negativamente, para seu odor ou gosto. Em consequência, a invenção permite que um paciente em necessidade incorpore substitutos de proteína e micronutrientes nos alimentos existentes, tais como tostados, purê de batatas.
Altemativamente, o suplemento nutricional pode ser uma parte integrada de uma nova forma de alimento, tal como uma barra contendo o material proteináceo e micronutrientes. A capacidade de incorporar o suplemento em alimento ou novas linhas de produto é considerada desejável, especialmente naqueles casos em que um paciente vai consumir substitutos de proteína por períodos de tempo maiores, p. ex., pacientes PKU. O suplemento nutricional é adequado para pacientes sofrendo de doenças metabólicas relacionadas com a proteína, metabolismo aminoácido funcionando mal ou alergias a alimentos.
Suplemento Nutricional O suplemento nutricional é preferivelmente um pó homogeneizado. Seu teor de umidade é preferivelmente menor do que cerca de 5 % em peso. Tal pó poderia ser obtido de uma mistura liquida homogeneizada transferindo-a para um aparelho de secagem adequado, tal como um secador por pulverização ou secador por congelamento, e convertida em pó. Quaisquer componentes sensíveis ao calor pode ser adicionado ao pó neste ponto.
Em uma forma de realização preferida, a fórmula é preparada misturando-se junto, em forma de pó, o material proteináceo, vitaminas e minerais após ser revestido. É naturalmente possível colocar todos os ingredientes em forma líquida como descrito acima e então secá-los por pulverização em pó, porém isto não é necessário.
Os micronutrientes e material proteináceo presente no material particulado revestido preferivelmente forma partículas separadas, não misturadas entre si em partículas individuais. Isto relaciona-se com a preparação da fórmula, onde diferentes necessidades para revestimento destes materiais existem. Isto traz a vantagem adicional de que as interações entre micronutrientes e aminoácidos são assim evitadas.
Prefere-se que mais do que 95 %, muitíssimo preferivelmente mais do que 98 % do peso seco do suplemento seja revestido.
Uma vez que o suplemento nutricional é destinado como um substituto da proteína, não há carboidratos presentes no suplemento. Entretanto, pode ser útil incorporar uma pequena quantidade de carboidratos na camada de revestimento gordurosa. Ali, a quantidade de carboidratos é preferivelmente menor do que 5 % em peso. Ela pode prover textura à camada de revestimento. Entretanto, prefere-se que a camada de revestimento gordurosa seja livre de carboidratos, a fim de reduzir o risco de reação de Maillard e suportar a vida em prateleira do produto. A quantidade da fórmula nutricional requerida para ser alimentada a um paciente variará, dependendo de fatores tais como a condição do paciente, o peso corporal do paciente, a idade do paciente e se a fórmula nutricional é a única fonte de nutrição. Entretanto, a quantidade requerida pode ser prontamente ajustada por um prático médico. Em geral, suficiente da fórmula nutricional é administrado para prover o paciente com cerca de 1 g de proteína a cerca de 4,0 g de proteína por kg de peso corporal por dia. Se a fórmula nutricional for usada como um suplemento para outros medicamentos, a quantidade da fórmula nutricional que é administrada diariamente pode ser diminuída correspondentemente.
Observa-se que as melhores características de paladar e gosto são obtidas são obtidas com material particulado revestido, tendo um tamanho entre 60 e 3000 pm e em que pelo menos 70 % sejam entre 60 e 1000 pm, preferivelmente pelo menos 95 % na faixa de 125 - 1000 pm e/ou preferivelmente pelo menos 95 % entre 150 e 1500 pm.
Para medir o tamanho do material particulado, um teste de peneira é realizado de acordo com instruções operacionais dos fabricantes para o agitador de peneira analítica modelo AS200. O fabricante é Retsch GmbH&Co.KG, 42781 Haan, Rheinische Str.36, Alemanha. A invenção pertence ainda a um artigo alimentício contendo a composição nutricional. A composição pode estar presente dentro ou sobre o artigo alimentício. Ela pode ser usada como um substituto da proteína em alimentos sólidos ou semi-sólidos, por exemplo, borrifada em tostados, amassada em batata etc. Altemativamente, novos artigos alimentícios podem ser preparados incorporando-se neles suplemento nutritivo. Uma vez que o suplemento nutricional provido pela invenção é neutro em termos de gosto e cheiro, sua incorporação em alimentos não requer aromatizações adicionais para compensação.
Material proteináceo particulado O material proteináceo preferivelmente fornece pelo menos cerca de 30 % da energia, preferivelmente 40 - 60 % do suplemento nutricional em pó. Em termos de peso, prefere-se que o material proteináceo forme 40 - 95 % em peso, preferivelmente 50 - 80 % em peso do peso seco do suplemento. O material “proteináceo” é entendido compreender principalmente aminoácidos livres. Podem ainda ser incluídos di ou tripeptídeos e uma fonte de proteína não-alergênica naqueles casos em que o suplemento é para ser consumido por pacientes sofrendo de alergia GI. Entretanto, prefere-se que o material proteináceo contenha pelo menos 95 % em peso de aminoácidos.
Na forma de realização mais preferida, o mais preferivelmente consiste de aminoácidos livres. Os aminoácidos presentes no suplemento dietético da invenção podem estar presentes em qualquer forma adequada, especialmente em qualquer forma apropriada para gêneros alimentícios. Ilustrativamente, os aminoácidos pode estar presentes como equivalentes, p. ex., na forma de sais, cloridretos, hidratos, acetatos e maleatos etc. Repetindo, os aminoácidos podem ser usados na forma de dipeptídeos contanto que estes dipeptídeos não contenham aminoácidos contra-indicados, tais como fenilalanina em PKU.
Embora especialmente metionina, cisteína, lisina e triptofano sejam geralmente estimados como os aminoácidos de gosto ruim, são as descobertas da invenção que, para um gosto neutro ou livre de aroma, todo o material proteináceo deve ser coberto pelo revestimento de gordura. Ele evita que qualquer um dos aminoácidos livres, mesmo os de gosto doce, tais como pralina e serina, contribuam ou mesmo dominem o gosto e/ou cheiro de um alimento a que o suplemento nutricional contendo os aminoácidos livres é adicionado. Isto permite uma aumentada variedade de tipos de alimento a que o material revestido pode ser adicionado. A fim de prover um suplemento nutricional que assegure a requerida ingestão diária de proteína e aminoácidos, ele deve pelo menos conter todos os aminoácidos essenciais.
Para bebê abaixo da idade de 2 anos, Arg, Cys, Gin, His, Ile, Leu, Lys, Met, Thr, Trp, Tyr, Phe e Vai são considerados serem aminoácidos essenciais ou condicionalmente essenciais, que devem ser incluídos. Para crianças acima da idade de 2 anos ou adultos, a lista de aminoácidos essenciais ou condicionalmente essenciais presentes no suplemento consiste de Cys, His, Ile, Leu, Lys, Met, Thr, Trp, Tyr, Phe e Vai. Estes aminoácidos essenciais preferivelmente formam 50 - 90 % em peso, mais preferivelmente 60 - 80 % em peso de todo material proteináceo presente no suplemento. O suplemento pode ainda conter um ou mais dos aminoácidos não essenciais Gly, Ala, Asp, Pro, Ser, preferivelmente em uma quantidade total de 10-50 % em peso, mais preferivelmente 20 - 40 % em peso, com base em todo mais preferivelmente do suplemento.
Os aminoácidos organolepticamente pobres Met, Cys, Lys e Trp, ou seus equivalentes, estão presentes no material proteináceo em uma quantidade de 7,5 - 22 % em peso.
Os aminoácidos Pro e Ser, geralmente avaliados como aminoácidos de gosto doce, contribuem em uma quantidade de 7 - 15 % em peso para o material proteináceo.
Em uma forma de realização preferida, a fração proteinácea do suplemento nutricional preferivelmente compreende 4 - 8 % de Gly, 1 - 5 % de Ala, 4 - 8 % de Arg, 4 - 8% de Asp, 0,5 - 4 % de Cys, 9 - 13 % de Glu, 1 - 5 % de His, 4 — 8% de Ile, 8 - 12 % de Leu, 6 - 10% de Lys, 0,5 — 4 % de Met, 5 - 9% de Pro, 2 - 6 % de Ser, 2 - 6 % de Thr, 0,5 - 4 % de Trp, 7 - 11 % de Tyr e 4 - 8% de Vai, ou seus respectivos equivalentes, com base no peso total do material proteináceo.
Por sua adequabilidade como uma dieta para pacientes PKU, o suplemento nutricional tem um baixo teor de pHe, embora o pHe seja caracterizado como um aminoácido essencial. O material proteináceo revestido preferivelmente contém menos do que 0,5 % em peso de fenilalanina, com base em seu teor proteináceo total, e é mais preferivelmente livre de fenilalanina, assim tomando o material particulado adequado para administração a pacientes sofrendo de fenilcetonúria. O suplemento pode também prover um excesso de Tyr para compensar pela incapacidade dos pacientes PKU metabolisarem Phe em Tyr. O suplemento nutricional preferivelmente provê uma quantidade de Tyr que é maior do que a quantidade recomendada.
Modificações ocorrerão prontamente para aqueles hábeis na arte, especialmente quando o suplemento for para ser consumido por pacientes sofrendo de distúrbios metabólicos ou alergias alimentares que não PKU. O suplemento terá que ser adaptado às necessidades particulares dos pacientes, com base nas formulações existentes.
Micronutrientes Vitaminas, minerais e elementos traços são adicionalmente integrados dentro do suplemento nutricional, uma vez que o paciente afligido com PKU não recebería estes nutrientes em quantidades adequadas de uma dieta de baixa fenilalanina. Igualmente, os pacientes sofrendo de outras doenças metabólicas ou alergias alimentícias podem ter problemas similares para consumir estes micronutrientes em quantidades suficientes para satisfazer suas exigências diárias. Portanto, estes micronutrientes são também incorporados no suplemento.
Se vitaminas forem incluídas no suplemento, estas são também submetidas a revestimento, embora a razão para assim proceder possa ser diferente. A vida em prateleira destas vitaminas pode ser estendida revestindo-as com uma camada de gordura. Exemplos adequados de vitaminas revestidas para incorporação no suplemento são vitamina A, B, em particular Bl, B2 e B6, D, em particular D3, E e K.
Estas vitaminas podem ser providas com um revestimento individualmente, assim formando pós revestidos com gordura separados. Altemativamente, uma ou mais vitaminas pode(m) primeiro ser misturada(s) juntas e somente então submetidas a revestimento. Nesse particular, prefere-se utilizar o mesmo revestimento com que o material proteináceo é provido. Entretanto, é importante entender que os materiais de revestimento também contribuem para a energia e teor volumétrico do suplemento. Em consequência, se não for necessário revestimento em termos de melhorias de gosto ou vida em prateleira de um ingrediente particular, ele pode ser deixado não revestido. Além disso, para revestir micronutrientes instáveis ao calor pode ser favorável utilizarem-se gorduras tendo uma temperatura relativamente baixa.
Onde necessário, os micronutrientes em pó podem ser submetidos a um tratamento de micronização ou moagem, que é conhecido na arte reduzir a percepção organoléptica do pó. Pode ainda ser de ajuda em prover uma distribuição de partícula substancialmente homogênea. Entretanto, a invenção baseia-se principalmente na encapsulação de gordura para resolver o problema de mau gosto organoléptico, a micronização podendo somente ser de auxílio ali.
Revestimento O SFC do revestimento de gordura é mais preferivelmente de pelo menos 90 % a 37 °C. Se o suplemento for destinado para uso em alimentos quentes, é preferido utilizarem-se revestimentos tendo um SFC mesmo mais elevado, para evitar que o revestimento derreta antes e durante o consumo. Preferivelmente, o SFC é de pelo menos 95% a 37 °C. O SFC é medido como a quantidade de gordura sólida em relação à quantidade total de gordura do revestimento, de acordo com ISO 8292 (pulso NMR).
Embora o termo “óleo” seja com frequência usado na arte para caracterizar gorduras que estão em forma líquida em temperatura ambiente, no contexto da invenção os termos “gordura” e “óleo” são considerados intercambiáveis. Tanto gorduras como óleos podem ser aplicados, desde que o comportamento de derretimento do revestimento de gordura atenda ao requisito SFC da invenção. Obviamente, para incorporação em um suplemento nutritivo ou composição alimentícia, as gorduras e óleos aplicados devem ser comestíveis. A gordura deve ser selecionada de modo que a camada de revestimento tenha uma muito boa resistência ao derretimento durante armazenagem, distribuição, mas também durante a mastigação. Especialmente, a última exigência coloca elevada demanda nas propriedades de revestimento de gordura, visto que liberação de gosto ruim da preparação de aminoácido revestida na boca é para ser evitada a todo custo. Além disso, a quantidade de gorduras de ponto de fusão mais baixo deve ser baixa para evitar pegajosidade e para manter as propriedades de fluxo livre do pó intactas. Entretanto, pode ser necessário incluírem-se algumas gorduras que são líquidas em uma temperatura de 20 °C, para prover ácidos graxos essenciais à composição. Se presente, a quantidade de tais gorduras líquidas é preferivelmente menor do que 5 %, muitíssimo preferivelmente menor do que 1 % em peso. Na forma de realização mais preferida, não há gorduras líquidas presentes na camada de revestimento de gordura.
Além da presença requerida de grandes quantidades de gorduras que sejam sólidas no consumo, prefere-se que o revestimento de gordura derreta-se em uma temperatura menor do que 70 °C, mais preferivelmente menor do que 60 °C. Isso possibilita que o revestimento da preparação aminoácida seja realizada em temperaturas relativamente baixas. O revestimento contendo gordura preferivelmente contém mais do que 95 % em peso, mais preferivelmente pelo menos 98 % em peso. Mais particularmente, o revestimento consiste de gordura.
Contudo a invenção não é limitada ao tipo de gordura comestível que pode ser aplicado para a preparação do revestimento de gordura. Ela pode requerer hidrogenação para aumentar seu ponto de fusão na faixa desejada. Embora a invenção não seja limitada ao tipo de gordura que pode ser aplicada para preparação de revestimento de gordura, prefere-se utilizar gorduras selecionadas do grupo consistindo de manteiga de cacau, illipe, shea, palma, sal, soja, algodão, cerne de palma, coco, semente de colza e óleo de girassol, onde necessário em forma hidrogenada, ou suas frações ou misturas.
Os candidatos mais adequados para incorporação no revestimento de gordura são (hidrogenado) óleo de palma e óleo de soja hidrogenado. Prefere-se que pelo menos 90 %, mais preferivelmente pelo menos 95% da fração de gordura do revestimento contendo gordura seja óleo de palma (hidrogenado), um óleo naturalmente ocorrente e nutricional tomando o revestimento menos tendente a oxidação. O óleo de soja hidrogenado pode ser evitado no caso da preparação de aminoácido ser para ser administrada a pacientes sofrendo de alergia do intestino.
Muitíssimo preferivelmente, o óleo de palma (hidrogenado) é a única fonte de gordura da camada de revestimento, em particular óleo de palma hidrogenado. O óleo de palma hidrogenado tem um elevado ponto de fusão, tomando-o seguro para uso no material particulado revestido dentro de ou sobre alimentos quentes. O revestimento de gordura preferivelmente contém menos do que 5 %, muitíssimo preferivelmente menos do que 1 % de ácidos graxos insaturados, porque os triglicerídeos contendo ácidos graxos insaturados são sabidos derreterem-se primeiro, enquanto aqueles contendo isômeros saturados e trans de ácidos graxos derretem-se em temperatura mais elevada. O revestimento de gordura pode preferivelmente ser caracterizado por um perfil de ácido graxo predominante de 06:0 e 08:0, ácido palmítico e esteárico, respectivamente. A composição de gordura é especialmente baixa em ácidos graxos poli-insaturados, o ácido linoleico e ácido linolênico sendo os seus exemplos mais importantes, p. ex., menos do que 1 % em peso, preferivelmente menos do que 0,5 %, com base no peso total dos ácidos graxos do revestimento de gordura.
Os fosfolipídeos estão preferivelmente presentes em quantidades de 0 - 0,5 % em peso, com base no peso total do revestimento de gordura, porque estes introduzem ácidos graxos altamente insaturados dentro do revestimento, que são susceptíveis de iniciarem oxidação e causarem deterioração acelerada do revestimento. Se forem aplicados fosfolipídeos, estes estão presentes na camada de revestimento gordurosa, não formando quaisquer camadas adicionais. Em uma forma de realização preferida, o material particulado revestido e o revestimento são livres de fosfolipídeos. O revestimento de gordura pode incluir outros ingredientes tais como adoçantes, aromatizantes, agentes de aroma, preservativos, colorantes ou suas misturas. Suas proporções são determinadas de acordo com o gosto e/ou aparência. Entretanto, na forma de realização preferida, o revestimento de gordura é livre de aditivos que contribuem para o gosto e cheiro, visto que é desejado prover-se um suplemento nutricional de gosto neutro ou mascarado em gosto dele. A gordura compõe preferivelmente 5 - 50 % em peso, preferivelmente 20 - 40 % em peso, mais preferivelmente 25 -35 % em peso do peso seco do suplemento. Ali, prefere-se que toda a gordura esteja presente na camada de revestimento do pó. E importante escolher a quantidade de gordura não demasiado baixa, a fim de garantir uma camada de mascaramento suficientemente espessa. Em segundo lugar, prefere-se não utilizar grandes quantidades de gordura, visto que ela concede calorias e volume ao suplemento. A primeira etapa de encapsulação é derreter a gordura, uma vez que, como descrito acima, é uma gordura seca dura em temperatura ambiente. Os ingredientes a serem encapsulados podem ser introduzidos dentro de um reator de leito fluidizado. O fluxo de ar passando através do reator é ajustado de modo que as partículas sejam ligeiramente levitadas. A gordura liquidificada e de fluxo livre é então pulverizada sobre ingredientes dentro do reator de leito fluidizado, desse modo encapsulando-a. O ar fluidizado levitando o ingrediente é esfriado, desse modo fazendo com que a gordura se solidifique e encapsule o ingrediente. Após a quantidade desejada de revestimento ser aplicada, o ingrediente encapsulado é então removido do reator de leito fluidizado e opcionalmente peneirado no tamanho. Embora o uso de um reator de leito fluidizado seja aqui descrito para o processo de encapsulação, aqueles hábeis na arte entenderão que outros processos de encapsulação, tais como secagem por pulverização, esfriamento por pulverização, disco de fiação e coacervação, podem ser usados. Detalhes da encapsulação podem por exemplo ser encontrados na US 6.153.236.
Em uma forma de realização alternativa, a invenção pertence a uma composição nutricional consistindo de material proteináceo compreendendo pelo menos 90 % em peso de aminoácidos livres, baseados em seu teor de peso proteináceo, a. em que pelo menos 90 % em peso de dito material proteináceo são revestidos com uma camada contendo gordura contendo pelo menos 90 % em peso de gordura comestível, baseados no peso total da camada; e b. em que dito material particulado revestido tem um tamanho entre 60 e 3000 μπι, com pelo menos 70% dele entre 60 e 1000 μηι. A composição nutricional de acordo com esta forma de realização pode conter ainda uma das características supracitadas. Menção especial é feita às formas de realização preferidas em que o material particulado e seu revestimento são de baixo teor de fosfolipídeos, preferivelmente livres de fosfolipídeos, pelas razões antes citadas e/ou em que a camada contendo gordura tem um Teor de Gordura Sólida de mais do que 95 % a 37 °C, mais preferivelmente mais do que 90 % a 30 °C. A composição pode ainda conter micronutrientes.
EXEMPLO
Exemplo 1 - composição amino ácida revestida com gordura Um pó sem gosto livre de fenilalanina foi preparado, tendo as seguintes quantidades balanceadas dos outros aminoácidos essenciais e não-essenciais e gordura tendo um equivalente de proteína de 61 g / 100 g de pó e um valor calórico de cerca de 480 cal/100 g de pó.
Perfil de Aminoácido (g / 100 g Pó) L-ALANINA 2,19 g L-ARGININA 4,14 g ÁCIDO L-ASPÁRTICO 3,91 g L-CISTINA 1,50 g ÁCIDO L-GLUTÂMICO 0 g GLICINA 3,91 g L-HISTIDINA 2,30 g L-ISOLEUCINA 3,68 g L-LEUCINA 6,21 g L-LISINA 4,83 g L-METIONINA 1,03 g L-PROLINA 4,49 g L-FENILALANINA 0 g L-SERINA 2,88 g L-TREONINA 2,99 g L-TRIPTOFANO 1,27 g L-TIROSINA 5,52 g L-VALINA 4,03 g L-ASPARAGINA 0 g L-CITRULINA 0 g L-CARNITINA 0 g TAURINA 0 g L-GLUTAMINA 6670 g AMINOÁCIDOS TOTAIS 61,53 g O pó foi revestido com óleo de palma hidrogenado, sólido na temperatura ambiente. O ponto de fusão do revestimento era de cerca de 57 °C. A quantidade de gordura era de 30 g por 100 g de pó. O perfil do ácido graxo era caracterizado como: r r Perfil de Acido Graxo (g /100 g de Ácidos Graxos) C12:0 0,2 C14:0 0,9 C15:0 0,1 C16:0 39,5 C17:0 0,1 C18:0 56,5 C18:1 1,6 C20:0 0,5 C22:0 0,1 C23:0 0,4 C24 0,1 Exemplo 2 - Perfil de Aminoácido (g /100 g Pó) Similar ao exemplo 1, um pó sem gosto livre de fenilalanina foi preparado, tendo as seguintes quantidades balanceadas dos outros aminoácidos essenciais e não-essenciais e gordura, tendo um equivalente de proteína de 59 g/100 g de pó e um valor calórico de cerca de 480 cal/100 g de pó. L-Alanina 2,4 L-Arginina 4,5 Ácido L-Aspártico 4,2 L-Cistina 1,7 Ácido L-Glutâmico nenhum adicionado Glicina 4,2 L-Histidina 2,5 L-Isoleucina 3,9 L-Leucina 6,7 L-Lisina 5,2 L-Metionina 1,1 L-Fenilalanina nenhuma adicionada L-Prolina 4,8 L-Serina 2,9 L-Treonina 3,2 L-Triptofano 1,3 L-Tirosina 5,9 L-Valina 4,3 L-Glutamina 7,3 L-Camitina mg nenhuma adicionada A preparação de aminoácido foi revestida como descrito para o exemplo 1.
Exemplo 3 Um pó sem gosto foi preparado de micronutrientes e aminoácidos revestidos: COMPOSIÇÃO DA PREMISTURA POR 100 G Tiamina (como Mononitrato de Tiamina) 1,2 mg* Vitamina A (como Acetato) 2690,64 IU* Vitamina D3 (como Colecalciferol) 408 IU* Biotina 0,151 mg Ácido Fólico (USP-FCC) 0,706 mg Niacina (como Niacinamida, USP-FCC) 20,3 mg* Ácido pantotênico (como Pantotenato de Cálcio-D, USP) 5,1 mg Vitamina B12 (como Cianocobalamina, USP) 5,1 mcg Vitamina B2 (como Riboflavina, USP-FCC) 1,4 mg* Vitamina B6 (como Piridoxina HC1), 1,6 mg* Vitamina C (como Ácido Ascórbico) 50 mg* Vitamina Kl (como Fitonadiona) 72 mcg Cálcio (como Fosfato Tricálcico, FCC) 1011 mg & (Gluconal - A, FCC) Cromo (como Cloreto de Cromo (6H20)) 29,9 mcg Cobre (como Gliconato de Cobre) 1,5 mg* Iodo (como Iodeto de Potássio, USP-FCC) 0,204 mg Ferro (como Sulfato Ferroso) 15,3 mg* Magnésio (como Fosfato de Magnésio, FCC) 305 mg Manganês (como Sulfato de Manganês, USP-FCC) 1,7 MG Molibdênio (como Molibdato de Sódio) 70,6 mcg Fósforo (como Fosfato de Magnésio, FCC) 780 mg & (Fosfato Tricálcico, FCC) Selênio (como Selenita Sódica) 75,7 mcg Zinco (como Sulfato de Zinco, USP-FCC) 11,3 mg Colina (como Bitartarato de Colina) 429 mg* Meso-Inositol (FCC) 115 mg COMPOSIÇÃO DE AMINOÁCIDO REVESTIDO COM 92 g;
Glicina (USP) 3,7 G L-Alanina (USP-FCC) 2,1 g L-Arginina (como 1 -aspartato de 1-arginina) 4,0 g Ácido L-Aspártico (FCC) 3,7 g & (1-aspartato de 1-arginina) L-Cistina (FCC) 1,5 g L-Glutamina (FCC) 6,5 g L-Histidina (USP-FCC) 2,3 g L-Isoleucina 3,6 g L-Leucina 6,0 g L-Lisina (como Acetato de L-Lisina, USP) 4,6 g L-Metionina (N-acetil L-Metionina, FCC) 1,0 g L-Prolina (USP-FCC) 4,3 g L-Serina (USP-FCC) 2,8 g L-Treonina (USP-FCC) 2,9 g L-Tirosina 5,4 g L-Valina (USP) 3,9 g * Material revestido Tanto a premistura de vitamina em pó identificada por como a composição aminoácida foram revestidas com óleo de palma hidrogenado, sólido na temperatura ambiente. O ponto de fusão do revestimento era de cerca de 57 °C. A quantidade de gordura era de 30 g por 100 g de pó. As características do perfil do ácido graxo são dadas no exemplo 1. Após encapsulação, a premistura de vitamina e a composição aminoácida, incluindo as partes revestidas, foram misturadas juntas.
Exemplo 4 - Distribuição do tamanho de partícula do material revestido A distribuição do tamanho de partícula do material revestido foi medida usando-se o agitador de peneira analítico modelo AS200.__ REIVINDICAÇÕES

Claims (5)

1. Composição nutricional, caracterizada pelo fato de consistir em material particulado de material proteináceo e micronutrientes, em que 90 - 100% em peso de dito material proteináceo e micronutrientes são revestidos com uma camada contendo gordura, contendo a) 90 - 100% em peso de gordura comestível, baseada no peso total da camada e b) tendo um Teor de Gordura Sólida (SFC) de mais do que 95%: a 37°C, e em que dito material proteináceo compreende 90 - 100%) em peso de aminoácidos livres, baseados em seu teor de peso proteináceo, ditos micronutrientes e material proteináceo no material particulado revestido formando partículas separadas, e em que dito material particulado revestido e o revestimento são livres de fosfolipídeos.
2. Uso da composição nutricional como definida na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de ser para incorporação dentro de ou sobre um alimento,
3. Suplemento nutricional para o tratamento de pacientes que sofrem de alergias a alimentos, caracterizado pelo fato de que dito suplemento compreende a composição nutricional corno definida na reivindicação 1.
4. Composição nutricional de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de ser para o tratamento de pacientes com alergias a alimentos.
5. Composição nutricional de acoido com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de ser para o tratamento de pacientes sofrendo de fenilcetonúria.
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