"USO DE ÓLEOS DPA(n-6) EM FÓRMULA
PARA LACTENTES".
CAMPO DA INVENÇÃO
A presente invenção compreende um método de preparação de fórmulas para Iactentes com ácidos graxos poliinsaturados e as correspondentes composições de fórmula para lactentes.
HISTÓRICO DA INVENÇÃO
É desejável para aumentar a ingestão por via alimentar de ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa úteis (LC-PUFAs), incluindo, por exemplo, ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa omega-3 (Ômega-3 LC-PUFAs), e ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa ômega-6 (Ômega-6 LC-PUFA) para lactentes e crianças de colo. Conforme usado no presente, a referência a um ácido graxo poliinsaturado de cadeia longa ou LCPUFA, se refere a um ácido graxo poliinsaturado tendo 18 ou mais carbonos. O reconhecimento de benefícios clínicos atribuídos aos ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa ômega-6 e ômega-3 (LC-PUFA) estimulou esforços para aumentar o uso desses ácidos graxos em dietas de lactentes (Carlson e Forsythe 2001 Curr. Op. Clin. Nutr. Metab. Care 4, 123-126; Birch et al. 2000 Develop. Méd. Child Neuro, 42, 174-181). Além disso, os benefícios clínicos do ômega-3 LC-PUFA para suplementos maternais, e outros tipos de suplementos nutricionais e alimentos são também bem reconhecidos (Barclay e Van Elswyk 2000, Functional Foods 2000, Angus, F. e Miller C., eds., pp. 60-67, Leatherhead Publishing, Surrey).
Ácidos graxos são classificados com base no cumprimento e características de saturação da cadeia de carbono. Conforme usado no presente, ácidos graxos incluem ácidos graxos em várias formas, incluindo, sem implicar em limitação, triacilglicerols, diacilglicerols, monoacilglicerols, fosfolipídios, ácidos graxos livres, ácidos graxos esterificados, e fórmulas derivativas sintéticas ou naturais desses ácidos graxos (por exemplo, sais de cálcio de ácidos graxos, éster etílico, etc). Ácidos graxos de cadeia curta têm entre 2 e aproximadamente 7 carbonos e são tipicamente saturados. Ácidos graxos de cadeia média têm entre aproximadamente 8 e 17 carbonos e podem ser saturados ou insaturados. Ácidos graxos de longa cadeia têm de 18 a 24 ou mais carbonos e podem ser saturados ou insaturados. Em ácidos graxos de cadeia mais longa, pode haver um ou mais pontos de insaturação, dando origem aos termos “mono-insaturados” e “poliinsaturados”, respectivamente. PUFAs de cadeia longa (LCPUFAs) são de interesse particular na presente invenção.
LC-PUFAs são categorizados de acordo com o número e posição de ligações duplas nos ácidos graxos de acordo com uma nomenclatura bem entendida. Há duas séries ou famílias comuns de LC-PUFAs, dependendo da posição da ligação 20 dupla mais próxima da extremidade do metilo do ácido graxo: a série n-3 (ou ω-3 ou Ômega-3) contém uma ligação dupla ao terceiro carbono, enquanto que a série n-6 (ou ω-6 ou Ômega-6) não possui ligação dupla até o sexto carbono. Então, o ácido docosahexanóico (“DHA”) possui um comprimento de cadeia de 22 25 carbonos com 6 ligações duplas com início no terceiro carbono da extremidade de metilo e é designado “22:6 n-3”. Outro importante LC-PUFAs Ômega-3 inclui o ácido eicosapentanóico (“EPA”) que é designado “20:5 n-3” e ácido docosahexanóico n-3 (“DPA(n-3)”) que é designado “22:5 n-3”. Além disso, os LC-PUFAs ômega-6 são usados em conexão com a presente invenção. Por exemplo, o ácido araquidónico (“ARA”) que é designado “20:4 n-6” e o ácido docosahexanóico n-6 (“DPAn-6) que é designado “22:5 n-6” são adequados.
Sínteses "novas" ou de novo de ácidos
graxos ômega-3 e ácidos graxos ômega-6 não ocorre no corpo humano. O ácido graxo precursor para ácidos graxos ômega-6 e ômega-3 é o ácido alfa-linolénico (18:3n-3) e ácido linolénico (18:2n6), respectivamente. Esses ácidos graxos são ácidos graxos essenciais e devem ser consumidos na dieta porque humanos não podem sintetizá-los. Humanos não podem inserir ligações duplas mais próximas à extremidade do ômega do que o sétimo átomo de carbono contado a partir daquela extremidade da molécula. Contudo, o corpo pode converter ácido alfa-linolénico e ácido linolénico para LC PUFAs tal como DHA e ARA, respectivamente, apesar de ser em baixa eficácia. Todas as conversões metabólicas ocorrem sem alterar a extremidade ômega da molécula que contém as ligações duplas de ômega-3 e ômega-6. Conseqüentemente, os ácidos ômega-3 e ômega-6 são duas famílias separadas de ácidos graxos já que não são ínterconvertíveis no corpo humano.
Ambos os termos e lactentes prematuros podem sintetizar os LC-PUFAs a partir dos respectivos ácidos graxos essenciais, mas há controvérsias com relação ao fato de que lactentes amamentados têm maiores concentrações de plasma 25 desses LC-PUFAs do que lactentes alimentados com a fórmula. Essa informação pode ser interpretada de forma a implicar que lactentes alimentados com a fórmula não podem sintetizar de forma suficiente esses ácidos graxos para atender as necessidades contínuas, apesar do conteúdo de plasma de DHA e ARA ser somente uma fração bem pequena do total do grupo de ácido graxo disponível em outros tecidos. Foi demonstrado que a adição de DHA à fórmula para lactentes melhora a função visual dos lactentes, e que a adição tanto de DHA quanto de ARA melhora o 5 desenvolvimento cognitivo e facilita o crescimento normal de lactentes. Fontes de óleo contento tanto DHA e DPA(n-6), e óleos contendo ARA, foram desenvolvidos para uso nutricional e estes foram sugeridos para uso na fórmula para lactentes para melhor equiparar-se ao perfil de LC-PUFA encontrado no leite materno 10 humano.
Fórmulas para lactentes que usam óleo de atum ou lipídios de ovo como fonte de DHA e ARA podem conter quantidades bem pequenas de DPA(n-6). O uso de óleos de gema de ovo e óleos de peixe na fórmula para lactentes foi proposto por 15 Clandinin U.S Pat. N0 4.670.285. Ele relatou (Tabela 2) que o leite materno humano fornece cerca de 1,7 mg DPA(n-6) por 100 (mis) representando cerca de 0.07% dos ácidos graxos totais no leite humano.
O Ácido araquidónico, juntamente com seu 20 ácido docosatetranóico de produtos de alongamento e ácido docosapentanóico, foi sugerido para a inclusão nas dietas de lactentes juntamente com o ácido docosahexanóico em reconhecimento da sua ocorrência natural no leite materno humano (Specter 1994). DPA(n-6) é encontrado no leite materno humano em 25 aproximadamente 0,1% dos ácidos graxos totais (Koletzko et al. 1992, J. Pediatrics. 120, S62-S70). O DPA(n-6) é tipicamente um componente de tecidos no corpo humano, incluindo o coração (Rocquelin et al. 1989 Lipids 24, 775-780), cérebro (Svennerholm et al. 1978, J. Neurochem. 30, 1383-1390; O1Brien et al. 1965 J. Lipid Res. 6, 545-551), fígado (Salem 1989 Ácidos graxos ômega-3: Aspectos Moleculares e Bioquimical.em Novas Atuações Protetivas para Nutrientes Selecionados (New Protective roles for selected nutrientes), (Spiller, G. A. e Scala, J., eds.), pp. 109-228, Alan R.
5 Liss, New York.), glóbulos vermelhos (Sanders et al. 1978 Am. J. Clin. Nutr. 31, 805-813; Sanders et al. 1979 Br. J. Nutr. 41, 619-623) e tecido adiposo (Clandinin et al. 1981, Primeiro Desenvolvimento Humano (Early Human Development) (5, 355-366). O DPA(n-6) representa 9% da ácidos graxos ômega-6 de cadeia longa no córtex 10 do cérebro humano, e 5% de ácidos graxos ômega-6 de cadeia longa na retina do olho (Makrides et al. 1994 Am. J. Clin. Nutr. 60, 189-194). Em humanos, o DHA e o DPA(n-6) representam os produtos de alongamento finais nas vias do ácido graxo n-3 e n-6, respectivamente. Muitas das mesmas fontes dietéticas de DHA para 15 humanos também contêm DPA (n-6). Fontes principais de DPA(n-6) na dieta para adultos e crianças são aves (carne e ovos) e frutos do mar (Taber et al. 1998 Lipids 33(12), 1151-1157; Nichols et al. 1998 Frutos do Mar: A Boa Alimentação (Seafood: the Good Food): O óleo (gordura) conteúdo e composição do Comércio Australiano de Peixe, 20 moluscos, e crustácios. CSIRO Marine Pesquisas, Hobart, Austrália (The oil fat content and composition of Australian Commercial Fishes , Shellfishes e Crustaceans. CSIRO Marine Research, Hobart, Australia).
Um número de organizações fornece 25 recomendações para os níveis de LC-PUFAs em fórmulas para lactentes. Por exemplo, a Sociedade Internacional para o Estudo de Ácidos graxos e Lipídios (ISSFAL) recomendou em 1994 que as fórmulas para lactentes fornecessem 60-100 mg/kg/dia, como ácido araquidónico pré-formado e suas fórmulas de ômega-6 de cadeia longa associadas (22:4(n-6) e 22:5(n-6)). O Conselho de Administração da ISSFAL, Informativo da ISSFAL :4-5 (1994). A ISSFAL fez a seguinte recomendação com relação aos LC-PUFAs em fórmula para lactentes em 1999 de forma a assegurar uma 5 ingestão adequada de LC-PUFAs: ácido linolénico, 18:2n-6, 10%; ácido linolénico-a, 18:3, 1,50%; ácido araquidónico, 20:4n-6, 0,50%; ácido docosahexanóico, 22:6n-3, 0,35%; ácido eicosapentanóico, 20:5n-3, 0,10%. Não houve recomendação para DPA(n-6) nesse grupo de recomendações. (Vide, Simopoulos et al., J Am Coll Nutr 10 18 (5): 487 (1999)).
As Ingestões Diárias recomendadas estabelecidas (RDIs) para a variação de ácidos graxos ômega-3 (DHA e EPA) de longa cadeia a partir de 200 mg/dia (COMA (Comitê sobre Aspectos Médicos da política de Alimentos) (1994). 15 Relatório Anual. Londres: Departamento de Saúde) a 1.2 g/dia 5 (Conselho Nórdico de Ministros (1989). Recomendações Nórdicas de Nutrição, Segunda Edição). Essas RDIs representam uma classificação de ingestão de DHA/EPA de 3 a 20 mg DHA+EPA/kg/dia para adultos. Enquanto que uma RDI para DPA(n20 6) ainda não foi estabelecida, uma ingestão de referência para propósitos de comparação pode ser juntada a partir dos dados sobre o conteúdo de DPA(n-6) no leite materno humano. Com base em um nível médio relatado de aproximadamente 0,1% (do total de ácidos graxos) de DPA(n-6) no leite materno (Carlson et al. 1986 Am. J. 25 Clin. Nutr. 44, 798-804), um Iactente de 3 kg amamentando consumindo 0,8-1,0 litro de leite/dia que contém 32 g/litro de gordura consumiria aproximadamente 26-32 mg/dia de DPA(n-6), ou aproximadamente 10 mg DPA (n-6)/kg/dia. Com relação à ingestão combinada de DHA e DPA(n-6) em alimentos, é sabido que o conteúdo PUFA do leite materno humano é um indicador da composição de ácido graxo da dieta materna (Chen et al. 1994 Lipids 30, 15-21; Jensen 1996 Prog. Lipid Res. 35, 53-91). Chen et al. Lipids 32, 1061-1067 (1997) recentemente examinou as 5 diferenças na composição de ácido graxo no leite materno entre uma população de mulheres chinesas sob uma dieta "ocidentalizada" versus uma população sob uma dieta chinesa "tradicional". As mulheres sob uma dieta "tradicional" consumiram uma média diária de 7 ovos, 220g de frango e 54g de porco e 11 g de peixe. Isso 10 representaria uma ingestão diária de DPA(n-6) de aproximadamente 158 mg/dia com base nos dados de Taber (1998) e Nichols et al. (1998). As mulheres sob uma dieta "ocidentalizada" consumiram diariamente 1 ovo, 44g de frango, 29g de porco, e 26g de peixe representando uma ingestão de DPA(n-6) de 15 aproximadamente 32 mg/dia (Taber 1998; Nichols et al. 1998). Apesar da presença de DPA(n-6) na dieta tradicional ser estimada em cinco vezes mais alta do que na dieta ocidentalizada, o conteúdo de DPA(n-6) (% de peso 0,10 de ácidos graxos totais) do leite materno das mulheres sob uma dieta "tradicional" não foi 20 significantemente diferente do que aquele das mulheres sob uma dieta "ocidentalizada" (% de peso de 0,09 de ácidos graxos totais). Os níveis de ARA foram maiores no leite materno de mulheres sob uma dieta tradicional (% de peso 0,76 vs 0,61 de ácidos graxos totais) mas não foram estatisticamente diferentes. Isso indica aue 25 houve um acúmulo mínimo de DPA(n-6) quando consumido em combinação com o DHA e que o DPA(n-6) pode ajudar a manter os níveis de ARA. Mais importante é que em lactentes, esse alto nível de ingestão de DPA(n-6) (em termos de peso corporal mg/kg) ocorre durante o período em que o tecido neural e cerebral estão rapidamente em desenvolvimento. Esse é também o momento do pico de acumulação de DHA no Iactente com o conteúdo de DHA do leite materno humano sendo várias vezes maior do que de DPA(n-6).
Sabe-se que o DPA(n-6) é capaz de 5 retroconverter-se para ácido araquidónico via β oxidação (Stoffel et al. 1970 Hoppe-Seyler's Z. Physiol. Chem. 351,1545-1554). A retroconversão de DPA(n-6) para ARA não é um alongamento de cadeia reverso, mas uma degradação parcial, incluindo uma hidrogenação e encurtamento de cadeia, conforme determinado 10 pelos experimentos com ácidos graxos rotulados - isótopos em preparados de fígado de rato. Foi sugerido que a ingestão de DPA(n6) concomitantemente com DHA evita o rápido declínio do plasma ARA que é verificado quando somente o DHA é administrado. Não foi sugerido que a ingestão de ARA pudesse ser diminuída, contudo.
O ARA é geralmente o LC-PUFA adicionado
na maior concentração à fórmula para lactentes. As recomendações atuais das organizações de saúde e reguladoras sugerem que o ARA e DHA devem ser adicionados à fórmula para lactentes em uma razão aproximada de 2:1-1:1 (ARA:DHA). É sabido que uma alta 20 ingestão de LC-PUFAs de ômega-3 tal como o DHA resulta em um aumento do conteúdo de DHA, mas também reduz os níveis de plasma de ARA. Assim sendo, o ARA é adicionado às fórmulas para lactentes a tais níveis para compensar pelo declínio nos níveis de plasma de ARA plasma resultando da administração de DHA. As 25 fórmulas para lactentes contendo LC-PUFAs podem ser mais caras do que fórmulas para lactentes padrão, devido ao custo adicional de ingredientes LC-PUFA.
Seria desejável enriquecer a fórmula para lactentes de forma a fornecer os benefícios de suplementação de DHA e ARA com eficiência de produção aumentada. Estas e outras necessidades são respondidas pela presente invenção.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO A presente invenção estabelece fórmulas para lactentes tendo níveis de ARA mais baixos do que os níveis atuais recomendados ou alvos, mas que entretanto reduz ou previne o declínio associado nos níveis de plasma de ARA que ocorrerá quando a fórmula para lactentes contiver um ácido graxo ômega-3 tal como o DHA. Além disso, a presente invenção estabelece fórmulas para lactentes tendo níveis de ARA que são aproximadamente equivalentes aos níveis atuais recomendados ou alvos, mas que fornecem níveis de ARA de plasma aumentados se comparados com os produtos atuais. O ARA é importante para o normal crescimento, peso, desenvolvimento de imunidade e desenvolvimento do sistema nervoso; assim sendo, a redução ou prevenção do declínio dos níveis de plasmas de ARA mantém o normal crescimento, peso, desenvolvimento do sistema de imunidade e sistema nervoso de lactentes. A fórmula para lactentes que contém um ácido graxo ômega-3 tal como o DHA causa a redução dos níveis de plasma de ARA em lactentes, e conseqüentemente, o ARA é adicionado à fórmula para lactentes para impedir essa redução. Em algumas configurações, a presente invenção estabelece um método para o enriquecimento da fórmula complementada de DHA para lactentes com DPA(n-6), um ácido graxo que encontra-se geralmente presente no leite materno, para compensar pela redução do nível de plasma de ARA devido ao DHA. Isto é detalhadamente descrito abaixo.
Em uma configuração, a invenção estabelece uma composição de fórmula para lactentes, caracterizada pelo fato de que, quando pronta para consumo pelo lactente, a composição compreende ácidos graxos n-3 de cadeia longa e ácidos graxos n-6 de cadeia longa, e na qual os ácidos graxos n-3 de cadeia longa compreendem ácidos docosahexanóico (DHA); ácidos graxos n-6 de cadeia longa compreendem ácidos docosapentanóicos (DPA(n-6)) e 5 opcionalmente ácido araquidónico (ARA). Na presente configuração, a razão de ARA:DHA é menor do que aproximadamente 3:1, e a razão de DHA:DPA(n-6) de aproximadamente 5:1 a aproximadamente 0.5:1.
A invenção também estabelece um método de preparação de uma composição da fórmula para lactentes, compreendendo componentes nutricionais combinados, ácidos graxos n-3 de cadeia longa e ácidos graxos n-6 de cadeia longa; caracterizado pelo fato de que os ácidos graxos n-3 de cadeia longa compreendem DHA; caracterizado pelo fato de que os ácidos graxos n-6 de cadeia longa compreendem ARA e DPA(n-6); caracterizado pelo fato de que a razão de ARA:DHA é menor do que aproximadamente 3:1, e caracterizado pelo fato de que a razão DHA:DPA(n-6) é de aproximadamente 5:1 a aproximadamente 0.5:1. As composições de fórmula para lactentes preparadas por esse método são também inclusas na invenção.
Em certos aspectos dessa configuração, a razão de ARA.DHA é menor do que aproximadamente 2.95:1, menos do que aproximadamente 2.85:1, menos do que aproximadamente 2.9:1, menos do que aproximadamente 2.8:1, 25 menos do que aproximadamente 2.75:1, menos do que aproximadamente 2.5:1, menos do que aproximadamente 2.25:1, menos do que aproximadamente 2:1, menos do que aproximadamente 1.95:1, menos do que aproximadamente 1.9:1, menos do que aproximadamente 1.85:1, menos do que aproximadamente 1.8:1, ou menos do que aproximadamente 1.75:1. Em outras configurações, a razão de ARA:DHA é maior do que aproximadamente 0.4:1. Em outras configurações, a composição não compreende ARA.
Em certos aspectos desta configuração, a
razão DHA:DPA(n-6) é de aproximadamente 5:1 a aproximadamente 3:1, de aproximadamente 5:1 a aproximadamente 2:1, de aproximadamente 5:1 a aproximadamente 1:1, aproximadamente 4:1, aproximadamente 3:1, aproximadamente 2:1, aproximadamente 1:1, ou aproximadamente 0.5:1.
Em certos aspectos das presentes configurações, ácidos graxos n-6 de cadeia longa nas composições da fórmula para lactentes são fornecidos em uma fonte de óleo, caracterizado pelo fato de que o óleo fonte compreende ácidos graxos n-6 de cadeia longa compreendendo pelo menos aproximadamente 2% por peso de DPA(n-6). Em outras configurações, o óleo fonte compreende ácidos graxos n-6 de cadeia longa compreendendo pelo menos aproximadamente 5% por peso de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 10% por peso de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 15% por peso de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 20% por peso de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 25% por peso de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 30% por peso de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 40% por peso de DPA(n- 6), ou pelo menos aproximadamente 50% por peso de DPA(n-6).
Em certos aspectos das presentes configurações, a composição compreende pelo menos aproximadamente 7 mg/L de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 13 mg/L de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 26 mg/L de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente pelo menos aproximadamente 40 mg/L de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 53 mg/L de 5 DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 66 mg/L de DPA(n-6), pelo menos 5 aproximadamente 80 mg/L de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 100 mg/L de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 120 mg/L de DPA(n-6). Em outras configurações, a composição compreende menor que aproximadamente 240 mg/L de DPA(n-6), menor que aproximadamente 220 mg/L de DPA(n-6), 10 ou menor que aproximadamente 200 mg/L de DPA(n-6). Em outras configurações, a composição compreende várias classificações de DPA(n-6) formada por qualquer combinação de quaisquer dos valores máximos e mínimos precedentes.
Em certos aspectos das presentes configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende pelo menos 20 mg/L de DHA ou pelo menos 40 mg/L DHA. Em outras configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende de aproximadamente 40 a aproximadamente 140 mg/L de DHA, de aproximadamente 20 a aproximadamente 200 mg/L de DHA. Em outras configurações, a composição compreende menos do que aproximadamente 140 mg/L de DHA ou menos do que aproximadamente 200 mg/L de DHA. Em outras configurações, a composição compreende várias classificações de DHA formada por qualquer combinação de quaisquer dos valores máximos e mínimos acima.
Em certos aspectos das presentes configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende de aproximadamente 0,37 mg/L de colesterol para aproximadamente 500 mg/L de colesterol. Em outras configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende de aproximadamente 0,37 mg/L de colesterol a aproximadamente 300 mg/L colesterol, de aproximadamente 0,37 mg/L de colesterol a aproximadamente 100 mg/L colesterol, de aproximadamente 0,37 5 mg/L de colesterol a aproximadamente 50 mg/L colesterol, ou de aproximadamente 0,37 mg/L de colesterol a aproximadamente 10 mg/L colesterol. Em certos aspectos das presentes configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende de aproximadamente 0,37 mg/L de colesterol a aproximadamente 3,75 10 mg/L colesterol. Em algumas configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende mais do que aproximadamente 0,5 mg/L colesterol. Em algumas configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende aproximadamente 0,37 mg/L colesterol, aproximadamente 0,75 mg/L colesterol, aproximadamente 15 1,5 mg/L colesterol, aproximadamente 2,3 mg/L colesterol, aproximadamente 3 mg/L colesterol, ou aproximadamente 3,75 mg/L colesterol. Em certos aspectos o colesterol é fornecido na forma de um óleo microbiano, o óleo contendo um ácido graxo ômega-3 ou ômega-6 de cadeia longa.
Em certos aspectos das presentes
configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende ácido eicosapentanóico (EPA) em uma quantidade menor do que aproximadamente 3 mg/L. Em certos aspectos, a composição da fórmula para lactentes compreende EPA em uma quantidade menor 25 do que aproximadamente 60 mg/L. Em outros aspectos, a composição da fórmula para lactentes compreende de aproximadamente 15 mg/L a aproximadamente 30 mg/L EPA. Em algumas configurações, a razão EPA:DHA é estabelecida em uma razão de até 1:1. Em certos aspectos das presentes configurações, a composição da fórmula para lactentes é formulada para fornecer pelo menos aproximadamente 2 mg/kg/dia DPA(n-6) quando administrado a um lactente. Em algumas configurações, a 5 composição da fórmula para lactentes é formulada para fornecer de aproximadamente 3 mg/kg/dia DPA(n-6) a aproximadamente 8 mg/kg/dia DPA(n-6) quando administrada a um lactente.
Em uma outra configuração, a invenção estabelece uma composição de fórmula para lactentes compreendendo ácidos graxos n-6 de cadeia longa e DHA, na qual ácidos graxos n-6 de cadeia longa nas composições da fórmula para lactentes são fornecidos em uma fonte de óleo, onde o óleo fonte compreende ácidos graxos n-6 de cadeia longa compreendendo pelo menos aproximadamente 2% por peso de DPA(n-6), a razão DHA:DPA(n-6) nas composições da fórmula para lactentes é de aproximadamente 10:1 a aproximadamente 0,5:1, e caracterizado pelo fato de que as composições da fórmula para lactentes são formuladas para fornecer pelo menos aproximadamente 2 mg/kg/dia DPA(n-6) quando administrada a um lactente.
A invenção também estabelece um método de preparação de uma composição de fórmula para lactentes, compreendendo componentes nutricionais combinados, DHA, e ácidos graxos n-6 de cadeia longa, caracterizado pelo fato de que os 25 ácidos graxos n-6 de cadeia longa nas composições da fórmula para lactentes são fornecidos em um óleo fonte, caracterizado pelo fato de que o óleo fonte compreende ácidos graxos n-6 de cadeia longa compreendendo pelo menos aproximadamente 2% por peso de DPA(n-6), caracterizado pelo fato de que a razão DHA:DPA(n-6) nas composições da fórmula para lactentes é de aproximadamente 5:1 a aproximadamente 0.5:1. O método é designado para fornecer uma fórmula que forneça pelo menos aproximadamente 2 mg/kg/dia DPA(n-6) quando administrada a um lactente. A composição de 5 fórmula para lactentes preparada pelo presente método é também incluída na invenção.
Em certos aspectos das presentes configurações, ácidos graxos n-6 de cadeia longa nas composições da fórmula para lactentes são fornecidos em uma fonte de óleo, caracterizado pelo fato de que o óleo fonte compreende ácidos graxos n-6 de cadeia longa compreendendo pelo menos aproximadamente 2% por peso de DPA(n-6). Em outras configurações, o óleo fonte compreende ácidos graxos n-6 de cadeia longa compreendendo pelo menos aproximadamente 5% por peso de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 10% por peso de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 15% por peso de DPA(n6), pelo menos aproximadamente 20% por peso de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 25% por peso de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 30% por peso de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 40% por peso de DPA(n-6), ou pelo menos aproximadamente 50% por peso de DPA(n-6).
Em outros aspectos das presentes configurações, ácidos graxos n-6 de cadeia longa compreendem ARA, e a razão de ARA: DHA é menor do que aproximadamente 25 3:1. Em algumas configurações, a razão de ARA:DHA é menor do que aproximadamente 2.95:1, menos do que aproximadamente 2.85:1, menos do que aproximadamente 2.9:1, menos do que aproximadamente 2.8:1 menos do que aproximadamente 2.75:1, menos do que aproximadamente 2.5:1 menos do que aproximadamente 2.25:1, menos do que aproximadamente 2:1, menos do que aproximadamente 1.95:1, menos do que aproximadamente 1.9:1, menos do que aproximadamente 1.85:1, menos do que aproximadamente 1.8:1, ou menos do que 5 aproximadamente 1.75:1. Em outras configurações, a razão de ARA:DHA é maior do que aproximadamente 0.4:1. Ainda em outras configurações, a composição não compreende ARA.
Em certos aspectos das presentes configurações, a composição compreende pelo menos aproximadamente 7 mg/L de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 13 mg/L de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 26 mg/L de DPA(n-6), pelo ’ menos aproximadamente pelo menos aproximadamente 40 mg/L de DPA(n6), pelo menos aproximadamente 53 mg/L de DPA(n-6), ou pelo menos aproximadamente 66 mg/L de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 80 mg/L de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 100 mg/L de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 120 mg/L de DPA(n-6). Em outras configurações, a composição compreende menos do que aproximadamente 240 mg/L de DPA(n-6), menos do que aproximadamente 220 mg/L de DPA(n-6), ou menos do que aproximadamente 200 mg/L de DPA(n6).
Em certos aspectos das presentes configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende 25 pelo menos 20 mg/L de DHA ou pelo menos 40 mg/L DHA. Em outras configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende de aproximadamente 40 a aproximadamente 140 mg/L de DHA, de aproximadamente 20 a aproximadamente 200 mg/L de DHA. Em outras configurações, a composição compreende menos do que aproximadamente 140 mg/L de DHA ou menos do que aproximadamente 200 mg/L de DHA.
Em certos aspectos das presentes configurações, a razão DHA:DPA(n-6) em uma composição da 5 fórmula para lactentes é de aproximadamente 5:1 a aproximadamente 3:1, de aproximadamente 5:1 a aproximadamente 2:1, de aproximadamente 5:1 a aproximadamente 1:1, aproximadamente 4:1, aproximadamente 3:1, aproximadamente 2:1, aproximadamente 1:1, ou aproximadamente 0.5:1.
Em certos aspectos das presentes
configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende de aproximadamente 0.37 mg/L de colesterol a aproximadamente 500 mg/L colesterol. Em outras configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende de aproximadamente 0.37 mg/L 15 de colesterol a aproximadamente 300 mg/L colesterol, de aproximadamente 0.37 mg/L de colesterol a aproximadamente 100 mg/L colesterol, de aproximadamente 0.37 mg/L de colesterol a aproximadamente 50 mg/L colesterol, ou de aproximadamente 0.37 mg/L de colesterol a aproximadamente 10 mg/L colesterol. Em 20 outros aspectos das presentes configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende de aproximadamente 0.37 mg/L de colesterol a aproximadamente 3.75 mg/L colesterol. Em algumas configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende mais do que aproximadamente 0.5 mg/L colesterol. Em alqumas 25 configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende aproximadamente 0.37 mg/L colesterol, aproximadamente 0.75 mg/L colesterol, aproximadamente 1.5 mg/L colesterol, aproximadamente
2.3 mg/L colesterol, aproximadamente 3 mg/L colesterol, ou aproximadamente 3.75 mg/L colesterol. Em certos aspectos o colesterol é fornecido na forma de um óleo microbiano, o óleo contendo ácido graxo ômega-3 ou ômega-6 de cadeia longa.
Em certos aspectos das presentes configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende 5 ácido eicosapentanóico (EPA) em uma quantidade menor do que aproximadamente 3 mg/L. Em outros aspectos, a composição da fórmula para lactentes compreende EPA em uma quantidade menor do que aproximadamente 60 mg/L. Em outros aspectos, a composição da fórmula para lactentes compreende de 10 aproximadamente 15 mg/L a aproximadamente 30 mg/L EPA. Em algumas configurações, a razão EPA:DHA é fornecida em uma razão de até aproximadamente 1:1.
Em certos aspectos das presentes configurações, a composição da fórmula para lactentes é formulada para fornecer de aproximadamente 3 mg/kg/dia DPA(n-6) a aproximadamente 8 mg/kg/dia DPA(n-6) quando administrada a um lactente.
Em uma outra configuração, a invenção estabelece uma composição de fórmula para lactentes formulada 20 para compreender pelo menos aproximadamente 7 mg/L de DPA(n6) quando pronta para o consumo, caracterizada pelo fato de que a composição compreende ainda ácidos graxos n-3 de cadeia longa; caracterizada pelo fato de que os ácidos graxos n-3 de cadeia longa compreendem DHA; caracterizada pelo fato de que a composição 25 adicional compreende opcionalmente ácido araquidónico ARA; e caracterizada pelo fato de que a razão de ARA:DHA é menor do que aproximadamente 3:1.
A invenção também estabelece um método de preparação de uma composição de fórmula para lactentes, compreendendo componentes nutricionais combinados, DPA(n-6), DHA, e opcionalmente, ARA; caracterizado pelo fato de que a composição é formulada para compreender pelo menos aproximadamente 7 mg/L de DPA(n-6) quando pronto para o 5 consumo, e caracterizado pelo fato de que a razão de ARA:DHA é menor do que aproximadamente 3:1.
A composição de fórmula para lactentes preparada por este método também está inclusa na invenção.
Em certos aspectos das presentes configurações, a razão de ARA:DHA é menor do que aproximadamente 3:1. Em algumas configurações, a razão de ARA:DHA é menor do que aproximadamente 2.95:1, menor do que aproximadamente 2.85:1, menor do que aproximadamente 2.9:1, menor do que aproximadamente 2.8:1, menor do que aproximadamente 2.75:1, menor do que aproximadamente 2.5:1, menor do que aproximadamente 2.25:1, menor .do que aproximadamente 2:1, menor do que aproximadamente 1.95:1, menor do que aproximadamente 1.9:1, menor do que aproximadamente 1.85:1, menor do que aproximadamente 1.8:1, ou menor do que aproximadamente 1.75:1. Em outras configurações, a razão de ARA:DHA é maior do que aproximadamente 0,4:1. Ainda em outras configurações, a composição não compreende ARA.
Em certos aspectos das presentes configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende 25 pelo menos aproximadamente 7 mg/L de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 13 mg/L de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 26 mg/L de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente pelo menos aproximadamente 40 mg/L de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 53 mg/L de DPA(n-6), ou pelo menos aproximadamente 66 mg/L de DPA(n-6) pelo menos aproximadamente 80 mg/L de DPA(n-6), pelo · menos aproximadamente 100 mg/L de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 120 mg/L de DPA(n-6). Em outras configurações, 5 a composição da fórmula para lactentes compreende menos do que aproximadamente 240 mg/L de DPA(n-6), menos do que aproximadamente 220 mg/L de DPA(n-6), ou menos do que aproximadamente 200 mg/L de DPA(n-6).
Em certos aspectos das presentes configurações, ácidos graxos n-6 de cadeia longa nas composições da fórmula para lactentes são fornecidos em um óleo fonte, caracterizado pelo fato de que o óleo fonte compreende ácidos graxos n-6 de cadeia longa compreendendo pelo menos aproximadamente 2% por peso de DPA(n-6). Erri outras configurações, ácidos graxos n-6 de cadeia longa nas composições da fórmula para lactentes são fornecidos em um óleo fonte, caracterizado pelo fato de que o óleo fonte compreende ácidos graxos n-6 de cadeia longa compreendendo pelo menos aproximadamente 5% por peso de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 10% por peso de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 15% por peso de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 20% por peso de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 25% por peso de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 30% por peso de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 40% por peso de DPA(n-6), ou pelp menos aproximadamente 50% por peso de DPA(n-6).
Em certos aspectos das presentes configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende pelo menos 20 mg/L de DHA ou pelo menos 40 mg/L DHA. Em outras configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende de aproximadamente 40 a aproximadamente 140 mg/L de DHA, de aproximadamente 20 a aproximadamente 200 mg/L de DHA. Em outras configurações, a composição compreende menos 5 do que aproximadamente 140 mg/L de DHA ou menos do que aproximadamente 200 mg/L de DHA.
Em certos aspectos das presentes configurações, a razão de DHA:DPA(n-6) em uma composição da fórmula para lactentes é de aproximadamente 10:1 a 10 aproximadamente 3:1, de aproximadamente 5:1 a aproximadamente 2:1, de aproximadamente 5:1 a aproximadamente 1:1, aproximadamente 4:1, aproximadamente 3:1, aproximadamente 2:1, aproximadamente 1:1, ou aproximadamente 0.5:1.
Em certos aspectos das presentes 15 configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende de aproximadamente 0,37 mg/L de colesterol a aproximadamente 500 mg/L colesterol. Em outras configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende de aproximadamente 0,37 mg/L de colesterol a aproximadamente 300 mg/L colesterol, de 20 aproximadamente 0,37 mg/L de colesterol a aproximadamente 100 mg/L colesterol, de aproximadamente 0,37 mg/L de colesterol a aproximadamente 50 mg/L colesterol, ou de aproximadamente 0,37 mg/L de colesterol a aproximadamente 10 mg/L colesterol. Em certos aspectos das presentes configurações, a composição da fórmula 25 para lactentes compreende de aproximadamente 0,37 mg/L de colesterol a aproximadamente 3,75 mg/L colesterol. Em algumas configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende mais do que aproximadamente 0,5 mg/L colesterol. Em algumas configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende aproximadamente 0,37 mg/L colesterol, aproximadamente 0,75 mg/L colesterol, aproximadamente 1,5 mg/L colesterol, aproximadamente
2,3 mg/L colesterol, aproximadamente 3 mg/L colesterol, ou aproximadamente 3,75 mg/L colesterol. Em certos aspectos o colesterol é estabelecido na forma de um óleo microbiano, o óleo contendo ácido graxo ômega-3 ou ômega-6 de cadeia longa.
Em certos aspectos das presentes configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende ácido eicosapentanóico (EPA) em uma quantidade menor do que 10 aproximadamente 3 mg/L. Em outros aspectos, a composição da fórmula para lactentes compreende EPA em uma quantidade menor do que aproximadamente 60 mg/L. Em outros aspectos, a composição da fórmula para lactentes compreende de aproximadamente 15 mg/L a aproximadamente 30 mg/L EPA. Em 15 algumas configurações, a razão EPA:DHA é estabelecida em uma razão de até 1:1.
Em outros aspectos das presentes configurações, a composição da fórmula para lactentes é formulada para fornecer pelo menos aproximadamente 2 mg/kg/dia DPA(n-6) 20 quando administrada a um lactente. Em algumas configurações, a composição da fórmula para lactentes é formulada para fornecer de aproximadamente 3 mg/kg/dia DPA(n-6) a aproximadamente 8 mg/kg/dia DPA(n-6) quando administrada a um lactente.
Em ainda uma outra configuração, a 25 invenção estabelece uma composição de fórmula para lactentes 15 e um método para a preparação de uma composição de fórmula para lactentes na qual a quantidade de DPA(n-6) na composição é determinada com base nos níveis de plasma ARA que são desejados. Nessa configuração, a composição da fórmula para lactentes é formulada para atender às exigências alvo de DHA e ARA, e a composição compreende DHA na quantidade alvo de exigência de DHA, ARA em uma quantidade subalvo menor do que a quantidade alvo de exigência de ARA; e DPA(n-6) em uma 5 quantidade suficiente para retroconverter para ARA in vivo, em uma quantidade suficiente para compensar a quantidade subalvo de ARA.
Em uma outra configuração, a invenção estabelece uma composição de fórmula para lactentes e um método 10 para a preparação de uma composição de fórmula para lactentes formulada para atender às exigências alvo de DHA e ARA, caracterizada pelo fato de que a composição compreende DHA na quantidade alvo de exigência de DHA; ARA em uma quantidade subalvo menor do que quantidade alvo de exigência de ARA; e 15 DPA(n-6) em pelo menos uma quantidade limite, caracterizada pelo fato de que a curva de resposta ARA é curvilínea, e caracterizada pelo fato de que a quantidade limite resulta em uma resposta ARA na qual o declive da curva de resposta ARA se modifica de negativo para positive.
A invenção também estabelece um método
de preparação de uma composição de fórmula para lactentes, compreendendo componentes nutricionais combinados, DHA, ARA, e DPA(n-6), caracterizado pelo fato de que o DHA está presente em uma quantidade alvo de exigência de DHA; ARA está presente em 25 uma quantidade subalvo menor do que a quantidade alvo de exigência de ARA; e DPA(n-6) está presente em uma quantidade suficiente para retroconverter para ARA in vivo, em uma quantidade suficiente para compensar a quantidade subalvo de ARA. A composição de fórmula para lactentes preparada pelo presente método está também inclusa na invenção.
A invenção também estabelece um método de preparação de uma composição de fórmula para lactentes, compreendendo componentes nutricionais combinados,, e uma 5 mistura de óleos microbianos, caracterizado pelo fato de que a mistura é selecionada do grupo consistindo de uma mistura compreendendo um primeiro óleo compreendendo DHA e DPA(n-6) e um segundo óleo compreendendo DHA; uma mistura compreendendo um óleo tendo uma primeira razão de DHA e DPA(n10 6) e um segundo óleo tendo uma segunda razão de DHA DPA(n-6), caracterizado pelo fato de que as razões são diferentes e caracterizado pelo fato de que o primeiro óleo tem mais DPA(n-6) do que o segundo óleo; e a mistura compreendendo um primeiro óleo a partir de um microorganismo thraustochytrid e um segundo 15 óleo a partir de um microorganismoo dinoflagelado. A composição de fórmula para lactentes preparada por esse método está também inclusa na invenção.
Em certos aspectos das presentes configurações, a quantidade subalvo ARA é uma quantidade 20 selecionada do grupo consistindo de uma quantidade aproximadamente 5% abaixo da quantidade alvo de exigência de ARA , uma quantidade aproximadamente 10% abaixo da quantidade alvo de exigência de ARA , uma quantidade aproximadamente 15% abaixo da quantidade alvo de exigência de ARA, e uma quantidade 25 aproximadamente 20% abaixo da quantidade alvo de exigência de ARA.
Em certos aspectos das presentesconfigurações, a razão de ARA: DHA é menor do que aproximadamente 3:1, menor do que aproximadamente 2.5:1, menor do que aproximadamente 2.85:1, menor do que aproximadamente 2.9:1, menor do que aproximadamente 2.8:1, menor do que aproximadamente 2.75:1, menor do que aproximadamente 2.5:1, menor do que aproximadamente 2.25:1, menor do que 5 aproximadamente 2:1, menor do que aproximadamente 1.95:1, menor do que aproximadamente 1.9:1, menor do que aproximadamente 1.85:1, menor do que aproximadamente 1.8:1, ou menor do que aproximadamente 1.75:1. Em outras configurações, a razão de ARA:DHA é menor do que aproximadamente 3:1, mas 10 maior do que aproximadamente 0.4:1. Ainda em outras configurações, a composição não compreende o ARA.
Em certos aspectos das presentes configurações, ácidos graxos n-6 de cadeia longa nas composições da fórmula para lactentes são fornecidos em um óleo fonte, 15 caracterizado pelo fato de que o óleo fonte compreende ácidos graxos n-6 de cadeia longa compreendendo pelo menos aproximadamente 2% por peso de DPA(n-6). Em outras configurações, ácidos graxos n-6 de cadeia longa nas composições da fórmula para lactentes são fornecidos em um óleo fonte, 20 caracterizado pelo fato de que o óleo fonte compreende ácidos graxos n-6 de cadeia longa compreendendo pelo menos aproximadamente 5% por peso de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 10% por peso de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 15% por peso de DPA(n-6), pelo menos 25 aproximadamente 20% por peso de DPA(n-6), peló menos aproximadamente 25% por peso de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 30% por peso de DPA(n-6), pelo rnènós aproximadamente 40% por peso de DPA(n-6), ou pelo menos aproximadamente 50% por peso de DPA(n-6). Em certos aspectos das presentes configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende pelo menos 20 mg/L de DHA ou pelo menos 40 mg/L de DHA. Em outras configurações, a composição da fórmula para lactentes 5 compreende de aproximadamente 40 a aproximadamente 140 mg/L de DHA, de aproximadamente 20 a aproximadamente 200 mg/L de DHA. Em outras configurações, a composição compreende menos do que aproximadamente 140 mg/L de DHA ou menos do que aproximadamente 200 mg/L de DHA.
Em outros aspectos das presentes
configurações, a razão DHA:DPA(n-6) é de aproximadamente 5:1 a aproximadamente 3:1, de aproximadamente 5:1 a aproximadamente 2:1, de aproximadamente 5:1 a aproximadamente 1:1, aproximadamente 4:1, aproximadamente 15 3:1, aproximadamente 2:1, aproximadamente 1:1, ou aproximadamente 0.5:1.
Em certos aspectos das presentes configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende pelo menos aproximadamente 7 mg/L de DPA(n-6), pelo menos 20 aproximadamente 13 mg/L de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 26 mg/L de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 40 mg/L de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 53 mg/L de DPA(n-6), ou pelo menos aproximadamente 66 mg/L de DPA(n-6), pelo menos 25 aproximadamente 80 mg/L de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 100 mg/L de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 120 mg/L de DPÁ(n-6). Em outras configuraçõêsTa composição da fórmula para lactentes compreende menos do que aproximadamente 240 mg/L de DPA(n-6), menos do que aproximadamente 220 mg/L de DPA(n-6), ou menos do que aproximadamente 200 mg/L de DPA(n-6).
Em certos aspectos das presentes configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende de aproximadamente 0.37 mg/L de colesterol a aproximadamente 500 mg/L colesterol. Em outras configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende de aproximadamente 0.37 mg/L de colesterol a aproximadamente 300 mg/L colesterol, de aproximadamente 0.37 mg/L de colesterol a aproximadamente 100 mg/L colesterol, de aproximadamente 0.37 mg/L de colesterol a aproximadamente 50 mg/L colesterol, ou de aproximadamente 0.37 mg/L de colesterol a aproximadamente 10 mg/L colesterol. Em certos aspectos das presentes configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende de aproximadamente 0.37 mg/L de colesterol a aproximadamente 3.75 mg/L colesterol. Em algumas configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende mais do que aproximadamente 0.5 mg/L colesterol. Em algumas configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende aproximadamente 0.37 mg/L colesterol, aproximadamente 0.75 mg/L colesterol, aproximadamente 1.5 mg/L colesterol, aproximadamente
2.3 mg/L colesterol, aproximadamente 3 mg/L colesterol, ou aproximadamente 3.75 mg/L colesterol. Em certos aspectos o colesterol é fornecido em forma de um óleo microbiano, o óleo contendo ácido graxo ômega-3 ou ômega-6 de cadeia longa.
Em certos aspectos das presentes
configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende ácido eicosapentanóico (EPA) em uma quantidade menor do qüe aproximadamente 3 mg/L. Em outros aspectos, a composição da fórmula para lactentes compreende EPA em uma quantidade menor do que aproximadamente 60 mg/L. Em outros aspectos, a composição da fórmula para lactentes compreende de aproximadamente 15 mg/L a aproximadamente 30 mg/L EPA. Em algumas configurações, a razão de EPA:DHA é estabelecida em uma razão de até 1:1.
Em outros aspectos das presentes configurações, a composição da fórmula para lactentes é formulada para fornecer pelo menos aproximadamente 2 mg/kg/dia DPA(n-6) quando administrada a um lactente. Em algumas configurações, a 10 composição da fórmula para lactentes é formulada para fornecer de aproximadamente 3 mg/kg/dia DPA(n-6) a aproximadamente 8 mg/kg/dia DPA(n-6) quando administrada a um lactente.
Em alguns aspectos de todas as configurações acima, o DHA, ARA ou DPA(n-6) é a partir de uma 15 fonte selecionada do grupo consistindo de uma planta, uma semente oleaginosa, um microorganismo, um animal, e misturas do acima mencionado. Em alguns aspectos, o microorganismo é selecionado a partir do grupo consistindo de algas, bactéria, fungos e protistas. Em alguns aspectos, o microorganismo selecionado a partir do 20 grupo consistindo de Thraustochytriales, dinoflagelados, e Mucorales. Em outros aspectos, o microorganismo é selecionado a partir do grupo consistindo de Schizochytrium, Thraustochytrium, Crypthecodinium, e Mortierella.
Em outros aspectos, a fonte é selecionada 25 do grupo consistindo de planta geneticamente modificada e semente oleaginosa geneticamente modificada selecionada do grupo consistindo de soja, milho, cáiiamo' girassol, canola, fibra de linho, amendoim, mostarda, semente de colza, grão de bico, algodão, lentilha, trevo branco, azeitona, palmeira, borragem, onagra, linhaça e tabaco e misturas dos mesmos.
Ainda em outros aspectos, a fonte é selecionada do grupo consistindo de uma planta geneticamente modificada, a semente oleaginosa geneticamente modificada, e o 5 microorganismo geneticamente modificado, caracterizado pelo fato de que a modificação genética compreende a introdução de um gene de sintase de policetídeos ou uma parte do mesmo. Como será apreciado por um perito na arte, a semente oleaginosa geneticamente modificada é parte de uma planta geneticamente 10 modificada.
Em outros aspectos, a composição compreende um mistura de óleos microbianos, caracterizada pelo fato de que a mistura compreende um primeiro óleo compreendendo DHA e DPA(n-6) e um segundo óleo compreendendo DHA.
Em outros aspectos, a composição
compreende uma mistura de óleo microbianos, caracterizada pelo fato de que a mistura compreende um óleo contendo uma primeira razão de DHA e DPA(n-6) e um segundo óleo contendo uma segunda razão de DHA e DPA(n-6), caracterizada pelo fato de que as razões 20 são diferentes e caracterizada pelo fato de que o primeiro óleo tem mais DPA(n-6) do que o segundo óleo.
Em outros aspectos, a composição da fórmula para lactentes compreende uma mistura de óleos microbianos, e caracterizada pelo fato de que a mistura compreende óleo de um microorganismo thraustochytrid e óleo de um microorganismo dinoflagelado.
Em outros aspectos, a composição compreende uma mistura de óleos vegetais e microbianos, caracterizada pelo fato de que a mistura compreende óleo de uma planta geneticamente modificada para produzir DHA e DPA(n-6), e caracterizada pelo fato de que o óleo vegetal contém DHA e DPA(n6), e caracterizada pelo fato de que o óleo microbiano contém ARA. Em alguns aspectos, a modificação genética compreende a 5 introdução de um gene de sintase de policetídeos PUFA ou parte do mesmo.
Em outros aspectos, a composição compreende um óleo vegetal de uma planta geneticamente modificada para produzir DHA e DPA(n-6), e caracterizada pelo fato 10 de que o óleo contém DHA e DPA(n-6) em uma razão de aproximadamente 0.5:1 a aproximadamente 10:1. Em outros aspectos, a composição compreende um óleo vegetal de uma planta geneticamente modificada para produzir um de DPA(n-6), DHA, ou ARA. Em configurações preferidas deste aspecto, o 15 microorganismo não produz um nem ambos dos outros PUFAs. Em alguns aspectos, a modificação genética compreende a introdução de um gene de sintase de policetídeos PUFA ou partes do mesmo.
Em outros aspectos, a composição compreende um óleo microbiano de um microorganismo 20 geneticamente modificado e caracterizado pelo fato de que o óleo compreende DHA e DPA(n-6) em uma razão de aproximadamente 0.5:1 a aproximadamente 10:1. Em outros aspectos, a composição compreende um óleo microbiano de um microorganismo geneticamente modificado para produzir um de DPA(n-6), DHA, ou 25 ARA. Em configurações preferidas deste aspecto, o microorganismo não produz um e nem ambos dos outros dois PUFAs. Em alguns aspectos, a modificação genética compreende à introdução de um gene de sintase de policetídeos PUFA ou partes do mesmo.
A invenção estabelece ainda métodos para a
Λ alimentação de um Iactente compreendendo a administração de uma composição nutricional para Iactentes da invenção para um lactente.
A invenção estabelece ainda um método 5 para a alimentação de um lactente compreendendo a administração de uma composição de fórmula para Iactentes contendo componentes nutricionais, DHA e DPA(n-6) para um lactente, caracterizado pelo fato de que o lactente é alimentado pelo menos aproximadamente 2 mg DPA(n-6)/kg/dia.
Conforme usado no presente, uma
quantidade/kg/dia significa a quantidade multiplicada pelo peso do lactente em quilogramas, por dia. Conforme usado no presente, uma quantidade/L significa a quantidade em um litro de composição de fórmula para Iactentes conforme pretendido para consumo por um 15 lactente, por exemplo, caso uma composição da fórmula para Iactentes for manufaturada como um pó seco ou um líquido concentrado, a quantidade/L será medida quando o pó seco ou líquido concentrado tiver sido misturado com líquido suficiente para alcançar uma composição da fórmula para Iactentes pretendida para 20 ser consumida por um lactente. Quando fontes e quantidades ou classificações dos ácidos graxos e outros ingredientes forem usados no presente, haverá a intenção de inclusão de todas as combinações e sub-combinações e configurações específicas dos mesmos.
BREVE DESCRIÇÕES DOS DESENHOS
Figura 1 mostra a alteração de 4 semanas a partir da linha de base nos níveis DHA de fosfolipídios do plasma (PL) como a porcentagem de peso do total de ácidos graxos por dose de DHA e fonte de DHA para o Estudo de Biodisponibilidade DHA em Adultos do Exemplo 1 usando o Óleo DHA-rich Schizochytrium Martek DHAtm-S comparado com um óleo DHA puro (DHASCO®) (LSMeân ± S.E., n = 12 indivíduos por ponto de dados).
Figura 2 mostra a alteração de 4 semanas a 5 partir da linha de base nos níveis de DPA(n-6)'de fosfolipídios do plasma (PL) como a porcentagem de peso do total de ácidos graxos por dose de DHA e fonte de DHA para o Estudo de Biodisponibilidade DHA em Adultos do Exemplo 1 usando o Óleo DHA-rich Schizochytrium Martek DHAtm-S comparado com um óleo 10 DHA puro (DHASCO®) (LSMean ± S.E., n = 12 indivíduos por ponto de dados).
Figura 3 mostra a alteração de 4 semanas a partir dos níveis da linha de base em níveis de ácido araquidónico de fosfolipídio do plasma (PL) como a porcentagem de peso do total 15 de ácidos graxos por dose de DHA e fonte de DHA para o Estudo de Biodisponibilidade DHA do Exemplo 1 usando o Óleo DHA-rich Schizochytrium Martek DHA™-S comparado com o óleo DHA puro (DHASCO®) (LSMean ± S.E., n = 12 indivíduos por ponto de dados).
Figura 4 mostra níveis de ácido graxo de 20 fosfolipídios do plasma como porcentagem de peso do· total de ácidos graxos para o Estudo de Biodisponibilidade DHA em Crianças do Exemplo 2 antes e após a suplementação com 200 e 400 mg DHA/dia com Óleo DHA-rich Schizoehytrium Martek DHA™S para 4 semanas (n = 10-12 indivíduos por grupo).
Figuras 5A-C mostra níveis de DHA (A)i
DPA(n-6) (B) e ARA (C) no plasma após 28 dias de alimentação de ratos com uma dieta contendo óleo Martek DHAtm-S ou óleo DHASCO®. DESCRICÂO DETALHADA PA INVENÇÃO
A presente invenção é direcionada a métodos para a preparação de produtos de fórmula para Iactentes e composição de fórmula para Iactentes que são suplementados com 5 LC-PUFAs. O termo Fórmula para Lactentes é definido pela Lei dos Estados Unidos como um alimento que pretende ser ou é representado para usos de dieta especial somente como um alimento para Iactentes devido a sua simulação do leite humano ou adequação como um substituto parcial ou completo do leite 10 humano.
As fórmulas para Iactentes da presente invenção em algumas configurações podem ter níveis de ARA que são menores do que os alvos ou níveis atuais recomendados, mas os quais entretanto reduzem ou previnem significantemente o declínio 15 associado nos níveis de plasma do ARA que ocorrerá quando a fórmula para Iactentes contém ácido graxo ômega-3 tal como DHA. A redução ou prevenção contra o declínio dos níveis de pjasma de ARA plasma mantém normal o crescimento, peso, desenvolvimento do sistema de imunidade e desenvolvimento do sistema nervoso de 20 lactentes.
Conforme notado acima, foi sugerido que os LC-PUFAs fossem incluídos na fórmula para lactentes em quantidades que correspondam ou imitem de forma bem próxima o perfil LC-PUFA encontrado no leite materno humano. As fórmulas 25 da presente invenção são baseadas no reconhecimento que a fórmula para lactentes não precisa corresponder ou imitar de forma próxima o perfil LC-PUFA encontrado no leite materno humano de forma a fornecer benefícios nutricionais significantes. Especialmente, os presentes inventores descobriram que a adição de DPA(n-6) à fórmula para lactentes suplementada de DHA, ajudará a manter os níveis de ARA de plasma em lactentes. Assim sendo, a quantidade de ARA adicionada à fórmula para lactentes poderá ser reduzida a uma quantidade subalvo para compensar pelo 5 ARA metabolizado a partir do DPA(n-6). Conforme usado no presente, referência ao ARA em uma quantidade subalvo refere-se a uma quantidade de ARA que é menor do que a quantidade alvo de exigência de ARA na fórmula para lactentes. Um exemplo da quantidade alvo de exigência de ARA é a quantidade de ARA no 10 leite materno humano. Essa quantidade foi relatada como 0,37- 0.49% do total ácidos graxos no leite materno humano. (Yuhas, et al., Lipids, 2006 41(9):851-58) Portanto, conforme usado no presente, um exemplo de uma exigência de ARA alvo para uma composição de fórmula para lactentes será 0,37-0.49% do total 15 ácidos graxos em uma composição da fórmula para lactentes. Um outro exemplo de uma quantidade alvo de exigência de ARA é a quantidade de ARA adicionada a uma composição de fórmula para lactentes de forma que uma razão aproximada de aproximadamente 2:1 a aproximadamente 1:1 (ARA:DHA) seja fornecida.
O reconhecimento dos inventores é o
resultado da descoberta que a suplementação com DPA(n-6) resulta em uma resposta de ARA curvilínea, com reduções de ARA a doses mais baixas, mas uma manutenção mais próxima dos níveis de ARA às doses mais altas. Assim sendo, a presente invenção 25 estabelece métodos e composições para fórmulas para lactentes, na qual peío menos alguns dos ARA na fórmula para lactentes sejam substituídos ou suplementados por DPA(n-6). Sem se vincular pela teoria, acredita-se que tanto o DPA(n-6) quanto o ARA são importantes como fontes independentes de eicosanóides que causam impactos no crescimento e para a sua habilidade de competir com ácidos graxos LC ω-3 tal como DHA para a incorporação em membranas celulares. O ARA pode ser alongado para DPA(n-6), e DPA(n-6) pode ser retroconvertido em ARA. Sem vincular-se a 5 teoria, os presentes inventores descobriram que em uma dose limite, o DPA(n-6) ativamente se retroconverte em ARA in vivo, um fenômeno que aparece ser direcionado por substrato. Por exemplo, a Figura 3 mostra uma resposta curvilínea dos níveis de ARA do plasma no qual as alterações da inclinação da resposta de ARA, de 10 negativa para positiva, como quantidades de DPA(n-6), um componente do Óleo Martek DHA-S, são aumentadas. Assim sendo, a Figura 3 ilustra uma dose limite de DPA(n-6). Além disso, a presente invenção inclui fórmulas para lactentes suplementadas de DHA contendo quantidades convencionais de suplementação de 15 ARA, incluindo ainda DPA(n-6) resultando em fórmulas para lactentes que possam alcançar maiores níveis de plasma (aumentado) de ARA devido a combinação do ARA na fórmula e a retroconversão do DPA(n-6) para ARA.
Já que as fórmulas para lactentes da 20 invenção compreendem múltiplos componentes, incluindo LCPUFAs, será apreciado que diferentes configurações das fórmulas para lactentes possam ser descritas por referência a um ou mais dos componentes, ou razões dos referidos componentes. Por exemplo, a quantidade de ARA na_aomposLção_ pode ser expressa como uma 25 razão de ARA:DHA. A quantidade de DPA(n-6) na composição pode ser expressa como razão com DHA ou como uma concentração de DPA(n-6) contido na fórmula, por exemplo, em um litro da fórmula conforme pretendida para consumo por um lactente. As fórmulas para lactentes podem também ser descritas através do uso da quantidade de DPA(n-6) na composição com base nos níveis de plasma de ARA que são desejados; isto é, DPA(n-6) em uma quantidade suficiente para retroconverter para ARA in vivo, e suficiente para compensar pela quantidade de ARA na fórmula que
5 está presente em uma quantidade subalvo.
Correspondentemente, em uma
configuração, a invenção estabelece uma composição de fórmula para lactentes caracterizada pelo fato de que a razão de ARA:DHA é menor do que aproximadamente 3:1. Em outras configurações, a razão de ARA:DHA é menor do que aproximadamentè 2.95:1, menor do que aproximadamente 2.85:1, menor do que aproximadamente 2.9:1, menor do que aproximadamente 2.8:1, menor do que aproximadamente 2.75:1, menor do que aproximadamente 2.5:1, menor do que aproximadamente 2.25:1, menor do que aproximadamente 2:1, menor do que aproximadamente 1.95:1, menor do que aproximadamente 1.9:1, menor do que aproximadamente 1.85:1, menor do que aproximadamente 1.8:1, ou menor do que aproximadamente 1.75:1. Em outras configurações, a razão de ARA:DHA é maior do que aproximadamente 0.4:1. Em ainda outras configurações, a composição não compreende ARA.
Em algumas configurações, a razão DHA:DPA(n-6) é de aproximadamente 10:1 a aproximadamente 0.5:1, de aproximadamente 5:1 ^ aproximadamente 0.5:1, de 25 aproximadamente 5:1 a aproximadamente 3:1, de aproximadamente 5:1 a aproximadamente 2:1, de aproximadamente 5:1 a aproximadamente 1:1, aproximadamente 4:1, aproximadamente 3:1, aproximadamente 2:1, aproximadamente 1:1, ou aproximadamente 0.5:1. Em algumas configurações, ácidos graxos n
6 de cadeia longa nas composições da fórmula para lactentes são fornecidos em um óleo fonte, caracterizado pelo fato de que o óleo fonte compreende ácidos graxos n-6 de cadeia longa 5 compreendendo pelo menos aproximadamente 2% por peso DPA(n-6). Em outras configurações, ácidos graxos n-6 de cadeia longa nas composições da fórmula para lactentes são fornecidos em um óleo fonte, caracterizado pelo fato de que o óleo fonte compreende ácidos graxos n-6 de cadeia longa compreendendo 10 pelo menos aproximadamente 5% por peso DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 10% por peso DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 15% por peso DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 20% por peso DPA(n-6), ou pelo menos aproximadamente 25% por peso DPA(n-6), pelo menos 15 aproximadamente 30% por peso DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 40% por peso DPA(n-6), ou pelo menos aproximadamente 50% por peso DPA(n-6).
Em algumas configurações, a composição compreende pelo menos aproximadamente 7 mg/L de DPA(n-6), pelo 20 menos aproximadamente 13 mg/L de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 26 mg/L de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 40 mg/L de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 53 mg/L de DPA(n-6), ou pelo menos
aproximadamente 66 mg/L-------de—DPA(n-6),-------pelo—menos
aproximadamente 80 mg/L de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 100 mg/L de DPA(n-6), pelo menos aproximadamente 120 mg/L de DPA(n-6). Em outras configurações, a composição compreende menos do que aproximadamente 240 mg/L de DPA(n-6), menos do que aproximadamente 220 mg/L de DPA(n-6), ou menos do que 200 mg/L de DPA(n-6).
Em algumas configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende pelo menos 20 mg/L de DHA ou pelo menos 40 mg/L DHA. Em outras configurações, a composição 5 da fórmula para lactentes compreende de aproximadamente 40 a aproximadamente 140 mg/L de DHA, de aproximadamente 20 a aproximadamente 200 mg/L de DHA. Em outras configurações, a composição compreende menos do que aproximadamente 140 mg/L de DHA ou menos do que aproximadamente 200 mg/L de 10 DHA.
Em certos aspectos das presentes configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende de aproximadamente 0,37 mg/L de colesterol a aproximadamente 500 mg/L colesterol. Em outras configurações, a composição da 15 fórmula para lactentes compreende de aproximadamente 0,37 mg/L de colesterol a aproximadamente 300 mg/L colesterol, de aproximadamente 0,37 mg/L de colesterol a aproximadamente 100 mg/L colesterol, de aproximadamente 0,37 mg/L de colesterol a aproximadamente 50 mg/L colesterol, ou de aproximadamente 0,37 20 mg/L de colesterol a aproximadamente 10 mg/L colesterol. Em outras configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende de aproximadamente 0,37 mg/L de colesterol a aproximadamente 3.75 mg/L colesterol. Em algumas configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende mais do que 25 aproximadamente 0,5 mg/L colesterol. Em algumas configurações, a composição da fórmula para lactentes compreende aproximadamente 0,37 mg/L colesterol, aproximadamente 0,75 mg/L colesterol, aproximadamente 1,5 mg/L colesterol, aproximadamente 2,3 mg/L colesterol, aproximadamente 3 mg/L colesterol, ou aproximadamente 3,75 mg/L colesterol. Em certos aspectos o colesterol é estabelecido na forma de um óleo microbiano, o óleo contendo ácido graxo ômega-3 ou ômega-6 de cadeia longa.
Em outras configurações, a composição da 5 fórmula para lactentes compreende ácido eicosapentanóico (EPA) em uma quantidade menor do que aproximadamente 3 mg/L. Em outros aspectos, a composição da fórmula para lactentes compreende EPA em uma quantidade menor do que aproximadamente 60 mg/L. Em outros aspectos, a composição da 10 fórmula para lactentes compreende de aproximadamente 15 mg/L a aproximadamente 30 mg/L EPA. Em algumas configurações, a razão EPA:DHA é estabelecida na razão de até 1:1.
Em outras configurações, a composição da fórmula para lactentes é formulada para fornecer pelo menos 15 aproximadamente 2 mg/kg/dia DPA(n-6) quando administrada a um lactente. Em algumas configurações, a composição da fórmula para lactentes é formulada para fornecer de aproximadamente 3 mg/kg/dia DPA(n-6) a aproximadamente 8 mg/kg/dia DPA(n-6) quando administrada a um lactente.
Em algumas configurações, uma quantidade
subalvo de ARA é uma quantidade selecionada do grupo consistindo de uma quantidade aproximadamente 5% abaixo da quantidade alvo de exigência de ARA, uma quantidade aproximadamente 10% abaixo da quantidade alvo de exigência de 25 ARA , uma quantidade aproximadamente 15% abaixo da quantidade alvo de exigência de ARA , e uma quantidade aproximadamente 20% abaixo da quantidade alvo de exigência de ARA .
Em uma configuração, a invenção estabelece uma composição de fórmula para lactentes, caracterizada pelo fato de que a composição compreende ácidos graxos n-3 de cadeia longa e ácidos graxos n-6 de cadeia Ionga1 e na qual os ácidos graxos n-3 de cadeia longa compreendem ácidos docosahexanóico (DHA); ácidos graxos n-6 de cadeia longa compreendem ácidos 5 docosapentanóicos (DPA(n-6)) e opcionalmente ácido araquidónico (ARA). Na presente configuração, a razão de ARA.DHA é menor do que aproximadamente 3:1, e a razão de DHA:DPA(n-6) é de aproximadamente 5:1 a aproximadamente 0,5:1.
A invenção também estabelece um método 10 de preparação de uma composição de fórmula para lactentes, compreendendo componentes nutricionais combinados, ácidos graxos n-3 de cadeia longa e ácidos graxos n-6 de cadéia longa; caracterizado pelo fato de que os ácidos graxos n-3 de cadeia longa compreendem DHA; caracterizado pelo fato de que os ácidos 15 graxos n-6 de cadeia longa compreendem ARA e DPA(n-6); caracterizado pelo fato de que a razão de ARA:DHA é menor do que aproximadamente 3:1, e caracterizado pelo fato de que a razão DHA:DPA(n-6) é de aproximadamente 5:1 a aproximadamente
0,5:1. As composições de fórmula para lactentes preparada pelo presente são também inclusas na invenção.
Em uma outra configuração, a fórmula para lactentes compreende ácidos graxos n-6 de cadeia longa e DHA, na qual ácidos graxos n-6 de cadeia longa nas composições da fórmula para lactentes são fornecidos em um óleo fonte, caracterizado oelo 25 fato de que o óleo fonte compreende ácidos graxos n-6 de cadeia longa compreendendo pelo menos aproximadamente 2% por peso de DPA(n-6), a razão DHA:DPA(n-6) é de aproximadamente 5:1 a aproximadamente 0,5:1, e caracterizada pelo fato de que a composição é formulada para fornecer pelo menos aproximadamente 2 mg/kg/dia DPA(n-6) quando administrada a um lactente.
A invenção também estabelece um método de preparação de uma composição de fórmula para lactentes, compreendendo componentes nutricionais combinados, DHA, e ácidos graxos n-6 de cadeia longa, caracterizado pelo fato de que os ácidos graxos n-6 de cadeia longa nas composições da fórmula para lactentes são fornecidos em um óleo fonte, caracterizado pelo fato de que o óleo fonte compreende ácidos graxos n-6 de cadeia longa compreendendo pelo menos aproximadamente 2% por peso DPA(n6), caracterizado pelo fato de que a razão DHA:DPA(n-6) é de aproximadamente 5:1 a aproximadamente 0,5:1. O método é designado para estabelecer a formulação que fornece pelo menos aproximadamente 2 mg/kg/dia DPA(n-6) quando administrada a um lactente. As composições de fórmula para lactentes preparadas pelo presente método também estão inclusas na invenção.
Em uma outra configuração, a composição da fórmula para lactentes é formulada para compreender pelo menos aproximadamente 7 mg/L de DPA(n-6) quando pronta para o 20 consumo, caracterizada pelo fato de que a composição compreende ainda ácidos graxos n-3 de cadeia longa; caracterizada peío fato de que os ácidos graxos n-3 de cadeia longa compreendem DHA; caracterizada pelo fato de que a composição opcionalmente ainda eompreende-áeido araquidónieo-ARAi-e-earaeterizada-pelo-fato-de 25 que a razão de ARA:DHA é menor do que aproximadamente 3:1.
A invenção também estabelece um método de preparação de uma composição de fórmula para lactentes, compreendendo componentes nutricionais combinados, DPA(n-6), DHA, e opcionalmente, ARA; caracterizado pelo fato de que a composição é formulada de modo a compreender pelo menos aproximadamente 7 mg/L de DPA(n-6) quando pronto para consumo, e caracterizado pelo fato de que a razão de ARA:DHA é menor do que aproximadamente 3:1. As composições de fórmula 5 para lactentes preparadas pelo presente método também estão inclusas na invenção.
Ainda em uma outra configuração, a invenção estabelece uma composição de fórmula para lactentes formulada para atender as exigências alvo de DHA e ARA, e a 10 composição compreende DHA na quantidade alvo de exigência de DHA, ARA em uma quantidade subalvo menor do que a quantidade alvo de exigência de ARA ; e DPA(n-6) em uma quantidade suficiente para retroconverter para ARA in vivo, em uma quantidade suficiente para compensar a quantidade subalvo de ARA. Deve ser observado 15 que lactentes não são considerados fisiologicamente deficientes na presente invenção (por exemplo, lactentes não têm uma deficiência de ARA). Do contrário, o termo "subalvo" é usado no presente para fazer referência a uma quantidade que é menor do que a quantidade alvo ou recomendada. Por exemplo, uma quantidade 20 amplamente recomendada ou alvo de ARA é uma quantidade suficiente para fornecer uma razão de ARA:DHA de 2:1, de forma que níveis apropriados de plasma de ARA e DHA sejam alcançados. Um método de preparação de uma composição de fórmula para lactentes, compreendendo componentes nutricionais combinados, 25 DHA, ARA, e DPA(n-6), caracterizado pelo fato de que DHA está presente em uma quantidade alvo de exigência de DHA; ARA está presente em uma quantidade subalvo menor do que uma quantidade alvo de exigência de ARA; e DPA(n-6) está presente em uma quantidade suficiente para retroconverter para ARA in vivo, em uma quantidade suficiente para compensar a quantidade subalvo de ARA. As composições de fórmula para lactentes preparadas pelo presente método também estão inclusas na invenção.
O ARA, DHA, e DPA(n-6), e outros PUFAs referidos no presente, tal como EPA, podem ser em qualquer uma das formas comuns encontradas em lipídios naturais incluindo, entre outros, triacilglicerols, diacilglicerols, monoacilglicerols, fosfolipídios, ácidos graxos livres, ácidos graxos esterificados, ou em formas derivadas sintéticas ou naturais desses ácidos graxos (por exemplo, sais de cálcio de ácidos graxos, ésteres etílicos, etc). A referência a um óleo compreendendo um PUFA, conforme usado na presente invenção, pode se referir a tanto um óleo compreendendo somente um único PUFA tal comó DHA ou um óleo compreendendo uma mistura de dois ou mais PUFAs tal como DHA e EPA, ou DHA e DPA(n-6).
Uma fonte preferível de um óleo compreendendo pelo menos um PUFA, nas composições e métodos da presente invenção, inclui uma fonte microbiana. Fontes microbianas e métodos para o crescimento de microorganismos 20 compreendendo nutrients e/ou PUFAs são conhecidos na técnica Microbiologia e Biotecnologia Industrial 2a edição, 1999, Sociedade Americana para Microbiologia (Industrial Microbiology and Biotechnology, 2nd edition, 1999, American Society for Microbiology). Preferivelmente, os microorganismos são cultivados- em uma 25 fermentação média em um fermentador. Os métodos e composições da presente invenção são aplicáveis a qualquer microorganismo industrial que produza qualquer tipo de nutriente ou componente desejável tal como, por exemplo algas, protistas, bactérias e fungos (incluindo levedura). Fontes microbianas podem incluir microorganismo tal como uma alga, bactéria, fungo e/ou protista. Organismos preferíveis incluem aqueles selecionados do grupo consistindo de crisofíceas (tais como microorganismos do Reino 5 Stramenopiles), alga verde, diatomáceas, dinoflagelados (tais como microorganismos da ordem Dinofícea incluindo membros do gênero Crypthecodinium tal como, por exemplo, Crypthecodinium cohnii), levedura, e fungo do gênero Mucore Mortierella, incluindo, entre outros, Mortierella alpina e Mortierella sect, schmuckeri. Membros do 10 grupo microbiano Stramenopiles incluem microalga e microorganismos tipo alga, incluindo os seguintes grupos de microorganismos: Hamatores, Proteromonads, Opalines, Develpayella, Diplophrys, Labrinthulids, Thraustochytrids,
Biosecids Oomycetes, Hypochytridiomycetes, Commation,
Reticulosphaera, Pelagomonas, Pelagococcus, Ollicola, Aureococcus, Parmales, Diatomáceas, Xanthophytes, Phaeophytes (alga marrom), Eustigmatophytes, Raphidophytes, Synurids, Axodines (incluindo Rhizochromulinaales, Pedinellales, Dictyochales), Chrysomeridales, Sarcinochrysidales, Hydrurales,
Hibberdiales, e Chromulinales. Os Thraustochytrids incluem o gênero Schizoehytrium (espécies incluem aggregatum, limnaeeum, mangrovei, minutum, oetosporum), Thraustoehytrium (espécies incluem arudimentale, aureum, benthieola, globosum, kinnei,
motivum, multirudimentale,—paehydermum, proliferum,—roseum,
striatum), Ulkenia* (espécies incluem amoeboidea, kerguelensis, minuta, profunda, radiate, sailens, sarkariana, sehizoehytrops, visurgensis, yorkensis), Aplanoehytrium (espécies incluem haliotidis, kerguelensis, profunda, stoeehinoi), Japonochytrium (espécies incluem marinum), Althornia (espécies incluem erouehii), e Elina (espécies incluem marisalba, sinorifica). Já que existem desacordos entre os especialistas quanto se a Ulkenia é um gênero separado do gênero Thraustochytrium, para os propósitos da presente aplicação, o gênero Thraustochytrium incluirá Ulkenia. O 5 Labrinthulids inclui o gênero La byrinthula (espécies incluem algeriensis, coenocystis, chattonii, macrocystis, macrocystis atlantica, macrocystis macrocystis, marina, minuta, roscoffensis, valkanovii, vitellina, vitellina pacijica, vitellina vitellina, zopfi), Labyrinthomyxa (espécies incluem marina), Labyrinthuloides (espécies incluem 10 haliotidis, yorkensis), Diplophrys (espécies incluem archeri), Pyrrhosorus* (espécies incluem marinus), Sorodiplophrys* (espécies incluem stercorea), Chlamydomyxa* (espécies incluem labyrinthuloides, montana). (* = não há um consenso geral atual sobre a localização taxonómica exara desse gênero).
Enquanto que os processos da presente
invenção podem ser usados para produzir formas de PUFAs que podem ser produzidas em uma ampla variedade de microorganismos, por motivos de brevidade, conveniência e ilustração, a presente descrição detalhada da invenção discutirá 20 processos para o crescimento de microorganismos que são capazes de produzir lipídios compreendendo ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 e/ou ômega-6, em particular microorganismos que são capazes de produzir DHA (ou componentes aproximadamente
relacionados tais como DPA , EPA ou ARA). Microorganismos
preferíveis adicionais são algas, tal como Thraustochytrids da ordem dos Thraustochytriales, incluindo Thraustochytrium (incluindo Ulkenia), e Schizochytrium, e incluindo Thraustochytriales que são divulgados em uma patente comumente cedida Patente Norte Americana N0 5.340.594 e 5.340.742, ambas emitidas para Barclay, todas as quais são incorporadas ao presente por referência em sua totalidade. Mais preferivelmente, os microorganismos são selecionados do grupo consistindo de microorganismos tendo as características de identificação de ATCC número 20888, ATCC número 20889, ATCC número 20890, ATCC número 20891 e ATCC número 20892. Também preferíveis são grupos de Mortierella schmuckeri (por exemplo, incluindo microorganismos tendo as características de identificação de ATCC 74371) e Mortierella alpina (por exemplo, incluindo microorganismos tendo características de identificação de ATCC 42430). Também preferíveis são grupos de Crypthecodinium cohnii, incluindo microorganismos tendo as características de identificação de ATCC N0 30021, 30334-30348, 30541-30543, 30555-30557, 30571, 30572, 30772-30775, 30812, 40750, 50050-50060, e 50297-50300. Também preferíveis são grupos mutantes derivados de qualquer dos acima, e misturas dos mesmos. Microorganismos oleaginosos são também preferíveis. Conforme usado no presente, "microorganismos oleaginosos" são definidos como microorganismos capazes de acumular mais de 20% do peso de suas células na forma de lipídios. Microorganismos geneticamente modificados que produzem PUFAs são· também adequados para a presente invenção. Estes podem incluir naturalmente microorganismos que produzem PUFA que tiverem sido geneticamente modificados, assim como microorganismos que -não —produzem naturalmente PUFAs, mas—tiverem sido geneticamente modificados para assim fazer.
Organismos adequados podem ser obtidos a partir de um número de fontes disponíveis, incluindo pela colheita do ambiente natural. Por exemplo, o American Type Culture Collectíon atualmente lista muitos grupos publicamente disponíveis dos microorganismos identificados acima. Conforme usado no presente, qualquer organismo, ou qualquer tipo específico de organismo inclui grupos selvagens, mutantes, ou recombinantes. As condições de crescimento para realizar a cultura ou crescimento desses 5 organismos são conhecidas na técnica, e condições apropriadas de crescimento para pelo menos alguns desses organismos são divulgados, por exemplo, na Patente Norte-Americana N0 5,130,242, Patente Norte-Americana N0 5,407,957, Patente Norte-Americana N0 5,397,591, Patente Norte-Americana N0 5,492,938, e Patente Norte10 Americana N0 5,711,983, todas as quais estão incorporadas ao presente por referência em sua totalidade.
Uma outra fonte preferida de um óleo compreendendo pelo menos um PUFA, nas composições e métodos da presente invenção inclui uma fonte vegetal, tal como plantas de 15 semente oleaginosa. Já que as plantas não produzem naturalmente PUFAs tendo cadeias de carbono de 20 ou maiores, as plantas produzindo os referidos PUFAs são aquelas geneticamente construídas para expressar genes que produzem os referidos PUFAs. Conforme descrito no Pedido de Patente Norte-Americana 20 sobre o n° de série 11/452,096, com o seguinte título: Sistemas de Sintase de Polyketide de PUFA e usos do mesmo, e depositada em 12 de junho de 2006, que é incorporada no presente por referência em sua totalidade, os sistemas PKS PUFA representam uma oportunidade de produzir -plantas com GapaGidades únicas de 25 produção de ácido graxo, tal como plantas geneticamente construídas para produzir um ou mais PUFAs na mesma planta, incluindo, DHA e DPA(n-6). A criação de qualquer um de um número de "óleos de projeto" em várias razões e formas é também divulgada. Em algumas configurações, o óleo compreendendo pelo menos um PUFA é um óleo de semente de planta derivado de uma planta oleaginosa que foi geneticamente modificada para produzir ácidos graxos poliinsaturados de cadeia 5 longa. Tais genes podem incluir genes codificando proteínas envolvidas nas vias clássicas de sintase de ácido graxo, ou genes codificando proteínas envolvidas na via (PKS) de sintase polyketide de PUFA. Os genes e proteínas envolvidas nas vias clássicas de sintase de ácido graxo, e organismos geneticamente modificados, 10 tais como plantas, transformadas com os referidos genes, são descritas, por exemplo, em Napier e Sayanova, SociedadeProcedimentos de Nutrição ( Proeeedings of the Nutrition Soeiety), (2005), 64:387-393; Robert et al, Planta Biológica Funcional (Functional Planta Biology) (2005) 32:473-479; ou Publicação do 15 Pedido de Patente Norte-Americana 2004/0172682. A via PKS PUFA, genes e proteínas inclusas nesta via, e microorganismo geneticamente modificados e plantas transformadas nos referidos genes para a expressão e produção de PUFAs são descritas em detalhe na: Patente Norte-Americana N0 6,566,583; Patente Norte20 Americana N0 7,247,461; Patente Norte-Americana N0 7,211,418; e Patente Norte-Americana N0 7,217,856, sendo cada uma delas incorporada na presente por referência em sua totalidade.
Colheitas de semente oleaginosa preferidas incluem sojas, milho, cártamo, girassol, canola. fibra de linho. 25 amendoim, mostarda, semente de colza, grão de bico, algodão, lentilha, trevo branco, azeitona, palmeira óleo, borragem, onagra, linhaça, e tabaco que tiverem sido geneticamente modificados para produzir PUFAconforme descrito acima.
Técnicas de transformação genética para microorganismos e plantas são bem conhecidas na técnica. As técnicas de transformação para microorganismos são bem conhecidas na técnica e são discutidas, por exemplo, em Sambrook et al., 1989, Clonagem Molecular (Molecular Cloning): Um manual 5 de laboratório (A Laboratory Manual), Cold Spring Harbor Labs Press. Uma técnica geral para transformação de dinoflagelados, que pode ser adaptada para o uso com Crypthecodinium cohnii, é descrita em detalhe em Lohuis e Miller, O jornal da planta (The Planta Journal) (1998) 13(3): 427-435. Uma técnica geral para a 10 transformação genética de Thraustochytrids é descrita em detalhe na Publicação do Pedido de Patente Norte-Americana N0 20030166207, publicado em 4 de setembro de 2003. Métodos para a engenharia genética de plantas são também bem conhecidos na técnica. Por exemplo, numerosos métodos para a transformação de 15 planta foram desenvolvidos, incluindo protocolos de transformação biológica e física. Vide, por exemplo, Mild et al., Procedimentos para introduzir DNA estranho em Plantas em Métodos em Planta Molecular Biologia eBiotecnologia (Procedures for Introducing Foreign DNA into Plants in Methods in Plant Molecular Biology and 20 Biotechnology), Glick, B.R. e Thompson, J.E. Eds. (CRC Press, Inc., Boca Raton, 1993) pp. 67-88. Além disso, vetores e métodos de cultivo in vitro para a transformação e regeneração de plantas estão disponíveis para células ou tecidos vegetais). Vide, por exemplo, Gruber et al., Vetores para transformação de plantas em Métodos— 25 de Biologia Molecular e Biotecnologia Vegetal ( Vectors for Plant Transformation” in Methods in Plant Molecular Biology and Biotechnology), Glick, B.R. e Thompson, J.E. Eds. (CRC Press, Inc., Boca Raton, 1993) pp. 89-119. Vide também, Horsch et al, Ciência (Science) 227:1229 (1985); Kado, C.I., Crit. Rev. Planta. Sei. 10:1 (1991); Moloney et al., Relatório de Célula de Planta (Planta Cell Reports) 8:238 (1989); Patente Norte-Americana N0 4,940,838; Patente Norte-Americana N0 5,464,763; Sanford et al., Part. Sei. Technol. 5:27 (1987); Sanford1 J.C., Trends Biotech. 6:299 (1988);
Sanford1 J.C., Physiol. Planta 79:206 (1990); Klein et al., Biotecnologia (Biotechnology) 10:268 (1992); Zhang et al., Bio/Tecnologia (Bio/Technology) 9:996 (1991); Deshayes et al., EMBO J., 4:2731 (1985); Christou et al., Proc Nati Acad. Sei. USA 84:3962 (1987); Hain et al., Mo/. Gen. Genet. 199:161 (1985); 10 Draper et al., Planta Cell Physiol. 23:451 (1982); Dorm et al., Em resumos da Vll Congresso Internacional sobre Célula Vegetal and Culturas de Tecidos IAPTC (In Abstracts of Vllth International Congresso n Plant Cell and Tissue Culture IAPTC), A2-38, p. 53 (1990); D1HaIIuin et al, Planta Cell 4:1495-5 1505 (1992) e 15 Spencer et al., Planta Moi Biol. 24:51-61 (1994).
Quando plantas de semente oleaginosa são a fonte de PUFAs1 as sementes podem ser colhidas e processadas para remover impurezas, fragmentos ou partes indigestas das sementes colhidas. As etapas de processamento variam 20 dependendo do tipo de semente oleaginosa e são conhecidos na técnica. As etapas de processamento podem incluir debulha (tal como, por exemplo, quando as sementes de soja são separadas da vagem), descorticagem (remoção da cobertura externa seca, ou casca, de uma fruta, semente, ou nós), secagem, limpeza, trituração* 25 moagem e transformação em flocos. Após as sementes terem sido processadas para remover quaisquer impurezas, fragmentos ou materiais indigestos, elas podem ser adicionadas a uma solução aquosa, geralmente água e então misturada para produzir uma pasta. Geralmente, a moagem, trituração ou transformação em flocos é realizada quando estiver pronto para ser misturado com água. Uma pasta produzida dessa forma pode ser tratada e processada da mesma forma conforme descrito para um meio de fermentação microbiana. Redução de tamanho, tratamento de calor, 5 ajuste de pH, pasteurização e outros tratamentos conhecidos podem ser usados de forma a melhorar a hidrólise, preparação de emulsão, e qualidade (nutricional e sensorial).
Uma outra fonte preferida de um óleo compreendendo pelo menos um PUFA, nas composições e 10 métodos da presente invenção inclui uma fonte animal. Assim sendo, em algumas configurações, o óleo compreendendo pelo menos um PUFA é um óleo de animal aquático. Exemplos de fonte animal incluem animais aquáticos (por exemplo, peixe, mamíferos marinhos, e crustáceos tal como krill e outros eufausídeos) e lipídios 15 extraídos de tecidos de animais (por exemplo, cérebro, fígado, olhos, etc.) e produtos animais tal como ovos ou leite.
A invenção estabelece ainda uma fórmula para lactentes compreendendo misturas de óleos microbianos, misturas de óleos vegetais e microbianos, óleos vegetais de plantas 20 geneticamente modificadas para produzir DHA e DPA(n-6), ou óleos microbianos de microorganismos que são geneticamente modificados.
Em uma configuração, a invenção estabelece uma composição de fórmula para lactentes compreendendo a mistura de óleos microbianos, na qual a mistura consiste no óleo de um microorganismo thraustochytrid e óleo de um microorganismo dinoflagelado.
Em uma configuração, o microorganismo thraustochytrid é do gênero Schizochytrium e o microorganismo dinoflagelado é do gênero Crypthecodinium.
Em outra configuração, a mistura compreende entre aproximadamente 20 wt. % e aproximadamente 90 wt. %, entre aproximadamente 50 wt. % e aproximadamente 82 5 wt. %, ou aproximadamente 75 wt. % de óleo de um microorganismo thraustochytrid e entre aproximadamente 10 wt. % e aproximadamente 80 wt. %, entre aproximadamente 18 wt. % e aproximadamente 50 wt. %, ou aproximadamente 25 wt. % de óleo de um microorganismo dinoflagelado. Em outra configuração, a 10 mistura compreende entre aproximadamente 57,5% por peso e aproximadamente 67,5% por peso de óleo de um microorganismo thraustochytrid e entre aproximadamente 32,5% por peso e aproximadamente 42,5% por peso de óleo de um microorganismo dinoflagelado. Em outra configuração, a mistura compreende entre 15 aproximadamente 65% por peso e aproximadamente 80% por peso de óleo de um microorganismo thraustochytrid e entre aproximadamente 35% por peso e aproximadamente 20%.por peso de óleo de um microorganismo dinoflagelado. Em outra configuração, a mistura compreende entre aproximadamente 80% 20 por peso e aproximadamente 99% por peso de óleo de um microorganismo thraustochytrid e entre aproximadamente 20% por peso e aproximadamente 1% por peso de óleo de um microorganismo dinoflagelado.
Em outra configuração, a invenção fornece 25 uma composição de fórmula para lactentes, compreendendo uma mistura de óleos microbianos e de planta. Nessa configuração, a mistura compreende o óleo de uma planta geneticamente modificada para produzir DHA e DPA(n-6). O óleo de planta contém DHA e DPA(n-6), e o óleo microbiano contém ARA. Em outra configuração, a invenção fornece uma composição de fórmula para lactentes compreendendo um óleo de planta de uma planta geneticamente modificada para produzir DHA e DPA(n-6). O óleo compreende DHA e DPA(n-6) em 5 uma proporção de aproximadamente 0,5:1 a aproximadamente 5:1. Em algumas configurações, a planta é geneticamente modificada para produzir ARA.
A produção de PUFAs (tais como, DHA, DPA(n-6) e ARA) em uma planta que foi geneticamente modificada 10 para expressar os genes codificando um sistema de PKS de PUFA de Schizochytrium foi descrita no Pedido de Patente NorteAmericana co-pendente N0 de Série 11/452.096, entitulado, Sistemas de sintase de policetídeo de PUFA e seus usos, e depositado em 12 de junho de 2006, que é aqui incorporado por 15 referência em sua totalidade. Brevemente, os óleos produzidos por essas plantas contêm quantidades significativas de tanto DHA (ácido docosaexanóico (C22:6n-3)) quanto DPA (ácido docosapentanóico (C22:5n-6), que são PUFAs predominantes (os PUFAs primários) produzidos por Schizochytrium a partir do qual 20 dos genes de PKS de PUFA foram derivados. Significativamente, os óleos de plantas que produzem PUFAs utilizando a via de PKS de PUFA possuem um diferente perfil de ácido graxo do que as plantas que são geneticamente projetadas para produzir os mesmos PUFAs pela via "clássica". (Na via clássica, os ácidos-graxos saturados-de 25 comprimento de cadeia média (produtos de um sistema de sintase de ácido graxo (FAS)) são modificados por uma série de reações de alongamento e desaturação. Os substratos para a reação de alongamento são acil-CoA graxo (a cadeia de ácido graxo a ser alongada) e malonil-CoA (a fonte dos 2 carbonos adicionados durante cada reação de alongamento). O produto da réação de elongase é um acil-CoA graxo que possui dois carbonos adicionais na cadeia linear. As desaturases criam ligações duplas cis na cadeia de ácido graxo pré-existente por extração de 2 hidrogênios 5 em uma reação dependente de oxigênio. Tais vias e os genes envolvidos em tais vias são bem conhecidos na literatura.) o uso de construções de PKS de PUFÁ para produzir PUFAs na levedura, além da produção de plantas transgênicas, também é revelado no Pedido de Patente Norte-Americana N0 de Série 11/452.096. Foi 10 demonstrado que a transformação de tanto a levedura quanto das plantas com um sistema de PKS de PUFA que produz DHA e DPA(n-6) como os PUFAs alvo produzem tanto esses PUFAs quanto os ácidos graxos adicionais primários nos ácidos graxos totais da planta (i.e., subtrair ácidos graxos que são produzidos na 15 planta do tipo selvagem), e na levedura e, além disso, que quaisquer outros ácidos graxos que não estão presentes nos ácidos graxos da planta do tipo selvagem sejam virtualmente indetectáveis. Também é relevada uma planta geneticamente modificada que produz DHA e DPA(n-6), e a proporção de DHA para DPA(n-6) é de 20 aproximadamente 1:10 para aproximadamente 10:1, incluindo qualquer proporção no meio.
Em outra configuração, a invenção fornece uma composição de fórmula para lactentes compreendendo um óleo microbiano de um microorganismo geneticamente modificado. 25 O óleo compreende DHA e DPA(n-6) em uma proporção de aproximadamente 0,5:1 para aproximadamente 5:1. Em algumas configurações, o microorganismo produz ARA.
Em outra configuração, a composição compreende um óleo de planta ou óleo microbiano de uma planta ou microorganismo geneticamente modificado para produzir DPA(n6). Nas configurações preferidas desse aspecto, a planta ou microorganismo não produz DHA ou ARA. Em aspectos adicionais, a composição compreende uma planta ou óleo microbiano de uma 5 planta ou microorganismo geneticamente modificado para produzir DHA. Nas configurações preferidas desse aspecto, a planta ou microorganismo não produz DPA(n-6) ou ARA. Em aspectos adicionais, a composição compreende uma planta ou óleo microbiano de um microorganismo geneticamente modificado para 10 produzir ARA. Nas configurações preferidas desse aspecto, a planta ou microorganismo não produz DHA ou DPA(n6). Em uma configuração, os óleos dessas plantas ou microorganismos são usados em quantidades apropriadas e proporções para produzir a composições de fórmula para lactentes da presente invenção.
Nas configurações em que uma planta
geneticamente modificada é utilizada, a modificação genética pode incluir a introdução de um gene de sintase de policetídeo de PUFA ou suas porções.
Em algumas configurações em que um microorganismo geneticamente modificado é utilizado, a modificação genética pode incluir a introdução de um gene de sintase de policetídeo de PUFA ou suas porções.
Os componentes nutricionais de fórmulas de
lactente são conhecidos na técnica e aqueles com habilidade na
técnica seriam capazes de ajustar as composições de fórmula para incluir os níveis de PUFA e proporções da presente invenção. Por exemplo, uma fórmula para lactentes tipicamente contém um componente de proteína compreendendo de aproximadamente 6 a aproximadamente 25% do teor calórico total da fórmula para lactentes; um componente de carboidrato compreendendo de aproximadamente 35 a aproximadamente 50% do teor calórico total da fórmula para lactentes; e um componente de lipídeo compreendendo de aproximadamente 30 a aproximadamente 50%
5 do teor calórico total da fórmula para lactentes. Essas variações são fornecidas somente como exemplos, e não têm a intenção de serem limitantes.
Os exemplos de fontes adequadas de gordura tipicamente incluem o óleo de cártamo oléico, óleo de soja,
óleo de coco fracionado (triglicérides de cadeia média, óleo de MCT), óleo de girassol altamente oléico, óleo de milho, óleo de canola, óleos de coco, óleos de palmeira e semente de palmeira, óleo marinho, óleo de semente de algodão, óleo de noz, óleo de germe de trigo, óleo de gergelim, óleo de fígado de bacalhau e óleo 15 de amendoim. Qualquer única gordura acima listada, ou qualquer combinação das mesmas, conforme apropriado,pode ser utilizada. Outras gorduras adequadas serão prontamente aparentes para aqueles com habilidade na técnica.
Os componentes adicionais de fórmula para lactentes tipicamente incluem, por exemplo, proteína, carboidrato, vitaminas e minerais. Os exemplos de fontes adequadas de proteína para um lactente tipicamente incluem caseína, soro de leite, leite desnatado condensado, leite sem gordura, soja, ervilha,
arroz—milho, proteína hidrolisada, aminoácidos livres, fontes de
proteína que contêm cálcio em uma suspensão coloidal com a proteína. Qualquer única proteína acima listada, ou qualquer combinação das mesmas, conforme apropriado, pode ser utilizada. Outras proteínas adequadas serão prontamente aparentes para aqueles com habilidade na técnica. Um terceiro componente da fórmula para lactentes é uma fonte de carboidrato. Os carboidratos são uma fonte principal da energia prontamente disponível que os lactentes precisam para crescimento e que protege o lactente do catabolismo 5 de tecido. No leite humano e fórmulas de lactente com base em leite mais padrão, o carboidrato é a lactose. Os carboidratos que podem ser usados na fórmula para lactentes podem variar amplamente. Os exemplos de carboidrato adequados para lactentes tipicamente incluem amido de milho hidrolisado, maltodextrina, 10 polímeros de glicose, sacarose, lactose, xarope de milho, sólidos de xarope de milho, xarope de arroz, glicose, frutose, xarope de milho de alta frutose e oligossacarídeos indigeríveis genéticos, tais como, frutooligossacarídeos (FOS). Qualquer único carboidrato acima listado, ou qualquer combinação dos mesmos, conforme 15 apropriado, pode ser utilizado. Outros carboidratos adequados serão prontamente aparentes para aqueles com habilidade na técnica.
A fórmula para lactentes da presente invenção tipicamente inclui vitaminas e minerais de complemento. 20 Os exemplos de vitaminas e minerais que possam ser adicionais à fórmula para lactentes da presente invenção tipicamente incluem vitamina A, vitamina B1, vitamina B2, vitamina B6, vitamina B12, vitamina C, vitamina D, vitamina K, vitamina E, biotina, ácido fólico, ácido pantatênico, niacina, m-inositol, cálcio, fósforo, magnésio, 25 zinco, manganês, cobre, sódio, potássio, cloreto, ferro e selênio. Os nutrientes adicionais, cromo, molibdênio, iodo, taurino, carnitina e colina também podem ser incluídos.
A fórmula de lactente da presente invenção pode ser preparada como qualquer forma de produto adequada para uso em lactentes, incluindo, pós-reconstituíveis, líquidos prontos para alimentação e concentrados líquidos diluíveis, cujas formas de produto são bem conhecidas na técnica de fórmula nutricional. Conforme utilizado no presente pedido, as quantidades 5 dos componentes presentes nas composições de fórmula para lactentes referem-se às quantidades quando a fórmula está pronta para consumo pelo lactente. Deve ser entendido que, no caso de um pó reconstituível ou concentrado de líquido diluível, as quantidades de componente serão ajustadas de modo que quando 10 a composição de fórmula para lactentes é reconstituída ou diluída, as quantidades são conforme aqui descritas. Dessa forma, por exemplo, a referência a uma composição de fórmula para lactentes que deve ser diluída por, por exemplo, adição de uma parte de água para uma parte da fórmula para lactentes, caracterizada pelo fato 15 de que a composição de fórmula para lactentes possui determinada concentração de componente, quando pronta para consumo, tem a intenção de cobrir uma composição de fórmula para lactentes tendo uma concentração do componente de duas vezes a determinada quantia, antes de ficar pronta para o consumo pela adição de água. 20 Os métodos para preparar as fórmulas de lactente são conhecidos por aqueles com habilidade na técnica. Por exemplo, os óleos contendo PUFA podem ser adicionados diretamente a uma composição de fórmula líquida em um ponto adequado no processo de fabricação.
A fórmula para lactentes, de acordo com a
presente invenção, pode opcionalmente ser esterilizada e subseqüentemente utilizada com base pronta para alimentação, ou pode ser armazenada como um concentrado. O concentrado pode ser preparado através de secagem por pulverização da fórmula líquida preparada conforme acima, e a fórmula pode ser reconstituída ao reidratar o concentrado. O concentrado da fórmula para lactentes é um líquido estável e possui uma vida útil adequada.
Em outra configuração, os óleos são micro5 encapsulados antes da adição em uma composição da fórmula. A escolha de revestir para micro-encapsular os PUFAs é determinada por sua falta de toxicidade, tamanho desejado de partícula e estabilidade sob as condições de processamento para as fórmulas de lactente, especificamente esterilização. Qualquer revestimento 10 impermeável de oxigênio substancialmente aceitável de forma convencional pode ser usado na presente invenção. Tais.métodos convencionais de micro-encapsulamento e materiais de revestimento estão bem dentro da competência daquele com habilidade na técnica, e o método específico de micro15 encapsulamento e revestimento não são peculiares para a presente invenção. Alguns desses métodos incluem secagem por pulverização, tal como, quando os PUFAs são emulsificados em uma solução de um polímero, e secados por pulverização para fazer partículas finas. As partículas de aproximadamente 250 pm 20 são adequadas para inclusão nas fórmulas de lactente de acordo com a presente invenção. Quando os PUFAs são incorporados em uma gordura dissolúvel ou cera, o processo é denominado resfriamento por pulverização, já que a emulsão somente precisa ser resfriada abaixo de seu ponto de fusão para formar partículas. 25 Outro processo de encapsulamento que pode ser usado para encapsular os PUFAs é coacervação. Outras técnicas adequadas incluem polimerização interfacial, encapsulamento de fundição a quente, encapsulamento de separação de fase (remoção de solvente e evaporação de solvente), emulsão espontânea, microencapsulação de evaporação de solvente, micro-encapsulação de remoção de solvente, coacervação e formação de micro-esfera de baixa temperatura e nano-encapsulamento de inversão de fase (PIN). De modo geral, os PUFAs micro-encapsulados formam um 5 pó de fluxo livre que é adequado para adição em configurações em pó das composições. Essas e outras técnicas de encapsulamento e óleos encapsulados são descritos no Pedido de Patente Provisório Norte-Americano N0 de Série 60/805.590, que é aqui incorporação por referência em sua totalidade.
Para configurações de pó da presente
invenção, os métodos acima descritos de uso ainda compreendem a reconstituição do pó com um líquido aquoso adequado, preferivelmente água. Tal diluição pode ser em uma quantidade suficiente para fornecer uma fórmula para lactentes fortificada por 15 LC-PUFA tendo as características descritas em detalhes no presente. Para configurações de pó da presente invenção, tais pós são tipicamente na forma de composições de particulado dispersíveis ou composições de particulado substancialmente dispersíveis, ou pelo menos composições de particulado que podem 20 ser facilmente retiradas e medidas com uma colher ou outro dispositivo semelhante, caracterizadas pelo fato de que as composições podem facilmente ser reconstituídas pelo usuário pretendido com um fluido aquoso adequado, tipicamente água, para formar uma fórmula líquida de lactente. Nesse contexto, o uso 25 “imediato” geralmente significa dentro de aproximadamente 48 horas, mais tipicamente dentro de aproximadamente 24 horas, preferivelmente logo após a reconstituição. Essas configurações de pó incluem secagem por pulverização, aglomerados, mistura a seco ou outra forma de particulado conhecida ou de outro modo efetiva. A quantidade de um pó nutricional exigido para produzir um volume adequado para uma porção pode variar.
A invenção ainda fornece os métodos para alimentar um lactente compreendendo a administração da composição nutricional de lactente da invenção para um lactente. Por exemplo, a invenção fornece um método para alimentar um lactente compreendendo a administração de uma composição de fórmula para lactentes a um lactente, caracterizado pelo fato de que a composição compreende ácidos graxos de n-3 de cadeia longa e ácidos graxos de n-6 de cadeia longa, e em que os ácidos graxos de n-3 de cadeia longa compreendem o ácido docosaexanóico (DHA); os ácidos graxos de n-6 de cadeia longa compreendem o ácido docosapentanóico (DPA(n-6)) e opcionalmente o ácido araquidônico (ARA). Nessa configuração, a proporção de ARA:DHA é inferior a aproximadamente 3:1, e a proporção de DHA:DPA(n-6) é de aproximadamente 5:1 para aproximadamente 0,5:1. Em outra configuração, a invenção fornece um método para alimentar um lactente compreendendo a administração de uma composição de fórmula para lactentes a um lactente, caracterizado pelo fato de que a composição compreende os ácidos graxos de n-6 de cadeia longa e DHA, em que os ácidos graxos de n-6 de cadeia longa nas composições de fórmula para lactentes são fornecidos em um óleo fonte, caracterizados pelo fato de que o óleo fonte compreende os áGidos-graxos de n-6-de-Gadeia-longa-Gompreendendo-pelo-menos aproximadamente 2% por peso de DPA(n-6), a proporção de DHA:DPA(n-6) é de aproximadamente 5:1 para aproximadamente
0,5:1, e caracterizados pelo fato de que a composição é formulada para fornecer pelo menos aproximadamente 2 mg/kg/dia de DPA(n6) quando administrado a um lactente. Em outra configuração, a invenção fornece um método para alimentar um lactente compreendendo a administração de uma composição de fórmula para lactentes a um lactente, caracterizado pelo fato de que a composição compreende pelo menos aproximadamente 7 mg/L de 5 DPA(n-6) quando pronta para consumo, caracterizado pelo fato de que a composição ainda compreende os ácidos graxos de n-3 de cadeia longa; caracterizado pelo fato de que os ácidos graxos de n
3 de cadeia longa compreendem DHA; caracterizado pelo fato de que a composição ainda opcionalmente compreende o ácido araquidônico ARA; e caracterizado pelo fato de que a proporção de ARA:DHA é inferior a aproximadamente 3:1. Em outra configuração, a invenção fornece um método para alimentar um lactente compreendendo a administração de uma composição de fórmula para lactentes a um lactente, caracterizado pelo fato de que a composição de fórmula para lactentes é formulada para atender as exigências alvo de DHA e ARA, e a composição compreende DHA na quantidade alvo da exigência de DHA, ARA em uma quantidade subalvo inferior a menos do que a quantidade alvo de exigência de ARA; e DPA(n-6) em uma quantidade suficiente para retro-converter para ARA in vivo, em uma quantidade suficiente para compensar a quantidade subalvo de ARA.
A invenção ainda fornece um método para alimentar um lactente compreendendo a administração de uma composiçãode fórmula para lactentes -eontendo comeonentes 25 nutricionais, DHA e DPA(n-6) a um lactente, caracterizado pelo fato de que o lactente é alimentado pelo menos aproximadamente 2 mg DPA(n-6)/kg/dia. Em algumas configurações, a presente invenção fornece um método para alimentar um lactente compreendendo a administração de qualquer composição de fórmula para lactentes conforme aqui descrito para um lactente.
Em algumas configurações, o método ainda compreende a dissolução de um pó de fórmula para lactentes contendo componentes nutricionais e DHA e DPA(n-6) na água 5 para obter uma solução incluindo os referidos componentes nutricionais e referidos LC-PUFAs.
As fórmulas nutricionais da presente invenção podem ser embaladas e vedadas em um único contêiner ou contêineres multiuso, e então armazenadas sob condições 10 ambientes por até aproximadamente 36 meses ou mais tempo, mais tipicamente aproximadamente 12 para aproximadamente 24 meses. Para contêineres multiuso, essas embalagens podem ser abertas e então cobertas para uso repetido pelo usuário final, ressalvado que a embalagem coberta seja então armazenada sob 15 condições ambientes (p.ex., evitar temperaturas extremas) e o teor utilizado dentro de aproximadamente um mês ou mais.
Os lactentes prematuros exigem nutrientes adicionais para suportar seu crescimento e estão no risco para doenças relacionadas à prematuridade. Os lactentes prematuros 20 são comumente álimentados por uma fórmula comercial de lactente especificamente projetada para esses lactentes ou o leite de sua própria mãe. Outro meio de alimentação de um lactente prematuro é o de complementar o leite prematuro, ama de leite, outro leite adequado ou fórmu Ia para laetentes eom um leite ou fortifieante de 25 fórmula. Tal leite complementado ou fórmula pode mais adequadamente fornecer níveis de diversos nutrientes para atender as necessidades desses lactentes. Outra invenção desse pedido fornece uma composição fortificante de lactente prematuro compreendendo LC-PUFAs. Especificamente, a composição fortificante de lactente prematuro compreende DPA(n-6) e em outras configurações, pode compreender DHA e/ou ARA. A composição fortificante é geralmente um pó ou óleo que pode opcionalmente complementar o nível de proteína, gordura, vitaminas e minerais. As composições fortificantes são formuladas para fornecer as quantidades e proporções de LC-PUFAs conforme descrito para as composições de fórmula para lactentes acima, quando adicionadas ao leite ou fórmula. Por exemplo, um leite fortificado ou composição de fórmula pode compreender uma quantidade limite de DPA(n-6), pode ter uma proporção de DHA:DPA(n-6) que seja de aproximadamente. 5:1 para aproximadamente 0,5:1, ou ter outras limitações das diversas invenções aqui descritas. As composições fortificantes podem ser a única fonte de um ou mais DPA(n-6), DHA e/ou LC-PUFAs ARA no leite fortificado ou fórmula resultante ou podem complementar as quantidades de LC PUFAs no leite não fortificado ou fórmula. Outra invenção do presente pedido é um método para preparar um leite de lactente prematuro fortificado ou fórmula que inclui a combinação de um leite de lactente ou fórmula com a composição conforme descrita.
Outra invenção do presente pedido é um método para fornecer nutrientes complementares a um lactente prematuro compreendendo a administração de um leite fortificado oufórm u I aaumlaete nte p rematuro, cara eterizado de Io-fatode ou e 25 o leite ou fórmula é preparado ao adicionar uma composição fortificante de lactente prematuro conforme acima descrito ao leite ou fórmula de um lactente.
Outra invenção do presente pedido é um método para promover o crescimento de um lactente prematuro compreendendo a administração de um leite fortificado ou fórmula a um lactente prematuro, caracterizado pelo fato de que o leite ou fórmula é preparado ao adicionar uma composição fortificante de lactente prematuro conforme acima descrito ao leite ou fórmula de 5 um lactente.
A presente invenção também fornece uma composição complementar dietética de lactente complementada com LC-PUFAs. Especificamente, a composição complementar dietética de lactente compreende DPA(n-6) e em outras configurações, pode compreender DHA e/ou ARA. O complemento dietético de lactente também pode opcionalmente complementar os níveis de proteína, gordura, vitaminas e minerais. As composições do complemento dietético de lactente são formuladas para fornecer as quantidades e proporções de LC-PUFAs conforme descritas para as composições de fórmula para lactentes acima, especificamente incluindo os parâmetros diários de captação quando tais complementos são separados da fórmula para lactentes. Os complementos dietéticos de lactente, em algumas configurações, entretanto, podem ser adicionados à fórmula para lactentes. O complemento dietético de lactente do presente objeto inventivo pode ser formulado para ser administrados ou é administrados em uma dose parcial, /.e., fracionada, uma ou mais vezes durante um período de 24 horas, uma única dose durante um período de tempo de-24 horas—uma-d0se-dupla-durante-uffl-período-de-tempo-de-24- horas, ou mais de uma dose dupla durante um período de tempo de
24 horas. As doses fracionadas, duplas ou outras doses múltiplas podem ser obtidas simultaneamente ou em diferentes momentos durante o período de 24 horas.
As composições para formulações orais úteis para a invenção da composição complementar dietética de lactente que são apetecíveis aos lactentes são conhecidas na técnica. A composição complementar dietética de lactente pode ser administrada oralmente, por exemplo, com um diluente inerte ou 5 com um portador comestível assimilável, ou pode ser incluída em cápsulas de gelatina de casca dura ou mole, ou pode ser reduzida a comprimidos, ou pode ser incorporada diretamente com o alimento da dieta. Para administração oral, a composição complementar dietética de lactente pode ser incorporada com o excipiente e 10 utilizada na forma de comprimidos ingeríveis, comprimidos bucais, pastilhas, cápsulas, elixires, suspensões, xaropes, bolachas e semelhantes. Os comprimidos, pastilhas, pílulas, cápsulas e semelhantes também podem conter o seguinte: um aglutinante, tal como, goma adragante, acácia, amido de milho ou gelatina; 15 excipientes, tais como, fosfato dicálcico; um agente desintegrante, tal como, amido de milho, amido de batata, ácido algínico e semelhante; um lubrificante, tal como, estearato de magnésio; e um agente adoçante, tal como, sacarose, lactose ou sacarina, pode ser adicionado ou um agente de sabor, tal como, hortelã-pimenta, óleo 20 de gaultéria ou sabor de cereja. Quando a forma unitária de dosagem é uma cápsula, ela pode conter, além dos materiais do tipo acima, um portador líquido. Diversos outros materiais podem estar presentes como revestimentos ou para de outro modo modificar a forma física da—unidade de-dosaqem. Porexemplo1 25 comprimidos, pílulas ou cápsulas podem ser revestidos com gomalaca, açúcar ou ambos. Um xarope ou elixir pode conter o composto ativo, sacarose como um agente adoçante, metil e propilparabenos como conservantes, uma tintura e sabor, tal como, cereja ou sabor de laranja. O óleo nas emulsões de água pode ser mais bem adequado para uso oral em lactentes, pois são miscíveis em água e, dessa forma, sua oleosidade é mascarada. Tais emulsões são bem conhecidas na ciência farmacêutica.
EXEMPLOS
Exemplo 1: Estudo de Bioeauivalência de
DHA em Adultos
Este Exemplo mostra a retro-conversão dependente de dose de DPA(n-6) para ARA na presença de DHA em adultos.
Para estudar os efeitos do óleo de
Schizochytrium enriquecido por DHA (Martek DHAtm-S) e complementação do óleo de Crypthecodinium enriquecido por DHA (DHASCO®) no teor de ácido graxo do plasma, adultos saudáveis tendo uma idade média de aproximadamente 38 anos foram 15 randomizados em grupos de tratamento complementados com cápsulas de gelatina sendo administrados em 0, 200, 600 ou 1.000 mg de DHA ao dia por um total de 4 semanas.
Esse estudo tinha 8 braços, prospectivo, randomizado, com grupo paralelo e de bioequivalência utilizando 20 três doses de DHA (200, 600 ou 1000 mg DHA ao dia) de cápsulas, cápsulas de placebo ou uma única dose de DHA da DHASCO® ou Martek DHAtm-S (465 mg ao dia) das barras nutricionais da Martek DHAtm-S por um período de tratamento de quatro semanas.
--—Entre os- grupos consumindo—cáDsulas. o
estudo era duplo-cego e controlado por placebo.
As amostras sanguíneas foram coletadas no basal e após quatro semanas de complementação de DHA. O plasma foi isolado, purgado com N2 e armazenado em -80°C até a análise de ácido graxo. Os lipídeos do plasma foram extraídos utilizando o método de Folch e os fosfolipídios foram isolados por cromatografia de camada fina (TLC) nas placas de gel de silício desenvolvidas em uma solução de proporção 60:40:3 (v/v/v) de 5 hexano:éter:ácido acético.
O padrão interno (23:0 de ácido graxo) foi adicionado e os fosfolipídios foram saponificados com 0,5N de NaOH no metanol. Os ácidos graxos resultantes foram desnaturados utilizando 14% de BF3 no metanol e então extraídos com hexano.
Os ésteres de metila do ácido graxo foram separados por cromatografia de gás de coluna capilar em um Sistema Agilent Series 6890 equipado com uma coluna de 30m FAMEWAX™ (Restek, Universidade Estadual, PA) utilizando uma 15 proporção de fluxo de divisão de 48:1 com hélio como um gás portador e um gradiente de temperatura programada (130 a 250°C).
Os ésteres de metila do ácido graxo foram identificados por detecção de ionização de chama e comparação de tempos de retenção em um padrão de éster de metila do ácido 20 graxo da NuChek Prep (Elysian, MN). Os ácidos graxos foram quantificados por comparação ao padrão interno de 23:0. Os níveis individuais de ácido graxo são relatados como gramas por 100 g do total de ácidos graxos.
-------------O óleo óeGiyptheeodiniumenr'muee\<âooQr
DHA (óleo da DHASCO®) contém aproximadamente 400 mg/g de DHA, 0 mg/g de DPA(n-6), 0 de mg/g EPA e 2,5 mg/g de colesterol, com o equilíbrio de gorduras comuns saturadas e insaturadas, e componentes menores de esterol e carotenóide.
O óleo de Schizochytrium enriquecido por DHA (Óleo da Martek DHAtm-S) contém aproximadamente 400 mg/g de DHA, 150 mg/g de DPA(n-6), 11 mg/g de EPA e 2,5 mg/g de colesterol, com o equilíbrio de gorduras comuns saturas e insaturadas e componentes menores de esterol e carotenóide. Os 5 pesos de indivíduo variaram de aproximadamente 40 a 116,4 kg, com uma média de 76,7 kg.
Os níveis de captação de DHA médio normalizado por peso foram calculados como sendo 2,6 mg de DHA/kg/dia no nível de 200 mg de DHA/dia, 7,8 mg de DHA/kg/dia no nível de 600 mg de DHA/dia e 13,0 mg de DHA/kg/dia no nível de 1.000 mg de DHA/dia.
A complementação com tanto as cápsulas de DHASCO® quanto as da Martek DHAtm-S resultou em um aumento estatisticamente significativo (p<0,05), dependente de dose nos níveis de DHA PL do plasma conforme mostrado na Figura 1.
O DPA(n-6) aumentou com o tratamento da Martek DHAtm-S, porém diminuiu com o tratamento da DHASCO® conforme mostrado na Figura 2.
A resposta dos fosfolipídios do plasma de ARA à complementação de DHA diferiu para os dois tratamentos de DHA conforme mostrado na Tabela 1 e Figura 3.
Tabela 1. Resumo das Diferenças nos Fosfolipídios de Plasma Medidos para o Estudo de BiodisponibiIidadedeDHAdQ-ExempIo—1—utilizando—o—Ó Ieo25 Schizochytrium enriquecido por DHA (óleo da Martek DHAtm-S) e Óleo Cryptheeodinium enriquecido por DHA (DHASCO®) (n=12 indivíduos por célula) (representado como média de (amostra média da semana 4 - amostra média da semana 0)/amostra média da semana 0). 5
10
15
Para o tratamento da DHASCO®, os níveis de ARA de fosfolipídio do plasma diminuíram de uma forma 20 inversamente proporcional à dose de DHA. Para o tratamento da Martek DHAtm-S, entretanto, os níveis de ARA de fosfolipídio do plasma demonstraram uma diminuição semelhante de 11% na dose de 600 mg/dia, entretanto, os níveis de ARA diminuíram somente em-4%-na-dose-mais-alta-de-1-000-mg-de-DHA/dia^Uma-diminuição25 no teor de ARA com a complementação de DHA é esperada e comumente observada devido à inibição da síntese de ARA por DHA. A manutenção próxima dos níveis de ARA observados na dose mais alta de 1000 mg de DHA/dia com o Óleo da Martek DHAtm-S não foi esperada e pode ser mais bem explicada por retro
Acido Graxo Alteração na % Alteração na Alteração no de Ácido Graxo % de Ácido Ácido Graxo (%) de Graxo de 1.000 mg de 200 mg de 600 mg de DHA/dia DHA/dia DHA/dia Óleo de Schizochytrium Enriquecido por DHA (óleo da Martek DHA™-S) Ácido araquidônico (C20:4 1% -11% -4% n-6) Ácido docosapentanóico 71% 72% 103% (C22:5 n-6) Ácido docosaexanóico 46% 65% 109% (C22:6 n-3) Óleo de Crypthecodinium Enriquecido por DHA (óleo da DHASCO®) Acido araquidônico (C20:4 -2% -11% -14% n-6) Ácido docosapentanóico -16% -39% -48% (C22:5 n-6) Ácido docosaexanóico 35% 83% 69% (C22:6 n-3) conversão in vivo de DPA(n-6) para ARA nessa dose.
Exemplo 2: Estudo de Biodisponibilidade de
DHA-S em Crianças
Esse exemplo mostra a retro-conversão 5 dependente de dose de DPA(n-6) para ARA na presença de DHA. Para estudar os efeitos da complementação do óleo de Schizochytrium enriquecido por DHA (Óleo da Martek DHAtm-S) no teor de ácido graxo do plasma, crianças saudáveis com idade entre
4 a 6 anos foram randomizadas em dois grupos de tratamento complementados com cápsulas de gelatina mastigáveis administradas em 200 mg ou 400 mg de DHA ao dia por um total de
4 semanas. Existiam aproximadamente 20 indivíduos por grupo de tratamento. A fonte de DHA era o óleo de triglicéride enriquecido por DHA derivado de Schizoehytrium sp. (Óleo da Martek DHA™15 S), que contém aproximadamente 400 mg/g de DHA, 150 mg/g de DPA(n-6), 11 mg/g de EPA e 2,5 mg/g de colesterol, com o equilíbrio de gorduras comuns saturas e insaturadas e componentes menores de esterol e carotenóide. Os pesos de indivíduos variaram de 15,3 a 25,4 kg, com uma média de 18,8 kg. 20 Os níveis de captação de DHA médios normalizados por peso foram calculados como sendo 10,6 mg DHA/kg/dia no nível de 200 mg de DHA/dia e 21,3 mg DHA/kg/dia no nível de 400 mg de DHA/dia. As amostras sanguíneas foram obtidas antes do início do -tratamento—e—depois—de—terminado—o—período—de—tratamento—da25 semana 4. Os ácidos graxos de fosfolipídio do plasma foram medidos conforme descrito no Exemplo 1 para cada amostra e tabulados conforme mostrado na Figura 4. A alteração nos ácidos graxos chave no período de tempo de 4 semanas foi calculada ao subtrair o teor do ácido graxo de fosfolipídio do plasma em 4 semanas a partir do valor correspondente na semana 0, e na média dessas diferenças. Esses resultados são resumidos na Tabela 2.
Tabela 2. Resumo das Diferenças nos Fosfolipídios de Plasma Medidos para o Estudo de 5 Biodisponibilidade de DHA em Crianças utilizando o Óleo de Schizochytrium Enriquecido por DHA (n = 10-12 por grupo) (representado como média de (amostra da semana 4 - amostra da semana 0)/amostra da semana 0)
Ácido Graxo Alteração na % de Alteração no Acido Ácido Graxo de Graxo 200 mg de DHA/dia (%) de 400 mg de DHA/dia Ácido araquidônico -13%* -7%* (C20:4 n-6) Acido +45%* +71%* docosapentanóico (C22:5 n-6) Acido + 130%* +242%* docosaexanóico (C22:6 n-3) * indica os resultados que são significativamente diferentes (p-valor < 0.05)
Os resultados demonstram comportamento 20 semelhante ao observado no Exemplo 1. Tanto os teores de fosfolipídio de DHA quanto de DPA(n-6) aumentaram de uma forma dependente de dose, confirmando a conformidade do indivíduo com o protocolo de tratamento. O ARA nos fosfolipídios do plasma diminuiu-em-uma-média-de—1-3%-na-dose-de-200-mq-de-DHA/dia25 entretanto, diminuiu em somente 7% na dose mais alta de 400 mg de DHA/dia. Uma diminuição no teor de ARA com a complementação de DHA é esperada e comumente observada devido à inibição da síntese de ARA por DHA. Tais níveis mais baixos do declínio de ARA foram observados na dose mais alta de 400 mg de DHA/dia não foram esperados e podem ser mais bem explicados por retro-conversão in vivo de DPA(n-6) para ARA. Esse resultado é consistente com os resultados observados e o Exemplo
1, especialmente quando comparado com base em dose normalizada por peso (mg de DHA/kg/dia).
Os resultados dos Exemplos 1 e 2 demonstram como o uso do óleo de Schizochytrium enriquecido por DHA (Óleo da Martek DHAtm-S), que também contém DPA(n-6), pode reduzir a necessidade para co-complementação de ARA com 10 DHA com relação ao objetivo de aumentar o DHA sérico sem diminuir o ARA sérico. Esses resultados demonstram que uma supressão significativa da diminuição de ARA é proveniente em uma dose normalizada por peso de aproximadamente 10-25 mg de DHA/kg/dia que corresponde a uma dose de DPA(n-6) de 2-3 para 15 aproximadamente 6-8 mg de DPA(n-6)/kg/dia.
Exemplo 3. Manutenção dos níveis de ARA por DPA(n-6) em rato in vivo
Os ratos Sprague Dawley foram alimentados com uma dieta purificada de AIN-76A contendo diversas 20 quantidades entre 0 a 3% do óleo da Martek DHAtm-S ou óleo da DHASCO® por 28 dias, após isso, o sangue foi coletado. O plasma foi coletado e armazenado em -80°C até a análise de ácido graxo. Os níveis de ácido graxo foram determinados no plasma integral. Brevemente, o padrão interno (23:0) foi adicionado às amostras de 25 plasma e os lipídeos foram extraídos utilizando o método de Folch. Os lipídeos extraídos foram saponificados com 0,5N de NaOH no metanol, e os ácidos graxos resultantes foram desnatados utilizando 14% de BF3 no metanol e então extraídos com hexano. Os ésteres de metila do ácido graxo foram separados por cromatografia de gás de coluna capilar em um Sistema Agilent Series 6890 equipado com uma coluna de 30m FAMEWAX™ (Restek, Universidade Estadual, PA) utilizando uma proporção de fluxo de divisão de 48:1 com hélio como um gás portador e um 5 gradiente de temperatura programado (130 to 250°C). Os ésteres de metila do ácido graxo foram identificados por uma detecção de ionização de chama e comparação dos tempos de retenção a um padrão de éster de metila do ácido graxo misturado da NuChek Prep (Elysian, MN). Os ácidos graxos foram quantificâdos por 10 comparação ao padrão interno de 23:0. Os níveis individuais do ácido graxo são relatados como gramas por 100 g do total de ácidos graxos.
As Figuras 5A-C ilustram os níveis de DHA (A), DPA(n-6) (B) e ARA (C) no plasma após 28 dias da 15 alimentação de ratos com uma dieta contendo o óleo da Martek DHAtm-S ou óleo da DHASCO®. Os gráficos são normalizados para dose de DHA em uma base de mg por kg de peso corporal ao dia. Observe que os níveis de DHA aumentaram de uma forma dependente de dose semelhante com tanto o óleo da Martek 20 DHAtm-S quanto o óleo da DHASCO®, porém que o óleo da Martek DHAtm-S resultou em um aumento nos níveis de DPA(n-6) (devido à presença desse ácido graxo no óleo), considerando que o óleo da DHASCO® levou a uma diminuição nos níveis de DPA(n-6). Os níveis de ARA diminuíram de uma forma fácil dependente de dose 25 de DHA com o óleo da DHASCO®. Entretanto, a complementação com o óleo da Martek DHAtm-S, que contém DPA(n-6), resultou em uma resposta de ARA curvilínea, com reduções em ARA em baixas doses, porém uma manutenção próxima dos níveis de ARA em doses mais altas, presumivelmente devido à retro-conversão de DPA(n-6) para ARA após atingir os níveis de limite de DPA(n-6) in vivo. A resposta de ARA de ratos ao DPA(n-6) é paralela à resposta observada com a complementação de DPA(n-6) em humanos.
Exemplo 4. Misturando óleos de thraustochytrid e dinoflagelado para fornecer proporções variadas de DHA:DPA(n-6) para uso na fórmula para lactentes. Esse experimento descreve o fornecimento de óleos misturados em que a proporção de DHA : DPA(n-6) é variada.
A composição da mistura necessária para atingir uma proporção de DHA/DPA(n-6) de 4:1 foi determinada ao resolver simultaneamente três equações:
Martek DHAtm-S DHASCO® Mistura Equilíbrio de DHA: 0,40% X + 0,40%(1-X) = D (1)
Equilíbrio de DPA(n-6) 0,15% X + 0%(1-X) = P (2)
DHA/DPA(n-6) D/P = 4 (3)
em que: X = fração wt. da Martek DHAtm-S na mistura final
Y = fração wt. da DHASCO® na mistura final = 1 - X
D = fração wt. de DHA na mistura final
P = fração wt. de DPA na mistura final Resolvendo (1): D = 0,4 (3): P = 0.1
(2): X = 0.0.659 (% da Martek DHAtm-S na mistura final) —* 65,9% da Martek DHAtm-S (óleo de Schizochytrium)
Y = 0.0.341 (% da DHASCO® na mistura final) —► 34,1% da DHASCO® (óleo de Crypthecodinium)
De forma semelhante, outras proporções
alvo de DHA/DPA(n-6) podem ser calculadas pelo mesmo método, considerando a quantidade de DHA e DPA(n-6) nos óleos de início. Por exemplo, para uma mistura do Óleo DHASCO®, ou Óleo da Martek DHAtm-S, as seguintes proporções alvo de DHA/DPA(n-6) podem ser calculadas:
DHA/DPA(n-6) Alvo 3,5 10,0 3,0 % do Óleo da DHASCO® 25% 74% 12% % do Óleo da Martek DHA™-S 75% 26% 88% A descrição precedente da presente
invenção foi apresentada para fins de ilustração e descrição. Além do mais, a descrição não tem a intenção de limitar a invenção para forma aqui revelada. Conseqüentemente, as variações e modificações são proporcionais aos ensinamentos acima, e a 10 habilidade ou conhecimento da técnica relevante, estão dentro do escopo da presente invenção. A configuração descrita acima é ainda pretendida para explicar o melhor modo conhecida para praticar a invenção e permitir que outros com habilidade na técnica utilizem a invenção em tais, ou outras, configurações e com as 15 diversas modificações exigidas pelos pedidos específicos ou utilizações da presente invenção. Além disso, os elementos de uma configuração podem ser prontamente recombinados com os elementos de um ou mais das outras configurações. Tais combinações podem formar um número de configurações dentro do 20 escopó da invenção. É pretendido que as reivindicações anexas sejam interpretadas para incluir as configurações alternativas na medida permitida pela técnica anterior. Além do mais, diversos outros aspectos da invenção aqui revelada estão definidos nas seguintes cláusulas numeradas: