BRPI0621696A2

BRPI0621696A2 - um produto inicial adaptável para servir como um vestuário e seu método de manufatura

Info

Publication number: BRPI0621696A2
Application number: BRPI0621696-0A
Authority: BR
Inventors: Dragorad Vasic; Helena Corneliusson; Ken Olsson
Original assignee: Sca Hygiene Prod Ab
Priority date: 2006-05-30
Filing date: 2006-05-30
Publication date: 2011-12-20
Also published as: US20090192483A1; CN101448475A; JP4975810B2; CL2007001539A1; US8348915B2; MY162103A; BRPI0621696B8; MX2008013853A; CN101448475B; MY140983A; JP2009538681A; EP2029077A1; TNSN08491A1; AU2006345568A1; EP2029077A4; WO2007139454A1; BRPI0621696B1; EP2029077B1

Abstract

UM PRODUTO INICIAL ADAPTáVEL PARA SERVIR COMO UM VESTUáRIO E SEU MéTODO DE MANUFATURA. Um produto inicial (10) adaptável para formar um vestuário tal como uma fralda, uma calça de treinamento, uma fralda de vestir, uma calça para adultos incontinentes e um suporte de fralda, O produto inicial inclui um chassi (14) para receber a estrutura absorvente, O chassi inclui uma primeira margem lateral (20) e uma segunda margem lateral (22). A primeira e a segunda margens laterais são juntadas a uma estrutura central (24) ao longo de uma primeira linha de junta (26) e segunda uma linha de junta (28), respectivamente, a primeira e a segunda das linhas de junta se estendendo substancialmente paralelas à linha central longitudinal. A primeira e a segunda margens laterais têm uma primeira região de extremidade (44), uma segunda região de extremidade (46) e uma região central (48). A primeira e a segunda margens laterais (20, 22) compreendem um material (51) elasticamente extensfvel pelo menos no sentido longitudinal na região central (48). As bordas laterais (40, 42) das margens laterais são fornecidas por terceira e quarta tiras (76, 78) de material substancialmente não elástico. Um método de manufaturar um produto inicial é igualmente divulgado.

Description

"UM PRODUTO INICIAL ADAPTÁVEL PARA SERVIR COMO UM VESTUÁRIO E SEU MÉTODO DE MANUFATURA"

Campo da técnica

A presente invenção se refere a um produto inicial adaptável para servir como um vestuário para receber uma estrutura absorvente, o vestuário sendo destinado a ser usado em torno da cintura de um usuário. Tais vestuários são conhecidos tipicamente como artigos absorventes e incluem, fraldas, por exemplo, de criança e de adulto, calças de treinamento, fraldas de vestir, calças de incontinência para adultos, calças para nadar e suportes de fralda para receber uma inserção absorvente. A invenção mais adicionalmente se refere a um método de manufaturar tal produto inicial.

Fundamentos da invenção

Assim como boas propriedades absorventes, exigências preliminares de artigos absorventes são bom ajuste e conforto aliados à necessidade de impedir o vazamento de qualquer exsudado corporal recebido. Para este efeito, os artigos absorventes contemporâneos são fornecidos com regiões elasticamente extensíveis em torno das aberturas de perna para criar desse modo um reforço em torno de cada perna quando o artigo é usado. Tipicamente, regiões elasticamente extensíveis são criadas aplicando fios elásticos sob tensão a um substrato e afixando o fio elástico em uma condição esticada ao substrato. Quando a tensão cessa, o fio elástico se contrai e encolhe o substrato. Igualmente é conhecido fornecer as porções de cintura de tais artigos absorventes com regiões elasticamente extensíveis para melhorar desse modo o ajuste do artigo ao usuário. Além disso, tais regiões podem ser criadas pela provisão de linhas elásticas ou, alternativamente, de tiras elásticas.

Similarmente, o ajuste dos vestuários tipo de vestir é realçado se as regiões do painel lateral são feitas de material elasticamente extensível.

Na tentativa de melhorar o ajuste dinâmico de um artigo absorvente, é conhecido da patente US-A-5 899 895 fornecer um artigo absorvente com uma única parte de material extensível que é dobrado de maneira que o material extensível se estende através de ambos os painéis laterais, a região de cintura e pelo menos uma porção da região de gancho. Pela dobradura apropriada, o sentido de extensibilidade do material pode ser determinado de maneira que o material seja extensível no sentido longitudinal do artigo na região de gancho e no sentido transversal na região de cintura. Entretanto, não é aparente como tal dobradura possa ser realizada em velocidades elevadas de produção.

Embora muitos artigos absorventes contemporâneos forneçam ajuste e conforto adequados, eles exigem métodos complicados de manufatura. Por exemplo, a elastificação das regiões por meio de fios elásticos exige a provisão de uma pluralidade de fios e de maquinaria que possa aplicar os fios em um estado tensionado aos artigos absorventes em velocidades elevadas de produção. Os fios são afixados invariavelmente aos artigos absorventes por meio de adesivo, algo que é potencialmente causador de transtornos e que inibe a capacidade de respiração do artigo terminado.

Sumário da invenção

É conseqüentemente um objeto da presente invenção fornecer um produto inicial, isto é, um produto que possa existir em um estado provisorio (referido as vezes como um "produto intermediário"), que em si pode servir como um vestuário ou que, após operações subseqüentes, pode servir como um vestuário para receber uma estrutura absorvente, dito produto inicial incluindo componentes que facilitam a produção em massa de tais produtos.

Para este efeito, de acordo com a presente invenção, é fornecido um produto inicial adaptável para servir como um vestuário para receber uma estrutura absorvente, o vestuário sendo destinado a ser usado em torno da cintura de um usuário. 0 produto inicial compreende um chassi para receber a estrutura absorvente, com o chassi se estendendo em um sentido longitudinal sobre uma linha central longitudinal (L) dividindo o chassi em uma primeira metade lateral e em uma segunda metade lateral. A primeira metade lateral compreendendo uma primeira margem lateral e a segunda metade lateral compreendendo uma segunda margem lateral. A primeira e a segunda margens laterais são juntadas a uma estrutura central ao longo de uma primeira linha de junta e de uma segunda linha de junta, respectivamente, com a primeira e a segunda linhas de junta se estendendo substancialmente paralelas à linha central longitudinal (L). O chassi adicionalmente se estende em um sentido transversal sobre uma linha central transversal (T) dividindo o chassi em uma primeira extremidade e em uma segunda extremidade. O chassi é limitado por uma periferia que compreende uma primeira borda de extremidade na primeira extremidade e uma segunda borda de extremidade na segunda extremidade, na primeira e a segunda bordas de extremidade se estendendo substancialmente paralelas à linha central transversal (T).

A periferia mais adicionalmente compreende uma primeira borda lateral da primeira margem lateral e uma segunda borda lateral da segunda margem lateral, a primeira e a segunda margens laterais tendo uma primeira região de extremidade se estendendo da primeira borda de extremidade, uma segunda região de extremidade que se estende da segunda borda de extremidade e uma região central que se estende entre a primeira e a segunda regiões de extremidade. A primeira e a segunda margens laterais compreendem uma primeira tira e uma segunda tira, respectivamente, de material elástico que se estende da primeira borda de extremidade à segunda borda de extremidade, dito material sendo elasticamente extensível pelo menos no sentido longitudinal pelo menos em uma porção da região central. A primeira borda lateral da primeira margem lateral é fornecida por uma terceira tira de material substancialmente não elástico juntado à primeira tira de material elástico ao longo de uma terceira linha de junta e a segunda borda lateral da segunda margem lateral é fornecida por uma quarta tira de material substancialmente não elástico juntado à segunda tira de material elástico ao longo de uma quarta linha de junta, a terceiras e a quarta linhas de junta se estendendo substancialmente paralelas à linha central longitudinal (L).

Uma vez que, de acordo com a invenção, a primeira e a segunda bordas laterais da primeira e da segunda margens laterais são fornecidas por tiras de material substancialmente não elástico, estas tiras servem para suportar a primeira e a segunda tiras de material elástico durante o processo de manufatura. Isto implica em maior controle sobre o processo de manufatura.

Em uma concretização da invenção, a primeira e a segunda margens laterais adicionais compreendem quinta e sexta tiras, respectivamente, de material substancialmente não elástico. A quinta e a sexta tiras podem ser arranjadas para servir como franzido elevado quando o produto inicial está sob a forma de um vestuário.

Em uma concretização mais adicional, o material elástico da primeira e da segunda tiras é elasticamente extensível pelo menos em uma primeira e segunda regiões de extremidade pelo menos no sentido transversal. Assim, a primeira e a segunda margens laterais compreendem um material elasticamente extensível em sentidos diferentes em regiões diferentes para fornecer desse modo o necessário ajuste e a proteção contra vazamentos. Além disso, o material que é elasticamente extensível pode ser substancialmente homogêneo, de modo que sua elasticidade não seja dependente do adesivo que é aplicado às margens laterais durante o processo de montagem do produto inicial. Em uma concretização da invenção, a extensibilidade elástica no sentido longitudinal do material na região central da primeira e da segunda tiras é pelo menos 100% maior do que a extensibilidade elástica no sentido transversal do material na primeira e/ou na segunda regiões de extremidade. A extensibilidade elástica no sentido longitudinal na região central pode ser 90% a 350%, preferivelmente 150% a 300% e mais preferivelmente 200% a 250%.

Vantajosamente, o material é elasticamente extensível no sentido transversal em ambas as regiões de extremidade.

Em uma concretização preferida, o material elástico da primeira e da segunda margens laterais é elasticamente extensível nos sentidos transversal e longitudinal em uma ou várias regiões, central e primeira e segunda regiões de extremidade.

A invenção mais adicionalmente se refere a um método de manufaturar um produto inicial adaptável para servir como um vestuário para receber uma estrutura absorvente, o vestuário sendo destinado a ser usado em torno da cintura de um usuário, em que o produto inicial compreende um chassi para receber a estrutura absorvente. O chassi compreende uma estrutura central que compreende uma camada de folha superior e uma camada de folha traseira, assim como a primeira e a segunda margens laterais juntadas à estrutura central ao longo da primeira e da segunda linhas de junta, respectivamente. O método compreende as etapas de: fornecer primeira e segunda tiras de material que seja elasticamente extensível ou seja tornada elasticamente extensível pelo menos no sentido de máquina, a primeira e a segunda tira servindo como primeira e segunda tiras de material elástico da primeira e da segunda margens laterais do produto inicial;

alimentar a primeira e a segunda tiras sob tensão variada em direção a uma primeira estação de acoplamento através de rolos de velocidade variável;

fornecer terceira e quarta tiras de material substancialmente não elástico para constituir primeira e segunda bordas laterais do produto inicial e alimentar a terceira e a quarta tiras à primeira estação de acoplamento;

juntar a terceiro e a quarta tiras à primeira e à segunda tiras na primeira estação de acoplamento por meio de terceira e quarta linhas de junta para produzir um par de estruturas unidas iniciais;

avançar o par de estruturas unidas iniciais a uma segunda estação de acoplamento;

fornecer pelo menos um componente da estrutura central e alimentar pelo menos um componente para a segunda estação de acoplamento, e

juntar pelo menos um dos componentes ao par de estruturas unidas iniciais na segunda estação de acoplamento por meio da primeira e da segunda linhas de junta para produzir uma estrutura unida subseqüente. A referência no método das reivindicações à primeira e à segunda tiras de material elasticamente extensível ou que deve ser tornado elasticamente extensível pelo menos no sentido de máquina implica em que o material pode ser fornecido inicialmente em um estado elasticamente extensível ou pode subseqüentemente ser tratado para alcançar esse estado.

Outras concretizações vantajosas adicionais do produto inicial e de seu método de manufatura são detalhadas nas reivindicações dependentes adicionais.

Breve descrição dos desenhos

A invenção será descrita a seguir em maiores detalhes por meio de exemplos apenas com referência às várias concretizações não Iimitativas1 como ilustradas nos desenhos anexados, em que:

A Figura 1 é uma vista plana esquemática de um

produto inicial de acordo com uma concretização da presente invenção em um estado plano, não contraído, como visto do lado voltado para o corpo;

A Figura 2 é uma vista secional esquemática ao longo da linha II-II da Figura 1;

A Figura 3 é uma vista secional esquemática ao longo da linha central transversal de um produto inicial de acordo com uma concretização da invenção;

A Figura 4 é uma representação esquemática de um método para produzir um produto inicial da presente invenção; A Figura 5 é uma ilustração esquemática do equipamento de teste usado para testar as propriedades elásticas do material, e

A Figura 6 é um gráfico de força traçado de contra a extensão e ilustrando como as propriedades elásticas devem ser determinadas.

Descrição detalhada da invenção

A invenção será descrita em maiores detalhes a seguir com referência aos desenhos em que a referência numérica (10) indica geralmente um produto inicial de acordo com a presente invenção.

Com referência particular à Figura 1, é mostrado esquematicamente um produto inicial (10) adaptado para receber uma estrutura absorvente (12). Como será descrito a seguir, o produto inicial é adaptável para formar um vestuário. No uso, o vestuário é destinado ser usado em torno da cintura de um usuário. Como ilustrado na Figura 1, para maior clareza, o produto inicial (10) é mostrado em um estado plano, não contraído. Embora não ilustrado, compreender-se-á que, quando terminado, o vestuário é fornecido com meios apropriados de fixação para permitir que o vestuário esteja preso em torno da cintura de um usuário.

0 produto inicial (10) compreende um chassi (14) para receber a estrutura absorvente (12) . A este respeito, deve ser notado que a estrutura absorvente (12) pode ser integralmente manufaturada com o chassi para formar desse modo um produto unitário, ou o chassi pode ser adaptado para receber uma estrutura absorvente substituível uma vez que o chassi foi manufaturado. Tal adaptação inclui geralmente a provisão de um bolso na região de gancho do chassi em que uma estrutura absorvente substituível pode ser deslizada. 0 último tipo de vestuário é referido geralmente como um suporte de fralda.

O chassi (14) se estende em um sentido longitudinal sobre uma linha central longitudinal (L) que divide o chassi em uma primeira metade lateral (16) e em uma segunda metade lateral (18) . A primeira metade lateral compreende lima primeira margem lateral (20) e a segunda metade lateral compreende uma segunda margem lateral (22) . A primeira e a segunda margens laterais são juntadas da maneira que será explicada mais tarde a uma estrutura central (24) ao longo de uma primeira linha de junta (26) e de uma segunda linha de junta (28) , respectivamente. A primeira e a segunda linhas de junta se estendem substancialmente paralelas à linha central longitudinal (L) . A este respeito, a expressão "substancialmente paralela" significa qualquer sentido que tem um componente longitudinal que permita que a primeira e a segunda margens laterais sejam juntadas à estrutura central durante a manufatura no sentido de máquina. As linhas de junta (26), (28) podem ser continuas ou intermitentes e podem ser formadas de qualquer maneira convencional, como por solda ultra-sônica ou utilização de adesivo.

O chassi (14) se estende ainda em um sentido transversal sobre uma linha central transversal (T) que divide o chassi em uma primeira extremidade (30) e uma segunda extremidade (32). O chassi é limitado por uma periferia (34) que compreende uma primeira borda (36) de extremidade na primeira extremidade (30) e uma segunda borda (38) de extremidade na segunda extremidade (32). Assim, a primeira e a segunda bordas de extremidade (36) e (38) se estendem substancialmente paralelas à linha central transversal (T) e definem geralmente uma abertura de cintura quando o vestuário terminado é preso em torno da cintura de um portador. A periferia (34) compreende ainda uma primeira borda lateral (40) da primeira margem lateral (20) e uma segunda borda lateral (42) da segunda margem lateral (22).

A primeira e a segunda margens laterais têm uma primeira região (44) de extremidade se estendendo da primeira borda (36) de extremidade e uma segunda região de extremidade (46) que se estende da segunda borda (38) de extremidade. Uma região central (48) se estende entre a primeira e a segunda regiões de extremidade. A região central (48) é dividida assim pela linha central transversal (T) e é esta região que dará forma à porção de gancho do vestuário terminado. Como tal, a estrutura absorvente (12) fica situada principalmente ou totalmente na região central. Tipicamente, a região central (48) pode estar entre 20% e 70%, preferivelmente entre 30% e 60% da extensão do chassi (14) no sentido longitudinal.

A fim de assegurar um ajuste adequado e uma colocação segura do vestuário em um portador, a primeira e segunda margens laterais (20), (22) compreendem uma primeira tira (49) e uma segunda tira (50), respectivamente, de material elástico (51). A primeira e a segunda tiras (49), (50) se estendem substancialmente paralelas à linha central longitudinal (L) da primeira borda (36) de extremidade à segunda borda (38) de extremidade. O material elástico (51) é elasticamente extensível pelo menos no sentido longitudinal pelo menos em uma porção da região central (48). Preferivelmente, o material (51) é igualmente elasticamente extensível pelo menos em uma porção, embora preferivelmente pelo todo, pelo menos de uma primeira e segunda regiões (44) de extremidade, (46) pelo menos no sentido transversal. Desse modo, a extensibilidade elástica na região central serve como perna elástica e a extensibilidade elástica em qualquer uma ou em ambos primeira e segunda regiões de extremidade cria painéis laterais extensíveis. Para assegurar uma distribuição de forças uniforme, o material (51) pode ser elasticamente extensível no sentido longitudinal ao longo de toda a região central.

Dado que o vazamento é freqüentemente predominante através de uma das aberturas de perna do que através da abertura de cintura, em uma concretização da invenção a extensibilidade elástica no sentido longitudinal do material (51) na região central (48) é pelo menos 100% maior do que a extensibilidade elástica no sentido transversal do material (51) em qualquer uma ou ambas primeira e a segunda regiões (44) de extremidade, (46), com a extensibilidade elástica no sentido longitudinal sendo 90% a 350%, pref erivelmente 150% a 3 00%, e mais preferivelmente 200% a 250%.

A este respeito, deve ser notado que a referência à porcentagem de extensibilidade é indicativa da quantidade de extensibilidade superior ao comprimento contraido do material. Assim, como exemplo, se uma tira de material que tem um comprimento contraído de 10,0 cm é 9 0%extensível, ela se estenderá até um comprimento prolongado de 19,0 cm. Além disso, quando usado nisto, a expressão "extensibilidade elástica" implica que o material se submeterá a uma deformação plástica de não mais do que 20%. Assim, para o exemplo em que a tira longa de 10,0 cm de material é estendida por 90% a 19,0 cm, reverterá a um comprimento de não mais do que 12,0 cm quando a força que causa a extensão é removida.

As experiências conduzidas pelo requerente mostraram que, a fim de criar um bom efeito de vedação em torno das aberturas de perna do vestuário, o material (51) da primeira e da segunda margens laterais (20), (22) pode ser selecionado de tal forma que uma força pelo menos de 40 cN, pref erivelmente pelo menos 50 cN, mais pref erivelmente aproximadamente 60 cN, é exigida para fazer com que o material na região central se estenda 7 5% de seu valor máximo de extensibilidade elástica no sentido longitudinal. Em uma concretização de acordo com a invenção, o material (51) na região central (48) tem um alongamento disponível de aproximadamente 12 0% e uma força de aproximadamente 60 cN é exigida para estender o material 7 5% deste valor. Como mencionado previamente, a extensibilidade elástica na primeira e/ou segunda regiões no sentido transversal não precisa ser tão grande quanto aquela extensibilidade elástica no sentido longitudinal na região central e pode ser até uma metade da extensibil idade elástica no sentido longitudinal. Em uma concretização mais adicional da invenção, o material é elasticamente extensível no sentido transversal na primeira e segunda regiões de extremidade. É igualmente concebível que o material (51) seja elasticamente extensível no sentido transversal e no sentido longitudinal em umas ou várias regiões central (48) e primeira e segunda de extremidade (44), (46) .

O material (51) pode compreender vários materiais. Segundo as indicações da Figura 2, em uma concretização o material é um material de manta elástico sob a forma de um laminado elástico (52) que compreende uma primeira camada (54) de material fibroso e uma camada elástica (56) de película. O laminado elástico pode opcionalmente incluir uma segunda camada (58) de material fibroso, com a camada de película elástica sendo situada entre a primeira e a segunda camadas de material fibroso. Porém se compreende que outros tipos de materiais de manta elásticos podem ser usados, como os materiais não-tecidos elásticos, os materiais não-tecidos que são por si mesmos não elásticos, mas que são elastifiçados por meios apropriados, etc. Os materiais de manta elásticos podem compreender uma camada ou duas ou mais camadas que foram laminadas. No laminado elástico mostrado e descrito abaixo é preferido que a primeira e a segunda camadas de material fibroso (54) , (58) sejam escolhidas de modo que, em combinação com a camada de película elástica interna (56), dêem elevada resistência material à punctura. Igualmente devem fornecer uma sensação similar a têxtil e maciez ao laminado. Exemplos de materiais apropriados são mantas e materiais cardados de fiação contínua. 0 peso base das camadas de material fibroso deve estar entre 10 e 35 g/m2, pref erivelmente entre 12 e 3 0 g/m2, mais pref erivelmente entre 15 e 25 g/m2. Exemplos de polímeros apropriados usados nos materiais fibrosos são polietileno, poliésteres, polipropileno e outros homopolímeros e copolímeros de poliolefina. As fibras naturais., por exemplo, algodão, ser usadas podem igualmente, contanto que forneçam as propriedades exigidas. Uma mistura de polímeros pode contribuir para uma maior flexibilidade da camada não tecida, e desta maneira, proporcionar ao material não- tecido um maior alongamento mais na carga máxima. Uma mistura de polímeros de polietileno e de polipropileno provou fornecer bons resultados a este respeito. Uma mistura de fibras de diferentes polímeros é igualmente possível.

A camada elástica de película (56) pode ser constituída por uma película elástica perfurada que tem um peso base entre 20 e 80 g/m2, pref erivelmente entre 2 0 e 60 g/m2. A película pode ser de qualquer polímero elástico apropriado, natural ou sintético. Alguns exemplos de materiais apropriados para a película elástica são polietilenos de baixa cristalinidade, polietilenos de baixa cristalinidade catalisados por metaloceno, copolímeros de etileno vinil acetato (EVA), poliuretano, poliisopreno, copolímeros de butadieno-estireno, copolímeros em bloco de estireno, tais como estireno/isopreno/estireno (SIS), estireno/butadieno/estireno (SBS), ou estireno/etileno- butadieno/estireno. As misturas destes polímeros também podem ser usadas bem como outros materiais modificados elastoméricos ou não elastoméricos. Um exemplo de uma película apropriada é uma película elastomérica perfurada de três camadas de PE-SEBS-PE.

Por razões de conforto, dentre outras, é vantajoso que o peso base total do laminado possa ser mantido baixo. Assim, embora um peso base total de aproximadamente 150 g/m2 seja aceitável, é preferido um peso base total de 100 g/m2 ou de menos, por exemplo, não mais do que 90 g/m2.

0 laminado elástico (52) pode ser manufaturado de acordo com o método divulgado em WO 03/047488, onde uma camada (54) de fiação contínua é aplicada à película (56) em um estado aderente e se liga assim à camada de película, enquanto a outra camada (58) de fiação contínua é laminada adesivamente à camada (56) de película, usando, por exemplo, um adesivo de derretimento térmico sensível a pressão.

0 método divulgado em WO 03/047488 envolve esticar o laminado acima do ponto de ruptura do material fibroso, de modo que as camadas não-elásticas se rompam completamente. Conseqüentemente, como descrito em WO 03/047488, o alongamento do laminado não é limitado pelo módulo de estiramento do material não-elástico.

A elasticidade no sentido longitudinal e no sentido transversal pode ser fornecida ao laminado da maneira divulgada em, por exemplo, WO-A-95/04654.

Para fornecer mais conforto ao portador, o laminado elástico (52) pode ser respirável e ter uma taxa de transmissão de vapor de água de acordo com a ASTM E96-00 de pelo menos 1500 g/m2-24h, preferivelmente pelo menos 3000 g/m2-24h.

O material elasticamente extensível bidirecionalmente que pode ser adaptado para uso na presente invenção é descrito no estado da técnica. Os exemplos incluem aqueles divulgados em US-Al-2003/0105446, em WO-A-95/29810, em EP-A-O 432 763 e em WO-A-95/32093, cujos conteúdos são incorporados aqui como referência.

Como é evidenciado a partir da Figura 2, o material elástico (51) da primeira e da segunda margens laterais pode ser substancialmente homogêneo. Por "substancialmente homogêneo" entende-se que, independentemente de onde, na primeira e na segunda tiras (49) (50), amostras de materiais com área de 25 mm2 de superfície sejam tomadas através da espessura do material, suas composições serão eficazmente idênticas, isto é, não deve ser possível identificar uma área particular que tenha uma composição que difira de alguma outra área. Em conseqüência, o material indicará substancialmente as mesmas propriedades independentemente de onde são feitas as medidas na amostra de material. Na presente invenção, são fornecidas primeira e segunda margens laterais em que somente uma parte das margens compreende o material elasticamente extensível (51). Assim, de acordo com a presente invenção, e como é ilustrado na Figura 1, a primeira borda lateral (40) da primeira margem lateral (20) é fornecida por uma terceira tira (76) de material substancialmente não elástico juntado à primeira tira (49) de material elástico (51) ao longo de uma terceira linha de junta (80). Similarmente, a segunda borda lateral (42) da segunda margem lateral (22) é fornecida por uma quarta tira (78) de material substancialmente não elástico juntado à segunda tira (50) de material elástico ao longo de uma quarta linha de junta (82). Para facilitar a manufatura, a terceira e a quarta linhas de junta (80), (82) se estendem substancialmente paralelas à linha central longitudinal (L).

Como usada aqui, a expressão "material substancialmente não elástico" se refere aos materiais que têm uma extensibilidade elástica de menos de 2 0%, preferivelmente menos de 10%, mais preferivelmente menos de 5%.

De acordo com um aspecto mais adicional da presente invenção, o produto inicial pode ser adaptado para servir como um vestuário removendo pelo menos uma porção da terceira e da quarta tiras (76), (78) de material substancialmente não elástico. Tipiceimente tais porções são mostradas hachuradas na Figura 1 e denotadas pelos números de referência (112), (113), respectivamente. Assim, as porções (112), (113) são removidas da região central (48) da primeira e da segunda margens laterais (20), (22) . Isto implica que um primeiro remendo de extremidade substancialmente não elástico (114) , (116) de cada uma das terceira e quarta tiras (76), (78) permanece como uma parte de borda lateral (40), (42) na primeira região (44) de extremidade e que um segundo remendo de extremidade substancialmente não elástico (118) , (120) de cada uma das terceira e quarta tiras (76) , (78) permanece como uma parte da borda lateral (40), (42) na segunda região (44) de extremidade. Estes remendos de material substancialmente não elástico fornecem uma superfície ideal nas quais se podem afixar, por exemplo, abas de fechamento e/ou zonas de aterragem de um sistema de fechamento do vestuário.

Alternativamente, no caso de um tipo de vestuário de vestir, as emendas entre os painéis laterais da primeira e da segunda regiões de extremidade podem ser formadas no material não elástico. Deve ser compreendido que as porções (112), (113) que são removidas podem igualmente incluir uma área de material elástico (51).

Para reduzir o risco de "enrugamento do vestuário" no uso, pode ser vantajoso que a estrutura central (24) do chassi seja substancialmente não-elástica. Permitindo que a estrutura central carregue ou suporte a estrutura absorvente (12), a estrutura absorvente não será sujeitada diretamente a nenhuma força elástica no uso.

A Figura 3 é uma representação altamente esquemática de uma secção transversal através de um produto inicial (10) de acordo com uma concretização da invenção. Nesta concretização, a estrutura absorvente (12) é carregada pela estrutura central (24), a estrutura central sendo constituída por uma camada (60) de folha traseira e uma camada (62) de folha superior, com a estrutura absorvente imprensada entre elas. A camada de folha traseira é vantajosamente de um material impermeável a líquido tal como uma película plástica fina, uma película, por exemplo, de polietileno ou de polipropileno, um material não-tecido revestido com um material impermeável a líquido, um material não-tecido hidrofóbico que resiste à penetração de líquido ou um laminado que compreende películas plásticas e materiais não-tecidos. A camada (60) de folha traseira pode ser respirável para permitir que o vapor escape da estrutura absorvente, enquanto impede ainda que os líquidos passem através dele. Exemplos de materiais respiráveis de folha traseira são películas poliméricas porosas, laminados de camadas de não-tecido de fiação contínua e de via sopro, laminados de películas poliméricas porosas e não-tecidos.

A camada (62) de folha superior é permeável a líquido e pode consistir de um material não-tecido, por exemplo, de fiação contínua, de via sopro, cardado, hidroentrelaçado, de via úmida, etc.. Os materiais não- tecidos apropriados. podem ser compostos de fibras naturais, tais como fibras de polpa de madeira ou de algodão, fibras sintéticas, tais como de poliéster, de polietileno, de polipropileno, de viscose, etc. ou de uma mistura de fibras naturais e sintéticas. A camada de folha superior pode ainda ser composta de fibras de estopa, que podem ser ligadas entre si em um padrão de ligação, como divulgado, por exemplo, em EP-A-I 035 818. Outros exemplos adicionais de materiais de folha superior são espumas porosas, películas plásticas perfuradas, etc.. Os materiais apropriados para uso como materiais de folha superior devem ser macios e não-irritantes à pele e destinados a serem penetrados prontamente pelo líquido do corpo, por exemplo, urina ou líquido menstrual. Alguns dos materiais úteis para a camada de folha superior podem ser usados como material substancialmente não elástico das terceira e quarta tiras (76), (78).

A estrutura absorvente (12) pode ser de qualquer tipo convencional. Os exemplos de materiais absorventes que ocorrem geralmente são polpa de felpa celulósica, camadas de papel tissue, polímeros altamente absorventes (chamados de superabsorventes), materiais de espuma absorvente, materiais não-tecidos absorventes ou similares. É comum combinar polpa de felpa celulósica com superabsorventes em um corpo absorvente. É igualmente comum ter corpos absorventes compreendendo camadas de diferentes materiais com diferentes propriedades no que diz respeito à capacidade de recepção de líquido, à capacidade de distribuição de líquido e à capacidade de armazenamento. Os corpos absorventes finos, que são comuns, por exemplo, em fraldas de bebê e em protetores de incontinência, compreendem freqüentemente uma estrutura comprimida misturada ou em camadas de polpa de felpa celulósica e superabsorvente. 0 tamanho e a capacidade absorvente da estrutura absorvente podem ser variados para torná-las apropriadas para diferentes usos como para infantes ou para adultos incontinentes.

A primeira e segunda margens laterais (20), (22) são juntadas à estrutura central (24) ao longo da primeira e a segunda linhas de junta (26), (28) . Dependendo dos vários materiais dos vários componentes do chassi, as linhas de junta podem ser de adesivo ou criadas por solda ultra-sônica. Como ilustrado na Figura 3, a primeira e a segunda margens laterais (20), (22) são juntadas à camada (62) de folha superior da estrutura central. Entretanto, deve ser compreendido que a primeira e a segunda margens laterais podem ser juntadas a qualquer componente apropriado da estrutura central.

De acordo com a presente invenção, a primeira borda lateral (40) da primeira margem lateral (20) do produto inicial (10) é fornecida por uma terceira tira (76) de material substancialmente não elástico, por exemplo, não- tecido, juntado à primeira tira (49) de material elástico (51) ao longo de uma terceira linha de junta (80) . Similarmente, a segunda borda lateral (42) da segunda margem lateral (22) é fornecida por uma quarta tira (78) de material substancialmente não elástico, por exemplo, não- tecido, juntado à segunda tira (50) de material elástico (51) ao longo de uma quarta linha de junta (82) . Como explicado acima, desse modo são fornecidas regiões de borda lateral externa, substancialmente não-elásticas que facilitam a fixação de abas de f ixação. Além disso, o material substancialmente não-elástico prove melhor controle do material elástico durante a produção, assim como permite uma região de borda de sensação macia no produto acabado.

0 vestuário ilustrado na Figura 3 compreende mais ainda os chamados franzidos elevados (63) formados pela quinta e sexta tiras (64), (66) de material substancialmente não elástico. Como é conhecido por si mesmo, ao fornecer fios elásticos (68), (70) na extremidade livre dos franzidos são criadas barreiras à transmissão de exsudado corporal no sentido transversal. O material dos franzidos eretos pode ser o mesmo que o da camada (62) da folha superior ou pode ser diferente. Puramente como exemplo, a folha superior pode ser um material de fiação continua e os franzidos eretos podem ser constituídos por um material de via sopro.

Os franzidos opcionais (63) elevados podem ser formados juntando-se a quinta tira (64) à primeira tira (49) de material elástico ao longo de uma quinta linha de junta (84) e juntando-se a sexta tira (66) à segunda tira (50) de material elástico ao longo de uma sexta linha de junta (86). Na Figura 3, a quinta e a sexta linhas de junta são ilustradas como se encontrando transversalmente externas à primeira e à segunda linhas de junta (26), (28), embora deve ser compreendido que a quinta e a sexta linhas de junta podem ser transversalmente internas em relação à primeira e à segunda linhas de junta ou, certamente, substancialmente coincidentes com estas. Para controlar mais o movimento dos franzidos eretos (63) quando o vestuário está em uso, a quinta e a sexta tiras (64), (66) podem igualmente ser juntadas à camada (62) de folha superior transversalmente internas à quinta e à sexta linhas de junta (84), (86) por meio de linhas de junta adicionais (72), (74).

A camada (60) de folha traseira e a camada (62) de folha superior podem ser juntadas entre si por uma região de junta (87) se estendendo perifericamente que pode compreender adesivo, por exemplo, adesivo sensível à pressão.

O último produto inicial (10) pode ser manufaturado de acordo com um método ilustrado esquematicamente na Figura 4. As estruturas absorventes (12) são carregadas sobre a camada (60) de folha traseira no sentido da seta A, correspondendo ao sentido de máquina, para o equipamento de recepção, indicado geralmente por (88), para receber os componentes constitutivos do vestuário. Assim, a primeira e a segunda tiras (49), (50) de material elástico (51) são alimentadas sob tensão variável para uma primeira estação de acoplamento (90) através de rolos de velocidade variável (92) de maneira que a primeira e a segunda tiras estão estendidas próximo de 90% a 350%, preferivelmente 150% a 300% e mais pref erivelmente 200% a 250%, para criar desse modo regiões centrais (48) das margens laterais (20), (22), imediatamente antes de se juntar a terceira e quarta tiras (76), (78) de material substancialmente não elástico na primeira estação de acoplamento (90). Desde que menos elasticidade no sentido longitudinal é buscada na primeira e a segunda regiões de extremidade (44), (46) das margens laterais, a tensão é reduzida imediatamente antes destas regiões que são juntadas à terceira e à quarta tiras. Na primeira estação de acoplamento, a primeira e a segunda tiras (49), (50) são juntadas à terceira e à quarta tiras por meio, por exemplo, de solda ultra-sônica fornecida pelo equipamento de solda ultra-sônica (94) que cria as terceira e quarta linhas de junta (80), (82) . Na mesma estação de acoplamento, as quinta e sexta tiras (64) , (66) de material substancialmente não elástico podem igualmente ser unidas ao lado da primeira e da segunda tiras (49), (50) afastadas da terceira e quarta tiras (76), (78). Tal fixação é efetuada por linhas de junta indicadas por (84), (86) na Figura 3. Desse modo, é produzido um par de estruturas unidas iniciais (96) feitas pelas primeira e segunda margens laterais (20), (22), isto é, compreendendo a primeira e a segunda tiras (49), (50) de material elástico, os franzidos eretos (63) e a terceira e quarta tiras (76), (78) de material substancialmente não elástico.

Em uma segunda estação de acoplamento (98), um componente da estrutura central (24) é juntado pelo menos aos pares de estruturas unidas iniciais (96) por meio, por exemplo, de solda ultra-sônica fornecida pelo equipamento de solda ultra-sônica (100) que cria a primeira e a segunda linhas de junta (26), (28) mostradas na Figura 3. O pelo menos um componente da estrutura central (24) pode ser a camada (62) de folha superior. Antes, simultaneamente ou em seguida à formação das primeira e segunda linhas de junta, são formados as linhas adicionais de junta (72), (74) entre os franzidos eretos (63) e a camada (62) de folha superior. Ao deixar a segunda estação de acoplamento (98) existe uma estrutura unida subseqüente (102) composta por uma camada (62) de folha superior e primeira e segunda margens laterais (20), (22).

A estrutura unida subseqüente (102) forma iam pacote (103) de folha de cobertura e é alimentada depois disso em direção à estrutura absorvente (12) e a camada (60) de folha traseira através de um rolo de alimentação (104), por exemplo, do tipo de velocidade constante, e colocada sobre a camada absorvente da estrutura e da folha traseira. O pacote (103) de folha de cobertura é juntado então à camada (60) de folha traseira em uma estação de acoplamento final (106) para ensanduichar desse modo a estrutura absorvente entre a camada de folha superior e a camada de folha traseira para formar o produto inicial (10) . Como foi explicado anteriormente, a camada (62) de folha superior e a camada (60) de folha traseira são juntadas preferivelmente por uma região periférica de junta de material adesivo. Assim, o adesivo pode ser pulverizado na folha traseira em uma estação de pulverização (108) a montante do rolo (104) de velocidade constante e ser ativado na estação de acoplamento final (106) por meio de rolos de pressão (110) ou similar.

O produto inicial (10) que emerge da estação de acoplamento final (106) é transportado no sentido de máquina para as estações de processamento subseqüentes que podem incluir estação (não mostrado) em que uma porção (112), (113) de terceira e quarta tiras (76), (78) de material substancialmente não elástico é removida para dar forma desse modo ao vestuário. Vantajosamente, as porções (112), (113) são removidas da região central (48) da primeira e da segunda margens laterais (20), (22). Deve ser compreendido que pode ser fornecidas estações de transformação ulteriores, que não fazem parte da presente invenção e conseqüentemente não são descritas aqui em um detalhe mais adicional.

Em vez de solda ultra-sônica, deve ser compreendido que pode ser usado adesivo em algumas ou várias das estações de acoplamento descritas acima com relação à Figura 4.

Em uma concretização alternativa, o pelo menos um componente da estrutura central (24) pode compreender a estrutura central inteira, isto é, a camada (62) de folha superior, a camada (60) de folha traseira e a estrutura absorvente (12) entre elas. O ato de juntarem—se os pares de estruturas unidas iniciais (96) à estrutura central (24) criará uma estrutura unida subseqüente (102) que corresponde ao produto inicial (10).

Acima, foi feita referência aos materiais elásticos e às propriedades elásticas destes. A seguir, serão descritos dois procedimentos de teste para avaliar as propriedades elásticas destes materiais no sentido longitudinal e no sentido transversal, respectivamente. Em ambos os procedimentos, é usado um verificador de tensão, Lloyd LRX, capaz de executar movimentos cíclicos e equipado com uma impressora/plotador ou uma apresentação de software.

Procedimento para determinar forças da retração e alongamento disponível no sentido longitudinal: Definições:

O alongamento disponível total (Tt) é o alongamento da amostra quando esta é esticada de um estado não afetado e contraído até um comprimento total. 0 alongamento disponível é expresso em % do comprimento da amostra não afetada.

A força de retração P(X) é a força elástica na amostra quando é esticada a um alongamento disponível de X 10%.

Instrumento:

- Verificador de tração com velocidade de cabeçote de 500 mm/min e célula de 10 N;

- "Pórtico" para esticar a amostra (designado por 122 na Figura 5);

- Grampo de borboleta com um peso apropriado para efetuar o alongamento desejado da amostra, exatidão ± 1 g;

- Caneta e tesouras;

- Régua, exatidão ± 0,3 mm;

- Temporizador, exatidão + 0,3 s.

Preparação da amostra:

- Corte a primeira e a segunda margens laterais (20) , (22) do produto. Deixe aproximadamente 10 mm da estrutura central (24) para dentro da primeira e da segunda linhas de junta (26), (28);

- - Se o produto tiver terceira e quarta tiras (76), (78) separadas formando as regiões externas de borda lateral, estas devem ser retiradas da amostra;; - Remova toda a polpa da estrutura central;

Prenda uma extremidade da margem lateral na braçadeira (124) do pórtico e prenda a braçadeira de borboleta com peso à outra extremidade. A amostra deve ser

- Deixe o peso pender livremente por 15 ± 5 s com o pórtico aberto. Feche o pórtico e marque uma distância de 200 mm (ou 100 mm se 200 mm não são possíveis);

- Solte a amostra;

- Permita que a amostra descanse no mínimo 3 0 minutos antes de continuar o procedimento.

Procedimento:

Ajuste a distância entre as braçadeiras do verificador de tensão em 50 mm (ou 2 5 mm se foram marcados no pórtico 100 mm);

- Calibre o verificador de tensão, isto é ajuste em zero;

- Prenda a amostra nas braçadeiras de modo que as marcas do pórtico sejam apenas visíveis;

- Se o verificador de tensão é zerado no comprimento de aperto de 50 mm, é dado um ciclo de "limite máximo" à amostra de 148 mm, correspondendo a um comprimento de aperto de 198 mm (correspondentemente "limite máximo" de 73 mm se for zerado em 25 mm);

- Inicie o verificador de tensão;

Deixe o verificador de tensão realizar três ciclos.

Cálculos e expressão dos resultados: Veja a Figura 6.

Lo = a distância do ponto do começo do gráfico ao ponto na terceira curva de retração onde a força é igual a zero mais 50 mm (ou 25 mm para o comprimento curto);

L = o comprimento usado no pórtico, 198 mm (ou 98 mm);

Ax = a distância ao ponto onde a força P de retração (X) é lida;

X = o alongamento disponível na forma primária, por exemplo, alongamento disponível de 2 0% é 1,20.

0 alongamento disponível é calculado pela fórmula:

Tt = 100 X (L-L0) / L0

A força de retração é lida da terceira curva de retração respectivamente no alongamento disponível de acordo com:

Ax = L/X

A precisão dos resultados é indicada no alongamento disponível em % por números inteiros ± 10%, e a força de retração P(X) em cN por números inteiros.

Procedimento para determinar forças de retração e alongamento disponível no sentido transversal:

A finalidade deste procedimento é determinar como um material elástico se comporta nos ciclos repetidos de carga e descarga. Definição:

O alongamento permanente é definido como a extensão do material após ter sido exposto a um alongamento e a um abrandamento repetidos.

Princípio: A amostra é esticada a um alongamento predeterminado. Um movimento cíclico entre Oeo alongamento predeterminado é executado. As forças de carga e descarga desejadas são gravadas. 0 alongamento permanente, isto é, alongamento remanescente, da amostra relaxada é medido.

Instrumento: - Escalpelo;

- Régua, exatidão ± 0,3 mm;

- Caneta (a prova d'água);

- Fita;

- Verificador de tensão com velocidade de cabeçote de 500 mm/min e célula de 10 N.

Preparação da amostra:

- A amostra é preparada cortada com uma largura de 25 mm e um comprimento preferivelmente 20 mm mais longo do que a distância entre as braçadeiras no verificador de tensão;

- Para reduzir o deslizamento, marcar a distância da braçadeira, 50 mm, na amostra e colocar uma fita nas marcas. Procedimento:

- Calibre o verificador de tensão;

- Ajuste os parâmetros exigidos, isto é, velocidade do cabeçote de 500 mm/min, distância da braçadeira de 50 mm e pré-carga de 0,05 N;

- Coloque a amostra nas braçadeiras de acordo com as marcas e assegure-se de que a amostra esteja centrada e presa perpendicularmente às braçadeiras;

- Inicie o verificador de tensão;

- Execute o número predeterminado de ciclos entre 0 e o alongamento predeterminado, igual ao mais alto definido na primeira força de carga;

- Antes do último ciclo, relaxe a amostra por um minuto e então meça o alongamento permanente esticando a amostra até que uma força de 0,1 N seja detectada e leia o alongamento.

Cálculo e expressão dos resultados:

As forças de carga desejada e descarga são gravadas. O alongamento permanente, isto é, alongamento remanescente, do material relaxado é medido.

A exatidão dos resultados é indicada a 1 decimal dos valores em N e em números inteiros dos valores em %.

0 alongamento permanente após o relaxamento do material elástico (51) destinado a ser usado na presente invenção não deve ser maior do que 20% e é medido pelo método acima. Assim uma elasticidade de 90% é definida como o laminado tendo um relaxamento permanente após o alongamento de não mais do que 20% após ter sido submetido a um alongamento de 90% no verificador de tensão acima. Como explicado previamente, um alongamento de 90% significa um alongamento a um comprimento que seja 90% mais longo do que o comprimento inicial da amostra.

A invenção foi descrita acima somente como exemplo e várias modificações serão aparentes à pessoa hábil. Por exemplo, embora o produto inicial de acordo com a invenção seja descrito tendo uma estrutura absorvente integrada, deve ser compreendido que o produto inicial pode preferivelmente ser manufaturado com um bolso para receber uma estrutura absorvente substituível. Conformemente, deve ser compreendido que o escopo e as limitações da invenção estão definidos unicamente pelas reivindicações anexas.

Claims

1. Produto inicial (10) adaptável para servir como um vestuário para receber uma estrutura absorvente (12), dito vestuário sendo destinado a ser usado em torno da cintura de um usuário, dito produto inicial sendo caracterizado pelo fato de compreender: um chassi (14) para receber dita estrutura absorvente, dito chassi se estendendo em um sentido longitudinal sobre uma linha central longitudinal (L) dividindo o chassi em uma primeira metade lateral (16) e uma segunda metade lateral (18) , dita primeira metade lateral compreendendo uma primeira margem lateral (20) e dita segunda metade lateral compreendendo uma segunda margem lateral (22), ditas primeira e segunda margens laterais sendo juntadas a uma estrutura central (24) ao longo de uma primeira linha de junta (2 6) e de uma segunda linha de junta (28), respectivamente, ditas primeira e segunda linhas de junta se estendendo substancialmente paralelas à dita linha central longitudinal (L) , dito chassi (14) se estendendo ainda em um sentido transversal sobre uma linha central transversal (T) dividindo o chassi em uma primeira extremidade (30) e uma segunda extremidade (32), dito chassi sendo limitado por uma periferia (34) que compreende uma primeira borda de extremidade (36) na dita primeira extremidade (3 0) e uma segunda borda de extremidade (38) na dita segunda extremidade (32), ditas primeira e segunda bordas de extremidade se estendendo substancialmente paralela à dita linha central transversal (T), dita periferia (34) compreendendo ainda uma primeira borda lateral (40) da dita primeira margem lateral (20) e uma segunda borda lateral (42) de dita segunda margem lateral (22), ditas primeira e segunda margens laterais (20, 22) tendo uma primeira região de extremidade (44) se estendendo da dita primeira borda da extremidade (36), uma segunda região de extremidade (46) se estendendo da dita segunda borda de extremidade (38) e uma região central (48) se estendendo entre ditas primeira e segunda regiões de extremidade, ditas primeira e segunda margens laterais (20, 22) compreendendo uma primeira tira (49) e uma segunda tira (50), respectivamente, de material elástico (51) que se estende da dita primeira borda da extremidade (3 6) até a dita segunda borda de extremidade (38), dito material (51) sendo elasticamente extensível pelo menos no dito sentido longitudinal em pelo menos uma porção da dita região central (48), dita primeira borda lateral (40) de dita primeira margem lateral (20) sendo fornecida por uma terceira tira (76) de material substancialmente não elástico juntada à dita primeira tira (49) de material elástico (51) ao longo de uma terceira linha de junta (80) e a dita segunda borda lateral (42) de dita segunda margem lateral (22) sendo fornecida por uma quarta tira (78) de material substancialmente não elástico juntada à dita segunda tira (50) de material elástico ao longo de uma quarta linha de junta (82), ditas terceira e quarta linhas de junta (80, 82) se estendendo substancialmente paralelas à dita linha central longitudinal (L).

2. Produto inicial de acordo com a reivindicação 1, onde ditas primeira e segunda margens laterais (20, 22) compreendem quinta tira (64) e sexta tira (66), respectivamente, de material substancialmente não elástico juntadas à dita primeira tira (49) e dita segunda tira (50), respectivamente, de material elástico (51) ao longo de quinta e sexta linhas de junta (84, 86), respectivamente, se estendendo substancialmente paralelas à dita linha central longitudinal, e ditas quinta e sexta tiras (64, 66) sendo juntadas à ditas primeira e segunda tiras ao longo das bordas distanciadas de ditas terceira e quarta tiras (76, 78) de modo que, ao servir como um vestuário, dita quinta e sexta tiras funcionam como franzidos eretos (63).

3. Produto inicial (10) de acordo com a reivindicação 1 ou 2, onde dito material elástico (51) é elasticamente extensível pelo menos em uma porção de pelo menos uma de ditas primeira e segunda regiões de extremidade (44, 46) pelo menos no dito sentido transversal.

4. Produto inicial (10) de acordo com a reivindicação 3, onde a extensibilidade elástica em dito sentido longitudinal de dito material elástico (51) na dita pelo menos uma porção de dita região central (48) é pelo menos 100% maior do que a extensibilidade elástica no dito sentido transversal de dito material em pelo menos uma porção de dita pelo menos uma de ditas primeira e segunda regiões de extremidade (44, 46).

5. Produto inicial (10) de acordo com a reivindicação 3 ou 4, onde a extensibilidade elástica no dito sentido longitudinal do dito material elástico (51) na dita região central (48) é de 90% a 350%, preferivelmente de 150% a 300%, e mais preferivelmente de 200% a 250%.

6. Produto inicial (10) de acordo com uma das reivindicações precedentes, onde o material elástico (51) da primeira e da segunda margens laterais (20, 22) é selecionado de maneira que em uso é exigida uma força de pelo menos 2 0 cN, preferivelmente pelo menos 40 cN, mais pref erivelmente pelo menos 50 cN, mais preferivelmente aproximadamente 60 cN, para fazer com que o material na dita região central (48) se estenda 75% de seu valor máximo de extensibilidade elástica no dito sentido longitudinal.

7. Produto inicial (10) de acordo com a reivindicação 6, onde o material elástico (51) na dita região central (48) tem um alongamento disponível de pelo menos 12 0% e é exigida uma força de aproximadamente 60 cN para estender o material 7 5% deste valor.

8. Produto inicial (10) de acordo com uma das reivindicações 3 a 7, onde o material elástico (51) é elasticamente extensível no dito sentido transversal em ambas das ditas primeira e segunda regiões de extremidade (44, 46) .

9. Produto inicial (10) de acordo com uma das reivindicações 3 a 8, onde o material elástico (51) é elasticamente extensível no dito sentido transversal e no dito sentido longitudinal em uma ou mais de ditas região central (48) e primeira e segunda regiões de extremidade (44, 46).

10. Produto inicial (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, onde o material elástico (51) é um material não-tecido elástico ou um laminado elástico (52) que compreende uma primeira camada (54) de material fibroso elástico ou não-elástico e uma camada de película elástica (56).

11. Produto inicial (10) de acordo com a reivindicação -10, onde o laminado elástico (52) é composto de dita primeira camada (54) de material fibroso, uma segunda camada (58) de material fibroso e dita camada elástica de película (56) fica situada entre ditas primeira e segunda camadas de material fibroso.

12. Produto inicial (10) de acordo com a reivindicação 10 ou 11, onde as primeira e/ou segunda camadas (54, 58) de material fibroso compreendem uma mistura de polímeros de polipropileno e polietileno.

13. Produto inicial (10) de acordo com uma das reivindicações 10 a 12, onde o dito laminado elástico (52) compreende a primeira e a segunda camadas fibrosas (54, 58) de material de fiação contínua, cada uma tendo um peso base entre 10 e 35 g/m2, preferivelmente entre 12 e 30 g/m2, mais preferivelmente entre 15 e 25 g/m2, e uma camada de película elástica (56) que tem um peso base entre 20 e 80 g/m2, preferivelmente entre 20 e 60 g/m2.

14. Produto inicial (10) de acordo com uma das reivindicações precedentes, onde dito material elástico (51) é respirável e tem uma taxa de transmissão de vapor de água de acordo com a ASTM E96-00 de pelo menos 1500 g/m2-24h.

15. Produto inicial (10) de acordo com uma das reivindicações precedentes, onde dito material elástico (51) é substancialmente homogêneo.

16. Produto inicial (10) de acordo com uma das reivindicações 2 a 15, onde ditas terceira, quarta, quinta e sexta tiras (76, 78, 64, 66) de material substancialmente não elástico são de material não-tecido.

17. Produto inicial (10) de acordo com uma das reivindicações precedentes, onde dita estrutura central (24) de dito chassi (14) é substancialmente não-elástica.

18. Produto inicial (10) de acordo com a reivindicação -17, onde dita estrutura central (24) suporta dita estrutura absorvente (12).

19. Produto inicial (10) de acordo com a reivindicação -18, onde dita estrutura central compreende uma camada de folha traseira (60) e uma camada de folha superior (62), dirá a estrutura absorvente (12) sendo ensanduichada entre elas.

20. Vestuário para receber uma estrutura absorvente (12), dito vestuário sendo destinado a ser usado em torno da cintura de um usuário, dito vestuário sendo constituído pelo produto inicial (10) de acordo com uma das reivindicações precedentes, em que pelo menos uma porção (112, 113) de dita terceira e quarta tiras (76, 78) de material substancialmente não elástico foi removida.

21. O vestuário de acordo com a reivindicação 20, onde dita uma porção (112, 113) é removida pelo menos da dita região central (48) das ditas primeira e segunda margens laterais (20, 22).

22. Método de manufaturar um produto inicial (10) adaptável para servir como vestuário para receber uma estrutura absorvente (12), dito vestuário sendo destinado a ser usado em torno da cintura de um usuário, dito produto inicial compreendendo um chassi (14) para receber dita estrutura absorvente, dito chassi compreendendo uma estrutura central (24) que compreende uma camada de folha superior (62) e uma camada de folha traseira (60), assim como primeira e segunda margens laterais (20, 22) juntadas à dita estrutura central ao longo de primeira e segunda linhas de junta (26, -28), respectivamente, o método compreendendo as etapas sde: fornecer primeira e a segunda tiras (49, 50) de material (51) que são ou devem ser tornadas elasticamente extensível pelo menos no sentido de máquina, ditas primeira e segunda tiras servindo como primeira e segunda tiras de material elástico da primeira e segunda margens laterais (20, 22) do produto inicial; alimentar a primeira e a segunda tiras (49, 50) sob tensão variada para uma primeira estação de acoplamento (90) através de rolos da velocidade variável (92); fornecer terceira e quarta tiras (76, 78) de material substancialmente não elástico para constit uir a primeira e a segunda bordas laterais (40, 42) do produto inicial e alimentar ditas terceira e quarta tiras à dita primeira estação de acoplamento (98); juntar ditas terceira e quarta tiras (76, 78) a ditas primeira e segunda tiras (49, 50) na dita primeira estação de acoplamento (98) por meio das terceira e quarta linhas de junta (80, 82) para produzir um par de estruturas unidas iniciais (96) ; avançar ditos pares de estruturas unidas iniciais (96) a uma segunda estação de acoplamento (98); fornecer pelo menos um componente (12, 60, 62) da dita estrutura central (24) e da alimentar dito pelo menos um componente para a dita segunda estação de acoplamento (90), e juntar dito pelo menos um componente (12, 60, 62) a dito par de estruturas unidas iniciais (96) na dita segunda estação de acoplamento (98) por meio de ditas primeira e segunda linhas de junta (26, 28) para produzir uma estrutura unida subseqüente (102).

23. Método de acordo com a reivindicação 22, onde a dita etapa de fornecer as terceira e quarta tiras (76, 78) de material substancialmente não elástico compreende ainda o fornecimento de quinta e sexta tiras (64, 66) de material substancialmente não elástico, e a dita etapa de juntar dita terceira e quarta tiras (76, 78) a ditas primeira e segunda tiras (49, 50) compreende ainda juntar dita quinta e sexta tiras (64, 66) a ditas primeira e segunda tiras ao longo das bordas de ditas primeira e segunda tiras distanciadamente de ditas terceira e quarta tiras por meio de quinta e sexta linhas de junta (84, 86).

24. Método de acordo com a reivindicação 22 ou 23, onde dito um componente (12, 60, 62) da dita estrutura central (24) é constituído pelo menos pela dita camada de folha superior (62).

25. Método de acordo com a reivindicação 24, onde dita estrutura unida subseqüente (102) está sob a forma de um pacote de folha de cobertura (103), o método mais adicionalmente incluindo a etapa de alimentar dito pacote de folha de cobertura (103) em direção a uma estação final de acoplamento (106) onde dito pacote cobertura é unido à dita folha traseira (60) de dito chassi (14).

26. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações -22 a 25, onde ditas primeira e segunda tiras (49, 50) são alimentadas sob a tensão variada para dita primeira estação de acoplamento (90) através de rolos de velocidade variável (92) de maneira que ditas primeira e segunda tiras são estendidas próximo a 90% a 350%, preferivelmente 150% a 300% e mais preferivelmente 2 00% a 250% e ditas primeira e segunda tiras são juntadas às ditas terceira e quarta tiras (76, 78) quando assim estendidas.

27. Método de acordo com a reivindicação 26, onde ditas primeira e segunda tiras (49, 50) são igualmente juntadas às ditas quinta e sexta tiras (72, 74) quando assim estendidas.

28. Método de acordo com uma das reivindicações 25 a 27, onde a etapa de alimentar o dito pacote de folha de cobertura (103) para uma estação de acoplamento final (106) é efetuada através de um rolo de velocidade constante (104).

29. Método de acordo com uma das reivindicações 25 a 28, onde, na dita estação final de acoplamento (106), ditas estruturas absorventes ((12) são integradas entre dita camada de folha superior (62) e dita camada de folha traseira (60).

30. Método de acordo com uma das reivindicações 22 a 29, onde ditas linhas de junta são criadas por equipamento de solda ultra-sônica (94; 100).

31. Método de acordo com uma das reivindicações 22 a 30, onde dito método inclui a etapa subseqüente de remover pelo menos uma porção (112, 113) de ditas terceira e quarta tiras (76, 78) de material substancialmente não elástico para desse modo formar dito vestuário.

32. Método de acordo com a reivindicação 31, onde dita uma porção (112, 113) é removida pelo menos da dita região central (48) das ditas primeira e segunda margens laterais (20, 22).