BRPI0715104A2 - mÉtodos e produtos para analisar tecidos gengivais - Google Patents
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Abstract
MÉTODOS E PRODUTOS PARA ANALISAR TECIDOS GENGIVAIS. A presente invenção refere-se a um sistema e a um método que emprega a análise de imagens que pode proporcionar uma medida objetiva do estado de saúde do tecido mole da gengiva. Uma região de análise em uma imagem de tecido gengival pode ser dividida em 3 pixels. Cada pixel pode ter uma cor associada constituída dos valores R, G e B componentes. Um usuário pode obter uma medição objetiva da saúde do tecido mole da cavidade bucal por determinação de uma medição objetiva dos valores de cor componentes de uma região da imagem do tecido gengival e realizar a análise estatística nos valores de cor.
Description
Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÉTODOS E PRODUTOS PARA ANALISAR TECIDOS GENGIVAIS".
Campo da Invenção
A presente invenção refere-se a métodos e produtos para ana- Iisar os tecidos moles da cavidade bucal. Antecedentes da Invenção
Os sistemas de formação de imagem para analisar tecidos du- ros, como os dentes, são conhecidos na técnica. Um exemplo é descrito no pedido de patente US n° de série 2003/0059381, "Structures and compositi- ons increasing the stability of peroxide actives" em favor de Goodhart, et al. Existem também alguns métodos para analisar tecidos moles da cavidade bucal, como o índice gengival de Loe e Silness, conforme descrito em "Peri- odontal Disease in Pregnancy: Prevalence and Severity", o índice gengival modificado conforme descrito em "A modified gingival index for use in clinicai trials" por Lobene, et al., e o índice de sangramento gengival de Ainamo e Bay conforme descrito em "Problems and proposals for recording gingivitis and plaque" por Ainamo e Bay. Entretanto, há um desejo constante de pro- ver produtos e métodos mais objetivos para analisar a condição ou saúde dos tecidos moles da cavidade bucal. Além disso, há um desejo constante de prover métodos e produtos para análise semiautomatizada ou automati- zada de tecidos moles, sendo que os métodos e produtos podem ser usados para comparar os tecidos moles de um ou mais indivíduos ou para analisar o efeito sobre os tecidos moles de um ou mais produtos ou regimes. Breve Descrição dos Desenhos Enquanto o relatório descritivo conclui com reivindicações que
assinalam especificamente o objeto que é considerado como sendo a pre- sente invenção e o reivindicam de modo distinto, acredita-se que a invenção será mais plenamente compreendida a partir da seguinte descrição tomada em conjunto com os desenhos em anexo. Algumas das figuras podem ter sido simplificadas pela omissão de elementos selecionados, com o propósito de mostrar mais claramente outros elementos. Essas omissões de elemen- tos em algumas figuras não são necessariamente indicativas da presença ou ausência de certos elementos em qualquer das modalidades exemplificado- ras, exceto quando explicitamente delineadas na descrição escrita corres- pondente. Nenhum dos desenhos está necessariamente desenhado em es- cala.
A figura 1 é um exemplo de computador de propósito geral para
uso com o método e sistema descritos;
A figura 2a é um exemplo de escala de cor R, G e B;
A figura 2b é um exemplo de escala de cor sendo que o valor R é mostrado em comparação com valores variáveis GeB; A figura 3 é um exemplo de imagens de tecido gengival saudá-
vel e doente, juntamente com os valores componentes correspondentes R, G e B em tons cinza;
A figura 4 é um exemplo de um sistema para implementar o método descrito;
A figura 5 é um exemplo de uma imagem e de uma amostra de
tecido gengival;
A figura 6 é um fluxograma que descreve o método de um e- xemplo do uso do sistema da figura 4 para analisar tecidos gengivais;
A figura 7a é um exemplo de imagem de tecido gengival e de uma pluralidade de pontos de análise selecionados;
A figura 7b é um exemplo de imagem de tecido gengival e de uma margem gengival selecionada;
A figura 7c é um exemplo de imagem de tecido gengival e de uma faixa gengival selecionada; A figura 8 é um fluxograma que descreve outro método de uso
do sistema da figura 4 para analisar tecidos gengivais;
A figura 9a é um exemplo de imagem de tecido gengival e de uma pluralidade de pontos de análise selecionados;
A figura 9b é um exemplo de imagem de tecido gengival e de uma margem gengival selecionada;
A figura 9c é um exemplo de imagem de tecido gengival e de uma faixa gengival selecionada; A figura 9d é um exemplo de imagem de tecido gengival e de uma faixa gengival selecionada dividida em uma pluralidade de subfaixas;
A figura 10 é um fluxograma que descreve ainda outro método de uso do sistema da figura 4 para analisar tecidos gengivais;
A figura 11a é um exemplo de imagem de tecido gengival e de
uma pluralidade de pontos de análise selecionados;
A figura 11b é um exemplo de imagem de tecido gengival e de uma margem gengival selecionada;
A figura 11c é um exemplo de imagem de tecido gengival e de
uma faixa gengival selecionada;
A figura 11d é um exemplo de imagem de tecido gengival e de uma faixa gengival selecionada dividida em uma pluralidade de subfaixas;
A figura 11e é um exemplo de uma margem gengival selecio- nada e do contorno inferior de uma margem gengival;
A figura 11 f é um exemplo de uma margem gengival dividida
em uma pluralidade de comprimentos;
A figura 11g é um exemplo de subfaixas divididas em uma plu- ralidade de células;
A figura 11h é um exemplo de uma pluralidade de subfaixas di-
vididas em uma pluralidade de células;
A figura 12a é um exemplo de análise realizada em uma ima- gem;
A figura 12b é outro exemplo de análise gengival realizada em uma imagem;
A figura 13a é outro exemplo de análise gengival realizada em
uma imagem;
A figura 13b é outro exemplo de análise gengival realizada em uma imagem;
A figura 14 é um exemplo do resultado mostrado de análise
gengival;
A figura 15 é um exemplo gráfico do resultado mostrado de a- nálise gengival; e A figura 16 é um exemplo, sob a forma de tabela, do resultado mostrado de análise gengival. Descrição Detalhada da Invenção
Todos os documentos citados na Descrição Detalhada estão, em sua parte relevante, aqui incorporados a título de referência, e a menção a qualquer documento não deve ser interpretada como admissão de que este represente técnica anterior com respeito à presente invenção.
Embora modalidades específicas da presente invenção tenham sido ilustradas e descritas, deve ficar óbvio aos versados na técnica que vá- rias outras alterações e modificações podem ser feitas sem que se desvie do espírito e âmbito da invenção. Portanto, pretende-se cobrir nas reivindica- ções anexas todas essas alterações e modificações que se enquadram no escopo da presente invenção.
Há aqui descritos, de modo geral, métodos e sistemas para a- nalisar tecidos moles. Um sistema e um método que emprega análise de imagens pode proporcionar uma medida objetiva do estado ou da condição do tecido mole. Por uma questão de simplicidade da discussão, o tecido gengival será discutido daqui por diante como um exemplo de tecido mole adequado para o uso da presente invenção. Uma região de análise em uma imagem de tecido gengival pode ser dividida em pixels. Cada pixel pode ter uma cor associada que pode ser caracterizada por um ou mais valores de cor. Para uso na presente invenção, pretende-se que o termo "valor de cor" se refira a um ou mais valores em uméricos que representem uma caracte- rística espectral ou de outra cor ou pixel. A característica associada ao valor de cor é chamada genericamente de característica da cor. Exemplos de ca- racterísticas de cor incluem os componentes do espaço de cor (por exemplo, espaço de cor RGB, espaço de cor CIELAB, e espaço de cor LCH), brilho, luminância, matiz, saturação, croma, temperatura de cor, contraste, intensi- dade, iluminação, reflectância que podem ter valores de cor. Embora não se limite a isto, o valor de cor pode incluir um único valor, uma faixa de valores, valores múltiplos, um valor estatístico, ou qualquer valor matematicamente calculado a partir de vários valores ou a partir de um algoritmo. Por exemplo, um gradiente ou coeficiente angular derivado de vários valores ou a soma de vários valores pode também constituir um valor de cor. Por uma questão de simplicidade e facilidade da discussão, os valores do componente de espaço de cor RGB, chamados, em relação à presente invenção, de R, G e B, serão discutidos com maior freqüência a partir de agora. Em uma modalidade, um usuário pode obter uma medição objetiva da saúde ou doença (e outras con- dições) dos tecidos moles da cavidade bucal ao determinar uma medição objetiva de um ou mais valores das cores componentes da imagem de um tecido gengival e ao realizar a análise estatística nos valores de cor. Embora não se limitem a isto, outros usos para a presente invenção podem incluir a determinação da segurança relativa de um produto, um fármaco ou um re- gime ao se analisar o tecido mole em busca de alterações na vermelhidão que possam indicar irritação ou outra reação adversa a um produto ou um regime. Por exemplo, o ajuste, integração ou retenção de implantes e próte- ses podem ser avaliados com base nas alterações da vermelhidão do tecido mole, que podem ser uma indicação de irritação. Em outra modalidade, regi- ões específicas do tecido mole podem ser analisadas. Por exemplo, tecidos gengivais interproximais podem ser uma região de interesse, especialmente onde alterações na vermelhidão (ou outras alterações colorimétricas de teci- do) podem ser úteis para determinar a eficiência de produtos ou regimes específicos que dizem respeito aos tecidos interproximais. Em ainda outro uso, a segurança e/ou tolerabilidade de produtos, como um adesivo para dentaduras, podem ser avaliadas com base nas alterações na vermelhidão.
Em uma modalidade, o sistema e os métodos instalados em um computador automaticamente analisam os tecidos gengivais. Em outra modalidade, um computador analisa semiautomaticamente os tecidos gengi- vais e uma pessoa usuária fornece parte da análise e/ou dados ao computa- dor. À medida que a invenção será descrita daqui por diante no que diz res- peito aos sistemas e métodos automáticos e semiautomáticos, contempla-se que a invenção abranja sistemas e métodos para se analisarem manualmen- te os tecidos gengivais, sendo que uma pessoa usuária conduz a análise.
Com referência à figura 1, um computador 100 pode incluir uma unidade de processamento (CPU) 102, por exemplo, um microprocessador do tipo Pentium™ da Intel. Um ou mais dispositivos de memória 104 podem ser conectados a um barramento 106, que inclui a memória de acesso alea- tório (RAM) 108 e a memória só de leitura (ROM) 110. Um sistema básico de entrada e saída (BIOS) 112 contendo as rotinas que podem transferir infor- mação entre elementos internos ao computador 100 é armazenado, tipica- mente, em ROM 110. A RAM 108 contém, tipicamente, módulos de progra- mas imediatamente acessíveis como o sistema operacional 114 ou progra- mas de aplicação 115 correntemente usados pela CPU 102. Um monitor 116 pode ser conectado ao barramento 106 por meio de uma interface de vídeo 118. Os dispositivos de entrada 120 podem ser conectados ao barramento 106 por meio de uma interface de entrada 122. Os dispositivos de entrada podem incluir um mouse 124, um teclado 126, uma câmera 128, um scanner 130 ou outro dispositivo de captura de imagem. Os dispositivos de saída 132 podem ser conectados ao barramento 106 por meio de uma interface de sa- ída 134 e podem incluir uma impressora 136, um mapeador 138, um apare- lho de fax 140, uma máquina copiadora 142, e similares.
O computador 100 pode incluir uma mídia legível por computa- dor que tem um programa de computação ou um software acessível ao computador 100. O programa de computação pode incluir instruções para operacionalizar os métodos. A mídia legível por computador pode ser arma- zenada em um dispositivo de memória não removível, não-volátil 144 como um disco rígido, ou um dispositivo de memória removível, não-volátil como uma unidade de disco flexível 146 ou uma unidade de disco ótico 148. O dispositivo de memória não removível, não-volátil 144 pode se comunicar com o barramento 106 do computador 100 por meio de uma interface de memória não removível, não-volátil 150. A mídia legível por computador po- de incluir uma mídia de armazenamento magnético (discos, fitas, microdri- ves, cartões compactos de memória), uma mídia de armazenamento ótico (CDs como CD-ROM, CD-RW e DVD), um mídia de armazenamento de memória não volátil, uma mídia de armazenamento de memória volátil e uma mídia de transmissão ou comunicação de dados incluindo feixos de dados eletrônicos, e ondas eletromagnéticas ou de fibra ótica moduladas de acordo com as instruções. Dessa forma, a mídia legível por computador tangivel- mente concretiza um programa, funções, e/ou instruções que são executá- veis pelo computador 100 para operacionalizar os métodos conforme descri- tos na presente invenção.
O computador 100 pode ser conectado a uma rede, incluindo redes de área local (LANs) 152, redes de área ampla (WANs) 154, porções da internet como uma rede privada de internet, uma rede segura de internet, uma rede de valor adicionado ou uma rede privada virtual. Os clientes ade- quados de rede 156 podem incluir computadores pessoais, laptops, esta- ções de trabalho, computadores móveis desconectáveis, mainframes, equi- pamentos de informática, assistentes digitais pessoais (PDAs) e outros sis- temas de processamento de mão (handheld) e/ou embutidos. As linhas de sinal que dão suporte aos links de comunicação com os clientes 156 podem incluir cabos de pares torcidos, cabos coaxiais ou cabos de fibra ótica, linhas telefônicas, satélites, relês de micro-ondas, linhas de potência AC modulada e outros "fios" de transmissão de dados conhecidos por aqueles versados na técnica. Além disso, os sinais podem ser transferidos sem fio por meio de uma rede sem fio ou LAN (WLAN) sem fio, usando qualquer protocolo ade- quado de transmissão, como as séries de normas IEEE 802.11. Embora os sistemas e os componentes privados individuais e de rede sejam mostrados, as pessoas versadas na técnica perceberão que a presente invenção tam- bém funciona com várias outras redes e computadores.
Com referência à figura 2a, as escalas de cor 200 representan- do cada um dos componentes R 205, G 210 e B 215 no espaço de cor RGB podem ser combinadas para formar um espectro de cores 220. Os valores de componentes de outros sistemas de cor, por exemplo CIE L*a*b* e HLS, podem também ser combinados para formar um espectro de cores, confor- me conhecido na técnica. Um valor na faixa de 0 a 255 de cada componente de cor R 205, G 210 e B 215 pode ser combinado para formar cores ao lon- go da escala de cor 220. Dessa forma, os valores R, G e B combinados re- presentam uma cor ao longo da escala de cor 220. Com referência à figura 2b, uma escala de cor RGB 250 pode ser ilustrada quando o valor R 260 é saturado até o nível máximo (255). O valor R pode ser quase saturado espe- cialmente em imagens ou pixels específicos que exibem um alto grau de vermelhidão visível.
O grau em que uma imagem ou regiões de imagem de um indi-
víduo apresenta tecidos saudáveis ou doentes pode ser relacionado ao grau de vermelhidão. Por exemplo, conforme mostrado na figura 3, tecidos doen- tes 375, 377 podem exibir um maior grau de vermelhidão, como medido pe- los valores de cor dos componentes G ou B, do que os tecidos saudáveis 379, 381. Embora isso não pretenda ser ligado a uma teoria específica, a- credita-se que a quantidade de "vermelhidão" pode ser caracterizada em um exemplo pelos valores de cor dos componentes G ou B devido às caracterís- ticas de absorção do sangue e, mais especificamente, da hemoglobina que está presente em quantidade crescente à medida que o tecido progride de saudável para doente, ou devido a outras condições que podem levar à in- flamação do tecido mole. Em uma disposição alternativa, a alteração na vermelhidão pode ser medida por uma análise da formação muItiespectraI de imagens dos comprimentos de onda verde e/ou azul. Em uma modalidade, um ou mais comprimentos de onda entre cerca de 380 nm e cerca de 565 nm são medidos. Em outra modalidade, um ou mais comprimentos de onda entre cerca de 520 nm e cerca de 565 nm são medidos. Em ainda outra mo- dalidade, um ou mais comprimentos de onda entre cerca de 435 nm e cerca de 500 nm são medidos. Outros comprimentos de onda absortivos ou refle- xivos podem também ser medidos, os quais são associados a outros com- ponentes do sangue (por exemplo, glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, plaquetas, plasma, fatores de coagulação sangüínea, açúcares, lipídios, vi- taminas, minerais, hormônios, enzimas, anticorpos, bactérias e proteínas), biomarcadores de inflamação (por exemplo, citoquinas), componentes de tecido mole, respostas às enfermidades ou condições de doenças. A figura 3 ilustra, em tons cinza, os valores dos componentes
R, G e B em relação aos tecidos saudáveis e doentes. Os tons cinza signifi- cam o valor relativo dos componentes R, G e B. Por exemplo, os tons cinza para o componente R 377, 381 mostram menos variação do que os tons cin- za dos componentes G 375, 379 e B 376, 380. Outros valores de cor podem também ser usados para caracterizar a quantidade de vermelhidão em que o valor de cor/característica de cor é relacionado à absorbância espectral do sangue ou de componentes como a hemoglobina, incluindo os quocientes dos valores dos componentes R, G e B (por exemplo, G/R e B/R), os algo- ritmos que envolvem os valores de cor dos componentes R, G e B (por e- xemplo, 2R-B-G), e L* ou a* no espaço de cor L-A-B, embora não se limitan- do a esses. Os valores dos componentes R, G e B serão discutidos daqui por diante por uma questão de simplicidade.
Com referência à figura 1 e à figura 4, um sistema automatiza- do 400 para analisar os tecidos gengivais pode incluir um primeiro dispositi- vo de entrada sob a forma de uma câmera digital 128, um segundo dispositi- vo de entrada sob a forma de um mouse 124, um terceiro dispositivo de en- trada sob a forma de um teclado 126, e um monitor 116. A câmera digital 128 pode ser conectada diretamente ao computador 100 para transferir as imagens para ele ou as imagens podem ser armazenadas em uma mídia portátil legível por computador que pode ser acessado por um dispositivo conectado ao computador 100. A câmera digital 128 pode ser configurada com um sensor 405, como um sensor Bayer padrão ou 3 sensores de dispo- sitivo de acoplamento de carga como aqueles encontrados em uma câmera de 3 chips, que tem um conjunto de fileiras e colunas de detectores fotos- sensíveis (como um dispositivo de acoplamento de carga) para detectar luz 410 a partir de uma imagem 415. A imagem capturada 415 pode ser qual- quer combinação de comprimentos de ondas R, G e B (isto é, uni- ou multi- espectral). Um processador interno à câmera digital 128 converte a saída do sensor 405 em um arquivo de dados que registra um ou mais valores de cor associados a cada detector fotossensível. O valor de cor é, tipicamente, um valor de luminância de um ou mais dos valores R, G e B. Os valores podem estar na faixa entre 0 e 255 para uma câmera de 8 bits. Uma câmera com maior profundidade de bit pode ser usada, em cujo caso os valores podem ter uma variação muito mais ampla (por exemplo, uma câmera de 12 bits tem uma variação de 0 a 4.095).
Com referência às figuras 1, 2, 4 e 5, o monitor 116 pode mos- trar as imagens capturadas 415 como qualquer número de elementos de figura ou pixels 500. Um pixel 500 do monitor 116 do sistema 400 pode mos- trar uma cor baseada nos valores R, G e B gravados pela câmera digital 128, para reproduzir a imagem capturada 415 como uma imagem 420 mos- trada no monitor 116. Por exemplo, a câmera 128 pode gravar e o computa- dor 100 pode mostrar valores de 255 para R, 128 para G e 128 para B no pixel 500. Os valores de cor podem ser armazenados em vários formatos de arquivos digitais, incluindo nos formatos Joint Photography Experts Group Standard (JPEG) e Tagged Image File Format (TIFF). Outros formatos de arquivo podem ser usados conforme conhecido na técnica. A posição do pixel 500 na imagem mostrada 220 e no monitor 116 pode também ser gra- vada no computador 400. A posição do pixel 500 pode ser expressa como um conjunto de coordenadas χ e y, por exemplo, em que "x" representa a posição do pixel 500 ao longo de um eixo horizontal e "y" representa a posi- ção do pixel 500 ao longo de um eixo vertical. Os valores e a posição do pi- xel 500 RGB podem ser armazenados no sistema 400. Embora esteja sendo usada uma câmera digital para ilustrar, pode-se apreciar que uma câmera analógica também pode gravar imagens em filme. As imagens do filme po- dem então ser digitalizadas por um scanner 130 conectado ao computador 100 e gravadas em uma mídia legível por computador conectado ao sistema 400.
Com referência à figura 1, figura 2, figura 4, figura 5, figuras 6a a 6c e figura 7, elas ilustram um método que pode ser implementado pelo computador. O método pode compreender uma pluralidade de operações para analisar uma imagem gengival e mostrar os resultados da análise. O método pode incluir qualquer combinação das várias operações conforme descritas aqui. Na etapa 605, uma câmera 128 pode criar uma imagem cap- turada 415 do(s) tecido(s) mole(s) de um indivíduo. Os tecidos moles podem incluir um ou mais dos seguintes: gengiva marginal, sulco gengival, gengiva interdental, estrutura da gengiva nas superfícies Iingual e bucal até e incluin- do a junção muco-gengival e o palato. Os tecidos gengivais podem incluir os tecidos dos arcos maxilar e/ou mandibular e podem também incluir tecido mole adjacente a um ou mais (ou partes dos) incisivos (centrais e/ou late- rais) e caninos dos arcos maxilar e/ou mandibular, bicúspides, molares e espaços ou locais sem dentes adjacentes a implantes ou outras próteses fixas ou removíveis. Instrumentos, como retratores, podem ser empregados para expor a parte desejada do tecido mole para a captura de imagem e análise.
A imagem capturada 415 pode ser feita com uma câmera digi- tal 128 sob condições controladas de iluminação. Um exemplo de câmera digital 128 pode ser a Finepix™ S2-Pro como produzida pela Fuji Photo Film Co., Ltd., de Tóquio, Japão. A câmera 128 deve ser de resolução adequada para poder capturar as gradações de cor, especialmente as variações de cor dos tecidos gengivais. Por exemplo, uma resolução digital de 800 χ 600 pi- xels pode ser adequada. Além disso, a câmera digital 128 pode ser capaz de capturar imagens 415 em um comprimento de onda de cor selecionado den- tre R, G ou B, ou pode ser uma câmera multiespectral. A câmera 128 pode também ser configurada com uma lente polarizante linear 417 que pode cap- turar a luz polarizada transversal, ou qualquer outra lente que possa reduzir a quantidade de ofuscamento ou outra interferência de luz recebida na câ- mera 128. Um exemplo de uma lente adequada pode ser a lente Micro Nik- kor com um filtro polarizante linear produzido pela Nikon Corp. of Tokyo, Ja- pan. Uma configuração fixa padrão pode ser usada para garantir condições reproduzíveis com respeito à geometria da luz—indivíduo—câmera. Uma câmera digital 128 pode ser montada em uma distância fixa em relação a um descanso para o queixo em forma de xícara com luzes posicionadas em ca- da lado da câmera 128. A estrutura física da câmera pode estar a certa dis- tância da parte frontal do descanso para o queixo. Lâmpadas de modelo De- do™, do tipo produzido pela Dedotec, USA, Inc. de Cedar Grove, New Jer- sey, EUA podem ser montadas em cada lado da câmera 128 e equipadas com uma série de filtros. Cada lâmpada pode ser posicionada a certa distân- cia da linha central do sistema. As lâmpadas podem também ser colocadas em ângulo em relação à linha central do sistema. Os filtros de luz podem ser um escudo de calor, um polarizador e um filtro de azulamento. O escudo de calor pode servir como medida de conforto para os sujeitos, o polarizador pode proporcionar luz polarizada para as superfícies dentais, e o filtro de azulamento pode aumentar a temperatura de cor. Os filtros podem ser fixa- dos na parte frontal das lâmpadas usando-se um suporte de montagem cus- tomizado que posiciona os filtros a certa distância da frente da lente de luz. Cada lâmpada do tipo Dedo™ pode ser encaixada com um bulbo adequado, por exemplo, o do tipo Xenophot™, 150W, 24V como produzido pela Sylva- nia de Danvers, MA, EUA. 0 bulbo pode ter sua força suprida por uma fonte de alimentação de voltagem ajustável e alimentado em série. O soquete do bulbo deslocável da lâmpada Dedo™ pode ser posicionado na parte posteri- or do compartimento de luz e então travado. Uma fonte de alimentação e- quipada com um reostato pode ser usada para ajustar a voltagem a aproxi- madamente 46V. A diferença entre a voltagem em série do bulbo e o ponto de ajuste inicial pode proteger contra a superalimentação acidental dos bul- bos e pode proporcionar Iateralidade de ajuste durante a calibração e a pa- dronização. A câmera 128 pode capturar uma imagem 415 em uma configu- ração ajustada para eliminar qualquer luz indesejada das janelas ou de ou- tras fontes de luz. Por exemplo, a única luz na sala pode ser provida por fon- tes de luz do sistema de formação de imagens. O sistema pode ser colocado a certa distância das paredes visíveis na câmera, de modo que a câmera não possa detectar a luz refletida pelas paredes.
Uma lente de zoom pode ser fixada à câmera 128 para uma melhor formação de imagem. A lente pode ser uma lente de 4 χ 75 mm, co- mo a produzida pela Fujinon Corp. of Saitama, Japão. O plano focai da lente pode ser colocado a certa distância da lente e a lente pode ser travada para evitar ajustes. Um polarizador pode ser acrescentado à lente de zoom e gi- rado para uma posição de polarização transversal em relação ao polarizador de luz. A polarização transversal pode ser configurada colocando-se uma esfera cromática ou outra superfície refletora no plano focai e girando-se o polarizador na lente até que os pontos de ofuscamento na superfície refleto- ra desapareçam. Uma bola de croma de tamanho adequado pode ter o diâ- metro aproximado de 19 mm. Essa combinação de iluminação, câmera e configurações de lente pode produzir valores RGB de amostragem aproxi- madamente semelhantes e não saturados de branco puro, para assegurar que a câmera pode não estar saturada em relação aos canais de qualquer outra cor.
A altura do descanso para o queixo pode ser ajustada de tal forma que a superfície inferior do descanso para o queixo possa estar a cer- ta distância de uma superfície de suporte. Outro mecanismo de fixação pode ser usado, como um descanso para testa. As imagens podem ser captura- das sem qualquer mecanismo de fixação. De modo similar, a parte inferior da base da câmera pode estar a certa distância da superfície de suporte. A câmera 128 pode ser controlada por um computador 100 de uso geral. Um exemplo de computador de uso geral é aquele produzido pela Dell, Inc. de Round Rock, Texas, EUA.
Quando em uso, o sistema 400 pode ser equilibrado em rela- ção ao preto e ao branco, e padronizado de acordo com os padrões de refe- rência de duas cores. O equilíbrio do preto pode ser conseguido ao se colo- car a tampa na lente e ao se capturar uma imagem 415. O equilíbrio do preto pode ser ajustado até que se obtenha uniformidade por todo o canal R, G e B. Uma imagem de padrão de referência cinza no plano focai pode então ser capturada e o equilíbrio do branco ajustado para uniformizar os valores do canal de cor por todos os canais R1 G e B. Após o equilíbrio do branco, uma segunda imagem de padrão cinza pode ser capturada. O valor cinza de cada pixel pode ser normalizado para a intensidade média da imagem para se gerar uma correção de proporção dependente da posição para quaisquer variações na intensidade da iluminação por todo o campo de visão da câme- ra. Essa correção de intensidade pode ser aplicada a cada imagem captura- da subseqüentemente. Uma imagem de um padrão de cor pode ser capturada como
uma imagem separada ou como parte de uma imagem da cavidade bucal. Os valores médios R, G e B de cada cor podem ser extraídos e comparados ao conjunto de valores padrão que serve como ponto de padronização para a câmera 128. Esses valores de padronização podem ser determinados ao se usarem várias câmeras para capturar imagens sob as condições estabe- lecidas com o sistema 400. Se os valores R, G e B estão dentro dos valores de tolerância previamente estabelecidos, então nenhum ajuste adicional ao sistema 400 deve ser necessário. Se os valores estão fora da tolerância, o sistema 400 pode ser ajustado. Por exemplo, a intensidade de luz pode ser ajustada para trazer o sistema 400 aos limites de tolerância. Para corrigir as cores em relação às diferenças inevitáveis que restarem entre os valores captados e os valores padrão, uma correção polinomial de cor pode ser es- tabelecida fazendo-se a regressão dos valores padrão de cada canal contra os valores captados, incluindo os termos de canal transversal em que: Rcorrigido = f(Rentrada, Gentrada, Bentrada); Gcorrigido = f(Rentrada, Gentrada, Bentrada); e Bcorrigido = f(Rentrada, Gentrada, Bentrada).
O sistema 400 pode ser calibrado quanto à cor aproximada- mente a cada hora durante uso ou mais freqüentemente se necessário. Após a padronização bem sucedida, a correção de intensidade dependendo da posição e a correção de cor podem ser aplicadas a cada imagem captada subseqüentemente até o próximo ciclo de calibração. Se um padrão de cor é captado em cada imagem, a padronização pode ser realizada separadamen- te para cada imagem. Cada configuração de calibração, incluindo os valores brutos e os resultados da calibração podem ser passados para um arquivo de texto cada vez que o sistema é calibrado. Uma calibração completa do sistema 400, que inclui, mas não se limita a, a padronização de luz, a geo- metria de luz, câmera e indivíduo, a calibração de polarização, o equilíbrio do preto e do branco, a padronização de cor e outras coisas se necessárias, pode ser feita antes do uso diário.
Um indivíduo pode usar retratores das bochechas como os fa- bricados pela Salvin Dental Specialties de Charlotte, North Carolina, EUA para puxar as bochechas para trás e permitir iluminação desobstruída dos tecidos gengivais. Antes do uso, os retratores transparentes podem receber um acabamento fosco para evitar a possibilidade de despolarização da luz e de produção de ofuscamento na imagem captada 415. Cada indivíduo pode então colocar o queixo no descanso, enquanto o operador fornece instru- ções de alinhamento adequado do indivíduo baseadas em uma visão ao vivo a partir da câmera 128. Os indivíduos podem manter os incisivos maxilares 477 e mandibulares 479 ponta a ponta para evitar uma sobreposição dos dentes maxilares e mandibulares. Pode-se instruir aos indivíduos que olhem diretamente para a câmera 128 para evitar qualquer rotação da esquerda para a direita e para frente ou inclinação da cabeça para trás, e que puxem os retratores pelas extremidades dos cabos em direção às orelhas para evi- tar qualquer sombra resultante dos retratores ou das mãos do indivíduo. Os retratores podem também ser feitos de um desenho em peça única, podendo expor a área desejada do tecido gengival automaticamente sem o envolvi- mento do indivíduo. O indivíduo pode também retrair a língua, afastando-a dos dentes. Se um excesso de saliva é observado, o indivíduo pode remover os retratores, fechar a boca para eliminar a saliva antes de recolocar os re- tratores. Quando em posição, a imagem 415 pode ser captada, processada com a correção de cor e intensidade, e gravada no sistema 400.
Com referência à figura 6, na etapa 610, a imagem captada 415 da etapa 605 pode ser transferida para o monitor 116 para então se tor- nar a imagem mostrada 420 do sistema 400 como, por exemplo, na figura 4 e na figura 5.
Na etapa 615, pode-se identificar uma margem gengival. Para uso na presente invenção, a margem gengival pode ser uma borda dos teci- dos moles (isto é, o contorno na extremidade ou na borda dos tecidos moles e dos tecidos duros) ou pode ser um contorno selecionado que fica próximo, adjacente ou perto da borda dos tecidos moles. A margem gengival pode também ficar a certa distância da borda dos tecidos moles e a localização do contorno pode variar dependendo do tipo de análise desejada. Com referência à figura 7a, na etapa 620, uma série de pontos
705 na imagem mostrada 420 pode ser selecionada para identificar a mar- gem gengival para análise. Os pontos 705 podem ser selecionados para medir a cor da gengiva enquanto se seleciona a menor quantidade possível de pixels 500 que representam o dente. Para uso na presente invenção, um dente pode ser qualquer estrutura dura naturalmente encontrada nas mandí- bulas e usada para a mastigação, ou qualquer material artificial que repre- senta o dente como tal, incluindo, mas não se limitando a, coroas, revesti- mentos, dentaduras, dentaduras parciais, implantes dentários, pontes e simi- lares. Os pontos 705 podem ser selecionados usando-se um mouse 124, quaisquer dispositivos apontadores adequados, ou o teclado 126. Além dis- so, o monitor 126 pode ser modificado para incluir um sensor configurado para discernir a seleção de pontos 705 na imagem mostrada 420. Cada pon- to 705 pode ser um pixel 500 e pode ser armazenado no componente de memória do computador 100 como uma coordenada. As coordenadas de pixel 705 podem ser identificadas separadamente para cada arco (maxilar, mandibular) movendo-se da esquerda para a direita na imagem mostrada 420. As coordenadas de pixel 705 podem ser escolhidas de modo a que fi- quem suficientemente juntas para que essa interpolação entre elas possa permitir a definição precisa de uma margem gengival 710. Por exemplo, a- proximadamente cem pixels podem ser selecionados por arco por imagem mostrada 420 com uma resolução de câmera de aproximadamente 45 pixels por milímetro. Uma aplicação de computador adequada e prontamente dis- ponível como a aplicação de freeware ImageJ pode ser usada para identifi- car as coordenadas de pixel 705. Outras informações podem também ser coletadas e gravadas com os dados representando as coordenadas de pixel 705 como a hora e o tipo de visita que desencadeou a análise, uma indica- ção se os dados representam uma análise do arco mandibular ou maxilar, uma indicação da ordem em que cada coordenada de pixel 705 foi selecio- nada, e uma indicação da localização física do pixel 705 na imagem mostra- da 420. As coordenadas de pixel da papila 708 selecionadas a partir da ima- gem mostrada 420 podem também representar os pixels nas pontas da papi- Ia. A área entre as coordenadas de pixel da papila 708 pode, ainda, definir uma região da margem gengival 710 associado a um dente 712. Qualquer número de coordenadas de pixel 705, 708 pode ser selecionado. Por exem- pio, aproximadamente 15 a 25 coordenadas de pixel 705, 708 podem ser selecionadas por dente, embora mais podem ser escolhidas. Além disso, o número de dentes pode ser aumentado dependendo da curvatura dos arcos dentários do indivíduo. Também, qualquer faixa de dentes de qualquer regi- ão da boca do indivíduo pode ser selecionada e imagens 420 selecionadas a partir de ângulos diferentes da boca. Superfícies Iinguais podem também ser selecionadas e pontos escolhidos.
Com referência à figura 7b, uma linha 710 pode ser construída por meio das coordenadas de pixel 705 usando-se uma interpolação linear ou qualquer outra ferramenta conhecida na técnica para ligar as coordena- das de pixel 705 para definir a margem gengival 710.
Com referência à figura 7c, na etapa 625, as coordenadas de pixel 705, os dados de imagem e outras medições podem ser organizados ou dispostos para se definir uma faixa gengival 715. A faixa gengival 715 pode ter uma largura 720 que pode identificar uma região específica da gen- giva. Por exemplo, a margem gengival 710 pode definir uma primeira mar- gem ou contorno da faixa gengival 715 enquanto o contorno da faixa gengi- val 725 oposto à margem gengival 710 pode definir um segundo contorno da faixa gengival 715. As coordenadas de pixel 708 que identificam as pontas da papila da margem gengival 710 podem então definir uma região da faixa gengival 715 associada a cada dente 712. A largura 720 da faixa gengival 715 pode variar dependendo do tipo de análise desejado. Por exemplo, a largura 720 da faixa gengival 715 pode variar entre aproximadamente 0,1 e 5 mm. Em uma modalidade, a largura situa-se entre cerca de 1,25 mm e cerca de 1,5 mm. Adicionalmente, a gengiva de mais ou diferentes dentes pode ser selecionada, bem como a gengiva da gengiva lingual. A faixa gengival 715 pode ser descrita como uma região de interesse para análise. Para o arco mandibular, a margem gengival 710 pode definir a borda superior da região de interesse. A borda inferior da região de interesse pode ser o con- junto de pixels 500 que correm ao longo da margem gengival 710 que tem uma proximidade uniforme em relação à margem gengival. Por exemplo, para cada coordenada horizontal (X) ao longo da margem gengival 710, uma coordenada vertical (Y) pode ser identificada de tal forma que a distância mais curta entre a posição (X1Y) e todos os pixels na margem gengival 710 seja uma distância fixa. A distância fixa pode ficar na faixa de 0,1 a 5 mm. O conjunto de coordenadas (X1Y) que satisfaz esses critérios pode definir o contorno inferior 725 da região de interesse para o arco mandibular. Os cál- culos do arco maxilar seguem o mesmo processo, embora a orientação su- perior ou inferior seja invertida. Todos os cálculos e análises podem ser rea- lizadas usando-se o Sistema de Análise Estatística (SAS) como fabricado pelo SAS Institute Inc. de Cary1 Carolina do Norte, EUA. Na etapa 630, os valores de cor dos pixels, que consistem em um valor de cada componente de cor R1 G e B, dentro da faixa gengival 715, podem ser matematicamente manipulados e analisados para determinar padrões e tendências que podem permitir um diagnóstico. Por exemplo, pode-se calcular a média dos valores de cor dos pixels dentro da faixa gengival 715 de um ou mais valores de cor da faixa 715. Os pixels podem ser assim agrupados em células e pode-se calcular a média dos valores de cor daquele agrupamento ou célula, ou de outro modo manipular estatisticamente. As regiões ou células podem ter vá- rias formas e/ou tamanhos, dependendo da análise desejada. Os valores dos pixels dentro de uma célula, por cálculo da média ou outra manipulação matemática, são chamados, em relação à presente invenção, de valores de célula. Alternativamente, pode-se calcular a média dos valores de cor dos pixels da faixa inteira 715. Os resultados podem ser calculados separada- mente por arco (maxilar, mandibular) ou ambos os arcos podem ser combi- nados. Um exemplo de região ou célula 727 da faixa 715 contendo 10 pixels em que a média dos pixels do interior da célula foi calculada é proposto a- baixo na tabela 1.
Tabela 1
Pixel (x,y) Valor R Valor G Valor B (1,1) 149 125 118 (2,1) 149 125 118 (3,1) 146 128 116 (4,1) 145 127 115 (5,1) 145 127 115 (6,1) 145 127 115 (7,1) 146 127 115 (8,1) 147 128 116 (9,1) 147 130 115 (10,1) 147 130 115 Valores médios de célula 147 126 116
Pode-se, de forma semelhante, manipular-se matematicamente ou calcular-se a média dos valores médios de cor das várias regiões ou célu- las 727, 730, de toda a faixa gengival 715, ou de qualquer parte da faixa gengival 715. Por exemplo, as regiões 727 e 730 podem ser selecionadas de acordo com a preferência do usuário; por exemplo, no caso do usuário de- terminar que as regiões 727 e 730 devam ser examinadas mais criteriosa- mente. Outras regiões 732, 734 podem ser selecionadas em relação a um dente específico como definidas pelas coordenadas de pixel da papila 708. Pode-se calcular a média dos valores de cor de uma pluralidade de células ou regiões para determinar um valor de cor representativo de toda a faixa 715 ou de um subconjunto dela, formado por uma pluralidade de regiões ou células. Um exemplo de faixa 715 contendo 6 regiões cuja média dos valo- res foi calculada para determinar valores R, G e B compósitos da faixa é proposto abaixo na tabela 2. Tabela 2
Região R médio G médio B médio N0 1 149 125 118 N0 2 149 125 118 N0 3 147 128 116 N0 4 147 127 115 N0 5 146 127 115 N0 6 145 127 115 Valores médios de faixa 147 126 116
Na etapa 635, as médias dos valores da etapa 630 podem ser gravadas em uma mídia legível por computador no sistema 400 ou enviadas a um computador de rede 156 e armazenadas com o propósito de arquiva- mento ou processamento adicional. Na etapa 640, o computador 100 pode executar várias análises dos dados coletados na etapa 630.
Na etapa 645, o sistema 400 pode mostrar dados, estatísticas e imagens relativas à análise da etapa 640.
Com referência à figura 1, figura 4, figura 6, figura 8 e figura 9,
elas ilustram outro método que pode ser implementado pelo computador. O método pode compreender uma pluralidade de etapas para analisar uma imagem gengival e mostrar os resultados da análise. O método pode incluir qualquer combinação de vários processos conforme aqui descritos em qual- quer ordem adequada. Conforme anteriormente descrito em relação à figura 6, na etapa 805, uma câmera 128 pode capturar uma imagem 415 de uma parte do(s) tecido(s) mole(s) de um indivíduo. Na etapa 810, os dados de captura da imagem (etapa 805) podem ser mostrados no monitor 116 do computador 400. Na etapa 815, pode-se identificar uma margem gengival. Com referência à figura 9a e à figura 9b, na etapa 820, uma série de pontos 905 na imagem mostrada 420 pode ser selecionada para identificar a mar- gem gengival 910 para análise. Com referência à figura 9c, na etapa 825, uma faixa gengival 915 pode ser criada.
Com referência à figura 9d, na etapa 830, a faixa gengival 915 pode ser subdividida em uma pluralidade de subfaixas 920 que se estendem mediai ou distalmente ao longo dos arcos mandibular e/ou maxilar. Uma subfaixa pode também ser considerada uma célula alongada, ou agrupa- mento de pixels, que meramente se estende em direção mediai ou distai. O número de subfaixas criadas, entretanto, pode variar amplamente depen- dendo da análise desejada e do tamanho do pixel. Em uma modalidade, en- tre cerca de 8 e 12 subfaixas 920 podem ser criadas. As subfaixas podem ter largura variável, uniforme ou dessemelhante. Por exemplo, a largura de cada subfaixa 920 pode variar entre 1 e 50 pixels. As linhas que definem um contorno entre cada subfaixa 920 podem ser criadas de modo semelhante ao da criação da faixa gengival 915 de 825. As linhas podem estar aproxi- madamente paralelas à margem gengival 910, embora isso não seja obriga- tório. Na etapa 835, os valores de cor dos pixels que consistem em um valor para cada componente de cor R, G e B, no interior da faixa gengi- val 915 podem ser matematicamente manipulados e analisados quanto aos padrões, tendências, diagnóstico, e similares. Por exemplo, as médias dos valores de cor conforme descritas em relação a 630 podem ser calculadas em relação a qualquer parte da faixa gengival 915, por exemplo, cada sub- faixa 920. O valor médio de cada subfaixa 920 pode então ser combinado para criar uma média para toda a faixa gengival 915 ou cada média da sub- faixa 920 pode ser separada para análise posterior individual. Na etapa 840, as médias dos valores de 835 podem ser tanto gravadas em uma mídia legí- vel por computador no sistema 400 quanto enviadas para um computador de rede 100 e armazenadas com o propósito de arquivamento ou processamen- to posterior. Na etapa 845, o sistema 400 pode executar várias análises dos dados gravados na etapa 840. Na etapa 850, o sistema 400 pode mostrar dados, estatísticas e imagens relativas à análise da etapa 845.
Com referência à figura 1, figura 4, figura 6, figura 10 e figura 11, elas ilustram ainda outro método que pode ser implementado pelo com- putador. O método pode compreender uma pluralidade de etapas para anali- sar uma imagem gengival e mostrar os resultados da análise. O método po- de incluir qualquer combinação de vários processos conforme aqui descritos em qualquer ordem adequada. Do mesmo modo que com as etapas anteri- ormente descritas em relação à figura 6, na etapa 1005, uma câmera 128 pode capturar uma imagem 415 de uma parte do(s) tecido(s) mole(s) de um indivíduo. Na etapa 1010, os dados de captura da imagem 1005 podem ser mostrados no monitor 116 do computador 400. Na etapa 1015, pode-se i- dentificar uma margem gengival. Com referência à figura 11a e á figura 11b, na etapa 1020, uma série de pontos 1105 na imagem mostrada 420 pode ser selecionada para identificar a margem gengival 1110 para análise. Com referência à figura 11c, na etapa 1025, uma faixa gengival 1115 pode ser criada. Com referência à figura 11d, na etapa 1030, a faixa gengival 1115 pode ser subdividida em uma pluralidade de subfaixas 1120.
Com referência às figuras 11e e 11h, uma ou mais subfaixas 1120 podem ser subdivididas em uma grade de células 1135. As etapas 1040 a 1060 podem ser substituídas pela ou executadas em combinação com a criação das subfaixas gengivais 830, 1030 descritas acima. Embora as seguintes etapas descrevam o processo como realizado no arco mandi- bular, ele pode ser realizado no arco maxilar também. As células 1135 po- dem ter uma variedade de formatos e tamanhos. As células 1135 podem ser uniformes em formato e/ou tamanho ou estes podem variar de célula para célula. Em uma modalidade, elas podem ser aproximadamente retangulares e ter um comprimento e/ou largura determinados pela largura e contorno do dente. Por exemplo, um programa de computador escrito com o software SAS pode dividir as subfaixas 1120 em células 1135.
Com referência à figura 11e, na etapa 1040, o contorno inferior 1125 de uma primeira subfaixa 1120 pode ser identificado. O contorno inferi- or 1125 pode ser definido como o conjunto de pontos com uma distância mínima de aproximadamente 'd' pixels em relação à margem gengival 1110. No arco mandibular, esses pontos podem estar sobre ou abaixo da margem gengival 1110. A coleta de todos os pixels entre o contorno superior e o infe- rior pode se tornar a subfaixa 1120.
Com referência à figura 11f, na etapa 1045, a margem gengival 1110 pode ser fracionada em segmentos de comprimentos iguais 1130. O número de segmentos 1130 por dente pode ser igual ou, se a análise indivi- dual do dente é desejada, o número de segmentos 1130 pode ser diferente para cada dente. Além disso, se apenas uma parte do dente é apresentada para análise, a margem gengival 1110 pode ser fragmentada em um número de segmentos 1130 igual à fração do dente mostrada na imagem mostrada 420.
Com referência à figura 11g, na etapa 1050, cada segmento de comprimento igual 1130 criado na etapa 1045 pode ser convertido em uma célula 1135 que tem um comprimento igual ao do segmento de comprimento igual 1130 e uma altura igual à distância d. Na etapa 1055, cada pixel na subfaixa 1120 pode ser atribuído à célula 1135 que o contém. A altura de cada subfaixa pode ser entre cerca de 0,1 mm e cerca de 1 mm. As células podem ter comprimento entre cerca de 0,1 mm e cerca de 1 mm. As células podem conter entre cerca de 1 e 10,000 pixels ou tantos pixels quanto a tec- nologia venha a permitir.
Com referência à figura 11h, na etapa 1060, se o número dese- jado de subfaixas 1120 é dividido em células 1135, os valores de cor dos pixels (que consistem em um valor de cada componente de cor R, G e B dentro da subfaixa 1120 ou célula 1135) podem ser matematicamente mani- pulados e analisados quanto aos padrões, tendências, diagnóstico, e simila- res na etapa 1065. Por exemplo, as médias do valor de cor conforme descri- tas em relação a 630 podem ser calculadas. A média pode ser calculada para qualquer parte da faixa gengival 1115, por exemplo, cada célula 1135, uma porção de uma subfaixa, toda a subfaixa, ou toda a faixa 1115. Por e- xemplo, o valor médio de cada célula 1135 pode então ser combinado para criar uma média para toda a faixa gengival 1115 ou cada média da subfaixa 1135 pode ser separada para análise local. Se, na etapa 1060, o número desejado de subfaixas 1120 não é dividido em células 1135, o processo po- de ser repetido começando na etapa 1040. Na etapa 1070, as médias dos valores de 1060 podem ser tanto gravadas em uma mídia legível por compu- tador no sistema 400 quanto enviadas para um computador de rede 100 e armazenadas com o propósito de arquivamento ou processamento posterior. Na etapa 1075, o sistema 400 pode executar várias análises nos dados cole- tados e salvos na etapa 1080. Na etapa 1080, o sistema 400 pode mostrar dados, estatísticas e imagens relativas à análise da etapa 1075.
Vários tipos diferentes de análises podem ser realizados nos dados salvos nas etapas 635, 840 e 1070. Cada análise pode ser realizada por si só ou em combinação com outros tipos de análises. Com referência à figura 12a e figura 12b, por exemplo, a homogeneidade da cor gengival em uma única imagem pode ser calculada. Para uso na presente invenção, pre- tende-se que a homogeneidade se refira à quantidade de variação de cor (por exemplo, "vermelhidão"), (ou sua falta), na região de interesse. A ho- mogeneidade pode ser medida de vários modos usando-se uma variedade de valores de cor e/ou características de cor. O tecido saudável pode ser rosa claro na margem gengival 1210 e aumentar em vermelhidão com o au- mento da distância em relação à margem gengival 1210. Portanto, a homo- geneidade da vermelhidão pode ser menor no tecido saudável. O início de uma gengivite pode aumentar a vermelhidão na margem gengival 1210 e, portanto, resultar em maior homogeneidade da vermelhidão. A taxa de alte- ração na vermelhidão gengival em função da distância da margem gengival 1215 pode ser calculada na faixa gengival 1215 para quantificar a homoge- neidade da vermelhidão. Por exemplo, o coeficiente angular de uma linha que representa G ou G/R versus distância da margem gengival 1215 como obtido pela análise de regressão da região, subfaixa, ou dados de célula po- de ser uma medição adequada para a homogeneidade de cor. A figura 12b fornece uma representação gráfica da vermelhidão em função da distância da margem gengival. A análise de regressão da homogeneidade pode ser representada como dados tirados tanto do arco mandibular 1225 quanto do arco maxilar 1230. Conforme mostrado na figura 12b, em relação ao tecido gengival saudável, o valor médio de 'G' 1235 pode diminuir à medida que a distância 1240 da margem gengival 1210 aumentar. Quanto mais saudável for o tecido, maior pode ser o valor G no ponto mais próximo à margem gen- gival 1210.
Em contraste, com referência à figura 12a, figura 13a e figura
13b, o tecido doente pode ser mais vermelho como indicado por uma diminu- ição no valor G ou G/R da imagem na margem gengival 1310 quando com- parada à cor da margem gengival saudável 1210 da figura 12a. Além de um valor G ou G/R menor, a vermelhidão versus o coeficiente angular da distân- cia da margem gengival do tecido doente pode ser menor e/ou de sinal o- posto ao do tecido sadio. Portanto, uma análise da vermelhidão presente no tecido gengival versus a distância em relação à margem gengival pode indi- car o nível de gengivite.
Além de mostrar graficamente a alteração na vermelhidão ver- sus distância, conforme mostrado, a título de exemplo, nas figuras 12b e 13b, a alteração em vermelhidão versus distância em uma única imagem pode também ser mostrada pictoricamente. Por exemplo, uma ou mais cores aparentes podem ser associadas a uma ou mais faixas de valores do coefi- ciente angular das linhas 1225 e/ou 1230 (ou partes delas) e as cores apa- rentes podem aparecer ou ser sobrepostas na imagem mandibular e/ou ma- xilar ou em outra imagem exibida na tela para informar a quantidade de ho- mogeneidade ou heterogeneidade da vermelhidão de uma ou mais regiões dos tecidos gengivais de um indivíduo. A imagem pode ser a imagem de um único indivíduo em um estudo ou avaliação clínica ou pode ser uma imagem padronizada usada em todas as exibições por uma questão de consistência. As cores aparentes podem ser sobrepostas às regiões das imagens mandi- bulares ou maxilares que são associadas ao coeficiente angular calculado para as linhas 1225 e/ou 1230. Essa representação pictórica também pode- ria ser usada para mostrar os resultados em relação a um grupo de indiví- duos: a média do coeficiente angular das linhas 1225 e/ou 1230 de uma plu- ralidade de indivíduos é calculada junto, ou de outro modo, manipulada esta- tiscamente, para se chegar a um valor de coeficiente angular representativo da uma pluralidade dos indivíduos.
Além disso, nas etapas 635, 840 e 1070, uma análise da cor da faixa gengival 715, 915, 1115 pode ser feita em uma região 727, 730 como base específica para comparar a mesma localização relativa do tecido gen- gival em relação aos mesmos indivíduos entre duas imagens diferentes 420. Os valores de todas as subfaixas 920, 1120 podem também ser analisados para gerar um valor médio separado para cada subfaixa 920, 1120, tanto em conjunto quanto separadamente por arco. Além disso, os valores de todas as células 1135 podem gerar um valor médio separado para cada célula, separadamente por arco. Podem ser feitas comparações intraindivíduo sepa- radamente para cada região 725, subfaixa 920, 1120 ou célula 1135. Por exemplo, uma região 725, subfaixa 920, 1120 ou célula 1135 podem ser analisadas, em relação ao tempo decorrido, ao se comparar estatisticamente a média de cor de várias imagens posteriores 420 (por exemplo teste t em- parelhado, estatísticas descritivas, etc.). As comparações estatísticas podem ser realizadas separadamente por arco ou pode-se, primeiramente, calcular a média dos resultados de todos os arcos antes da comparação estatística. De modo semelhante, nas etapas 635, 840 e 1070, podem ser feitas comparações entre indivíduos em um local ou região específica para comparar a mesma localização relativa do tecido gengival entre dois indiví- duos diferentes ou grupos de indivíduos. As comparações entre indivíduos podem permitir a avaliação de um regime ou produto higiênico entre os membros de um grupo específico. Além disso, as comparações podem ser feitas em relação aos dados normativos. Por exemplo, as médias de uma região 727, 730 podem resultar em um único valor médio de ponto terminal por indivíduo por arco. Calcular as médias por subfaixa 920, 1120 pode ge- rar um valor de média separado para cada subfaixa 920, 1120 separada- mente por arco. Calcular as médias por célula 1135 pode gerar um valor de média separado para cada célula 1135 separadamente por arco. Os valores de média em nível do indivíduo podem então ser comparados entre grupos usando-se um método adequado de análise estatística (por exemplo, estatís- tica descritiva, análise de covariância, etc.). As análises podem ser realiza- das separadamente por arco ou pode-se, primeiramente, calcular a média dos resultados de todos os arcos antes de comparar os grupos.
Com referência à figura 6, figura 8, figura 10, figura 14, figura e figura 16, nas etapas 645, 850 e 1080, os dados de análise nas etapas 635, 840 e 1070 podem ser mostrados ou relatados em um formato tabular, em um formato gráfico, ou sob uma forma pictórica que sobrepõe resultados codificados com cores em uma fotografia clínica ou outra imagem, como an- teriormente discutido acima. Os resultados intraindivíduo em relação a um indivíduo ou em relação ao resultado médio para mais de um indivíduo po- dem ser representados pictoricamente. Por exemplo, uma faixa de cores 1410 associada à alteração em vermelhidão 1415 ao longo de um período de tempo pode ser sobreposta como uma margem gengival codificada com cores 1420 em uma imagem dos arcos de uma pessoa ou em uma represen- tação dos arcos de mais de uma pessoa 1425. O código ou escala de cores 1410 pode ser usado para ilustrar pictoricamente a quantidade de mudança de cor sofrida por um indivíduo, grupo de indivíduos, ou comparativamente entre indivíduos ou grupos de indivíduos. Por exemplo, a alteração na ver- melhidão, como medida por um valor de cor como G1 no primeiro local ou distância de uma margem gengival pode ser calculada em uma pluralidade de pontos no tempo em um único (ou uma pluralidade) regimes ou estudos clínicos (por exemplo, uma vez por dia ou a cada 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 14, 21 ou 28 dias ou 2, 4, 6, 8, 10 ou 12 meses em um dado estudo).
Um estudo ou teste clínico é um estudo de pesquisa realizado em pessoas voluntárias que devem responder questões específicas de saú- de. Há tipos diferentes de testes clínicos, incluindo aqueles que estudam: opções de prevenção, novos tratamentos ou novas formas de usar tratamen- tos existentes, nova triagem e técnicas de diagnóstico, opções para melhorar a qualidade de vida de pessoas que têm condições médicas sérias. Os tes- tes clínicos são realizados de acordo com um plano chamado de protocolo. O protocolo descreve que tipos de pacientes podem fazer parte do estudo, cronogramas de testes e procedimentos, composições, dosagens e duração do estudo, bem como os resultados que serão medidos.
A alteração na vermelhidão entre pontos no tempo pode ser calculada subtraindo-se o primeiro valor de cor do segundo valor de cor para calcular a diferença entre os valores. A diferença pode ter uma cor aparente, por exemplo uma cor da faixa de cores 1410, associada com ela que pode ser sobreposta em uma imagem maxilar ou mandibular, como mostrado na figura 14, para comunicar, sob uma forma pictórica, a alteração na vermelhi- dão gengival ou o valor de 'G'. Por exemplo, a figura 14 ilustra, com áreas de cores diferentes, a alteração na vermelhidão gengival ou no valor de G que ocorreram após duas semanas sem higiene bucal em 20 indivíduos, ou em um único indivíduo, que não escovaram os dentes durante 7 dias mas que usaram fio dental sob supervisão profissional. Outras comparações podem ser feitas. A alteração na vermelhidão pode ocorrer em relação a um único indivíduo, um grupo de indivíduos, como resultado de um único regime ou produto, ou de uma pluralidade de regimes ou grupos de produtos. Quais- quer valores matemáticos (incluindo valores estatísticos ou quaisquer valo- res derivados de qualquer algoritmo) gerados ou calculados ao se compara- rem ou se manipularem os valores de cor de uma pluralidade de imagens, pluralidade de indivíduos, pluralidade de regimes, ou pluralidade de produ- tos, são chamados aqui, em relação à presente invenção e em sentido am- plo, de dados de comparação. Por exemplo, a comparação da alteração na vermelhidão entre um primeiro grupo de indivíduos e um segundo grupo po- de ser feita, no caso de o primeiro grupo ter usado um primeiro produto ou regime e o segundo grupo ter usado um segundo produto ou regime. Quan- do uma pluralidade de indivíduos (ou mesmo um único indivíduo) estão en- volvidos, a diferença matemática (ou outros valores matemáticos como so- ma, quociente, etc.) nos valores de cor para os indivíduos pode ser estatisti- camente manipulada (por exemplo, pode-se calcular a média das diferenças para a pluralidade de indivíduos, ou pode-ser calcular a variância, o desvio padrão, o desvio médio ou o desvio absoluto médio, o intervalo de confiança, o erro-padrão, a mediana, o quartil, etc.) para se chegar a um ou mais valo- res estatisticamente representativos da pluralidade de indivíduos. A diferen- ça representativa (ou outro valor estatístico) pode ser codificada por cores associando-a a uma cor aparente e mostrando essa cor aparente na imagem da tela, conforme mostrado, a título de exemplo, na figura 14. Além disso, a alteração média na vermelhidão gengival pode ser ilustrada com um gráfico 1510, conforme mostrado, a título de exemplo, na figura 15. O gráfico 1510 pode ser dividido em diferentes períodos de estudo 1515 nos quais diferen- tes métodos ou produtos relativos à higiene 1520 são usados. A alteração ou gradiente de um valor de cor da linha das gengivas 1525 entre os arcos su- perior 1535 e/ou inferior 1540 de um indivíduo ou de muitos indivíduos pode ser medida ao longo de um período de tempo 1530.
A alteração média na vermelhidão gengival pode ser mostrada em forma de tabela 1610, conforme mostrado, a título de exemplo, na figura 16. Os resultados podem também ser determinados e mostrados para se compararem os efeitos dos diferentes métodos ou regimes de profilaxia, dife- rentes produtos de higiene bucal ou combinações de produtos, grupos de- mográficos, ou qualquer combinação de produtos de higiene, profilaxias ou grupos demográficos. Os resultados podem também ser mostrados como parte de uma campanha de propaganda ou de marketing para se promover a eficácia de um produto ou regime específico.
Os métodos da presente invenção descritos acima podem ser realizados em várias configurações e para vários propósitos. Por exemplo, os métodos da presente invenção podem ser realizados como parte de um quiosque ou ponto de venda onde um cliente pode experimentar um dentifrí- cio ou outro produto de higiene durante um período de tempo para determi- nar sua eficácia. Por exemplo, o quiosque pode conter um sistema para cap- turar a imagem dos tecidos gengivais do cliente. O sistema pode então ana- lisar a imagem usando qualquer um dos métodos da presente invenção, ou uma combinação desses métodos, conforme anteriormente descrito. O sis- tema pode então apresentar ao usuário uma análise de seus tecidos gengi- vais e incluir sugestões específicas em relação a produtos adequados para remediar qualquer enfermidade observada. Por exemplo, após analisar os tecidos gengivais do cliente, o quiosque pode recomendar um fio dental, dentifrício, escova manual ou equipada com motor, enxágue, adesivo, emo- Iiente ou técnica específica, ou combinações dos mesmos, para remediar o problema ou problema potencial. Após experimentar o método ou produto durante certo período de tempo, o cliente pode retornar ao quiosque para outra análise do tecido gengival. O sistema pode então comparar os resulta- dos da análise mais recente com os da análise prévia para se determinar a eficácia do produto, da técnica ou do regime que o cliente usou. Um método similar pode ser empregado para permitir que o cliente compare a eficácia de produtos em competição. O quiosque pode também comparar os dados de um cliente individual com um repositório de dados de outros clientes para se fornecer informação comparativa adicional. Os quiosques ou qualquer sistema, conforme anteriormente descritos, de capturar e analisar imagens de tecido gengival podem ser distribuídos para permitir que o cliente, um profissional treinado ou um técnico realize uma análise ou comparação em muitos locais convenientes. Além de usar o sistema e o método no contexto de um ponto de venda, pode-se ainda usá-lo como parte de um exame den- tal profissional em que a saúde gengival do indivíduo possa ser determinada como parte de um exame bucal periódico e comparações serem feitas entre a condição ou saúde do tecido entre as visitas ao dentista. Além disso, o sistema pode ser empregado como uma unidade móvel em que os técnicos administram o teste aos indivíduos e fornecem a análise sem ter que empre- gar um profissional treinado para fazer uma avaliação da saúde gengival inicial.
Os resultados de muitas análises podem também ser usados como informação de marketing ou de propaganda para promover a eficácia de produtos específicos, combinações de produtos e técnicas. Exemplos de declarações de publicidade que poderiam ser colocadas nas embalagens do produto e substanciadas pela presente invenção incluem, mas não se limi- tam a, declarações de fatos estabelecidos (por exemplo, "clinicamente com- provado" ou "os testes mostram"), declarações que mostram a diferença en- tre antes e depois (por exemplo, "10% menos gengivite após o uso"), decla- rações monádicas, declarações comparativas, reivindicações de fator (por exemplo, "reduz em até três vezes mais a gengivite") e declarações de pre- venção e tratamento. Por exemplo, as embalagens do produto podem se referir a uma análise e demonstrar sua eficácia de forma objetivamente comprovada ou então fazer comparações com o produto. Também, os dados da análise podem ser usados em informações clínicas pertinentes aos dife- rentes regimes que podem ou não ser usados em combinação com produtos ou grupos de produtos diferentes.
Embora o texto anterior tenha empreendido uma descrição de- talhada de várias modalidades diferentes, deve-se compreender que o esco- po da patente é definido pelas palavras das reivindicações como estas apa- recem no fim desta patente. A descrição detalhada deve ser compreendida apenas como exemplo e não como uma descrição de todas as modalidades possíveis porque descrever cada possível modalidade não seria prático, tal- vez até impossível. Poderiam ser implementadas em umerosas modalidades alternativas, mediante o uso da tecnologia atual ou da tecnologia desenvol- vida após a data de depósito desta patente, as quais ainda estariam dentro do escopo das reivindicações.
Dessa forma, muitas modificações e variações podem ser feitas nas técnicas e estruturas descritas e aqui ilustradas sem que se desvie do espírito e âmbito das presentes reivindicações. Consequentemente, deve-se compreender que os métodos da presente invenção e aparato aqui descritos são apenas ilustrativos e não limitam o escopo das reivindicações.
Todos os documentos citados são, em suas partes relevantes,
aqui incorporados por referência, sendo que a menção a qualquer documen- to não deve ser interpretada como admissão de que este represente técnica anterior com respeito à presente invenção.
Será percebido que qualquer uma das características, etapas ou aspectos da presente invenção aqui descritos pode se combinar, em todo ou em parte, com qualquer outra característica, etapa ou aspecto da presen- te invenção aqui descrito.
Todos os documentos citados na Descrição Detalhada da In- venção são, em sua parte relevante, aqui incorporadas por referência, e a citação de qualquer documento não deve ser interpretada como admissão de que este represente técnica anterior com respeito à presente invenção. Se algum significado ou definição de um termo deste documento escrito en- trar em conflito com algum significado ou definição do termo em um docu- mento incorporado por referência, o significado ou definição atribuída ao termo neste documento escrito terá precedência.
Embora tenham sido descritas modalidades específicas ade- quadas ao uso no método da presente invenção, ficará óbvio aos versados na técnica que diversas alterações e modificações da presente invenção po- dem ser feitas sem se afastar do espírito e do escopo da invenção. Portanto, pretende-se cobrir nas reivindicações anexas todas essas alterações e modi- ficações que se enquadram no escopo da presente invenção.
Claims (46)
1. Método para avaliar tecido mole da cavidade bucal de ao menos, um indivíduo, compreendendo: identificar uma margem gengival de, ao menos, uma imagem de tecido gengival; criar uma faixa gengival, a faixa gengival incluindo a margem gengival e o contorno de extremidade; dividir a faixa gengival em, ao menos, uma região e associar ao menos um valor de cor com ela, o valor de cor sendo determinado a partir da imagem do tecido gengival; e analisar o, ao menos, um valor de cor.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, que o tecido mole da cavidade bucal compreende ao menos uma gengiva marginal, um sulco gengival, um gengiva interdental, uma estrutura gengival nas superfícies Iin- gual ou bucal até e incluindo a junção muco-gengival, o palato e os tecidos gengivais.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que os tecidos gengivais incluem ao menos um tecido do arco maxilar, um tecido do arco mandibular ou um tecido mole adjacente a pelo menos um incisivo central, um incisivo lateral ou um canino.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que a, ao me- nos, uma região inclui ao menos um pixel, sendo que ao menos um pixel inclui, ao menos, um valor de cor.
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que a margem gengival inclui uma linha que indica uma junção entre um dente e o tecido gengival.
6. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que a, ao me- nos, uma região inclui ao menos uma subfaixa gengival.
7. Método, de acordo com a reivindicação 6, em que a subfaixa gengival inclui o contorno de uma subfaixa.
8. Método, de acordo com a reivindicação 7, em que o contorno da subfaixa é posicionado genericamente paralelo à margem gengival.
9. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que a, ao me- nos, uma região compreende uma pluralidade de células.
10. Método, de acordo com a reivindicação 6, compreendendo adicionalmente, a subdivisão de, ao menos, uma subfaixa gengival em uma pluralidade de células.
11. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que, ao me- nos, um valor de cor inclui um dentre o valor R, um valor G ou um valor B.
12. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que a análise de, ao menos, um valor de cor compreende a derivação estatística de, ao menos, dentre um valor R, um valor G ou um valor B.
13. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que a análise de, ao menos, um valor de cor compreende calcular a média de um dentre um valor R, um valor G e um valor B de, ao menos, uma região.
14. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que a análise de, ao menos, um valor de cor compreende: calcular ao menos um valor matemático a partir de, ao menos, um primeiro valor de cor e ao menos um segundo valor de cor, em que o primeiro e o segundo valores de cor são associados a uma região de, ao menos, uma imagem de tecido gengival; associar uma cor aparente com o valor matemático; e mostrar a cor aparente em uma imagem exibida na tela.
15. Método, de acordo com a reivindicação 14, em que o valor matemático é uma diferença entre, ao menos, um primeiro valor de cor e ao menos um segundo valor de cor.
16. Método, de acordo com a reivindicação 15, em que a região de, ao menos, uma imagem de tecido gengival está situada a certa distância da margem gengival e compreende adicionalmente, dividir a diferença pela distância.
17. Método, de acordo com a reivindicação 15, em que a cor aparente é mostrada na porção da imagem exibida na tela que corresponde à região de, ao menos, uma imagem de tecido gengival.
18. Método, de acordo com a reivindicação 15, em que o pri- meiro valor de cor é associado à primeira imagem do tecido gengival e o se- gundo valor de cor é associado à segunda imagem do tecido gengival.
19. Método, de acordo com a reivindicação 18, em que a pri- meira e a segunda imagens de tecido gengival são do mesmo indivíduo, em que a segunda imagem do tecido gengival é capturada após a primeira ima- gem de tecido gengival.
20. Método, de acordo com a reivindicação 18, em que a se- gunda imagem de tecido gengival é capturada entre cerca de 1 dia e cerca de 6 meses após a primeira imagem de tecido gengival.
21. Método, de acordo com a reivindicação 15, compreendendo adicionalmente, calcular uma pluralidade de diferenças de uma pluralidade de primeiros valores de cor e uma pluralidade de segundos valores de cor, em que a pluralidade dessas diferenças são estatisticamente manipuladas para calcular um valor estatístico representativo associado a uma cor apa- rente representativa associada.
22. Método, de acordo com a reivindicação 21, em que a plura- lidade dos primeiros valores de cor e a pluralidade dos segundos valores de cor são da pluralidade dos indivíduos.
23. Método, de acordo com a reivindicação 14, em que a ima- gem exibida na tela é uma imagem de, ao menos, uma porção dentre um arco maxilar ou um arco mandibular.
24. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que o tecido gengival compreende ao menos um tecido gengival de arco maxilar ou um tecido gengival de arco mandibular.
25. Método, de acordo com a reivindicação 1, compreendendo adicionalmente, gravar uma pluralidade de imagens de tecido gengival.
26. Método, de acordo com a reivindicação 1, compreendendo adicionalmente, gravar uma pluralidade de imagens de tecido gengival, plu- ralidade essa que se origina de um único indivíduo.
27. Método, de acordo com a reivindicação 1, compreendendo adicionalmente, gravar uma pluralidade de imagens de tecido gengival, plu- ralidade de imagens de tecido gengival que se origina de uma pluralidade de indivíduos.
28. Método, de acordo com a reivindicação 27, em que a plura- lidade de indivíduos são parte de um único estudo que envolve um ou mais produtos para tratamento bucal.
29. Método, de acordo com a reivindicação 1, compreendendo adicionalmente, criar dados de comparação de uma pluralidade de imagens de tecido gengival.
30. Método, de acordo com a reivindicação 1, compreendendo adicionalmente, criar dados de comparação de uma pluralidade de imagens de tecido gengival, pluralidade de imagens do tecido gengival compreenden- do imagens de antes de um tratamento e imagens de após o tratamento.
31. Método, de acordo com a reivindicação 1, compreendendo adicionalmente, criar dados de comparação de uma pluralidade de imagens de tecido gengival, pluralidade de imagens de tecido gengival compreenden- do imagens de antes do uso de um produto e imagens de após o uso do produto.
32. Método, de acordo com a reivindicação 1, compreendendo adicionalmente, criar dados de comparação de uma pluralidade de imagens de tecido gengival, pluralidade de imagens de tecido gengival compreenden- do imagens de antes de um regime e imagens de após o regime.
33. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que a análise de, ao menos, um valor de cor compreende medir a eficácia de, ao menos, um produto, um regime, uma técnica ou uma demografia em relação à saúde gengival.
34. Método, de acordo com a reivindicação 26, em de que me- dir a eficácia de, ao menos, um produto, um regime, um ténica ou uma de- mografia em relação à saúde gengival compreende comparar uma pluralida- de de imagens de tecido gengival de um primeiro indivíduo com uma plurali- dade de imagens de tecido gengival de, ao menos, um segundo indivíduo.
35. Método, de acordo com a reivindicação 26, em que medir a eficácia de, ao menos, um produto, um regime, uma técnica ou uma demo- grafia em relação à saúde gengival inclui comparar uma pluralidade de ima- gens de tecido gengival de um indivíduo, pluralidade de imagens de tecido gengival tomada ao longo de um período de tempo.
36. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que a análise de, ao menos, um valor de cor compreende comparar estatisticamente a, ao menos, uma região da imagem de um primeiro tecido gengival com a, ao menos, uma região de uma pluralidade de imagens de um segundo tecido gengival; em que a pluralidade de imagens de um segundo tecido gengival foi tomada em um período posterior à imagem do primeiro tecido gengival.
37. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que a análise de, ao menos, um valor de cor compreende analisar estatisticamente uma pluralidade de imagens de tecido gengival durante um período de tempo u- sando-se um teste t emparelhado ou estatísticas descritivas.
38. Método, de acordo com a reivindicação 1, compreendendo adicionalmente: capturar a imagem do tecido gengival em um primeiro local; enviar a imagem do tecido gengival para um segundo local; em que analisar, ao menos, um valor de cor compreende anali- sar, ao menos, um valor de cor no segundo local.
39. Método, de acordo com a reivindicação 38, em que enviar a imagem do tecido gengival a um segundo local compreende enviar a ima- gem do tecido gengival por internet, rede local, fax, e-mail, via satélite ou serviço postal.
40. Mídia legível por computador compreendendo instruções executáveis pelo computador para avaliar tecido gengival compreendendo: instruções executáveis pelo computador para capturar uma i- magem de tecido gengival; instruções executáveis pelo computador para identificar uma margem gengival dentro da imagem do tecido gengival; instruções executáveis pelo computador para criar uma faixa gengival, a faixa gengival incluindo a margem gengival e um contorno de extremidade; em que a margem gengival indica uma junção entre um dente e o tecido gengival; dividir a faixa gengival em ao menos uma região; em que a, ao menos, uma região inclui ao menos um pixel, ao menos, um pixel incluindo, ao menos, um valor de cor, ao menos, um valor de cor incluindo um valor R, G e B; instruções executáveis por computador para derivar estatísticas de, ao menos, um do valor R, do valor G e do valor B; e instruções executáveis por computador para medir a eficácia de ao menos um produto, um regime, uma técnica ou uma demografia na saúde gengival.
41. Sistema para avaliar o tecido gengival compreendendo: um controlador acoplado a um banco de dados, controlador in- cluindo uma memória associada e um programa de controle para direcionar a operação do controlador; uma câmera acoplada ao controlador e configurada para captu- rar uma imagem de tecido gengival, sendo que a imagem de tecido gengival inclui ao menos um pixel, sendo que ao menos um pixel inclui ao menos um valor de cor, sendo que ao menos um valor de cor compreende ao menos um dentre um valor R, um valor G ou um valor B; em que o controlador é configurado para salvar a imagem do tecido gengival no banco de dados; e em que o controlador é, além disso, configurado para analisar o, ao menos, um valor de cor.
42. Método para gerar material publicitário de um produto ca- racterizado pelo fato de compreendendo: identificar uma margem gengival de uma imagem de tecido gengival; criar uma faixa gengival, a faixa gengival, a faixa gengival que inclui a margem gengival e um contorno de extremidade; dividir a faixa gengival em, ao menos, uma região, ao menos uma região que inclui, ao menos, um pixel, ao menos um pixel que inclui, ao menos, um valor de cor associado com ele analisar o, ao menos, um valor de cor. Mostrar, ao menos, um valor de cor na imagem do tecido gen- gival; indicar um estado de saúde do tecido gengival com base em, ao menos, um valor de cor na imagem do tecido gengival; e associar o estado de saúde do tecido gengival com o produto.
43. Quiosque autônomo para analisar tecidos gengivais com- preendendo: um detector fotossensível; dados de imagem de tecido gengival capturados pelo detector fotossensível; um dispositivo de computação configurado para: identificar uma margem gengival a partir dos dados de imagem do tecido gengival; criar uma faixa gengival a partir dos dados de imagem do teci- do gengival, a faixa gengival incluindo a margem gengival e um contorno de extremidade; dividir a faixa gengival em, ao menos, uma região; associar, ao menos, um valor de cor com a ao menos uma re- gião, ao menos um valor de cor sendo determinado a partir dos dados da imagem do tecido gengival; e analisar, ao menos, um valor de cor. uma imagem de tecido gengival analisada; e um monitor.
44. Quiosque, de acordo com a reivindicação 42, compreen- dendo adicionalmente: dados para a identificação do cliente; e um dispositivo de entrada para os dados de identificação do cliente; em que os dados de imagem do tecido gengival são associa- dos aos dados de identificação do cliente.
45. Embalagem de produto tendo uma área de marcação rela- cionada ao desempenho do produto, sendo que o desempenho do produto é determinado por: identificar uma margem gengival de uma imagem de tecido gengival; ciar uma faixa gengival, a faixa gengival incluindo a margem gengival e o contorno de extremidade; dividir a faixa gengival em, ao menos, uma região e associar ao menos um valor de cor com ela, o valor de cor sendo determinado a partir da imagem do tecido gengival; analisar, ao menos, um valor de cor para avaliar o desempenho do produto; imprimir uma área de marcação em uma embalagem do produ- to, em que a área de marcação está associada ao desempenho avaliado do produto.
46. Embalagem do produto, de acordo com a reivindicação 44, em que a área de marcação é uma reivindicação publicitária.
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